Angelo Venosa - Automatica

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Angelo Venosa

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o molde e A fAcA ligiA cAnongiA

A perspectiva romântica que se descortina no trabalho de Angelo Venosa,

por meio de seu viés expressionista, remonta à década de 1980, período

em que a obra se originou.

Os anos 80 primaram pelo hibridismo dos gêneros e movimentos histó-

ricos, com resultados heterogêneos, figuração desordenada e diversidade

material, tentando se contrapor às experiências reducionistas da arte con-

ceitual e do minimalismo da década anterior. Com o retorno da subjeti-

vidade, do gesto, da intuição e de uma consciência plena da pluralidade e

da fragmentação, os artistas dessa geração reanimaram o ideário român-

tico, um dos principais vetores da produção da época. Diversas formas

da genealogia do romantismo foram resgatadas, como o barroco, o sim-

bolismo, o maneirismo e o expressionismo. E, sem dúvida, o neoexpres-

sionismo que ali se afirmava tinha por objeto a revalorização do lirismo e

do drama, a requalificação do sujeito na arte, assim como a recuperação

do contato corporal dos artistas com seus meios. Essa volta ao artesanato

parecia contrariar o filão do ready-made e das matérias industriais, além

de reacender uma prática que havia sido desprezada pelos aparelhos téc-

nicos e a questão da reprodutibilidade.

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as de viés neoconcreto do Grupo Frente, às pinceladas livres e aos dri-

ppings do informalismo, e ainda realizar pinturas expressionistas, como

as de sua famosa fase Negra. Ainda mais curioso é constatar que a fase

Negra foi concomitante a obras de inclinação pop, o que constituía, sem

dúvida, um paradoxo ou, como muitos preferem, uma liberdade estilís-

tica impressionante. A fase Negra correspondia a questões existenciais

explícitas e a uma angústia lírica torrencial, enquanto as obras de acento

pop, ao contrário, apontavam para uma figuração de variedade cromática

exuberante e bem-humorada. Mais do que um problema para os teóricos,

contudo, a obra de Serpa parecia um prenúncio da contrariedade pós-

-moderna com a pureza das disciplinas modernas, também contestadas

pelos artistas que emergiam na cena dos anos 80.

Angelo Venosa é representativo desse mal-estar com as determinações es-

pecialistas do modernismo, embora, como também seus pares de geração,

não pudesse prescindir das referências e do legado universal desse passado.

Assim, a ossatura invisível de suas esculturas recicla a experiência do proje-

to construtivo brasileiro, com remissões a artistas como Amílcar de Castro

e Franz Weissmann e, simultaneamente, o formato final dos volumes, já

recobertos com as matérias informes, recicla o potencial aberto por nossos

expressionistas, em especial Oswaldo Goeldi. O caráter sombrio e fantas-

mático das esculturas de Venosa alude certamente às gravuras de Goeldi, à

atmosfera trágica e macabra de seus traços e à sua espiritualidade visionária.

A influência do clima noturno e terrível do gravador já estava na fase Negra

de Serpa e agora infiltrava-se na obra de um jovem da geração 80.

Venosa manteve o acento romântico-expressionista no decorrer de todo

o percurso do trabalho, exacerbado, porém, nas obras das décadas de

1980 e 1990. Sem a clareza dos contornos clássicos da ossatura interior, o

que se dava a ver ao espectador eram esculturas que beiravam o monstru-

oso e o absurdo, na linhagem lúgubre de Goeldi e das figuras bestiais de

Goya. As peças lembravam mutilações de corpos desconhecidos, muitas

com a exposição real de ossos, dentes e caveiras, elementos recorrentes

ao longo de sua produção.

Venosa fez parte de uma juventude que à época se indispunha contra os

rituais das autonomias modernas e de suas utopias, com procedimentos

que pareciam rebater os ideais puristas do modernismo, por meio do

ecletismo e de uma revisão cética da história da arte. A proposta era

contaminar os gêneros e as linguagens do passado histórico, com obras

que rejeitavam, sobretudo, as especializações e a racionalidade moderna.

A pegada neoexpressionista de Venosa, portanto, não tinha por objeto a

apropriação imediata do ideário clássico alemão, com seu teor sublime e

heroico, mas, ao contrário, a procura de dispositivos estéticos que pudes-

sem, na justa medida dessa recuperação, contestá-la. Assim, por baixo de

seus volumes amorfos e fragmentários, da “pele” escura dos tecidos e do

gesso que os envolvia, Angelo Venosa escondia uma estrutura geométrica

de rigor formal filiado às vertentes construtivas, em um amálgama de lin-

guagens, por princípio, inconciliáveis. A estrutura subjacente funcionava

como a ossatura de um corpo, invisível em sua presença, mas latente e

vislumbrada embaixo daquele volume informe global.

A junção em uma mesma obra de dois processos precisamente antagô-

nicos – construtivo e expressionista – parecia corresponder à colagem

histórica que as vertentes pós-modernas passavam a efetuar, e significava

uma reviravolta nos códigos autônomos da história moderna. Surgia ali,

para os próprios parâmetros da crítica, uma ambiguidade formal e con-

ceitual difícil de abordar, em disputa frontal com as especializações mo-

dernistas. A obra de Venosa mostrava, sem constrangimento e com pleno

êxito, que pulsões contraditórias podiam comungar um mesmo espaço

físico e espiritual, e que seus enunciados estavam justamente conectados

com essa revirada transversal dos estilos.

Nesse sentido, faz-se oportuna a lembrança de outro artista brasileiro,

que nos idos anos 60 também parecia desarranjar a sintaxe linguística

a que se acostumara a historicidade mundial: Ivan Serpa. Sabe-se que

Serpa realizava trabalhos contemporâneos uns dos outros, mas com lin-

guagens díspares. Podia passar de telas geométricas e meticulosas, como

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No início da trajetória, como mencionado, o artista partia das estruturas

rígidas e regulares – o esqueleto do volume – para depois revesti-las com

tecidos, gesso, resinas e espuma, construindo corpos orgânicos que contra-

diziam o planejamento retilíneo de sua base. A partir daí, irrompia na obra

a ambivalência entre construção e dissolução da forma, dilema que contra-

põe a mirada expressionista à construtiva e, em níveis mais profundos, o

racional ao irracional, e que é um dos fundamentos do próprio trabalho.

Também o jogo entre o natural e o artificial, a geometria e as pulsões do

inconsciente, enfim, entre a realidade e a ficção, estava lançado desde as

primeiras peças, inscrevendo a obra em domínios ambíguos, no limiar dos

territórios reconhecidos e na fronteira entre o extraordinário e a história.

Interessa observar, em relação ao processo da obra, que Angelo Venosa

passou a se dedicar às artes plásticas em 1983, quando frequentava as

aulas da escola do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Começou sua expe-

riência artística com a pintura, inicialmente aguada e delicada, mas logo

percebeu o ímpeto pela quebra da tela e a busca da tridimensionalidade,

quando rasgou o linho e introduziu um volume no rasgo. Detonava-se ali

o interesse pelos estados transitivos, pela passagem entre as coisas e por

processos ambíguos de construção, que passariam a vigorar no conjunto

das esculturas futuras. A quebra da linearidade da superfície, com o ga-

nho simultâneo de um elemento concreto e corpóreo, não apenas atesta-

va sua inclinação escultural, como introduzia novas motivações para ex-

plorar a dinâmica do espaço e do tempo, diretamente vinculada ao real.

Nas obras que logo se seguiram à descoberta do veio tridimensional,

Venosa já estava a construir esculturas com a visão de um corpo vivo,

partindo do esqueleto para chegar à carne e à pele dos objetos. O artesa-

nato meticuloso e duradouro da preparação desses corpos não impedia,

contudo, que episódios acidentais na feitura interviessem na compleição

figural das peças e lhes dotassem de perfis instáveis e imprevistos. A per-

manência do cromatismo soturno dos negros e terrosos, porém, parecia

resistir ao acaso, na busca constante dos tons climáticos e mórbidos tão

caros aos expressionistas históricos. Entre o programado e o fortuito, o

corpo das esculturas surgia como fruto da intencionalidade de um sujeito

e as derivas dessa vontade, como se fosse um ser absurdo, florescendo

fora dos ditames de suas raízes. Desde então, Venosa declara o desejo de

investigar a vida e a morte dos volumes, o que lhes dá existência e dina-

mismo, o que os modifica no caminho e o que os petrifica eternamente.

A primeira peça que afetou o método do artista foi também a sua primei-

ra escultura pública, de 1990, apelidada popularmente de “baleia”, mas

na verdade sem título, hoje instalada na praia do Leme. A partir desse

trabalho, inverteu seu processo de realização e passou e explorar direta-

mente o interior dos volumes, como a desvelar o que acontece por baixo

de sua aparência. O interesse, portanto, foi dirigido de imediato para a

ossatura que sustenta a massa da escultura, deixando que essa ossatura,

por si mesma, constituísse a integridade da forma. Como em uma aula de

dissecação, Venosa retirou a pele dos objetos para chegar aos elementos

estruturais, às articulações que originam seu corpo. Esse corpo, agora de-

sencarnado, permeado pelo vazio ou transparente, passou a apresentar-se

em fragmentos, expondo suas camadas subterrâneas, como se estivesse

fatiado por um aparelho de tomografia. Ao inverso das operações ante-

riores, a nova escultura, subdividida em lâminas, propunha a redução do

volume a uma geometria de planos.

Dos ossos ao corpo, ou vice-versa, Angelo Venosa parece nos remeter

continuamente ao fluxo que indicia a fossilização da coisa viva ou, ao

contrário, a animação dos mortos. Seu trabalho é uma enquete perma-

nente sobre o estado físico da escultura, com ênfase na questão da mor-

te temporal dos objetos. Nesse sentido e nas obras mais recentes, não

procura dotá-los de aspectos cinéticos explícitos, mas sim dinamizá-los

no espaço, com a exposição de suas fatias e a percepção fluida que tal

segmentação produz no ambiente. Um exemplo claro dessa formulação

é a obra Turdus, de 2009, que simula o crânio de um pássaro, fatiado

em planos de acrílico suspensos no ar. A identificação da figura depende

do movimento do espectador a seu redor, surgindo e desaparecendo a

todo instante, conforme a perspectiva da visão nesse deslocamento. Com

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espaço e temporalidade flutuantes, composta por fraturas que apenas se

reconstituem sob determinados ângulos de observação, Turdus aciona

momentos alternantes de estaticidade e mobilidade, de vivacidade e mor-

bidez, inscrevendo uma estrutura inteiramente volátil.

Atravessando o desenvolvimento da própria história da escultura, dos

volumes densos da Antiguidade às primeiras conquistas modernas, com

a liquefação das matérias em Rodin, até a busca da imaterialidade total,

como nos néons de Dan Flavin, o processo escultural debate-se entre a

corporeidade e a desencarnação e Venosa parece incorporar esse debate,

na íntegra, nas questões que formula em seu trabalho. No início, suas

peças buscavam a carne – corpo e pele na superfície aparente de um

volume; em seguida, esclareciam o esqueleto por trás da carne, desma-

terializando sua presença. Não sem motivos, esse segundo momento foi

pródigo no uso de vidros e acrílicos, cuja transparência favorece a ideia

da suspensão material. O embate entre o corpo e o vazio, com reflexos

nos próprios materiais utilizados, remonta a uma questão crucial do ar-

tista: suas inquietações sobre a mobilidade e a coagulação ou, em ultima

instância, sobre a vida e a morte.

De natureza menos crua que as peças anteriores, as obras que se desen-

volvem a partir do final dos anos 90 sugerem uma morfologia mais enxuta

e austera, revirando a poética de Venosa em direção a um senso agudo de

precisão. A própria segmentação figural em fatias exige um planejamento

digital prévio, recurso a que o artista passa a explorar sistematicamente.

A esse respeito, importa ressaltar um novo paradoxo que se introduz no

método: a simbiose do artesanato com a máquina. O “esqueleto” agora

é engendrado em computador antes de sua fabricação, reportando-se,

obliquamente, não apenas às sociedades mecanizadas como à percepção

fragmentada do mundo contemporâneo.

A dialética entre cultura e natureza torna-se agora mais evidente, embora

já fosse sensível nos trabalhos iniciais e seja questão recorrente no con-

junto da obra. Importante frisar que o romantismo, ao qual o discurso se

atrela, esteve sob inspiração constante da natureza, mas o entendimento

da natureza na modernidade ampliou-se para a arquitetura e o tecido

urbano e, hoje, não se pode mais omitir a “paisagem digital” inserida nes-

se contexto. A própria especificidade do termo admite, contemporane-

amente, um significado expandido que ultrapassa sua definição original.

Angelo Venosa, ao assumir a máquina como um recurso positivo na con-

cepção da obra e a ação incontornável de sua presença no mundo atual,

contraria o primado expressionista do século passado, que manifestava

desencantamento e revolta contra a era mecânica. O expressionismo, em

seus princípios originais, associava as sociedades industriais e o progresso

tecnológico à decadência e ao declínio da civilização. A apropriação do

viés expressionista por Venosa, portanto, é ambígua, como de resto todas

as apropriações de estilo engendradas pelas operações pós-modernas. Se,

por um lado, o artista reaviva matérias brutas e naturais, cria uma atmos-

fera noturna e dramática para seus objetos, e busca uma relação tátil e afe-

tiva com seus meios, como ditavam os expressionistas alemães, por outro,

irrompe com matérias e processos industriais, incluindo os dispositivos

virtuais da computação, subvertendo a visão nostálgica e anacrônica do

expressionismo histórico.

A exposição panorâmica que o artista ora apresenta resume o trajeto que

se desenvolve desde os anos 80 aos dias de hoje. Sem configurar-se como

uma retrospectiva, nos moldes exaustivos tradicionais, a mostra parte de

um repertório seleto de obras que expõem o percurso do método e suas

questões fundamentais, com as formulações primordiais e os saltos poé-

ticos operados ao longo do tempo.

A exposição não se orienta pela cronologia dos trabalhos, ao contrário,

mescla peças de diferentes datas e técnicas, procurando fomentar a com-

preensão de uma linguagem global, em que os processos e os conceitos

se unem e se reclamam necessária e mutuamente.

Uma das esculturas, no entanto, das mais recentes e de grande formato,

parece anunciar nova guinada no trabalho, pretendendo ser, ao mesmo

tempo, a grade e o corpo do volume. A ossatura vira pele. Formada por

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placas de alumínio costuradas, ela constitui um corpo rígido, facetado e

geométrico, mas, simultaneamente, a forma derivada das costuras resulta

num objeto informe. Aliás, seu ponto de partida é uma massa plástica

moldada à mão, informe na origem, que depois é fatiada e desenvolvi-

da em computador até que cada mínimo segmento dessa moldagem se

transforme num plano. Sofisticado e complexo, o novo procedimento

renova o método de Angelo Venosa, unifica as partes esculturais e mes-

mo conceituais de seu projeto, sem, contudo, perder os fundamentos

que sempre cercaram seu pensamento. A ambiguidade que permeia suas

operações permanece, e parece surgir ali um novo Bicho, que se asseme-

lha, mas não se reconhece, nas esculturas de Lygia Clark. Sua aparência

visivelmente geométrica engendra desvios, irregularidades e um estranho

desenrolar dos planos, que descaracterizam a matriz construtiva, numa

espécie absurda de simulacro sem modelo.

Outras duas esculturas, também recentes, em acrílico preto e branco,

parecem instaurar um procedimento renovador no curso da trajetória. O

método continua íntegro: o fatiar digital de um corpo em planos que se

superpõem. Mas, dessa vez, o resultado da sobreposição tem por objeto,

além da subdivisão do todo em camadas, o corte do volume em duas

partes distintas, que saem uma da outra, formando um díptico. E mais,

pelas cores alternadas do preto e branco, configura-se um objeto de dese-

nho ótico incomum, que novamente remonta à tradição histórica, como

à op art, por exemplo, mas que desarranja inteiramente o planejamento

dos efeitos regulares desse movimento. O acaso incide sobre os jogos da

sobreposição e o desenho que se forma, mais uma vez, é fruto de uma

consciência e de suas derivas.

Venosa diz que as colunas antigas de mármore, que costumava ver na

Itália, e também elas fatiadas em diversas cores do material, podem ter

estado, inconscientemente, em seu imaginário. As colunas, porém, pare-

cem ter sido derretidas, virado poças, e sua liquefação pode estar ligada

tanto à ideia do desmonte do passado, quanto, inversamente, à de sua

eterna permanência.

Entre o expressionismo e a geometria, o artesanato e a máquina, entre

razão e delírio, Angelo Venosa cria situações fronteiriças, que se alternam

do fragmento ao todo, do linear ao informe, do lírico ao fantasmático.

Obra singular no panorama mundial da escultura contemporânea, seu

trabalho tem a capacidade paradoxal de mover-se no terreno da história,

mas sob a perspectiva da crítica e da transformação, de alternar o mundo

dos sólidos com os vazios e, sobretudo, de expressar simultaneamente a

intensidade das paixões e o recolhimento do silêncio.

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museu de Arte modernA do rio de JAneiro 26.07.2012__23.09.2012

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estAção PinAcotecA do estAdo de são PAulo 13.04.2013__30.06.2013

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PAlácio dAs Artes Belo Horizonte 10.07.2014__24.08.2014

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museu de Arte Aloísio mAgAlHães mAmAm recife 01.10.2014__30.11.2014

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mam rj E PINaCOTECa

EXPOSIÇÃOEXHIBITION

CUraDOrIaCUraTOr

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Produção

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administração do projeto

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Identidade visual

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assessoria de imprensa

aponte comunicação editora

aGraDECImENTOS

Beatriz milhazes, Celma albuquerque Galeria de arte, Centro Cultural São Paulo/Coleção de arte da Cidade/DaDoC/CCSP/SmC/PmSP, Cláudia Kopke, Coleção BGa – Brazil Golden art, Coleção Gilberto Chateaubriand mam rj, Coleção joão Sattamini, Conrado malzoni, Carlos alberto Chateaubriand, Cristiana andrade, Daniel Senise, Felippe Crescenti, Dulce e joão Carlos de Figueiredo Ferraz, Gustavo rebello, Heitor reis, museu de arte Contemporânea de Niterói, museu de arte moderna de São Paulo, ricardo Schmitt Leal, Sophie Bernard e Sara Venosa.

patrocínio patrocínio

realização realização proeto e produção

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