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ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA (PASTORAL CATEQUÉTICA E PASTORAL DA CRISMA) Instrumento de Trabalho DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS “Novos Tempos, Novos Caminhos, Mesma Missão” Sínodo Diocesano

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ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA (PASTORAL CATEQUÉTICA E PASTORAL DA CRISMA)

Instrumento de Trabalho

DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

“Novos Tempos, Novos Caminhos, Mesma Missão”

Sínodo Diocesano

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DOM MOACIR SILVA BISPO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

APRESENTAÇÃO Queridos colaboradores na formação dos discípulos missionários de Jesus Cristo. Dentro do processo de revisão de nosso Projeto Alicerce e da vivência de nosso I Sínodo Diocesano tenho a alegria de apresentar-lhes este instrumento de trabalho, que orienta nossa ação em vista da formação cristã de nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Este instrumento de trabalho será de suma importância para a Sessão Sinodal da Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética. Desejo que este instrumento de trabalho ajude a todos (as) os (as) Catequistas de nossas comunidades a realizarem sua missão neste momento singular de nossa vivência eclesial.

São José dos Campos, 2 de fevereiro de 2009. Festa da Apresentação do Senhor.

Dom Moacir Silva Bispo Diocesano

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Siglas Utilizadas

CEC – Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana CIC – Código de Direito Canônico CAFD – Constituição Apostólica Fidei Depositum DA – Documento de Aparecida DGC – Diretório Geral para a Catequese DNC – Diretório Nacional de Catequese DSD – Documento de Santo Domingo EN – Evangelium Nutiandi RICA – Ritual de Iniciação Cristã de Adultos

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Índice

Apresentação do Bispo Diocesano............................................................................... 02 Siglas Utilizadas............................................................................................................ 03 Histórico do Projeto Alicerce...................................................................................... 05 Orientações Gerais....................................................................................................... 07 Etapa III – Crisma....................................................................................................... 11 Introdução..................................................................................................................... 12 Módulo I........................................................................................................................ 15 Módulo II...................................................................................................................... 22 Módulo III..................................................................................................................... 31 Bibliografia Básica...................................................................................................... 40 Animação Bíblico-Catequética.................................................................................. 41 Anexos.......................................................................................................................... 42

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Histórico do Projeto Alicerce

A forma de catequese anterior fora importante e cumprira seu papel, porém os novos tempos traziam desafios e supunham novos modos de evangelizar e formar na fé. Com a publicação do documento 26, da CNBB, “Catequese Renovada”, começou um novo tempo para a catequese em nosso país. Nossa Diocese buscou então formas para que a Catequese Renovada acontecesse em nossa realidade diocesana. Desses esforços brotou o Projeto Alicerce! Vejamos esse caminho.

A formação dos cristãos leigos, para os Sacramentos da Iniciação Cristã e o posterior engajamento na comunidade, é uma preocupação da Diocese de São José dos Campos desde a sua fundação, respondendo aos apelos dos documentos Catequese Renovada (nº 129-143), Diretório Catequético Geral (nº 29-33) e Catecismo da Igreja Católica (CAFD).

A Pastoral Catequética, respondendo pela formação das crianças, dos pré-adolescentes e dos adultos, sempre buscou uma articulação de conteúdos, metodologias e trabalhos entre as Paróquias, tentando evitar o divórcio entre as diversas práticas.

A Pastoral da Juventude, em sintonia com o documento Estudos da CNBB nº 61 e as orientações pastorais de nossa Diocese, ao assumir a formação dos adolescentes e jovens para o Sacramento da Crisma, deparou com dificuldades semelhantes às encontradas pela Pastoral Catequética: a falta de unidade entre os vários conteúdos programáticos e a constatação de uma formação “em blocos”, isto é, isolada, sem a preocupação de compor, com a Pastoral Catequética, um processo permanente de educação da fé.

Respondendo a esses desafios, iniciou-se um intenso trabalho, analisando a realidade da Diocese e somando forças entre as duas pastorais citadas, buscando atingir o objetivo de qualificar a formação do cristão leigo. Assim, chegou-se ao Projeto Alicerce, graças aos esforços de muitas pessoas, e através de um longo processo, como vemos abaixo:

:: 1988: Realização da Assembléia Diocesana, quando foram aprovadas as Diretrizes da Pastoral da Juventude, que apontou a Preparação para o Sacramento da Crisma como trabalho específico desta pastoral.

:: 1991: Reestruturação da Equipe de Pastoral da Juventude, que destacou em Assembléia o trabalho com a Crisma.

:: 1992: Elaboração do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos.

:: 1993: Pesquisa junto aos monitores de Crisma e aos padres, resultando na elaboração de um esboço do Conteúdo Programático para o Sacramento da Crisma.

:: 1994: Publicação do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos; inicio do trabalho em conjunto entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Juventude.

:: 1995: Publicação pela Edições Loyola do Subsídio para os Monitores de Crisma da Diocese de São José dos Campos, contribuindo de forma mais ampla com outras dioceses. Denominação como Projeto Alicerce da reorganização do processo de formação catequética. Apresentação do Projeto e aprovação pelas Regiões Pastorais.

:: 1996: Elaboração do Conteúdo Programático Projeto Alicerce, entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Crisma. Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram revisadas, pela 1ª vez as suas diretrizes;

:: 1997: Publicação e implantação, na Diocese, do Conteúdo Programático Projeto Alicerce, entre a Pastoral Catequética e a Pastoral da Crisma;

:: 2002: Realização da Assembléia Diocesana da Pastoral Catequética, quando foram revisadas, pela 2ª vez, as suas diretrizes. Pela 1ª vez foi realizada a atualização do Projeto Alicerce às exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial. É criada na Diocese a Pastoral da Crisma.

:: 2006: É publicado, pela CNBB, o Diretório Nacional de Catequese, com o intuito de rever, ampliar e dinamizar as conquistas da Catequese Renovada, bem como promover uma

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aplicação inculturada do Diretório Geral para a Catequese (1997). Começa, em nossa diocese, a 1ª fase da segunda revisão do Projeto Alicerce, com a consulta as bases.

:: 2007: A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006, é continuada em 2007. Porém, como não foi possível terminá-la, é enviado as paróquias um material provisório, até a publicação do referido projeto.

:: 2008: Nesse ano a Diocese de São José dos Campos vive um momento especial: é instalado o I Sínodo Diocesano em 06/09/2008. A 2ª atualização do Projeto Alicerce, iniciada em 2006 e continuada em 2007, sob a inspiração do Diretório Nacional de Catequese e do Documento de Aparecida, é agora apresentada como Instrumento de Trabalho (em virtude da caminhada do I Sínodo Diocesano), adaptando-o às exigências e necessidades da nova realidade social e eclesial diocesana. Por ocasião do término do I Sínodo Diocesano, e após a publicação do documento oficial do mesmo, se procederá as adaptações necessárias desta versão do Projeto Alicerce ao referido documento sinodal.

O Projeto Alicerce é, assim, um Plano Diocesano de Formação Permanente para crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens e adultos, a fim de que recebam com maturidade os Sacramentos da Iniciação Cristã e sejam engajados na comunidade paroquial e diocesana, tornando-se fermento na sociedade.

Ao propormos agora esta versão do Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo aos novos tempos da Igreja, da Diocese e às necessidades formativas dos cristãos leigos, a Equipe faz votos de que o mesmo seja refletido e assumido, comprometidamente, pelas nossas comunidades paroquiais, como “alicerce” para o trabalho de construção do Reino.

Equipe do Projeto Alicerce, no ano de 2008.

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Orientações Gerais

01. Antes de começar a trabalhar com esta versão do Projeto Alicerce, o(a) catequista deve ler e compreender estas Orientações Gerais, bem como as Introduções de cada Etapa do citado projeto.

02. Com o objetivo de orientar e dinamizar o trabalho catequético em nossa diocese, e respondendo a adaptação pastoral da diocese à caminhada do Regional Sul-1 e do Sub-Regional de Aparecida, estabeleceu-se a Animação Bíblico-Catequética Diocesana, articulando o trabalho da Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma. A Animação Bíblico-Catequética Diocesana, dentro de sua estrutura organizacional, possui equipes de trabalho que visam facilitar o implemento das diversas atividades catequéticas diocesanas.

03. O Projeto Alicerce é gerido por uma dessas equipes de trabalho: a Equipe do Projeto Alicerce, que é parte integrante da Animação Bíblico-Catequética Diocesana, estando em sintonia com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, o Diretório Geral da Catequese, o Diretório Nacional de Catequese, o Projeto Diocesano de Evangelização e as Diretrizes Diocesanas das Pastorais Catequética e da Crisma.

04. A Equipe do Projeto Alicerce tem por finalidade fazer acontecer o Projeto Alicerce através de cursos, palestras, formações, assessorias e criação de subsídios. Essa Equipe, também, deverá fazer ajustes no Projeto Alicerce, procurando adaptá-lo à nova conjuntura social e eclesial, conforme os novos tempos o exigirem.

05. Em 06 de Janeiro de 1972, o Papa Paulo VI aprovou o RITUAL DE INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS (RICA). Trata-se de um livro litúrgico que prescreve a forma de realização da iniciação cristã de adultos, mas traz também uma parte sobre os “ritos de iniciação de crianças em idade de catequese”. Hoje a catequese tem buscado recuperar o Catecumenato, como um momento privilegiado de autêntica iniciação cristã e início de prática da fé (DGC 88-91; DNC 14 f, 48). De fato, nele encontramos os elementos necessários à essa iniciação, recuperando a riqueza formativa da Igreja nos primeiros séculos da era cristã: ritualidade, simbologia, momentos e etapas claras e específicas, forte apelo a presença transformadora do Espírito Santo e incentivo a participação na comunidade (DGC 90-91; DNC 47).

06. O DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE do Brasil, no nºs 44-45, baseando-se no RICA (nº 6 e 7) e no DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE (DGC 88), apresenta-nos os momentos do catecumenato:

:: Pré-catecumenato: Aqui se faz o primeiro anúncio da fé, visando a conversão. Explicita-se o Kerigma. Também se busca os primeiros contatos com a comunidade católica romana. O candidato inicia um tempo destinado a verificar sua disposição de seguir a Cristo e abraçar o catecumenato. (RICA 9-13);

:: Catecumenato: Inicia aqui a etapa do Catecumenato. É tempo de catequese, de aprofundamento nos conteúdos da fé católica e de celebrações (RICA 14-20);

:: Purificação e Iluminação: Período destinado a intensa preparação espiritual do catecúmeno, que agora começará novo período. Busca purificar a mente e o coração do eleito, para iluminá-lo com a consciência mais profunda de Cristo (RICA 21-26). Acontece nesse tempo os escrutínios de aprovação, ao final do qual é conferido o Batismo e/ou a Eucaristia (RICA 27-36);

:: Mistagogia: Tempo final do processo de iniciação. É um caminho de aprofundamento da experiência sacramental e progressiva inserção em Cristo e na Igreja (RICA 37-40).

07. O novo Projeto Alicerce foi organizado em uma modalidade catecumenal. Não se trata de mais uma alteração apenas, mas de um novo modo de conceber a catequese. Trata-se de um esforço em articular evangelização e catequese, procurando formar discípulos missionários, tarefa que nos propõe a V Conferência de Aparecida. Em vista disso, procederam-se alterações nos temários e na aplicação dos temas. Conforme esta versão do Projeto Alicerce, os catequizandos

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farão na Etapa 1 os três primeiros momentos do catecumenato: Pré-Catecumenato, Catecumenato e Purificação e Iluminação. A quarta e última parte do Catecumenato, que é a Mistagogia, será realizada em duas etapas, a saber: Mistagogia I na Etapa 2 (perseverança) e Mistagogia 2 na Etapa 3 (Crisma).

08. O Projeto Alicerce tem a seguinte estrutura: Apresentação, Orientações Práticas, Pré-Catequese, Etapa 1 (Primeira Eucaristria), Etapa 2 (Perseverança), Etapa 3 (Crisma) e Iniciação Cristã dos Adultos. Cada uma dessas divisões é precedida de uma Introdução, mostrando a aplicação da mesma. Ao final há uma bibliografia básica. Uma outra mais aprofundada será publicada periodicamente em separado.

09. A Pré-Catequese, de responsabilidade da Pastoral Catequética, é um caminho formativo apresentado às paróquias, visando atender às necessidades dos catequizandos que ainda não estão na idade de ingresso no processo do Projeto Alicerce, buscando possibilitar ao catequizando um melhor preparo para o ingresso na Etapa 1. Tem a duração de 01 ano e nela ingressa-se na idade de 06 anos completos.

10. A Etapa 1, sob a responsabilidade da Pastoral Catequética, é o início do processo catequético. Nela se dá a acolhida ou a integração dos candidatos, na caminhada do Projeto Alicerce, estando organizada em 3 Módulos, cada um com um eixo temático (Batismo, Reconciliação e Eucaristia) com duração total de 3 anos (um módulo em cada ano). O catequizando estará apto para nela ingressar com, no mínimo, 7 anos completos. Nessa Etapa realiza-se a preparação para os Sacramentos do Batismo, da Reconciliação e da Eucaristia. Ou seja, os catequizandos que ingressam, na caminhada do Projeto Alicerce, aos 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 anos completos, que ainda não foram batizados, ou que foram batizados mas não fizeram a Primeira Eucaristia, farão toda a Etapa 1. Após concluí-la, conforme a idade que tiverem na ocasião (vide tabela na Introdução da Etapa1) serão encaminhados para os Módulos da Etapa 2 (Perseverança) ou da Etapa 3 (Crisma);

11. A Etapa 2 é a chamada Perseverança, e está sob a responsabilidade da Pastoral Catequética. Ela desdobra-se em 3 Módulos temáticos (um em cada ano), também com duração de 3 anos, visando estabelecer uma ponte formativa entre a Primeira Eucaristia e a Crisma. Nela o catequizando fará a primeira parte da Mistagogia.

12. A Etapa 3 é a preparação para o Sacramento da Crisma. De responsabilidade da Pastoral da Crisma, ela é também constituída de 3 Módulos temáticos (um em cada ano), com duração de 3 anos. O primeiro módulo será feito somente pelos candidatos que não passaram pela Perseverança (vide introdução a referida Etapa). Nesta Etapa busca-se a capacitação do adolescente e do jovem para o Sacramento da Crisma e seu engajamento pastoral na Comunidade Igreja e na sociedade. Nela o crismando fará a segunda parte da Mistagogia.

13. Tendo em vista que um grande desafio eclesial para nossas comunidades paroquiais ainda é o engajamento para os adolescentes e jovens que terminam a Etapa 3, dando continuidade à formação permanente, e considerando que qualquer plano nesse sentido é importante que possua iniciativas em âmbito de pastoral de conjunto, este novo Projeto Alicerce traz um estágio pastoral para os crismandos: o referido estágio inicia no Módulo II e termina ao final do Módulo III da Etapa 3 (Crisma).

14. A Iniciação Cristã de Adultos, chamada neste projeto de Catequese com Adultos, de responsabilidade da Pastoral Catequética, inicia-se aos 18 anos. Tem a duração mínima de 1 ano. Seu conteúdo, metodologia e forma de aplicação, está firmado nos moldes do Rito de Iniciação Cristã de Adultos e das orientações da catequese no Brasil.

15. A Catequese com Portadores de Deficiências, tendo em vista as peculiaridades do trabalho, terá seu conteúdo, metodologia e forma de aplicação contemplados em um subsídio diocesano publicado à parte do Projeto Alicerce, pois se trata de uma caminhada específica .

16. É indispensável garantir o conteúdo apresentado pelo Projeto Alicerce; entretanto além dos encontros do conteúdo programático, o Projeto Alicerce possibilita trabalhar mais encontros, visto que, no decorrer de 1(um) ano, temos a oportunidade de aplicar mais ou menos 32 encontros, já descontados os feriados que se "emendam". Desse modo, através de tais encontros extras, leva-se

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o catequizando a acompanhar a dinâmica paroquial e do Ano Litúrgico, prevendo encontros sobre a Campanha da Fraternidade, Padroeiro, Páscoa, Corpus Christi, Vocações, Missões e Dia Nacional da Juventude (este para catequizandos da Etapa 3, Crisma). Na Introdução, no inicio de cada Etapa, há uma explicação de como inserir esses encontros .

17. A metodologia utilizada pelo catequista é um instrumento importante para se atingirem os objetivos. A proposta do Projeto Alicerce é no âmbito construtivista: são Encontros Catequéticos, fazendo uso de dinâmicas e outros recursos pedagógicos, onde se valorize também o que o catequizando já traz de conhecimento, numa interação fé-vida. Antes de tudo, é preciso esclarecer algumas coisas:

:: Técnicas são dinâmicas, trabalhos em grupos, pesquisas, plenários, debates, painéis, exposição oral, sociodramas, entrevistas, etc.;

:: Recursos são gravuras, lousas, vídeos e DVDs, manuais, etc.; :: Método é um procedimento planejado, dinâmico, em vista de um objetivo. Ele é a “coluna

vertebral”, o “fio condutor” do processo catequético, pois é ele que expressa a visão e a caminhada da pastoral. O método que o Projeto Alicerce propõe tem as seguintes características:

:: Organização da catequese em ambientes catequéticos de 20 catequizandos, para que não fiquem somente nos estudos, mas tornem-se comunidades de vida, que levem ao compromisso;

:: Procura-se partir da realidade, dos questionamentos, da vivência dos catequizandos, iluminando com a Palavra de Deus;

:: Faz-se a interação fé-vida; :: Usa-se a participação e o diálogo; :: Dá-se importância as atividades em grupo; :: Pratica-se o método Ver-Julgar-Agir ou Ação-Reflexão-Ação, pois facilita a compreensão

do que se trabalha; :: Realiza-se encontros catequéticos com a duração mínima de uma hora e trinta minutos,

para que o catequista possa fazer com maior tranquilidade seu trabalho. 18. Na aprovação e encaminhamento para o Sacramento, ou a Etapa seguinte, além da

participação nos encontros, interesse, aproveitamento e cumprimento da Etapa, observa-se maturidade de caminhada do catequizando e os motivos de ausência (daí ser necessário alguma forma de controle de frequências).

19. O Projeto Alicerce não proíbe fazer controle de frequências, nem impede que a comunidade paroquial tenha critérios de aprovação de seus catequizandos. Ele propõe, na verdade, formas melhores de se fazer isso. Mas é preciso distinguir bem as coisas, pois muitos catequistas por não saberem trabalhar além do método tradicional, tomam atitudes extremas: ou se apegam ao tradicional e rejeitam toda a nova prática, ou adotam a nova prática, mas como desculpa para tornar-se relaxado em seu trabalho. E isso é facilmente notado quando se refere a frequências e aprovações. Para essa proposta dar certo, é preciso:

:: O empenho dos catequistas no trabalho catequético; :: Observar corretamente a metodologia do Projeto Alicerce; :: Além das visitas as famílias, que todo catequista deve fazer, promover reuniões periódicas

com os pais, onde eles lhes seja apresentado o modo de trabalhar do Projeto Alicerce e também o progresso de seus filhos.

20. A Equipe do Projeto Alicerce procurará produzir subsídios para a aplicação de temas cujo assunto não se encontre facilmente, bem como publicará uma bibliografia dos temas, que será renovada a cada 2 anos.

21. É importante o catequista explicar aos pais o porquê desse tempo de caminhada catequética, que constitui o Projeto Alicerce, pois muitos pais ainda possuem mentalidade sacramentalista, querendo que o filho receba o Sacramento no menor tempo possível. E a fala do catequista vai ser mais eficaz se ele(a) já “vestiu a camisa” do Projeto Alicerce, isto é, se pessoalmente ele(a) procurou assumir o referido Projeto.

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22. A formação constante dos catequistas deve ser priorizada pelas paróquias, envolvendo também a assessoria dos padres, tanto em subsidiá-los, quanto em viabilizar uma formação com profissionais especializados.

23. Os Monitores de Crisma (antigo modo de se referir aos responsáveis pelos encontros de Crisma) são, na verdade, Catequistas de Crisma (e assim devem hoje serem chamados). Por isso, além da formação específica que recebem na Pastoral da Crisma, devem aproveitar a contribuição metodológica de outras instâncias da Igreja que trabalhem com juventude (pastorais e movimentos), buscando, além disso, uma formação conjunta com os candidatos à Pastoral Catequética. A Pastoral da Crisma e a Pastoral Catequética devem realizar esforços nesse sentido.

24. Aplicação do Novo Projeto Alicerce: A) Pergunta: Diante das novas mudanças, como faremos as matrículas (as inscrições) com

situações e idades variadas? Resposta: Tudo que é novo causa desconforto até nos acostumarmos. A primeira coisa a

fazer é ler as Orientações Gerais e as Introduções de cada Etapa: lá está tudo muito bem explicado. Outra coisa importante: nas paróquias onde houver coordenações diferentes para a Catequese e a Crisma, estas devem conversar e programarem as matrículas. Além disso, com base no exposto acima, a Equipe Diocesana do Projeto Alicerce elaborará todo ano um Guia das Inscrições, para as coordenações paroquiais.

B) Pergunta: Quem iniciou, está no meio ou está terminando alguma Etapa do Projeto Alicerce antigo, como faz?

Resposta: Termina essa etapa no antigo e pode iniciar a próxima no novo, conforme as Orientações Gerais e as Introduções às Etapas, do atual Projeto Alicerce.

C) Pergunta: Quem terminou a Etapa 1 no Projeto Alicerce antigo, vai ser encaminhado para onde? Em qual Etapa?

Resposta: Se este catequizando terminou a Etapa 1 no ano anterior ao da matrícula (por exemplo: terminou a Etapa 1 em Novembro de 2008 e está se inscrevendo para 2009), veja na tabela 4 na Introdução da Etapa 1, para ver se ele vai para módulos da Perseverança ou da Crisma para fazer a Mistagogia, conforme a idade que tiver. Exemplo:

:: Se possui 13 anos completos, será encaminhado ao Módulo III da Etapa 2 (Perseverança); :: Se possui 14 anos completos, será encaminhado ao Módulo I da Etapa 3 (Crisma) para

compensar a impossibilidade (por causa da idade) de fazer a Perseverança. D) Pergunta: Quem terminou a Etapa 2 (Perseverança) no Projeto Alicerce antigo, mas não

tem 14 anos, pode ser encaminhado para a Crisma? Resposta: Sim, pois ele vem da caminhada, do processo. E, como já fez a Perseverança,

deve ser inscrito no Módulo II da Etapa 3 (Crisma). 25. Finalmente, lembramos aos catequistas a observância das Orientações acima, das

Introduções das Etapas, bem como das Diretrizes Diocesanas da Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma, elementos essenciais para o sucesso da aplicação de toda esta versão Projeto Alicerce.

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ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA (PASTORAL CATEQUÉTICA E PASTORAL DA CRISMA)

Instrumento de Trabalho

DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

“Novos Tempos, Novos Caminhos, Mesma Missão”

Sínodo Diocesano

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ETAPA 3

CRISMA

MISTAGOGIA 2

Introdução

Tempo final do processo de iniciação. É um caminho de aprofundamento da experiência sacramental e progressiva inserção em Cristo e na Igreja (RICA 37-40). Para os que já possuem a idade para a Crisma (14 anos), eles farão este tempo na Crisma. Nesta Etapa temos uma nova perspectiva: o catequizando já está em plena adolescência e o termo de tratamento mudou para “crismando”, uma nomenclatura que deseja expressar a forma nova desse adolescente olhar a realidade mais ampla: o mundo, o outro, a vida cristã, Jesus e a Igreja.

De forma geral, o crismando nesta etapa refletirá acerca de aspectos da realidade humana e social, aprofundará a doutrina que professa, conhecerá mais sua Igreja, descobrindo formas de melhor viver seu cristianismo na Igreja e na sociedade.

01. Ingresso nesta Etapa 3: O catequizando inicia, nesta Etapa 3 (Crisma), aos 14 anos completos. Idades menores do

que esta, somente se estiver vindo da Etapa 2 (Perseverança), ou modalidade formativa semelhante para transferências de outras dioceses. Por isso é importante observar a tabela abaixo no momento da inscrição do candidato:

Tabela 6: Ingresso de candidatos à Etapa 3 (Crisma), para realizar a Mistagogia 2 Idades e Situação: Encaminhamento: Menores de 14 anos, que não fizeram a Etapa 2 (Perseverança)

Serão encaminhados para os Módulos da Etapa 2 (Perseverança), conforme a idade que tiverem

Menores de 14 anos, que já fizeram a Etapa 2 (Perseverança)

Serão encaminhados para o Módulo II da Etapa 3 (Crisma)

14, 15, 16 e 17 anos completos, que não fizeram a Etapa 2 (Perseverança)

Serão encaminhados para o Módulo I da Etapa 3 (Crisma)

14, 15, 16 e 17 anos completos, que fizeram a Etapa 2 (Perseverança)

Serão encaminhados para o Módulo II da Etapa 3 (Crisma)

18 anos completos (e maiores de 18 anos) tendo ou não a Perseverança

Serão encaminhados à Catequese com Adultos

02. Estrutura desta Etapa: A) Módulo I: Será um olhar do crismando à sua realidade e ao que caracteriza a vida cristã. Os temas

deste Módulo visam suprir a carência formativa dos catequizandos que, após a Primeira Eucaristia, se afastaram da catequese e/ou da Igreja, não fazendo a Perseverança. Farão estes módulo todos os candidatos que não fizeram a Perseverança.

B) Módulo II: Aqui se refletirá sobre o seguimento de Jesus e suas consequências. Trata-se do início,

propriamente dito, da caminhada rumo ao Sacramento da Crisma. Nele ingressam os que concluíram a Perseverança, mesmo não tendo 14 anos completos, e os demais concluintes do Módulo 1 desta Etapa 3.

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C) Módulo III: Tratar-se-á aqui de conhecer a Igreja, aquilo que a constitui e a nossa pertença à ela. Última

parte da caminhada formativa da Crisma, espera-se que, ao final dela, o crismando esteja pronto para receber o Sacramento da Crisma.

D) Encontros Extras: Além dos encontros, nos tempos acima, no decorrer da aplicação desta Etapa, haverá outros

encontros visando aprofundar a caminhada do Ano Litúrgico e da Paróquia: padroeiro; Corpus Christi; vocações e missões. Se a Equipe julgar que há outros temas relevantes para a formação dos crismandos, mas notar que aumentará mais o número de encontros catequéticos de Crisma, poderá implementar, como solução, a realização de “Manhãs Formativas”, ou “Tardes Formativas”, trabalhando 3 a 4 temas.

03. Perfil do(a) Crismando(a): a) Crismandos de 14 a 15 anos: “O(a) crismando dos 14 aos 15 anos tem maior percepção quanto a si mesmo e a novos

ideais, o crescimento pode ser rápido ou lento e desordenado, amadurece a compreensão verbal e a facilidade para o discurso, busca independência do círculo familiar, elabora seu conceito de moralidade, suas decisões são movidas por múltiplas influências, podem apresentar agressividade. Sua visão de Deus varia de uma idéia presente na mente das pessoas a um Deus a quem recorre nas dificuldades. Portanto, a catequese com adolescentes deve apresentar certas características como:

:: Os encontros devem ser atraentes e dinâmicos; :: Trabalhar atividades que desenvolvam as habilidades pessoais: canto, poesia, teatros,

murais, dinâmicas, etc; :: Trabalhar os temas a partir dos conhecimento dos catequizandos; :: Saber dosar a ternura e a firmeza, mostrando o certo e o errado e exemplificando; :: Buscar desenvolver e elevar a auto-estima dos catequizandos; :: Diversificar os encontros, proporcionando passeios, festas, gincanas, etc.; :: Levá-los a conhecerem a comunidade, interagindo e se dispondo a trabalhar nas pastorais,

movimentos, visitas a asilos, orfanatos, etc; :: Promover reuniões de pais para integrar pais, catequizandos e catequistas, visando ao

envolvimento dos pais no processo formativo”.1 e) Crismandos de 16 a 17 anos: “- Começa a compreender-se e a encontrar-se a si mesmo e sente melhor a integração no

mundo onde vive; - Apresenta um significativo progresso na superação da timidez; - É mais sereno na sua conduta. Mostra-se menos vulnerável às dificuldades; - Tem maior autodomínio; - É a época de tomar decisões: futuro, estudos...; - Começa a projetar a sua vida; - Estabelece relações mais pessoais e profundas. Ajudas positivas: - Que aprendam a escutar e a compreender os que pensam de forma diferente da deles ou do

seu pequeno grupo, mas que não abdiquem das suas idéias ou princípios; - Que reflitam constantemente sobre os pontos de vista que são contrários aos seus, sabendo

interpretá-los adequadamente; - Que saibam suportar as contrariedades que qualquer responsabilidade implica, seja própria

ou perante os outros; - "Querer é poder". Que se convençam de que não é possível conseguir mais se não nos

propomos seriamente a isso. Tópicos para lidar com um adolescente:

1 Idem, p. 53 a 57

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- Mostrar-lhe sincera amizade; - Estabelecer uma comunicação baseada no respeito, na confiança e na oportunidade; - Ter sempre muita compreensão; - Aprender a escutá-los; - Não cansar de os animar; - Exigir suavemente, mas com firmeza; - Compartilhar dos seus bons projetos; - Medir bem aquilo que lhes exigir; - Manter-se firme nas decisões que forem tomadas; - Ceder nas coisas em que isso for possível”.2 No que se refere a religiosidade: - Promover a participação nos grupos de jovens e atividades eclesiais, conformes os

documentos da Igreja para a juventude; - Mostrar-lhes Deus como o Pai apresentado por Jesus; - Promover sua participação em trabalhos comunitários e pastorais; - Canalizar sua energia para as atividades missionárias; - Mostrar-lhes que a moral católica é direção e não freio: o “não pode” é ajuda para crescer

como pessoa e cristão, e não simples proibição. 04. Observações Finais: Finalmente, lembramos aos catequistas a observância da Introdução acima, das Orientações

Gerais desta versão do Projeto Alicerce, bem como das Diretrizes Diocesanas da Pastoral Catequética e Pastoral da Crisma, elementos essenciais para o sucesso da aplicação deste período formativo e de todo o Projeto Alicerce.

2 Adaptado de Lira, Francisco Cardona in http://educacao.aaldeia.net/etapasdaadolescencia.thm

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Módulo I: A VIDA CRISTÃ

Temário Básico: 01º Tema : Acolhida3 (Lc 10, 25-37) Objetivo: Mostrar a abertura que a vida cristã tem em relação ao próximo e a Deus. Conteúdo do Encontro: Acolhendo os crismandos, neste deve-se trabalhar a idéia de

comunhão e partilha, portanto, com o outro que passa a ser o meu próximo e com Deus, levando o crismando a compreender que a nossa vida não deve ter o caráter do isolamento (fato presente na vida de muitos devido a cultura atual que promove tal acontecimento), mas a vida deve ser partilhada, na qual doando um pouco de nossa vida e, igualmente, acolhemos a partilha que vem do próximo e de Deus.

:: Santa Missa de Acolhida Na missa da crisma, ou em outra a juízo do pároco, busque-se receber os crismandos

destacando a importância da desta caminhada de aprofundamento na fé que estão por iniciar. 02º, 03º, 04º e 05º Temas: Campanha da Fraternidade Objetivo: Levar os crismandos a conhecerem e a participarem da temática da Campanha da

Fraternidade. Quantidade de Encontros: 4 encontros, sendo um para cada tema. Conteúdo dos Encontros: Conforme o material próprio da Campanha da Fraternidade de

cada ano. 06º Tema: Páscoa Objetivo: Permitir aos crismandos descobrirem o significado, símbolos e riqueza da Páscoa. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce. 07º Tema: Minha Busca de Deus na Igreja (1Tm 1-16; CEC 150, 168, 176, 2030) Objetivo: Mostrar que igreja é conduz a cada cristão a crescer na fé em Deus. Conteúdo do Encontro: Mostrar que a busca de Deus é um sinal da nossa fé viva, que ao

levar-nos ao encontro com Deus revela um desejo de se relacionar, portanto, ela não é solitária e nisto ela deve ser vivida comunitariamente, uma fé vivida e partilha na Igreja, na qual ela como uma mãe acolhe de nós como filhos ajudando-nos a crescer na fé, fazendo-nos conhecer a nossa fé, nossa identidade, nossa espiritualidade, conduzindo-nos ao encontro com o Deus Vivo e Verdadeiro.

08º Tema: A Missão da Igreja4 (Mt 28, 19-20; CEC 775, 781, 849, 831, 1134) Objetivo: Mostrar que a missão a da Igreja é também missão de todo batizado, evangelizar5. Conteúdo do Encontro: Mediante a fé que vivemos em comum na igreja, deve-se,

primeiramente, ressaltar que somos igreja. Com isso, assumimos em nossa vida a sua missão que é de anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus, Jesus Cristo, sendo um sinal da salvação de Deus a humanidade levando a todos, assim como nós, a celebrar e viver os sacramentos de Deus.

09º Tema: A Igreja Defende a Vida6 (Gn 4, 8-12; Jo 8, 3-11; CEC 364, 1700, 2258)

3 Diretório Geral para a Catequese. 181. Catequese Renovada. 131. João Paulo II, Catechesi Tradendae. 56. 4 Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 14. 5 Documento de Aparecida. 30.

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Objetivo: Conscientizar o crismando sobre o valor da vida em sua dignidade a sacralidade, levando-os, como a Igreja, a defendê-la.

Conteúdo do Encontro: A vida está sendo desvalorizada em sua dignidade, a Igreja mais do nunca se levanta, com sua voz profética, para defender este dom do Criador. Por este viés, o crismando, deve tomar consciência da sacralidade e dignidade da vida humana, a posição da igreja a este respeito, trabalhando assim para uma mudança de mentalidade que valorize a vida em tempos que, em geral, incentiva uma cultura de morte, sabendo os caminhos herodianos que a atualidade tende a conduzir a vida (aborto, eutanásia, pena de morte, drogas, miséria, etc), levando o crismando, como igreja, a assumir esta missão de defender a vida, através do anúncio missionário e testemunho de vida em meio a sociedade.

10º Tema: A Igreja Promove a Paz (Mt 5, 9; Is 2,4, Ef 2, 13-18; CEC 1941, 2304, 2317,

2442) Objetivo: Promover a conscientização de que somos promotores da paz por meio da

fraternidade. Conteúdo do Encontro: Pela luz da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja, deve-se

conduzir o crismando a fazer uma reflexão acerca da paz, partindo do ponto de que a guerra fragmenta e desumaniza a grande família humana e que a paz deve ser cultivada sempre e isso refere-se ao respeito a dignidade de cada pessoa e dos povos, pois ela surge no amor próximo dentro da vivência da fraternidade7. Desta forma, é propício questionar como estamos vivendo a fraternidade, sendo assim fecundos promotores da paz ao mundo.

11º Tema: A Igreja Ajuda a Cuidar do Mundo (Gn 2, 15; Rm 8, 18-22) Objetivo: Mostrar que o cuidado do mundo é responsabilidade de cada um de nós porque

estamos nele e somos parte dele. Conteúdo do Encontro: O crismando deve tomar consciência que estamos alheios ao, ao

contrário estamos no mundo fazemos parte dele, vivemos de maneira integral com a natureza, mesmo em meio a natureza transformada pelo homem; transformação que em vista da cobiça e do egoísmo levou o mundo a estar doente, ferido, correndo risco em sua existência. Desta forma, o cristão tem a obrigação deste que está doente. Através deste encontro, verifique entre os crismandos como poderemos, dentro de nossas forças, ajudar o mundo a se recuperar.

12º Tema: Maria nos Ensina a Solidariedade (Lc 1, 39-45, Jo 2, 1-12) Objetivo: Pelo exemplo da Maria, proporcionar um momento de reflexão sobre a

importância da solidariedade no dia-a-dia da vida. Conteúdo do Encontro: Maria é exemplo de solidariedade, ativa e participante, com

seu povo, expressa na sua prontidão junto a sua prima Isabel e, igualmente, nas bodas de Cana, demonstrando a delicadeza e sensibilidade do amor gratuito que percebe as dificuldades do próximo, se antecipando espontaneamente ao encontro de quem precisa de ajuda. Sendo solidário com o próximo também está solidário com Deus e seu Reino. A exemplo de Maria, que foi atenta e solícita a necessidade do próximo, como podemos ser solidários em nosso cotidiano, marcado tantas vezes pelo egoísmo, indiferenças?

13º Tema: Unção dos Enfermos8 (Tg 5, 14-15; CEC 1511-1524) Objetivo: Mostrar a prática do sacramento da unção dos enfermos como a presença

solidária do Pai para com os seus filhos. Conteúdo do Encontro: Deus se faz presente na vida dos seus filhos em todos momentos e

este sacramento quer expressar esta verdade, oferecendo, pelo Espírito Santo, o alívio espiritual,

6 CNBB. Doc. 80, Evangelização e Missão Profética da Igreja. p. 111. 7 Vaticano II, Gaudium et Spes . 78 8 Catequese Renovada. 244.

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coragem e força em Deus, contribuindo na recuperação da saúde. Desta forma, deve-se apresentar este sacramento da vida e da esperança, para quem ele está direcionado e quem pode administra-lo.

14º Tema: Sacramento do Matrimônio (Gn 2, 23-24; Ef 5, 22-31; 1Cor 7, 14; CEC

1601, 1621, 1638, 1644) Objetivo: Apresentar o sacramento do matrimônio como uma comunhão em Deus. Conteúdo do Encontro: ”. Mostrar neste as finalidades do matrimônio, sua

sacramentalidade, como se dá a celebração deste sacramento no rito latino, o consentimento matrimonial, os efeitos do matrimônio e a indissolubilidade. Levando o crismando a entender que o matrimônio se encontra na graça da Salvação de Cristo, sendo, por isso, um sacramento, na qual quem ministra são os noivos, marido e mulher que passam a estar unidos a Cristo em “uma íntima comunhão de vida e amor conjugal”.

15º Tema: Sacramento da Ordem (Hb 5, 1-10; Ap, 1,6; Jo 13, 12-17; CEC 1536) Objetivo: Mostrar no sacramento da ordem a presença de Cristo atuante na vida do seu

povo. Conteúdo do Encontro: Apresentar o sacramento da ordem como sacramento do servir, e

está, implícito neste sacramento o caráter de servir a quem serve. Desta maneira, mostrar como a diferença entre o sacerdócio comum e o ministerial e seu caráter indelével, a origem do nome ordem, a expressão “in persona Chisti Capitis”, os três graus da do sacramento da ordem.

16º Tema: A Oração na Vida do Cristão9 (Lc 11, 1-13; 1Ts 5, 16-18; CEC 2652, 2742-

2745) Objetivo: Mostrar que a oração é essencial ávida cristã e, por isso, deve ser vivida

diariamente. Conteúdo do Encontro: O crismando deve saber que a oração faz parte da vida cristã

porque na oração nos encontramos com a fonte de vida que é o próprio Deus, sendo assim, ela é muito importante na vida do cristão porque a nutrimos a fortalecemos a partir deste encontro com a Santíssima Trindade. Com isso, leve o crismando a conscientizar-se da importância da oração diária, deste com o Senhor da vida.

17º Tema: Como Rezar? (Mt 6, 5-8; 1Cor 14,15; Ef 5, 20; CEC 2650, 2652, 2697-2719) Objetivo: Mostrar ao crismando a variedade e riqueza das orações que a nossa Igreja

vivencia. Conteúdo do Encontro: Apresentar ao crismando algumas expressões de oração de nossa,

exemplificando algumas, como a oração vocal, a oração mental, a meditação, a contemplação; nisto temos a oração do rosário, a adoração, a liturgia da Igreja; são expressões de oração que fazem parte do tesouro espiritual da Igreja e que nos ajudam nesta comunhão com Deus.

18º Tema: A Graça de Deus na Vida do Cristão (Jo 14, 23; Gl 2, 20; CEC 1996- 2005) Objetivo: Apresentar a graça como a vida de Deus em nós, mostrando o quão intenso é

nossa relação com Deus. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se expor a doutrina da graça, apresentando-a

a vida de Deus em nós, a vida no amor da Trindade, ação santificadora de Deus, abertura a vida nova em Cristo. È, portanto, um dom e um apelo a vivermos em comunhão com Deus, tendo uma participação na vida divina a estarmos atentos a manifestação de Deus em nós, nas pessoas e no mundo.

9 Diretório Nacional de Catequese. 53b.

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19º Tema: Vocação: Chamado de Deus (Mt 4, 12-22) Objetivo: Mostrar ao crismando chama a cada um a viver o seu batismo como um

ministério à Igreja. Conteúdo do Encontro: O crismando deve saber que o chamado que faz diz respeito a vida

no todo. Por esta grandeza do cristão a está atento a Deus que chama e a Ele dar uma resposta, na qual a igreja ajuda a discernir e viver esse chamado, pois cada um de nós é, primeiramente, chamado a santidade cuja vivência deste chamado, pelo batismo, se especifica nas variadas formas de vida vocacionada.

20º Tema: Vocação a Vida Religiosa (Mt 4, 18-22; CEC 915, 925-927) Objetivo: Apresentar ao catequizando que a vida religiosa está em ter a fé firme em

consagrar a vida toda a serviço de Deus e da Igreja. Conteúdo do Encontro: Mostrar que a vida religiosa é viver a realidade do batismo, o ser

cristão, de maneira radical, é viver de modo integral as exigências do Evangelho. A este deve-se ressaltar que os religiosos vivem comunidades, conhecidas como congregações que vivem em seu carisma uma missão especifica na Igreja, a tal requer dar alguns exemplos. Igualmente, tratar da questão dos votos que os religiosos (pobreza, castidade e obediência).

21º Tema: Vocação de Leigo Consagrado/ Novos Consagrados (Mt 19, 21; Lc 7, 22; At

2, 42-47; CEC 901, 915-919) Objetivo: Levá-los a perceber que o chamado de Deus é dinâmico como a realidade e nesse

dinamismo Ele faz o chamado para viver a radicalidade do batismo. Conteúdo do Encontro: Mostrar ao crismando esta forma de vida apostólica, se apresenta

às realidades do mundo para santificá-la transformá-la, para testemunhar a Cristo a Boa Nova do Reino de Deus, dentro de uma vida evangélica. Neste apresentar exemplo de novas comunidades de vida consagradas dedicadas a missão anúnciadora.

22º Tema: Liturgia e Ano Litúrgico10 Objetivo: Apresentar a liturgia da Igreja, o ano litúrgico e suas partes correspondentes. Conteúdo do Encontro: Mostrar aos crismandos o significado e a importância da liturgia

na Igreja, segundo o qual vivencia-se a glorificação de Deus e santificação do Homem, celebrando vida de Jesus em nossa vida ao longo de um ano próprio, o Ano Litúrgico, apresentando suas divisões em ciclos e tempos.

23º Tema: Os símbolos na Missa11 (Sl 32, 1-4; CEC 1145, 1189) Objetivo: Mostrar o crismando a perceber que os símbolos ajudam fazer a comunhão entre

fé e vida, levando-os a valorizar e viver a santa missa. Conteúdo do Encontro: Os símbolos fazem parte do cotidiano da pessoa, pois revelam a

interioridade de cada um, externam e expressam a vida, e para nós a vida de fé, ajudam na comunhão entre a fé e a vida. Por isso tem um importante papel na liturgia da nossa Igreja, pois faz a expressão sensível da espiritualidade de cada cristão, faz saltar aos olhos o mistério pascal que celebramos na santa missa. Desta forma, deve-se apresentar ao crismando uma catequese litúrgica que o ajude a celebrar fé em Deus e a sua própria vida que está em Cristo.

24º Tema: Morte e Ressurreição12 (Jo 11, 25; Jo 17, 3; Fl 1, 21; CEC 992-1014) Objetivo: Mostrar que a realidade morte, termo da vida terrestre, abre-se, em Cristo à

realidade da esperança da ressurreição. Conteúdo do Encontro: O crismando precisa conhecer que a vida cristã possui uma que é a

esperança na ressurreição, na vida eterna com Deus, na qual a morte, dado presente na história e 10 Diretório Nacional de Catequese. 53b; Catequese Renovada. 225; Vaticano II, Sacrosanctum Conciliun. 7. 11 Diretório Nacional de Catequese. 116. CNBB. Doc 2a. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. p. 55. 12 Catequese Renovada. 245.

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natureza, ganha um outro caráter, pois pelo batismo a morte se dá em Cristo, assim, se morremos em Cristo com Ele viveremos (2 Tm 2, 11).

25º Tema: Juízo Particular e Purgatório (Jo 5, 22-27. 2Mac 12, 46; CEC 1021, 1030) Objetivo: Mostrar neste encontro que, mediante a Luz de Cristo, é a vida em conduta quem

indica o seu caminhar eterno. Conteúdo do Encontro: Com o juízo particular, cada um de nós se apresentará diante de

Deus, na será julgado por si, mediante a acolhida ou recusa da graça de Deus vivida em sua história. Nisto, o purgatório, como uma esperança ao fiel, que purificar-se na misericórdia de Deus para está em um convívio eterno com Ele.

26º Tema: Céu e Inferno (Jo 14, 2-4; 1Cor 13,12; Mt 13, 41-43; CEC 1023, 1033) Objetivo: Mostrar a característica real do céu, na qual a realidade do inferno se ausenta. Conteúdo do Encontro: Aqueles que alçamos, na misericórdia de Deus, o céu, alcançam,

igualmente, a vida plena e perfeita, passam a estar na contemplação de Deus e ter uma vida em Deus. Portanto, temos o céu em Deus, nossa morada celeste se dá, não em lugar, em uma localidade, mas em Deus na eternidade. Aqueles que assim se recusaram a acolher o amor de Deus em vida, recusa, igualmente, a estar em contemplando-o, portanto, destinados, ao inferno, onde não poderão, segundo a própria vontade, viver em comunhão com a Santíssima Trindade. Com isto, o crismando deve- valorizar a sua busca pela santidade refletindo no convívio com o próximo (Mt 7, 13-14).

27º Tema: Juízo final e Parusia (Jo 5, 28-29; 2Pd 3, 13. 2Ts 1, 9-10; CEC 1038, 1042) Objetivo: Levar o crismando que com estes acontecimentos se dará plenitude do Reino de

Deus. Conteúdo do Encontro: Mostrar que o juízo final corresponde ao juízo da história desse

relacionamento entre Deus e os homens; a intensidade da vivência do amor de Deus pela humanidade será revelada, e aqueles que caminharam na fidelidade ao amor de Deus participarão plenitude do Reino que se dará na Parusia, que o momento de seu acontecimento se encontra apenas no coração do Pai. E aqueles recusaram a justiça de Deus passaram irão para a pena eterna.

28º Tema: Celebração da Fé, da Vida, da Família e da Vocação Objetivo: Através de uma celebração com símbolos (velas, água, etc) mostrar aos

catequizandos que a fé ajuda a valorizar a vida e a família, e nos faz responder ao chamado de Deus.

Conteúdo do Encontro: Paraliturgia elaborada pela Equipe Diocesana do Projeto Alicerce. Temário Extra Mas Indispensável: 01º Tema: Corpus Christi Objetivo: Possibilitar aos crismandos um maior conhecimento, acerca da Festa de Corpus

Christi, em função do seu significado e do seu papel como devoção especial à Cristo Eucarístico. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce. 02º Tema: Vocações Objetivo: Conscientizar os crismandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para

com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Pastoral Vocacional Diocesana.

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03º Tema: Missões Objetivo: Levar os crismandos a refletirem sobre as missões e sua importância na vida

cristã e da Igreja Católica Romana. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Comissão Diocesana do Anúncio. 04º Tema: Padroeiro(a) Objetivo: Permitir aos crismandos conhecerem o(a) padroeiro(a) da sua paróquia, buscando

assim imitarem suas virtudes. Conteúdo do Encontro: Biografia, frases importantes, ensinamentos, etc. A cada ano a

Coordenação Paroquial da Crisma, deverá elaborar um material para este dia, desse modo evitam-se repetições negativas e aprofunda-se o conhecimento a respeito do(a) santo(a).

Formações, Encontros e Retiros I) Manhã de Espiritualidade para os Crismandos do Módulo I Objetivo: Possibilitar aos crismandos do Módulo I, uma experiência de oração e de reflexão

sobre seu papel de católicos candidatos à Crisma. Quando realizar: 3 meses após o início das novas turmas. Conteúdo: :: 1ª Meditação: Estou de Volta, Meu Deus!: o adolescente que se afastou dos

sacramentos; que esfriou sua participação na missa; possíveis causas de tudo isso; a volta: como fazer?; o perdão de Deus e o recomeço.

:: Momento de Deserto: para o adolescente olhar sua vida, agradecer as conquistas e propor mudanças necessárias.

:: 2ª Meditação: Com Jesus Tudo é Diferente!: como Jesus transforma nossa vida; como nos tornamos pessoas de fé, esperança, alegria e paz; como deixar Jesus mudar a nossa vida.

:: Momento de Deserto: para o adolescente refletir sobre como deixar sua vida ser transformada por Jesus.

:: Espaço de Partilha entre os crismandos: momento para os crismandos partilharem seus desafios, dificuldades, conquistas, bênçãos e graças experimentadas em suas vidas e nesta manhã, em grupos ou plenário, ou ambos.

:: Adoração ao Santíssimo: diante do Santíssimo Sacramento, cada crismando adorará ao Senhor, entregando sua vida, pedindo a presença do Senhor em sua vida, e as luzes do Espírito Santo para cumprirem bem sua missão.

II) Semana Jovem Quando acontece?: Em nossa diocese, ocorre em uma semana de Julho, conforme cada

realidade paroquial. O que é e qual o objetivo?: A Semana Jovem é um evento de massa, de cunho

evangelizador, com uma temática proposta pelos que estiverem encarregados da organização e realização da mesma, em sintonia com o pároco. Quer ser uma semana de mobilização dos adolescentes e jovens, com uma reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano da juventude.

Quem realiza?: Nas paróquias, em sintonia com o pároco, a Semana Jovem é organizada e implementada Conselho Paroquial de Juventude, órgão que congrega as coordenações das pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na paróquia. Na falta dele, geralmente os párocos solicitam a todos os que atuam pastoralmente com adolescentes e jovens na paróquia, que se articulem para realizá-la.

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III) Dia Nacional da Juventude - DNJ Quando acontece?: Em data previamente estipulada pelo segmento nacional de juventude

(geralmente entre a segunda quinzena de Outubro e a primeira quinzena de Novembro). O que é e qual o objetivo?: O DNJ é um evento de massa, de caráter missionário,

celebrado no Brasil desde 1985: a partir de uma temática proposta pelo segmento nacional de juventude, ligado a CNBB, busca ser um dia de reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano dos adolescentes e jovens, bem como de mobilização dos jovens em vista de um mundo melhor.

Quem realiza?: Na diocese de São José dos Campos, ele é organizado e implementado pelo Conselho Diocesano de Juventude, órgão que congrega as pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na diocese.

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Módulo II: O CAMINHO COM JESUS

Temário Básico: 01º Tema: Acolhida13 (Lc 24, 13-35) Objetivo: Promover a acolhida dos crismando na pastoral da crisma. Conteúdo do Encontro: De forma dinâmica promover o entrosamento entre os membros do

grupo; situá-los em relação a seu novo caminhar junto a Pastoral da Crisma (com uma breve introdução do seu sentido e conteúdo), um caminhar feito na Igreja, na qual nos leva a ser Igreja com ela.

:: Santa Missa de Acolhida Na missa da crisma, ou em outra a juízo do pároco, busque-se receber os crismandos

destacando a importância da desta caminhada de aprofundamento na fé que é início para alguns e continuidade para outros.

02º Tema: Retiro Querigmático Objetivo: Em um retiro de um dia, possibilitar aos crismandos descobrirem-se amados por

Deus, falíveis quanto ao pecado mas merecedores da Salvação em Cristo. :: Amor de Deus (Jr 31,3; 1Jo 4,8; Is 54,10; Is 43,1-5; Mt 3,17) Objetivo: Permitir aos crismandos uma tomada de consciência acerca de Deus, como um

Pai de Bondade, que nos ama de modo pessoal e incondicional. :: O Pecado (Rm 3,23-24; Jo 8,24; Rm 6, 23.) Objetivo: Levar os crismandos a reconhecerem sua condição de pecador, mas também para

a realidade do perdão de Deus, para todos os que O buscam. :: A Salvação em Jesus (Jo 3,16-17; Jo 10, 10; Rm 4, 24-25; Rm 6, 4...) Objetivo: Mostrar aos crismandos que em Jesus recebemos a adoção filial de Deus, bem

como temos a remissão dos pecados e a verdadeira salvação. :: Fé e Conversão (Ef 2,8; Jo 3,3; Jo 14,6; At 3, 19; Ap 3,20) Objetivo: Motivar os crismandos a aceitarem o dom da salvação, mediante o exercício da fé

e a prática da conversão, metas de uma vida que busca a santidade. :: O Espírito Santo (Rm 5, 1-5; Gl 4, 4-6; Jo 15, 26; At 2, 38-39; Ez 36,26; Ap 22,17) Objetivo: Apresentar aos crismandos o Espírito Santo, como o Santificador, que nos

conscientiza dos pecados, nos leva a Cristo e nos traz a graças necessárias a vida de santidade. :: Em Comunidade Vivo uma Vida Nova (Jo 4, 23. 39-42; Rm 12, 5; Cl 2,19; 1 Pd 2,9) Objetivo: Mostrar aos crismandos que perseverar com Jesus na comunidade é fundamental,

pois não basta nascer para a vida nova: cada um terá que crescer nessa vida nova, juntos como irmãos, na comunidade paroquial.

03º, 4º, 5º e 6º Temas: Campanha da Fraternidade Objetivo: Levar os crismandos a conhecerem e a participarem da temática da Campanha da

Fraternidade. Quantidade de Encontros: 4 encontros, sendo um para cada tema. Conteúdo dos Encontros: Conforme o material próprio da Campanha da Fraternidade de

cada ano. 07º Tema: Páscoa Objetivo: Permitir aos crismandos descobrirem o significado, símbolos e riqueza da Páscoa.

13 Catequese Renovada. 249. Diretório Nacional de Catequese. 187. Diretório Geral para a Catequese. 189. João Paulo II, Catechesi Tradendae. 38. CNBB. Doc. 85, Evangelização da Juventude. 125.

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Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do Projeto Alicerce.

08º Tema: Conhecendo a Minha Igreja14 (Mt 5, 13-16; Jo 15, 4-5; 1Pd 2, 4-10, Ef 2, 17-

22. CEC 751, 763, 767, 775, 781-801) Objetivo: Favorecer ao crismando a compreensão de que ele faz parte desta Igreja. Conteúdo do Encontro: Neste encontro, de maneira introdutória, deve-se mostrar o

significado da palavra Igreja, uma Igreja instituída por Cristo, que se manifesta aos povos pelo Espírito Santo, sendo um sacramento de comunhão dos homens com Deus. Em seguida, deve-se dar ênfase nestes três pontos, levando o crismando a conhecer a Igreja como Povo de Deus, Corpo Místico de Cristo e Templo do Espírito Santo.

09º Tema: Deus se Revela ao Homem15 (Hb 1, 1-2; Ef 1, 9-10; Sb 13, 1; Sl 18, 1; CEC

50, 101) Objetivo: Levar os crismando a uma abertura para a revelação de Deus na Bíblia e na vida. Conteúdo do Encontro: A palavra revelar quer dizer “tirar o véu”, fazer conhecer o que

está encoberto, velado. Desta forma, Deus dá a conhecer a Si e Sua vontade na história, no intuito de convidar os homens a viverem em comunhão consigo16, para nos falar que somos herdeiros de uma herança de amor prometida a Abraão e realidade em Jesus Cristo. Fazendo esta primeira parte a respeito da revelação, deve-se apresentar a Bíblia em sua divisão, em seus livros, mostrando o seu importante papel na revelação.

10º Tema: A Revelação no Antigo Testamento17 (Gn 17, 1-11; Ex 19, 3-8; Lv 26, 11-12;

CEC 51, 64, 121) Objetivo: Apresentar a revelação divina na história da humanidade como uma relação

profunda entre Deus e seu povo. Conteúdo do Encontro: Deus faz sua revelação na vida e na história do seu povo. Neste

encontro deve-se apresentar, de maneira breve, as etapas da revelação na qual Ele se deu a conhecer como o Deus único e verdadeiro18, tendo como eixo a Aliança. Ressaltando as figuras de Abraão e os patriarcas, Moisés e os profetas, bem como a libertação e formação do povo de Israel como o povo eleito, tendo em vista que Deus está sempre presente na historia do povo de Israel, um Deus caminha na história do seu povo (Deus conosco).

11º Tema: A Revelação no Novo Testamento19 (Lc 24 13-33; Jo 14, 9; Jo 15, 26; Cl

1,15; Hb 1, 1-3; Mt 1, 20-23; CEC 65, 66, 124) Objetivo: Mostrar que em Jesus a revelação de Deus se torna completa, plena. Conteúdo do Encontro: Apresentar a pessoa de Jesus Cristo, no contexto do Novo

Testamento, em especial nos Evangelhos, na qual por Ele a revelação de Deus acontece definitivamente20 e se dá à plenitude da Aliança, pois em Jesus o mundo conhece o rosto do Pai e a pessoa do Espírito Santo, acolhendo o amor de Deus e a salvação para todos. Tendo a revelação se completado, a fé cristã, ao longo da história, se aprofunda neste grandioso mistério revelado, enriquecendo assim a vida cristã.

14 Catequese Renovada. 203. 15 Diretório Nacional de Catequese. 107. Diretório Geral para a Catequese. 94. 16 Vaticano II, Dei Verbum. 02 17 Catequese Renovada. 174. Diretório Nacional de Catequese. 138. 18 Vaticano II, Dei Verbum. 14 19 Catequese Renovada. 50. 20 Vaticano II, Dei Verbum. 3, 4.

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12º Tema: Bíblia, Tradição e Magistério21 (2Tm 3, 14-17; Hb 1, 1-3; 1Tm 2, 4; Mt 28, 18-20; CEC 75, 85, 95, 101)

Objetivo: Mostrar a unidade entre esses três pontos da nossa Igreja que atuam para a salvação dos homens.

Conteúdo do Encontro: Apresentar esse conjunto em sua unidade, na qual temos acesso as riquezas da nossa fé, o conteúdo da nossa salvação, com a Palavra de Deus, sobre a ação do Espírito Santo, transmitida vivamente a todas as gerações, através dos apóstolos e dos seus sucessores, conversada viva e inalterada pela interpretação e os cuidados do magistério da Igreja, na qual propaga com fidelidade o que a Igreja é e o que ela crê.

13º Tema: A Missão do Pai22 (Jo 17, 20-26; Jo 4, 34; Ef 1,9-10; Hb 10, 5-10; CEC 50,

53, 606, 456-460, 1066, 1996) Objetivo: Mostrar que a vida missionária que chega a cada um de nós brota do coração de

Deus Pai. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se mostrar que a ação missionária pertence,

primeiramente, a Deus Pai, que em seu desígnio23 enviou-nos seu Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo para levar-nos, por meio da salvação, a condição de sermos seus filhos adotivos e participantes da vida divina24. Nós somos também, mediante a missão da Igreja, enviados para cumprir esta missão anunciadora. Portanto não agimos em causa própria, toda ação missionária se volta a Deus, gerando nesta ação, a comunhão dos filhos com o Pai. A razão pela qual Jesus veio ao mundo e que deve estar sempre presente na vida do missionário, da missionária como realizadores do projeto do Pai.

14º Tema: Os Anjos e os Demônios (Cl 1, 15-18; CEC 328, 391, 2113) Objetivo: Mostrar que o conhecimento referente aos anjos e demônios está voltado à

centralidade da fé em Cristo. Conteúdo do Encontro: Neste encontro é oportuno verificar junto aos crismandos as linhas

e influências seculares sobre este tema e levá-los a ter uma compreensão dentro da fé que professamos. A Igreja refere-se aos anjos como uma verdade de fé, apresentada pela Sagrada Escritura, porem, é essencial o ressaltar que esta verdade está as margens da verdade revelada em Cristo, Primogênito de toda Criatura, na qual os anjos são colaboradores desta revelação divina e, os anjos que se opuseram a esta revelação constituem o grupo dos demônios. Portanto, este assunto se torna pertinente, para salvaguardar fé em Jesus Cristo, em vista do risco de fazer passar como fé da Igreja aquilo que não pertence à Igreja.

15º Tema: A Missão do Filho25 (Jo 3,16-17; 2Cor 8,9; Mc 10, 45; CEC 440, 518, 606-

607, 613, 616, 727, 1067) Objetivo: Levar o crismando a se identificar e acolher a missão de Cristo que chega a sua

vida. Conteúdo do Encontro: Mostrar o alcance da missão de Cristo26 que ao assumir a condição

humana à salva, por meio de sua vida, morte e ressurreição; sua redenção que chega a todos os homens e a todo o mundo, salvando a humanidade do peso do mal e do pecado que nos separava do convívio com Deus, reunindo todas as coisas a Si, elevando a condição do gênero humano a de filhos adotivos de Deus, nos levando a ter uma comunhão com Deus, fazendo-nos agora participantes da vida divina27.

21 Catequese Renovada. 57. Diretório Geral para a Catequese. 125. 22 Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 26. 23 Vaticano II, Ad Gentes. 2. 24 Vaticano II, Lumen Gentium. 2. 25 Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 06. 26 Vaticano II, Ad Gentes 3. 27 Documento de Aparecida 348.

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16º Tema: A Missão do Espírito Santo28 (Jo 14 15-26; Jo 15,26. 2Cor 6,6; CEC 244, 683-690, 728, 737, 1108)

Objetivo: Mostrar a Pessoa do Espírito Santo que comunica Cristo à humanidade. Conteúdo do Encontro: Propiciar uma catequese sobre o Espírito Santo, como Pessoa

Divina da Santíssima Trindade e que habita como hospede nos corações dos homens, tornando-nos participantes da vida divina. Em sua missão29 o Espírito Santo torna presente, comunica Jesus Cristo a todas as pessoas e em todas as gerações, assim a sua missão30 está unida a de Cristo, bem como a humanidade está unida em Cristo pela ação do Espírito Santo que anima a Igreja e a todos.

17º Tema: A Salvação de Deus: a Lei e a Graça (Mt 5, 1-12; Jo 15, 12-17; Ef 5, 1-4. 8-

14; CEC 1950, 1955, 1962, 1965-1974) Objetivo: Mostrar que a vida cristã é pautada pela a graça da nova lei em Cristo que nutre a

caridade e fraternidade em nós. Conteúdo do Encontro: Este encontro corresponde a vida moral de cada cristão sobre a luz

de Cristo. Deve-se apresentar a lei moral enquanto lei divina, natural e revelada, que tem, na graça do Espírito Santo, a plenitude da lei, não dentro de um caráter de regras ditatórias, mas na vivência da liberdade em Deus, expressão do amor de Deus na vida cotidiana. “A vida moral apresenta-se como a resposta devida às iniciativas gratuitas que o amor de Deus multiplica em favor do homem”31.

18º Tema: A Dignidade da Pessoa Humana32 (Gn 1, 26-30, Mt 25,40; CEC 1700) Objetivo: Levá-los a perceber que a dignidade é algo próprio de todas pessoas e que

necessita ser defendida com urgência. Conteúdo do Encontro: Promover, neste encontro, uma reflexão a respeito da grandeza da

pessoa humana criada por Deus, em seu amor, a ser um dom ao mundo. Desta forma, revestida de dignidade, desde sua concepção, pois, assim a Autor da vida lhe conferiu. Com isso, deve ser levantado alguns pontos de nossa atualidade que fere esta dignidade, levando-os a valorizar-se como pessoa assim como a seu semelhante na sociedade.

19º Tema: O Pecado na Vida do Ser Humano33 (Tg 1, 12-18; Mt 15, 19-20; CEC 1849-

1850, 1854, 1868-1869, 2094) Objetivo: Levar o crismando a refletir a realidade do pecado presente no ser humano, uma

realidade que está perdendo suas referências em meio ao mundo secularizado. Conteúdo do Encontro: Trazer para este encontro a definição de pecado dentro do

relacionamento e respeito que temos de ter para com Deus, com o próximo e consigo; sua gravidade (mortal e venial), as diversidades maneiras de pecar contra o amor do Deus , bem como a visão de pecado pessoal e social. Desta forma, fazer o trabalho de recuperar o senso de pecado entre os crismandos em face de um mundo secularizado que tende ignorar esta realidade, pois anseia distanciar-se de Deus, perdendo suas referências com o Criador.

20º Tema: Conversão e Vida Nova34 (Lc 15, 11-24; Mc 2, 17; Jo 8,12; Mt 7, 13; Mt

13,44-46; At 3, 19; Ez 36,26; Rm 6, 4; CEC 654, 1427-39, 1490, 1848) Objetivo: Conscientizar o crismando que Jesus chama a cada um a caminhar por uma vida

nova35. 28 João Paulo II. Dominum Et Vivificatem. 11. Diretório Geral para a Catequese. 142. Paulo VI, Evangelii Nuntandi. 75. 29 Vaticano II, Ad Gentes 4. 30 Documento de Aparecida 151. 31 João Paulo II, Veritatis Splendor, p. 21. 32 Diretório Nacional de Catequese. 117. CNBB. Doc. 80, Evangelização e Missão Profética da Igreja. p. 119. Documento de Aparecida. 62,112, 387. 33 Catequese Renovada. 181. 34 Diretório Geral para a Catequese. 56. Diretório Nacional de Catequese. 34.

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Conteúdo do Encontro: Mostrar que a conversão leva a pessoa a seguir em sua vida por um outro caminho. Uma atitude que nasce do chamado de Jesus e que gera o compromisso do arrependimento e renúncia do pecado para buscar com todo empenho uma vida nova, cuja fonte é o próprio Jesus. “A vida nova em Cristo é participação na vida de amor do Deus Uno e Trino.”36 Desta maneira, apresente, igualmente, as múltiplas formas da penitência na vida cristã como atitudes concretas de conversão. Portanto, os que estavam dispersos no caminho do pecado, passam a andar no caminho que é o próprio Cristo Redentor se encontrando com o amor misericordioso de Deus.

21º Tema: Viver Sob o Senhorio de Jesus37 (Lc 19, 1-10; Rm 14, 7-9; Ef 1, 9-14; Ap 3,

20; CEC 446-451) Objetivo: Mostrar os crismando que Jesus chama a cada um acolhê-lo em sua vida. Conteúdo do Encontro: A partir da passagem de Lucas vemos Jesus que chama Zaqueu a

vida, porque a salvação entrou em sua casa, pois Ele é o Senhor da vida. Um chamado, um convite que é presente na história da Salvação e foram muitos os que livremente creram e acolheram o senhorio de Jesus (sendo oportuno ilustrar alguns exemplos de pessoas que assim o acolheram) e este convite Jesus faz a cada um a viver sob o seu Senhorio, para que possamos viver a sua ressurreição.

22º Tema: Jesus Cristo, Fonte de Vida Digna e Plena38 (Lc 10, 25-37; Mt 7, 21-23; Jo

10, 10; CEC 1816, 1939-1942, 2013) Objetivo: Mostrar ao crismando que, como discípulo de Cristo, cada cristão é promotor da

vida em sua dignidade e plenitude. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se trabalhar o conceito de cristão e discípulo,

levando o crismando a ter a consciência de que em Jesus há o princípio da vida cristã, igualmente, reconhecendo que tem a missão de testemunhar a Cristo em sua vida. Nisto, deve ter a consciência sobre si de que como cristão também é portador, anunciador desta vida. Realidade vista a luz da fé, que deve ser vivida de maneira concreta ao ver no outro o seu semelhante e a partir deste ponto se empenhar para este tenha uma vida digna e plena39. Desta forma, verifique neste encontro, como podemos contribuir para que em nossa comunidade todos possam ter uma mais vida digna e plena.

23º Tema: Virtudes Teologais (1 Cor 13,13; Hb 10, 38; Tt 3, 6-7; Cor 13, 4-7; Gl 5, 6;

CEC 1812) Objetivo: Apresentar ao crismando estas virtudes que unidas animam a vida impulsionando

o cristão a santidade. Conteúdo do Encontro: Pela graça do Batismo acolhemos a redenção e, por meio dela,

Deus nos entrega as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) que nos fazem participar da vida divina. A Fé nos coloca no caminho (na dinâmica do encontro com Deus em Jesus Cristo, inaugura a vida divina em nós), a Esperança nos sustenta neste caminho (fortalecendo o desejo de buscar a Deus e suas promessas) e a caridade nos une a Deus nos identificando com Ele.

24º Tema: As Virtudes humanas (Cardeais) (Sb 8, 7; CEC 1805) Objetivo: Mostrar aos crismando que cada pessoa traz em si virtudes que precisam ser

vividas e desenvolvidas. Conteúdo do Encontro: Estas são virtudes que a pessoa adquire e desenvolve em seu

íntimo, criando raízes e favorecendo a vivência de um equilíbrio interno, uma maturidade e

35 Documento de Aparecida. 356. 36 Documento de Aparecida. 357. 37 Diretório Nacional de Catequese. 38 Diretório Nacional de Catequese. 241. 39 Documento de Aparecida. 358-64.

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realização como pessoa, se expressando na conduta, nas atitudes do dia-a-dia. São elas a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.

25º Tema: As Obras de Misericórdia Corporais (Mt 25, 31-45; Is 58, 6-7; CEC 1473,

2447) Objetivo: Mostra que as obras de misericórdia corporais fazem parte da vida do cristão, pois

nos ajudam na comunhão com Deus e com o semelhante, abrindo-nos à realidade do céu e nos distanciando do egoísmo do pecado.

Conteúdo do Encontro: Deve-se apresentar e incentivar a prática das obras de misericórdia, em especial, neste encontro, as obras de misericórdia corporais (dar de comer a quem tem fome; vestir os nus; visitar os doentes; visitar os presos; acolher os peregrinos; enterrar os mortos) na qual não é apenas um conselho, mas é um direito estrito e uma obrigação de exercer a misericórdia em relação aos semelhantes, a prática da justiça e a vivência da caridade, que, por sua vez, nos ajudará a purificarmos do pecado, restabelecendo-se das penas temporais, a revestirmos do homem novo, então, configurarmos com Cristo e assim vivermos como verdadeiros filhos que o Pai acolhe em sua morada.

26º Tema: As Obras de Misericórdia Espirituais (Pr 11, 14; Mt 7, 1-23; CEC 1829,

2447) Objetivo: Mostrar que a prática destas obras implica em partilhar do seu tesouro espiritual

ao próximo, favorecendo a comunhão cristã. Conteúdo do Encontro: As ações da misericórdia e caridade do cristão devem abranger a

vida do próximo de maneira integral, por isso, o cristão deve, no seu cotidiano, viver as obras de misericórdia espirituais (dar bom conselho; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os aflitos; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do próximo; rogar a Deus pelos vivos e defuntos), que se aliam as obras de misericórdia corporais, fazendo-nos crescer na perfeição a Cristo, favorecendo com que cresça entre os homens o Reino de Deus.

27º Tema: Maria de Nazaré40 (Lc 1, 26-38) Objetivo: Apresentar a pessoa de Maria que com simplicidade e singeleza de vida faz o

convite a cada um a amar e servir a Deus como ela fez. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se levar o crismando a conhecer a pessoa de

Maria de Nazaré, uma mulher do povo, uma mulher de fé, exemplo de confiança em Deus ( Lc 1, 38), sinal de amor, serviço, cuidado e atenção com quem nos rodeia (Jo 2, 3-6), sinal do Filho que a doa como mãe à humanidade (Jo 19, 25-27); uma mãe participante, presente no meio da vida da sua Igreja (At 1, 12-14) que em sua peregrinação de fé nos ensina a seguir o seu Filho 41.

28º Tema: O Culto a Maria42 (Lc 1, 46-56; Gl 4 ,4-5) Objetivo: Apresentar o os dogmas marianos e mostrar ao crismando que o culto a Maria nos

direciona a Deus. Conteúdo do Encontro: Este assunto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas

a Maria e na devoção popular, assim como o santo rosário, mostra a veneração à Mãe de Deus e a contemplação aos mistérios de seu Filho, que quando assim rezamos e celebramos estamos crescendo na comunhão com Deus, porque a devoção mariana expressa a fé em Cristo Jesus. Isto nos leva, igualmente, aos dogmas marianos, na qual querem revelar que assim como Maria, cada cristão tem participação na redenção de Cristo, pois, assim como Deus assumiu e acolheu Maria Ele assumi e acolhe em seu seio toda a humanidade redimida. Podemos, então, rezar como ela e a ela, pois Maria nos acena o Salvador.

40 Catequese Renovada. 230. CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. p. 34. 41 Documento de Aparecida. 266 42 CNBB. Doc. 85, Evangelização da Juventude. 126. CNBB. Com Maria, Rumo ao Novo Milênio. (Coleção: Rumo ao Novo Milênio. n. 32).

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Temário Extra Mas Indispensável: 01º Tema: Corpus Christi Objetivo: Possibilitar aos crismandos um maior conhecimento, acerca da Festa de Corpus

Christi, em função do seu significado e do seu papel como devoção especial à Cristo Eucarístico. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce. 02º Tema: Vocações Objetivo: Conscientizar os crismandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para

com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Pastoral Vocacional Diocesana. 03º Tema: Missões Objetivo: Levar os crismandos a refletirem sobre as missões e sua importância na vida

cristã e da Igreja Católica Romana. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Comissão Diocesana do Anúncio. 04º Tema: Padroeiro(a) Objetivo: Permitir aos crismandos conhecerem o(a) padroeiro(a) da sua paróquia, buscando

assim imitarem suas virtudes. Conteúdo do Encontro: Biografia, frases importantes, ensinamentos, etc. A cada ano a

Coordenação Paroquial da Crisma, deverá elaborar um material para este dia, desse modo evitam-se repetições negativas e aprofunda-se o conhecimento a respeito do(a) santo(a).

Formações, Encontros e Retiros I) Manhã de Espiritualidade para os Pais Objetivo: Possibilitar aos pais, ou responsáveis, dos crismandos do Módulo II, uma

experiência de oração e reflexão sobre seu papel de pais cristãos. Quando realizar: 6 meses após o início das novas turmas. Conteúdo: :: 1ª Meditação: Os Pais e os Adolescentes: desafios atuais na educação e convivência com

os adolescentes; relacionamento pais e filhos; pistas e possibilidades para o futuro. :: Momento de Partilha entre os pais: espaço para os pais partilharem seus desafios,

dificuldades, conquistas, bênçãos e graças experimentadas no cotidiano com seus filhos. :: 2ª Meditação: Sagrada Família: Modelo Para as Famílias: José, Maria e o Menino

Jesus: exemplo de convivência em Nazaré; a obediência do Menino Jesus; a solicitude e o cuidado de Maria; a atuação e o exemplo de José.

:: Adoração ao Santíssimo: diante do Santíssimo Sacramento, cada pai e mãe adorará ao Senhor e a Ele entregará seus filhos, pedindo-lhe as luzes do Espírito Santo para cumprirem bem sua missão.

II) Semana Jovem Quando acontece?: Em nossa diocese, ocorre em uma semana de Julho, conforme cada

realidade paroquial. O que é e qual o objetivo?: A Semana Jovem é um evento de massa, de cunho

evangelizador, com uma temática proposta pelos que estiverem encarregados da organização e realização da mesma, em sintonia com o pároco. Quer ser uma semana de mobilização dos

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adolescentes e jovens, com uma reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano da juventude.

Quem realiza?: Nas paróquias, em sintonia com o pároco, a Semana Jovem é organizada e implementada Conselho Paroquial de Juventude, órgão que congrega as coordenações das pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na paróquia. Na falta dele, geralmente os párocos solicitam a todos os que atuam pastoralmente com adolescentes e jovens na paróquia, que se articulem para realizá-la.

III) Manhã Formativa para os Crismandos do Módulo II Quando realizar: 5 meses após o início do Módulo II. Objetivo: Traçar uma linha do tempo para conhecer a evolução histórica, de mais de 2000

anos de caminhada do cristianismo, formando uma consciência esclarecida acerca da história da Igreja.

Conteúdo: :: 1ª Colocação: A Igreja na Idade Antiga: formação das primeiras comunidades, as

perseguições, a paz posterior, as heresias, O Cisma de 1054, as contribuições para o estudo e a prática da fé. A Igreja na Idade Média: A Espiritualidade, a Inquisição, os Cismas, as Cruzadas, as contribuições ao estudo e a prática da fé.

:: Partilha: em grupos, orientada pelos catequistas de Crisma. Momento para se esclarecerem as dúvidas.

:: 2ª Colocação: A Igreja na Idade Moderna: A Reforma Protestante e a Contra-Reforma, os desafios da expansão missionária. A Igreja na Idade Contemporânea: Concílio Vaticano I, os desafios das grandes guerras, a reforma pelo Concílio Vaticano II. A Igreja na América Latina e Brasil: chegada e expansão do catolicismo, os choques culturais; Medelin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida: a adaptação da Igreja e a Teologia que nasce da fé no contexto latino; a situação atual.

:: Partilha: em grupos, orientada pelos catequistas de Crisma. Momento para se esclarecerem as dúvidas.

IV) Manhã de Espiritualidade para os Crismandos do Módulo II Objetivo: Possibilitar aos crismandos do Módulo II, uma experiência de oração e de

reflexão sobre seu papel de católicos candidatos à Crisma. Quando realizar: 7 meses após o início das novas turmas. Conteúdo: :: 1ª Meditação: “Fica Conosco Senhor!”: a experiência de Emaus como modelo para os

jovens encontrarem Jesus: incerteza da vida que se transforma em certeza, Jesus que “aquece” o coração dos jovens, a Eucaristia como o grande encontro com Jesus, a alegria de viver com o Senhor.

:: Momento de Deserto: para o adolescente refletir sobre como deixar sua vida ser transformada por Jesus.

:: 2ª Meditação: Ser Discípulo-Missionário do Senhor: o Senhor nos convida a sua companhia; devemos dizer sim ao Senhor e com Ele permanecer; ser discípulo é aprender com o Mestre, para depois anunciá-lo; como ser discípulo-missionário hoje?

:: Momento de Deserto: para o adolescente se colocar diante do Senhor e da sua proposta de discipulado.

:: Espaço de Partilha entre os crismandos: espaço para os crismandos partilharem seus desafios, dificuldades, conquistas, bênçãos e graças experimentadas em suas vidas e nesta manhã, em grupos ou plenário, ou ambos.

:: Adoração ao Santíssimo: diante do Santíssimo Sacramento, cada crismando adorará ao Senhor, entregando sua vida, pedindo a presença do Senhor em sua vida, e as luzes do Espírito Santo para cumprirem bem sua missão.

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V) Dia Nacional da Juventude - DNJ Quando acontece?: Em data previamente estipulada pelo segmento nacional de juventude

(geralmente entre a segunda quinzena de Outubro e a primeira quinzena de Novembro). O que é e qual o objetivo?: O DNJ é um evento de massa, de caráter missionário,

celebrado no Brasil desde 1985: a partir de uma temática proposta pelo segmento nacional de juventude, ligado a CNBB, busca ser um dia de reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano dos adolescentes e jovens, bem como de mobilização dos jovens em vista de um mundo melhor.

Quem realiza?: Na diocese de São José dos Campos, ele é organizado e implementado pelo Conselho Diocesano de Juventude, órgão que congrega as pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na diocese.

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Módulo III: SER IGREJA

Temário Básico: 01º Tema: Acolhida43 (Lc 5, 1-10; CEC 781-786, 825) Objetivo: Fortalecer o espírito de pertença a Igreja, uma Igreja que faz parte da vida do

crismando. Conteúdo do Encontro: recordando o crismando de sua caminhada com a catequese e com

a crisma, levando-os a apresentar qual a sua visão sobre a Igreja hoje e, a partir do que foi apresentado mostre que, conjuntamente, o crismando faz uma caminhada na Igreja e para a comunidade da Igreja, na qual todos nós somos chamados a caminhar à santidade em comunidade. Deste modo, Deus nos constitui como seu povo, sua família. Diante disto, leve ao crismando o conceito de Igreja-Povo de Deus, família de Cristo, irmãos na fé.

:: Santa Missa de Acolhida Na missa da crisma, ou em outra a juízo do pároco, busque-se receber os crismandos

destacando a importância da última fase desta caminhada de aprofundamento na fé. 02º, 3º, 4º e 5º Temas: Campanha da Fraternidade Objetivo: Levar os crismandos a conhecerem e a participarem da temática da Campanha da

Fraternidade. Quantidade de Encontros: 4 encontros, sendo um para cada tema. Conteúdo dos Encontros: Conforme o material próprio da Campanha da Fraternidade de

cada ano. 06º Tema: Páscoa Objetivo: Permitir aos crismandos descobrirem o significado, símbolos e riqueza da Páscoa. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce. 07º Tema: A Comunidade Humana (At 4, 32-35; CEC 1879, 1905, 1928-1933, 1939) Objetivo: Mostrar que todo o ser humano é, por natureza, um ser que se relaciona e,

portanto, deve valorizar esta sua condição vital. Conteúdo do Encontro: O ser humano é, por natureza, aberto ao relacionamento e por

meio dele constrói a sua história no caminhar das relações com o mundo, com o outro que se torna o meu próximo e com Deus. Através deste itinerário de relações a humanidade constituiu suas culturas e tradições, vividas no seio da sociedade, onde se encontra a família44 que é o berço de sua vida. Por este enunciado vemos que cada pessoa é um ser social, tem a necessidade de viver em sociedade, em comunidade e para tal vivência um aprendizado que deve estar ao alcance de todos é o da solidariedade, que ilumina outras realidades importantes que também devem ser explanadas neste encontro como o bem comum, o devido respeito à dignidade humana e a justiça social. Estes são pontos essenciais para a vivência ética em comunidade que iluminados por Cristo gera a fraternidade cristã.

43 CNBB. Doc. 85, Evangelização da Juventude. 53. 44 Diretório Nacional de Catequese. 296.

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08º Tema: Namoro e Compromisso (Gn 2, 18-22; Ct 2, 2-7; Rm 12, 9-12) Objetivo: Mostrar ao catequizando que a vivência do namoro se constitui um compromisso

para crescimento mútuo da vida e da fé. Conteúdo do Encontro: O namoro é um dos pontos que faz parte da vida no auxílio do

desenvolvimento humano e do plano de Deus, sendo enriquecedor e edificante ao crescimento como pessoa. Por isso, o compromisso de se viver um sadio relacionamento é um dos principais fatores do namoro, pois se aceita compartilhar a tarefa de construir a vida em sua história mutuamente. Deste modo, o namoro, antes de mais nada, deve ser uma amizade que se aprofunda e sedimenta uma caminhada a dois. Por este caminho deve-se, conjuntamente, ressaltar alguns aspectos de nossa cultura contemporânea (individualista, imediatistas, marcada pela satisfação pessoal egoísta, ...) que em vez de contribuir passam a ser entraves à formação da maturidade humana dos namoros. Nisto o namoro requer a presença de Jesus que capacitará a crescer na escola do verdadeiro amor, cultivando a vida espiritual e comunitária no namoro, tendo os namorados a responsabilidade de levar o outro para Deus e não ser um obstáculo para a comunhão com Deus e o com a Igreja.

09º Tema: Afetividade e Sexualidade45 (Lc 10, 25-37; 1Jo 4, 16-21) Objetivo: Mostrar que a afetividade e a sexualidade pautadas pelo amor são aspectos

fundamentais que correspondem a realidade total e dinâmica de cada um de nós. Conteúdo do Encontro: A afetividade e a sexualidade integram todas as atividades

humanas, pois a sexualidade, não se reduz a genitalidade e nem apenas a dimensão corpórea, mas corresponde a dimensão global da pessoa, no seu físico, no seu psíquico, no seu espírito e na sua socialização, atuando na formação da identidade e personalidade que se entende sexuada (masculino / feminino) através das relações interpessoais (nos encontros com outro que passa a ser meu próximo me ajudando na tarefa desenvolver a vida), regidas pelo amor, pois fomos feitos para amar, constituindo, assim, as famílias, as sociedades, as tradições e culturas. Somos pessoas sexuadas em nossa identidade e personalidade e a esse aspecto, a afetividade tem um papel fundamental, pois ela não é um sentimento particular, mas conduz todos os sentimentos, impulsos e emoções, sendo ela a promotora das relações com o mundo, com as pessoas e com Deus e, nisto vemos a importância de sua harmonia em si e com a sexualidade. Por meio dessas relações pessoais pautadas pelo amor o indivíduo pode entender-se como pessoa humana. Desta forma, buscando trabalhar a maturidade afetiva dos crismandos, leve-os também, a fazer uma reflexão sobre o amor enquanto eros, filia e ágape, devido a sua importância a vida.

10º Tema: As Notas da Igreja (Jo 17, 21-23; CEC 811) Objetivo: Apresentar a Igreja em seus atributos, em sua identidade como Una, Santa,

Católica e Apostólica. Conteúdo do Encontro: estas notas constituem a característica e identidade da Igreja e,

igualmente, de cada cristão católico, sendo importante conhecer estes atributos e nisto, sua riqueza. Sabendo que a Igreja é o Povo de Deus ela é santificada em Cristo, possuindo a missão de ser santificadora, mediante aos ensinamentos dos apóstolos.Desta forma, unida no batismo, crescendo em santidade, esta Igreja em Cristo se torna Universal por integrar os filhos no Corpo Místico de Cristo.

11º Tema: Igreja Visível e Invisível (Cl 1, 15; CEC 770-774, 827, 954, 1023, 1030, 1880) Objetivo: Falar que a nossa Igreja media e nutre unidade entre o divino e o humano. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se apresentar esta identidade da Igreja de ser

o sacramento de comunhão de Deus com homens, promovendo, na graça do Espírito Santo, a unidade entre o divino e o humano. Desta forma, igualmente, apresente os três estados da Igreja como militante (nossa atuação com Igreja no mundo hoje), padecente (os que estão no purgatório e

45 Ciriaco Izquierdo MORENO. Afetividade e Sexualidade – Proposta para jovens. p. 99, 161 . João Paulo II, Deus Caritas Est. 3, 16. Diretório Nacional de Catequese. 195.

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vivem a certeza de sua entrada) e triunfante (os que contemplam e vivem em plena comunhão com Deus).

12º Tema: Igreja, Comunidade que se Organiza46 (Tt 1, 5 832-35; CEC 1594-1596) Objetivo: Mostrar ao crismando como está organizada a Igreja hoje. Conteúdo do Encontro: A Igreja como Povo de Deus, mediante sua missão junto ao mundo

e a história, foi se organizando para que houvesse uma melhor interação com cada povo e época, a partir deste ponto, deve-se apresentar a organização da Igreja quanto a sua estrutura como Igreja Universal e em sua hierarquia quanto a lideranças.

13º Tema: Queremos Ser Igreja47 (Mt 5, 13-16) Objetivo: Favorecer aos crismandos a sua entrada na ativa vida paroquial. Conteúdo do Encontro: Este deve ser um encontro que motive os crismandos a

participarem da Igreja em suas atividades, abrindo-se, assim, espaço para conhecer a realidade da comunidade paroquial apresentando algumas pastorais e movimentos cuja acolhida possa ser recíproca, bem como a abertura a outras propostas pastorais promovidas pela pastoral da crisma ou em conjunto com outros seguimentos como, por exemplo, as atividades litúrgicas.

14º Tema: O Jovem e a Missa48 (Lc 24, 13-35; CEC 1382) Objetivo: Conscientizar os crismandos a ter uma participação maior nas missas, levando-os

a perceber que a missa está direcionada para ele em seu encontro com Deus. Conteúdo do Encontro: Neste encontro deve-se levar o crismando a compreender que na

missa há a dimensão do encontro que se dá na forma de uma ceia comunitária e, por isso, participativa, é o banquete pascal, que Deus o convida a participar e, assim, a participar da missa tendo ela como algo próprio e não algo alheio a sua pessoa, como que apenas assiste-se a outras pessoas participarem dela, na santa missa celebramos, igualmente, a nossa vida em Cristo. Desta forma, conduzindo o crismando a ter sentido de pertença e presença na celebração eucarística, fazendo-os conhecer o diálogo salvífico de Deus que quanto glorificamos a Deus Ele nos responde santificando-nos49, na santa missa Deus participa da nossa e nos chama a ter participação na vida Dele. Uma participação que pode ser mais concreta e direta mediante a colaboração do crismando na liturgia e, partindo deste ponto, pode-se, colher neste encontro atitudes ou idéias que levem a ganhar cada vez mais esse caráter participativo.

15º Tema: As Partes da Missa50 (1Cor 11, 23-26; CEC 1346-1355) Objetivo: Apresentar as partes da missa de forma a demonstrar que há um único ato de

culto. Conteúdo do Encontro: Trabalhar de forma dinâmica as partes da missa, dentro do

contexto da Liturgia da Palavra e da Liturgia Eucarística, enfatizando que há um único culto, demonstrando que a missa revela a vida cristã em diálogo com Deus na vivência do mistério pascal51.

46 Diretório Geral para a Catequese. 158. Diretório Nacional de Catequese. 301-307. Paulo VI, Evangelii Nuntiandi. 62. Catequese Renovada. 199. 47 Paulo Vi, Evangelii Nuntiandi. 23. 48 Diretório Geral para a Catequese. 118. Catequese Renovada. 224. CNBB. Doc 2a. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. p. 45. 49 Vaticano II, Sacrosanctum Conciliun. 7 50 CNBB. Doc 2a. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. p. 55. 51 Diretório Nacional de Catequese. 120.

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16º Tema: Os Sacramentos a Serviço da Comunhão e da Missão (Hb 5,1; At 13, 2-3; Mt 19, 4-6; 1Cor 7, 14; CEC 1533-1538, 1554-1571, 1581-1589, 1601-1617, 1638-1658)

Objetivo: Mostrar que estes sacramentos estão voltados a ser um sinal salvífico ao próximo. Conteúdo do Encontro: Trabalhar com os crismandos os conceitos destes dois sacramentos

o da ordem e do matrimônio, tratando no primeiro a origem do seu nome, os seus três graus existentes e os efeitos deste sacramento. E, referente ao matrimônio mostre este sacramento e a vocação para vivê-lo se encontram em harmonia com a vontade de Criador, apresentando seus efeitos pela graça de Deus e os bens e exigências do amor conjugal. Vendo, desta forma, que ambos estão direcionado a serem um sinal que se abre a servir o próximo e, assim, a comunidade, pois em sua missão geram a comunhão fraterna, sendo a família uma Igreja doméstica52 e tendo os ministros ordenados em sua missão53 uma vida a serviço, como o Cristo Bom Pastor, em meio a comunidade dos fiéis.

17º Tema: Os Sacramentos de Cura (Jo 20 19-23; Lc 15, 03-10; Tg 5, 14-15; Lc 10, 30-34;

CEC 1423, 1440-1470, 1499, 1500-1510, 1520-1525) Objetivo: Mostrar através destes sacramentos que o Deus misericordioso e libertador atua

no meio do seu povo. Conteúdo do Encontro: Este encontro apresenta os sacramentos da penitência e da unção

dos enfermos. Em relação ao primeiro mostre os vários nomes que ele recebe, apresente-o como o sacramento do perdão reconciliação em Deus, falando sobre os atos do penitente, sobre o ministro e, igualmente, os efeitos deste sacramento; procurando trabalhar em cima de alguns preconceitos e/ou medos em torno do sacramento da penitência, destacando sempre a misericórdia de Deus. Em relação à unção dos enfermos o destaque se dá na vida, pois Deus é o Senhor da vida e que a sua atenção para os enfermos. Com isto, apresente, também, os efeitos e o viático, presentes no contexto deste sacramento.

18º Tema: Os Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo e Eucaristia54 (Mt 28, 19; Jo

1,12; Jo 6, 27. 48-58; 1Cor 10, 16; CEC 1213, 1257-74, 1324, 1391-1401, 1533) Objetivo: Mostrar que estes sacramentos fazem parte do alicerce e edificação de toda a vida

cristã. Conteúdo do Encontro: Com os sacramentos da iniciação cristã lançamos os fundamentos

de toda vida cristã, com isso inauguramos uma vida nova em Deus. Dentro deste contexto deve-se estes dois sacramentos, na qual com o Batismo somos libertos do pecado e, em Cristo, nos tornamos filhos de Deus, apresentando a necessidade e a graça do Batismo. Com a Eucaristia vemos a centralidade da vida cristã, porque nasce da Eucaristia que é o próprio Jesus que se entrega a nós55, para assim vivermos em comunhão. Neste intuito, apresente este sacramento dando ênfase aos frutos da comunhão eucarística.

19º Tema: Os Sacramentos da Iniciação Cristã: Crisma56 (Lc 4, 18-19; 1Sm 16, 13; At

8, 14-17; Ef 4, 11-15; At 1, 8; 2Cor 1, 21-22. 2, 15; CEC 453, 1241, 1285-1289, 1303) Objetivo: Mostrar que este sacramento tem sua continuidade vida evangelizadora do

crismado. Conteúdo do Encontro: Apresentar o sacramento da crisma na unidade com os

sacramentos da iniciação cristã, mostrando quem pode recebê-lo e quem o administra, os efeitos que o sacramento promove, seus sinais e o rito; procurando trabalhar o emprego da palavra crisma que 52 João Paulo II, Familiaris Consortio. 21. 53 Documento de Aparecida. 191. 54 João Paulo II, Catechesi Tradendae. 23. Catequese Renovada. 219. CNBB. Doc 2a. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. p.8, 35. 55 Vaticano II, Sacramentum Caritatis. 7. 56 CNBB. Est. 61, Orientações para Catequese da Crisma. CNBB. Doc 2a. Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. p. 22. 19.Catequese Renovada. 248-49. Diretório Nacional de Catequese. 99, 102, 243. João Paulo II. Dominum et Vivificantem. 15. CNBB. Doc. 85, Evangelização da Juventude. 125.

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está em paralelo com a palavra confirmação, dizendo, que é a ação de crismar, a crismação, na qual o Espírito confirma a graça bastimal pela sua unção conferida, levando este cristão batizado agora crismado ater o bom odor de Cristo, a assumir a missão de anunciar e testemunha, na força do Espírito Santo recebido como dom, o Reino de Deus, mostrando, assim, que o sacramento da crisma não deve ser visto como um meta ou ponto final, mas meio para uma caminhada cristã que segue sua história evangelizadora, um envio de Deus para uma vivência sacramental.

20º Tema: Os Dons do Espírito Santo (Is 11, 2-3; Sb 7, 22-25; 1Pd 4,10; CEC 1831,

1832, 1845) Objetivo: Mostrar que os dons do Espírito Santo marcam a presença de Deus que está

sempre em auxílio aos seus filhos, de modo que aqueles que o recebem devem se colocam a serviço da comunidade.

Conteúdo do Encontro: Apresentar o contexto dos dons do Espírito Santo que estão em auxílio à vida cristã, na qual são dados por Deus pelo Espírito Santo, não como fins em si, mas como meios salvíficos para a pessoa que recebe e para o seu próximo Nisto, podemos ter uma pequena interpretação em relação aos dons de sabedoria, entendimento, ciência e conselho perceber que eles favorecem ao cristão em sua orientação a vida, permitindo ter um acolher e discernir o chamado de Deus tendo oportunamente palavras para ajudar as pessoas. Os dons de piedade, fortaleza e temor de Deus conduzem o cristão e ser sensível e dócil a vontade de Deus, igualmente, têmpera e esperança para vencer o desânimo nos momentos de tribulação. Neste sentido, percebemos que Espírito atua em nós de maneira a acolhermos e propagarmos a mensagem do Reino de Deus.

21º Tema: Os Frutos do Espírito Santo (Gl 5, 16-25; Jo 15, 1-5; CEC 736, 1832) Objetivo: Mostrar aos crismandos que como cristãos devemos agir segundo o Espírito

Santo, na qual os frutos de nossas atitudes revelam uma vida em Deus. Conteúdo do Encontro: Este encontro refere-se as atitudes de cada cristão que além de

boas, devem ser feitas segundo o Espírito de Deus e as virtudes de nossas ações refletem os frutos do Espírito Santo. Assim, apresente os frutos do Espírito Santo que em nós geram a liberdade e domínio de si (mantendo-nos livres dos instintos egoístas), o amor ao próximo (manifestando-se na paciência, na compreensão, na bondade etc), a alegria e a paz (sinalizando a presença de Deus em nós) e a fidelidade e perseverança (que se refletem na fé e nos compromissos assumidos). Conduzidos pelo Espírito os cristãos nutrem a comunidade com os seus frutos fazendo crescer o Reino de Deus no mundo.

22º Tema: As Imagens, os Sacramentais e os Funerais57 (Jo 3, 14; Ef 1,3; Jo 11, 25;

CEC 1667-1676, 1680-1690, 2129-2132) Objetivo: Mostrar ao crismando que estes meios de expressão de nossa fé nos conduzem ao

mistério salvífico de Deus. Conteúdo do Encontro: Sobre as imagens devemos ter presente a sua funcionalidade que

se encontra em conduzir o fiel ao mistério de Deus, e a isto abre-se para se falar sobre à veneração aos santos na qual estes nos apontam para Cristo, pelo mistério da graça de Deus que viveram em vida. Portanto, as imagens não desvirtua-nos da presença Dele, ao contrário, favorece uma mediação entre o divino e humano. No que se refere aos sacramentais temos presentes neles sinais sagrados, em especial, a benção de Deus proferida pela Igreja, que favorecem a vida se enriquecida pela. Deste modo, apresente, as diversas formas de sacramentais e sua integração com religiosidade popular. Quanto aos funerais, deve-se apresentar em conteúdo celebrativo, na qual a comunidade expressa solidariedade e esperança, com isto a sua fé na vida eterna em Cristo ressuscitado.

57 Diretório Nacional de Catequese. 117, 131,216.

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23º Tema: Cultura Religiosa: Igrejas Cristãs58 (Gl 3, 26-29; CEC 819-820, 1636) Objetivo: Mostrar que o diálogo ecumênico faz de nossa vida como igreja, favorecendo que

se diminua as distancias entre as cristãs, bem como a dispersão de preconceitos que não geram o testemunho da fraternidade.

Conteúdo do Encontro: Trabalhar junto ao crismando o conceito de diálogo ecumênico partindo de pontos apresentados durante o encontro, pois, o encontro com outros irmãos que estão em outras igrejas é um fato do cotidiano. Desta forma, deve-se trabalhar que os fatos destes encontros constituem-se em relações de fraternidade, de respeito ao dado do diferente, identidade diferente na fé no mesmo Deus; dissipando, assim, preconceitos, indiferentismo, competição, promovendo a amizade e até parcerias naquilo que é ponto como a defesa da vida, geração da paz, a vida nova em Cristo.

24º Tema: Igrejas Não-Cristãs e Seitas59 (Sl 8; Lc 10, 25-37; CEC 839-848, 2566) Objetivo: Conscientizar o crismando que as religiões no mundo devem ser respeitadas em

sua dignidade, pois expressam o anseio de se relacionar com Deus. Conteúdo do Encontro: Favorecer um exercício de compreensão, na qual leve a todos

neste encontro a perceber em outras igrejas, podendo dizer, outras religiões, os traços de Deus60 presente nestas como sementes da Santíssima Trindade que encontramos em religiões que se diferem da nossa, mas por este víeis observamos uma busca sincera pela verdade, na qual nós a encontramos em nosso Deus Uno e Trino, abrindo, assim, o horizonte religioso do crismando fomentando o conceito do diálogo inter-religioso61 e a sua necessidade para construção de um mundo mais irmão.

25º Tema: Cultura Religiosa Pluralismo Religioso62 (At 17, 27; At 8, 26-39; CEC 28-30

2104) Objetivo: Mostrar que o apelo religioso, o chamado sincero de Deus a conhecê-lo e com Ele

viver é algo natural a todas as pessoas e que exige de nós, igualmente, uma sinceridade na resposta. Conteúdo do Encontro: Situá-los sobre a nossa atualidade que se mostra aberta a realidade

religiosa, porém, por estar envolta de uma cultura individualista, consumista e imediatista isto gera em muitos uma falta de comprometimento, de sinceridade na busca resposta sobre a vida e sobre si presente no apelo religioso. Com isso é necessário trabalhar com os crismando que a busca respostas em Deus seja algo sincero e, deste modo, sólido, se permitindo se aprofundar na Igreja em relacionamento com Deus.

26º Tema: O Crismado é Testemunha de Cristo (Lc 4, 16-21; 1Tes 2, 1-4; Jo 16, 33; 1Jo

2, 14) Objetivo: Conscientizar os crismandos que a vivência do sacramento da crisma gera a

continuidade da caminhar cristã, abre para cada um o horizonte da missão de ser testemunha de Cristo.

Conteúdo do Encontro: Neste encontro, devemos promover dois momentos, o primeiro corresponde a uma reflexão sobre a caminhada na pastoral da crisma, seu crescimento pessoal e comunitário, seu amadurecimento enquanto a vida em Deus e na Igreja e, por este itinerário, promover um segundo momento levando o conceito de que esta caminhada continua ao longo da vida e, assim, da vida cristã que é chamada a missão de testemunha de Cristo, na qual é o próprio Jesus que revela, pois bem sabe que o Espírito Santo capacita, dá condições, a força necessária para crismado ser um corajoso anunciador do Reino de Deus.

58 Catequese Renovada. 217. João Paulo II, Catechesi Tradendae. 32. Diretório Geral da Catequese. 201. 59 Diretório Nacional de Catequese. 217. 60 Vaticano II, Nostra Aetate. 2. 61 Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, Diálogo e Anúncio. 36-42. 62 Diretório Geral para a Catequese. 200.

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27º Tema: Ser Católico e ser Jovem Hoje63 (Mt 11, 25-27; Jo 8, 31-36) Objetivo: Reforçar no crismando o sentido de pertença a família da Igreja que o chama a ser

um Jovem Católico. Conteúdo do Encontro: A perseverança e amor a Deus estão explícito em cada um dos

crismandos, pela fé que os motiva a ter uma vida autêntica, na qual esta autenticidade é uma valiosa característica da juventude e por ela cada crismando pode amadurecer-se na caminhada da Igreja. Mostre a eles que nós vivemos a nossa fé em comunidade, em família, partilhada em movimentos e pastorais, e, assim, ela a chama a juventude em sua liberdade e autenticidade a ser o seu rosto presente ao mundo, a ser rosto de Cristo a humanidade. Desta forma, a Igreja abre os braços e convida-os a viver o seu batismo iluminado pela crisma na vivência da Igreja hoje, abrindo, assim, à cada crismando a possibilidade a dar sua resposta livre e autentica a Deus.

28º Tema: Celebração do Compromisso Objetivo: Levar cada crismando a assumir, diante de Deus e dos outros, a Proposta de Vida

Nova em Cristo que lhe é oferecida. Conteúdo do Encontro: É uma paraliturgia, uma pequena celebração, preparada pela

Equipe Diocesana do Projeto Alicerce, onde cada crismando assumirá o compromisso de viver, a partir da Crisma, a proposta de Vida Nova que Cristo lhe oferece.

Temário Extra Mas Indispensável: 01º Tema: Corpus Christi Objetivo: Possibilitar aos crismandos um maior conhecimento, acerca da Festa de Corpus

Christi, em função do seu significado e do seu papel como devoção especial à Cristo Eucarístico. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce. 02º Tema: Vocações Objetivo: Conscientizar os crismandos a respeito da responsabilidade, de cada um, para

com as vocações, bem como da importância de descobrirmos e vivermos nossa vocação. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Pastoral Vocacional Diocesana. 03º Tema: Missões Objetivo: Levar os crismandos a refletirem sobre as missões e sua importância na vida

cristã e da Igreja Católica Romana. Conteúdo do Encontro: Conforme material elaborado todo ano, pela Equipe Diocesana do

Projeto Alicerce e a Comissão Diocesana do Anúncio. 04º Tema: Padroeiro(a) Objetivo: Permitir aos crismandos conhecerem o(a) padroeiro(a) da sua paróquia, buscando

assim imitarem suas virtudes. Conteúdo do Encontro: Biografia, frases importantes, ensinamentos, etc. A cada ano a

Coordenação Paroquial da Crisma, deverá elaborar um material para este dia, desse modo evitam-se repetições negativas e aprofunda-se o conhecimento a respeito do(a) santo(a).

63 João Paulo II, Catechesi Tradendae. 39. Diretório Nacional de Catequese. 189.

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Formações, Encontros e Retiros I) Manhã de Espiritualidade para os Pais Objetivo: Possibilitar aos pais, ou responsáveis, dos crismandos do Módulo II

(Concluintes), uma experiência de oração e reflexão sobre seu papel de pais cristãos. Quando realizar: 6 meses após o reinício das turmas de Módulo III (Concluintes). Conteúdo: :: 1ª Meditação: Os Pais Diante do Mestre: pais afastados da vida sacramental que

precisam voltar; pais atuantes na fé, mas que estão desanimando; a proposta de Jesus para os pais. :: 2ª Meditação: Viver Como Família Cristã: os desafios de se viver hoje os autênticos

valores cristãos em família; como educar os filhos para Deus; a família buscando cultivar a espiritualidade, a alegria, a paz e o perdão.

:: Momento de Partilha entre os pais: espaço para os pais partilharem seus desafios, dificuldades, conquistas, bênçãos e graças experimentadas no cotidiano com seus filhos.

:: Adoração ao Santíssimo: diante do Santíssimo Sacramento, cada pai e mãe adorará ao Senhor e a Ele entregará seus filhos, pedindo-lhe as luzes do Espírito Santo para cumprirem bem sua missão.

II) Manhã Formativa para os Crismandos do Módulo III (Concluintes) Quando realizar: 5 meses após o início do Módulo III (Concluintes). Objetivo: Levar os crismandos a compreenderem a fenomenologia paranormal como algo

pertencente à existência humana. Conteúdo: :: 1ª Colocação: Conceito de Parapsicologia e fenômenos paranormais; características do

dotado (paranormal); truques e fraudes; o verdadeiro poder da mente. :: Partilha: em grupos, orientada pelos catequistas de Crisma. Momento para se

esclarecerem as dúvidas. :: 2ª Colocação: Curandeirismo; Espiritismo; práticas supersticiosas; explicação de alguns

fenômenos. :: Partilha: em grupos, orientada pelos catequistas de Crisma. Momento para se

esclarecerem as dúvidas. III) Semana Jovem Quando acontece?: Em nossa diocese, ocorre em uma das semanas de Julho, conforme

cada realidade paroquial. O que é e qual o objetivo?: A Semana Jovem é um evento de massa, de cunho

evangelizador, com uma temática proposta pelos que estiverem encarregados da organização e realização da mesma, em sintonia com o pároco. Quer ser uma semana de mobilização dos adolescentes e jovens, com uma reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano da juventude.

Quem realiza?: Nas paróquias, em sintonia com o pároco, a Semana Jovem é organizada e implementada Conselho Paroquial de Juventude, órgão que congrega as coordenações das pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na paróquia. Na falta dele, geralmente os párocos solicitam a todos os que atuam pastoralmente com adolescentes e jovens na paróquia, que se articulem para realizá-la.

IV) Dia Nacional da Juventude - DNJ Quando acontece?: Em data previamente estipulada pelo segmento nacional de juventude

(geralmente entre a segunda quinzena de Outubro e a primeira quinzena de Novembro). O que é e qual o objetivo?: O DNJ é um evento de massa, de caráter missionário,

celebrado no Brasil desde 1985: a partir de uma temática proposta pelo segmento nacional de

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juventude, ligado a CNBB, busca ser um dia de reflexão sobre assuntos do momento e voltados ao cotidiano dos adolescentes e jovens, bem como de mobilização dos jovens em vista de um mundo melhor.

Quem realiza?: Na diocese de São José dos Campos, ele é organizado e implementado pelo Conselho Diocesano de Juventude, órgão que congrega as pastorais, movimentos e segmentos jovens, em vista de articular e realizar a evangelização da juventude na diocese.

V) Retiro de Preparação Para a Crisma Objetivo: Permitir aos crismandos uma experiência de encontro com Deus e a descoberta de

como viver os dons do Espírito Santo no seu cotidiano. Modalidade: A juízo do pároco, poderá se adotar outro procedimento, mas a sugestão do

Projeto Alicerce, é que este retiro aconteça em apenas um dia, nos moldes abaixo: Serão 3 meditações, 3 momentos de deserto e a Santa Missa:

1ª Meditação: Jovem, Quem é Você?: permitir aos crismandos descobrirem a importância de uma autêntica auto-estima: saber suas limitações, buscar trabalhá-las, bem como conhecer suas qualidades e desenvolvê-las: isto tudo na perspectiva do ser cristão.

Momento de Deserto: para se olhar, se descobrir e se propor mudanças. 2ª Meditação: Ser Santo Hoje!: levar os crismandos a compreenderem que a busca da

santidade é dever de todos, dando-lhes pistas de como realizarem essa busca. Momento de Deserto: para cada um verificar como está sua busca e o que ainda falta

realizar. 3ª Meditação: Lá em Casa as Vezes é Difícil!: permitir aos crismandos uma reflexão

sobre a sua vida em família: pontos negativos, falta de amor, crises, mas igualmente, pontos positivos, conquistas e presença de amor. Levá-los a despertarem para a necessidade do perdão e da compreensão aos irmãos e, especialmente, aos pais.

Momento de Deserto: para cada um verificar como está sua vida em família, e o que ainda falta realizar.

:: Santa Missa: é importante encerrar esse retiro com a celebração da Santa Missa, que, além de coroar este momento, fará a ponte com o tríduo que se aproxima.

Chegada dos Crismandos na Paróquia: Convocar os pais para um momento de reflexão sobre a 3ª Meditação que os crismandos

terão no Retiro, porém destacando o amor e o perdão dos pais para os filhos. Fazer coincidir o encerramento com a chegada dos crismandos, de forma a ser uma ocasião de alegria, amor e perdão entre pais e filhos. Para isso é imprescindível a presença dos pais de todos os crismandos que estão no Retiro.

VI) Tríduo Preparatório Objetivo: Possibilitar ao crismando, um momento especial de encontro com Deus e de

reflexão acerca da vida de todo aquele que recebe o Sacramento da Crisma. Conteúdo: 1º Dia: Tema: “O Crismado é Chamado a Viver sob o Senhorio de Jesus”; 2º Dia: Tema: “O Crismado é Chamado a Colaborar na Construção do Reino”. 3º Dia: Tema: “O Crismado é Modelo de Discípulo e Missionário”;

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBERICH, Emilio, Catequese Evangelizadora – Manual de Catequética Fundamental, S. Paulo, Salesianas, 2007

BRUSTOLIN, Leomar A. e LELO, Antonio F., Caminho de Fé – Livro do Catequista, S. Paulo, Paulinas, 2007

Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, S. Paulo, Loyola, 1999 CELAM, Documento de Aparecida, S. Paulo, Paulus, 2007 CELAM, Documento de Santo Domingo, S. Paulo, Loyola, 1993 CELAM, Documento de Puebla, S. Paulo, Paulinas, 1979 CELAM, Documento de Medellim, S. Paulo, Paulinas, 1977 CELAM, Manual de Catequética, S. Paulo, Paulus, 2007 CNBB, Doc. 84, Diretório Nacional de Catequese, S. Paulo, Paulinas, 2006 CNBB, Doc. 62, Missão e Ministério dos Cristãos Leigos e Leigas, S. Paulo, Paulinas, 1999 CNBB, Texto-Base para o Ano Catequético Nacional, Catequese Caminho para o

Discipulado, Brasília, Edições CNBB, 2008 CNBB, Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2008-2010,

Brasília, Edições CNBB, 2008 CNBB, Doc. 88, Projeto Nacional de Evangelização, O Brasil na Missão Continental,

Brasília, Edições CNBB, 2008 CNBB, Estudo 81, Com Adultos Catequese Adulta, S. Paulo, Paulinas, 2001 CNBB, Estudo 82, O Itinerário da Fé na Iniciação Cristã de Adultos, S. Paulo, Paulinas,

2001 CNBB, Estudo 84, Segunda Semana Brasileira de Catequese: Catequese Com Adultos, S.

Paulo, Paulinas, 2001 CNBB, Estudo 94, Catequistas para a Catequese com Adultos, S. Paulo, Paulinas, 2007 CNBB, Estudo 95, Ministério do Catequista, S. Paulo, Paulinas, 2007 Código de Direito Canônico CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, Diretório Geral de Catequese, S. Paulo, Loyola,

2001 COSTA, Pe. Valeriano S., A Liturgia na Iniciação Cristã, S. Paulo, LTR, 2008 DIOCESE DE S.J.CAMPOS-SP, Comissão Diocesana de Catequese, Objetivos e Diretrizes

da Pastoral Catequética, S.J.Campos, Katu, 2003 JOÃO PAULO II, Catechesi Tradendae, S. Paulo, Paulinas, 1982 JOÃO PAULO II, Constituição Apostólica Fidei Depositum, in Catecismo da Igreja

Católica, Edição Típica Vaticana, S. Paulo, Loyola, 1999 PAIVA, Pe. Vanildo de, Catequese e Liturgia – Duas Faces do Mesmo Ministério, S. Paulo,

Paulus, 2008 PAULO VI, Evangelium Nuntiandi, in http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/ RICA – Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, tradução portuguesa para o Brasil da Edição

Típica, S. Paulo, Paulus, 2007 SILVA, Sérgio, A Missão do Catequista, S. Paulo, Paulinas, 2007

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ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA (PASTORAL CATEQUÉTICA E PASTORAL DA CRISMA)

CONTATOS EQUIPE DIOCESANA DA ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA:

• Assessor Diocesano da Animação Bíblico-Catequética Padre Thiago Domiciano [email protected]

• Coordenador da Pastoral Catequética: Evandro Rodrigues da Silva [email protected]

• Coordenadora da Pastoral da Crisma Elaine Ferreira [email protected]

• Email da Animação Bíblico-Catequética [email protected]

• Blog da Animação Bíblico-Catequética

http://animacaosjc.org.br

• Orkut da Animação Bíblico-Catequética [email protected]

• Twitter da Animação Bíblico-Catequética http://twitter.com/animacaosjc

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Animação Bíblico-Catequética

Diocese de São José dos Campos Sub-Região de Aparecida – Regional Sul 1 – SP

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PROJETO ALICERCE DIOCESANO – ETAPA 3 – MÓDULO I (13 ANOS COMPLETOS) DATA ENCONTRO TEMA LEITURA LITURGIA/SEMANA

JANEIRO INSCRIÇÕES PARA CRISMAFEVEREIRO ORGANIZAÇÃO DA CRISMA

16/02/2010 CARNAVAL21/02/2010 REUNIÃO DE PAIS28/02/2010 SANTA MISSA DE ACOLHIDA (APRESENTAÇÃO DOS CATECÚMENOS Â COMUNIDADE)01 a 07/03 1º Acolhida e Entrosamento Lc 10, 25-3707/03/2010 MISSA: DIÁLOGO DO PÁROCO COM OS CATECÚMENOS08 a 14/03 2º CAMPANHA DA FRATERNIDADE14/03/2010 MISSA: ESCRUTÍNIO (EXORCISMO E RENÚNCIA)15 a 21/03 3º CAMPANHA DA FRATERNIDADE21/03/2010 MISSA: ASSINALAÇÃO DA FRONTE E DOS SENTIDOS22 a 28/03 4º CAMPANHA DA FRATERNIDADE28/03/2010 MISSA: ENTREGA DO SÍMBOLO E PAI-NOSSO01/04/2010 QUINTA-FEIRA SANTA02/04/2010 SEXTA-FEIRA SANTA03/04/2010 SÁBADO DE ALELUIA - BATISMO DOS CATECÚMENOS04/04/2010 PÁSCOA DO SENHOR05 a 11/04 5º PÁSCOA DO SENHOR12 a 18/04 6º MINHA BUSCA DE DEUS NA IGREJA 1Tm 1-16. CEC. 150, 168, 176, 2030.19 a 26/04 7º A MISSÃO DA IGREJA Mt 28, 19-20. CEC. 849, 831, 781, 775, 1134.01/05/2010 FERIADO - DIA DO TRABALHADOR03 a 09/05 8º A IGREJA DEFENDE A VIDA Gn 4, 8-12; Jo 8, 3-11. CEC. 2258, 364, 1700.10 a 16/05 9º A IGREJA PROMOVE A PAZ Mt 5, 9; Is 2,4, Ef 2, 13-18. CEC. 2304, 2317, 1941, 2442.17 a 23/05 10º A IGREJA ENSINA A CUIDAR DO MUNDO Gn 2, 15; Rm 8, 18-22.23 a 30/05 SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS24 a 30/05 12º MARIA NOS ENSINA A SOLIDARIEDADE Lc 1, 39-45, Jo 2, 1-12.01 a 06/06 13º UNÇAO DOS ENFERMOS Tg 5, 14-15. CEC 1511-24.07 a 13/06 13º SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO14 a 20/06 14º SACRAMENTO DA ORDEM Hb 5, 1-10; Ap, 1,6; Jo 13, 12-17. CEC. 153626/06/2010 MANHÃ DE ESPIRITUALIDADE03/07/2010 REUNIÃO DE PAIS

JULHO FÉRIAS26 a 01/08 15º A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO Lc 11, 1-13; 1Ts 5, 16-18. CEC 2652, 2742-2745.02 a 08/08 16º A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO Mt 6, 5-8; 1Cor 14,15; Ef 5, 20. CEC 2650, 2652 2697 -2719.09 a 15/08 17º A ORAÇÃO NA VIDA DO CRISTÃO: COMO REZAR? Lc 11, 1-13; 1Ts 5, 16-18. CEC 2652, 2742-2745.16 a 21/08 18º A GRAÇA DE DEUS NA VIDA DO CRISTÃO Jo 14, 23; Gl 2, 20. CEC 1996- 2005.22/08/2010 ENCONTRÃO DIOCESANO DOS CATEQUISTAS23 a 29/08 19º VOCAÇÃO: CHAMADO DE DEUS Mt 4, 12-22.29/08/2010 DIA DO CATEQUISTA NAS PARÓQUIAS30 a 04/09 20º VOCAÇÃO À VIDA RELIGIOSA Mt 4, 18-22. CEC 925-27, 915.05 a 11/09 21º VOCAÇÃO DO LEIGO CONSAGRADO / NOVOS CONSAGRAD Mt 19, 21; Lc 7, 22; At 2, 42-47. CEC 901, 915-919.12 a 19/09 22º LITURGIA E ANO LITÚRGICO12 a 19/09 SEMANA DA BÍBLIA18/09/2010 III BAILE DIOCESANO DOS CATEQUISTAS20 a 26/09 23º OS SÍMBOLOS NA MISSA Sl 32, 1-4. CEC. 1145, 1189.27 a 03/10 24º MORTE E RESSURREIÇÃO Jo 11, 25; Jo 17, 3; Fl 1, 21, . CEC. 992-1014.04 a 10/10 25º JUÍZO PARTICULAR E PURGATÓRIO Jo 11, 25; Jo 17, 3; Fl 1, 21, . CEC. 992-1014.12/10/2010 NOSSA SENHORA APARECIDA13 a 17/10 26º CÉU E INFERNO CEC. Jo 5, 22-27. 2Mac 12, 46. CEC. 1021. 1030. 18 a 23/10 27º JUÍZO FINAL E PARUSIA24/10/2010 DIA NACIONAL DA JUVENTUDE24 a 31/10 SEMANA MISSIONÁRIA25 a 31/10 28º PADROEIRO (EXTRA)02 a 07/11 29º DÍZIMO MIRIM (EXTRA)08 a 14/11 30º ECOLOGIA (EXTRA)21/11/2010 31º MANHÃ DE ESPIRITUALIDADE21 a 28/10 SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO22 a 28/11 REUNIÃO DE PAIS29 a 05/12 CONFRATERNIZAÇÃO06 a 12/12 CELEBRAÇÃO DA FÉ, DA VIDA, DA FAMÍLIA E DA VOCAÇÃOJo 5, 28-29; 2Pd 3, 13. 2Ts 1, 9-10. CEC. 1038. 1042.

Gn 2, 23-24; Ef 5, 22-31; 1Cor 7, 14. CEC. 1601, 1621, 1638, 1644.

Jo 14, 2-4; 1Cor 13,12; Mt 13, 41-43. CEC. 1023, 1033.

MISTAGOGIA 2

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PROJETO ALICERCE DIOCESANO – ETAPA 3 – MÓDULO II (14 ANOS COMPLETOS) DATA ENCONTRO TEMA LEITURA LITURGIA/SEMANA

JANEIRO INSCRIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DA CATEQUESEFEVEREIRO REUNIÃO DE PAIS

16/02/2010 CARNAVAL21/02/2010 REUNIÃO DE PAIS28/02/2010 SANTA MISSA DE ACOLHIDA (APRESENTAÇÃO DOS CATECÚMENOS Â COMUNIDADE)01 a 07/03 1º Acolhida e Entrosamento Lc 10, 25-3707/03/2010 MISSA: DIÁLOGO DO PÁROCO COM OS CATECÚMENOS08 a 14/03 2º CAMPANHA DA FRATERNIDADE14/03/2010 MISSA: ESCRUTÍNIO (EXORCISMO E RENÚNCIA)15 a 21/03 3º CAMPANHA DA FRATERNIDADE21/03/2010 MISSA: ASSINALAÇÃO DA FRONTE E DOS SENTIDOS22 a 28/03 4º CAMPANHA DA FRATERNIDADE28/03/2010 MISSA: ENTREGA DO SÍMBOLO E PAI-NOSSO01/04/2010 QUINTA-FEIRA SANTA02/04/2010 SEXTA-FEIRA SANTA03/04/2010 SÁBADO DE ALELUIA - BATISMO DOS CATECÚMENOS04/04/2010 PÁSCOA DO SENHOR05 a 11/04 5º PÁSCOA DO SENHOR12 a 18/04 6º CONHECENDO A MINHA IGREJA19 a 26/04 7º DEUS SE REVELA AO HOMEM01/05/2010 FERIADO - DIA DO TRABALHADOR03 a 09/05 8º A REVELAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO10 a 16/05 9º A REVELAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO17 a 23/05 10º BÍBLIA, TRADIÇÃO E MAGISTÉRIO CEC. 101, 75, 85, 95.23 a 30/05 SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS24 a 30/05 11º A MISSÃO DO PAI01 a 06/06 12º OS ANJOS E OS DEMÔNIOS Cl 1, 15-18. CEC. 328 391, 2113.07 a 13/06 13º A MISSÃO DO FILHO14 a 20/06 14º A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO26/06/2010 15º MANHÃ FORMATIVA I - CRISMANDOS03/07/2010 16º ENCONTRÃO DE CATEQUISTAS05 a 11/07 SEMANA JOVEM

JULHO FÉRIAS26 a 01/08 17º A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO02 a 08/08 18º A SALVAÇÃO DE DEUS, A LEI E A GRAÇA09 a 15/08 19º A DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA16 a 21/08 20º O PECADO NA VIDA DO SER HUMANO22/08/201023 a 29/08 21º CONVERSÃO E VIDA NOVA At 3, 19; Ez 36,26; Rm 6, 4. CEC 1490, 1427-39, 1848,

29/08/201030 a 04/09 22º VIVER SOB O SENHORIO DE JESUS Lc 19, 1-10; Rm 14, 7-9; Ef 1, 9-14; Ap 3, 20. 05 a 11/09 23º JESUS: FONTE DE VIDA DIGNA E PLENA Lc 10, 25-37; Mt 7, 21-23; Jo 10, 10. CEC 2013, 12 a 19/09 SEMANA DA BÍBLIA12 a 19/09 24º VIRTUDES TEOLOGIAS18/09/2010 III BAILE DIOCESANO DOS CATEQUISTAS20 a 26/09 25º AS VIRTUDES HUMANAS (CARDEAIS) Sb 8, 7. CEC. 1805

27 a 03/10 26º AS OBRAS DE MISERICÓRDIA CORPORAIS Mt 25, 31-45; Is 58, 6-7. CEC. 2447,1473.04 a 10/10 27º AS OBRAS DE MISERICÓRDIA ESPIRITUAIS Pr 11, 14; Mt 7, 1-23. CEC. 2447, 1829.12/10/2010 NOSSA SENHORA APARECIDA13 a 17/10 28º MARIA DE NAZARÉ Lc 1, 26-38.18 a 23/10 29º O CULTO À MARIA Lc 1, 46-56; Gl 4 ,4-5.24/10/2010 DIA NACIONAL DA JUVENTUDE24 a 31/10 SEMANA MISSIONÁRIA25 a 31/10 30º CONSCIENTIZAÇÃO MISSIONÁRIA (EXTRA)02 a 07/11 31º CONSCIENTIZAÇÃO ECOLÓGICA (EXTRA)08 a 14/11 31º CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO (EXTRA)21/11/2010 MANHÃ FORMATIVA II - CRISMANDOS21 a 28/10 SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO22 a 28/11 REUNIÃO DE PAIS29 a 05/12 CONFRATERNIZAÇÃO Lc 1-2106 a 12/12 Celebração do Natal Lc 1-21

1 Cor 13,13; Hb 10, 38; Tt 3, 6-7; Cor 13, 4-7; Gl 5,6. CEC. 1812.

727.

(Jo 14 15-26; Jo 15,26. 2Cor 6,6; CEC 244, 683-690, 728, 737, 1108)

(Jo 14 15-26; Jo 15,26. 2Cor 6,6; CEC 244, 683-690, 728, 737, 1108)

ENCONTRÃO DIOCESANO DOS CATEQUISTAS

DIA DO CATEQUISTA NAS PARÓQUIAS

Tg 1, 12-18; Mt 15, 19-20. CEC 1849-50, 1854, 2094, 1868-69.

Mt 5, 13-16; Jo 15, 4-5; 1Pd 2, 4-10, Ef 2, 17-22. CEC 751, 763,

Lc 24 13-33; Jo 14, 9; Jo 15, 26; Cl 1,15; Hb 1, 1-3; Mt 1, 20-23. CEC 65, 66, 124.

Hb 1, 1-2; Ef 1, 9-10; Sb 13, 1; Sl 18, 1. CEC 50, 101.

Gn 17, 1-11; Ex 19, 3-8; Lv 26, 11-12. CEC 51-64. 121.

MISTAGOGIA 2

Jo 17, 20-26; Jo 4, 34; Ef 1,9-10; Hb 10, 5-10. CEC 50-53, 1066, 606, 456-60, 1996.

1974)(Jo 14 15-26; Jo 15,26. 2Cor 6,6; CEC 244, 683-690, 728, 737, 1108)

(Tg 1, 12-18; Mt 15, 19-20; CEC 1849-1850, 1854, 1868-1869, 2094)

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Animação Bíblico-Catequética

Diocese de São José dos Campos Sub-Região de Aparecida – Regional Sul 1 – SP

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PROJETO ALICERCE DIOCESANO – ETAPA 3 – MÓDULO III (15 ANOS COMPLETOS) DATA ENCONTRO TEMA LEITURA LITURGIA/SEMANA

JANEIRO INSCRIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DA CATEQUESEFEVEREIRO REUNIÃO DE PAIS

16/02/2010 CARNAVAL21/02/2010 REUNIÃO DE PAIS28/02/2010 SANTA MISSA DE ACOLHIDA (APRESENTAÇÃO DOS CATECÚMENOS Â COMUNIDADE)01 a 07/03 1º Acolhida e Entrosamento Lc 10, 25-3707/03/2010 MISSA: DIÁLOGO DO PÁROCO COM OS CATECÚMENOS08 a 14/03 2º CAMPANHA DA FRATERNIDADE14/03/2010 MISSA: ESCRUTÍNIO (EXORCISMO E RENÚNCIA)15 a 21/03 3º CAMPANHA DA FRATERNIDADE21/03/2010 MISSA: ASSINALAÇÃO DA FRONTE E DOS SENTIDOS22 a 28/03 4º CAMPANHA DA FRATERNIDADE28/03/2010 MISSA: ENTREGA DO SÍMBOLO E PAI-NOSSO01/04/2010 QUINTA-FEIRA SANTA02/04/2010 SEXTA-FEIRA SANTA03/04/2010 SÁBADO DE ALELUIA - BATISMO DOS CATECÚMENOS04/04/2010 PÁSCOA DO SENHOR05 a 11/04 5º PÁSCOA DO SENHOR12 a 18/04 6º A COMUNIDADE HUMANA19 a 26/04 7º NAMORO E COMPROMISSO Gn 2, 18-22; Ct 2, 2-7; Rm 12, 9-12.01/05/2010 8º AFETIVIDADE E SEXUALIDADE Lc 10, 25-37; 1Jo 4, 16-21.03 a 09/05 9º AS NOTAS DA IGREJA Jo 17, 21-23 - CEC. 811.10 a 16/05 10º IGREJA VISÍVEL E INVISÍVEL17 a 23/05 11º IGREJA, COMUNIDADE QUE SE ORGANIZA Tt 1, 5 832-35, 1594-96, 23 a 30/05 SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS24 a 30/05 12º QUEREMOS SER IGREJA Mt 5, 13-16.01 a 06/06 13º O JOVEM E A MISSA Lc 24, 13-35. CEC. 1382.07 a 13/06 14º AS PARTES DA MISSA 1Cor 11, 23-26; CEC 1346-135514 a 20/06 15º OS SACRAMENTOS A SERVIÇO DA COMUNHÃO E DA MISSÃO26/06/2010 16º MANHÃ FORMATIVA I - CRISMANDOS03/07/2010 REUNIÃO DE PAIS05 a 11/07 SEMANA JOVEM

JULHO FÉRIAS26 a 01/08 17º OS SACRAMENTOS DE CURA02 a 08/08 18º OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO: BATISMO E EUCARISTIA09 a 15/08 19º OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO: CRISMA22/08/2010 ENCONTRÃO DIOCESANO DOS CATEQUISTAS23 a 29/08 20º OS DONS DO ESPÍRITO SANTO29/08/2010 DIA DO CATEQUISTA NAS PARÓQUIAS30 a 04/09 21º OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO Gl 5, 16-25; Jo 15, 1-5. CEC 736, 1832. 05 a 11/09 22º AS IMAGENS, OS SACRAMENTAIS E OS FUNERAIS12 a 19/09 SEMANA DA BÍBLIA12 a 19/09 23º CULTURA RELIGIOSA: IGREJAS CRISTÃS Gl 3, 26-29. CEC 1636, 819-20.18/09/2010 III BAILE DIOCESANO DOS CATEQUISTAS20 a 26/09 24º IGREJAS NÃO-CRISTÃS E SEITAS Sl 8; Lc 10, 25-37. CEC 839-48, 2566.27 a 03/10 25º CULTURA RELIGIOSA E PLURALISMO RELIGIOSO At 17, 27; At 8, 26-39. CEC 28-30 2104.04 a 10/10 27º O CRISMADO É TESTEMUNHA DE CRISTO12/10/2010 NOSSA SENHOR APARECIDA13 a 17/10 28º SER CATÓLICO E SER JOVEM HOJE Mt 11, 25-27; Jo 8, 31-36.18 a 23/10 29º CELEBRAÇÃO DO COMPROMISSO24/10/2010 30º DIA NACIONAL DA JUVENTUDE24 a 31/10 SEMANA MISSIONÁRIA25 a 31/10 31º VOCAÇÕES (EXTRA)02 a 07/11 32º MISSÕES (EXTRA)08 a 14/11 33º CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO (EXTRA)21/11/2010 MANHÃ FORMATIVA II - CRISMANDOS21 a 28/10 SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO DÍZIMO22 a 28/11 REUNIÃO DE PAIS29 a 05/12 CONFRATERNIZAÇÃO06 a 12/12 CELEBRAÇÃO DE NATAL

At 4, 32-35. CEC. 1879, 1905, 1928-33, 1939.

Cl 1, 15. CEC 770-774, 954, 1030, 1023 827, 1880.

Is 11, 2-3; Sb 7, 22-25; 1Pd 4,10. CEC 1831, 1832 1845

Hb 5,1; At 13, 2-3; Mt 19, 4-6; 1Cor 7, 14. CEC 1533-38, 1554-71, 1581-89, 1601-17, 1638

Lc 4, 16-21; 1Tes 2, 1-4; Jo 16, 33; 1Jo 2, 14.

Jo 3, 14; Ef 1,3; Jo 11, 25. CEC 2129-2132, 1667-76, 1680-90

Jo 20 19-23; Lc 15, 03-10; Tg 5, 14-15; Lc 10, 30-34. CEC 1423, 1440-70, 1499, 1500- 10, 1520-25.

Mt 28, 19; Jo 1,12; Jo 6, 27. 48-58; 1Cor 10, 16. CEC. 1533, 1213, 1257-74, 1324, 1391-140

Lc 4, 18-19; 1Sm 16, 13; At 8, 14-17; Ef 4, 11-15; At 1, 8; 2Cor 1, 21-22. 2, 15. CEC. 1285-89, 453

MISTAGOGIA 2