Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Atlas
IDA
NOVA
DA
BÍBLIA
E DA
HISTÓRIA
DO CRISTIANISMO
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 2/162
Atlas
IDA
NOVA
DA
BÍBLIA
E
DA
HISTÓRIA
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 3/162
© 1996 de Three’s
Company/Angus
Hudson Ltd
Título
do
original: Allas
of
the Bible
and the
History
of Christianity
Direitos da
edição
brasileira reservados
por:
Sociedade
Religiosa
Edições
Vida
Nova
Caixa
Postal
21486,
São
Paulo,
SP
CEP 04602-970
Primeira
edição: 1997
Proibida
a
reprodução
por
quaisquer
meios
(mecânicos,
eletrónicos,
xerográficos,
fotográficos, gravação,
estocagem
em banco de
dados
etc.),
a
não
ser
em
citações
breves,
com indicação
de fonte.
Criação de
Peter
Wyart
(Three's
Company)
Co-edição
organizada
e
produzida
por:
Angus
Hudson
Ltd,
Concorde
House,
Grenville
Place,
Mill Hill
Londres
NW7
3SA
-
Inglaterra
Impresso
em
Hong Kong
Todas as
citações
bíblicas
foram
extraídas
de
A Bíblia
Sagrada
2a
edição
revista
e
atualizada,
da
Sociedade
Bíblica
do
Brasil,
1996. Usada
com
permissão.
Os
mapas
contidos
neste
atlas
foram
produzidos
em
computador
por
cartógrafos especialistas
da Hardlines
para
a Three's
Company
e
Angus
Hudson
Ltd,
que
detêm o
copyright.
Os
cartógrafos
e as
editoras
procuraram
a
máxima
exatidão
possível,
mas não
podem
ser
responsabilizados por
eventuais
erros
ou
omissões.
Cartografia
Hardlines,
Charlbury,
Oxfordshire
Cartógrafo:
Geoff
Walker
Créditos Fotográficos
Tim
Dowley: pp.
11, 12,18,19, 21,
32,
36,
38, 50,
57, 62, 63,
67, 71,
75,
92,
97,
98,102,104,107,113,120
FMB
Southern
Baptist
Convention:
p.
150
Andrew
Holder:
p.
109
Mig
Holder:
p.
209
Jamie
Simson:
p.
48
Peter
Wyart: pp.
13,
17, 19,
26,
29,
55,
58,
60, 64, 72,73,
78,
83, 87, 92, 93,
99,
102,
110,
116,
141
Ilustrações
James
Macdonald:
pp.
27,
36,
44, 47, 50, 58,
68
Richard
Scott:
p.
37
Paul
Wyart:
p.
96
Edição
Brasileira
Revisão:
Rosa
Maria
Ferreira
Digitação;
Ricardo
Martins Melo
e
Janete
Dias
Celestino
Coordenação
editorial:
Robinson Malkomes
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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VIDA
NOVA
DA
BÍBLIA
E
DA
HISTÓRIA
DO
CRISTIANISMO
EDITOR:
TIM
DOWLEY
CONSULTORES
EDITORIAIS:
Alan Millard
Catedrático
de Hebraico
e
de
Línguas Semíticas
Antigas
da
Universidade de
Liverpool
David
Wright
Conferencista
de
História
Eclesiástica
da
Universidade de
Edimburgo
Brian
Stanley
Diretor
do
Projeto
de
Missiologia do
Atlântico
Norte
da
Universidade de
Cambridge e
Adjunto
da
Faculdade
St.
Edmund
Pesquisa: Malcolm
Day
Tradução: Robinson
Malkomes
Eber
Cocareli
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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APRESENTAÇAO
Durante
muitos anos
Edições
Vida
Nova esteve
preocupada
com
a falta
de
um
atlas
confiável,
abrangente
e
atualizado,
que
servisse
de fonte
segura para
os seus leitores.
Várias
possibilidades
foram
examinadas,
mas somente há
poucos
meses
conseguimos
encontrar
aquele
atlas
que
procurávamos.
O
Atlas
Vicia Nova
da Bíblia
e
da
História do
Cristianismo
hoje
se
torna
realidade,
graças
ao
esforço
conjunto
empreendido
por
vários
países,
entre
eles
Inglaterra,
Holanda,
Estados
Unidos, Alemanha,
Noruega,
Finlândia,
Portugal
e
Brasil,
que
se
uniram
para
produzir
um
livro de
qualidade
indiscutível
e
de preço
acessível
ao
público
interessado.
Graças
a
essa
co-edição
internacional,
foi
possível
reduzir
sensivelmente
os
custos
de
impressão,
de
outra forma
altíssimos em um
produto
feito com
papel especial
e todo em
cores.
Os
tradutores
procuraram
atualizar as
informações
históricas
e
geográficas
ao
máximo.
Exemplo
disso
é
a
substituição do
nome
Zaire
por
seu
correspondente
atual,
a
saber,
República
Democrática
do
Congo.
Durante
o
processo
de
tradução,
os tradutores
depararam
com
algumas
dificuldades
relativas
às
várias
formas
adotadas
para
certos
nomes,
mas
optaram por
utilizar
as
mais
consagradas,
que
encontram
respaldo
em
obras de
referência
de
autoridade
reconhecida.
As
fontes
mais
solicitadas
foram
a
Grande
Enciclopédia
Ilustrada
Larousse
Cultural
(Editora
Nova
Cultural
e
Círculo
do Livro
Ltda.),
a
2a
edição do
Atlas
Geográfico
Mundial
e o
Atlas
da
História do
Mundo
(ambos
publicados
pela
Folha de
São
Paulo .
Os nomes
bíblicos
seguem
a
ortografia
adotada
na 2a edição de
Almeida Revista
e Atualizada
de
1996
(publicada pela
Sociedade Bíblica do
Brasil).
Outra
diretriz
adotada na tradução foi
a de
deixar
o texto
em
um
nível
que,
embora
acadêmico,
fosse
também acessível
para
o
leigo
em
teologia
e em história
da
igreja.
Diante
da
exatidão das informações
prestadas
pelo
Atlas
Vida
Nova
e
da
abrangência
de
seu
conteúdo,
os editores
esperam
estar assim
preenchendo
uma
importante
lacuna na
literatura
bíblico-eclesiástica
brasileira.
A
Deus
toda a
glória
Os
editores
Inverno
de
1997
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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CONTEÚDO
A
Geografia
da
Palestina
8
Clima,
Vegetação
e
Economia
da Palestina
10
ANTIGO
TESTAMENTO
O
Crescente
Fértil
14
As Viagens
de Abraão
16
Abraão
em
Canaã
17
Os
Patriarcas
18
Em
Direção
à Terra
Prometida
20
A
Invasão
de
Canaã
21
Israel em
Canaã
22
Os
Filisteus
24
Os
Juízes
26
O Reino
de
Saul
29
A
Morte de Saul
30
O Reino de
Davi
33
O
Reino de Salomão
34
Jerusalém
36
Megido
36
O
Templo
de Salomão
37
A Divisão
do Reino
38
Os Profetas
41
Jeroboão
II
e
Uzias
42
O
Império
Assírio
43
Tiglate-Pileser
III 44
A
Queda
de
Israel
45
Senaqueribe
46
O
Império
Babilónico
47
A
Queda
de
Judá
48
O
Exílio
49
O
Retorno do
Exílio
50
Alexandre,
o
Grande
51
A
Revolta
dos Macabeus
52
A Economia
da
Palestina 54
NOVO
TESTAMENTO
O
Império
Romano
57
Qumran
58
A
Palestina
na
Época
de
Cristo
59
A
Infância
de
Jesus
60
A
Galiléia
na Época
de
Jesus
61
Jerusalém
na
Época
de
Jesus
64
O
Judaísmo
na
Época
de
Cristo
66
A
Ressurreição
de
Jesus
66
OCristianismo
Antes
de
Paulo 67
A
Viagem
de Paulo
a Damasco
67
As
Viagens
Missionárias
de
Paulo
68
A
Igreja
na Ásia
Menor
70
A Primeira
Revolta
Judaica
71
A
Queda
de
Masada
72
A
IGREJA
ANTIGA
A
Expansão
do Cristianismo
(100
d.C.)
74
A
Expansão
do Cristianismo
(300 d.C.)
75
A
Era de
Ouro
dos
Pais
da
Igreja
77
A
Igreja
do Norte
da
África
Romana 78
Os Cristãos
na
Roma
Antiga
79
A
Igreja
Ocidental no
Século
VI 81
Os
Primeiros
Monges
81
As Invasões dos Bárbaros
82
O
Império
de
Justiniano
84
Os Patriarcados
85
Nasce
o Islamismo
86
O
Islamismo
até
750
d.C. 89
Carlos
Magno
90
Invasões
da
Europa
91
Missões
Irlandesas
e
Anglo-Saxônicas
92
Missões Romanas na
Europa
Ocidental 93
Missões
Ortodoxas
94
O
Cristianismo
Chega
à Rússia
95
A
Reforma Monástica
96
As Cruzadas
98
O
Rompimento
Final
100
A
Igreja
e
o
Ensino
102
As
Catedrais
Góticas
103
Heresia
e
Dissensão
104
Os
Dominicanos
107
As
Peregrinações
108
A
Reconquista
da
Espanha
109
Os
Judeus
na
Europa
Medieval
110
OGrande
Cisma
111
A
Expulsão
dos
Judeus
na
Espanha
112
Os
Hussitas 112
A
IGREJA
MODERNA
As
Viagens
de
Descobrimento
115
A
Europa
da Reforma
116
As
Missões
Católicas
120
A
Reforma Católica
120
O Protestantismo Alemão
122
O Protestantismo
Francês
122
O Protestantismo
nos
Países
Baixos
124
O
Pietismo e
o
Despertar
Evangélico
124
O Cristianismo na
América
do
Norte
127
Missões na
China
128
Missões na Oceania
130
Missões
na
Ásia
130
O
Cristianismo
na
Austrália
e
na Nova
Zelândia
132
As Missiões
na
África
132
A
Diáspora
Judaica
134
A
Ascensão
do
Pentecostalismo
137
O
Movimento
Ecuménico
140
As
Sociedades
Bíblicas no
Mundo
143
A
Igreja
Norte-americana
no
Século
XX
145
OCristianismo
na
África
147
Igrejas
Africanas
Independentes
147
Missões
Protestantes
na
América
Latina
150
O
Cristianismo na
América
Latina
150
OCristianismo no Leste
Europeu
151
Filiações Religiosas
Predominantes
na
População
Mundial 153
O
Cristianismo
na Ásia
154
ÍNDICE 155
GEONÍMIA
156
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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LISTA
DOS
MAPAS
Diagrama
de
Blocos da Palestina
Mapa
do
Relevo
da
Palestina
Os
Desertos em
Volta da
Palestina
Média
Anual
de
Chuvas na
Palestina
Temperaturas
Médias
Anuais
A
Vegetação
Natural
da
Palestina
O
Solo da
Palestina
Rios e
Ribeiros
da
Palestina
Período
do
Antigo
Testamento
OS
PATRIARCAS
A Economia
do
Antigo
Oriente
Próximo
O
Crescente
Fértil e as Fronteiras Atuais
Viagens
de
Abraão no Oriente
Próximo
As
Viagens
de
Isaque
e Rebeca
As
Viagens
de Abraão em Canaã
A
História
de
Ló
As
Viagens
de
Jacó
e
Raquel
José
é Vendido
Os Patriarcas
na
Terra Prometida
O Êxodo
A
Rota
dos
Espias
A
Invasão de Canaã
Corte Transversal
do Rio
Jordão
A
Batalha
de
Ai
O
Resgate
de
Gibeão
ISRAEL
NA
TERRA
PROMETIDA
Terras Destinadas às
Tribos
de
Israel
Israel
em Canaã
A
Captura
de Hazor
Os Povos Marítimos
A
Filístia
Os
Juízes
Eúdee os
Moabitas
Débora e
os
Cananeus
Gideão e os Midianitas
Jefté
e os
Amonitas
A
Captura
da
Arca
O
REINO UNIFICADO
A
Batalha
de
Micmás
Davi
Foge de
Saul
A
Morte de Saul em
Gilboa
As
Campanhas
de Davi
A
Conquista
de
Jerusalém
Corte
Transversal
da
Fonte de Giom
O Reino Unido
sob Davi
O Reino Unido sob
Salomão
Israel e as
Rotas Comerciais
Antigas
Jerusalém
no
Tempo
de Davi
e
de
Salomão
O REINO
DIVIDIDO
Reis e
Profetas do
Reino
Dividido
Os
Reinos de Israel
e
de
Judá
Elias
e
Eliseu
Profetas do s Reinos de Israel
e
de
Judá
Israel e
Judá
Durante
os
Reinados de
Jeroboão
II
e de
Uzias
O
Império
Assírio
(c
.
850-626
a.C.)
As
Batalhas
de
Tiglate-Pileser
III
A
Queda
de Israel
A
Campanha
de
Senaqueribe
em
Judá
(701 a.C.)
O
Império
Babilónico
c.
560
a.C.)
Babilónia
A
Queda
de
Judá
Diante
da
Babilónia
EXÍLIO
E
RETORNO
O
Retomo
do s
Exilados
O
Império
Persa
A
Palestina
Depois
do
Exílio
Jerusalém
no
Tempo
de
Neemias
As
Conquistas
de
Alexandre,
o
Grande
O
Império
de
Alexandre
Os
Impérios
Ptolomaico
e
Selêucida
(c.
240
a.C)
O
Reino
Asmoneu
A Economia
da
Palestina
(c.
10
a.C.)
Período
do
Novo
Testamento
JESUS
DE
NAZARÉ
O
Império
Romano
A
Região
de
Qumran
Planta
da
Colónia Monástica
de
Qumran
A
Palestina
na
Época
de
Cristo
5
Nascimento,
Infância
e Batismo
de
Jesus
6
A
Fuga para
o
Egito
6
A
Galiléia na
Época
de
Jesus
6
O Ministério de Cristo
na Galiléia
6
Viagens
de
Jesus
para
Jerusalém
6
Jerusalém
na
Época
de Cristo
6
O
Judaísmo
na
Época
de Cristo
6
8
9
10
10
11
II
11
12
14
14
16
16
17
17
18
18
19
20
20
21
21
21
21
22
23
23
24
24
25
26
26
26
27
27
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 8/162
A
IGREJA
NA ERA APOSTÓLICA
A
Expansão
Inicial
do
Cristianismo 67
A Conversão de
Paulo
67
A
Primeira
Viagem
Missionaria
de
Paulo
(46-48
d.C.)
68
A
Segunda Viagem
Missionaria
de Paulo
(49-52
d.C.) 68
A
Terceira
Viagem
Missionaria
de
Paulo
(53-57 d.C.)
69
A
Viagem
para
Roma
(61-62
d.
C.)
69
A
Igreja
na Ásia Menor
70
A Primeira
Revolta
Judaica
(66-73
d.C.)
70
O
Cerco
a
Jerusalém
(70
d.C.)
71
O
Cerco a
Masada
(70-73 d.C.)
72
A
Igreja
Antiga
A
Extensão
da
Cristandade
em
100
d.C.
74
A
Extensão
da
Cristandade
em
300
d.C.
75
A Era
de
Ouro do s
Pais da
Igreja
(Séculos
IV
eV)
76
A
Igreja
da
África Romana
77
Os
Primeiros Peregrinos
Cristãos 78
OCristianismo
na
Roma
Antiga
79
A ERA DAS
TREVAS
A
Igreja
Ocidental
no
Século VI 80
Os
Primeiros
Monges
(do
Século
IV ao
VIII)
81
As Invasões Bárbaras
(Séculos
IV e
V)
82
Os
Reinos
Bárbaros
(c. 530)
83
O
Império
de
Justiniano
(c.
560)
84
Os Cinco
Patriarcados
(Século VI)
84
O
Nascimento do Islamismo
86
O
Islamismo
em
661 d.C.
87
O
Islamismo
em
750 d.C.
88
Missões Nestorianas
na
Ásia 88
O
Império
de
Carlos
Magno 90
Invasões
da
Europa
(do
Século
VII
ao
X)
91
Missões
Irlandesas/Celtas
e
Britânicas
na
Europa
(do
Século
VI
ao
VIII)
92
Missões Romanas
na
Europa
Ocidental
93
Missões Ortodoxas
(do
Século IX
ao
XI)
93
O
Cristianismo
na Rússia
(c. 1050)
95
A
IGREJA
MEDIEVAL
A
Reforma
Monástica de
Cluny
(910-1150)
97
O MonasticismoCisterciense
(Séculos
XII
e
XIII) 97
A
Primeira
Cruzada
(1096-1099)
98
A
Segunda
Cruzada
(1147-1149)
99
A
Terceira
Cruzada
(1189-1192)
99
Os Estados
Cruzados
99
O
Rompimento
Final:
o
Cisma
de
1054
100
A
Igreja
e o
Ensino
(1100-1700)
101
As
Principais
CatedraisGóticas da
Europa
Ocidental
103
Heresias
na
Europa
Medieval
(1160-1260)
104
Declínio e
Queda
de
Bizâncio
105
A
Disseminação
dos
Mosteiros Franciscanos (1300)
106
Devotio
Moderna
106
A
Disseminação
dos
Mosteiros
Dominicanos
(1300)
107
Rotas
de
Peregrinos
na
Europa Medieval
108
A
Reconquista
Cristã da
Espanha
109
Os
Judeus
na
Europa
Medieval
110
O Grande
Cisma
(1378-1417)
111
Os
Judeus
e
as
Expulsões
na
Espanha
Medieval
112
Os
Hussitas da
Boémia
(1419-36)
112
A
Igreja
Moderna
REFORMA
E
RENOVAÇÃO
As
Viagens
de
Descobrimento
114
Filiação
às
Religiões
Populares
em 1560
116
As
Missões
Católicas
(Séculos
XVI
e
XVII)
118
A
Recuperação
Católica
(c.
1650)
121
O
Protestantismo
Alemão
em
1618
122
O
Protestantismo Francês
(1560-1685)
123
O
Protestantismo nos
Países Baixos (1648)
124
A
Igreja
na
Europa
(c.
1700)
125
O
Pietismo
na
Europa
125
O
Cristianismo na
América
do
Norte
(1650)
126
O
Cristianismo
na
América do
Norte
(1750)
127
Igrejas Batistas e
Metodistas nos
EUA
(1850)
128
Igrejas Presbiterianas e
Congregacionais
nos
EUA
(1850)
128
RUMO
AO
SÉCULO XXI
Missões
na
China
em 1920
129
Missões
na
Oceania
130
Missões
Protestantes na
Ásia do
Século
XIX
131
O
Cristianismo na
Austrália
e na Nova
Zelândia
132
Missões na
África
133
A
Diáspora
Judaica
(do
Século
VI
a.C.
ao
Século
XX)
134
Israel em 1994
135
A
Ascensão
do
Pentecostalismo
136
Taxas
de
Crescimento
do
Cristianismo
no
Mundo
138
O
Movimento
Ecuménico
140
As Sociedades
Bíblicas
no
Mundo
142
A
Igreja
Norte-americana
no
Século
XX
144
Igrejas
Africanas
Independentes
146
O
Protestantismo na Áfr ica
(c.
1985)
147
O
Catolicismo Romano
na
África
(c.
1985)
147
Missões Protestantes na
América
Latina
148
O
Cristianismo
na
América
Latina
149
O
Cristianismo
no
Leste
Europeu
(c.
1994)
151
Filiações
Religiosas
Predominantes
na
População
Mundial
(c.
1990)
152
Ramificações
do
Cristianismo
na
Ásia
154
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A
GEOGRAFIA
DA
PALESTINA
Quando
do
alto se
contempla
a
Terra
Santa,
os
olhos
imediatamente
se
deslocam
para
o
corredor
formado
pelo
vale
do
Jordão,
que
corre
toda
a
extensão
da
Palestina,
no
sentido
norte-
sul,
do
monte
Hermom até a
Arabá.
Apesar
da
grande sinuosidade
em
seu
curso mais baixo,
ao
contrário
de outros
rios,
o
Jordão
é
comprimido
pelas
altas
paredes
do
vale,
que fazem
parte
do
vale da
Grande
Falha.
Essa falha
pertence
a
uma
falha
geológica
de
6.500km,
que
va i
da
Síria até
Moçambique.
Milhões
de
anos atrás,
as
placas
subterrâneas
que
sustentam os
continentes da África e
da
Ásia
avançaram
um a
contra
a outra,
fazendo
que
a
crosta terrestre se
envergasse
e
fendesse. Daí
os
aspectos
distintivos
da
Palestina.
A
pressão
entre as duas
placas
fez
qu e
os
sedimentos abaixo
da
superfície
se
abaulassem e
surgissem
no
oeste,
formando as
colinas
da
Judéia.
Na
Transjordânia,
a
placa
se inclinou
para
cima
e
formou o
alto
Planalto
Oriental.
Entre
os dois,
o
sedimento
cedeu;
daí
a
superfície
do mar
Morto
estar
400m
abaixo
do
nível
do
mar,
o
lugar
mais baixo
da terra.
Para o
clima
e
a
vegetação
da
região,
os efeitos
desse cataclisma
foram
enormes.
Mesmo
com
apenas
75km
de
largura,
a
Palestina tem altitudes
variando
entre 1000m
(nas
montanhas
da
Judéia)
e 400m
negativos
(no
mar
Morto). Onde
o
terreno
é
baixo,
estendendo-se
a
partir
do
litoral,
prevalecem
temperaturas
altas
e
condições desérticas. Nas
montanhas,
as
temperaturas
são
mais baixas,
e
as
pastagens
e
cultivos
são
sustentados
por
chuvas
refrescantes. Visto
que
o
terreno
ao norte do
ma r
Morto
é
montanhoso, os
ventos do
oeste,
vindo
do
Mediterrâneo, traziam
chuvas
que
sustentavam
grandes
áreas
de
floresta.
No sul do
ma r
Morto,
ventos
secos e
quentes,
vindos
da
África e
da Arábia,
formaram
os
desertos.
PALESTINA
M A R
GRA NDE
M E DI T E RRÂ NE O )
mon t e
C a r m e l i
PL ANíCIE
COSTE HM
S E
F E
L A
R E G I Ã O MONTANHOSA DA
J U D É I A
n
Jerusalém
Berseba
m a r - d e
Quinere te
da
Ga li léah -
A R A B A
m a r
Salgado
Mor to ]
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Copyr0tC
1996
Angus
Hu
MAPA
DO
RELEVO
DA
PALESTINA
£
ESERTO DA
G I
L
E
A
D E
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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OS
DESERTOS EM
VOLTA
DA
PALESTINA
MAR GRANDE
MEDITERRÂNEO
)
Neguebe
deZirrf/-*
Ú
lAreade
ft} MAR VERMELHO
-
floresta
.....
6= 36
Q
Copyright0
1996
Angus
Hudson
Lid
/
Three s
Company
35°
36“
CLIMA,
VEGETAÇÃO
E ECONOMIA
DA
PALESTINA
O ar
quente
do Mediterrâneo traz
invernos
moderados
para
a
zona
litorânea,
época
em
que
caem
90%
da s
chuvas,
mas
nas colinas e nas
montanhas a
temperatura
pode chegar
a
abaixo
de zero
e
pode
nevar
em
lugares
como
Jerusalém.
O
verão,
de
maio
a
setembro,
é
quente
e seco,
passando
de
38°C
no vale
do
Jordão
e
junto
ao mar
Morto.
Entre a
região
moderada
do
Mediterrâneo e as
condições severas
e
áridas do
deserto,
há
um clima
intermediário de
estepe.
Nessa
região,
mais
ou menos
entre Hebrom
e Berseba
e
na
margem
ocidentaldo
planalto
da
Transjordânia,
chove
todo
ano
cerca
de
20-30
cm,
ao
passo
que
as
regiões
de
deserto
geralmente
recebem
menos de
20
cm
por
ano.
Há
quem
diga
que
a
região
passou
tempo,
e
isso
explicaria
a
alteração na
vegetação
nativa.
Entretanto,
não
há
indícios
arqueológicos
para
tal. E
mais
provável
que
um a
sucessão
de
povos
tenha
explorado
demais
os
recursos
naturais,
principalmente
a
madeira,
causando assim
a
erosão
do
solo
e
uma
lenta
desertificação
da
área.
A
necessidade de
madeira nas
construções
e
para
servir de
combustível
exauriu
o
que
antes
era um a
região
de
carvalhos,
de
pinheiros
e de
acácia.
(Desde
1948, o
governo
de
Israel tem desenvolvido um
enorme
programa
de
reflorestamento,
numa
tentativa de
corrigir
a
situação.) A
utilização
descontrolada do
terreno
por
ovelhas e cabras
também
destruiu o
pasto
natural,
transformando
grandes
extensões
de
terra em cerrados.
Exceção
a
esse
desmatamento
é
o
centro
do
vale
do
Jordão,
que
permanece
uma densa
espinhos,
a floresta do
Jordão
(Jr 12.5).
A
economia
tradicional da Palestina
era
agrícola.
O trabalho
de
pastores
predominava
nos terrenos mais
pobres
e
nos
mais altos,
ao
passo que
a
lavoura
se
desenvolvia nos
vales
em
que
choviam
pelo
menos
20
cm
todos
os
anos.
A rivalidade
por
causa
da
terra era
muitas vezes fonte
de conflito
no
AT,
conforme
retratam as
histórias
de
Abraão e de
Ló,
podendo
também
explicar
o confronto
entre Caim
e
Abel.
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30°
34°
ma r
de
Qumereu
MONTANHOSA
f
(
§
A
VEGETAÇÃO
NATURAL
DA
PALESTINA
Floresta
Cerrado e
relva
Deserto
Dunas
de areia
Oásis
O
Qr
V-
-xV
Siquémo
REGIÀO
MONTANHOSA
DEEFRAIM
c crnniivi
_
Betei
J
-Jerusalém
V>
ON
O
>
-
V.
S
O
REGIÃO
K
DA
JUDEIA
Serseba
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RIOS
E
RIBEIROS
DA
PALESTINA
MONTANHOSA
DE
EFRAIM
GILEADE
Jerusalem
%>-
REGIÃO
MONTANHOSA
00ó
DA
JUDEIA
50 km
J
N
EG
U EB
E
35
Rio
sazonal
Copynght0
1
996 Angus
Hudson
Ltd
f
Threes Company
Águas
da
corredeira
da
nascente do
rio
Jordão.
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Atlas
VIDA
NOVA
DA
BÍBLIA E
DA
HISTÓRIA
DO CRISTIANISMO
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0
CRESCENTE
FÉRTIL
0 Crescente
Fértil
é o
arco
de terra
que
vai do Golfo
até o
delta do
Nilo,
cercado de
montanhas no norte e no
leste,
abrangendo
os
desertos
da
Síria central e
da
Arábia. As
chuvas nessas
montanhas e nas
cordilheiras
ao longo
da
costa
do
Mediterrâneo
(Amanus
e o
Líbano)
abastecem rios
maiores como o
Tigre
e
o
Eufrates e
menores
como o
Orontes
e
o
Jordáo.
Os dois
primeiros
tornaram
possível
a
lavoura
na
Babilónia,
ali
possibilitando
o
surgimento
de cidades
seis
mil
anos atrás.
As
chuvas na
Etiópia
abastecem
o
Nilo,
dando
vida ao
Egito.
As
primeiras
lavouras consistiam
na
produção
de
grãos
nos
países irrigados pelos
rios,
ao
passo
que
nas
regiões
montanhosas
como
a
Palestina também
se
cultivavam
uvas
e
azeitonas.
Os
animais
pastavam
nos
campos
e nas encostas
das
montanhas;
as
ovelhas
eram de
especial
importância para
a
Babilónia,
pois
a
lá
abastecia
um
importante
comércio de
produtos
têxteis
(v.
Js
7.21).
Os
cavalos eram criados nas
montanhas
do
Ararate
(leste
da
Turquia)
e no
Irã.
O
animal
de
carga
mais comum era
o
jumento.
Depois
de
1200
a.C,
a
criação de camelos
ganhou
importância
na Arábia.
O cobre
foi
o
principal
metal entre
5000
e
1000
a.C.
Na Arabá
eram
encontrados e
fundidos os minérios. A
partir
de
2500
a.C.,
o
cobre
passou
a
ser
misturado ao estanho
para
formar
o
bronze.
O trabalho com
ferro
desenvolveu-se
no
fim do
segundo
milénio,
e
esse metal aos
poucos
foi substituindo o
bronze em ferramentas
e
armas.
O
ouro era
trazido
da
terra de
Punt,
provavelmente
Somália,
para
o Egito, sendo
também
encontrado
nosul
do
próprio Egito.
Ofir,
fonte de
Salomão,
é
local desconhecido.
Além
disso,
garimpava-se
ouro
nos rios do
oeste
da
Turquia.
O mar
Morto
era a
grande
reserva de
sal,
indispensável
para
a
conservação
de
peixes.
No
litoral
do
Mediterrâneo,
além
da
pesca,
havia
uma
importante
indústria
de
tingimento
de
tecidos,
que
utilizava
principalmente
a
púrpura
de
Tiro.
Do
sul
da
Arábia,
o
lêmen,
vinham
especiarias
e
incenso,
mas também
havia
bálsamo
no vale
do
Jordão.
O marfim
de
elefantes
africanos
e sírios
era talhado
com
arte
na confecçào de folheados
e
de
incrustações
para
móveis
de
madeira.
Tal
luxo
foi
severamente
condenado
por
Amós
(3.15;
6.4).
\
AíL
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Tadmor
Damasco
Babilónia
[Heliópolisl
Rota
de Abraáo
Estrada
pnncipal
Outras
rotas
comerciais
Rota
marítima
MAR
GRANDE
MEDITERRÂNEO
Susa
VIAGENS
DE
ABRAAO
NO ORIENTE
PRÓXIMO
AS VIAGENS
DE
ABRAÃO
As
viagens
de
Abraão tiveram início
quando
o
pai
o tirou
de
Ur
dos
caldeus,
nosu ldo
Iraque,
importante
centro
comercial
e de culto do deus-lua Sim.
A
família foi
morar
em
Harã,
outro
centro
de
culto,
cidade
também
devota
de Sim.
Foi
para essa região que
mais tarde
Abraão
enviou o
servo
Eliézer para
achar
esposa para Isaque,
mostrando
assim a
importância
que
os
patriarcas
davam aos
laços
de família.
Por
volta
de
2000
a.C.,
havia
em
num
lugar,
mas,
ao
comprar
a caverna
de
Macpela para
utilizar como
sepultura,
obteve
direitos sobre
a
terra.
Ali
viveram
várias tribos de
povos
genericamente
chamados cananeus.
Entre
eles estavam os
heteus,
que
venderam
a caverna
a
Abraão.
E
possível
que
estivessem
associados
com
os
poderosos
heteus
que
dominaram
Anatólia de 1800 a 1200
a.C.,
mas
também
podem
ter sido um
grupo
independente.
AS
VIAGENS
DE
ISAQUE
E
REBECA
33
Q
r
7.
Isaque
e
família
mudam-
se
para
Berseba
Gn
26.23
N E
G
U
E
B E
5.
Isaque
e Rebeca vào
viver
em Beer-laai-Roi
vai
ao encontro
de
Naor,
em
Padá-Ará, para
encontrar
esposa
para
Isaque
Gn
24.10
2. Eliézer retorna
acompanhado
por
Rebeca
Gn
24.61
4.
Isaque
faz
o
sepultamento
de Abraáo na
caverna
de
Macpela
Gn
25.9
32
3.
isaque
casa-se
Rebeca
Gn
6.
Isaque,
Jacóe
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ma r
de
Qumeretey
Siquém
\
(carvalho
de
MorélO
Rota
dos reis
Rota
de Ló
Rota
de Abraão
O
Batalha
AS VIAGENS
DE
ABRAÃO
EM
CANAÃ
1. Viaja
de Haràe
edifica
altar em Siquém
(Gn 12.6-7)
4.
Muda
se|
dos
filiste
5.
Em
Berseba faz
com
Abimelem
filisteu
Gn
2Ú
3. Volta do
Egito
para
fixar-se
em Manre
(Gn
13.18)
100
km
Harâ
Damasco
8. Compra de
Efrom,
o
heteu,
caverna
de Macpela e
faz,
sepultamento de Sara
(Gn 23.16-20)
6.
Viaja
para Moriá
para
sacrificar
Isaque
(Gn
22.1-19)
7.
Volta
para
Berseba
(Gn
22r19)
A HISTORIA
DE
-
2.
Desce
para
o
Egito
em
epoca
de
fome
(Gn
12.
10)
Copyngtn
C1996
Angus
Hudwn Ltd
/
Threes
Company
Caverna
de Macpela, em
Hebrom,
tradicionalmente
vista
como
o
local de
sepultura
dos
patriarcas.
5. Melquisedeque
Salém,
Abraào
I
Gn
3T
Cades
<ErvMispate>
ABRAÃO
EM
CANAÃ
A
trajetória
de vida
de Abraão fez
que
outro
lugar
em
Canaã se
tornasse
importante
para
os
descendentes do
patriarca.
A
bênção
que
ele recebeu do
rei
Melquisedeque
em
Salém
e
a
intervenção
divina no
momento
em
que
estava
para
sacrificar
Isaque
no monte
Moriá
apontam
para
a
importância
posterior
de
Jerusalém
na história
dos
judeus,
pois
acredita-se
que
Salém seja
Jerusalém
e
o monte
Moriá,
a
colina
sobre
a
qual
ficava
o
templo.
Embora Abraão
tenha
passado
muitos anos em
Canaã,
sem nunca
retornar
à
Mesopotamia,
ele
empreendeu
mais
um a
viagem,
esta
pela
estrada
para
o
Egito,
por
onde
passavam
as
caravanas
que
traziam
produtos
da
Síria.
1.
Loe
3.
Ló
e
capturado
(Gn
14.12
)
?
Sodoma. Gomorra.
Admá,
Zeboim
Zoar
iBelâ)
Invasao dos
reis
do
norte
Gn
14.1-9)
Asterote-
Carnaim
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OS PATRIARCAS
AS
VIAGENS
DE
JACÓ
E
RAQUEL
Damasco
2. Jacó
foge
de
Labáo,
levando
consigo
Raquel,
Lia
e
família
(Gn
31.17)
ma r
de
\Quinerete
4.
Levi
e
Simeão,
filhos de
Jacó,
atacam
Siquém
(Gn
34.25)
?
Maanaim
5.
Raquel
morre no
parto de Benjamii
(G n
35.18)
/
3. Esaú
vem de
Seir ao
encontro
de Jacó
(Gn
31.
1)
Efrata
(Belém)
Manre À
I.JacóJège
de Esaú e trabalha
/
pard
Labão em Padã-Arã
j
(Gn
28.5.
29.
15)
/
Hebrom
Berseba O
monte
Lfoano
. Jacó
assiste
à
morte de
Isaque
(Gn
35.29)
CcpyngM D 1
996 Angus
Hudson
LW
Thrw
9 Company
Durante
o
período patriarcal,
começamos
a
ver
tribos se associan
regiões específicas.
Abraão e
Isaque
ficaram
no
sul
de Canaã,
na
área de
Hebrom,
onde estava a
sepultura
da
família,
próximos
aos
filisteus
de G
Esaú
fixou-se no sul
da
Transjordán
no monte
Seir,
região
de
Edom.
Abr
Isaque
e
Jacó
mantiveram
laços
com
Harã,
bem ao norte.
Contudo, foi
a
visita
dos
filhos
de
ao
Egito
e,
finalmente,
a
do
próprio
patriarca,
que
fez
a
família transferi
de Canaã.
As
histórias
de
José
e de s
irmãos
coincidem com
os
indícios
d
povos
semitas
que
viveram
na
regiã
delta
doNilo,
principalmente
entre
e 1550
a.C.
As
circunstâncias
daque
período
encaixam-se
mais
do
que
quaisquer
outras
com
o
estilo
de vid
com os
acontecimentos
descritos nas
narrativas sobre os
patriarcas.
A
esfinge
e as
pirâmides
egipcias,
no
Cairo.
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CopyrigW0
1
996
Angus
Hudson Ltd
Torso's
Company
35°
36°
Manre,
onde se
anunciou o nascimento
de
Isaque.
Ovelhas
no deserto
da
Judéia.
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? Baaf-Zefom
Rota
através
de
Edom
e
de
Moabe
INm
33)
(jos
filisteus
Caminho
para
a
w
Estrada
real
l|é-Atenm
JHorebe.
monte
Cades-Barnéia
Sucote
desertoHe
Zim
Om
(Heliópolisl
Milagres
do
maná e
das codornízes
deserto de
Sim
?
deserte
de
Para
Hazerote,
Refidim
contra
Jet»/
Musa
Imonte
Sinai)
Moisés recebe
t
10
Mandamedt
Rotastradicionais
do Êxodo
Rotas
alternativas
Fortaleza
de
fronteira
Trilha
O
EXODO
3*
Hesbom
Note C
IMênfrsl
Rota desviando
de Edom e
de
Moabe
INm
21)
Ezjom-Geber
A
ROTA
DO S
ccm A c
EM
DIREÇÃO À TERRA
PROMETIDA
Voltando
dé
Midiã
para
o
Egito,
Moisés
tirou os israelitas do
cativeiro. A
rota
seguida
é
discutível.
A
mais
tradicional
sai
de
Ramessés
para
Sucote
e
segue
para
a
travessia do
ma r
Vermelho,
um
lago
pantanoso,
ao
norte.
Êxodo 13.17-18 diz
que
os
israelitas não foram
diretamente
para
Canaã,
pelo
caminho da
terra
dos
filisteus ,
cheio
de
fortalezas.
Em vez
disso,
foram
para
o
sul,
pela
rota
do
deserto.
Desconhecem-se
alguns
locais onde
os israelitas estiveram
durante
o
período
no
deserto. O local
tradicionalmente aceito
como monte Sinai é
Jebel
Musa.Entretanto,um a
alternativa diferente
é
Jebel
Helal,
no
norte
do
Sinai.
Nesse
caso,
os israelitas teriam
seguido
pelo
caminho
de Sur,
numa
viagem
bem
mais
curta
para
Canaã, via
Berseba. A
rota
das
peregrinações
dos israelitas
pelo
deserto tem
aparentemente
duas
tradições
conflitantes.
Segundo
Números
21, ao
chegarem
a
Cades-
Barnéia,
eles não
conseguiram
permissão
dos
guardas
da
fronteira
para
passar por
Edom
e
Moabe
e
tiveram de desviar
por
Eziom-Geber,
contornando
a
fronteira
do leste
de Edom e
Moabe, a
caminho de
Hesbom.
Todavia,
Números 33 alista cidades em Edom
e Moabe,
pelas
quais
os israelitas
passaram
a
caminho
do
monte
Nebo.
Muitos
estudiosos
acham
que
tallista
registra
um a
migração
de tribos israelitas
em
outra
oportunidade.
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A
BATALHA
DE AI
3.
0 exército
de
Josué
avança
contra
a cidade
e em
seguida
se
retira
para
atrair
os
soldados
de
Ai
4.
Os soldados
de
Ai
perseguem
o
exército
de Josué
I.Os
israelitas
tomam
posição
de
emboscada
para
atacar Ai
N
Betei
t
5.
A
força de
emboscada ataca a
cidade
e
a
incendeia
2.
Outra
força
israelita
impe¬
de
uma
possivel
inter¬
venção
a
partir
de
Betei
Copyright
C 1996
Angus
Hudson
Lid
/
Three's
Company
Acampa¬
mento
de
Josué
6. Os homens de
Josué
voltam
e
atacam os
soldados de
Ai
7.
A força
de
embos¬
cada
israelita
ataca
os
soldados de
Ai pelas
costas
A
INVASÃO
DE CANAÃ
Josué
conduziu
os israelitas
através
do
rio Jordão, do
outro lado
de
Abel-
Sitim, e
acampou
em
Gilgal
(Js
4.19).
De
lá,
realizou
suas
investidas
no
sul
de
Canaà.
Depois
da
captura
de
Jericó
e
de
Ai,
o
povo
de
Gibeão assinou
um
tratado de
paz
com
os
israelitas.
Para se
opor
a
isso,
o
rei
de
Jerusalém
formou
Hebrom,
de
Jarmute,
de
Laquis
e
de
Eglom,
e
atacou
Gibeão.
O
exército
de
Josué
apoiou
Gibeão
na
batalha
resultante
e
perseguiu
o
inimigo
até
Maquedá.
Muitos soldados inimigos
foram mortos
por
enormes
pedras
que
caíram do
céu,
e
depois
disso
o
sol
se
deteve
no
meio
do
firmamento
durante
um
dia
inteiro
10.1-15).
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ISR AE L E M
CANAÃ
A batalha mais
importante
na
conquista
de Canaã deu-se
junto
às
águas
de
Merom
(Js
11.1-11).
A
coalizão
de
reis liderada
por
Jabim,
rei
de
Hazor,
foi
superada
em astúcia
pelo
exército
de
Josué;
Hazor, a maior
cidade
desse
período
em
Canaã,
foi
incendiada.
Os israelitas
foram
assumindo
gradualmente
o
controle
das
regiões
montanhosas e tenderam a se
fixar
ali.
Os
cananeus,
com
armamento
superior,
principalmente
com os carros de
guerra
feitos
de
ferro,
prevaleceram
nas
regiões
baixas.
Quando
a terra
foi
dividida
entre
as
tribos de
Israel,
algumas
cidades
não haviam sido
conquistadas,
e
os israelitas tiveram
de
viver
lado
a
lado
com
os
cananeus.
da cidadela
israelita
de Hazor.
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ISRAEL
EM
CANAA
Copyright
C1
996
Angus
Hudson Ltd
I
Three's
Company
A CAPTURA
DE
HAZOR
Lebo-Hamate
te-Maim
t
Os cananeus
r#únem-se
junto
as
águas
de
Merom
Merom
is israeli-
»s
atacam
a
surpresa
Damasco
o
mar de
Qíiinerete
inrom
Jocneâo
lete-Anate
O
Quedes
Ramá
O
Reobe
O
4
Afeque
Quitrom
Forças cananéias
reúnem-se em
águas
de
Merom
Cananeus
sã o
perseguidos
pelos
israelitas
Forças
israelitas
atacam de
surpresa
os
cananeus
Área de assentamento
israelita
Qumete
m ar
de
Quinerete
Astarote
Jezreel
Camom
)
Bete-Seá
Ibleão
Ramote-Gileade
9jabes-Gileade
mte.
Ebal
Siquém
ç
mte.
Gerizim t
A
Zafom
rS'oSuCOte
cr/'
Saalabim
0Betel
)
Gibeonn
O
Aijalom
u
«Jebus
Hesbom
O
°Bete-Jesimote
Qr
Bete-
ÍS ate S em es
scaiom
o
Medeba
Hebrom
O Aroer
Carmelo
Horma
O
Berseba
Região
sob
domínio
israelita
---
ronteira de
Canaá
(Q)
Cidade filistéia
Cades-Barnéia
/
34
35’
36’
/
/
/
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OS FILISTEUS
Entre 1250 e
1150
a.C,
um
grande
número
de
povos
marítimos ,
comoos
egípcios
os
chamavam,
incluindo
os
filisteus,
migrou para
o litoral
leste
do
Mediterrâneo.Ramessés
relata como
expulsou
tais
forças
militares
a
partir
do
delta
do
Nilo,
em
1174,
quando
então se
fixaram
ao
longo
do
litoral sul
do
Levante,
destruindo ali
cidades
cananéias
para,
em
seguida,
construir as suas.
Entre
os
achados
arqueológicos
está a
cerâmica
característica
do
estilo
miceniano.
Sinais de uma
civilização bem-
organizada apoiam
a
ideia
israelita de
que
os filisteus
eram
poderosos.
Dentre os
juízes
de
Israel,
somente
Sansão
obteve
êxito
temporário
contra eles
(J z
13-16).
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0
25
50
km
34° 30'
35*
35°
30'
36°
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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OS
JUÍZES
Os
juízes
eram
líderes
militares carismáticos,
considerados
escolhidos
por
Deus. É
provável que
atuassem
no
âmbito
local em
escaramuças
contra
rivais
territoriais.
Eles
abrangeram
o
período que
vai
da
divisão
da terra,
feita
por
Josué,
até
a
monarquia.
De
vez em
quando
surgiam
alianças de
tribos (Jz
4.5;
6.35; 20.1),
mas
com
pouca
unidade
política
entre o sul
e
o
norte.
O
monte
Tabor destaca-se com
proeminência
na
paisagem.
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JEFTÉ
E OS
AMONITA
CopyngN ©
1
996
AngusHudsonUd
/
Three's
Company
32°
30
32e
Lo-Debar
O
Tobe
p/Aroer
Campanha
deJefté
emAmom
Campanhas
amonitas em
Judá,
Benjamim
e
Efraim
20 km
_l
36°
Copynght
©
1
996 Angus
Hudson
Ltd
I
Three
s
A CAPTURA
DA ARCA
Captura da area
Eben-ezer
A
arca
é
recapturada
Arca
sob
domínio
isr«
Arca
sob
domínto
tfi:
A
arca é mantida
no
templo
de
Dagom
A
arca da
aliança
segundo
percepção de
um
artista.
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35°
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0
REINO
DE SAUL
Saul tornou-se re i
pelas
mãos do
profeta
Samuel,
em
resposta
ao clamor
do
povo, que
pedia
um re i
(ISm
8.5).
Os
estados
vizinhos
eram
todos
reinos, e
acreditava-se
piamente
que
os fracassos
militares de Israel
deviam-se
à
ausência
de liderança
e
de
unidade.
Antes de
ser
ungido
re i em
Gilgal,
Saul
liderou com êxito os israelitas
contra os
amonitas,
para
libertar
Jabes-
Gileade. Numa
série de
ações
planejadas
contra
guarnições
filistéias,
os israelitas
obtiveram
várias
vitórias
contra
o
velho
inimigo
desde Micmás
até
Aijalom
(ISm
14).
Auxiliado
pelas
táticas
de emboscada
de
seu
filho
Jônatas,
Saul obteve
uma
célebre
vitória
em
Micmás.
A
BATALHA
DE
MICMÁS
Copyright
©
1
996 Angus
Hudson Ltd
I
Three's
Company
f
Colinas
nas cercanias
da
Siló
da
Bíblia.
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A
MORTE DE
SAUL
O
sucesso
nas
campanhas
militares
no
sul
do reino
preparou
o
caminho
para
que
Davi,
sucessor
de
Saul,
expandisse
seu domínio.
Mas
a
inveja
de
Saul,
que
o levou
ao
ponto
de atentar
contra a
vida
de
Davi,
marca
a
reviravolta no seu destino.
Depois
de
consultar
uma
bruxa
(médium)
em
En-Dor,
ele e
Jônatas
morreram
quando
os israelitas foram
derrotados
pelos
filisteus
na
batalha de Gilboa
(ISm
31.1-6).
Davi
foi
obrigado
a
fugir do
assassino Saul
e
buscou
refúgio
em
vários
lugares,
incluindo
a
corte do rei
filisteu.
Após
a
morte
de
Saul,
ele fo i
coroado
primeiramente
rei de
Judá
e,
depois, de
Israel,
em
Hebrom
(2Sm 2).
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O
Damasco
AS CAMPANHAS
DE DAVI
Dã
Q
oo«
Bete-Reobe
V
A
M
0
M
A
R Â
SÍRIA
8. Conquista
dos
siros
l2Sm
8.5-6)
d Helã
O
Edrei
M
0
A
B
E
O
Quir-Haresete
Campanha de D av i
Campanha dos filisteus
Forças
de
coalizão
d e Ar á
e
Amom
75
k
_l
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Davi
pôs-se
a
consolidar
o
que
Saul
havia começado: unir o
povo,
anular
o
poder
filisteu e
expandir
as fronteiras
do reino
até
os
edomitas, amonitas,
moabitas
e
arameus. Ao
capturar
Jerusalém
das mãos dos
jebuseus,
ele
completou
a
conquista
de Canaã.
Então,
a
arca da
aliança
(um
baú cultual
que
continha
as tábuas
sagradas
de
Moisés)
foi
solenemente
levada
para
a
cidade da
qual
Davi fez
sua
capital
(2Sm 6).
A
CONQUISTA
DE
JERUSALÉM
2.
Joabe
encontra
um
caminho
alternativo
para
a cidade
\
1.
Do
norte,
Davi
cerca Jebus
Copyright
©
1
9 9 6 A n g u s
Hudson
Ltd
I
Three's Company
A
fonte
deGiom flui
através do
vale de
Cedrom
e
era a
principal
reserva
de
água
na
antiga
Jerusalém.
Acredita-se
qu e
Davi
tenha
capturado
a
cidade
ao fazer
um
ataque
de
surpresa
através
da
fonte
de
Giom.
O
corte
transversal
ao
lado
mostra a
provável
rota
mencionada
em
2
Samuel
5.8: 'Todo o
qu e
está
disposto
a
ferir os
jebuseus
suba
pelo
canal
subterrâneo... .
A
passagem
vertical tem cerca de nove
metros
de
profun-didade.
CORTE
TRANSVERSAL
ATRAVÉS
DA
FONTE DE
GIOM,
EM
JERUSALÉM
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0 REINO
DE DAVI
Davi
estendeu
seu reino
e a ele
anexou
terras
desde
Dã
até
o ribeiro
do
Egito.
Seu
império
avançou
muito
mais,
para
o
norte,
na
direção
do
Eufrates,
e
para
o
sul,
no
sentido do
golfo
de
Acaba. Os
povos
de
Edom, Moabe,
Amom
e Arã
tornaram-se-lhe estados
vassalos,
sujeitos
ao
pagamento
de
tributos
(2Sm
8.2-14).
Isso,
juntamente
com
os
impostos
arrecadados
por
causa
do enorme volume de comércio
que
passava
pelo
Levante,
colocou
o
tesouro
numa
situação
bem
sadia. Davi
comissionava
construções,
tais
como a
de
seu
palácio
em
Jerusalém,
para
a
qual
utilizou artífices
dos
estados
vizinhos
(2Sm
5.11).
Ele teve o cuidado
de manter tratados
de
paz
com
seus
aliados,
os
filisteus e
o
povo
de Hamate.
Davi
e seus
generais
administraram a
manutenção
da
hegemonia
que
impuseram
ao
Levante,
a
despeito
de
duas rebeliões dentro de Israel
(uma
liderada
por
seu
filho Absalão e
a
outra
por
Seba,
o
benjamita).
Ao
morrer,
em
c.
970
a.C.,
Davi
entregou
ao filho
Salomão um
império
que,
cinquenta
anos
antes,
teria sido
inimaginável,
cuja
extensão nunca
mais
se
veria sob
governo
israelita.
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0 REINO
DE
SALOMÃO
Depois
de
vencer uma
difícil
luta
pela
sucessão,
Salomão reinaria
por
cerca
de
quarenta
anos
(c.
970-930
a.C.).
Administração
e
diplomacia
foram
seus
pontos
fortes.
Casou-se
com filhas
de
reis
de
nações
vizinhas
como forma de
selar
relações
diplomáticas
e
uniu-se
a
Hirão,
re i da
cidade fenícia de Tiro, em
projetos
comerciais. Dividiu seu
próprio
reino em doze distritos administrativos
(lRs 4.7-19).
Isso facilitou
um
programa
de
construção
de
alcance
nacional. Cada
distrito tinha
um
administrador
responsável
por
organizar
a corvéia
(trabalhos
forçados)
necessária
para
explorar
as
pedreiras,
a
fim de
produzir
a
alvenaria
para
as
construções.
Os
administradores das
regiões
baixas
arrecadavam
os
tributos,
principalmente
dos cananeus.
Salomão desenvolveu
um
monopólio
comercial e
explorou
os
recursos
naturais de seu
império.
Construiu
o
templo
e outros
prédios públicos
em
Jerusalém;
fortificou as cidades de
Hazor,
Megido,
Gezer,
Bete-Horom
de
baixo,
Baalate
e
Tadmor na
Arabá
(lRs
6,
7,
9.15-18).
Construiu fornos
para
fundir
ferro e
abriu
minas de
cobre;
criou
ainda
uma base naval em
Eziom-Geber.
Entretanto,
a
extravagância
de
alguns
de
seus
projetos
e
a
política
de
trabalhos
forçados
plantaram
sementes
de
insatisfação,
que
mais tarde
causaram
o
colapso
de seu reino
durante
o
governo
de seu
sucessor.
O
REINO UNIDO
SOB SALOMÃO
4
r
Damasc
Dá
o
■ ?
m a r
Zebulom
10
Issacar
Meqido
OJ«zceei
O
o
Taanaque
Bete-Seá
1
v
-
5
j
Ramote
Gileade
I
S
R A
Socô
,
,
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WMM
1
í
Maanaim
Raba-ben
Amom
Bete-
,
Gezer
H
11
\
O
o
-Q j
QGibeào
AMOM
Saalabim
a
n \
a
m i
m
\ v>
e
*
y
Jerusalem
Bete-
Gate
Semes
-lebrom
OBerseba
Tamar
©J
DOM
,
áM
/
W
/
10
Distrito administrativo
Reino
Unido de
Israel
e de
Judá
Reinos
vassalos
---
ronteira
do império
de Salomão
ronteira de distrito
administrativo
@
Fortificação
salomònica
ou
projeto
de
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ANTIGAS
Carquemis
Hamate
Tadmor
EXPORTAÇÕES
DE ISRAEL
Gráos
Óleo de oliva
Vinho
Cereais
Frutas
Mel
Amêndoas
Resinas
aromáticas
Mirra
Damascdÿ
Tecidos
Eziom-Geber
Ouro
Marfim S
Sândalo
\
Madeira de
Navios mercantes
saíam
de Eziom-Geber carregados
de
trigo
e
de
óleo de
oliva;
zarpavam
para
Ofir
(em
geral
considerada
a
atual
Somália)
e,
talvez,
também
para
a índia.
Retornavam com
ouro,
prata,
marfim
e
madeiras
nobres,
além de animais exóticos
(lRs
10.11,
22).
Entre Israel e osu l
da
Arábia,
normalmente vista como
Sabá,
havia
um
comércio
florescente
de
especiarias.
Afirma-se
que
as
ligações
da rainha
de Sabá com
Salomão
tinham fortes interesses comerciais.
As
duas
rotas
comerciais mais lucrativas
no
antigo
Oriente Próximo
eram
o
Caminho
do
Mar,
que ligava
Egito
e
Ásia, e
a Estrada
real,
a
principal
rota de
caravanas
que
subiam
do sul da
Arábia.
Ambas
eram
controladas por
Israel
no
tempo
do
império
de Davi e
de
Salomão.
Este
também controlava o
comércio
marítimo
em
associação com
Hirão, rei
de
Tiro;
Hirão
explorava o
comércio
litorâneo,
a
partir
da
Ásia Menor,
ligado
com rotas
marítimas desde
Eziom-Geber
a té o
mar
Vermelho.
S
ROTAS
COMERCIAR
SRAE
Copyright
0
1996
Angus
Hudson Ud
/
Three's
Conçairy
Fronteira do
império
de
Salomão
Rota
por
terra
Rota
marítima
75
km
Meroe
Cavalos
Note
Mentis
Perfumes
Ouro
Pedras
preciosas
Especiarias
Madeira
Púrpura
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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JERUSALÉM
Cidade dos
jebuseus
conquistada
por
Davi,
Jerusalém
foi edificada ao
norte,
sobre
o
pico
de
uma colina.
Além
de
estar
em
posição
de
defesa
privilegiada,
com muralhas
ao
redor,
o
local
foi
escolhido
também
por causa
da
reserva
de
água,
no
pé
da
ladeira
oriental,
conhecida como fonte
de
Giom.
O
espaço
era
limitado,
e
muitas
casas
tiveram
de
ser edificadas sobre
o
terreno
pedregoso
das ladeiras.
À
medida
que
a cidade
se
expandiu
na
época
de
Salomão,
também
o centro
deslocou-se para o
norte,
para
o
topo
mais
plano
da
colina.
Davi escolheu
uma
antiga
eira dos
jebuseus,
supostamente
o
local
do
sacrifício
de
Isaque
no
monte
Moriá,
para
abrigar
o
altar
(2Sm
24.18).
Foi
ali
que
Salomão
construiu
o
templo.
Com
cedro do
Líbano,
ele edificou também um
magnífico palácio, usado
como arsenal
e
como
tesouraria;
construiu
ainda uma
sala de
julgamento
e um
palácio para
uma
de
suas
esposas,
a filha
do
faraó
do
Egito.
Área
do monte
do
templo,
suposto
local do
monte Moriá.
MEGIDO
MEG1DO NO TEMPO DE
SALOMÃO
E
DE ACABE
Megido
era uma cidade
estratégica
à
beira da
planície
de
Jezreel,
guardando
o vale
do
Ferro,
que
atravessava a
cordilheira
do
Carmelo.
O monte
arqueológico
tem
cerca
de 20
metros de
altura,
e
o
topo abrange mais de 4
hectares.
Escavações
revelaram
que
ali
existia uma
capital
dos
cananeus antes
do
assentamento
israelita. Salomão
fortificou-lhe
o
portão
de
entrada,
mas
as
estrebarias
provavelmente foram
construídas
na
época
do
rei Acabe.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Chave
numérica
1
Lugar
Santo
2 Arca
da Aliança
3
Altar
do
sacrifício
4
Pia
5
Santo
dos
Santos
6
Jaquim
7
Boaz
O
TEMPLO
DE
SALOMÃO
Não
existem
restos
do
templo
de
Salomão,
descrito
com
detalhes
em 1
Reis
e em
2
Crónicas.Ali
se
informam
medidas
e
especificam-se
materiais. Foram
escavadas
algumas
ruínas
de um
templo
cananeu,
de
estilo
parecido
com o da
descrição
bíblica,
que pode
ter
servido
de
protótipo para
o
templo
de
Salomão. A
reprodução
abaixo
mostra
três
câmaras
principais
um
pórtico,
o átrio
principal
e o Santo
dos Santos.Os deveres
rituais
do
sumo
sacerdote eram
cumpridos
no
átrio
principal.
O
Santo
dosSantos
abrigava
a
arca
da
aliança,
guardada por
dois
querubins.
O
templo
de
Salomão
segundo percepção de
um
artista.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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A DIVISÃO DO
REINO
Depois
da
morte de
Salomão,
por
volta
de 93 0
a.C.,
seu
filho Roboão fo i
reconhecido
como
o
novo rei
de
Judá,
mas
rejeitado
pelos
anciãos
das
tribos
do
norte,
no
concílio de
Siquém,
pelo
fato
de ter
aumentado,
em
vez de
diminuir,
os
impostos cobrados
peio pai.
As tribos
do
norte
elegeram rei a
Jeroboão,
que
havia
retornado
do
Egito,
onde
havia obtido
asilo
durante
o reinado
de
Salomão.
Surgiram
assim dois
reinos,
Israel
no
nortee
Judá
no
sul,
separados
aproxima-
damente
pela
fronteira tradicional entre
Efraim
e
Benjamim
(lRs
12-13).
Povos
conquistados
irromperam
em
guerras civis
e,
diminuindo
o controle
sobre
as
rotas
comerciais,
enfraqueceram
os
dois
reinos.
A
Síria,
Amom,
Moabe
e
os filisteus
reafirmaram cada um sua
independência. O
Egito,
que
durante
muito
tempo
não havia
conseguido
prosseguir
em suas
ambições
imperiais
em
direção
à
Ásia,
agora aproveitava
a
situação,
e
o faraó
Sisaque
invadiu
Judá
no
quinto
ano
do
reinado
de
Roboão;
suas
tropas
também
marcharam sobre
Israel,
apesar
de
o
faraó
ter
anteriormente
concedido
abrigo
a
Jeroboão
em
seu exílio.
No
Egito,
no
templo
de
Karnak,
encontra-se
registrado
um
relato
da
invasão.
Mais
de
150
lugares
foram
capturados
em Judá, no
Neguebe,
em
Israel
e
na
Transjordânia.
A
rapidez
e
a
ferocidade da
investida violenta
de
Portão
norte
da
antiga
fortificação
de
Megido.
Sisaque
forçaram
Roboão a
se
render
em
Gibeão,
para
que
se
impedisse
a
inevitável destruição
de
Jerusalém.
Com
igual
facilidade,
Sisaque dirigiu-se para
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30°
\
\
\
343
\
\
\
t
\
@
Capital
NV
Cidade-santuário
--
ronteirainternacional
Rota de
invasão
seguida
por
Sisaque
do
Egito,
c. 92 5
a.C.
25
75
km
36c
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Cidade-natalde
Elias
URs
17.1)
ezreel
Ramote-Gileade
1853
Quente,
ELIAS
E
ELISEU
A FUGA
DE
ELIAS
Copyright
C ’996
Angu*
Hudion
Ltd
/
Three's
Compan
Eliseu
unge
Hazael rei
da
Síria
2R s
8.7-15)
Elias é alimentado
por
corvos;
a
torrente
seca
UR s
17.3-5)
Damasco
o
lias
ressuscita
o
filho da viuva
(1Rs
17.9)
Sarepta
Eliseu
ressuscita
o
filho
da sunamita
2Rs4)
H
ma r
de
Quinerete
Suném
mte.
Carm
Elias
vence os
profetas
de Baal
URs
18.30-40)
pi
Damasco
Elias
foge
de
Jezabel
(1RS
18.41-46)
Dota
Abel-
Tesbe
Meolá
Eliseu
profetiza
o
fim
do
cerco
de
Samaria
2Rs6-7)
Samaria
1855
ac l
Eliseucura
Naamè de
lepra
(2Rs
5.8-14)
ouve
um
sussurro
numa
caverna no Sinai
URs
19
4-18
)
Eliseu
recebe
o
manto
de Elias
(2Rs
2.1-14)
t
s
kf
I
liseu
purifica
;
o
\
/
comida
*
n. .
.
y
envenenada
/
Betei
O
nilgai/
<2Rs 4.38-41
1
;
o
Jerusalém
g
Elias é levado
para
o céu
(2Rs
2.1-11)
Eliseu
purifica
água
2Rs
2.23)
O
Berseba
Neguebe
75 km
Eziom
-/
\
Geber
Fronteiras
de
Israel
e
de Judá
durante
os
reinados de
Onri
e de
Josafá
Incursòes sírias
durante
o reinado
de
Acabe
Local de
conflito
(com data)
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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PROFETAS DOS
REINOS
DE
ISRAEL E DE
JUDÁ
32°
30'
32e
MAR
GR N E
JOEL
condena
Tiro
e
Sidom e anuncia
uma
praga
de
gafanhotos
e uma
seca
desastrosa,
caso
Israel
náo se
arrependa
OSÉIAS
profetiza
contra
Israel até a
queda
de Samaria
em
722
a.C. Ele
compara
a infidelidade
de
Israel
a
seu
próprio
casamento
fracassado
31°
30'
Gate-Hefer
mar
de
\
Quinerete
Moresete-Gate
MIQUÉIAS
condena as
políticas
adotadas
em
Jerusalém,
as
quais
causam
o sofrimento
do
povo
na
Judá
ocidental
34°
30*
OBADIAS
prediz
a
queda
de
Edom.
Copyright
0
1996
Angus
Hudson Ltd
/
Three
9
Company
Damasco
JONAS
prega
aos
assírios em
Ninive,
c.
750
a.C.,
depois de sua
experiência
no
mar.
Natural
de Gate-Hefer
(2ffs
14.25)
JEREMIAS
prediz
a
destruição
de
Jerusalém e
é
levado
para
o Egito em 587 a.C.
ISAÍAS aconselha o rei
Ezequias
na
época
da
invasão
de
Senaqueribe
(701
a.C.)
e
profetiza que
Jerusalém
não
cairia diante dos
assírios
EZEQUIEL
é exilado
para
a
Babilónia
em 597
a.C.,
depois
da
rendição de
Jeoaquim.
Ele dá
esperanças
aos
judeus
exilados
por
meio
de suas
visões
de uma
nova Jerusalém
AMÓS
denuncia o
culto
pagão dos
israelitas
em
Betei,
durante
o reinadode Jeroboáo II
(793-753
a.C.)
36°
OS PROFETAS
Cerca
de
cinquenta
anos
após
a
separação
entre
Israel e Judá,
no século
IX
a.C.,
Onri
tornou-se
rei
de Israel.
Ele
mudou
a
capital
para
Samaria,
começando um
período
de relativa paz
e de
prosperidade.
Seu
filho Acabe
casou-se
com
Jezabel,
filha
do
rei
de
Tiro. Em
consequência
disso,
Israel
passou
a ser
mais influenciado
pela
cultura
fenícia,
incluindo
o
culto
a
Baal.
O
apoio que
Jezabel
deu
ao culto a
Baal,
em
detrimento
do culto
a
Javé, o
Deus
de
Israel,
provocou
a ira
dos
profetas
de
Israel,
em
particular
de
Elias
(lRs
18).
Tradicionalmente
o maior
profeta
de
Israel,
Elias
combateu sozinho
a
idolatria
que
ameaçava
a
integridade
religiosa
da
nação.
Eliseu
deu continuidade
à
política
de
Elias
e,
por
intermédio
do
apoio
que
deu ao rei
Jeú,
causou
a
queda
da casa
de Onri.
A
partir
do
século
VIII,
surgiram
os
profetas
literários,
cujas
obras
estão
registradas
na Bíblia.
Eram
indivíduos
iluminados,
quase
sempre
de
tradição
sacerdotal,
embora
destemidos
ao fazer
suas
críticas. Na
qualidade
de
mensageiros
divinos,
podiam prever
desastres iminentes e aconselhar o
povo
e os líderes
a mudar
de
vida
para
evitar
as
consequências.
Entre esses
profetas,
os
maiores foram
Isaías,
Jeremias
e
Ezequiel.
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JEROBOÃO
II
E
UZIAS
Israel e
Judá
tornaram-se
nações
poderosas
e ricas durante os reinados
de
Jeroboão
II
e
de
Uzias,
no século
VIII.
Conseguiram,
uma
vez
mais,
o
controle
das
rotas
comerciais
da
região.
Jeroboão
reinou em
Israel em
c. 789-748
a.C.
Recuperou
terras antes tomadas
pelos
arameus
de
Damasco,
uma vez
que estes
estavam
enfraquecidos
pela
ação
dos assírios.
Estabeleceu o
controle
de
grande
parte
de Arã
(2Rs 14.25).
Os
profetas
Amós e Oséias condenaram
a
corrupção
moral
e
religiosa,
além do
estilo de vida materialista.
Uzias
reinou
em
Judá
em
c.
785-734
a.C. Reestabeleceu
a fronteira
original
com os
filisteus
e
recuperou
o território
de
Edom
que
o
rei Davi
conquistara.
O
porto
de
Eziom-Geber foi
reconstruído,
tornando-se
mais
um
ponto
de
escoamento da
produção
via mar
Vermelho.
Lanceiros assírios;
de
um
alto-relevo
\
°
/
C-
f
30
*
\
*
\
100
km
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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O
IMPÉRIO ASSÍRIO
>(c?
850-626
a.c.)
Copyright©
1996*ngus
HudsonLtd /Three’s
Company
URARTU
Cimérios
FRÍGIA
CILICIA
ASSÍRIA
■arquemis
Corsabad
Nisibis
H IPRE
Hamate
Tadmor
(Palmira)
Damasco
Jerusajém
Gazcto
JUDÁ
MOABE
EDOM
| |
Império
assírio sob
Assurbanipal II,
883-859
a.c.
Territórios
que
pagavam
tributo a:
_
Salmanaser
III,
858-824 a.c.
Tiglate—
Pileser
III,
745-727 a.c.
I
Assurbanipal,
668-626 a.c.
Detalhe
de um alto-relevo
em Nínive:
mensageiros
de Urartu capturados.
O
IMPÉRIO ASSÍRIO
A
Assíria
havia sido
uma das
grandes
forças
da
Mesopotâmia
desde
o século
XIV
a.C. Por
volta
de
900
a.C.,
expandiu-se
até
chegar
a ser
o
império
temido
por
250
anos em todo
o
antigo
Oriente
Próximo.
Em
sua extensão
máxima,
o
império
ia do
Egito
ao
Golfo
Pérsico, se
bem
que
o
Egito
tenha
sido
controlado por
um
período
breve.
A
capital
do
império
mudava ao
sabor
dos
tempos:
Assurbanipal
(883-859)
transferiu-a de
Assur
para
Calá
(a
Ninrode
moderna);
Corsabad
foi
capital
por pouco
tempo,
graças
a
Sargão
II
(721-705); seu
filho,
Senaqueribe,
mudou-a
novamente
para
Nínive,
onde
permaneceu
até
a
queda
do
império.
O
primeiro
conflito
militar
envolvendo
Israel
e
a Assíria foi
a
batalha
de
Qarqar,
ao
norte
de
Hamate,
quando
uma
aliança
de
12
reis,
incluindo
Acabe, de
Israel,
bloqueou
o
avanço
assírio para
o
sul,
em
853 a.C.
Mas
a
vitória assíria em
Damasco,
em 796
a.C., foi
um
portento
do
poderio
militar
que
demonstrariam
por
todo
o
século
seguinte.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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TIGLATE-PILESER
III
A
partir
de c. 740 a.C,
os assírios
começaram a
pressionar
Israel e
Judá.
Até
então,
o
propósito
principal
da s
campanhas militares
assírias na
região
era
o
de
prover despojo
e
tributação.
Com
a
ascensão de
Tiglate-Pileser
III
(745-727
a.C.),
a
Assíria
começou
a
reivindicar
maior controle
sobre os
estados do
Levante,
exigindo
o
pagamento
sistemático de
tributos dos
vassalos
fiéis.
Os
reis
que
se
rebelaram
foram
destronados e
seus
reinos,
irremediavelmente
incorporados
às
províncias assírias.
Peca e
Rezim,
reis de
Israel
e
da Síria
respectivamente,
tramaram
uma
coalizão contra
a
Assíria,
mas
Acaz,
rei
de
Judá,
recusou-se
a
participar.
Eles,
então,
marcharam contra Acaz
que,
contra o
conselho
do
profeta
Isaías,
pediu
socorro
a
Tiglate-Pileser
(2Rs
16.7).
A
reação
foi extraordinariamente
rápida.
Tiglate-Pileser
guerreou
contra
o flanco
ocidental do
Levante,
em 734
a.C.,
destruindo
as
principais
cidades
da
Filístia
até o
ribeiro
do
Egito.
No ano
seguinte,
foi
a
vez de
Israel,
quando
ele
tomou toda a
Galiléia,
prosseguindo
em
direção
ao
sul,
a té o vale de
Jezreel.
Na
terceira
campanha,
cruzou
Damasco,
incursionando até Gileade.
Peca foi
assassinado e
seu
substituto, Oséias,
foi
obrigado
a
pagar
pesados tributos
como
rei
vassalo da Assíria (2Rs
17.3).
O
rei
assírio Assurbanipal,
de
um
alto-
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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A
QUEDA
DE
ISRAEL
Por volta de 730
a.C.,
depois
da
guerra
contra
Tiglate-Pileser,
a
administração
de Israel foi dividida
entre
a
Assíria e
Israel. As
regiões
do
norte
e do
leste
conquistadas
por
Tiglate-Pileser
tornaram-se
províncias
assírias.
Megido
foi
reconstruída
e
tornou-se
o
centro administrativo.
O
sul
de Israel
obteve
permissão
para
continuar
pagando
tributos como
estado
semi-autônomo,
com seu
rei
próprio
(nesse
momento, Oséias),
enquanto
permanecesse
leal
à
Assíria.
Entretanto,
Oséias
tentou aliviar
seu
povo
da
carga pesada
de
impostos,
buscando no
Egito
aliança militar
contra
a
Assíria.
Isso
provocou
um
ataque
do
novo rei da
Assíria,
Salmaneser
V,
em
724
a.C.
Oséias foi
aprisionado
e
Samaria,
cercada
por
três
anos,
ao fim
dos
quais finalmente
caiu
(2Rs
17.5-6).
Os moradores foram
deportados
para
diferentes
regiões do
império
assírio. Outra
campanha,
sob
Sargão
II,
foi encetada
em 720
a.C.,
atravessando a
região
oeste até
Ráfia,
onde os
assírios se defrontaram
com
forças
egípcias.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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SENAQUERIBE
0
re i
Ezequias
de
Judá
viu a morte
de
Sargão
II
(705 a.C.)
como
um a
oportunidade para reagrupar
os
aliados
potenciais
contra
a
poderosa
Assíria.
Conseguiu
promessa
de
apoio
dos
cusitas
(etíopes)
e dos
egípcios,
embora
obtivesse
ajuda
apenas
limitada
na
Filístia. Fortificou
algumas
das cidades
no oeste de
Judá
e construiu redes
subterrâneas
de abastecimento
de
água
para
o
caso de cerco.
O
túnel
de
Siloé,
ligando
Jerusalém
à fonte de
Giom,
é
um
exemplo.
O novo re i assírio,
Senaqueribe,
invadiu
a
Fenícia em 701 a.C.
e
muitos
reis das cidades circunvizinhas
renderam-se. A
campanha
prosseguiu
em
direção
ao
sul,
onde
Senaqueribe
derrotou a força
egípcio-cusita,
em
Elteque.
A
ordem
cronológica
dos
acontecimentos não é
exata,
mas,
por
volta
da
mesma
época,
Senaqueribe
voltou-se
para
o interior e, de acordo
com seus anais,
saqueou
46
cidades
no
oeste de
Judá,
incluindo
Laquis,
cidade
densamente
fortificada. Os assírios
marcharam,
então,
para
Jerusalém.
Antes
que pudessem
tomar
a
cidade,
contudo, seu
exército
foi
destroçado,
talvez
por
um a
praga
(o
autor
bíblico
usa o termo
anjo
do
Senhor ,
2Rs
19.35),
e
eles
se retiraram.
Senaqueribe,
no entanto,
extorquiu
um
tributo
pesadíssimo
de
Ezequias.
Entrada para
o
túnel
de
Ezequias,
saindo
da
fonte
de Giom.
Copyright
0
1996 AngusHudson
Ltd
/
Three's
Company
0
25 50
km
I I
I
35°
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0
IMPÉRIO
BABILÓNICO
Os assírios
foram
gradualmente
conquistados pelos
babilónios,
que
tinham
o auxílio
dos
medas,
entre
626
e
612
a.C.,
ano
em
que
Nínive finalmente
caiu. A Babilónia
tornara-se
a nova
ameaça,
e
os
egípcios,
pressentindo
o
perigo,
partiram
em socorro
à
Assíria.
Foram derrotados
pelos
babilónios
na
decisiva
batalha de
Carquemis,
em
605.
Jeoaquim,
que
havia
sido
posto
no
trono de
Judá
pelos egípcios,
agora
tinha de
pagar
tributo
a
Nabucodonosor
da
Babilónia
(2Rs
24.1).
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300
km
_
I
O
RETORNO
DOS
EXILADO
Carquemis
O
Hamate
Tadmor
n
e
Neemias
obtem
p
Artaxerxes
I
para
voltar
Jerusalém
(445 a.c.)
Esdrase
Neemias
voltam com
os exilados
(c.
458-428
a.c.)
A
QUEDA
DE
JUDÁ
Egípcios
e babilónios disputavam
supremacia
no
Oriente Próximo.
O
Egito encorajou
Judá
a
rebelar-se
con
o
controle
babilónico,
o
que
fez
Jeoaquim
em 600
a.C.,
retendo
os
tributos.
Isso
provocou
a
invasão
babilónica
de
Judá
em
598,
além
de
invasões
dos
inimigos
vizinhos de Ju
particularmente
dos
edomitas,
no
sul
jovem
Joaquim,
quando
da morte
de
seu
pai,
sucedeu-o
no trono
de
Judá,
mas
não
foi
capaz
de fazer
frente à
pressão
babilónica.
Rendeu-se em
Jerusalém,
no ano
de 597. Ele
e
muito
judeus
nobres foram deportados para
Babilónia,
enquanto
um
rei-fantoche
Zedequias,
era
colocado no trono
(2R
24.18).
Mais uma vez
Judá
deixou-se
persuadir
a
rebelar-se,
e
Jerusalém
v
se cercada
de novo
em
589.
Hofra,
re
do
Egito,
enfrentou
os
babilónios
no
oeste,
mas foi derrotado.
O cerco
a
Jerusalém
foi
retomado.
Apesar
de
resistir
por
quase
dois
anos,
a cidade
finalmente
incendiada
em
586,
e
seus
habitantes,
levados para
o exílio
(2Rs
25.1-12).
Hebrom
o
Arade
Berseba
.
Captura
de
Jerusalém,
587.
c
Edomitas atacam de
surpresa
o sulde
Judá
45
km
_
I
Animal
mitológico pintado
sobre
azulejos
do
portão
da
antiga
Babilónia.
Copyright ©
1
996 Angus
HudsonL td
/ Three’s Company
A
QUEDA
DE
JUDA
DIANTE
DA
BABILÓNIA
Campanha
de
Nabucodonosor,
598-97 a.c.,
depois
da revolta
de
Hofra do
Egito
e
Zedequias
de Judá
o
QuedesO
Megido
O
Afeque
1.
Capturade cidades da
Judeia e
cerco
a Jerusalém
2. Derrota do
exercito
de
Hofra
4.
Captura
do
fugitivo
Zedequias
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60° 70“
0“
30°
40“ 50 “
O
IMPÉRIO
PERSA
50“
MA R
MIRCANO
AR
NEGfí
Bizâncioÿ-
«b .
(CÁSPIO)
PÁRTIA
ASSÍRIA
Damasco
Jerusal
(SUSIANA)
PERSIS
(PÉRSIA)
Y
Pafsepoits
ARABIA
BACTRIANA
GANDARA
CRETA
uhjm
LÍBIA
Vlênt s
Y* -
Tebas O \V-P
Estrada real
Pérsia
original
Território medo anexado
1550
iCr
Território
Babilónico anexado
(539
a
c.»
Extensão máxima do
Império
Persa
60°
CopyngM
©
1
996Angus
Hudson
Ltd
i1
Three's
Company
V
Copyright0 1996
Angus
Hudson
Lid
/Three's
Company
O EXÍLIO
O
profeta
Jeremias
registra
três
onda
de
deportações:
em
597,
586
e
582.
As
pessoas
eram levadas
para
regiões
diferentes da
Babilónia,
mas
parece
qu
muitos foram assentados
ao
longo
do
rio
Quebar.
Embora
Ezequiel
e
alguns
salmos
registrem
um
espírito
de
miséri
e
um sentimento
profundo
de
perda
da
terra
natal,
as
condições
não
eram
cruéis.
Os
exilados desenvolveram
sua
próprias
fazendas
comunitárias, e
alguns
foram
alçados
a
posições
de
destaque
no
governo babilónico.
Foram
necessários
50
anos até
que
o
regime
mais iluminado
dos
persas
conquistass
a Babilónia, como
previsto pelo
profeta
Daniel
no
banquete
de Belsazar.
A
volt
à Palestina
ocorreu
em
estágios.
O
primeiro,
com
Zorobabel,
foi
permitido
pelo
decreto
do
imperador persa
Ciro,
Grande
(reinou
entre
55 9
e
52 9
a.C.),
logo
após
a
conquista
da Babilónia
pelos
persas,
em 539 a.C. Os
outros
estágios
da volta se
deram no século
seguinte,
sob Esdras
e
Neemias.
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0
RETORNO
DO EXÍLIO
Copyright
1996 Argus Hudson
Lid
/
Three's
Company
O
entusiasmo
inicial
dos
que
voltavam
para
reconstruir
Jerusalém
foi
gradualmente
substituído
pela
ansiedade
provocada
pela
insegurança
quanto
a
moradia
e
comida,
além
da
hostilidade dos
vizinhos
que
se
ressentiam
do retorno
dos
antigos
donos
da terra. A tarefa de reconstruir o
templo
desvaneceu-se. Os
profetas
Ageu
e Zacarias
(c.
520
a.C.)
reprovaram
severamente os
judeus
por
estarem
mais
preocupados
com seu
próprio
conforto do
que
com
a
restauração
de
suas
instituições religi¬
osas.
Um
despertar
de interesse
resoluto
possibilitou
o término
do
templo
em 516 a.C.
A
oposição
local aos
judeus
prosseguia. Esdras
viajou
da Babilónia
para
Jerusalém
em 458
para
instaurar
de
novo
a
Lei
judaica,
que
não vinha
sendo
propriamente
observada. Em
445,
Neemias
foi
designado
Governador
da
Judéia
pelo imperador
persa
Artaxerxes
I
(464-423).
Su a
tarefa
principal
era
completar
a reconstrução
dos muros de
Jerusalém
para
dar-lhe
proteção
contra
Sambalá,
governador
de
Samaria,
entre
outros
(Ne
4).
A
maioria
das
pessoas
da
região
de Samaria
fora
trazida
para
lá
de outros
lugares
pelos
assírios,
após
a
queda do
reino
do
norte
em 721.
Elas
se
consideravam
judias
e
as
legítimas
habitantes da
Palestina.
O
ressentimen¬
to
mútuo
entre
os
judeus
que
vinham
da Babilónia e os samaritanos
perdurou
até
a
época
do NT.
Pedaço
do Muro
Largo
em
Jerusalém, possivelmente
construído
em
fins
do
século
VIII a.C.
r
Ono,
?
Zeboim1
ironote
A
PALESTINA
DEPOIS DO
EXÍLIO
GitairrP
Samaria
Siquém
Nebalate
Mispa
Hadid?
Ramá
Gibeáo
Quefirao
Quiriate-Jearirrfÿ O
Zorá O
Jarmute
Azeca°
Beerote
o
Y
E H
U
D
Jerusalém
O
O
Zanoa
O
Belém
(JUDÉIA
bNetofar
HarimO
lei
Micmás
Geba
’Anatotè~~Azmavete
Tecoa
Bete-Zur
31°30
Laquis
I
D
Ziclague
Quiriate
(Hebrom)
to
*
C£jEn-Rimom
Bete-Peleteo
Jecabzeel
Molada
o
°
erseba
Jesua
Hazar-Sual
Incursões a
partir
de
Samaria
O
Cidades
colonizadas
por
ex-exilados
(Ne
7 e
1
1)
O
Cidades colonizadas
por
ex-exilados
(Ne
3)
35°
Hazor
50
k ’
35°30
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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ALEXANDRE,
0
GRANDE
Alexandre,
o
Grande,
conquistou
a
Palestina em
332
a.C.
Seu
vasto
império
tão
rapidamente
formado, foi
dividido
entre
seus
generais após
sua
morte
em
323
a.C. Com
isso,
dois
impérios
opostos emergiram:
o
dos
selêucidas,
da
Grécia
e do
oeste
da
Ásia,
e
o
dos
ptolomeus,
do norte
da
África.
A
Palestina,
geograficamente
entre os
dois,
tornou-se
o
campo
de
batalha
deles
e,
em diferentes
épocas,
estado
vassalo de
um ou de
outro.
Em
198
a.C.
tornou-se parte
do
Império
Selêucida.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Pérgamo
Sardes
Dura-
Huropos
Palmira
(Amioqura
(Jerashl
Filadélfia
(Amisol
rusalém
Ménfis
OS
IMPÉRJOS
PTOLOMAICO E
SÈLÊUCIDA
(c. 240 a.c.)
CAPADÓCIA
PARTIA
...
Ha
licÿf
n«s5o
ria
£7
r-A
l
RODES
Faselis
LCDa i
:RET*
>
*
A
R
M £ D TE f ,R A N E o
A
Alexandria
Su
1
Oxyrhynchus
E
G I
O
Cidades com
populaçãd
ludaica
Pandpol is
~~j
Impéno
Ptdlomaico
Tebasÿ
Império
Selêucida
ElefanPna
25’ 30 ’
GEDRÓSIA
A
REVOLTA DOS
MACABEUS
A
revolta macabéia
irrompeu
em
167
a.C.,
quando
Matatias
rebelou-se
abertamente contra
as
autoridades
selêucidas,
recusando-se
a
prestar
honra
aos deuses
pagãos.
O
culto
pagão
fora
instituído na
Judéia
e na Samaria
como
parte
do
processo
de
helenização
que
se
infiltrara
na vida
judaica
a
partir
do
momento em
que
os
selêucidas
tomaram o
poder.
Os
judeus
helenizados,
oriundos
das
famílias
sacerdotais,
eram
condescendentes
demais com
os excessos
praticados
pelo
governante
selêucida
Antíoco
IV
Epifânio,
que chegou
a
colocar
um a
imagem
de
Zeus no
templo
e
exigir que
lhe fossem
feitos os
devidos sacrifícios.
Os
irmãos macabeus
lideraram
uma
série
de
campanhas
militares contra o
governo
selêucida,
vencendo-o,
por
fim,
e
estabelecendo um reino
asmoneu em
142
a.C.
(1
Mc
13.41-42).
Tratava-se de
um
estado
judaico
independente.
O
ritual
judaico
tradicional
foi
restaurado
pelos descendentes
da família
sacerdotal de
Asmônio,
que sempre
criticara
as
tendências
helenizantes na
Judéia.
O
reino
atingiu
sua
extensão
maior
so b
Alexandre
Janeu
(103-76
a.C.).
Uma
das razões
para
o sucesso
dos
macabeus
foi
o
declínio do
Império
Selêucida.
Os
partos
pressionavam
continuamente a
fronteira
oriental,
enquanto
os
romanos
tornavam-se
cada
vez
mais
poderosos
no
Ocidente.
Atenas
caiu
em
86
a.C., e,
em
63
a.C.
Pompeu,
o
general
romano,
invadiu
o
templo
de
OS
MACABEUS
(ASMONEUS)
Asmônio
I
Matatias
16 6
a.C.
SIMÃO
13 4 a.C.
I
c
atatias
T
UDAS
16 0 a.C.
T
udas
JÔNATAS
16 0
a.C.
Eleazar
163
a,C.
João
16 0
a.C.
JOÀO
HIRCANO
10 4
a.C.
Nomes em
maiusculas
correspondem
aos
asmoneus
que foram
governantes.
As datas são
as da morte.
0 símbolo
significa
casou-se
com.
t
-
RISTÓBULO
X
Salome Alexandra
X
103
a.C. 67 a.C.
/
-
-
-
“
HIRCANO
II
30 a.C.
I
/
—
r
lexandra
+
Alexandre
ANTÍGONO
37 a.C.
I
filha
+
Herodes
X
Mariame
Aristóbulo III
29
a.C.
36 a.C.
I
I
ALEXANDRE JANEU
Antígono
76
a.C.
103
a.C.
-
\
ARISTÓBULO
II
42
a.C.
I
Alexandra
t
Ptolomeu
Meneu,
|
ei
de Caleis
Antipatro,
Lisânias
I,
filho
de Herodes
rei
da
Ituréia
42
a.C
Jerusalém,
forçando um
acordo co m
os
asmoneus,
pelo
qual
a
Palestina
se
tornaria um
protetorado
romano.
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Antioquia
O
Selêucia
Rolemaidaíp
ma r
da
Galiléia
O
Gabara
Citópolis
Gerasa
O
amaria
„
..
o
monte Gerizim
O
Arimatéia
O
Emaús
o
Jerusalém
Ascaloi
Bete-Zur
O
Marisa
Antedon,
O
Hebrom
En-Gedi
Q
Berseba
O
Rinocorura
Torre
de
Estrato.;
Q
Apoloma
)Q
O
Filadélfia
Judéia
independente
apòs
as
campanhas
de
Jônatas
1142
a
C.)
Território
conquistado
por
Simáo
(142-135
a.C.)
João
Hircano
I
(128-104
a.C.)
Anstóbulo
I
(104-103
a.C.)
Alexandre
Janeu
1103-76
a.C.I
—
Fronteira
do
reino asmoneu
(76
a.C.I
O
Cidades
helenisticas
50
km
O
REINO
ASMONEU
Copynght
O
’996
Angui
Hudson
Ud
I
Ttm*'i
CoiTpony
35“
36
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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A
ECONOMIA
DA
PALESTINA
Até
o
período
romano,
o comércio
no
Mediterrâneo
fora
controlado
pelos
fenícios.
Todavia,
com o advento da
pax
romana,
a
segurança
contra
piratas
e
bandidos
aumentou,
permitindo
mais
oportunidades
para
o
comércio
tanto
marítimo
como
terrestre.
A
economia
ainda
era
essencialmente
agrária;
o
trigo
era
cultivado
onde fosse
possível
nos vales ao
norte de Jerusalém,
dando
lugar
à
cevada
no
sul.
O terreno
montanhoso fornecia
pastagens
naturais
para
ovelhas e
gado.
Vinhas,
tamareiras e
olivais,
cultivados
nas
encostas
das
montanhas,
completavam
a
safra
principal.
A
metalurgia
com cobre e ferro
florescia,
e
,
por
esse
tempo,
já
havia
olarias
organizadas.
Jerusalém
era
o
principal
centro
comercial,
com
11 8
lojas
registradas
de
artigos
de
luxo,
tais
como
joalherias
e
butiques
de
roupas
de
seda. A
tesouraria do
templo
drenava
impostos
anuais de cada
judeu
e era
um a
grande
fonte
de
riqueza.
Havia um
sistema
bancário
e
cambistas para
trocar o dinheiro
estrangeiro para
a
moeda israelense
(shekel).
Moeda
valendo meio
shekel,
cunhada
A
ECONOMIA
DA
PALESTINA
(c.
10
a.C.)
[
Queijo
da Bitinia
Copyright
O
1996
Angus
Hudson Ud
/
Three's
Company
O
Ramote-Gileade
V
A
MAR
VERMELHQ
t
la
da
China e
da
India 1
35:
Produtos
da
época
do
Novo
Testamento
V
Trigo
A
Cevada
■
Madeira
A
Azeitonas
□
Vmho
Figos
□
Tâmaras
O
Romãs
Amêndoas
O
Mel
Papiro
Ovelhas
Gado
O
Peixe
▼
Cobre
O
Ferro
V
Corante
púrpura
A
Sal
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Atlas
VIDA
NOVA
DA BÍBLIA E DA
HISTÓRIA
DO
CRISTIANISMO
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0
IMPÉRIO ROMANO
ARMÉNIA
E PONTO
iSSIRIA
CHIPRE
Jerusali
Copyright 0
1
996
Angus
Hudson Lid
I
Three's
Company
O
Imperador
Augusto
trouxe
paz,
prosperidade
e
estabilidade
ao
Império
Romano.
Quando
de sua
morte,
em
14
d.C.,
as fronteiras estavam
bem
definidas
e
seguras:
o
rio Danúbio
tornou-se
a fronteira
ao norte,
enquanto
uma série
de
estados-tampões
protegia
a
Ásia Menor
e o leste
do
Mediterrâneo
de
qualquer
ameaça
da Partia.
Alguns
desses
estados eram estados-clientes ,
um a vez
que
aceitavam a
dominação
romana em troca
de
proteção.
Conquistas
posteriores
feitas
pelo
Imperador
Trajano
(Dácia,
Arábia,
Arménia e
Mesopotâmia)
expandiram
as
fronteiras
imperiais
ao
máximo,
em
11 6 d.C.
Um
programa
abrangente
de
construção de estradas
permitia
ao
cidadão romano viajar
em
segurança
e
com
rapidez.
Da Bretanha
à
Mesopotâmia,
ele
precisava
apenas
do
latim
ou
do
grego
como
língua,
de
nenhum
passaporte
e
de denários
romanos como moeda.
O que restou
do
Fórum
da Roma antiga,
centro administrativo
do
Império
Romano.
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QUMRAN
Qumran,
região
no extremo
noroeste do ma r Morto,
tornou-se
famosa com
a descoberta,
em 1947,
de
diversos
manuscritos
antigos
que
ficaram
conhecidos
como
os
Rolos
do Mar Morto”.
Eles
contêm
partes
da
Bíblia
e
regras
de
disciplina comunitária.
Esses rolos
teriam
pertencido
a
um a
comunidade
de monges que
vivia
em
Qumran
e
que
muitos acreditam
tratar-se dos
essênios. Os
rolos foram
encontrados em
cavernas nas
montanhas
de
Qumran,
onde
haviam
sido
escondidos
dos romanos
por
ocasião da
guerra
judaica,
entre 66 e
70 da
era cristã.
A
origem
de
Qumran
data,
provavelmente,
de cerca
de 145
a.C.,
logo
após
a morte
de
Antíoco
Epifânio
IV.
Os
monges
devem ter-se
originado
de
um
grupo que
se
opunha
à
helenização do
judaísmo
durante
seu
reinado. A
autodisciplina
da comunidade era bastante
rigorosa,
e
eles
interpretavam
as
profecias
do
Antigo
Testamento
relacionando-as com os acontecimentos
da
época
deles.
Esperavam
o
aparecimento
iminente
de
uma
figura
messiânica e,
à
medida
que
se
consideravam o
remanescente
fiel do verdadeiro
Israel,
criam
que
seriam
os únicos
a
ganhar
a
salvação
de
Deus.
As áridas
colinas
da
Judéia
em
Qumran.
Foi nas cavernas
destes penhascos que os Rolos do Mar Morto foram
descobertos.
Nebo
O
Machaerus
Copyright
© 1996
Angus Hudson Ltd /
Thma's
Company
35°
30'
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I
Thrw's
Company
A
PALESTINA
NA
33=30
ÉPOCA
DE
CRISTO
Damasco
SÍRIA
\
/ \
Rafana
I
TRACÔNITES
BATANEIA
/
\
Canata
___
_
AURANITES
Capital
--
Fronteira do remo de
Herodes,
o Grande
Filipe
Herodes
Antipas
Arquelau
Província da
Síria
Cidade
pertencente
a
Decápolis
B
Fortaleza
de
Herodes.
o
Grande
-
Via
principal
50
I
_
75
km
I
34“
30
36”
30
A PALESTINA
NA
ÉPOCA
DE
CRISTO
O
senado
romano
nomeou
Herodes,
o
Grande,
re i da
Judéia
em
40 a.C.
Os
partos
invadiram, então,
a Síria e
a
Palestina,
entronizando
o
asmoneu
Matatias
Antígono.
Em
37
a.C.,
no
entanto,
Herodes
conseguiu,
por
meios
próprios,
impor-se
no
trono,
governando
até sua
morte, no ano
4
a.C.,
quando
seu
reino
foi
dividido
entre seus
3
filhos.
Herodes
não
era
popular
entre
os
judeus,
embora
ti¬
vesse
construído
de novo o
templo
de
Jerusalém;
tinha ascendência edomita
(seu
pai
vinha da
Iduméia),
era
muito
favorável à
política
romana
e
chegou
a
erigir
altares
para
os
deuses
pagãos.
A Palestina
tornou-se,
então, um a
província
administrada
por
tetrarcas
(literalmente,
administrador de
um a
quarta
parte ;
na
prática,
eram
gover¬
nantes
mais
sujeitos
a Roma do
que
um
rei).
Arquelau,
chamado
Herodes,
o
Etnarca,
governou
a
Judéia
de
4
a.C.
depois
de
várias
queixas
sobre
sua
danosa
administração.
Um romano
governou,
então,
a
Judéia
até 41 d.C.
Herodes
Antipas
governou
a
Galiléia
e
parte
da
Transjordânia
de
4
a.C.
a
39
d.C.
Herodes
Filipe
ficou
com as
terras
do
norte até 34
d.C.
Decápolis
era
um a
confederação
de
dez cidades formada
após
as
guerras
de
Pompeu
(65-62
a.C.).
Dava
proteção
a
seus cidadãos
gentios,
geralmente
soldados romanos
que
falavam
grego,
contra
militantes
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A
INFÂNCIA DE
JESUS
De acordo
com o
Evangelho
de
Lucas,
Quirino,
governador
da
Síria,
organizou
um
recenseamento ordenado
pelos
romanos.
Todos
tinham
de
ir
à sua
cidade
natal
para
se
registrar.
Assim,
José
levou
Maria
a
Belém,
onde
ela
deu
à luz a
Jesus
(Lc 2.1-7).
Segundo
Mateus,
magos
do
Oriente
que
vinham
seguindo
uma
estrela extraordinária
visitaram o
re i
Herodes
pedindo
para
ver
o
menino
que
seria
o
rei
dos
judeus.
Preocupado
com
esse
novo
rival,
Herodes
ordenou
a
matança
de
todos
os
bebés
em
Belém.
José
e
Maria
fugiram
para
o
Egito
a
fim
de
escapar
do
massacre
(M t 2.1-18).
Após
a morte de
Herodes,
voltaram
para
Nazaré,
sua
cidade
natal,
que
estava
sob
o
suave
governo
de
Herodes
Antipas.
Obedecendo à tradição,
Jesus
foi
apresentado
no
templo
aos
12
anos.
Na
viagem
de volta,
horas
depois
da
partida,
seus
pais
descobriram
que
Jesus
não estava com
eles
(presume-se
que
estivessem
numa multidão
e
por
isso
não
notaram).
Voltaram
correndo
para
Jerusalém
e
o
acharam
debatendo
com
os doutores
(Lc
2.41-52).
Finalmente,
tomaram
o rumo
de
Nazaré.
Os
judeus,
ao
viajar
entre
Nazaré
e
Jerusalém,
costumavam
cruzar
o
rio
Jordão,
a
fim
de evitar
passar
por
Samaria. A
viagem,
que
seria
de três
dias
a
pé
via Samaria,
tornava-se
duas
vezes
mais
longa
quando
feita
via
Transjordânia.
Estátua da
Sagrada
Família,
em Nazaré.
NASCIMENTO,
.
E BATISMO
DE
JESÔS
Viagens
do nascimento
e
da
infância
Viagem
do
batismo
Copjfflÿtt
99
Angu
Hudson
ltd
hr«
Co m p a
Co p y ri g
O
99
Angu
Hudson
Ltd
/
TJVM
Co m p a n
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A
GALILÉIA
NA
ÉPOCA
DE
JESUS
?
A
transfiguração
Mt 17.1-13}
A
monte
Hermom
32°
30
Sicamino
CtoP° V
cuj.doÿdo.mudo
DECAPOLIS
/
35 °
3Í\
A GALILÉIA
NA
ÉPOCA
DE
JESUS
Como
região,
a
Galiléia
era muito
mais
próspera
do
qu e
a
Judeia,
e sua
população
podia
ser considerada
grande.
Os
galileus
eram,
em
geral,
desprezados pelos
líderes
religiosos
de
Jerusalém.
Muitos
nem
se¬
quer
eram
judeus
de
sangue;
seus
ancestrais
haviam
sido
forçados
a
se
converter
por
Alexandre
Janeu.
Eles,
contudo,
provavelmente
estavam
mais
em
contato com
a
realidade
do
Império
Romano,
um a
vez
que
pela
Galiléia
passavam
as
grandes
rotas comerciais
qu e
cruzavam o Oriente
Médio, e muitos
estrangeiros
atravessavam
a
região.
Jesus
cresceu
em
Nazaré,
uma
cidadezinha sem
importância.
Rejeitado
por
seu
povo
(Lc 4.16-30),
mudou-se
para
as
cercanias
do
lago
da Galiléia.
Escavações
arqueológicas
revelam que
havia
doze cidades
junto
ao
lago.
A
conservação
do
pescado
com
sa l e
sua
exportação
para
todo o
Império
Romano
era
a indústria maior. A cidade
de
Tiberíades,
construída
por
Herodes
Antipas
(c .
18
d.C.)
em
homenagem
ao
imperador
romano,
era um dos
principais
centros
de
comercial ização
de
peixe.
C o p y r i g h t
0
99
Angu»
Hudion
Ud
hree
*
Co m p a n y
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0
MINISTÉRIO DE
CRISTO NA
GALILÉIA
A
maior
parte
do
ministério
de
Jesus
aconteceu
ao redor
do
mar
da
Galiléia.
Algumas
vezes
ele
usava
um
barco
como
púlpito,
enquanto
a
multidão
ouvia
seus
ensinos
na
margem.
Travessias
para
o
outro
lado eram
frequentes,
e
os
primeiros apóstolos
de
Jesus
eram
pescadores
que
viviam
ali
(Mc
1.14-20).
O
lago
era bastante
grande
e
sujeito
a
tempestades
repentinas,
à
medida
que
o vento
investia
subitamente
contra
o
vale;
daí
as
inesperadas
tempestades no
mar
(Mc
4.35-41).
O local
onde
se
afogaram
os
porcos
gadarenos
é
discutível
(Mc
5.1-20).
Pode
ter sido
no
sopé
da
colina que desce
da
vila
de
Gadara, na
extremidade sul
do
mar
da
Galiléia,
ou no
local
indicado
pela tradição, em Kursi
(talvez
Gergesa), que
fica
na
costa
leste.
O
lago
mede vinte e
um
quilómetros
de
comprimento
por onze
de
largura.
Panorama do mar
da
Galiléia
visto
de uma
margem
perto
de
Cafarnaum.
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Sinagoga
do
século
IV
em
Cafarnaum,
parcialmente
reconstruída.
0
monte
das
bem-aventuranças
oferece vistas
magníficas
do
mar da Galiléia
f,r
***ÿ
*
¡ö
Sermão
do
monte
k
Corazim
Cura olhado
do
centurião
{
Mt
8.5-13)
Cura do
paralítico
Ml
9.
1-8)
benesare
Vocação
de
Mateus
Mt
99-13}
Cafarnaum
Ressurreição da filha de Jairo
Mt
9.18-26)
X
Comissionamanto
dos doze
apóstolos
Mt 10)
Jesus
caminha sobre
a
água
Mt
1422-36}
.
\
Hipos
?
Libertação
dedois endemoninhados
e
-
-
afogamento
dos
porcos
gadarenos
bergeS3
Mt 8.28-31)
ín ,
?
£ /*
*
S
Betsaida-Júlias
dos pães
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JERUSALÉM
NA ÉPOCA
DEJESUS
Jesus
visitou
Jerusalém
várias
vezes
durante seus
três anos
de
ministério,
principalmente para
celebrar
as
grandes
festas
(Jo
2.13;
5.1;
7.10;
10.22-23).
Ele se
hospedava
na casa
de
Lázaro
e
de
suas
irmãs,
Maria e
Marta
(Jo
11).
Assim
como construiu cidades
e
fortalezas fora
de
Jerusalém,
Herodes,
o
Grande,
fez
também
grandes
edificações
dentro
da
cidade:
o
monte
do
templo,
a
Fortaleza
Antônia
e o
palácio
da Cidade Alta.
Esta
era
o
reduto
dos aristocratas
mais ricos. O
palácio
de Herodes
foi
a
residência dos
governadores
romanos
depois
de
Herodes
(6-41,
44-66
d.C.).
É muito
mais
provável que
tenha
sido
ali,
não
na
Fortaleza
Antônia,
que
Jesus
foi
julgado
por
Pôncio
Pilatos
(Mt
27.11-26).
Também é
possível que
o
julgamento
tenha-se realizado no
palácio
de
Herodes
Antipas.
Parte
da
muralha
ocidental,
feita com
pedras
do
templo
de Herodes.
A
Cidadela,
em
Jerusalém,
no mesmo local
do
palácio
de Herodes.
C
A
C
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JERUSALÉM
NA
ÉPOCA
DE
CRISTO
N
Tanque
das
ITanque
de
Betesdal
1.
Entrada
triunfal
de Jesus
Porta do
3.
A
volta
para
Beténia
Porta
Dourada
Gólgota
monte
da:
Oliveiras
orta
Formosa
ortão
de
Warren
Jardim
do
Getsêmam
5. PrisáodeJi
Pináculo do
Templo
Genate
? Palácio
de
Herodes
Antipas
7.
Julgamento
diante
de Pôncio
Pilatos
q?
Portões
Hulda
/
Palácio
de
Herodes
Ezequas
Casa
de
:aifás
4.
Última
(
V
Cenáculo
de Betània
Area da
cidade na
época de
Jesus
Muro da
cidade
atual
Sequência
de eventos
nos últimos
d ia s d e Jesus
0
L
25 0
500
m
_l
Copyright
C
1
996
Angus
Hudson
Lid
I
Three
*
Company
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0
JUDAÍSMO
NA
ÉPOCA
DE CRISTO
Com o
advento
do
Império
Romano e
de
sua
pax
a
movimentação
dos
povos
ao
redor do Mediterrâneo foi muito
facilitada.
Os
judeus começaram
a
se
espalhar
para
o ocidente pela
Itália.
Também
tinham condição
de
ir
para
o
oriente
via
Império
Parto,
e
uma
comunidade considerável
estabeleceu-
se
na
Babilónia.
As
principais
áreas
de
concentração,
entretanto,
continuaram
na Judéia, na
Síria,
no
oeste da
Ásia
Menor
e
no
Egito,
onde
Alexandria
tornou-se
um
enorme centro
de
cultura
greco-judaica.
A
RESSURREIÇÃO DE
JESUS
Cristo
[...]
ressuscitou ao
terceiro
dia,
segundo
as
Escrituras.
E
apareceu
a
Cefas
e,
depois,
aos
doze.
Depois,
foi
visto
por mais
de
quinhentos
irmãos
de
uma
só
vez,
dos
quais
a maioria
sobrevive
até
agora;
[...]
Depois,
foi
visto
por Tiago,
mais
tarde,
por
todos os
apóstolos
e, afinal,
depois
de
todos,
foi
visto
também
por
mim.
(Paulo,
ICo
15.4-8)
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A
EXPANSÃO
INICIAL
DO
CRISTIANISMO
A
CONVERSÃO
DE
PAULO
Segundo a
tradição,
Estêvão foi
martirizado
do
lado
de
fora
desse
portão
da cidade de Jerusalém.
O
CRISTIANISMO ANTES
DE
PAULO
Após
o
martírio
de
Estêvão,
acusado
de blasfêmia
(At 6.11),
muitos
apóstolos
deixaram
Jerusalém
e
passaram
a
pregar
em toda
parte.
Filipe,
Pedro e
João
conseguiram
conversões
em Samaria
(At
8), território
quase proibido para os
judeus
religiosos
(ou
zelosos ).
A
região
costeira da
Judéia
até
Cesaréia
também foi
evangelizada
por
Pedro e
Filipe.
À
medida que
a
perseguição
dos
judeus
contra os cristãos
tornava-se
mais
violenta,
os
judeus cristãos
dispersavam-se
em
direção ao
norte.
Chegaram
até
Antioquia,
terceira
maior
cidade do
Império
Romano
ao
tempo
em
que
Paulo encetou
suas
viagens
missionarias
(At
13).
A
VIAGEM
DE
PAULO A
DAMASCO
Algum tempo depois
da morte de
Estêvão,
Paulo
(então
Saulo),
ainda um
fariseu,
obteve
permissão
das
autoridades do
templo
para
ir a
Damasco
capturar cristãos
(At
9.1-2).
Foi
na
viagem para
lá
que
ele teve
a
visão
do
Cristo
ressurreto,
tão
resplandecente
que
o
cegou por
algum
tempo.
Depois
de
recuperar
a
visão em
Damasco
com
a
ajuda
de
Ananias,
na
rua
Direita,
Paulo
tornou-se cristão
e
viu-se
forçado,
ele
próprio,
a
fugir
para
Jerusalém,
a
fim
de
salvar
sua
vida
(At
9.23-26).
Logo
achou-se
novamente
em
perigo,
ameaçado
pelos judeus
helenistas,
indo
refugiar-se
em sua
cidade
natal,
Tarso,
via
Cesaréia.
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AS
VIAGENS
MISSIONÁRIAS
DE
PAULO
Barnabé,
que
se
encontrava
pregando
em
Antioquia,
foi
para
Tarso e
trouxe
consigo
a
Paulo
de
volta
para
Antioquia.
Depois
de
um a
rápida
viagem
a Jerusalém,
saíram,
juntamente
com
Marcos,
para
a
primeira
das três
viagens
missionarias.
Paulo e seus
companheiros
eram
recebidos de
diferentes maneiras.
Quando
realizavam
curas,
chegavam
a
ser
tratados como deuses.
Em outros
casos,
a
pregação
ofendia
profundamente
os
judeus
tradicionais,
e
houve
vezes
em
que
o
apóstolo
e seus
companheiros
foram
expulsos
da
cidade.
Durante
a
primeira viagem
formaram-se novas
igrejas
na
Galácia
(A t
13-14).
É
provável
que
tenha
sido
para
essas comunidades
que
Paulo
enviou sua
Epístola
aos
Gálatas.
Na
segunda
viagem,
o
evangelho
foi
levado
até
a
Macedonia,
e
fundaram-se
igrejas
em
Filipos
e
em
Tessalônica
(At
15.36-18.22).
Batizaram-se
muitas
mulheres. Na sociedade
helénica,
elas
tinha
mais
liberdade do
que
na
Palestina.
Permitia-se,
por
exemplo, que
frequentassem
a
sinagoga
juntamente
com os
homens,
e
assim
podem
ter
ouvido
a
pregação
de
Paulo.
Na Acaia,
Paulo
fundou
a
igreja
em
Corinto,
que
lhe traria tantos
problemas,
e
apresentou
seus ensinos na mais alta
instância
filosófica
do mundo ocidental:
o
Areópago
em Atenas
(At. 17.19-34).
Barco graneleiro
do norte da
África,
em
A
PRIMEIRA
VIAGEM MIS5IONÁRIA
DE
PAULO
(46-48
d.C.)
A SEGUNDA VIAGEM
MISSIONÁRIA DE
PAULO
(49-52
d.C.)
5. O tumulto
depois
de Paulo
......
. .
pregar
na
sinagoga 1A1
17
1-91
4
Lídia
e
tatuada:
-
i
Paulo
e
Silas sao
presos
lAt
16.13-40)
,ÿÍ?0NJ0
Paulo parte
40
35
CopynsplC
1
986
Angus
rsidwn LW
/
Three's
Company
2<T 25°
30°
Copyng
99
ng
Hud
LW
T h r
Comp
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 70/162
A
TERCEIRA
VIAGEM
MISSIONARIA
DE
PAULO
53-57
d.C.)
40°
()
Filipos
5. Êutico ressuscita
dos
mortos
jAt
20.7-12
f
1.
Paulovisita
novamente
algumas comunidades
de cristãos
I
At
18.23
)
\\
.
Paulo volta
pela
Macedôriíâ
em
vez de
nauanar fiara
Ântinnui
navegar
para
401100018’
lAt
20.37
.
3. Paulo
navega
para a
Mace-
ma
J
T
Cofinto
35°
M
A
fí
_]
Região habitada
por
judeus
-250
P>3
Gopyngh» 0
1
996
AngusHudson
LM
/
Three's
Company
20s
25#
C R E T A
6.
Paulo volta
para
Jerusalém
para
a Festa
de
Pentecostes
(
At
20.161
ÍfEDtTERRÀNtO
)lemaida
500
km
_l
Alexandria
35°
40°
35°
30°
Durante a
terceira
viagem, Paulo
permaneceu
mais
de
dois
anos
em
Éfeso,
formando ali um a
importante
comunidade
cristã
(At
19).
O
cristianismo
espalhou-se pela
Ásia
Menor,
chegando
a Colossos e a
Laodicéia.
Ao voltar
para
Jerusalém,
seus
inimigos
provocaram
um
tumulto
na
área
do
templo,
que
causou
sua
prisão
e
julgamento
em
Cesaréia
perante
as
autoridades
romanas
(At
21-26).
A
viagem
que
Paulo
fez
para
Roma,
a
fim
de ser ouvido
pelo
imperador,
resultou
num
período
de dois
anos de
prisão
domiciliar
(At 28.30).
Segundo
a
tradição, ele
foi
libertado
e voltou
a
visitar
Trôade,
Mileto
e
Corinto. Outras
tradições
sustentam
que
ele
foi
executado
em
Roma,
em
64 d.C.,
durante o
grande
incêndio.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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A
IGREJA
NA
ÁSIA
MENOR
Q
As
sete
igrejas* do
Apocalipse
*ja
--
ronteira
de
província
romana
em
65
<tc
Estrada
romana
'
T
E
R
fí
À
N
E
O
A PRIMEIRA
REVOLTA
O4 o
JUDAICA
(66-73 d.C.)
Zelotes
Tito
A
IGREJA
NA ASIA
MENOR
A
Ásia Menor,
com
sua
grande
colónia
judaica, tornou-se a área de
maior
crescimento
da
igreja,
à
medida
que
os
judeus helenistas
se
convertiam
ao
cristianismo. Muitas cidades com
grandes
comunidades
judaicas
agora
tinham
igrejas.
O
apóstolo
João
recebeu
o
Apocalipse,
que
leva
seu
nome,
na
ilha de
Patmos,
na
costa ocidental da
Ásia Menor. Nele,
sete
igrejas
recebem
mensagens
de estímulo
e
de condenação
(Ap
1-3).
Todas elas
se
situavam
no
oeste da Ásia
Menor.
>3 ”
1.
Campanha de
Vesoasiano
Çj
na
Galiléia
(67
&C.)
2.
Campanha
de
Vespasiano para
retomar
as
cidades
costeiras
(67
d.C.»
35°
Masadil
7.
Resistência C
judaica
final
(73
d.C.I
\
Judéia sob
a
Procuradoria
romana
(66
d.C.)
Remo
de
Agnpa
II
(66
d.C.)
J
Região da
revolta
ludaica
36°
Co p y ri g h t
0
99
ngus
Hudson
LM
int s
Co m p a n y
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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7.
Tito
fecha o cerco
para
matar de fome os judeus
(início
de
julho)
4. Os
romanos
fendem
a 3*
e
depois
a 2*
muralha
(fim
de
maio)
Segunda
Muralha
Fortaleza1'
Antónia
i
5. Titomontão
1
\
2* acampamento
\\do lado
de
dentro
xla
3*
muralha
Os
romanos
conquistam
a
Fortaleza Antónia
e
astorres
de
Herodes,
mas
sofrem
baixas
severas
(meados.
de
junho)
1 . T it o
monta
o
1
acampamento
CIDADE
ALTA
12.
Os
romanos captu-
ram
a Cidade Alta
m
eo
Paláciode
J
% Herodes A
de agosto)
Ê
CIDADE
BAIXA
11.
Os romanos
captui
a
Cidade Baixa
de
agosto)
O C ER CO
A
JERUSALÉM
(70
d.C.)
Copynghl ©
1996
Angus
Hudson
Ltd
/
Three's Company
0
250 500m
Trto
com
a 12 *
e
a 1 5*
legiões
Os romanos
renovam
os ataques e
arrasam
a
Fortaleza
Antónia,
deixando-a
em cinzas
(20-22
de
julhol
A
10*
legião,
vindo
de
Jericó,
acampa no
monte
das
Oliveiras
Os
pórticos do
templo
são
queimados
(15-17
de
agosto)
10.
O
templo é
queimado
(28
de agosto)
2. A 5*
legião
junta-se
a
Tito, vindo de
Emaús
■
Rota
de
Tito e da
5*
Legião
Rota
da
10*
Legião
A
PRIMEIRA
REVOLTA
JUDAICA
A
partir
do
ano
44
d.C.,
a
Judéia
ficou
sob o controle
de
procuradores
romanos.
Desde
a
época
de
Herodes,
o
partido
zelote
estava
em
rebelião
contra
Roma.
Agora,
com
a
intolerância
contra
os
judeus
aumentando,
as autoridades
romanas
findaram
por provocar
a
adesão dos
fariseus
aos
zelotes.
Uma
vez
iniciada a
revolta,
ela
espalhou-se rapidamente pela
maior
parte
da
Judéia
e
da Galiléia.
O
general
romano
Vespasiano
chegou
a
Cesaréia e
estabeleceu sua base em Ptolemaida.
Ele
logo
retomou a
Galiléia
e Golã, em
67
d.C.,
antes
de
se
dirigir
para
o sul.
Embora
o
ódio
do s
judeus
pelos
romanos
fosse
geral,
a
guerra
provocou
um a boa dose de
brigas
internas
que
os
romanos
souberam
explorar.
A
falta
de
unidade dos
judeus resultou
na
paulatina
reocupação
de Samaria, da
Peréia e
da
Judéia
pelos
romanos.
A
despeito
do
esforço defensivo dos
zelotes,
Tito,
filho
de
Vespasiano,
não
demorou
para
capturar
Jerusalém.
Ele
manteve um
cerco
rígido
com
o
objetivo
de
matar
de fome
os
habitantes da
cidade. Em três
meses de
cerco,
o
templo
foi
incendiado e
outros
edifícios,
destruídos.
Alto-relevo
dos romanos
em
procissão;
outra
parte
mostra-os
carregando
triunfalmente
os
vasos
sagrados
do
templo,
após
a
destruição
de Jerusalém.
Do
Arco de
Tito,
em
Roma.
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A
QUEDA
DE
MASADA
Masada é
um
pico
de rocha sólida
no
deserto
da
Judeia.
Herodes,
o
Grande,
construiu
um
complexo
palaciano
junto
à fortaleza
erguida pelos
asmoneus no
seu
topo. Após
a
queda
de Jerusalém,
um
grupo
de zelotes comandados
por
Eleazar
refugiou-se
ali. Abastecidos
de
água
e
alimento,
puderam
resistir
à
ofensiva romana
até
73 d.C.
Primeiro
os
romanos
ergueram
um
muro cercando
a
rocha
para
evitar
que
os
refugiados
recebessem
mais
suprimentos.
Depois,
construíram
uma
rampa
de terra
até
o lado oeste
da
rocha.
Ali,
instalaram uma
torre de
sítio,
firmada numa
base
de madeira
e
ferro.
Desse
modo,
os romanos obtiveram um
ponto
por
onde
penetrar
na
fortaleza.
Percebendo
não
haver
mais
qualquer
esperança,
os 960
refugiados
suicidaram-se
na
noite anterior
ao
assalto final
dos
romanos.
Esta vista
da
Fortaleza
de
Masada,
construída
por
Herodes,
mostra claramente a
rampa erguida pelos
romanos
para
invadi-la.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Atlas
VIDA
NOVA
DA
BÍBLIA E DA
HISTÓRIA
DO
CRISTIANISMO
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Tessaiôoica,
Filadélfia
'
Hierâpolis
/
Mjoquia
Trôadev
Puteoli
tÇ]
Pompéia
Nicòpolis
Antioquia
íbéA
JPergê'-
Colossos CHIPfíí
Pafos
imasco
PATMOS
MALTA
Tiro
Ptolemaida|
Cesarêia
C
Jope
<
CRETA
(Samaria)
Alexandria
25
30“
35“
40“
45°
50
A
EXTENSÃO
DA
CRISTANDADE
EM
100
d.C.
©
Cidade
com
igreja
I I
Região
com
comunidades
cristãs
—
Fronteira
do
Império
Romano
500
km
_
l
A EXPANSÃO
DO
CRISTIANISMO
(100
d.C.)
Paulo
e
seus
companheiros
levaram
o
evangelho
para
além
da
Palestina.
Com
o
propósito
manifesto de
evangelizar
os
gentios,
eles
viajaram
intensamente
pela
Ásia
Menor e
pela
Grécia. Visitavam as
sinagogas
dos
judeus da
dispersão
e
falavam
com os
gentios
nos
mercados
e
praças
públicas.
Atrás deles deixavam
grupos
pequenos
e
incipientes
de
cristãos,
cuja
fé
era alimentada
por
visitas
subsequentes
e
pelas
cartas
que
hoje
temos
no
Novo
Testamento.
Ao
final
do
primeiro
século,
o
cristianismo ainda
estava virtualmente
confinado
ao leste
do
Império
Romano,
exceto
pelas
comunidades de Roma,
de
Puteoli
e
pelas
que
circundavam
a baía
de
Nápoles.
A
única
igreja conhecida
fora
do
império
era
possivelmente
a
de
Edessa. Por
meio do NT,
sabemos
em
Patmos,
ilha
do
mar
Egeu
onde
o
apóstolo
João f icou exilado.
sete
igrejas
do
Apocalipse,
e
pela
correspondência
da
época.
Inácio
menciona
igrejas
na
Magnésia
e em
Trales;
escritores
posteriores
falam de
Alexandria, lar
de
Apoio,
auxiliar de
Paulo.
C o p
©
9
ng
Hud
LM
TIV
C o m
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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BRETANHA
UJGDUNENSE
C
V j
IAQúITâNIA
(
/NÓRICA
{
DALMACIA
MESIA
TARRACONENSE
CÓRSEGA
USITÂNIA
/
TRACIA
SARDENHA
CAPADÓCIA
Alexandria,
EGITO
IRENAICA
35
40 45
50
A
EXTENSÃO
DA
CRISTANDADE
EM
300 d.C.
Maioria crista
Minoria cnstã
Poucos
cristãos
EGITO
Província
do
Império
Romano
Fronteira do
Império
Romano
0
250
500
km
I I I
A
EXPANSÃO
DO
CRISTIANISMO
(300 d.C.)
No
final do terceiro
século,
a
situação
do
mundo
cristão
era
muito diferente.
Seguindo
as
mudanças
que
sobrevieram
aos
fracassos da s revoltas
judaicas,
a
igreja
e
o
judaísmo aprofundaram
suas
diferenças,
e
o
cristianismo
tornou-se
a
religião
dos
gentios
por
excelência.
Com
a
expansão da
igreja
no
Ocidente,
chegando
à
Bretanha romana,
seu
centro
informal mudou
de
Jerusalém
para
Roma. O
impulso
definitivo
veio
do
Imperador
Constantino,
que
abraçou
o
cristianismo
em
312
d.C. Ao
final do
século
IV,
o
cristianismo
já
seria
a
religião
oficial do
império.
Vista
do
grande
teatro de
Éfeso,
importante centro cristão.
CoppngNC
99
Angus
H u d s o n
LM
H U M S
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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A ERA
DE
OURO
DOS
PAIS
DA
IGR]
(SÉCULOS
IV
e
V)
O
o
ro
Atanásio
(t
3731
©
©i
©
Pa i da
igreja
(com
data)
Concílio
ecuménico
Patriarcado
Igreia
importante
Fronteira do
Império
Romano
250
_
I
_
500
km
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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35°
40°
45®
50a 55® 60°
Copyright
6
1M8
Angu*
Hixtton Ltd
/
TIVM I
Compony
A
IGREJA
DA AFRICA
ROMANA
T
£
R
R
Á
N
£
O
Donato
(bispo
cismático
que
empresta
o
nome
ao
cisma
de
312)
Igreja
Católica
~
Igreja
Donatista
Igrejas
Católicas
e
Donatistas
ronteira
provincial
0
50 100
150 200 250
km
I
I I
I
CopyTtçftf0
1
996
Angus
Hudson Ltd
/ThreesCompany
é£
©
Nisíbia
Esse
foi
o
período
em
que
a
igreja
definiu
sua
ortodoxia.
Em
meio
a
intensos
debates teológicos sobre
as
naturezas
do
Pai,
do Filho e
do
Espí¬
rito
Santo,
uma
fórmula
foi
aprovada
no Concílio
de Nicéia
(325),
que,
depois expandida,
tomou-se o
Credo
de
Nicéia. Ário
foi
excomungado
nesse concílio.
De
fato,
a maioria dos
concílios
eram
convocados
para
tratar
principalmente
de tendências
heréticas. De
qualquer
forma,
o
Concílio
de
Calcedônia,
em
451,
elaborou
aquela
que
é,
até
hoje,
a
definição
clássica
da
pessoa
divino-
humana
de
Cristo.
Dos Pais da
Igreja,
Basílio,
o
Grande,
foi
uma
figura
importante
no final da
controvérsia
ariana;
sua
Regra
é,
ainda
hoje, a
base
da
vida
monástica
na
igreja
oriental. Três
dos
quatro
tradicionais
doutores da
igreja
ocidental
viveram
durante
esse
período:
Ambrósio,
dedicado
defensor
da
ortodoxia,
Jeronimo,
que
traduziu
quase
toda
a Bíblia
para
o
latim,
e
Agostinho.
40°
45 c
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OS PRIMEIROS
PEREGRINOS
CRISTÃOS
Bordeaux
AFRICA
Rotas
do s
peregrinos:
«ÿÿ
Helena,
máe
de
Constantino
Ic,
325-28
d.C.I
Peregrinos de
Bordeaux
(333
d.C.I
Melanias,
o Presbítero
(373-400
d.C.I
E
geria
(381-84
dC I
Paula, Eustáquio
e
Jerônimo
(385
d
C.)
Postumianus
(c
400
d.C.I
200 400 600 800 1000
km
_
I
_
I
_
A
IGREJA
DO
NORTE DA
ÁFRICA ROMANA
Ao
final
do
segundo
século,
a
igreja
africana era uma
potência
teológica
do
catolicismo.
Tertuliano e
Cipriano
de
Cartago
lançaram
os
alicerces das
principais
doutrinas
cristãs,
incluindo
a da
trindade
e a
do
pecado
original.
Agostinho
de
Hipona
desenvolveu essas doutrinas
quando
expôs
seus
ensinos
sobre
igreja
e
sacramentos
e
sobre
predestinação
e
graça,
durante as
controvérsias
com
os donatistas
e
pelagianos.
Uma das
controvérsias
mais
fortes
que
a
igreja
enfrentou
nos
primeiros
séculos foi
o
cisma donatista. Muitos
bispos
da Numídia
recusaram-se
a
aceitar
Cecílio
como
bispo
de
Cartago
porque
ele
havia sido
consagrado
por
um
tradilore,
isto
é,
alguém
que
não
se
mantivera
fiel à fé durante a Grande
Perseguição
de Diodeciano
(303-313).
Conhecidos
pelo
nome de seu
primeiro
grande
líder,
Donato,
eles
formavam
a
igreja
pura
e
verdadeira”.
A
igreja
donatista
foi
a mais forte até
que
a
influência
do
ministério
de
Agostinho
deu
ao catolicismo
preponderância.
De
qualquer
forma,
a
igreja
católica
sofreu um retrocesso
com
a
invasão
dos
vândalos,
adeptos
do
arianismo,
em
429. A
despeito
deum
avivamento
so b
Justiniano
(534), outras
expansões
da
igreja
africana foram
prejudicadas
pela conquista
árabe
no
sétimo século.
O
Imperador
Diodeciano
(303-313)
iniciou a Grande
Perseguição
da
igreja,
que afetou
a
África mais severamente
do
que
qualquer
outro
lugar.
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S.
Andrea
Catabarbara
Balneário
Diocleciai
S.
Maria
Maggiore
.orenzo
Panteáo
o
lusebio
Fórum
Imperial;
S.
Anastasia
S- Clement
Circo
Máximo
ft Pnsca]
,S.
Giovam
e
S.
Paolo
.S
Stefano
Rotondo
S.
Ststo
Vecchio
Fasciola
S. Sebastwno
Copyngh»©
1
996 Angus
Hudson
Ltd Three’*
Company
O CRISTIANISM
NA
ROMA
ANTIGA
e S Costanza
S. Lorenzo
em Lucina
Mosteiro de
Sáo Pedro
A
S. Lorenzo em Dama
S
Maria em Trasteve«L
.
Matteo
>
troce em terusaiemme
ft
MarcelhnóOC
e Pietro
Q
s
Marcellmo
©T5x
Basilica
lateranense\.
e
S.
Pietro
□
Construções
clássicas
o
Igreja
do
IV
século
t
Títulos do
IV
século
(igreja
com
nome
do
dono/santol
©
Igreja
do
VI
sécyler
o
Catacumba
/
Estrada
OS
CRISTÃOS
NA
ROMA
ANTIGA
A
primeira
comunidade
cristã
conhecida
em
Roma foi
aquela
para
a
qual
Paulo
escreveu
sua
Epístola
aos
Romanos
(c.
58
d.C).
Segundo
a
tradição, tanto
Paulo
quanto
Pedro
foram
martirizados
após
o incêndio
de
Roma
(64 d.C.),
durante o reinado
de
Nero. Os cristãos
eram
frequentemente
usados
como
bodes
expiatórios
e
sofriam
perseguições
periódicas.
Durante
a
perseguição do
Imperador
Décio
(249-51),
Fabiano,
bispo
de
Roma,
foi
martirizado. Os cristãos edificaram
cemitérios
bastante
distintos,
as
catacumbas,
invioláveis
segundo
a le i
romana,.
mas
que
tinham
de
ser
construídos
fora dos
muros
da cidade.
Com a
tolerância
do Edito de Milão
(313),
a
igreja
em
Roma cresceu.
A
autoridade
dos
papas
aumentou
e
muitas
igrejas
foram
edificadas
na
época
do
papa
Silvestre
I
(314-35)
e
seus
sucessores.
O cristianismo
falava a
homens
e
mulheres
de todas
as
classes.
Marcela
(325-410)
ficou
famosa
por
fazer de seu
palácio,
na
colina
Aventine
um
centro cristão
onde
Jerônimo
ensinava.
Ela,
com
muitos
outros
cristãos,
morreu
quando
os
visigodos
saquearam
Roma,
em
410.
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A
IGREJA
OCIDENTAL
NO SÉCULO
VI
OCEANO
A T L ÂN T IC O
O
Metropoiitanato
í
Bispado
fundado antes
de 500
d.C.
Bispado
fundado no século
VI
--
ronteira
de
remo
250
1
,
500
km
_J
Copyright
0
1996
Angus
Hudson LM
/
Three
s
Company
10° 20°
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® |
Lindisfarne
Bregenz
Saragoça.
Constantinopij
Sebastéia,
Vivarium
30
40° 50°
S PRIMEIROS
MONGES
(DO
SÉCULO IV AO
VIII)
501
OCEANO
ATLÂNTICO
tf
Rota
da
expansão
monástica
Monasticismo oriental
e/ou
nele
inspirado
Monasticismo
beneditino
Monasticismocelta
Mosteiro
Fronteira do
Império
Romano
no
século
IV
Copyright
C 1996
Angus
Hudson
Ltd
/
Three's
Company
o°
lOOOkm
_
l
A
IGREJA
OCIDENTAL
NO
SÉCULO
VI
A personagem mais
influente
do
século
VI
na
igreja
do Ocidente
foi
o
Papa
Gregório
I,
o
Grande
(c.
540-
604).
Ele estendeu
sua
abrangência
até
as
fronteiras
do
norte
da
cristandade,
e
suas
tentativas
de
congregar
as tribos
pagãs
da
Inglaterra
e
da Germânia
sinalizavam
para
a
mudança
gradual
que
faria
do cristianismo
uma
religião
européia
e
não
apenas
do
Mediterrâneo.
Os
líderes
da
igreja
encorajavam
formas
populares
de
piedade
cristã,
que
apelavam
à
mentalidade
pagã.
Curas
milagrosas
associadas
a santuários
e
relíquias
santas,
além
da
proteção
de
santos
padroeiros prevaleciam
cada vez
mais.
À medida
que
a autoridade
dos
papas
aumentava,
o
mesmo acontecia
com
seus
estados. Conhecidos
mais
tarde como
Património
de Sã o
Pedro,
eles cresceram
a
partir
do
reinado
de
Constantino,
quando
as
igrejas
podiam
possuir
propriedades
sem
qualquer
restrição.
O
reino
ostrogodo
foi
suplantado
pelos
invasores
lombardos,
oriundos
da
Germânia,
que
formaram
um
reino em
584.
OS
PRIMEIROS
MONGES
Da
metade
do
século
III
em
diante,
cristãos eremitas
surgiram
nos
desertos
do
Egito
e
da
Síria
com
um
estilo ascético
de
vida.
Santo Antônio
(2517-356)
atraiu um a
grande
comunidade
de
eremitas em
305,
aproximadamente.
Sã o
Pacômio
(c. 290-
346)
iniciou
o estilo comunal
de
vida
com seu
primeiro
mosteiro em
Tabennesis. O
monasticismo
se
espalhou
a
partir
do
Egito
e da
Síria
no
século
IV.
Basílio de Cesaréia
redigiu
um a
regra
menos
extremada
para
a
igreja
oriental,
enquanto
Benedito de
Núrsia
formulava a
regra que
seria
adotada
no
Ocidente.
O monasticismo
beneditino
demorou
para
sedimentar,
ma s do
século
VIII
ao
XII,
tornou-se
virtualmente a
única
forma de
vida
religiosa.
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10 15 30°
35°
40°
AS
INVASÕES
BARBARAS
SÉCULOS IV
E
V)
Londres
ranços
Ostrogodos
Visigodos
410
Alarico,
o
visigodo,
saqueia
Romi
'Corinto
Burgúndios
Francos
Hunos
Ostrogodos
Saxões,
Anglos, Jutos
Vândalos,
Alanos,
Suevos
]
Impéno
Romano lc.395
d.C.)
5
0° 5°
10 °
15
20°
25°
AS
INVASÕES
DOS
BÁRBAROS
Desde
o
século
os godos
vinham
fazendo
ataques
de
surpresa
na
fronteira do
Império
Romano no
Danúbio. No século
IV ,
os
godos,
agora
divididos
entre
visigodos
(oeste
do rio
Dniester)
e
ostrogodos
(leste
do
mesmo
rio),
foram
forçados
para
o
su l
e
para
o
oeste
pelos
hunos,
depois
de 376. Aos
visigodos
permitiu-se
que
se
estabelecessem
nos
Balcãs,
mas
sob
imensa
carga
tributária.
Sua
rebelião
findou
por
provocar
o
saque
de Roma
no ano 410.
No século
V,
movimentos
populacionais
enormes atiraram a
Europa
ocidental num
turbilhão
político.
Quando
a
ameaça
dos
hunos se
enfraqueceu
com
a
morte
de
Átila
em
453,
outros
povos
bárbaros
já
reivindicavam território. O
líder
dos
francos,
Clóvis,
tirou
vantagem
da
desintegração
do
Império
Romano
e
uniu
os
gauleses
do norte sob seu
comando,
em
494.
Sua
adesão
ao
cristianismo
provocou
a
conversão
em
massa dos
francos
à
igreja
católica.
Seus
sucessores
formaram a vitoriosa
dinastia merovíngia, que
governou
o
reino
franco
até o
advento dos
carolíngeos,
no século
VIII.
Os
visigodos
mantiveram um reino forte
na
Espanha
e no
sul
da Gália. Os vândalos
estabeleceram
um
reino no
norte
da
África.
Úlfilas,
o
Godo,
converteu
a
maioria
do seu
povo
ao cristianismo
ariano,
por
volta
de 350.
Além
disso,
muitas
tribos
germânicas
que
tiveram contato com
os
godos, como os
vândalos, também
adotaram
o arianismo.
A
ameaça
Copimgh
©
996
n u»
Hudson
LM
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Company
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CELTAS
LOMBARDOS
ESLAVOS
RANCOS
OSTROGODOS
Sirmium
enebra
Ravena
Toulouse
IMPÉRIO ROMANO
UEVOS
Narbone
Constantinopl
Tessalônica
VISIGODOS
SARDEm
*
ILHAS
BALEARES
°
Córdoba
OS
REINOS
BÁRBAROS
C, 530
Y
J
OCEANO
ATLÂNTICO
SAXÕES
TURINGIOS
CRETA
MA
R
MEDITERRâNEO
Catedral
da
Cantuária,
em
Kent.
à
ortodoxia
católica
surgiu quando
os
ostrogodos
arianos
dominaram
a
Itália
(493-553).
As
invasões
anglo-saxônicas
da
Bretanha
fizeram a
igreja
celta
recuar,
deixando as
portas
abertas para
o
cristianismo
romano
de
Agostinho
tomar novo fôlego
na
Inglaterra
depois
de
597.
opimtfrt
n us
udson
Lid
im’
ompany
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0
IMPÉRIO
DE
JUSTINIANO
Quando
Justiniano
I tomou-se
imperador
bizantino em
527, a
Itália,
o
norte da África
e o sul
da
Espanha
estavam
nas mãos das
tribos
germânicas.
Ao
final
de seu
reinado, em
565,
ele havia
conquistado
todas essas
terras e instituído em
Ravena um
exarcado
para
governar
a
Itália.
Tal
extensão
do
Império
Bizantino,
abarcando
terras
no
Ocidente,
ajudou
a
fortalecer
o
catolicismo,
à
medida
que
desaparecia
a
liderança
ariana
dos
vândalos
no
norte
da África e
dos
ostrogodos na
Itália.
Justiniano
lutou
em
vão
para
unir
facções
na
igreja. No
Concílio de
Calcedônia,
em
451,
os monofisitas e os
nestorianos
foram declarados
hereges.
Entretanto,
os
monofisitas
continuaram
fortes no Oriente
Médio,
fazendo
crescer
a
Igreja
Copta
no
Egito
e,
com
o
tempo,
a
Igreja
Ortodoxa Síria.O
nestorianismo enraizou-se
no
Império
Persa
e
expandiu-se gradualmente para
o Ocidente.
A
Justiniano
atribui-se
a
edificação
de
um sem
número de
igrejas,
inclusive
a
reconstrução
da
Hagia
Sophia, depois
de
ter
sido incendiada
durante
alguns
tumultos
em
Constantinopla,
e as
melhorias
do
Mosteiro
de
Santa
Catarina,
no
sopé
do monte Sinai.
O
IMPÉRIO
DE
JUSTINIANO
c.
560
40
30°
Regiões
de
fé
cristã:
Calcedônia
Minoria
ariana
Minoria
pagã
Monofisita
Nestoriana
©
Metropolitanato
Extensão do
Império
Romano
sob
Justiniano
250
i
500
km
Con<9l
©
1
996
Angu*
Hud
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20
30”
40
OS
PATRIARCADOS
No
começo
do
século
IV ,
Roma,
Alexandria
e
Antioquia
eram
as sés
(sedes
episcopais)
principais
da
igreja.
Posteriormente,
cresceram
em
importância,
equivalendo
às sés de
Constantinopla
e
Jerusalém,
tanto
que
no século
VI
havia
cinco
bispos
proeminentes,
intitulados
patriarcas ,
com
jurisdição
sobre os
territórios
associados.
Mosteiro
de
Santa
Catarina,
no sopé do monte
Sinai, provavelmente
construído
por
Justiniano.
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30' 35'
40
45 '
/Lff°/T£F)fíÂNEQ
t
(Cairo)
O
NASCIMENTO
DO
ISLAMISMO
0 islamismo
guando da
morte
de Maomê
(632)
Império
Bizantino
Império
Sassénida
O
Cidade com
colónia
ludaica
ou cristi
- Rota
comercial
50 10 0
km
_l
1
o0
CopyngM
©
1
996 Angu#
Hudson Ltd /
Thrw
s
Company
30’
35'
NASCE O
ISLAMISMO
A
hijra
ou
emigração
do
profeta
Maomé de Meca
para
Medina
no ano
622
marca
o
início
do
calendário
islâmico.
O
povo
de Meca
era
simpático
a seus
ensinamentos
acerca da
unicidade
de
Deus
e
da
maldade
do
materialismo.
Sendo
alguém
de fora,
Maomé
atuava
como
árbitro
nas
querelas
tribais
e
logo
fez
sentir sua
autoridade de líder.
Suas
vitórias no
campo
de batalha
foram
tão
significativas
que,
por
ocasião de sua
morte,
em
632,
a
maior
parte
da
Arábia
ocidental
seguia
sua
nova
religião,
o
islamismo.
O
judaísmo e o
cristianismo
eram,
para
Maomé,
precursores
do
islamismo.
Ele
via
a
si
próprio
como
o selo de
um a
linhagem
de
profetas
iniciada com
Abraão
e
que
incluía
Jesus.
Ele
era,
portanto,
cortês
com
as
populações
das
cidades
que
conquistava
para
o
islamismo. A
velocidade
com
que
o
islamismo
penetrou
no
norte
da
África
e
no
Oriente
Médio em seus
primeiros
anos indica,
por
um
lado,
quão
tolerante
o
islamismo
era
com
a
prática
de
outras
religiões
monoteístas nas sociedades
que
conquistava
e,
por
outro,
quão
receptivos
esses
povos
conquistados
eram
em
relação ao
islamismo.
A
maioria dos
cristãos
converteu-se ao
islamismo em
apenas
uma ou duas
gerações,
depois
de
quase
seis
séculos
de
dominação
romana
ou
bizantina.
As
igrejas
monofisitas e
nestorianas
do
Egito,
da
Etiópia
e
do Oriente
Médio
não só
sobreviveram ao
islamismo
como
também
tinham
com ele
um
inimigo
comum:
Bizâncio. Uma
cultura árabe-
cristã
desenvolveu-se
a
partir
do
século
V
e se
acomodava
mais
facilmente
numa
comunidade
islâmica
do
que
e m u m a bizantina,
dominada
pela
ortodoxia
de
Calcedônia.
O
sucessor
de
Maomé,
Abu
Bakr (632-34),
levou
o islamismo
às
fronteiras de
Bizâncio,
na
Síria,
e
seu
sucessor, Umar
(634-44),
provocou
uma
contra-ofensiva.
A
batalha
decorrente,
em
Jarmuque
(c.
636),
teve como vitoriosos
os
muçulmanos e
abriu a
porta
para
outras
conquistas
no norte
da
Síria e
no
Iraque.
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O
ISLAMISMO
EM
661
d.C.
40’ 45'
50*
55* 60' 65'
70*
75’
St.
Antônio
Dhahran
Medina
Mascate
ARABIA
MAR NEGRO
V
\
AVO ,íIS
*%.
/
VSetaooda
S
O
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Sebaste
A2ERBAIJÂ0
©
M
Tabnz
OMossui Hamadá
O
Teerá
Beirute D
oinlM
t
O
Q
Damasco
Batalha do
Jarmuque,
636
„
,
rípol
p
Jerusalém
(Cairo)
Heliópolis-
S.
Pacômia
Ormuz
EGITO
#Meroe
Núbia
_
Extensão
do
islamismo
por
volta
de 661
©
Sé
Metropolitana
dos
Monofisitas
©
Sé
Metropolitana
dos Nestonanos
Mosteiro dos Monofisitas
Coptos
Axum#
Lalibela
1000km
ETIÓPIA
Copyright
C1996 Angus
HudsonLW
IThrw's
Company
5’ 10'
15*
20'
OMerv
Samarcanda
O
Balkh
OBãgdé
°Qum,s
KHURASAN
°
tesifonte
Selêucida
© Q
Isfahan
PERSIS
KERMAN
Q
Chiraz
Hera,
“g
O
Domo
da
Rocha
(Mesquita
de
Ornar),
em
Jerusalém,
é
um
dos
principais
santuários
islâmicos.
Nessa
época,
o
islamismo
disseminou-se,
chegando
também
ao
Egito.
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5o
Ataques
muçulmanos
0
500
1000 km
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0
ISLAMISMO
ATÉ
750
d.C.
Após
a morte
de
Ali,
o
quarto
califa
(líder islâmico),
a
comunidade islâmica
dividiu-se entre a
maioria ortodoxa
sunita e os
xiitas,
seguidores
dos
descendentes
de
Ali. O
primeiro
califado
sunita
foi a
dinastia
de
Umar,
que governava
de
Damasco
e
durou
até
750 d.C.
Foi
um
período
dinâmico
de
de sua
fundação, o
islamismo varreu
mais
da
metade
da
cristandade.
Esse
avanço
implacável
foi
finalmente
barrado
no
Ocidente
pelos
francos,
em
Poitiers,
no ano de 732.
Depois
disso,
o
islamismo
refugiou-se
atrás dos
Pirineus
a fim
de estabelecer-se na
Espanha.
Para
as
populações
dos
países
conquistados,
a
supremacia
islâmica
significava pouco
mais do
que
uma
abarcadora do islamismo
permitia que
as
culturas
nativas
continuassem a
existir,
e não
havia
pressão
para
conversão
religiosa.
Judeus
e cristãos
tinham
permissão para
exercer suas
crenças
desde
que pagassem
a jizya
ou
o
imposto
per
capita.
Um
dos resultados
da
tolerância
islâmica
foi
o
florescimento
da s
igrejas
nestorianas
no
Oriente
e
sua
proliferação
ao
longo
da rota da
seda,
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15°
20
O
IMPÉRIO
DE
CARLOS
MAGNO
Império
Franco na
ascensão
de
Cartas’
Magno
(768)
Conquistas
de
Carlos Magno
atéyiU
Avanços
A
Arcebispado
©
Mosteiro
importante
©
Escola
(e
mosteiro)
carolíngeojle
destai
Copyright
0
1996
Angus
Hudson Ltd
/ThreeVCompany
5°
/
0
CARLOS MAGNO
Carlos
Magno
(c.
742-814)
foi coroado
primeiro
Imperador
do
Sacro
Império
Romano
pelo
papa
Leão
III,
em 800.
Após
sua
ascensão ao t rono
franco,
em
leste,
através
da
Saxônia e
da
Bavária,
e
para o
sul,
atravessando
a Lombardia.
Dava
ajuda
militar ao
papa
e
aumentou
o
Património
de
São
Pedro,
anexando
a
ele
os
territórios
conquistados.
A
aliança
forjada
desse modo entre
a
igreja
e o
poder
do
papado
nos
700
anos
que
se
seguiriam.
Por
trás
do
alvo dos
reis
carolíngeos
(750-887), e
em
particular
de
Carlos
Magno,
estava
o
sonho
de
reconstituir o
Império
Romano.
O
renascimento
da cultura latina
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INVASÕES
DA EUROPA
(DO
SÉCULO
VII
AO,
X)
§0
Q
500
km
OCEANO
ATLÂNTICO
MUÇULMANOS
Túnis
Srídade ocidental
Expansão
eslava
até700 d.C.
Q
Kãjrouan
Cristandade
oriental
Invasões
viquingues
(séc.
VIII e
IX)
4/
Territórios
pagãos
<ÿÿÿÿÿ
Invasões
magiares
(séc.
X)
]
Império
islâmico
Invasões
muçulmanas
(séc.
IX
e
X)
5”
0°
5°
4
fí
MEDITERRâNEO
15
20°
Copyright0
1
996 Angus
HudsonLtd
/
Three's
Company
25“
30
escolas,
nas
quais
a
caligrafia
foi
reestilizada,
e
obras
antigas,
religiosas
e
profanas,
renovadas
e
copiadas.
A
Cidade
de Deus,
de Agostinho, por
exemplo,
foi cuidadosamente
copiada
por
monges.
Dessa
forma,
muito da
literatura latina foi
preservada
da
ameaça de
extinção
cultural
da Idade
das Trevas.
INVASÕES
DA
EUROPA
À
medida
que
os
bárbaros
germânicos
migravam para
o
Ocidente,
criava-se
um
vácuo
de
poder
na
Europa
oriental,
preenchido,
no século
VII,
pelas
tribos eslavas.
O
movimento
migratório
deles
para
o
sul,
chegando
aos
Balcãs,
formou uma
barreira
entre
Bizâncio
e
o Ocidente
no ano
700.
Invasões
vindas de
todas
as frentes
durante o século
IX na
Europa
oriental
prejudicaram
severamente
a
estabilidade
política
obtida com Carlos
Magno.
Viquingues
da
Noruega
e
da
Dinamarca
saquearam
e
colonizaram
as
Irlanda,
além
de se
estabelecerem
naquilo que
se tornou
o
ducado
da
Normandia,
no norte
da
França.
A
penetração
dos
magiares
pelo
território
germânico,
chegando
ao
coração
da
França,
e
os ataques
sarracenos
(muçulmanos)
do
Mediterrâneo,
enfraqueceram
o Império
Franco.
Por
ironia,
coube aos
viquingues,
que
tinham
atacado
as
fronteiras
do
norte,
ajudar
a
repelir,
no século
X,
o
crescimento
da
ameaça
islâmica,
uma
vez
que
os
muçulmanos
já
ocupavam
a
maior
parte
da
Espanha
desde 756.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Copyright©1
SUÉCIA
ORUEGA
*
ESCÓCIA
Lindisfarne
Bangor
ClonardDÿi
Dublin
IRLANDA
Bremem
788)
SAXÔNIA
(6ÿ
oCorvey
Fritzlar
O
pErfurt
°
Fulda
744)
/Vo*,,
à
Wurzburg
Vÿ-lMainz
Trier I
W Londres
Winchester
o,
Luxeuil
590)
Reichenau
Nevers
REINO DOS
FRANCOS
MISSÕES IRLANDESAS/CELTAS
E
BRITÂNICAS
NA
EUROPA
(DO
SÉCULO
VI
AO
VIII)
Columba
563
55°
Patrício
Evangelização na
Irlanda c. 43246
Three
Company
udson
ngus
Hamburgo
801)
TRIBOS ESLAVAS
Regensburg
oSalzburgo
Aquileia
Missão
anglo-saxômca
Missáo irlandesa
500 km
Bobbio
MISSÕES
IRLANDESAS
E
ANGLO-SAXÔNICAS
A
conversão
ao
cristianismo
dos
povos
pagãos
do
norte
da
Europa
fo io
resultado
de
dois
fatores
principais:
a
política
do
papa
Gregório,
o
Grande,
de
evangelizar por
meio
dos
anglo-saxões,
e
a
peregrinatio
(exílio
auto-imposto)
de
monges
irlandeses. Do
centro fundado
por
Columba em
lona,
Aidano
viajou
para
a
ilha
Holy,
em
Lindisfarne,
enquanto
Columbano
foi
mais
longe,
levando o
evangelho
até
Bobbio,
na
Lombardia.
Depois
que
o
papa
Gregório
despachou Agostinho para
a
Inglaterra,
Cantuária,
os
dois mais
bem-sucedidos
missionários enviados
ao continente
foram
Willibrord,
conhecido
como
o
apóstolo
dos frísios
(é
o santo
padroeiro
da Holanda), e
Bonifácio,
o
extraordi¬
nário
apóstolo
dos
germânicos.
Viaja¬
vam
normalmente
com
um
grupo
de
monges
e estabeleciam
igrejas,
dias
santos e o culto
dos
santos,
para
substituir
os santuários
e as
supers¬
tições
dos
cultos
pagãos
do
norte,
como
o dedicado a
Thor,
o
deus do trovão.
Havia
também
uma
dimensão
política que envolvia os
governantes
francos e
o
papado.
A
conversão e o
favorecimento
dos
pagãos
no
extremo
leste
do
Império
Franco
garantia
maior
segurança
e
abria
caminho
para
uma
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MISSÕES ROMANAS
NA
EUROPA OCIDENTAL
Com
a
coroação
de Carlos
Magno
como
o primeiro imperador
do Sacro
Império
Romano
no
ano
800,
a
Europa
ocidental
viveu
um
período
de
evangelização.
Com
o
zelo
de
um cruzado
e
grande
poder
militar,
as
fronteiras
da cristandade foram
empurradas
constantemente
para
o norte e
para
o
leste. O título
de
imperador
refletia o novo
ideal de
governo
a
que
Carlos
Magno
visava.
Seguindo
o
exemplo
do
rei
israelita
Davi,
ele
conquistava
e
convertia,
construía
igrejas
e orava a
Deus.
Missões
partiam de
Roma,
indo em
todas
para
sustentar
uma
fé
que
fosse
além da
conversão nominal.
No
sul,
a
ameaça
do islamismo estava
presente
em toda
costa
norte
do
Mediterrâneo. A
própria
Roma foi
saqueada
em
846,
a
Sicília,
tomada em 902
e
algumas
fortalezas
muçulmanas,
erguidas
no
sul
da Itália.A
perda
constante
de cristãos
por
causa das
conversões
ao
islamismo
trouxe novos
missionários
aos velhos
territórios. O
importante
centro de
peregrinação
de
Santiago
de
Compostela
foi fundado
durante
esse
período.
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MISSÕES
OR
(DO
SÉÇULÇ
Copyright
©1996
Angus
Hudson Ltd
/Three’s
Company
RUSSIA
CANATO
KHAZAR
' ladimir
i ga
MORAVIA
FRANÇA
M
P
E
R
G
E
R M
À M
Veneza
Kherson
ESTADO
PAPAIS
u
Sofia
BULGÁRIA
ÓRSEGA
SARDENHA
CHIPRE
CRETA
Missão
ortodoxa
de Constantinopla
(com
data]
H
Região
sob o
patriarcado
de Roma
(c.
1050)
H Região
sob
o
patriarcado
de
Constantinopla
(c.
10501
I
Islamismo
(c.
1050)
©
Patriarcado
500
1000km
ÿJerusalém
MISSÕES
ORTODOXAS
latina'
as
bizantinas
permitiam
que
cada
nação ou
povo
criasse sua
própria igreja
independente,
com
uma
liturgia
A fundação das
igrejas
ortodoxas desenvolvida na
língua
local.
modernas
na
Europa
oriental data
do
século
IX .
A
competição
entre
Roma
e
Constantinopla
por
territórios
até ali
não
reclamados
levantava continuamente a
questão
das
fronteiras
de
seus
patriarcados.
Missionários do Oriente
e do
Ocidente atuavam
nos
Balcãs.O
avanço
missionário
mais
significativo
de
Constantinopla
foi
liderado
por
Cirilo
e
Metódio.
Boris da
Bulgária
adotou o
rito
oriental em
c .
870,
depois
do
que
Rastilav,
príncipe
da
Morávia
(atual
Eslováquia),
também
voltou-se
para Bizâncio.
O
cristianismo bizantino
tornou-se a religião
oficial da
Sérvia em 891.
Diferentemente da
igreja
ocidental,
unificada
pela
dependência
da
liturgia
Kariye Camil,
construída
como
Igreja
bizantina
no
séc.
XI,
em
Constantinopla,
depois
mesquita hoje
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0 CRISTIANISMO
CHEGA
À
RÚSSIA
Na
Rússia,
a
primeira
convertida
de
que
se
tem
registro
foi
Olga,
viúva de
Igor,
que governou
de
945
a 964. Não
houve, entretanto,
conversões em
massa
até
que
o último
governante,
Vladimir,
que
estabeleceu o
estado
kieviano
da
Rússia,
visse
as vantagens
de
uma
religião
estatal.
Em
viagem
a
Constantinopla,
ficou
impressionado
com
o
esplendor
do culto
bizantino,
com
a
arquitetura
e
com
a
cultura,
e
seus
conselheiros,
segundo
as
Crónicas
Russas,
teriam-lhe
dito: Se a fé
grega
fosse
má ,
sua avó
Olga
não
a
teria
abraçado,
pois
ela
era
mais
sábia
do
que
todos .
Vladimir voltou a Kiev
e
promoveu
um
batismo
em
massa entre seu
povo,
em
988.
A
Rússia
importou
muitos
aspectos
da
cultura
bizantina,
incluindo
a
linguagem
literária,
os estilos
estéticos das
construções
com
pedras
e
dos mosaicos,
a
música
e a
liturgia,
assim
como
um sistema
teológico
complexo.
Bizâncio,
por
sua
vez,
alargou
grandemente
a
extensão
do
patriarcado
de
Constantinopla.
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Representação
artística de
um
mosteiro medieval
típico.
A REFORMA
MONÁSTICA
Desde
o
século
VIII
que quase
todos
os mosteiros
no Ocidente
seguiam
a
regra
beneditina.
Entretanto, com
o
tempo algumas reformas tornaram-se
necessárias. Nos
séculos
X e
XI,
um
grande movimento monástico
reformista
espalhou-se pela
Europa,
seguindo
a
Ordem de
Cluny,
fundada
em
910.
Alguns
mosteiros,
no
entanto,
achavam
que
essas
reformas
não iam
tão
longe quanto
deveriam,
e um
modelo
mais
austero
foi
fundado
em
Cíteaux,
perto
de
Dijon,
no
ano de 1098.
Desse
modo,
teve
origem
a
nova
Ordem
estrita
da
regra
beneditina.
Os
mosteiros cistercienses
eram
construídos em
lugares
remotos a fim
de evitar
o
contato com os habitantes
das
cidades.
Cultivavam
terras
devolutas
e
mantinham fazendas
de
criação
de ovelhas
para
atender
à
crescente
demanda
de
lã.
O
sucesso
financeiro
e o aumento
de
popularidade
resultaram
no estabelecimento
de 694
mosteiros
cistercienses
na
Europa
no
final
do
século
XIII.
Havia cinco
mosteiros
filiais ,
que juntos
supervi¬
sionavam
o
padrão
entre os outros
mosteiros.
Um dos
primeiros
a
unir-se
aos
cistercienses foi
Bernardo,
que
veio
a
ser
o abade
de Claraval.
Os
monges
reformados
desejavam
apresentar
às
pessoas comuns
um
estilo
de
vida
alternativo
radicalmente
um clero
que,
na
opinião
de
muitos,
era
dissoluto
e
demasiadamente rico. Os
monges
cluníacos eram recrutados entre
garotos
ainda bem
jovens,
os
quais
recebiam
todo o
treinamento
em
regime
de
clausura.
Os
monges
cistercienses,
ao
contrário,
viviam
parte
da
vida
adulta
em
sociedade,
antes
de
rejeitar
seus
valores
e
entrar
para
a vida
monástica.
Eram
muito
mais severos
na
condenação
dos hábitos
da
sociedade
da
época
do
que
os
cluníacos,
mais
moderados. O
movimento
cluníaco,
em
contrapartida,
exerceu muito maior
influência reformista
na
igreja
ocidental,
especialmente
sob o
pontificado
de
Gregório
VII.
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O
MONASTIGISMO
CISTERCIENSE7
SÉCULOS
XII
E XIII)
ESCÓCIA/
l
PAÍS
DE
GALfS
O
Um
dos
cinco
primeiros
mosteirosfiliais de
Cíteaux
Mosteiro
cisterciense
km
Ruínas
da abadia de
Tintern,
mosteiro
cisterciense no
vale inglês
de Wye.
opyright
0
99
Angus
Hu d s o n
Ltd
Three’s
ompany
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Bouillon
Vermont
feneza
Ramun
Toulouse
Constam
CHIPRE
CRETA
t
RODES
Beirute,
Jerusaléi
Alexandria
A
PRIMEIRA
CRUZADA
1096-1099)
O
Papa
Urbano
lltonclama
a 1*
cruzada
no
Concíliajde
Clermont
em
1095
\
LJUCIDA
Manzikert
E
Dorileu
í
otdessa
Antioquia
jAma
calom
Rotas das cruzadas
Batalha
1000 km
_i
CALIFADO
A
igreja
de
Sant'Ana,
em
Jerusalém,
construída
pelos
cruzados vitoriosos.
AS
CRUZADAS
As cruzadas foram uma série
de
expedições
militares com
a intenção
inicial
de
recuperar
a
Terra Santa
da
ocupação
muçulmana
e
assegurar
o
livre acesso
aos
peregrinos.
A
convocação
da Primeira
Cruzada,
feita
pelo
papa
Urbano
II
no Concílio
de
Clermont,
foi estimulada
por
uma
ofensiva
profunda
dos
turcos seljúcidas
na
Ásia
Menor,
que
pressionava
a
fronteira
oriental de
Bizâncio.
Aos
cruzados davam-se
indulgências plenas
e,
em
caso de
morte,
a condição de
mártir.
Em
1099,
Jerusalém
foi
capturada.
Nos
vinte
anos
seguintes,
uma
série de
estados
cruzados latinos
se estabeleceu
no Levante.
Cruzadas
subsequentes
foram
instigadas para
defender
esses
reinos. Bernardo
de Clairvaux
proclamou
a
necessidade da
Segunda
Cruzada
(1147)
a fim
de libertar
Edessa.
Entretanto,
esta
não foi
vitoriosa,
e o
líder
muçulmano
Saladino
capturou
Jerusalém.
O resultado
foi
a
convocação
para
a
Terceira Cruzada (1189-92),
que
também fracassou no
intento de libertar
a
Cidade Santa.
Os
bizantinos,
por
sua
vez,
tinham
uma
postura
dúbia
quanto
a
tudo isso.
Por
um
lado,
solicitavam
socorro
repetidamente
e sustentavam
as
cruzadas
porque
elas
aliviavam
a
pressão
na fronteira oriental;
por
outro
lado,
o estabelecimento
de estados
cruzados era
mais
do
que
havia
sido
negociado.
A
rixa entre
o
Ocidente e
o
Oriente
voltou à tona
e levou
à
Quarta
Cruzada,
em
1202,
cujo
destino
eraConstantinopla.
A
capital
foi
saqueada,
e
um
imperador
latino,
entronizado.
Um
império
latino em
plena
Constantinopla
deteve o
poder,
então, de
1204 a
1261.
Centros
bizantinos de resistência foram
implantados
no
exílio,
sendo o
principal
deles o
de
Nicéia,
que organizou
uma
campanha
militar
com
a
ajuda
de
Génova e
reduziu
a
presença
latina
aos
estados
menores
do
sul
da Grécia.
Copyrigh
©199
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45°
50°
A
SgGlfSlDA
C
OCEANO
ATLÂNTICO
. n '
Bernard®
de Claraval
exofta'a
Segunda
Cruzada
(1147L-~
Mossul
(1
MAR
NEGRO
Dorileu
CHIPRE
Rotas
do s cfbzados
Católicos
RomMfSc
Ortodoxos
Orientais
Estados
Cruzados
MEDITERRâNEO
Jerusalém
Islamismo
Batalha
Copyright©
1996 Angus Hudson
Ltd / Three’s Company
Regensburg
Marselha
MAR
NEGRO
Rotÿsÿos cruzados
A
TE,
OCEANO
JivLori£
ATLÂNTICO
CRUÿdA
(1189-1192)
Odessa
.
i—
»»ÿ*«
Estados Cruzados
Islamismo
Batalha
Copyright
©
1
996
Angus
Hudson Ltd
/
Three's
Company
0°
5° 10° 15°
20°
25° 30°
Aposento
em
abóbada
junto à
porta
de
um a fortaleza
cruzada em
Cesaréia.
30°
O
Petra
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25°
30° 35°
40°
45°
50° 55°
O
ROMPIMENTO
FINAL:
O CISMA
DE
1054
O
65°
70°
75° 80°
85°
OCEANO
ATLÂNTICO
Fronteira
da comunhão com Roma
(c.
10501
Fronteira
da comunhãocom
Constantinopla
(c.
10501
Região
comum
de
igrejas
leaisa Roma
ou
a
Constantinopla
Invasões
normandas
(1057-85)
Limite norte do
domínio Islâmico
(c.
10501
MUÇULMANOS
o°
10°
20° 25° 30° 35°
40°
O
ROMPIMENTO FINAL
O
rompimento
final da
cristandade
entre o
catolicismo romano do Ocidente
e
os ortodoxos do
Oriente foi
a culminação
de séculos
de atrito oriundo da
divisão
entre Oriente
e
Ocidente
do
Império
Romano.
Diferentes cultural
e
lingiiisticamente(
além
de
politicamente
antagónicas,
Roma
e
Constantinopla
tinham
diferenças
que
iam
além
das
Mesmo sob
comum
das
invasões
normandas,
um
encontro de
paz organizado
em
Constantinopla
em
1054 findou numa
ácida
recriminação
e numa bula
papal
excomungando
a
igreja
oriental.
As
relações para
tratar
das
questões
religiosas
raramente
eram
harmoniosas,
como,
por exemplo,
na
controvérsia
iconoclasta
(726-843)
sobre a
reverência
devida
aos
ídolos.Os
debates sobre
a
natureza
da
Trindade,
se o
Espírito
Santo
procede do
Pai
e do
Filho
(ponto de
vista
ocidental)
(perspectiva
oriental)
atingiram
o
ponto
crítico
na
época
de Fócio
(864).
O
rompimento
final
foi,
por
assim
dizer,
mais
pob'tico
do
que teológico,
e teve
mais
que
ver com
a
supremacia
de Roma.O
papa proclamou
sua
proeminência
sobre
os
patriarcas,
enquanto Constantinopla
insistia em considerar Roma
uma
entre
iguais.
C o p y ri g
0
99
Angus
Hudson
Ltd
Three
Co m p a
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10°
15° 20°
A
IGREJA
E
O ENSINO
(1100-1700)
Co p y ri g h t
©
99
Angus
H u d s o n
Ltd
Three s
Co m p a n y
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A
IGREJ
EO
ENSINO
Na
Europa
ocidental,
durante
a
Idade
Média,
a
educação ficou
praticamente
apenas
nas
mãos da
igreja.
Até mais
ou
menos o
século
X,
a
exposição
doutrinária era
responsabilidade
dos
bispos
ou
dos
monges
nos mosteiros.
Nos
quatro
séculos
seguintes,
entretanto,
eles foram
gradualmente
suplantados
pelos
mestres
que
ensinavam em escolas catedráticas
e
em
universidades.
Paris era o
principal
centro
de
ensino,
adotada
por
franciscanos
e
dominicanos
como o
principal
centro
de
treinamento.
Entre
os
maiores
eruditos
desse
período,
que
estudaram ou ensinaram
em
Paris, estão Guilherme
de
Occam,
Anselmo
de
Bec,
Pedro
Abelardo,
Pedro
Lombardo,
Alberto,
o
Grande,
Duns
Scotus,
Tomás de
Aquino
e o
papa
Inocêncio
III.
Seu
maior
legado
em
termos
de
sistemática,
conhecido
como
escolasticismo,
foi harmonizar
a
teologia
fundamental
de
Agostinho
com
a filosofia
dos
pensadores
gregos
clássicos,
sobretudo
Aristóteles.
Juntar
os
artigos
de fé
católicos e
a
lógica
com
o método racional
foi
a
grande
virtude
de Tomás de
Aquino
em sua
Suma
Teológica que
se
tornou
na
base
da
teologia
católica
futura.
(Acima)
York Minster
ao
anoitecer,
na
Inglaterra;
(à
direita)
Catedral de
Colónia,
na
Alemanha;
(abaixo)
detalhe da intrincada
escultura entalhada
do lado
de
fora
da Catedral de
Chartres,
na França.
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AS
CATEDRAIS
GÓTICAS
0 estilo
gótico
de
construção
de
catedrais
surgiu
na
França,
no
início do
século
XII,
e se
tornou o
estilo
dominante
do Ocidente
latino. O
novo
desenvolvimento
estrutural consistia
no
uso
externo
de arcobotantes
flutuantes.
Tirando
parte
do
peso
da
construção
principal,
eles
permitiam
aos
construtores
edificações
muito
mais
altas,
descartando
o
estilo
estrutural
primeiras
catedrais.
No
princípio,
apenas
um
grupo
seleto
de construtores
e técnicos
conhecia esses
segredos
da
engenharia,
e,
por
essa
razão, os
exemplos
mais
antigos
da
arquitetura
gótica
estão confinados à
região
circunvizinha
de
Paris.
A
influência
gótica
espalhou-se gradualmente
para
Alemanha, Itália,
Espanha,
Suíça
e
aonde mais os estilos
arquitetônicos
franceses
puderam
ser
reconhecidos.
C o p y r ig h t
0
996
Angus
Hudson
Ltd
/Three s
Compa ny
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HERESIA E DISSENSÃO
A
catedral
em
forma
de
forte,
em
Albi,
na França.
A
ênfase crescente
nos
votos de
pobreza
entre
os
mosteiros reformados
abriu, inadvertidamente,
a
porta para
os
dissidentes
desafiarem
o
estilo
de
vida
opulento
do clero e dos mosteiros
corrompidos.
Um
dos
proponentes
do
voto de
pobreza
foi
um rico mercador
de
Lyon,
chamado
Pedro
Valdo,
que
decidiu vender tudo o
que
tinha.
Traduziu
o
Novo Testamento
para
a
língua local e
passou
a
pregar
para
pessoas
comuns e
analfabetas,
que,
pela
primeira
vez,
compreenderam
o
evangelho.
O
grupo
ficou conhecido
como
os
valdenses. Por
rejeitarem
a
autoridade
eclesiástica,
foram
condenados
como
hereges antes
de
1200.
No
entanto,
o
movimento
cresceu
e,
ao
final
do século
XIII,
já
se
havia
espalhado por
grande
parte
da
Europa.
Uma
seita
muito
mais
ameaçadora, a
dos cátaros
ou
albigenses
(de Albi),
contra
quem,
aliás,
os
valdenses
pregavam, surgiu
no
início do século
XI.
Espalharam-se
rapidamente
e,
na
década de 1160,
estabeleceram-se em
duas
principais
regiões:
em
Languedoc,
no
sul
da
França
(onde
eram
conhecidos
como
albigenses) e na
Lombardia.
Criam
que
toda
criação
e
toda
matéria
crucificação são
ambas falsas.
O
caminho
da
salvação
consiste
em
libertar
a alma da
prisão
da
carne
pecaminosa e
reunificá-la com Deus.
Inocêncio III
lançou
uma
cruzada,
em
1209,
para
combater
os
hereges
albigenses
e
valdenses
pela
força.
Isso
acabou numa luta
longa, chegando
quase
à
escala de uma
guerra
civil,
à
medida
que
muitos
católicos do
sul
apoiavam
os
albigenses
para
defender
sua
propriedade.
Uma
paz
Gregório
IX
instigou
uma
série de
inquisições
em
1231, a fim
de erradicar
a heresia da França, da Itália e da
Germânia. Esse fato marca o início de
um
regime
papal
mais
repressivo.
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O
REINO
LATINO
DE
CONSTANTINOPLA
1205
30°
MAR
NEGRO
A
QUEDA
DE BIZÂNCIO
Após
a
recaptura
de
Constantinopla
da
possessão
latina,
diversos líderes
ocidentais
pressionaram
por
mais cam¬
panhas
visando retomá-la.
Os
impera¬
dores bizantinos
tinham de
apaziguar
o
Ocidente
e,
particularmente,
o
papa
do
dia,
a
fim
de
manter
a
ameaça sob
controle.
Por conta
disso,
os
governan¬
tes
bizantinos,
que
necessitavam de
aju¬
da militar do
Ocidente
para
deter os
turcos
otomanos,
tinham
de
manobrar
com
extrema
habilidade
diplomática.
O
Imperador
bizantino
João
V
(1354-91)
apelou
para
o
papa pedindo
ajuda
só
em
1355,
quando
os otomanos estavam
para
invadir os
Balcãs. Os
papas
se
importatavam
com
o
leste
cristão,
mas
relutavam em
ajudar enquanto
a
igreja
bizantina
permanecesse separada
de
Roma.
Em
1731,
os
otomanos
derrotaram os
sérvios
perto
de
Adrianópolis.
Sérvia,
Bulgária
e,
por
fim
Bizâncio
tiveram
de
capitular,
tornando-se
estados vassalos
do
Império
Otomano. Tentativas
de
rebelião resultaram
na
captura
final
e
no
saque
de Constantinopla,
em 1453.
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OS
FRANCISCANOS
A
medida
que
as cidades se
desenvolviam
na
Europa
medieval,
os
mosteiros de clausura
perdiam
importância.
Alguns clérigos
sentiam
a
necessidade de
encontrar
uma forma
de
trabalhar
no
mundo
e,
ao
mesmo
tempo,
viver sob uma
disciplina espiritual
rígida.
Logo
no
início
do século
XIII,
surgiram
novos
grupos
de
pregadores,
monges
ascéticos
conhecidos
como
frades.
Um deles,
dos
franciscanos,
inspirava-se
no
exemplo
e
nos
ensinos de
Francisco de Assis (1182-1226),
que
renunciara à sua
herança
para
se dedicar
a
uma
vida
de
oração e de
pobreza.
A
despeito
dessas
origens
ascéticas,
logo
a
ordem
começou
a ter
propriedades
e
a
se
envolver com as
armadilhas
próprias
de
uma
organização.
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0
99
An
Hu
L
Th
Com
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Basílica
de S.
Francisco,
em
Assis.
OS
DOMINICANOS
Domingos
de Gusmão
(1170-1221),
padre
de
Castela,
reconhecia o fato
de
que
o clero
precisava
de
melhor
instrução
a
fim
de
poder
transmitir
convenientemente a
fé ao
povo.
Para
atender
a
essa
necessidade,
fundou
a
ordem
dominicana,
contada entre
as
ordens
de
frades e
oficialmente
conhecida
pelo
nome
de Irmãos
Pregadores.
Os dominicanos
fundaram
colégios
e seminários
para
treinamento
dos
clérigos
e
produziram pensadores
medievais
do
quilate
de Alberto
Magno
e
de Tomás de
Aquino.
Os frades
desenvolveram
um
grande
trabalho
pastoral,
educativo
e
missionário.
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0
Angus
Hudson
Ltd
Three s
Company
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ROTAS DE
PEREGRINOS
NA EUROPA
MEDIEVAL
AS
PEREGRINAÇÕES
As
peregrinações
a
lugares
santos
eram
realizadas desde
o século
IV ,
mas
tor¬
naram-se
mais
comuns
no
período
medieval,
quando
tinham
por
objetivo
obter
a
graça
de
Deus
mediante
a
penitên¬
cia
ou
mesmo a
vida eterna.
Monges
irlandeses
consideravam a
vida
cristã em
s iuma
peregrinação
para
o
céu,
a
ser
vivida
idealmente em exílio.
A
autonegação
numa
viagem
árdua
simbolizava
essa busca
pessoal.
A
peregri¬
nação
podia
substituir
a
penitência
pública
como ato
de
absolvição de
pecado,
e
a
partir
do século
XI
começaram a
ser
organizadas
em
grande
escala
viagens
a
locais
sagrados.
Principalmente
três locais eram
visitados:
Roma,
com os
supostos
túmulos de Pedro e
de
Paulo;
Jerusalém,
Santa
associados com Jesus;
e
Santiago
de
Compostela,
onde se diz ter sido
descoberto o
túmulo de
Tiago
por
volta
de 830.
A
Terra Santa tornou-se
especialmente
popular
assim
que
a
reconquista
de
Jerusalém
durante a
Primeira
Cruzada
(1099)
e
a
instituição
da s
ordens de
cavaleiros
tornaram
mais
seguras
as
viagens
para
lá.
Mas,
com
a
reconquista
de
Jerusalém
pelos
muçulmanos
em
1187,
o número de
peregrinações para
Roma
e
Santiago
de
Compostela
aumentou bastante.
As rotas
pela
França
via Tours e
Vézelize
eram as
mais
congestionadas,
devido
à
influência
cluniaca.
Desenvolveu-se a idéia
de santidade
das
relíquias
dos
santos,
as
quais
proliferaram ao
longo
dessas
rotas.
O
turismo
foi
explorado. Santuários
locais,
hospedarias para
viajantes
mantidas
PALESTINA
MAR
MEDITERRÂNEO
relíquias
recuperadas
da
Terra
Santa
aumentavam
muito
as
despesas
de
pessoas
que
compravam
pacotes
de
peregrinação
organizados.
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A
RECONQUISTA
DA
ESPANHA
A
reconquista
cristã
da
Espanha
começou
com
a
vitória na
Batalha
de
Calatanazor,em
1002,
época
em
que
o
califado
de
Umar,
no
poder,
envolveu-se
em
guerra
civil.
Um
longo
período
de
assaltos
cristãos
a
sucessivas
dinastias
islâmicas causou a
capitulação
do
poder
islâmico em
1236,
em
Córdoba.
O estado
árabe de Granada
tomou-se vassalo
de
Castela nos
250
anos
seguintes,
durante os
quais
foi construído o
grande
Palácio
de
Alhambra,
na cidade de
Granada,
ponto
alto
das
conquistas
culturais
dos mouros.
A
reconquista
da
Espanha
terminou
em
1492.
Palácio de
Alhambra,
em
Granada,
ponto alto das
conquistas
culturais
dos
mouros.
Juntamente
com
a
recuperação
gradual
da
Espanha
veio a influência
francesa. Estabeleceram-se
muitas casas
religiosas
das
ordens
cisterciense e
cluníaca,
e construíram-se catedrais no
estilo
gótico,
como,
por exemplo,
a
de
León e
a
de Toledo.
Muitos
muçulmanos
continuaram
a
viver
na
Espanha
depois
de
1492,
até
serem finalmente
expulsos por
um edito
em
1614.
Era
o fim de uma
civilização
que
trouxera à
luz
grandes
pensadores,
tais
como
Averróis,
que
atuou como
juiz
em
Córdoba,
e
que
reintroduzira no
Ocidente
a
filosofia
clássica
de
Aristóteles,
que
se
havia
perdido.
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OS
JUDEUS
NA
EUROPA
MEDIEVAL
Durante
o
Império
Romano,
os
judeus
já
se
haviam
espalhado pela
Europa
mediterrânea.
Após
a
guerra
dos
judeus,
em 66-73 na
Palestina,
muitos
fugiram
da
Terra Santa
para
novos
locais
de
moradia.
O
imperador
Carlos
Magno
(724-814)
incentivou
abertamente
a
imigração
de
judeus.
Comerciantes
judeus
foram tratados
favoravelmente,
em
virtude
dos
contatos
comerciais
que
mantinham
com o
Mediterrâneo e
com o
Oriente,
e
em
pouco
tempo
haviam
criado boas
relações comerciais
com reis e nobres
da
Europa
ocidental,
principalmente
para
empréstimo
de
dinheiro. Os
judeus
eram
úteis ,
uma
vez
que
a
usura era
proibida
aos
cristãos.
Os
assentamentos
de
judeus
espalharam-se
do
nordeste
da
França
ao
longo dos
vales do
Reno,
do
Elba
e
do
Danúbio,
e
através do
canal
da
Mancha até
Londres.
Os
judeus
do norte da
Europa
eram
conhecidos como
asquenazitas.
Havia
Portugal.
Por volta
de
1100,
os dois
grupos
juntos
haviam
superado
em
grande
número
as
antigas comunidades
judaicas
do Oriente Médio.
Todavia,
entre a
gente
das cidades
crescia
o ressentimento
por
causa
do
número
cada vez maior de
judeus
e de
sua ascensão
económica,
fazendo
que
eles muitas vezes se
tornassem bodes
expiatórios.
O advento das Cruzadas
forneceu
a
desculpa
para
o
aumento
da
discriminação
contra
judeus, seguindo-
se dois
séculos
de
perseguições
e
expulsões.
Judeus
foram atacados
por
multidões
na
região
do Reno
durante
a
Primeira
Cruzada.
Foram
expulsos
da
Inglaterra
em
1290 e da
França a
partir
do
século
XIII,
culminando numa
grande
expulsão
em
1394. O
papa
Inocêncio III tomou medidas restritivas
no
Quarto
Concílio de
Latrão,
de
1215,
exigindo
que
judeus
usassem
roupas
distintivas.
Foram ainda
forçados
a
viver em distritos
separados
ou
guetos.
Em
consequência
disso,
ocorreu
uma
significativa
migração
de
judeus para
o
leste,
através da
Europa
central,
para
a
Polónia,
Hungria,
Lituânia e Rússia.
C
A
C
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Império
Romano,
e cristãos
devotos,
que
reverenciavam
a Sé de
Pedro como
o
verdadeiro centro
da
igreja
romana,
começaram
a fazer
pressão.
Por
fim,
o
papa
Gregorio
XI
retornou de Avinhão
para
Roma,
onde
morreu
logo depois.
Um
período
de
eleição
do sucessor
foi
seguido
da
retirada de
apoio
dos
cardeais
franceses,
e logo
papas
rivais
dividiam
entre si
a
lealdade
da
Europa.
Em
certo
momento,
chegou
a
haver
três
papas
rivais.
Vários
concílios,
liderados
por
conciliaristas que
tentavam
tornar os concílios
superiores
ao
papa,
procuraram
resolver a
divisão.
Apenas
no
Concílio
de
Constança
(1414-
17)
o cisma foi
definitivamente sanado.
Martinho V foi reconhecido
por
quase
todos como
o
único e
legítimo
papa,
mas os
antipapistas
não se calaram
antes
da
metade
do
século.
O GRANDE
CISMA
O Grande
Cisma foi uma
divisão
na
cristandade
ocidental
em
duas
frentes,
após
o exílio
do
papado
em
Avinhão,
conhecido
como Cativeiro
Babilónico .
Em
1302,
o papa
Bonifácio
VIII
expediu
a bula
Unam
Sanctam ,
na
qual
declarava
a autoridade
do
papa
sobre
qualquer
rei.
No ano
seguinte,
excomungou Felipe
IV da
França.
Este
ordenou de
imediato
a
prisão
de
Bonifácio,
que
morreu
logo depois.
A
instabilidade
política
na
Itália
e nos
Estados
Papais,
juntamente
com
a
necessidade
de
proteção
contra
o rei
da
França,
tornaram
insustentável
o trono
papal
em
Roma.
O
papado
foi
transferido
para
Avinhão,
de
onde,
com
efeito,
entre
1309
e
1377,
presidiu
uma
sucessão
de
papas
franceses,
sob
controle francês.
Esses
papas
causavam
na e
no
Sacro
opyright
n us
udson
Ltd
hr
ompany
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OS
JUDEUS
E A
NA
ESPANHA
ME
A
EXPULSÃO
DOS
JUDEUS
NA
ESPANHA
Até
a
segunda
metade
do
século
XIV,
os
judeus da
Espanha,
ousefarditas,
haviam
sido
poupados
das
perseguições
que
os
judeus
asquenazitas,
do
norte
da
Europa,
tinham
sofrido.
A maioria
nem foi afetada
pela
reconquista
cristã
da
Espanha
e
vivia
em
comunidades
bem estabelecidas.
Entretanto,
o
crescimento
da instabilidade
política,
aliado
aos sermões dos líderes da
igreja,
jogou
a
população
contra eles.
Em
1391,
a violência
anti-semita
em Sevilha
espalhou-se, alcançando Castela e
Aragão.
Em vez
do
martírio,
dezenas
de
milhares
de
judeus
optaram
pela conversão ao
cristianismo,
e
foram
alcunhados
por
seus
inimigos
de
marranos
(suínos).
Conseguiram,
então,
reconstruir
suas comunidades,
mas
a
hostilidade
voltou
a
crescer
por
volta
de
meados do
século
XV .
A
genuinidade
de sua
nova
fé cristã era
testada
por
concílios
da
inquisição
espanhola,
quase sempre
com
métodos
bárbaros,
e
judeus
secretos foram
exterminados.
Com
a
captura
da
Alhambra
de Granada,
último bastião
do islã,
em
1492,
Fernando e
Isabel
baniram,
por
decreto,
todos os judeus da Espanha.
OS
HUSSITAS
O Concílio de
Constança foi convocado
para pôr
fim ao
Grande
Cisma
e
para
combater a heresia. Um
dos
condenados
à
morte foi
Jan
Hus
c. 1372-1415),
reformador
da
Bohemia,
cuja
pregação
contra
a
moral do
clero
irritava as
autoridades
eclesiásticas,
mas
lhe
granjeava grande
apoio
entre
as
pessoas
comuns.
A morte fez
dele
um
herói
nacional,
e o
povo
tcheco estabeleceu
a
igreja
hussita.
Essa
igreja
formou
um foco
nacional de
rebelião
contra o
papado
e contra Sacro
Império
Romano. Também era
conhecida
como
irmãos
bohemios . Ela
sobreviveu até
que
os
Hapsburgs
restauraram
a
igreja
católica,
em 1620.
Remanescentes se
reagruparam
e se
tornaram
influentes
na
Morávia.
BAVARIA
]] Território
hussita principal
Campanha
hussita
ronteira do Sacro
Império
Romano
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Atlas
VIDA
NOVA
DA
BÍBLIA E DA
HISTÓRIA
DO
CRISTIANISMO
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AS
VIAGENS
DE
DESCOBRIMENTO
Expedições:
Portuguesas
«ÿÿÿÿÿ
Espanholas
Inglesas
<ÿÿÿÿÿ
Francesas
Data do
primeiro desembarque
de
europeus
BRASIL)
Nomes entre
parênteses são
os
de
hoje,
\DnHoiL/
nÿQ
os
jja
aquj abrangida
cÿegaà
ín
Solis
explora
estuário
do r
Prata
(1515)
Magalhães
e
Cano, os primeiros
a
navegar
ao redor
do mundo
(1519-22)
60“
2000
_
I
_
4000 km
_
I
c abo Horn
165”
150“
135°
120°
105°
90“
75“
60°
45“ 30°
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'£t O
Durante o
século
XV,
os
portugueses
avançaram
pouco
a
pouco
pela
costa oeste
da África.
Depois
de contornarem o cabo
da
Boa
Esperança,
descobrindo assim
que
estavam
no
oceano
índico,
passaram
a
fazer
muitas
viagens
para
a índia e
para
o Extremo Oriente. As rotas
tradicionais,
quer
por
terra,
via Rota
da
Seda,
quer
por
mar,
via
Alexandria
e
mar
Vermelho,
eram
mais
perigosas.
Os
espanhóis
tentaram
chegar
ao
Extremo Oriente
navegando para
o
oeste. Com
essa
intenção,
Colombo
descobriu
as
Américas;
e
Magalhães
conseguiu
contornar
o
traiçoeiro
cabo
Horn,
sendo
o
primeiro
a
circunavegar
o
globo,
em 1521.
A
rivalidade
entre
colonizadores
portugueses
e
espanhóis
obrigou
uma
determinação
papal
em
1494,
conhecida
como Tratado de
Tordesilhas,
pelo
qual
se
criava
uma
linha
imaginária,
a
oeste da
qual
estavam
os
direitos
territoriais
da
Espanha,
sendo
que
a
leste
ficavam
os
dos
portugueses.
D5
da
Bo a
Esperança
105°
120° 135°
150°
165° 180°
Copyright©
99
Angus
H u d s o n
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T h re e ’ s
ompany
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A
EUROPA
DA
REFORMA
Em
1517,
Martinho
Lutero
afixou as
95
Teses
na
porta
da
catedral em
Wittenberg.
Em
1520,
Huldreich
Zuínglio,
de
Zurique,
rebelou-se contra
Roma,
e
João
Calvino,
em
1533,
teve uma visão
de
que
deveria
conduzir
uma
obra de
restauração
da
igreja
à
sua
pureza
de
antes,
objetivo compartilhado
também
pela
maioria
dos reformadores
protestantes.
Entretanto,
muita coisa
na
Reforma
tinha
motivações
tanto
políticas
quanto
religiosas.
Ali
estava
a
oportunidade
de reis e
líderes
europeus
se
aproveitarem
da
impopularidade
da
igreja
e
tomarem
posse
de
parte
de
sua
riqueza
e
poder.
Henrique
VIII
declarou-se
chefe absoluto
da
Igreja
da
Inglaterra
em
1534.
Muitos
príncipes
alemães deram
apoio
a
Lutero.
Após
a
condenação de
seus ensinos
pelo
imperador
Carlos V na Dieta
de
Worms,
em
1521, os
príncipes
forçaram
a Paz
de
Augsburgo
(1555),
pela
qual
se
permitia
que
cada príncipe adotasse
o
catolicismo ou
o luteranismo
para
seus
subordinados.
Lutero viu-se
obrigado
a
se
voltar contra
os dissidentes
mais
radicais
na
Alemanha,
tais como os
anabatistas,
que
precipitaram
a Revolta
dos
Camponeses
em 1525.
O
calvinismo fincou
raízes
na
França,
na
Polónia,
na
Hungria
e
na
Escócia;
a
Igreja
da
Escócia,
calvinista,
formou-se
em 1560.
FILIAÇÃO
ÀS RELIGIÕES
POPULARES
EM
1560
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Estocolmo
LIVONIA
CURLANDIA
MAR
BÁLTICO
(omgsberg
PRUSSIA
oQ O
Bremen
Hamburgo
Amsterdã
Magdeburg
Londres
Budapeste
©o(
Salzburgo
A
Pa z de
Augsburgo
(1555) reco-|
inhece
a
existência
do
luteranismo
o
/I
Genebra
ç-J
I
Vy
Milão
o
l
v'1
Veneza,
Bucareste
o
Módena
Avinhão
Toulouse
IMPÉRIO
OTOMANO
ESTADO:
PAPAIS
CÓRSEGA
REINO DE
NÁPOLES
-O
Nápoles
Barcelona
SARDENHA
O
Varsóvia
POLÓNIA
Munster
O
jaQ7
°
Wittenberg
\
SACRO
IMPÉRIOÿ
I
I
@
ZwickauÿXÿ/X
ROMANO
O
Frankfurt
O
Praga
O
Rouen
Reims S
0 Edito de
Worms
(1521)
BOÉMIA
°
condena o luteranismo
\
n
IT)
\
o©
Regensburg
MORAVIA
©3
Pans
\J\
o
o
\
p
--
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j
Worms
Augsburgo
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-Munique
)
Viena
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Tours
O
Poitiers
ONevers
FRANÇA
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QUEBEC
1674
Funchal
©
MADEIRA
ILHAS CANÁRIAS
J
Las
Palma#
urango
HISPANIOLA
Ala
Vega
©San
Guadalajara(©
Morelia?
ILHAS
DO
CABO
VERDE
Caracas
anágua
BOGOTA
1564
CH
ARCAS 16Í
SÃ O
PAULO 1745
Rio
df
Janeiro
Assunção
Cordoba
Santiago
©
Buenos
Aires
Concepciói
AS
MISSÕES
CATÓLICAS
(SÉCULOS
XVI
E XVII)
50a
0°
Equador
A
Popayán
Trujillo©
\
LIMA
1
546
#©Tacuch0
.©Cuzco
©La
Paz
TRISTA
Primeiras viagens
missionárias
Espanholas
Portuguesas
Francesas
I
I
Região de
atividade missionária
Povoados
jesuítas
Arcebispado
(com
data de
investidura)
©
Bispado
11
Centro
jesuíta
0
2000
4000 km
I
I
l
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30° 45°
60°
75° 90°
105° 120°
135°
150° 165°
180°
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1996
Angus
Hudson
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Three's
Company
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Interior
da
Gesú,
em
Roma,
igreja
matriz
da
ordem
jesuíta.
AS
MISSÕES CATÓLICAS
Parte
da
justificativa
para
a
conquista
de
terras
desconhecidas pelos poderes
europeus
era a
oportunidade que
isso
representava para
o
avanço
das
fronteiras do
cristianismo. O
papa
instruía esses
poderes
a levar
missionários
e
a fundar
bispados
numa
rede
diocesana.
Um
dos alvos
da
ordem
jesuíta
era
evangelizar os
pagãos ,
e os
jesuítas,
além dos dominicanos,
dos
franciscanos,
dos
agostinianos
e dos
capuchinhos, constituíram os
principais
grupos
missionários durante os
séculos
XVI
e
XVII.
Francisco
Xavier
foi
um
dos
primeiros
missionários
no
Oriente,
chegando
a
Goa,
na
índia,
em 1542
e ao
Japão
em
1549.
Mateus
Ricci trabalhou
na China
a
partir
de
1582. Contudo,
no
Extremo
Oriente,
alguns
governantes
suspeitavam
do
poder
papal,
e a
igreja
não
conseguiu
fincar raízes
permanentes,
principalmente
na
China,
até
que futuras
levas
de
missionários
chegaram no
século
XIX.
Também
na
África
houve
inicialmente
um
impacto
apenas
superficial,
a saber,
no
Congo
e
em
duradoura se
fixou
antes
da
chegada
dos
últimos
missionários-exploradores
do
século
XIX.
Na América do
Sul e
na
Central,
equipes
missionárias
organizavam
a
conversão
por
atacado
de
comunidades
indígenas.
Os
jesuítas
criaram uma ordem
social
conhecida
como
redução ,
na
qual
a
população
indígena
vivia isolada do mundo
externo,
sob
a
direção
paternalista
de
sacerdotes
jesuítas europeus.
Abóbada
da
basílica
de
São
Pedro,
Roma.
A
REFORMA
CATÓLICA
A
Reforma Católica foi
o
avivamento
da
igreja
católica
diante
do
apoio cada
vez maior recebido
pelo
protestantismo.
Em 1520
haviam-se iniciado reformas
internas
das ordens
religiosas.
A
Sociedade
Jesuíta
foi
fundada
em 1534
por
Inácio
de
Loyola
(1491-1556)
para
comandar o
avivamento,
sendo
responsável
pela
consolidação
da fé
católica no sul
da
Europa.
O Concílio
de
Trento
(1545-63)
foi convocado
para
reafirmar
doutrinas do
catolicismo
que
haviam sido
questionadas
por
causa
do
protestantismo
e
para renov-ir
o
rigor
da
vida
espiritual.
A
supremacia do
papa
foi
confirmada.
A
Guerra
dos
Trinta
Anos
(1618-48)
marcou
a
fase
final da
luta
entre
católicos
e
protestantes.
Foi travada no
Sacro
Império
Romano
(Alemanha),
sendo
que
os
dinamarqueses, ingleses,
holandeses
e
suecos
apoiaram príncipes
alemães
protestantes
contra
governantes
católicos. O desfecho
principal
foi
a
recuperação
para
Roma
do
sul
da
Alemanha e da
Polónia.
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SUÉCIA
ESTADOS
BÁLTICOS
PRUSSIA
ORIENTAL
Komgsberg
Hamburgo
Varsóvia
INGLATERRA
Munster
SACRO
IMPÉRIO
ROMANO
Antuérpi
Londres,
□
Cracóvia
□Wurzburg
Verdun
Dillingen
Ingolstadt
.Zurique
La
Flèche
Pont-à-Mòusson
Graz
REPÚBLICA
OE
VENEZA,
FEDERAÇÃO
SUÍÇA
Tours Bourges
Genôbra
FRANÇA
Veneza,
.Bordeaux
Génova
.Avinhào
Santiago de
Compostela
□Toulouse
PAPAIS
Colónias
í~
de Veneza
□
Valladolid
lalamanca
CÓRSEGA’
Nápoles
SARDENHA
ESPANHA
Valência
Palermo
□
Sevilha
0
250
500
km
A
RECUPERAÇÃO
CATÓLICA
(c.
1650)
RUSSIA
MAR
BÁLT I CO
Vilna
□
POLÓNIA
Rnuer
Católica
Protestante
Ortodoxa
oriental
Muçulmana
Centro
jesuíta
importante
Fronteira
política
30°
5o
5o
10°
15°
20°
Co p y ri g
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MECKLENBURG
BREMEM
O
Berlim /
BRANDENBURGO
MUNSTER
Wittenberg
PAÍSES
BAIXOS
ESPANHÓIS
IMPÉRIO
GERMÂNICO
(ROMANO)
Dresden
HESSE
Frankfurt
BOÉMIA
orms
o
PALATINADO
WÚRTTEMBERG
aíEstrasburgo
oNurembergue
MORAVIA
oAugsburgo
UGSBURGO
oMunique
lago Constança
AUSTRIA
FRANCHE-
l
Basiléíijÿ
COMTÉ
OZuri
CONFEDERAÇÃI
SUÍÇA
de
Genebra
°Genebra
HUNGRIA
Salzburgo
ESTIRIA
SALZBURGO
TIROL
CARINTIA
CARNIOLA
VENEZA
ESTADOS
PAPAIS
O PROTESTANTISMO
ALEMÃO EM
1618
MAR
DO
c3
SILESIA
Denominaçãomajoritária:
_
Católica
f~
_
Luterana
_
Calvinista
e
Zuingliana
Ijtaqjão
muçulmana
Fronteira
potlíica
125
A.
250
Sm
O
PROTESTANTISMO ALEMÃO
O
PROTESTANTISMO
FRANCÊS
O
protestantismo
chegou
ao
auge
de sua
expansão
na Alemanha
sob
o
imperador
Maximiliano
II
(1564-76),
neutro em
questões
confessionais.
Durante essa
época,
muitos
bispados
do
norte
da
Alemanha converteram-se
ao
protestantismo.
Depois
da
Fórmula
da
Concórdia de
1577,
a
maioria
dos luteranos adotou
uma
posição politicamente
menos
agressiva
em
comparação
com
a do começo do
século.
Na
Saxônia,
centro
da
ortodoxia
luterana,
o
luteranismo
tornou-se
uma
fé
quietista
do
povo
em
geral.
Os
calvinistas, todavia,
endureceram
sua
posição
e receberam
apoio
dos
príncipes
do Palatinado
Eleitoral,
que
se
tornou terreno
comum
para
o
protestantismo
alemão,
francês,
holandês
e
boémio.
O
arquiduque Ferdinando II
conduziu
uma
brutal
reação
católica na
Estíria,
na
Caríntia
e em
Carníola,
primeiramente
expulsando
e
depois
executando
muitos
protestantes
após
1596.
A
Boémia
sofreu muito na
Guerra
dos
Trinta
Anos
(1618-48),
durante
a
qual
protestantes
nobres
ou
tiveram
as
propriedades
confiscadas
ou
foram executados,
dando
origem
ao ódio tcheco contra
a dominação
alemã.
As guerras
dos
huguenotes
foram
travadas
entre
1562
e
1598.
Houve
paz
quando
Henrique
IV de
Bourbon
converteu-se
ao catolicismo.
O
Edito
de
Nantes
(1598)
garantiu
aos
huguenotes
liberdade
de culto e
igualdade
política,
e
a
França
passou
a
aceitar
uma
minoria
protestante.
Os
huguenotes
fixaram-se no
sul
e
nas
cercania
de
Poitou,
no
oeste.
Entretanto,
a
ascensão
do
absolutismo
na França,
com
su
máxima
um
só
rei,
uma só
fé,
uma só
lei”,
causou nova
perseguição
aos
huguenotes,
cuja
última fortaleza
(Rochelle
foi
tomada em 1628.
A
revogação
do Edito de Nantes em
1685
fez com
que
cerca
de meio
milhão
de
huguenotes
fugissem do
país.
A
maioria
foi
para
Brandenburgo,
na
Alemanha,
para
a Holanda e
para
a
Inglaterra.
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Londre:
NORMANDIA
XDreux
BRETANHA
MAINE
BORGONHA
ANJOU
Nantes
POITOUdito 1598
Revogação
do
Edito 1685
BOURBOI
La
Rochelle
F
MARCHE
Issoire
Jarnac
PERIGORD
AUVERGNE
Coutras
Bordeaux
GUIENA
GASCONHA
O Navarrenos
O
PROTESTANTISMO
FRANCES
(1560-
O
Roterdâ
/'-'Arques
Le Havre
Rouen
CHAMPAGNE
Paris
A
Genebra
Grenoble
DELFINADO
LANGUEDOC
__
.V
Liga
católica
_
Domínio
huguenote
Disputado
por católicos
e
por
huguênotes
)
1C
Local
de
batalha
~
--
ronteiras
do Sacro
Império Romano
(1598)
Fuga
dos
huguenotes após 1685
25 0
km
ESPANHA
MAR
MEDITERRÂNEO
99
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Ltd
Th re e s
Co m p a n y
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Os Países Baixos dividiam-se
pela Espanha
ao
sul,
região
católica,
e
pelas
Províncias
Unidas
ao
norte,
região protestante. Logo
as
Províncias
Unidas seguiram
Lutero,
mas
alguns protestantes
holandeses
tornaram-
se anabatistas. Os
melquioritas,
assim chamados
por
causa
de Melchior
Hoffmann,
tinham
apoio
em
Haarlem
e Leiden.
Por
influência do
pregador
frísio
Menno
Simons
(t 1559),
deixaram
de
ser uma
seita
milenarista
radical,
tornando-se
um
grupo
mais
quietista.
Picaram
conhecidos como menonitas e
espalharam-se
desde os Países Baixos até
a
Rússia e a
América do Norte.
A
partir
de
1560,
o calvinismo
tornou-se
o centro
de rebelião
contra o
domínio
espanhol,
que
se
havia
estendido
até
o norte.
Depois do
Concílio
de Dort (1618-19),
o
calvinismo estrito tornou-se credo
oficial
das
Províncias
Unidas.
O
pietismo
foi
um movimento
surgido
dentro
do
luteranismo,
que
modificou
a
doutrina
da
justificação
de
Lutero,
ao frisar
a santifi¬
cação ,
acreditando
que
o Cristo
que
habita
no
fiel
lhe
traz
uma
vida d
santidade. Em
1669,
Spener
formou sua assembléia
da
piedade”
e
propôs
oração
e reuniões
para
estudo
da Bíblia.
Todavia,
não
se
formo
nenhuma
igreja
distinta,
até
que
o
Conde
de
Zinzendorf
fundasse
uma
colónia em
1722,
em
suas terras na
Saxônia,
cujos
moradores ficaram
conhecidos
como Irmãos Morávios.
Os Irmãos Morávios foram
missionários atuantes
na
Europa
e
no
outro lado
do
Atlântico. Por influência
deles,
João
Wesley,
fundador do
metodismo,
passou por
uma
experiência
de
certeza
da
salvação
em
1738,
na rua
Aldersgate,
em
Londres;
depois
disso continuou
mantend
laços
com os
morávios.
Um
pietista
brilhante de nome
Augusto
Pranck
(1663-1727)
influenciou
a
devoção
para
o
leste,
até
Moscou,
e instruiu
alunos
suecos.
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O
CRISTIANISMO
NA
AMÉRICA
DO NORTE
(1650)
Igrejas:
jj 1
Anglicanas
O
Batistas
Congregacionais
■
Reformada
Holandesa
A
Luterana
“jf1
Presbiteriana
■
Quaere
if1
Catól ica Romana
0 100 20 0
km
I
I I
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O
CRISTIANISMOÿ
A
AMÉRICA
DPÿ
\M
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N
E
NORTE-(T750)
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HAMP«
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O
40°
Bpston
MASSACHUSETTS
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X,
RHODE
ISLAND
New
Haven
Nova
York
NOVA JERSEY
Filadélfia
DELAWARE
MARYLAND
CONNECTICUT
V
I
R
G Í
IM
|
A
i Norfolk
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CAR
OLli\iA
D6
NORTE
X
35CAROLINAN
■
DO SUL
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GEORGIA
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Igrejas:
Anglicanas
O
Congregacionais
Reformadas
50
100
km
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80°
Copyright
© 1996 AngusHudson Ltd/Three's Company
75°
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DO SUL
RHODE
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Nova York
NOVA JERSEY
Filadélfia
DELAWARE
MARYLAND
Norfolk
Igrejas:
■
Batistas
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Católicas Romanas
O Luteranas
Presbiterianas
Copyright ©
1996Angus
Hudson Ltd
/
Three’s Company
O
CRISTIANISMO
NA
AMÉRICA
DO NORTE
A
perseguição
pelas
igrejas
não-
conformistas
na
Europa
causou
fugas
para
a América
do
Norte.
Os
pais
peregrinos
fixaram uma colónia de
calvinistas
em
Plymouth,
em
1620.
Após
1630,
os
puritanos
fundaram uma
colónia
na
baía de Massachusetts.
Rhode
Island tornou-se
uma
colónia de
da
Pensilvânia
um
refúgio para
os
quaeres.
Os
católicos
romanos
fixaram-
seem
Maryland
a
partir
de 1634.
No século XVIII
surgiu
um
padrão
mais
pluralista,
com a
imigração
de
novos
grupos,
tais
como
batistas,
metodistas,
presbiterianos,
luteranos e
holandeses
reformados.
O Primeiro
Grande
Despertamento
(c.
1726-70)
foi
um avivamento
evangélico
que
varreu
as
colónias,
iniciado pela Igreja
Holandesa
Reformada e
continuado
por
a
independência
dos EUA em
1776,
as
igrejas estatais
ligadas
à
Igreja
da
Inglaterra
no
sul e ao
congregacionalismo
no
norte
foram
desestatizadas,
e todas as
igrejas
norte-
americanas tornaram-se grupos
voluntários
e
livres.
Depois
de
1800
vieram
à
tona
questões
ligadas
a reformas
sociais,
e
denominações
presbiterianas,
metodis¬
tas
e batistas tornaram-se politicamente
mais
atuantes.
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WASHINGTON
'ÿ
DAKOTA
Q
L
Pittsburgh
ENNESSEE
OÿOUNADO
OKLAHOMA
Charleston
/a
Orleans
IGREJAS
BATISTAS
E
METODISTAS
NOS
EUA
(1850)3-
í
\|(i
Boston
MASSACHUSETTS
CONNECTICUT
Nova
York
NOVA JERSEY
A
T
A
N
A
D A K OTA
DO
WOR T E-
J
*
yr
—
-X
H— l
-
RH OHODE
ISLAND
R-LakeCity
DELAWARE
*L
J7 L„ n
yegasÿ
~
\A*'*oNAi /
i
KANSAS
N°VO
MÉXIC
30° o
1000
km
105
Forte
representação
de
igrejas batistas
Forte
representação
de igrejas
metodistas
Estados
da União
Divisão
União-Confederação
y
3V5
A
N
A/
DAKOTA
DAKOTA
XWNSILVÃNIA
Q
'Pittsburgh
OKLAHOMA
Charleston
>à
Orleans
IGREJAS-
PRESBITERIANAS
eVyÿ.-ÿ
C
O
N
G R
E
G'ACTON
AI
â
..NO
S EUA
(1850)
I
l
/
\ l
-
---
—
n
o
3° °
65°
60°
A*
//
rv
Boston
RHODE ISLAND
CONNECTICUT
NOVA JERSEY
DELAWARE
ke
City0
-
\
ILLINOIS
KANSAS
AR ZOHA
NOVO
30°
o
E
0ÿOLINA
DO
NORTE
Memphis
f
Z~~ *r*°UHAl
Xt
Forte representação
de
igrejas
congregacionais
Forte
representação
de
igrejas
presbiterianas
Estados
da
União
Divisão
União-Confederação
MISSÕES
NA
CHINA
Em
1865,
James
Hudson
Taylor
organizou
aquela que
se
tornou
a
maior
missão
em
todo
o
mundo,
a
Missão
para
o
Interior
da
China.
Milhares
de
seus
serviços, e em 1882
havia
missionários residindo em
todas
as
províncias
com
exceção de
três.
Os católicos romanos haviam
continuado
a atuar
mesmo em
tempos
de
perseguição.
Com
a
tolerância
oficialmente
obtida
pela
Convenção
de
1860
entre China
e França,
o catolicismo
rapidamente
do
que
o
protestantismo.
Houve avanços
significativos depois
de
vencido o obstáculo da
revolta
boxer
em 1900, e o
maior
crescimento
se
deu
nas
províncias
de Hubei e de
Guang-
Dong.
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MISSÕES
PROTESTANTES
MISSÕES
CATÓLICO-ROMANAS
Xangai
Yantai
Macau
Cantão,
Ningbo,
Xangai
Cantão,
Hong
Kong,
Xiamen,
Xangai
Cantão, Fuzhou,
Xangai,
Xiamen
Ningbo
Guangdong
Tianjin
Yantai
Ningbo, Wenzhou
Hangzhou
Yingkou, Mukden
Ichang
Taiwan
Sichuan
Nanjing
Nanjing
Chengdu
Fuzhou
Guangzhou
Shandong,
Jiangxi
Guangzhou
Shanxi,
Shaanxi,
Henan
Vale de Han
Wuchang,
Ichang,
Kashgar
Hudson
Taylor,
da Missão
para
o Interior
da
China,
desembarca em 1854
Timothy
Richard,
da Soc. Mission. Batista
(inglesa)
desembarca em 1870
Missionários batistas
(EUA)
chegam
em 1835
Presbiterianos
(EUA)
Cabeceiras
inferiores
do
Chang
Jiang
Hsien
Hsien em
Hebei
Xiwanzi
Sociedade
Missionária
de
Londres,
em 1856
HongKong
Sul de
Shandong
Postos missionários do
Conselho Americano de Comissários
para
Missões
Estrangeiras, em
1857
Base
da
Missão
para
o
Interior da
China,
em
1865
Missão da
Basiléia
e Sociedade Missionária
do
Reno expandem-se de
HongKong, em 1895
Nova Sociedade
Missionária
(metodista)
evangeliza o norte
Sociedade
para
a
Propagação
do
Evangelho,
a
partir
de 1874
Missão
Inglesa
da
Igreja
Metodista
Livre,
1864
(Ningbo),
1878
(Wenzhou)
Missão
da Igreja Presbiteriana
(EUA),
em 1867
Fujian,
Taiwan
Chekiang, Kiangsi
Guangdong, Guangxi,
Guizhou,
Yunnan,
Sichuan, Manchúria,
Tibete,
Coréia
Shandong,
Shanxi,
Shaanxi,
Hubei,
Henan
Missão
feminina
mais difundida
Missões Presbiterianas
Irlandesas
e
Escocesas,
década
d e 1 8 70
Jesuítas
expandem
as missões
na
década de
1850
Centro
jesuíta
no
norte,a partir
de
1854
Lazaristas fundam retiros na
década
de
1830;
Padres de
Scheutveld
(belgas)
estabelecem
QG
em
1866
Seminário de Missões Estrangeiras
de Milão
chega
em 1858
Sociedade da Palavra
Divina,
em 1882
Ordem dominicana predominante
Principal
ordem
missionária
lazarista,
em 1944
Sociedade
Parisiense de
Missões
Estrangeiras,
em
1914
Ordem
franciscana
predominante
Missionárias
Franciscanas de Maria
Missáo
da Igreja da
Escócia,
em
1878
Presbiterianos
canadenses,
em 1871
Quaeres
ingleses,
em
1884
Reunião
Anual de
Amigos, de
Ohio,
em 1887
Discípulos de
Cristo,
década de 1880
Metodistas
canadenses,
em
1894
Movimento
do
Esforço
Cristão,
em 1895
Irmãos Unidos em Cristo
(EUA),
em
1889
Irmãos
Cristãos,
em 1895
Sociedade
Missionária Livre
Sueca
(americana),
em 1888
Missáo Sueca
na
China,
em
1895
Associação
Missionária
Luterana
Norueguesa para a
China
Sociedade
Missionária
Sueca,
década
de
1890
NÚMERO
ESTIMADO
DE
CRISTÁOS
NA
CHINA
(Ocidentais
e
chineses)
[Estatísticas
extraídas de
Latourette]
Protestantes:
1853 350
1865 2.000
1876
13.035
1886 28.000
1893 55.093
Católicos
Romanos:
1844
240.000
1870
383.000
1901
720.540
1912 1.431.258
Co p y ri g h t
6
Angus
Hu d s o n
Ltd
T h re e ’ s
Co m p a n y
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0 CRISTIANISMO NA
AS
MISSÕES
NA
ÁFRICA
AUSTRÁLIA
E NA
NOVA ZELÂNDIA
James
Cook
cartografou
o
litoral
da
Austrália e
da
Nova Zelândia em
1770.
Em
1788,
um
capelão
da
Igreja
da
Inglaterra navegou
para
a
Austrália
junto
com
um
navio de
condenados.
Os
ministros
wesleyanos
chegaram
em
1815;
os
presbiterianos,
em 1823.
A
Igreja
da
Inglaterra
obteve
doações
de
terras
para
construir
igrejas
e escolas
na
Nova Gales
do
Sul,
mas as
doações
tornaram-se
não-denominacionais
a
partir
de
1836.
Em
1820,
sacerdotes
católicos romanos atendiam
principal¬
mente
a
população
católica irlandesa.
As
primeiras
colonizações
européias
na Nova
Zelândia se deram em
1805,
e
os
primeiros
missionários vieram em
1814.
Anglicanos
predominam
na
população,
com minorias
significativas
de presbiterianos
escoceses,
católicos
romanos
e
metodistas.
Bem
pouco
restou das
primeiras
missões
católicas na África. A
primeira
onda de atividade
missionária
a entrar
com força
deu-se nas décadas
de 1830
e
de
1840,
principalmente
no
oeste.
O
cristianismo era
visto
por
muitos
líderes
tribais
como um
caminho
para
a
prosperidade
mediante o comércio
com
países europeus.
Os
missionários
abriram
postos
e escolas. O islamismo
manteve domínio
no
norte da
África.
Nesse
período,
as
primeiras
missões
no
sul
da
África
saíram naturalmente
do cabo da
Boa
Esperança,
onde
havia
colónias
européias
de
longa
data.
David
Livingstone
desbravou caminhos
a
partir
dali,
caminhos
esses
que
muitas
outras
missões
percorreriam.
Nesse
período,
as
missões
católicas eram
tão
ativas
quanto
as
protestantes,
principalmente
os
Padres do
Santo
(1848)
e
os
Padres Brancos
(1868).
A
rivalidade
interdenominacional
por
causa
dos
campos
missionários
se
intensificaria na
época
da
Competição
européia
pela
África,
depois
de 1880.
C opyr ight
0
996
Angus
Hudson
Ltd
Three s
Company
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Missão
do Norte
da
África
1882
Padres
Brancos
Padres
Brancos
1895
o
Espírito
Santo
1846
IMP
1870
Sociedade Missionária
Metodista
Wesleyanaÿ
Padres Brancos 1899
O
Cartum
O
Adis
Abeba
Missão da Basil
MB
1896-
MNA1847
/
..
Sociedade Missionária
Batista 1845
Sociedade
Missionária
da
igreja
1844
f
u
PMH
1;
Campala
Nairobi
Kinshasa
amca
Luanda
Chitambo
Linyanti
ft
J 1879
Rotausada
por
David
Livingstone
paraLuanda,
Quelimane
e região do
lago
Tanganica,
1841-73
Cidade
do Cabo
40°
45°
SÕES
NA
ÁFRICA
Sociedade
Missionária
da
Igreja 1804
Sociedade Missionária
Metodista
Wesleyana
1808
10°
W
I
Sociedade Missionária
da Igreja 1882
Sociedade
Missionária da
Igreja
1899
MB 1828
W
Sociedade Missionária
Metodista
Wesleyana
11
1834
greja Metodista
Episcopal
(EUA)
1833
Padres
do
Espírito
Santo
1848
Junta Americana''
de
Comissários
para
Missões
Estrangeiras
1842
Mombasa
Padres do
Espírito
Santo 1866
Sociedade
-
issionária Batista
1879
Missão Universitária
para
a África central
1863
Junta Americana
de
Comissários
para
Missões
Estrangeira
J
1881
Quelimane
F
1898
SML1801
SMR
1
MissõesProtestantes
MIE
ILE
SMF
Presbiterianos americanos
Missão da
Basiléia
SMB
SociedadeMissionária de Berlim
Missão
da Igreja da
Escócia
Igreja
Livre
da
Escócia
Sociedade
Missionária
Finlandesa
MCA
Missão
Coração
da
África
MLI
Missão Livingstone
para
o Interior
Sociedade Missionária de
Londres
MNA
Missão
do
Norte da
Alemanha
(Bremem)
IPE
Igreja
Protestante
Episcopal
(EUA)
Primeiros Metodistas
Sociedade
Missionária
Parisiense
SMR
Sociedade
Missionária
do Reno
AS D
Adventistas
do Sétimo Dia
Convenção
Batista do
Sul
Sociedade
para
a Propagação
do
Evangelho (Igreja
da
Inglaterra)
Irmãos
Unidos
em
Cristo
(EUA)
PM
SMP
Missões
Católicas
Beneditinas
Franciscanas
Jesuítas
Lyons
Society
(Sociedade
de Missões
Africanas)
PMH
Padres de
Mill Hill
(Grã-Bretanha)
SCJ
Sagrado
Coração de Jesus
Sagrado
Coraçáo
de
Maria
Trapistas
Irmãos
Morávios
1792
SML1799
SCM
T
45°
Avanço das
missões
católicas
Avanço das
missões
protestantes
0
500 1000km
50°
15°
10° 5°
0o
5o 10°
15°
20° 25°
30°
35°
40° 45°
50°
opyright
0
Angus
Hudson
Ltd
Three s
Co m p a n y
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0
0° 135°
150”
165
180”
continuaram,
principalmente
após
a
Campanha
do
Sinai
em
1956.
Em
1967,
a
Guerra dos
Seis
Dias entre Israel e
o
Egito
trouxe
grandes ganhos
territoriais
para
Israel:
a
península
do
Sinai,
a
faixa
de
Gaza,
o leste
da Palestina e as
colinas de Golã.
O Egito
e
a Síria
tentaram
reaver
as
terras
na
Guerra do
Yom
Kippur,
em
1973,
mas sem êxito.
Os acordos de
Camp
David,
em
1978,
entre
Israel
e
Egito,
sob
a
égide
dos
EUA,
trouxe
paz
e a
devolução
ao
Egito
da
península
do Sinai. Em
princípio,
também
acordou-se
que
os
palestinos
da
margem
oeste
do
Jordão
e da faixa
de Gaza
teriam
governo
independente.
Apenas
em maio de
1994
os
palestinos
da
faixa
de
Gaza e as cidades de
Hebrom e
Jericó
obtiveram
autonomia.
Nazaré
Nablus
MARGEM
OESTE
Jericó
Jerusaléi
O :
Hebrom,
FAIXA
DE
GAZA
ISRAEL
EM 1994
,i||amasco
M
O
SÍRIA
Ocupadas por
Israel
em
1994;
situação
política
indeterminada
COLINAS
DE
GOLÃ
mar
da
Gahléia
ÍJ
Am a
Autonomia
palestina
em
maio
de
1994
JORDANIA
Conquistas
de Israel
(1967)
Reocupação
egípcia
(1973)
Conquistas de Israel
(1973)
Israel
(1994)
Copyright
0
99
Angus
Hudson
Ltd
Thr e e s
Company
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A
ASCENSÃO
DO
PENTECOSTALISMO
150°
135°
120°
105°
REINO
UNIDO
ALEMANHA
URUGUAI
60°
2000
4000
km
PANAMÁ
GUATEMALA
EL
SALVADOR
COSTA
REPÚBLICA
DOMINICANA
JAMAICA
c=SÇ>
«,
PORTO
HAITI
RICO
TRINIDAD
E
TOBAGO
Pais com
minoria
Pentecostal
significativa
com
a
data
da
primeira
igreja
Pentecostal
|
antes
de
1900
1900-1919
1920-1939
1940-
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cristãos
deviam
experimentar
os
mesmos sinais
de
poder espiritual
dos
apóstolos
no
dia
de Pentecostes.
As
primeiras
denominações
pentecostais
achavam-se
no
sul
dos
EUA: a
Igreja
Pentecostal da
Santidade,
a
Igreja
de
Deus e a
Igreja
de
Deus em
Cristo,
de
filiação
predominantemente
negra.
Em
1914,
nasceram as
Assembléias
de
Deus,
que
logo
se
tornaram o
maior
grupo
pentecostal
dos EUA.
O movimento
pentecostal
difundiu-se rapidamente
em
todo
o
mundo,
estabelecendo-se
na
Europa
e na América
do Sul
em 1920. E o
movimento
cristão
que
mais
cresce,
tanto dentro
das
igrejas
especificamente pentecostais
quanto
dentro de denominações
clássicas.
Dentro
do
catolicismo
é
mais
conhecido
como
renovação
carismática . É
particularmente
popular
no
Terceiro
Mundo,
em
especial
na América Latina e
entre
igrejas
africanas
independentes.
A ASCENSAO DO
PENTECOSTALISMO
Admite-se
que
o
movimento
pentecostal
moderno
começou
em
1901 em
Topeka,
estado americano
í
do
Kansas,
sob a
liderança
de
um
ex-ministro metodista.
A
maioria
dos
primeiros
pentecostais
atuavam
na
igreja
metodista.
Criam
na
santidade
da
vida cristã
após
a
conversão,
afirmando
que
os
30
45 90°
105°
120°
135°
150°
165°
180°
Copy r igh
0
Angus
Hudson
Ltd
Three’
Company
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60°
150°
135°
120°
105°
90°
75°
60°
45°
30°
15°
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60°
L
150°
135°
120°
105°
90°
75°
60 °
45° 30° 15°
0° 15° 30°
4
O MOVIMENTO
ECUMÉNICO
O
movimento ecuménico
desenvolveu-se
a
partir
do
protestantismo
do
Ocidente,
por
exemplo,
no
meio
do
Movimento
Cristã de
Moços,
tendo por
alvo
promover
um
maior
entendimento e
a
cooperação
entre
os vários ramos
do
protestantismo.
A Conferência
Missionária
Mundial
de
1910,
em
Edimburgo,
iniciou
seriamente
o
movimento. Em
1937,
a
Igreja
Ortodoxa
Oriental
já
era
parte
atuante,
assim
como
as
igrejas
da África
e da
Ásia.
Em
1948,
formou-se
o Conselho
Mundial
de
Igrejas
para
liderar
o
movimento
católicos. No Concílio
Vaticano
II
(1962-
65),
houve
alguma
mudança
no
posicionamento
católico. Os outros
grupos passaram
a
ser vistos como
irmãos
separados ,
não como
de
fora
da
igreja.
Em
algumas partes
do
globo
houve
sucesso
nas uniões.
Exemplo
notável é o
do sul
da
índia,
em
1947,
onde
se
uniram
as
igrejas
episcopal,
presbiteriana
e
congregacional.
Vezes
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denominacionais causadas
por
circunstâncias históricas deixaram
de
ter
tanta
importância
hoje.
Na
América
do
Norte,
formaram-se
igrejas
sem
vínculos denominacionais,
e
iniciativas
de
cooperação
eclesiástica
para
aconselhamento
na
sociedade,
tais
como
em
prisões
e
hospitais,
podem
derrubar
as
barreiras
denominacionais.
Cambridge
1893: fundado o
Movimento
Cristão Estudantil
sob o nome
Inter-University
Christian
Union
Edimburgo,
1910: Conferência
Mundial
de
Protestantes
Missionários
1913: Conferência
de
Kikuyu,
no
Quénia;
propõe-se
uma federação com
igrejas
anglicanas, presbiterianas
e outras
igrejas
protestantes
Lago Mohonk,
1921
:
forma-se
o
Conselho
Missionário
Internacional
(NY,
EUA)
Oxford,
1923:
Segunda
Conferência
do
Conselho Missionário
Internacional
Oxford,
1923:
Segunda Reunião do
Conselho
Missionário Internacional
Estocolmo,
1925:
Conferência
Cristã
Universal
sobre
Vida
e
Trabalho,
relacionando a fé
cristã à
sociedade,
à
política
e
à
economia
1925: cria-se
a Igreja
Unida
do Canadá
(unindo
metodistas,
presbiterianos e
congregacionais)
Lausanne,
1927: Conferência
Mundial
sobre
Fé e
Ordem,
fundando-se
o Movimento
de Fé
e
Ordem
Jerusalém,
1928:
Terceira Conferência do
Conselho Missionário
Internacional
Edimburgo,
1937:
Segunda
Conferência
Mundial
sobre
Fé
e Ordem
Oxford,
1937:
Segunda
Conferência
Cristã
Universal sobre
Vida e Trabalho
Tambarã,
1938:
Quarta
Conferência do
Conselho Missionário Internacional
Amsterdà,
1939:
Primeira
Conferência
Mundial da Mocidade Cristã
1940:
cria-se a Taizé
(comunidade
religiosa
ecuménica)
com
Roger
Schutz
1947:
cria-se
a
Igreja
do
Sul
da índia
(unindo
anglicanos,
metodistas, presbiterianos,
congregacionais
e
igrejas
holandesas
reformadas)
Toronto,
1947:
Quinta
Reunião
do Conselho
Missionário
Internacional
Oslo,
1947:
Segunda
Conferência Mundial da
Mocidade Cristã
Amsterdà,
1948:
cria-se o
Conselho
Mundial
de Igrejas
(CMI);
unem-se os movimentos
de
Vida e Trabalho e de Fé e Ordem
1948:
cria-se
o Conselho
Nacional
de
Igrejas
(EUA)
Travancore
(índia),
1952: Terceira
Conferência
Mundial da Mocidade
Cristã
Willingen
(Alemanha),
1952:
Sexta Reuniã
do
Conselho
Missionário Internacional
Lund
(Suécia),
1952: Terceira
Conferência
Mundial sobre Fé
e Ordem
Evanston
(EUA),
1954:
Segunda
Assemblé
do Conselho
Mundial de
Igrejas
Acra
(Gana),
1958: Última Assembléia
do
Conselho
Missionário
Internacional
Ibadan
(Nigéria),
1958:
Primeira Conferênci
Cristã
de
Todos os
Africanos
Nyborg
(Dinamarca),
1959:
Primeira
Assem
bléia
da
Conferência
de
Igrejas
Européias
Nova
Déli,
1961
:
Terceira
Assembléia
do
Conselho
Mundial
de
Igrejas; o
Conselho
Missionário Internacional
integra-se
ao
CMI
1961
:
Igreja
Ortodoxa
Russa
filia-se
ao
CMI
Montreal,
1963:
Quarta
Conferência
Mundia
sobre Fé e O r de m
Cidade do
Vaticano, 1965: decreto do
Concíl io Vaticano
II retira
excomunhão
mútu
(de 1054)
entre
a igreja ocidental e
a
orienta
Genebra,
1966:
Conferência
Mundial
sobre
Igreja e Sociedade
Uppsala
1968:
Quarta
Assembléia
do
Conselho
Mundial de
Igrejas
1970: cria-se
a
Igreja
do
Norte
da
índia
(unin
anglicanos,
congregacionais,
presbiterianos,
alguns
metodistas,
batistas e
discípulos
de
Cristo)
1970:
cria-se a
Igreja
do
Paquistão
(unindo
anglicanos, metodistas, presbiterianos
e
luteranos)
Augsburgo
(Alemanha),
1971:
Primeira
Reunião
Ecuménica do
Pentecostes
para
Protestantes e
Católicos
Lima,
1971:
Terceira Assembléia
do Conselh
Mundial de
Educação
Cristã
Nairobi,
1975:
Quinta
Assembléia
do
Conselho
Mundial
de
Igrejas
Vancouver,
1983:
Sexta
Assembléia
do
Conselho
Mundial de
Igrejas
Canberra,
1991
:
Sétima Assembléia
do
Conselho
Mundial
de
Igrejas
O Movimento Cristão
Estudantil
nasceu em
Cambridge.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 143/162
AS
SOCIEDADES
BÍBLICAS
NO
MUNDO
30'
45°
60°
Datas em itálico: Início
do trabalho
organizado
Datas
em
tipo
comum:
Formação
da Soc. Bíbl ica ou
abertura
de escritório
©
Centro
regional das
Sociedades
Bíblicas
Unidas
©
Centro
Internacional
2000
i
4000 km
150°
135°
120°
105°
90°
75° 60°
45°
30° 15°
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 144/162
fundada
em 7
de
março
de
1804. No seu
centenário,
em 1904,
já
havia
distribuído
181
milhões de
exemplares
das Escrituras
em
todo o mundo.
Em 1946,
as Sociedades Bíblicas Unidas foram
formadas
para
coordenar
as muitas Sociedades
Bíblicas
espalhadas pelo
mundo. Ao
fim
de
1993,
pelo
menos um
dos livros
da
Bíblia
já
havia
sido traduzido
em 2062
línguas.
30”
45”
60”
75”
90”
105“
120”
135” 150” 165”
180“
Cop
0
Ang
H u
L
T h
C o m
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 145/162
45 °
40°
35°
30°
25°
O
Edmonton'
rinnipeg
WASHINGTON
MINN
Min
Sáo
Francisco
\
O
Denver
KANSAS
Los
Angeles
OKLAHOMA
o
Phoerítx
Houston
Representação
significativa da s
I
ngl icana
Batista
Luterana
I Metodista
Mórmon
_
Presbiteriana
Católica Romana
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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ILHAS
PRÍNCIPE
A
EDUARDO
te?
Quebei
O
Montreal
.Ottawa
MICHIGAN
Toronto
.Boston
Chicago
NDIANA
Cincinnati
tÓrleans
41
D
.J
Halifax
MASSACHUSETTS
PENSILVÿN,A
V-
KENTUCKY
TENNESSE
Eÿr0L|NA
DO
NOfirf
Memphis
/
>
,-
,f
7T?;7T
'CA',0ÿO0?VV
r-
\
o
Atlanta
£
;
\
V
oCharleston
>5 00
__
.
__
.
.
\ -.7:
Miami
RHODE
ISLAND
CONNECTICUT
lõva York
G
n
NOVA JERSEY
DELAWARE
A
IGREJA
NORTE-AMERICANA
NO
SÉCULO
XX
A
média de
filiação
à
igreja
nos
EU A
ronda
a
casa dos
60%
da
população,
m aio r do
que
qualquer
outro
país
no
Ocidente.No começo
do
século,
era
de
apenas
20%.
A
maior
parte
da
população
é
protestante,
e os
batistas
tomaram o
lugar
dos
metodistas
na
qualidade
de
maior
denominação
evangélica,
com
cerca de
15%.
t>
catolicismo
romano, entretanto,
tornou-se
o maior
ramo do
cristianismo
americano neste
século,
com
cerca
de
25%
da
população.
Tal fato
se
deve
principalmente
à
imigração.
O
crescimento das
denominações
protestantes
tradicionais diminuiu
nos
anos
60,
à medida
que
igrejas
mais
informais
tornavam-se
populares.
A
igreja
eletrónica
é
um
exemplo
notável,
pela
qual
televangelistas
comandam
audiências enormes.
Os
pentecostais
são um
dos
segmentos
que
crescem
mais
velozmente,
tanto entre os
protestantes
quanto
entre os
católicos. Os
discípulos
de
Cristo,
os adventistas
do
sétimo
dia
e
as
testemunhas
de
Jeová
estão também muito
presentes
e ativos.
A
Igreja
dos
Santos
dos Últimos Dias,
ou
Mórmon,
governa
o
estado de Utah com suas
próprias
leis
religiosas
e
sociais.
No
Canadá, a
presença presbiteriana
e
anglicana
é bem
7S.
constituída
no oeste,
enquanto
o catolicismo
predomina
U\nas
cidades de
fala
francesa
da
província
de
Quebec.
A
C
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IGREJAS
AFRÍGAJÿAÿ
INDEPENDEREI
20'
25°
30°
35°
40°
Igreja
Metodista
Episcopal
Africana
(1946)
na
1932)
Filiação
às
igrejas
independentes
expressa
em
porcentagem do total da
população
em
1
980:
H
A c im a d e
1
5%
10-15%
5-10%
1-5%
1
0.5-1%
Igreja Harris
(1913):
Igreja
independente
de
vulto,
com
data da
origem do
movimento
Igreja
Cristá
Sionista
(1914)
Igreja Batista
Nazarena
(1910)
Assembléia
de Deus
(1910)
1000
i
2000
km
_
l
45 °
15°
20° 25°
30°
35° 40°
45 °
o
©
An
H
L
T
C o
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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0 CRISTIANISMO
NA
ÁFRICA
Cerca
de
44% da
população
africana
cristã é
católica
romana.
Os
protestantes
representam
a
vertente
das
igrejas
coloniais:
anglicanos,
batistas,
congrega-
cionais,
luteranos,
metodistas
e
reformados.
Muitas
igrejas
estão
crescendo
rapida¬
mente,
incluindo
algumas
dentre as
igrejas
africanas
independentes (veja
abaixo e
na
página
anterior).
O
catolicismo romano
é mais forte nas
repúblicas
centrais da
África
que
foram
governadas
por
regimes
coloniais
católicos,
como
o
Congo
sob
os
franceses,
o
Congo
(ex-Zaire)
sob
os
belgas
e
Angola
sob
os
portugueses.
Da mesma
forma,
o
país
com
a
maior
população protestante
é a
Namibia,
ex-colônia alemã
e
sul-africana.A distribui¬
ção
denominacional
também
reflete
o
legado
colonial,
como,
por exemplo,
no
caso
da
Igreja
Luterana na
Namibia,
da
Igreja
Reformada Holandesa na
África
do
Sul e
da
Igreja
Anglicana
no
leste da
África.
A
natureza
complexa
da cristandade
africana,
entretanto,
desafia
qualquer
classificação
concisa.
Enquanto
as
origens
podem
ser
pontos
de
partida
úteis,
o
fato
de
a
religião
africana
ser
tão
multifacetada
e
mutável
torna
o
valor
de
qualquer
representação
limitado.
Os cristãos
ainda
são minoria
na
África,
e o animismo é a
força
religiosa principal.
Em
algumas
igrejas,
a
organização
formal
pode
nem
existir,
e
doutrinas
cristãs
podem ser
combinadas
às crenças
tradicionais.
AS
IGREJAS
AFRICANAS
INDEPENDENTES
Muitas das
igrejas
autóctones da
África
tiveram suas
origens
na
vertente das
igrejas
ligadas às missões.
A
independência
delas
permite
que
integrem
o
ensino
cristão
com
idéias
e
valores africanos
tradicionais.
São,
em
geral,
pentecostais
e
enfatizam
o
poder
de curar
e
o
exorcismo.
Muitas têm
um
profeta
carismático
como
líder,
como no
caso da
Igreja
Kimbanguista,
no
Congo
(ex-
Zaire),
fundada
por
Simão
Kimbangu,
e
da
Igreja
Harris,
na
Costa do
Marfim,
que leva
o
nome de William
Harris.
Uma
das
maiores e
mais
conhecidas na
Nigéria
é
a
Igreja de
Aladura (ou
o
povo
que
ora ).
A
África
do
Sul
talvez
tenha a
mais
bem-
sucedida
tradição
independente sob
o
aspecto
de
igrejas.
Lá,
como
no
restante da
África,
muitas
se
desenvolveram
como
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Morávios
EQUADOR
URUGUAI
O
CRISTIANISMO
NA
AMÉRICA
LATINA
Batistas
Adventistas
do
7a Dia
Assembléia
de Deus
Igreja Pentecostal de Deus
Metodistas
Adventistas
do
7a
Dia
Assembléia
de Deus
BICARÁ
Igreja
da América
Central
A
Presbiterianos
Igreja
Internacional do
Igreja
Internacional
do
<
LU
Evangelho Quadrangular
Evangelho Quadrangular
/<5 \
5
;
y
União das
Igrejas
Evangél icas
Missionárias
Igreja
Internacional
do
Evangelho
Quadrangular
Assembléia de Deus
Adventistas do
7o
Dia
CUBA
Anglicanos
<
JAMAICA
DOMINICANA
C?
ssembleia
de
Deus
PORTO RICO
Anglicanos
Batistas
Adventistas
do
7e Dia
Presbiterianos
Morávios
Assemblé ia de
Deus
Assembleia
de
Deus
Anglicanos
Assembléia
de Deus
Igreja Pentecostal Unida
Assembléia deDeus
Batistas
-o
Adventistas
do
7a
Dia
União
Evangélica Cristã
Menonitas
Igreja
Metodista
Pentecostal
Adventistas
do
7a Dia
/
*
Assemblé ia de
Deus
j
(
o
j
*
Igreja Valdense
<
Assembléias
Cristãs
Irmãos de
Plymouth
Mais de
90% da população
é católica
50%-90%
da
população
é católica
Mais protestantes
do
que
católicos
Minoria protestante
com
crescimento
rápido
(com
a
porcentagem
da
população
protestante)
Igreja pentecostal
minoritária]
Igreja protestante
minoritária/
0 nome da
maior vem
Pnme,ro
C o p y r
0
99
Angu
H u d
Ltd
Thre
Co m p
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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MISSÕES
PROTESTANTES
NA AMÉRICA
LATINA
Os missionários
protestantes,
vindos
dos
EUA
no século
XIX,
chegaram
à
América Latina
para
reavivar o
cristianismo
num
tempo
em
que
os
valores
protestantes
americanos
eram
atraentes
para
os
liberais
da
classe
média
que
haviam
conduzido
as
repúblicas
latino-americanas
à
independência.
Desde a
expulsão
das
antigas
missões
católicas,
a
diminuição
de sacerdotes
fez a fé
cristã
declinar.
Metodistas e batistas
chegaram
ao
Caribe
na
esteira
do
movimento
anti-
escravagista.
As
Assembléias de Deus
e
os
adventistas foram
duas das
mais
atuantes
missões
evangelísticas
do
começo
do
século
XX .
Quando
a
Primeira Guerra
Mundial
estourou,
todas as
repúblicas
latino-americanas
já
tinham missões
protestantes
estabelecidas.
Apesar
disso,
somavam
apenas
500
mil
convertidos
em todo
o
continente,
representando
uma
fração
apenas insignificante,
se
comparados
à
população
católica.
O
CRISTIANISMO
NA
AMÉRICA
LATINA
Em
1970,
cerca de metade do
clero
católico
era
estrangeiro.
Muitos
deles
apoiavam
movimentos
políticos
nativos
que
lutavam
por
justiça
e combatiam
os
governos repressivos.
Com menor
dependência
de
seus
bispos
e
sustentados
geralmente
por
sociedades
missionárias,
os
clérigos estrangeiros
estavam em
melhor
posição
para
desafiar as
autoridades.
Com o
crescimento
desses
movimentos,
o
clero
nativo
e
alguns
bispos,
notadamente o
Arcebispo
Romero,
de
San
Salvador,
passaram
a denunciar abertamente do
púlpito
seus
governos.
Seguiram-se
perseguições
reacionárias na
igreja.
Entre
1964
e
1978, 260
missionários
estrangeiros
foram expulsos
de
países
da América
Latina
e
mais
de
450
sacerdotes foram
presos.
Atitudes autoritárias
semelhantes
prevaleceram
no início contra
as
missões
protestantes.
Contudo,
nos
anos
60,
as
relações
melhoraram,
e o
protestantismo
cresceu em
larga
escala,
especialmente
nos bairros
pobres
das
grandes
cidades.
A América
Latina
era,
na
verdade,
uma
região
missionária,
com
a
grande
maioria da
população
professando
um catolicismo
apenas
nominal.
O crescimento
protestante
mais
espetacular
se
dá
entre
os
grupos
pentecostais,
especialmente
no
Brasil,
Chile,
México
e Guatemala.
De
fato,
a
América
Latina
tem
sido
o
campo
missionário
mais
bem-sucedido
do
mundo
para
as
igrejas pentecostais.
Em
Campinas, no
estado
de
São
Paulo,
jovens evangélicos
dirigem
culto numa favela na
periferia
da
cidade.
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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FILIAÇÕES
RELIGIOSAS
PREDOMINAN
POPULAÇÃO
MUNDIAL
(c.
199
«r*
Maioria
da
população:
Cristã
Muçulmana
Budista
Hindu
Budista,
confucionista
e
taoista
Budista
e
xintoísta
_J
Judia
Sikh
Animista
60“
2000
4000
km
_
I
150“
135
120”
105”
90
75”
60” 45” 30”
15”
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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0 retrato
moderno
da
distribuição
mundial das
religiões
ainda
reflete muito
do modelo tradicional: islamismo
no
Oriente Médio,
no norte
da
África
e,em
ritmo acelerado,
na
Indonésia; hinduísmo
na índia;
budismo no
leste
asiático. Na
China,
o budismo convive com
o
confucionismo
e
com
o
taoísmo e,
no
Japão,
com
o xintoísmo.
O
animismo (crença de
que
objetos
animados
ou
inanimados
possuem
poder
espiritual)
ainda é forte em
algumas
sociedades
primitivas.
Somente
na
África
o
quadro
mudou radicalmente
no
último século.
A cor dominante
no
mapa
é
a
do
cristianismo.
Entretanto, na
maioria das
sociedades
ocidentais,
o secularismo tem
substituído
o
cristianismo,
cuja
filiação é
apenas
nominal. O
mapa que
mostra o
crescimento e
o
declínio
relativos na
filiação
dá um a
impressão
mais realista da
situação
do
cristianismo
no
mundo.
cia
c=>»
30° 45° 60° 75° 90° 105° 120°
135° 150°
165°
180°
opyr
©
ngu
H ud
Ltd
Thre
C o mp
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RAMIFICAÇÕESJDO
CKTsYrANlSMO
NA ASllJ
15°
30°
Denominação
Principal
Nagaland
Síria
Ortodoxa
Grega
Manipur
Jordânia
Ortodoxa
Grega Mizoram
Irá
Apostólica
Arménia
Birmânia
Georgia Ortodoxa
Georgiana China
Arménia
Apostólica
Arménia
Azerbaijâo Ortodoxa
Russa
Coréia
do Sul
Cazaquistão
Ortodoxa
Russa
Uzbequistáo
Ortodoxa
Russa
Quirguistáo
Ortodoxa Russa
Filipinas
Qatar
Igrejas
Ortodoxas
Bahrein
Anglicana
Indonésia
índia
Estimados16 milhões
(1
.91
%)
de
protestantes
e
14.5 milhões
(1.76%)
de católicos
(1990)
Outras
igrejas
com mais
de
1
milhão de
membros:
Igreja
do Sul da índia
Conselho
de Igrejas Batistas do Nordeste
da índia
Igreja Ortodoxa Síria
Malankara do
Leste.
Igrejas
Evangélicas.
Luteranas Unidas
na
índia
Igreja
do
Norte da
índia
Papua-Nova
Guiné
85%
cristãos
34%
cristãos
85% cristãos
Convenção
Batista
da
Birmânia
Estimados mais
de
10 milhões de
protestantes
e 6
milhões
de católicos
(1990)
Igrejas presbiterianas
Outras
igrejas
minoritárias com
maisde
500
mil
membros:
Igreja
Católica
Romana
Igreja
Metodista Coreana
Igreja
minoritária
com
mais
de
3
milhões
de
membros:
Igreja Filipina
Independente
Igreja protestante
na
Indonésia
Igreja
minoritária com mais
de 2 milhõesde
membros:
Igreja
Católica
Romana
Igreja
Evangélica
Luterana
da
Papua-Nova
Guiné
Igreja minoritária com mais de500
mil
membros
Igreja
Católica Romana
30°
45°
60°
75 °
90°
105°
O
CRISTIANISMO
NA
ÁSIA
Após
a
Revolução
Cultural de
1966
na
China,
o
cristianismo
passou
para
os
subterrâneos .
Isso
fez
com
que
o
movimento secreto
de
igrejas
nos
lares
crescesse
rapidamente.
Com
o relaxamento
do controle do
governo
sobre os cultos religiosos,
as
igrejas
reabriram.
No
entanto,
é difícil
obter
estimativas
do
número
atual de
cristãos
praticantes,
e as
pesquisas
variam
demais.
Algumas
têm
apontado
para
o
elevado
número de 75
milhões de
protestantes
e
católicos
em 1992.
Na
Ásia
central,
o
cristianismo
tende
a
ficar confinado
aos
imigrantes
eslavos,
normalmente
ortodoxos,
sendo
o
estado
mais
populoso
o
Cazaquistão.
O
islamismo
viceja
em
muitas
repúblicas.
Nosul
da
Ásia,
a
índia
possui
comunidades
cristãs razoáveis.
Talvez
as
mais
notáveis
sejam
os enclaves
que
circundam
a
Birmânia:
Nagaland
e
Mizoram,
onde
cerca de
85%
da
população
é cristã.
Muitos dos
boat
people
que
escaparam
do
regime
vietnamita
eram
católicos,
e
uma
comunidade
cristã
significativa
ainda
sobrevive.
Embora
na
Indonésia
a
igreja
seja
forte e
oficialmente
tolerada, tem
havido
reações
muçulmanas
em
perseguições.
Na Coréia
do
Sul,
por
outro
lado,
o
governo
tem sido
completamente
favorável
ao crescimento
da igreja.
A
maioria
é
evangélica.
As
Filipinas
ainda
têm
uma
das
mais densas
populações
católicas
da
Ásia.
C o p
6
9
An
Hu
L
Th
Com
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
http://slidepdf.com/reader/full/angus-hudson-atlas-vida-nova-da-biblia-e-da-historia-do-cristianismo 156/162
INDICE
As
páginas
com
números em
itálico
referem-se
a
ilustrações
Abel 10
Abraão
10,
16,
18
Absalão
33
África
132,
147
Ageu 50
Agostinho
da
Cantuária
92,
93
(mapa)
Agostinho
de
Hipona
78
Aidano
92
Albigenses
104
Alexandre,
o
Grande
51
Alexandre
Janeu
52
Alhambra
109,
112
América
Latina 150
Amós
41
(mapa)
Antíoco
IV
Epifânio
52
Antônio 81
Arca
da
Aliança
27,
32
Arianismo
82
Ásia Menor
70
Ásia 130-131,
154
Asmoneus
52
Assíria
42-44,
46
Assis
107
Austrália
132
Avinhão
111
Baal
41
Babilónia
14,
47-49
Barbáros 82
Basílio,
o
Grande
77,
81
Benedito de Núrsia
81
Bernardo
de
Claraval
96,
98
Bizâncio
86,
95,
105
veja
tbém.
Constantinopla
Boémia 112
Bohemond
de
Tarentum 98
(mapa)
Bonifácio
VIII
111
Bonifácio 92,
93
Boris
94
Brasil
150
Cabot
144
Cafarnaum 63
Caim
10
Calvinismo 122,
124
Cal
vino,
João
116
Cambridge
141
Canaã
22
Canadá
145
Cananeus
22,
34
Cano 114
Cantuária
83
Carlos
Magno
90-91,
93
Cartier
114
Catacumbas 79
Cátaros 104
Catedrais
102-103
,
109
Catedral de
Chartres 102
Catedral de
Colónia
102
Cedrom, vale
de
32
Cesaréia 99
China
128,
130-131
Cidadela (Jerusalém)
64
Cipriano
78
Cirilo
94
Ciro,
o
Grande
49
Citeaux 96
Clima
8
Cluníaco,
movimento 96
Colombo
114
Columba
92
Columbano 92
Comércio 14, 35,
54
Conferência
Missionaria
Mundial
140
ConradoIII 99
(mapa
em
cima)
Conselho Mundial de
Igrejas
140
Constança, Concílio
de
111
Constantinopla
84,
94,
100
veja
tbém. Bizâncio
Crescente
Fértil 14
Cristianismo Bizantino
94
Cruzadas 98
Cuthbert
92
(mapa)
Daniel
49
Davi
30-33
Débora
26
(mapa
no centro à
esquerda)
Decápolis
59
Desertos
8
Devotio Moderna 105
(mapa
embaixo)
Dias
114-115
Diaspora judaica
134-135
Diáspora 134-135
Diocleciano
78
Dominicanos
107
Domo da
Rocha,
O
87
Donatistas
78
Edom 18
Educação
101,
102
Éfeso
69,
75
Egito
18,38,84
Elias 40
Eliseu 40
Esaú 18
Escolasticismo
102
Esdras 48-49
(mapa),
49-50
Espanha
109,
112
Estados
Unidos
da
América
127, 128,
145
Ester
48-49
(mapa)
Eúde 26
(mapa
em
cima)
Europa
Oriental 151
Êxodo 20
Ezequias
46
Ezequias,
túnel de
46
Ezequiel
41
(mapa),
48-49
(mapa)
Fenícia
41
Filipe
67
(à
esquerda)
Filipe II
Augusto
99
(em
cima à direita)
Filisteus
24
Floresta 10
Frades 106-107
França
122
Franciscanos 106
Francisco
de
Assis
106
Francke,
Augusto
124
Frederico
I
Barba Roxa 99(em
cima,
à direita)
Frobisher
114
Fulda 92
(mapa)
Galiléia,
lago
da
62
Galiléia
61
Gibeão
21
Gideão 26
(mapa
à
direita)
Gilgal
29
Giom,
fonte de
36
Godofredo de
Bouillon 98
(mapa)
Godos
82
Gótica,
arquitetura
103,
109
Granada
veja Alhambra
Grande
Cisma,
O 111
Grande
Despertamento,
O 127
Gregorio
VII 96
Gregorio IX
104
Gregório
o Grande 81,
92
Harã 18
Hazor
22
Heidelberg 110
Heresiasna
Europa
Medieval
104
Herodes,
o
Grande
59, 60,64,
72
Herodes
Filipe
59
Herodes
Antipas
59,
60
Heteus 16
Hirão 34
Huguenotes
122
Hus,
Jan
112
Hussitas 112
Igreja Copta
84
Igreja
Católica Romana
100,
147
veja
tbém. Reforma
Católica;
Papado
Império
Romano
52,
56-57,
71
Império
Otomano
105
Inocêncio III 104
Inquisição
134
lona
92
Isaías
41 (mapa)
Isaque
18
Islã
86-87,
88-89,
93,
109,
112
Israel
38,42,45
Jabes-Gileade
29
Jacó
18
(em
cima)
Jefté
27
(em
cima)
Jeoaquim
47
Jeremias
41
(mapa),
49
Jericó
21
Jeroboão
II
42
Jeroboão
38
Jerusalém
17,
32-36,
46, 48,
50,
54,
64, 67,
71,
87,
98 ,
108
Jesuítas
120
Jesus
de Nazaré 60-66
Joaquim
48
Joel
41
(mapa)
Jonas
41
(mapa)
Jordão, vale do 8,
10
Jordão,
rio
8, 12,
21
José
18
Judá
38,42
Judaísmo
66, 110,
134-135
Judéia,
deserto
da
19
Judeus
na
Europa
medieval,
110,
112
Juízes
25
(mapa),
26
Justiniano
I
84
Karnak
38
Lindisfarne
92
Livingstone,
Davi
132
Ló
10,
17
(embaixo)
Luis
VII 99
(em
cima à
esquerda)
Luteranismo
122
Lutero,
Martinho 116
Macabeus
52
Macpela
16,
17
Madeira
10
Magalhães
114
Malabar 130
Manre
19
Maquedá
21
Mar
Morto,
rolos
do 58
Mar
Morto
8
Masada
72
Megido
36, 38,
45
Menonitas 124
Metalurgia
14
Metódio
94
Miquéias 41
(mapa)
Moisés 20
Monasticismo
81,
96
Monofisitas 84
Morávios
124
Moriá,
monte 17 , 34
Movimento
Ecuménico 140-
141
Nazaré
60,
61
Neemias 48-49
(mapa),
49-50
Nestorianismo
84,
88-89
Nicéia,
Concílio
de
77
Nova
Zelândia
132
Oceânia 130
Ortodoxa
Síria,
Igreja
84
Ortodoxa,
Igreja
94,
151
Oséias 41
(mapa)
Oséias
(rei)
44,
45
Pacômio 81
Países Baixos
124
Palestina
economia 54
geografia
8-12
província
romana 53
na
época
de Cristo
59
Papado
81, 111,
120
Paris
102
Patmos
74
Patriarcas
da
Igreja
85
Patrício 92
(mapa)
Paulo de
Tarso
67-69,
79
Pedro
67
(à
esquerda),
79
Pentecostalismo 136-137,
150
Peregrinações
108
Pérsia 49
Pietismo
124
Pluviométricos,
índices
8,
10,
14
Pompeu
52
Povos
do Mar 24
Primeiras lavouras
14
Profetas
41
Ptolomeus
51
Qumran
58
Raimundo
de
Toulouse
98
(mapa)
Ramessés
III
24
Raquel
18 (em
cima)
Reforma
116
Reforma Católica 120
Reoboão
38
Ressurreição
66
Ricardo
I
Coração
de Leão
99
(em cima
à direita)
Rios 12
Roberto da Normandia 98
(mapa)
Roma
57 ,
79 ,
108, 111,
120
Rússia
95
Salém
17
Salmaneser
V
45
Salomão
33-34
Samaria
41, 50,
60
Samaritanos 50
Samuel
29
Sansão
24
(embaixo)
Santiago
de
Compostela
108
Saul 29-30
Seba 33 , 35
Seir,
monte
18
Selêucidas 51
Senaqueribe
46
Siloé,
tanque
de 65
(mapa)
Sinai,
monte 20, 84,
85
Sisaque
38
Sociedades Bíblicas
143
Solos
11
Tabor
26
Temperatura
10,
11
Templo
(Jerusalém)
34, 36-37,
50, 52,
65
(mapa),
71
Tertuliano 78
Tiglate-Pileser
III
44
Tintem, abadia
de 97
Tiro
34
Tito 71
Tomás
de Aquino
102
Trento,
Concílio
de
120
Ur 16
Uzias
42
Vândalos
82
Valdenses
104
Vasco da
Gama
114-115
Vaticano
II,
Concílio
140
Verrazano
114
Vespasiano
70
Wesley,
João
124
Willibrord 92
Xavier,
Francisco 118-119
York
Minster
102
Zacarias
50
Zedequias
48
Zorobabel
49
Zuínglio,
Ulrico
116
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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Sinrom
32
40'N,
35
ll L,
pp
22,
23 (in¬
serção)
Sior,
lago, p 20
(em
cima)
Siquém
32
13'N,
33°
22'L,
pp
9,
16 (em
cima e
embaixo), 17
(em
cima),
18 (em
cima
e
embaixo),
19,
20
(embaixo),
22,
23, 23,
26
(no
centro
à direita),
28,
29
(em
cima),
31,33, 34, 39, 30, 53,
54,
59
Siracusa 37
04'N,
15
18'L,
pp
56-57,
66
(em cima),
69
(embaixo)
Síria,
pp
16
(em
cima),
28,
31,
33,39,
42,
44,45, 47,
51
(em
cima),
54,
56-57,
59,
67
(à direita),
68 ( em c ima
e embai¬
xo),
69
(embaixo),
70
(em
cima),
75,
78, 87,
134,
135,
138-139,
154
Síria,
deserto
da,
p
9
Sirmium
43°N,18°L,
pp
76,
83
Sirte
30‘N, 16°L,
pp
88-89
Sitifis
p
77
(inserção)
Skànninge 58°
24'N,
15°
05'L,
p
107
Skopje
42°
00'N,
21°
28'L,
p
151
Soba
18°N,
32°L,
p
87
Socó 32°
24'N,
35°
03'L,
pp
28,
34, 39,
46
Sodoma
31°
10'N,
35°
25'L,
pp
17
(embai¬
xo), 19
Sofia
42'
40'
N,
23°
18'L,
pp
105
(embai¬
xo),
151; veja them. Serdica
Soissons 49°
23'N,
3°
20'L,
pp
81,
90,
103
Somália,
pp
138-139
Soreque,
rio,
p
31
Southampton
50°
54'N,
1°
30'O,
p
110
Speyer
49°
18’N,
8°
26'L,
p
101
Spice
Islands,
p
131
Sri
Lanka,
PP
131,
138-139, 142-143,
154
St. Andrews
56°
20'N,
2°
40’O,
pp
101,
108
St.
Berlin
49°N, 2°L,
p
97
(em
cima)
St.
Brieuc 48°
30'N,
2°
46'0,
p
81
St.
Catherine,
mosteiro
de
33°N,
28°L,
pp
78,
84-85
St. Claude
42°N,
6°L,
p
81
St. Call
47°
25'N,
9'
23'L,
pp
81,
101
St.
Gallen
47°
25'N,
9°
23'L,
pp
90,
92
St. Gilles
50°
50'
N,
4°
20'L,
p 97
(em cima)
St.
Honorat
des Lérins
42°N,
7°L,
p
97
(em
cima)
St.
Louis
43°
25'N,
84°
35'0,
pp
128,
144-
145
St.
Mareei 43°
14’N,
2°
55'L,
p
97
(em
cima)
St. Riquier
50°
09’N,
1°
58'L,
p
90
St. Wandrille
49°
32'N,
0°
45’L,
p
90
Stavelot
50°
24'N,
5°
56'L,
p
97
(em
cima)
Stobi
41°
33'N,
21° 59'L. pp
84-85
Suazilândia,
pp
138-139, 142-143, 146,
147
Sucote
32°
13'N,
35°
35'L,
pp
18
(em
cima),
20
(em cima),
22,23,
25, 26
(no centro
á
direita),
34,
54
Sudão,
pp
134, 138-139,
142-143
Suécia,
pp
93,
97
(embaixo),
103, 111,
116-
117, 121,
125
(em
cima
e
embaixo), 134,
136-137, 138-139,
142-143
Suevos,
pp
82,
83
Suíça,
pp
134-135, 138-139,
142-143
Sulawesi,
p
131
Sumatra,
pp
114-115, 118-119,
131
Suném
32°
38'N,
35°
23'L,
pp
30
(embai¬
xo),
39,
40
Sur,
caminho
de,
p
20
(em
cima)
Sur,
deserto
de,
pp
18 (embaixo), 20
(em
cima)
Suriname,
pp
138,
142, 148,
149
Susa
32°
12’N,
48°
20’L,
pp
16
(em cima),
48-49,
49,
51
(embaixo),
52,
66
(em
cima)
Susiana,
p
49
Sydney
33°
55'S,
151°
10'L,
pp
130,
131
Svrtis,
p
69
(embaixo)
Taanaque 32°
27'N,
35°
11'L,
pp
23
(e
in¬
serção),
25,
33,
34,
39
Tabate 32°
18'N,
35°
35'L,
pp
25,
26 (no
centro
à direita)
Tabennesis,
26°
13'N,
32° 39'
E,
pp
77,
81
Tabor
49°
16'N,
15°
07'L,
p
112
(embaixo)
Tabor,
monte
32°
43'N,
35°
24'L,
pp
9,
25,
26
(no
centro à
esquerda),
53,
59,
61,
64
Tabriz 38° 05'
N,
46°
18'L,
p 16
(em
cima),
87,
88-89
Tadjiquistão,
pp
138-139,
142-143,
154
Tadmor 34°
35’N,
38°
56'L,
pp
16 (em
cima),
35 (em
cima),
43,
48-49
Ta
fanes
31
°N,
32°L,
p 47
Tagaste,
p
77
(inserção)
Tagus,
rio,
pp
80,
109
Tailândia,
pp
131,
138-139, 142-143,
154
Taiwan,
pp
138-139,
142-143
Taiyuan
37°
50'N,
112°
30'
L,
p
129
Taizé
48°N, 3°L,
pp
140-141
Talas pp
88-89
Tallinn
59°
26’N,
24°
44'L,
p
151;
veja
tbém.
Reval
Tamar
30°
46'N,
35°
14'L,
pp
17
(embai¬
xo),
20
(em
cima), 23,
33,34, 39,
45
Tamugadi p
77 (inserção)
Tanganica,
lago,
p
133
Tânger,
pp
88-89,
133
Tânger
35° 48'
N,
5° 50'
L,
pp 118-119
Tanzania,
pp
136-137, 138-139, 142-143,
146,
147
Tapua
32°
07'N,
35°
11'L,
p
23
Taranto
40°
28'N,
17°
15'L,
P
91
Tarentaise,
p
90
Tarentum
40 N, 17°L,
p
98
Tarraconense,
pp
56-57,
75
Tarragona
41°
05'N,
1°
17'L,
pp
103,
109
Tarso
36°
52'N,
34°
52'L,
pp
16 (em cima),
51
(em cima),
52,
66
(em
cima), 67
(à
direita), 68
(em
cima
e
embaixo),
69
(em
cima e
embaixo),
70 (em
cima),
74,
78, 84-85, 87, 88-89,
99
(embaixo)
Tasmania,
pp
131,
132
Taurus,
montes,
p
51
(em
cima)
Tavoy
14°
02'N,
98°
12'L,
p 131
Taxila
34°N,
73°L,
p
51
(embaixo)
Tayma
28°N, 38°L,
p 86
Tcheco-Eslováquia,
pp
134-135
Tebas 38°
19'N,
23°
19'L,
PP
16
(em
cima),
35
(embaixo),
47,49, 52,
81
Tecoa
31°
34'N,
35°
14'L,
pp
41,
50
Teerã 35°
44'N,
51°
30'L,
pp
87, 88-89
Tegucigalpa
14°N,
8FO,
p
118
Tel-Abibe 32°
19'N,
45°
00'
L,
pp
48-49
Tel
Aviv 32°
05'N,
34°
46'L,
p
135;
veja
tbém. Jope
Templo
(Jerusalém),
p
65
Tennessee,
pp
128,
144-145
Terra
de
Baffin,
pp 114-115
Terra
Nova,
pp
114-115,
144-145
Território
do
Norte,
p
132
Tesbe
32°26 '
N,
35°
45'
L,
p
40
Tessalônica
40°
38'N,
22°
58'L,
pp
56-57,
66
(em cima), 68
(embaixo),
69 ( em
cima),
74,
77,
78,
82,83, 84-85, 94,
100,
105(em
cima e embaixo)
Teveste p
77
(inserção)
Texas,
pp
128,
144-145
Thiers
45°
51'N,
3°
33'L,
P
81
Tianjin
39°
08'N,
117°
12'L,
p 129
Tiatira 38°
54'N,
2
7°
50'L,
pp
68
(embai¬
xo),
70
(em
cima),
74
Tiberíades 32°
48'N.
35°
32'L,
pp
9, 54,
59,
61,
62-63, 64,
66 (embaixo), 70
(em¬
baixo),
108
(inserção)
Tibete,
pp
88 (embaixo),
129,
131
Tiflis
41°
43’N,
44°
48'L,
pp
87,
88-89
Tifsa 35°
13'N,
35°
43'L,
pp 35
(em
cima),
43
Tigre,
rio,
pp
16 (em cima),
43,
47,
48-49,
49,
51
(embaixo),
52, 87,
88-89
Timna
31°
45'N,
34°
55'L,
pp
20 (em
cima),
21
(à direita),
24
(embaixo),
25,
46
Timor,
p 131
Tintagel 50°
40'N,
4
45'L,
p 81
Tirana
41°
20'N,
19°
50'L,
p 151
Tiro
31°
54'N,
35°
46'L,
p
50
Tiro
(cidade)
33°
16'N,
35°
12'L,
pp
9,
16
(em cima), 20
(embaixo),
22, 23
(in¬
serção), 28,
31,
33,
34,
35 (em
cima),
39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48,
48-
49,49,
51
(em cima),
52,53, 54, 59,61,
66
(em
cima), 67 (inserção e à direi¬
ta),
74, 77,84-85,
99
(em
cima à direi¬
ta
e
embaixo), 108
(inserção),
112
(em
cima)
Tiro
(província),
p 61
Tirol,
p
122
Tiropeão,
vale
do,
pp 36
(em
cima),
65
Tirza 32°
18'N,
35°
21'L,
p
29 (em
cima)
Tmutarakan
45°N,
37°L,
p 95
Tobe 32°
36'N,
36°
15'L,
pp
25,
27
(em
cima)
Togo,
pp
138-139, 142-143, 146,
147
Toledo
39°
53'N,
4°
02'O,
pp
80,
81, 82,
83,
93,
101,
103,
107, 109,
112
(em
cima), 116-117,
121
Tongxin
40°N,
118°L,
p 129
Tordesilhas,
meridiano de,
pp
118-119
Toronto 43°
40’N,
79°
23'0,
p
140
Torre
de
Estrato
32° 31
'N,
34°
56'L,
p
53
Tortosa
40°
49'N,
0° 31
'L,
p
99
(embaixo)
Toul
48°
41'N,
5°
54'L,
p
104
Toulon
43°
09'N,
5°
54'L,
p 110
Toulouse
43°
37'N,
1°
27'L,
pp
80, 82,
83,
90,
97
(em cima),
98,
101,
103,104, 106
(em
cima),
116-117,
121
Tournai 49°
52'N,
5°
24'L,
pp
80,
101
Tours
47°
23'N,
0°
39'L,
pp
76, 80,
81,
88-
89,
90,92, 101, 108,
110, 116-117,
121
Trácia,
pp
49,
51
56-57(em
cima),
70,
75
(em
cima)
Trales
37°N, 28°L,
p
66(em cima)
Tranquebar
12°N,
79°L,
p
131
Trapezo
41°
00'N,
39
43'L,
p
77;
veja
tbém.
Trebizonda
Travancore,
p
131
Trebizonda
41°
00'N,
39°
43'L,
p
87;
veja
tbém. Trapezo
Trier 49°
45'N,
6°
39'L,
pp
76,
80,
83,
90,
91,
92,
103,107,
108,
110,
121
Trinidad
e
Tobago,
pp
114-115, 136,
142
Tripoli
(Líbano)
34°
27'N,
35°
50'L,
pp
98,
99 (embaixo),
105;
veja tbém. Trípolis
Tripoli
(Líbia) 32°
54'N,
13°
11'L,
pp
87,
88,
112 (em
cima)
Trípolis 34°
27'N,
35°
50'L,
p
66;
veja
tbém.
Tripoli
Trípolis,
Condado
de,
p
99 (embaixo)
Tristão da
Cunha 37°
15'S,
12°
30'L,
pp
118-119
Trnava
46°
17'N,
13°
33'L,
p
100
Trôade
29°N,
26°L,
pp
68
(embaixo),
69
(em cima), 70 (em cima), 74
Tróia
48°
19'N,
4°
03'L,
p
24
Trondheim 63°
36'N,
10° 23'L,
pp
103,
107
Trujillo
8°
06'S,
79”
00'O,
pp
118-119
Túnis
36 50'
N,
10°
13’L,
pp
91,
112
(em
cima),
133
Tunísia,
pp
134,
138-139
Turcomenistão,
pp
138-139,
142-143,
154
Turim 45°
04'N,
7°
40'L,
pp
104,
108
Turíngios, p
83
Turov 52°
04'N,
27°
40'L,
p
95
Turquia,
pp
134,
138-139, 142-143,
151
Turquistão, p 88
(embaixo)
Tuscânia,
pp
121,
125
(em
cima)
Tuvalu,
p
130;
veja tbém.
Ilhas Ellice
Ucrânia,
pp
134,
138-139, 142-143,
151
Uganda, pp
138-139,
142-143, 146,
147
Ugarite, pp 16
(em
cima), 24 (em cima)
Ugrovsk
51
°N, 25°L,
p 95
Ujiji
4° 55'S, 29°
41
L,
p
133
Umar,
Califado
de,
p 90
Uppsala 59°
55'N, 17° 38'L,
pp
93, 103,
140-141
Ur 30°
56'
N,
46°
08'L,
pp
16
(em
cima), 43
Urartu,
pp
43, 47,
49
Uruguai, pp
134, 136, 138,142, 148,
149
Uruque
31°
18'N,
45°
40'L,
p
52
Usu
33°
ll N,
35°
12'L,
pp
33,
46
Utah,
pp
144-145
Utrecht 52°
05'N,
5°
06'L,
pp
92,
101,
103,
110,
124
Uzbequistào, pp
138-139, 142-143,
154
Valence
44°
56'N,
4°
54'L,
pp
91, 104,
110
Valência
39°N,
0°O,
pp
80,
103,
109,
112
(em
cima),
116-117,
121
Valladolid
41°
41'N,
4°
41'0,
pp
101,
109,
116-117,
121
Vancouver
49°
16'N,
123°
06'O,
p 140
Vândalos,
pp
82,
83
Vanuatu,
pp
130,
139,
143
Varsóvia 52°
15'N,
21°
05'L,
pp
116-117,
121,
125
(em cima),
151
Vaticano,
Cidade
do
41°
54'N,
12°
27'L,
PP
140-141
Vellore
12°
56'N,
79°
09'L,
p
131
Veneza
45°
26'
N,
12°
20'L,
pp
90, 94,
98.
99 (em cima à
direita),
104,
108,
110,
116-117,
121,
125 (em
cima)
Veneza,
colónias
de,
p
121
Veneza,
República
de,
p
121,
125
(em cima)
Venezuela,
pp
114-115,
134,
136,
138,
142,
148, 149
Vercelli 45°
19'N,
8°
26'L,
P
101
Verdun
49°N, 6°L,
p 121
Vermelho, mar,
pp
20
(em
cima), 35,
40
(inserção),
47, 49,
51
(embaixo),
54,
87
Vermont,
pp
128,
144-145
Verona 45°
28'N,
11°
02'
L,
P
104
Vézelize
47°
28'N,
3°
43'L,
pp
97 (em
cima),
108
Vicenza
45°
33'N,
11°
33'L,
P
101
Victoria,
p 132
Viena
48° 13'N,
16°
22'L,
pp
103,107, 110,
112
(embaixo),
121,122,
125
(em
cima)
Vienne
45°
32'N, 4°
54'L,
pp
80, 90,
104,
111
Vietnã,
pp
138-139,
142-143,
154
Vigan
17°
35'N,
120°
23'L,
p
119
Vilna
54°
40’N,
25°
26'L,
pp
121,
151
Viminacium
pp
84-85
Viquingues, p
91
Virgínia,
pp
126,
127,
144-145
Virgínia
Ocidental,
pp
128,
144-145
Visbv
57°
37'N,
18°
18'L,
pp
103,
107
Visigodos,
pp
82,
83
Visigodos,
Reino
dos,
pp
80,
84-85
Viterbo 42°
24'N,
12°
06'L,
P
104
Vitória,
lago,
p
133
Vivarium
(Itália)
37°N, 17°L,
pp
80,
81
Vladimir
56°
08'N,
40°
25'L,
pp
94,
95
Vladimir-
Volinskiy
50°
51'N,
24°
19'L,
p
95
Volga,
rio,
p
95
Wallachia,
p 111
Washington,
pp
128,
144-145
Washington
(D.C.)
38°
50'N,
77°
O
128,
144-145
Wearmouth
55°N,
1°0,
p 101
Wellington 41°
15'N,
174°
45'L,
P
Wells
51°
13'N,
2°
39 0,
p
103
Whithorn 54°
44'N,
4°
25'0,
p
76
Willingen
51°
18'N,
8°
37'L,
pp
14
Winchester
51°
04'N,
1°
20'O,
pp
Windesheim
52°
27’N,
6°
08'L,
p 1
baixo)
Winnipeg 49°
53'N,
97° 10'O,
pp
Wisconsin,
pp
128,
144-145
Wittenberg
51°
53’N,
12°
40'L,
pp
1
117,
122,
125
(embaixo)
Worms
49°
38'N, 8°
23'L,
pp
101,
1
117,
122,
125
(embaixo)
Wurttemberg,
p 122
Wurzburg
49°
48'N,
9°
57'L,
pp
9
Wyoming,
pp
128,
144-145
Xangai 31°
14'N,
121°
27'L,
pp
12
Xiamen 24° 26'
N,
118° 07'
L,
pp
12
Xinjiang,
p
129
Xiwanzi 40°
57'N,
115°
12'L,
p 12
Xi'an 34°
16'N,
108°
54'L,
p 129
Yangtze,
rio,
p
129
Yantai 37°
34'N,
121°
22'L,
p
129
Yaounde
3°
32'N,
11°
31
'L,
p
146
Yarqon,
rio,
pp 27 (embaixo), 31
Ye 28°
05'N,
32°
02'L,
P
47
Yehud,
p
50
York
53°
58'N,
1°
10'O,
pp
76, 80
91, 92, 93,101,
103,
107,
110,
1
Yunnan,
p 129
Yurev 48°N,
31°L,
p
95
Zaananim,
carvalho
de
32°
44'N,
3
P
25
Zafom 32°
18'N,
35°
31'L,
p
23
Zagreb
45°
48'N,
15°
58'L,
p
151
Zaire veja
República
Democrát
Congo
Zambeze,
rio,
pp
133,
146
Zâmbia,
PP
138-139, 142-143,
146,
Zanoa
31°
42'N,
35°
01'L,
p
50
Zanzibar,
p 133
Zeboim
32°N,
34°
49'L,
p 50
Zeboim
31°
10'N,
35°
25'L,
p 17
xo)
Zebulom,
pp
22, 25,
34
Zeelim,
p
124
Zefatá, rio,
p
12
Zelea
40°N, 28°L,
p 51
(em
cima)
Zerede, ribeiro
de,
pp
9,
12,
20 (em
Zererá 32°
09'N,
35°
28'L,
p 25
Ziclague 31°
19'N,
34°
55'L,
pp
baixo),
28,
31,
50
Zife, deserto de,
p
30 (em
cima)
Zife
31°
28'N,
35°
11'L,
PP
30
(em
46
Zim,
deserto de,
p
20 (em
cima)
Zimbábue,
pp
134,
138-139,
142-1
147
Zoã
31°
03'N,
31°
27'L,
p
16
(em c
Zoar
31°
02’N,
35°
26'L,
pp
17 (em
23,
33,
53
Zobá
p
31
Zorá
31°
46'N,
34°
57'L,
pp
24 (em
25,
50
Zurique
47°
22'N,
8°
32'L,
pp
11
117,
121,
122
Zuzins,
p
17
(embaixo)
Zwickau
50°
43'N, 12°
30'L,
pp
11
Zwolle
52°
31’N,
6°
06'L,
p
106
(em
8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo
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