anfíbios

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NOVE CARACTERÍSTICAS DA CLASSE: 1. Olhos freqüentemente com pálpebras móveis. 2. Quatro ou cinco dedos, exceto nas cobras-cegas (ausência de membros) e na família Sirenidae (ausência de membros posteriores). 3. Duas narinas que se comunicam com a cavidade bucal e com válvulas para impedir a entrada de água. 4. Língua protátil. 5. Esqueleto com grande extensão óssea. 6. Pele úmida e glandular, sem escamas externas. 7. Respiração branquial, pulmonar, cutânea e pela mucosa bucal, sozinhas ou conjuntamente. 8. São ectotérmicos. 9. Uréia é o principal produto das excretas, feita através de rins mesonéfricos. FENÔMENO DA MIGRAÇÃO DOS ANFÍBIOS: Estimuladas pelo hormônio hipofisal prolactina, certas rãs e salamandras para reproduzirem-se, migram certas distâncias até a água e depois voltam para a terra. Algumas se movem em lugares familiares, realizando assim uma verdadeira migração. Essa migração consiste num ciclo anual reprodutivo, sendo essa movimentação, um fator de grande importância para a manutenção da variabilidade genética, preservação e perpetuação das espécies. Acredita-se que elas conseguem retornar aos seus locais de origem fazendo uso do olfato e de dados celestes fornecidos pelo sol, pela lua e pelas estrelas. Fotorecpetores extra-retinianos parecem ser os receptores usados na determinação da direção e da hora do dia. PEÇONHA EM ANFÍBIOS

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NOVE CARACTERÍSTICAS DA CLASSE:

1. Olhos freqüentemente com pálpebras móveis. 2. Quatro ou cinco dedos, exceto nas cobras-cegas (ausência de

membros) e na família Sirenidae (ausência de membros posteriores).3. Duas narinas que se comunicam com a cavidade bucal e com válvulas

para impedir a entrada de água.4. Língua protátil.5. Esqueleto com grande extensão óssea.6. Pele úmida e glandular, sem escamas externas.7. Respiração branquial, pulmonar, cutânea e pela mucosa bucal, sozinhas

ou conjuntamente.8. São ectotérmicos.9. Uréia é o principal produto das excretas, feita através de rins

mesonéfricos.

FENÔMENO DA MIGRAÇÃO DOS ANFÍBIOS:

Estimuladas pelo hormônio hipofisal prolactina, certas rãs e salamandras para reproduzirem-se, migram certas distâncias até a água e depois voltam para a terra. Algumas se movem em lugares familiares, realizando assim uma verdadeira migração. Essa migração consiste num ciclo anual reprodutivo, sendo essa movimentação, um fator de grande importância para a manutenção da variabilidade genética, preservação e perpetuação das espécies.

Acredita-se que elas conseguem retornar aos seus locais de origem fazendo uso do olfato e de dados celestes fornecidos pelo sol, pela lua e pelas estrelas. Fotorecpetores extra-retinianos parecem ser os receptores usados na determinação da direção e da hora do dia.

PEÇONHA EM ANFÍBIOS

Nenhum anfíbio pode ser peçonhento. Para que isso ocorra é necessário que o animal possua um meio de inocular o veneno em outro ser vivo, como as cobras que usam as presas. Na verdade, os anfíbios são venenosos, ou seja, possuem veneno, mas não conseguem inoculá-lo, partes do seu corpo contêm substâncias que provocam efeitos negativos (envenenamento ou intoxicação) em algum consumidor que provoque risco.

NOME CIENTÍFICO DE TRÊS ANFÍBIOS PEÇONHENTOS E HABITÁT

Como já citado, nenhum anfíbio pode ser peçonhento, uma vez que não possuem órgãos especializados para a inoculoção do veneno. O que fazem é liberar através da pele secreções tóxicas provenientes de glândulas

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espalhadas por todo o corpo do animal – nos sapos as parotóides possuem acúmulo dessas glândulas. A finalidade dessas substâncias é a proteção dos anfíbios contra o ataque de predadores e a defesa da pele contra infecções por bactérias e fungos. Ocorrem envenenamentos quando um suposto predador entra em contato muito próximo com o animal. Algumas espécies de sapos coloridos da Amazônia, os dendrobatídeos, possuem uma secreção cutânea muito venenosa que é utilizada pelos índios para envenenar suas flechas (ou zarabatanas) para a caça.

Mas, entre os mais venenosos podemos citar o sapo-cururu (Bufos marinus) encontrado no cerrado e em florestas tropicais, sendo distribuído geograficamente do México ao norte da Argentina; a perereca venenosa dourada (Phyllobates terribilis) encontrada na Colômbia e a perereca venenosa de faixa amarela (Dendrobates tinctorius) distribuída pelo Brasil, Guiana Francesa e Suriname.

DIFERENÇAS ENTRE RÃS E SAPOS

As rãs pertencem à família Leptodactyladae, são comestíveis, dedos terminados em ponta (característica da família), possuem pele lisa, pernas compridas, possibilitando saltos mais longos e maior destreza ao nadar.

Os sapos pertencem à família Bufonidae, não são comestíveis, seus dedos são menores do que os dedos das rãs possuem pele rugosa, pernas mais curtas, possibilitando pequenos saltos. Possuem glândulas de veneno no dorso, atrás dos ouvidos. Vivem com maior facilidade em ambientes secos, em comparação às rãs, que necessitam estarem mais próximas aos cursos de água. Como defesa, os sapos inflam o corpo com ar, parecendo maiores aos olhos dos predadores, sem falar que utilizam as glândulas de veneno, que por serem localizadas próximas à cabeça, fazem a proteção do animal quando este é abocanhado.

SEMELHANÇAS ENTRE RÃS E SAPOS

Ambos possuem pele glandular e úmida e fazem a troca das mesmas, não suportando luz solar direta, preferindo ambientes mais assombreados. São extremamente sensíveis às mudanças ambientais. Possuem dois estágios de vida, em ambientes distintos (água e terra).

O centro produtor da ação e dos movimentos desses animais são os membros, ou seja, não é o cérebro que coordena a movimentação do animal, mas sim, suas próprias pernas. Se o cérebro for ferido, elas ainda executarão certos movimentos.

Possuem espinha pequena e cabeça grande. Patas posteriores maiores e mais desenvolvidas do que as anteriores.