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Especificações Técnicas – Centro Cultural Terreira da Tribo 1 Divisão de Projetos Prediais – Escritório de Projetos e Obras – SMOV – PMPA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE PROJETOS PREDIAIS ANEXO XVII – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Centro Cultural Terreira da Tribo Rua João Alfredo, 709

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE PROJETOS PREDIAIS

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SUMÁRIO 1. DADOS DA OBRA

2. DISPOSIÇÕES GERAIS 3. SERVIÇOS PRELIMINARES 3.1. Limpeza Manual do Terreno 3.2. Demolições e Retiradas 3.3. Tapumes 3.4. Placa de Obra 3.5. Barracão para Depósito/Escritório e Galpão Aberto 3.6. Unidade Sanitária Provisória 3.7. Instalações Provisórias 3.8. Aluguel de Andaime Metálico 3.9. Locação da Obra 3.10. Limpeza Permanente e Final da Obra 3.11. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos 3.12. Laudo de Vizinhança 3.13. Pesquisa Arqueológica 4. MOVIMENTOS DE TERRA 4.1. Escavação Mecanizada 4.2. Escavação Manual de Valas 4.3. Aterro 4.4. Lastro de Areia Média 4.5. Transporte de Material– Bota-Fora 5. FUNDAÇÕES 6. ESTRUTURA 6.1. Estruturas em Concreto Armado: Pilares, Lajes e Vigas 6.1.1. Formas 6.1.2. Armação 6.1.3. Concreto Usinado Bombeado 6.1.4. Laje Nervurada 6.2. Estrutura em Vigas Metálicas 7. ALVENARIAS 7.1. Encunhamento 7.2. Chapisco 7.3. Paredes de Concreto 7.4. Paredes da Rampa 7.5. Alvenarias de Blocos de Vidro 8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS 8.1. Hidroasfalto sobre Vigas de Fundação 8.2. Impermeabilizante Polimérico 8.3. Impermeabilizante Mineral Elástico 9. COBERTURA 9.1. Estrutura Metálica 9.2. Telhado 9.2.1. Telhas de Fibrocimento 9.2.2. Telhas Metálicas

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9.3. Calhas, Condutores, Capeamento e Algerozas 9.4. Dômos Zenital 9.5. Lajes Impermeabilizadas 10. PAVIMENTAÇÃO 10.1. Contrapisos 10.2. Regularização de Piso 10.3. Pisos 10.3.1. Piso Porcelanato Áreas Molhadas 10.3.2. Piso em Cimentado 10.3.3. Piso em Basalto Tear Polido 10.3.4. Piso em Basalto Regular 10.3.5. Piso Tátil de Alerta e Direcional em Concreto 10.3.6. Piso Tátil de Alerta em Poliuretano Termoplástico 10.3.7. Degraus das Escadas Internas e Externas 10.3.8. Rampas e Rebaixos no Meio-fio 11. RODAPÉS 12. PEITORIS 13. SOLEIRAS 13.1. Filetes de Basalto 14. FORROS 14.1. Forros em Concreto 14.2. Forro Acústico 14.3. Forro Colméia 14.4. Forro em Gesso 14.4.1. Forro em Gesso Acartonado 14.4.2. Forro em Gesso Comum 15. REVESTIMENTOS 15.1. Revestimentos em Reboco 15.1.1. Revestimentos em Reboco: Paredes Internas 15.1.2. Revestimentos em Reboco: Paredes Externas Texturizadas 15.1.3. Revestimentos em Reboco: Paredes Externas Lisas 15.2. Revestimento em Porcelanato 15.3. Revestimento Acústico 15.3.1. Revestimento Acústico Galpão Cênico 15.3.2. Revestimento Acústico Salas de Máquinas 16. ESQUADRIAS 16.1. Esquadrias de Madeira 16.1.1. Portas de Madeira 16.1.1.1. Ferragem das Portas de Madeira 16.1.2. Porta Painel 16.2. Esquadrias em Vidro 16.2.1. Painel de Vidro 16.2.2. Porta de Vidro 16.3. Esquadrias Corta-Fogo 16.3.1. Porta Corta-Fogo Acústica 16.3.2. Portão Corta-Fogo Acústico 16.4. Esquadrias de Alumínio 16.4.1. Portas de Alumínio 16.4.2. Janelas de Alumínio Maxim ar 16.4.3. Janelas de Alumínio Basculante 16.4.4. Janelas de Alumínio com Venezianas 16.4.5. Box de Alumínio

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16.4.6. Alçapão 16.5. Esquadrias de Ferro 16.5.1. Portas e Janelas com Venezianas 16.5.2. Portão de Veículos 16.5.3. Cortina de Enrolar em Aço 16.5.4. Grade de Enrolar em Aço 16.5.5. Janelas de Ferro Basculante 17. VIDROS 17.1. Vidro Comum 17.2. Vidro Fantasia 17.3. Vidro Temperado 17.3.1. Identificação 17.4. Vidro Aramado 18. LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS. 18.1. Sanitários 18.2. Sanitários PcD 18.3. Acessórios de Sanitários 18.3.1. Porta Papel- Higiênico 18.3.2. Lixeira 18.3.3. Saboneteira 18.3.4. Dispenser Plástico p/ Toalhas de Papel 18.3.5. Barras de Apoio p/ PcD 18.3.5.1. Coxim 18.3.6. Sinalização das Portas 18.3.7. Duchas 18.3.8. Banco Chuveiro PNE 18.3.9. Espelhos 18.4. Tanque 18.5. Torneiras de Jardim 18.6. Balcões 18.6.1. Cafeteria e Escada de Serviço 18.6.2. Camarim 18.7. Bebedouro/Purificador de água 19. SERVIÇOS DE SERRALHERIA 19.1. Escada de Marinheiro 19.2. Corrimão 19.3. Guarda-Corpo 19.4. Fechamento Reservatório Superior 19.5. Marquise Metálica 19.6. Grade de Proteção para Ar Condicionado 19.7. Venezianas Metálicas Industriais 19.8. Bicicletário 19.9. Grades dos Domos 20. PINTURAS 20.1. Pinturas em Paredes 20.1.1. Paredes Externas 20.1.2. Paredes Internas 20.1.3. Forros 20.2. Pinturas em Metal 20.2.1. Pintura em Aço Galvanizado 20.3. Pintura em Madeira 20.4. Pintura em Tinta Intumescente 20.5. Marcação no Piso do Estacionamento e Escada Principal

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21. DIVISÓRIAS 21.1. Divisória Sala Administrativa 21.2. Divisória Sanitários 22. INSTALAÇÕES 23. ELEVADOR 24. DIVERSOS 24.1. Letreiro 24.2. Cortina Rolô Black-out 24.3. Ventilação Máquina de Secar 24.4. Numeração Predial 24.5. Painel de Madeira 24.6. Rampa de Madeira

24.7. Vedação em Chapa Metálica Dutos Ar Condicionado 24.8. Placa de Vidro Temperado 24.9. Placa de Estacionamento PcD 24.10. Placa com Logotipo 25. PAISAGISMO 25.1. Floreira Interna 25.2. Jardim Externo 25.2.1. Terra Preta 25.2.2. Grama Esmeralda 25.2.3. Moréias Brancas e Amarelas 25.2.4. Arbusto 25.3. Compensação Vegetal 26. AS BUILT 27. LIMPEZA FINAL E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA 28. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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1. DADOS DA OBRA Centro Cultural Terreira da Tribo Rua João Alfredo, nº 709 Nº de Pavimentos: 03 pavimentos e Mezanino Área do Terreno: 1.297,59 m² Área Total construída: 1.703,42 m² 2. DISPOSIÇÕES GERAIS

As condições gerais a serem obedecidas na execução desta obra, estão contidas nos Cadernos de Encargos do Município de Porto Alegre, (CE-PMPA). Nele estão fixadas as obrigações e direitos da Prefeitura, sempre representada pela Fiscalização e da firma vencedora da Licitação, adiante designada Contratada.

O Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, (CE-PMPA), e a presente Especificação Técnica, juntamente com a implantação e projetos arquitetônico e complementares, ficarão fazendo parte integrante do Edital e valendo como se nele fossem efetivamente transcritos.

Todos os materiais, equipamentos e mão de obra empregados nesta obra, seguirão as disposições contidas nesta especificação e no CE-PMPA.

Os tapumes, barracos, aparelhos sanitários etc., deverão ser desmontados ao final da obra, visando o reaproveitamento, e enviados pela firma vencedora ao local a ser definido pela Fiscalização da SMOV.

A Contratada deverá manter na obra um jogo de cópias de todos os projetos e suas respectivas especificações, os quais deverão estar à disposição da Fiscalização quando a mesma os solicitar.

A Contratada deverá apresentar ART ou RRT de execução da obra e serviço, ficando as despesas decorrentes destas ou outros elementos ao encargo da mesma; As obras e instalações deverão estar de acordo com as normas técnicas vigentes (ABNT) e as exigências das companhias concessionárias. 3. SERVIÇOS PRELIMINARES

Os serviços preliminares a serem executados nesta obra estão definidos no CE-PMPA.

3.1. Limpeza Manual do Terreno A limpeza do terreno seguirá, no que couber, as disposições do CE-PMPA. Competirá à Contratada fazer a limpeza da área para permitir que seja executada a

obra em perfeitas condições. 3.2. Demolições e Retiradas Deverão ser demolidas as paredes de 15cm de espessura, de um antigo sanitário, , nas medidas de 2,00m x 2,00m x 3,00m e retiradas as instalações existentes. Deverão ser removidos os tapumes existentes. Deverá ser demolida a entrada de energia existente e a retirada de dois postes. Deverão ser retiradas 5 árvores de altura aproximada de 3,00m, um tronco seco de palmeira e uma árvore de grande porte da esquina, conforme autorização da SMAM. 3.3. Tapumes

Deverão ser instalados tapumes de compensado para isolar o local da obra. Os tapumes deverão ser executados na altura de 2,20m e deverão ser instalados de acordo com o determinado no Código de Edificações de Porto Alegre (Artigos 18 a 24 da Lei Complementar n° 284 /92).

3.4. Placa de Obra Deverá ser fornecida e instalada na obra uma placa nas dimensões de 2,00m x 1,50m conforme modelo fornecido pela Fiscalização. 3.5. Barracão para Depósito/Escritório e Galpão Aberto

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A Contratada deverá executar a construção de um barracão para depósito e escritório para auxílio à obra. Nesse barracão serão depositados os materiais (cimento, cal, etc.) e ferramentas que serão utilizados durante a execução dos serviços. Para montagem do barracão serão utilizadas chapas OSB 10mm, pontalete de eucalipto ou caibros 8x8 e telhas de fibrocimento. Não será obrigada a utilização de forro, porém é necessária a locação de uma pavimentação adequada para o fim. Deverá ser montado um telheiro para trabalhos sob o tempo. A Fiscalização fará a avaliação quanto à instalação, estabilidade e funcionalidade deste telheiro, podendo exigir alterações ou substituições; sua localização deverá estar prevista no layout da obra. 3.6. Unidade Sanitária Provisória Deverá ser instalada na obra uma estrutura capaz de atender as necessidades dos operários que nela trabalham e deverá atender a todos os requisitos da NR-18, principalmente no que diz respeito ao dimensionamento das instalações sanitárias pelo número de funcionários. As instalações hidráulicas e elétricas deverão ser ligadas nas instalações provisórias pela Contratada. 3.7. Instalações Provisórias A Contratada deverá providenciar instalações de energia elétrica e de abastecimento de água provisórias para o perfeito funcionamento do canteiro de obras.

As instalações elétricas nos canteiros de obras são realizadas para ligar os equipamentos e iluminar o local da construção, sendo desfeitas após o término dos serviços, devendo ser feitas de forma correta, para que sejam seguras. Caso necessário, deverá ser realizada a instalação de poste para este fim. O uso da água é intensivo para preparar materiais no canteiro. Ela serve também para a higiene dos trabalhadores e deve ser disponível em abundância, observando os preceitos do uso racional e/ou reuso, quando possível. Não existindo ponto para ligação da água, devem-se antecipar as obras de instalações hidráulicas definitivas até o ponto em que se possam utilizar tais instalações para o andamento da obra, sem prejuízo à SMOV.

3.8. Aluguel de Andaime Metálico Deverão ser utilizados andaimes para os trabalhos de levantamento da alvenaria,

reboco, pintura e outros que se fizerem necessários. Os andaimes deverão apresentar boas condições de segurança, observar as distâncias

mínimas da rede elétrica e demais exigências das normas brasileiras; serem dotados de telas de proteção contra queda de materiais em todas as faces livres, de acordo com as normas do Ministério do Trabalho. 3.9. Locação da Obra

A locação da obra seguirá, no que couber, as disposições do CE-PMPA. A locação da obra será feita com o uso de teodolito e trena de aço. As referências de nível serão o constante no projeto arquitetônico. Após a marcação dos alinhamentos e pontos de nível, a Contratada fará comunicação à

Fiscalização, que procederá a aceitação ou não da mesma. A locação dos elementos das Fundações e Estruturais da obra, deverá obedecer

exatamente aos projetos de Fundações e Cálculo Estrutural. Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do

projeto, deverá ser comunicado. Deve-se manter, em perfeitas condições de integridade, toda e qualquer referência de

nível e de alinhamento, de modo a permitir que seja reconstituída ou aferida a locação da obra em qualquer tempo e oportunidade, enquanto perdurar os serviços de construção. A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a Contratada, a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados, sem prejuízo ao cronograma inicial, às modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização, ficando, além disso, sujeita às sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o contrato firmado entre as partes.

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O gabarito deverá ser desmanchado somente após a concretagem do primeiro nível da obra, após a autorização da Fiscalização.

3.10. Limpeza Permanente e Final da Obra A Contratada realizará a limpeza permanente do canteiro de obras, ao longo de todo o

período contratado, primando pela segurança dos usuários e pela conservação dos elementos executados, com o objetivo de manter os campos de trabalho asseados, organizados, assim, evitando possíveis acidentes.

A obra deverá ser mantida limpa e livre de entulhos, detritos, sobras e restos (como embalagens), que serão removidos do local diariamente, bem como outros elementos não necessários aos serviços. Para tanto, a Contratada efetuará, ao final de cada jornada de trabalho, as remoções e a limpeza local, de forma que a cada início de expediente os locais estejam em condições satisfatórias de trabalho.

Os valores pagos, em planilha orçamentária referente a este item, englobam não somente a limpeza permanente como a limpeza final da obra, que consiste em deixar toda a obra e equipamentos em condições ideais para uso no que diz respeito à higiene.

A obra será entregue perfeitamente limpa, livre de entulhos ou restos de construções. Os vidros serão entregues completamente limpos, sem qualquer vestígio de tinta ou

argamassa, sob pena de serem substituídos. Todos os metais como maçanetas, espelhos, etc., deverão estar perfeitamente polidos, sem arranhões, sob pena de serem substituídos. Todas as instalações deverão estar funcionando perfeitamente.

3.11. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos A Contratada deverá apresentar um PGRCC- Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos da Construção Civil, e sua respectiva ART/RRT, antes do início da obra. Este plano deve ser entregue à Fiscalização para análise e aprovação. Após, deverá ser encaminhada às autoridades competentes. No decorrer da obra a Contratada deverá emitir relatórios mensais, que deverão conter todos os transportes efetuados e os seguintes dados: - Data e hora do transporte; - Tipo de resíduo transportado; - Volume de resíduo transportado; - Empresa transportadora, com a respectiva identificação; - Destinação final, com cópia da Licença Ambiental da empresa receptora final do material. Todas as informações serão conferidas antes do pagamento de cada fatura. Todo o resíduo gerado na obra deverá ser armazenado em baias ou bombonas devidamente identificadas até seu transporte para locais licenciados pelo Órgão Ambiental Estadual. Se tais procedimentos não forem observados, a Fiscalização poderá paralisar a obra e solicitar a presença da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. 3.12. Laudo de Vizinhança É obrigatório antes de iniciar qualquer tipo de trabalho na obra realizar um laudo de vistoria da vizinhança, para resguardar interesses às duas propriedades vizinhas à obra, visto da vibração causada pela execução das fundações. Deve se destacar as condições do imóvel e o estado de conservação, assim como se fotografar qualquer ocorrência (trincas, danos nas paredes e/ou piso, por exemplo), deve ser inserido endereço, data da vistoria, autor da vistoria, características do imóvel (padrão construtivo, idade aparente e outras informações referentes à construção). Seguindo orientações as descrições da Norma Discriminação de serviços para construção de edifícios - NBR 12.722, item 4.1.10.1.

As edificações que serão acompanhadas no laudo de vizinhanças serão as construções da divisa do terreno.

Depois do laudo concluído, deve ser apresentado ao proprietário do imóvel, que deverá assinar assim como o perito.

3.13. Pesquisa Arqueológica

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O processo inicial de escavação deverá ser acompanhado por um Arqueólogo que fará uma Avaliação do Potencial Arqueológico, que se insere na coleta prévia de dados para a elaboração do projeto de intervenção a fim de verificar a necessidade de pesquisa arqueológica. Se a avaliação do potencial arqueológico indicar a necessidade da pesquisa arqueológica, deverão ser observadas as orientações contidas no Manual de Arqueologia Histórica em Projetos de Restauração do IPHAN.

Todos os produtos da atividade de prospecção deverão ser apresentados nas formas de mapeamento dos resultados obtidos, documentação fotográfica e relatório.

Por fim, deve-se atentar para a Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, e Portaria SPHAN nº 07/1988, que dispõem sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos.

4. MOVIMENTOS DE TERRA

Todo o movimento de terra necessário à implantação da obra caberá à Contratada e seguirá as disposições do CE-PMPA, inclusive os reaterros de valas e aterros no interior de baldrames.

Qualquer tipo de escavação poderá ser executada manual ou mecanicamente, mediante aprovação pela Fiscalização referente ao método proposto pela Contratada. Se autorizada a escavação mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem como levantamento e reposição de pavimentos além das larguras especificadas, serão da responsabilidade da Contratada. Os equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos e profundidades de escavação. Na falta desses, a Fiscalização poderá permitir o uso de outro tipo de equipamento. Esta liberalidade não justificará atrasos no cronograma da obra. Além disso, no caso de escavação de vala, a eventual necessidade de rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada, oriunda de utilização de equipamento inadequado, não será remunerada pela SMOV. Desta forma, os serviços serão considerados como se fossem executados de maneira normal e de acordo com as larguras especificadas. A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente capítulo, a todas as prescrições da NBR-6122 e NBR-9061. Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra a ação da água superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático, devidamente aprovado pela Fiscalização.

4.1. Escavação Mecanizada Para instalação dos reservatórios de água no subsolo e para o poço do elevador, deverá ser executada escavação por maquinário especializado, com folgas e taludes necessários à segurança, observando-se as condições exigidas na NBR 9.061/85 – Segurança de Escavação a Céu Aberto. 4.2. Escavação Manual de Valas Tratam-se das aberturas em solo para a implantação de sapatas isoladas ou corridas, podendo ser executadas mecânica ou manualmente. 4.3. Aterro

O aterro no interior do baldrame e da rampa será feito através do reaproveitamento da escavação de terra. Quando necessário, será constituído por saibro de primeira qualidade, proveniente de alterações de rocha, isento de terra vegetal, matéria orgânica ou substâncias estranhas ou prejudiciais. O material, anteriormente especificado, deverá ser distribuído uniformemente sobre o local, em camadas, de tal forma que, após a compactação, sua espessura não exceda os 20 cm. A compactação deverá ser executada por equipamentos adequados e realizada com os devidos cuidados em relação ao teor de umidade e densidade do material empregado, para ser atingido o ponto ótimo de compactação.

4.4. Lastro de Areia Média Deverá ser aplicado sobre o aterro compactado, nas áreas onde está previsto

contrapiso, um leito de brita nº 2 com espessura média de 3cm compactado manualmente.

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4.5. Transporte de Material– Bota-Fora Os materiais provenientes da movimentação do solo, como a terraplanagem e a

regularização do solo em canteiro de obras deverão ser transportados adequadamente por veículos apropriados para esse tipo de serviço, conforme PGRCC apresentado.

Este material deverá ser encaminhado para local adequado conforme legislação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a expensas da Contratada e ser devidamente registrado no formulário de descarte de resíduos. 5. FUNDAÇÕES

A execução das fundações obedecerá ao Projeto de Fundações, ao Projeto Estrutural e às disposições do CE-PMPA. As fundações deverão respeitar as características específicas do solo onde será implantado o Centro Cultural.

A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente a NBR-6122.

A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da Contratada com relação à resistência da mesma e pela estabilidade da obra.

Todas as especificações constantes no projeto deverão ser atendidas. A locação, prumo, emendas, alinhamentos e níveis deverão obedecer às geometrias especificadas no projeto e deverão ser permanentemente verificados durante a execução. A posição de armaduras dentro dos elementos e os recobrimentos da armadura deverão ser rigorosamente observados. Nenhuma alteração poderá ser executada sem o prévio consentimento, por escrito, por parte da Fiscalização.

Sobre as vigas de fundação será colocada camada de impermeabilização conforme item 8.1. Para perfeita verificação do comportamento das fundações poderão ser exigidos a critério da Fiscalização, provas de cargas, responsabilizando-se a Contratada pelo custo das mesmas. Quando for necessária a passagem de tubulações atravessando as vigas de fundações, deverão ser deixadas esperas com diâmetro superior ao da tubulação. A colocação das esperas não deverá atingir a ferragem longitudinal inferior da viga,deverão estar situadas nos pontos neutros das vigas. 6. ESTRUTURA 6.1. Estruturas em Concreto Armado: Pilares, Vigas e Lajes Serão executadas conforme projeto estrutural e disposições do CE-PMPA. A supraestrutura de concreto está dimensionada e especificada no projeto estrutural, devendo seguir as indicações deste.

A geometria estabelecida no projeto deverá ser rigorosamente obedecida, bem como os recobrimentos e posição das armaduras dentro dos elementos.

O concreto utilizado para moldar os elementos estruturais da supraestrutura deverá ser usinado e bombeado, tomando-se sempre os cuidados no preparo, transporte e lançamento recomendados na NBR 6118/03.

Independente da procedência do concreto é imprescindível que o mesmo passe pelos testes de controle de qualidade, que são: ensaio de abatimento e moldagem de corpos de prova para aferição do fck.

A resistência característica do concreto aos 28 dias será, para qualquer elemento da supraestrutura, de no mínimo 25 MPA, e deverá ser comprovada pelo fornecedor do mesmo mediante laudos e relatórios dos ensaios realizados.

Os aços utilizados para a confecção das ferragens que compõem os elementos de concreto armado serão dos tipos CA-50 e CA 60, e deverão ser fabricados por usinas siderúrgicas que atendam as características exigidas pela NBR 7480. Continuam válidas as recomendações da NBR 6118/03 nos itens referentes à armazenagem, proteção á corrosão e critérios de montagem da armadura.

As vigas de fundação deverão ser executadas nos níveis especificados no projeto estrutural.

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Antes do início da concretagem, as formas deverão ser limpas e estanques, de forma a evitar eventuais fugas de pasta. As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de evitar a absorção da água do concreto. Para a confecção do concreto da estrutura somente será permitido o uso de pedra britada, que deverá satisfazer as Normas Brasileiras. Somente será permitido o uso de seixo rolado no concreto das fundações e do contrapiso. As formas e escoramentos deverão obedecer às normas vigentes. As bitolas, os espaçamentos das barras de aço e os recobrimentos mínimos nas diversas peças obedecerão aos detalhes do projeto estrutural. Poderão ser solicitados à Contratada ensaios de controle tecnológico do concreto, a critério da Fiscalização, realizados por laboratório especializado e idôneo, responsabilizando-se a Contratada pelo custo dos mesmos. Algumas lajes e paredes do projeto serão de concreto armado aparente, sem qualquer revestimento, conforme item 7.3. 6.1.1. Formas As formas deverão ser de compensado resinado plastificado de 12 mm de 1° qualidade, de modo a obter um concreto com ótima aparência, permitindo que, quando preciso, o concreto fique aparente, não devendo ser retocados com cimento e areia fina. As formas deverão proporcionar fácil desmoldagem sem danificar os elementos concretados , devendo ser previstos, na sua montagem, os ângulos de saída, a livre remoção das laterais e os cantos chanfrados ou arredondados. Será utilizado produto antiaderente para facilitar a desmoldagem, este deverá ser aplicado antes da colocação da armadura. Esse produto não poderá exercer qualquer ação química sobre o concreto fresco ou endurecido, nem deixar, em sua superfície, resíduos que possam prejudicar sua ligação com o concreto lançado “in situ” ou a aplicação de revestimentos. O produto antiaderente não poderá atingir a armadura. Caso isto aconteça, as barras, fios ou cabos deverão ser suficientemente limpos com solventes e, na incerteza ou impossibilidade, serão substituídos. As formas deverão ser mantidas úmidas pelo período considerado necessário como garantia contra a secagem prematura. Todo o concreto deverá ser vibrado mecanicamente. 6.1.2. Armação A ferragem a ser utilizada na armação consta no projeto estrutural. 6.1.3. Concreto Usinado Bombeado Todos os pilares serão executados com concreto usinado bombeado de alto teor de cimento e FCK=25MPA ,conforme o projeto estrutural. 6.1.4. Laje Nervurada As lajes do tipo nervuradas serão executadas no prédio vertical, atendendo ao projeto estrutural. 6.2. Estrutura em Vigas Metálicas Deverão ser executadas vigas metálicas na Caixa Cênica, como passarelas técnicas, para suportar a iluminação específica, conforme projeto arquitetônico e estrutural, além das suas disposições no CE-PMPA. Estas estruturas deverão ser pintadas conforme item 20.4. desta especificação, na cor preta.

A execução das estruturas metálicas deve observar rigorosamente as normas brasileiras pertinentes: NBR 9763 - Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas NBR 7012 - Perfis I de abas inclinadas, de aço laminado NBR 6351 - Perfil U de abas inclinadas, de aço laminado NBR 6355 - Perfis estruturais de aço formados a frio - Padronização NBR 6944 - Perfis laminados de aço - Requisitos gerais

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NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e de concreto.

O sistema de ligação entre as peças da estrutura metálica devem ser compatíveis com a resistência do aço empregado, a fim de garantir a resistência do conjunto. O contato entre metais e ligas diferentes deve ser evitado. Para prevenir corrosão, deve-se intercalar, entre dois metais ou ligas, um isolante elétrico não poroso, que não absorva água. O contato entre metais inclui as ligações, como os parafusos, porcas e arruelas. Os parafusos devem ter composição química compatível com aquela do metal que está sendo conectado. Se não há como evitar o contato bimetálico, os componentes devem ser pintados antes da montagem. As passarelas metálicas do urdimento do galpão cênico serão compostas por um reticulado de vigas metálicas, sobre as quais serão apoiadas as passarelas propriamente ditas. As vigas serão fixas à estrutura de concreto armado do fechamento interno do Galpão Cênico de acordo com o projeto estrutural.

O piso das passarelas será em Grade de Piso. Por ser um processo industrializado, as estruturas devem passar por ensaios como raio X, ultra-som e dimensionais, feitos antes de chegar à obra. O aço deve ser entregue com certificado. A execução e montagem das estruturas metálicas só pode ser realizada após a análise e aprovação da fiscalização. Barras Portantes ou Barras principais: são as barras que suportam cargas aplicadas sobre a grade. Devem ser instaladas perpendicularmente aos apoios. Sua especificação é dada pelas dimensões H x E.

Fios de Ligação ou Barra Secundária: Os Fios de ligação unem e mantêm perpendicularmente as barras portantes, formando desta união uma rígida estrutura, que impede o tombamento das barras portantes e aumenta a capacidade da grade.

Malha: É a distância formada entre os pontos A e B conforme figura abaixo, onde A corresponde à distância entre as barras portantes e B corresponde a distância entre os fios de ligação.

Moldura: É uma barra chata vincada responsável por estruturar, dar acabamento e esquadro aos painéis de grade. É aplicada pelo o processo de eletrofusão nas barras portantes.

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Variações: grades de piso metálico é uma associação de barras metálicas entrelaçadas, formando malhas quadradas, retangulares ou redondas. São fabricadas para atender a diversas variações de cargas e vãos. Essa variação é o que determina as dimensões “C x L”, onde “C” corresponde o comprimento das barras autoportantes e “l” a largura do painel.

Deverão ser utilizadas Grades Leves (GL) da Termosul, ou equivalente, fabricadas por processo de entrelaçamento e ajuste sob pressão, com os seguintes materiais: - barra portante: fita 2,00mm x 32,00mm - barra portada: fita 2,00mm x 16,00mm - chapa de aço 1020 preta, laminada a quente: 2,00mm - perfil de contorno: fita 2,00mm x 32,00mm O acabamento será de acordo com o item 20.4.

7. ALVENARIAS

O projeto e a execução da alvenaria de tijolos obedecerão às disposições pertinentes do CE-PMPA.

As alvenarias em geral, serão executadas em tijolos cerâmicos 8 furos, de primeira qualidade, dimensões 11,5x19x19 cm, marca Tijosul, ou equivalente, nas espessuras indicadas em projeto. Uma amostra deverá ser apresentada para aprovação prévia da Fiscalização. Poderão ser solicitados à Empresa contratada ensaios de controle tecnológico dos tijolos cerâmicos, a critério da Fiscalização, realizados por laboratório especializado e idôneo, responsabilizando-se o Empreiteiro pelo custo dos mesmos. As paredes do perímetro da Caixa Cênica deverão ser duplas, tipo “caixa dentro de caixa”, sendo internamente em alvenaria de blocos cerâmicos furados e externamente em alvenaria de tijolos maciços, de dimensões 4,5 cm x 09 cm x 19 cm, de forma prover isolamento acústico e de riscos de incêndio. Ambas serão rebocadas nas faces externas, resultando na parede interna de aproximadamente 14cm e a externa de 22cm. Entre as

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camadas de alvenaria haverá uma camada de placas de lã de vidro, Isover Wallfelt, ou equivalente, com espessura de 50mm. As paredes da escada principal, bem como os fechamentos em alvenaria do transformador e do gerador serão executadas com tijolos maciços, conforme indicado no projeto arquitetônico. Sobre o vão das portas, e sobre e sob os vãos das janelas, devem ser construídas vergas em concreto armado. Devem ter a espessura da parede e exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão. Sua superfície deverá ficar no mesmo plano dos tijolos. Quando ocorrer de as vergas terem suas laterais restringidas por elementos estruturais (pilares, vigas ou outros), as mesmas deverão ser fixadas a estes elementos com telas Ancofix, ou equivalente, presas com 02 tiros no elemento e na própria verga em sua parte superior e inferior. Receberão revestimento e pintura de acordo com o acabamento das paredes onde forem inseridas.

O assentamento das três primeiras fiadas de tijolos será feito com argamassa impermeável feita na seguinte proporção: 1 medida de cimento 3 medidas de areia média e 1 litro de VEDACIT (emulsão impermeabilizante pastosa, de cor branca, composta por sais metálicos e silicatos) da Otto Baumgart, ou equivalente.

O assentamento do restante dos tijolos deverá ser feito com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.

As argamassas de assentamento deverão ser misturadas em betoneira, pouco antes da aplicação, em quantidade suficiente para um máximo de duas horas de utilização, evitando a desidratação ou cura precoce do material.

As fiadas deverão ser rigorosamente iguais utilizando-se réguas de madeira nas extremidades das paredes para sua marcação, ficando, portanto, perfeitamente alinhadas, niveladas e aprumadas. Os paramentos deverão ser perfeitamente planos e verticais.

Os tijolos serão empregados depois de bem molhados, o mesmo deverá ser feito com a fiada precedente, antes de sobre ela prosseguir o trabalho. 7.1. Encunhamento Deverá ser realizado o encunhamento de todas as alvenarias de vedação. O encunhamento consiste da interposição de materiais resistentes entre a alvenaria e o concreto, devidamente consolidados, de forma a evitar folgas e trincas entre esses elementos. Este espaço será posteriormente preenchido por cunhas de tijolos cerâmicos maciços fortemente apertados e argamassados, ou por argamassa expansiva, própria para este fim, travando-a em relação ao restante da estrutura. As espessuras indicadas no projeto de arquitetura referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se uma variação máxima de 2cm em relação à espessura projetada. A fim de garantir a segurança na execução da obra, não será permitida a permanência de panos soltos de alvenaria por longos períodos; do mesmo modo, também deverá ser evitada a edificação de paredes muito altas de uma única vez, sem a devida ancoragem lateral. 7.2. Chapisco A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da base. A camada aplicada deve ser uniforme e com espessura de 0,5cm e apresentar um acabamento áspero. O excedente da argamassa que não aderir à superfície não poderá ser reutilizado, sendo expressamente vedado reamassá-la. A superfície da base para aplicação deve se apresentar bastante regular, limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. 7.3. Paredes de Concreto

A parede da Cafeteria, as paredes que contornam a caixa da escada principal, as paredes externas da Subestação, Sala do Gerador, dos elementos curvos da fachada e as paredes de contenção do Subsolo serão em concreto armado, conforme projeto arquitetônico e estrutural. Estas paredes ficarão aparentes, sem receber revestimentos nem pintura. As paredes externas receberão tratamento hidrofugante, conforme item 20.1.1.

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7.4. Paredes da Rampa A rampa externa será definida lateralmente por fundações em pedra granítica. A caixa

da rampa será aterrada conforme descrito no item 4.3) até a altura do contrapiso. A rampa será definida lateralmente por muretas de concreto armado à vista, concreto

traço 1:3:5 (cimento, areia e brita fina). Estas muretas servem como guia de balizamento e terão 5 cm de altura em relação ao nível do piso da rampa e 12 cm de espessura, sendo que no mínimo 15 cm ficarão abaixo do nível do solo. 7.5. Alvenaria de Blocos de Vidro

Deverá ser executada alvenaria com tijolos de vidro incolor na parede interna (face externa) do Galpão Cênico. Os blocos de vidro deverão ser assentados com argamassa mista de cal, cimento e areia no traço 1:2:5, cortando-se excesso d'água.

Devem obedecer às seguintes regras: a) as juntas devem ter, no máximo, 12 mm de espessura; b) em cada fiada, deve-se fazer a amarração dos tijolos de

vidro à alvenaria, por intermédio de arame de aço de 3,4 mm, sendo que nessas fiadas deve ser usada argamassa de cimento e areia.

c) o assentamento deve ser efetuado em linha retas e contínuas, em ambos os sentidos, a prumo e alinhado, com argamassa de traço em volume de 1 parte de cimento e 4 partes de areia média peneirada ou com produtos industrializados formulados para esse fim.

d) o rejuntamento deve ser feito com argamassa de cimento branco e areia de quartzo branca fina, traço 1:3 em volume.

e) eventuais esforços laterais ou verticais devem ser absorvidos por vergas ou pilares de concreto armado e juntas elásticas no contato com os blocos (massa permanentemente plástica).

8. IMPERMEABILIZAÇÕES E ISOLAMENTOS Visto que os serviços de impermeabilização requerem conhecimentos específicos, exige-se por parte da Contratada que sejam executados por profissionais habilitados para tais atividades. Deverão ser impermeabilizadas as vigas de fundação, os boxes dos chuveiros, a floreira, as lajes dos terraços, as lajes de cobertura da Subestação, Gerador, Depósito e Cafeteria, as paredes e reservatórios do subsolo e o poço dos elevadores.

8.1. Hidroasfalto sobre Vigas de Fundação Sobre os blocos de transição e as vigas de fundação, será colocada uma camada de impermeabilização com tinta asfáltica (hidroasfalto) pulverizado com areia, em toda a largura das mesmas. O elemento a impermeabilizar deverá ter a superfície totalmente limpa e seca. Os elementos deverão ser impermeabilizados com quatro demãos cruzadas de hidroasfalto (impermeabilizante à base de emulsão asfáltica modificada com elastômeros, na cor preta), moldada “in loco”, formando uma membrana elástica e flexível, sem emendas, aplicadas à trincha, perpendicularmente à camada anterior.

Esta impermeabilização será contínua, de forma a impedir que a umidade suba aos tijolos por capilaridade. Cada demão somente poderá ser aplicada após a completa secagem da anterior.

8.2. Impermeabilizante Polimérico Antes da execução do piso e do revestimento de porcelanato, os contrapisos e paredes

de alvenaria situados dentro dos boxes e da floreira, deverão ser impermeabilizados com impermeabilizante polimérico de grande elasticidade, tipo Saniflex - Schomburg, ou equivalente, que tenha as seguintes propriedades técnicas:

- resistência à variação térmica: -5°C a +70°C - resistência de adesão ao concreto: superior a 0,55 Mpa - elasticidade superior a 100,em quantas demãos forem necessárias, obedecendo às instruções do fabricante.

Deverão subir as paredes dos boxes até uma altura de 1,00m.

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8.3. Impermeabilizante Mineral Elástico

A laje de cobertura, a laje de cobertura sobre a cafeteria, depósito, subestação e gerador, a laje e paredes dos reservatórios inferiores e as marquises deverão ser impermeabilizadas conforme o seguinte procedimento:

Preparação da superfície: • Limpeza com remoção de partículas soltas

• Execução de camada de regularização sobre superfície limpa e seca, com argamassa de cimento e areia traço 1:3 numa espessura de cerca de 3cm e caimento de 1% na direção dos ralos

• cantos vivos e arestas devem ser arredondados Aplicação de sistema impermeabilizante elástico: • Sobre a superfície horizontal das lajes deverá ser aplicado sistema impermeabilizante

elástico formado por componentes minerais impermeabilizantes (argamassa mineral impermeável) e resinas elastizantes (composto de polímeros) marca Aquafin-2K – Schomburg, ou equivalente, na cor branco, que tenha as seguintes propriedades técnicas: - resistência à variação térmica: -25°C a +75°C - resistência de adesão ao concreto: superior a 1,2 N/mm2 - resistência ao rasgo: 30%

A impermeabilização deverá subir nas vigas invertidas e/ou paredes laterais até uma altura de 15cm.

Da mesma forma, a impermeabilização deverá descer nas concordâncias com os ralos, de forma a evitar vazamento nestes pontos.

O produto deverá ser aplicado em três demãos (3kg por m2) conforme orientações do fabricante.

Aguardar o tempo de liberação da área para posterior teste de estanqueidade, mantendo a área isolada e protegida do tráfego de pessoas ou equipamentos.

Faça o teste de estanqueidade: uma lâmina de água deve permanecer durante 3 (três) dias no mínimo, sobre a área impermeabilizada para detecção de possíveis falhas na aplicação.

9. COBERTURA O projeto e a execução das coberturas seguirão, no que couber, as disposições do CE-PMPA. A cobertura do Centro Cultural será constituída de estrutura metálica com telhas de fibrocimento ou telhas metálicas autoportantes zipadas, termoacústicas. Parte será com laje impermeabilizada. 9.1 Estrutura Metálica A estrutura da cobertura que receberá telhas será executada em estrutura metálica. As tesouras e demais elementos para fixação do telhado e do forro obedecerão às características do projeto arquitetônico e conforme projeto estrutural, além das disposições no CE-PMPA. A execução das estruturas metálicas deverão observar rigorosamente as normas brasileiras pertinentes: NBR 9763 - Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas NBR 6351 - Perfil U de abas inclinadas, de aço laminado NBR 6355 - Perfis estruturais de aço formados a frio – Padronização NBR 6944 - Perfis laminados de aço - Requisitos gerais NBR 8800 - Projeto e execução de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e de concreto. Deve ser executada com tesouras metálicas em aço laminado estrutural perfil U, e terças metálicas em aço laminado estrutural, perfil I. A distância entre as terças deve obedecer ao indicado pelo fabricante das telhas autoportantes zipadas. As modulações devem estar de acordo com o previsto no projeto estrutural e arquitetônico.

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O projeto estrutural deverá definir as formas de solidarização das novas peças da estrutura metálica com os pilares e vigas em concreto armado. O sistema de ligação entre as peças da estrutura metálica devem ser compatíveis com a resistência do aço empregado, a fim de garantir a resistência do conjunto. O contato entre metais e ligas diferentes deve ser evitado. Para prevenir corrosão, deve-se intercalar, entre dois metais ou ligas, um isolante elétrico não poroso, que não absorva água. O contato entre metais inclui as ligações, como os parafusos, porcas e arruelas. Os parafusos devem ter composição química compatível com aquela do metal que está sendo conectado. Se não há como evitar o contato bimetálico, os componentes devem ser pintados antes da montagem. Por ser um processo industrializado, as estruturas devem passar por ensaios como raio X, ultra-som e dimensional, feitos antes de chegar à obra. O aço deve ser entregue com certificado. A execução e montagem das estruturas metálicas só pode ser realizada após a análise e aprovação da fiscalização. A estrutura metálica do Galpão Cênico receberá acabamento conforme item 20.4. As demais receberão pintura conforme item 20.2. 9.2 Telhado As coberturas serão compostas por telhas de fibrocimento, telhas termoacústicas e lajes impermeabilizadas. 9.2.1 Telhas de Fibrocimento As telhas serão de Cimento Reforçado com Fio Sintético (CRFS), modelo Brasiflex ondulada com 8mm, marca Brasilit, ou equivalente. As normas para instalação da cobertura serão aquelas determinadas pelo fabricante da telha. Deverão ser observados os recobrimentos mínimos indicados para a inclinação de projeto e obedecidos os sistemas de fixação e instalação recomendados pelo fabricante.

Os acessórios deverão ser adequados ao tipo de telha e inclinação da cobertura.

9.2.2 Telhas Metálicas Na área do Galpão Cênico, a cobertura será do tipo TermoZip Dânica PUR50mm,

fixação por clipagem, perfil trapezoidal ou equivalente. As telhas tem largura padrão de fábrica e comprimento conforme projeto, sem juntas neste sentido. As dimensões devem ser cuidadosamente conferidas no local da obra, antes da encomenda das peças para que não haja emendas. O núcleo será isolante em PUR (espuma de poliuretano). Resistência térmica até 90ºC. As telhas terão revestimento em ambas as faces em chapas de aço 5mm, zincado pré-pintado na cor padrão branca RAL 9003. O revestimento superior é perfilado de modo a produzir um perfil trapezoidal com dispositivo lateral de encaixe e sobreposição sistema “Zipado” – obtendo efeito de vedação. As faces inferiores serão calandradas. A junção entre os painéis será executada em obra com pessoal especializado e equipamento apropriado, indicado pelo fabricante da telha, garantindo perfeita estanqueidade. As vedações são incorporadas nas áreas de clipagem. As fixações são embutidas, não havendo furos no lado externo. As telhas serão fixadas por suporte metálico com possibilidade de dilatação. O sistema de fixação do sistema de pára-raios e as passarelas de manutenção, se necessárias, devem ser indicados pelo fabricante da telha, sem necessidade de furar a cobertura. A execução e montagem do telhado deve passar por análise da fiscalização, que pode pedir ensaios de resistência e estanqueidade antes de sua aprovação final.

Deverão receber os acessórios adequados para este tipo de telha. As Normas para colocação da Cobertura serão aquelas determinadas pelos fabricantes.

9.3. Calhas, Condutores, Algerozas Rufos e Capeamento

As calhas, algerozas, capeamento e rufos serão executadas em chapas de ferro galvanizado n. 26 obedecendo os detalhes do projeto arquitetônico e o projeto hidrossanitário.

As algerozas terão corte 30cm. Estas deverão ser embutidas na estrutura da platibanda. O acabamento deverá ser com grafite sobre o zarcão.

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9.4. Domos Zenital Serão instaladas na laje da cobertura do depósito, duas claraboias tipo domos zenital, nas medidas 1,15mx1,15m e com medidas externas da alvenaria de 0,85mx0,85m, com ventilação, da Formalux, ou equivalente. Será em formato piramidal confeccionado em policarbonato compacto branco leitoso, com quadro em perfil reforçado de alumínio extrudado, com ligações em rebites de alumínio.

Receberão grades de ferro conforme item 19.9.

9.5 Lajes Impermeabilizadas A laje de cobertura do volume da Escola de Artes, da cobertura sobre a cafeteria e seu

depósito e da cobertura da subestação e gerador, deverão ser impermeabilizadas conforme descrito no item 8.3.

10. PAVIMENTAÇÃO A execução da pavimentação seguirá, no que couber, as disposições do CE-PMPA. 10.1. Contrapisos

Serão executados contrapisos nas rampas e áreas externas. Os contrapisos terão 8cm de espessura e serão executados de modo a cobrir de modo contínuo, internamente, toda a superfície, funcionando assim como camada impermeabilizadora. Os contrapisos só poderão ser executados depois de estar o aterro interno apiloado e nivelado.

O concreto a empregar para a execução dos contrapisos será simples, desempenado, traço 1:3:5 (cimento, areia e brita), com aditivo impermeabilizante aprovado pela Fiscalização.

Deverão ser respeitados os níveis de pisos prontos especificados no Projeto Arquitetônico.

10.2. Regularização de Piso

Antes de iniciar a regularização de piso das calçadas, deve-se limpar a superfície de base por varredura ou raspagem para a retirada total do material de assentamento antigo.

Será feita uma camada de regularização média de 5cm de argamassa de cimento e areia média peneirada, traço em volume 1:0,5:5, devidamente nivelado e alisado.

Deve se considerar uma declividade mínima de 0,5% de declividade em direção ao escoamento de águas. 10.3. Pisos Deverão ser apresentadas previamente amostras dos pisos que serão colocados, para aprovação da Fiscalização. Conforme indicação em planta, os pisos serão: 10.3.1. Piso Porcelanato em Áreas Molhadas A pavimentação dos Sanitários, Lavanderia, Cafeteria e no Apoio da Cafeteria serão em porcelanato, modelo Cimento Natural Nat Bold, linha Essencial, de 1° qualidade, dimensões 60x60cm, espessura 10mm, PEI 4, marca Portobello, ou equivalente, desde que aprovado previamente pela Fiscalização. O rejuntamento será em argamassa para rejunte marca weber color, Porcelanato Quartzolit, ou equivalente, na cor cinza platina.

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O piso deverá ser compacto, homogêneo, impermeável e denso. Deverá possuir altíssima resistência à abrasão, resistência ao gelo, a ácidos e álcalis, alta durabilidade e padronagem uniforme. A argamassa de assentamento do piso deverá ser industrializada e própria para este modelo de revestimento. Na obra, apenas água será adicionada a esta argamassa. A embalagem da argamassa industrializada de assentamento deverá possuir todas as informações para preparo que deverá ser seguido pela Contratada.

O piso deverá ser aplicado em plano e nível uniforme, livre de ressaltos, saliências e descontinuidades, cujas irregularidades deverão ser reparadas para efetiva aprovação.

A paginação do piso deverá ser com fiadas alinhadas em ambos os sentidos. As juntas deverão ser de 3mm.

A quantidade de argamassa a ser preparada deve ser suficiente para um período de no máximo 02 (duas) a 03 (três) horas de trabalho, levando-se em consideração as condições climáticas. Após a mistura, a argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo indicado na embalagem, voltando a ser amassado ao término desse prazo.

Após o assentamento do porcelanato, a área deverá ser protegida para garantir a rigidez dos materiais. 10.3.2. Piso em Cimentado

A pavimentação do Galpão Cênico, do Depósito, da Subestação e do Gerador será em piso cimentado, conforme indicado em planta. Os pisos de concreto (cimento alisado) serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento, do próprio concreto da base enquanto este ainda estiver plástico.

No Galpão Cênico o acabamento deverá ser com acabadoras de superfície (helicóptero) na etapa final da execução. Nos pisos que estiverem em contato com o solo, deverá ser executado sistema de impermeabilização com filme plástico. Quando for de todo impossível a execução dos cimentados e respectiva base numa só operação, será a superfície de base perfeitamente limpa e umedecida com nata de cimento, no momento da aplicação do cimentado, o qual será inteiramente constituído por uma camada de argamassa industrializada para contrapiso de alto tráfego, constituída por cimento Portland, agregados selecionados e aditivos. A superfície do piso de concreto (cimento alisado) será dividida em painéis por juntas que atinjam a base de concreto. Os painéis não poderão ter lado com dimensão superior a 2,00m. A disposição das juntas obedecerá a desenho simples, devendo ser evitado cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas. As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas, sendo, para tal fim, conservadas sob permanente umidade, durante os 7 (sete) dias que sucederem sua execução. Os pisos de concreto (cimento alisado) terão espessura de cerca de 20mm, a qual não poderá ser, em nenhum ponto, inferior a 10mm. 10.3.3 Piso em Basalto Tear Polido Fosco

A pavimentação interna do prédio, do patamar de circulação de acesso à edificação e da rampa será em placas de basalto tear polido fosco, dimensões 40X40 cm, espessura 20mm, de 1° qualidade, totalmente isentas de imperfeições, manchas ou rachas. A superfície deverá apresentar perfeito nivelamento e as juntas deverão estar entre 1,5 e 2mm.

As placas serão assentadas com argamassa colante marca Weber.col, ou equivalente, com desempenadeira denteada, sobre laje desempenada, firme, seca e limpa.

Espalhar a argamassa com altura mínima e máxima entre 2,5cm e 4,5cm. Sobre a argamassa já espalhada, dispor as placas de basalto tear. As placas devem ser forçadas uma a uma contra a argamassa de assentamento com

auxílio de um martelo de borracha. Certificar-se de que todas as placas foram batidas o maior número possível de vezes, a fim de garantir perfeita aderência e nivelamento entre as placas.

Efetuar a limpeza das juntas para não impedir a penetração do rejunte. Os rejuntes serão feitos com argamassa para rejuntamento, cor cinza, marca Portokoll,

ou equivalente.

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10.3.4. Piso de Basalto Regular

O passeio público e a pavimentação de toda a parte externa do prédio (ao nível da calçada) será em basalto regular 46cmx46cm, de 1° qualidade, totalmente isentas de imperfeições, manchas ou rachas. As juntas entre as pedras deverão ficar com aproximadamente 2 cm. As placas de basalto deverão ser assentes em argamassa traço 1:6 (cimento, argamassa de cal). A argamassa de cal será no traço 1:4 (cal, areia). Os rejuntes serão em argamassa traço 1:3 (cimento, areia). A superfície resultante deverá apresentar perfeito nivelamento e continuidade. A colocação do piso deve ser executada de acordo com os seguintes passos: a) Limpeza do terreno, removendo materiais orgânicos e nivelando o solo, fazendo as adequações e compactações necessárias para as linhas de drenagem e planos inclinados de acesso; b) Após a camada de subleito compactada, deve ser aplicado um lastro de brita como sub-base, composta de uma camada de material granular (brita corrida ou brita graduada), com espessura de 5cm. Na área de acesso dos veículos deve ser aplicada uma malha tela soldada de aço 10x10 cm e fio de 4,2mm, para melhorar a resistência quanto ao tráfego de veículos. c) A camada de assentamento deve prever a colocação das pedras com argamassa com espessura de 3cm com traço 1:4 cimento e areia, sobre a brita ou tela d) Após o assentamento e cura, deve se aplicar uma fina camada de nata de cimento preenchendo as juntas e configurando uma superfície uniforme sem frestas. 10.3.5. Piso Tátil de Alerta e Direcional em Concreto As faixas de piso de alerta e as faixas de piso direcional serão em placas cimentícias com textura e cor correspondentes às exigências da NBR 9050, padrão Guia para Deficientes Visuais, cor canela, marca João Vogel, ou equivalente. Serão aplicadas sobre contrapiso de concreto com 5 cm de espessura com massa de assentamento de consistência bem pastosa com cerca de 3 cm e traço 1:4 (cimento e areia). Deverão ficar perfeitamente niveladas com os pisos contíguos.

10.3.6. Piso Tátil de Alerta em Poliuretano Termoplástico Na área interna ao prédio, será instalado piso tátil de alerta em Poliuretano Termoplástico, linha Dome da Mozaik, ou equivalente, cor amarelo, colado sobre o piso de basalto com adesivo baseado em epóxi de alta performance, bi componente, FIS EM marca Fischer ou equivalente conforme projeto arquitetônico. O piso tátil de alerta consistirá de tachas redondas com Ø 25 mm, coladas no piso, uma ao lado da outra, usando gabarito, e o piso direciona será constituído de barras, distribuídos conforme o gabarito, de forma a ficarem regulares e adequados às normas de acessibilidade, ambos na cor amarela. 10.3.7. Degraus das Escadas Externas e Internas

Serão aplicados degraus com base e espelho em basalto tear sem polimento, nas escadas com espessura de 3cm. A borda da base dos degraus deverá ter friso em ranhura antiderrapante. A forma de assentamento será conforme descrito no item 10.3.4.

10.3.8. Rampas e Rebaixos no Meio-fio Deverão ser rebaixados trechos do meio fio para a execução das rampas no passeio público para pedestres e para veículos. As rampas terão contrapiso em concreto armado com uma malha de ferro 3/8”, com no mínimo 5 cm de espessura, com dimensões e inclinações estabelecidas na implantação. Sobre este deverá ser instalado basalto regular. 11. RODAPÉS

Os rodapés deverão ser instalados em todas as paredes de alvenaria que receberem reboco. Os rodapés serão em basalto polido fosco nas medidas 40x10x2cm, uniformes em toda sua extensão e polidos na face externa e superior. O acabamento da parte superior externa deverá ser boleado. A aplicação é idem item 10.3.3. Somente após 72 horas do assentamento pode ser realizado o rejunte.

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Na Cafeteria e no Apoio serão colocados rodapés do mesmo porcelanato do piso, conforme item 10.3.1. 12. PEITORIS Os peitoris de todas as janelas e guarda-corpos de alvenaria serão em pedra de basalto levigado com acabamento polido fosco com a espessura de 2 cm. Terão caimento de 1% para o lado externo, pingadeira externa rasgada na pedra em balanço de 2 mm e ocuparão toda a largura do vão, transpassando em 2 cm para fora, e alinhado com a parede para dentro do ambiente.

No encontro do peitoril em pedra com o contramarco da esquadria deverá ser executado com “MAQUITA” um rasgo de 1/2 cm de largura por 1 cm de profundidade em toda a extensão do peitoril que será preenchido com mastique de poliuretânico SIKAFLEX 1 A da SIKA e depois rejuntado normalmente 13 SOLEIRAS

As soleiras externas e quando houver troca de piso (áreas molhadas, conforme item 10.3.1) serão em basalto tear polido fosco com no mínimo 2cm de espessura e 15cm de largura. As soleiras externas serão instaladas no mesmo nível do piso interno com caimento de 1% em direção ao piso externo.

13.1. Filetes em Basalto

Será utilizada uma peça única de basalto, com espessura de 2,0cm, e largura de 5,0cm a fim de ser a base dos boxes dos banheiros, e delimitar a área dos mesmos, com exceção dos boxes PNE.

14. FORROS 14.1. Forro em Concreto Os forros de quase todos os ambientes serão constituídos de lajes de concreto à vista, sem qualquer revestimento e isento de qualquer defeito proveniente de formas mal ajuntadas. A superfície final deverá ser isenta de defeitos e irregularidades. Após a desforma da laje deverá ser chamada a Fiscalização para vistoria e somente depois, com autorização da mesma, poderá ser executado qualquer espécie de reparo.

14.2. Forro Acústico O Galpão Cênico receberá forro em painéis constituídos com lã de vidro (aglomerada com resinas sintéticas), com função termo acústica, Isover Prisma negro Mate K60, ou equivalente, com espessura de 25mm, medidas 0,625m x 1,25m. Com acabamento em Tecido de Vidro Negro e véu de vidro na face oposta. Absorção do som: NRC 0,85, resistência ao fogo, classe A. As placas deverão ser removíveis, para limpeza.

Na concordância entre as paredes e os módulos do forro acústico, será executada sanca em gesso, conforme item 14.4.1, pintado com tinta acrílica acetinada preta.

Sobre o forro termoacústico haverá uma camada de lã de vidro, ensacada, Isover Rollisol, ou equivalente, com espessura de 50mm.

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1.4.3. Forro Colméia No Foyer, será colocado forro tipo Colméia, modelo SM-625D Sul Metais ou equivalente, composto por grelhas quadriculadas monolíticas formadas por perfis tipo U com base de 10mm e alturas de 25mm. Montado em Alumínio ou Galvalume (Aluzinc), modulado em 625x625 mm. Com pintura executada em processo contínuo, garantindo a uniformidade da cor Cinza Alumínio código SM 2130. .

14.4. Forro de Gesso Os forros a serem executados devem seguir o disposto nesta especificação, no projeto arquitetônico, seus complementares e no CE-PMPA. 14.4.1. Forro de Gesso Acartonado

Nos sanitários serão executados forros em gesso acartonado Placostil F530 ou equivalente. As placas dos sanitários serão do tipo RU 12,5, todos os tipos fixos em perfis F530, com presilhas reguláveis e tirantes em arame galvanizado nº 10 chumbados a lajes de concreto. O acabamento do perímetro (encontro com as paredes) será feito através do perfil tabica CR3 do Sistema Placostil da Placo ou equivalente.

A montagem e instalação do forro deverão ser feitas por pessoal devidamente habilitado, de forma a ficar assegurado um melhor aproveitamento do material, perfeita estabilidade e excelente acabamento.

Deverão ser previstas aberturas nos forros para instalação de luminárias e pontos de inspeção elétrica e hidráulica, conforme projetos.

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14.4.1. Forro de Gesso Comum O forro do Foyer (conforme sanca em detalhe arquitetônico) será em gesso, em placas

60x60 cm (não acartonado), tipo da Placo do Brasil, Lafarge Gypsum, ou equivalente. Os saguões dos sanitários, do elevador e da escada do térreo também serão em forro de gesso comum. As placas serão lisas, com elemento de fixação inserido na placa que não se oxide na presença de sulfato de cálcio. As placas que forem eventualmente substituídas e que apresentarem trincas ou quebras, no ato do recebimento, serão de responsabilidade da contratada. A fixação do forro deverá ser executada em estrutura metálica (metalon). O tratamento das juntas será executado de modo a resultar em uma superfície lisa e uniforme. Para tanto, as chapas deverão estar perfeitamente colocadas e niveladas entre si. Para o tratamento da junta invisível recomenda-se o emprego de gesso calcinado com sisal e fita perfurada. O roda forro será em negativo (tabica). 15. REVESTIMENTOS 15.1 Revestimentos em Reboco:

Para efeito desta especificação, os emboços e rebocos são considerados como massa única. O procedimento de execução deverá obedecer ao previsto na NBR 7200. Os rasgos efetuados para a instalação das tubulações deverão ser corrigidos pela colocação de tela metálica galvanizada ou pelo preenchimento com cacos de tijolos ou blocos.

A massa única só será executada depois da colocação dos marcos das portas e antes da colocação de alisares e rodapés. Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação da massa única externa não será iniciada, ou, caso já tenha sido iniciada, dar-se-á sua interrupção. Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, a massa única externa terá sua superfície molhada ao término da execução do serviço. As juntas de dilatação a fim de evitar rachaduras, se for o caso, deverão obedecer o especificado no projeto estrutural e devem ser observadas para aplicação da massa única.

15.1.1.Revestimentos em Reboco: Paredes Internas Os revestimentos das paredes deverão ser executados desta forma: 1) chapisco conforme item 7.2. desta especificação. 2) massa única de cal e areia média no traço 1:5 com 20% de cimento - espessura de aprox. 15 mm. 15.1.2. Revestimentos em Reboco: Paredes Externas Texturizadas 1) chapisco de cimento e areia no traço 1:4 (cimento: areia sem peneirar) com aditivo impermeabilizante - espessura de aprox. 7 mm 2) massa única de cal e areia grossa no traço 1:5 com 20% de cimento, com aditivo impermeabilizante - espessura de aprox. 15 mm, fazer acabamento texturizado. A textura será do tipo riscado na vertical. espessura total do revestimento: aprox. 23 mm. 15.1.3. Revestimentos em Reboco: Paredes Externas Lisas 1) chapisco de cimento e areia no traço 1:4 (cimento: areia sem peneirar) com aditivo impermeabilizante - espessura de aprox. 7 mm 2) massa única de cal e areia média no traço 1:5 com 20% de cimento, com aditivo impermeabilizante - espessura de aprox. 15 mm, fazer acabamento liso. espessura total do revestimento: aprox. 23 mm. 15.2. Revestimento em Porcelanato Os Sanitários e uma parede da Cafeteria receberão revestimento em porcelanato até a altura do teto. A Lavanderia e a parede dos tanques da Oficina de Cenário receberão porcelanato até a altura de 2,10m. Acima dos porcelanatos será executado revestimento em

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massa única até o forro. A pia embaixo da escada receberá uma linha de porcelanato (1,50mx0,60m). O porcelanato empregado será o mesmo utilizado no piso das áreas molhadas (item 10.3.1), ou equivalente, aplicados com argamassa especial para porcelanato. As paredes que receberão revestimento em porcelanato deverão ser previamente rebocadas conforme item 15.1 desta especificação. Os porcelanatos serão cuidadosamente escolhidos no canteiro da obra, quanto à qualidade, a calibragem e desempeno, sendo rejeitadas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, bitolas ou empenos. Os porcelanatos serão assentes por mão-de-obra especializada, com juntas verticais e horizontais, não sendo permitida a disposição em contrafiada. As juntas dos porcelanatos deverão ser uniformemente bitoladas através de uso de espaçadores próprios. O revestimento deverá estar perfeitamente aprumado e plano, ou seja, não podendo haver saliências ou reentrâncias das peças. Antes de iniciada a colocação, deverá ser verificada as dimensões da peça, de forma que o emprego das peças cortadas seja feito nos cantos menos visíveis. O início do assentamento começará com peças inteiras revestindo as paredes em toda a sua extensão de forma que, ao final do serviço, exista um mínimo inteiro de fiadas. O rejuntamento do revestimento deverá ser feito com argamassa para rejuntamento weber.color – porcelanato Quartzolit, ou equivalente, na cor cinza platina.

Depois de concluído o revestimento, as peças deverão apresentar a qualidade original, não se admitindo fissuras, trincas ou falhas. 15.3. Revestimento Acústico 15.3.1 Revestimento Acústico Galpão Cênico O Galpão Cênico terá painéis revestido com painéis rígidos aparentes, Isosound ou equivalente, constituído por lã de vidro aglomerada com resinas sintéticas, com revestimento em uma das faces com tecido de vidro na cor preta. Os painéis tem dimensão de 2,40m x 1,20m, espessura de 50mm e densidade de 40kg/m², resistência térmica de 1,52m² ºC/W e coeficiente de condutividade térmica a 24 ºC(k) de 0,033W/m ºC.

Deverão ter fixação com perfil cartola (ISR e ISL) e demais acessórios de fixação, utilizados conforme indicado pelo fabricante.

15.3.1 Revestimento Acústico Salas de Máquinas (Gerador e Transformadores) As paredes e teto das salas de geradores e transformadores serão revestidas com painéis acústicos, rígidos aparentes, Isosound ou equivalente, constituído por lã de vidro aglomerada com resinas sintéticas, com revestimento em véu de vidro na cor preta. Os painéis tem dimensão de 2,40m x 1,20m e densidade de 40kg/m², resistência térmica de 1,52m² ºC/W e coeficiente de condutividade térmica a 24 ºC(k) de 0,033W/m ºC, espessura de 2 X 50mm (duas camadas).

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Deverão ter fixação com perfil cartola (ISR e ISL) e demais acessórios de fixação, utilizados conforme indicado pelo fabricante.

Sobre estes será aplicada proteção com tela galvanizada. 16. ESQUADRIAS As dimensões, características e sua localização deverão ser observadas nas plantas arquitetônicas. A Contratada deverá, antes de iniciar a fabricação das esquadrias, apresentar à Fiscalização a composição dos perfis a serem utilizados, bem como modelo dos acessórios, com a finalidade de serem aprovados. Todas as ferragens seguirão, no que couber, às disposições do CE- PMPA.

Todas as ferragens deverão ser entregues em perfeito funcionamento devendo ser entregue à fiscalização dois jogos de chaves de todas as fechaduras, quando do recebimento da obra. A localização das ferragens nas portas será medida com a precisão necessária para que não haja diferenças de nível ou discrepâncias de posição visíveis a olho nu. A localização dessas ferragens, quando não constante do projeto, será, em caso de dúvida, determinada pela Fiscalização. Os rebaixos, encaixes e outros detalhes feitos nas esquadrias para fixação das ferragens, deverão ser certos e sem rebarbas, correspondendo exatamente às dimensões das ferragens. O assentamento das ferragens será procedido com particular cuidado pela Contratada. Todos os rebaixos e encaixes para as ferragens terão exatamente a forma das mesmas, não sendo admitidas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros materiais que a Fiscalização julgar inadequado.

As esquadrias de alumínio, ferro, aço ou madeira, fabricadas sob medida, deverão ser confeccionadas com a máxima perfeição e de acordo com as determinações de projeto, seguindo, no que couber às disposições do CE-PMPA.

As esquadrias de madeira poderão ser adquiridas prontas no mercado desde que respeitem os materiais, dimensões e desenho estabelecidos em projeto. Serão perfeitamente desempenadas e acabadas, sendo recusadas, sumariamente, as peças que apresentarem sinais de empenamento, deslocamento, lascas ou quaisquer outros defeitos.

Verificar planilha das esquadrias no Anexo 1. 16.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA 16.1.1. Portas de Madeira – PM1, PM1a, PM2, PM2a e PM3

Deverão ser observadas as dimensões exatas das portas, a fim de garantir os vãos de passagem indicados.

As folhas das portas de madeira serão em compensado de pinho semi-oco com 35mm de espessura com contorno em sarrafos de madeira maciça (cabriúva, cedro, imbuía, açoita, canela, grápia ou cedrinho de 1° qualidade).

Tanto o marco quanto o contramarco serão de madeira maciça (cabriúva, cedro, imbuía, açoita, canela, grápia ou cedrinho de 1° qualidade). Os marcos deverão ter 3 cm de espessura e largura igual à da parede incluindo revestimento; as guarnições deverão ter 7 cm de largura. As portas de madeira P1a terão a sua folha revestida, na sua parte inferior, em ambos os lados, até a altura de 40cm, com laminado melamínico, marca Formica, ou equivalente, acabamento texturizado, espessura 0,8mm, conforme detalhe, na cor referência L 101 Vermelho Cardinal, da marca Formica ou equivalente. Estas portas terão puxadores horizontais em Inox Ø 3cm; L:40cm. Para a fixação, faz-se necessário que na altura de 90 cm exista um reforço interno de madeira maciça que permita a fixação de parafusos.

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Todo elemento de madeira deverá receber duas demãos de Jimo Cupinicida ou equivalente, incolor, em todas as suas faces.

Receberá acabamento em pintura com tinta esmalte conforme item 20.3, na cor maçã do amor, referência R105 do Sistema Tintométrico Suvinil ou equivalente.

16.1.1.1. Ferragem das Portas de Madeira

As portas de madeira receberão as seguintes ferragens: - maçanetas do tipo alavanca, acabamento zamac, cromadas, modelo para porta de madeira interna, conforme modelo abaixo: - 3 dobradiças de latão cromado 3 ½" x 3" - 1 prendedor de porta de piso diâmetro 4 mm em latão com acabamento cromado. - Espelhos em inox, com fechadura e cilindro 5 pinos em latão. As portas PM3 receberão as seguintes ferragens: - maçanetas do tipo alavanca, acabamento zamac, cromadas, modelo para porta de madeira interna, conforme modelo abaixo: - 6 dobradiças de latão cromado 3 ½" x 3" - 2 prendedores de porta de piso diâmetro 4 mm em latão com acabamento cromado - 2 ferrolhos chatos (fechos) de embutir de aço carbono cromado 18 mm.

A Contratada deverá apresentar à Fiscalização uma amostra das ferragens a serem utilizadas nas portas, para aprovação. Uma vez aprovada, todas as demais deverão ser da mesma marca, modelo e características da aprovada. Estão inclusas neste item orçado, todas as demais ferragens necessárias para o perfeito funcionamento das portas. Todas as ferragens deverão ser entregues em perfeito funcionamento. Dois jogos de chaves de todas as fechaduras deverão ser entregues à Fiscalização, quando do recebimento da obra. 16.1.2. Porta Painel - PP

Serão instalados na Videoteca, painéis divisórios de fácil movimentação, com sistema de travamento automático dos painéis simples e sem uso de manivelas, Modelo Slim 80 da Série Slimline da Wall System/Hufcor, ou equivalente, na cor cinza claro. Serão utilizados roletes com rolamentos horizontais de esferas apenas na parte superior, sem a necessidade de trilhos ou guias no piso, apenas uma vedação mecânica retrátil.

A estrutura dos painéis deve ser em alumínio anodizado, com selos automáticos de vedação e isolamento acústico de até 42dB.

As faces são construídas em MDF com juntas secas (não aparentes) na face dos painéis, que tem 95mm de espessura, com trilhos de alumínio anodizado com troles duplos.

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16.2. ESQUADRIAS EM VIDRO 16.2.1. Painel de Vidro As esquadrias dos painéis de vidro devem estar de acordo com a NBR 10.821- Esquadrias Externas para Edificações da ABNT. O fabricante das esquadrias deve apresentar laudos quanto aos seguintes testes realizados em laboratório: Comportamento quanto à penetração de ar - NBR 6485-ABNT; Comportamento quanto à estanqueidade à água - NBR 6486-ABNT; Comportamento sob cargas uniformemente distribuídas - NBR 6487-ABNT. Todas as esquadrias de alumínio devem ser calculadas conforme a NBR 6123- norma para as cargas de ventos da ABNT. Os perfis estruturais devem ser tubulares de alumínio extrudado, 25 ou 30mm, e ter a resistência do conjunto calculada. Para que os suportes trabalhem em conjunto, os mesmos devem ser calafetados em junta cheia com selante de composição elastomérica à base de materiais próprios para vedação (silicones de terceira geração), aplicáveis em temperatura ambiente, a fim de absorver as movimentações de alongamento e compressão de juntas, sem que se soltem. Deverão ser dotadas de escovas de vedação, sistemas de drenagem de água e disposição construtiva de encaixes perfeitos dos perfis de alumínio. As fitas vedadoras deverão atender à Norma AAMA 701/1992. Para cumprir realmente a sua função, a Fita Vedadora deve ter os fios semiflexíveis, com hidrorepelência comprovada. Deve ser composta de 100% de polipropileno, com fios semiflexíveis estabilizados contra raios ultra violeta, que permitam total resistência às intempéries, água, e pó. Sua base rígida deve deslizar suavemente no encaixe do perfil de alumínio. Todos os acessórios, como ferragens, acionamentos e travas, devem ser de materiais compatíveis, estar de acordo com o melhor desempenho das esquadrias e preferencialmente ser do mesmo fabricante. As ligas devem ser bem determinadas, de acordo com as necessidades do acessório.

Na fachada principal, suas laterais e na cobertura inclinada em vidro, e na escada de serviço, deverão ser instalados painéis de vidro, do tipo pele de vidro, constituídos de folhas fixas e móveis (maxim-ar), com fixação do tipo structural glazing, linha Fachada Atlanta, marca Belmetal, ou equivalente.

Os montantes em alumínio deverão vir com pintura eletrostática poliéster preto, e os vidros serão temperados, cinza, 8mm, de acordo com a ABNT NBR 14698. Devem ser utilizadas Fita Estrutural (fabricado pela 3M ou equivalente técnico) e receber vedações com Silicone Estrutural (fabricado pela DOW CORNING ou equivalente técnico). Na vista externa, só deverão aparecer os vidros e o silicone.

Os fechos/puxadores serão em alumínio preto fosco.

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16.2.2. Porta de Vidro – PV1 e PV2 As portas de vidro da entrada principal e a porta da Biblioteca serão em vidro temperado 10mm, marca Blindex ou equivalente, na cor cinza.

Receberão todas as ferragens especiais para vidro temperado necessárias, tais como dobradiças superiores e inferiores, trincos e contra-trincos de piso e fixadores de portas de piso. O puxador será reto, duplo, perfil redondo, em aço inox – Ref. PX-RD-T, marca Blindex ou equivalente. As fechaduras e contra-fechaduras para vidro temperado 10mm, serão para porta de bater, com chaves tetras, da linha Santa Marina, ref. 1520-T, ou equivalente. As portas da entrada principal deverão receber molas de piso universal com força de fechamento regulável progressiva e com parada a 90° ref. BTS 65, marca DORMA, ou equivalente, nas duas folhas.

16.3. ESQUADRIAS CORTA FOGO 16.3.1. Porta Corta Fogo Acústica – PCF1, PCF1a, PCF2 e PCF3 As portas corta-fogo PCF serão fabricadas segundo a NBR 11.742/97 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O modelo será de abrir, com eixo vertical, com medidas conforme planilha, plantas baixas e detalhamento.

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As três portas PCF1 receberão barras anti-pânico. As portas serão em painéis metálicos dobrados, preenchidos com materiais acústicos de alta densidade, a vedação deverá ocorrer em todo perímetro.

O fechamento é feito através de blocos de pressão para comprimir as borrachas de vedação com mais eficiência. Sua pintura é em tinta ignífuga, na cor cinza espacial, D370, Sistema Tintométrico Suvinil ou equivalente

Sua fixação deve ser feita através de chumbadores expansivo metálicos. Deve possuir as seguintes características:

- Batente em chapa de aço carbono, com reforço para fixação das dobradiças e com recobrimento de 48mm para impedir a passagem de chamas e gases - Folhas externas e internas em aço carbono. - Perfil para estruturação em aço carbono. - Recheio absorvente acústico em duas camadas de lã mineral. - Septo em chapa aço carbono impregnada com massa anti-ruído. - Espessura da folha de 80mm. - Feltro e perfil de borracha para vedação da porta no entorno do batente. - Dobradiças apropriadas ao serviço de 4 peças, helicoidal, fabricadas em aço. São soldadas na folha e no batente. - Peso aproximado de 30 Kg/m a 50 Kg/m sem considerar batente. - O material em aço carbono já deve estar com limpeza mecânica, desengraxe e aplicação de fundo óxido, para receber pintura ignífuga. - Isolamento acústico mínimo de 46dB (STC). - A PCF2 e PCF3 e PCF1a serão dotadas de maçaneta de alavanca, com fechadura tipo trinco com chave, especiais para altas temperaturas, de acionamento simplificado para cima e para baixo, fabricadas segundo a NBR 13.768, próprias para portas corta-fogo. - as portas PCF1 serão dotadas de barras antipânico do tipo de toque (Touch), com fechadura externa com chave em inox - Modelo 1800 da Soprano e Fechadura 5102 ou equivalente. Do lado oposto ao fluxo de saída não deverá ser instalada maçaneta, apenas fechadura com chave tipo tetra. - devem receber, entre 1,60m e 1,80m acima do piso, uma placa em ambos os lados da porta com a inscrição “PORTA CORTA-FOGO” “É OBRIGATÓRIO MANTER FECHADA”. Os materiais acima especificados podem ser substituídos por outros desde que estejam de acordo com as exigências da NBR 11.742. As portas acústicas Corta Fogo, deverão ter especial cuidado em seu procedimento de instalação, de forma a manter o desempenho de isolamento acústico desejado (mín 46 Db). Instalação de folhas duplas devem ser instaladas como segue:

a) Encaixar a porta na alvenaria, colocando calços para prender o batente. Colocar os calços nos cantos do batente para evitar a formação de barrigas no meio.

b) Verificar corretamente o prumo, o esquadro, o nivelamento da soleira em relação ao piso.

c) Antes de iniciar o enchimento parcial dos vãos com concreto, protejar com fita crepe dobradiças e demais acessórios da porta.

d) Colocar a massa de concreto (mistura de cimento, areia, brita) na parte inferior, nas laterais e na parte superior do batente. Aguardar secagem da massa até que o batente esteja apto a receber a carga da porta. Atenção: Não encher todos os vãos antes de colocar a folha da porta no batente para testá-la. A porta deve fechar totalmente.

e) Fazer a limpeza do batente e da folha da porta, retirando resíduos de massa, etc.

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As portas PCF2, de acesso às áreas de resgate, nas escadas, devem ser identificadas com sinalização específica em material fotoluminescente ou ser retroiluminada, conforme figura abaixo:

16.3.2. Portão Corta Fogo Acústico - PoCF O acesso ao Galpão Cênico pela Oficina de Cenários terá uma altura especial, sendo utilizado como acesso de grandes materiais cenográficos. Deverão ser fabricados conforme a NBR 11.742/97 da ABNT. O modelo será de correr, em uma folha, deslizando com rodízios em trilhos, com dimensões das aberturas de 430cmx358cm.

O portão será em painel metálico dobrado, preenchido com material acústico de alta densidade, a vedação deverá ocorrer em todo perímetro.

O fechamento é feito através de blocos de pressão para comprimir as borrachas de vedação com mais eficiência. Sua pintura é em tinta ignífuga, na cor cinza espacial, D370, Sistema Tintométrico Suvinil ou equivalente

Deve possuir as seguintes características: - Folhas externas e internas em aço carbono. - Perfil para estruturação em aço carbono. - Recheio absorvente acústico em duas camadas de lã mineral. - Septo em chapa aço carbono impregnada com massa anti-ruído. - Espessura da folha de 80mm. - Feltro e perfil de borracha para vedação da porta no entorno do batente. - Fechadura externa com chave em inox - Puxador em aço inox, vertical, dos dois lados. - O material em aço carbono já deve estar com limpeza mecânica, desengraxe e aplicação de fundo óxido, para receber pintura ignífuga.

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- Isolamento acústico mínimo de 46dB (STC). Terá seu deslocamento feito por meio de trilhos. As roldanas, seus eixos e os trilhos serão fabricados em aço. Suas fixações nas alvenarias/viga/piso e capacidade de carga devem ser devidamente dimensionadas de acordo com o peso do portão. Os materiais acima especificados podem ser substituídos por outros desde que aprovados pela NBR 11.742.

16.4. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Todas as esquadrias externas devem estar de acordo com a NBR 10.821- Esquadrias Externas para Edificações da ABNT. O fabricante das esquadrias deve apresentar laudos quanto aos seguintes testes realizados em laboratório: Comportamento quanto à penetração de ar - NBR 6485-ABNT; Comportamento quanto à estanqueidade à água - NBR 6486-ABNT; Comportamento sob cargas uniformemente distribuídas - NBR 6487-ABNT. Todas as esquadrias de alumínio devem ser calculadas conforme a NBR 6123- norma para as cargas de ventos da ABNT. Preferencialmente, devem ser adquiridas junto à fabricante homologado pelo Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Os perfis estruturais devem ser tubulares de alumínio extrudado, 25 ou 30mm, e ter a resistência do conjunto calculada. Para que os suportes trabalhem em conjunto, os mesmos devem ser calafetados em junta cheia com selante de composição elastomérica à base de materiais próprios para vedação (silicones de terceira geração), aplicáveis em temperatura ambiente, a fim de absorver as movimentações de alongamento e compressão de juntas, sem que se soltem. Deverão ser dotadas de escovas de vedação, sistemas de drenagem de água e disposição construtiva de encaixes perfeitos dos perfis de alumínio. As fitas vedadoras deverão atender à Norma AAMA 701/1992. Para cumprir realmente a sua função, a Fita Vedadora deve ter os fios semiflexíveis, com hidrorepelência comprovada. Deve ser composta de 100% de polipropileno, com fios semiflexíveis estabilizados contra raios ultra violeta, que permitam total resistência às intempéries, água, e pó. Sua base rígida deve deslizar suavemente no encaixe do perfil de alumínio. A fixação de vidros nas esquadrias será com guarnições em EPDM (polímero sintético constituído por Etileno. Propileno. Dieno, Monômero, com excelente resistência à ação das intempéries, ozônio, altas e baixas temperaturas). Os Elastômeros de EPDM devem atender às especificações da Norma NBR 13756. Todos os acessórios, como ferragens, acionamentos e travas, devem ser de materiais compatíveis, estar de acordo com o melhor desempenho das esquadrias e preferencialmente ser do mesmo fabricante. As ligas devem ser bem determinadas, de acordo com as necessidades do acessório.

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Nas esquadrias maxim-ar serão utilizadas peças tipo junção vertical e tendo seu comando na própria esquadria. Todas as ferragens das esquadrias de alumínio deverão ser de 1ª qualidade, acabamento fosco, marca ALCOA, ou equivalente. 16.4.1. Portas de Alumínio – PAV e PAVa

As portas devem seguir as dimensões do projeto arquitetônico. As portas serão de abrir, com venezianas ventiladas, modelo PAVV da linha Alumifort, marca Sasazaki ou equivalente, completa, com dobradiças e fechadura, composta com guarnição. Deverão vir pintadas na cor branca.

16.4.2. Janelas de Alumínio Maxim ar – JA1, JA2, JA2a, JA3, JA3F, JA4 e JA5

As janelas terão sistema de abertura maxim-ar. Estas janelas terão grades fixas internas incorporadas à esquadria, com barras lisas em aço, seção redonda, com fundo antiferruginoso zarcão e pintura esmalte sintético acetinado, cor cinza espacial do sistema Tintométrico Suvinil ou equivalente, dispostos na horizontal, com afastamento entre as barras conforme detalhamento, com exceção da JA5. JA1 - conjunto formado por 10 módulos de janela 0,6125mx0,80m. A parte inferior será maxim-ar e a parte superior será com venezianas fixas, para ventilação. JA2 - conjunto formado por 10 módulos de janela maxim-ar 0,6125mx1,00m. JA2a - conjunto formado por 10 módulos de janela maxim-ar 0,6125mx1,00m. Dois módulos que estão no sanitário, são diferenciados, conforme detalhe. JA3 – conjunto formado por 13 módulos de janela maxim-ar 0,6125mx1,00m. JA3F – módulos iguais a JA3, porém fixos. JA4 – 4 módulos, dois fixos inferiores e dois maxim ar superiores. JA5 - conjunto formado por 8 módulos de janela 0,6125mx1,00m. A parte superior será com bandeira fixa (H=1,14). As esquadrias de alumínio receberão pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014.

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16.4.3. Janelas de Alumínio Basculante – JAB Será colocada na lavanderia uma janela tipo basculante, em alumínio com pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014. Será dividida em três módulos de 1 metro, cada, e com 3 divisões horizontais móveis.

16.4.4. Janelas de Alumínio com Venezianas – JAV1, JAV2, JAV3 Serão colocadas janelas de alumínio anodizado, natural, com venezianas fixas, para ventilação permanente, obedecendo as dimensões de projeto. A JAV2 que encontra-se na fachada do acesso principal será com pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014.

OBS: A JAV 4 encontra-se especificada no item 19.7 – Venezianas Industriais 16.4.5. Box de Alumínio Nos sanitários que tiverem chuveiro, com exceção dos sanitários PNE, deverá ser colocado box em acrílico cinza ou cristal, uma parte fixa e uma de correr, com acabamento em alumínio cromado naturale, dotados de puxadores, trilhos, rolamentos, todos do mesmo fabricantes e acompanhando a linha a que pertencem. Devem ser instalados após todo o acabamento dos banheiros, incluindo assentamento do porcelanato, rejuntamento, forro, pintura, instalações e colocação do filete de basalto. O box deve ser instalado sobre este filete.

As dimensões das esquadrias em alumínio (box) estão indicadas no projeto arquitetônico.

16.4.6. Alçapão Serão executadas tampas para o alçapão de acesso à cobertura e ao subsolo, em alumínio, chumbadas nas muretas impermeabilizadas que sobem da laje de concreto (cobertura), com pintura eletrostática na cor ral 5014.

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16.5. ESQUADRIAS DE FERRO As esquadrias deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os respectivos detalhes e especificações de projeto, e conforme o disposto no Caderno de Encargos no que for aplicável. As esquadrias externas devem estar de acordo com a NBR 10.821- Esquadrias Externas para Edificações da ABNT. 16.5.1. Portas e Janelas com Venezianas - PFV e JFV, JFVa, JFVb e JFVc As portas serão de ferro, de duas folhas, pivotantes de abrir com veneziana tipo chapéu chinês, chapa de aço 14USG (1,98mm)-padrão RIC/CEEE/RS. Deverão receber fechaduras padrão CEEE. As portas deverão ter fixadas placas com a indicação: “Perigo de Morte - Alta Tensão” As portas e janelas serão conforme RIC-MT/CEEE, em item 2.1 do anexo C página 31. As maçanetas deverão ser do tipo alavanca, modelo 325/931 Magnum Externa Escovado 40mm Pado, ou equivalente. Receberão pintura conforme item 20.2., na cor cinza espacial.

. 16.5.2. Portão de Veículos - PoF

O portão de acesso de veículos, tipo articulado na horizontal, duas folhas, será entregue automatizado por um movimentador para portão. Deverá receber uma porta auxiliar nas dimensões de 0,80m x 2,10m, com ferragens.

O conjunto será composto de 2 colunas de contrapeso com guias, nas laterais. O portão móvel é montado sobre um requadro tubular de secção quadrada com fechamento em folha de chapa expandida, todos elementos serão em ferro, com pintura conforme item 20.2 da especificação, na cor cinza espacial.

O motor de movimentação para o portão terá que ter a potência do motor dimensionada de acordo com o peso e com tempo de abertura e fechamento entre 7 a 9 segundos.

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16.5.3. Cortina de Enrolar em Aço - PGF1 e PGF3 A execução das cortinas de enrolar em aço seguirá no que couber, às disposições do CE-PMPA. As cortinas deverão ser colocadas na passagem aberta lateral (1) e na entrada principal (2). Serão em chapa de aço vazada, espessura: #26 (0,50mm) | #24 (0,65mm), em aço galvanizado a fogo, conforme NBR 7008, cristais normais ou minimizados.

Deverão vir pintadas de fábrica na cor cinza.

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16.5.4. Grade de Enrolar em Aço – PGF2 A execução da grade de enrolar seguirão no que couber, às disposições do CE-PMPA. A grades de enrolar deverá ser colocada nos vão das portas da Subestação e do Gerador, malha 10, em varão de aço eletrozincado de 0,08mm formado por elementos ondulados, ligados entre si por braçadeiras de aço galvanizado de 1,5mm de espessura.

Deverá receber fechadura padrão CEEE. Deverão vir pintadas na cor cinza.

16.5.5. Janelas de Ferro Basculante – JFB Serão colocadas no Depósito e na Escada Principal janelas tipo basculante, em ferro,

com pintura conforme item 20.2, na cor cinza espacial. As dimensões das esquadrias estão indicadas em planta. Os baguetes deverão ser fixados nas esquadrias, nas dimensões compatíveis com os vãos dos mesmos. Na fixação das janelas, serão usadas peças perfiladas em L, utilizados rebites ou soldas para junção de diversas peças. A fixação na alvenaria será com grapas chumbadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Para a fixação da janela será usado um perfil “L”, para absorver as diferenças entre os vãos e as janelas, esta por sua vez será soldada ao perfil. 17. VIDROS Os vidros a seguir descritos serão aplicados nas esquadrias (portas e janelas), conforme solicitado nos projetos arquitetônicos. Serão aplicados com baguetes e neoprene. Os baguetes deverão receber pintura conforme a porta ou a janela a ser fixada. A colocação deve ser executada pelo lado de dentro da peça para facilitar a troca, de forma a não sujeitar o vidro a esforços ocasionados por contrações ou dilatações, resultantes da movimentação dos caixilhos ou de deformações devido a flechas dos elementos da estrutura. As chapas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao requadro do encaixe. 17.1. Vidro Comum As janelas receberão vidro liso, transparente, incolor, com 4 mm de espessura, de faces paralelas e planas, isento de distorções óticas, com espessura uniforme e massa homogênea. Deverão ser de primeira qualidade. 17.2. Vidro Fantasia As janelas dos Sanitários (JA1), do Camarim (JA2) e os vidros superiores do Apoio da Cafeteria (JA4), receberão vidro tipo mini boreal de 4mm de espessura. 17.3. Vidro Temperado Os painéis de pele de vidro receberão vidro liso, temperado, 8mm, na cor cinza e as portas do acesso principal e da Biblioteca serão com vidro temperado de 10mm. 17.3.1. Identificação das Portas

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As portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual da barreira física, através de película adesiva com aparência de jato de areia (jateado) transparente com textura, com faixas de 7 cm e com intervalos de 4 cm. As faixas deverão ser instaladas até a altura entre 0,90 m e 1,00 m em relação ao piso acabado.

17.4. Vidro Aramado Na cobertura (parte inclinada) e na JA4 (nos dois módulos inferiores) o vidro deverá ser aramado, 7mm, translúcido, na cor cinza. 18. LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS Os metais utilizados serão de 1ª qualidade. As peças em aço inoxidável deverão ser entregues sem amassados, manchas, arranhões, etc. Todas as louças e metais deverão ser entregues em perfeito funcionamento. Obs: A especificação e quantificação dos registros será conforme projeto hidrossanitário. 18.1. Sanitários Os Sanitários receberão as seguintes louças e metais: - Cuba de embutir oval Deca Ref. L.59, ou equivalente, na Cor Branca BR17; - Válvula de escoamento modelo 1602C, marca DECA, ou equivalente; - Ligação plástica flexível para entrada d'água; - Sifão para lavatório Deca Cód. 1680.C.100, ou equivalente; - Torneiras para lavatório, de mesa, cromadas, fechamento automático decamatic Eco, código 1170.C, marca Deca, ou equivalente;

- Tampo de basalto tear polido brilhante, espessura de 2cm, dimensões 140cm x 50cm, colocados a altura de 90 cm do piso acabado, onde serão embutidas as cubas, com espelhos de 2x5cm com bordas boleadas e saia de 2x10cm, em duas laterais. A fixação será através de barras metálicas galvanizadas (40 mm), sob os tampos. As mesmas serão engastadas a 7 cm na parede com reforços metálicos (T). - Bacia Sanitária com caixa acoplada linha Nuova Deca Cód.P.130, com sistema de descarga Dual Flux que garante economia de água de até 40%, ou equivalente , cor Branco BR17; - Anel de vedação com guia p/ bacias decanel, ou equivalente; - Ligação flexível 30cm – cod. 4606 C030, ou equivalente;

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- Assento plástico da mesma linha, ou equivalente;

- Mictório com sifão integrado Deca M715 ou equivalente, Branco BR17Ref, ou equivalente; - Conjunto para instalação de mictórios M173/M715, Cód. FM713.01, ou equivalente; - Válvula de descarga para o mictório com acionamento automático por presença, com registro e acabamento de metal cromado;

- Grelhas para ralo em PVC; 18.2. Sanitários PcD - Lavatório linha Vogue Plus, Cód. L510, com coluna suspensa CS1, cor branco, marca Deca, ou equivalente; - Conjuntos para fixação de lavatório SP 7, marca DECA, ou equivalente; - Válvulas de escoamento modelo 1602C, marca DECA, ou equivalente; - Ligação plástica flexível para entrada d'água; - Torneira de lavatório de mesa bica alta, tipo alavanca, de metal cromado, modelo Duna, Cod. 1198.C61, da marca Deca, ou equivalente;

.- Bacia Handicapped com caixa acoplada, com acionamento de alavanca lateral – Celite – Stylus Excellence na cor branca, Ref. 54359 ou equivalente; - Anel de vedação com guia p/ bacias; - Ligação flexível 30cm; - Assento plástico da mesma linha, ou equivalente; - Tubo de ligação para bacia com flange 1½” em PVC;

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- Grelhas para ralo em PVC; 18.3. Acessórios dos Sanitários

Os acessórios dos sanitários PcD, tais como espelhos, portas papel higiênico, saboneteiras, toalheiros, deverão ser instalados de acordo com a NBR 9050, e detalhamento do Projeto Arquitetônico.

18.3.1. Porta Papel Higiênico Porta papel higiênico em metal, de parede, com tampa, acabamento brilhante, tamanho 13,5x0,2x20cm, linha SmartLock Flat, marca Sensea, ou equivalente.

18.3.2. Lixeira Lixeira plástica com tampa basculante, capacidade 10 l, cor branca, marca PLASVALE, ou equivalente.

18.3.3. Saboneteira Saboneteira tipo dispenser (conforme figura abaixo) para sabonete líquido. Não necessita chave, afixado com parafusos. Possui um sistema que utiliza refil ou reservatório para abastecer. Tecla aperte com limite de curso e com visor central transparente para visibilidade do sabonete. Capacidade do reservatório: 800 ml. Cor branca com fundo cinza. Dimensões: 27cm (altura)x 11,5cm (largura) x 11cm (profundidade).

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18.3.4. Dispenser Plástico para Toalhas de Papel Papeleira para papel toalha interfolha, de plástico com regulação do comprimento do papel e pré-corte automático.

18.3.5. Barras de Apoio p/ Pc As barras de apoio serão em aço inox polido, com elementos de fixação, que sustentem carga mínima de 1,5kN (NBR 9050) fixados nas paredes, com coxins. Em volta dos vasos sanitários serão colocadas 2 barras (horizontais), ao redor do lavatório, e no box do chuveiro 2 barras (horizontal e em “L”). Os parafusos de fixação serão auto-atarraxastes, em aço inoxidável, cabeça sextavada, fixados às paredes com buchas de nylon.

Barras de Apoio para Caixa Acoplada em Aço Inox - UpGrade Barras; L:80cm, h:conforme detalhes, Cód.: UP 01.0320

18.3.5.1. Coxim

Nas paredes onde serão fixadas as barras de apoio para portadores de necessidades especiais, bem como nos dos bancos dobráveis para chuveiro (box do chuveiro e bacia sanitária) deverão ser executados reforços em concreto conforme detalhe.

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18.3.6. Sinalização das Portas As portas dos Sanitários receberão sinalização, conforme os símbolos internacionais de

sanitários, de acordo com cada situação. O material de base das placas será chapa de alumínio, liga 3004, têmpera H32, com 1,2 mm de espessura. A cor deverá ser Bright Silver Metallic, linha Wallcap Decór, marca ALCAN, ou equivalente. As placas duplas (PL) terão dois pontos de dobra de forma a permitir que sejam fixadas nos dois lados da parede ou pilar, “abraçando-os”. Nos elementos de sinalização que terão chapa de alumínio como base, o fundo poderá ser em pintura automotiva na cor especificada em substituição ao vinil autoadesivo.

Deverão ser afixadas em todas as folhas externas das portas PM1a, placas indicativas de condições de acessibilidade (símbolo universal de acessibilidade), sendo uma em cada porta, em linguagem Braille, em PVC auto-adesivo, com dimensões mínimas de 15x20cm. Os pictogramas serão em branco e o fundo deverá ser azul conforme orientações da NBR 9050.

A fixação das placas em portas de madeira, pilares ou paredes será feita por parafusos bucha 5mm.

Sanitário Feminino - Sanitário Masculino - Sanitário Feminino Acessivel - Sanitário Masculino Acessível 18.3.7. Duchas - Chuveiro elétrico, cor branco gelo, modelo com ducha manual, marca Lorenzetti, ou equivalente, 4.500 watts; - Braço para chuveiro ½” de PVC com 30 cm de comprimento; - Saboneteira de parede em latão cromado, marca Jackwal linha Standart, ou equivalente; - Ralo ½” de PVC; - Barras de apoio em aço inox, dimensões e instalação conforme detalhe. 18.3.8. Banco Chuveiro PcD O banco dobrável para banho deverá ser fixado à parede do box do sanitário para PcD, onde pode ser mantido fechado, ocupando pouco espaço quando não está em uso. Sua estrutura metálica será em alumínio pintado, e deve suportar até 110kg. O assento será moldado em polietileno com superfície rugosa, para evitar deslizamentos, com alças laterais auxiliares, referência BC1532/ tamanho único (50cmX31cm), na cor branco, da marca Mercur ou equivalente . O banco deve estar firmemente fixado à parede (que será reforçada com coxins de concreto nestes pontos). Para fixar, utilize sempre os parafusos e buchas que acompanham o produto. Ao fechar, verifique sempre se o assento está travado.

18.3.9. Espelhos Nos banheiros, em cima de cada lavatório, deverão ser colocados espelhos do tipo cristal, com espessura de 4mm, com dimensões de 0,40m x 0,50m afastados da parede na sua parte superior formando um ângulo de 10° e sua base distante de 0,90 m a 1,10 m do piso. Os espelhos deverão ser apoiados em painel cru de MDF 10mm, à prova d’água. Serão fixados por parafusos galvanizados, de rosca soberba e buchas de nylon. O acabamento lateral será com moldura de alumínio natural.

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18.4. Tanque - Tanque linha Pergamon, 30 litros, marca Celite, ou equivalente com peças para fixação compatíveis; - Coluna para tanque da mesma linha - Válvula de escoamento plástica; - Torneira para tanque modelo 1152 C39, marca Deca, ou equivalente

18.5. Torneiras de Jardim - Torneiras de jardim plástica com bicos para mangueira,

18.6. Balcões 18.6.1. Cafeteria e Escada de Serviço Na Cafeteria e embaixo da Escada de Serviço deverão ser instalados balcões com tampo de aço inoxidável dimensões aprox. 150cm x 52cm, com cuba retangular central (40x34x12), com escorredor nos dois lados, acabamento pré-polido, marca Tramontina, ou equivalente. Borda elevada em todo o perímetro. Frontispício (espelho) em inox junto às paredes. Será instalado a 87cm do piso com mãos francesas. - Sifão sanfonado universal metálico; - Válvula de escoamento metálica; Os tampos de inox deverão apresentar reforço inferior em MDF ou assemelhado. - Torneira de pressão para pia tipo parede com bica móvel e arejador, modelo 1168 C35”, linha Aspen, marca Deca, ou equivalente.

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18.6.2. Camarim - Tampo de basalto tear polido brilhante, espessura de 2cm, dimensões 140cm x 50cm, colocados a altura de 90 cm do piso acabado, onde será embutida a cuba, com espelhos de 2x5cm com bordas boleadas e saia de 2x10cm, em duas laterais. A fixação será através de barras metálicas galvanizadas (40 mm), sob os tampos. As mesmas serão engastadas a 7 cm na parede com reforços metálicos (T). - Cuba de embutir oval Deca Ref. L.59, ou equivalente, na Cor Branca BR17; - Válvula de escoamento modelo 1602C, marca DECA, ou equivalente; - Ligação plástica flexível para entrada d'água; - Sifão para lavatório Deca Cód. 1680.C.100, ou equivalente; - Torneiras para lavatório, de mesa, cromadas, fechamento automático decamatic Eco, código 1170.C, marca Deca, ou equivalente; 18.7. Bebedouro /Purificador de Água Deverá ser colocado um bebedouro no Foyer, junto a parede do Sanitário Feminino PcD, conforme indicado em projeto. O bebedouro/purificador de água tipo coluna new up press inox, 110 volts. Capacidade (L) 6,0/h. Para água natural e gelada. Reservatório em material atóxico. A colocação deverá seguir manual do fabricante. 19. SERVIÇOS DE SERRALHERIA 19.1. Escada de Marinheiro

Será executada escada tipo marinheiro, de ferro, para acesso à laje de cobertura e as passarelas da caixa cênica. Serão pintadas conforme item 20.2, na cor preta.

As escadas de marinheiro serão confeccionadas em tubos de aço galvanizado diâmetro 50mm, fixados através de chumbadores PARABOLT em inox, com largura de 50 cm e distância entre os degraus, também em aço galvanizado, diâmetro 40mm, de 25 cm, aplicadas nos locais indicados em projeto, após a execução do reboco das alvenarias.

As fixações das escadas deverão ficar afastadas das paredes onde serão fixadas em 20cm através de arruelas de náilon, sendo os parafusos utilizados de inox. Quando da colocação das buchas PARABOLT, as aberturas deverão ser preenchidas com mastique poliuretânico.

19.2. Corrimão

Os corrimãos serão em aço inoxidável 316 cilíndricos, de diâmetro igual a 1 ¹/²" com acabamento escovado, curvas calandradas, sem arestas vivas. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento. Devem ficar afastados 4cm de paredes, pilares ou outros suportes. Os corrimãos deverão ser contínuos e prolongar-se por 30cm além do final ou do começo das rampas e escadas.

Nas escadas a altura até o ponto mais acima do diâmetro do tubo deve ser de 0,92 m do piso, medidos de sua geratriz superior, conforme normas técnicas. Ao longo das rampas deverão estar em duas alturas (92 e 70cm). Serão fixados às paredes laterais através de suportes de metálicos chumbados às paredes laterais e/ou aos suportes metálicos verticais dos guarda-corpos.

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19.3. Guarda-corpos Os guarda-corpos serão compostos por pórticos constituídos de tubos de aço inoxidável

316 seção quadrada, de 1x3/4" conforme posicionamento indicado em projeto. Nas escadas internas nestes pórticos serão fixadas cordoalhas de aço inox,

tensionadas com acessórios próprios aos tubos. A distância vertical máxima entre eles será de 11 cm.

Nos patamares, escadas e rampas externas serão soldadas barras de aço inox de 1/8” aos tubos. A distância vertical máxima entre eles será de 11 cm.

19.4. Fechamento do Reservatório Superior O reservatório superior, instalado na laje de cobertura, receberá uma proteção com chapas expandidas em aço carbono, em malha losangular, 2x4, com espessura 0,45, pintada conforme item 20.2, na cor cinza espacial.

Estas chapas serão soldadas em quadros formados por metalon 2x2, na largura de 0,90m e com alturas variáveis conforme projeto. Quando a altura for de 2,50m receberá reforço no meio.

Receberá uma porta do mesmo material com maçaneta e fechadura. Os montantes da porta deverão receber cantoneiras e dobradiças.

19.5. Marquise Metálica Será em estrutura metálica, com cantoneiras, fixadas na estrutura lateral do prédio (pilares em concreto armado) e viga superior, conforme detalhe e projetos arquitetônico e estrutural. No fechamento externo de todas as faces das estruturas metálicas, serão utilizados painéis em alumínio composto, constituídos por duas lâminas de alumínio e um núcleo de polietileno, largura 1,22m, comprimento padrão, espessura 3mm, cor Grafite, marca Belmetal ou equivalente. Haverá cortes e usinagem nos painéis de forma a compatibilizar com as dimensões indicadas no arquitetônico e confirmadas no local. A fixação destes painéis será do tipo route & return, através de cantoneiras em alumínio. As chapas usinadas serão rebitadas às cantoneiras de forma que a fixação não fique visível. Estas serão fixas com parafusos autoatarrachantes à estrutura metálica proposta, e, portanto as dimensões das bandejas prontas devem ser compatíveis com a mesma. As juntas serão preenchidas com silicone líquido preto sobre tarucel (espuma de polietileno de baixa densidade) de 10 ou 15 mm. A película protetora do revestimento ACM só deverá ser removida depois da obra concluída, durante a fase de limpeza. 19.6. Grade de Proteção para Ar Condicionado Os gabinetes externos dos aparelhos de ar condicionado Split, colocados na fachada, receberão caixas gabinete em alumínio ripado, em módulos de 2 metros, nas medidas indicadas em projeto. Deverá receber pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014.

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19.7. Venezianas Metálicas Industriais da Escada e JAV 4 Deverão ser instaladas venezianas metálicas nas saídas dos dutos de ventilação dos Sanitários (na parte superior da JA1) e no painel de fechamento das janelas da escada principal (EP). Os montantes ou corpo dos painéis deverão ser em aço galvanizado com pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014.

As aletas ou fechamento dos painéis também deverão ser em aço galvanizado com pintura eletrostática a pó, na cor ral 5014. Na montagem dos módulos, devem ser instalados montantes específicos com encaixe, cujo vão não deve ultrapassar a largura de 1.250 mm. Para a fixação das aletas nos montantes, serão usados rebites aplicados sob pressão com arruelas de reforço em latão estampado, na parte interna, o que permite um conjunto mais leve e rígido. O quadro de acabamento do perímetro destas será com peças adequadas para este fim, indicados pelo fabricante (em perfil U ou tubos de metalon) e deverão vir pintados conforme as demais peças constituintes das venezianas

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19.8. Bicicletário O bicicletário tipo paraciclo consiste em um agrupamento de suportes em forma de U invertido, chumbados no piso, compostos por um tubo metálico de Ø 57,2mm usinado, seguindo desenhos do projeto arquitetônico, com aplicação de chapas metálicas auxiliar a fixação ao piso. Serão instalados 5 paraciclos, conforme detalhado em projeto. O tubo terá pintura eletrostática epóxi na cor grafite. 19.9. Grades dos Domos Nos domos da laje do Depósito deverão ser instaladas grades de ferro com barras de diâmetro de ½”, malha ortogonal com espaçamento entre as barras de 10cm, conforme detalhe dos domos. Receberão pintura conforme item 20.2, na cor cinza espacial, do sistema tintométrico da Suvinil. 20. PINTURAS

Os revestimentos e pinturas a serem executadas devem seguir o disposto nesta especificação, no projeto arquitetônico, seus complementares e no CE-PMPA. OBS. A forma de aplicação dos produtos deverá seguir as indicações dos fabricantes, ouvida a Fiscalização. As referências de cores de sistema tintométrico citadas nesta especificação podem ter sofrido variações conforme o catálogo do fabricante; antes de adquirir as tintas consultar o autor do projeto para comparar amostras e confirmar as cores em catálogo atualizado.

20.1. Pintura em Paredes 20.1.1 Paredes Externas

As paredes externas revestidas em massa única receberão uma demão de Suvinil Selador Acrílico, ou equivalente, antes da pintura com tinta acrílica acetinado de 1° qualidade, marca Suvinil Exteriores, ou equivalente, com no mínimo duas demãos, nas cores do sistema tintométrico Cereja – Ref: R 242, ou Magnolia – Ref: A 248, conforme indicado no projeto arquitetônico.

As superfícies de concreto à vista que ficarão expostas ao tempo, receberão aplicação de Hidrorrepelente à base de silano siloxano (resina de silicone), incolor, marca Denver impermeabilizantes ou equivalente. Para concreto aparente consumo deverá ser de 0,15 a 0,35l/m²/demão.

Muro, muretas, o pórtico da saída de emergência da caixa cênica, áreas de serviço, espelhos dos degraus externos, e outras áreas, conforme indicadas em projeto, serão pintadas em cor concreto, com tinta acrílica, acabamento acetinado de 1ª qualidade, marca SUVINIL ou equivalente.

20.1.2 Paredes Internas

Todas as paredes internas com acabamento em massa única deverão receber uma demão de Selador PVA, marca Suvinil, ou equivalente, antes da pintura com tinta acrílica

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acetinado, marca Suvinil, ou equivalente, com no mínimo duas demãos, na cor Orquídea Branca –Ref: B 207 do sistema tintométrico da Suvinil.

20.1.3 Forros

Os forros das lajes serão aparentes, sem qualquer revestimento. Os forros de gesso deverão receber uma demão de Selador PVA, marca Suvinil, ou

equivalente, antes da pintura com tinta acrílica, acabamento acetinado marca Suvinil, ou equivalente, com no mínimo duas demãos, na cor branca. 20.2. Pinturas em Metais Os elementos metálicos ferrosos (estrutura dos telhados, portões metálicos, venezianas,....) deverão receber tratamento e acabamento conforme o procedimento abaixo: 1) Preparo da superfície - A superfície deverá ser lixada e limpa, removendo-se toda a sujeira. A seguir deverá ser aplicado um fundo antiferruginoso do tipo Zarcão ou Cromato de Zinco ou outro de 1ª qualidade 2) Pintura - Aplicação de tinta esmalte premium acetinado, marca Suvinil, ou equivalente, em quantas demãos forem necessárias para um perfeito acabamento. Observações Gerais: • A forma de aplicação deverá seguir as indicações dos fabricantes, ouvida a fiscalização. • A base deverá ser compatível com a tinta esmalte a ser utilizada, sendo, preferencialmente, ambos do mesmo fabricante. • Somente após a primeira demão de acabamento poderão ser colocados vidros, ferragens e dobradiças. Os elementos metálicos deverão ser pintados na cor cinza espacial, D370, Sistema Tintométrico Suvinil ou equivalente. 20.2.1. Pinturas em Aço Galvanizado 1. Preparo da superfície: a superfície das peças deverá ser lixada levemente com lixa n° 50 e limpa de graxas, óleos e sujeiras com solvente. 2. Base: como fundo, deverá ser aplicada uma demão de Fundo para Galvanizados, marca Suvinil, ou equivalente; 3. Pintura: tinta esmalte sintético, acabamento acetinado, marca Suvinil, ou equivalente, em pelo menos duas demãos, na cor platina: 20.3. Pinturas em Madeira Todo elemento de madeira deverá receber duas demãos de cupinicida marca Jimo Cupinicida, ou equivalente, incolor, em todas as suas faces.

Todo elemento de madeira deverá ter suas imperfeições regularizadas com massa e lixa: • manchas de gordura ou graxa devem ser removidas com estopa embebida em solvente • utilizar lixa grana 180 a 240 para eliminar farpas • lixar com grana 360/400 e eliminar o pó

Antes da pintura deverá ser aplicada uma demão de fundo nivelador para madeira. As portas de madeira (folha, marcos, guarnições) receberão pintura em tinta esmalte,

acabamento acetinado, marca Suvinil, ou equivalente, em quantas demãos forem necessárias para um perfeito acabamento.

O painel de madeira ripado do Foyer e a rampa de acesso de serviço receberão duas demãos de impregnante para madeira, Osmocolor Stain, ou equivalente, transparente. 20.4. Pintura em Tinta Intumescente

As estruturas metálicas do Galpão Cênico devem receber proteção passiva contra incêndio e proteção contra corrosão através de sistema de pintura intumescente.

O fabricante do material deve ser especializado na fabricação de produtos de proteção passiva contra fogo. A tinta intumescente deve possuir ensaios de resistência ao fogo realizados em laboratórios reconhecidos internacionalmente, conforme procedimentos da norma ASTM E-119 (ou equivalente) atendendo à legislação vigente.

A aplicação deve ser realizada exclusivamente por empresa credenciada pelo fabricante do material, com experiência comprovada em aplicações similares. O aplicador deve

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fornecer a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica/CREA relativa aos serviços executados, além de todos os documentos exigidos pela legislação vigente.

A tinta intumescente deve ser fornecida em recipientes fechados e lacrados, devidamente identificados com o nome do produto, nome do fabricante, lote, data de fabricação e validade. O material deve permanecer estocado em local seco, abrigado de intemperismo e à uma temperatura acima de 7°C. Recipientes danificados ou contaminados devem ser rejeitados e retirados dos locais dos serviços. Aplicação: A temperatura ambiente para aplicação não deve ser inferior à 10°C, bem como a umidade relativa não deve ultrapassar 80%. A tinta intumescente não deve ser aplicada antes da instalação das lajes e da cobertura, não devendo ficar exposta à intemperismos durante o período de secagem. A instalação de tubulações, dutos ou quaisquer outras interferências que não permitam o acesso total ou parcial para a aplicação da proteção passiva contra fogo deve aguardar a completa execução da pintura intumescente. Preparação superficial e primer: A preparação superficial da estrutura metálica deve ser preferencialmente jato abrasivo padrão SA 2½ (ISO 8501-1:1988) ou SSPC-SP6. Lixamento mecânico padrão St3 (conforme SIS-055900/1967) poderá ser aceito desde que autorizado pelo fabricante do primer e da tinta intumescente.

Todas as superfícies que receberão a proteção passiva contra fogo devem estar limpas, secas, livres de óleos, graxas, ou quaisquer corpos estranhos que possam prejudicar a aderência do sistema de proteção contra fogo.

Antes do início dos serviços, o instalador deve atestar por escrito a compatibilidade e a adequação do substrato para a aplicação da proteção passiva contra fogo.

Aplicação de primer epóxi na espessura de 50 a 75 µm. Sua aplicação deve seguir as instruções do fabricante. São indicados os seguintes primers como referências: Intergard 251 (International) ou Calacoat 288 (Tintas Calamar), ou equivalentes. O primer adotado obrigatoriamente deve ser aprovado pelo fabricante da tinta intumescente.

A preparação superficial e a aplicação do primer devem ser executadas antes da sua montagem.

As tintas intumescentes recomendadas são: Calatherm 600, fabricado pela Calamar Ltda. Nullifire S605, fabricada pela Nullifire Ltda, ou equivalentes. A aplicação da tinta intumescente deve ser feita com a estrutura metálica montada com as alvenarias prontas, pois nas faces onde existem alvenarias não será necessária a aplicação do material e também para evitar possíveis danos a pintura durante a montagem das estruturas. Além disso, nos locais que receberão forros ou fechamentos laterais, a pintura deve ser executada antes da execução daqueles serviços.

A tinta intumescente deve ser aplicada de acordo com as especificações do fabricante, atendendo aos desenhos e/ou especificações da obra e do projeto de proteção contra fogo da edificação. A tinta intumescente pode ser aplicadas por rolo, pincel ou equipamento “air less”. Os procedimentos e equipamentos de aplicação devem seguir criteriosamente o recomendado por cada fabricante.

A aplicação deve ser feita com pessoal especializado, pois é necessário um rigoroso controle técnico das demãos de material que não podem ultrapassar a 400 micrometros por demão, devendo-se observar os intervalos de tempo entre as demãos.

O material de proteção passiva contra fogo deve ser aplicado com as espessuras totais adequadas para atender aos requisitos de resistência ao fogo estipuladas no PPCI, considerando o fator de massividade de cada elemento metálico.

Antes do início efetivo dos serviços, o instalador deve aplicar o material de proteção passiva contra fogo em uma área aproximada de 10 m². Esta região deverá ser vistoriada pelo fiscal responsável, e empreiteiro e se aprovada, servirá de parâmetro para a textura, o acabamento visual e demais propriedades físicas do restante dos serviços.

Tinta protetiva de acabamento (Top Seal): A tinta protetiva de acabamento é necessária para prover o sistema de cores, de acordo com o projeto arquitetônico, bem como atuar como uma camada de proteção da tinta intumescente, facilitando e minimizando os custos de futuras manutenções. A tinta de acabamento deve ser aprovada pelo fabricante do sistema intumescente e deve ser aplicada somente após a secagem total do intumescente. É recomendado aguardar entre 3 e 5 dias para secagem do intumescente antes da aplicação da

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tinta de acabamento. Aplicações em períodos inferiores a este, deve constar claramente dos procedimentos de aplicação do fabricante.

Devem ser aplicadas no mínimo duas demãos com intervalos de 8 horas de esmalte sintético acetinado, na cor preta, marca Suvinil ou equivalente. A tinta de acabamento deve ser aplicada por pincel nas áreas menores, e equipamento “air less” ou rolo nas maiores superfícies. Os procedimentos e equipamentos de aplicação devem seguir criteriosamente o recomendado por cada fabricante.

20.5. Marcação no Piso do Estacionamento e Escada Principal

No estacionamento deverá haver sinalização horizontal com demarcação das vagas de Idoso e da vaga PNE, com pintura do piso, conforme modelo no projeto arquitetônico. Nas áreas de refúgio na escada principal, deverá haver sinalização horizontal, com pintura do piso, junto à demarcação do M.R. conforme modelo abaixo:

21. DIVISÓRIAS 21.1. Divisórias na Sala Administrativa Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias na sala administrativa, conforme dimensões em planta, com fornecimento de uma porta. OBS: A modulação dos painéis e portas pode ter pequenas variações a fim de adaptar-se aos padrões do fabricante.

As divisórias serão compostas de painel (1,00m) vidro fixo ou móvel (1,10m) painel (altura variável). Os painéis deverão ser constituídos de painéis modulares padrão Divilux, com miolo celular MSO, acabamento em resina melamínica, marca EUCATEX, ou equivalente, cor branco. Como estrutura deverão ser adotados perfis de aço, cor branco, marca Eucatex, ou equivalente. O modelo de perfil poderá ser do tipo simplificado (sem previsão de passagem de cabos de elétrica). Deverá ser instalada porta padrão Divilux, marca EUCATEX, ou equivalente, com miolo celular, nas medidas padrão (0,82m x 2,11m), na mesma cor dos painéis. A fechadura da porta deverá ser cilíndrica com 2 chaves Ref. 2051 da marca LOCKWELL, ou equivalente. As dobradiças deverão ser próprias para montantes de aço, tipo “perfil-perfil”, marca MERCÚRIO ou equivalente. Os vidros das divisórias serão lisos, transparentes, incolores e com 4mm de espessura.

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21.2. Divisórias nos Sanitários

Deverão ser fornecidas e instaladas divisórias com portas, próprias para divisão de sanitários. O produto deve ser à prova d'água, recomendado para áreas públicas com grande fluxo de usuários devido seu sistema de estruturação com fixações rígidas no piso e paredes, sem necessidade de barras horizontais de travamento, tipo Alcoplac – Neocom System ou equivalente. Painéis e portas: em laminado melamínico estrutural TS-10 mm (fórmica maciça), com perfil montante em alumínio

Terão estrutura em alumínio anodizado na cor natural e painéis na cor branco. As portas terão 60 cm de largura, serão elevadas do piso em 20cm e terão altura de 180

cm do piso. As dobradiças serão próprias para montantes de alumínio tipo "perfil-perfil", marca

Mercúrio, ou equivalente. As ferragens serão dobradiças automáticas de latão com ângulo de permanência de 25° (abertura para dentro) ou 0° (abertura para fora) e fechadura tipo tarjeta livre/ocupado com abertura de emergência e puxadores de latão maciço, conforme figura abaixo.

Cada targeta será constituída de: espelho frontal em latão, caixa, tranqueta, castanha, disco livre-ocupado, lingueta em zamak injetado sob pressão e parafusos de fixação cromados.

Serão admitidos "in loco" somente os cortes não aparentes dos painéis frontais, com a utilização de serras manuais em perfeitas condições de corte.

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Modelo de Targeta para Sanitários e Vestiário 22. INSTALAÇÕES

As instalações elétricas, hidrossanitárias, telefone, alarme, lógica, SPDA e prevenção de incêndio seguirão, no que couber, as disposições do CE-PMPA. Serão executadas conforme os respectivos projetos e especificações, por firmas especializadas e idôneas.

A instalação dos equipamentos (gerador, transformador, ar condicionado central) deve prever acessórios para seu adequado desempenho acústico, de acordo com o detalhamento do projeto arquitetônico, e projetos específicos. 23. ELEVADOR

As especificações técnicas do elevador encontram-se no Anexo 2. O elevador será sem casa de máquinas, composto por fornecimento e instalação.

Deve ser emitida a ART, com Engenheiro Mecânico responsável técnico pelo Projeto, Fabricação e Instalação dos elevadores, com a respectiva taxa recolhida que deverá ser apresentada à fiscalização, conforme previsto nas etapas.

Deverão ser atendidas as normas técnicas da ABNT que regulam a instalação destes equipamentos, além da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e suas alterações que regulamenta as normas de segurança: NM – 207 – ABNT – trata e regula elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação; NM – 313 – ABNT – elevadores de passageiros – requisitos de segurança para construção e instalação – requisitos particulares para acessibilidade das pessoas, incluindo deficientes; NBR – 5666 –ABNT – Terminologia de Elevadores e NBR 9050- Acessibilidade Universal. . Na instalação do equipamento deverão ser seguidas todas as instruções e recomendações de fabricante para melhor desempenho e conservação do sistema. O fornecedor do elevador deverá assumir a prestação dos serviços normais de manutenção do equipamento. Pelos primeiros 12 (doze) meses, a partir da data de entrega e recebimento do equipamento funcionando, os serviços de manutenção deverão ser prestados sem ônus à contratante com a seguinte composição:

a) Exame, limpeza, ajustes e lubrificação que se fizer necessário ao equipamento. b) Reparo ou substituição de componentes elétricos e mecânicos quando necessário, por defeito

ou desgaste anormal. c) Execução de todo o serviço por equipe de técnicos competentes, treinados e devidamente

autorizados pelo fabricante do equipamento. d) Atendimento de chamados de emergência visando colocar o aparelho em funcionamento

normal. Deverá ser fornecido Certificado de Garantia, declarando que o equipamento e sua

montagem estão garantidos pelo período de 01 (um) ano após a data de sua inspeção de entrega. A performance do equipamento deverá ser atestada pelo fabricante e testada pela Fiscalização. 24. DIVERSOS 24.1. Letreiro

Deverá ser feito um letreiro na entrada com o nome do “CENTRO CULTURAL TERREIRA DA TRIBO”, na parede externa de concreto aparente, ao lado do acesso principal (Cafeteria). As letras serão em baixo relevo, profundidade de 2 cm, fundo pintado na cor preta, letras caixa em fonte Gill Sans MT com altura de 30cm.

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24.2. Cortina Rolô Black-Out No vão do Galpão Cênico, onde serão colocados os tijolos de vidro, deverão ser instaladas duas cortinas rolô black-out, da Luxaflex-Hunter Douglas, ou equivalente, cor bem escura, equipada com caixas superiores e guias laterais e inferiores, na cor preta, para eliminar as frestas e entrada de luz. Deverão ser motorizadas com acionamento via interruptor. 24.3. Ventilação Máquina de Secar

Deverá ser feita abertura na alvenaria da lavanderia comunicando-se diretamente com o exterior, a uma altura de 1,20m do piso interno, com dimensões 20x20cm. Para fechamento do vão será instalada esquadria fabricada em perfis e venezianas de alumínio. Receberá pintura eletrostática na mesma cor da parede.

24.4. Numeração Predial

Deverá ser fixada à fachada da Rua João Alfredo, abaixo do painel com o logotipo da Terreira da Tribo, numeração do prédio, 709, executada em peças de PVC expandido com 10cm de altura, na cor preta. 24.5. Painel de Madeira

Deverá ser fornecido e instalado um painel de madeira em umas das paredes do Foyer. Este painel será constituído de ripas de madeira de lei, Itaúba, aplainadas e lixadas, com estrutura de 19 montantes verticais (3,5cmx3,5cm), fixados na parede de alvenaria e com 37 ripas (3,5cmx3,5cm) na horizontal, completando o vão de 12,50m, com afastamento de 3,5cm entre elas. Terá duas portas de 80cmx206,5cm, com abertura de 180°, do mesmo material, camufladas, com 3 dobradiças cada e com puxadores redondos, da mesma madeira, com diâmetro de 3cm. Deverá receber tratamento com duas demãos de cupinicida marca Jimo Cupinicida, ou equivalente, incolor, em todas as suas faces e impregnante para madeira conforme item 20.3. 24.6. Rampa de Madeira

Deverá ser fornecido uma rampa de madeira de pinus para ser colocado na Doca, aplainados e lixados. Esta estrutura deverá ser móvel, ou seja, poderá ser deslocada, quando necessário. A rampa deverá estar no nível da laje da Doca.

Deverão receber tratamento com duas demãos de cupinicida marca Jimo Cupinicida, ou equivalente, incolor, em todas as suas faces e impregnante para madeira conforme item 20.3.

24.7. Vedação em Chapa Metálica Dutos Ar Condicionado Será executado elemento para vedação dos dutos do ar condicionado, com chapa perfurada dobrada de aço carbono, conforme projeto de climatização, conforme detalhado em projeto. Será em chapa dobrada perfurada e fixada na laje, conforme detalhamento. 24.8. Placa de Vidro Temperado A Contratada deverá fornecer e instalar duas placas de vidro temperado, com espessura de 8mm, de dimensões 40x30cm, com parafusos afastadores cromados e com vinil adesivo com letreiro na cor preta, com detalhes fornecidos pela Fiscalização.

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24.9. Placa de Estacionamento PcD No estacionamento deverá haver sinalização vertical, com fornecimento de uma placa de estacionamento para PcDs, conforme figura abaixo:

A borda inferior da placa instalada deve ficar a uma altura livre entre 2,10 m e 2,50m em relação ao solo. 24.10. Placa com o Logotipo Deverá ser instalada, na fachada da Rua João Alfredo, uma placa em ferro, de dimensões 2,50m x 1,40m, com impressão digital do logotipo Terreira da Tribo, com fundo preto e letras e figuras na cor branca.

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25. Paisagismo 25.1. Floreira Interna Após a impermeabilização e tratamento antirraiz, a floreira deverá ser preenchida com uma base de 2cm de argila expandida, 15cm de areia e completada com 48cm de terra preta adubada. Após, plantar 20 mudas de Rhipsalis Bacífera, popularmente chamada de Ripsális pendente. Receberá impermeabilização conforme item 8.2.

25.2. Jardim externo 25.2.1. Terra Preta No canteiro de frente para a Av. Aureliano F. Pinto colocar uma camada de terra preta. Espalhar bem a terra, e deixar preparado para depois colocar as leivas de grama. 25.2.2. Grama Esmeralda Plantar a grama esmeralda ou Zoysia Japonica (nome científico) em placas ou leivas. Esta grama é de baixa manutenção, fácil plantio, excelente para controle de erosão, boa tolerância a altas temperaturas, à seca e a salinidade. Cria um tapete verde muito uniforme e ornamental.

25.2.3. Moréias Brancas e Amarelas Plantar as moréias junto aos muros. Tem de 30-50cm de altura, com florescimento decorativo. Florescem na primavera até o outono.

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25.2.4. Arbusto Caliandra Nome científico: Calliandra Tweedii. É uma planta arbustiva, lenhosa e muito florífera, com porte de 2 a 4 m de altura. Apresenta caule ramificado e folhas compostas, bipinadas e opostas, com folíolos pequenos, de cor verde escura. Flores pentâmeras e vermelhas. É uma espécie muito ornamental, devido principalmente ao charme de suas flores felpudas. Deve ser plantada isolada, para criar certo destaque ao jardim quando está florida. Não necessita cuidados especiais, pois é bastante rústica.

25.3. Compensação Vegetal Deverá ser pago o valor referente ao plantio de mudas em atendimento ao CCTSA (Certificado de Compensação por Transferência de serviços Ambientais), por compensação vegetal pelas árvores retiradas do terreno. 26. AS BUILT

Deverão ser entregues plantas "as built" de todas as instalações da obra em DWG (AutoCad11) e entregues em CD e 1 cópia em papel sulfite. 27. LIMPEZA FINAL E DESMOBILIZAÇÃO DA OBRA

A empresa, na desmobilização da obra, deverá deixar a área limpa, devendo reparar todas as danificações ocorridas. Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos:

- Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos;

- Todas as cantarias, alvenarias de pedra, pavimentações, revestimentos, cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos sanitários e demais itens constituintes da obra, deverão ser limpos e lavados, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza;

- A lavagem de granitos será procedida com sabão neutro, perfeitamente isento de álcalis cáusticos;

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- Haverá particular cuidado em remover qualquer detrito ou salpicos de argamassa endurecida nas superfícies das cantarias, das alvenarias de pedra, dos azulejos e de outros materiais;

- Todas as manchas e salpicos de tintas serão cuidadosamente removidos, dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias. 28. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Empreiteiro da obra será responsável e responderá durante 5 (cinco) anos pela execução e qualidade dos materiais empregados, nos termos do Art. 1245 do Código Civil Brasileiro que diz: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis o Empreiteiro de materiais e execução responderá durante 5 (cinco) anos pela solidez e segurança do trabalho assim em razão dos materiais como do solo, exceto quanto a este, se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra.” Arq. Daniela Taglieber Sperb – CAU A 29073-4 Arq. Débora Postingher – CAU A 74702-5 Arq. Flávia Haase – CAU A 15155-6 Arq. Jorge Freitas Borges - CAU A 5459-3

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ANEXO 1

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ANEXO 2

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA INSTALAÇÃO DE ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS DO PRÉDIO TERREIRA DA TRIBO

1. OBJETO

Trata a presente das Especificações Técnicas para a Instalação de elevador sem casa de

máquinas, composto por fornecimento e instalação. Consistem na entrega do projeto arquitetônico, seguido de projeto executivo, fornecimento, instalação, montagem e todos os serviços de infraestrutura e acabamento para completa instalação e funcionamento do elevador.

A proposta deve contemplar todas as soluções necessárias à execução dos serviços, incluindo a adequação dos equipamentos à estrutura física projetada, seguindo as recomendações da norma técnica NBR NM – 207.

Adequar a capacidade do elevador ao cálculo de tráfego, em que serão estabelecidas as características de operação e desempenho.

Em virtude da essencialidade dos serviços prestados na edificação, à existência de atendimento ao público e à observância à NBR 9050- Acessibilidade Universal.

Todos os serviços necessários às instalações aqui previstas deverão ser acompanhados da Anotação de Responsabilidade Técnica do executor. 1.1 DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Todos os trabalhos terão constante acompanhamento do corpo técnico do Município de Porto

Alegre por meio da FISCALIZAÇÃO do Contrato. Competirá a FISCALIZAÇÃO do Contrato o acompanhamento da execução, o controle de

qualidade e gerenciamento no que tange aos os aspectos técnicos da obra, devendo obrigatoriamente a CONTRATADA se reportar ao fiscal para dirimir eventuais dúvidas referentes à execução, através de seu representante ou do RT, quando solicitado.

A CONTRATADA não deverá iniciar ou desenvolver serviços sem que haja a informação formal da FISCALIZAÇÃO.

A fiscalização deverá manter constante avaliação quantitativa e qualitativa do andamento da obra, bem como avaliar os materiais empregados, de acordo com a proposta da Contratada.

A aceitação dos serviços técnicos realizados pela CONTRATADA será de atribuição exclusiva da FISCALIZAÇÃO. Na hipótese de ser verificada a impropriedade do material, no ato de entrega, rejeitá-lo no todo ou em parte e notificar a Contratada para substituição, concedendo 2 (dois) dias úteis no máximo para retirada do material ou parte do que foi rejeitado.

1.1.1. Emissão de ART, com Engenheiro Mecânico responsável técnico pelo Projeto,

Fabricação e Instalação dos elevadores, com a respectiva taxa recolhida que deverá ser apresentada à fiscalização, conforme previsto nas etapas.

1.1.2. Deve ser prevista retirada de entulhos e limpeza permanente da obra. Não será permitido o depósito de materiais em corredores ou locais fora dos indicados pela fiscalização.

1.1.3. A empresa vencedora será responsável e responderá durante 5 (cinco) anos pela

execução e qualidade dos equipamentos instalados, nos termos do Art. 1245 do Código Civil.

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Deverão ser atendidas as normas técnicas da ABNT que regulam a instalação destes equipamentos, além da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e suas alterações que regulamenta as normas de segurança:

NM – 207 – ABNT – trata e regula elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação. NM – 313 – ABNT – elevadores de passageiros – requisitos de segurança para construção e instalação – requisitos particulares para acessibilidade das pessoas, incluindo deficientes. NBR – 5666 –ABNT – Terminologia de Elevadores. NOTA: Todas as normas acima serão aplicáveis. 2 CARACTERISTICAS DO PRODUTO A SER FORNECIDO

2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ELEVADORES

• Tipo de transporte: social

• Capacidade requerida: 10 pessoas – 750Kg Obs: considerando 75 kgf por pessoa para capacidade de carga. • Percurso total: 18,5m • Velocidade mínima requerida: 60 m/min. ou 1,0 m/s

• Paradas/entradas: 04 • Denominação dos Pavimentos: T; M; 2; 3. • Destinação: passageiros • Dimensões internas da Caixa de Corrida dos Elevadores

- Largura – 2,10m - Profundidade (frente x fundo) – 2,52m

• Última altura: 3,60m.

• Profundidade do poço: 1,50 m

• Portas de Cabina e dos Pavimentos: abertura central automática, com operação de

porta em corrente alternada com variação de voltagem e variação de freqüência (V.V.V.F.).

• Portas dos pavimentos: de correr, telescópicas, automáticas, abertura central, com

sensor foto eletrônico de presença tipo cortina para evitar esmagamento. Operador de porta em corrente alternada com variação de voltagem e variação de freqüência (VVVF). As portas dos pavimentos devem ter 0,90 por 2,10m e acabamento em chapa de aço inoxidável escovado com marco largo.

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• Motorização - Máquina de tração por motor trifásico de corrente alternada, atendendo plenamente a capacidade de carga do equipamento, com boa eficiência energética, baixo consumo de energia e baixa emissão de ruído. Deve dispor de sistemas eletrônicos de comando e controle. - Motores de corrente alternada com potencia adequada à velocidade e capacidade da cabina.

- Acionamento do motor de tração com controle por variação de freqüência – VVVF, com emprego de ENCODER (malha fechada).

- Rede elétrica de baixa tensão – 220V trifásica – 110 V monofásica – 60 Hz, atendendo a exigência da NM 207 e a legislação do Regulamento das Instalações Consumidoras (RIC) da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica). • Casa de máquinas O elevador deve ser do tipo sem casa de máquinas.

2.2. DAS CABINAS Características a serem atendidas pelo elevador: - Teto: em chapas de aço inoxidável escovado, com luminárias embutidas, em quantidade e capacidade tais que permitam uma boa iluminação;

- Painel frontal e portas das cabinas: em chapas de aço inoxidável escovado;

- Painéis laterais: em chapa de aço inoxidável escovado; - Painel do fundo: em chapa de aço inoxidável escovado;

- Espelho: não estilhaçável, instalado no painel do fundo; - Piso: rebaixado com acabamento em basalto polido; - Painel de operação: atender norma ABNT NM 313; - Botoeira de Comando: localizada no painel lateral com acionamento eletrônico de

chamadas, iluminação e identificação em alto relevo em Braile; - Botoeira da Cabina – deverá apresentar os dígitos T, M, 2 e 3 e identificação Braile,

destinados a compor a numeração de pavimentos relacionada no item Paradas. Em sua parte superior, pelo lado externo, no pavimento deverá dispor de display digital acompanhado de setas direcionais para poder indicar tanto a posição (número do andar) e o sentido de direção da cabina durante a subida ou descida, tipo TOOTEN. As botoeiras deverão ser do tipo antivandalismo;

- Botoeiras dos pavimentos: um conjunto para cada andar de acordo com a Norma NM

313 através de acionamento de teclas que devem ser instaladas nos batentes das portas de cada pavimento. Nos pavimentos deverão ser instalados dois botões permitindo

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selecionar chamadas de descida ou subida, exceto no pavimento térreo e no ultimo pavimento que cada elevador receberá apenas um botão de chamada. As botoeiras deverão ser do tipo antivandalismo e auto iluminadas;

- Os botões de chamada devem ter uma dimensão mínima de 19 mm, com área mínima

de 360mm2, excluindo-se a aba, podendo ser salientes ou faceados em relação à placa da botoeira. Quando operados, a profundidade não deve exceder 5 mm. Devem ser providos de indicação visual para cada chamada registrada, que deve extinguir-se quando a chamada é atendida. O modelo de botoeira deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

- Dimensões da cabina: as cabinas de transporte social de passageiros e PPD (pessoas

portadoras de deficiência - cadeirante) deverão atender a NBR 13994/2000; - Altura livre interna: deve possuir altura útil de 2,20m, com espaço livre compreendido

entre o piso da cabine e o subteto. - Nivelamento automático: dispositivo colocado nos elevadores deve proporcionar o

nivelamento da cabina em nível com os pavimentos no momento da parada; - Ventilador embutido: deve ter seu acionamento automático com sensores ou termostato

e também acionamento manual mecânico na coluna de comando da cabina; - Sistema de voz eletrônico: indicar por meio de gravação eletrônica, o excesso de carga,

o excesso de passageiros, o andar, o sentido da cabina e a necessidade de liberar a cabina, após certo tempo de retenção.

2.3. TIPO DE COMANDO Tanto os elevadores sociais como o de serviço trabalharão com acionamento em corrente alternada com variação de voltagem e variação de frequência (V.V.V. F.). Deverá ser fornecido e instalado painel de comando eletrônico, com componentes do tipo micro processado, construído de forma a permitir o total gerenciamento das funções do elevador. Os dispositivos de comando serão instalados dentro de um gabinete metálico, com portas e de fácil acesso aos técnicos de manutenção, sendo todo o conjunto chamado de “painel de comando”. 2.4. TIPO DE ATENDIMENTO Automáticos coletivos, seletivos na subida e na descida. 2.5. LIMITADOR DE CARGA Dispositivo a ser instalado no elevador de serviço e de passageiros de formas a impedir a partida quando a lotação for ultrapassada em 10%, emitindo alerta de voz com esta advertência. 2.6. SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO A operação em caso de incêndio é que os elevadores devam possuir uma estratégia de emergência que levem as cabinas ao pavimento térreo. Será acionado o dispositivo de incêndio na botoeira do pavimento térreo e assegurado o suprimento de energia ao sistema de elevadores e eliminando as chamadas de cabina e pavimento. Ao chegar no pavimento térreo a cabina ficará estacionada e desligada.

2.7. INDICADORES DE POSIÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS PAVIMENTOS

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Devem ser planos ou tridimensionais nos pavimentos, atender a Norma NM 313, com seta de direção e sinal sonoro de aproximação da cabina, com ajuste de volume e opção de ligar/desligar o sinal sonoro. Podem conter apenas “seta” ou “seta de direção e número do andar”. As setas de direção devem possuir dígitos com altura mínima de 40 mm (quarenta milímetros), caso o indicador contenha número do andar, esse também deve possuir dígitos com altura mínima de 40 mm. Em cada pavimento haverá um indicador de posição digital. Esse indicador deve mostrar a posição (andar) onde se encontra a cabina e sua direção. Deve registrar também que o carro está fora de serviço, caso seja desligado ou em operação de manutenção. Nas botoeiras de pavimento através de um Led ou outro dispositivo luminoso deve indicar o registro da chamada, ficando aceso até a chegada da cabina ao pavimento.

2.8. CAMPAINHA E INTERCOMUNICADOR NA PORTARIA Serão instalados, onde indicado pelo Contratante, uma campainha para alarme e um intercomunicador para conexão com a cabina. 2.9. ACOLCHOADOS PROTETORES DOS PAINÉIS DA CABINA (TIPO REMOVÍVEL) Serão fornecidos protetores acolchoados para os painéis das cabinas de TODOS os elevadores, fabricados nas dimensões adequadas para o revestimento dos painéis laterais e de fundo. O protetor acolchoado deve ser fixado na cabina através de ganchos removíveis, bem como possuir revestimento antichamas.

1. DA CAIXA DE CORRIDA 1.1. DIMENSÕES BÁSICAS

Largura – 2,10m Comprimento – 2,52 m

3.2. CABOS ELÉTRICOS DE COMANDO (Cabos de Comando/Manobra) Instalar cabos de comando, interligando o painel de comando com a conexão da fiação elétrica instalada na cabina dos elevadores, adequados aos novos painéis de comando. Os cabos de comando devem ser flexíveis, sem emendas, e possuir conectores identificando a fiação elétrica em ambas as extremidades. 3.3. SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DA CAIXA DE CORRIDA As informações da posição da cabina na caixa de corrida devem ser monitoradas e transmitidas ao painel de comando através de sensores óticos ou magnéticos instalados sobre a cabina (chaves óticas) e de placas/dispositivos de posicionamento instaladas na caixa de corrida. 3.4. FIAÇÃO ELÉTRICA DA CAIXA DE CORRIDA (Pré-Fiação) Instalar fiação elétrica para os componentes: botoeiras de pavimento, indicadores de posição de pavimento, chaves limite, trincos de portas e demais componentes de segurança da caixa de corrida, individual para cada elevador. A fiação elétrica deve possuir identificação nas linhas e características adequadas a sua aplicação, bem como deve ser instalada em calhas elétricas na caixa de corrida, com possibilidade de acesso e manutenção periódica dos componentes e sistemas. 3.5. CALHAS PARA FIAÇÃO ELÉTRICA DA CAIXA DE CORRIDA (Instalação da pré-

fiação)

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Instalar sistema de calhas elétricas para passagem da fiação elétrica na caixa de corrida (pré-fiação), podendo ser calha elétrica metálica ou plástica. As calhas elétricas devem possuir tampa removível, permitindo inspeção e manutenção periódica dos componentes. 3.6. CONEXÃO DA FIAÇÃO ELÉTRICA (Na Cabina) Instalar sistema de conexão da fiação elétrica na cabina, em local facilmente acessível aos técnicos de manutenção, podendo localizar-se sobre a cabina ou no painel de operação. A conexão é destinada a interligação da fiação elétrica da cabina (dispositivos da cabina) com os cabos de comando. A conexão deve possuir a identificação das linhas da fiação elétrica e do cabo de comando, compatíveis com a nomenclatura do painel de comando, bem como deve estar protegida (não pode estar aparente).

3.7. LIMITE DE SEGURANÇA – Superiores e Inferiores Instalar limite de segurança (chaves limite) SUPERIORES e INFERIORES, em quantidade e funcionamento compatíveis com o novo painel de comando VVVF. Os equipamentos devem possuir, com acionamento eletromecânico, no mínimo, as seguintes chaves limites:

• Chave Limite de parada superior; • Chave Limite de parada inferior; • Chave Limite final de curso superior; • Chave Limite final de curso inferior.

O sistema deve atender as características previstas na Norma NBR NM-207. 3.8. CONTRAPESO Instalar contrapeso, contendo estrutura e pesos. O conjunto é destinado a contrabalançar o peso da cabina. Os pesos devem ser pintados na cor AMARELA. Executar a (TARAGEM) estática do contrapeso (em relação à cabina). A taragem do contrapeso deverá ser executada após a instalação do piso de basalto da cabina, sendo que o contrapeso deve contrabalancear o peso total da cabina com 50% de sua capacidade. 3.9. GUIAS DE CABINA E GUIAS DE CONTRAPESO Instalar guias (trilhos) de cabina, sendo guias fabricadas a partir de barras de aço em perfil laminado (rígidas). Não é permitida a utilização de guias fabricadas a partir de chapas em perfil de aço dobrado/soldado; Instalar guias (trilhos) de contrapeso, sendo guias fabricadas a partir de barras de aço em perfil laminado (rígidas) ou chapa de aço dobrada, no CONTRAPESO é permitido empregar guias de chapa de aço dobradas; Instalar e fixar suportes de fixação destas guias na caixa de corrida. 3.10. CORREDIÇAS DO CONTRAPESO Instalar corrediças do tipo deslizantes no contrapeso (tipo coxin/nylon), fixando as mesmas na estrutura do contrapeso, compatíveis com as guias do contrapeso.

3. PAINEL DE COMANDO

A Contratada deverá fornecer e instalar Painel de comando VVVF, construído de forma a permitir o total gerenciamento das funções do elevador. Sistema de acionamento através de dispositivos que permitam variar a tensão e a freqüência aplicada ao motor de tração (VVVF), objetivando ter a velocidade da cabina controlada de forma progressiva e suave. O painel deve ser instalado conforme diretrizes da norma NM-207. A medida da velocidade e o sentido do deslocamento do carro serão aferidos por um leitor eletrônico do deslocamento da

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cabina do tipo ENCODER. Um leitor ótico ou sensor eletrônico, também a ser instalado, identificará a posição da cabina em relação ao pavimento e a indicação das paradas. Toda a identificação será realizada através de dispositivos e placas de sinalização adequadamente posicionadas na caixa de corrida.

4. SERVIÇOS NECESSÁRIOS PARA INSTALAÇÃO DOS ELEVADORES

Os serviços descritos a seguir são os serviços mínimos necessários à adequação dos locais para instalação dos equipamentos. A CONTRATADA deve prever, às suas custas, a realização de todos os serviços e adequações necessárias para a instalação dos novos equipamentos e para assegurar o funcionamento dos elevadores em conformidade com a Norma NBR NM-207, e com a legislação aplicável, e com o previsto no Caderno de Encargos do Município. 5.1. ATERRAMENTO ELÉTRICO

Fica por conta da CONTRATADA a instalação completa do sistema de aterramento elétrico dos elevadores (exclusivo e individual por elevador), e com resistência máxima de 10 ohms. Deve ser previsto pela CONTRATADA, a instalação de rede de aterramento com sistema de ligação tipo TN-S (Terra e Neutro Separado), completa infraestrutura, cabeamento necessário de interligação com a subestação, fiação independente e individual por elevador disponiblilizada até o painel de força das casas de máquinas. Prever necessidade ou não de interligação com o sistema de aterramento elétrico predial já existente.

5.2. ESCADA DE ACESSO AO POÇO DOS ELEVADORES

Instalar escada metálica, tipo marinheiro, para acesso ao poço.

5.3. ILUMINAÇÃO DA CAIXA DE CORRIDA Instalar rede elétrica de iluminação da caixa de corrida de cada elevador, contendo uma

coluna com, no mínimo, 1 lâmpada de 60W a cada 5 m, uma lâmpada no extremo superior e outra no extremo inferior; rede elétrica independente dos elevadores e com disjuntor de proteção. Sistema de acionamento tipo "hotel", com dois interruptores, 1 localizado no extremo superior da caixa de corrida e o outro no extremo inferior da caixa de corrida, acionados por usuário posicionado no pavimento (parte interna da caixa de corrida, próximo à porta).

A rede elétrica de iluminação da caixa de corrida deve ser independente da rede elétrica dos elevadores, inclusive a disjuntora de proteção desta rede deve ser instalada em um painel de força independente dos elevadores.

A caixa de corrida deve ter as paredes pintadas com tinta PVA na cor branca.

5.4. GANCHOS PARA IÇAMENTO DE MATERIAIS A CONTRATADA deverá instalar, se necessário, em conformidade ao que o projeto

permitir, bem como devem ser pintados na cor AMARELA e com identificação da carga máxima que já estiver anteriormente identificada.

5.5. MODELO DAS PORTAS DOS ANDARES

A CONTRATADA deverá submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO o modelo para adequação e acabamento das portas de pavimento dos andares e o modelo do piso da cabina dos elevadores.

A CONTRATADA deverá submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO amostra do basalto a ser utilizado na guarnição das portas dos andares e no piso da cabina dos elevadores.

5.6. ACABAMENTO DO VÃO E PAREDES DAS PORTAS DE PAVIMENTO

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Nos pavimentos devem ser instalados marcos batentes das portas em aço inox escovado, guarnição em basalto brilhante (das portas).

A CONTRATADA deverá aprovar previamente com a FISCALIZAÇÃO o modelo de basalto a ser utilizado no acabamento do vão das portas de pavimento.

5.7. PAVIMENTOS EXISTENTES

A parede frontal dos elevadores possui acabamento em reboco alisado, massa corrida e pintura acrílica.

5.8. GUARNIÇÃO DAS PORTAS DE PAVIMENTO – BASALTO

As portas de pavimento devem possuir uma guarnição com acabamento em basalto, em cada porta, nos andares (guarnição das portas e tabeira do piso).

Instalar guarnição (interna e espelho) das portas de pavimento em basalto, com espessura mínima de 2,0cm (dois) centímetros, padrão médio, com largura do espelho de (7 a 15) cm e a parte interna integrada ao marco de inox. A cor da pedra de basalto deve ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO. O revestimento em basalto deve envolver toda a guarnição das portas de pavimento, integrando-as ao marco da porta.

OBS: O acabamento com recuperação das paredes no perímetro da guarnição das portas de pavimento dos elevadores deverá ser refeito, com massa corrida e pintura em tinta acrílica, cor similar à cor já existente, devendo ser finalizado com pintura completa e que abranja toda a extensão das paredes das portas dos pavimentos.

5.9. EXECUÇÃO DO POÇO DOS ELEVADORES

• realizar a impermeabilização do poço dos elevadores; • remover resíduos de graxa, óleo e sujeira do poço; • realizar pintura do poço dos elevadores. Paredes com tinta PVA na cor BRANCA

e piso com tinta antiderrapante na cor CINZA; • adequação da base de concreto para instalação dos amortecedores de cabina e de

contrapeso. 5. REQUISITOS GERAIS DE ACESSIBILIDADE

Para atender as regras mínimas de acessibilidade devem ser cumpridos o que estiver nas

Normas Técnicas ABNT NBR 15.597/2010 e ABNT NM-313/2007, contemplando no mínimo os seguintes itens nos elevadores:

6.1. CABINA

As dimensões internas conforme indicadas no PROJETO DE EXECUÇÃO fornecido pela CONTRATADA. Cabina com dispositivos acessíveis, corrimão localizado nos painéis laterais e no de fundo, acabamento interno da cabina em aço inox escovado AISI 304 ou superior, com detalhes em aço inox polido. O projeto da cabina deve permitir a OPÇÃO de inclusão de um ASSENTO BASCULANTE, com suportabilidade mínima de 100kg, iluminação interna em nível mínimo de 60lx, uniformemente distribuídos ao nível do piso, evitando-se fontes de luz concentrada. O acabamento das paredes internas não deve causar reflexão, deve ser fosco e as cores contrastantes com o piso, que também terá acabamento fosco.

6.2. PISO DA CABINA

Em superfície dura (BASALTO), com características antiderrapantes, cores contrastantes com as do piso do pavimento, conforme o que constar no PROJETO DE EXECUÇÃO.

6.3. PORTAS DE CABINA E DE PAVIMENTO

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Automáticas, de corrediça horizontal, com ABERTURA CENTRAL, com largura livre mínima de 0,90m (900mm) e altura livre das portas de pavimento 2,10m (2.100 mm), dimensão compatível com os requisitos de acessibilidade. Acabamento das portas em aço inox escovado AISI 304 ou superior, contrastando com o acabamento das paredes circundantes.

6.4. MARCO BATENTE DAS PORTAS DE PAVIMENTO

Com acabamento em aço inox escovado AISI 304 ou superior, do tipo largo, botoeira de pavimento acoplada ao marco batente de todas as portas, dimensões conforme PROJETO DE EXECUÇÃO fornecido pela CONTRATADA.

6.5. SINALIZAÇÃO TÁTIL NO MARCO BATENTE

O marco batente de todas as portas de pavimento deve possuir sinalização visual e tátil em braile, indicando o andar respectivo. A sinalização deve ser fixada em ambas as laterais do marco batente com altura em relação ao nível do piso de 1,00 m. A sinalização tátil em alto relevo e substituível (placa colada), de adequado contraste para facilidade de percepção.

6.6. CORRIMÃO NA CABINA

Perfil arredondado de superfície lisa e não deslizante, fixado nos painéis laterais e no painel de fundo, de modo que a parte superior do corrimão esteja a uma altura entre 890 mm e 900 mm do piso acabado, com espaço livre entre o painel da cabina e o corrimão de 40 mm, com tolerância de ± 2 mm. O corrimão deve ser interrompido junto ao painel de operação (botoeira) da cabina, ter extremidade com acabamento recurvado e ter contraste com os painéis da cabina. Se não houver continuidade entre os corrimãos instalados entre os painéis laterais e o de fundo, a distância entre os mesmos deve ser entre 40 mm e 45 mm e sem cantos ou arestas vivas.

6.7. PAINEL DE OPERAÇÕES NA CABINA (Botoeiras e Indicador)

A cabina deve possuir painel de operação localizado sobreposto ao painel lateral do lado do fechamento da porta da cabina, conforme posição indicada no PROJETO DE EXECUÇÃO. O painel de operações do tipo TOTEN (sobreposto ao painel lateral), deve possuir botões de chamada identificados, botão de alarme identificado, botão do intercomunicador identificado, intercomunicador acoplado ao painel de operações, indicador de posição acoplado ao painel de operações.

6.8. BOTOEIRAS DE PAVIMENTO

Botão tipo pressão, área mínima de 360mm², diâmetro mínimo de 19mm, altura da linha de centro horizontal dos botões deve estar entre 900 mm e 1100 mm, posição indicada no PROJETO DE EXECUÇÃO. Botões e demais características compatíveis com a norma NBR NM-313, especialmente deve emitir sinal sonoro quando o botão for pressionado e auto-iluminado, para indicação visual de que foi pressionado. As botoeiras de pavimento devem ser fixadas adjacentes às portas de pavimentos, conforme PROJETO DE EXECUÇÃO fornecido pela CONTRATADA, contendo uma coluna de botoeiras por elevador. Botoeira com dois botões de acionamento nos pavimentos intermediários com chamada para subida e para descida, nos pavimentos extremos botoeira com um botão.

6.9. BOTOEIRAS DE CABINA

Botão tipo pressão, área mínima de 360mm², diâmetro mínimo de 19mm, botão para cada pavimento identificado com os símbolos (-2,-1,0,1,2, etc.). Botão de alarme identificado com simbologia em braile e na cor amarela, botões de reabrir e fechamento de porta identificados com simbologia em braile. As linhas de centro dos botões de alarme e de reabertura de porta devem estar a uma altura mínima de 900mm acima do piso acabado da cabina.

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Especificações Técnicas – Centro Cultural Terreira da Tribo 67

Divisão de Projetos Prediais – Escritório de Projetos e Obras – SMOV – PMPA

6.10. SINALIZAÇÃO NOS PAVIMENTOS – INDICADOR DE POSIÇÃO Cada porta de pavimento deve possuir um dispositivo INDICADOR DE POSIÇÃO que

emita sinais acústicos e visuais, indicando o sentido em que a cabina se movimenta e o pavimento que for atendido pelo respectivo elevador. Deve indicar a chegada da cabina, o mais tardar, quando for iniciada a abertura das portas. O indicador de posição ficará localizado na parte central da parede sobre as portas de pavimento, entre 1,80m e 2,50m acima do piso e em ângulo de visão de 140º mínimo. A altura das setas deve ser de, no mínimo de 40mm. O indicador deve informar a carga transportada na cabina (graduação que indique a carga aproximada e a carga máxima). Deve ser possível ajustar a intensidade sonora do sistema (ajuste do volume). Os sinais audíveis devem ser dotados de sons distintos para subir e descer.

6.11. SINALIZAÇÃO VISUAL DA CABINA

Indicador de posição da cabina deve ser um dispositivo do tipo TELA LCD, que tenha sinalização visual, indicando o sentido em que a cabina se movimenta e o respectivo pavimento. O indicador de posição deve ser localizado dentro ou acima da botoeira da cabina. A linha de centro do indicador de posição deve ser colocada entre (1,60 e 1,80)m do piso da cabina ou acima da botoeira. A altura dos números/setas dos pavimentos deve ter, no mínimo 30mm e os números devem ser dotados de cor contrastante com as áreas adjacentes que possibilite a perfeita visualização pelos usuários. Quando a cabina para, uma voz deve indicar a posição da cabina no idioma local com nível sonoro entre 35dB(A) e 65dB(A). Deve ser instalado um dispositivo de alarme de emergência equipado com sinais visíveis e audíveis integrado à/ou sobre a botoeira.

6.12. SINALIZAÇÃO POR VOZ DIGITAL NA CABINA

O elevador deve possuir sistema de voz digital na cabina, com informações do sentido de movimento e do pavimento de parada. A voz digital deve informar previamente o andar em que o elevador estiver parando, quando da redução da velocidade para parada, assim como deve indicar o sentido do movimento quando a porta abrir (SUBINDO ou DESCENDO). Deve ser possível customizar a mensagem dos pavimentos, sendo indicado posteriormente pela FISCALIZAÇÃO o texto a ser reproduzido pela VOZ DIGITAL em cada andar. A voz indicativa de posição da cabina deve ser no idioma local, com nível sonoro entre 35dB(A) e 65dB(A), assim como o ajuste da intensidade sonora do sistema (ajuste do volume).

6.13. EXATIDÃO DE PARADA

Este recurso deve garantir, por ocasião da parada do elevador nos pavimentos, em condições normais de funcionamento, considerando a posição vertical entre a SOLEIRA DA CABINA e a SOLEIRA DA PORTA DE PAVIMENTO do respectivo andar, que a cabina do elevador tenha uma tolerância máxima ± 10mm.

6.14. EXATIDÃO DE NIVELAMENTO

Este recurso deve garantir, por ocasião da parada do elevador no andar, para movimentação de carga e descarga, entrada e saída de pessoas e carrinhos da cabina do elevador, em condições normais de funcionamento, considerando a posição vertical entre a SOLEIRA DA CABINA e a SOLEIRA DA PORTA DE PAVIMENTO do respectivo andar, uma tolerância máxima de ± 15mm.

6.15. SISTEMA DE CONTROLE DE CARGA (Pesador de Carga)

Instalar nos elevadores um sistema de controle de carga (pesador de carga), destinado ao monitoramento da carga transportada na cabina. O sistema deve informar aos usuários o excesso de carga, quando a carga transportada exceder a capacidade de carga da cabina. O sistema deve possuir sinalização visual do carregamento, mostrando aos usuários no interior da cabina, sendo as informações transmitidas aos usuários através do indicador de posição da

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Especificações Técnicas – Centro Cultural Terreira da Tribo 68

Divisão de Projetos Prediais – Escritório de Projetos e Obras – SMOV – PMPA

cabina (TELA na cabina em LCD). O sistema deve ser interligado ao painel de comando dos elevadores, permitindo ao software realizar a seleção de chamadas para a cabina com menor carga transportada, bem como realizar a “transferência” das chamadas de pavimento de um elevador que tiver mais de 80% (oitenta por cento) da capacidade de carga para o outro elevador, ou, quando não for possível, postergar o atendimento das chamadas de pavimento para o próximo atendimento. Este sistema deve evitar que um elevador “lotado” realize atendimento das chamadas das botoeiras de andares.

Diógenes Savi Mondo CREA-RS 158.260

Engenheiro Mecânico

Fábio Éderson Konflanz Falkemberg CREA-RS 171.769 Engenheiro Civil