Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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MEMORIAL DE CLCULO LONGARINAS, LAJE,
CORTINA, SAPATA CORRIDA, BLODO DE
FUNDAO, TRANSVERSINAS E PILARES
PONTE VAU GRANDE CRUZALTENSE - RS
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Sumrio
1. INTRODUO ............................................................................................. 4
2. CONSIDERAES INICIAIS ...................................................................... 4
2.1. Referncias normativas......................................................................... 4
2.2. Programas computacionais utilizados ................................................... 5
2.3. Bibliografia de referncia utilizada ........................................................ 5
2.4. Caractersticas dos materiais utilizados ................................................ 5
3. DEFINIO DO MODELO ESTRUTURALSUPERESTRUTURA ......... 12
4. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DA SEO .................................. 13
4.1. Dimenses mnimas para vigas e lajes ............................................... 13
5. CONDIES DE APOIO ........................................................................... 13
6. MODELO DE ESTRUTURAL DE CLCULO ............................................. 14
7. AES PERMANENTES .......................................................................... 14
7.1. Peso prprio dos elementos estruturais ........................................... 14
7.2. Peso prprio das barreiras de proteo ........................................... 15
7.3. Peso prprio dos Passeios .............................................................. 15
8. AES VARIVEIS .................................................................................. 16
8.1. Cargas Mveis ................................................................................. 16
8.2. Determinao do Trem-tipo final ...................................................... 21
8.3. Cargas devidas ao vento ................................................................. 21
9. COMBINAES ........................................................................................ 25
10. DIMENSIONAMENTO DA LAJE ............................................................ 31
10.1. Clculos das armaduras das lajes ................................................... 32
10.2. Detalhe clculo das armaduras da laje ............................................ 32
11. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS PRINCIPAIS (LONGARINAS) ........ 35
11.1. Combinaes das cargas atuantes sobre as longarinas .................. 36
11.2. Dimensionamento das Longarinas ................................................... 38
11.3. Dimensionamento ao cisalhamento ................................................. 41
12. CLCULO DA ARMADURA NEGATIVA DAS LONGARINAS ............... 46
13. DEFINIO DO MODELO ESTRUTURAL - INFRAESTRUTURA ......... 47
14. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DA SEO ............................... 48
14.1. Dimenses dos elementos ............................................................... 48
15. MODELO DE ESTRUTURAL DE CLCULO ......................................... 49
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15.1. Cortina de conteno e Sapata corrida ............................................... 49
16. AES PERMANENTES ....................................................................... 49
16.1. Peso prprio dos elementos estruturais ....................................... 49
16.2. Peso prprio das longarinas ......................................................... 50
16.3. Peso prprio da transversina de fechamento ............................... 50
17. AES VARIVEIS ............................................................................... 50
17.1. Carregamento do aterro ............................................................... 50
17.2. Reaes das longarinas sobre a cortina ....................................... 51
17.3. Reaes das longarinas sobre a cortina ....................................... 51
17.4. Presso da gua sobre os pilares ................................................ 52
17.5. Presso de frenagem e acelerao dos veculos sobre o tabuleiro
53
17.6. Empuxo de terra sobre as cortinas ............................................... 53
17.7. Componente do vento atuando na superestrutura........................ 54
17.8. Esforos determinados nos pilares ............................................... 54
18. COMBINAES ..................................................................................... 55
19. DIMENSIONAMENTO DA CORTINA ..................................................... 56
19.1. Clculos das armaduras das cortinas .............................................. 57
19.2. Dimensionamento das cortinas ........................................................ 57
20. DIMENSIONAMENTO DA SAPATA CORRIDA ..................................... 60
20.1. Dimensionamento armadura transversal ......................................... 60
20.2. Dimensionamento armadura longitudinal ......................................... 62
21. PORTICO DE APOIOMesoestrutura .................................................. 64
21.1. Dimensionamento da transversina de apoio .................................... 66
21.1.1. Dimensionamento da transversina de apoio - Flexo ................... 66
21.1.2. Dimensionamento da transversina de apoioCisalhamento ....... 7021.2. Dimensionamento da transversina intermediaria ............................. 74
21.2.1. Dimensionamento da transversina intermediariaFlexo ........... 74
21.2.2. Dimensionamento da transversina intermediariaCisalhamento 75
21.3. Dimensionamento dos pilares .......................................................... 76
21.4. Dimensionamento do bloco de fundao ......................................... 80
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1. INTRODUO
Proprietrio: Prefeitura Municipal de CruzaltenseRS.
Obra: Construo de ponte em concreto armado de 8,20m de largura x 130,50
m de vo total e 5,00m de alturaLocal: Ponte Vau Grande, localizada na entrada do municpio de Cruzaltense
sobre o rio Erechim, Cruzaltense/RS.
Coordenadas: 27 36 52 S - 52 39 16 W
O presente projeto diz respeito a anlise e o dimensionamento da
superestrutura e infraestrutura da Ponte Vau Grande em concreto armado,
localizada na entrada do municpio de Cruzaltense sobre o rio Erechim,
Cruzaltense/RS.
Neste memorial de clculo sero apresentados todos os clculos
necessrios determinao das solicitaes e as verificaes dos estados
limites, apresentados em sequncia lgica e com um desenvolvimento tal que
facilmente possam ser entendidos, Interpretados e verificados.
2. CONSIDERAES INICIAIS
2.1. Referncias normativas
As normas utilizadas nesta para os elementos deste memorial foram as
seguintes:
ABNT NBR - 6118/2014 - Projeto e execuo de obras de concreto
armado.
ABNT NBR - 6123/1988Foras devidas ao vento em edificaes.
ABNT NBR - 7480/2007 - Ao destinado a armaduras para estruturas
de concreto armadoEspecificao.
ABNT NBR - 7187/2003 - Projeto e execuo de pontes de concreto
armado e protendido.
ABNT NBR - 7188/2013 - Carga mvel rodoviria e de pedestres em
pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas.
Manual de Construo de Obras de Arte Especiais - DNER, 1996.
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2.2. Programas computacionais utilizados
Os softwares utilizados para modelagem, anlise estrutural,
detalhamentos, dimensionamentos e resumo dos dados obtidos:
CSIBridge 2015
SAP2000 V17
AutoCad 2015
Microsoft Excel 2013
2.3. Bibliografia de referncia utilizada
Para o desenvolvimento dos modelos para analise estrutural dos
elementos, tambm mtodos desenvolvidos para o dimensionamento doselementos. As referncias utilizadas so as seguintes:
Calculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado
Roberto Carvalho e Jasson Filho
Pontes de concreto armadoOswaldemar Marchetti
Princpios bsicos da construo de pontes de concreto Fritz
Leonhardt
Exerccios de fundaesUrbano Alonso Clculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado
Volume 2Roberto Carvalho e Libnio Pinheiro
2.4. Caractersticas dos materiais utilizados
a) Caractersticas do Concreto Armado
Segundo a NBR 6118/2014, quando o peso especfico real do concreto
armado no for conhecido deve-se adotar para o mesmo o valor de 25,0 kN/m.
Para efeito da anlise estrutural, o coeficiente de dilatao trmica do concreto
armado pode ser admitido como sendo igual a 10-5 oC-1.
A resistncia compresso do concreto foi estabelecida levando em
conta a classe de agressividade ambiental a que estar sujeita a estrutura,
conforme a NBR 6118/2014.
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Utilizando a tabela 6.1 - Classe de agressividade ambiental (CAA),
seguindo as caractersticas do local da obra, uma ponte em local arborizado,
sem industrias que possam causar poluio a estrutura, assim a classificao
adotada para o projeto foi de Classe I de agressividade fraca e classificao
Rural ou Submersa, possuindo ndice de deteriorao insignificante conforme
visto na figura 1.
Figura 1 - Tabela 6.1 da NBR 6118/2014.
Fonte: adaptado da NBR 6118/2014.
Assim definida a classe de agressividade ambiental a que estar sujeita
a estrutura, na figura 2, tabela 7.1 correspondentes a qualidade do concreto a
ser utilizado, verifica-se qual a resistncia mnima a compresso do concreto
deve ser possuir, para a classe de agressividade I, o concreto armado deve ser
maior ou igual a 20 MPa (Classe C20) para a estrutura que ser de concreto
armado. A relao gua/cimento em massa deve ser menor ou igual a 0,65
para a confeco do concreto.
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Figura 2Tabela de qualidade do concreto.
Fonte: adaptado da NBR 6118/2014.
Como em estruturas de obras-de-arte (pontes) os elementos sofrem
grandes esforos e necessrio a utilizao de concretos mais resistentes que
ajudaram a diminuir dimenses de elementos. Assim foram adotadas as
seguintes classes de concreto.
Para Laje: fck = 25Mpa
Para Pilares: fck = 25Mpa
Para as Transversinas: fck = 25Mpa
Para as Cortinas: fck = 25 Mpa
Para as Longarinas: fck = 35 MPa
Com parmetro a classe de agressividade ambiental j definido deve-se
verificar os cobrimentos mnimos a serem adotados para cada tipo de
elemento. Os valores mnimos especificados por norma devem atender o
apresentado na figura 3, tabela 7.2 classes de agressividade e o cobrimentonominal para proteo do concreto conforme sua utilizao.
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Figura 3Cobrimento nominal dos elementos.
Fonte: adaptado da NBR 6118/2014.
Conforme apresentado na tabela os cobrimentos mnimos para a classe
de agressividade I devem ser: os Elementos de laje deve ser de 2,0 cm.
Elementos de Viga/pilar devem ser de 2,5cm.
E para os elementos em contato com o solo ou diretamente com a gua,
como a sapata corrida e blocos de fundao, ser adotado o cobrimento
de 5,0 cm.
Conforme o item 8.2.5 Resistencia a trao, da NBR 6118/2014. Casono possua ensaios especficos de ensaio de trao pode-se considerar um
valor apenas com o valor de fck estabelecido para os projetos relacionada
resistncia caracterstica a compresso do concreto atravs da seguinte
expresso:
Para o concreto de 25 MPa:
MpaFckf mct 56,2253,03,0 33,
Para o concreto de 35 MPa:
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MpaFckf mct 21,3353,03,0 33,
E como se trata de um valor mdio, possui seu coeficiente de variao,
possuindo limites superior e inferior dados pelas expresses:Para o concreto de 25 MPa:
MpaMpafF mctct 33,356,23,13,1 ,sup,
MpaMpafF mctct 79,156,27,07,0 ,inf,
Para o concreto de 35 MPa:
MpaMpafF mctct 17,421,33,13,1 ,sup,
MpaMpafF mctct 25,221,37,07,0 ,inf,
Segundo o item 8.2.8 da NBR 6118/2014 para a determinao do
mdulo de elasticidade tangente inicial atravs de uma expresso que o
relaciona ao valor da resistncia caracterstica a compresso do concreto,
quando no forem realizados ensaios para a determinao para concreto de 20
MPa a 50 MPa.
Sendo para E se refere ao tipo da rocha que ser utilizado para aconfeco da brita do concreto.
1,2 para basalto e diabsio.
1,0 para granitos e gnaisse.
0,9 para calcrio.
0,7 para arenito.
Como a grande maioria das rochas utilizadas para a confeco de britana regio em que a obra ira ser construda e de basalto, mas em favor da
segurana, em que as empresas podem comprar material de outras regies por
preos inferiores o valor adotado ser de 1,0.
Para o concreto de 25 MPa:
GpaMPaFckE Eci 00,28000.282556000,15600
Para o concreto de 35 MPa:
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GpaMPaFckE Eci 13,3305,130.333556000,15600
Para a determinao do mdulo de elasticidade secante do concreto
deve-se seguir as equaes:ciics EE
Sendo:
0,180
2,08,0 fck
i
Assim para o concreto de 25 MPa:
0,186,00,1
80
252,08,0 i
GPaGPaEcs 08,2400,2886,0
Assim para o concreto de 35 MPa:
0,189,00,180
352,08,0 i
GPaGPaEcs 49,2913,3389,0
Resumidamente, os dados de entrada do software utilizado para a
anlise estrutural da estrutura. Os dados de entrada para os concretos.
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Figura 4 - Dados dos concretos de fck 25 MPa e 35 MPa
Fonte: do autor
b) Caractersticas dos Aos CA-50 e CA-60.
Nos projetos de estruturas em concreto armado devem ser utilizados os
fios ou barras de ao classificados pela NBR 7480/1996 de acordo com o valor
caracterstico de resistncia ao escoamento nas categorias: CA25 e CA50
para barras de ao e CA60 para fios de ao. Os dimetros e sees
transversais adotados devem ser os estabelecidos nominais de acordo com a
norma citada. Foram empregados neste projeto os aos pertencentes as
categorias:
Ao CA50, que possui resistncia caracterstica ao escoamento da
ordem de 500 MPa em barras providas de salincias ou mossas.
Ao CA60, que possui resistncia caracterstica ao escoamento da
ordem de 600 MPa em barras providas de salincias ou mossas.
A massa especifica do ao e de 7,850 kg/m3, segundo a NBR
6118/2014. A mesma norma fornece o valor de 210 GPa para modulo de
elasticidade do ao, e 10-5/C-1 para o coeficiente de dilatao trmica para
intervalos de temperatura entre20C e 150C.
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Figura 5Dados de aos CA-50 e CA-60
Fonte: do autor
3. DEFINIO DO MODELO ESTRUTURALSUPERESTRUTURA
O comprimento total da ponte e de 130,5 metros divididos em 9 vos
menores de 14,50 m, atravs de vigas biapoiada as externas apoiadas sobre
as cortinas e as demais apoiadas sobre prticos formados por pilares circulares
e transversinas. A seo transversal e composta por seis longarinas pr-
moldadas espaadas igualmente entre si, com dimenses de 0,30 m de base e
0,9 m de altura. As longarinas que forem apoiadas sobre a cortina e onde ser
executada uma transversina de ligao sobre como demonstrada no decorrer
deste memorial.
A superestrutura das pontes em viga e formada pelos seguintes
elementos estruturais que sero dimensionados no decorrer deste projeto:
Laje do tabuleiro, cuja funo e servir de apoio direto para as cargas
atuantes;
Vigamento principal (longarinas) tem por funo vencer o vo livre entre
apoios;
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Vigamento secundrio (transversinas), cuja funo e ligar as vigas
principais.
Tanto as transversinas de apoio quanto as transversinas de vo so
separadas da laje. Esta soluo e adotada para uniformizar a armadura de
flexo (longitudinal e transversal) da laje do tabuleiro, a qual passa a
comportasse como apoiada apenas em dois lados, ou seja, apenas sobre as
longarinas.
O espaamento entre transversinas e tomado, aproximadamente, igual
ao espaamento entre as longarinas. Sua funo e promover o travamento das
longarinas e impedir a rotao das mesmas em torno de seu eixo longitudinal.
A transio da ponte para o terrapleno se faz por meio de cortinas as
quais sero apoiadas as longarinas e aps isso concretadas com uma viga
para a ligao das mesmas.
O modelo da ponte com suas dimenses est na prancha da planta
baixa.
4. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DA SEO
4.1. Dimenses mnimas para vigas e lajes
A NBR 7187/2003 conforme o item 9.1.1 Lajes Macias determina que a
espessura h para lajes macias destinadas a passagem de trafego rodovirio
seja de no mnimo 15 cm. E o item 9.1.4.1 tambm determina que as vigas de
seo retangular e as nervuras das vigas de seo T, duplo T ou celular
concretadas no local no devem ter largura de alma bwmenor do que 20 cm.
Para o projeto ser adotada espessura de laje h= 20 cm e para as
longarinas, largura da alma bwde 30 cm e altura de 90 cm.
5. CONDIES DE APOIO
As vigas longarinas sero consideradas como bi-apoiadas chegando
prximo a um engaste, pois ser executada uma viga de ligao sobre os
apoios para fazer a ligao e o apoio entre as longarinas. A ligao entre as
longarinas e as estruturas de apoio (cortina e transversina de apoio) se faz
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atravs de esperar que so ancoradas atravs da transversina de ligao das
longarinas.
6. MODELO DE ESTRUTURAL DE CLCULO
Segue o modelo estrutural utilizado para determinao das aes no
tabuleiro da estrutura (longarinas e laje), o modelo gerado em 3d possui um
melhor arranjo estrutura onde se consegue utilizar todas as propriedades das
sees em conjunto, assim chegando o mais prximo do comportamento real
da estrutura. Ser apenas desenvolvida a analise estrutural do tabuleiro (laje
mais longarinas) o restante da estrutura ser desenvolvido em separado. O
modelo do tabuleiro completo poder ser visto na figura 6.
Figura 6 - Estrutura do tabuleiro completa com as faixas dos veculos.
Fonte: do autor
7. AES PERMANENTES
7.1. Peso prprio dos elementos estruturais
Sendo, segundo as normas NBR 7187/2003 e NBR 6118/2014, o peso
especifico do concreto armado c igual a 25,0 kN/m e o prprio software
determina o peso de todos os elementos, assim no precisando utiliza-los
separados.
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7.2. Peso prprio das barreiras de proteo
Com o valor da rea da seo da barreira, deve-se multiplica-la pelo
valor do peso especifico do concreto, obtendo um carregamento distribudo.
Como definido anteriormente, o peso especifico do concreto armado e de 25kN/m, e sendo a rea da seo transversal os Guarda Corpo de 0,1 m e do
Guarda Roda 0,035 m, obteve-se um carregamento para os Guarda Corpo de
2,50 kN/m, e para o Guarda Roda de 0,875 kN/m. A aplicao do carregamento
pode ser vista na figura 7. Respectivamente, ambas em cada lado da ponte.
Figura 7Aplicao do carregamento dos Guarda Corpo e Guarda Roda
Fonte: do autor
7.3. Peso prprio dos Passeios
A ponte ira possuir um passeio lateral entre o guarda roda e o guarda
corpo, possuindo um espao interno de 1,10 m, segundo a NBR 7188/2013 o
passeio deve possuir o carregamento de 3,0 kN/m, distribudo por todo o
passeio. A aplicao do carregamento est demonstrada na figura 8.
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Figura 8Aplicao do carregamento sobre o passeio
Fonte: do autor
8. AES VARIVEIS
8.1. Cargas Mveis
Uma diversidade de elementos estruturais sofre ao de cargas moveis,
sendo indispensvel o conhecimento de como uma determinada seo se
comporta com a variao da posio destas cargas ao longo da estrutura.
Quanto ao efeito, e interessante se conhecer os mximos valores que cada
efeito atinge em cada seo. Para a avaliao deste problema utiliza-se o
conceito de linha de influncia, que por definio, e a representao grfica ou
analtica de um efeito elstico em uma dada seo, produzido por uma carga
unitria concentrada de cima para baixo que percorre a estrutura. Inicialmente
fixada seo de anlise e o efeito a ser estudado, variando somente a
posio do carregamento.
As cargas a serem distribudas ao longo dos elementos estruturais so
fixadas de acordo com NBR 7188/2013 Carga mvel rodoviria e depedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas. Onde se define
os sistemas de cargas representativo dos valores caractersticos dos
carregamentos provenientes do trfego que dever ser suportado pela
estrutura em servio.
O carregamento a ser adotado ser o correspondente a Classe 45, que
de acordo com o Manual de Projeto de Obra-de-Arte Especiais do DNER
(1996), salvo determinao expressa do Departamento Nacional de Estradasde Rodagem, as obra-de-arte especiais devero ser calculadas para as cargas
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de carregamento correspondente a esta classe, na qual o veculo tipo possui
450 kN de peso total, uma carga uniformemente distribuda na pista (p) de 5
kN/m e uma carga distribuda nos passeios (p) de3 kN/m. As pontes que so
utilizadas no raramente por veculos especiais devem ser verificadas para
veculos-tipo tambm especiais.
Figura 9Tipos de trem tipo com suas cargas.
Fonte: do autor
Figura 10Locais de aplicao de carga.
Fonte: do autor
Detalhe do trem-tipo para a Classe TB-45:
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Figura 11Aplicao dos carregamentos do trem tipo
Fonte: do autor
O veculo tipo correspondente a Classe TB-45 tem tambm como
caractersticas:
Cada roda dianteira, traseira e intermediaria corresponde a um peso de
75 kN, sendo 150 kN por eixo;
As larguras de contato b1, b2 e b3, indicadas na figura anterior,
equivalem a 0,50 m;
Distncia entre eixos de 1,50 m;
Distncia entre os centros de roda de cada eixo de 2,00 m;
Comprimento de contato de cada roda de 0,20 m.
Figura 12Entrada de dados no software
Fonte: do autor
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Figura 13 - Entrada de dados no software cargas nos eixos
Fonte: do autor
Segundo as novas prescries na NBR 7188/2013 deve-se fazer
majorao dos efeitos dinmicos do carregamento mvel e dos efeitos que
geram sobre a carga de multido e sobre o passeio.
No item 5.1 da NBR 7188/2013 A carga concentrada (Q), em kN, e a
carga distribuda (q), em kN/m, so os valores da carga vertical mvelaplicados no nvel do pavimento, iguais aos valores caractersticos majorados
pelos Coeficientes de Impacto Vertical (CIV), do Nmero de Faixas (CNF) e de
Impacto Adicional (CIA) abaixo definidos.
CIACNFCIVPQ CIACNFCIVpq
Coeficiente de impacto vertical (CIV) deve atender a uma das duas
opes:
35,1CIV - Para estruturas com vo menor do que 10,0m.
50
2006,11
LivCIV - Para estruturas com vo entre 10,0 e 200,0 m.
Onde:
Liv o vo em metros para o clculo CIV conforme o tipo de estrutura, sendo:Liv=L usado para estruturas de vo isosttico
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Liv a mdia aritmtica dos vos nos casos de vos contnuos
Liv o comprimento do prprio balano para estruturas em balano
L o vo em metros.
Ento para estrutura em questo aonde o vo e de 12,50m
328,15050,14
2006,11
50
2006,11
LivCIV
Coeficiente do nmero de faixas (CNF):
9,019,0205,01 nCNF
Onde:
N o nmero (inteiro) de faixas de trfego rodovirio a serem carregadas sobre
um tabuleiro transversalmente contnuo.
9,019,02205,01 CNF
Coeficiente de impacto adicional (CIA) deve ser utilizado caso, Todas as
sees dos elementos estruturais a uma distncia horizontal, normal junta,
inferior a 5,0m para cada lado da junta ou descontinuidade estrutural, devem
ser dimensionadas com os esforos das cargas mveis majorados pelo
Coeficiente de Impacto Adicional.
CIA = 1,25 para obras em concreto ou mistas.
CIA = 1,15 para obras em ao.
Ento para o coeficiente de impacto e:
CIACNFCIVPQ
328,11328,1 PPQ
O coeficiente de impacto faz com que seja majorado em 32,8% o
carregamento, ao qual ser multiplicado pelo trem tipo simplificado depois de
determinado.
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Figura 14Aplicao do coeficiente de impacto
Fonte: do autor
8.2. Determinao do Trem-tipo final
Para cada seo de clculo, so traadas as linhas de influncia de
momento fletor e esforo cortante e, em seguida, e posicionado o trem-tipo
calculado nas posies mais desfavorveis, ou seja, nas posies que
provocam os maiores esforos, obtendo-se assim as envoltrias de momento
fletor e esforo cortante. Sendo a laje dimensionada para os valores dessas
envoltrias, a resistncia estar garantida para qualquer posio da carga
mvel sobre o tabuleiro, uma vez que as solicitaes correspondentes as estas
posies particulares sero inferiores as que foram empregadas no
dimensionamento.
8.3. Cargas devidas ao vento
A NBR-7187/2003Projeto de Pontes de Concreto Armado e Concreto
Protendido, especifica que se utilize para calcular a carga de vento o
procedimento da NBR 6123/1988Forcas devido ao Vento em Edificaes.
Para o caso de edificaes de formas usuais a NBR 6123/1988
considera o efeito do vento sobre uma edificao lanando mo de coeficientes
simplificadores determinando-se previamente as caractersticas do vento para
a regio a ser construda a edificao.
A velocidade bsica do vento (V0), e a velocidade de uma rajada de 3s,excedida em mdia uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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22
aberto e plano. Esta velocidade pode ser determinada por meio de isopletas da
velocidade bsica do Brasil. No presente trabalho foi adotada a velocidade
bsica determinada atravs do mapa das isopletas de 45 m/s para a cidade de
CruzaltenseRS.
O fator topogrfico (S1), leva em considerao as variaes do relevo do
terreno. De acordo com a norma, para terreno plano ou fracamente acidentado,
situao a qual se encaixa a regio a ser implantada a ponte, o fator
topogrfico (S1) deve ser adotado como 1,0.
O Fator de Rugosidade (S2) leva em considerao o efeito combinado
da rugosidade do terreno, dimenses da edificao, altura sobre o terreno e
tempo de durao do vento de projeto, que ser comentado a seguir.
Em relao rugosidade do terreno, as caractersticas encontradas no
campo so mais compatveis com a Categoria II da NBR 6123/1988, ou seja,
terrenos abertos em nvel ou aproximadamente em nvel, com poucos
obstculos isolados, tais como arvores e edificaes baixas. E no faz parte
das categorias devendo ir ao Anexo A para a determinao do fator S2, atravs
de tabelas pois a obra possui dimenso maior que 80,0 m. Como a altura da
ponte e de 6,1 m de altura e considerando o tempo de rajada de 5s, utilizando
a tabela 22 da NBR 6123/1988 o valor para o coeficiente S2 e igual a 0,92.
O Fator Estatstico (S3), considera o grau de segurana e a vida til da
edificao. Para edificaes cuja ruina total ou parcial pode afetar a segurana
ou possibilidade de socorro a pessoas aps uma tempestade destrutiva, a
norma adota um fator estatstico (S3) de 1,10.
a) Velocidade caracterstica do vento (Vk)
A velocidade de projeto e determinada a partir dos fatores S1, S2e S3eda velocidade bsica do vento, conforme descrito a seguir.
321 SSSVV ok
10,190,000,1/45 smVk
smVk /55,44
b) Presso dinmica do vento (q)A presso dinmica do vento (q) e determinada pela seguinte equao:
-
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23
613,0 kVq
/55,44613,0 smq
/22,1 mkNq
c) Forca de arrasto (Fa)
A forca de arrasto (Fa) e a componente da fora do vento na direo de
incidncia do mesmo, sendo assim uma fora horizontal. Esta e determinada
pela seguinte relao:
mkNACqF aa / Podendo ser simplificada pela seguinte relao:
mkNLCqF aa / L = comprimento da ponte
Para a determinao do coeficiente de arrasto (Ca) segundo a NBR
6123/1988 calculam-se previamente as seguintes relaes:
2
1
1 L
L
L
h
Onde:
h e a altura de uma edificao acima do terreno;
L1 e a dimenso de referncia na superfcie frontal de uma edificao;
L2 e dimenso de uma edificao na direo do vento.
Ento:
74,02,8
1,6
1
m
m
L
h
76,12,8
5,14
2
1
m
m
L
L
-
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24
Os valores obtidos das relaes anteriores fornecem o coeficiente de
arrasto (Ca) verificado no baco da Figura 4 da ABNT NBR 6123/1988, que se
encontra ilustrado na figura a seguir.
Figura 15Coeficiente de arrasto, Ca.
Fonte: NBR 6123/1988.
Para a relao h/L1 = 0,74 e L1/L2 = 1,76; cruzando os valores no
grfico acima foi encontrado o Ca= 1,0. Assim possvel determinar a fora dearrasto da estrutura. Pois se tratando de uma estrutura diferente de edifcios,
deve-se considerar a dimenso dos vos utilizados para que no ocorra erros
nos esforos, a rea de aplicao e a altura da longarina mais a laje (0,90m +
0,20m) = 1,10m. Sendo este carregamento aplicado na lateral da estrutura,
como ela sendo simtrica e indiferente ao lado de aplicao.
)5,1410,1(0,1/22,1 mmmkNFa
mkNFa /46,19
-
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25
Figura 16 - Esforo do vento lateral
Fonte: do autor
9. COMBINAESUm carregamento e definido pela combinao das aes que tem
probabilidades no desprezveis de atuarem simultaneamente sobre a
estrutura, durante um perodo pr-estabelecido.
A combinao das aes deve ser feita de forma que possam ser
determinados os efeitos mais desfavorveis para a estrutura. A verificao da
segurana em relao aos estados limites ltimo (ELU) e aos estados limites
de servio deve ser realizada em funo de combinaes ultimas e
combinaes de servio, respectivamente.
Contudo, no presente trabalho, s ser realizada a verificao do estado
limite ltimo, no sendo, portanto, realizada qualquer verificao quanto ao
estado limite de servio ou utilizao.
A norma brasileira NBR 8681/2003 fixa os requisitos exigveis na
verificao da segurana das estruturas usuais da construo civil e estabelece
as definies e os critrios de quantificao das aes e das resistncias a
serem consideradas no projeto das estruturas de edificaes, quaisquer que
sejam sua classe e destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras
especificas.
Neste projeto, as aes consideradas para a determinao dos efeitos
mais desfavorveis so o peso prprio da superestrutura, a carga mvel do
trem-tipo mxima e mnima, e a carga de vento.
-
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26
As tabelas a seguir foram extradas da ABNT NBR 8681/2003, e delas
foram verificados os coeficientes de ponderao e combinao das cargas
presentes.
a) Aes permanentes: na Tabela 2 da ABNT NBR 8681/2003 e
fornecido o valor do coeficiente de ponderao a considerar se, numa
combinao, todas essas aes forem agrupadas.
Figura 17Coeficientes de ponderao (majoraes) para cargas permanentes
Fonte: NBR 8681/2003
b) Aes variveis: Tabela 5 da NBR 8681/2003 onde e fornecido o
valor do coeficiente de ponderao a considerar se, numa combinao, todas
essas aes forem agrupadas.
-
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27
Figura 18Aes permanentes diretas agrupadas
Fonte: NBR 8681/2003.
Figura 19 - Coeficientes de ponderao (majoraes) para cargas variveis.
Fonte: NBR 8681/2003.
-
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28
Figura 20Fatores para combinaes e de reduo
Fonte: NBR 8681/2003.
Sendo:
Fd= Valor de clculo das aes para combinao ltima;
Fgk= aes permanentes diretas;
Fqk= aes variveis diretas, neste projeto apresentadas como F tbpara aes
variveis devidas a carga mvel do trem-tipo
Fwk= aes do vento;
As combinaes que sero analisadas sero as seguintes:
-
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29
tbgkn
j
d FFF
5,13,11
1,
wkgkn
j
d FFF
4,10,11
2,
-
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30
tbwkgkn
j
d FFFF
5,17,04,13,11
3,
tbwkgkn
j
d FFFF
5,14,13,11
4,
-
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10. DIMENSIONAMENTO DA LAJE
Conforme visto anteriormente, a NBR 7187/2003 determina que a
espessura h para lajes macias destinadas a passagem de trafego rodovirio
seja de no mnimo 15 cm. Para a estrutura foi adotada espessura de laje h de
20 cm total.
A resistncia caracterstica a compresso do concreto e estabelecida em
fck = 25 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,0 cm, atendendo as
exigncias da NBR 6118/2014.
As lajes da ponte a ser dimensionada so classificadas como armada
em uma s direo por serem apoiadas em sua menor dimenso. De posse
desta informao e dos momentos mximos obtidos em cada ponto, faz-se o
dimensionamento das lajes. Sero utilizadas trelias prontas para a fabricao
das vigotas, onde j especificado no memorial descritivo, elas so formadas
por ao CA-60.
Pela equao a seguir e obtida altura da linha neutra das lajes:
cdw
d
fdb
Mdx
425,01125,1
Sendo:
Md= momento fletor de clculo;
bw= largura unitria da laje (1 metro);
fcd= resistncia de clculo do concreto a compresso.c
fckFcd
fyd= resistncia ao escoamento do ao de armadura passiva.s
fykFyd
Assim os valores de resistncia caracterstico dos materiais ficam:
/79,186,174,1
25cmkNMPa
MPaFcd
/17,5274,52115,1
600cmkNMPa
MPaFyd
cmcmcmd 5,175,220
cmbw 100
-
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De acordo com a NBR 6118/2014, para melhorar a ductilidade das
estruturas nas regies de apoio das vigas ou de ligaes com outros elementos
estruturais, mesmo quando no forem feitas redistribuies de esforos
solicitantes, a posio da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes
limites:
50,0d
x- Para concretos com fck 35 MPa;
40,0d
x- Para concretos com fck > 35 MPa
10.1. Clculos das armaduras das lajes
Os esforos crticos que a laje est sendo solicitada segue abaixo:
Figura 21- Esforos na Laje
10.2. Detalhe clculo das armaduras da laje
Sendo o esforo:
Md = 3.587,32 kN.cm
a) Posio da linha neutra
/79,15,17100425,0
.32,587.3115,1725,1
cmkNcmcm
cmkNcmx
cmx 76,1
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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b) Verificao da ductilidade
50,01,05,0
5,17
76,1
cm
cm
c) Clculo da armadura
fyd
xfcdbwAs
68,0
mcmcmkN
cmcmkNcmAs /09,4
/17,52
76,1/79,110068,0
d) Clculo da armadura mnimaACAs %15,0min
cmcmAs 10020%15,0min mcmAs /00,3min
e) Clculo do espaamento mximo entre as barras da armadura
principal
cm
cmcm
cm
homxEspaament
20
40202
20
2
cmomxEspaament 20
f) Clculo da armadura de distribuio
mcmcm
mcm
mcmcm
As
mcm
As
Asdist
/50,100,35,0
/9,0
/82,009,451
min5,0
/9,051
mcmAsdist /50,1
g) Clculo do espaamento entre as barras da armadura de distribuio
metrobarrasoEspaament /3
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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cmoEspaament 33,0
h) Armadura adotada
Armadura Principal:
mcmAs /31,4
Espaamento mximo = 20cm
Como referncia foi utilizado o catalogo da gerdau para a determinao
da trelia utilizada, ser adotado como armadura os perfis treliados de classe
TG 12 R com as seguintes caractersticas
Figura 22 - Catalogo de trelias para vigotas
Assim a armadura adotada ter 5,00cm/m atendendo o mnimo
necessrio, os detalhes esto nas plantas de ferragem da laje
Para a armadura de distribuio pela facilidade de execuo em obra
ser utilizada a tela soldada do tipo Q 196, constituda por ao CA-60 com
espaamento de 10 x 10 cm com barras de 5,0mm em ambas as direes,
chegando a 1,96 cm/m em cada direo.
Armadura de distribuio:mcmAsdist /50,1
Espaamento mximo: 33cm
Armadura Adotada: tela Q 196 com 5,00mm c/ 10,00 cm com ao CA-
60. A armadura adotada tem uma rea de ao de 1,96 cm
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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35
Para os locais onde a transio entre as longarinas na parte do apoio,
para que no ocorra fissurao do concreto e por pequenos esforos que
venham a ocorrer devera ser utilizada:
Armadura: barras de 6,3mm, ao CA-50 de comprimento de 3,0 m,
sendo 1,5m para cada lado espaadas a cada 30 cm. Aplicada sobre a tela
soldada de distribuio.
Mais detalhes do posicionamento e caractersticas das armaduras esto
descritos nas plantas de ferragem da laje.
11. DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS PRINCIPAIS (LONGARINAS)
Em um piso de concreto armado apoiado em contornos de vigas, as
lajes e as vigas so monolticas, ou seja, trabalham simultaneamente, no
entanto para fins prticos de clculo estrutural considera-se a princpio que os
elementos trabalham independentemente. A NBR 6118/2014 recomenda que
se considere a contribuio das lajes nas vigas, por meio da utilizao de
larguras colaborastes. Tal metodologia e til no sentido de que se reconhece
que as lajes absorvem as solicitaes internas e externas nas vigas, bem como
os deslocamentos.
Para iniciar o dimensionamento de uma determinada viga deve-se saber
se est trabalha como uma viga T ou retangular, no entanto a priori no se
sabe a altura na linha neutra, assim parte-se do pressuposto que a linha neutra
est na mesa da viga, ou seja, considera-se a princpio que a viga trabalha
como retangular.
Conforme visto anteriormente, a NBR 7187/2003 determina que as vigas
de seo retangular e as nervuras das vigas de seo T, duplo T ou celular
concretadas no local no devem ter largura de alma bwmenor do que 20 cm.Para o projeto foi adotado bw= 30 cm.
A resistncia caracterstica a compresso do concreto e estabelecida em
Fck = 35 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,5 cm, atendendo as
exigncias da NBR 6118/2014.
-
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36
11.1. Combinaes das cargas atuantes sobre as longarinas
A seguir so descritas as combinaes de cargas atuantes sobres todas
as longarinas. As longarinas foram divididas em partes de 4 metros para se ter
um melhor aproveitamento das armaduras durante toda a sua seo e assim
chegando a sua melhor utilizao, como o tabuleiro no possuir distribuio de
carga sobre a sua seo simtrica, todas as longarinas tero a mesma
configurao de armaduras, sendo assim as 6 longarinas sero iguais para que
no ocorra erro na colocao ou fabricao.
Os mximos valores encontrados para as longarinas esto descritos
abaixo:
Figura 23Maior esforo no centro do vo, inferior.
-
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37
Figura 24Maior esforo no centro do vo, superior.
Figura 25- Esforo cortante seo total
Esforos detalhados para os momentos positivos e negativos, e esforo
cortante para as longarinas.
-
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Figura 26 - Resumo de esforos na longarina
Maiores Valores para combinaes ELU
Longarinas Distncia Q (kN) M positivo (kN.cm) M Negativo (kN.cm)
1 = 2 = 3 =
4 = 5 = 6
0m-2m 491,61 81.559,74 19.242,11
2m-4m 409,62 130.154,59 27.133,72
4m-6m 313,29 158.663,78 40.786,55
6m-7,25m 189,44 164.638,51 42.277,83
11.2. Dimensionamento das Longarinas
Como as longarinas so solidarizadas junto a laje a NBR 6118/2014,
indica que podem ser dimensionadas verificando-as como vigas T, mesmo ela
sendo uma viga retangular a laje recebe uma parcela do carregamento quando
distribudos para as longarinas, melhorando assim o desempenho e a
diminuio do esforo fletor. A metodologia de clculo esta apresentada no
livro Clculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado de
Roberto Carvalho e Jasson Filho.
A resistncia caracterstica a compresso do concreto e estabelecida em
fck = 35 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,5 cm, atendendo as
exigncias da NBR 6118/2014.
Sendo:
Md= momento fletor de clculo;
bw= largura da longarina;
bf= largura da mesa colaborante;
d = altura do centro de gravidade da armadura inferior at a fibra mais afastada
fcd= resistncia de clculo do concreto a compresso.c
fckFcd
fyd= resistncia ao escoamento do ao de armadura passiva.s
fykFyd
Assim os valores de resistncia caracterstico dos materiais ficam:
/50,200,254,1
35cmkNMPa
MPaFcd
/5,4378,43415,1
500cmkNMPa
MPaFyd
cmcmcmd 86490
-
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39
cmbw 30
cmbf 50
De acordo com a NBR 6118/2014, para melhorar a ductilidade das
estruturas nas regies de apoio das vigas ou de ligaes com outros elementosestruturais, mesmo quando no forem feitas redistribuies de esforos
solicitantes, a posio da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes
limites:
50,0d
x- Para concretos com fck 35 MPa;
40,0d
x- Para concretos com fck > 35 MPa
Ser representado o clculo do trecho da longarina do trecho de 6m
7,25m e os demais sero apresentados em uma planilha para simplificao do
memorial.
Dimensionamento da longarina mais carregada para o momento positivo
de 164.638,51 kN.cm a qual ir trabalhar como viga e depois ao momento
negativo de 42.277,83 kN.cm que trabalha como viga retangular normal. Como
o modelo de viga utilizado e biapoiada no h problema nos apoios de esforos
elevados negativo assim a armadura determinada ir suportar estes esforos.
Segundo a NBR 6118/2014 no item 14.6.2.2, a determinao da mesa
colaborando para a viga T, para vigas simplesmente apoiada o valor de a = l (l
= vo de apoios 14,5 m).
Figura 27Caracteristica da seo T.
-
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40/83
40
cm
cmb
cm
cmb
a
bb
145
103
145010,0
103
10,0
43
cmcmbbb 621245,05,0 121
Como a vigas nas bordas a nica condio que satisfaz ao item e o valor
de b3 = 10 cm, o valor para b1 = 62 cm e o valor da bw = 30 cm, assim o
tamanho da mesa colaborante e de 102,0 cm.
O tamanho d = 110,0 cm 4 cm = 106,0 cm, como parte da viga fica
fixada dentro da laje ela ir possuir 90 cm da altura da viga mais 20 cm da
altura da laje, sendo o centro de gravidade hipottico da longarina est a 4 cm
da parte mais baixa deste ponto at a fibra mais afastada ser de 106 cm.
a) Posio da linha neutra
Supondo que a linha neutra est na mesa da viga (seo retangular).
Assim o bwutilizado e de 102,0 cm.
0,057000.2506,102,1
.38,646.1
mkN
fdb
MKMD
cdw
d
Verificando o Quadro 3.1, da bibliogrfica utilizada
KMD = 0,057 = 0,06
KX = 0,0916
cmmmdKXx 70,9097,006,10916,0
cmcmhx f 2070,9 - A hiptese adotada e vlida a linha neutra
est na mesa
b) Clculo da armadura
KZ = 0,9665 e o ao trabalha a 100/00, assim o fs=fyd
ydfdKZ
MdAs
96,3648,4306,19665,0
.38,646.1cm
mkNAs
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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41
c) Clculo da armadura mnima
ACAs %15,0min
cmcmAs 9030%15,0min
05,4min cmAs
d) Clculo da armadura de pele
Conforme a NBR 6118/2014, a armadura mnima lateral deve ser 0,10%
Ac,alma em cada face e composta por barras de aderncia com espaamento
no maior que 20 cm (Item 17.3.5.2.3 da norma).
00,700.29030, cmcmcmhbAc walma
70,200,700.2100
10,0,
100
10,0cmcmAcAs almapele
Em cada face
e) Armadura adotada
Armadura Principal:
96,36 cmAs
Armadura adotada 8 barras de 25,0mm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 39,27 cm
Armadura de Pele:
70,2 cmAspele
Espaamento mximo: 20 cm
Armadura adotada: 2 barras de 12,5 mm, A armadura adotada temuma rea de ao de 2,50 cm
11.3. Dimensionamento ao cisalhamento
Sendo:
Vsd= forca cortante solicitante de calculo
VRd2= forca cortante resistente de clculo, relativa a ruina da biela (no modelo
I, item 17.4.2.2 da NBR 6118/2014.
-
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42
VRd3= forca cortante resistente de clculo, relativa a ruina por trao diagonal
Vc= parcela de forca cortante absorvida por mecanismos complementares ao
de trelia (resistncia ao cisalhamento da seo sem armadura transversal)
Vsw= parcela da forca absorvida pela armadura transversal
Asw= rea de todos os ramos da armadura transversal
s = espaamento da armadura transversal
fywd = tenso na armadura transversal
fywk= resistncia caracterstica de escoamento da armadura transversal
= angulo de inclinao da armadura transversal (45 90)
a) Verificao das bielas de concreto comprimidas
Independente da taxa de armadura transversal deve ser verificada a
condio:
2Rdsd VV
A forca solicitante de clculo e obtida por:
kNVsd 61,491
A forca cortante resistente de clculo e obtida por:
dbfV wcdvRd 22 27,0
250
12fck
vPara fck em MPa
Sendo Vsd= 491,61 kN
86,0
250
3512
v
mmMPaVRd 86,030,00,2586,027,02
kNMNVRd 00,1498498,12
Ento:
2Rdsd VV
kNkN 00,149861,491
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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43
b) Clculo da armadura transversal
Alm da verificao da compresso na biela, deve ser satisfeita a
condio:
swcRdsd VVVV 3 No clculo da armadura transversal considera-se VRd3 = Vsd,
resultando:
csdsw VVV
Determinao Vc
Para modelo I, na flexo simples do item 17.4.2.2.b da NBR 6118/2014:
MPafckFctm 21,3353,03,0 33
MPaMPaFF ctmctk 25,221,37,07,0inf,
MPaMPaF
Fc
ctkctd 61,1
4,1
25,2inf,
dbfV wctdc 6,0
mmMPaVc 86,030,061,16,0
kNVc 23,249
Ento:
csdsw VVV
kNkNkNVsw 38,24223,24961,491
Clculo da armadura transversal
De acordo com o modelo I (item 17.4.2.2 da NBR 6118, 2014):
ywd
swsw
Fd
Va
9,0
mcmmkNm
kNasw /00,6
/18,5286,09,0
38,242
-
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44/83
44
c) Clculo da armadura transversal mnima
Para garantir ductilidade a ruina por cisalhamento, a armadura
transversal deve ser suficiente para suportar o esforo de trao resistido pelo
concreto na alma, antes da formao de fissuras de cisalhamento.
Segundo o item 17.4.1.1.1 da ABNT NBR 6118/2014, a armadura
transversal mnima deve ser constituda por estribos, com taxa geomtrica:
ywkmct
w
swsw
f
f
sensb
A ,2,0
AOCONCRETO
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
CA-25 0,1768 0,2052 0,2317 0,2568 0,2807 0,3036 0,3257
CA-50 0,0884 0,1026 0,1159 0,1284 0,1404 0,1580 0,1629
CA-60 0,0737 0,0855 0,0965 0,1070 0,1170 0,1265 0,1357
Pela tabela - sw = 0,107
bws
Aa sw
sw
sw min,min,
mcmcms
Aa
sw
sw /21,3301070,0min,
d) Fora cortante relativa taxa mnima
A forca cortante solicitante VSd,min relativa a taxa mnima e dada por:
ywdwswsw FdbV 9,0min,min,
MPammVsw 18,5286,030,09,01070,0min,
kNVsw 64,129min,
min,min, swcsd VVV
kNkNkNVsd 87,37864,12923,249min,
e) Detalhamento dos estribos
Apresentam-se as prescries indicadas na ABNT NBR 6118/2014, item8.3.3.2:
-
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45
mmmm
mm
bw
mmestribo
00,30300
10
1
0,5
10
1
0,5
Como a rea de ao obtida foi de:
mcmasw /00,6
Deve-se dividir a seo de ao obtida pelo nmero de ramos do estribo,
que neste caso e 2. Ento:
mcm
mcm
asw /00,32
/00,6
Como a seo de longarinas so moldadas por trs peas de estribos
para a sua montagem ser adotada: 6,00 c/12,5 cm (rea de ao
correspondente = 2,26 cm/m) para os estribos maiores, mais a parcela dos
estribos menores que de 1,40cm/m, assim possuindo 3,66cm/m essa
armadura ser adotada para todas as longarinas.
f) Espaamento longitudinal mnimo e mximo
O espaamento mnimo entre estribos, na direo longitudinal da viga,
deve ser suficiente para a passagem do vibrador, garantindo um bom
adensamento. Para que no ocorra ruptura por cisalhamento nas sees entre
os estribos, o espaamento mximo deve atender as seguintes condies:
cmdSVV Rdsd 306,067,0 max2
cmdSVV Rdsd 203,067,0 max2
66,003.161,49100,498.167,061,491
cmcmS 30866,0max
cmcmS 306,51max
Como o valor de 51,6 cm foi maior o valor adotado deve ser de 30cm,
assim a dimenso adotada est dentro dos valores.
Os detalhes de cada longarina com as suas respectivas armaduras
esto descritos na prancha das ferragens das longarinas.
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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46
Todas as longarinas tero as mesmas caractersticas, para que no
ocorra problemas na execuo ou possvel troca de local na ora da colocao.
12. CLCULO DA ARMADURA NEGATIVA DAS LONGARINAS
Abaixo os clculos das longarinas externas e para cada trecho de seo
e os trechos das longarinas internas.
Longarinas 1 = 2 = 3 = 4 = 5 = 6
CONCRETO ARMADO FLEXO/SIMPLES - VIGA
Propriedades dos Materiais 0m-2m 2m-4m 4m-6m6m-
7,25m
fck MPa 35 35 35 35
fyk MPa 500 500 500 500
fcd MPa 25,00 25,00 25,00 25,00
fyd MPa 434,78 434,78 434,78 434,78
Propriedades da seo 0m-2m 2m-4m 4m-6m6m-
7,25m
bw cm 30,00 30,00 30,00 30,00
h cm 90,00 90,00 90,00 90,00
bf cm 0,00 0,00 0,00 0,00
hf cm 0,00 0,00 0,00 0,00
Armadura sugeridaCG barras cm 4 4 4 4
Nmero de camadas 2 2 2 2
DIMENSIONAMENTO FLEXO - Armadura Superior
0m-2m 2m-4m 4m-6m6m-
7,25m
Md KN.cm 19.242,11 27.133,72 40.786,55 42.277,83
d cm 86,00 86,00 86,00 86,00
x cm 4,48 6,38 9,74 10,12
X2,3 cm 22,27 22,27 22,27 22,27
X3,4 cm 54,18 54,18 54,18 54,18
OK OK OK OK
AS cm 5,26 7,48 11,43 11,87
ASmin cm 4,05 4,05 4,05 4,05
ASmax cm 108,00 108,00 108,00 108,00
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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Tabela Resumo, melhores detalhes na planta de ferragem das
longarinas.
Seo As Calculado As Adotado Ferragem adotada
0m-1,35m
Positiva 17,86 cm 19,63 cm 4 ferros de 25mm
Negativa 5,26 cm 8,00 cm 4 ferros de 16mm
1,35m-7,25mPositiva 36,98 cm 39,27 cm 8 ferros de 25mm
Negativa 11,87 cm 16,08 cm 8 ferros de 16mm
Os estribos utilizados para toda a extenso da viga e de 6,0mm c/12,5cm - ao CA-60E duas barras de 12,5mm por toda a extenso da longarina nos estribos que se fixam na laje
13. DEFINIO DO MODELO ESTRUTURAL - INFRAESTRUTURA
O comprimento total da ponte e de 130,5 metros divididos em 9 vosmenores de 14,50 m, atravs de vigas biapoiada as externas apoiadas sobre
as cortinas e as demais apoiadas sobre prticos formados por pilares circulares
e transversinas. A seo transversal e composta por seis longarinas pr-
moldadas espaadas igualmente entre si, com dimenses de 0,30 m de base e
0,9 m de altura. As longarinas que forem apoiadas sobre a cortina e onde ser
executada uma transversina de ligao sobre como demonstrada no decorrer
deste memorial.A infraestrutura e mesoestrutura das pontes em viga so formados pelos
seguintes elementos estruturais que sero dimensionados no decorrer deste
projeto:
Cortina de concreto armado, cuja fundao e servir de conteno dos
aterros de entrada, presses de gua em enchentes e apoiar as
longarinas.
Sapata Corrida, tem a funo de apoiar a cortina e transmitir os esforospara o solo/rocha atravs de pinos fixados dentro da rocha.
Bloco de fundao, apoio principal dos prticos de apoio dos vos
intermedirios, ligando os pilares com as fundaes em pinos fixados a
rocha.
Pilares circulares, apoios de transferncia dos esforos dos prticos.
Transversina intermediria, funo de travamento dos pilares de apoio
dos prticos.
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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48
Transversina de apoio, ter a funo de apoiar as longarinas e transferir
os esforos para o prtico e fundao.
Esta opo foi tomada para no trabalhar com longarinas to grandes
ficando assim muito difcil a execuo da estrutura completa. A opo dos
prticos foi escolhida para ter uma estrutura solida de transferncia de carga e
suportar os grandes esforos da correnteza do fluxo do rio.
O modelo da ponte com suas dimenses est na prancha da planta
baixa, assim como o detalhe de todos os elementos.
14. CARACTERSTICAS GEOMTRICAS DA SEO
14.1. Dimenses dos elementos
As dimenses da cortina sero de 30 cm de espessura por toda sua
extenso, formada por uma cortina principal e por alas laterais inclinadas para
suportar o peso do aterro e as aes que ocorrem devido ao aumento da
lamina de gua, servindo de proteo o macio de solo de entrada da ponte.
A Sapata Corrida elemento de fundao que faz a ligao entre a cortina
e as fundaes formadas por pinos concretados dentro da rocha, ter
dimenses de 60 cm de altura por 120 cm de base.
As fundaes em rocha sero constitudas por pinos de ao concretados
dentro da rocha com uma profundidade mdia de 3,0m, por um furo de 46mm e
por pinos de 20,0 mm de dimetro formado por ao CA-50, espaados
conforme definidos na planta de locao dos pinos.
Os prticos de apoio dos vos das pontes so formados por:
Bloco de Fundao: Os blocos de fundao so os elementos de ligao
entre os pilares e os pinos fixados na rocha. As dimenses dos blocos de
fundao tero 55 cm de altura por 110 cm de largura.Pilares: sero executados 3 linhas de pilares de 60 cm de dimetro para
apoio das transversinas, cada lance de pilar ter 1,625 m de altura
Transversinas: sero executadas duas transversinas nos prticos, a
transversina intermdia ter a funo de travamento dos pilares e apoio do
segundo lance de pilares, com as dimenses de 50 cm de altura e 60 cm de
largura. A transversina de apoio ter a funo de apoiar as longarinas e
suportar a viga de ligao entre longarinas, com as dimenses de 70 cm dealtura e 60 cm de largura.
-
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As fundaes dos prticos tambm sero feitas atravs de pinos de ao
concretados dentro da rocha com uma profundidade mdia de 3,0m, por um
furo de 46mm e por pinos de 20,0 mm de dimetro formado por ao CA-50, e
sendo ancorados a 25 cm dentro do bloco de fundao.
15. MODELO DE ESTRUTURAL DE CLCULO
15.1. Cortina de conteno e Sapata corrida
Segue o modelo estrutural utilizado para determinao das aes na
cortina e na sapata corrida atravs dos modelos gerados no software sap2000,
o modelo gerado em 3d possui um melhor arranjo estrutura onde se consegue
utilizar todas as propriedades das sees em conjunto, assim chegando ao
mais prximo do comportamento real da estrutura.
Figura 28Execuo da cortina discretizada
16. AES PERMANENTES
16.1. Peso prprio dos elementos estruturais
Sendo, segundo as normas NBR 7187/2003 e NBR 6118/2014, o peso
especifico do concreto armado c igual a 25 kN/m, o prprio software
determina o peso de todos os elementos determinados, assim no precisando
determinados individualmente.
-
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16.2. Peso prprio das longarinas
Com o modelo do tabuleiro pronto e com seus elementos e
carregamentos definidos, foi utilizada as reaes sobre a cortina para
representa-las, outra opo tomada foi de no utilizar as longarinas com
travamento mesmo isso ocorrendo aps todo o conjunto montado, essa
deciso foi tomara parar gerar uma pior condio as cortinas podendo assim
ter a resistncia necessria, indo assim a favor da segurana.
16.3. Peso prprio da transversina de fechamento
Para a transversina de fechamento que faz a ligao entre as longarinas
foi lanado o carregamento do peso prprio sobre a cortina.
17. AES VARIVEIS
17.1. Carregamento do aterro
Para a determinao do efeito que o aterro causa sobre a cortina e o bloco
corrido foi usado as seguintes condies:
Para o peso caracterstico do solo foi utilizado 18,0 kN/m valor tpico dos
solos baslticos = 30, para solos em favor da segurana. A altura da cortina
de conteno e de 4,4 m.
Empuxo de terra:
hskP a
33,0302
3045
tgtgKa
mmkNP 4,4/0,1833,0
/14,26 mkNP - Carregamento triangular
/14,26 mkNP
O veculo exerce sobre o terreno presso dada por:
/2563
450mkNqv
-
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b
bqqq
v 33
Sendo:
b = 9,0 m
q = 5,0 kN/m
/0,10
9
395325mKNq
Assim ser calculada a altura equivalente a presso exercida sobre o solo:
mmkN
mkNqh
solo
56,0/0,18
/0,100
/36,356,0/66 0 mkNmmkNhP - Carregamento distribudo
17.2. Reaes das longarinas sobre a cortina
Como a estrutura est sendo dimensionada separada da superestrutura
se faz necessrio a utilizao das reaes obtidas nos apoios das longarinas.
Os valores de obtidos nos apoios so:
Figura 29Reaes nos Apoios
O valor a ser utilizado ser de 437,98 kN, no necessrio ser utilizadoser majorado pois j estarem com a maior combinao.
17.3. Reaes das longarinas sobre a cortinaPeso prprio da transversina de fechamento utilizada para ligar as
longarinas sobre o apoio. O peso especifico do concreto utilizado e de 25
kN/m conforme NBR 6118/2014 e as dimenses do elemento so:
h = 0,90 m
c = 8,53 m
-
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b = 0,30 m
kNmkNmP 58,57/2530,23,053,89,0 Figura 30Discretizao do elemento utilizado e aplicao do carregamento
As reaes obtidas neste modelo sero utilizadas para o
dimensionamento da sapata corrida que serve de apoio para a cortina.
17.4. Presso da gua sobre os pilares
A gua corrente exerce um esforo na infraestrutura da ponte que pode
ser expresso por:
)/( mkNvCP
Onde:
C o coeficiente dimensionalV a velocidade da gua corrente
Para pilares circulares o valor de C = 0,34
E caso no haja medida de velocidade de gua pode ser considerado de
v=2m/s
Assim:
= 80 cm
C = 0,34
V = 2 m/s
-
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53
/36,1234,0)/( mkNmkNvCP
A fora aplicada no pilar igual a presso da gua multiplicada pela
rea de obstruo, que para pilares circulares e admitida como metade dopermetro do pilar.
mkNmd
Pq /71,12
6,036,1
2
Para os pilares ser utilizado o esforo lateral de 1,71 kN/m
representando o esforo da gua sobre os pilares.
17.5. Presso de frenagem e acelerao dos veculos sobre o tabuleiroSegundo a NBR 7187/2003, deve-se tomar como referncia o maior
esforo referente as duas consideraes:
5% do valor do carregamento na pista de rolamento com as cargas
distribudas
30% do peso do veculo-tipo
kNqAreap 06,21255,1305,6100
5%5
kNkNp 135450100
30450%30
17.6. Empuxo de terra sobre as cortinas
As vigas de fechamento nas extremidades tm dimenses de 9,0 m de
comprimento por (0,9 m + 0,2 m) 1,10 m de altura, segundo a teoria de
Rankine, ser:
kNmkNhbKE soloa 34,321,10,9/1833,02
1
2
1
Ainda deve ser considerado o esforo decorrente da carga mvel sobre
o aterro de acesso:
/2563
450
63 mkN
kNuloPesodoveic
qv
-
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b
bqqq
v 33
/0,10
9
395325mKNq
kNhbqKaEq 67,321,190,1033,0
17.7. Componente do vento atuando na superestrutura
A NBR 7187/2003 admite duas consideraes de carregamento para as
pontes, admitindo a incidncia e um vento transversal que prova uma presso
e 1,5 kN/m quando ela est descarregada. E quando a pontes est carregada
pode ser considerado um vento menor, igual a 1 kN/m. Sendo assim seguindoa altura horizontal do tabuleiro acrescida a projeo horizontal dos veculos
sobre a ponte. No caso de pontes rodovirias, esses veculos so posicionados
sobre toda a ponte e com altura total de dois metros. Assim as condies so
as seguintes:
Ponte descarregada kNmkNpvento 2,3135,13060,1/5,1
Ponte carregada
kNmkNpvento 55,4045,1300,25,1301,1/0,1
O valor adotado para o esforo do vento foi de 404,55 kN.
17.8. Esforos determinados nos pilares
Os valores encontrados atuantes nos pilares so descritos a seguir:
Presso da gua = 2,00 kN/m
Frenagem e acelerao = kNkN
p 67,703
06,212 - Em cada pilar
Empuxo do aterro = kNkN
p 89,103
67,32 - Em cada pilar
Esforo do vento = kNkN
pvento 67,508
55,404 - Esforo por prtico
-
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18. COMBINAES PARA O PORTICO
Um carregamento e definido pela combinao das aes que tem
probabilidades no desprezveis de atuarem simultaneamente sobre a
estrutura, durante um perodo pr-estabelecido.
A combinao das aes deve ser feita de forma que possam ser
determinados os efeitos mais desfavorveis para a estrutura. A verificao da
segurana em relao aos estados limites ltimo (ELU) e aos estados limites
de servio deve ser realizada em funo de combinaes ultimas e
combinaes de servio, respectivamente.
Contudo, no presente trabalho, s ser realizada a verificao do estado
limite ltimo, no sendo, portanto, realizada qualquer verificao quanto ao
estado limite de servio ou utilizao.
A norma brasileira NBR 8681/2003 fixa os requisitos exigveis na
verificao da segurana das estruturas usuais da construo civil e estabelece
as definies e os critrios de quantificao das aes e das resistncias a
serem consideradas no projeto das estruturas de edificaes, quaisquer que
sejam sua classe e destino, salvo os casos previstos em Normas Brasileiras
especificas.
Neste projeto, as aes consideradas para a determinao dos efeitos
mais desfavorveis so o peso prprio da superestrutura, a carga mvel do
trem-tipo mxima e mnima, e a carga de vento.
Sendo:
Fd= Valor de clculo das aes para combinao ltima;
Fgk= aes permanentes diretas;
Fqk= aes variveis diretas, neste projeto apresentadas como F tbpara aesvariveis devidas a carga mvel do trem-tipo
Fwk= aes do vento;
As combinaes que sero analisadas sero as seguintes:
-
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sobveicsolotransverlongarinasgkn
j
d FFFFFF
5,15,135,100,135,11
1,
19. DIMENSIONAMENTO DA CORTINA
A resistncia caracterstica a compresso do concreto e estabelecida em
fck = 25 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,5 cm, atendendo asexigncias da NBR 6118/2014.
cdw
d
fdb
Mdx
425,01125,1
Sendo:
Md= momento fletor de clculo;
bw= largura unitria da laje (1 metro);
fcd= resistncia de clculo do concreto a compresso.c
fckFcd
fyd= resistncia ao escoamento do ao de armadura passiva.s
fykFyd
Assim os valores de resistncia caracterstico dos materiais ficam:
/79,186,174,1
25cmkNMPa
MPaFcd
-
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/5,4378,43415,1
500cmkNMPa
MPaFyd
cmcmcmd 5,275,230
cmbw 100
De acordo com a NBR 6118/2014, para melhorar a ductilidade das
estruturas nas regies de apoio das vigas ou de ligaes com outros elementos
estruturais, mesmo quando no forem feitas redistribuies de esforos
solicitantes, a posio da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes
limites:
50,0d
x - Para concretos com fck 35 MPa;
40,0d
x - Para concretos com fck > 35 MPa
19.1. Clculos das armaduras das cortinas
Os esforos crticos que a cortina est sendo solicitada seguem abaixo:
Figura 31 - Esforos na cortina
19.2. Dimensionamento das cortinas
Sendo o esforo:
Md = 5.296,00 kN.cm
-
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58
a) Posio da linha neutra
/79,15,27100425,0
.00,296.5115,2725,1
cmkNcmcm
cmkNcmx
cmx 62,1
b) Verificao da ductilidade
50,006,05,05,27
62,1
cm
cm
c) Clculo da armadura
fyd
xfcdbwAs
68,0
mcmcmkN
cmcmkNcmAs /54,4
/5,43
62,1/79,110068,0
d) Clculo da armadura mnima
ACAs %15,0min
cmcmAs 10030%15,0min mcmAs /50,4min
e) Clculo do espaamento mximo entre as barras da armadura
principal
cm
cmcm
cm
homxEspaament
20
60302
20
2
cmomxEspaament 20
-
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f) Clculo da armadura de distribuio
mcmcm
mcm
mcmcm
As
mcm
As
Asdist
/27,254,45,0
/9,0
/94,070,45
1
min5,0
/9,05
1
mcmAsdist /27,2
g) Clculo do espaamento entre as barras da armadura de distribuio
metrobarrasoEspaament /3
cmoEspaament 33,0
h) Armadura adotada
Armadura Principal:
mcmAs /54,4
Espaamento mximo = 20cm
Como a armadura da cortina e dupla como mostrado na planta de
ferragem da cortina, a armadura adotada ser ento de 4,62 cm em cada face
da cortina.
Armadura Adotada 10,00mm c/ 17,00 cm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 4,62 cm
i) Armadura de distribuio
mcmAsdist /27,2
Espaamento mximo: 20 cm
Armadura Adotada 10,00mm c/ 20,00 cm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 3,93 cm/m
Obs: foi escolhido usar a mesma bitola para melhor aproveitamento dos
materiais, como sobras e cortes de barras.
-
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60
20. DIMENSIONAMENTO DA SAPATA CORRIDA
Para o dimensionamento da sapata corrida de fundao ao qual faz
ligao entre a cortina com as fundaes de tubulo, para a anlise desse
elemento foi utilizada as reaes nos pontos de apoio foi somado todos os
valores e ento dividido pelo nmero de elementos de fundao da cortina
principal, para as alas ser utilizado os mesmos valores encontrados de
armadura. O valor referente ao nmero 3 da reao e a o eixo Z (vertical) e o
valor de referncia ao nmero 1 (horizontal), como a sapata corrida de
fundao e um elemento totalmente rgido o valor que definira sua resistncia e
apenas o esforo normal, o esforo encontrado j est com seus fatores de
majorao no precisando ser alterado. O valor de Nd=559,17 kN.
Figura 32 - Reao da cortina
Com os valores determinados o bloco corrido ser dimensionado
seguindo o modelo das bielas comprimidas.
20.1. Dimensionamento armadura transversal
O modelo da biela da cortina em relao ao bloco corrido, como a
cortina est centrada no meio da sapata corrida no inclinao entre a carga e
o centro do bloco, assim o esforo sendo aplicado inteiramente sobre a sapata,
os pinos de fundao so espaados para que no afete essa transmisso de
carga. A largura e comprimento pr-dimensionados foi em funo das bielas de
compresso que ocorrem no bloco, o ngulo de aplicao dos esforos at os
a armadura devem estar entre 40 e 55para que no ocorra risco de ruptura
por puno.
Outro fator e que a dimenso tem funo resistente ao elemento para
que no ocorra tombamento da estrutura. Os pinos utilizados nos elementos
-
7/23/2019 Anexo X - Memorial de Calculo - Superestrutura e Infraestrutura
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61
tm a principal funo de resistir a isto, no deixando ocorrer cisalhamento
entre o solo e o elemento.
Figura 33 - Detalhe da sapata de fundao
O valor da carga Nd = 559,17 kN, reao da cortina sobre a sapata corrida,
mais o peso da sapata corrida por metro linear.
Onde:
e = espaamento entre os pinos da mesma face = 110 cm
ap = dimenso do elemento = 30 cm
d = distncia da armadura at a fibra mais afastada
kNkNmkNPsap 8,375,118/25)16,02,1(
kNkNkNNd 5978,3717,559
a) Clculo da armadura
kN
cm
cmcmkN
d
apeNT 79,257
558
301102597
8
2
mcmcmkN
kN
F
TAS
yd
/82,6/48,43
79,25715,1
-
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62
b) Clculo da armadura mnima
ACAs %15,0min
cmAs
12060100
15,0min
8,10min cmAs
c) Armadura adotada
Armadura Principal:
8,10 cmAs
Como a armadura transversal se diz respeito aos estribos do bloco area deve ser dividida pela quantidade de pernas que a armadura ter, no caso
sero 4 pernas conforme descrito na planta de ferragem, assim:
6,33
8,10cm
cmAs
A armadura de 8,0mm com espaamento de 12,5cm possui 4,00cm
Armadura adotada 3 pernas de barra de 8,0mm com espaamento de
12,5cm, assim atendendo o valor mnimo.
20.2. Dimensionamento armadura longitudinal
O modelo da biela da cortina em relao ao bloco corrido
Figura 34Detalhe transversal da sapata corrida
-
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63
O valor da carga Nd = 559,17 kN, reao da cortina sobre a sapatacorrida, mais o peso da sapata corrida por metro linear.
kNkNmkNPsap 8,375,118/25)16,02,1(
kNkNkNNd 5978,3717,559
a) Clculo da armadura
kNTg
kN
Tg
NdFS 96,518
49
597
93,11/5,43
96,518cm
cmkN
kN
Fyd
FSAS
b) Clculo da armadura mnima
ACAs %15,0min
cmcmxAs 12060%15,0min
8,10min cmAs
c) Clculo da armadura de pele
Conforme a NBR 6118/2014, a armadura mnima lateral deve ser 0,10%
Ac,alma em cada face e composta por barras de aderncia com
espaamento no maior que 20 cm (Item 17.3.5.2.3 da norma).
00,720060120, cmcmcmhbAc walma
2,700,7200100
10,0,
100
10,0cmcmAcAs almapele
Em cada face 7,2 cm espaados no mximo a 20 cm.
d) Armadura adotada
Armadura Principal:
93,11 cmAs
A armadura adotada de 10 barras de 12,5 mm possui 12,27 cm, para
que se torne um bloco com alta resistncia a armadura ser utilizada na
face superior e inferior de 12,27 cm.
-
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)(27,12 positivacmAs
)(27,12 negativacmAs
21. PORTICO DE APOIO Mesoestrutura
Utilizando as reaes de apoio das longarinas j determinada nos
captulos anteriores, foi modelado o prtico completo para a anlise e
dimensionamento dos elementos.
A ligao entre a superestrutura e a mesoestrutura possuem ligao
monoltica por sua ligao se tornar um n rgido.
Os pilares so submetidos aos esforos verticais e horizontais, alguns
exemplos destes esforos.
Verticais:
Reao do carregamento sobre a superestrutura
Reao da carga mvel sobre a superestrutura
Peso prprio dos pilares e vigas de travamento
Reao vertical nos pilares por efeito do vento
Horizontais:
Frenagem ou acelerao da carga mvel
Empuxo de terra e sobrecarga nas cortinas
Componente do vento
Esforos que atuam diretamente nos pilares
Empuxo de terra
Presso do vento
Presso da gua
-
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65
Figura 35- Modelo do prtico
As figuras a seguir mostram a aplicao dos esforos na estrutura do
prtico, e a combinao utilizada para determinao dos esforos para o
estado limite ultimo (ELU).
frenagventoaguatranslonggkn
j
d FFFFFFF
5,15,15,135,100,135,11
1,
-
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66
21.1. Dimensionamento da transversina de apoio
Com os esforos j definidos atravs do modelo de prtico desenvolvido
apenas deve ser retirado os esforos e dimensionar os elementos. Os maiores
esforos encontrados para a transversina de apoio foram os seguintes:
Figura 36Esforos na transversina de apoio
Mq+ = 363,75 kN.m
Mq- = 914,22 kN.m
Cisalhamento = 1399,80kN
Esforo normal e torsor foram baixos e podem ser desconsiderados.
21.1.1. Dimensionamento da transversina de apoio - Flexo
O mtodo de dimensionamento segue o mesmo de uma viga comum
ser demonstrado o dimensionado para o momento positivo e o negativo
apresentado apenas na tabela de dimensionamento.
O esforo a ser dimensionando e o seguinte: Mq+ = 363,75 kN.m.
A resistncia caracterstica a compresso do concreto e estabelecida em
fck = 25 MPa e o cobrimento nominal das armaduras e 2,5 cm, atendendo as
exigncias da NBR 6118/2014.
-
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cdw
d
fdb
Mdx
425,01125,1
Sendo:
Md= momento fletor de clculo;
bw= largura da longarina;
fcd= resistncia de clculo do concreto a compresso.c
fckFcd
fyd= resistncia ao escoamento do ao de armadura passiva.s
fykFyd
Assim os valores de resistncia caracterstico dos materiais ficam:
/79,190,174,1
25cmkNMPa
MPaFcd
/5,4378,43415,1
500cmkNMPa
MPaFyd
cmcmcmd 67370
cmbw 60
De acordo com a NBR 6118/2014, para melhorar a ductilidade das
estruturas nas regies de apoio das vigas ou de ligaes com outros elementos
estruturais, mesmo quando no forem feitas redistribuies de esforos
solicitantes, a posio da linha neutra no ELU deve obedecer aos seguintes
limites:
50,0d
x - Para concretos com fck 35 MPa;
40,0d
x - Para concretos com fck > 35 MPa
Dimensionamento da longarina mais carregada para o momento positivo
de 35.033,88 kN.cm.
a) Posio da linha neutra
/79,16760425,0
.88,033.35116725,1
cmkNcmcm
cmkNcmx
cmx 51,7
-
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b) Verificao da ductilidade
5,0112,05,067
51,7
cm
cm
c) Clculo da armadura
fyd
xfcdbwAs
68,0
/50,43
51,7/79,16068,0
cmkN
cmcmkNcmAs
mcmAs /59,12
d) Clculo da armadura mnima
ACAs %15,0min
cmcmAs 7060%15,0min
3,6min cmAs
e) Clculo da armadura de pele
Conforme a NBR 6118/2007, a armadura mnima lateral deve ser 0,10%
Ac,alma em cada face e composta por barras de aderncia com espaamento
no maior que 20 cm (Item 17.3.5.2.3 da norma).
00,200.47060, cmcmcmhbAc walma
2,400,200.4100
10,0
,100
10,0
cmcmAcAs almapele
Em cada face
f) Armadura adotada
Armadura Principal Inferior:
59,12 cmAs
Como a armadura ser com dimenses variveis nas pontas ser
adicionada mais 1 barras para melhor encaixe, assim a armadura
-
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adotada 9 barras de 16,0mm. A armadura adotada tem uma rea de
ao de 18,10 cm.
Armadura de Pele:2,4 cmAspele
Espaamento mximo: 20 cm
Armadura adotada: 3 barras de 16,00 mm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 6,03 cm
Detalhe do dimensionamento dos esforos positivos e negativos sobre a
transversina de apoio:
CONCRETO ARMADO FLEXO/SIMPLES - VIGA
Propriedades dos Materiais Inferior Superior
fck MPa 25 25
fyk MPa 500 500
fcd MPa 17,86 17,86
fyd MPa 434,78 434,78
Propriedades da seo
bw cm 60,00 60,00
hcm 70,00
70,00Armadura sugerida
CG barras cm 3 3
Nmero de camadas 2 2
DIMENSIONAMENTO FLEXO
Inferior Superior
Md KN.cm 35.033,88 91.422,00
d cm 67,00 67,00
x cm 7,51 21,48
X2,3 cm 17,35 17,35
X3,4 cm 42,21 42,21
OK OK
AS cm 12,59 36,00
ASmin cm 6,30 6,30
ASmax cm 168,00 168,00
Aspele cm 4,20 4,20
Resumo das armaduras adotadas, os detalhes podem ser vistos nas
plantas de ferragem das transversinas:
-
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Armadura superior:
Adotada 12 barras de 20,0mm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 37,70 cm
Armadura Inferior:
Adotada 8 barras de 16,0mm
A armadura adotada tem uma rea de ao de 18,10 cm
Armadura de pele:
Armadura adotada: 3 barras de 16,00 mm em cada lado.
21.1.2. Dimensionamento da transversina de apoio Cisalhamento
O esforo a ser verificado a cisalhamento e de Vsd= 1399,80kN.
Sendo:
Vsd= forca cortante solicitante de calculo
VRd2= forca cortante resistente de clculo, relativa a ruina da biela (no modelo
I, item 17.4.2.2 da NBR 6118/2014.
VRd3= forca cortante resistente de clculo, relativa a ruina por trao diagonal
Vc= parcela de forca cortante absorvida por mecanismos complementares ao
de trelia (resistncia ao cisalhamento da seo sem armadura transversal)
Vsw= parcela da forca absorvida pela armadura transversal
Asw= rea de todos os ramos da armadura transversal
s = espaamento da armadura transversal
fywd = tenso na armadura transversal
fywk= resistncia caracterstica de escoamento da armadura transversal
= angulo de inclinao da armadura transversal (45 90)
a) Verificao das bielas de concreto comprimidas
Independente da taxa de armadura transversal deve ser verificada a
condio:
2Rdsd VV
A forca solicitante de clculo e obtida por:
kNVsd 80,1399
A forca cortante resistente de clculo e obtida por:
dbfV wcdvRd 22 27,0
-
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9,0250
251
25012
ck
vf
- Para fck em MPa
mmmkNVRd 67,060,0/86,1790,027,02
kNMNVRd 67,744.175,12
Ento:
2Rdsd VV
kNkN 67,744.180,399.1
b) Clculo da armadura transversalAlm da verificao da compresso na biela, deve ser satisfeita a
condio:
swcRdsd VVVV 3
No clculo da armadura transversal considera-se VRd3 = Vsd,
resultando:
csdsw VVV
c) Determinao Vc
Para modelo I, na flexo simples do item 17.4.2.2.b da NBR 6118/2014:
MPafckFctm 56,2253,03,0 33
MPaMPaFF ctmctk 79,156,27,07,0inf,
MPa
MPaF
Fc
ctk
ctd 28,14,1
79,1inf,
dbfV wctdc 6,0
6760128,06,0 cV
kNVc 74,308
Ento:
csdsw VVV
-
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kNkNkNVsw 06,091.174,30880,399.1
Clculo da armadura transversal
De acordo com o modelo I (item 17.4.2.2 da NBR 6118, 2014):
ywd
swsw
Fd
Va
9,0
mcmmkNm
kNasw /59,41
/5,4367,09,0
06,091.1
d) Clculo da armadura transversal mnima
Para garantir ductilidade a ruina por cisalhamento, a armadura
transversal deve ser suficiente para suportar o esforo de trao resistido pelo
concreto na alma, antes da formao de fissuras de cisalhamento.
Segundo o item 17.4.1.1.1 da ABNT NBR 6118/2014 a armadura
transversal mnima deve ser constituda por estribos, com taxa geomtrica:
ywk
mct
w
swsw
f
f
sensb
A ,2,0
AOCONCRETO
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
CA-25 0,1768 0,2052 0,2317 0,2568 0,2807 0,3036 0,3257
CA-50 0,0884 0,1026 0,1159 0,1284 0,1404 0,1580 0,1629
CA-60 0,0737 0,0855 0,0965 0,1070 0,1170 0,1265 0,1357
Pela tabela - sw
= 0,1026
bws
Aa sw
swsw min,min,
mcmcms
Aa
swsw /16,60,601026,0min,
e) Fora cortante relativa taxa mnima
A forca cortante solicitante VSd,min relativa a taxa mnima e dada por:
-
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min,min, swcsd VVV
Sendo:
ywdwswsw FdbV 9,0min,min,
MPamcmVsw 5,4367,09,0601026,0min,
kNVsw 47,161min,
kNkNkNVsd 21,47047,16174,308min,
f) Detalhamento dos estribos
Apresentam-se as prescries indicadas na ABNT NBR 6118/2014, item
8.3.3.2;
mmcm
mm
bw
mmestribo
0,8010
80
0,5
10
0,5
Como a rea de ao obtida foi de:
mcmasw /59,41
Deve-se dividir a seo de ao obtida pelo nmero de ramos do estribo,
que neste caso e 4. Ento:
mcmmcm
asw /70,74
/59,41
A armadura adotada ser de barras de 10 mm usando 4 pernas de
estribos espaados a cada 11,5 cm. Como a seo ser moldada por 4 pernas
de estribos para a sua montagem ser adotada: 12,50 c/11,5 cm (rea de ao
correspondente = 42,68 cm/m).
g) Espaamento longitudinal mnimo e mximo
O espaamento mnimo entre estribos, na direo longitudinal da viga,
deve ser suficiente para a passagem do vibrador, garantindo um bom
adensamento. Para que no ocorra ruptura por cisalhamento nas sees entre
os estribos, o espaamento mximo deve atender as seguintes condies:
-
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74
cmdSVV Rdsd 306,067,0 max2
cmdSVV Rdsd 203,067,0 max2
74,168.180,399.139,744.167,080,399.1
cmcmS 20673,0max
cmcmS 201,20max
Como o valor de 20,10 cm foi maior o valor adotado d