Anexo II Laudo de Vistoria de Engenharia Revisado 23-03-2011 (1)

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    ANEXO II

    LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA

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    LAUDO TCNICO PREVISTO NO DECRETO N 6.795 DE 16 DE MARO DE 2009

    LAUDO DE VISTORIA DE ENGENHARIA

    1. IDENTIFICAO DO SOLICITANTE

    1.1.Nome:

    1.2.Telefone: 1.3.Fax:

    1.4.E-mail:

    2. IDENTIFICAO DO ESTDIO

    2.1.Nome do estdio:

    2.2.Apelido do estdio:2.3.Endereo completo do estdio:

    2.4.Cidade: 2.5.Estado: 2.6.CEP:

    2.7.Telefone: 2.8.Fax:

    2.9.E-mail:

    2.10.Proprietrio:

    2.11.Responsvel pela manuteno do estdio:

    2.12.Nome:

    2.13.Qualificao Profissional: 2.14.CREA:

    2.15.Telefone: 2.16.Fax:

    2.17.E-mail:

    2.18.Clube responsvel pelo uso:

    2.19.Telefone: 2.20.Fax:

    2.21.E-mail:

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    1. INTRODUO

    Com o Decreto Federal n6.795, de 16 de maro de 2009, que regulamenta o art.

    23 do Estatuto do Torcedor, Lei n 10.671, de 15 de maro de 2005, o SistemaCONFEA/CREA, elaborou o presente rito, padronizado para a vistoria deengenharia nos Estdios de Futebol, a ser realizada pelos profissionais registradosnos CREAs, com o objetivo de proporcionar aos Engenheiros, Arquitetos eAgrnomos parmetros mnimos para elaborao dos Laudos de Vistoria deEngenharia nessas edificaes de uso pblico, a fim de atender s condiestcnicas exigidas de segurana, conforto, acessibilidade e qualidade.

    As Diretrizes Bsicas para Elaborao de Laudo de Vistoria de Engenharia

    substituem integralmente as Diretrizes Bsicas para Elaborao de Relatrios deInspeo Predial em Estdios de Futebol, datada de fevereiro de 2009, a fim deatender o disposto no referido Decreto Federal n 6.795, de 16 de maro de 2009.

    As Diretrizes Bsicas apresentadas baseiam-se nos conceitos, definies,procedimentos e metodologia da Norma de Inspeo Predial do Ibape/SP Instituto Brasileiro de Avaliaes e Percias de Engenharia de So Paulo , ABNTNBR 5674 Manuteno de Edificaes: Procedimentos e ABNT NBR 13752 Percias de engenharia na construo civil.

    A denominada vistoria de engenharia, conforme dispe o Art 2, 1, item II doreferido Decreto Federal, caracterizada pela inspeo predial que contempla umdiagnstico geral sobre o estdio, com a identificao de falhas e anomalias dossistemas construtivos listados neste documento, classificaes quanto criticidadedessas deficincias e urgncia de reparos, recuperaes, reformas, medidas demanuteno preventivas e corretivas, dentre outras orientaes tcnicassaneadoras.

    Esta iniciativa visa contribuir para o estabelecimento de um padro mnimo no

    processo de melhoria dos estdios do Pas, com a preveno de acidentes -inclusive fatais - provocados pela falta de manuteno preventiva e corretiva, bemcomo de investimentos patrimoniais que assegurem conforto, logstica, segurana,funcionalidade e a qualidade dos servios prestados aos usurios.

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    2. OBJETIVOS E ABRANGNCIAS

    Este documento apresenta diretrizes, conceitos, critrios e procedimentos bsicos

    para a vistoria de engenharia, ou inspeo predial, em estdios utilizadosexclusivamente para a finalidade de jogos de futebol e competies desportivas,com base nos parmetros das Normas citadas.

    Destaca-se que as Vistorias de Engenharia no substituem ou complementamvistorias e demais inspees obrigatrias, exigidas pelo Poder Pblico, comoexemplos: vistorias do Corpo de Bombeiros, vistorias da municipalidade, dentreoutras.

    O Laudo de Vistoria de Engenharia dever observar as condies tcnicas, de uso,de operao e de manuteno data e hora da vistoria. No contempla ouconsidera outros aspectos do uso e operao em dia de jogo, bem como eventuaisadequaes provisrias, dentre outras situaes que comprometam ascaractersticas tcnicas dos sistemas e elementos inspecionados.

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    3. QUALIFICAO DAS EQUIPES DE VISTORIA OU INSPEO

    A realizao das vistorias de engenharia ou inspees prediais de

    responsabilidade e da exclusiva competncia dos profissionais, Engenheiros eArquitetos, legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais de Engenharia,Arquitetura e Agronomia CREAs, de acordo com a Lei Federal n 5.194, de 24 dedezembro de 1966, e resolues do CONFEA.

    Recomenda-se equipe multidisciplinar mnima, formada por Engenheiro Civil ouArquiteto e Engenheiro Eletricista, com formao profissional plena e comprovadamediante a apresentao de Acervo Tcnico registrado pelo SistemaCONFEA/CREA.

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    4. CRITRIO E METODOLOGIA DA VISTORIA OU INSPEO

    Este documento considera, conceitualmente, que as Vistorias de Engenharia so

    baseadas nas Inspees Prediais, definidas na Norma de Inspeo Predial doIbape/SP. A Vistoria de Engenharia, portanto, definida, conforme a referidaNorma: a avaliao isolada ou combinada das condies tcnicas, de uso e demanuteno da edificao.

    Caracteriza-se pela anlise e avaliao de falhas e anomalias, classificaodessas deficincias quanto ao grau de risco e indicaes de orientaes tcnicaspara cada problema verificado.

    A definio citada complementa o disposto na ABNT NBR 5674, conformemencionado, onde a inspeo avaliao do estado da edificao e de suaspartes constituintes, realizadas para orientar as atividades de manuteno.

    O critrio utilizado para elaborao dos Laudos de Vistoria de Engenharia baseia-se, tambm, no critrio para elaborao dos Laudos de Inspeo Predial,caracterizado pela anlise do risco oferecido aos usurios, ao meio ambiente e aopatrimnio, diante das condies tcnicas, de uso, operao e manuteno daedificao, bem como da natureza da exposio ambiental, conforme as normastcnicas.

    A anlise do risco consiste na classificao das anomalias e falhas identificadasnos diversos componentes de uma edificao, quanto ao seu grau de risco,relacionado com fatores de conservao, depreciao, sade, segurana,funcionalidade, comprometimento de vida til e perda de desempenho.A classificao das falhas e anomalias quanto ao grau de risco deve atender sseguintes definies e nveis de classificao, de acordo com a norma deInspeo Predial citada:

    CRTICO

    Anomalias ou falhas referentes aos riscos contra sade, segurana,perda excessiva de desempenho, causando possveis paralisaes,aumento de custos, comprometimento sensvel de vida til,recomendando interveno imediata.

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    REGULAR

    Anomalias ou falhas referentes aos riscos de perda de funcionalidade

    sem prejuzos a operao direta dos sistemas, perda pontual dedesempenho com possibilidade de recuperao, deteriorao precoce,recomendando interveno a curto prazo.

    MNIMO

    Anomalias ou falhas referentes aos riscos de perda esttica e/ouatividades programveis e planejadas sem incidncia ou sem aprobabilidade de ocorrncia dos riscos acima expostos, recomendandointerveno a mdio prazo."

    O inspetor predial deve analisar condies de desempenho potencial ou perda dedesempenho ao longo do tempo e, quando possvel,descrever evoluo provveldos sintomas e indicar possveis desdobramentos (consequncias) a curto e mdioprazo, em caso de no-interveno.

    As orientaes tcnicas para os reparos ou estudos mais especficos dasanomalias e falhas constatadas devem ser ordenadas e formuladas em funo dacriticidade do evento ou fato verificado. As orientaes tcnicas devem ser

    apresentadas por ordem de prioridade.

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    5. ELEMENTOS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS

    Os sistemas construtivos que devem ser inspecionados em seus elementos

    aparentes, considerada a abrangncia restrita das listas de verificao, descritasno ITEM 7. LISTA DE VERIFICAO deste documento, so:

    5.1. Sistema estrutural A inspeo dever ser restrita aos elementos aparentes- pilares, vigas, lajes, consoles, cobertura, marquises, arquibancadas e juntas dedilatao, reservatrios de gua potvel e casa de mquinas e jardineiras emgeral, a fim de constatar a existncia de anomalias e falhas, sem uso de ensaiostecnolgicos, medies e outros mecanismos indiretos de aferies, bem como aexposio ambiental das estruturas, se revestidas ou no, idade e condies de

    manuteno. Dependendo das condies de exposio, podem ser recomendadasinvestigaes mais aprofundadas quanto aos ataques de agentes qumicos.

    preciso investigar, tambm, no local, a ocorrncia de intervenes posteriores construo original, principalmente as que se referem aos servios relacionados aqualquer tipo de reparo, reforo ou obras que resultem em carregamento adicional estrutura. Para a tipologia em estudo, deve-se investigar, tambm, se j foirealizado algum tipo de monitoramento na estrutura ligado s cargas dinmicas,dentre outros ensaios relacionados a carregamentos.

    A fundao, sempre que houver anomalias relacionadas s trincas emanifestaes tpicas de recalques, dever ter recomendada sua investigao.Dependendo das anomalias, pode-se sugerir vistoria em dia de jogo, paraverificao preliminar de aspectos relacionados ao comportamento estrutural emrelao s cargas dinmicas (torcidas), e realizao de ensaios tecnolgicos,dentre outras avaliaes mais aprofundadas.

    5.2 Sistema de impermeabilizao Restrito verificao com interface comsistema estrutural, vedao e revestimentos.

    5.3. Sistema de vedao e revestimentos Restrito verificao de alvenarias,dos revestimentos externos e fachadas. Proceder descrio sucinta do sistemaconstrutivo e de revestimento, abordando os aspectos gerais a serem verificadospara as alvenarias e revestimentos, associados aos fatores que podem indicar aincidncia de anomalias construtivas ou falhas que geram risco segurana dosusurios.

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    5.4. Sistema de esquadrias Restrito aos elementos de gradil, guarda-corpo ealambrados externos, com interface direta ao usurio. Devem-se verificar,visualmente, as condies fsicas das estruturas de guarda-corpos, alambrados egradis em geral das reas externas, principalmente aqueles que ficam em contato

    com o usurio.5.5. Sistema de coberturas As marquises em concreto armado devem serverificadas com o sistema estrutural. A inspeo desse sistema limitada scoberturas que possuam interface direta com o usurio, tal que as em concretoarmado devem ser inspecionadas considerando as anomalias existentes.

    5.6. Sistema de instalaes hidrossanitrias prediais Restrito verificaoaparente de vazamentos com indcios aparentes de infiltraes, interface comdeteriorao de revestimentos, vedaes e estruturas, alm de tubulaesaparentes em geral, captao de guas pluviais em reas de circulao ereservatrios de gua potvel. Avaliar as condies de proteo quanto exposio ambiental e uso.

    5.7. Sistema de instalaes eltricas prediais e Sistema de Proteo contraDescargas Atmosfricas (SPDA) Restritos s verificaes visuais de protees,cabos, dentre outros componentes: entrada de energia; subestao principal;ramais principais (sadas dos transformadores); subestaes unitrias; quadrosgerais de distribuio em baixa tenso e quadros terminais; circuitos em geral;

    aparelhos em geral, motores; iluminao do estdio; iluminao de emergncia;SPDA Sistema de Proteo contra Descargas Atmosfricas; e Telefonia.

    Deve ser considerada a tipologia de construo, os sistemas de proteoatmosfrica e aterramento, bem como as caractersticas das instalaes, levando-se em considerao os seguintes aspectos: confiabilidade do sistema instalado,segurana do sistema instalado e periculosidade.

    5.8. Sistema de combate a incndio Elementos de combate e controle em

    geral, sinalizaes e rota de fuga, nmero de sadas de emergncias e outros.Devero ser verificados os seguintes itens: extintores; hidrantes; sadas deemergncia; brigadas de incndio (ABNT NBR 14276); sinalizao de emergncia;e outros, em funo da especificidade do estdio.

    5.9. Equipamentos e mquinas em geral Restritos aos geradores.

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    5.10. Acessibilidade Restrito aos aspectos fsicos e de comunicao. O itemacessibilidade deve atender s disposies previstas no Decreto n 5.296/2004 e ABNT NBR 9050/2004. Destaca-se que todas as intervenes que promovamacessibilidade devem garantir a todos o direito de ir e vir, com AUTONOMIA,

    CONFORTO e SEGURANA, em todos os locais do estdio.

    As listas de verificaes apresentadas no ITEM 7. LISTA DE VERIFICAO desteno limitam ou restringem as constataes e diretrizes mnimas necessrias aosLaudos de: segurana, preveno e combate a incndio e condies sanitrias ede higiene, estabelecidas nos demais regulamentos do Art. Art 2, 1, itens I, III eIV, do Decreto Federal no6.795, de 16 de maro de 2009.

    O registro e identificao de desvios ou no-conformidades em relao aos

    parmetros relacionados podem indicar a incidncia de anomalias ou falhas quetragam risco potencial segurana. Portanto, nesses casos, deve-se orientar ainvestigao mais aprofundada, independentemente da classificao da criticidade,bem como de recomendaes de interveno imediata, emergencial.

    Os elementos e sistemas descritos devem possuir condies seguras de inspeo;caso contrrio, o profissional dever restringir a vistoria, bem como apontar norelatrio os aspectos das deficincias.

    Antes da aplicao direta das listas bsicas relacionadas no ITEM 7. LISTA DEVERIFICAO, o inspetor predial deve analisar os documentos listados no ITEM8. DOCUMENTAO deste, a fim de verificar eventuais pontos de ajuste dasverificaes sugeridas, bem como complementaes.

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    6. TPICOS ESSENCIAIS DO LAUDO

    Os tpicos mnimos esto divididos em:

    6.1. Introduo do LaudoTrata-se de item denominado INTRODUO ou PRELIMINARES. Abrange asdescries iniciais do estdio, do interessado, dados sobre a edificao einstalaes a serem vistoriadas, datas das vistorias realizadas, dentre outrasinformaes preliminares. Logo, este item contempla:

    6.1.1. Identificao do solicitante;

    6.1.2. Classificao do objeto da vistoria com informaes que relatem a tipologiaconstrutiva, os sistemas construtivos, divises e nomes dos setores e suascapacidades informadas, dentre outros dados relevantes a caracterizao doobjeto da vistoria, com base, inclusive, na documentao apresentada para oinspetor;

    6.1.3. Localizao;

    6.1.4. Data e hora da vistoria.

    6.2. Desenvolvimento do corpo do LaudoTrata-se de item denominado DAS ANOMALIAS E FALHAS CONSTATADAS ou,ainda, DAS NO CONFORMIDADES CONSTATADAS. o item que fundamentaas Concluses e deve ser desenvolvido para cada um dos sistemas construtivosdescritos nos itens 5 e 7 deste.

    Logo, este item contempla:

    6.2.1. Descrio tcnica do objeto (tipologia e padro construtivo; utilizao e

    ocupao; idade da edificao);6.2.2. Nvel utilizado;

    6.2.3. Critrio e metodologia adotados;

    6.2.4. Lista de verificao dos elementos construtivos e equipamentos vistoriadoscom a descrio e localizao das respectivas anomalias e falhas;

    6.2.5. Classificao e anlise das anomalias e falhas:

    (i) quanto origem e com sua descrio tcnica fundamentada,

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    (ii) quanto ao grau de risco

    (iii) descrio das orientaes ou recomendaes tcnicas para os reparosnecessrios

    (iv) informao quanto eventual restrio de uso so setor ou local do estdioonde est localizada a no conformidade constatada.

    6.2.6. Observaes sobre a documentao analisada.

    6.3. Concluso do Laudo

    Trata-se de item denominado CONCLUSES. Abrange todas as consideraesfinais necessrias, fundamentadas no item 2 do Laudo.

    Deve conter, obrigatoriamente, lista resumo de no conformidades, apresentadaspor ordem de prioridade tcnica, ou seja, das mais crticas as menos crticas, porsistema construtivo inspecionado.

    Apresenta, obrigatoriamente, tabela final da lotao do estdio com todas asrestries de uso e de capacidade constatadas.

    Logo, este item contempla:

    6.3.1. Anlise das no-conformidades observadas e recomendaes gerais quanto criticidade e outros aspectos

    6.3.2. Indicao da ordem de prioridade das falhas e anomalias;

    6.3.3. Indicao de aspectos restritivos quanto ao uso e eventual limitao dacapacidade de pblico do estgio, em funo das anomalias e falhas constatadas;

    6.3.4. Indicao de medidas complementares anlise conclusiva das falhas eanomalias, e eventual necessidade de contratao de ensaios e outras avaliaesespecializadas.

    6.3.5. Observaes sobre a documentao analisada.

    6.4. Encerramento do Laudo

    Trata-se do item denominado ENCERRAMENTO. Abrange aspectos formais doLaudo como a indicao de nmero de pginas, nmeros de fotografiasapresentadas no item 2 do mesmo, alm de descrio de Anexos.

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    O Encerramento deve conter, ainda, data do Laudo, e todos os dados dosresponsveis tcnicos pela emisso do mesmo, includas ARTs.

    Para melhor entendimento dos tpicos essenciais acima descritos, segue

    detalhamento de cada um deles com TABELAS que devem, obrigatoriamente, serpreenchidas pelo inspetor.

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    6.1. Introduo do Laudo

    Preencher a tabela que segue com as seguintes informaes:

    3. IDENTIFICAO DO SOLICITANTE

    3.1.Nome:

    3.2.Telefone: 3.3.Fax:

    3.4.E-mail:

    4. IDENTIFICAO DO ESTDIO

    4.1.Nome do estdio:

    4.2.Apelido do estdio:

    4.3.Endereo completo do estdio:

    4.4.Cidade: 4.5.Estado: 4.6.CEP:

    4.7.Telefone: 4.8.Fax:

    4.9.E-mail:

    4.10.Proprietrio:

    4.11.Responsvel pela manuteno do estdio:

    4.12.Nome:

    4.13.Qualificao Profissional: 4.14.CREA:

    4.15.Telefone: 4.16.Fax:

    4.17.E-mail:

    4.18.Clube responsvel pelo uso:

    4.19.Telefone: 4.20.Fax:

    4.21.E-mail:

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    5. DESCRIO DO ESTDIO E PRINCIPAIS REFORMAS

    5.1. Descrio resumida do estdio, considerada suas caractersticas e padro construtivo;

    capacidades informadas por setor e geral; tipologia; utilizao e ocupao; idade da

    edificao;

    5.2. Data de inaugurao do estdio:

    5.3. Data das reformas, ampliaes e outras intervenes realizadas no estdio, especificando

    o tipo:

    6. VISTORIA DO ESTDIO E PRINCIPAIS DEFICINCIAS CONSTATADAS

    6.1. Datas e horas das vistorias:

    Informar neste subitem, tambm, quem acompanhou cada engenheiro durante as

    Vistorias.

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    6.2. Desenvolvimento do corpo do Laudo

    6.2.1. Sobre as No Conformidades

    O Laudo deve, obrigatoriamente, ser fundamentado para uma Concluso comomencionado. Isto desenvolvido neste item.

    Deve-se, obrigatoriamente seguir os itens da lista de verificao do item 7 deste.Esta lista um detalhamento dos elementos e sistemas construtivos obrigatriosde inspeo, conforme item 5, consideradas eventuais necessidades deadaptaes, conforme as caractersticas construtivas dos estdios. O inspetordeve fazer esta adaptao, conforme mencionado nos respectivos itens.

    Abaixo, apresentam-se itens para o desenvolvimento do Laudo.

    a. Descrio do Critrio e da Metodologia adotados, conforme termos definidosneste documento, itens 2 e 4

    b. Descrio dos sistemas construtivos vistoriados, que deve seguir a lista deverificaes apresentada nos itens 5 e 7 deste.

    c. Descrio das no conformidades (anomalias e/ou falhas) constatadas navistoria e anlise da documentao tcnica encaminhada, contendo descrio elocalizao das respectivas anomalias e falhas, ilustraes (fotografias), anlise

    das deficincias quanto ao grau de risco e recomendaes tcnicas pertinentes.

    Neste item, obrigatoriamente, o inspetor dever preencher a tabela - modeloabaixo apresentada para cada sistema construtivo vistoriado. Conforme destacado,todos os elementos e sistemas construtivos descritos nos itens 5 e 7 deste devemconstar nesta tabela. Para cada sistema deve-se gerar o nmero de tabelasnecessrias, conforme a quantidade de no conformidades constatadas.

    vetado ao inspetor escolher elementos e sistemas construtivos da lista de

    verificao descrita nos itens 5 e 7 deste. Este poder adapt-los s caractersticasconstrutivas do estdio, de acordo com o j mencionado neste. O Laudo somente considerado completo, e conforme nos termos desta Portaria, se abrangerNO MNIMO a todos os itens descritos.

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    Sistema: (indicar o sistema correspondente da lista de verificaes)

    Foto: (numerar cada fotografia inserida na tabela)

    Inserir neste campo as fotografias que ilustram a no conformidade constatada.

    Para cada deficincia h necessidade de uma tabela especfica, conforme sistemas construtivos

    inspecionados.

    Classificao da no conformidade:

    ANOMALIA FALHA DE MANUTENO / USO / OPERAO

    Descrio detalhada da no conformidade:

    Descrever a no conformidade de forma minuciosa com base em dados tcnicos, expectativas de

    desempenho, procedimentos tcnicos de manuteno, Normas Tcnicas, dentre outros subsdios que

    fundamentem a descrio da deficincia constatada.

    Grau de Risco:

    CRTICO REGULAR MNIMO

    Recomendao Tcnica:

    Indicar as orientaes ou recomendaes tcnicas com lista das medidas preventivas e corretivas,

    necessrias aos reparos das no conformidades constatadas, de acordo com a descrio e ilustrao

    (fotografia).

    Esta no conformidade restringe o uso e a capacidade de algum Setor do Estdio:

    SIM NO

    Em caso de resposta POSITIVA (sim), favor indicar a restrio no item da CONCLUSO DO LAUDO,

    junta Tabela: DADOS SOBRE A LOTAO DO ESTDIO

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    6.2.2. Observaes sobre a documentao encaminhada e solicitada

    O inspetor deve, ainda neste item do desenvolvimento do Laudo, comentar osdocumentos recebidos e no recebidos, principalmente no tocante aos itens de

    segurana.Deve, portanto, preencher a seguinte tabela.

    Tabela constando analise das cpias dos documentos solicitados, e relao de eventuais no

    conformidades observadas:

    Documento Apresentado (sim ou

    no)

    Dentro da Validade

    (sim ou no)

    Projeto executivo da Prefeitura

    Alvar de funcionamento *

    Quadro com a capacidade do estdio por setor

    (expectadores e em servio) *

    Projeto de proteo e combate a incndio

    ltimo AVCB (atestado de vistoria do corpo de

    bombeiros) ou similar *

    PPRA (programa de proteo de riscos ambientais)

    AVS (atestado de vistoria de segurana) ou similar *

    ltimo laudo do estdio

    Arquivo em Autocad (DWG) da planta atualizada do

    estdio

    Dois jogos de planta atualizada do estdio

    Atestados relativos NR-10 *

    Manual de uso, operao e manuteno do estdio

    Plano de manuteno do estdio *

    Laudo de manuteno das subestaes *

    Relatrio de ensaios e exames em transformadores *

    Relatrio de inspeo de para-raio, conforme a

    ABNT NBR 5419 *

    Relatrio de inspeo hmica e de continuidade

    eltrica, conforme a ABNT NBR 5419 *

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    Relatrio de manuteno de geradores

    Projetos de instalaes eltricas e unifilares

    Projeto estrutural

    Contas de energia eltrica

    Contas de fornecimento de gua

    Atestado de limpeza e desinfeco dos reservatrios

    de gua potvel

    Ensaios fsico-qumicos e bacteriolgicos da gua

    dos reservatrios, bem como pontos de consumo

    direto *

    Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gs. *

    Relatrios de ensaios preditivos, tais como: termografia, vibraes mecnicas, etc.

    Relatrios dos Acompanhamentos das Manutenes dos Sistemas Especficos, tais como: ar

    condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, etc.

    Alm do preenchimento da referida tabela, o inspetor deve, obrigatoriamente:

    1. Descrever outras no conformidades verificadas nos documentos analisados,alm daquelas sobre validade e entrega dos mesmos, j informadas na tabela.

    Estas outras no conformidades podem ter caractersticas tcnicas, e, assim,devem constar, tambm, junto tabela das no conformidades dos sistemasconstrutivos.

    2. Informar a classificao de todas as no conformidades observadas nadocumentao quanto ao grau de risco, assim como feito para as falhas eanomalias constatadas nos sistemas construtivos vistoriados.

    3. Os itens da documentao assinalados na Tabela com asterisco,

    obrigatoriamente, devem ser analisados e comentados pelo inspetor noLaudo e na Concluso.

    4. Quando houver aspectos crticos e relevantes destacados na documentaoanalisada, independentemente dos itens obrigatrios, estes devem estar expressosna CONCLUSO do Laudo.

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    6.3. Concluso do Laudo

    A Concluso do Laudo deve apresentar resumidamente as consideraes finaisdecorrentes das anlises realizadas, fundamentadas no corpo do mesmo.

    As anomalias e falhas devem ser dispostas na Concluso em ordem de prioridadetcnica (do mais crtico ao menos crtico), de acordo com o grau de riscoclassificado. Segue tabela resumo do subitem 6.2.1 deste, que deve,obrigatoriamente, ser preenchida pelo inspetor para TODOS os elementos esistemas construtivos descritos na lista de verificao, conforme itens 5 e 7 deste,e detalhados na tabela das no conformidades constatadas vide item 6.2.1deste.

    DESCRIO PORSISTEMA

    INSPECIONADO

    PGINA DO LAUDO E NMERO DAS

    FOTOGRAFIAS CORRESPONDENTES

    GRAU DE

    RISCOLOCAL

    ESTRUTURAL CRITICIDADE SETOR

    IMPERMEABILIZAO CRITICIDADE SETOR

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    VEDAO E

    REVESTIMENTOS

    CRITICIDADE SETOR

    ESQUADRIAS CRITICIDADE SETOR

    COBERTURAS CRITICIDADE SETOR

    INSTALAES

    HIDROSANITRIAS

    CRITICIDADE SETOR

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    INSTALAES

    ELTRICAS

    CRITICIDADE SETOR

    SPDA (PRA-RAIOS) CRITICIDADE SETOR

    COMBATE A INCNDIO CRITICIDADE SETOR

    EQUIPAMENTOS E

    MAQUINAS

    CRITICIDADE SETOR

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    ACESSIBILIDADE NO CONFORMIDADE SETOR

    Quando as no conformidades restringirem o uso dos setores do estdio, e interfirana segurana e no conforto dos usurios, deve-se informar isto no Laudo,conforme disposto na Tabela do item 6.2.1 deste.

    No caso especfico da inspeo do sistema de combate a incndio, conforme listadesta Portaria - itens 5 e 7, h necessidade de clculo da rota de fuga dos setoresdo estdio. Neste caso, alm das no conformidades constatadas nos demais

    sistemas, h que se informar, obrigatoriamente, o resultado destes clculosdetalhados no corpo do Laudo.

    O resultado final desta sobre a capacidade de lotao de cada setor do estdiodeve estar expresso na Concluso. A Tabela abaixo deve ser preenchida peloinspetor, com os respectivos resultados finais.

    Tabela resumo com dados sobre a lotao do estdio por setor

    SETOR

    CAPACIDADE DE

    EXPECTADORES

    DO SETOR

    CAPACIDADE

    COM BASE

    NAS ROTAS

    DE FUGA

    CAPACIDADECOM BASE EM

    RESTRIES

    APONTADAS NO

    LAUDO

    CAPACIDADE

    FINAL

    H NECESSIDADE DE

    AVALIAO MAIS

    APROFUNDADA POR

    ESPECIALISTA?

    Sim No

    Sim No

    Sim No

    Sim No

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    Quando houver necessidade de contratao de uma avaliao mais aprofundadapor especialista, isto deve estar expresso na Tabela e o inspetor dever descrever ajustificativa tcnica desta recomendao. Isto deve estar expresso no

    desenvolvimento do Laudo e na Concluso.

    Para o correto preenchimento da tabela de lotao do estdio, destacam-sedefinies dos termos empregados para melhor compreenso dos inspetores,quais sejam:

    Setor: o local isolado fisicamente, destinado a abrigar expectadores, pagantesou no, com entradas e sadas claramente definidos;

    Capacidade de expectadores: o nmero de lugares destinado aosexpectadores, dentro de um setor. Conforme o setor ou o estdio poder ser onumero de assentos disponveis, ou a quantidade de pessoas que o setorcomporta, sentados ou em p;

    Capacidade do setor com base nas rotas de fuga: a capacidade deescoamento de pessoas de um determinado setor ou setores, baseada nasanlises sobre a dimenso de seus corredores, escadas, rampas, etc.., de acordocom o apontado para verificao no item I.7. do Anexo I.

    Esta capacidade, quando menor que a capacidade de espectadores, restringe ouso de lugares de um setor.

    Ressalta-se que a capacidade de escoamento de publico de um setor leva emconta no s os espectadores, mais tambm as pessoas que esto eventualmentetrabalhando no local, como policiais, orientadores, ambulantes, etc.

    Capacidade com base em restries apontadas no laudo: a capacidade deum setor, observadas eventuais restries de uso, fundamentadas nasconstataes das anomalias ou falhas registradas no Laudo, relacionadas aosoutros sistemas inspecionados como: estrutura, instalao eltrica, revestimento,etc.

    Exemplo de anomalias ou falhas graves que podem limitar a utilizao, total ouparcial, de um setor: comprometimento estrutural; desplacamento derevestimentos; dentre outros conforme as anlises sobre causas origens,criticidade e outras apontadas no Laudo.

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    Capacidade final: o resultado da diferena entre a capacidade e expectadores ea soma das capacidades com base na rota de fuga e nas demais restriesapontadas no Laudo. o nmero total mximo de pessoas que um setor deestdio comporta com os espectadores e pessoas que trabalham no mesmo.

    Caber ao responsvel pelo uso do estdio, com base no nmero de pessoas quetrabalham em cada setor, da quantidade de lugares disponveis e da capacidadede suas rotas de fuga e sadas de emergncia, apresentar a planilha com acapacidade de lotao do estdio, separada por expectadores e funcionrios. Videitem 8.DOCUMENTAO deste.

    Cabe ao responsvel pelo evento determinar o nmero de pessoas trabalhandoem um determinado setor, conforme o evento a ser realizado.

    Na Concluso do Laudo, ainda, deve constar, quando necessrio, dependo dasno conformidades constatadas e sua classificao de risco, a recomendao deinterveno imediata ou emergencial.

    Deve constar, tambm, na Concluso as medidas complementares anliseconclusiva das falhas e anomalias descritas, se necessrias, e eventualrecomendao de contratao de ensaios e outras avaliaes especializadas,mesmo que estas no estejam diretamente relacionadas s restries decapacidade de lotao do setor do estdio.

    obrigatrio, ainda, que o inspetor declare na Concluso que inspecionou todosos sistemas construtivos listados na lista de verificaes do item 7. LISTA DEVERIFICAO deste. Deve, ainda, declarar, quando necessrio, em caso de noexistir anomalias e falhas em algum dos sistemas inspecionados, que o referidosistema foi inspecionado e no h deficincias a registrar.

    Deve, tambm, informar se outros sistemas construtivos, no descritos no item 7.LISTA DE VERIFICAO deste, foram vistoriados, considerada eventual

    adequao da lista de verificaes mencionada, devido as caractersticasconstrutivas especficas do estdio.

    Por fim, importante destacar que o item da Concluso no substitui o Laudode Vistoria de Engenharia. parte integrante do mesmo.A Concluso apresentada sem os demais tpicos essenciais que compem oLaudo NO VLIDA. Para estes casos, o documento apresentado comoLaudo ser considerado no conforme com esta Portaria, e com o DecretoFederal 6.795 de 16/03/2009.

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    6.4. Encerramento do Laudo

    O encerramento do Laudo deve constar o nmero de folhas do mesmo, assimcomo nmero de fotografias e Anexos.

    Deve, ainda, informar o que segue nas tabelas abaixo:

    TABELA COM A RELAO DOS PROFISSIONAIS REPONSVEIS PELA ELABORAO DO

    LAUDO, SUAS MODALIDADES E RESPECTIVOS NMEROS DE CREA

    Nome do profissional Modalidade Sistema

    Inspecionado

    CREA

    DATA DA EMISSO DO LAUDO E ASSINATURAS

    Data de emisso do laudo:

    Assinaturas dos responsveis tcnicos com os respectivos nmeros de CREA e ART

    ART:

    NOME: CREA:

    ART:

    NOME: CREA:

    ART:

    O Anexo obrigatrio ao Laudo so as cpias das Anotaes de ResponsabilidadeTcnica (ART) de cada profissional envolvido com a emisso do Laudo. Importantesalientar que a equipe mnimo da vistoria especificada e determinada nestaPortaria composta de engenheiro civil ou arquiteto e engenheiro eletricista.

    Os Laudos que no atenderem a equipe mnima determinada esto em noconformidade com esta Portaria e com o Decreto Federal 6.795 de 16/03/2009.

    So Anexos facultativos, conforme a necessidade de fundamentao do Laudo, ascpias de alguns dos documentos analisados.

    O nmero de anexos e sua descrio so informaes obrigatrias no item deEncerramento do Laudo.

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    7. LISTA DE VERIFICAO

    Os elementos e sistemas descritos devem possuir condies seguras para avistoria, caso contrrio o inspetor predial deve restringir a mesma, bem como

    apontar aspectos de deficincias com segurana e manutenabilidade no Laudo.Todas as diretrizes bsicas apresentadas devem ser avaliadas pelo inspetorpredial quando da vistoria, observados aspectos regionais de exposio ambientaldos elementos e sistemas construtivos, bem como exigncias legais,documentaes obrigatrias e demais condies exigidas para cada regio ondeest localizado o estdio.

    As listas de verificaes apresentadas neste item no limitam ou restringem asconstataes e diretrizes mnimas necessrias aos Laudos de: segurana,

    preveno e combate a incndio e condies sanitrias e de higiene, estabelecidasnos demais regulamentos do Art. Art 2, 1, itens I, III e IV, do Decreto Federal n o6.795, de 16 de maro de 2009.

    As diretrizes bsicas para a vistoria de engenharia esto apresentadas por sistemaconstrutivo, atravs de lista de verificaes preliminares, conforme definido no item2. OBJETIVOS E ABRANGENCIAS deste documento.

    Ressalta-se, portanto, que as diretrizes so preliminares e no excluem ou limitam

    a inspeo de elementos e sistemas construtivos. Tambm, no restringem oulimitam a avaliao tcnica dos inspetores baseada na experincia profissional.

    De acordo, tambm, com a abrangncia especfica deste documento, definida noitem 2, as listas de verificao apresentadas neste item so parciais e possuemtpicos de inspees prvias.

    A seguir, relacionam-se as listas de verificao por sistema e item a serinspecionado.

    7.1. SISTEMA ESTRUTURAL

    (engloba tambm o item 5.2. Sistema de Impermeabilizao, citado no documento)

    7.1.1. Aspectos gerais

    A inspeo no sistema estrutural deve considerar os elementos aparentes, bemcomo a exposio ambiental das estruturas, se revestidas ou no, idade econdies de manuteno.

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    Dependendo das condies de exposio, podem ser necessrias investigaesmais aprofundadas quanto aos ataques de agentes qumicos, tais como:

    Aes de cloretos;

    Aes de sulfatos;

    Carbonatao;

    Reaes lcali-agregados;

    - agregados silicosos

    - agregados calcrios

    Aes de guas agressivas;

    Aes de guas cidas.

    preciso investigar, tambm, em campo, a ocorrncia de intervenes posteriores construo original, principalmente as que se referem aos servios relacionadosa qualquer tipo de reparo, reforo ou obras que resultem em carregamentoadicional estrutura.

    Para a tipologia em estudo, importante investigar, tambm, se j foi realizadoalgum tipo de monitoramento na estrutura ligado s cargas dinmicas, dentreoutros ensaios relacionados a carregamentos.

    7.1.2. Locais de inspeo

    7.1.2.1.Superestrutura(pilares, arquibancadas, vigas, lajes, consoles, marquises)As ocorrncias mnimas que devem ser registradas na inspeo so:

    - Armadura exposta- Baixo cobrimento da armadura- Corroso de armadura- Formao de trincas por infiltrao- Formaes de trincas por processos de movimentaes estruturais ou

    sobrecarga- Deteriorao das caractersticas fsico-qumicas do concreto (formao de

    estalactites, corroso, depsito de fuligens, formao de bolor,carbonatao, etc.)

    -

    Deformaes excessivas (flechas, trincas em alvenarias, deformidadesgeomtricas associadas ou no com trincas, etc.)

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    - Estado fsico de juntas de movimentao estrutural e elementos vedantes- Estado fsico de aparelhos de apoio (deformao diferencial, trincas,

    esmagamentos, etc.)- Infiltraes de gua em geral-

    Falhas de concretagem caracterizadas por: segregao do concreto, ninhosde concretagem, m vibrao, concreto poroso de baixa resistncia.

    7.1.2.2.Cobertura, marquises e ltimos pavimentosNesses locais, importante verificar os seguintes elementos:

    - Existncia de calhas, caimentos, nmero de coletores pluviais;- Condies fsicas dos telhados, telhas e madeiramento, principalmente em

    relao fixao de telhas e pontos de infiltrao;- Existncia de fissuras de origem trmica em alvenarias, ligaes entre

    alvenarias e estrutura, alm dos revestimentos;- Condies do sistema de impermeabilizao, principalmente quanto ao seu

    desempenho e a presena de infiltraes em lajes, arquibancadas, etc.;- Condies de isolamento trmico se houver;

    7.1.2.3.Reservatrios de gua potvel e casa de mquinas- Vistoriar os reservatrios, inferior e superior, e verificar a existncia de

    trincas, descolamentos de manta e deteriorao de sistemas deimpermeabilizao, corroso de armadura, desplacamentos, etc.;

    - Verificar existncia de vazamentos em geral;

    - Nas casas de mquinas, verificar fixao dos ganchos na laje de coberta;

    verificar existncia de trincas na ligao; da estrutura de concreto armadoda laje de coberta e alvenarias;

    7.1.2.4.Jardineiras em geral- Verificar existncia de infiltraes;- Verificar existncia de impermeabilizao e sua integridade;- Verificar existncia de condensao.

    7.1.2.5.Juntas de dilatao- Verificar as condies atuais do elastmero;- Verificar obstrues com acabamentos;- Verificar oxidao e corroso de armadura nas faces de difcil acesso.

    A fundao dever ser investigada sempre que houver anomalias relacionadas :trincas e manifestaes tpicas de recalques.

    obrigatria a inspeo de pilares que tenham tubulaes hidrulicas anexadas

    ou embutidas, bem como prximos de caixas de passagem de guas pluviais,

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    caixas de inspeo de esgotos, reservatrios de gua inferiores do tipo cisterna,sistema de fossa.

    Importante a constatao se o nvel de lenol fretico alto, ou no, a fim de

    verificar eventuais anomalias ligadas s infiltraes por capilaridades emelementos estruturais.

    Dependendo das anomalias constatadas, pode-se sugerir vistoria em dia de jogopara verificao preliminar de aspectos relacionados a comportamento estruturalem relao a cargas dinmicas (torcidas). Tambm possvel, que as orientaestcnicas no relatrio de inspeo predial indiquem necessidade de realizao deensaios tecnolgicos, dentre outras avaliaes mais aprofundadas.

    7.2. SISTEMA DE VEDAO E REVESTIMENTO

    7.2.1.SISTEMA DE VEDAO

    7.2.1.1. Descrio sucinta do sistema

    Dentre os principais elementos que compem os sistemas de alvenarias utilizadasem estdios de futebol, considera-se: parede de blocos, paredes de gesso,divisrias.

    Dentre os principais componentes que compem as alvenarias utilizadas emestdios de futebol, em funo dos elementos acima citados, tem-se: bloco, tijolo,placa de gesso, painel de madeira.

    7.2.1.2. Aspectos gerais a serem verificados para as Alvenarias, associadosaos fatores que podem indicar a incidncia de anomalias construtivas oufalhas que geram risco segurana dos usurios

    - Prumo - desaprumo- Nvel fora de nvel- Esquadro fora de esquadro- Planeza ressaltos ou depresses indesejveis

    7.2.1.3. Detalhes construtivos a observar

    Dever ser observada, primeiramente, a existncia ou no dos detalhesconstrutivos abaixo indicados, pois a sua ausncia, pode se constituir em fatorgerador de anomalias e falhas nas alvenarias.

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    Ao mesmo tempo, deve ser registrada a presena de juntas: estruturais, dedilatao, de assentamento e verificar, visualmente, a incidncia de manchas deumidade associadas a infiltraes ou vazamentos que possam acarretar risco segurana e salubridade.

    Aspectos de verificao:

    - se os rejuntamentos esto ntegros;

    - se as juntas de dilatao ou estruturais nos painis de alvenaria estodevidamente preenchidas com mastique (ntegros) e registrar a incidncia demanchas de umidade ao longo das mesmas;

    - existncia de rufos em platibandas e coroamento, se a sobreposio e

    calafetao mostram-se adequadas e registrar a presena de manchas deumidade;

    - na interface com emergentes: tubulao, chumbadores, esquadrias em geral eregistrar a integridade da calafetao e eventual presena de manchas deumidade;

    - cantoneiras ou elemento de proteo em quinas, at a altura de 2,00m, paraevitar contuses ou ferimentos.

    7.2.1.4. Presena de Anomalias ou Falhas de origem diversas

    O registro das fissuras e trincas deve ser identificado, pois denotam deficincia dedesempenho que podem sinalizar para uma situao de risco sade ousegurana dos usurios.

    - Fissura, Trinca ou derivados e sua caracterizao (vertical, horizontal, inclinada,geomtrica);

    - Umidade (infiltrao, vazamento);

    - Manchas (fungos, bolor, de ferrugem).

    Deve-se, ainda, verificar a:

    (i) incidncia das deficincias acima indicadas, especialmente: no meio dasparedes; nas interfaces com as estruturas (vigas, pilares e lajes); na amarraocom outras alvenarias; nas mudanas de direo das paredes; nos vrtices dasaberturas, etc.

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    (ii) formao de trincas so transpassantes, que podem indicar uma condio deagravamento da anomalia ou falha;

    (iii) formao de trincas que se estendem e atingem as estruturas, denunciando

    uma condio de agravamento da situao de risco;(iv) incidncia de trincas e fissuras repetidas em elementos distintos, de formapontual, generalizada ou aleatria.

    7.2.2. SISTEMA DE REVESTIMENTOS

    7.2.2.1. Descrio sucinta do sistema

    Dentre os principais elementos que compem os sistemas de revestimentos,utilizados em estdios de futebol podem ser citados: emboo, reboco, acabamento.Dentre os principais componentes que compem os revestimentos, utilizados emestdios de futebol podem ser citados, em funo dos elementos citados, tem-se:argamassas em geral, placa cermica, rejuntamento e pinturas.

    7.2.2.2. Aspectos gerais a serem verificados para os revestimentos,associados aos fatores que podem indicar a incidncia de anomaliasconstrutivas ou falhas que geram risco segurana dos usurios

    - Prumo - desaprumo

    - Nvel fora de nvel, caimentos menores que 1% em pisos

    - Esquadro fora de esquadro

    - Planeza ressaltos ou depresses indesejveis com presena de empoamentos

    em pisos.

    7.2.2.3. Detalhes construtivos a observarDever ser observada, primeiramente, a existncia ou no dos detalhesconstrutivos abaixo indicados, pois a sua ausncia, pode se constituir em fatorgerador de anomalias e falhas nos revestimentos.

    Ao mesmo tempo, deve ser registrada presena de juntas: estruturais, dedilatao, de assentamento, de dessolidarizao e verificar, visualmente, aincidncia de manchas de umidade, associadas a infiltraes ou vazamentos, quepossam acarretar risco segurana e salubridade.

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    - Presena de ondulaes que sugiram deficincia de aderncia.

    Para os revestimentos em fachadas, ainda importante verificaes maisdetalhadas quanto: acmulo de umidade em argamassas de revestimentos

    externos; infiltraes atravs dos rejuntamentos; acmulo de gua dentro dasirregularidades dos tardozes; condies das caixas de ar condicionado; condiesdos brises; ausncia de chapins; ausncia de drenagem de caixas de arcondicionado e destacamento dos elementos de revestimento.

    Deve-se, ainda, verificar:

    (i) incidncia das deficincias acima indicadas, especialmente se as mesmas sosuperficiais ou se estendem para as bases (alvenaria, argamassa ou outra) ouestruturas: no meio das paredes; nas interfaces com as estruturas (vigas, pilares e

    lajes); na amarrao com as alvenarias; nas mudanas de direo das paredes;nos vrtices das aberturas, etc.

    (ii) formao de trincas so transpassantes, que podem indicar uma condio deagravamento da anomalia ou falha;

    (iii)formao de trincas que se estendem e atingem as estruturas, denunciandouma condio de agravamento da situao de risco;

    (iv)incidncia de trincas e fissuras repetidas em elementos distintos, de formapontual, generalizada ou aleatria.

    7.3. SISTEMA DE ESQUADRIAS

    Devem-se verificar, visualmente, as seguintes condies fsicas das estruturas deguarda corpos, alambrados e gradis em geral das reas externas, principalmenteaqueles que ficam em contato com o usurio.

    - condies de fixao geral, incluindo os chumbamentos em alvenarias, lajes, etc.;

    - existncia de pontos de corroso com desgaste excessivo das sees metlicas,ou ainda dos elementos de fixao, solda, etc.;

    - existncia de superfcies pontiagudas e elementos soltos;

    - verificar distncias entre montantes de guarda corpos, observando aspectos desegurana;

    - verificar, em casos de elementos em madeira, as condies de parafusos e

    pregos, bem como sua posio em relao ao contato direto com o usurio;

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    - inspecionar os elementos em madeira, a fim de identificar fendilhamentos,tores, dentre outras deformaes que possam colocar em risco a segurana dousurio;

    - integridades de vidros e o uso de vidros do tipo aramado ou laminado.Para esta lista de verificaes bsica no esto descritos ensaios laboratoriais eoutros que permitam medir a capacidade de suporte e resistncia desseselementos, principalmente aqueles em contato direto com as torcidas.

    7.4. SISTEMA DE COBERTURAS

    A inspeo desse sistema limitada s coberturas que possuam interface diretacom o usurio, tal que as em concreto armado devem ser inspecionadas

    considerado o disposto no item 1. SISTEMA ESTRUTURAL deste.

    As verificaes a serem realizadas devem contemplar os seguintes aspectosmnimos:

    - inspees das estruturas de suporte das telhas ou outros elementos decobertura, quanto existncia de trincas, fendilhamentos, deformaesexcessivas, formaes de flechas, existncia de infiltraes, etc.;

    - quando de estruturas metlicas, deve-se ainda verificar: corroso de elementos,soldas, pintura, acmulo de gua, etc.;

    - as telhas, independentemente de seu tipo, devem estar bem fixadas, ntegras,sem emendas, com encaixes, sobreposies, fixaes e inclinao, conformediretrizes dos fabricantes;

    - deve-se observar as condies de captao de gua pluvial, conforme dispostono item 5 deste, bem como se o desgua est corretamente direcionado;

    - existncia de pragas urbanas como cupins em elementos em madeira everificao de correta proteo dos mesmos;

    - verificao da integridade de rufos e calhas, bem como suas condies delimpeza, vedao e pintura.

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    7.5. SISTEMA DE INSTALAES PREDIAIS HIDRULICAS

    A inspeo desse sistema visual e sobre indcios aparentes de falhas ouanomalias, caracterizadas por vazamentos com infiltraes, deformaes de

    tubulaes, condies de proteo perante aspectos de exposio ambiental euso.

    Deve-se, basicamente, verificar a interface das tubulaes com elementosestruturais e de revestimento, tal que os vazamentos podem causar danos edeteriorao desses sistemas, incluindo corroso de elementos metlicos diversos.

    A captao de guas pluviais em reas de circulao deve ser verificada, a fim deidentificar empoamentos de gua em pisos.

    Os reservatrios de gua constituem elementos importantes do sistema, tal quetodas as condies de manuteno e limpeza previstas na NBR 5626 e portariasdo Ministrio da Sade, devem ser cumpridas e verificadas.

    Para os reservatrios de gua potvel, deve-se verificar:

    -integridade da tampa de fechamento do reservatrio, bem como suaestanqueidade;

    -condies internas de revestimentos, bem como sistemas de impermeabilizao;

    -verificao junto das tubulaes do barrilete quanto a infiltraes e vazamentos;

    - verificao das paredes dos reservatrios e lajes superiores e inferiores (faceinterna e externa) quanto presena de trincas, infiltraes, manchas,eflorescncias, estufamentos e corroso de armaduras;

    - verificar, atravs dos resultados de ensaios fornecidos, as concentraes de clorolivre na gua dos reservatrios, bem como nos pontos de consumo.

    Sanitrios

    Fica estabelecido que deve ser respeitada a relao de 1 (um) vaso sanitrio paracada 500 (quinhentas) pessoas, conforme a capacidade total liberada para cadasetor.

    Dimensionamento e limpeza

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    7.6. SISTEMA DE INSTALAES PREDIAIS ELTRICAS E SPDA

    Considerada a atividade de um estdio de futebol, ou seja, a utilizao de umapotncia eltrica considervel para iluminao, aquecimento e fora, comum a

    entrada de energia eltrica de um estdio ser fornecida em mdia tenso (11,4kV a13kV).

    De acordo com essa situao tpica, a lista de verificao para o sistema deinstalaes eltricas considera esse tipo de entrada, bem como existncia desubestaes que podem seguir o descrito abaixo:

    Da subestao principal e outras subestaes unitrias instaladas no estdioderivam- se os circuitos alimentadores dos vrios quadros gerais de distribuio eoutros secundrios relativos s cargas finais: iluminao, aquecimento, fora,aparelhos diversos.

    Por outro lado, considerada a tipologia de construo, os sistemas de proteoatmosfrica e aterramento apresentam variveis em termos de reas protegidas,quer em relao arquibancada quanto s demais edificaes.

    Portanto, as caractersticas das instalaes devem ser bem entendidas peloprofissional inspetor antes da aplicao direta dessa lista de verificao, bem comoquaisquer outras.

    A inspeo nas instalaes eltricas deve, minimamente, atentar aos seguintesaspectos:

    - CONFIABILIDADE DO SISTEMA INSTALADO- SEGURANA DO SISTEMA INSTALADO- PERICULOSIDADE

    Para tanto, deve-se verificar os seguintes elementos da instalao:

    a.Proteo contra choques eltricos- Contra contatos diretos- Contra contatos indiretos

    b. Proteo contra efeitos trmicos- Contra incndios- Contra queimaduras

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    c. Proteo contra riscos de incndio e exploses- Contra sobrecorrente- Contra sobretenses- Contra curto circuitos

    - Materiais inflamveis, poeiras- Eletricidade esttica

    d. Comportamento ao fogo- Condutores resistentes ao fogo- Cabos livres de halognios, baixa emisso de fumaa

    e. Instalao das linhas eltricas- Condutores: cobre , alumnio- Terminaes: emendas, suportes- Invlucros- Maneiras de instalar

    f. Dispositivos de proteo- Disjuntores- Fusveis

    g. Dispositivos de seccionamento e comando- Travamentos

    - Avisos- Circuitos de comando

    h. Identificao dos componentes- Placas indicativas- Etiquetas- Plaquetas- Cores

    i. Conexes entre condutores e equipamentos- Adequao entre os materiais- Esforos suportados pela corrente- Partes metlicas precaues para no energizao- Envelhecimento, aquecimentos, vibraes

    j. Acessibilidade aos componentes e linhas- Facilidade na operao, inspeo, manuteno- Acesso facilitado s conexes

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    k. Plano de ao de emergncia- Geradores- Centrais de emergncia- Unidades autnomas

    - Ocorrncia de sinistrosCom base no exposto, segue lista de verificao bsica:

    1.Entrada de energiaPoste da rede da concessionria: cruzetas, chaves fusveis, para raios, terminais,aterramento, ferragens. Sada dos cabos, subterrneos ou areos.

    2.Subestao principalTransformadores a leo ou a seco. Verificar vazamentos, condies das buchas dealta e baixa tenso, conexes, radiadores, balonetes, instrumentos de medio(temperatura), nvel de leo, rel a gs, estado da slica gel, aterramentos.Cubculo metlico ou construo em alvenaria: ferrugens, aterramento, acesso,limpeza, portas, cobertura.

    Disjuntores a pequeno volume de leo, ou a gs: mecanismo, buchas, nveis deleo, rele de sobrecorrente, comando, equipamentos de proteo e manobra(bastes, luvas, estrados, alavancas, tapetes, diagramas).

    Chaves seccionadoras a comando simultneo: mecanismo, contatos.

    Para raios: aterramento, buchas.

    Transformadores de corrente e de potencial: estado geral.

    Medidores de energia: ativa e reativa, lacres, outros.

    3.Ramais principais ( sadas dos transformadores)Estado geral dos circuitos, isolao, emendas, limpeza, caixas de passagem.Banco de dutos, eletrodutos. Sadas e entradas, terminais de ligao.

    4.Subestaes unitriasTransformadores a leo ou a seco: vazamentos, buchas de alta e baixa tenso,conexes, radiadores, balonetes, instrumentos de medio( temperatura, nvel deleo) , estado da slica gel, aterramentos. Flanges entre o transformador e painisde alta e de baixa tenso.

    Cubculo metlico ou construo em alvenaria: ferrugens, aterramento, acesso,limpeza, portas, cobertura.

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    Disjuntores a pequeno volume de leo, ou a gs: mecanismo, buchas, nveis deleo, rele de sobrecorrente, comando, equipamentos de proteo e manobra(bastes, luvas, estrados, alavancas, tapetes, diagramas).

    Chaves seccionadoras a comando simultneo: mecanismo, contatos.Para raios: aterramento, buchas.

    Quadros de alta tenso e de baixa: estado geral, limpeza, acessibilidade,aterramento, medidores de corrente, tenso, potncia. Diagramas, equipamentosde proteo.

    5.Quadros gerais de distribuio em baixa tenso e quadros terminaisEstado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade entre as protees com os

    circuitos.Protees: disjuntores, fusveis. Aterramento. Iluminao do local. Portas.Diagramas, desenhos, instrues.

    6.Circuitos em geralManeira de instalao. Aparente, embutidos. Caixa de passagem, conduletes,tomadas, interruptores. Aterramento.

    7.Aparelhos em geral . MotoresChuveiros, aquecedores, fornos, motores: Estado em geral, aterramentos,

    protees, compatibilidade das protees.

    8. Iluminao do estdioEstado geral das torres.Aterramento. Eletrodutos. Condutores. Luminrias. Lmpadas, Reatores.Quadro de distribuio: contatores, disjuntores, chaves seccionadoras, fusveis.

    9.Iluminao de emergnciaGeradores: estado geral: vazamentos, aquecimento, radiador, conexes, baterias,

    aterramento, quadro de transferncia, painel de comando.Unidades autnomas: centrais, fiao, estado em geral, operao.

    10. SPDA - Proteo contra descargas atmosfricasEstado em geral: conexes, descidas, captores, equipotencialidade, aterramento,caixas de inspeo, abrangncia quanto s arquibancadas e demais edificaes.

    11.TelefoniaEstado geral: Caixa principal de entrada (DG), caixas secundrias, caminhamento,

    estado do cabo de pares metlicos, sadas, terminais, racks, identificao,aterramento.

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    7.7. SISTEMA DE COMBATE A INCNDIO

    Os itens abaixo devem ser verificados visualmente, tal que alguns devem sertestados quando de sua operacionalidade.

    Abaixo sero fornecidos os parmetros mnimos a serem utilizados.7.7.1. ExtintoresInstalao e quantidades devem obedecer ao Projeto de Proteo e Combate aIncndio, aprovado no Corpo de Bombeiros;A manuteno peridica, segundo a ABNT NBR 12962.

    7.7.2. HidrantesAs caixas de hidrantes devem estar em bom estado de conservao e com chavede aperto e esguicho existentes;Mangueiras aduchadas;Caixa deve estar sinalizada;Estado de conservao das mangueiras com exigncia de teste hidrosttico;Funcionamento do dispositivo de alarme e comando das bombas.

    7.7.3. Sadas de emergnciaEste item estabelece os requisitos mnimos necessrios para o dimensionamentodas sadas de emergncia em estdios de futebol, visando que sua populaopossa abandon-las, em caso de incndio ou pnico, completamente protegida

    em sua integridade fsica e permitir o acesso de guarnies de bombeiros para ocombate ao fogo ou retirada de pessoas.

    7.7.3.1. A sada de emergncia compreende o seguinte:a) acesso ou rotas de sadas horizontais, isto , acessos s escadas, quandohouver, e respectivas portas ou ao espao livre exterior, nas edificaes trreas;b) escadas ou rampas;c) descarga.

    7.7.3.2. Clculo da populao

    7.7.3.2.1.As sadas de emergncia so dimensionadas em funo da populaomxima no recinto do evento esportivo e por setor do evento.

    7.7.3.2.2.A populao do evento calculada na proporo de 0,50 metros linearpor pessoa, quando sentada, ou por cadeira mvel existente.

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    7.7.3.2.2.1.A densidade para pblico sentado, para fins de clculo de 4 pessoaspor metro quadrado(1 pessoa/ 0,25 m).

    7.7.3.2.2.2.No caso de camarotes e outros setores VIP que no possuam cadeirasfixas a densidade para fins de clculo de 4 pessoas por m da rea bruta docamarote.

    7.7.3.2.3.A organizao dos setores existentes no recinto atravs de numeraode lugares, instalao de cadeiras fixas, conforme critrios j estabelecidos, devemser levadas em conta para determinar com preciso a populao, que serconsiderada para o dimensionamento das rotas de fuga.

    7.7.3.2.4. Outros mtodos analticos de clculo de populao, devidamentenormalizados ou internacionalmente reconhecidos, podem ser aceitos, desde quesejam comprovados em estudo a ser apresentado pelo responsvel.

    7.7.3.3 Tempo mximo de sada

    7.7.3.3.1.Tempo mximo de sada usado em conjunto com a taxa de fluxo paradeterminar a capacidade do sistema de sada da rea de acomodao do pblicopara um local de segurana.

    7.7.3.3.2.Nas rea de arquibancadas externas com baixo risco de incndio otempo mximo de sada ser de 8 minutos.

    7.7.3.3.3.Caso a arquibancada seja interna (local fechado) o tempo mximo desada ser de 6 minutos.

    7.7.3.3.4.Para diminuir o tempo de sada podem ser adotadas medidas como:limitar a lotao do setor, aumentar as sadas, redirecionar o fluxo de expectadorespara as outras sadas no saturadas.

    7.7.3.4. Dimensionamento das sadas de emergncia

    7.7.3.4.1. Largura das sadas

    7.7.3.4.1.1.A largura das sadas deve ser dimensionada em funo do nmero depessoas que por elas deva transitar, observados os seguintes critrios:

    a) os acessos so dimensionados em funo dos pavimentos que sirvam

    populao;

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    b) os acessos so dimensionados tambm considerando que o espao mximoocupados por cadeiras e/ou lugares marcados de 40metros lineares;

    c)as escadas, rampas e descargas so dimensionadas em funo do pavimento

    de maior populao, o qual determina as larguras mnimas para os lanoscorrespondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido da sada.

    A largura das sadas, isto , dos acessos, escadas, descargas, e outros, dadapela seguinte frmula:

    PN = _____

    COnde:N= Nmero de unidades de passagem, arredondado para nmero inteiro.

    P= PopulaoC= Capacidade da unidade de passagem.

    7.7.3.4.2. Larguras mnimas a serem adotadas

    As larguras mnimas das sadas de emergncia devem ser as seguintes:

    a)1,20 m, para as ocupaes em geral, ressalvando o disposto a seguir;

    b) 1,65m, correspondente a trs unidades de passagem de 55 cm, para asescadas, os acessos (corredores e passagens) e descarga.

    c) 1,65m, correspondente a trs unidades de passagem de 55 cm, para as rampas,acessos (corredores e passagens) e descarga.

    d) 2,20 m, correspondente a quatro unidades de passagem de 55 cm, para asrampas, acessos s rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas.

    7.7.3.4.3. Exigncias adicionais sobre largura de sadas

    7.7.3.4.3.1.A largura das sadas deve ser medida em sua parte mais estreita, nosendo admitidas salincias de alisares, pilares, e outros, com dimenses maiores,e estas somente em sadas com largura superior a 1,20 m.

    7.7.3.4.3.2. As portas que abrem para dentro de rotas de sada, em ngulo de180, em seu movimento de abrir, no sentido do trnsito de sada, no podemdiminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver figuras 1 e 2),sempre mantendo uma largura mnima livre de 1,20 m para as ocupaes emgeral.

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    7.7.3.3.3.3.As portas que abrem no sentido do trnsito de sada, para dentro derotas de sada, em ngulo de 90, devem ficar em recessos de paredes, de forma ano reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver figuras 1 e 2).

    7.7.3.5.4. Distncias mximas a serem percorridas

    7.7.3.5.4.1. As distncias mximas a serem percorridas para atingir um localseguro (espao livre exterior, rea de refgio, escada protegida ou prova defumaa), tendo em vista o risco vida humana decorrente do fogo e da fumaa,devem considerar:

    a)o acrscimo de risco quando a fuga possvel em apenas um sentido;

    b)o acrscimo de risco em funo das caractersticas construtivas da edificao;

    c) a reduo de risco em caso de proteo por chuveiros automticos oudetectores;

    d)a reduo de risco pela facilidade de sadas em edificaes trreas.

    7.7.3.6. Portas

    7.7.3.6.1.As portas das rotas de sada e aquelas das salas com capacidade acimade 50 pessoas e em comunicao com os acessos e descargas devem abrir nosentido do trnsito de sada (ver figura 1 e 2).

    7.7.3.6.2. As larguras, vo livre ou luz das portas, comuns ou corta-fogo,utilizadas nas rotas de sada, deve ser dimensionada como estabelecido em 5.4,admitindo-se uma reduo no vo de luz, isto , no livre, das portas em at 75 mmde cada (golas), para o contramarco e alisares. As portas devem ter as seguintes

    dimenses mnimas de luz:

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    a)80 cm, valendo por uma unidade de passagem;

    b) 90 cm, valendo por duas unidades de passagem;

    c)1,50 m, em duas folhas, valendo por trs unidades de passagem.

    Notas:

    a)Porta com dimenso maior ou igual a 2,20 m, exige-se coluna central.

    b) As portas das antecmaras das escadas prova de fumaa e das paredescorta-fogo devem ser do tipo corta-fogo (PCF), obedecendo a NBR 11742, no quelhe for aplicvel.

    c) As portas das antecmaras, escadas e outros devem ser providas dedispositivos mecnicos e automticos, de modo a permanecerem fechadas, masdestrancadas, no sentido do fluxo de sada, sendo admissvel que se mantenhamabertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessrio.

    d) Se as portas dividem corredores que constituem rotas de sada, devem:

    ter condies de reter a fumaa e ser providas de visor transparente derea mnima de 0,07 m, com altura mnima de 25 cm;

    abrir no sentido do fluxo de sada; abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite sada nos dois sentidos.

    e) Em salas com capacidade acima de 100 pessoas e nas rotas de sada doslocais de reunio com capacidade acima de 100 pessoas, as portas decomunicao com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas deferragem do tipo antipnico, conforme NBR 11785.

    7.7.3.7. Rampas

    7.7.3.7.1. ObrigatoriedadeO uso de rampas obrigatrio nos seguintes casos:

    a)para unir dois pavimentos de diferentes nveis em acesso a reas de refgio;

    b)na descarga e acesso de elevadores de emergncia;

    c)sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, j que so vedados lanos deescadas com menos de trs degraus;

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    d)quando a altura a ser vencida no permitir o dimensionamento equilibrado dosdegraus de uma escada;

    e) para unir o nvel externo ao nvel do saguo trreo das edificaes em que

    houver usurios de cadeiras de rodas (conforme ABNT NBR-9050).7.7.3.7.2. Condies de atendimento

    7.7.3.7.2.1.As rampas no podem terminar em degraus ou soleiras, devendo serprecedidas e sucedidas sempre por patamares planos.

    7.7.3.7.2.2. Os patamares das rampas devem ser sempre em nvel, tendocomprimento mnimo de 1,20 m, medidos na direo do trnsito, sendoobrigatrios sempre que houver mudana de direo ou quando a altura a ser

    vencida ultrapassar 3,70 m.

    7.7.3.7.2.3. As rampas podem suceder um lano de escada, no sentidodescendente de sada, mas no podem preced-lo.

    7.7.3.7.2.4.No permitida a colocao de portas em rampas; estas devem estarsituadas sempre em patamares planos, com largura no-inferior da folha da portade cada lado do vo.

    7.7.3.7.2.5.O piso das rampas deve ser antiderrapante.

    7.7.3.7.2.6.A declividade mxima das rampas externas edificao deve ser de10% (1:10).

    7.7.3.8. Escadas

    7.7.3.8.1. Generalidades

    Em qualquer edificao, os pavimentos sem sada em nvel para o espao livreexterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou no, as quais devem:

    a) quando enclausuradas, ser constitudas com material incombustvel;

    b)quando no enclausuradas, alm da incombustibilidade, oferecer nos elementosestruturais resistncia ao fogo conforme Instruo Tcnica CB-08 (SeguranaEstrutural na Edificao);

    c) ter os pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes propagao superficial de chama, isto , com ndice A da ABNT NBR 9442;

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    e)ser dotadas de corrimos

    f)atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminandoobrigatoriamente no piso desta, no podendo ter comunicao direta com outro

    lano na mesma prumada;g)ter os pisos com condies antiderrapantes, e que permaneam antiderrapantescom o uso;

    7.7.3.8.2.Dimensionamento de degraus e patamares

    7.7.3.8.2.1. Os degraus devem:

    a)ter altura h (ver figura 3) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerncia

    de 0,5 cm;

    b)ter largura b (ver figura 3) entre 30 cm a 35 cm;

    c) ser balanceados quando o lano da escada for curvo (escada em leque) ou emespiral, quando se tratar de escadas no destinadas a sadas de emergncias;

    d)ter, num mesmo lano, larguras e alturas iguais e, em lanos sucessivos de umamesma escada, diferenas entre as alturas de degraus de, no mximo, 5 mm;

    e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mnimo, ou, quando este inexistir, balano daquina do degrau sobre o imediatamente inferior com este mesmo valor mnimo (verfigura 3).

    Figura 03 Altura e Largura do degrau (escada com e sem bocel)

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    Figura 04 Escada com lanos curvos e degraus balanceados

    7.7.3.8.3.2.O lano mnimo deve ser de trs degraus e o lano mximo, entre dois

    patamares consecutivos, no deve ultrapassar 3,70 m de altura.

    7.7.3.8.3.3.O comprimento dos patamares deve ser (ver figura 5) :

    a) dado pela frmula:

    p = (2h + b)n + b

    em que o n um nmero inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta,

    medido na direo do trnsito;b) no mnimo, igual largura da escada quando h mudana de direo da escadasem degraus ingrauxidos, no se aplicando neste caso, a frmula anterior.

    7.7.3.8.3.4. Em ambos os lados de vo da porta, deve haver patamares comcomprimento mnimo igual largura da folha da porta.

    Figura 05 Lano mnimo e comprimento de patamar

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    7.7.3.9. Caixas das escadas

    7.7.3.9.1. As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e dasdescargas devem ter acabamento liso.

    7.7.3.9.2.As caixas de escadas no podem ser utilizadas como depsitos, mesmopor curto espao de tempo, nem para a localizao de quaisquer mveis ouequipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Instruo Tcnica.

    7.7.3.9.3.Nas caixas de escadas, no podem existir aberturas para tubulaes delixo, para passagem para rede eltrica, centros de distribuio eltrica, armriospara medidores de gs e assemelhados, excetuadas as escadas noenclausuradas em edificaes de baixo-mdia alturas (H 12,00m).

    7.7.3.9.4. As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir epossuir Tempo de Resistncia ao Fogo por, no mnimo, 120 (cento e vinte)minutos.

    7.7.3.9.5. Os pontos de fixao das escadas metlicas na caixa de escada devempossuir Tempo de Resistncia ao Fogo de 120 (cento e vinte) minutos.

    7.7.3.9.6. Escadas enclausuradas protegidas (EP)

    7.7.3.9.6.1.As escadas enclausuradas protegidas (ver figura 6) devem atenderao requisitos de 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e mais os seguintes:

    a)ter suas caixas isoladas por paredes resistentes s 2h de fogo, no mnimo;

    b)ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo Corta-fogo (PCF), comresistncia de 90 minutos de fogo;

    c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto

    facultativo), de janelas abrindo para o espao livre exterior, atendendo ao previstoem 5.7.8.2;

    d) ser dotadas de janela que permita a ventilao em seu trmino superior, comrea mnima de 1,00 m, devendo estar localizada na parede junto ao teto ou nomximo a 15 cm deste, do trmino da escada.

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    7.7.3.9.7. As janelas das escadas protegidas devem:

    a)estar situadas junto ao teto, ou no mximo, a 15 cm deste, estando o peitoril, nomnimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura

    mnima de 80 cm;b)ter rea de ventilao efetiva mnima de 0,80 m, em cada pavimento (ver figura7);

    c) ser dotadas de venezianas, ou outro material que assegure a ventilaopermanente, devendo distar pelo menos 3,00 m, em projeo horizontal, dequalquer outra abertura no mesmo prdio, no mesmo nvel ou em nvel inferior aoseu ou divisa do lote, podendo esta distncia ser reduzida para 1,40 m, no casode aberturas no mesmo plano de parede e no mesmo nvel;

    d) ser construdas em perfis reforados de ao, com espessura mnima de 3mm,sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, alumnio, madeira, plstico, eoutros;

    Figura 06 Escada enclausurada protegida

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    Figura 07 Ventilao de escada enclausurada protegida e seu acesso

    e)ter, nos caixilhos mveis, movimento que no prejudique o trfego da escada eno oferea dificuldade de abertura ou fechamento, em especial da parteobrigatoriamente mvel junto ao teto, sendo que de preferncia do tipo basculante,sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical e maximar.

    3.9.8 As escadas enclausuradas protegidas devem possuir ventilao permanenteinferior, com rea de 1,20 mno mnimo, devendo ficar junto ao solo da caixa daescada podendo ser no piso do pavimento trreo ou no patamar intermedirioentre o pavimento trreo e o pavimento imediatamente superior, que permita aentrada de ar puro, em condies anlogas tomada de ar dos dutos deventilao.

    7.7.3.9.9. Antecmaras

    7.7.3.9.9.1. As antecmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (verfigura 7), devem:

    a) ter comprimento mnimo de 1,80 m;

    b)ter p-direito mnimo de 2,50 m;

    c)ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicao da caixa daescada, com resistncia de 60 minutos de fogo cada;

    d)ser ventiladas por dutos de entrada e sada de ar;

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    e)ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso ou, nomximo, a 15 cm deste, com rea mnima de 0,84 m e, quando retangular,obedecendo proporo mxima de 1:4 entre suas dimenses;

    f) ter a abertura de sada de ar do duto respectivo situada junto ao teto ou nomximo, a 15 cm deste, com rea mnima de 0,84 m e, quando retangular,obedecendo proporo mxima de 1:4 entre suas dimenses;

    g) ter, entre as aberturas de entrada e de sada de ar, a distncia vertical mnimade 2,00 m, medida eixo a eixo;

    h)ter a abertura de sada de ar situada, no mximo, a uma distncia horizontal de3,00 m, medida em planta, da porta de entrada da antecmara, e a abertura deentrada de ar situada, no mximo, a uma distncia horizontal de 3,00 m, medidaem planta, da porta de entrada da escada;

    i)ter paredes resistentes ao fogo por no mnimo 120 min.;

    j) as aberturas dos dutos de entrada e sada de ar das antecmaras devero serguarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mme malha com dimenses mnimas de 2,5 cm por 2,5 cm.

    7.7.3.9.10. Escada Aberta Externa (AE):

    7.7.3.9.10.1.as escadas abertas externas (ver figuras 8 e 9) podem substituir osdemais tipos de escadas e devem atender aos requisitos seguintes:a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistncia mnima de 90(noventa) minutos;

    b) manter raio mnimo de escoamento exigido em funo da largura da escada;

    c) atender to somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando

    obrigatoriamente neste;

    d) entre a escada aberta e a fachada da edificao dever ser interposta outraparede com TRF mnimo de 02 (duas) horas;

    e) toda abertura desprotegida do prprio prdio at escada dever ser mantidadistncia mnima de 3,00 (trs) m quando a altura da edificao for inferior ou iguala 12,00 m e de 8,00 (oito) m quando a altura da edificao for superior a 12,00 m;

    f) a estrutura portante da escada aberta externa dever ser construda em materialincombustvel com TRF de 02 horas;

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    g) na existncia de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam aprojeo da escada aberta externa, tais aberturas devero ser delimitadas porparedes estanques;

    h) ser admitido este tipo de escada at de altura de 23 m.

    Figura 8 Escada aberta externa

    Figura 9 Escada aberta externa

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    7.7.3.10. Guardas e corrimos

    7.7.3.10.1. Guarda-corpos e balaustradas

    7.7.3.10.1.1. Toda sada de emergncia, corredores, balces, terraos, mezaninos,galerias, patamares, escadas, rampas e outros, deve ser protegida de ambos oslados por paredes ou guardas (guarda-corpos) continuas, sempre que houverqualquer desnvel maior de 19 cm, para evitar quedas.7.7.3.10.1.2.A altura das guardas, internamente, deve ser, no mnimo, de 1,05 mao longo dos patamares, corredores, mezaninos, podendo ser reduzida para at 92cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a umalinha que una as pontas dos bocis ou quinas dos degraus.

    7.7.3.10.1.3.A altura das guardas em escadas externas, de seus patamares, debalces e assemelhados, deve ser de, no mnimo, 1,30 m, medido comoespecificado em 5.8.1.2.

    7.7.3.10.2. Corrimos

    7.7.3.10.2.1.Os corrimos devero ser adotados em ambos os lados das escadasou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nvel do piso,sendo em escadas, esta medida tomada verticalmente da forma especificada em

    Figura 10: Dimenses de guardas e corrimos

    7.7.3.10.2.2. Uma escada pode ter corrimos em diversas alturas, alm docorrimo principal na altura normal exigida; em escolas, jardins-de-infncia eassemelhados, se for o caso, deve haver corrimos nas alturas indicadas para os

    respectivos usurios, alm do corrimo principal.

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    7.7.3.10.2.3. Os corrimos devem ser projetados de forma a poderem seragarrados fcil e confortavelmente, permitindo um contnuo deslocamento da moao longo de toda a sua extenso, sem encontrar quaisquer obstrues, arestas ousolues de continuidade. No caso de seco circular, seu dimetro varia entre 38

    mm e 65 mm (ver figura 11).7.7.3.10.2.4.Os corrimos devem estar afastados 40 mm no mnimo, das paredesou guardas s quais forem fixados.7.7.3.10.2.5. No so aceitveis, em sadas de emergncia, corrimos constitudospor elementos com arestas vivas, tbuas largas e outros (ver figura 11).

    Figura 11 Pormenores de corrimos

    7.7.3.10.2.6. Para auxlio dos deficientes visuais, os corrimos das escadasdevero ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se, sempreque for possvel, pelo menos 0,20 m (vinte centmetros) do incio e trmino daescada com suas extremidades voltadas para a parede ou com soluo alternativa.

    7.7.3.10.3. Exigncias estruturais

    7.7.3.10.3.1.As guardas de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, asparedes, as esquadrias, as divisrias leves e outros elementos de construo queenvolvam as sadas de emergncia devem ser projetados de forma a:

    a) resistir a cargas transmitidas por corrimos nelas fixados ou calculadas pararesistir a uma fora horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-sea condio que conduzir a maiores tenses (ver figura 11);

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    b)ter seus painis, longarinas, balastres e assemelhados calculados para resistira uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada rea bruta da guarda ou equivalenteda qual faam parte; as reaes devidas a este carregamento no precisam seradicionadas s cargas especificadas na alnea precedente (ver figura 11).

    Figura 12 Pormenores construtivos da instalao de guardas e as cargas aque elas devem resistir

    7.7.3.10.3.2.Os corrimos devem ser calculados para resistirem a uma carga de900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo ehorizontalmente em ambos os sentidos.

    7.7.3.10.4. Corrimos intermedirios

    7.7.3.10.4.1. Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimointermedirio, no mximo, a cada 1,80 m. Os lanos determinados pelos corrimosintermedirios dever ter, no mnimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso deescadas em ocupaes dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas edeficientes fsicos, que exijam mximo apoio com ambas as mos em corrimos,onde pode ser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagem especialcom 69 cm entre corrimos.

    7.7.3.10.4.2.As extremidades dos corrimos intermedirios devem ser dotadas debalastres ou outros dispositivos para evitar acidentes.

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    7.7.3.10.4.3.Escadas externas de carter monumental podem, excepcionalmente,ter apenas dois corrimos laterais, independentemente de sua largura, quandoforem utilizadas por grandes multides.

    7.7.3.11. Elevadores de emergncia7.7.3.11.1. Obrigatoriedade obrigatria a instalao de elevadores de emergncia nos estdios esportivosonde a altura for superior a 60,00 metros.

    7.7.3.11.2. Exigncias

    7.7.3.11.2.1. Enquanto no houver norma especfica referente a elevadores deemergncia, estes devem atender a todas as normas gerais de seguranaprevistas nas NBR 5410 e NBR 7192.

    a)ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 h de fogo;

    b) ter suas portas metlicas abrindo para antecmara ventilada, para hallenclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou localanlogo do ponto de vista de segurana contra fogo e fumaa;

    c)ter circuito de alimentao de energia eltrica com chave prpria independente

    da chave geral do edifcio, possuindo este circuito chave reversvel no piso dadescarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador externo na falta deenergia eltrica na rede pblica.

    7.7.4. Iluminao emergncia

    Este item fixa as condies necessrias para o projeto e instalaes e verificaodo sistema de iluminao de emergncia.

    7.7.4.1. As baterias utilizadas devem ser garantidas pelo instalador para usoespecfico, garantindo uma vida til de pelo menos 2 anos de uso comperda de capacidade mxima de 10% do valor exigido na instalao.Esta garantia deve incluir a variao da capacidade da bateria deacumuladores eltricos com a temperatura no local de instalao.

    7.7.4.2. Deve-se garantir acesso controlado e desobstrudo desde a reaexterna da edificao at o grupo moto-gerador.

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    7.7.4.3. No caso de grupo moto-gerador instalado em local confinado, para oseu perfeito funcionamento, dever ser garantido que a tomada de arfrio seja realizada sem o risco de se captar a fumaa oriunda de umincndio.

    7.7.4.4. Os componentes da fonte de energia centralizada de alimentao dosistema de iluminao de emergncia, bem como seus comandosdevem ser instalados em local no acessvel ao pblico, sem risco deincndio, ventilado e que no oferea risco de acidentes aos usurios.

    7.7.4.5. No caso de instalao aparente, a tubulao e as caixas de passagemdevem ser metlicas ou em PVC rgido antichama, conforme NBR6150:1980.

    7.7.4.6. A distncia mxima entre dois pontos de iluminao de aclaramentodeve ser de 15m ponto a ponto.

    7.7.4.7. Os equipamentos utilizados no sistema de iluminao de emergnciadevem ser certificados pelo Sistema Brasileiro de Certificao.

    7.7.5. Brigadas de incndio ABNT NBR 14276.3

    Este item estabelece as condies mnimas para a formao, treinamento e

    reciclagem da brigada de incndio para atuao em todos os estdios de futebol.

    7.7.5.1. Composio da brigada de incndio

    No caso de praas esportivas faz parte da brigada toda a populao fixa doevento.

    7.7.5.2. Organizao da brigada

    A brigada de incndio deve ser organizada funcionalmente como segue:

    a) Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuies;

    b) Lder: responsvel pela coordenao e execuo das aes de emergnciaem sua rea de atuao (pavimento/compartimento);

    c) Chefe da brigada: responsvel por uma edificao com mais de um

    pavimento/compartimento;

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    d) Coordenador geral: responsvel geral por todas as edificaes quecompem uma planta.

    7.7.5.3. Atribuies da brigada de incndio

    7.7.5.3.1. Aes de preveno:

    a) Avaliao dos riscos existentes;

    b) Inspeo geral dos equipamentos de combate a incndio;

    c) Inspeo geral das rotas de fuga;

    d) Elaborao de relatrio das irregularidades encontradas;

    e) Encaminhamento do relatrio aos setores competentes;

    f) Orientao populao fixa e flutuante;

    g) Exerccios simulados.

    7.7.5.3.2. Aes de emergncia:

    a) Identificao da situao;

    b) Alarme/abandono de rea;

    c) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;

    d) Corte de energia;

    e) Primeiros socorros;

    f) Combate ao princpio de incndio;

    g) Recepo e orientao ao Corpo de Bombeiros;

    h) Preenchimento do formulrio de registro de trabalho dos bombeiros;

    i) Encaminhamento do formulrio ao Corpo de Bombeiros para atualizao dedados estatsticos.

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    7.7.5.4. Procedimentos bsicos de emergncia

    7.7.5.4.1. AlertaIdentificada uma situao de emergncia, qualquer pessoa pode alertar, por meio

    de meios de comunicao disponveis, os ocupantes e os brigadistas.7.7.5.4.2. Anlise da situaoAps o alerta, a brigada deve analisar a situao, desde o incio at o final dosinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, edesencadear os procedimentos necessrios, que podem ser priorizados ourealizados simultaneamente, de acordo com o nmero de brigadistas e os recursosdisponveis no local.

    7.7.5.4.3. Primeiros socorrosPrestar primeiros socorros s possveis vtimas, mantendo ou restabelecendo suasfunes vitais com SBV (Suporte Bsico da Vida) e RCP (Reanimao Cardio-Pulmonar) at que se obtenha o socorro especializado.

    7.7.5.4.4. Corte de energiaCortar, quando possvel ou necessrio, a energia eltrica dos equipamentos, darea ou geral.

    7.7.5.4.5. Abandono de rea

    Proceder ao abandono da rea parcial ou total, quando necessrio, conformecomunicao preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distnciamnima de 100 m do local do sinistro, permanecendo at a definio final.

    7.7.5.4.6. Confinamento do sinistroEvitar a propagao do sinistro e suas conseqncias.

    7.7.5.4.7. Isolamento da reaIsolar fisicamente a rea sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergncia

    e evitar que pessoas no autorizadas adentrem ao local.

    7.7.5.4.8. ExtinoEliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade.

    7.7.5.4.9. InvestigaoLevantar as possveis causas do sinistro e suas conseqncias e emitir relatriopara discusso nas reunies extraordinrias, com o objetivo de propor medidascorretivas para evitar a repetio da ocorrncia.

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    7.7.5.4.10. Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar a suadisposio.

    7.7.5.4.11. Para a elaborao dos procedimentos bsicos de emergncia deve-

    se consultar o fluxograma constante no exemplo 4.7.7.5.4.12. A edificao que possuir posto de bombeiro interno, com efetivo

    mnimo de 5 (cinco) bombeiros profissionais civis (por turno de 24horas) e viatura de combate a incndio devidamente equipada,nos parmetros da NBR 14096 viaturas de combate a incndio,poder solicitar iseno de brigada de incndio, a qual deve seranalisada em comisso tcnica ordinria.

    7.7.6. Sinalizao de emergncia

    A sinalizao de emergncia tem como finalidade reduzir o risco de ocorrncia deincndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas aesadequadas situao de risco, que orientem as aes de combate e facilitem alocalizao dos equipamentos e das rotas de sada para abandono seguro emcaso de incndio.

    7.7.6.1. Caractersticas da sinalizao de emergncia

    7.7.6.1.1. C