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ANEXO II CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - OBRAS CIVIS REFORMA E ADEQUAÇÃO ANATEL ER-7 ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA A REFORMA E MODERNIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – ANATEL ER-7, LOCALIZADAS À RUA 13 Nº 618 SETOR OESTE GOIÂNIA, GO. METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA

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ANEXO II

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕESTÉCNICAS - OBRAS CIVIS

REFORMA E ADEQUAÇÃO ANATEL ER-7

ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA A REFORMA E MODERNIZAÇÃODAS EDIFICAÇÕES DA AGÊNCIA NACIONAL DETELECOMUNICAÇÕES – ANATEL ER-7, LOCALIZADAS À RUA 13 Nº618 SETOR OESTE GOIÂNIA, GO.

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APRESENTAÇÃO

Estas especificações gerais têm por finalidade orientar a execução, sob regime de empreitada

por preço global, de obras e serviços de Reforma e Modernização das edificações da

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL, localizados à Rua 13 Nº 618

Setor Oeste em Goiânia, GO.

As especificações aqui incluídas, complementam do ponto de vista técnico, o Contrato para a

execução das obras e serviços, dele fazendo parte integrante.

Por se tratar de reforma todas as medidas deverão ser conferidas no local.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I SERVIÇOS PRELIMINARES

CAPÍTULO II ARQUITETURA

CAPÍTULO III IMPERMEABILIZAÇÕES

CAPÍTULO IV INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

CAPÍTULO V INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

CAPÍTULO VI RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

CAPÍTULO VII LIMPEZA DA OBRA

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CAPÍTULO I SERVIÇOS PRELIMINARES

01 DISPOSIÇÕES GERAIS

a) Estão agrupados sob este título os serviços de implantação do canteiro, construçãodo tapume e locação da obra.

b) Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com esteCaderno de Especificações Técnicas e com os documentos nele referidosespecialmente as Normas Técnicas vigentes, as especificações de materiais eequipamentos descritos e os Projetos em anexo;

c) Todos os materiais, salvo o disposto em contrário no Caderno de Encargos, serãofornecidos pela CONTRATADA;

d) Toda mão de obra, salvo o disposto em contrário no Caderno de Encargos, seráfornecida pela CONTRATADA;

e) Serão impugnados pela Fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam àscondições contratuais;

f) Ficará a CONTRATADA obrigado a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logoapós o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, ficando por sua contaexclusiva, as despesas decorrentes dessas providências.

02 IMPLANTAÇÃO

02.1 Serviços Iniciais

a) Antes de iniciar os serviços de implantação, a CONTRATADA deverá verificarcriteriosamente todas as dimensões dos elementos construídos nos locais onde serãoexecutadas as obras de reforma.

02.2 Canteiro de Obras

a) Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conformeprojeto a ser apresentado e as recomendações da NBR-5682. Salvo instruções emcontrário da Fiscalização ou exigências da Administração local, apresentarão asseguintes características:

b) Execução em chapas de compensado resinado de 2,44m de altura por 1,22m delargura e 10mm de espessura, pregados em barrotes enterrados no terreno eespaçados de 1,20m, serviços realizados manualmente por carpinteiros e serventes.A altura dos tapumes será do comprimento das chapas.

c) Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75 mm x 75 mm de seçãotransversal - serão de peroba-rosa ou madeira equivalente, solidamente fixados aosolo.

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d) Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50 x50mm de seção transversal serão de pinho-do-Paraná ou madeira equivalente.

e) Os rodapés serão de tábua de pinho-do-Paraná ou madeira equivalente, com 300 x25 mm de seção transversal.

f) Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas às dos rodapésreferidos no item anterior.

g) Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-Paraná - com 50 mm x 50 mm ou ripas deperoba ou madeira equivalente, com 50mm x 10mm, de seção transversal, serãofixados nos encontros das chapas de vedação.

h) As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6mm ou 8mm deespessura, com revestimento plástico em ambas as faces.

i) Portão, alçapões e portas - para descarga de materiais e acesso de operários,respectivamente - terão as mesma características do tapume, com esquadrias decanela-parda ou madeira equivalente - a critério da Fiscalização, devidamentecontraventadas, ferragens robustas, com trancas de segurança.

j) Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão,alçapões e portas serão imunizados com produto a base de naftenato de zinco epentaclorofenol, aplicado a pistola ou pincel.

k) Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa à base deresina de copolímeros ASVT, acabamento acetinado, preferencialmente na corbranco neve.

l) Após remoção dos tapumes todos os locais serão devidamente recuperados erecompostos.

03 ELEMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

03.1 Materiais, ferramentas e equipamentos

a) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho,contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

b) Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partesmóveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejamabandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bemcomo para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramentaelétrica na mesma tomada de corrente.

c) As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados,especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano deconstrução, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, no Cadernode Encargos.

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d) Os equipamentos que a CONTRATADA levar para as obras, ou as instalações por elaexecutadas e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos, só poderão serexecutadas e retiradas com autorização formal da Fiscalização.

e) Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,comprovadamente de primeira qualidade, e estarem de acordo com asespecificações.

f) Se julgar necessário, a Fiscalização poderá solicitar da CONTRATADA aapresentação de informação, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou decertificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificações serãoprovidenciadas pela CONTRATADA, sem ônus para a ANATEL.

g) A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da Fiscalização amostras dosmateriais a serem empregados e, cada lote ou partida de material será confrontadocom a respectiva amostra, previamente aprovada pela Fiscalização.

h) Depois de autenticadas pela Fiscalização e pela CONTRATADA, as amostras serãoconservadas no canteiro de obras até o final dos trabalhos de forma a facultar, aqualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com os materiaisfornecidos ou já empregados.

i) Os materiais que não atenderem às especificações não poderão ser estocados nocanteiro de obras.

03.2 Equipamentos de Proteção Individual

Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido o disposto na NormaRegulamentadora NR-18 e demais Normas de Segurança do Trabalho. Osequipamentos mínimos obrigatórios serão:

a) Equipamentos para proteção da cabeça

• Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesõesdecorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas deoutros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos detrabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o usode capacete especial.

• Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção defragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.

• Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causarferimentos nos olhos.

• Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causarirritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.

• Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causarirritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.

b) Equipamentos para Proteção Auditiva

• Protetores auriculares, para trabalhos, realizados em locais em que o nível deruído for superior ao estabelecido na NR-15.

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c) Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços

• Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade docontato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes,equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiaçõesperigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, deborracha, ou de neoprene.

d) Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas

• Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados oulamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.

• Calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão dopé.

• Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível.• Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.

e) Equipamentos para proteção respiratória

• Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira.• Máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de

jato de areia.• Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos

provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentraçãoprejudiciais à saúde.

f) Equipamentos para proteção do tronco

• Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobrageme armação de ferros.

04 LIMPEZA DOS AMBIENTES

Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a seacumular no decorrer dos serviços.

05 DEMOLIÇÕES

a) As demolições serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica. Serão executadasmanual e progressivamente, utilizando-se ferramentas portáteis, tomando-se osdevidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros, aos bens públicos e aosmateriais e equipamentos a serem reaproveitados.

b) As demolições obedecerão ao disposto no título próprio da Norma RegulamentadoraNR-188, aprovada pela Portaria n.º 3.214 de 08.06.78, do Ministério do Trabalho,publicado. No DOU de 06.07.78 (Suplemento), bem como as prescrições da NBR-5682.

0c) Antes do início dos serviços a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e

levantamento dos elementos que serão demolidos, indicados ou não nos projetos.

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d) A CONTRATADA fornecerá, para aprovação da Fiscalização, programa descritivo dasdiversas fase de demolição previstas no projeto, estabelecendo os procedimentosque serão adotados na remoção dos materiais reaproveitáveis e de entulho.

e) Um Engenheiro de Segurança do Trabalho deverá ser consultado para que seinviabilize a possibilidade de acidentes durante as demolições.

f) As demolições realizadas em alvenarias solidárias à elementos estruturais deverãoser realizadas com extremo apuro técnico para se evitar danos que comprometam asua estabilidade.

g) Deverá ser previsto o perfeito escoramento de lajes e elementos estruturais noslocais onde as demolições a serem realizadas indiquem algum risco de segurança,mormente naqueles onde existam peças ou paredes com função estrutural que serãodemolidas.

h) O corte de toda a ferragem resultante da demolição de elementos estruturais deveráser efetuado rente às paredes.

i) Os materiais provenientes da demolição serão ensacados, removidos imediatamentepara fora do prédio como entulho, colocados inicialmente em caçamba ou veículo daCONTRATADA e, posteriormente, depositados em local apropriado, conformenormas do GDF.

j) A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições,serão executados pela CONTRATADA de acordo com as exigências daAdministração Pública.

i) Deverá ser levado em consideração o cuidado especial a ser tomado em virtude dasobras serem efetuadas em edifício ocupado e em funcionamento, evitando que osserviços de demolição venham a cortar os suprimentos de água, energia elétrica etelefonia, bem como causar transtornos aos equipamentos, funcionários e usuários;

j) Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serãotransportados pela CONTRATADA, desde que não haja outras instruções a respeito,para depósito indicado pela Fiscalização;

l) As demolições para passagem de tubulações, eletrocalhas, etc. serão executadascom ferramentas apropriadas abrindo passagens nas mesmas dimensões e formasdas mesmas.

06 SINALIZAÇÃO

a) A CONTRATADA deverá prever para os acessos de serviços, boas condições detráfego e segurança satisfatória com sinalização adequada interna e externa, de fácilinterpretação pelos usuários.

b) Também deverá ser previsto um sistema de iluminação noturna que permita avigilância do tapume e do canteiro, mesmo quando não houver trabalhosprogramados.

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07 LOCAÇÃO DA OBRA

a) Para locação das paredes em alvenaria e escadas, proceder-se-á um trabalho básicode locação, onde serão determinados eixos e níveis indicados no projeto.

b) A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dosângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reaiscondições encontradas no local.

c) Havendo discrepância, a ocorrência será comunicada à Fiscalização, que decidirá arespeito.

d) Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADAcomunicará à Fiscalização que procederá às verificações e aferições que julgaroportunas.

e) A ocorrência de erro na locação das paredes projetadas implicará, para aCONTRATADA, a obrigação de proceder - por sua conta e nos prazos estipulados -às modificações, demolições e reposições que se fizerem necessárias, ficando, alémdisso, sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis, de acordo com o Edital.

f) A CONTRATADA manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e dealinhamento o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo eoportunidade.

g) A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos.

08 CANTEIRO DE OBRAS

08.1 Disposições gerais

a) A CONTRATADA deverá prever a instalação de canteiro de obras para a execuçãodos serviços, até o seu final.

b) As edificações serão instaladas em local apropriado determinado pela Fiscalização. Aentrada principal será dotada de relógios de ponto e porta cartões quantificados edispostos de forma a permitir o fluxo normal dos operários neste setor.

c) Todas as instalações previstas, serão executadas obedecendo aos projetos a seremapresentados, bem como prescrições contidas na Norma Regulamentadora NR-24 daPortaria 3214 de o Ministério do Trabalho.

d) O sistema construtivo adotado para as edificações do canteiro de obras buscamotimizar a relação custo-desempenho, em função do período de utilização docanteiro. Caso a CONTRATADA deseja valer-se de outro tipo de instalações tipo pré-fabricadas, containers, etc., estas deverão ser apresentadas, através de projetos eespecificações, à Fiscalização antes de sua implantação.

e) A CONTRATADA deverá prever escritórios, sanitários, vestiários, depósitos,almoxarifado, áreas de estocagem e todas as demais dependências, no devidodimensionamento e conveniência em relação ao volume da obra. Como escritórios,entende-se "escritório técnico" e outros necessários ao perfeito controle e

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desenvolvimento normal das obras pela CONTRATADA e acompanhamento pelaFiscalização. As dependências, bem como suas dimensões apresentadas nosprojetos, são entendidas como áreas mínimas necessárias à perfeita execução dosserviços iniciais. Caso haja necessidade de ampliação durante as obras estasdeverão ser comunicadas à Fiscalização, e correrão sempre às custas daCONTRATADA.

09 LIMPEZA DA OBRA

a) Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a seacumular no decorrer da obra.

b) Todas as instalações do canteiro, inclusive da própria obra, deverão ser conservadaslimpas e em perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execução dostrabalhos. Para tanto, será mantida uma equipe fixa, de limpeza e manutenção docanteiro.

c) Além desta equipe, serão destinados, especificamente para os escritórios, vestiários,sanitários, depósitos e refeitório, outros operários, para limpeza e conservação desuas dependências.

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CAPÍTULO II ARQUITETURA

A00 OBJETIVO

Estas Especificações de Arquitetura têm por finalidade determinar os materiais eprocedimentos básicos para a execução dos serviços e obras constantes dosProjetos de Arquitetura.

A localização, altura, espessura e características dos elementos de vedação serão asconstantes dos Projetos Executivo de Arquitetura, Detalhamentos e EspecificaçõesTécnicas.

A01 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO

A01.1 Alvenarias de tijolos furados

a) Locais

• Todas as paredes internas serão executadas em alvenaria de tijolos furados, deacordo com as espessuras indicadas em planta.

b) Materiais

• Serão de primeira qualidade, bem cozidos, leves, duros, sonoros, de dimensõesuniformes e não vitrificados. Apresentarão faces planas e arestas vivas.Porosidade específica inferior a 20%.

• Satisfarão à MB-53/ABNT e à EB-20/ABNT, com exclusão dos itens 6 e 7 e daparte do item 2 referente a dimensões. As resistências mínimas a compressão emkgf/cm2.

• Nas alvenaria serão usados tijolos de 6 furos com limite de compressão maior ouigual a 35kgf/cm2, satisfazendo a EB-19 e EB-20, assentados com argamassa decimento e areia, traço 1:6.

• A amarração das paredes com a estrutura far-se-á através de pontas de ferro 4.2mm CA 60, a cada 2,5 cm, colocados nos pilares.

c) Processo Executivo

• As alvenarias obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados noProjeto de Arquitetura, tendo como base os elementos estruturais já existentes.

• As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura referem-se às paredes depoisde revestidas.

• Deverá ser cuidado para não se deixar panos soltos de alvenaria por longosperíodos e nem executá-los muito alto de uma só vez.

• As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24 h após aimpermeabilização desses alicerces.

• As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralheria serãoexecutadas, obrigatoriamente, com tijolos maciços.

• O assentamento dos componentes cerâmicos será executado necessariamentecom juntas de amarração.

• As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas.

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• As juntas de argamassa terão, no máximo, 10mm. Serão alargadas ourebaixadas, à ponta de colher, para que o emboço adira fortemente.

• Na execução de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a colocação decomponente cerâmico com furos no sentido da espessura das paredes.

• Todas as saliências superiores a 40mm serão construídas com componentescerâmicos.

• A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações eamarrações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.

• Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles,fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.

• A alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço serápreenchido, após sete dias, com argamassa com expansor, cunhas de concretopré fabricadas ou tijolos maciços dispostos obliquamente.

• Para os locais onde houver mais de um pavimento, o travamento da alvenaria,respeitado o prazo de sete dias, será executado depois que as alvenaria dopavimento imediatamente acima tenham sido levantadas até igual altura.

• Para o assentamento dos tijolos maciços e blocos cerâmicos será utilizadaargamassa pré-fabricada à base de cimento Portland, minerais pulverizados, calhidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos.

d) Componentes Estruturais

d1) Sobre o vão de portas e janelas serão moldadas ou colocadas vergas.d2) Sob o vão de janelas e/ou caixilhos serão moldadas ou colocadas contra-vergas.d3) As vergas e contra-vergas excederão a largura do vão de, pelo menos 30cm em cada

lado e terão altura mínima de 10cm.d4) Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma altura, será executada

uma única verga.d5) As vergas dos vão maiores que 2.40m serão calculadas como vigas.d6) Para perfeita aderência das alvenarias às superfícies de concreto, inclusive o fundo

das vigas, essas últimas serão chapiscadas com argamassa de traço volumétrico 1:3,cimento e areia grossa.

A01.2 Alvenarias de tijolos maciços

a) Locais

• Aperto das alvenarias na vigas e lajes com tijolos dispostos obliquamente e emtodas as paredes em contato com o solo (terra) ou abaixo do nível do piso, sejainterno ou externo.

b) Materiais

• Os tijolos de barro maciços serão de procedência conhecida e idônea, bemcozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a quese destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho.Deverão apresentar as arestas vivas, faces planas e sem fendas, e dimensõesperfeitamente regulares.

• Suas características técnicas deverão se enquadrar no especificado pela NBR-7170.

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• O armazenamento e o transporte dos tijolos serão executados de modo a evitarlascas, quebras, umidade, substâncias nocivas e outros danos.

c) Processo Executivo

• As alvenarias de tijolos maciços serão executadas conforme as dimensões ealinhamentos determinados no projeto.

• As alvenarias serão aprumadas e niveladas e a espessura das juntas uniforme,não devendo ultrapassar 15mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e,no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferroredondo.

• Antes do assentamento e da aplicação das camadas de argamassa, os tijolosserão umedecidos.

• As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24 horas apósa impermeabilização desses alicerces.

• Nesses serviços de impermeabilização serão tomados todos os cuidados paragarantir a estanqueidade da alvenaria e, consequentemente, evitar o aparecimentode umidade ascendente.

A01.3 Paredes divisórias piso/teto

A01.3 Divisórias piso/teto acústica

A01.3.1 – Painéis Divisórios

a) Condições Gerais

As divisórias deverão permitir a desmontagem e montagem completa e independentede todos os componentes.

b) Locais

Todos os locais definidos em planta, blocos A, B e C do edifício ocupado pelaANATEL ER7, em Gioânia.

c) Materiais

c1) Paredes Divisórias moduladas em 1.25m, com painéis em chapa de aglomerado,duplos, de saque frontal e individual, permitindo a passagem de fiação de lógica,telefonia e elétrica em qualquer ponto, com bandeiras cegas e com vidro.

C2) Perfis em alumínio tubular cromatizado de 60mm de espessura, pintadoseletrostaticamente a pó na cor grafite (apresentar amostras) com tinta à base deresina poliéster de camada média de 60 microns, com garantia por 12 anos da pinturacontra desbotamento, calcinação e desplacamento.O conjunto de perfis horizontais superiores que constituem o rodateto deverãopermitir compensar diferenças de nível de até 35mm, podendo também serem

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aplicados horizontalmente nas saídas de paredes e junto às esquadrias para ajustede prumo.Sistema de conexão dos perfis caracterizado pela utilização ou não de parafusos,cola ou qualquer outro tipo de fixação perfurante ou mesmo de usinagem,preservando integralmente a estrutura, com ancoragem das presilhas por contrapressão nos perfis.Perfis de arremate em PVC rígido ou chapa metálica e acabamento entre os móduloscom sistema tapa-juntas em perfil de PVC flexível, formando uma peça única.Rodapé estrutural com três jogos de canaletas individuais de cada lado e tampa emalumínio encaixada sob pressão.

C3) Esquadrias para vidro duplos, lisos e transparentes, espessura mínima de 5mm, comopção de micro persiana embutida.

C4) Modelos de divisórias piso-teto (verificar Mapa de Divisórias em plantas):• Modelo D1 – piso ao teto com painel cego e bandeira cega;• Modelo D2 - piso ao teto com painel cego e bandeira de vidro;• Modelo D3 – piso ao teto, com painel cego a meia altura, painel de vidro e

bandeira de vidro;• Modelo D4 - piso ao teto, com painel cego a meia altura, guichê tipo balcão a

110cm do piso, quadro de vidro e bandeira de vidro.

C5) Acabamentos dos painéis em laminado melamínico decorativo de baixa pressão,texturizado na cor Almond, ref. PP-26, de fabricação PERSTORP ou similar.

d) Processo Executivo

d1) A CONTRATADA deverá efetuar a locação das paredes divisórias para que sejaminstaladas aprumadas e alinhadas;

d2) Todos os elementos de sustentação deverão ser firmemente fixados ao piso e tetoatravés de guias apropriadas.

d3) As paredes divisórias serão montadas seguindo a modulação das esquadrias e forroexistente no local.

d4) As paredes divisórias deverão preencher o vão acima do guarda-corpo em alvenariaque sustenta as esquadrias do perímetro da edificação, encostanda nas mesmas comlâmina de neoprene – em hipótese alguma deverão perfurar os montantes dasesquadrias.

A01.3.2 – Portas das Divisórias

a) Locais

Estas portas estão localizadas em paredes divisórias e são identificadas por PD1a ePD1b.

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b) Materiais

A madeira a ser empregada na execução das esquadrias será seca, isenta de nós,cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometersua durabilidade, resistência e aspecto. O acabamento será em laminado melamíniodecorativo na cor almond - portas em paredes divisórias, ref. PP-26, de fabricaçãoPERSTORP ou similar. Os modelos são aqueles definidos no quadro de divisórias.

b1) Modelos de portas:Todas as portas serão de 80cm de largura por 210cm de altura.• PD 1a – boneca lateral e bandeira cega;• PD 1b - boneca cega e bandeira de vidro;

c) Processo Executivo

• As esquadrias de madeira obedecerão rigorosamente às indicações dosrespectivos projetos de arquitetura e/ou desenhos de detalhes.

• Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento,deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira, ou outros defeitos.

• Os arremates das guarnições com rodapés e/ou revestimentos de paredesadjacentes merecerão, de parte da CONTRATADA, cuidados especiais. Sempreque necessário, tais arremates serão objeto de desenhos de detalhes, os quaisserão submetidos à prévia aprovação da Fiscalização.

A01.4 Divisórias em Granito

a) Locais

• Sanitários - divisórias dos boxes

b) Materiais

• Granito tipo JUPARANÁ, espessura mínima de 30 mm, acabamento polido.• As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas,

arestas vivas e polidas com furos para a fixação das ferragens e montagem dospainéis.

c) Processo Executivo

• Todas as peças serão chumbadas no mínimo 20mm na parede e piso

A01.5 Tijolos de vidro

a) Locais

Térreo bloco “C” na área destinada à exibição de vídeos, próximo à Sala do Cidadão-painel de tijolos de vidro (do piso ao teto).

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b) Materiais

Serão utilizados tijolos de vidro incolor, no formato 19 x 19 cm, com 8 cm deespessura, modelo DO, referência VIDROMATONE, de fabricação Electrovidro, ousimilar.

c) Processo executivo

• Os painéis de tijolos de vidro deverão ser executados com mão-de-obraespecializada, credenciada pelo fabricante, e de conformidade com as indicaçõesde projeto, desenhos de detalhes e às especificações.

• Para o assentamento dos tijolos será empregada argamassa de cimento e areia,no traço 1:3. Essa argamassa deverá ser mais seca do que as habitualmenteusadas para assentamento de tijolos, lajotas, ladrilhos, etc., devida a absorçãonula dos tijolos de vidro.

• É aconselhável o uso do espaçador para se manter a mesma distância entre ostijolos, não sendo tolerada qualquer torção, desnível ou desaprumo dos tijolos,nem qualquer sinuosidade nas juntas verticais e horizontais.

• Os painéis de mais de 6 metros de altura ou de 14 m2 de superfície, deverão serreforçados com tirantes de ferro de amarração ( 3/16" ou equivalente, a critério daFiscalização. Esses tirantes correrão escondidos na espessura das juntas e serãosolidamente fixados na alvenaria ou concreto que enquadrem os painéis de vidro.

• As juntas serão cavadas a ponta de colher ou com ferro especial, antes da pegade argamassa e na profundidade suficiente para que, depois do rejuntamento,fique expostas e vivas as arestas dos tijolos. Posteriormente, as juntas serãotomadas com cimento branco e ligeiramente rebaixadas com ferro de rejuntarcurvo e alisadas de modo a apresentar sulcos contínuos em meia cana.

• A espessura visível das juntas deverá ser perfeitamente uniforme de cerca de 7mm e nunca menos de 6 mm.

• Na parede de tijolo de vidro do Refeitório deverá ser executada uma junta dedilatação no seu ponto médio. Na junta, não fixar a ferragem vertical e interrompera horizontal.

• As superfícies dos tijolos de vidro devem ser limpas de argamassa deassentamento e da pasta de rejuntamento, antes da pega das mesmas.Entretanto, a limpeza final não deverá ser efetuada antes do completoendurecimento da argamassa de assentamento, a fim de evitar-se qualquerdeslocamento ou empeno dos panos de vidro.

A02 REVESTIMENTOS (PISO, PAREDE E TETO)

A02.1 PISO

A02.1.1 Carpete

a) Condições Gerais

Nos locais indicados para a instalação de carpetes deverá ter todo o revestimento dopiso existente removido e executada regularização para a perfeita colagem docarpete.

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a) Locais

• No segundo pavimento do bloco “C” e na sala do Delegado do MC, localizado nosegundo pavimento do bloco “B”.

b) Materiais

• Carpete em mantas construção tipo tufting, textura bouclé.• Composição de superfície em polipropileno (80%) e nylon (20%).• Base dublada, com base primária e secundária 100% polipropileno.• Peso total 2100g/m².• Cor azul padrão referência Tabacow linha Kingston, Azul 900.• Alta resistência à abrasão e a alto tráfego.• Espessura total nominal mínima de 6mm (4mm acima da base).• Tratamento das fibras com produtos anti-micróbios, inibindo deterioração,

descoloração e odor causados pelo crescimento de fungos, germes ou outrasbactérias, proteção contra sujeira e tratamento anti-mancha.

c) Processo Executivo

• Os revestimentos existentes deverão ser previamente removidos;• Serão utilizadas como revestimento sobre o contrapiso regularizado e

impermeabilizado através de base em cimento plastificado, com acabamentodesempenado, alisado, queimado, sem pó-de-cimento.

• Tempo mínimo de secagem de quatro semanas.• Para melhor rendimento do produto e qualidade da operação de colagem,

procede-se à aplicação da pasta regularizadora, com a seguinte composição:• Adjuvante para argamassa, de base de PVA - uma parte e cimento - dez partes.• As mantas serão todas colocadas no mesmo sentido de fabricação.• O adesivo para colagem do carpete será cola de acetato de polivinila - PVA,

aplicado com desempenadeira até obter-se uma camada bem distribuída.• Logo após a aplicação do adesivo ou cola, feito apenas na superfície da base

regularizada, o carpete será assentado e as emendas e arremates executados.

A02.1.2 Piso de Pedras Naturais

A02.1.2.1 Granito

a) Locais:

• Sanitários Privativos.

b) Materiais:

• Granito JUPARANÁ, espessura mínima 15 mm e máxima 20 mm, em placas detamanho padrão 400x400 mm.

c) Processo Executivo:

• As peças deverão apresentar-se com aspecto uniforme, com faces planas e lisas,arestas vivas e polidas;

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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• As juntas serão do tipo seca, preenchidas com massa plástica na tonalidade dopiso;

• Todas as juntas deverão estar perfeitamente alinhadas e de espessuras uniforme,as quais não poderão exceder a 1,5 mm;

• Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de cinco dias do seuassentamento;

• A pavimentação será convenientemente protegida com camada de areia, tábuasou outro processo, durante a construção;

• Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoquesvisíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidadee resistência ou com quaisquer outros defeitos;

• O acabamento será apicoado para boxes de chuveiro e polido lustrado para osdemais locais, neste caso devendo-se observar os seguintes procedimentos;

• Polimento com esmeril de carbureto de silício - carburundum - até o n( 600 ou 3F;• Lustração com óxido de alumínio, dando-se o brilho final com óxido de estanho

reduzido a pó (potéia), e aplicado com disco de chumbo ou de feltro.

A02.1.2.2 Pedra Miracema

a) Locais:

• Pavimentação Externa aos edifícios.

b) Materiais:

• Piso em Pedra Miracema, placas medindo 11,62 x 23 cm, espessura variável,conforme projeto e especificações de arquitetura.

c) Processo Executivo:

• As peças deverão ser assentadas em formato de espinha de peixe, intercalando-se as placas lateralmente pelo lado da menor dimensão de uma peça contra amaior dimensão da peça solidária formando ângulos de 90 graus entre asmesmas, sucessivamente.

• As peças serão assentadas sobre base perfeitamente compactada e regularizadae com os caimentos determinados pelo terreno e pelos níveis das edificações.

• O assentamento será procedido, sobre argamassa, molhando previamente asplacas das pedras.

• Os pisos em pedra, após executados, apresentarão juntas perfeitamente alinhadase de espessuras regulares, prevalecendo, sempre, no que couber, as indicaçõesdos desenhos dos projetos.

• Nos pisos em nível não serão tolerados degraus proeminentes diferenças oudescontinuidades abruptas de nível.

• As peças serão assentadas com argamassa. As juntas serão totalmente limpas eisentas de argamassa de assentamento.

A02.1.3 Piso Vinílico

a) Locais

• Todos os locais indicados em planta, térreo blocos A, B e C e pavimento superiordos blocos A e B.

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b) Materiais

• Piso em placas vinílicas semi flexíveis, compostas por resinas de PVC,plastificantes, cargas minerais e pigmentos, isentas de amianto em sua formação,dimensões de 60 x 60 cm, espessura de 2,0 mm, para tráfego intenso na cor CinzaClaro padrão PAVIFLEX linha DINAMIC TP SIXTY CIRRUS 918 de fabricaçãoFADEMAC ou similar.

c) Processo Executivo

• Base em cimento plastificado, com acabamento desempenado, alisado, queimado,sem pó-de-cimento.

• Tempo mínimo de secagem de quatro semanas.• Para verificar se a base encontra-se seca, emprega-se solução de fenolftaleína a

1%. A solução tomará a coloração vermelha na hipótese de haver umidade.• A normalização da superfície será perfeitamente nivelada e será obtida com

massa regularizadora formada de uma parte de emulsão de acetato de poliviniladissolvida em oito partes de água. Adiciona-se à mistura a quantidade de cimentonecessário para conferir à pasta consistência, que permita sua aplicação comespátula.

• As placas vinílicas serão aplicadas com adesivo recomendado pelo respectivofabricante.

• A aplicação do adesivo será efetuada com desempenadeira dentada, de maneirauniforme, sobre superfície correspondente a, aproximadamente, uma hora detrabalho, tendo em vista o tempo de pega da cola.

• No caso de ambiente com grau higrométrico elevado, será necessário ventilar apeça com o objetivo de evitar a condensação de água, sobre o que impediria acolocação das placas.

• Qualquer que seja a forma do cômodo a pavimentar, será sempre necessárioconsiderá-lo para efeito da aplicação como retangular ou quadrado, desprezandoas partes salientes ou reentrantes.

• A aplicação inicia-se a partir do centro do retângulo ou quadrado a que se refere oitem anterior, empregando-se a disposição em quadrado ou diagonal, de acordocom o especificado.

• Seja qual for a disposição escolhida, a direção dos "flashes" será semprealternada.

• As placas antes da aplicação, serão mantidas em posição horizontal e a umatemperatura mínima de 16ºC.

• A pavimentação somente poderá ser lavada após dez dias de sua aplicação.Durante esse período a limpeza será procedida com pano úmido com um poucode sabão, do tipo recomendado pelo fabricante das placas.

• O enceramento será executado com cera neutra, de base de carnaúba,emulsionada em água e sem conter solventes derivados de petróleo.

A02.1.4 Piso Cerâmico

a) Locais

• Copas (indicadas) e Sanitários Coletivos.

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b) Materiais

• Cerâmica de alta resistência Portobello, linha Laser, Laser Coral 30x30 cm, cod.18257, alto tráfego.

c) Processo Executivo

c.1) Preparo da Superfície

• Remoção da poeira e de partículas soltas existentes sobre a laje.• Umedecimento da superfície da laje e aplicar pó de cimento, o que implica

formação de pasta com a finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citadasuperfície e argamassa de regularização.

c.2) Argamassa de Regularização

• A argamassa de regularização também denominada contrapiso ou piso morto,será constituída por argamassa A.20.

• Para reduzir as tensões decorrentes da retração, a argamassa de regularizaçãoterá espessura de 20 mm ou, no máximo, 25 mm.

• Na hipótese de ser necessário espessura superior a 25 mm, a camada deregularização será executada em duas etapas. A segunda etapa só poderá seriniciada após cura completa da argamassa da primeira.

• A quantidade de argamassa a preparar será tal que o início da pega do cimento -ou seja, de seu endurecimento - venha a ocorrer posteriormente ao término doassentamento. Na prática, isso corresponde a espalhar e sarrafear argamassa emárea de cerca de 2m² por vez.

• A argamassa da camada de regularização, será apertada firmemente com a colhere, depois, sarrafeada. Entenda-se apertar como significando reduzir os vaziospreenchidos de água, o que implica diminuir o valor da retração e atenuar o riscode desprendimento dos ladrilhos.

• Sobre a argamassa ainda fresca, espalha-se pó de cimento de modo uniforme ena espessura de 1 mm ou 1 l/m².

• O pó não deverá ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante seráirregular. O procedimento correto consiste em deixá-lo cair por entre os dedos e apequena distância da argamassa.

• Esse pó de cimento será hidratado, exclusivamente, com a água existente naargamassa da camada de regularização. Após a completa cura da camada deregularização, será aplicada argamassa industrializada para assentamentocerâmico, tipo Quartzolit ou similar.

c.3) Colocação dos ladrilhos

• Os ladrilhos serão imersos em água limpa e estarão apenas úmidos - e nãoencharcados - quando da colocação.

• Após terem sido distribuídos sobre a área a pavimentar, os ladrilhos serão batidoscom auxílio de bloco de madeira de cerca de 12 cm x 16 cm - aparelhada - emartelo de pedreiro.

• Os ladrilhos serão batidos um a um, com a finalidade de garantir a perfeitaaderência com argamassa.

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• Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeitacolocação dos ladrilhos, percutindo-se as peças e substituindo-se aqueles quedenotarem pouca segurança.

• A colocação de ladrilhos, justapostos, ou seja, com junta seca, não será admitida.• As juntas não excederão a 2 mm, nos ladrilhos de dimensões iguais ou superiores

a 300 mm ou área superior a 400m2 e a 1,2 mm nos ladrilhos de dimensõesinferiores, salvo se especificado de modo diverso pelo fabricante.

• Nos planos ligeiramente inclinados - 0,3% no mínimo - constituídos pelaspavimentações de ladrilhos, não serão toleradas diferenças de declividade emrelação a prefixação ou flechas de abaulamento superiores a 1 cm e 5m, ou seja,0,2%.

• O rejuntamento será executado com argamassa para rejunte, tipo Rejuntafix ousimilar, na cor bege, e a operação será iniciada após três dias, no mínimo, dacolocação dos ladrilhos.

• Antes do completo endurecimento da argamassa de rejuntamento, será procedidacuidadosa limpeza da pavimentação com serragem de madeira, a qual, depois defriccionada contra a superfície, será espalhada por sobre ela para proteção e cura.

A02.2 PAREDES

A02.2.1 Condições Gerais

a) Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados eaprumados.

b) Os revestimentos de argamassa - salvo indicações em contrário no Caderno deEncargos - serão constituídos, no mínimo, por duas camadas superpostas, contínuase uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicadosobre o emboço.

c) A guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço seráaplicada sobre a superfície a revestir, uma camada irregular e descontínua deargamassa forte: o chapisco.

d) Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maiorresistência que o reboco.

e) As superfícies de paredes e tetos serão limpas a vassoura e abundantementemolhadas antes da aplicação do chapisco.

f) Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com auxílio devasilhames. A operação terá de ser executada para atingir o seu objetivo, com oemprego de esguicho de mangueira.

A02.2.2 Chapisco

a) Locais

• Paredes novas de alvenaria.

b) Materiais

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• O chapisco comum será executado com argamassa no traço 1:4, empregando-seareia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4.8 mm e fica retida na peneirade 2,4 mm, com o diâmetro máximo de 4,8 mm.

A02.2.3 Emboço

a) Locais

• Paredes novas de alvenaria.

b) Materiais

• O emboço de superfícies internas será executado com argamassa com empregode areia média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mme fica retida na de 0,6 mm, com diâmetro máximo de 2,4 mm.

c) Processo Executivo

• Os emboços só serão iniciados após completa pega de argamassa das alvenariase chapiscos.

• O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas ascanalizações que por ele devam passar.

• Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarãoparamento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esseobjetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua, com pregos,conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície doemboço.

• A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com aaplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 25mm. Os traços a empregar serão testados na própria obra utilizando-se cimento,saibro e areia.

A02.2.4 Reboco

a) Locais

• Paredes de alvenaria e superfícies a serem pintadas ou revestidas.

b) Materiais

• A argamassa será de cimento e areia no traço 1:3. O emboço deve estar limpo,sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visíveis - como raízes,pontas de ferro da armação da estrutura etc., serão removidas.

c) Processo Executivo

• Todas as bases serão limpas e suficientemente molhadas.• Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris e marcos

(batentes) e antes da colocação de alisares (guarnições) e rodapés. O rebocodeverá ser rigorosamente desempenado de modo a garantir prumo e esquadroperfeitos.

• A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20mm do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.

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A02.2.5 Laminado Fenólico Melamínico

a) Locais

• Copa Central e compartimentos para pessoal terceirizado.

b) Materiais

• Laminado Fenólico melamínico decorativo de alta pressão, acabamentotexturizado, cor Almond, ref. PP-26, fabricação PERSTORP, ou similar, aplicadodo piso ao teto, seguindo uma modulação de aproximadamente 62,5cm (metadede uma chapa) de largura.

c) Processo Executivo

• O revestimento em laminado fenólico-melamínico será executada sobre paredespreviamente preparadas, conforme descrito anteriormente.

• Quando o reboco estiver ainda úmido, passar uma desempenadeira revestida decamurça, regularizando a superfície.

• Nessa etapa, será dispensada especial atenção às arestas e aos cantos, paraque fiquem bem aprumados.

• Aguardar seis a dez dias para cura completa do revestimento.• Concluída a cura, as imperfeições do revestimento serão corrigidas com uma lixa,

passando-se sobre a superfície com auxílio de um taco de madeira.• O adesivo - recomendado pelo fabricante - será aplicado em duas etapas, a

primeira com diluente na proporção 1:1, com a finalidade de obturar poros emelhorar a ancoragem das chapas. Após quatro a seis horas, será aplicada umasegunda demão, sem diluição e concomitantemente, uma demão sobre o versodas chapas.

• Aguarda-se de 20 a 30 minutos até que as demãos do adesivo deixem deoferecer aderência ao toque manual.

• As chapas de laminado serão aplicadas de cima para baixo, fazendo pressãomanual. Em seguidas são dadas leves batidas com um martelo de borracha,partindo do centro para as extremidades com o objetivo de eliminar bolsas de ar econsequentemente, garantir completa adesão. A operação poderá ser executadatambém, com um rolete manual de borracha.

• Entre as chapas haverá uma junta de dilatação em largura igual à das chapas.• O excesso de adesivo será removido da superfície aparente da chapa com o

diluente.• O prumo das juntas será objeto de rigorosa atenção, com vistas ao aspecto o

estético do revestimento.

A02.2.6 Cerâmicas

a) Locais

Sanitários e Copas.

b) Materiais

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• Serão de primeira qualidade (Classe A), apresentando esmalte liso, vitrificaçãohomogênea e coloração branca perfeitamente uniforme, dureza e sonoridadecaracterísticas e resistência suficiente, totalmente isentos de qualquerimperfeição, tamanho 10x10 cm, cor bege/bone, de fabricação PORTOBELLO,linha Arquiteto, ou similar.

c) Processo Executivo

• Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios existentesna superfície, especialmente os decorrentes da colocação de tijolos ou lajotascom os furos no sentido da espessura da parede.

• Concluída a operação de tamponamento, será procedida a verificação dodesempeno das superfícies, deixando "guias" para que se obtenha, após aconclusão do revestimento de azulejos ou de ladrilhos, superfície perfeitamentedesempenada, no esquadro e no prumo.

• O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa de altaadesividade, o que dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e doazulejo ou ladrilho.

• As juntas serão corridas e, rigorosamente, dentro de nível e prumo, a espessuradas juntas será de 2 mm.

• Decorridos 72 horas do assentamento, inicia-se a operação do rejuntamento, oque será efetuado com argamassa pré-fabricada na cor branca.

• Quando necessário, os cortes e os furos das cerâmicas só poderão ser feitos comequipamentos próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual.

• Os cortes e furos deverão ser preenchidos com o mesmo material utilizado para orejuntamento.

A02.2.7 Recuperação dos Revestimentos de Parede Existentes

a) Locais

• Áreas internas e externas não indicadas.

b) Materiais

• Em concordância com os materiais existentes.

c) Processo executivo

• De acordo com as recomendações dos fabricantes.

A02.3 TETOS/FORROS

A02.3.1 Condições Gerais

a) Toda a estrutura de sustentação dos forros receberá - para proteção contra fogo -pintura à base de acetato de polivinila e sais de amônia e fosfato.

b) Será objeto de estudo especial o reforço da estrutura junto às luminárias de forma ase obter arremate perfeito, completa segurança e rigidez absoluta.

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A02.3.2 Placas de Gesso Cartonado

a) Locais

• Todas áreas funcionais, com exceção dos sanitários e áreas indicadas .

b) Materiais

• Forro suspenso removível em placas de gesso estruturado de ambos os ladoscom cartão, acabamento em uma das faces com película de PVC (0,135g/m²)padrão Linho, dimensões de 625 x 625 x 16 mm. Ref. Forro Gyprex, de fabricaçãoPLACO DO BRASIL.

• Suspenso através de tirantes metálicos rígidos rosqueados e perfis do tipo "T".Perfis de arremate de perímetro em forma de "L". Ambos na cor branca, em açogalvanizado.

• O forro deverá apresentar testes que comprovem resistência a lavabilidade ebaixa propagação de chamas.

• As placas deverão ter estabilidade e peso próprio para dispensar o uso depresilhas de fixação e assim permitir fácil remoção permitindo o rápido acesso àsinstalações presentes no entre-forro.

c) Processo Executivo

• Todo o forro existente nos locais a serem instalados o novo forro deverá serpreviamente removido.

• Em função da utilização do forro em edificações distintas que se encontraminterligadas, a altura do nível do forro deverá estar uniformizado em 2,40m dopiso, atentando-se para a transição entre as edificações onde apresentarãodesníveis e descontinuidades.

• Os tirantes rígidos de sustentação deverão ser fixados ao teto através de cargaexplosiva ou aparafusados.

• Os perfis serão montados formando módulos retangulares. Onde houvernecessidade de recortes deverão receber perfis de arremate.

• O preenchimento dos módulos deverá ser feito através de placas apoiadas.

A02.3.3 Emassamento e Pintura

a) Locais

• Vigas longitudinais e fundo de lajes aparentes.

b) Materiais

• Emassamento e pintura com tinta látex PVA, Coralatex, cor branco neve 001, defabricação Coral ou similar.

c) Processo executivo

• As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientementepreparadas, com massa corrida, para o tipo de pintura a que se destinem.

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• A eliminação da poeira será completa, tomando-se precauções especiais contra olevantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.

• Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiverperfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãossucessivas, salvo especificação em contrário.

• Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa, observando-se umintervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa, salvo especificaçõesem contrário.

• Serão adotados precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tintaem superfícies não destinadas a pintura (tijolos aparentes, mármores, vidros,ferragens de esquadrias etc.) convindo prevenir a grande dificuldade de ulteriorremoção de tinta aderida a superfícies rugosas (vidros em relevo, etc.).

• Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto atinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado sempre que necessário.

• Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação daFiscalização uma amostra, com as dimensões mínimas de 0,5 m x 1 m, sobiluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destinam.

• Onde houver necessidade de passagem de cabos e tubulações, será estudadosanca em gesso, com o acabamento emassado e pintura.

A02.3.4 Gesso - recuperação dos revestimentos de teto existentes

a) Locais

• Sanitários e copas onde indicado.

b) Materiais

• Forro constituído por placas de gesso cartonado, fabricação Gypsum ou similar,suspensas por tirantes de arame/galvanizado e pinos de aço fixados à lajeatravés de carga explosiva.

c) Processo Executivo

• Fixação dos tirantes à laje, por pinos projetados por carga explosiva.• As placas serão nervuradas cruzadas no anverso, para reforço.• Sustentação por meio de presilhas ou perfis de alumínio, aparentes ou não.• Haverá junta de dilatação perimetral de 3 cm de espessura, no caso de forros

lisos, rejuntados.• Acabamento em pintura látex PVA, na cor branco neve.

A02.3.5 Recuperação dos Revestimentos de Teto Existentes

a) Locais

• Áreas externas não indicadas.

b) Materiais

• Em concordância com os materiais existentes.

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c) Processo executivo

• De acordo com as recomendações dos fabricantes.

A03 PINTURA

a) Locais

• Os locais a receberem pintura como revestimento serão aqueles indicados nosprojetos de Arquitetura.

• Especialmente, aquelas janelas que porventura após a colocação dos forros, selocalizarem no entre-forro deverão ter sua área envidraçada pintada com tintaPVA látex na cor branca.

b) Materiais

b1) Pintura acrílica acetinada, cor bianco sereno, tipo Metalatex, de fabricação SHERWINWILLIAMS, ou similar: paredes de alvenaria e superfícies de concreto aparente nos11os pavimentos.

b2) Pintura esmalte sintético, cor grafite escuro - 06, ref. Promar, da SHERWINWILLIAMS ou similar: peças metálicas incluindo guarda-corpos metálicos, estruturasde metalon da passarela coberta, gradis e portões externos e esquadrias de ferro dosedifícios.

b3) Pintura látex PVA, branco neve, tipo CORALATEX 001, ou similar: forros de gesso (3demãos), vigas e lajes aparentes (varandas bloco A).

b4) Pintura esmalte sintético, cores definidas pelas Normas Técnicas, ref. Promar, daSHERWIN WILLIAMS ou similar: tubulações aparentes.

b5) Pintura látex PVA, cor concreto, tipo Ypiranga Concretina ref. 1035, ou similar: pilaresexternos em concreto aparente, vigamento aparente da estrutura da cobertura.

b6) Recuperação dos revestimentos em pintura existentes: todos os locais não indicados.

c) Processo Executivo

• As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientementepreparadas, com massa corrida, para o tipo de pintura a que se destinem.

• A eliminação da poeira será completa, tomando-se precauções especiais contra olevantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.

• Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiverperfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãossucessivas, salvo especificação em contrário.

• Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa, observando-se umintervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa, salvo especificaçõesem contrário.

• Serão adotados precauções especiais no sentido de evitar manchas e respingosde tinta em superfícies não destinadas a pintura (tijolos aparentes, mármores,

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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vidros, ferragens de esquadrias etc.) convindo prevenir a grande dificuldade deulterior remoção de tinta aderida a superfícies rugosas (vidros em relevo, etc.).

• Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto atinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado sempre que necessário.

• Antes da execução de qualquer pintura, será submetida à aprovação daFiscalização uma amostra, com as dimensões mínimas de 0,5 m x 1 m, sobiluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destinam.

A04 ESQUADRIAS E FERRAGENS

A04.1 Esquadrias Metálicas (Serralharias)

a) Locais

• Indicados em plantas. De maneira geral os serviços de serralharias consideradossão: as esquadrias metálicas, suportes de bancadas, corrimãos, guarda-corpos,arremates, portões, gradis incluindo os externos, etc.

b) Materiais

• Todo material a ser empregado nas esquadrias metálicas deverá estar de acordocom os respectivos desenhos e detalhes de projeto, sem defeito de fabricação oufalhas de laminação;

• As superfícies de chapas ou perfis de ferro que se destinem a confecção deesquadrias serão submetidos, antes de sua manipulação, a tratamento preliminarcom pintura anti-corrosiva;

c) Processo Executivo

c1) Ferro

• Todos os trabalhos de serralharia comum, artística, ou especial, serão realizadoscom a maior perfeição, mediante emprego de mão de obra especializada, deprimeira qualidade e executados rigorosamente de acordo com os respectivosdesenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e o adianteespecificado.

• Todas as unidades de serralharia, uma vez armadas, serão marcadas comclareza, de modo a permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivoslocais.

• Caberá à CONTRATADA assentar as serralharias nos vãos e locais apropriados,inclusive selar os respectivos chumbadores e marcos.

• Caberá à CONTRATADA, inteira responsabilidade pelo prumo e nível dasserralharias, e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixados.

• As serralharias não serão jamais forçadas em rasgos porventura fora do esquadroou de escassas dimensões.

• Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, comargamassa firmemente socada nos respectivos furos.

• Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram distorçõesquando parafusadas aos chumbadores ou marcos.

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 29

• Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhasde emenda soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desapareceremas rebarbas e saliências de solda.

• Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezalimadas. Os furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca oumáquina de furar, sendo vedado o emprego de furadores (junção).

• As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a aparafusar desde quenão perceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo porém,terminantemente vedado forçar a coincidência dos orifícios ou empregar limaredonda.

• Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo,quando se destinarem à pintura, ou de latão cromado ou niquelado, em casocontrário.

• Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder de 1 mm odiâmetro do rebite ou parafuso.

• Na fabricação de suportes para grades de ferro ou aço comum serão empregadosperfis singelos, do tipo barra chata, quadrada ou redonda. Para os demais tiposde esquadrias serão usados perfilados, dobrados a frio.

• As chapas - para a obtenção dos perfilados referidos no item precedente - terão,no mínimo, 2 mm de espessura.

• A confecção dos perfilados será esmeralda, de forma a se obter seçõespadronizadas e de medidas rigorosamente iguais.

• Na fabricação das esquadrias, não se admitirá o emprego de elementoscompostos, obtidos pela junção, por solda, ou outro meio qualquer de perfissingelos.

C2) Envidraçamento

• Os caixilhos metálicos destinados a envidraçamento, obedecerão às disposiçõesconstrutivas integradas na NB-226/ABNT.

• O assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego dosseguintes dispositivos, buscando a maior estanqueidade acústica possível:

• Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho, associadas comcalafetador de base de elastômero, de preferência silicone, que apresenteaderência com vidro e a liga metálica.

• Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômero, de preferência neoprene,dotadas de tiras de enchimento.

• Baguetes confeccionadas com o mesmo material do caixilho e gaxetas deelastômero.

• Quando do emprego de baguetes associadas com calafetador, as chapas de vidroficarão assentes em calços de elastômeros, de preferência neoprene,obedecendo - quanto às características, dimensões e posicionamento - aodisposto na NB-226/ABNT.

• As gavetas de compressão apresentarão as seguintes características:• Dureza da gaveta, ao durômetro tipo A:75 ± 5 pontos (ASTM-C-542).• Dureza da tira de enchimento, ao durômetro tipo A:80 ± 5 pontos (ASTM-C-542).• Pressão de vedação: 0,71 kgf/cm2, no mínimo (ASTM-C-542).

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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A04.2 Esquadrias em Madeira (portas)

a) Locais

• As esquadrias em madeira são as PM de 1 a 4 localizadas em paredes dealvenaria. As esquadrias em paredes de alvenaria existentes poderão serreaproveitadas, a critério da Fiscalização, devendo ser totalmente reformadas erecuperadas.

b) Materiais

• Todas as portas internas, exceto indicações em contrário nos desenhos dosprojetos, serão fabricadas a partir de compensados de madeira, encabeçados,revestidos em ambas as faces com laminado fenólico melamínico, espessura 1mm.

• A madeira a ser empregada na execução das esquadrias será seca, isenta denós, cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possacomprometer sua durabilidade, resistência e aspecto.

• O acabamento será em laminado melamínio decorativo na cor Almond, ref. PP-26, de fabricação PERSTORP ou similar. Os modelos são aqueles definidos noquadro de divisórias.

b1) Modelos de portas:

• PM 1 – 1 folha de 60cm de largura e 210cm de altura;• PM 2 - 1 folha de 70cm de largura e 210cm de altura;• PM 3 - 1 folha de 80cm de largura e 210cm de altura;• PM 4 - 1 folha de 90cm de largura e 210cm de altura;• PB - Boxes sanitários, 1 folha de 60cm de largura e 180cm de altura, com vão

inferior de 20cm de altura, de modo a porta montada nas divisórias de granitoapresentar altura final de 200cm.

c) Processo Executivo

• As esquadrias de madeira obedecerão rigorosamente às indicações dosrespectivos projetos de arquitetura e/ou desenhos de detalhes.

• Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento,deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira, ou outros defeitos.

• Os arremates das guarnições com rodapés e/ou revestimentos de paredesadjacentes merecerão, de parte da CONTRATADA, cuidados especiais. Sempreque necessário, tais arremates serão objeto de desenhos de detalhes, os quaisserão submetidos à prévia aprovação da Fiscalização.

• Os montantes ou pinásios verticais do enquadramento do núcleo terão largura talque permita, de um lado, o embutimento completo das fechaduras e do outro, afixação dos parafusos das dobradiças na madeira maciça.

• Para a fixação de esquadrias e rodapés de madeira serão empregados grapasmetálicas ou buchas plásticas com parafusos.

• Os revestimentos serão aqueles indicados nos projetos de Arquitetura eDetalhamento.

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A04.3 FERRAGENS

a) Locais

• Em todas as esquadrias especificadas e indicadas em planta.

b) Materiais

• Todas as ferragens especificadas serão novas, de fabricação La Fonte, Dorma ousimilar, na cor cromado acetinado, exceto quando especificado em outroacabamento.

• Deverão ser observadas todas as normas da ABNT, em especial as relacionadasna E-FER.1, bem como recomendações e especificações dos fabricantes sobrecremonas, dobradiças, fechaduras, fechos e trincos e demais componentes paraesquadrias de madeira, ferro, alumínio e vidro temperado;

• As fechaduras deverão ter cubo, lingueta, trinco, chapa-testa, contra-chapa echaves.

• As maçanetas serão em latão, tipo alavanca, com seção circular.• Os espelhos e rosetas serão do mesmo material das maçanetas.• Todas as chaves serão fornecidas em duas vias.• De maneira geral as ferragens especificadas serão as seguintes:

1) Portas de Madeira (internas):Conjunto de fechadura ref. 515 IFechadura 330 ST 55mmMaçaneta 515 LRoseta 301 LEntrada de chave 303Dobradiças Palmela 563 - 4x3"Acabamento Cromo acetinado

2) Portas de Madeira em divisórias:Conjunto de fechadura ref. 515 IFechadura 330 ST 55mmMaçaneta 515 LRoseta 301 LEntrada de chave 303Dobradiças Palmela 563 - 4x3"Acabamento Cromo acetinado

3) Portas dos Boxes de SanitáriosFerragens e Acessórios, ref. 719 CR

4) Demais esquadriasDe acordo com orientação da Fiscalização

c) Processo Executivo

c1) As ferragens serão colocadas e fixadas de modo a ficarem perfeitamente encaixadase ajustadas, sem necessidade de esforços sobre as peças.

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c2) A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo aserem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis.

c3) As maçanetas das portas, salvo condições especiais, serão localizadas a 105cm dopiso acabado.

c4) O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pelaCONTRATADA. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir,chapas, etc. terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas, emendas,taliscas, e quaisquer adaptações.

c5) Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento edimensões correspondentes aos das peças que fixarem, devendo aquelessatisfazerem à Norma NB-45/53.

A05 VIDROS

a) Locais

• Esquadrias de ferro indicadas.

b) Materiais

b1) Vidros incolores, lisos, transparentes, com espessura mínima de 4mm.b2) Vidros jateados, incolores, com espessura mínima de 4 mm (sanitários).b3) Vidros canelados, incolores, com espessura mínima de 4mm.

c) Processo Executivo

c1) Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com a NB-226/ABNT e com os desenhos, especificações, dimensões e detalhes dos Projetos deArquitetura, Detalhamento e Acústica.

c2) A manipulação e o armazenamento das chapas de vidro obedecerão àsrecomendações da NB-226/ABNT sobre o assunto.

c3) O cálculo da espessura da chapa de vidro obedecerá ao disposto sobre disposiçõesconstrutivas na NB-226/ABNT.

c4) O assentamento das chapas de vidro obedecerá ao disposto sobre dimensionamentona NB-226/ABNT.

c5) Apesar de admitida na citada NB-226/ABNT, a Fiscalização não aceitará o uso demassa de vidraceiro.

c6) Os vidros serão de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre que possível, evitar o corte no local da construção.

c7) As bordas de cortes serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e semirregularidades, sendo terminantemente vedado o emprego de chapas de vidro queapresentem arestas estilhaçadas.

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A06 SOLEIRAS/RODAPÉS

• Deverão estar em concordância com os mesmos revestimentos de piso.

A06.1 Soleiras

a) Locais

• Serão instaladas sob as portas, sempre que houver mudança de nível depavimentação, acompanhando o nível mais alto.

b) Materiais

• Serão fornecidas e instaladas soleiras em granito nacional de primeira qualidadepolidas, tipo Juparaná, com espessura mínima de 20 mm, nas dimensões exatasdos vãos a que se destinam.

A06.2 Rodapés

a) Locais

• Serão instalados rodapés em todos os ambientes indicados, sempre emconcordância com o piso, exceto quando especificado de outra forma.

b) Materiais

b1) Perfil vinílico semi-flexível para proteção e acabamento entre piso e parede,composto por resinas de PVC, plastificantes, cargas minerais e pigmentos, isento deamianto em sua formação, de altura igual a 7,5 cm, 4,6 cm de base e espessura de 2mm, com cor e características técnicas idênticas ao existente, fabricação PAVIFLEX -FADEMAC ou similar;

b2) Cerâmica de alta resistência, linha Laser (rodapé), Laser Coral 8x30 cm, cod. 19257,alto tráfego. De fabricação PORTOBELLO, ou similar.

b3) Rodapé em granito nacional de primeira qualidade, polido, tipo Juparaná, altura100mm, espessura de aproximadamente 20 mm, embutido 10 mm na parede. Defabricação IMARF, ou similar.

c) Processo Executivo

• Deverão ser seguidas as mesmas exigências dos pisos semelhantes.• Nas áreas previstas para aplicação de rodapés em perfis semi-flexíveis do tipo

Paviflex, deverá ser executado na área de colagem dos mesmos massa fortetraço 1:3 de cimento e areia.

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A07 BANCADAS, CUBAS, LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS

A07.1 Bancadas e Rodabancadas

a) Locais

• Sanitários e Copas.

b) Materiais

• Serão executadas em granito tipo Juparaná, com testeiras de contenção doslíquidos para as cozinhas e lisas para os sanitários, nas dimensões indicadas emdetalhes. Acabamento polido e bizotado nas quinas.

• As rodabancadas deverão possuir altura de 10 cm e serão nas dimensões dasbancadas (comprimento e largura).

c) Processo Executivo

• Deverão ser chumbadas (no mínimo 3 cm) às paredes e também sustentadas porcantoneiras metálicas.

A07.2 Cubas

a) Locais

• Copas.

b) Materiais

• Cuba de embutir em aço inoxidável, tipo CS 40, de 340 x 400 mm, fabricaçãoMEKAL ou similar.

c) Processo Executivo

• Serão instaladas sob as bancadas com massa plástica apropriada.

A07.3 Louças

a) Locais

• Sanitários.

b) Materiais

b1) Todas as Louças serão cor branca, de fabricação DECA ou similar.

b2) As cubas dos sanitários serão de embutir, ref. Lavatório Oval, .L37, DECA ou similar.

b3) Lavatórios Ravena L 91 com coluna C9, DECA ou similar.

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b3) No box de deficiente físico o lavatório será suspenso, sem coluna, ref. LavatórioRavena L 915 com estabilizador SP 9, DECA ou similar.

b4) As bacias serão Bacia Convencional Ravena P9, DECA ou similar.

b5) Os mictórios deverão possuir sifão integrado, M712 DECA ou similar.

b8) Os aparelhos e acessórios não poderão apresentar quaisquer defeitos de moldagem,usinagem ou acabamento. As arestas serão perfeitas, as superfícies de metal serãoisentas de esfoliações, rebarbas, bolhas e, sobretudo, depressões, abaulamentos ougrânulos.

b9) Os esmaltes serão perfeitos, sem escorrimentos, falhas, grânulos ou ondulações e acoloração será absolutamente uniforme. Nas peças coloridas haverá particularcuidado na uniformidade de tonalidades das diversas unidades de cada conjunto.

c) Processo Executivo

• Serão instaladas com buchas e parafusos recomendados pelo fabricante daslouças e devidamente rejuntadas.

A07.4 Metais

a) Condições Gerais

• Os artigos de metal serão de perfeita fabricação, esmerada usinagem ecuidadoso acabamento; as peças não poderão apresentar quaisquer defeito defundição ou usinagem; as peças móveis serão perfeitamente adaptáveis às suassedes, não sendo tolerado qualquer empeno, vazamento, defeito de polimento,acabamento ou marca de ferramentas.

b) Locais

• Copas, sanitários, demais áreas internas.

c) Materiais

• De maneira geral os metais utilizados no interior das edificações serão defabricação DECA, DOCOL ou similar.

c1) Válvulas

• As válvulas de descarga das bacias sanitárias serão cromadas, referência linhaHydra Max 2551 C - Pública, fabricação DECA, ou similar.

• Válvula de descarga para mictórios PRESSMATIC Mictório DeLuxe ou similar.• A válvula de descarga do box do sanitário de deficiente físico terá altura máxima

de borda superior igual a 0,82cm em relação ao piso e o acionamento sensível.

c2) Registros

• Os registros de gaveta serão especificados para cada caso particular,considerada a pressão de serviços projetada, conforme indicação dos projetos.

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• Possuirão acabamento cromado, referência linha PRATA C50, fabricação DECA,ou similar.

• As válvulas de retenção serão inteiramente de bronze ou de ferro fundido, comvedação de metal contra metal, tipo vertical ou horizontal. Tipo com flanges, deferro, vedação de borracha ou bronze.

c3) Torneiras

• Todas as torneiras dos lavatórios dos sanitários serão da linha PRESMATICCOMPACT 110 DOCOL, ou similar.

• As torneiras para as copas serão de bancada, acabamento cromado ref. 1167PRATA C50, fabricação DECA, ou similar.

• Duchas Manual Activa, ref. 1984 C50, para sanitários privativos.

c4) Peças diversas

• Chuveiro elétrico Jet-Set fab. Lorenzetti, ou similar.• Sifão, ref. 1680, regulável de 1 ½” x 1 ½” e 1” x 1 ½”, fabricação DECA ou similar.• Válvula de escoamento cromada sem ladrão, ref. 1602 C - lavatórios, e ref. 1623

C - cubas copa, fabricação DECA ou similar.• Tubo de ligação de diâmetro 1 1/2", com Spud. Cód. 1968 C, de fabricação

DECA, ou similar.• Ligação flexível 40 cm ref. 4606 C, DECA ou similar.

A07.5 Acessórios

a) Locais

• Copas e sanitários.

b) Materiais

• Papeleira com rolete plástico, referência A480, fabricação DECA, ou similar.• Saboneteira para sabão líquido micro spray, referência linha Evolution, fabricação

LALEKLA, ou similar.• Toalheiro para toalhas de papel intercaladas, fabricação LALEKLA linha Evolution,

ou similar.• Assentos na cor branca das bacias linha Ravena, ref. Assento Universal Luxo.• Lixeiras aramadas com acabamento anticorrosivo e pintura final em esmalte

sintético na cor preto fosco, no tamanho grande para sanitários coletivos.• Barras de apoio para o box de deficiente físico em tubo de ferro galvanizado com

25mm de diâmetro, sendo uma fixada a 0,05m da parede e 0,80m do piso e aoutra ao lado do vaso, com a mesma altura e afastamento de 0,20m deste. Ostubos serão executados conforme projeto. Acabamento pintura esmalte grafiteescuro.

• Meia saboneteira de louça para chuveiros e copas ref. A380 Deca, ou similar.• Kit de parafusos para fixação das bacias sanitárias.• Kit de parafusos para fixação dos mictórios M712 ref. FM712 – DECA ou similar.• Espelho para os sanitários em cristal nacional, com 5mm de espessura mínima,

de 55cm de largura e altura de 90cm, com bordas lapidadas, pintura protetora,tipo automotiva, aplicada no verso à pistola e pinos de fixação em aço inoxidável,sem perfuração da peça.

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A08 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO SOLAR

A08.1 Persianas Verticais internas

a) Locais

• Salas gerais dos pavimentos.

b) Materiais

• Persianas verticais recolhíveis, confeccionadas em juta resinada com lâminas de90mm de largura na cor marfim, trilho em alumínio anodizado fosco, engrenagensinternas em nylon delrin natural, comandos por correntes de aço inox e cordõesde nylon resistentes. As lâminas terão movimentos giratórios de até 180º e serãorecolhíveis para a direita, esquerda ou para ambos os lados; marca PERSILUX ousimilar.

c) Processo Executivo

• Deverão ser fixadas através de buchas e parafusos às paredes ou elementosestruturais ou fixadas no forro através de suporte metálico apropriado.

• Serão fixados através de sistema de sustentação adequado tipo suportesindependentes, de forma rígida e segura.

• As modulações estabelecidas deverão se adaptar as esquadrias.

A09 ELEMENTOS ESTRUTURAIS

A09.1 Fechamento de escadas

a) Locais

• Pavimento superior do bloco A.

b) Materiais

• Laje em concreto armado.

c) Processo executivo

• A CONTRATADA deverá submeter à FISCALIZAÇÃO detalhes executivos da lajea ser construída sobre o vão da referida escada, elaborados por profissionalcompetente.

• A execução seguirá rigorosamente as indicações do profissional responsávelpelos detalhes executivos da laje.

A09.2 Reforços Estruturais

A CONTRATADA junto à FISCALIZAÇÃO determinará, após rigorosa avaliação , oslocais onde deverão haver obras de reforço estrutural devendo apresentar todos os

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documentos necessários à perfeita e segura execução das obras de reforço incluindoMemorial de Cálculo e detalhes executivos.

A10 COBERTURAS

A10.1 Recuperação da cobertura existente

a) Locais

• Telhados dos blocos A, B e C.

b) Materiais

• Em concordância com os materiais existentes.

c) Processo executivo

• Deverão ser checado o estado geral de telhas, rufos e demais elementos quecompõem o telhado e substituídos aqueles que estiverem danificados, a critérioda FISCALIZAÇÃO.

A10.2 Passarela Coberta

a) Locais

• Acesso de funcionários provenientes do estacionamento localizado no terreno aofundo do terreno dos edifícios da ANATEL. A passarela localiza-se entre osblocos A e B.

c) Materiais

• Estrutura em chapas de aço, perfil caixa e vigamento idem.• Acabamento das peças metálicas conforme especificações do ítem pintura.• Placas de policarbonato cristal compacto de 5mm de espessura.• Perfis de alumínio tipo H bronze (conforme recomendações do fabricante do

policarbonato) para fixação das placas.

c) Processo executivo

• Cabe ao construtor elaborar, com base nas pranchas do projeto, os desenhos dedetalhes de execução, os quais serão previamente submetidos à autenticação dafiscalização.

• Deverá ser efetuado o correto dimensionamento das peças estruturais metálicasseguindo as diretrizes lançadas em desenho pelo projeto básico.

• O fornecimento e montagem do sistema deverá ser efetuado por empresaespecializada, observando-se, com rigor, todas as indicações e especificações dofabricante do policarbonato.

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CAPÍTULO III IMPERMEABILIZAÇÃO

II01 IMPER MEABILIZAÇÃO

II01.1 Condições Gerais

a) Objetivam definir as diretrizes básicas de trabalho a serem obedecidas durante aexecução das obras de impermeabilizações das lajes de cobertura e áreas molhadasdos sanitários, copas, casas de máquinas, esplanada, e etc..

b) Os serviços de impermeabilização só poderão ser executados por empresaespecializada neste ramo de atividade e que tenha executados obra com o mesmonível de dificuldade equivalente à especificada. Antes do início do serviço, aCONTRATADA deverá, em caso de subcontratação, apresentar a empresa àFiscalização para aprovação.

c) A empresa executora da impermeabilização e/ou a CONTRATADA fornecerá umatestado de garantia de, no mínimo, 05 (cinco) anos pelos serviços.

d) Durante a realização da impermeabilização será estritamente vedada a passagem, norecinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos aquele serviço.

e) Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização de terraços e lajes,será elaborado um plano geral das lajes de cobertura, contendo as seguintesindicações:Juntas de dilatação, de ruptura e de movimento;Linhas de cumeada ou espigões e linhas de escoamento ou trincões;Cotas de nível e declividade.

f) A CONTRATADA deverá efetuar uma verificação minuciosa da conclusão eajustagem definitiva de todos os serviços e obras que possam interferir com aimpermeabilização e a devam preceder, tais como: condutores de águas pluviais ecanalizações diversas, drenos, antenas, muretas e platibandas, máquinas,equipamentos, arremates de cobertura, etc.

g) Todo o material posto na obra é exigido que o mesmo atenda em todos os aspectos ecaracterísticas o que está previsto nas Normas Brasileiras, conforme discriminação aseguir:NBR 9952 - Mantas asfálticas com armadura para impermeabilizaçãoNBR 9686 - Solução asfáltica empregada como material de imprimação naimpermeabilizaçãoNBR 9910 - Asfaltos oxidados para impermeabilizaçãoDemais Normas pertinentes.

h) A CONTRATADA cuidará para que todas as partes do canteiro permaneçam semprelimpos e arrumados, com os materiais estocados e empilhados em local apropriado,por tipo e qualidade.

i) Para execução da impermeabilização a CONTRATADA deverá disponibilizar todas asferramentas e equipamentos necessários e adequados a perfeita realização dosserviços.

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j) Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,comprovadamente de primeira qualidade, e estarem de acordo com asespecificações, devendo ser submetidos à aprovação da Fiscalização.

k) Se julgar necessário, a Fiscalização poderá solicitar da CONTRATADA aapresentação de informações por escrito dos locais de origem dos materiais ou decertificados de ensaios relativos aos mesmos. Os ensaios e as variações serãoprovidenciados pela CONTRATADA sem ônus para a ANATEL e executados porlaboratórios aprovado pela Fiscalização.

l) A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da Fiscalização amostras dosmateriais a serem empregados e cada lote ou partida de material será confrontadocom a respectiva amostra, previamente aprovada pela Fiscalização.

m) Depois de autenticadas pela Fiscalização e pela CONTRATADA, as amostras serãoconservadas no canteiro de obras até o final dos trabalhos, de forma a facultar, aqualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com os materiaisfornecidos ou já empregados.

n) Os materiais que não atendem às especificações não poderão ser estocados nocanteiro de obras.

II01.2 Locais

• Deverão ser impermeabilizadas todas as áreas sujeitas a contatos transitórios oupermanentes com água, como coberturas, calhas, rufos, pisos de copa, banheirosdo segundo pavimento, reservatórios de água, lajes e cortinas em contato com osolo, juntas de dilatação, (horizontais e verticais) , passagens de dutos, ralos,ancoragens de impermeabilização, furos, passagens de parafusos, emergentes,encaixes de esquadrias, fachadas, varandas e demais pontos críticos.

II01.3 Processo Executivo

• Durante todo o processo executivo será necessário o acompanhamento dofabricante, em especial quanto a:• Preparo das superfícies• Aplicação• Armazenamento• Arremates• Soleiras e Rodapés• Passagens de Portas e Esquadrias

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CAPÍTULO IV INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA, ÁGUAS PLUVIAIS EESGOTOS SANITÁRIOS

IHS1 MEMORIAL DESCRITIVO

a) As instalações serão executadas em condições totalmente operacionais, sendo que ofornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra deverá ser previsto visandoa inclusão de todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que sejamindispensáveis para se atingir o seu perfeito funcionamento.

b) Todas as tubulações são do tipo acessível, em especial nos pontos consideradoscríticos quanto a vazamentos e entupimentos. Nos sanitários poderão correraparentes sob o piso elevado de concreto a ser instalado.

c) Toda a tubulação em ferro galvanizado, chumbo, cobre e ferro fundido existentesdeverão ser substituídas por PVC.

d) Os materiais a utilizar devem ser rigorosamente adequados à finalidade a que sedestinam a satisfazer às normas da ABNT.

e) Todos os materiais e equipamentos requeridos para esta instalação, deverão sersempre novos e de qualidade superior. Estes deverão ser fabricados e instalados deacordo com as melhores técnicas para a execução de cada um destes serviços. Noslocais onde esta especificação seja omissa quanto à qualidade dos materiais eequipamentos a serem fornecidos, eles deverão ser da melhor qualidade possível eaprovados pela Fiscalização.

f) A CONTRATADA deverá proceder os serviços de supervisão da obra através de umapessoa experimentada para este tipo de atividade, que deverá ser responsável pelainstalação, supervisionando o trabalho de operários especializados nas suas funções.

IHS2 NORMAS

Na execução das instalações de água potável e esgotos sanitários deverão serseguidas, no que forem aplicáveis, as recomendações das seguintes normas:

NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria;NB 8160 - Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

As especificações contidas nas normas técnicas da ABNT serão consideradas comoelemento base para qualquer serviço ou fornecimento de materiais e equipamentos.

IHS3 MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO

IHS3.1 Água fria

a) Todas as tubulações de água potável serão de PVC rígido soldável, marca Tigre ousimilar, em peso/m e espessura.

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 42

b) Nas saídas de alimentação de lavatórios e filtros serão colocadas joelhos de 20 x 15mm para ligação das peças. Estes terão conexões rosqueadas em metal maleável,tipo conexões reforçadas da linha azul da Tigre.

c) Para facilitar futuras desmontagens das tubulações, serão colocadas, em locaisadequados, uniões ou flanges, conforme o caso.

d) Os registros de gaveta serão de bronze ou latão, com rosca, com acabamentoidêntico aos demais metais sanitários em conformidade com as especificações doprojeto de arquitetura.

e) Antes do fechamento das passagens dos tubos na alvenaria, as tubulações deverãoser submetidas a um teste de estanqueidade, com pressão hidrostática igual aodobro da pressão de serviço, durante 24 horas.

f) A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, como projeto respectivo e com as especificações que se seguem.

g) Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas às paredes e/ou suspensasnas lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou defixação - braçadeiras, perfilados "U", bandejas etc. - serão determinados de acordocom o diâmetro, peso e posição das tubulações.

h) As furações, rasgos e aberturas necessários em elementos da estrutura de concretoarmado tais como lajes, para passagem de tubulações, serão locados e forrados comtacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Medidas que devem ser tomadaspara que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques oudeformações estruturais, e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações econtrações.

i) As curvas e joelhos dos tubos, devem ser feitas sem prejuízo de sua resistência àpressão interna, da seção de escoamento e da resistência a corrosão e sempreatravés de conexões apropriadas.

j) Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres dascanalizações serão vedadas com plugues, convenientemente apertados, não sendoadmitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.

k) De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pelaFiscalização, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução efuncionamento.

l) A vedação das roscas das conexões deve ser feita por meio de um vedanteadequado sobre os filetes, recomendando a NB-115/ABNT as fitas de Teflon, soluçãode borracha ou similares, para juntas que tenham que ser desfeitas, e resinas do tipoepóxi para juntas não desmontáveis. As conexões soldáveis serão feitas conformerecomendações do fabricante:

IHS3.2 Águas pluviais

a) Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e tetos,bem como obstrução de calhas, ralos, condutores, ramais de manilhas ou redescoletores.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 43

b) As calhas deverão apresentar declividade uniforme, orientadas para as caixascoletoras.

c) As calhas de concreto serão cuidadosamente impermeabilizadas.

d) As águas pluviais captadas pelos condutores e ralos de piso serão levadas às caixasde areia ou de visita e, daí, para um emissário geral tributário da rede pública deáguas pluviais.

e) As caixas de areia serão de alvenaria de tijolo maciço ou de concreto, ou constituídaspor anéis de concreto pré-moldado, tampa de inspeção de fechamento hermético,grade e, quando profundas, escada de marinheiro para fácil limpeza.

f) As canaletas serão executadas em concreto simples, devidamente impermeabilizado,e protegidas por grelhas chapeadas, assentadas sobre caixilhos de ferro.

g) Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar-se aentrada de detritos nos condutores de águas pluviais.

IHS3.3 Esgotos Sanitários

a) As tubulações para esgoto sanitários serão em PVC e PVC-R, de fabricação TIGREou similar e devem obedecer ao que prescreve a norma EB-608 da ABNT.

b) A tubulação será executada de modo a garantir uma declividade homogênea em todaa sua extensão.

c) As juntas e as conexões do sistema deverão estar de acordo com os materiais datubulação a que estiverem conectadas e às tubulações existentes onde serãointerligadas.

d) As tubulações de esgoto primário serão interligadas à rede existente, conformeindicação no projeto.

e) Os ralos simples (secos) serão de PVC rígido, com grelhas de latão cromado, saídade 40 mm, marca Tigre ou similar.

f) Os ralos sifonados serão de PVC rígido, com grelha de latão cromado, saída de 75mm, diâmetro mínimo de 150 mm, marca Tigre ou similar.

g) A caixas de gorduras serão de PVC circular, com fecho hídrico de 20 cm, e diâmetrode saída de 75mm, diâmetro interno de 30 cm, tampa em concreto com alçaescamoteável para a sua remoção, revestida com material de acabamento idêntico aodo piso em que for instalada.

h) As caixas de inspeção serão executadas em alvenaria, possuirão tubulação deventilação e tampa com alça escamoteável para a sua remoção.

i) A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, como projeto respectivo e com as especificações que se seguem.

j) As extremidades das tubulações de esgotos serão vedadas até a montagem dosaparelhos sanitários com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados,sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 44

k) Durante a execução das obras deverão tomadas especiais precauções para se evitara entrada de detritos nas tubulações.

l) Serão tomadas todas as precauções para se evitar infiltrações em paredes e pisos,bem como obstruções de ralos, caixas, ramais ou redes coletoras.

m) Antes da entrega a instalação será convenientemente testada pela Fiscalização.

n) Todas as canalizações primárias da instalação de esgotos sanitários deverão sertestadas com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 3 m de coluna d'água,antes da instalação dos aparelhos.

o) Os aparelhos serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeitofuncionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade decontaminação da água potável.

p) Toda instalação será executada tendo em vista as possíveis e futuras operações dedesobstrução.

q) Os sifões serão visitáveis ou inspecionáveis na parte correspondente ao fechohídrico, por meio de bujões com rosca de metal ou outro meio de fácil inspeção.

r) O sistema de ventilação da instalação de esgoto deverá ser conectado à coluna deventilação existente. A conexão deverá ser executada sem a menor possibilidade deos gases emanadas dos coletores entrarem no ambiente interno da edificação.

IHS4 DESENHOS

a) Ao final da obra, a CONTRATADA deverá fornecer desenhos de acordo com oPROJETO efetivamente executado (desenhos "AS-BUILT"), contendo todas asmodificações que porventura tenham sido executadas.

b) Cada equipamento e/ou material proposto para instalação deverá ser um produto delinha normal de fabricação, de firma já há longa data estabelecida no mercado, e quetenha experiência comprovada na fabricação dos mesmos, de modo a prover anecessária qualidade, acabamento e durabilidade desejadas.

IHS5 CONDIÇÕES PARA ACEITAÇÃO DA INSTALAÇÃO

a) A Fiscalização efetuará a inspeção de recebimento das instalações, onde serãoexaminados todos os materiais, aparelhos e equipamentos instalados no que serefere as especificações e ao seu perfeito estado.

b) As instalações serão recebidas mediante comissionamento, quando entregues emperfeitas condições de funcionamento dentro das especificações.

c) Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos segundo as leis emvigor.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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CAPÍTULO V - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

IE1 INTRODUÇÃO

a) O fornecimento de materiais, bem como a execução dos serviços obedecerárigorosamente ao constante nos documentos:

• Portaria 2296, de 23 de julho de 1997, MARE;• Normas da ABNT;• Prescrições e recomendações dos fabricantes;• Normas internacionais consagradas, na falta das citadas;• Estas especificações e desenhos do projeto.

b) Os materiais ou equipamentos especificados admitem equivalentes. O uso destesprodutos será previamente aprovado pela CONTRATANTE.

c) A existência de FISCALIZAÇÃO, de modo algum, diminui ou atenua aresponsabilidade da CONTRATADA pela execução de qualquer serviço.

d) Ficará a critério da FISCALIZAÇÃO recusar qualquer serviço executado que nãosatisfaça às condições contratuais e ao bom padrão de acabamento.

e) A CONTRATADA ficará obrigada a refazer os trabalhos recusados pelaFISCALIZAÇÃO.

f) Caberá à CONTRATADA fornecer o DIÁRIO DE OBRAS, no qual se farão todos osregistros relativos a pessoal, materiais retirados e adquiridos, andamento dosserviços e demais ocorrências.

g) O local do serviço será mantido limpo, o desentulho feito diariamente.

h) Caberá à CONTRATADA a responsabilidade por qualquer acidente de trabalho, bemcomo danos ou prejuízos causados à CONTRATANTE e a terceiros.

i) Todas as medidas serão conferidas no local.

j) A quantificação é da responsabilidade das empresas LICITANTES que serãoobrigadas a contemplar todos os itens constantes do projeto.

k) Todos os materiais serão novos, comprovadamente de primeira qualidade.

l) Os materiais servíveis retirados e não aproveitados serão entregues àCONTRATANTE.

m) A CONTRATADA apresentará, antes de iniciar o serviço, a devida ANOTAÇÃO DERESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) pela execução, registrada no CREA.

n) Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto da obra os materiais impugnados pela

FISCALIZAÇÃO dentro de 72 horas a contar da Ordem de Serviço.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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o) Toda a mão-de-obra será fornecida pela CONTRATADA e deverá ser devidamentequalificada na execução dos trabalhos.

p) Ficará a cargo da CONTRATADA realizar todas as injunções junto à concessionáriade eletricidade local no caso de haver necessidade de se alterar e buscar aprovaçãoda entrada de energia do conjunto de edifícios da ANATEL ER-7.

q) A CONTRATADA designará responsável técnico pela execução, obrigatoriamentedetentor de acervo técnico, comprovado por meio de atestado de aptidão, emitido porpessoa jurídica de direito público ou privado, para a qual tenha prestado serviçocompatível com o objeto desta licitação em quantidade e característica, devidamenteregistrado no CREA. Este profissional deverá assumir pessoal e diretamente aexecução dos serviços, devendo estar no local da obra durante todo o tempo de suarealização.

r) Os móveis e objetos existentes serão protegidos com lonas e outros materiaisadequados de modo a evitar danos ao patrimônio público.

s) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho,contidas na NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério doTrabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

t) A CONTRATADA deverá respeitar as prescrições dos projetos executivos deinstalações elétricas, luminotecnia, eletrônicas e lógicas apresentados pela ANATEL-ER7.

u) Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formandoum conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

v) As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidascontra acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora doalcance normal de pessoas não qualificadas.

w) Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde omaterial possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serãousados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente aessa finalidade.

x) Somente em caso claramente autorizado pela Fiscalização será permitido queequipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada ouindicada por seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de partidae os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser realizados deacordo com as indicações de seus fabricantes.

IE2 NORMAS E CÓDIGOS

Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendoque as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serãoconsideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos demateriais e equipamentos:

NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensãoNBR 5413 - Iluminamento de Interiores

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IE3 GENERALIDADES

a) De maneira geral o escopo da reforma das instalações elétricas compreende:

b) Revisão e adequação do Quadro Geral de Distribuição de força e luz, aumento dacapacidade da Subestação de energia, execução de redes elétricas de uso geral eestabilizada, fornecimento e instalação de estabilizadores e No-break, redes elétricasestabilizadas acopladas aos mesmos, fornecimento e instalação de luminárias,quadros de distribuição, tomadas, pontos de força e equipamentos de arcondicionado.

c) Os desenhos do projeto definem o arranjo geral de distribuição de luminárias,circuitos e equipamentos. Sempre que possível, os elementos serão centralizados oualinhados com as estruturas. O material para as instalações elétricas será conforme oregulamento da concessionária local e às prescrições constantes dos itenssubseqüentes.

d) Ao final dos serviços a CONTRATADA fornecerá desenhos contendo todas asmodificações que porventura tenham sido necessárias (“AS-BUILT”).

e) O projeto é composto pelo seguinte conjunto de desenhos:

IEL-O1 Distribuição de luminárias, detalhes especificações – TérreoIEL-O2 Distribuição de tomadas e pontos de força – TérreoIEL-O3 Distribuição de luminárias – SuperiorIEL-O4 Distribuição de tomadas e pontos de força – SuperiorIEL-O5 Quadros de Carga, Diagramas Unifilares, Det. EspecificaçõesIEE-O1 Rede Elétrica Estabilizada – TérreoIEE-O2 Rede Elétrica Estabilizada – SuperiorCDV-O1 Rede de Dados e Telefone – TérreoCDV-O2 Rede de Dados e Telefone – Superior

IE4 MATERIAIS E PROCESSOS EXECUTIVOS

IE4.1 Materiais e Equipamentos

A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no local daobra por processo visual, podendo, entretanto, ser feita na fábrica ou em laboratório,por meio de ensaios, a critério do Contratante. Neste caso, o fornecedor deveráavisar com antecedência a data em que a inspeção poderá ser realizada.

Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá conferir adiscriminação constante da nota fiscal, ou guia de remessa, com o respectivo pedidode compra, que deverá estar de acordo com as especificações de materiais,equipamentos e serviços.

Caso algum material ou equipamento não atenda às condições do pedido de compra,deverá ser rejeitado. A inspeção visual para recebimento dos materiais eequipamentos constituir-se-á, basicamente, do cumprimento das atividades descritasa seguir:

• conferir as quantidades;

• verificar as condições dos materiais, como, por exemplo, estarem em perfeito estado,

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sem trincas, sem amassamentos, pintados, embalados e outras;

• designar as áreas de estocagem, em lugares abrigados ou ao tempo, levando emconsideração os tipos de materiais, como segue:

• estocagem em local abrigado - materiais sujeitos à oxidação, peças miúdas, fios,luminárias, reatores, lâmpadas, interruptores, tomadas, eletrodutos de PVC e outros;

• estocagem ao tempo - peças galvanizadas a fogo, transformadores (quando externos),cabos em bobinas e para uso externo ou subterrâneo.

IE4.2 Processo Executivo

IE4.2.1 Entrada e Medição de Energia

Os serviços relacionados com a entrada de energia serão entregues completos, coma ligação definitiva à rede pública, em perfeito funcionamento e com a aprovação daconcessionária de energia elétrica local.

A execução da instalação de entrada de energia deverá obedecer aos padrões deconcessionária de energia elétrica local. A Contratada terá a responsabilidade demanter com a concessionária os entendimentos necessários à aprovação dainstalação e à ligação da energia elétrica.

As emendas dos condutores serão efetuadas por conectores apropriados; as ligaçõesàs chaves serão feitas com a utilização de terminais de pressão ou compressão.

Onde houver tráfego de veículos sobre a entrada subterrânea, deverão ser tomadasprecauções para que a tubulação não seja danificada; as caixas de passagem derede deverão ter tampas de ferro fundido, do tipo pesado.

IE4.2.2 -ELETRODUTOS, ELETROCALHAS E ACESSÓRIOS

a) Só serão aceitos eletrodutos que tragam impressa etiqueta indicando "classe" e"procedência".

b) A instalação dos eletrodutos será feita por meio de luvas e as ligações dos mesmoscom as caixas com arruelas e buchas.

c) Buchas, arruelas, capa, adaptadores, cruzetas, reduções, niples, tês, joelhos, curvas,braçadeiras e outros acessórios, serão da mesma linha e fabricação dos eletrodutosrespectivos.Marca TIGRE, Fortilit, ou equivalente.

d) Corte

Os eletrodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal,conforme disposição da NBR 5410.

e) Dobramento

Não serão permitidos, em uma única curva, ângulos maiores que 90º, conforme NBR5410. O número de curvas entre duas caixas não poderá ser superior a 3 de 90º ouequivalente a 270º, conforme disposição da NBR 5410.

O curvamento dos eletrodutos metálicos deverá ser executado a frio, semenrugamento, amassaduras, avarias do revestimento ou redução do diâmetro interno.

O curvamento dos eletrodutos em PVC deverá ser executado adotando os seguintes

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procedimentos:

• cortar um segmento do eletroduto a encurvar, com comprimento igual ao arco da curvaa executar e abrir roscas nas duas extremidades;

• vedar uma das extremidades por meio de um tampão rosqueado, de ferro, provido depunho de madeira para auxiliar o manuseio da peça, e preencher a seguir o eletrodutocom areia e serragem; após adensar a mistura areia/serragem, batendo lateralmentena peça, vedar a outra extremidade com um tampão idêntico ao primeiro;

• mergulhar a peça em uma cuba contendo glicerina aquecida a 140ºC, por temposuficiente que permita o encurvamento do material; o tamanho da cuba e o volume dolíquido serão os estritamente necessários à operação;

• retirar em seguida a peça aquecida da cuba e procurar encaixá-la num molde demadeira tipo meia-cana, tendo o formato (raio de curvatura e comprimento do arco)igual ao da curva desejada, cuidando para evitar o enrugamento do lado interno dacurva; o resfriamento da peça deve ser natural.

f) Roscas

As roscas deverão ser executadas segundo o disposto na NBR 6414. O corte deveráser feito aplicando as ferramentas na seqüência correta e, no caso de cossinetes, comajuste progressivo.

O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca. Após aexecução das roscas, as extremidades deverão ser limpas com escova de aço eescareadas para a eliminação de rebarbas.

Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas com uma ou mais voltascompletas ou fios cortados deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não se situe nafaixa de aperto.

g) Conexões e Tampões

As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com o emprego de conexõesapropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem a regularidade dasuperfície interna, bem como a continuidade elétrica. Serão utilizadas graxasespeciais nas roscas, a fim de facilitar as conexões e evitar a corrosão, sem que fiqueprejudicada a continuidade elétrica do sistema

Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas depassagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas.Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação. Noseletrodutos de reserva, após a limpeza das roscas, deverão ser colocados tampõesadequados em ambas as extremidades, com sondas constituídas de fios de açogalvanizado16 AWG.

Os eletrodutos metálicos, incluindo as caixas de chapa, deverão formar um sistemade aterramento contínuo. Os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados comdeclividade mínima de 0,5 %, entre poços de inspeção, de modo a assegurar adrenagem. Nas travessias de vias, os eletrodutos serão instalados em envelopes deconcreto, com face superior situada, no mínimo, 1 m abaixo do nível do solo.

Os eletrodutos embutidos nas lajes serão colocados sobre os vergalhões daarmadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedira penetração de nata de cimento durante a colocação do concreto nas formas. Oseletrodutos nas peças estruturais de concreto armado serão posicionados de modo anão suportarem esforços não previstos, conforme disposição da NBR 5410.

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Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas depassagens, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não será fixado,permanecendo livre. Outros recursos poderão ser utilizados, como por exemplo autilização de uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livredeslizamento.

Nas paredes de alvenaria os eletrodutos serão montados antes de serem executadosos revestimentos. As extremidades dos eletrodutos serão fixadas nas caixas por meiode buchas e arruelas rosqueadas.

Após a instalação, deverá ser feita verificação e limpeza dos eletrodutos por meio demandris passando de ponta a ponta, com diâmetro aproximadamente 5 mm menorque o diâmetro interno do eletroduto.

h) Eletrodutos Flexíveis

As curvas nos tubos metálicos flexíveis não deverão causar deformações ou reduçãodo diâmetro interno, nem produzir aberturas entre as espiras metálicas de que sãoconstituídos. O raio de qualquer curva em tubo metálico flexível não poderá ser inferiora 12 vezes o diâmetro interno do tubo.

A fixação dos tubos metálicos flexíveis não embutidos será feita por suportes oubraçadeiras com espaçamento não superior a 30 cm. Os tubos metálicos flexíveisserão fixados às caixas por meio de peças conectadas à caixa, através de buchas earruelas, prendendo os tubos por pressão do parafuso. Não serão permitidas emendasem tubos flexíveis, formando trechos contínuos de caixa a caixa.

i) Eletrodutos Expostos

As extremidades dos eletrodutos, quando não rosqueadas diretamente em caixas ouconexões, deverão ser providas de buchas e arruelas roscadas. Na medida dopossível, deverão ser reunidas em um conjunto.

As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantindo não só o alinhamentomas também o espaçamento correto, de modo a permitir o rosqueamento da partemóvel sem esforços. A parte móvel da união deverá ficar, no caso de lances verticais,do lado superior. Em lances horizontais ou verticais superiores a 10 m deverão serprevistas juntas de dilatação nos eletrodutos.

j) Caixas e Conduletes

Deverão ser utilizadas caixas:

• nos pontos de entrada e saída dos condutores;

• nos pontos de emenda ou derivação dos condutores;

• nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos;

• nas divisões dos eletrodutos;

• em cada trecho contínuo, de quinze metros de eletrodutos, para facilitar a passagemou substituição de condutores.

Poderão ser usados conduletes:

• nos pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação;

• nas divisões dos eletrodutos.Nas redes de distribuição, a utilização de caixas será efetuada da seguinte forma,quando não indicadas nas especificações ou no projeto:

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• octogonais de fundo móvel, nas lajes, para ponto de luz;

• octogonais estampadas, com 75 x 75 mm (3" x 3"), entre lados paralelos, nos extremosdos ramais de distribuição;

• retangulares estampadas, com 100 x 50 mm (4" x 2"), para pontos e tomadas ouinterruptores em número igual ou inferior a 3;

• quadradas estampadas, com 100 x 100 mm (4" x 4"), para caixas de passagem oupara conjunto de tomadas e interruptores em número superior a 3.

As caixas a serem embutidas nas lajes deverão ficar firmemente fixadas à formas.Somente poderão ser removidos os discos das caixas nos furos destinados a receberligação de eletrodutos. As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimentoda alvenaria; serão niveladas e aprumadas de modo a não provocar excessivaprofundidade depois do revestimento.

As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às paredes, presas a pontosdos condutos por meio de arruelas de fixação e buchas apropriadas, de modo a obteruma ligação perfeita e de boa condutibilidade entre todos os condutos e respectivascaixas; deverão também ser providas de tampas apropriadas, com espaço suficientepara que os condutores e suas emendas caibam folgadamente dentro das caixas depoisde colocadas as tampas.

As caixas com interruptores e tomadas deverão ser fechadas por espelhos, quecompletem a montagem desses dispositivos. As caixas de tomadas e interruptores de100 x 50 mm (4"x2") serão montadas com o lado menor paralelo ao plano do piso.

As caixas com equipamentos, para instalação aparente, deverão seguir as indicações deprojeto. As caixas de arandelas e de tomadas altas serão instaladas de acordo com asindicações do projeto, ou, se este for omisso, em posição adequada, a critério daFiscalização. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas edispostas de forma a apresentar uniformidade no seu conjunto.

k) Enfiação

Só poderão ser enfiados nos eletrodutos condutores isolados para 600V ou mais e quetenham proteção resistente à abrasão.

A enfiação só poderá ser executada após a conclusão dos seguintes serviços:

• telhado ou impermeabilização de cobertura;

• revestimento de argamassa;

• colocação de portas, janelas e vedação que impeça a penetração de chuva;

• pavimentação que leve argamassa.Antes da enfiação, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e limpos pela

passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina. Para facilitar a enfiação,poderão ser usados lubrificantes como talco, parafina ou vaselina industrial. Para auxiliar aenfiação poderão ser usados fios ou fitas metálicas.

As emendas de condutores somente poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitidaa enfiação de condutores emendados, conforme disposição da NBR 5410. O isolamento dasemendas e derivações deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos condutoresutilizados.

A enfiação será feita com o menor número possível de emendas, caso em que deverãoser seguidas as prescrições abaixo:

• limpar cuidadosamente as pontas dos fios a emendas;

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� para circuitos de tensão entre fases inferior a 240V, isolar as emendas com fita isolanteformar espessura igual ou superior à do isolamento normal do condutor;

� executar todas as emendas dentro das caixas.Nas tubulações de pisos, somente iniciar a enfiação após o seu acabamento. Todos os

condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto.

Condutores em trechos verticais longos deverão ser suportados na extremidade superiordo eletroduto, por meio de fixador apropriado, para evitar a danificação do isolamento na saídado eletroduto, e não aplicar esforços nos terminais.

l) As eletrocalhas serão de chapa de aço galvanizado, nas dimensões indicadas noprojeto. Serão fixadas com todos os acessórios pré-fabricados e de mesma linha daseletrocalhas.

Marcas Mega, Mopa, Sisa, Marvitec ou equivalente.

m) Nas instalações aparentes, nas paredes, esquadrias ou divisórias serãoutilizadas canaletas de PVC incombustível tipo LDP5 da Panduit ou equivalente.

IE4.2.3 -CONDUTORES

a) Condutores de cobre eletrolítico de alta condutibilidade e isolamento termoplásticopara 600V, cabos flexíveis tipo pivastic até bitola de 10 mm2. Para bitola 16mmm2 esuperior, vasos tipo sintenax, isolamento 1000v.

b) Os cabos obedecerão às características especiais de não propagação de chamas eauto-extinção do fogo.Marca: Pirelli, Ficap, Induscabos

c) Instalação de Cabos

Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores,firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário.

As emendas dos cabos de 240V a 1000V serão feitas com conectores de pressão ou luvas deaperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidascom fita de borracha moldável até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, emmeia sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deveráser igual ou superior à camada isolante do condutor. As emendas dos cabos com isolamento superior a1000V deverão ser executadas conforme recomendações do fabricante.

Circuito de audio, radiofrequência e de computação deverão ser afastados de circuitos de força,tendo em vista a ocorrência de indução, de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de ruído.As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente,exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais.

d) Instalação de Cabos em Linhas Subterrâneas

Em linhas subterrâneas, os condutores não poderão ser enterrados diretamente no solo,devendo, obrigatoriamente, ser instalados em manilhas, em tubos de aço galvanizado a fogo dotadosde proteção contra corrosão ou, ainda, outro tipo de dutos que assegurem proteção mecânica aoscondutores e permitam sua fácil substituição em qualquer tempo.

Os condutores que saem de trechos subterrâneos e sobem ao longo de paredes ou outras

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superfícies deverão ser protegidos por meio de eletroduto rígido, esmaltado ou galvanizado, até umaaltura não inferior a 3 metros em relação ao piso acabado, ou até atingirem a caixa protetora doterminal.

Na enfiação das instalações subterrâneas, os cabos não deverão estar sujeitos a esforços detração capazes de danificar sua capa externa ou o isolamento dos condutores. Todos os condutores deum circuito deverão fazer parte do mesmo duto.

e) Instalação de Cabos em Linhas Aéreas

Para linhas aéreas, quando admitidas nas distribuições exteriores, deverão ser empregadoscondutores com proteção à prova de tempo, suportados por isoladores apropriados, fixados em postesou em paredes. O espaçamento entre os suportes não excederá 20 metros, salvo autorização expressaem contrário.

Os condutores ligando uma distribuição aérea exterior à instalação interna de uma edificação,deverão passar por um trecho de conduto rígido curvado para baixo, provido de uma bucha protetora naextremidade, devendo os condutores estar dispostos em forma de pingadeira, de modo a impedir aentrada de água das chuvas. Este tipo de instalação com condutores expostos só será permitido noslugares em que, além de não ser obrigatório o emprego de conduto, a instalação esteja completamentelivre de contatos acidentais que possam danificar os condutores ou causar estragos nos isoladores.

f) Instalação de Cabos em Dutos e Eletrodutos

A enfiação de cabos deverá ser precedida de conveniente limpeza dos dutos e eletrodutos, comar comprimido ou com passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina. O lubrificante parafacilitar a enfiação, se necessário, deverá ser adequado à finalidade e compatível com o tipo deisolamento dos condutores. Podendo ser usados talco industrial neutro e vaselina industrial neutra,porém, não será permitido o emprego de graxas.

Emendas ou derivações de condutores só serão aprovadas em caixas de junção. Não serãopermitidas, de forma alguma, emendas dentro de eletrodutos ou dutos.

As ligações de condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos deverão obedecer aosseguintes critérios:

• cabos e cordões flexíveis, de bitola igual ou menor que 4 mm², terão as pontas dos condutorespreviamente endurecidas com soldas de estanho;

• condutores de seção maior que os acima especificados serão ligados, sem solda, porconectores de pressão ou terminais de aperto.

h) Instalação de Cabos em Bandejas e Canaletas

Os cabos deverão ser puxados fora das bandejas ou canaletas e, depois, depositados sobreestas, para evitar raspamento do cabo nas arestas. Cabos trifásicos em lances horizontais deverão serfixados na bandeja a cada 20 m, aproximadamente. Cabos singelos em lances horizontais deverão terfixação a cada 10.00 m. Cabos singelos em lances verticais deverão ter fixação a cada 0,50 m. Oscabos em bandejas deverão ser arrumados um ao lado do outro, sem sobreposição.

IE4.2.4 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

a) O Quadro Geral de Distribuição de Energia externo será o existente. Nele deverãoser instalados os novos circuitos e readequados os circuitos existentes quepermanecerão. Deverão ser substituídos o disjuntor geral, os cabos alimentadores, e

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os TC’s e o amperímetro, bem como todos os demais dispositivos indicados noprojeto e necessários a atender a nova configuração.

b) Será executada a substituição da Subestação de Energia existente de 115,5 KVA, poroutra de 225 KVA. A contratada deverá providenciar junto a concessionária deenergia elétrica todo o necessário para a ampliação da demanda e entrada deenergia para a ANATEL-ER7-GO, atendendo as prescrições determinadas no projeto,e elaborando o projeto de substituição da SE conforme as normas e exigências daconcessionária local.

c) Os quadros de distribuição internos que não serão mais utilizados serão desativados,e quando possível, utilizados como caixa de passagem dos circuitos e alimentadoresdos novos quadros a serem instalados.

d) Os novos quadros de distribuição, tanto de energia convencional como de energiaestabilizada, serão como especificados e na configuração determinada no projeto.

e) Os quadros de distribuição existentes que permanecerão, serão totalmente revisados,os disjuntores serão conforme especificados no projeto. Poderão ser aproveitados osdisjuntores que se adeqüem a nova configuração.

f) Montagem de Quadros de Distribuição

Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e ser nivelados eaprumados. Os diversos quadros de uma área deverão ser perfeitamente alinhados e dispostos deforma a apresentar conjunto ordenado.

Os quadros para montagem aparente deverão ser fixados às paredes ou sobre base no piso,através de chumbadores, em quantidades e dimensões necessárias à sua perfeita fixação.

A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas e arruelas roscadas. Após aconclusão da montagem, da enfiação e da instalação de todos os equipamentos, deverá ser feitamedição do isolamento, cujo valor não deverá ser inferior ao da tabela 51 da NBR 5410.

IE 4.2.5 ATERRAMENTO E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

a) Aterramento

As malhas de aterramento deverão ser executadas de acordo com os detalhes do projeto. Nãoserá permitido o uso de cabos que tenham quaisquer de seus fios partidos.

Todas as ligações mecânicas não acessíveis devem ser feitas pelo processo de soldaexotérmica. Todas as ligações aparafusadas, onde permitidas, devem ser feitas por conectores debronze com porcas, parafusos e arruelas de material não corrosível.

b) Pára-raios

A montagem dos pára-raios deverá ser feita de acordo com os detalhes indicados no projeto e asinformações do fabricante. As conexões exotérmicas entre as hastes de aterramento e os cabos dedescida dos pára-raios deverão ser feitas limpando-se previamente os condutores e hastes eaterramento com uma escova de aço, a fim de serem retiradas as impurezas e a oxidação do cobre.

Na instalação do cabo de descida dos pára-raios deverão ser evitadas curvas menores que 90º.

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A descida do cabo deverá ser a mais curta possível, e deverá ficar afastada de locais contendomateriais inflamáveis

IE4.2.6 - BARRAMENTOS

Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu,cujas diferentes fases serão identificadas por cores convencionais: verde, amarelo e violeta, conforme aNBR 5410. Os barramentos deverão ser firmemente fixados sobre isoladores.

A instalação de barramentos blindados pré-fabricados deverá ser efetuada conforme instruçõesdo fabricante. Na travessia de lajes e paredes deverão ser previstas aberturas de passagem, comdimensões que permitam folga suficiente para a livre dilatação do duto.

IE4.2.7 - INTERRUPTORES

Marcas Pial linha Pialplus, Tramontina ou Bitcino.

IE4.2.8 -LUMINÁRIAS

Tipos definidos e especificados no projeto e fixadas na estrutura da laje com tirantese cabos de aço galvanizado. Todas as luminárias serão aterradas.Marcas: Philips, Itaim ou Indelpa.

IE4.2.9 -REATORES

Reatores eletrônicos, alta freqüência (acima de 20KHz), alto fator de potência(mínimo de 0,97), 60 Hz, fator de fluxo acima de 0,9, baixa distorção, partida rápida,220 volts, para lâmpadas fluorescentes de 16 ou 32 watts, garantia mínima de 5 anos.Marcas: Philips, Helfont ou Osram.

IE4.2.10 LÂMPADAS

Lâmpadas fluorescentes de 16 ou 32 watts, índice de reprodução de cores maior ouigual a 85%, cores entre 4000K e 5000K.Referência TLDRS super 84 da Philips, Osram ou GE.

IE4.2.11 CAIXAS

As caixas de derivação poderão ser, conforme o fim a que se destinem, de liga dealumínio fundido, de PVC, de chapa de aço esmaltado, galvanizado ou pintado comtinta de base metálica. A espessura mínima será equivalente à da chapa n.º 18 MSG.Fabricantes: Daisa, Wetzel, Mega, Mopa, Tigre, Forjasul ou equivalente.

IE4.2.12 TOMADAS

As tomadas dos pontos de força nos pisos, nas paredes, mobiliário, esquadrias oudivisórias serão, do tipo pesado, com contatos de bronze fosforoso ou tombak doispólos mais terra (2p+T) In=25A, para energia estabilizada. As convencionais seguirãoo mesmo padrão de acabamento sendo também do tipo 2p+T porém com pinos tipouniversal. Deverão seguir as especificações do projeto.

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Fabricantes: Pial, Panduit, Prime, Tramontina ou equivalente IE4.2.13 DISJUNTORES

Os disjuntores novos serão do tipo alavanca, montados sobre trilho padrão DIN, comproteção termomagnética conjugada, destinam-se à proteção de circuitos de força, eredes elétricas estabilizadas. Os disjuntores serão semelhantes aos já instalados nosquadros existentes monofásicos e trifásicos.

Fabricantes: Siemens, LG, Pial, Merlin-gerin ou equivalente.

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IE5 - REDES ELÉTRICAS ESTABILIZADAS

IE5.1 GENERALIDADES

a) A filosofia adotada parte da concepção de um sistema de energia elétricaestabilizada a partir de dois estabilizadores de 25 KVA para alimentação dastomadas e 01 (um) No-Break monofásico de 7,5 KVA a ser fornecido e instaladopara alimentação dos servidores de rede, equipamentos de comunicação de dados edemais cargas essenciais, o estabilizador de 7,5 KVA existente será utilizado comoreserva deste em casos de manutenção ou pane. Os equipamentos a seremfornecidos e instalados serão de primeira qualidade e suas características técnicasbásicas serão descritas a seguir.

b) - Características Técnicas do No-Break a Ser Instalado:

No-break monofásico, tipo inteligente, com as seguintes características:

• Potência nominal: 7,5 KVA• Tensão de entrada: 220 V• Freqüência de entrada: 60 Hz• Variação da tensão de entrada : maior que 15 %• Fator de potência: maior que 0,92• Tensão de saída: 220/110 VAC• Precisão de regulação: +/- 3%• Forma de onda: Senoidal• Tempo de transferência inferior a 2ms com isolamento de energia• Visualização dos sinais de status, medidores e alarmes.• Operação no painel totalmente automática.• Auto-teste automático no momento em que ligar.• By-pass automático em caso de sobrecarga ou falha do no-break.• Interface de comunicação serial tipo RS-232-C.• Baixo nível de ruído, máximo 45 dBa a uma distância de um metro do

equipamento• Baterias seladas tipo chumbo ácidas e livres de manutenção internas ao

gabinete do equipamento.• Autonomia de no mínimo 10 minutos à plena carga• Tempo de recarga máximo de 6 horas

Deverá ainda possuir os seguintes dispositivos internos:

• Proteção contra sub-tensão• Proteção contra sobre-tensão• Proteção contra falta de fase• Sistema de proteção contra surtos• Circuito de religamento automático.• Marcas referência: CLORIDE, EXIDE, ABB ou equivalente.

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c) - Características técnicas do estabilizador eletrônico de tensão a serfornecido:

• Potência nominal: 25 KVA• Tensão de entrada: 380 V• Freqüência de entrada: 60 Hz• Variação da tensão de entrada : maior que 15 %• Fator de potência: maior que 0,92• Tensão de saída: 208/120 VAC• Precisão de estabilização: +/- 2%• Forma de onda: Senoidal• Distorção induzida: menor que 2%• Tempo de resposta: meio ciclo (8 ms)• Constante de Tempo: menor que 32 ms• Operação estática de realimentação de sinal sem degraus, tiristorizado, que

possa efetuar a regulação pelo controle do ângulo de condução garantindoestabilização precisa de saída com baixa constante de tempo e reduzido tempode resposta.

• Gabinete metálico em chapa de aço SAE 1010, com bitola compatível ao seupeso e potência. Tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática a pó.

• Deverá possuir transformador isolador com blindagem eletrostática e sistemade impregnação à vácuo. Deverá prover as cargas com neutro independenteda concessionária e permitir a interligação com terra local.

Deverá ainda possuir os seguintes dispositivos internos:

• Filtro de rádio freqüência• Filtro redutor de harmônicas• Chave reversora para operação em by-pass• Chave eletromagnética ativada por botoeira liga-desliga• Proteção contra sub-tensão• Proteção contra sobre-tensão• Proteção contra falta de fase• Sistema de proteção contra surtos por varistores• Voltímetros, amperímetros sinalizadores, etc.• Marcas referência: Imbrameq, KVA, BST ou equivalente.

IE6 - SERVIÇOS E INSTALAÇÕES

a) As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos serão feitas demodo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito epermanente, sendo que os fios de quaisquer seções serão ligados por meio determinais adequados.

b) Os condutores serão instalados de forma a não sofrer esforços mecânicosincompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento ou revestimento. Nasdeflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que osraios mínimos admitidos para seu tipo.

c) As emendas dos fios e cabos serão sempre feitas em caixas de passagem.

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d) O isolamento das emendas e derivações terá características, no mínimo, equivalenteàs dos condutores usados.

e) Os condutores elétricos serão das seguintes cores:

- Condutores de fase - azul, amarelo e vermelho- Condutores de neutro - marron- Condutores de terra - verde.- Condutores de retorno - cinza.

f) Todas as partes danificadas, bem como forros e lajes, serão recompostos, inclusivepintura, deixando as superfícies com acabamento sem defeito.

g) Instalar rabichos de interligação entre as luminárias e caixas de passagem, com caboPP 3x1,5 mm2 e plug macho e fêmea, para facilitar a manutenção. As emendas doscircuitos deverão estar dentro das caixas estanhadas, isoladas. Usar solda 50/50, fitaisolante de autofusão Scot 3M e fita isolante L-33 da 3M no acabamento.

IE7 - INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO IE7.1 - CONDICÕES GERAIS a) O Sistema de Ar Condicionado a ser executado será composto basicamente de

unidades de condicionamento de ar individuais de janela existentes e a instalar e deequipamentos tipo split de ambiente com condensadores remotos.

b) Serão de responsabilidade da CONTRATADA a execução dos seguintes serviços:

• Fornecimento e instalação dos equipamentos condicionadores de arcomplementares, revisão de todos os equipamentos existentes;

IE7.2 - ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS A EXECUTAR a) A CONTRATADA deverá fornecer e instalar um sistema completo, como o indicado

no projeto executivo. Para tanto deverá prover todos os serviços de Engenharia,materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários, de modo a entregar a obra emcondições plenas de funcionamento.

b) Detalhes ou equipamentos que por ventura não tenham sido citados ou que não sãousualmente especificados ou mostrados em desenhos, mas que são necessáriospara que a instalação trabalhe e opere de maneira satisfatória, deverão ser incluídosno fornecimento e instalados sem ônus às custas da CONTRATADA. Osequipamentos serão instalados de maneira a permitir sua perfeita manutenção, e alocalização dos mesmos corresponderá a representada no projeto elétrico.

c) Todos os equipamentos novos deverão ser de operação silenciosa, sem vibrações ou

ruídos anormais em quaisquer condições de carga,

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 60

d) A CONTRATADA fornecerá todas as bases, bem como suportes, isoladores eancoragens, requeridos para os equipamentos. Deverá também apresentar osdesenhos destes elementos para aprovação prévia pela Fiscalização, quando nãoestiverem previstos nos detalhes de projeto executivo ou for necessáriasadequações.

e) A CONTRATADA instalará os pontos de força necessários, conforme indicado no

projeto. Todos os equipamentos elétricos serão da voltagem especificada nosdesenhos e nesta especificação, e estes deverão ser compatíveis com uma variaçãode voltagem de 10% acima ou abaixo da nominal.

f) Aparelhos de Ar Condicionado de Janela e Equipamentos Mult-split novos

- Capacidade: 18.000 BTU/h.- Tensão 220V;- Consumo máximo: 2.600W;- Velocidades: 2;

Fabricantes: Bryant, Springer, Consul.

IE8 - GARANTIAS

Sem prejuízo da garantia de reatores e das características de materiais específicosestipulados pelos fabricantes, bem como o estabelecido pelo Código de Defesa doConsumidor, será fornecido Certificado de Garantia dos materiais utilizados eserviços, abrangendo defeito de execução, desempenho e segurança da instalaçãoexecutada, por período de vinte e quatro meses a contar do recebimento definitivodas instalações, incluindo neste período, a substituição dos reatores que queimaremou apresentarem defeitos.

IE9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

IE9.1 - RECEBIMENTO

a) GENERALIDADES

O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dosequipamentos e da execução dos serviços pela Fiscalização. Além disso, as instalações elétricassomente poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento,comprovadas pela Fiscalização e ligadas à rede de concessionária de energia local.

As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos examinados eaprovados pela Fiscalização. A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases de execução,bem como após a conclusão, para comprovar o cumprimento das exigências do contrato e destaPrática.

Eventuais alterações em relação ao projeto somente poderão ser aceitas se aprovadas pelaFiscalização e notificadas ao autor do projeto. A aprovação acima referida não isentará a Contratada desua responsabilidade.

b) VERIFICAÇÃO FINAL DAS INSTALAÇÕES

A Fiscalização efetuará a inspeção de recebimento das instalações, conforme prescrição docapítulo 7 da NBR 5410. Serão examinados todos os materiais, aparelhos e equipamentos instalados,

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no que se refere às especificações e perfeito estado.

Será verificada a instalação dos condutores no que se refere a bitolas, aperto dos terminais eresistência de isolamento, cujo valor deverá seguir a tabela 81 do anexo J da NBR 5410.

Será também conferido se todos os condutores do mesmo circuito (fases, neutro e terra) foramcolocados no mesmo eletroduto. Será verificado o sistema de iluminação e tomadas no que se refere alocalização, fixações, acendimentos das lâmpadas e energização das tomadas.

Serão verificados os quadros de distribuição quanto à operação dos disjuntores, aperto dosterminais dos condutores, proteção contra contatos diretos e funcionamento de todos os circuitos comcarga total; também serão conferidas as etiquetas de identificação dos circuitos, a placa de identificaçãodo quadro, observada a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o funcionamento dotrinco e fechadura.

Será examinado o funcionamento de todos os aparelhos fixos e dos motores, observando o seusentido de rotação e as condições de ajuste dos dispositivos de proteção. Serão verificados a instalaçãodos pára-raios, as conexões das hastes com os cabos de descida, o caminhamento dos cabos dedescida e suas conexões com a rede de terra.

Será examinada a rede de terra para verificação do aperto das conexões, quando acessíveis,sendo feita a medição da resistência de aterramento. Será examinada a montagem da subestação paraverificar:

• fixação dos equipamentos;

• espaçamentos e isolamento entre fases e entre fases e terra;

• condições e ajustes dos dispositivos de proteção;

• existência de esquemas, placas de advertência de perigo, proibição de entrada a pessoas nãoautorizadas e outros avisos;

• aperto das conexões dos terminais dos equipamentos e dos condutores de aterramento;

• operação mecânica e funcionamento dos intertravamentos mecânicos e elétricos;

• facilidade de abertura e fechamento da porta e funcionamento do trinco e fechadura.

a) As instalações elétricas só serão recebidas, quando entregues em perfeitas condições defuncionamento, ligadas à rede existente, perfeitamente dimensionada, balanceada e conformeas especificações.

b) O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dosequipamentos e da execução dos serviços.

c) Para assegurar a entrega dos locais em perfeito estado, a CONTRATADA executará todos osdemais arremates necessários e os que a Fiscalização determinar.

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IT - INSTALAÇÕES DE SINAIS DE DADOS E TELEFONE IT1 - Composição do Sistema

a) Estas especificações tem por objetivo estabelecer as características técnicasmínimas das instalações de telemática, tendo como padrão as seguintes Normas:

• EIA/TIA 568A – Commercial Building Telecommunication Wiring Standard• EIA/TIA 569 - Commercial Building Standard for Telecomumunicative Pathways

and Spaces• EIA/TIA 606 – Administration Standard for de Telecomunications Infraestructure of

Commercial Buildings• EIA/TIA 607 - Grounding and Bonding Requeriments for Telecommunications in

Commercial Building;• Norma 224-3115-01/02,da Telebrás -Tubulações Telefônicas em Edifícios.

IT2 - COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

a) A solução proposta compreende o fornecimento e instalação de cabeamento,estruturado, a partir do Rack de Dados a ser instalado na sala técnica no pavimentosuperior e do Distribuidor telefônico do térreo. Todo o cabeamento será efetuadoatraves de eletrocalhas, eletrodutos, canaletas e acessórios conforme discriminadono projeto, preferencialmente lado a lado com a distribuição de energia elétricaestabilizada. Sendo a infraestrutura de dados e voz implementada da seguinte forma:

• Postos de trabalho formados por duas (2) tomadas modulares de 8 (oito) pinos,padrão RJ-45, sendo , a princípio, uma destinada para voz(telefone) e a outra paradados;

• Cabeação secundária a ser lançada nas canaletas perimetrais, composta de cabosde quatro (4) pares trançados para velocidades até 155 Mbps e 622 Mbps ATM,Gigabit Ethernet (1000-base-T) tipo UTP (Unshielded Twisted Pair) categoria 5“Enhanced” (CAT-5-E) - segundo a norma EIA/TIA - 568 e EIA/TIA - TSB-36, Fab.AMP ou equivalente. A cada tomada corresponderá um cabo UTP categoria 5 de 4pares;

• Distribuidores (“patch panel”) de telecomunicações, CAT-5-E, com módulos deconexão de engate rápido, para montagem no rack de 19” identificados por cores eetiquetas;

• Execução dos serviços de instalação de toda infra-estrutura da Rede Interna,incluindo o fornecimento de todo o material necessário no tocante ao cabeamento,rede de dutos, eletrocalhas, distribuidor, caixas, módulos de conexão, cabos,tomadas e line-cords; conforme estabelecido no projeto executivo.

IT3 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS.

IT3.1 - SAÍDA DE TELECOMUNICAÇÕES:

• Serão utilizadas tomadas em caixas de PVC 4X2”, tipo wall-box com 2 tomadasRJ-45 CAT-5-E, instaladas, obedecendo às seguintes especificações:

• Conectorização: T - 568-A

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 63

• Número de contatos: 8• Tensão de isolação do dielétrico: 1000 VAC RMS 60 Hz.• Tensão Admissível: 150 VAC 1,5A• Durabilidade:750 ciclos• Resistência de contato: < 20 µohms• Material dos contatos: Bronze fosforoso• Revestimento dos contatos: outro 30 µpolegadas (mínimo)• Temperatura de operação: -40º C a + 70º C• Material de revestimento interno: PVC - 94V-0

Fabricantes: Panduit, AMP, Krone ou equivalente

IT3.2 - CABOS

a) Cabeação Secundária

Os cabos deverão serão compostos de cabos de quatro (4) pares trançados aptos asuportar velocidades até 155 Mbps e 622 Mbps ATM, Gigabit Ethernet (1000-base-T)tipo UTP (Unshielded Twisted Pair) categoria 5 “Enhanced” (CAT-5-E) - segundo anorma EIA/TIA - 568 e EIA/TIA - TSB-36.

Fabricantes: AMP, Lucent, Belden, Furukawa

Os cabos destinados à interligação dos pontos de acesso aos Patch Panels nosdistribuidores de telecomunicações deverão:

• Possuir capa de proteção externa em material fogo retardante e com resistênciamecânica adequada à finalidade a que se destina.

• Empregar condutores de seção equivalente a 24 AWG.• Indicar na capa em intervalos regulares: nome do fabricante, seção nominal dos

condutores, categoria segundo EIA/TIA• Receber em ambas as extremidades, marcação através de anilhas plásticas

permanentes que permitam a clara e inequívoca identificação dos pontos deorigem e destino de cada segmento de cabo.

• Para cada ponto de tomada o cabo deverá ter folga de 1,5 m, dentro dodistribuidor de Telecomunicações.

b) Cordão de ligação (Line Cords)

Os cordões de ligação destinam-se às l igações das placas da interface da rede dosequipamentos de informática às tomadas RJ-45 correspondentes aos pontos deacesso.Para 100% dos postos de trabalho deverão ser fornecidos cordões de ligação para osequipamentos de dados e voz, com as seguintes características:

• Os cabos deverão ser do tipo extra-flexível não blindado, constituídos de 08 (oito)condutores de cobre isolados individuais compondo 04 (quatro) pares trançados(UTP), com capa de proteção e atender inteiramente aos requisitos físicos eelétricos da norma EIA/TIA 568-A, para Categoria 5 e do Boletim EIA/TIA TSB 36;

• A capa externa de proteção do cabo deverá ser de material fogo retardante epossuir resistência mecânica adequada à finalidade a que se destina;

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• Todos os cabos deverão ser fornecidos montados com conectores padrão de 08(oito) pinos RJ-45 (ISO 8877) em ambas as extremidades;

• Os cabos deverão ser fornecidos com comprimento mínimo de 3,0m (conformenecessidade do móvel que comporta a estação de trabalho);

• Na capa externa de proteção dos cabos deverá ser indicado:• nome do fabricante• seção nominal dos condutores• categoria segundo EIA/TIA

• Deverão ser fornecidos dois cabos para cada estação (um para telefonia e outropara dados);

• Os cordões de ligação deverão possuir as mesmas características elétricas doscabos secundários.

IT3.3 - DISTRIBUIDOR DE TELECOMUNICAÇÕES

a) Patch panel de saída de dados e voz:

• Será com 24 portas de conexão rápida (RJ-45) tipo 110-blocks categoria 5 paracabos de dados e de voz, padrão 19” e com as respectivas identificações poretiquetas e padronização de cores, fabricação AMP, KRONE, FURUKAWA ouANIXTER.

• Os painéis de distribuição deverão obedecer rigorosamente as característicasfísicas e elétricas da norma EIA/TIA 568-A e do Boletim EIA/TIA TSB-40 paraCategoria.

• Os painéis de distribuição horizontal deverão ser constituídos por composição demódulos de 24, com tomadas padrão RJ-45, Fêmea, com conexão tipo 110 blockna face posterior. Deverão ter suas portas claramente identificadas.

• As tomadas RJ-45 (“modular Jack”) devem ter sua parte frontal embutida de modoa não comprometer o manuseio dos cabos.

• Todos os cabos deverão ser terminados em seus distribuidores com respectivosdispositivos de conexão.

b) Distribuidor telefônico:

• No DG telefônico existente serão instalados blocos tipo 110 connect XC de 100pares, fab. AMP ou equivalente, a serem fixados no painel do DG telefônico.

IT3.4 - VINCULAÇÃO

Todos os componentes metálicos não ativos do sistema da rede interna de telemáticadeverão ser aterrados a partir das partes metálicas dos distribuidores, interligadasequipotencialmente a um ponto único e comum do aterramento geral do prédio, comcabo isolado de bitola mínima de 6 mm2, obedecendo o requerido pela EIA/TIA-607.

IT4 - GARANTIA E ENSAIOS

a) Todos os equipamentos e serviços deverão ser garantidos por um período de 24(vinte e quatro) meses contados a partir da emissão do termo de recebimento.

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c) A CONTRATADA deverá proceder aos seguintes testes de todo o cabeamento bemcomo à sua certificação segundo as normas EIA/TIA 568-a antes da entrega dosserviços:

• Continuidade;• Comprimento;• Wire-map;• Indutância;• Capacitância;• Nível de ruídos induzidos;• Paradiafonia;• Ligação;• Identificação;• Polaridade;• Curto-circuito;• Atenuação de sinal; e• Potência de transmissão.

Para isso deverá ser utilizado testador de cabos, UTP-Nível 5 – tipo Penta-scanner.Os testes deverão comprovar o atendimento do padrão EIA/TIA 568 categoria 5 erespectivas atualizações.

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CAPÍTULO VI RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

RS1 ARQUITETURA

RS1.1 Elementos de Vedação

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo, de maneira que oselementos de vedação estejam perfeitamente locados, nivelados, aprumados eesquadrejados. As juntas serão regulares e os vãos e arremates deverão estar deacordo com o projeto.

RS1.2 Coberturas e Fechamentos Laterais

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo de forma a garantir operfeito nivelamento e inclinações indicadas, sólida e segura fixação dos mesmos,garantindo resistência à ação dos ventos, estanqueidade às intempéries e proteçãocontra a insolação.

RS1.3 Pavimentações

Os serviços executados só serão aceitos se:

• não forem constatadas dimensões inferiores às do projeto, em qualquer ponto;• não forem constatadas diferenças de cotas superiores a 7 mm, para mais ou

menos;• as características dos materiais empregados se enquadrarem nas especificações.

RS1.4 Revestimentos

a) De Piso

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo, de maneira a garantir umperfeito nivelamento, assentamento das peças, sem saliências, correspondência decores e tipos, em cada ambiente, de acordo com o especificado.

Serão também verificadas todas as etapas do processo executivo quanto à instalaçãodas soleiras e rodapés.

b) De Paredes

Serão verificadas todas as etapas dos processos executivos, garantindo-se a perfeitaaderência e aplicação dos materiais, regularidades das arestas e nivelamento dassuperfícies.

c) De Teto

Para a recebimento dos forros deverão ter sido observadas as seguintes etapas:

• fixação dos elementos de sustentação;• nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas;

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METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 67

• testes de todas as instalações antes do fechamento dos forros;• verificação dos arremates nos seus perímetros interno e externo;• locação de todos os elementos constantes dos forros.

RS1.5 Esquadrias e Ferragens

Serão verificadas todas as etapas do processo executivo de forma a garantir perfeitoprumo, nivelamento, alinhamento, posição, assentamento, dimensões e formatos dasesquadrias, bem como a vedação, acabamento, funcionamento das partes móveis ecolocação das ferragens.

Será também verificada a equivalência dos materiais às especificações do projeto,bem como a fixação, o ajuste, o funcionamento e o acabamento das ferragens.

RS1.6 Louças, Metais e Acessórios

Serão verificadas as fixações dos diversos componentes, sua resistência,estabilidade e funcionamento, bem como a equivalência dos materiais àsespecificações.

Todos os equipamentos deverão ser testados e recolhidos seus manuais.

Deverá ser verificada a equivalência das peças às especificações.

RS2 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

a) O recebimento das instalações hidrossanitárias está condicionado à aprovação dosmateriais, dos equipamentos e da execução dos serviços.

b) Além do disposto no item anterior, as instalações hidrossanitárias só poderão serrecebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadaspela Fiscalização e ligadas à rede existente nos pontos indicados no ProjetoExecutivo.

c) A execução será inspecionada em todas as suas fases e testada após a conclusão,para comprovar-se o cumprimento das exigências pactuadas.

RS3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

RS3.1 Elétricas

a) O recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação do smateriais, dos equipamentos e da execução dos serviços.

b) Além do disposto no item anterior, as instalações só poderão ser recebidas quandoentregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela Fiscalização

c) A execução será inspecionada em todas as suas fases e testada após a conclusão,para comprovar-se o cumprimento das exigências pactuadas.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

anexoII_tp001_2000

METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 68

RS4.2 Telemática

a) O recebimento será efetuado através de inspeção visual de todas as instalações e dacomprovação da operação do sistema.

b) Serão obrigatoriamente observados os seguintes aspectos:

• instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como: eletrodutos,braçadeiras, caixas, blocos terminais e quaisquer outros dispositivos utilizados;

• verificação de fiação e emendas nas caixas de passagem ou caixas dedistribuição com o objetivo de verificar se os requisitos constantes dessasEspecificações foram atendidos.

c) Para aceitação do sistema de telefonia, em seus diversos trechos, serão realizados,no mínimo, os testes recomendados, onde aplicáveis, pelo SINMETRO e TELEBRÁS.

RS4.3 Rede de Distribuição de Dados

O recebimento ocorrerá após a montagem, testes e pré-operação da instalação e detodos os equipamentos e componentes que integram o sistema e desde que todas ascondições de desempenho dos mesmos sejam satisfatórias, dentro dos parâmetrosassumidos.

ESPECIFICACOES TÉCNICASANATEL ER7

anexoII_tp001_2000

METROQUATTRO ARQUITETURA TECNOLOGIA 69

CAPÍTULO VII LIMPEZA DAOBRA

LO1 PROCEDIMENTOS GERAIS

a) Por se tratar de reforma em área ocupada e com equipamentos em funcionamento alimpeza deverá ser diária, impedindo que os equipamentos possam ser danificados egarantindo o funcionamento normal da agência.

b) Serão implementados todos os trabalhos necessários à desmontagem e demoliçãode instalações provisórias utilizadas na obra.

c) Serão devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assimcomo peças remanescentes e sobras não utilizadas de materiais, ferramentas eacessórios.

d) A limpeza será feita de modo a não danificar outras partes ou componentes daedificação.

e) Será dedicado particular cuidado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos deargamassa endurecida das superfícies.

f) Serão removidas cuidadosamente todas as manchas e salpicos de tinta de todas aspartes e componentes da edificação, dando especial atenção à limpeza dos vidros,montantes em alumínio anodizado, luminárias e metais.

LO2 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

a) A lavagem do granito será feita com sabão neutro, isento de álcalis cáusticos eexecutada com equipamento.

b) As superfícies de madeira serão enceradas em definitivo.

c) Os metais cromados serão limpos com emprego de removedores adequados.

d) Os demais elementos metálicos terão limpeza cuidadosa a fim de não danificar assuperfícies pintadas ou anodizadas.

LO3 PROCEDIMENTOS FINAIS

a) Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADAexecutará todos os demais arremates que julgar necessários e os que a Fiscalizaçãodeterminar.

b) Será, finalmente, removido todo o entulho da obra, deixando-a completamente livre edesimpedida de quaisquer resíduos de construção.

c) Serão limpos e varridos os acessos, assim como as áreas adjacentes que porventuratenham recebido detritos provenientes da obra.