Anexos - Escola Superior de Educação de Paula...

59
Anexos Anexo I - Análise dos resultados do PIP Através do preenchimento da “Ficha de resultados do PIP” pude constatar que, de um modo geral, as cotações atribuídas a cada um dos parâmetros que neste se encontram não foram baixas. Numa máxima de 150 pontos totais, a pontuação da primeira avaliação foi de 98 pontos. O parâmetro que obteve menor cotação (17 pontos) foi o IV Interação Adulto-adulto uma vez que o staff apenas trabalha com a versão do PIP. Segue-se a Rotina Diária com 20 pontos que demonstra alguma “fragilidade” no tempo adequado para planif icar, trabalhar e relembrar; na variedade de estratégias de relembrar usadas e no equilíbrio de atividades de grande e pequeno grupo. Uma vez que a interação adulto-criança não revela grandes fragilidades e o apoio que os adultos garantem às crianças é visível pela sua relação de empatia, não será algo que merecerá a minha preocupação. Quanto ao espaço físico há algumas fragilidades em relação ao espaço e aos materiais, porém não me é possível melhorar esses aspetos tanto quanto gostaria. Portanto, de um modo geral, o que mais merece a minha atenção é o tempo adequado à planificação das atividades com as crianças, o desenvolvimento da linguagem oral e da participação ativa das crianças nas atividades proporcionadas. Desta forma, a minha intenção nesta intervenção na Instituição é proporcionar atividades que “trabalhem” estes aspetos que referi, assim como na ajudar na construção de relações verdadeiras e de interajuda entre as crianças. Como é comum, as crianças em idade pré-escolar precisam de um maior apoio a vários níveis, entre eles a resolução de pequenos conflitos que surgem nas suas brincadeiras. A minha função é proporcionar ás crianças um clima de apoio positivo, isto é incentivar as crianças a fazerem o que gostam, a optarem pelas melhores escolhas, apoiar as suas brincadeiras e desenvolver relações verdadeiras com elas.

Transcript of Anexos - Escola Superior de Educação de Paula...

Page 1: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

ex

os

An

exo

I -

Aná

lise

dos

res

ult

ados

do

PIP

Atr

avés

do

pre

ench

imen

to d

a “F

ich

a d

e re

sult

ado

s do P

IP”

pud

e co

nst

atar

que,

de

um

modo g

eral

, as

cota

ções

atr

ibuíd

as a

cad

a um

dos

parâ

met

ros

que

nest

e se

enc

ontr

am n

ão f

oram

bai

xas.

Num

a m

áxim

a de

150

pon

tos

tota

is, a

pon

tuaç

ão d

a pr

imei

ra a

vali

ação

foi

de

98 p

onto

s. O

parâ

met

ro q

ue o

btev

e m

enor

cot

ação

(17

pon

tos)

foi

o I

V I

nter

ação

Adu

lto-

adul

to u

ma

vez

que

o st

aff

apen

as t

raba

lha

com

a v

ersã

o do

PIP

.

Seg

ue-s

e a

Roti

na

Diá

ria

com

20 p

onto

s que

dem

onst

ra a

lgum

a “f

ragil

idad

e” n

o t

empo a

deq

uad

o p

ara

pla

nif

icar

, tr

abal

har

e re

lem

brar

; na

vari

edad

e de

est

raté

gias

de

rele

mbr

ar u

sada

s e

no e

quil

íbri

o de

ati

vida

des

de g

rand

e e

pequ

eno

grup

o. U

ma

vez

que

a in

tera

ção

adu

lto-

cria

nça

não

reve

la g

rand

es f

ragi

lida

des

e o

apoi

o qu

e os

adu

ltos

gar

ante

m à

s cr

ianç

as é

vis

ível

pel

a su

a re

laçã

o de

em

pati

a, n

ão s

erá

algo

que

mer

ecer

á a

min

ha p

reoc

upaç

ão.

Qua

nto

ao e

spaç

o fí

sico

algu

mas

fra

gili

dade

s em

rel

ação

ao

espa

ço e

aos

mat

eria

is,

poré

m n

ão m

e é

poss

ível

mel

hora

r es

ses

aspe

tos

tant

o qu

anto

gos

tari

a.

Por

tant

o, d

e um

mod

o ge

ral,

o qu

e m

ais

mer

ece

a m

inha

ate

nção

é o

tem

po a

dequ

ado

à pl

anif

icaç

ão d

as a

tivi

dade

s co

m a

s cr

ianç

as,

o

dese

nvol

vim

ento

da

ling

uage

m o

ral

e da

par

ticip

ação

ati

va d

as c

rian

ças

nas

ativ

idad

es p

ropo

rcio

nada

s. D

esta

for

ma,

a m

inha

int

ençã

o ne

sta

inte

rven

ção

na

Inst

ituiç

ão é

pro

porc

ionar

ati

vid

ades

que

“tra

bal

hem

” es

tes

aspet

os

qu

e re

feri

, as

sim

com

o n

a aj

udar

na

const

ruçã

o d

e re

laçõ

es

verd

adei

ras

e de

inte

raju

da e

ntre

as

cria

nças

.

Com

o é

com

um,

as c

rian

ças

em i

dade

pré

-esc

olar

pre

cisa

m d

e um

mai

or a

poio

a v

ário

s ní

veis

, en

tre

eles

a r

esol

ução

de

pequ

enos

conf

litos

que

sur

gem

nas

sua

s br

inca

deir

as. A

min

ha f

unçã

o é

prop

orci

onar

ás

cria

nças

um

cli

ma

de a

poio

pos

itiv

o, is

to é

ince

ntiv

ar a

s cr

ianç

as a

faze

rem

o q

ue g

osta

m, a

opt

arem

pel

as m

elho

res

esco

lhas

, apo

iar

as s

uas

brin

cade

iras

e d

esen

volv

er r

elaç

ões

verd

adei

ras

com

ela

s.

Page 2: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Um

a vez

que

o m

eu “

trab

alho”

vai

rec

air

sob

re a

im

port

ânci

a e

o d

esen

volv

imen

to d

as i

nte

raçõ

es e

ntr

e cr

ian

ças,

pre

tendo,

tam

bém

,

equi

libr

ar o

s m

omen

tos

de p

eque

nos

grup

os, g

rand

es g

rupo

s e

pare

s; p

ois

foi a

lgo

que,

atr

avés

do

pree

nchi

men

to d

o P

IP, p

ude

veri

fica

r. O

tem

po

em g

rand

e gr

upo

é o

mai

s us

ado

até

entã

o. É

nec

essá

rio

have

r um

equ

ilíb

rio.

Feve

reir

o 20

12

An

exo

II

Page 3: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

III

Ca

rate

riz

açã

o d

o G

rup

o

Grá

fico

1 –

Núm

ero

de c

rian

ças

O g

rupo

da

sala

dos

3 a

nos

é co

nsti

tuíd

o po

r 14

cri

ança

s do

sex

o fe

min

ino

e 9

cria

nças

do

sexo

mas

culi

no.

Obs

erva

ções

: A m

eio

no a

no le

tivo

desi

stiu

um

a cr

ianç

a do

sex

o fe

min

ino,

fic

ando

no

tota

l 13

cria

nças

do

sexo

fem

inin

o.

sexo

fem

inin

o

14

sexo

mas

culin

o

9 C

rian

ças

Page 4: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

os

2 –

Da

s v

inte

e t

rês

cria

nça

s q

ue

co

nst

itu

em

o g

rup

o, d

ez

en

tra

ram

pe

la p

rim

eir

a v

ez

no

Ja

rdim

de

In

fân

cia

. O q

ue

to

rna

o

gru

po

ba

sta

nte

dif

ere

nte

. A a

de

qu

açã

o d

e c

ria

nça

s q

ue

en

tra

m p

ela

pri

me

ira

ve

z n

o J

ard

im d

e I

nfâ

nci

a é

ma

is d

em

ora

da

, pe

lo q

ue

to

do

o

pro

cess

o e

du

cati

vo

de

ve

te

r is

so e

m a

ten

ção

.

Page 5: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 3

– C

om

o é

po

ssív

el

con

sta

tar

aci

ma

, o n

úm

ero

de

cri

an

ças

com

e s

em

irm

ão

s é

qu

ase

o m

esm

o.

cria

nça

s co

m

irm

ãos;

11

cr

ian

ças

sem

ir

mão

s; 1

2

mer

o d

e cr

ian

ças

com

irm

ãos

Page 6: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 4

– N

um

gru

po

de

23

cri

an

ças,

o n

úm

ero

de

cri

an

ças

com

pa

is s

ep

ara

do

s n

ão

é m

uit

o s

ign

ific

ati

vo

– 3

cri

an

ças

viv

em

, ap

en

as,

com

a f

igu

ra m

ate

rna

.

Page 7: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 5

– A

id

ad

e d

as

es

da

s cr

ian

ças

va

ria

de

sde

os

25

an

os

até

ao

s 4

4 a

no

s. O

ito

da

s q

ua

is t

em

en

tre

30

a 3

4 a

no

s d

e i

da

de

, cin

co

en

tre

25

a 2

9 a

no

s, a

s o

utr

as

cin

co t

êm

en

tre

35

e 3

9 a

no

s, a

s re

sta

nte

s tê

m e

ntr

e 4

0 a

44

an

os

de

id

ad

e. H

á u

m n

úm

ero

de

es

ba

sta

nte

jo

ve

ns,

o q

ue

, ce

rta

me

nte

, fa

cili

tará

a c

om

un

ica

ção

.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

25

-29

30

-34

35

-39

40

-44

44

-49

Idad

e d

a m

ãe

Page 8: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 6

– Q

ua

nto

à i

da

de

do

pa

i d

as

cria

nça

s, e

vis

to q

ue

trê

s d

ela

s sã

o f

ilh

as

de

pa

is s

ep

ara

do

s e

, co

nse

qu

en

tem

en

te, v

ive

m c

om

as

es,

o e

xis

te r

efe

rên

cia

qu

an

to à

su

a i

da

de

. A m

aio

r p

art

e d

a f

igu

ra p

ate

rna

da

s cr

ian

ças

tem

id

ad

es

com

pre

en

did

as

en

tre

os

35

e 3

9

an

os

de

id

ad

e.

0

2

4

6

8

10

1

2

25

-29

30

-34

35

-39

40

-44

44

-49

sem

dad

os

Idad

e d

o p

ai

Page 9: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 7

– E

ste

grá

fico

in

clu

i o

nív

el

de

ha

bil

ita

çõe

s li

terá

ria

s ta

nto

da

e, c

om

o d

o p

ai

da

s cr

ian

ças.

A m

aio

ria

da

s h

ab

ilit

açõ

es

lite

rári

as

do

s p

ais

re

fere

-se

ao

En

sin

o S

ecu

nd

ári

o (

18

pa

is),

po

rém

o n

íve

l d

e L

ice

nci

atu

ra t

am

m é

sig

nif

ica

tiv

o –

10

pa

is. O

gra

u d

e

ha

bil

ita

çõe

s d

os

pa

is é

fa

cili

tad

or

em

alg

um

as

ati

vid

ad

es

qu

e l

he

s p

od

em

se

r p

rop

ost

as.

0

1

1

15

18

10

Sem

H

abili

taçõ

es

cicl

o

cicl

o

cicl

o

Ensi

no

Se

cun

dár

io Li

cen

ciat

ura

Nív

el d

e h

abili

taçõ

es li

terá

rias

do

s Pa

is

Page 10: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Grá

fic

o 8

– N

o q

ue

se

re

fere

ao

Se

cto

r d

e A

tiv

ida

de

Pro

fiss

ion

al,

gra

nd

e n

úm

ero

do

s p

ais

da

s cr

ian

ças

en

con

tra

-se

no

se

cto

r te

rciá

rio

, ou

se

ja o

s

sect

ore

s co

mo

os

serv

iço

s, q

ue

en

vo

lve

a c

om

erc

iali

zaçã

o d

e p

rod

uto

s e

m g

era

l, e

a o

fert

a d

e s

erv

iço

s co

me

rcia

is, p

ess

oa

is o

u c

om

un

itá

rio

s, a

terc

eir

os.

As

ati

vid

ad

es

do

s p

ais

da

s cr

ian

ças

pa

ssa

m p

or:

cnic

os

de

ma

nu

ten

ção

, ca

be

leir

eir

as,

re

ceci

on

ista

, em

pre

ga

da

de

ba

lçã

o, o

pe

rad

ora

de

loja

, fie

l d

e a

rma

zém

, co

me

rcia

l, c

on

tab

ilis

ta, e

scri

turá

rio

, ad

min

istr

ati

va

, pro

fess

ora

cicl

o, e

du

cad

ora

s d

e i

nfâ

nci

a, b

an

cári

a.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Sect

or

pri

már

io

Sect

or

secu

nd

ário

Se

cto

r te

rciá

rio

D

esem

pre

gad

o

Sect

or

da

Ati

vid

ade

Pro

fiss

ion

al d

os

Pais

Page 11: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

IV

Ob

jeti

vos:

To

rnar

o e

spaç

o m

ais

atra

tivo

par

a as

cri

ança

s;

P

rop

orc

ion

ar m

aio

r co

nta

cto

co

m a

nat

ure

za e

o m

eio

am

bie

nte

;

C

riar

esp

aço

s q

ue

po

ssib

ilite

m v

ário

s m

om

ento

s d

e ap

ren

diz

agem

a t

od

as a

s cr

ian

ças

qu

e p

or

lá p

assa

m;

P

rom

ove

r m

aio

r q

ual

idad

e n

as in

tera

ções

en

tre

as c

rian

ças;

P

rop

orc

ion

ar o

co

nta

cto

co

m m

aio

r d

iver

sid

ade

de

mat

eria

is;

Im

ple

men

tar

no

vas

bri

nca

dei

ras;

Se

nsi

bili

zar

par

a a

pro

teçã

o d

as p

lan

tas.

Rec

reio

Enri

qu

ecim

ento

do

esp

aço

co

m n

ovo

s

mat

eria

is

Cai

xa d

e A

reia

Reo

rgan

izaç

ão d

o

esp

aço

Cri

ação

de

um

a H

ort

a

OR

GA

NIZ

ÃO

DO

ESP

O E

DU

CA

TIV

O

Jogo

s tr

adic

ion

ais

Co

nst

ruçã

o d

e u

m

tún

el

Co

rdas

, pn

eus,

cai

xas,

pás

Page 12: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Ob

jeti

vos:

To

rnar

o e

spaç

o m

ais

apel

ativ

o e

inte

ress

ante

par

a as

cri

ança

s;

P

rop

orc

ion

ar à

s cr

ian

ças

a p

oss

ibili

dad

e d

e in

terv

ir n

a su

a d

inâm

ica

e d

eco

raçã

o;

C

riaç

ão d

e R

egra

s d

e C

on

vivê

nci

a So

cial

.

ENR

IQU

ECIM

ENT

O D

O

AM

BIE

NT

E ED

UC

AT

IVO

Sala

de

Exp

ress

ão

Mo

tora

Cri

ação

de

Reg

ras

de

Co

nvi

vên

cia

Soci

al

Foto

s d

as p

ráti

cas

real

izad

as n

o

esp

aço

pel

as c

rian

ças

Pre

ench

imen

to d

e el

emen

tos

dec

ora

tivo

s

Pla

care

s

Trab

alh

os

real

izad

os

pel

as c

rian

ças

Page 13: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

V

EXTE

RIO

R

Page 14: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

SALA

DE

EXP

RES

SÃO

MO

TO

RA

Page 15: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

VI

Page 16: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

VII

-

Pla

nta

da

Sa

la

Áre

a d

a P

lást

ica

Áre

a d

a B

iblio

teca

Áre

a d

os

Jogo

s

Áre

a d

a C

asin

ha

Áre

a d

a G

arag

em

veis

Page 17: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

VII

I

Page 18: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

IX

- In

stru

men

tos

de

Org

an

iza

ção

do

esp

aço

Page 19: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

X –

Pla

nif

ica

ção

de

Sess

ão

de

Exp

ress

ão

Mo

tora

Page 20: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XI –

Esc

ala

s d

e es

tim

açã

o

Page 21: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XII

– R

egis

to d

e h

istó

ria

s

Re

gis

to d

a h

istó

ria

“O

Elm

er”

1/0

2

Ad

ult

o –

“C

om

o e

ra o

Elm

er?”

C –

“Er

a d

ifer

ente

Ad

ult

o -

“d

ifer

ente

co

mo

?”

C. –

“er

a às

co

res”

C2

– “

tin

ha

qu

adra

din

ho

s.”

Ad

ult

o –

“E

com

o é

qu

e o

Elm

er q

uer

ia s

er?

C. –

“q

uer

ia s

er ig

ual

ao

s o

utr

os.

Ad

ult

o –

“M

as n

ós

som

os

tod

os

dif

eren

tes.

O M

atia

s te

m o

cab

elo

loir

o. A

Sar

a é

bai

xin

ha.

A In

ês é

alt

a, o

Gu

ilher

me

é m

ore

nin

ho

. Dev

emo

s se

r m

aus

amig

os

só p

orq

ue

algu

ém é

dif

eren

te d

e n

ós?

C. –

“N

ão.”

C2

. – “

Som

os

tod

os

amig

os,

não

é?”

Ad

ult

o –

“Ex

atam

ente

. Dev

emo

s se

r to

do

s am

igo

s, m

esm

o d

aqu

eles

qu

e sã

o d

ifer

ente

s d

e n

ós.

Re

gis

to d

a h

istó

ria

“O

gig

an

te e

nco

ntr

a a

mig

os

de

ve

rda

de

” 1

2/0

4

Esta

giár

ia -

“C

om

o e

ra o

gig

ante

des

ta h

istó

ria?

Bo

m o

u m

au?”

Page 22: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Tod

os

– “E

ra m

au”

Esta

giár

ia –

“P

orq

uê?

S –

“Po

rqu

e n

ão d

eixa

va b

rin

car

com

os

bri

nq

ued

os

del

e.”

Esta

giár

ia –

“E

o q

ue

aco

nte

ceu

ao

gig

ante

e a

os

men

ino

s?”

N –

“o

gig

ante

dis

se p

ara

eles

irem

em

bo

ra.”

Esta

giár

ia –

“o

qu

e é

qu

e o

s m

enin

os

qu

eria

m?”

SA –

“qu

eria

m b

rin

car.

Esta

giár

ia –

“Mas

o g

igan

te c

om

eço

u a

sen

tir-

se q

uê?

T –

“Tri

ste”

Esta

giár

ia –

“Po

rqu

ê?”

Vár

ios

– “P

orq

ue

não

tin

ha

amig

os.

Esta

giár

ia –

“se

nti

a-se

mu

ito

tri

ste

po

r n

ão t

er n

ingu

ém c

om

qu

em b

rin

car

e d

ecid

iu f

azer

o q

uê?

RF

– “

emp

rest

ar o

s b

rin

qu

edo

s.”

Esta

giár

ia –

“M

uit

o b

em!

E a

par

tir

daí

fic

aram

…”

Tod

os

– “A

mig

os”

Esta

giár

ia –

“o

qu

e p

od

emo

s fa

zer

par

a te

r am

igo

s?”

S –

“em

pre

star

os

bri

nq

ued

os”

B –

“b

rin

car”

Page 23: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

M –

“d

ar b

eijin

ho

s”

Esta

giár

ia –

“e

mai

s? N

ingu

ém s

abe

mai

s co

isas

par

a te

rmo

s am

igo

s?”

S –

“Par

tilh

ar”

Re

gis

to d

a H

istó

ria

“A

mu

da

nça

da

ga

tin

ha

eg

oís

ta”

26

/04

Esta

giár

ia -

“en

tão

co

mo

se

cham

a a

gati

nh

a?”

Vár

ios

- “M

imi”

Esta

giár

ia -

“co

mo

era

est

a ga

tin

ha?

I. M

, S, R

. F, S

AL

- “E

ra e

goís

ta”

Esta

giár

ia -

“o

qu

e é

ser

ego

ísta

?”

R. F

- “

É n

ão d

ar b

rin

qu

edo

s ao

s am

igu

inh

os.

Esta

giár

ia –

“M

uit

o b

em. O

qu

e ac

on

tece

u q

uan

do

a g

atin

ha

não

dei

xou

bri

nca

rem

co

m e

la?”

N –

“Fi

cou

so

zin

ha.

I. M

– “

Os

amig

os

fora

m e

mb

ora

Esta

giár

ia –

“É

div

erti

do

bri

nca

r so

zin

ha?

Tod

os

– “N

ão!”

Esta

giár

ia –

“V

ocê

s go

stam

de

bri

nca

r so

zin

ho

s?”

Tod

os

– “N

ão”

Esta

giár

ia –

“En

tão

o q

ue

é q

ue

ela

dec

idiu

faz

er p

ara

volt

ar a

ter

os

amig

os?

Page 24: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

S –

“Ped

ir d

escu

lpa.

T –

“Dar

um

ab

raço

.”

Esta

giár

ia –

“é

isso

qu

e vo

cês

faze

m?

Ped

em d

escu

lpa

e d

ão a

bra

ços?

S –

“sim

eu

ped

i des

culp

a à

Leo

no

r q

uan

do

tav

amo

s a

bri

nca

r.”

Esta

giár

ia –

“P

orq

ue

é q

ue

lhe

ped

iste

des

culp

a?”

S –

“po

rqu

e al

eije

i-a

sem

qu

erer

.”

Esta

giár

ia –

“m

uit

o b

em. D

evem

os

sem

pre

ped

ir d

escu

lpa

qu

and

o m

ago

amo

s o

s n

oss

os

amig

os.

Page 25: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XII

I –

Reg

isto

s d

e O

bse

rva

ção

Re

gist

o C

on

tín

uo

N

om

e d

a cr

ian

ça: v

ária

s

Id

ade

: 3 a

no

s O

bse

rvad

ora

: E

stag

iári

a

D

ata:

19/

04/2

012

C

on

text

o d

a o

bse

rvaç

ão:

áre

as d

a sa

la

Áre

a d

os

Jogo

s:

As

cria

nça

s co

op

eram

en

tre

si. J

oga

m u

ma

esp

écie

de

loto

, mas

co

m im

agen

s.

C. “

qu

em t

em e

ste?

M. “

sou

eu

I. “é

s a

min

ha

aju

dan

te!

Já g

anh

ei”

M. “

ela

gan

ho

u!”

A S

mo

stra

ao

M v

ário

s n

úm

ero

s em

mad

eira

, ten

tan

do

qu

e es

te o

s id

enti

fiq

ue.

S. “

qu

al é

est

e?”

M. “

o 2

S. “

Cer

to”

Dep

ois

inve

rtem

-se

os

pap

éis.

Ago

ra é

a S

a id

enti

fica

r o

s n

úm

ero

s.

Page 26: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XIV

Page 27: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XV

Page 28: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XV

I –

Pla

nif

ica

ção

Áre

a d

a G

ara

gem

Pla

nifi

caçã

o da

Áre

a da

Gar

agem

Maq

uete

de

cida

de

com

Bee

-Bot

Vis

iona

men

to d

e P

ower

Poi

nt c

om

rim

as s

obre

si

nais

de

trân

sito

e

resp

etiv

a ex

plic

ação

da

sua

func

iona

lidad

e

Gar

agem

Enr

iqu

ecim

ento

da

áre

a co

m

novo

s ob

jeto

s

Diá

logo

sob

re

segu

ranç

a ro

dovi

ária

Pes

quis

a, e

m

casa

, sob

re

mei

os d

e tr

ansp

orte

Page 29: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

ÁR

EA

DA

BIB

LIO

TE

CA

Inte

nçõe

s

Ped

agóg

icas

:

Situ

açõe

s de

Apr

endi

zage

m:

Pape

l do

Edu

cado

r/E

stag

iári

a:

Rec

urso

s

mat

eria

is

Rec

urso

s hu

man

os

A

sseg

urar

o b

om

com

port

amen

to n

a

área

da

gara

gem

A

sseg

urar

a

coop

eraç

ão c

om

os c

oleg

as n

as

tare

fas

/

arru

maç

ão d

a ár

ea

P

ropo

rcio

nar

mom

ento

s de

part

ilha

P

ropi

ciar

ence

naçã

o de

situ

açõe

s do

dia

-a-

dia

D

ar a

con

hece

r os

sina

is d

e tr

ânsi

to

mai

s

sign

ific

ativ

os.

A

lert

ar p

ara

norm

as d

e

segu

ranç

a

T

rata

r co

m c

uida

do

os b

rinq

uedo

s da

área

R

eali

zar

brin

cade

iras

de

faz

de c

onta

E

nriq

ueci

men

to d

o

espa

ço c

om

pesq

uisa

s e

novo

s

mat

eria

is

C

onst

ruçã

o de

sina

is d

e tr

ânsi

to

P

ropo

rcio

nar

mom

ento

s de

inte

raçã

o en

tre

as c

rian

ças

P

rom

over

a

part

icip

ação

de

toda

s as

cri

ança

s

C

riar

um

ambi

ente

de

apre

ndiz

agem

P

edir

sug

estõ

es

ao g

rupo

par

a a

dina

miz

ação

da

área

C

arto

linas

T

inta

s

C

artã

o

C

ola

T

esou

ra

M

ater

iais

de

desp

erdí

cio

E

duca

dora

E

stag

iári

a

Page 30: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XV

II –

Reg

isto

s d

e O

bse

rva

ção

Re

gist

o d

e I

nci

de

nte

Crí

tico

No

me

da

Cri

ança

: N

Ob

serv

ado

ra:

Esta

giár

ia

Idad

e:

4 a

no

s

Dat

a: 1

9/04

/201

1

Inci

de

nte

: En

qu

anto

bri

nca

m n

a ár

ea d

o c

abel

eire

iro

, as

cria

nça

s “v

este

m”

os

resp

eti

vos

pap

éis

– ca

bel

eire

iras

e c

lien

te. P

ara

des

emp

enh

ar o

pap

el d

e

cab

elei

reir

a d

evem

ves

tir

as b

atas

ad

equ

adas

. En

tret

anto

a c

rian

ça N

vem

ter

co

mig

o d

izen

do

: “A

I n

ão m

e d

eixa

ser

cab

elei

reir

a”. A

o q

ue

resp

on

do

“Te

m

de

ser

um

bo

cad

inh

o c

ada

um

. Vai

s ao

do

G e

ped

es-l

he

par

a se

res

tu a

cab

elei

reir

a ag

ora

.”

N –

“G

...G

…G

!! E

mp

rest

as-m

e es

ta b

ata?

G a

cen

a af

irm

ativ

amen

te c

om

a c

abeç

a. A

N v

em t

er c

om

igo

ped

ind

o p

ara

lhe

vest

ir a

bat

a “v

ou

se

r ca

bel

eire

ira”

.

Co

me

ntá

rio

: O

co

mp

ort

amen

to d

a cr

ian

ça N

dem

on

stra

alg

um

ava

nço

pel

a p

arti

lha

de

um

ob

jeto

em

co

ncr

eto

. Nu

ma

pri

mei

ra f

ase

a cr

ian

ça “

luta

ria”

pel

a

po

se d

a b

ata

e en

trar

ia e

m c

on

flit

o c

om

o c

ole

ga. D

epo

is d

e ex

pre

ssar

a s

ua

von

tad

e em

ter

a b

ata,

ou

viu

a m

inh

a su

gest

ão e

ap

lico

u-a

. Ped

iu a

o c

ole

ga

par

a lh

e em

pre

star

a b

ata,

ob

ten

do

-a s

em e

ntr

ar e

m c

on

flit

o. É

imp

ort

ante

qu

e as

cri

ança

s o

uça

m a

s o

rien

taçõ

es q

ue

os

adu

lto

s lh

es t

ran

smit

em n

o s

enti

do

de

não

se

mag

oar

em u

ns

aos

ou

tro

s, a

ssim

co

mo

no

sen

tid

o d

e ad

qu

irir

em a

lgu

ma

auto

no

mia

e in

icia

tiva

nas

su

as p

róp

rias

dec

isõ

es e

/ou

inte

ress

es.

No

me

da

Cri

ança

: H

Ob

serv

ado

ra:

Esta

giár

ia

Idad

e:

3 a

no

s

Dat

a: 2

4/04

/201

2

Page 31: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Inci

de

nte

: A

cri

ança

H v

em t

er c

om

igo

. “El

a fe

z-m

e as

sim

” (a

per

tan

do

o b

raço

).

Co

me

ntá

rio

: A

per

tin

ênci

a d

este

reg

isto

pre

nd

e-s

e co

m o

fac

to d

e se

r a

pri

mei

ra v

ez q

ue

esta

cri

ança

vem

ter

co

mig

o p

ara

den

un

ciar

o c

om

po

rtam

ento

de

um

co

lega

. Até

en

tão

est

a cr

ian

ça a

ind

a n

ão c

ola

bo

rava

co

m o

s o

utr

os

par

a re

solv

er u

m c

on

flit

o. E

m v

ez d

isso

, fu

gia

ou

usa

va a

su

a p

róp

ria

forç

a. C

on

tud

o,

nes

te m

om

ento

a c

rian

ça m

ost

rou

mai

or

envo

lvim

ento

na

reso

luçã

o d

e co

nfl

ito

s, r

equ

eren

do

a a

jud

a d

o a

du

lto

par

a es

sa r

eso

luçã

o d

e p

rob

lem

as c

om

ou

tras

cri

ança

s.

No

me

da

Cri

ança

: N

e R

F

Ob

serv

ado

ra:

Esta

giár

ia

Idad

e:

3 a

no

s

Dat

a: 2

4/04

/201

2

Inci

de

nte

: En

qu

anto

as

cria

nça

s b

rin

cava

m in

div

idu

alm

ente

na

área

da

gara

gem

, a R

F m

ost

rou

-se

inte

ress

ada

em in

tegr

ar-s

e n

a b

rin

cad

eira

qu

e a

N e

stav

a

a re

aliz

ar. E

nq

uan

to a

N c

olo

cava

os

carr

inh

os

em f

ila, a

RF

apro

xim

ou

-se

diz

end

o: “

Po

sso

bri

nca

r co

nti

go?

Eu f

ico

co

m e

stes

e t

u c

om

est

es.”

Co

me

ntá

rio

: A

RF

mo

stra

-se

um

a cr

ian

ça s

oci

ável

ten

tan

do

inte

grar

-se

nas

bri

nca

dei

ras

com

os

cole

gas.

Fo

i im

po

rtan

te p

elo

fac

to d

e a

RF

ped

ir p

ara

bri

nca

r

com

a N

e c

om

os

seu

s b

rin

qu

edo

s e

não

, sim

ple

smen

te, t

irar

-lh

e o

s b

rin

qu

edo

s, o

qu

e ir

ia o

rigi

nar

um

a si

tuaç

ão d

e c

on

flit

o p

ela

po

se d

e b

rin

qu

edo

s. A

ssim

sen

do

, a R

F m

ost

rou

ter

pre

sen

te o

val

or

da

amiz

ade

e d

a p

arti

lha,

neg

oci

and

o o

s b

rin

qu

edo

s q

ue

esta

vam

em

cau

sa e

m p

rol d

e se

inte

grar

na

bri

nca

dei

ra.

Page 32: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XV

III

Seg

un

da

cara

teri

zaçã

o d

o gr

up

o d

e cr

ian

ças – 3

an

os

Dep

ois

de v

ário

s m

eses

a a

com

panh

ar o

gru

po d

e 3

anos

, exi

ste

uma

séri

e de

asp

etos

a c

onsi

dera

r pe

lo s

eu d

esen

volv

imen

to. A

s cr

ianç

as

estã

o em

con

stan

te c

resc

imen

to f

ísic

o, c

ogni

tivo

, soc

ial e

pes

soal

, daí

ser

impo

rtan

te a

ssin

alar

os

todo

s os

seu

s av

anço

s.

Qua

nto

ao d

esen

volv

imen

to f

ísic

o e

saú

de,

o g

rupo

de

3 an

os d

e id

ade

cont

inua

a f

azer

, dep

ois

do a

lmoç

o, u

ma

sest

a de

mai

s ou

men

os 2

hora

s e,

de

um m

odo

gera

l, to

das

as c

rian

ças

ador

mec

em f

acil

men

te.

Ao

nív

el m

otor

, já

se n

otam

alg

umas

mel

hori

as q

uant

o ao

des

empe

nho

mot

or d

e al

gum

as c

rian

ças.

Alé

m d

e co

nseg

uire

m v

irar

ou

para

r

repe

ntin

amen

te,

cons

egue

m s

alta

r um

a cu

rta

dist

ânci

a, s

alta

m a

junt

os e

alg

umas

cri

ança

s já

se

cons

egue

m a

poia

r nu

m s

ó pé

. T

odas

as

cria

nças

ide

ntif

icam

as

vári

as p

arte

s do

cor

po.

O q

ue m

ais

gost

am d

e fa

zer

é co

rrer

e s

alta

r. Q

uant

o à

late

rali

dad

e, a

pesa

r, d

e ai

nda

não

esta

r

tota

lmen

te d

efin

ida,

not

a-se

um

a m

aior

pre

valê

ncia

pel

o la

do d

irei

to d

e gr

ande

par

te d

as c

rian

ças.

Em

rel

ação

ao

seu

des

envo

lvim

ento

art

ísti

co

cont

inua

a h

aver

um

a di

fere

nça

sign

ific

ativ

a em

rel

ação

às

cria

nças

que

freq

uent

avam

o j

ardi

m-d

e-in

fânc

ia e

as

que

entr

aram

est

e an

o pe

la

prim

eira

vez

. Ape

sar

diss

o, à

exc

eção

de

uma

cria

nça,

toda

s de

senh

am a

fig

ura

hum

ana.

São

cri

ança

s qu

e go

stam

de

ouvi

r hi

stór

ias

e, p

rinc

ipal

men

te b

rinc

ar a

o fa

z-de

-con

ta.

Dur

ante

as

refe

içõe

s já

qua

se to

das

as c

rian

ças

com

em d

e fo

rma

autó

nom

a, a

ssim

com

o se

ves

tem

e c

alça

m s

ozin

has.

No

des

envo

lvim

ento

cog

nit

ivo,

o e

goce

ntr

ism

o qu

e es

tava

pre

sent

e ne

ste

grup

o no

iní

cio

do a

no t

em s

ido

algo

bas

tant

e tr

abal

hado

.

Mui

tas

cria

nças

cons

egue

m r

esol

ver

algu

ns c

onfl

itos

sem

a i

nter

venç

ão d

o ad

ulto

, o q

ue m

ostr

a ba

stan

te a

uton

omia

e r

espo

nsab

ilid

ade

em s

e

“def

end

er”

sozi

nha.

Apes

ar d

isso

, as

cri

ança

s co

nse

gu

em s

enti

r em

pat

ia p

elos

cole

gas,

que

é a

cap

acid

ade

de s

e co

loca

rem

no

luga

r de

out

ra

pess

oa e

sen

tir

o qu

e el

a se

nte.

Con

segu

em d

isti

ngui

r en

tre

fant

asia

e r

eali

dade

, no

ent

anto

, em

cer

tas

situ

açõe

s (c

omo

ouvi

r um

a hi

stór

ia

fant

asio

sa)

essa

dis

tinç

ão n

ão é

ass

im tã

o cl

ara.

não

têm

tant

a di

ficu

ldad

e em

rec

orda

r-se

do

que

fize

ram

no

dia

ante

rior

.

Page 33: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Ao

níve

l do

des

envo

lvim

ento

psi

coss

ocia

l as

cri

ança

s de

senv

olve

m u

m a

uto-

con

ceit

o,

isto

é,

já t

ê um

a “i

mag

em m

enta

l des

crit

iva e

ava

liati

va d

as

capaci

dades

e t

raço

s de

cada u

m”

(PA

PA

LIA

, D

iane

; O

LD

S, S

ally

Wen

dkos

; FE

LD

MA

N, R

uth

Dus

kin

2001

:352

). C

onse

guem

apon

tar

as q

uali

dade

s e

defe

itos

dos

col

egas

. Já

cons

egue

m i

den

tifi

car

o gé

ner

o a

que

pert

ence

m. N

a ho

ra d

a br

inca

deir

a, c

onti

nua

a nã

o ex

isti

r

a id

eia

de q

ue a

s m

enin

as v

ão p

ara

a ár

ea d

a ca

sinh

a e

os m

enin

os p

ara

a ár

ea d

a ga

rage

m. T

anto

men

inos

com

o m

enin

as p

artil

ham

a m

esm

a ár

ea

de b

rinc

adei

ra. H

á um

a ex

ceçã

o, n

a ár

ea d

a ga

rage

m e

xist

em, s

empr

e, m

ais

men

inos

do

que

men

inas

. Por

ém, a

áre

a da

cas

inha

e a

s re

stan

tes

são

ador

adas

por

am

bos

os s

exos

. C

om o

apa

reci

men

to d

e um

a no

va á

rea,

a á

rea

do C

abel

eire

iro,

é n

otáv

el o

int

eres

se d

as m

enin

as c

omo

dos

men

inos

em

bri

ncar

em n

essa

mes

ma

área

.

Os

tipo

s de

jog

os s

ocia

is m

ais

sign

ific

ativ

os d

o gr

upo

de c

rian

ças

no i

níci

o do

ano

era

m o

jog

o p

aral

elo

– “

a c

riança

bri

nca

de

form

a

indep

enden

te,

mas

no m

eio d

e outr

as

cria

nça

s, u

tili

zando o

s m

esm

os

bri

nq

ued

os,

mas

não n

eces

sari

am

ente

bri

nca

ndo c

om

ele

s da m

esm

a

manei

ra”

(PA

PA

LIA

, D

iane

; O

LD

S, S

ally

Wen

dkos

; FE

LD

MA

N,

Rut

h D

uski

n 20

01:3

65)

e o

jogo

ass

ocia

tivo

– “

a c

riança

bri

nca

com

as

outr

as

cria

nça

s. F

ala

m a

cerc

a d

a b

rinca

dei

ra,

empre

stam

e p

edem

bri

nq

ued

os

empre

stado

s, s

egu

em-s

e um

as

às

outr

as

e te

nta

m c

ontr

ola

r quem

pode

bri

nca

r no

gru

po.

Todas

as

cria

nça

s bri

nca

m d

e fo

rma

sem

elhante

sen

ão i

dên

tica

; não e

xist

e div

isão d

e ta

refa

s nem

qualq

uer

org

aniz

açã

o

em f

unçã

o d

e um

obje

ctiv

o.

Cada c

riança

act

ua

confo

rme

o s

eu d

esej

o e

est

á m

ais

inte

ress

ada e

m e

star

com

outr

as

cria

nça

s do q

ue

na

act

ivid

ade

em s

i.”

(PA

PA

LIA

, Dia

ne;

OL

DS,

Sal

ly W

endk

os;

FEL

DM

AN

, Rut

h D

uski

n 20

01:3

65).

com

o p

assa

r do

s m

eses

est

es d

ois

tipo

s de

jogo

s so

ciai

s co

ntin

uam

a s

er i

dent

ific

ados

, m

as d

eu-s

e a

intr

oduç

ão d

e um

nov

o jo

go –

jog

o su

ple

men

tar

coop

erat

ivo

ou o

rgan

izad

o – “

a

cria

nça

brin

ca i

nteg

rada

num

gru

po o

rgan

izad

o em

fun

ção

de u

m o

bjec

tivo

– p

ara

faze

r al

go, j

ogar

um

jog

o fo

rmal

ou

dram

atiz

ar u

ma

situ

ação

.

Um

a ou

dua

s cr

ianç

as c

ontr

olam

que

m p

erte

nce

ao g

rupo

e d

irig

em a

s ac

tivi

dade

s. A

trav

és d

e um

a di

visã

o de

tar

efas

, as

cri

ança

s as

sum

em

dife

rent

es p

apéi

s e

com

plet

am o

s es

forç

os

um

as d

as o

utr

as.”

(P

AP

AL

IA,

Dia

ne;

OL

DS

, S

ally

Wen

dk

os;

FE

LD

MA

N, R

uth

Du

skin

2001:3

65).

Qua

nto

às m

anif

esta

ções

de

agre

ssiv

idad

e qu

e ac

onte

ciam

no

iníc

io d

o an

o, e

ssas

for

am d

esap

arec

endo

. O

háb

ito

de m

orde

r os

col

egas

desa

pare

ceu

norm

alm

ente

. Não

são

cri

ança

s ag

ress

ivas

. Qua

ndo

duas

cri

ança

s qu

erem

o m

esm

o br

inqu

edo,

ain

da a

cont

ecem

em

purr

ões,

mas

Page 34: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

um

a si

gnif

icat

iva

mel

ho

ria,

pois

as

cria

nça

s já

co

nse

gu

em “

neg

oci

ar”

o b

rinqued

o q

ue

ambas

qu

erem

. Já

fora

m,

incl

usi

ve,

pre

senc

iado

s al

guns

pedi

dos

de d

escu

lpa

entr

e cr

ianç

as s

em a

inte

rven

ção

do a

dult

o.

Por

se

trat

ar d

e um

gru

po d

e cr

ianç

as d

e 3

anos

, é d

ifíc

il m

antê

-los

con

cent

rado

s na

s at

ivid

ades

que

req

uere

m m

ais

tem

po d

e ex

ecuç

ão. É

um g

rupo

que

pre

cisa

, ess

enci

alm

ente

, de

brin

car

e ex

plor

ar tu

do o

que

tem

à s

ua v

olta

.

Fic

am t

rist

es f

acil

men

te s

e al

gum

am

igo d

iz “

já n

ão é

sou

mai

s te

u a

mig

o.

E j

á h

á cr

iança

s que

dem

onst

ram

pre

ferê

nci

a por

um

par

,

outr

as n

em ta

nto.

Qua

nto

ao d

esen

volv

imen

to d

a li

ngu

agem

, um

a da

s pr

eocu

paçõ

es e

pri

orid

ades

des

de o

iníc

io, v

isto

trat

ar-s

e de

um

gru

po d

e cr

ianç

as m

uito

pequ

enas

, têm

-se

nota

do a

lgum

as m

elho

rias

. As

cria

nças

art

icul

am b

em a

s pa

lavr

as, f

orm

ando

fra

ses

e di

scur

sos

coer

ente

s. T

êm-s

e m

ostr

ado

mai

s pa

rtic

ipat

ivas

e in

tere

ssad

as e

m p

arti

lhar

viv

ênci

as. E

m r

elaç

ão à

pró

pria

dic

ção,

2 cr

ianç

as q

ue a

inda

têm

alg

uma

difi

culd

ade

em

pron

unci

ar a

lgun

s so

ns.

Mai

o 20

12

An

exo

XIX

– s

egu

nd

a a

lise

do

PIP

Aná

lise

dos

res

ult

ados

do

PIP

Ana

lisa

ndo

os r

esul

tado

s do

PIP

pel

a se

gund

a ve

z e

já n

o fi

nal

da i

nter

venç

ão, o

s gr

upos

que

se

dest

acam

com

mai

or p

ontu

ação

são

o d

o

ambi

ente

fís

ico

e da

inte

raçã

o ad

ulto

-cri

ança

. Alé

m d

isso

, tam

bém

a r

otin

a di

ária

teve

um

a si

gnif

icat

iva

mel

hori

a. C

onse

quen

tem

ente

, a in

tera

ção

adul

to-a

dult

o co

ntin

ua a

ser

a á

rea

que

care

ce d

e m

ais

aten

ção

e de

senv

olvi

men

to.

Qua

nto

ao a

mbi

ente

fís

ico,

o e

spaç

o to

tal

da s

ala

não

se a

lter

ou,

poré

m c

om a

alt

eraç

ão d

a di

spos

ição

das

áre

as d

a sa

la,

foi

poss

ível

ganh

ar m

ais

espa

ço e

m c

ada

área

, per

miti

ndo

mai

or e

spaç

o de

trab

alho

e in

tera

ção

entr

e as

cri

ança

s. F

oi p

ossí

vel e

nriq

uece

r o

espa

ço c

om m

aior

núm

ero

de m

ater

iais

e c

om a

lgun

s ob

jeto

s re

ais,

de

form

a a

pote

ncia

lizar

as

apre

ndiz

agen

s. Q

uant

o ao

s m

ater

iais

ord

enad

os e

eti

quet

ados

, fo

i

Page 35: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

poss

ível

, po

r ex

empl

o: o

rden

ar o

s li

vros

da

área

da

bibl

iote

ca e

m t

rês

tam

anho

s di

fere

ntes

(gr

ande

s, m

édio

s e

pequ

enos

); a

ssim

com

o to

da a

arru

maç

ão d

os v

ário

s m

ater

iais

, on

de t

odos

têm

o s

eu r

ecip

ient

e e

o se

u lo

cal

de a

rrum

ação

. In

icia

lmen

te o

s m

ater

iais

que

est

avam

den

tro

de

caix

as o

pac

as t

inham

eti

quet

as c

om

o “

TE

SO

UR

AS

” o q

ue d

ific

ulta

va a

per

ceçã

o da

s cr

ianç

as n

a bu

sca

dos

obje

tos.

Foi

pos

síve

l ti

rar

uma

foto

graf

ia a

os m

ater

iais

que

as

caix

as c

onti

nham

e o

ptou

-se

por

cola

r po

r fo

ra d

as c

aixa

s a

foto

graf

ia r

espe

tiva

dos

mat

eria

is, t

orna

ndo

mai

s fá

cil

para

as

cria

nças

per

cebe

rem

ond

e se

enc

ontr

avam

os

mat

eria

is.

Qua

nto

à ro

tina

diár

ia h

ouve

um

a si

gnif

icat

iva

mel

hori

a vi

sto,

com

o p

assa

r do

tem

po, e

com

a a

juda

dos

adu

ltos

, as

cria

nças

ter

em u

ma

mai

or p

erce

ção

dos

vári

os m

omen

tos

do d

ia. N

o in

ício

do

ano

letiv

o er

a fr

eque

nte

vári

as c

rian

ças

perg

unta

rem

qua

ndo

iam

alm

oçar

, qua

ndo

iam

dorm

ir, q

uand

o ia

m p

ara

o re

crei

o, q

uand

o a

mãe

os

ia b

usca

r, e

tc. D

epoi

s de

alg

uns

mes

es e

alg

um tr

eino

, as

cria

nças

não

sen

tem

nec

essi

dade

de

perg

unta

r qu

ando

vão

em

bora

, ou

vão

com

er, p

ois

já s

e ad

apta

ram

à r

otin

a da

Ins

titu

ição

. Com

um

a m

elho

r ad

apta

ção

foi m

ais

fáci

l fal

ar c

om a

s

cria

nças

sob

re o

tra

balh

o qu

e se

ria

dese

nvol

vido

, so

bre

as i

deia

s qu

e as

cri

ança

s qu

eria

m v

er r

eali

zada

s e,

ass

im c

omo,

ref

leti

r e

rele

mbr

ar o

s

vári

os m

omen

tos

e as

vár

ias

ativ

idad

es d

esen

volv

idas

. E

quil

ibra

r m

omen

tos

de g

rand

e gr

upo

e m

omen

tos

de p

eque

no g

rupo

faz

ia p

arte

dos

obje

tivos

a c

umpr

ir n

a pr

imei

ra a

náli

se d

o P

IP e

, com

o ta

l al

go q

ue c

abia

aos

adu

ltos

dir

igir

em e

ssa

orga

niza

ção.

Os

obje

tivo

s fo

ram

cum

prid

os

na m

edid

a em

que

hou

ve m

aior

opo

rtun

idad

e de

tra

balh

o em

gra

nde

e pe

quen

o gr

upo.

Nas

ati

vida

des

livr

es a

s cr

ianç

as d

istr

ibue

m-s

e pe

las

área

s

que

cons

titu

em a

sal

a e,

nat

ural

men

te,

inte

rage

m e

m p

eque

no g

rupo

, po

rém

em

ati

vida

des

orie

ntad

as n

em s

empr

e er

a po

ssív

el f

azê-

lo.

Os

mom

ento

s em

gra

nde

grup

o sã

o fu

ndam

enta

is,

a qu

estã

o é

que

nem

tod

os o

s m

omen

tos

se r

eali

zass

em e

m g

rand

e gr

upo.

Cri

ando

opo

rtun

idad

e

de tr

abal

ho e

m p

eque

no g

rupo

, as

cria

nças

sen

tiam

-se

mai

s ap

oiad

as p

elo

adul

to.

Em

rel

ação

à i

nter

ação

adu

lto-

cria

nça

era

nece

ssár

io q

ue o

s ad

ulto

s en

cora

jass

em a

res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

ent

re c

rian

ças,

ass

im c

omo

enco

raja

ssem

a c

oope

raçã

o en

tre

elas

. Atr

avés

do

diál

ogo,

da

cria

ção

de a

lgum

as r

egra

s, d

a le

itura

de

hist

ória

s e

do e

ncor

ajam

ento

do

adul

to, a

s

cria

nças

for

am a

dqui

rind

o in

depe

ndên

cia

para

res

olve

rem

alg

uns

prob

lem

as c

omo

a po

se d

e br

inqu

edos

. O

fac

to d

e as

cri

ança

s ad

quir

irem

Page 36: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

algu

ma

inde

pend

ênci

a na

res

oluç

ão d

e pr

oble

mas

, pro

porc

iono

u um

mai

or e

nten

dim

ento

ent

re a

s cr

ianç

as, p

ois

atra

vés

das

pala

vras

ou

das

fras

es

que

pron

unci

am d

esen

volv

em a

ling

uage

m f

alad

a – a

for

ma

com

o di

rige

m o

dis

curs

o.

O to

tal d

o re

sult

ado

da p

rim

eira

aná

lise

tinh

a um

a po

ntua

ção

de 9

8, e

ncon

tran

do-s

e ag

ora

com

um

tota

l de

115.

Ape

sar

de a

dif

eren

ça n

ão

ser

surp

reen

dent

emen

te m

aior

, to

do o

tra

balh

o de

senv

olvi

do e

m v

olta

dos

par

âmet

ros

que

fora

m p

ropo

stos

a a

ting

ir f

oram

sup

erad

os e

mel

hora

dos.

Ter

á, c

erta

men

te, r

eper

cuss

ões

a lo

ngo

praz

o.

Mai

o, 2

012

Page 37: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

– E

xem

plo

de

Pla

nif

ica

ção

e r

esp

etiv

a a

vali

açã

o q

uin

zen

al

Page 38: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

OObb

jj eett ii

vvoo

ss ::

P

rop

orc

ion

ar a

tivi

dad

es d

e co

nst

ruçã

o a

par

tir

de

div

erso

s m

ater

iais

;

D

esen

volv

er a

tivi

dad

es d

e fa

z d

e co

nta

on

de

as c

rian

ças

po

ssam

rep

rese

nta

r p

apéi

s;

Fo

men

tar

a lin

guag

em o

ral,

atra

vés

da

par

tilh

a d

e vi

vên

cias

e e

xper

iên

cias

;

P

rop

orc

ion

ar a

leit

ura

de

his

tóri

a, n

o s

enti

do

do

des

envo

lvim

ento

do

vo

cab

ulá

rio

;

P

rop

icia

r m

om

ento

s d

e d

esen

volv

imen

to d

a es

tru

tura

ção

esp

acia

l;

C

ausa

r m

om

ento

s d

e ex

plo

raçã

o d

a vo

z ao

can

tar;

G

aran

tir

apre

nd

izag

em d

e n

ova

s m

úsi

cas;

C

ausa

r ex

per

iên

cias

de

seri

ação

, co

mp

aran

do

atr

ibu

tos;

D

esen

volv

er o

esp

írit

o d

e p

rese

rvaç

ão d

a n

atu

reza

;

Se

nsi

bili

zar

par

a a

pro

teçã

o d

as p

lan

tas.

P

rop

orc

ion

ar m

aio

r co

nta

cto

co

m a

nat

ure

za e

o m

eio

am

bie

nte

;

P

rom

ove

r m

aio

r q

ual

idad

e n

as in

tera

ções

en

tre

as c

rian

ças;

To

rnar

o e

spaç

o m

ais

atra

tivo

par

a as

cri

ança

s;

Page 39: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

AAvv

aall ii

aaçç ãã

oo::

Nes

ta 1

ª se

man

a co

meç

amo

s p

or

real

izar

a p

ren

da

do

dia

do

pai

. Um

a ve

z q

ue

se t

rato

u d

e u

m p

ort

a-c

hav

es f

eito

em

pas

ta d

e m

od

elar

, im

plic

ou

qu

e fo

sse

nec

ess

ário

alg

um

tem

po

de

seca

gem

, p

intu

ra e

en

vern

izam

ento

. Se

nd

o u

m

pro

cess

o r

ealiz

ado

em

3 e

tap

as, a

su

a re

aliz

ação

ocu

po

u 3

man

hãs

.

A f

im d

e re

spo

nd

er a

inte

ress

es

de

algu

mas

cri

ança

s, e

ao

fac

to d

e m

uit

as v

ezes

, as

cri

ança

s

dis

cuti

rem

alt

ura

s, d

ecid

imo

s m

edi-

las.

Co

m e

ste

pro

cess

o,

as c

rian

ças

po

der

am p

erce

ber

qu

e o

fac

to d

e u

mas

ser

em m

aio

res

do

qu

e o

utr

as n

ão s

e re

laci

on

a co

m a

qu

anti

dad

e d

e co

mid

a q

ue

inge

rem

; p

ois

era

ess

e o

rac

iocí

nio

qu

e as

cri

ança

s d

esen

volv

eram

pen

sare

m q

ue

as c

rian

ças

“mai

ore

s” e

ram

as

qu

e “c

om

em t

ud

o”.

Do

mín

io d

a m

atem

átic

a:

M

eta

Fin

al 2

1)

No

fin

al d

a ed

uca

ção

pré

-esc

ola

r, a

cri

ança

usa

exp

ress

ões

co

mo

mai

or

do

qu

e, m

eno

r d

o q

ue,

mai

s p

esad

o q

ue,

ou

mai

s le

ve q

ue

par

a co

mp

arar

qu

anti

dad

es e

gra

nd

ezas

.

M

eta

Fin

al 2

2)

No

fin

al d

a ed

uca

ção

pré

-esc

ola

r, a

cri

ança

usa

a l

ingu

agem

do

dia

-a-d

ia r

elac

ion

ada

com

o t

emp

o;

ord

ena

tem

po

ralm

ente

aco

nte

cim

ento

s fa

mili

ares

, ou

par

tes

de

his

tóri

as.

Na

feir

a ti

vem

os

a p

rese

nça

de

um

a m

ãe n

a n

oss

a sa

la.

A m

ãe d

o M

atia

s o

fere

ceu

-se

par

a d

emo

nst

rar

“co

mo

se

faz

gela

do

”. P

ara

faze

r ge

lad

o,

a m

ãe

tro

uxe

a “

Bim

by”

, q

ue

é u

ma

máq

uin

a o

nd

e se

co

loca

m o

s in

gred

ien

tes

nec

essá

rio

s p

ara

faze

r o

gel

ado

e e

la t

ritu

ra-o

s, f

azen

do

o g

elad

o.

As

cria

nça

s

aju

dar

am a

par

tir

as f

ruta

s p

ara

o g

elad

o,

dis

crim

inar

am o

s in

gred

ien

tes

qu

e se

riam

nec

ess

ário

s p

ara

a co

nfe

ção

de

um

gel

ado

e n

o f

inal

do

alm

oço

, co

mo

sob

rem

esa,

pro

vara

m o

gel

ado

.

Page 40: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

A s

eman

a te

rmin

ou

co

m a

ses

são

de

exp

ress

ão m

oto

ra e

a a

ssem

ble

ia s

eman

al, o

nd

e as

cri

ança

s d

isse

ram

o q

ue

qu

eria

m f

azer

na

pró

xim

a se

man

a

- C

on

stru

ção

do

cab

elei

reir

o

- P

laca

r d

a p

rim

aver

a.

Qu

anto

às

limit

açõ

es d

esta

sem

ana

foi o

fac

to d

e a

pre

nd

a d

o d

ia d

o p

ai t

er t

om

ado

bas

tan

te t

emp

o e

não

ter

cu

mp

rid

o c

om

a p

lan

ific

ação

; não

fo

i po

ssív

el

faze

r o

s en

fiam

ento

s, a

ssim

co

mo

a h

ora

do

co

nto

na

feir

a.

Na

sem

ana

com

eçam

os

po

r fe

stej

ar o

dia

do

pai

co

m a

ida

do

s p

ais

à In

stit

uiç

ão. E

stes

leva

vam

“u

ma

bab

ete”

dec

ora

da

pel

os

mes

mo

s, d

e fo

rma

a

mo

stra

rem

o s

eu a

mo

r p

elo

s fi

lho

s. A

s cr

ian

ças

esta

vam

mu

ito

co

nte

nte

s e

org

ulh

osa

s d

os

trab

alh

os

do

s p

ais,

tam

bém

est

avam

mu

ito

en

verg

on

had

as.

Page 41: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Dem

os

iníc

io a

o p

laca

r d

a p

rim

aver

a, o

nd

e as

cri

ança

s su

geri

ram

faz

er a

lgu

mas

flo

res,

o s

ol,

bo

rbo

leta

s, p

assa

rin

ho

s. P

ara

isso

, tín

ham

os

guar

dad

o u

ns

cop

os

de

iogu

rte

e tr

ansf

orm

ámo

-lo

s em

flo

res,

as

cria

nça

s p

inta

ram

ao

se

u g

ost

o.

Na

feir

a p

rop

orc

ion

amo

s a

tod

as a

s cr

ian

ças

da

Inst

itu

ição

o c

on

tact

o c

om

pla

nta

s e

sem

ente

s. A

s Es

tagi

ária

s d

ecid

iram

faz

er u

ma

peq

uen

a h

ort

a e

incl

uir

as

cria

nça

s n

essa

rea

lizaç

ão. A

gora

, cad

a sa

la s

erá

enca

rreg

ue

de

rega

r as

flo

res

e o

s le

gum

es p

lan

tad

os,

ass

im c

om

o a

ssis

tir

ao s

eu c

resc

imen

to.

Do

mín

io d

o C

on

he

cim

en

to d

o M

un

do

M

eta

Fin

al 1

6)

No

fin

al d

a ed

uca

ção

pré

-esc

ola

r, a

cri

ança

iden

tifi

ca a

ori

gem

de

um

dad

o m

ater

ial d

e u

so c

orr

ente

(an

imal

, veg

etal

ou

min

eral

).

M

eta

Fin

al 2

5)

No

fin

al d

a ed

uca

ção

pré

-esc

ola

r, a

cri

ança

co

mp

ara

o p

roce

sso

de

germ

inaç

ão d

e se

men

tes

dis

tin

tas

e o

cre

scim

ento

de

pla

nta

s,

atra

vés

de

exp

eriê

nci

as, d

isti

ngu

ind

o a

s d

ifer

ente

s p

arte

s d

e u

ma

pla

nta

.

Page 42: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

M

eta

Fin

al 3

3)

No

fin

al d

a ed

uca

ção

pré

-esc

ola

r, a

cri

ança

man

ifes

ta c

om

po

rtam

ento

s d

e p

reo

cup

ação

co

m a

co

nse

rvaç

ão d

a n

atu

reza

e r

esp

eito

pel

o a

mb

ien

te, i

nd

ican

do

alg

um

as p

ráti

cas

adeq

uad

as (

exem

plo

s: n

ão d

esp

erd

içar

águ

a e

elet

rici

dad

e; n

ão d

eita

r p

apei

s e

ou

tro

s re

síd

uo

s p

ara

o

chão

).

No

fin

al d

a se

man

a, a

s cr

ian

ças

tive

ram

op

ort

un

idad

e d

e ex

plo

rar

ob

jeto

s fl

utu

ante

s e

ob

jeto

s n

ão f

lutu

ante

s at

ravé

s d

e u

ma

exp

eriê

nci

a. A

est

agiá

ria

levo

u

par

a a

sala

um

rec

ipie

nte

tra

nsp

aren

te c

om

águ

a e

vár

ios

ob

jeto

s, d

and

o o

po

rtu

nid

ade

de

as c

rian

ças

pen

sare

m o

qu

e ir

ia a

con

tece

r-lh

es s

e o

s p

usé

ssem

os

na

águ

a.

Gra

nd

e p

arte

das

cri

ança

s p

revi

a o

qu

e ir

ia a

con

tece

r d

e fo

rma

acer

tad

a. P

oré

m, a

s co

ncl

usõ

es a

qu

e ch

egav

am n

ão e

ram

as

mai

s ac

erta

das

. “N

ão v

ai a

o

fun

do

po

rqu

e é

peq

uen

ino

”. N

o f

inal

da

exp

eriê

nci

a co

ncl

uír

am q

ue

os

mat

eria

is f

eito

s d

e p

lást

ico

flu

tuam

e o

s m

ais

pes

ado

s vã

o a

o f

un

do

.

A s

eman

a te

rmin

ou

co

m a

ses

são

de

exp

ress

ão m

oto

ra a

o a

r liv

re.

Page 43: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

I

RE

GIS

TO

CO

NT

ÍNU

O

Nom

e d

a cr

ian

ça:

Rit

a, L

eono

r, C

lara

Bri

tes,

Noa

Idad

e: 3

ano

s O

bse

rvad

ora:

E

stag

iári

a

D

ata:

7/0

2/20

12

Con

text

o d

a ob

serv

ação

: B

rinc

adei

ra n

a ár

ea d

a ca

sinh

a O

bse

rvaç

ão:

Enq

uant

o as

cri

ança

s br

inca

vam

na

casi

nha,

fui

ten

tar

perc

eber

que

tip

os d

e in

tera

ção

esta

vam

a d

esen

volv

er.

Mas

sem

pre

que

algu

m a

dult

o se

jun

ta à

s br

inca

deir

as,

auto

mat

icam

ente

, te

rá q

ue f

azer

par

te d

elas

. P

orta

nto,

jun

tei-

me

a el

as e

int

egre

i-m

e na

bri

ncad

eira

que

esta

vam

a d

esen

volv

er “

bri

nca

r às

cab

elei

reir

as”.

Lo

go u

ma

das

cri

ança

s dec

idiu

que

eu s

eria

a “

clie

nte

” e

as c

rian

ças

as c

abel

eire

iras

, o

que

resu

ltou

em

4 c

rian

ças

à m

inha

vol

ta a

trat

ar-m

e do

cab

elo.

C –

“eu

pen

teio

des

te l

ado e

tu d

este

, tá

bem

?”

C –

“poss

o p

or

per

fum

e no t

eu c

abel

o L

ilia

na?

R –

“tá

s li

nda!

Est

agiá

ria

– “

qu

e pen

tead

o m

e vão

faz

er?”

R –

“um

muit

o c

hiq

ue!

Tod

as e

las

cont

rola

vam

a b

rinc

adei

ra. U

ma

das

cria

nças

uti

lizo

u um

pan

o pa

ra f

azer

de

bata

, par

a qu

e, e

nqua

nto

me

esta

vam

a p

ente

ar, n

ão m

e

suja

sse.

Iam

intr

oduz

indo

obj

etos

na

situ

ação

do

cabe

leir

eiro

:

R (

traz

um

tel

efone)

“S

e pre

cisa

r d

e um

tel

efon

e, l

igue!

”, i

nfo

rmav

a-m

e.

Page 44: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Re

gist

o d

e I

nci

de

nte

Crí

tico

No

me

da

Cri

ança

: M e

R

Ob

serv

ado

ra:

Esta

giár

ia

Idad

e:

3 a

no

s

Dat

a: 2

3/02

/201

2

Inci

de

nte

: A p

rop

ósi

to d

o q

ue

se f

az n

o c

abel

eire

iro

, as

cria

nça

s d

isse

ram

aq

uilo

qu

e sa

bia

m. “

Totó

s, p

ente

ado

s, p

inta

r as

un

has

e o

s o

lho

s, t

irar

pel

os”

.

A R

co

men

ta “

Os

men

ino

s n

ão v

ão.”

Mas

o M

res

po

nd

e “V

ão, v

ão.”

R –

“M

as n

ão f

azes

pen

tead

os.

M –

“V

ou

co

rtar

o c

abel

o.”

Co

me

ntá

rio

: O

inte

ress

a p

ela

bri

nca

dei

ras

do

s “c

abel

eire

iro

s” é

um

a co

nst

ante

na

sala

do

s 3

an

os.

En

tão

, est

ávam

os

a fa

lar

sob

re is

so. E

, n

ão s

ó a

s m

enin

as

gost

am d

esta

bri

nca

dei

ra. O

s ra

paz

es t

amb

ém m

ost

ram

inte

ress

e em

bri

nca

r às

cab

elei

reir

as. E

m, p

arti

cula

r, n

esta

sit

uaç

ão f

oi b

om

ob

serv

ar a

s cr

ian

ças

nu

ma

dis

córd

ia, p

ois

tem

sid

o a

qu

ilo q

ue

os

adu

lto

s tê

m p

rop

orc

ion

ado

. Um

a ve

z q

ue

é u

m g

rup

o t

ão p

equ

eno

, gra

nd

e p

arte

das

vez

es, a

s cr

ian

ças

têm

dif

icu

ldad

e d

e se

exp

rim

irem

, e n

este

cas

o, h

ou

ve u

m c

ho

qu

e d

e id

eias

, o q

ue

é p

osi

tivo

, po

is p

od

erá

leva

r à

sua

reso

luçã

o. N

este

cas

o, t

anto

men

ino

s

com

o m

enin

as p

od

em ir

a u

ma

cab

elei

reir

a. D

aqu

i su

rgiu

um

a lis

ta d

e o

bje

tos

qu

e as

cri

ança

s re

feri

am e

xist

ir n

um

cab

elei

reir

o:

To

tós,

Bri

nco

s, S

ecad

ore

s, V

ern

izes

, Pen

tes,

ch

amp

ô

Page 45: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

II

Re

gist

o d

a V

isit

a ao

Cab

ele

ire

iro

8/0

3/2

01

2

De

form

a a

dar

res

po

sta

às b

rin

cad

eira

s q

ue

as c

rian

ças

recr

eava

m n

a ár

ea d

a ca

sin

ha,

a E

stag

iári

a e

a Ed

uca

do

ra d

ecid

iram

qu

e se

ria

inte

ress

ante

lev

ar o

gru

po

de

cria

nça

s a

um

cab

elei

reir

o v

erd

adei

ro.

Isto

po

rqu

e, a

s cr

ian

ças

bri

nca

vam

mu

itas

vez

es a

o f

az d

e co

nta

das

cab

elei

reir

as,

mas

a v

erd

ade

é q

ue

não

tin

ham

, n

em s

ítio

ad

equ

ado

nem

mat

eria

is p

róp

rio

s p

ara

real

izar

em a

bri

nca

dei

ra.

A i

de

ia f

oi

apre

sen

tad

a às

cri

ança

s e

gran

de

par

te d

o g

rup

o a

der

iu c

om

en

tusi

asm

o à

idei

a d

e vi

sita

r u

m c

abel

eire

iro

.

Ch

ego

u,

fin

alm

ente

, o

dia

de

visi

tar

o c

abel

eire

iro

ver

dad

eiro

. A

s cr

ian

ças

iam

co

m a

lgu

mas

per

gun

tas

pre

par

adas

par

a fa

zer

à

cab

elei

reir

a, a

ssim

co

mo

iam

na

per

spet

iva

de

enco

ntr

ar v

ário

s o

bje

tos

qu

e ti

nh

am e

nu

mer

ado

exi

stir

nu

m c

abel

eire

iro

.

Um

a ve

z q

ue

fica

va p

erto

do

Jar

dim

de

Infâ

nci

a, a

ida

foi f

eita

a p

é. Q

uan

do

lá c

heg

aram

fo

ram

mu

ito

bem

rec

ebid

os

pel

a p

rop

riet

ária

do

cab

elei

reir

o, e

co

m s

ort

e, e

stav

a u

ma

sen

ho

ra s

enta

da

pre

stes

a s

er p

ente

ada

e m

aqu

iad

a. A

ssim

, as

cri

ança

s ti

vera

m o

po

rtu

nid

ade

de

ver

o q

ue

era

nec

essá

rio

par

a p

ente

ar, s

ecar

e m

aqu

iar.

A c

abel

eire

ira

deu

to

tal l

iber

dad

e p

ara

as c

rian

ças

exp

lora

rem

o e

spaç

o,

enco

ntr

aram

um

a

casa

de

ban

ho

, u

m g

abin

ete

de

dep

ilaçã

o,

exp

erim

enta

ram

as

cad

eira

s o

nd

e sã

o l

avad

os

os

cab

elo

s, p

egar

am e

m d

ifer

ente

s o

bje

tos

e

per

gun

tara

m p

ara

qu

e se

rvia

m.

Em s

egu

ida,

a a

jud

ante

da

cab

elei

reir

a p

into

u o

s o

lho

s e

os

láb

ios

a to

das

as

men

inas

e,

curi

osa

men

te,

a al

gun

s m

enin

os

qu

e ta

mb

ém

qu

iser

am o

qu

e p

rovo

cou

alg

um

a es

tran

hez

a a

algu

mas

cri

ança

s q

ue

com

enta

vam

“Só

as

men

inas

é q

ue

se p

inta

m”.

A c

abel

eire

ira

foi m

uit

o s

imp

átic

a e

ofe

rece

u t

oal

has

, bat

as, v

ern

izes

, maq

uia

gem

, pin

céis

, esc

ova

s, t

igel

as e

mo

las

par

a q

ue

as

cria

nça

s

pu

des

sem

rec

riar

no

Jar

dim

de

Infâ

nci

a as

sit

uaç

ões

qu

e o

bse

rvar

am n

o c

abel

eire

iro

.

Page 46: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

III

Page 47: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

IV

- D

ivu

lga

ção

Page 48: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

V -

Gre

lha

de

ava

liaç

ão d

e p

roje

tos

lúd

ico

s P

rocu

re c

arac

teri

zar

o p

roje

to e

m t

erm

os

das

co

mp

etê

nci

as a

dq

uir

idas

no

qu

e d

iz r

esp

eit

o a

o g

rup

o d

e cr

ian

ças

Ap

ren

diz

age

m: A

qu

isiç

ão m

aio

r o

u m

eno

r d

e sa

ber

es

e co

mp

etê

nci

as r

elat

ivas

a p

rob

lem

átic

as e

nfr

enta

das

no

pro

jeto

.

Ao

lon

go d

e to

do

o p

roje

to d

esd

ob

rara

m-s

e vá

rias

fas

es,

em

to

das

ela

s as

cri

ança

s ap

ren

dem

.

Ex. A

um

ento

do

vo

cab

ulá

rio

, ao

nív

el d

a ex

pre

ssão

plá

stic

a, c

on

vivê

nci

a so

cial

, des

emp

enh

o d

e vá

rio

s p

apéi

s n

a so

cie

dad

e, s

enti

do

de

resp

on

sab

ilid

ade.

Au

ton

om

ia: C

apac

idad

e m

aio

r o

u m

eno

r d

e as

cri

ança

s im

plic

adas

no

pro

jeto

ger

irem

esp

aço

s d

e au

ton

om

ia e

xist

ente

s n

o c

on

text

o e

m q

ue

se

mo

vem

.

Tod

as a

s b

rin

cad

eira

s d

ese

nvo

lvid

as d

en

tro

da

área

do

cab

elei

reir

o e

ram

da

excl

usi

va r

esp

on

sab

ilid

ade

das

cri

ança

s. A

s cr

ian

ças

tin

ham

lib

erd

ade

par

a d

ecid

ir q

uai

s o

s p

apéi

s q

ue

iam

des

emp

enh

ar.

Co

op

era

ção

: Cap

acid

ade

mai

or

ou

men

or

de

trab

alh

ar e

m g

rup

o e

par

tilh

ar e

xper

iên

cias

e s

abe

res.

No

pro

cess

o d

e co

nst

ruçã

o d

e o

bje

tos

e m

on

tage

m d

a ár

ea h

ou

ve m

eno

s m

om

ento

s d

e co

op

eraç

ão d

o q

ue

nas

pró

pri

as b

rin

cad

eira

s re

aliz

adas

pel

as c

rian

ças

po

ster

iorm

ente

à s

ua

con

stru

ção

.

Efic

ácia

: Cap

acid

ade

mai

or

ou

men

or

de,

iso

lad

amen

te o

u e

m g

rup

o, c

on

trib

uir

par

a q

ue

seja

m c

on

segu

ido

s re

sult

ado

s co

nsi

der

ado

s p

osi

tivo

s n

o

pro

cess

o.

Aq

uel

as c

rian

ças

qu

e q

uis

eram

faz

er p

arte

da

con

stru

ção

de

mat

eria

is c

on

segu

iram

tra

bal

har

em

gru

po

e f

un

ção

do

bo

m f

un

cio

nam

ento

da

área

.

Imp

licaç

ão:

Sen

tim

ento

de

per

ten

ça e

res

po

nsa

bili

dad

e m

aio

r o

u m

eno

r q

ue

as c

rian

ças

terã

o e

m r

elaç

ão a

o p

roje

to e

m q

ue

trab

alh

am.

As

cria

nça

s p

reo

cup

avam

-se

em a

pro

veit

ar o

esp

aço

no

vo e

des

en

volv

er jo

gos

de

faz-

de-

con

ta, n

ão r

evel

and

o a

lgu

ns

sen

tim

ento

s d

e

resp

on

sab

ilid

ade

com

alg

un

s o

bje

tos.

Ne

goci

açã

o: C

apac

idad

e m

aio

r o

u m

eno

r d

e lid

ar c

om

sit

uaç

ões

co

nfl

itu

ais

surg

idas

no

dec

urs

o d

o p

roje

to

Na

épo

ca e

m q

ue

dec

orr

eu o

pro

jeto

, alg

um

as d

as c

rian

ças

já t

inh

am in

teri

ori

zad

o v

alo

res

de

par

tilh

a e

amiz

ade,

min

imiz

and

o o

s co

nfl

ito

s n

o

Page 49: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

dec

urs

o d

o p

roje

to e

no

dec

urs

o d

as b

rin

cad

eira

s.

Pro

cure

car

acte

riza

r o

pro

ject

o e

m t

erm

os

de

cri

téri

os

de

qu

alid

ade

ad

qu

irid

as n

o q

ue

diz

re

spe

ito

à e

qu

ipa

pe

dag

ógi

ca

Ad

eq

uaç

ão

: Cap

acid

ade

mai

or

ou

men

or

de

resp

ost

a d

o p

roje

to à

s n

eces

sid

ades

ide

nti

fica

das

no

gru

po

co

m q

ue

se t

rab

alh

a.

A a

deq

uaç

ão é

co

nse

guid

a at

ravé

s d

a p

lan

ific

ação

co

nju

nta

, ten

do

em

co

nta

as

nec

essi

dad

es d

as

cria

nça

s e

dan

do

-lh

es o

po

rtu

nid

ade

de

par

tici

paç

ão.

Ex. M

ud

ança

do

cab

elei

reir

o d

a ár

ea d

a ca

sin

ha

par

a u

ma

área

ind

epen

de

nte

.

Efic

ácia

: Qu

alid

ade

e/o

u q

uan

tid

ade

de

efei

tos

(pre

vist

os

ou

imp

revi

sto

s) p

ara

os

qu

ais

o p

roje

to p

od

erá

esta

r a

con

trib

uir

ao

lon

go d

o s

eu

pro

cess

o d

e d

ese

nvo

lvim

ento

.

O p

roje

to c

on

trib

uiu

par

a u

ma

mai

or

par

tilh

a e

ntr

e o

s el

eme

nto

s d

o g

rup

o, p

rom

ove

u a

par

tici

paç

ão, a

jud

ou

a d

esen

volv

er a

cri

ativ

idad

e.

Ex. A

esc

olh

a d

o n

om

e d

o c

abel

eire

iro

, na

con

stru

ção

de

ob

jeto

s e

na

con

stru

ção

do

livr

o d

e p

en

tead

os.

Fle

xib

ilid

ad

e: A

gilid

ade

mai

or

ou

men

or

reve

lad

a p

elo

pro

jeto

em

rec

orr

er a

dif

eren

tes

met

od

olo

gias

qu

e se

est

ejam

a r

eve

lar

mai

s ad

equ

ada

s às

cara

terí

stic

as d

o c

on

text

o e

pro

ble

mas

qu

e o

pro

jeto

pro

cura

en

fren

tar.

Não

se

reve

lou

.

Ne

goci

açã

o: C

apac

idad

e m

aio

r o

u m

eno

r q

ue

é e

nco

ntr

ada

no

pro

jeto

de

iden

tifi

car

e co

mp

atib

iliza

r d

ifer

en

tes

inte

ress

es e

val

ore

s p

rese

nte

s n

a

po

pu

laçã

o a

bra

ngi

da

pe

lo p

roje

to.

A p

lan

ific

ação

co

nju

nta

e o

s d

ebat

es e

stab

elec

ido

s em

gra

nd

e gr

up

o p

ress

up

õem

a n

ego

ciaç

ão e

nte

as

par

tes

envo

lvid

as.

Ex. O

qu

e q

uer

iam

co

loca

r n

o c

abel

eire

iro

. Co

mo

iria

mo

s fa

zer.

Par

tilh

a: C

apac

idad

e m

aio

r o

u m

eno

r q

ue

um

pro

jeto

rev

ela

de

pro

po

rcio

nar

esp

aço

s d

e in

terv

en

ção

pel

os

qu

ais

os

dif

eren

tes

ato

res

ne

le

Page 50: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

imp

licad

os

se s

inta

m r

esp

on

sáve

is e

m p

ráti

cas

des

envo

lvid

as c

oo

per

ativ

amen

te.

Fora

m c

riad

os

esp

aço

s d

e in

terv

en

ção

qu

e p

rom

ove

ssem

a p

arti

cip

ação

a p

arti

cip

ação

de

tod

os.

Au

xilia

res,

Ed

uca

do

ras,

cri

ança

s d

e o

utr

as s

alas

.

Ex. D

ivu

lgaç

ão d

o p

roje

to a

ou

tras

sal

as.

Pe

rtin

ên

cia

: Gra

u d

e re

levâ

nci

a q

ue

as p

rop

ost

as d

o p

roje

to a

ssu

mem

par

a a

qu

alid

ade

de

vid

a d

as c

rian

ças

abra

ngi

das

.

O p

roje

to t

eve

po

r b

ase

os

inte

ress

es d

as c

rian

ças,

a a

qu

isiç

ão d

e n

ovo

s co

nh

ecim

ento

s e

o lú

dic

o.

Ex. B

rin

cad

eira

s d

ese

nvo

lvid

as n

a ár

ea d

o c

abel

eire

iro

.

Re

fle

xib

ilid

ade

: Est

ímu

lo m

aio

r o

u m

eno

r q

ue

o p

roje

to d

á à

oco

rrên

cia

de

ativ

idad

es d

e au

to e

het

ero

-ava

liaçã

o d

o p

roce

sso

em

cu

rso

.

Fora

m p

rop

orc

ion

ado

s m

om

ento

s em

gra

nd

e gr

up

o p

ara

aval

iar

os

pro

cess

os

da

con

stru

ção

do

cab

elei

reir

o

Re

spo

nsa

bili

da

de

: Pap

el m

ais

ou

men

os

rele

van

te q

ue

o p

roje

to a

trib

ui a

os

con

trib

uto

s cr

ític

os

da

cria

nça

ou

gru

po

de

cria

nça

s q

ue

inte

rvêm

no

pro

jeto

(d

ifu

são

e u

so d

as in

form

açõ

es)

Não

se

reve

lou

.

Page 51: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

Pro

jeto

VI-

Red

e e

Tei

a d

o P

roje

to

Pro

ject

o “

O C

abel

eire

iro

Leva

nta

men

to

de

mat

eria

is

exis

ten

tes

no

ca

bel

eire

iro

Bri

nca

dei

ras

de

faz

de

con

ta n

a ár

ea d

a ca

sin

ha

Reg

isto

de

mat

eria

is v

isto

s n

o c

abel

eire

iro

Ida

a u

m

Cab

elei

reir

o

Mat

eria

is p

ara

o

cab

elei

reir

o

Co

nst

ruçã

o d

e o

bje

cto

s d

o

cab

elei

reir

o

Livr

o d

e p

ente

ado

sEs

colh

a d

o n

om

e d

o C

abel

eire

iro

Mo

nta

gem

da

Áre

a d

o

Cab

elei

reir

o

Page 52: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre
Page 53: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

I –

Lis

tas

de

Ver

ific

açã

o

Page 54: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

II –

Po

rtef

óli

o d

e C

ria

nça

Page 55: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

III –

En

volv

imen

to n

a r

eso

luçã

o d

e co

nfl

ito

s

Page 56: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

IV

Page 57: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

An

exo

XX

V

Enri

qu

eci

me

nto

do

Re

cre

io

Num

a d

as

reun

iõe

s qu

e o

gru

po

de E

sta

giár

ias

teve

com

as

Ed

uca

do

ras

Coo

pe

rant

es

refe

rimo

s a

s in

ten

çõe

s e

alte

raçõ

es

em

rel

açã

o à

sa

la c

om

um d

a I

nst

ituiç

ão.

Dep

ois

do

s p

rós

e c

on

tras

de

ssa

in

terv

en

ção

, d

eci

dim

os,

em

co

nju

nto

, m

uda

r a

inte

rve

nçã

o n

a I

nst

ituiç

ão.

Pa

ra a

sa

la d

o a

colh

imen

to o

u s

ala

co

mum

, p

rete

ndía

mo

s to

rná

-la n

um e

spa

ço o

nde

as

cria

nça

s

en

con

tras

sem

op

ort

unid

ad

es

de

ap

ren

diz

age

m m

aio

r nú

me

ro d

e v

eze

s. O

u s

eja

, a

int

erve

nçã

o e

ra m

ais

no

se

ntid

o d

e m

uda

r a

s

prá

tica

s n

o lo

cal.

Po

rém

, vi

sto

qu

e a

s at

ua

is p

rátic

as

são

exe

rcid

as

já h

á m

uito

tem

po d

e u

ma

form

a,

iria

ser

difí

cil p

erc

ebe

r de

qu

e

form

a t

ínha

mo

s co

ntrib

uíd

o p

ara

ou

tro

tipo

de

prá

tica

s. P

ara

alé

m d

o m

ais

, a

sa

la c

omum

é u

sad

a e

m h

orá

rios

em

qu

e n

ão

est

amo

s p

rese

nte

s e

isso

tra

ria

alg

uma

s d

ificu

lda

des

na a

valia

ção

da n

oss

a in

terv

en

ção

.

Po

sto

isto

, ve

rific

ando

a li

sta

gem

de

ma

teria

is q

ue

o m

od

elo

Hig

h-S

cop

e s

uge

re p

ara

um

a á

rea

de

rec

reio

, ve

rific

amo

s qu

e

ha

via

um

a

série

de

m

ate

riais

qu

e

pod

eria

m

ser

imp

lem

enta

do

s n

o

recr

eio,

d

e

form

a

a

en

riqu

ece

r a

s b

rinca

deira

s e

,

con

sequ

ente

men

te,

as

ap

rend

iza

gen

s d

as

cria

nça

s.

O

tem

po

d

e

recr

eio

é

tam

bém

u

m

esp

aço

m

uito

im

po

rtan

te

na

soci

aliz

açã

o

da

s cr

ian

ças,

na

s o

port

unid

ade

s p

ara

brin

cad

eira

s so

ciai

s, n

o c

ont

act

o c

om a

nat

ure

za e

na

form

a c

om

o o

s a

du

ltos

apre

ndem

a c

on

hece

r m

elh

or

as

cria

nça

s.

Ass

im s

end

o,

com

a l

ista

gem

de

ma

teria

is à

fre

nte

as

ide

ias

para

o e

xte

rior

iam

su

rgin

do

. Ó

bvi

o qu

e g

ran

de

pa

rte

dos

ma

teria

is e

equ

ipam

ento

s qu

e p

ode

ría

mo

s co

loca

r no

ext

erio

r nã

o n

os

são

poss

íve

is d

e a

rran

jar.

Con

tudo

, já

tem

os

alg

um

as

pro

po

sta

s co

ncr

etiz

áve

is.

Pre

tend

emo

s: c

riar

um

a h

ort

a, c

riar

uma

caix

a d

e a

reia

, p

inta

r jo

gos

trad

icio

nais

no

ch

ão

, en

riqu

ec

er

o

esp

aço

co

m m

ate

riais

co

mo

pn

eus,

qu

e a

s cr

ian

ças

pod

em p

inta

r; c

aix

as

de

fo

rma

a c

riar

um

nel,

cord

as

pa

ra s

alta

r, o

bje

tos

de

en

che

r e

esv

azi

ar.

Page 58: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

Bib

lio

gra

fia

HO

HM

AN

N,

Ma

ry; W

EIK

AR

T,

Dav

id P

. (2

00

9).

Ed

uca

r a C

rian

ça.

Lis

bo

a: F

und

açã

o C

alo

uste

Gu

lbe

nki

an

An

exo

XX

VI

A i

mp

ort

ân

cia

do

s a

feto

s

Dur

an

te a

sem

ana

de

féria

s d

e N

ata

l, a

che

i p

or

be

m f

aze

r u

ma

vis

ita a

o g

rup

o d

e c

rian

ças

com

qu

em e

stou

a e

sta

giar

.

Com

o o

pte

i po

r ir

da

pa

rte

da t

ard

e, a

s cr

ian

ças

en

con

trav

am

-se

no

do

rmitó

rio e

ass

im q

ue

aco

rda

ram

, eu

ent

rei p

ara

-las.

En

qua

nto

est

ava

com

as

cria

nça

s n

o d

orm

itório

fu

i su

rpre

end

ida

pe

la E

du

cad

ora

qu

e t

razi

a a

lgu

ma

s le

mb

ran

ças

de

Nat

al

que

os

pa

is d

as

cria

nça

s m

e e

nvi

aram

. A

o p

erc

ebe

r qu

e a

lgu

ma

s cr

ian

ças

me

est

ava

m a

ent

rega

r a

s le

mb

ran

ças,

um

a d

as

cria

nça

s vo

ltou

-se

pa

ra m

im d

ize

nd

o qu

e t

am

bém

tin

ha

uma

pre

nda

pa

ra m

im,

po

rtan

to p

erg

un

tei-l

he d

o q

ue

se

tra

tava

. E

la

resp

ond

eu “

Ten

ho

be

ijinh

os!”

. F

oi am

oro

sa

.

De

fact

o,

é a

lgo

qu

e n

os

pod

e fa

zer

refle

tir,

isto

po

rqu

e a

atit

ude

da

cria

nça

foi m

uito

sin

cera

e a

fetu

osa

.

O f

acto

de

a c

rian

ça

te

r su

ge

rid

o “

os b

eiji

nh

os”

com

o p

resen

te d

e N

ata

l fa

z-n

os

pen

sar

na

afe

tuo

sida

de

que

a c

rian

ça

de

mo

stra

te

r p

or

mim

, n

a i

mp

ort

ânci

a qu

e o

s a

feto

s tê

m p

ara

ela

, n

a p

reva

lên

cia

do

s af

eto

s em

pro

l d

os

valo

res

ma

teria

is,

na

pre

ocu

pa

ção

da

cria

nça

em

o t

er

alg

o m

ate

rial p

ara

me

ofe

rece

r, n

o e

xce

sso

ou

fa

lta d

e a

feto

s qu

e e

sta

cria

nça

po

derá

rec

ebe

r

no

se

io f

amili

ar, e

ntr

e o

utr

as q

ue

stõ

es

que

est

e a

to p

ode

rá s

usc

itar.

Con

he

cen

do m

inim

ame

nte

a c

rian

ça,

o s

eu

cleo

fam

iliar

e a

situ

açã

o f

amili

ar e

m q

ue

viv

e,

po

sso

afir

ma

r qu

e s

e t

rata

de

um

a c

rian

ça in

telig

en

te e

ba

sta

nte

pe

rspi

caz,

da

í o

se

u c

om

po

rtam

en

to p

reo

cup

ado

, af

etu

oso

e im

pre

ssio

vel.

Po

dere

i, ta

mbé

m,

refe

rir q

ue

a f

alta

de

afe

to n

ão

te

rá s

ido

um

a d

as

mo

tiva

çõe

s de

sta

cria

nça

pa

ra t

er

tal

atit

ude

. H

abitu

alm

en

te é

um

a c

rianç

a

Page 59: Anexos - Escola Superior de Educação de Paula Frassinettirepositorio.esepf.pt/bitstream/20.500.11796/1153/3/TM_PE_LILIANA... · Uma vez que o meu “trabalho” vai recair sobre

ba

stan

te c

arin

hosa

, é

co

stu

me

te

r a

lib

erd

ade

e inic

iativa

de

se leva

nta

r d

a “

roda

” na

áre

a d

o a

co

lhim

en

to p

ara

ab

raça

r e

be

ijar

os

ad

ulto

s p

rese

nte

s n

a sa

la,

com

o E

duca

dora

ou

Est

agi

ária

. A

liás,

é u

ma

atit

ude

qu

e m

uita

s d

as

cria

nça

s (e

spe

cial

me

nte

as

me

nin

as)

têm

du

ran

te a

s a

tivid

ad

es

que

rea

liza

mo

s.

Jan

eiro

201

2