Anexo I Termo de Referencia

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ANEXO I. TERMO DE REFERÊNCIA Introdução Este Termo de Referência e seus anexos são partes integrantes do Edital do ‘Concurso Na-cional de Projeto de Arquitetura para o Anexo da Fundação Biblioteca Nacional, no Porto Ma-ravilha, a que os participantes apresentarão propostas em nível de Estudo Preliminar con-templando a edificação e interiores e sua relação com seu entorno, e tem por objetivo apre-sentar aos participantes informações sobre as quais deverão desenvolver seus trabalhos bem como servir de base à análise dessas propostas pelos jurados.

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Sumário

Apresentação

1. Biblioteca Nacional 1.1 A Memória de uma Nação 1.2 Biblioteca Real, Imperial e por fim Republicana 1.3 Organização 1.4 As Coleções 1.5 O espaço da biblioteca

2. O prédio da BN no Porto Maravilha 2.1 O Porto Maravilha e Anexo BN 2.2 A Antiga Estação de Expurgo como Anexo da Biblioteca Nacional

3. Premissas e Diretrizes 3.1 O Objeto de Projeto/ Limites 3.2 O Anexo BN e o Entorno 3.3 Expectativa e Realidade 3.4 Funcionograma

4. Programa de Necessidades Espaciais A. Áreas Públicas B. Setores de Trabalho e Serviço C. Área de Armazenagem D. Utilidades

5. O Projeto de Arquitetura 5.1 Responsabilidade do Arquiteto 5.2 Escopo do Projeto 5.3 Etapas e Prazos

6. Relação de Anexos

Bibliografia

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1. BIBLIOTECA NACIONAL 1.1 A Memória de uma Nação Desde a Antiguidade, com o surgimento da escrita e muito antes dos livros, as bibliotecas apa-receriam como símbolos de civilização, cultura, saber e testemunhas do estágio de pleno de-senvolvimento atingido por um povo. E, localizadas a princípio em templos e palácios, seriam também símbolos do poder que o conhecimento encerra, permanecendo por muito tempo liga-das às autoridades religiosas, aos monarcas e mais tarde a instituições de ensino. Ao longo da história, as bibliotecas jamais perderiam sua importância e, ao contrário, se torna-riam cada vez mais necessárias e valorizadas. Se na Idade Média elas se voltavam para temas da religião, no Renascimento se abririam para as humanidades, arte e arquitetura, poesia e lite-ratura e mais adiante para as ciências, a matemática, a técnica. A cada avanço da civilização, seriam sempre solicitadas a apoiar a expansão do conhecimento, acompanhando de perto a difusão da educação e por fim seriam abertas à população. Haveria bibliotecas públicas e privadas, e, dedicadas aos diferentes atendimentos que deveriam garan-tir, simples comunitárias, infantis, escolares ou especializadas nas questões que se faziam re-levantes. Com a formação das nações modernas, as bibliotecas dos reis passariam a patrimônio de seu povo, possibilitando assim a preservação de importantes coleções do passado e também o a-cesso a esses acervos. Ao mesmo tempo, o excepcional incremento da produção intelectual e da capacidade da indús-tria gráfica levaram à preocupação de providenciar e garantir a devida preservação da produ-ção do presente para garantir o acesso a essa para as gerações futuras.

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A atribuição dessas novas funções levou à idéia da criação, em cada nação, de uma biblioteca que, buscando a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais, atendesse a tais demandas. A biblioteca nacional A ideia de uma biblioteca nacional parece ter surgido na França, por ocasião da Revolução Francesa, quando houve a compreensão de que toda nação deveria organizar e manter uma instituição destinada a servir de repositório do patrimônio bibliográfico produzido em seu territó-rio e significativo de sua cultura, incluindo livros, jornais, revistas, folhetos, gravações. Seriam excluídos desse acervo os documentos administrativos e legais, que permaneceriam na guarda de arquivos oficiais. A biblioteca nacional, diferente das demais existentes no país, abrigaria coleções únicas e his-tóricas cujo acesso ao público ocorre de forma mais restrita, não oferecendo o serviço de em-préstimo. Assim, embora aberta a todos os cidadãos, os usuários regulares de uma biblioteca nacional são estudiosos de todas as áreas do pensamento e pesquisadores. E o Depósito Legal, estabelecido por lei, é poderoso agente da importância de uma biblioteca nacional no cumprimento de sua finalidade de garantir a informação cultural nas diferentes á-reas do conhecimento humano com base na produção intelectual de seu país e nas obras mais significativas da cultura estrangeira, que constituem o sempre crescente acervo bibliográfico e hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre preservar. a. Depósito Legal No Brasil, a função de guarda da publicação editada no país pela já designada Biblioteca Naci-onal foi viabilizada na esfera federal ao ser estabelecido o depósito legal, primeiro pelo Decreto nº 1.825, de 20 dezembro 1907, depois pelas Leis nos 10.994, de 14 de dezembro de 2004, e 12.192, de 14 de janeiro de 2010. Buscando garantir o registro e a guarda, a preservação e a difusão da produção intelectual brasileira, essas posturas passaram a obrigar o repasse imediato à nossa Biblioteca Nacional de pelo menos um exemplar de todas publicações produzidas no país. E são consideradas pa-ra esses fim as obras de natureza bibliográfica e musical produzidas em papel ou em qualquer suporte físico, destinada à venda ou à distribuição gratuíta, podendo ser, entre outras, mono-grafias, periódicos, material audiovisual, partituras musicais, fotos, estampas, desenhos, ma-pas, atlas, cartazes. Nesse universo de publicações estão contemplados, entre tantos, livros, folhetos, publicações oficiais, atas, relatórios técnicos assim como revistas, jornais, boletins e também fitas K7 e LPs, fitas de vídeo e filmes, CDs e DVDs.

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E, a partir da condição gerada por essa missão infinita de guarda, uma biblioteca nacional as-sume ainda outras missões relevantes relativas à produção bibliográfica, à educação e à cultu-ra no país, que serão a seguir resumidas. b. Controle Bibliográfico Destaca-se entre essas tarefas o controle bibliográfico, assumido pela BN como a Agência Bi-bliográfica Nacional, que prevê o domínio sobre os conteúdos dos materiais que registram o conhecimento, não só com a possibilidade de identificar a existência do documento mas, tam-bém, sua localização e forma de obtenção para que, sempre que se fizerem necessários, seja possivel sua consulta. Tal controle dos conteúdos publicados deve visar o interesse da nação e a responsabilidade governamental aos usuários em particular, através de bibliotecas ou agências de informação, e ainda interesses específicos comuns de grupos de indivíduos/ instituições, caso das bibliografi-as especializadas. E com a participação da UNESCO, essa iniciativa se estende aos registros da produção bibliográfica de todos os países, em uma rede internacional de informação. A Catalogação na Fonte é um importante mecanismo de Controle Bibliográfico, consistindo na catalogação antecipada da obra, anterior à encadernação do material impresso e assim divul-gada como parte integrante de cada exemplar. É feita entre nós pelo Sindicato Nacional de Edi-tores de Livros do Rio de Janeiro e pela Câmara Brasileira do Livro, de São Paulo. A Biblioteca Nacional coordena e incentiva o uso do sistema internacional de numeração de livros e atribui códigos às editoras e às publicações nacionais para efeito de divulgação e co-mercialização. c. Identificação Numérica dos Documentos A BN constitui a Agência Brasileira do ISBN, instituição que representa no Brasil, desde 1978, o ISBN/ International Standard Book Number, um sistema padronizado de números para identi-ficação dos documentos, criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972. Es-se sistema identifica numericamente, para qualquer instituição ou leitor do planeta, os livros segundo o título, o autor, o país e a editora, individualizando-os inclusive por edição. Através do portal dessa agência, editores, livreiros, bibliotecas e distribuidores brasileiros podem ser atendidos, seja para informações, mas também para proceder ao registro de suas obras, tendo o ISBN atingido, devido ao crescente número de publicações, treze dígitos. d. Bibliografia Brasileira O Depósito Legal, o Controle Bibliográfico e a Identificação Numérica dos Documentos possibi-litam a elaboração e a divulgação de uma bibliografia, imprescindivel instrumento para divulgar

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as publicações editadas e garantir o acesso direto e rápido ao produto de nossa criação inte-lectual. Cobrindo uma área do conhecimento ou de um assunto, e permitindo o controle da informação contida em diversos tipos de documentos, principalmente artigos de periódicos, os ‘Índices’ e ‘Abstracts’ são produtos impressos de bases de dados bibliográficos. Esses diferentes recursos constituem a bibliografia brasileira corrente, hoje disponível através dos Catálogos em linha do Portal Institucional da Biblioteca Nacional - www.bn.br -. No período recente, com a informática, grandes facilidades seriam introduzidas na operação das bibliotecas, tanto em sua organização, quanto na busca de títulos no catálogo geral e na difusão dos acervos, sobretudo aqueles cuja conservação, por serem antigos, únicos ou terem sofrido degaste, é motivo de preocupação. Mas, em contrapartida, ampliou bastante o leque de formatos do acervo cuja armazenagem e meios de consulta devem ser garantidos. As atribuições de uma biblioteca nacional já são conhecidas há quase cinco séculos. Desde 1537, a Bibliothèque Nationale de France recebe todas as obras publicadas nesse país en-quanto data de 1661 a introdução desse procedimento na Biblioteca Real da Suécia. No Reino Unido, várias instituições, além da Biblioteca Nacional/ British Library, podem exercer essa fun-ção pois as Bibliotecas das Universidades de Oxford e Cambridge, a Biblioteca do Trinity College, em Dublin, e as Bibliotecas Nacionais da Escócia do País de Gales têm direito a solici-tar uma cópia gratuita no prazo de um ano das publicações, guardando inclusive publicações de língua inglesa de todas as partes do mundo. O porte de suas coleções e as várias atribuições assumidas pelas bibliotecas nacionais condu-zem a que seus prédios tenham grande porte e recebam regularmente ampliações e sejam a-crescidos de novos blocos. A Biblioteca do Congresso, que assume a função de biblioteca na-cional dos Estados Unidos, é a maior do mundo e se espalha por 3 prédios, os Edifício Thomas Jefferson [1897], John Adams [1938] e James Madison Memorial [1981]. Em Paris, a oitocentista sede da Bibliothèque Nationale de France, não distante do Museu do Louvre e do Palais Royal, ganhou um mega anexo em área de renovação urbana, na parte oeste da cidade. Extrapolando às funções essenciais de uma biblioteca nacional, esse prédio é na verdade um complexo cultural aberto à população e turistas, com quatro torres depósitos distantes e interligadas por imenso embasamento com terraço arborizado, onde se concentram áreas de estar, exposições e de leitura, salas multiplos fins e auditórios, bar e restaurante. e. Direitos do Autor. Com o Depósito Legal e a Identificação Numérica dos Documentos, a BN oferece aos autores importantes instrumentos para garantir seus direitos sobre as obras intelectuais literárias. O Escritório de Direitos Autorais trabalha voltado para o registro das obras e a averbação dos di-reitos de autor.

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f. Permuta Bibliográfica A Biblioteca Nacional é um centro de permuta bibliográfica em todo o território nacional, e tam-bém em âmbito internacional. g. Bibliografia sobre o Brasil A BN possui mecanismo estruturado para a compra de material bibliográfico no exterior a fim de reunir uma coleção de obras estrangeiras com títulos relativos ao Brasil ou de interesse pa-ra o país. h. BNDigital, a Biblioteca Nacional Digital Ampliando em muito o alcance dos serviços que oferece há mais de dois séculos em suas sa-las de leitura e consolidando sua inserção na sociedade da informação, a BN lançou o Portal Institucional www.bn.br, que permite o acesso aos catálogos em linha. Em 2006, foi criada a Biblioteca Nacional Digital, concebida como um ambiente onde suas co-leções digitalizadas podem ser visitadas, deixando a Biblioteca Nacional alinhada com as gran-des bibliotecas do mundo no processo de digitalização de acervos e de abrir, via Internet, o acesso às obras e serviços. Dessa forma, brasileiros do Oiapoque ao Chuí passam a acessar esse excepcional acervo, a partir de suas casas e ambientes de trabalho, estendendo em muito o alcance dos serviços tradicionalmente prestados. Como consequência desse passo, a frequência das salas de leitura do Prédio Sede foi reduzi-da, aliviando a pressão por ampliação do quadro de pessoal e permitindo que os funcionários possam dedicar mais tempo às suas tarefas diárias. 1.2 Biblioteca Real, Imperial e por fim Republicana O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José, organizada no Palácio da Ajuda sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado para substituir a ancestral Livraria Real, consumida por chamas, em 1755, quando do terremoto que arrasou Lisboa. O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais incríveis e profícuos momentos da história do país: a transferência da família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte. O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estam-pas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado em prédio vizinho ao então Paço Real

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1.3 Organização

Em seu longo caminho como instituição ligada à produção do conhecimento e informação, a

Biblioteca Nacional, depois de ser parte das Casas Real e Imperial, na República, esteve sem-

pre ligada ao Governo Federal. Foi subordinada de início ao antigo Ministério do Interior e Jus-

tiça, depois ao Ministério da Educação e Saúde e ao Ministério da Educação e Cultura. Por fim,

em 1981, passou à administração indireta, integrando com outros órgãos federais ligados à cul-

tura, a Fundação Nacional Pró-Memória.

Com a construção da nova capital Brasília, em 1960, e a consequente transferência dos órgãos

da administração federal para o planalto, a permanência da Biblioteca Nacional no Rio foi moti-

vo de bastante controvérsia.

Seguindo uma tradição que remonta às bibliotecas reais pontificando nos palácios, as bibliote-

cas nacionais estão usualmente associadas ao hoje democrático poder federal – nos Estados

Unidos ela é a Biblioteca do Congresso --. E, se hoje não compartilham a casa com governan-

tes, essas instituições constituem complexos edificados proeminentes e marcos culturais das

capitais das nações.

Mas a nossa Biblioteca Nacional teve desde seu início ligação plena com o Rio, e a cidade

mais que uma capital foi sempre um centro de convergência da cultura e do pensamento brasi-

leiro. Assim foi reconhecida e aceita que aqui era seu lugar e aqui ela permaneceu.

A partir de 1984, a Biblioteca Nacional passou a constituir, junto com o Instituto Nacional do Li-

vro, a Fundação Nacional Pró-Leitura. Em 1990, com sua biblioteca subordinada, a Biblioteca

Euclides da Cunha, do Rio de Janeiro, e o Instituto Nacional do Livro passaram a formar a

Fundação Biblioteca Nacional/ BN.

Com funcionamento bastante complexo, envolvendo múltiplas atribuições relativas à produção

bibliográfica brasileira e cuidados com acervo tão vasto e valioso, além das ações de adminis-

tração que lhes dão suporte, a BN está estruturada como a seguir será mostrado.

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Organograma da Biblioteca Nacional

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a.Presidência, Diretoria e Coordenadorias A Biblioteca Nacional é conduzida por um Presidente, um Diretor Executivo e Coordenadores à frente dos Centros de Processos Técnicos, de Referência e Difusão, de Pesquisa e Editoração e do Planejamento e Administração assim como do Escritório de Direitos Autorais. b.Centro de Processos Técnicos/ CPT É responsável por realizar projetos e ações relativas a:

_assegurar o cumprimento da legislação referente ao Depósito Legal,

_preservar, conservar e restaurar o acervo da instituição,

_ampliar o acervo bibliográfico e documental por meio de captação legal, doação, permuta interna-

cional e aquisição,

_ elaborar e divulgar a bibliografia brasileira corrente e manter o Serviço Nacional de Intercâmbio

Bibliográfico,

_coordenar o desenvolvimento do Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos,

_registrar as obras intelectuais e averbar a cessão dos direitos patrimoniais do autor.

O CPT é formado por Divisões e Setores cujas missões serão a seguir resumidas: Divisão de Depósito Legal Recebe as obras enviadas por editores e autores em cumprimento à legislação federal relativa ao Depósito Legal. Divisão de Serviços Técnicos Setor de Aquisição: recebe obras de Depósito Legal e doações vindas do Setor de Intercâmbio, identifica duplicatas, então repassadas ao mesmo setor, seleciona as unidades de acervos da BN para onde as obras serão destinadas -- Obras Gerais, Música, Iconografia, entre outras -- e prepara a catalogação descritiva das obras. Setor de Intercâmbio: recebe obras de doações externas e permutas internacionais, duplicatas vindas da Divisão de Depósito Legal ou do Setor de Aquisição; envia obras selecionadas para bibli-otecas e Instituições cadastradas do Brasil e do exterior. Setor de Registro Patrimonial: procede o tombamento patrimonial e alimenta a Divisão de Biblio-grafia Brasileira.

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Divisão de Bibliografia Brasileira Setor de Classificação: indexa e classifica as obras recebidas do Setor de Registro Patrimonial e as envia ao Setor de Controle. Setor de Autoridades – Nomes e Entidades: recebe livros sem ponto de acesso de autoria ca-dastrado na base, elabora a forma autorizada desse e devolve o livro para o Setor de Aquisição. Setor de Controle: após serem catalogados e indexados, com seus registros incluídos na respecti-va base de dados, os livros são enviados para as coleções a que se destinam. Setor de Terminologia: mantêm a Base de Terminologia utilizada por toda a Biblioteca Nacional. Centro de Conservação e Encadernação/ CCE São aqui reunidos os profissionais responsáveis pela manutenção das obras do acervo em bom estado, e cabe lembrar que ali se encontram manuscritos e mapas que datam do Renascimento. Centro de Conservação: assume múltiplas tarefas de proteção, limpeza e restauração dos di-ferentes materiais que apresentam, em especial a restauração e conservação de papel. Oficina de Encadernação: faz, refaz e recupera a montagem dos livros, respeitando as carac-terísticas e materiais originais, contando com uma Área de Douração para garantir a perma-nência de textos e signos nessa encadernações. Coordenadoria de Microrreprodução A etapa inicial desse trabalho é a seleção das obras a serem processadas e seu preparo, que nos casos dos periódicos pode constituir cuidados de verdadeira restauração. Laboratório de Microfilmagem: responsável pela geração de microfilmes das obras do acer-vo, tomados em rolos de negativos por equipamentos especiais em Sala de Microfilmagem, depois processados, submetidos a controle de qualidade e duplicados em positivos que são oferecidos aos usuários nas salas de leitura. Sala Cofre e Câmara Frigorífica: garantem a permanência dessas microformas para as gera-ções futuras. Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros O Laboratório de Microfilmagem é responsável pelo Plano Nacional de Microfilmagem de Perió-dicos Brasileiros, que, desde 1978, assumiu a missão de registrar todos os periódicos editados em território brasileiro desde sempre. E essa tarefa inclui edições não constantes do acervo da Biblioteca Nacional, que são buscados em outras instituições brasileiras e até mesmo estrangei-ras e hoje conta com rede de núcleos estaduais de microfilmagem, com vistas à preservação da produção jornalística local.

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Laboratório de Digitalização: conduz o programa de digitalização das obras do acervo a partir de diversos tipos de equipamentos de captura tendo em vista a diversidade obras e materiais encontrados nas coleções da BN. Há scanners para o registro de microfilmes ou planetários que garantem a digitalização sem danos ao acervo e, para as obras de maiores dimensões, são usadas câmeras fotográficas. Microfilmagem e Digitalização Conservando as cores originais das obras e sendo de fácil manuseio para exame, a digitalização vem ganhando espaço nas salas de leitura, mas a microfilmagem mantém sua importância tanto por ser um original que não aceita alterações de seu conteúdo quanto por sua durabilidade. Data Center Apoiando a organização dos muitos setores que compõem a BN e armazenando seus dados de forma segura, esse centro de processamento de dados assume os projetos de digitalização da instituição e entre esses tem destaque a BNDigital. BN Digital A partir das imagens das obras do acervo da Biblioteca Nacional, processadas pelo Laboratório de Digitalização, uma equipe interdisciplinar composta por bibliotecários, historiadores, arquivis-tas e programadores montou a BNDigital, um banco de dados, que pela internet oferece esses conteúdos especiais. Refletindo a organização das coleções encontradas no Prédio Sede, a BNDigital apresenta o acervo de Obras Gerais, Referência, Iconografia, Música, Periódicos, Periódicos Raros, Obras Raras, Manuscritos e Cartografia, complementado com dados de, entre outros, História, Histó-ria da Arte, Literatura. c. Difusão e Produção Cultural Apoia e desenvolve pesquisas articuladas com outros setores da BN para a realização de expo-sições, seminários e outros eventos culturais da instituição. d. Biblioteca Euclides da Cunha, Rio de Janeiro Criada no então Ministério da Educação e Saúde Pública, em 1937, essa biblioteca, que ho-menageia seu patrono e grande escritor fluminense, surgiu com o prédio modernista da Espla-nada do Castelo, que marcou a arquitetura brasileira e sob a inspiração do mesmo Ministro Gustavo Capanema, que reuniu para esse risco, entre outros, Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Carlos Leão, Le Corbusier.

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1.4 As Coleções Segundo os temas e as características das obras e também a época em que foram produzidas, o acervo da BN é colocado à disposição do público em diferentes setores, que funcionam de forma independente e, de acordo com suas particularidades, diferenciados. Cada uma dessas coleções possui espaço próprio com condições diversas para a armazena-gem de suas obras, e diferentes são as salas para o atendimento aos leitores, e também os funcionários, sempre conhecedores de seus temas e peças. E, além de terem suas obras cons-tantes do Catálogo Central, dispõem de um catálogo próprio. As coleções estão organizadas, como a seguir será apresentado:

Page 19: Anexo I Termo de Referencia

18

COLEÇÃO DE OBRAS GERAIS Encontra-se em funcionamento desde quando, em 1814, a Biblioteca Nacional foi franqueada ao público, no Convento do Carmo, designada então Seção de Leitura. Compreende hoje o Salão de Leitura e, sobre esse, os imponentes Armazéns, com seis níveis de jiraus metálicos tomados por estantes e livros, e interligados por monta-carga. Reunindo monografias, teses e folhetos -- do século XVIII aos dias atuais – esse acervo atinge cerca de dois milhões de peças, armazenadas em local fechado, sem acesso dos leitores, mas dispostas para consulta imediata, estando parte dela já disponível em microfilme. Essa coleção cresce de forma incessante a cada dia e abrange assuntos variados, entre tantos outros, Literatura Brasileira e Estrangeira, Livros Didáticos, Ciência e Meio-ambiente, Saúde e Esportes, Sociologia e Política, Historia Geral e do Brasil, Arte e Arquitetura, Química e Física. A Divisão de Obras Gerais conta hoje com 100 mesas à disposição dos leitores e o total de li-vros consultados diariamente é de aproximadamente 500 e ao final do ano, atinge 170.000 consultas. Mobiliário: Balcão de Atendimento e Catálogo, mesas individuais e para leitura de microfilmes

Armazenamento: Estantes e armários simples em metal

Iluminação: 500 lux Climatização: Temperatura e umidade padrão para conforto das áreas de trabalho

Page 20: Anexo I Termo de Referencia

19

COLEÇÃO DE REFERÊNCIA Criada em 1946, a Seção de Referência/ SEREF conta hoje com cerca de 4.200 títulos, sendo composta por obras que oferecem subsídios amplos e fundamentais a estudiosos e pesquisadores. Entre essas obras podem ser contados variados dicionários técnicos, biográficos e gerais, as bibliografias nacionais e estrangeiras de caráter geral e específico, as enciclopédias, os guias, manuais e atlas. O acesso a este acervo é feito pelo usuário/pesquisador sempre diretamente nas estantes, com o auxílio do bibliotecário e, em tempos mais recentes, os terminais de computador passaram a ganhar espaço nessa sala de leitura. Entre as obras de referência mais consultadas pode ser destacado o Dicionário Histórico Bibliográfico Brasileiro, que retrata a política nacional no período entre 1930 a 1983. Mobiliário: Balcão de Atendimento e Catálogos, mesas individuais para 4 pessoas e para leitura

de microfilmes Armazenamento: Estantes baixas e armários em metal

Iluminação: 500 lux Climatização: Temperatura e umidade padrão para conforto das áreas de trabalho

Page 21: Anexo I Termo de Referencia

20

COLEÇÃO ICONOGRAFIA Um dos maiores e mais importantes acervos iconográficos do país, essa coleção reúne obras impressas, estampas, desenhos, fotografias, impressos efêmeros e bibliografia especializada. Apresenta um número marcante de estampas raras e exemplares únicos e conta com um pro-jeto de preservação e conservação do acervo fotográfico da biblioteca nacional, o Profoto. Criada em 1876, a antiga Seção de Estampas remonta à Real Biblioteca Portuguesa, trazida com a Família Real, e abriga grandes mestres europeus, Albrecht Dürer, Stefano Della Bella, Jacques Callot, Marco Antonio Raimondi, Piranesi, M. M. Aguilar, Bartolozzi, Lucas Cranach e tantos outros. A coleção de retratos de reis, rainhas, príncipes e personagens da corte lusa é única e inclui 1.980 desenhos e gravuras de Diogo Barbosa Machado, a maioria do século XVIII. Entre artistas europeus que aqui viveram estão Thomas Ender, Johann Rugendas, Jean Baptiste Debret e Oswald Goeldi e na escola brasileira há Oscar Niemeyer, J. Carlos, Emílio Goeldi, Volpi e Carlos Oswald, Fayga Ostrower e fotógrafos, como Marc Ferrez e Augusto Malta. Na vasta coleção de fotografias, são destaque as quase 22.000 peças da Coleção Thereza Christina Maria, reunida e doada por D.Pedro II. Mobiliário: Balcão de Atendimento e Catálogos, mesas individuais, 4 pessoas, para terminais e

de leitura microfilmes Armazenamento: Estantes, arquivos, armários simples e deslizantes, e mapotecas - todos em metal -,

computadores e para leitura de microfilmes Iluminação: 500 lux Climatização: Temperatura e umidade padrão para conforto das áreas de trabalho

Cartão postal do Rio de Janeiro; desenho de Nássara; fotos de Machado de Assis e da Imperatriz There-sa Christina; Adão e Eva, gravura de Dürer, 1504; desenho Debret.

Page 22: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ Esse acobras rares nacem 180resa Chpoldina,Entre msileiros,mês, ópna Memlivros decritos mA coleçãclássicoLorenzo Mobiliár

ArmazeIluminaçClimatizClimatiz

ÇÃO DE MÚ

cervo reúnearas, iconogionais e est8, com inúm

hristina Mar, incluindo p

manuscritos com desta

peras Il Guamória do Mue teoria e h

musicais, proão discográf

os estrangeiro Fernandes

rio:

namento: ção: zação: zação:

ÚSICA

e, no prédiografia e regtrangeiros. meros libretria, trouxe oprimeiras edhá partitura

aque para oarany, Foscundo da Unhistória da mogramas defica reúne 3ros e brasiles, Chiquinha

Balcão de A4 pessoas, dEstantes, ar500 lux TemperaturaTemperatura

o do antigo istros relaciA coleção rtos de óperobras não sdições de pas e partesos manuscrca, Maria Tnesco. Os 2música, mae concertos,30.000 discoeiros como Pa Gonzaga, S

tendimento ede leitura de rquivos e arm

a e umidadea e umidade

MEC, maisionados à mremonta à Rras, livros litsó dessa copartituras de, manuscritritos autógr

Tudor e Sal20 mil título

anuais de lit, libretos e

os - cds, discPadre José Sinhô, Dong

e Catálogo de microfilmes

mários metál

e padrão parae padrão para

s de 250 mimúsica erudReal Bibliotetúrgicos, miomo da outre Mozart e Htos textuais rafos de Ervator Rosa

os da Coleçturgia católiperiódicos mcos 78 e 33 Maurício, Nga, Noel Ro

e fichas e on, terminais eicos, mapote

a conforto daa conforto de

l peças, pedita e populaeca Portuguissais e tratra imperatriHaydn. e musicais

rnesto Naza, conjunto d

ção Abrahãoca, partituramusicais. rpm, fitas c

Nepomucenosa, Pinxingu

line, vitrines,para audiçã

ecas, arquivo

as áreas de te áreas de tra

A Divisão dópera Il GuMilão, 187pianoforte,Christina; Aautógrafo dsala de leit

eriódicos, mar assim couesa vinda tados. A Coiz, a austría

s de compoareth e de documentao de Carvaras impress

cassete e deo, Vila-Lobouinha, Tom

, mesas indivão, com 4 saos deslizante

trabalho abalho em g

de Música; autóuarany de Carlo

71; Il Guarany, c, 1871, ColeçãoAndante expresde Ernesto Naztura

21

manuscritos,omo a auto-para o Rio,

oleção The-aca D. Leo-

sitores bra-Carlos Go-l nominadolho incluemas, manus-

e rolo -, coms, Mignone,Jobim.

viduais, 2 e ídas

es

eral

ógrafo da os Gomes, canto e o Thereza ssivo – zareth;

, -, --

--o m -

m ,

Page 23: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ Oferecesado esbém ofeSão revculo XXTico,190ríodo dabem coCom 56prateleição cresO Planotodos omes, e pesquis Mobiliár

ArmazeIluminaçClimatiz

ÇÃO DE PE

endo jornaissquecido, cerecerá pubvistas de noX -- a satíric05, a granda ditadura mmo folhas r6.000 títuloras -- e ainsce de formo Nacional os periódicoagora os ar

sa e protege

rio:

namento: ção: zação:

ERIÓDICOS

s, revistas, com títulos blicações, jootícias, masca Careta, 1de revista dmilitar – Opreligiosas, res de periód

nda 9.000 tíma incessan

de Microfilmos editados rquivos digiendo o mate

Balcão de Ae para 6 pesEstantes, ar500 lux Temperatura

S

boletins téchoje já con

ornais e o Dsculinas, fem1908, O Mae variedade

pinião, Lamelatórios ofidicos impreítulos micronte a cada dmagem de

no Brasil etais formamerial de des

Atendimento essoas, bancarquivos, armá

a e umidade

cnicos e anunsiderados Diário Oficiamininas e i

alho, 1902, pes do iníciopião, O Paiciais e peri

essos e 4.5ofilmados e dia e por talPeriódicos em qualquem a Hemerosgaste do us

e Catálogo, adas para leiários e mapo

e padrão para

uários, essehistóricos el do momennfantis de tprimeira revo desse sécsquim --, dódicos literá

500.000 de 1.500 título

será transfBrasileiros,

er tempo e oteca Digitaso.

mesas indiviitura de microtecas metál

a conforto da

e acervo poe publicaçõnto. tempos recevista brasileculo. E jornae bairro e dários. peças/volu

os em formferida para , desde 197lugar, e del Brasileira,

iduais, circulofilmes e tericos

as áreas de t

ode remeterões extintas

entes e de eira a usar cais alternatde cidades

umes – sãomato digital,

o Anexo FB78, procuraessa forma , facilitando

ares [inadeqrminais

trabalho

Uma manna Gazeta1910; o Ticinfantil por a satírica tas e jornbons e mauvida brasile

22

r a um pas-s, mas tam-

todo o Sé-cor, o Tico-ivos do pe-do interior,

o 17 km deessa cole-

BN. microfilmaos microfil

o o acesso à

quadas]

nchete históricaa de Notíciasco-Tico, sucesso

meio século, eO Malho; revis

nais registrandous momentos daeira.

2

--

---,

e -

r -à

a s, o e

s-o a

Page 24: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ Atribuir mas, coção de Pras. Parprensa bImpressE tambúnicos, regionacetim, oexemplaO acervdenadotar ao Strangeir MobiliárArmazeIluminaçClimatiz

ÇÃO DE PE

o status deom o apoio dPeriódicos Rra formar esbrasileira, q

são Régia, ebém os de

as ediçõesl. No tocano caráter aares de colevo é compos em nacio

Século XVII,ra impresso

rio: namento: ção: zação:

ERIÓDICOS

e raridade ada Divisão dRaros, reunisse acervo uando surg

e mais tardevalor histó

s comemorante à sua imrtístico daseções espeosto de ceronais, consid, assim com

os no Brasil.

Balcão de aEstantes e a500 lux Temperatura

S RAROS.

a um documde Obras Rindo obras sfoi consideiu a Gazeta, o Diário deórico-culturaativas e asmpressão, s ilustraçõeseciais e comca 10.000 jderando os

mo jornais b.

tendimento earquivos met

a e umidade

mento envoRaras, a Biblselecionadarado o perí

a do Rio de Je Pernambual especial que abordconsiderous, os aspe

m anotaçõesjornais e re

s Séculos Xbrasileiros im

e Catálogo otálicos

e padrão para

lve conceitolioteca Naci

as nas Coleçodo que maJaneiro, 180

uco, 1825, e , as ediçõ

dam assuntu-se a natuctos que cs manuscritevistas, folhXIX e XX, e mpressos n

online, mesas

a conforto de

os passíveisonal decidiu

ções de Perarca o princ08, impressaa Gazeta des clandesos relevantreza das tiaracterizamas, incluind

hinhas, almaestrangeiroo exterior e

s individuais

e áreas de tra

PtrBRDd

s de questiu pela criaçãriódicos e decípio da hisa a partir da

de Notícias, stinas, os etes dentro dintas, os su

m edições ddo dedicatóranaques, aos, que pode jornais em

e 2 pessoas

abalho em g

Periódicos pubtre 1808 e 188Brazieliense, Revista IlustraD’ouro do Brazdo Rio de Janei

23

onamentos,ão da Cole-e Obras Ra-tória da im-a criação da1875. exemplaresde enfoqueuportes emde luxo, osrias.

anuários or-dem remon-m língua es-

s

eral

licados en-87, Correio Libertador,

ada, Idade il e Gazeta ro.

3

, ---a

s e

m s

---

Page 25: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ

Iniciada culos XVou precedição eAs obrana Eurodois exeimpressper octedas porEm líng‘Arte deeta sobEntre pdor, Coe

Mobiliár

ArmazeIluminaçClimatiz

ÇÃO DE OB

com o aceV a XX, ma

ciosos. Pois especial, teras mais antiopa, no Sécemplares dsores, Fust ennium in Br Frans Postgua portugue Gramáticare a língua ublicações elho Neto, C

rio:

namento: ção: zação:

BRAS RARA

rvo da Reaaterial divers

não basta r encadernagas são 18culo XV – da ‘Bíblia dee Schoeffe

Brasília’, det. esa, há pri

a da língua tupi, 1595 recentes hCarlos Drum

Balcão de Ade microfilmEstantes dup500 lux Temperatura

AS

l Biblioteca sificado, livroser antigo pção de luxo 7 incunábu

de procedêne Mogúnciaer, ex-sóciose Caspari B

meiras ediçmais usada- com doisá edições emmond de A

Atendimento emes e termina

pla face, arqu

a e umidade

Portuguesaos, folhetospara ser rar

o ou o autógulos - livros ncias italian’, 1462, prims de Gutenarleai, 1647

ções de ‘Osa na costa

s exemplareespeciais eAndrade, Jo

e Catálogo,ais. uivos metálic

e padrão para

a, em 1808, , folhas volaro, é precisorafo de persimpressos qna, alemã, fmeiro livro berg. Obra7, apresent

s Lusíadas’do Brasil’,

es, um deleexemplare

orge Amado

mesas indivi

cos, armários

a conforto de

a coleção aantes, perióo ser único,sonalidade dquando da francesa e com a indicsobre noss

ta 55 pranc

, de Luis detratado do s tendo per

es autografao.

iduais, 2, 4 e

s metálicos, g

e áreas de tra

abrange obódicos tidos , inédito, pada história. invenção despanhola.

cação de daso passado

chas a core

e Camões, Padre Josértencido a Dados por es

e 6 pessoas,

gaveteiro e c

abalho em g

A Rerum peBrasília, cade Olinda po1647; a Bíbcia e seu tít1462, e páde Os Lusía

24

ras dos Sé-como raros

arte de uma

a tipografia. Destacamata, lugar eo, o ‘Rerums desenha-

1572, e deé de Anchi-D. Pedro II.sse impera-

para leitura

ofres

eral

r octennium in pa e gravura or Frans Post, lia de Mogún-ulo de partida, gina de rosto

adas, 1572.

4

-s a

a m e m -

e -. -

Page 26: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ Esse acReal Bibsos, fotdoados e cd’s pBibliotecAbrangeem gregtros medo coloFamília presidenaturaisdocumeHistórictuição e MobiliárArmaze

IluminaçClimatiz

ÇÃO DE MA

cervo era dblioteca Potografias, esou adquirid

para apoio aca Nacionae documengo –, até o s

edievais, coonial, papéis

Real portunciais, peças no Brasil, entos avulsoco da Bibliote suas diver

rio: namento:

ção: zação:

ANUSCRITO

de início o ortuguesa, estampas, mdos de partao trabalho

al, mas tambtos que vãoséculo XX, mo os livros de Estaduguesa, doas teatrais, cartas e dios de persoteca Nacionrsas admini

Balcão de AtArcazes de deslizantes.500 lux Temperatura

OS

Gabinete de hoje possmapas, reco

iculares. E o local, segubém do Arqo desde o snos mais vs de horas,

do, documeo período dcorrespondários de viaonagens asnal, que retrstrações.

tendimento eferro, estante

a e umidade

dos Manuscui cerca de

ortes de jortambém umuindo, no tr

quivo Nacionséculo XI-Xvariados tipo, bulas pap

entos de divdo Império dências e teajantes, cols mais variarata, atravé

e Catálogo, mes, arquivos

e padrão para

critos, o arqe 900.000 itnais --, de ma coleçãoratamento dnal.

XII – o mais os de escrit

pais, cartas versos reis brasileiro,

extos literárieções de aadas. Des

és de seus d

mesas individu e armários m

a conforto da

quivo de doens -- códicarquivos prde 3.000 im

da informaç

antigo é umta, idiomas jesuíticas, europeus,

da Repúbliios, arquivo

autógrafos etaca-se, nedocumentos

uais, 2, 6 e pametálicos, m

as áreas de t

ocumentos ces, manusrivados e mmpressos, ção, proced

m Evangelie suportes.documentocorrespon

ica, correspos relativos e acervos ceste acervos, a formaç

ara leitura demapotecas e a

trabalho

Gentio JurupColeção AlexFerreira; ilumHoras, SécuAbertura doJoaquim Joslia chicha. Alexandre ROsório Duquto de Letra ponal, 1909].

25

relativos àscritos avul-manuscritosmicrofilmesimentos da

ário escrito. São regis-

os do perío-dências dapondênciasàs ciências

completos e, o Arquivo

ção da insti-

microfilmes.arquivos

pixuna [17__], dxandre Rodrigue

minura do Livro dulo XV; Carta dos Portos, 1808sé Codina. Stercu

[17__] Coleçãodrigues Ferreiraue-Estrada, projepara o Hino Nac

5

à -s s a

o --a s s e o -

da es de de 8; u-ão a; e-ci-

Page 27: Anexo I Termo de Referencia

COLEÇ Com 22lados, mimpressimpressvários cjeto Bibdas comSão ali 1486, eatrum oE, no mnão só de AngeEspanhda Cole Mobiliár

ArmazeIluminaçClimatiz

ÇÃO DE CA

2.000 mapamonografiassas a partir dsos entre oscontinentes, blioteca Virtumunidades cdestaques

e trabalhos dorbis terrarumundo luso,

do reino, melis registra

ha na Améreção Teresa

rio:

namento: ção: zação:

ARTOGRAF

s, manuscrs e tratadosdo Século Xs Séculos XV

parte desseual da Cartocientíficas nos Atlas dade cartógram, ca. 1570os ‘Mappa

mas do Brasa questões dica do Sul,

a Cristina M

Balcão de Ade microfilmEstantes, ar500 lux Temperatura

FIA

itos e impres, esse aceXV. Mas sãoVI e XVIII, ces restauradografia Histacional e in

a Geografia afos e impre0, também as do Reino il, África e Áde fronteiraem 93 ma

Maria não po

Atendimento emes rquivos, armá

a e umidade

essos, e 2.5ervo remonto importantecom informados, analisatórica dos S

nternacionalde Ptolome

essores renaparece emde Portuga

Ásia em ceras e missõeapas. Tambode ser esq

e Catálogo o

ários e mapo

e padrão para

500 atlas coa à Antiguies os mapaações únicaados, cataloSéculos XV assim comeu, em sucenomados, com diversas eal e suas Corca de 200

es jesuíticasém nesse tuecido.

online, mesa

otecas metál

a conforto da

om mapas xdade Clásss raros, ma

as sobre a eogados e digI a XVIII, aoo do grande

essivas ediçomo Abrahaedições. onquistas’ mcartas enqu

s entre os dtema, o con

s individual,

icos

as áreas de t

xilogravadossica, contidanuscritos, g

expansão tegitalizados eo alcance, e público ções, a maiam Ortelius

mostrando uanto a cole

domínios denjunto de d

4 pessoas e

trabalho

A Baía de Gute do ‘Mappado Rio de Jacha Fragoso, ricae sive nodescriptio Abraham, 159

26

s e aquare-a em obrasgravados ouerritorial nose, pelo Pro-na internet,

is antiga des, cujo The-

a geografiaeção Pedro

e Portugal edocumentos

e para leitura

anabara e par-a Architectural’ aneiro, de Ro-

1874, e Ame-vi orbis, nova

Ortelius, 95.

6

-s u s -,

e -

a o e s

a

Page 28: Anexo I Termo de Referencia

27

1.5 O espaço da biblioteca Em consequência de sua constante expansão e das responsabilidades que assumiu ao longo do Século XX, as instalações da Biblioteca Nacional ultrapassaram o espaço do Predio Sede e se encontram no momento constituídas como veremos a seguir. a. O Prédio Sede No início do Século XX, o governo federal e a Prefeitura do Rio de Janeiro se uniriam no plano republicano de alçar a cidade à condição de capital de um Brasil buscando se afirmar como nação. Junto ao cruzamento dos principais eixos do projeto, as Avenidas Central/ Rio Branco e Beira-Mar, seriam erguidos importantes prédios públicos, dos poderes legislativo e judiciário e da cultura. E formando imponente conjunto arquitetônico ao gosto eclético com o Teatro Muni-cipal e a Escola de Belas Artes, surgiria, em 1910, o espetacular novo prédio da ‘Biblioteca Na-cional, diante do qual ainda seria aberta a Cinelândia/ Praça Marechal Floriano, importante centro de animação da cidade. Cercada por intensa arborização, a Biblioteca Nacional, tendo à esquerda o Museu de Belas Artes e o Teatro Municipal [abaixo] e à direita o antigo Supremo Tribunal Federal, hoje um centro cultural.

Page 29: Anexo I Termo de Referencia

Bastantclava etantes, cular pr

A recém-inBiblioteca

O projeexterna cobertulho e esque cadtrês direpos idosCada uvisualmde armaciente ccondiçõ Prédio Sed

te característéticas neespessas p

rograma de

naugurada AvenNacional, tamb

to do enge da fachadara em vidro

stanterias. Oda ala se aeções, que s. Preenchima das ala

mente por grazenagem circulação vões sanitária

de: fachada pos

ístico dessaoclássica, e

paredes estarquitetura

nida Central/ Rioém mostrado e

nheiro Frana da Avenido e envolvidOcupando sabrisse em

garantia iluam os reco

as laterais trandes vazade livros. E

vertical do aas para a co

sterior e o grand

a época de eclética e atruturais e ea tão antigo

o Branco e, em m cartão postal

ncisco de Sda Rio Brando a norte, sozinho umatrês fachaduminação e

ortes da plantinha cinco ados que esEnobrecendar no interioonservação

de vazado do H

grandes trart-nouveauelegantes equanto ren

final de construl da época.

ousa Aguianco, um hallsul e leste a ampla qu

das e tivesse ventilaçãonta da edificpisos, send

stendiam o do o ambienr dos pisos

o do acervo

all Central

ransformaçõu bem comlementos movado em s

ução, o prédio d

ar apresenta central mopor alas ab

uadra, o prése uma grao cruzada ncação duasdo os centrcaráter mo

nte, essas adas estante para as p

ões sociaiso sistemas

metálicos, pasua comple

da

ava, a partionumental vbrigando áredio em formnde extens

naturais, imps amplas árerais jiraus dnumental daberturas perias, favorpessoas ali

s e tecnológs construtivoara abrigar

exidade.

r da grandevazando os eas de leitu

ma da letra são de janeprescindíveeas de jard

de estantes do projeto aopossibilitavarecendo aintrabalharem

28

gicas, mes-os contras-esse parti-

e escadariapisos até a

ura e traba-‘T’ permitia

elas nessaseis em tem-im. integrados

os espaçosam uma efi-nda mais asm.

8

---

a a -a s -

s s -s

Page 30: Anexo I Termo de Referencia

A área único amento dcada umtas em j Interior do

Com enáreas dpúblicaspara esção, apoImportaRodolfomente jáAo longsenvolvmento dsanitáriodução desgoto eO grandGerais, tos e dera próprfia, estãveitamePara asto de Soessa vá

pública eracesso, ficade acesso ma das alasjiraus metá

Prédio Sede: o

ntrada pela e trabalho es de menor

ssa rua, outoiando a re

antes artistao Bernardellá projetado

go do Sécuvimento do de seu espaos e certosde novos pe drenagemde acervo dde Referên

e Cartografirios. As coleão organizaento da grans coleções cousa Aguia

ários níveis

a restrita ao ndo assim do Hall Ces, sobre aslicos com p

os vazados das

Rua Méxice serviço e

r porte, se drora aberta

ealização deas da épocali, Modesto

o o ex-libris lo XX, o acBrasil e o paço interno

s ambientespadrões de m; combate a Biblioteca

ncia, de Icona --, possuieções cujosdas em umnde altura dcom acervor previu umde jiraus m

Hall Centraisolada dasntral levava quais ficav

pleno aprove

estanterias e ab

co, ao fundonquanto os

distribuíam es à cidade,

e eventos ea assumiriaBrocos e Re o emblemcervo da inprédio pass e por veze

s de trabalhinstalaçõesa incêndio,

a Nacional enografia, dendo cada u

s acervos têúnico piso,

desse espaçmuito exte eficiente eetálicos tota

al e às salas áreas de a às principvam suas áeitamento d

baixo, área de l

o, e sob o n escritóriosem pisos su encontram, quando nem seus inú

Rodolfo Amma da Biblionstituição sesaria por dies de modeho. Haveria s prediais -, condicionaestá organie Música, duma dessasêm menor p, por vezes ço com umnso, como squema dealmente tom

as de leituratrabalho e

pais áreas dáreas de trada altura de

eitura; à direita

nível de ace das coleçõuperiores. A

m-se hoje grecessário, d

úmeros ornaoedo e Elis

oteca Nacioe expandiriaversas refo

ernização dtambém in

-- elétricas,amento e dezado em dife Periódico

s coleções eporte, como

tendo sido jirau metálias de Perió

e Sala de Lemados por e

a, que tinhaarmazenag

de leitura, nabalho e su seus pisos

, outra área de l

esso públicoões e a direAs duas áreradeadas e de obras. amentos, enseu Viscontnal. a bastante

ormas visanas instalaçõ

ncessantes telefônicasesumidificaçferentes co

os, de Obrasespaços de as de Iconofeito, em teco.

ódicos e de eitura no Pisestantes, em

am esse esgem de livrno mesmo as estanter

s.

leitura.

o, o piso téeção, assimeas de jardi

com intens

ntre esses ti, tendo ess

acompanhndo o plenoões, como revisões p

s e informáção de ar --

oleções -- des Raras, dearmazenagografia e deempo recen

Obras Geraso de Acessm armazena

29

spaço comoos. O pavi-nível e em

rias dispos-

érreo reunia com áreasns voltadassa arboriza-

Henrique ese anterior-

ando o de-o aproveita-no caso deara a intro-

ática; água,-. e Obras

e Manuscri-gem e leitu-e Cartogra-nte, o apro-

ais, o proje-so e sobre agem bas-

9

o -

m -

a s s -

e -

--e -,

-

-

Page 31: Anexo I Termo de Referencia

30

tante compacta e dominada por sentido vertical, na qual o livro que pode ser facilmente trans-portado por monta-cargas. A concepção geral do prédio, e em especial essa relação estanteria/ sala de leitura, mostra que, por trás das fachadas palacianas e das escadarias, frontão e colunas que de forma romântica remontavam à Antiguidade, havia uma estrutura planejada de forma racional para bem atender às demandas do programa de arquitetura de uma grande biblioteca e em perfeito compasso com o desenvolvimento tecnológico de seu tempo. E nem mesmo o descomunal progresso do século de existência do prédio esconde essa qualidade. Talvez pelo reconhecimento desse mérito, a arquitetura e a estética da edificação seriam sem-pre respeitadas, constituindo essa premissa de atualização sem descaracterização um perma-nente desafio para os projetistas. E tal cuidado ocorreria até mesmo sem que a edificação fosse tutelada por órgãos de proteção do patrimônio histórico, pois no período de hegemonia do pensamento modernista em nossa arquite-tura e cultura as manifestações ecléticas seriam muito desprezadas. O prédio da Biblioteca Nacio-nal seria tombado somente em 1986, pelo INEPAC/ Instituto Estadual de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural. Mas desde sempre esteve protegido pela memória afetiva dos que nela traba-lharam e pelos cariocas, que, mesmo não sendo usuários dos serviços da instituição, admiravam a contribuição de sua arquitetura e jardins à paisagem urbana do Centro do Rio de Janeiro. Dessa forma a condição de marco cultural e histórico da cidade e do Brasil impediram que o Prédio Sede tivesse a possibilidade de ganhar alguma ampliação pois, qualquer que fosse, desfiguraria sua bela imagem. E a preocupação com seu esgotamento espacial levou à busca de novos locais para receber serviços da instituição que ocorressem mais independentes das coleções e das demais áreas. Transporte mecânico de livros: seu uso entre áreas de armazéns e leitura não é realidade no Brasil enquanto na Europa e EUA, por seu desenvolvimento social, tecnológico e industrial e pelo grande número e porte de bibliotecas, são bastante comuns e apresentam complexidade.. O projeto de arquitetura da mais importante biblioteca do país, o Prédio Sede da BN, de forma evitou inteligente sistemas complexos, pois, tendo estanterias se desenvolvendo em jiraus su-perpostos e ainda sobre as salas de leitura, o uso de monta-cargas simples supre perfeitamen-te suas demandas básicas. b. Anexo do Porto Diante da impossibilidade de solucionar a grave deficiência de espaço do sistema BN na pro-ximidade do Prédio Sede, pois o Centro do Rio é muito adensado e com poucos terrenos livres. Assim a instituição recebeu do governo federal uma construção com tipologia industrial particu-lar, localizado na antiga Área Portuária carioca, na esquina de seu eixo principal, a Avenida Pe-rimetral/ Avenida Rodrigues Alves, com a Rua Rivadávia Correia, que segue na direção do Tú-nel João Ricardo e da Avenida Presidente Vargas.

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Planta do Centro do Rio, localizando o Prédio Sede e os Anexos da BN – foto Google Earth.

O prédio se apresentava bastante degradado e a BN conduziu obras de recuperação de seu interior e de elementos ligados à sua segurança, refazimento de telhados e calhas, sistema de drenagem, instalações elétricas. E, tendo em vista a grande deficiência de espaço que enfren-tava, procurou, desde logo, preparar áreas para uso imediato, ainda que em caráter precário, como para a guarda temporária de livros e material destinado à distribuição por instituições pe-

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lo Brasil. Uma parte do 3º piso foi devidamente reformada para abrigar a coleção de periódicos, parte do acervo que mais espaço demanda e em permanente expansão. A Área Portuária sofria então grave processo de esvaziamento devido à transferência dessas atividades que lhe deram origem para outros pontos da cidade e do estado, sem que qualquer iniciativa de revitalização ou renovação fosse vislumbrada. Apenas a preservação do casario e encostas dos históricos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, assim como as instalações originais do Porto, estaria garantida pela legislação do Projeto SAGAS. A Avenida Rodrigues é a extensa via com pistas duplas que acompanha toda a doca e seus armazéns, conjunto construído sobre extenso aterro pelo Prefeito Pereira Passos, no início do Século XX. Nos anos 60 desse período, o espaço urbano alongo de toda essa avenida seria completamente sombreado pela construção de uma via elevada indicada pelo Plano Doxiadis, a Avenida Perimetral, que contribuiria bastante para a degradação do ambiente do bairro.

A Avenida Rodrigues Alves sombreada pela Avenida Perimetral e, ao fundo o Anexo BN – fotos Google Earth.

A requalificação da região e o Porto Maravilha A Prefeitura do Rio lançou, em 2009, um ambicioso plano para requalificação e renovação da an-tiga Área Portuária, compreendida entre a Praça Mauá e a Avenida Francisco Bicalho. E visando integra-la ao centro de negócios e serviços do Rio, ultrapassou o limite sul dessa região, os Mor-ros da Providência e do Pinto, e estendeu a intervenção até à Avenida Presidente Vargas. Envolvendo um amplo conjunto de propostas, iniciativas e obras incomuns em planos urbanís-ticos de nossa cidade, a ação da prefeitura visa transformar a Antiga Área Portuária em um bairro onde possam conviver de forma harmoniosa o moderno e o histórico, a cultura erudita e a popular, os escritórios e a habitação, o trabalho e o lazer/ turismo, os empreendimentos sofis-ticados e as comunidades simples. Assim foi pensado o Porto Maravilha. Vista panorâmica da cobertura do Anexo BN sobre o antigo Cais do Porto e a Baía de Guanabara.

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Uma nova legislação passou a incentivar a renovação urbana nos terrenos vagos e galpões vazios desse bairro que permaneceu por meio século ‘cristalizado’ e, procurando viabilizar os investimentos, considera, para certas áreas, o uso de títulos que possibilitam o aumento dos índices de construção originais dos terrenos. Sombria via elevada sobre a Avenida Rodrigues Alves, a Avenida Perimetral, que desvaloriza-va a vida urbana e comprometia o ambiente ao longo de seu trajeto, foi implodida. Assim a his-tórica avenida pode recuperar o status de grande eixo do bairro, deixando à vista os prédios para ali voltados – entre os quais o Anexo BN – e em especial os antigos armazéns do porto. Partindo em superfície da Avenida Francisco Bicalho, essa avenida desce em rampas, bem di-ante do Anexo BN, e segue subterrânea na direção da parte sul da Área Central do Rio. Ganha então laje com jardins e áreas públicas a conduzir a cidade ao velho cais e ao mar, cuja visão é também beneficiada pela demolição de armazéns e prédios do porto que não constavam do projeto original. Compensando a eliminação do elevado, foi criada uma Via Binário do Porto, a partir da articula-ção de vias existentes, mas descontínuas. Esse novo eixo com pista dupla, para o qual se abre a fachada posterior do Anexo BN, dará acesso ao prédio assim como a Rua Rivadávia Correia. A nova rede de infraestrutura já vem sendo implantada e inclui drenagem e hidrantes, água e esgoto, iluminação, elétrica e telecomunicações. Quanto aos transportes, o bairro será tangen-ciado pelo BRT Avenida Brasil [metrô de superfície] e contará com o não poluente sistema de veículos leve sobre trilhos/ VLT para integra-lo ao trecho sul do Centro do Rio e ao metrô. E contrapondo-se à implantação de duas dezenas de centros empresariais, muitos desses em investimentos multinacionais, os bairros históricos da Saúde, Gamboa e Santo Cristo também são requalificados, com a reurbanização de ruas e recuperação de sobrados. Na área da cultu-ra, além do Anexo BN, diversos equipamentos importância surgiram ou são construídos na re-gião, entre esses, a Cidade do Samba e o MAR/ Museu de Arte do Rio, a Fábrica de Espetácu-los do Teatro Municipal e o Museu do Amanhã, o Aquário Marinho do Rio de Janeiro. O redes-coberto Cais do Valongo, testemunho do brilho do Império, mas também do tráfico de escravos que o teve como porta, a Pedra do Sal, entre outros, possibilitam a criação de um Circuito His-tórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. Vista panorâmica da cobertura do Anexo BN sobre a Via Binário, o prédio do Banco Central e, ao fundo, o Morro da Providência.

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34

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O imóvel da BN Repassada à BN pelo governo federal, essa edificação foi construída em 1949 para ser a Esta-ção de Expurgo do Ministério da Agricultura no Porto do Rio. Prevista para armazenar grãos, apresentava-se como uma estrutura bastante sólida, característica imprescindível para abrigar um programa de arquitetura complementar ao do Prédio Sede, em que a armazenagem de pe-riódicos e livros é questão central. De aspecto pesado e arquitetura protomoderna, a antiga estação de expurgo apresentava um amplo Bloco Central com quatro pisos e, em lados opostos, os Blocos Leste e Oeste, térreos e destinados à carga/ descarga de caminhões e serviços/ utilidades. No lado norte, voltado para o mar, estava um bloco estreito e alto com escritórios e áreas de apoio. Ao fundo, o conjunto era encerrado por faixa livre para receber um ramal de linha férrea, que o integrava ao pátio ferroviário existente no cais.

O Cais e seu sistema de linhas férreas, acima, e a Estação de Expurgo, tendo destaque a parte em 4 pisos.

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2 O PRÉDIO DA BN NO PORTO MARAVILHA Será aqui apresentada a edificação do Porto Maravilha que, reformada e ampliada, constituirá o Anexo BN, com o sítio onde está inserida e suas características construtivas para verificação das possibilidades que se apresentam para essa reforma. 2.1 O Porto Maravilha e o Anexo BN O impacto que o plano de requalificação da Área Portuária teve sobre a edificação do Anexo BN, objeto central desse Termo de Referência, pode-se entender como total e absoluto. E essa repercussão ocorre igualmente marcante tanto no aspecto urbano, com as impressionantes melhorias ambientais que provocou em seu entornos imediato e distante, quanto em sua arqui-tetura, pois tornou-se um prédio-quadra, com seus vários planos de fachadas sempre expostos à plena visibilidade de todos que circulam na área. E se o Anexo BN ganhou uma vizinhança com excelente padrão ambiental e ainda destaque, até mesmo imponência nesse novo contexto, tornou-se mais exposto à vida urbana, uma con-dição que deve trazer preocupação aos administradores e sobretudo à equipe de segurança da BN, como veremos adiante. A nova Avenida Rodrigues Alves O Anexo da BN ficou assim bastante valorizado nesse ambiente agora aberto, ensolarado e aerado, ganhando ali boa visibilidade e recuperando a importância de outrora sua fachada principal original, com a visão direta sobre o antigo Cais do Porto e a Baía de Guanabara.

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As marcantes mudanças previstas no plano do Porto Maravilha para o entorno do Anexo BN destacam o sistema viário e o antigo cais do porto como área de lazer, aqui mostradas em fotos do Google Earth tomadas em 2002, 2008 e 2014.

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O Anexo BN, à esquerda, e a Área Central do Rio, o terreno aterrado da Àrea Portuária e a encosta original; à frente, o galpão do Porto e Avenida Perimetral, ambos demolidos, e à direita, a Cidade do Samba, construída no antigo Saco da Gamboa [foto revista Caras].

Diante dessa fachada terá lugar uma das ocorrências particulares do plano urbanístico: as rampas que levam a antiga avenida a se tornar um túnel, que seguirá dessa forma até a região da Misericórdia, na parte sul do Centro do Rio, garantindo a superfície para a vida urbana livre do grande fluxo de tráfego que era antes assumido pela via elevada demolida. E sobre a laje do túnel surgirão jardins a integrar o bairro ao antigo Cais do Porto, transformado em grande parte em área de lazer. Dessa forma, a fachada da entrada principal original do prédio ficou diante de um passeio-corredor com comprimento de 80 metros, não relacionado com a pista por onde os carros circu-lam, ali rebaixada como rampa de acesso à avenida-túnel. Nesse passeio, o espaço é dividido entre pedestres e bicicletas, pois ali corre, junto ao guarda-corpo sobre a rampa, uma ciclovia. E o acesso principal original do prédio, localizado nesse trecho do passeio ficou isolado do es-paço urbano tradicional, do acesso de veículos.

Page 41: Anexo I Termo de Referencia

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41

desce em rampa nesse ponto, para receber a faixa exclusiva do BRT. O passeio contíguo ser-ve agora também para o acesso de veículos ao prédio do Anexo, em operação bastante com-plexa. Tal condição ganha importância pelo fato de ter o novo sistema viário do entorno do pré-dio praticamente impedido o acesso de veículos a qualquer ponto das demais frentes.

Estudo de paisagismo para a praça a leste do Anexo BN e sobre as pistas da Avenida Rodrigues Alves

A nova praça diante da fachada leste Uma praça surgirá no extremo leste do Anexo BN, em terreno desapropiado para se tornar um espaço público que se prolongará em laje sobre as pistas rebaixadas dessa avenida em direção ao antigo Cais do Porto. O terreno

O terreno do Anexo BN tem geometria irregular, sendo delimitado, a norte, pela Avenida Rodri-gues Alves, a oeste, pela Rua Rivadávia Correia, ao sul, pela Via Binário e, a leste, pelo espaço público acima citado. 2.2 A Antiga Estação de Expurgo como Anexo da Biblioteca Nacional Considerando seus sistema construtivo e configuração, a adequação da antiga construção ao programa de arquitetura da Biblioteca Nacional é marcada por: .a sólida estrutura de concreto, calculada para suportar as cargas do depósito agrícola; .a sólida estrutura de concreto, adequada a resistir à propagação de chamas; .a estrutura dos pisos com geometria regular e intensa repetição de lajes, vigas e pilares; .os pisos corridos e extensos, adequados para receber estanterias, em qualquer arranjo.

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Pode-se distinguir no prédio quatro partes distintas quanto à forma, à disponibilidade espacial e esquema estrutural, conforme indicado a seguir em esquema e texto: Bloco Central: esse trecho maior possui quatro pisos e cobertura com telhas em amianto onde existe reservatórios d’água. Apresenta forma regular retangular com estrutura modulada 4.50 x 6.00 m e era destinado à armazenagem de estocagem de grãos. A parte central das lajes é cortada por 10 vazados, seis desses correspondentes a antigos silos, com paredes de concre-to. A altura dos andares é 5.70 m no piso térreo e 4.65 m nos demais. À frente desse surgem três extensões construídas com diferentes características: S cada piso: 3.075 m2 S cobertura: 370 m2 S total: 12.670 m2

Interior do 1º pavimento/ térreo do Bloco Central.

Interior do 2º pavimento do Bloco Central, aparecendo, ao centro, a parte inferior dos silos de concreto.

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Page 44: Anexo I Termo de Referencia

43

Interior do 2º pavimento do Bloco Central, aparecendo, à direita, a parte inferior dos silos de concreto.

Bloco Norte: faceando a Avenida Rodrigues Alves, o Cais do Porto e a Baía de Guanabara e em extensão às lajes dos quatro pisos do Bloco Central, há uma faixa estreita dotada de segui-das janelas e destinada a escritórios e áreas de apoio. No piso térreo estão a porta de entrada e o Hall Principal. S cada piso: 200 m2 S cobertura: 30 m2 S total: 830 m2 Bloco Leste: seguindo o Plano Porto Maravilha esse trecho, antes no limite com prédios vizi-nhos, ganhará fachadas para o jardim público contíguo e para a Via Binário. Tem forma trian-gular e um único piso térreo com altura 5.70 m, tendo um trecho central em subsolo [hoje ater-rado]. Certamente destinado à carga/ descarga dos produtos do armazém, tem sua planta do-minado por uma via interna definida com entrada e saída para caminhões. S: 1.275 m2

Via de acesso de veículos no Bloco Leste [montagem de fotos]

Bloco Oeste: voltado para a Rua Rivadávia Correia e, pelo novo plano, para a Via Binário. Tem também forma triangular e um único piso térreo com altura 5.70 m. Era destinado a áreas de serviço e utilidades e certamente também à carga/ descarga dos produtos armazenados, pois uma via interna marca seu espaço. S: 750 m2

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44

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3. PREMISSAS E DIRETRIZES A expectativa que hoje cerca o projeto do Anexo BN no Porto Maravilha é de que se torne mais do que um prédio anexo, função da maior relevância para a qual vem sendo aguardado há vá-rios anos. Mas que se destaque como um centro de informação e cultura para essa região, pa-ra os que ali moram, trabalham ou estudam assim como na restante Área Central do Rio e na Zona Norte imediata, bairros de São Cristóvão e Caju, e na Zona da Leopoldina. É estimado que as áreas públicas do Anexo da BN, considerando as Bibliotecas Pública e Digi-tal, o Setor de Eventos e a Sala de Leitura das Coleções de Periódicos e Periódicos Raros po-derão receber cerca de 500 usuários a cada dia, funcionando em horário das 8.00 à 22 horas. 3.1 O Objeto do Projeto/ Limites O plano para a reciclagem do prédio do Anexo BN no Porto Maravilha contempla uma particulari-dade, consequente das oportunidades que se apresentaram à instituição para viabiliza-lo. A Biblioteca Nacional trabalhou anteriormente e obteve junto ao BNDES/ Banco de Desenvolvi-mento Econômico um financiamento visando a recuperação dos espaços do prédio Anexo Bibliote-ca Nacional, destinados, sobretudo à armazenagem das obras, visando abrigar ali uma parte de seu imenso acervo, em condições excelentes de segurança, ambientais e facilidade de acesso. A grande premência de espaço encontrada no Prédio Sede levou à ocupação imediata dos andares do anexo, desde seu recebimento. Primeiro com o material que não impunha exi-gência maior de conservação ou proteção -- material não pertencente ao acervo, de produção recente e/ou para distribuição --. Depois, à medida que reformas localizadas garantiram con-dições adequadas, para lá foram sendo transferidos os acervos que mais seriam beneficiados com nova posição.

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De acordo com o plano estratégico da Biblioteca Nacional, as coleções previstas para essa transferência, considerando seu grande porte e o incessante crescimento, são as de Periódicos e de Periódicos Raros. Além desses, que demandam sala de leitura, seguirão também acervos não abertos à consulta, como o do Escritório de Direitos Autorais e a Coleção Paralela, que re-úne livros por alguma razão não incluídos nas coleções oficiais. Setores de trabalho e serviço também ganharão novas instalações no Anexo BN, entre outros, os de processamento e preservação das obras e escritórios da administração. O Prédio Sede poderá assim ter sua ocupação aliviada e os espaços de armazenagem e leitu-ra liberados servirão para melhor abrigar as coleções que ali permanecerão, trazendo de volta a Coleção de Música, hoje instalada no vizinho Palácio Gustavo Capanema. O projeto das Áreas de Armazenamento Visando atender os prazos de projeto e o início das obras definidos no processo de licenciamento do financiamento pelo BNDES, o projeto de arquitetura da reforma dos 2º ao 4º pisos do Bloco Central foi iniciado pela equipe de arquitetos da BN e encontra-se em fase de desenvolvimento. Corte esquemático mostrando, em cinza, as áreas destinadas à armazenagem de livros. O projeto de reforma e ampliação do Anexo BN Assim o projeto de arquitetura para a reforma e reciclagem do Anexo BN no Porto Maravilha passou a ser conduzido em duas vertentes, a saber:

i. o plano de reforma dos três pavimentos de armazenagem do acervo, pela equipe da BN,

ii. o plano geral para a reforma e ampliação da edificação, objeto do presente concurso.

O plano geral para o prédio deve assim incorporar o arranjo dos pisos de armazenamento, in-tegrando-o ao conjunto em todos aspectos pertinentes, entre outros:

.na continuidade dos espaços, se for o caso, em aspectos funcionais e visuais,

.nas questões construtivas, seja em partes existentes ou por construir,

.na visão das instalações prediais e especiais como um todo,

.na criação de uma imagem única e harmoniosa para a edificação.

Os dois escopos de projeto, embora com definições independentes, deverão apresentar-se harmoniosos em sua arquitetura e na engenharia, pois são na verdade um único escopo. E,

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48

para tal resultado, é imprescindível o bom entendimento das equipes de arquitetos dos profis-sionais da BN e aquela a ser selecionada no presente concurso. Assim, considerando que os 2º, 3º e 4º pavimentos são de responsabilidade da equipe de ar-quitetura da BN, a proposta de arquitetura objeto deste concurso deverá abranger:

.o piso térreo em todo o terreno, incorporando, no Bloco Central, o Hall dos Armazéns projetado,

.os pavimentos dos Blocos Leste e Oeste,

.os pavimentos do Bloco Norte, seguindo as indicações dos desenhos em Anexo,

.passagens nos pisos de armazenagem, entre Blocos Norte, Leste e Oeste, ver desenho Anexo 6,

.o pavimento de cobertura,

.o volume construído como um todo. Os Limites para o Volume Edificado A ampliação prevista para a construção pode ser assim considerada:

.o Bloco Leste poderá ter seu volume ampliado até ficar nivelado com o Bloco Central,

.o Bloco Oeste poderá ter seu volume ampliado até ficar nivelado com o Bloco Central,

.o Bloco Norte poderá avançar até a linha de fachada indicada nos desenhos do Anexo 6,

.as construções no nível da cobertura poderão ocupar 50% de sua área.

.possibilidade de subsolos nos Blocos Oeste e Leste

O esquema mostra, em castanho, a área dos armazéns do acervo e tracejado em vermelho as ampliações.

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3.2 O Anexo BN e o Entorno O plano Porto Maravilha beneficiou em muito o prédio do Anexo BN com as várias obras de melhorias previstas, em execução e já inauguradas. Destaque-se nesse conjunto de iniciativas a demolição da Avenida Perimetral, a via elevada que comprometia a qualidade do espaço ur-bano à sua frente e sua relação com o mar, e por introduzir nessa faixa diante do antigo porto um calçadão com especiais cuidados paisagísticos. Também destacando o imóvel do Anexo BN, o fundo e o limite leste de seu terreno passaram a constituir novas frentes, aquela voltada para a Via Binário, uma fachada extensa, imponente e aberta para a paisagem dos morros que fecham o bairro, e essa beneficiada pela presença da praça a ser criada ali e que se estenderá na direção do Cais do Porto. Entretanto, considerando as questões de segurança que dominam o prédio de uma biblioteca naci-onal, tornou-o muito exposto ao espaço público, sem a possibilidade de convenientes afastamentos que possam garantir uma protetora faixa de afastamento e gradis em suas quatro frentes. Problemas como pichações, vandalismo e até mesmo atentados contra o patrimônio ficam as-sim exacerbados e as propostas de arquitetura, em todas as frentes do prédio, deverão ofere-cer respostas a essas preocupações. O fechamento da ligação da Rua Rivadávia Correa com a Avenida Rodrigues Alves, rebaixada em rampa para viabilizar o calçadão sobre suas pistas, e sua reserva para o uso por sistema de transporte coletivo vieram dificultar bastante a entrada/ saída de veículos no Anexo BN, so-bretudo os de carga, por essa via que é a única via em que o plano urbanístico permite faze-lo. A configuração do prédio ocupando todo o terreno de forma alongada, com área 6.610 m2 e perímetro superior a 370 metros, exige a definição de várias saídas de emergência. Para o acesso principal, destinado aos visitantes, visando distribuir de forma racional os fluxos das áreas pública e restrita, será certamente conveniente que ocupe uma posição oposta aos acessos de serviço e carga, e para tal a praça a leste do prédio mostra-se adequado. Para via-biliza-lo é necessário definir uma baia para carros e ônibus nesse local 3.3 Expectativa e Realidade A expectativa da Biblioteca Nacional em relação ao Anexo do Porto Maravilha é de que, após sua reforma e ampliação, esse prédio se alinhe com os outros que a instituição ocupou ou ocupa desde que, como Biblioteca Real, ganhou uma casa anexa ao Paço e não distante das naus do então por-to do Rio. Tradição de aposentos dignos continuada no palácio citadino da Rua do Passeio, com o mar visto através do parque de Mestre Valentim e Glaziou; no atual Prédio Sede da Avenida Cen-tral/ Rio Branco, não distante do obelisco por vezes fustigado pelas ondas e também de seu anexo Palácio Gustavo Capanema, o antigo prédio do MEC, marco da arquitetura brasileira.

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Mas, se a expectativa é grande, menor não é a preocupação com custo da obra, a ser viabili-zada com verbas públicas e, por tal, as propostas de arquitetura deverão ser coerentes com essa premissa em todos seus aspectos, na definição do sistema construtivo, na escolha dos materiais de acabamento, no pleno aproveitamento dos espaços assim como na facilidade futu-ra da operação do prédio. Entre os pontos que exigem reflexão podem ser indicados o terreno situado em aterro executa-do há mais de um século, tendo em vista a criação de subsolos, sobretudo estando esse[s] contíguo[s] ao Bloco Central, cujos armazéns de periódicos e periódicos raros permanecerão em funcionamento durante a obra. Essa preocupação, independente de subsolos, é igualmente grave para a execução de construções em três dos lados desse Bloco Central. A superexposição do prédio, com suas quatro longas fachadas, diante de eixos de tráfego e do mar e os consequentes problemas de manutenção, obrigam a que essas mereçam um trata-mento arquitetônico criativo e consequente. Já as coberturas transformadas em terraços e jardins, tão ao gosto dos arquitetos, deixam os bibliotecários e gestores de bibliotecas em pânico, pois as infiltrações nesses prédios – sobre-tudo sobre os Armazéns que guardam o acervo de uma biblioteca nacional – constituem um problema absolutamente dramático. A Área Portuária, o litoral original e o aterro do porto, com o Anexo BN em vermelho.

a.Flexibilidade: Planejando para Mudar Os históricos prédios que tradicionalmente abrigavam as bibliotecas nacionais apresentaram-se com frequência, ao longo do Século XX, como empecilhos às transformações que se fize-ram necessárias nesse período, fossem essas em seu arranjo interno ou nas muitas instala-ções técnicas que surgiam e se ampliavam. E entre os problemas se destacava as lajes calcu-ladas com cargas de piso variando a cada aposento, em atendimento ao programa de arquite-tura original, e impedindo modificações em seu uso. Dessa forma, os profissionais que se ocupavam da gestão e projetos das bibliotecas bastante cedo se defrontaram com as questões de flexibilidade. Autoridade no assunto, o bibliotecário

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Keyes Metcalf [1989-1993] considerou impossível prever o amanhã nas bibliotecas e que o pensamento deveria ser “planning for change”, planejar o prédio todo para a previsão de arran-jo interno poder ser sempre mudada, e com o mínimo de transtorno nas atividades de rotina. Também o Congresso Mundial de Bibliotecas Nacionais, em Roma, 1973, entendeu que ‘chan-ge is inevitable’ e, se as mudanças eram inevitáveis, a concepção desses projetos se afastaria dos espaços magníficos para ganhar certa eficiência e flexibilidade no espaço e nas instala-ções prediais, já características de alguns programas, como os modernos escritórios. b.Segurança Patrimonial Contar com as melhores condições de segurança em suas instalações é imprescindível para a Biblioteca Nacional e as decisões de projeto são a base para se estabelecer o seu padrão de segurança. Destaca-se nesse tema que o Anexo BN deve contar com um número mínimo de portas externas, devidamente configuradas e submetidas aos devidos controles, considerando nessas as necessárias saídas de emergência. Como exemplo dessa questão pode ser indicado o Predio Sede, com quatro portas em suas fachadas: a portada da entrada principal, o acesso público; o acesso de serviço, pela Rua México, e duas portas de emergência voltadas para os jardins gradeados, uma dessas com uso eventual pelo setor eventos. Outro aspecto de importância para a segurança é de se contar com limites bem claros para ca-da setor e sobretudo para as áreas públicas. Devem essas ter suas salas e circulações bem definidas e sob observação de pessoal/ equipamentos de segurança assim como, sempre que possível, do pessoal em postos de trabalho vizinhos, sem contudo inibir os usuários das ativi-dades culturais. O isolamento das instalações técnicas, sobretudo as de elétrica e hidráulica, dispostas em shafts fechados por alvenarias e visitáveis visam eliminar possíveis problemas futuros com água em todos os locais do predio, mas sobretudo naqueles em que há a guarda de obras do acervo, ainda que em caráter temporário. c.Segurança contra Fogo Tal como a segurança patrimonial, os problemas relativos ao combate a incêndio começam a ser eliminados no projeto de arquitetura, com a correta definição de hidrantes e escadas enclausura-das, assim como a caracterização das saídas de emergência até à via pública. Vazados em lajes, por exemplo, são eficientes propagadores das chamas, e sua adoção deverá ser bem avaliada e cercada dos devidos cuidados. Registre-se que as duas escadas enclausuradas, atendendo os armazéns do 2º, 3º e 4º pavi-mentos do Bloco Central, são de uso exclusivo desse setor, ainda que se apresentem em nú-mero dobrado e atendam as duas, na verdade, a menos de trinta pessoas.

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d.Reforma e Ampliação Para esse projeto de reforma e ampliação, a estrutura do Bloco Central, com seus 4 pavimen-tos, está prevista para ter aproveitamento pleno enquanto nos Blocos Leste e Oeste, ambos térreos e previstos para ganhar a altura do Bloco Central, o aproveitamento de elementos das estruturas existentes é pouco provável. O Bloco Norte, que ultrapassa o Bloco Central em altura, mostra-se à via pública com reentrân-cias-afastamentos e a nova linha de fachada deverá buscar aproximação com o limite original da propriedade, conforme mostrado nos desenhos do Anexo 6. A legislação aplicável à área inclui:

_Decreto 322, de 1976

_Lei Complementar 101, de 2009, institui Operação Urbana consorciada na região do Porto do Rio,

_PA 12299/ PAP287AIV2 e. Instalações Prediais De modo geral, as instalações técnicas ganharam muita importância, porte e complexidade nas novas edificações. Mas no caso de uma biblioteca e, sobretudo de uma biblioteca nacional, es-se fato ganha outra dimensão, na área de segurança. Nesse caso, os sistemas técnicos distri-buídos por pisos, paredes e tetos das salas não podem seguir simplesmente os caminhos mais diretos, lógicos e simples. Nas bibliotecas, tudo deve ser pensado e organizado de forma a eliminar os riscos seja esses de incêndio ou da possibilidade de presença de água em áreas de coleções. Assim, para ven-cer as alturas, devem ser definidas áreas técnicas concentrando os shafts, bem configurados, generosos e visitáveis, de todas as disciplinas. E a distribuição na horizontal deve correr sem-pre por circulações e áreas em que o problema não se apresenta, como zonas de serviço, halls e salas de apoio e passar pelas salas de leitura e armazéns somente o mínimo indispensável. E os sistemas de ar condicionado, que devem ser independentes e controláveis por sala ou se-tor, pela questão de segurança, não devem utilizar água. f. Acessibilidade Plena Esse requisito básico deverá ser aplicado a todas as partes do projeto, Áreas Públicas e Seto-res de Trabalho e Serviço. No interior do prédio, os desníveis de piso devem ser evitados, mas caso ocorram, terão de ser interligados por rampas atendendo sempre às condições de circula-ção para cadeirantes. Os Sanitários Especiais podem ou não ser considerados dentro dos res-pectivos Sanitários Masculino e Feminino, mas mesmo externos, devem estar integrados a es-ses conjuntos.

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As posturas a serem atendidas nesse caso são:

.Lei Federal 10.098/ 2000 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;

.Decreto Federal 5.296/ 2004 - Regulamenta a Lei Federal 10.098/ 2000;

.Lei Complementar Municipal 22/ 1993 - Institui o Programa Municipal de Obras de Adequação e/ou Complementação dos Edifícios Públicos e dos Espaços e Mobiliários Urbanos ao Uso e Circulação da Pessoa Portadora de Deficiência;

.Lei Complementar Municipal 84/ 2007 - Institui a obrigatoriedade de todos os empreendimen-tos de interesse turístico no Município de manterem adaptações e acessibilidade a idosos, pessoas com deficiência;

.Lei Complementar Municipal 94/ 2009 - Institui a obrigatoriedade de que edificações novas e/ou existentes, não residenciais, garantam acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;

.NBR9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos h. Sustentabilidade No estudo de um prédio para uma biblioteca, os temas da sustentabilidade aparecem em seus diversos aspectos, tal qual se manifestam nos demais projetos de arquitetura. Entre seus ele-mentos típicos, podem ser citados a definição de um correto sistema construtivo e a escolha dos materiais de construção, a inclusão de reservatórios de retardo e de reuso, o favorecimen-to da coleta seletiva de lixo, a economia e o uso de fontes alternativas de energia. Mas é no quadro de conforto térmico que o projeto de uma biblioteca se diferencia das demais edificações. As amplas áreas climatizadas marcam seu programa e podem se apresentar bas-tante fechadas e quase sem a presença de pessoas, como nos armazéns de livros. Mas tam-bém podem ser salas de leitura abertas a leitores e pesquisadores, que ali passam dias segui-dos, onde a presença da luz natural se faz necessária. Assim o prédio de uma biblioteca deve dispor de vãos adequados e eficiente controle da pene-tração do sol em todos seus setores e fachadas. Nas áreas de estanterias, fechadas ou aber-tas, as janelas podem ter dimensões discretas ou até mesmo inexistirem, pois a luz natural nesses ambientes deve ser muito dosada. Mas nas partes públicas, incluindo salas de leitura, é conveniente abrir janelas seja para se ter um ambiente agradável, a visão de paisagem externa é sempre interessante, ou por razões sanitárias, para contar com a luz natural. Entretanto, visando o conforto térmico dos interiores e reduzir o custo da operação do sistema de climatização, os vãos devem ser estudados em função da insolação que recebem ao longo do ano, para terem a devida proteção, talvez diferenciada por cada tipo de vão e em cada fachada.

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As fachadas voltadas para norte, visando o Cais do Porto e a Baía de Guanabara, recebem sol ao longo da maior parte do ano, do início da manhã ao final da tarde. Já na direção sul, a frente voltada para a Via Binário e morros que delimitam a Área Portuária – em grande parte a frente dos armazéns -- recebe sol por cerca de dois meses, pelo verão, mais restrito aos raios mati-nais e do poente. A fachada voltada para leste é reduzida e apresenta-se inclinada de forma a ficar mais exposta ao sol matinal do verão enquanto a da Rua Rivadávia Correa será insolada nas horas mais quentes do dia, e por raios rasantes. O diagrama solar relacionado à configuração da edificação mostra como a incidência do sol se faz nos diferentes períodos do ano.

O uso de coletores solares para o aquecimento de água, embora esse consumo não seja signi-ficativo no complexo, e a geração de energia através de painéis fotovoltaicos com acumulação em baterias deve ser previsto. Embora não seja uma premissa nesse Termo de Referência, as propostas de arquitetura de-vem ser encaminhadas visando uma futura certificação do prédio. 3.4 Funcionograma Visando a compreensão do funcionamento das instalações da BN no Anexo do Porto Maravi-lha, com suas Áreas Públicas e Setores de Trabalho e Serviço, os Armazéns e utilidades assim como a adequada e segura interligação desses, seus acessos, os limites das áreas/ circula-ções públicas, de serviço e restritas é a seguir apresentado um funcionograma do complexo. Estão ali representados por formas gráficas várias e cores os diferentes setores e fluxos de cir-culação, privilegiando sempre as questões de funcionamento e relação, mas não de hierarquia, porte ou localização, que por ventura os possam caracterizar.

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Funcio

nograma

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“A Biblioteca Pública é uma demonstração prática da fé da democracia na educação universal considerada como um processo contínuo ao longo de toda a vida e no reconhecimento de que a natureza do homem se realiza no saber e na cultura”... Manifesto da UNESCO sobre a Biblioteca Pública, Budapest, 1972

4. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS A. ÁREAS PÚBLICAS A BN estabeleceu que os usuários das instalações do Anexo BN terão acesso, através do Sa-guão Principal e Halls e Circulações complementares, e mediante os devidos controles a serem previstos, aos seguintes setores do prédio:

.Portaria,

.Livraria,

.Espaço de Exposições,

.Espaço de Eventos: Hall, Auditório e Salas Múltiplos Fins,

.Estar,

.Balcão de Recepção/ Informações e Guarda-volumes,

.Sala de Leitura da Biblioteca Pública, contando com: .Balcão de Atendimento, .mesas, estar e cabines, .acervos de Referência e Obras Gerais, .Biblioteca Virtual, com terminais de consulta, incluindo aos catálogos,

.Sala de Leitura de Periódicos e de Periódicos Raros, contando com: Balcão de Atendimento, .mesas e cabines, .arquivo deslizante com positivos das obras microfilmadas, .acervos guardados em armazéns remotos,

.Conforto de Visitantes: Café/ Restaurante/ Sanitários/ Bebedouro/ Telefone Público.

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O conjunto de espaços do prédio do Anexo BN em que a circulação de visitantes é prevista, ainda que sujeita a eventual controle, assim como a circulação de funcionários da instituição no exercício de suas atividades, é aqui apresentada, acompanhada de suas principais caracterís-ticas, requisitos técnicos e particularidades. Para seu dimensionamento são apresentados o número estimado de visitantes e o efetivo de funcionários bem como a área útil prevista. Os casos em que essas premissas não são rele-vantes ou poderão variar de acordo com a proposta de arquitetura são indicados como ‘livre’, ficando então sua definição por conta dos projetistas. Acessos às Áreas Públicas Em uma biblioteca nacional, as questões de segurança se impõem como mandatórias e o nú-mero de acessos às Áreas Públicas deve ser reduzido ao mínimo imprescindível, considerando as necessárias saídas de emergência, seus acessos podem ser assim caracterizados: Portaria Principal: destinada aos usuários de todos os serviços oferecidos ao público no Ane-xo BN, deve oferecer boas condições de controle dos fluxos de entrada e saída, por simples observação do pessoal de segurança e câmeras de TV. Pode ser também usada para o aces-so do pessoal da casa, que passará por controle somente no acesso à Circulação de Serviço. Acesso Controlado, a partir das Áreas de Trabalho e Serviço: a circulação interna dos Se-tores de Trabalho e Serviço deve ter ligação direta e controlada com as Áreas Públicas, garan-tindo acesso à Presidência e Diretoria, às Divisões Administrativas e aos Serviços Gerais, pes-soal de limpeza, segurança e manutenção. A retaguarda do conjunto Auditório, Salas Múltiplos Fins e Exposições deve ter acesso interno a partir desse ponto de contato Acesso ao Espaço de Eventos: o conjunto de espaços de Eventos e Exposições deve ter um acesso próprio, permitindo a realização de eventos sem interferência nas demais atividades da biblioteca e em horários além do funcionamento das salas de leitura. A criação dessa porta fa-vorece a definição de rotas de fuga, mas deve ser cercada de maiores cuidados relativos ao seu controle e à segurança patrimonial. Acesso de Serviço para o Café/ Restaurante: sendo o serviço de alimentação estranho e pro-blemático no contexto de uma biblioteca, é bastante desejável a mais absoluta independência de seu funcionamento, mas sem que jamais comprometa a segurança do prédio e das atividades em seu interior, e em especial do acervo da BN. Assim um acesso de serviço para o Café/ Restauran-te, em que a entrega de matérias primas e a retirada de lixo possa ocorrer sem interferência com as rotinas da instituição pode ser considerada, mas deve estar configurada para permanecer sob a observação permanente do esquema de segurança já constituído para o prédio, sem onera-lo.

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Saídas de Emergência: tendo em vista as normas e padrões de segurança, o grande porte da edificação e as pessoas que por essa circulam, entre visitantes e diferentes tipos de funcioná-rios, é inevitável a introdução de portas exclusivas para as saídas de emergência. Mas sua de-finição, localização e número, deverá ser objeto da mais consequente análise, tanto relativa ao controle dessas portas quando abertas às rotas de fuga, à segurança dos setores contíguos a essas e ao próprio espaço urbano com o qual essas se relacionam. 1. Acesso Público código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.1 Entrada Principal: Acesso Descoberto e/ou Coberto livre 1 livre

Subtotais livre 1 livre

a. acervo Não há previsão de acervo nessa área. b. requisitos de espaço A partir da via pública e procurando criar boas condições para a recepção de visitantes do Ane-xo BN, a Entrada Principal deve oferecer acesso direto, amplo, seguro e confortável, conside-rando sempre a acessibilidade plena. E, valorizando a imagem do prédio e da instituição, deve constituir um ambiente de qualidade pelos elementos de paisagismo e arquitetura e correta escolha dos materiais. c. relações funcionais Esse acesso conduz à[s] porta[s] da Portaria Pública. d. instalações técnicas Iluminação adequada considerando segurança plena e a ambientação do prédio, e equipamen-tos de segurança, como câmeras de CFTV. e. segurança O caminho deve conduzir os visitantes com segurança e deixa-los expostos ao pleno controle da equipe de segurança, sem pontos obscuros, não só à vista de um porteiro/ câmera TV, mas

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também, se possível, do pessoal em postos de trabalho junto à fachada. Os eventuais desní-veis devem ser vencidos por rampa atendendo à acessibilidade plena. Os recursos de proteção devem impedir tentativas de acesso indevido ao prédio durante e fora do horário de funcionamento da Área Pública bem como ações de vandalismo e pichadores, considerando eventuais gradis, portas, portões, com elementos retráteis. 2. Recepção a visitantes

código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.2.1 Portaria livre até 3 25

A.2.2 Saguão Principal -- -- 250

A.2.3 Estar 20 -- 40

A.2.3.1 Painel BNDigital -- -- 10

A.2.4 Espaço de Exposições livre -- 100

A.2.4.1 Depósito de Apoio a Exposições -- -- 10

A.2.5 Livraria livre 1 40

A.2.5.1 Depósito da Livraria -- -- 6

A.2.6 Balcão de Informações livre até 5 12

A.2.7 Guarda-volumes livre 1 50

Subtotais até 10 543

a. acervo/ armazenagem Não há previsão de acervo nessa área. b. requisitos de espaço Abrigando em harmonia atividades bem diferenciadas, as áreas públicas são as seguintes: Portaria: localizado diante da entrada do prédio, o balcão da Portaria pode interferir no dese-nho da faixa livre de acesso, favorecendo dessa forma o controle sobre a entrada/ saída de vi-sitantes. Além da missão de segurança, poderá apoiar a realização de eventos.

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Saguão Principal: acolhendo e impactando de forma positiva com seu visual os visitantes, esse espaço deve mostrar a esses o Setor de Eventos e as salas de leitura, favorecendo a organização dos fluxos de público que lá circula bem como as saídas de emergência. Destacam-se, desde a entrada, alguns serviços oferecidos ao público, a seguir descritos. Estar: integrado ao espaço do Saguão Principal e possivelmente apoiando eventos, exposi-ções e o Painel BNDigital, deve oferecer aos visitantes diferentes possibilidades de estar. Painel BNDigital: mídia eletrônica digital apresentando as obras do acervo e a própria BN. Espaço de Exposições: ligado ao Saguão e ao Hall de Eventos, com boa visibilidade e total inde-pendência para sua operação, incluindo fechamento com portas. Previsão de depósito de apoio e ligação direta com pelo menos uma Sala Múltiplos Fins, para eventual inclusão nas mostras. Este espaço deverá ser dotado de todas as facilidades e flexibilidade para a realização de exposições temáticas. Livraria: para a venda de, entre outros, publicações da BN, tendo boa visibilidade, mas com funcionamento independente e portas. Depósito de apoio. Balcão de Informações: situado em meio aos fluxos de entrada/ saída das salas de leitura, seu pessoal orientará os visitantes sobre o funcionamento dessas e de eventos e exposições. Guarda-volumes: para guarda de bolsas, pastas e mochilas, pois apenas lápis, caderno e lap-top podem ser levados às salas de leitura. Discreto e protegido, esse volume, associado ao Balcão de Informações, deve alertar os visitantes para essa restrição, sendo conveniente loca-liza-lo junto ao acesso à Biblioteca Pública, com maior número de usuários. Em quatro linhas superpostas, 500 escaninhos de tamanhos pequeno, médios e grandes [para mochilas]. Conforto de Visitantes e Pessoal: conjunto de sanitários públicos e salas de limpeza atendendo a toda a área pública, variando de acordo com cada proposta. c. relações funcionais O Saguão Principal conduzirá aos diferentes setores da Área Pública, Livraria, Espaços de Exposi-ções e Eventos, Estar, Balcão de Informações/ Guarda-volumes, Salas de Leitura da Biblioteca Pública/ Virtual, de Periódicos/ Periódicos Raros e Conforto de Visitantes -- Café/ Restaurante, Sa-nitários, Limpeza --. Deve também dar acesso, sob controle, aos Setores de Trabalho e Serviço, para eventuais visitantes e pessoal de limpeza, manutenção e segurança. Para integrar essas partes, o Saguão Principal se estenderá em circulações horizontais/ verticais, elevadores e escadas adequadas, enclausuradas e/ ou abertas, e a integração visual dessas circu-lações públicas é interessante, mas sem comprometer o funcionamento dos setores e a segurança.

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d. instalações técnicas Iluminação diferenciada seguindo as muitas solicitações no espaço do Saguão, ar condiciona-do, sprinklers e detectores de fumaça, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança A configuração do Saguão Principal deve garantir fluxos diretos e seguros para os usuários de todos os setores à sua volta, e sem pontos obscuros para o controle da segurança. Rampas devem ser evitadas, mas, se existirem, terão acessibilidade plena. Vazados nas lajes integran-do diferentes pisos e trazendo luz natural valorizam o espaço interno, mas facilitam a propaga-ção de chamas. 3. Espaço para Eventos/ Cursos código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.3 Setor Eventos, Reuniões e Aulas

A.3.1 Hall Eventos até 300 1 160

A.3.2 Auditório 150 -- 240

A.3.2.1 Apoio Auditório: camarins e depósitos -- 1 40

A.3.2.2 Sala de Áudio/ Vídeo -- -- 10

A.3.3.1 Sala Múltiplos Fins 1 até 60 -- 60

A.3.3.2 Sala Múltiplos Fins 2 até 45 -- 50

A.3.3.3 Sala Múltiplos Fins 3 até 45 -- 50

A.3.4 Escritório da Divisão de Produção e Difusão Cultural * * *

A.3.5 Depósito de Mobiliário -- 1 10

A.3.6 Conforto de Visitantes e Pessoal -- 1 55

Total 4 675

* ver Capítulo 4B item B.4.2 a. acervo Não há previsão de acervo, exceto o material apresentado em projeções nos eventos, a ser mantido no Escritório.

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b. requisitos de espaço Hall Eventos: embora seja uma extensão do Saguão Principal e conte com a possibilidade de intervalos não simultâneos para as atividades das salas de eventos, o Hall deve garantir circu-lação confortável para a capacidade total de público dessas salas, contando com tratamento acústico. Auditório: para servir a seminários, cursos, palestras, eventos musicais e teatrais deve contar com palco aberto, mesa diretora para 7 pessoas e parlatório, recursos de áudio/ vídeo, boa acústica e plena visibilidade. Prever espaço para cabines de tradução simultânea para duas línguas e para 3 cadeirantes , reservando 2 cadeiras para obesos. Apoio Auditório: bastidores com acesso a partir da Circulação de Serviço do prédio e contan-do com hall, 2 camarins com lavabos e depósito. Sala de Áudio/ Vídeo: com acesso independente e visão sobre o Auditório, servindo a esse e também às Salas Múltiplos Fins. Salas Múltiplos Fins 1, 2 e 3: planejadas para receber cursos, reuniões, palestras, entre ou-tros, em diferentes arranjos de mobiliário, essas três salas devem apresentar boa acústica e flexibilidade em recursos e áudio/ vídeo. A possibilidade de separação das salas com painéis deslizantes é de interesse e uma dessas deve ter ligação direta com o Espaço de Exposições, para vir a ser eventualmente integrada às mostras, preferencialmente a Sala 1. Escritório da Divisão de Produção e Difusão Cultural: destinado ao pessoal interno ou ex-terno envolvido na realização de eventos assim como à guarda de equipamentos e material dos eventos programados. Consiste em balcão com visibilidade sobre o Hall, seguido de escri-tório e de área de trabalho, ligada à Circulação do Serviço, e dispondo de depósito remoto, si-tuado na parte de serviço do prédio – ver Capítulo 4B itens B.4.2 e B.4.2.1--. Depósito de Mobiliário: com acesso amplo, para a guarda do mobiliário de apoio, em especial para cadeiras e mesas usadas nas Salas Múltiplos Fins. Conforto de Visitantes e Pessoal Hall e Sanitários Masculino e Feminino: perfazendo 40 m2. Copa: para organizar o serviço de café e bebidas para os eventos, 12 m2. Sala de Limpeza: 3 m2. c. relações funcionais A localização da área e eventos não deverá interferir nas áreas de leitura da biblioteca pública e de periódicos. Seu acesso pelo Saguão Principal deve ser próximo da entrada do prédio, mas

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visando facilidade de acesso e para saída de emergência deve contar também com entrada independente, permitindo seu funcionamento em qualquer horário. d. instalações técnicas Recursos de áudio e vídeo, iluminação diferenciada seguindo as muitas solicitações no ambi-ente, ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança Os ambientes do Setor de Eventos devem ser compartimentados por alvenarias, as saídas de emergência definidas diretas e simples e as áreas públicas não podem apresentar pontos obs-curos ao controle da equipe de segurança e câmeras de TV. 4. Biblioteca Pública e Biblioteca Virtual Diferente do que ocorre nas salas de leitura da Biblioteca Nacional, todas com acervo de valor excepcional guardado em armazéns fechados e limitado número de leitores como estudiosos e pesquisadores, a Biblioteca Pública é voltada para a comunidade, com forte presença de estu-dantes secundários e universitários e suas coleções têm conteúdo variado, inclui livros didáticos, em estantes abertas a todos os cidadãos. Seu espaço deve se mostrar visível e atraente aos visitantes, desde o ingresso desses no pré-dio, em conveniente integração visual com o Saguão Principal. A Biblioteca Virtual e as coleções de Referência e Obras Gerais são partes do espaço da Bibli-oteca Pública, definidas e organizadas por elementos de arquitetura de interiores, com seu acervo junto à área de leitura e sem depender de transporte de obras de/para armazém remo-to. A outra sala de leitura do anexo BN, a de Periódicos e Periódicos Raros, atende à dinâmica espacial tradicional da instituição, diferentemente a da Biblioteca Pública. A aproximação dos dois espaços, biblioteca pública e biblioteca nacional, e até mesmo certa integração visual, é considerada positiva, desde que em convivência respeitosa no tocante ao funcionamento e acessos assim como ao conforto acústico. O programa de arquitetura da Biblioteca Pública pode ser assim indicado:

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Biblioteca Pública O espaço integrado das Bibliotecas Pública e Virtual, amplo e composto por variados setores e elementos constitutivos, pode ser concebido em mais de um nível, mas considerando sempre a acessibilidade plena e a facilidade de controle por observação simples pelos/as bibliotecá-rios/as locadas no Balcão de Atendimento. código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.4.1 Área de Acesso até 20 -- 30

A.4.2 Balcão de Atendimento 1 até 10 até 10 40

A.4.3 Vitrine -- -- livre

A.4.4 Biblioteca Pública, Sala de Leitura

A.4.4.1 27 mesas para 2 pessoas 54 -- 135

A.4.4.2 6 mesas para 4 pessoas 24 -- 35

A.4.4.3 Leitura em Estar/ sofás e poltronas 16 -- 50

A.4.4.4 26 bancadas individuais 26 70

A.4.4.5 20 cabines individuais 20 -- 60

A.4.4.6 6 cabines para 10 pessoas 60 90

A.4.5 Biblioteca Pública, Coleções

A.4.5.1 Estantes para Coleção de Referência -- -- 70

A.4.5.2 Estantes para Coleção de Obras Gerais -- -- 430

A.4.6 Biblioteca Virtual

A.4.6.1 Balcão de Atendimento 2 3

A.4.6.2 40 bancadas com terminais 40 -- 110

A.4.6.3 10 bancadas livres, p/ laptops de usuários 10 -- 30

A.4.6.4 4 mesas para 2 pessoas, p/ laptops de usuários 8 -- 20

A.4.6.5 Sala de Consulta em Estar c/ laptops de usuários 8 -- 25

Subtotais 1.195

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a. acervo Acervo aberto à consulta dos usuários, com 150.000 títulos, entre obras da Coleção de Refe-rência e de Obras Gerais. b. requisitos de espaço Biblioteca Pública Área de Acesso: o acesso à Biblioteca Pública deve ser amplo e convidativo, mas sendo im-prescindível o controle sobre os visitantes – que deverão entrar sem bolsas ou mochilas e não poderão sair com obras do acervo – essa verificação será feita por observação do pessoal lo-cado no Balcão de Informações, no Guarda-volumes, ambos no Saguão, e, já no interior da Bi-blioteca Pública, no Balcão de Atendimento 1. Esse acesso poderá ser eventualmente integrado ao da Sala de Leitura de Periódicos e Perió-dicos Raros, desde que as interferências negativas sejam evitadas. A maior concentração de pessoas na Biblioteca Pública, e a forte presença de jovens, pode criar um nível de ruído inde-vido, que o projeto deve minimizar, inclusive com tratamento acústico. Balcão de Atendimento 1: dominando a entrada da sala de leitura da Biblioteca Pública, esse espaço de trabalho tipo balcão de recepção permitirá que bibliotecário/as apoiem os usuários na busca de informações e obras, ao mesmo tempo observando o bom funcionamento da sala. Esse ambiente de trabalho deve se ligar de alguma forma ao Escritório do Centro de Referên-cia e Difusão/ CRD, e esse preferencialmente deveria se mostrar à sala de leitura de forma dis-creta, ainda que em piso superior, através de painéis de vidro. Vitrine: destinada à exposição de obras, títulos novos ou relativos a temas específicos e co-memorativos. Sala de Leitura: esse espaço, ao qual de alguma forma estará visualmente integrada a Biblio-teca Virtual, deve ter sua grande área trabalhada para torna-la agradável, confortável e acolhe-dora, com a criação de diferentes ambientes, alguns mais reservados, para quem necessita maior concentração, assim como recantos voltados para adultos/ idosos e jovens e caracteri-zado para crianças. Devem ser previstas variadas acomodações/ mobiliário para a leitura, incluindo mesas indivi-duais ou coletivas, bancadas, poltronas e sofás, cabines individuais e coletivas. Para a apre-sentação de vídeos e filmes, as cabines maiores poderão receber aparelho de TV em rack com rodas, devendo ser previsto local para sua guarda nessa área. Estantes para a Coleção de Referência: abertas à consulta dos usuários, o conjunto de es-tantes de Referência deve ficar bem configurado e até mesmo destacado, usualmente disposto diante da área de leitura em um primeiro plano de estantes.

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Estantes para a Coleção de Obras Gerais: também abertas à consulta dos usuários, essa coleção maior não demanda unidade física, pois o destaque nesse caso vai para suas subcole-ções – entre outras, Arte, Literatura, Ciência, História, Meio Ambiente, Esportes, Informática, Livros Didáticos, Livros Infantis – que condicionarão o arranjo interno da sala de leitura. Biblioteca Virtual Balcão de Atendimento 2: dominando o ambiente da Biblioteca Virtual, esse espaço de traba-lho tipo balcão de recepção é uma extensão do primeiro e permitirá que bibliotecário/as e técni-cos de informática apoiem os usuários da Biblioteca Virtual na busca de informações e conteú-dos, ao mesmo tempo cuidando pelo bom funcionamento da sala e seus equipamentos, inclu-indo a manutenção desses. De acordo com as propostas de arquitetura, os balcões 1 e 2 pode-rão ser reunidos. Sala de Consulta: é parte da Biblioteca Virtual, mas seu espaço deve ser convenientemente destacado dessa, sem contudo isola-las visualmente. Seu acervo são os terminais, instalados em bancadas e abertos ao público, mas também há pares de tomadas -- elétrica e TI – para os usuários conectarem seus laptops em bancadas livres, mesas e junto a poltronas e sofás, es-ses também servindo como local de espera. É interessante que o escritório do Centro de Refe-rência e Difusão/ CRD, ainda que em nível superior, se mostre à sala da Biblioteca Virtual de forma discreta, através de painéis de vidro. Catálogo Geral: os terminais da Biblioteca Virtual localizados mais próximos ao Balcão de Atendimento 1 poderão ser reservados para a consulta das fichas das obras do acervo, sob a orientação de bibliotecário/as. Conforto de Visitantes e Pessoal/ Serviço: o[s] conjunto[s] de sanitários públicos e salas de limpeza devem ser convenientemente localizados externos às salas de leitura, podendo ser compartilhados com outros setores. c. relações funcionais O conjunto formado pelas Bibliotecas Pública e Virtual receberá uma grande parte dos visitan-tes do Anexo BN – cerca de 250 pessoas -- e assim deve ser localizado com boas condições de acesso bastante direto a partir da Portaria da Área Pública. E esse fluxo de público deverá ocorrer sem conflito com o acesso ao Setor de Eventos – capacidade 300 pessoas – e ao Es-paço de Exposições, cujo público é menor, mas sujeito a picos quando de inaugurações. Atrás do Balcão de Atendimento 1, o escritório do CRD, que servirá também às coleções e lei-tores de Periódicos e Periódicos Raros, deve ter ligação direta com a Circulação de Serviço.

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A aproximação física e visual da Biblioteca Pública e da Sala de Leitura de Periódicos e Perió-dicos Raros, sem prejuízo do funcionamento dessas e ainda que em pisos diferentes, é reco-mendada para que os frequentadores da Biblioteca Pública não se sintam fora da Biblioteca Nacional propriamente dita. d. instalações técnicas Flexibilidade para a previsão de tomadas elétricas e de TI, na área de escritório, mas também, na área pública, para atender usuários cada vez mais portadores de notebooks. Iluminação adequada às atividades de cada parte, sem provocar ofuscamento diante dos monitores, ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança As obras que permanecerão à disposição dos leitores na Biblioteca Pública, Coleções de Refe-rência e de Obras Gerais, são edições recentes e disponíveis no mercado, que não deman-dam, na armazenagem e no uso, um grau maior de proteção, semelhante ao exigido pelas obras antigas, raras e por vezes únicas do acervo da Biblioteca Nacional. Assim suas estantes ficarão abertas ao público, na proximidade do espaço de leitura, e sem armazéns remotos. O acesso ao espaço da Biblioteca Pública deve ser amplo e convidativo, mas deverá permane-cer fechado fora do horário de funcionamento e, visando favorecer o controle sobre a entrada e saída dos usuários, ganha importância a conveniente disposição da sequência Balcão de In-formações/ Guarda-volumes/ Balcão de Atendimento. A visão do pessoal do Balcão de Atendimento e do escritório sobre a sala de leitura como um todo é também relevante, mas nesse último caso deverá ocorrer de forma a não prejudicar o trabalho em seu interior. O espaço da Biblioteca Pública deve ser delimitado com alvenaria enquanto escritórios e cabi-nes de estudo serão definidos com divisórias móveis não combustíveis, da mesma forma que os demais materiais e acabamentos. Em todos os espaços e locais da sala deve ser prevista acessibilidade plena.

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5. Sala de Leitura das Coleções de Periódicos e de Periódicos Raros Bem diferente da Biblioteca Pública, essa sala é um ambiente típico da Biblioteca Nacional, com seu acervo excepcional mantido em armazéns fechados e remotos e a presença de um número menor de leitores, destacando-se entre esses pesquisadores, historiadores, pós-graduandos e pós-graduados. Enquanto a Coleção de Periódicos é iniciativa bastante antiga na instituição a de Periódicos Raros foi formada reunindo obras oriundas dessa Coleção de Periódicos e da Coleção de Obras Raras. Integram esse acervo, entre outras, revistas infantis, femininas, gibis que são guardadas em caixas e em armários. A visão do espaço dessa sala de leitura e de sua entrada, a partir do Saguão Principal, pode refletir a discrição desse sofisticado serviço cultural, mas sem distanciá-lo, em qualquer aspec-to a considerar, da Biblioteca Pública. É esperado que o variado contingente de usuários dessa biblioteca tome conhecimento da existência da Sala de Periódicos e de Periódicos Raros e procure visita-la, encontrando sempre ali, em exposição, obras do acervo de interesse mais amplo que possam lhe agradar. O acesso dos usuários da Sala de Leitura às obras das Coleções de Periódicos e Periódicos Raros pode ocorrer de três formas diferentes, a saber:

.obras digitalizadas, através de terminais,

.obras microfilmadas, através de leitoras de microfilmes,

.obras do acervo mantidas nos armazéns, transportadas pelos responsáveis por sua guarda. Desde 1978, o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Nacionais previu esse tipo de registro – que não admite rasuras ou alterações, garantido a integridade da informação -- para os periódicos impressos em todo o Brasil, incluindo exemplares faltantes na coleção da BN, que passaram a ser procurados em outras coleções do país e do estrangeiro. Dessa forma, a Coleção de Periódicos da Biblioteca Nacional ganhou ainda mais importância e as máquinas leitoras de microformas garantiram seu lugar na sala de leitura. Nas últimas décadas, a digitalização das obras, reproduzindo fielmente as características origi-nais das obras e sendo de acesso muito fácil, vem ampliando seu espaço nessas salas e entre todos os tipos de leitores. A criação da BNDigital, quando parte do acervo da BN passou a ficar disponível na internet, ampliou o alcance desse serviço e contribuiu para reduzir a presença de usuários nas salas de leitura. O programa de arquitetura para esse setor pode ser resumido conforme o quadro a seguir apresentado:

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Sala de Leitura das Coleções de Periódicos e de Periódicos Raros código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.5.1 Área de Acesso até 10 -- 20

A.5.2 Balcão de Atendimento + arquivo deslizante até 3 até 3 44

A.5.3 Vitrine -- -- livre

A.5.4 Cols. de Periódicos/ Periódicos Raros, Sala de Leitura

A.5.4.1 20 mesas individuais 20 -- 120

A.5.4.2 2 mesas para 2 pessoas 4 -- 14

A.5.4.3 18 bancadas com terminais/ leitoras de microfilmes 18 -- 49

A.5.4.4 6 bancadas livres, p/ laptops de usuários 6 -- 17

A.5.4.5 8 cabines individuais 8 -- 84

Subtotais 358

a. acervo O acervo total de Periódicos e de Periódicos Raros atinge 4.5 milhões de fascículos e ainda 9.000 títulos de microfilmes em 45.000 rolos. b. requisitos de espaço Área de Acesso: a Sala de Leitura de Periódicos e Periódicos Raros deve ter, à semelhança da outra sala do Anexo BN, a Biblioteca Pública, um acesso amplo e adequado e -- tendo em vista o controle para visitantes entrarem sem bolsas ou mochilas e saírem sem obras do acer-vo, e sempre sob a observação do pessoal do Balcão de Informações, do Guarda-volumes e, já no interior da sala, do Balcão de Atendimento. A aproximação física ou visual dessas duas en-tradas é considerada favorável, mas as interferências negativas, no funcionamento da sala, no acesso e no conforto acústico, devem ser evitadas. Ambiente amplo com arranjo interno organizado através de mobiliário -- balcão de atendimento, mesas, balcões painéis, vitrine – e painéis divisórios móveis, Balcão de Atendimento: dominando a entrada da sala de leitura, esse espaço de trabalho com estações de trabalho tipo balcão de recepção permitirá que bibliotecário/as apoiem os usuários na busca de informações e obras, cuidando pelo bom funcionamento da sala.

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Arquivo deslizante: o espaço abrigará um arquivo deslizante -- previstos 5 módulos -- onde permanecerão guardadas positivos das microformas, disponíveis para leitura. O Balcão de Atendimento deve de alguma forma estar ligado ao Escritório do CRD. Vitrine: destinada à exposição de obras, títulos novos ou relativos a temas específicos e co-memorativos, incluindo entre seu público os usuários da Biblioteca Pública. Sala de Leitura: deve oferecer boas condições para a leitura de periódicos e microformas, in-cluindo ambiente agradável e tratamento acústico, e tendo por mobiliário mesas com tampos de dimensões adequadas para receber periódicos -- jamais circulares --, mesas individuais nas dimensões 2.00x1.00m e para 2 pessoas, bancadas com terminais de consulta e leitoras de microfilmes, bancadas livres, para receber os laptops de usuários, e cabines individuais. Catálogo Geral: os terminais de consulta permitirão o acesso dos usuários ao Catálogo Geral. Conforto de Visitantes e Pessoal/ Serviço: o[s] conjunto[s] de sanitários públicos e salas de limpeza devem ser convenientemente localizados externos às salas de leitura, podendo ser compartilhados com outros setores. c. relações funcionais Com menor frequência de visitantes, essa sala de leitura poderia ser localizada em pavimento acima do piso térreo, desde que garantido um acesso público adequado bem como a impres-cindível ligação com a circulação de serviço, via Escritório CRD. E seria por esse caminho in-terno que as obras do acervo Coleções de Periódicos e de Periódicos Raros guardadas no Ar-mazém chegariam em mãos à Sala de Leitura, sempre que solicitadas por usuários. Para entender às condicionantes para a definição dessa ligação Sala de Leitura/ Escritório CRD/ Circulação Restrita dos Armazéns ver Capítulo 4C. Área de Armazenagem. d. instalações técnicas Flexibilidade para prever de tomadas elétricas e de TI, para o pessoal, mas também, na área pública, para atender usuários portadores de notebooks. Iluminação adequada às atividades de cada parte, sem ofuscamento diante de monitores, ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança O acesso à sala de leitura deve ser amplo e direto, permanecendo fechado fora do horário de funcionamento. Visando favorecer o controle sobre os fluxos de entrada/ saída, inclusive por câmeras de TV, é conveniente a definição ordenada da sequência Balcão de Informações,

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Guarda-volumes e, dentro da sala, Balcão de Atendimento bem como a visibilidade dos biblio-tecários/ as sobre a sala de leitura, sem prejuízo de suas condições de trabalho. O espaço da Biblioteca Pública deve ser delimitado com alvenaria enquanto escritórios e cabi-nes serão definidos com divisórias móveis não combustíveis, da mesma forma que os demais materiais e acabamentos. Em todos os pontos da sala deve ser prevista acessibilidade plena. 6. Escritório do Centro de Referência e Difusão/CRD código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.6.1 Coordenador e secretaria -- 02 20

A.6.2 Escritório -- 08 45

A.6.3 2 Salas para pesquisadores -- 02 12

Sala de Reuniões -- -- 15

Subtotais 08 80

a. acervo Obras em trânsito b. requisitos de espaço Escritório: na retaguarda dos Balcões de Atendimento da Biblioteca Pública e Biblioteca Virtual e da Sala de Leitura de Periódicos e Periódicos Raros, e de alguma forma ligado a esses, o escritório reunirá as chefias da Biblioteca Pública e de Periódicos. Esse escritório deverá servir de passagem às obras em trânsito entre armazéns e a Sala de Leitura de Periódicos e Periódicos Raros terá seu arranjo interno definido por divisórias móveis. A visibilidade de seus postos de trabalho sobre as duas salas de leitura e a Biblioteca Virtual é bastante conveniente, mas garantida certa privacidade. Salas para pesquisadores: destinadas a pesquisadores da BN, definida por divisórias e tendo acesso independente. Sala de Reuniões: definida por divisórias, com recursos de áudio/ vídeo e acesso independente. Conforto de funcionários/ Serviço: a previsão do conjunto de sanitários, copa e sala de limpeza para o escritório do CRD deverá ser na parte interna, de serviço.

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c. relações funcionais O escritório deve ter ligação com os Balcões de Atendimento das Salas de Leitura da Biblioteca Pública e de Periódicos e Periódicos Raros, que controlarão seus acessos, e, por outro lado, com a Circulação de Serviço, na direção dos armazéns. d. instalações técnicas A área de escritório deve ser modulada, incluindo nessa trama, entre outros, esquadrias, piso elevado com tomadas elétricas e TI, forro com luminárias, difusores de ar condicionado, sprin-klers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança Os Balcões de Atendimento controlarão seus acessos e é bastante conveniente que seu pes-soal tenha visão sobre as salas de leitura e da Biblioteca Virtual. Dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, o setor deve ter compartimentação feita por alvenaria e ambientes com área nunca superior a 300 m2, dotado de detectores de fumaça e sprinklers, e, sempre que conveniente, câmeras de CFTV. 7. Conforto de visitantes e funcionários código setor/subsetor público pessoal área/ m2

A.7.1 .Hall de Acesso -- -- 20

A.7.2 .Sanitários Públicos Masculino e Feminino -- -- 40

A.7.3 .Sanitário[s] Especial[is] Masculino e Feminino -- -- 20

A.7.4 Salas de Limpeza -- -- 15

A.7.5 .Café/ Restaurante e áreas de apoio/ serviço 100 livre 250

Subtotais 345

a. acervo Não há previsão de acervo

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b. requisitos de espaço Conforto de visitantes e funcionários Conforme a configuração e demandas do projeto, conjuntos desse tipo serão distribuídos de forma conveniente pelos pisos do prédio, localizados em pontos acessíveis, mas discretos, em áreas de circulação públicas. Devem ser dimensionados segundo a CLT e a Prefeitura do Rio. Hall de Acesso: com presença discreta na circulação pública e contando com bebedouro, tele-fone público e eventualmente máquina de bebidas. Deve dar acesso aos Sanitários, Shafts e, se existirem, Salas de Limpeza. Sanitários: Masculino e Feminino: com, a partir da entrada, lavatórios e bancada de apoio, mictórios e vasos sanitários e, se for o caso, armário para material de limpeza, dimensionados segundo a CLT e a Prefeitura do Rio. Sanitário[s] Especial[is] Masculino e Feminino: destinado a deficientes físicos, devem aten-der à norma ABNT NBR 9050, podendo ou não, ser previstos no interior dos sanitários coleti-vos, mas se independentes, devem ter acesso pelo mesmo Hall. Salas de Limpeza: para guarda de material de limpeza e recolhimento de lixo, ficam distribuí-das pelo prédio e a princípio associadas aos conjuntos de sanitários, mas a definição de seu número e localização dependerá das propostas de projeto. Café/ Restaurante: o serviço de bebidas, lanches e refeições é necessário para os usuários e o pessoal de uma biblioteca, sobretudo se inexistir no entorno imediato do Anexo BN. Mas é atividade que foge às preocupações centrais dos administradores da biblioteca e por isso deve ter sua concepção e localização muito bem avaliadas. A diferença entre os serviços encontrados no Café e no Restaurante está ligada ao produto oferecido: enquanto aquele serve no balcão ou em mesas bebidas, lanches e refeições ligeiras, esse oferece refeições a serem degustadas em ambiente de calma. O espaço de refeições deve ser agradável, com luz natural e se possível com visão de alguma paisagem exterior, mas é sobretudo imprescindível serem eliminadas todas as possíveis inter-ferências que essa atividade alheia à missão da biblioteca possa causar a salas de leitura, tra-balho e armazenagem e ao próprio prédio. E entre essas possibilidades de ingerência estão: .ruídos: provocados por pessoas, equipamentos sonoros e equipamentos técnicos, .cheiros de alimentos: guardados ou em cocção, incluindo por tiragem de exaustores, .cheiros de lixo: ainda que o lixo orgânico seja climatizado, .risco de incêndio: na cocção e nas instalações elétricas e de ar condicionado/ exaustão, .conflitos de logística: carga/ descarga de alimentos e de lixo, .instalações prediais indevidas: de água, esgoto ou drenagem passando em área da biblioteca, .segurança patrimonial: pela presença de pessoas estranhas à equipe da instituição.

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Café e Restaurante devem operar articulados em ambientes integrados e devidamente afasta-dos seja das salas de leitura, das áreas de armazenagem, trabalho e serviço, para que seu movimento comercial, cujo impacto sonoro e de movimentação de público é de difícil controle, fique minimizado para usuários e funcionários da instituição. A localização próxima da entrada principal, da mesma forma que o setor de eventos, é ade-quada e atenção especial deve ser dada à entrada de matéria prima e à saída de lixo. Os cômodos que compõem esse setor devem ser definidos por alvenarias e é vedado o uso de gás para cocção e aquecimento de água, que deverão contar com equipamentos elétricos, po-dendo ser beneficiados por sistema de aquecimento solar instalado na cobertura do prédio. O conjunto Bar/ Restaurante deve ser planejado para ser entregue em concessão a uma em-presa com experiência no comércio de alimentação com central remota para escritório, cocção e despensa, minimizando assim as áreas de apoio no prédio. E deve ser definido com completa independência da instituição, incluindo vestiários para empregados, sanitários para fregueses, sistema de ar condicionado e exaustão, utilidades e serviços de por concessionárias públicas. Café/ Restaurante Sala de Refeições/ Café: 16 lugares no balcão, em pé ou em bancos, e 40 lugares em mesas, Sala de refeições/ Restaurante: 50 lugares em mesas, Lavabos Masculino e Feminino: Praça de Garçons, Geladeiras, Finalização: independentes para cada uma das salas, Lavagem de louça Cocção, Preparos, Despensas, Higienização: comum às duas casas, Áreas de apoio: comuns às duas casas, incluindo, entre outros, Vestiários, Depósito de Lixo –

contando com depósito climatizado --, equipamentos de ar condicionado e exaustão. Máquinas automáticas: para venda de bebidas, café e lanches simples, localizadas em Halls

de Sanitários situados em Áreas Públicas ou Setores de Trabalho e Serviço. c. relações funcionais Os conjuntos de sanitários devem estar estrategicamente distribuídos pelas Áreas Públicas do prédio de modo a, em menor número possível, melhor atender os diferentes os usuários das salas de leitura, sempre ligados às circulações e em posição discreta. O Café/ Restaurante também deve ter acesso fácil, direto e discreto, e permanecendo distante das salas de leitura, trabalho e de armazéns. d. instalações técnicas Devem ser considerados iluminação adequada e diferenciada, segundo as diferentes deman-das; ar condicionado ou exaustão, conforme o caso; facilidade para a previsão de tomadas elé-tricas e TI, sistema de combate a incêndio, sprinklers e detectores de fumaça, além de ilumina-ção de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV.

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As instalações de água e esgoto – dominantes nos aposentos desse item 7 -- representam sem-pre riscos para as áreas do Anexo BN e assim esses serviços devem ser previstos, a cada piso, superpostos e distantes das áreas mais críticas em relação a infiltrações, com plantas repetitivas, regulares e compactas e a passagem vertical das instalações em posição central aos sanitários e correndo em shafts bem definidos e facilmente visitáveis. As instalações prediais do conjunto Ca-fé/ Restaurante devem ser independentes ao máximo do sistema do anexo BN. e. segurança As considerações relativas às instalações hidráulicas e ao Café/ Restaurante estão apresenta-das nos parágrafos anteriores. Os aposentos do setor devem ser definidos por alvenarias sen-do vedado o uso de gás na cozinha o no aquecimento de água. Aqui também o caminho dos visitantes deve ser direto, seguro e ao mesmo tempo exposto, sem pontos obscuros para controle da equipe de segurança e câmeras de CFTV; os desníveis de piso devem ser evitados, mas caso ocorram, devem atender às condições de acessibilidade plena e es-pecial atenção deve ser dada aos recursos de combate a incêndio do conjunto Café/ Restaurante. 8. Circulações Públicas O espaço necessário para a definição das circulações públicas dependerá da configuração das propostas de arquitetura e assim são aqui estimados: código setor/subsetor S útil/ m2

A.8.1 Circulações Horizontais

A.8.1.1 Halls, todos pisos livre

A.8.1.2 Circulações Públicas, todos pisos livre

A.8.2 Circulações Verticais

A.8.2.1 Elevador[es] --

A.8.2.2 Escada[s] Enclausurada[s] livre

A.8.2.3 Escada[s] Aberta[s] livre

Subtotal livre

Nota: as áreas referentes a esse item serão computadas em 4.E Resumo de Áreas

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a. acervo Não há previsão de acervo b. requisitos de espaço Halls, todos pisos: com elevador[es] e escada[s] enclausurada[s], configuram o eixo de circu-lações públicas verticais, devendo atender as exigências da legislação da Prefeitura do Rio e Corpo de Bombeiros. Circulações Públicas, todos pisos: conjunto de circulações que garantem o acesso de visi-tantes assim como de funcionários aos setores abertos ao público no Anexo da BN, com forma e dimensionamento variando conforme cada proposta. Escada[s] Aberta[s]: consideradas, se de interesse e segundo cada proposta, visando integrar pisos com maior presença de público e aliviar o uso de elevadores, mas considerando sempre as questões de segurança relativas ao controle da circulação de visitantes. c. relações funcionais Halls e Circulações assim como o Saguão Principal e, em especial, as Saídas de Emergência devem constituir um sistema integrado, amplo, agradável e de fácil leitura para o deslocamento dos usuários pelo prédio. d. instalações técnicas Iluminação adequada e diferenciada segundo as demandas locais, iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV, recursos para combate a incêndio, detectores de fumaça e sprinklers e a definição da climatização desses espaços segundo cada proposta. e. segurança As circulações horizontais e verticais devem ter suas larguras corretamente dimensionadas pa-ra receber os respectivos fluxos de público em condições de segurança e conforto, sendo que atenção especial a aquelas que servirão como rotas de fuga. A clareza dos percursos das cir-culações para os visitantes é uma qualidade do projeto que deve ser sempre buscada.

Page 78: Anexo I Termo de Referencia

9. Áreas T código

A.9.1

A.9.2

A.9.3

A.9.4

A.9.5

A.9.6

A.9.7 Nota: as 10. Resum código

A.10.1

A.10.2

A.10.3

Técnicas

setor/sub

Salas p

Salas d

Shafts

Shafts

Shafts

Hidran

Shafts

s áreas refe

o de Áreas

Espaço

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de Áreas

l

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Públicas

77

Áreas/ m2

3.116,00

939,00

4.055,00

7

Page 79: Anexo I Termo de Referencia

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4. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS B. SETORES DE TRABALHO E SERVIÇO Entre os setores de trabalho e serviços que funcionarão no Anexo BN têm destaque aqueles relativos às obras do acervo -- seu processamento técnico, conhecimento, di-vulgação e armazenagem – e ao atendimento público – nas salas de leitura, mas tam-bém nas áreas destinadas a eventos e exposições --. Viabilizando essas diferentes operações culturais, que têm lugar no prédio e por vezes no complexo BN, estão os setores administrativos e de serviços gerais. O Anexo da BN abrigará um universo bastante variado de atividades, desde aquelas destinadas ao registro amplo,ao reconhecimento,à gravação e à divulgação do conteúdo do acervo, abrangendo a sua conservação e guarda. São trabalhos meticulosos executados por equipes experientes em procedimentos orde-nados e precisos, estabelecidos ao longo da existência da instituição e constantemente atualizados com a incorporação de novas tecnologias, em que sobressai sempre o ex-tremo cuidado de todo o pessoal com as obras do acervo. Apenas o atendimento nas Áreas Públicas se torna visível aos leitores e visitantes, mas a retaguarda que dá suporte ao funcionamento de uma biblioteca nacional é imensa e bastante complexa. E essas atividades envolvendo aspectos tão amplos se caracterizam por demandar am-bientes igualmente variados, até mesmo dentro de um único setor, tanto em seus requi-sitos espaciais quanto nos técnicos, bem como no controle da temperatura e umidade dos ambientes, na segurança patrimonial e no combate a incêndio.

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Podem os locais de trabalho demandar uma formalidade maior, como acontece nas acomodações destinadas à Presidência e à Diretoria, cujas agendas contam encontros com representantes e delegações brasileiros e estrangeiros, da administração pública e de outras instituições culturais. Podem ser também áreas de escritórios coletivos, pisos corridos em que a eficiência do ambiente e das instalações prediais, e em especial a flexibilidade oferecida são requisi-tos imprescindíveis. Mas também há a exigência de locais de trabalho com características semi-industriais, dotados de bancadas e mesas com tampos de dimensões especiais, locadas em se-quência ditada por procedimentos de trabalho estabelecidos e entremeadas por equi-pamentos com requisitos particulares de espaço, iluminação – penumbra, refletores próprios -- e isolamento. E apoiando todos os setores do prédio surgem áreas com configurações específicas, como acontece na manutenção administrativa -- garage, vestiários, depósito para coleta seletiva de lixo --, e sobretudo na infraestrutura técnica com, entre outros, subestação e gerador de emergência, casas de bombas, reservatórios e filtros. Circulação de Serviço Os diversos setores de trabalho e serviços devem ser integrados por um espaço de circula-ção próprio bem definido, assim como seus acessos, que se desenvolve de forma absolu-tamente independente das Áreas Públicas. Essa Circulação de Serviço pode manter com a parte pública as ligações diretas necessá-rias, pontos de contato sempre bem configurados, controlados e acordados a partir do re-conhecimento da alternativa de logística interna que melhor atenda as atividades que têm lugar no Anexo da BN como um todo. Dessa forma temos a circulação pública isolada da circulação de trabalho e serviço, consi-derada de uso restrito, e até mesmo essa pode ter partes com restrições e controles espe-cíficos, permanecendo abertas apenas às pessoas que trabalham naquele local, como ocorre nos armazéns de livros e no Data Center. No sentido de possibilitar uma visão ampla do conjunto de coordenações, centros, divisões, setores, laboratórios, armazéns, entre outros, que compõem as áreas de trabalho e serviço objeto deste Capítulo 4B, serão essas a seguir relacionadas seguindo sua estrutura admi-nistrativa, a saber:

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Setores de trabalho e serviço Presidência e Diretoria Gabinete da Presidência

Coordenação Geral de Planejamento e Administração/ CGPA

Coordenação Geral Coordenadoria de Planejamento/ COPLAN Coordenadoria de Administração/ COAD Divisão de Contabilidade e Finanças Divisão de Recursos Humanos Divisão de Contratos e Licitações Divisão de Compras e Patrimônio

Núcleo de Arquitetura

Divisão de Manutenção Administrativa .Protocolo e Expedição/ Arquivo Geral .Serviços Gerais

.Manutenção

.Central de Limpeza/ Lixo

.Central de Segurança

.Almoxarifado .Setor de Veículos/ Garage

Conforto Pessoal: Refeitório, Descanso, Vestiários, Sanitários

Centro de Processos Técnicos/ CPT Coordenação Geral Divisão de Depósito Legal Divisão de Serviços Técnicos Divisão de Bibliografia Brasileira Armazém de Processamento Técnico Armazém da Coleção Paralela [1] Internet Data Center BN Digital Centro de Conservação e Encadernação/ CCE

.Coordenadoria de Microrreprodução .Laboratório de Microfilmagem .Laboratório de Digitalização

Centro de Referência e Difusão/ CRD Escritório Armazém de Periódicos [1] Armazém de Periódicos Raros [1]

Difusão e Produção Cultural

[1] não incluídos no programa de arquitetura do concurso

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Acessos aos Setores de Trabalho e Serviço Em uma biblioteca nacional as questões de segurança se impõem como mandatórias e por is-so o número de acessos aos setores de trabalho e serviço deve ser reduzido ao mínimo im-prescindível, considerando as necessárias saídas de emergência. Esses acessos, que a prin-cípio se ligam à Circulação de Serviço, podem ser assim caracterizados: Portaria de Serviço: a partir da via pública, o acesso de serviço deve ser planejado de forma adequada para receber diferentes fluxos de entrada/ saída de -- pedestres, veículos, lixo, mate-riais e obras do acervo, entre outros --, sem interferências e sob controle. A operação de carga/ descarga deve dispor de espaços resguardados para seus volumes antes e depois do controle, e especial cuidado deve cercar as obras do acervo em trânsito. A proximidade dos acessos de pedestres e veículos facilita a tarefa da equipe de segurança, podendo até mesmo reduzir o número de agentes, mas exige que tais acessos sejam configu-rados e visualmente bem caracterizados, ficando a possibilidade de um balcão único para es-ses diferentes controles por conta das definições de projeto. Os locais onde pessoas e veículos serão revistados devem ser protegidos de chuva e vento e a Portaria de Serviço deve ter presença discreta no espaço público e também um distanciamento conveniente de outros acessos. Acesso Interno Controlado, a partir das Áreas Públicas: a circulação interna dos Setores de Trabalho e Serviço deve ter ligação direta com as Áreas Públicas, privilegiando a proximidade desse ponto de contato para os setores que com essas devem bem se relacionar, o espaço de Presidência e Diretoria, as Divisões Administrativas e a Manutenção Administrativa, em espe-cial Serviços Gerais, Limpeza e Segurança. Acesso aos Armazéns: a entrada e saída das obras em seus armazéns, seja em processo de inclusão a esse, no atendimento de usuários na Sala de Leitura de Periódicos e Periódicos Ra-ros ou para serem encaminhadas aos setores de processos técnicos [conservação, digitaliza-ção, microfilmagem], deve ser feita por circulação própria desse setor e com acesso restrito. Acesso Interno Controlado, a partir do conjunto Eventos e Exposições: a retaguarda de apoio aos diferentes eventos previstos para o Auditório, Salas Múltiplos Fins e Ambiente de Exposições deve ter ligação com o setor de serviço. Saídas de Emergência: tendo em vista as normas de segurança, o porte da edificação e o grande número de funcionários e visitantes que por lá circularão, a exigência de portas exclusi-vas para as rotas de fuga necessárias é inevitável. Mas sua definição, localização e número dependerão das definições de projeto.

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Principais Fluxos que passam pelos acessos à Circulação de Serviço Diversos podem ser os pontos de acesso e controle aos setores de trabalho e serviço, a saber: .pessoal da BN e terceirizado, em regime permanente ou temporário: pela Portaria de Ser-viço e pelo Acesso Interno Controlado, a partir das Áreas Públicas, sujeito a controle e revista de bolsas, .visitantes eventuais, em especial para a Presidência, Diretoria e Divisões Administrativas: pela Portaria de Serviço e pelo Acesso Interno Controlado, a partir das Áreas Públicas, sujeito a controle e revista de bolsas, .obras pertencentes ao acervo BN: em trânsito de/ para o Prédio Sede, visando serviços téc-nicos, sujeitas ao controle da Portaria de Serviço/ Protocolo e circulando entre armazéns e sala de leitura, sendo transportadas por funcionários, .obras não pertencentes ao acervo BN: vindas de editores e em trânsito de/ para outras insti-tuições/ empresas – como no caso de depósito legal, intercâmbio -- sujeitas ao controle da Por-taria de Serviço/ Protocolo, .materiais de trabalho: considerando artigos de escritório, limpeza, higiene, manutenção, em rotina de fornecedores, sujeitos ao controle da Portaria de Serviço, e variando conforme o caso, .retirada de lixo/ coleta seletiva: recolhimento em rotinas pré-estabelecidas, sujeitas ao devi-do controle da Portaria de Serviço, .veículos da frota BN ou particulares a serem guardados na Garage: sujeitos ao devido controle da Portaria de Serviço e revista de bolsas e compartimentos dos carros. Considerando que o Café/ Restaurante deve ser integrado às Áreas Públicas, e por todas as razões ficar distante de salas de leitura, armazéns e setores de processamento e preservação de obras, não foram aqui indicados seu abastecimento e recolhimento de lixo, que não devem ser integrados aos do complexo cultural. O projeto deve incluir todas as premissas visando iso-lar e minimizar todo de risco de infestação por agentes biológicos oriundos deste tipo da ativi-dade que possam vir a afetar o ambiente de toda a edificação, como insetos, ratos, etc. Programa de Arquitetura O conjunto de espaços que compõem os Setores de Trabalho e Serviço é aqui apresentado, acompanhado de suas principais características, requisitos técnicos e particularidades em seu funcionamento. Para seu dimensionamento são apresentados o número estimado de visitantes e o efetivo de funcionários bem como a área útil prevista. Os casos em que essas premissas não são rele-vantes ou poderão variar de acordo com a proposta de arquitetura são indicados como ‘livre’, ficando então sua definição por conta dos projetistas.

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Em sequência ao quadro, diversos aspectos dos setores que compõem o programa terão suas características apresentadas, a saber: a. acervo/ armazenagem [presença de], b. requisitos de espaço, c. relações funcionais, d. instalações técnicas, e. segurança. A relação dos setores que estarão presentes no prédio do Anexo BN inclui as seguintes partes: 1. Presidência e Diretoria

código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.1.1 Presidência e Secretaria -- 2 65

B.1.2 Gabinete da Presidência -- 18 120

B.1.3 Diretoria Executiva e Secretaria -- 2 50

B.1.4 Sala de Espera -- 20

B.1.5.1 Sala de Reuniões 1 -- -- 30

B.1.5.2 Salas de Reuniões 2 e 3 -- -- 40

B.1.6 Arquivo -- -- 10

B.1.7 Conforto de Pessoal e Visitantes 1 25

Subtotais -- 23 360

a. acervo Não há previsão de acervo nesse setor. b. requisitos de espaço Esse conjunto de salas e ambientes de trabalho tem as características de um pavimento de es-critório e para tal deve ser reservado um piso livre corrido cujo arranjo interno, quando panorâ-mico, será definido pelos próprios grupos de estações de trabalho, armários/ estantes e/ ou painéis baixos e, no caso das salas fechadas, com divisórias móveis piso/ forro. O espaço reservado deverá permitir a caracterização de acesso e circulação de visitantes, nos locais de espera e reuniões, de forma bastante independente dos escritórios. Presidência: sala com três ambientes, com locais de trabalho, reuniões para 6 pessoas e estar para 6 pessoas e estação de trabalho para secretária.

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Gabinete Presidência: considerando secretarias e assessores em escritório panorâmico. Diretoria Executiva: sala com três ambientes, locais de trabalho, reuniões para 4 pessoas e estar para 4 pessoas e estação de trabalho para secretária. Sala de Espera: sala com estar para 12 pessoas, próximo à entrada das Salas de Reuniões, para receber grupos, sem interferência nos ambientes de trabalho. Sala de Reuniões 1: para 16 pessoas, recebendo pessoal interno e visitantes, esses a partir da Sala de Espera, sem interferência nos ambientes de trabalho. Salas de Reuniões 2 e 3: para 8 pessoas, cada uma, recebendo pessoal interno e visitantes, esses a partir da Sala de Espera, sem interferências. Arquivo: cômodo para a guarda de documentos. Conforto de Pessoal e Visitantes: Copa para atender as demandas especificas do setor, Sala de Limpeza e conjunto de sanitários cujo uso pelo pessoal e por visitantes não interfira na ativi-dade dos escritórios. Se o uso por pessoal de outros setores não comprometer o funcionamen-to desse conjunto, os sanitários podem ser compartilhados. c. relações funcionais A área de Presidência e Diretoria deve contar com ambiente e acessos adequados para de-senvolver suas atividades formais – como receber, sem interferência nas rotinas do pessoal, visitantes brasileiros e estrangeiros –, com localização não exposta à circulação de serviço, e mantendo certa proximidade dos setores de trabalho e de público. d. instalações técnicas O setor deve ter projeto modulado, incluindo nessa trama, entre outros, esquadrias, piso eleva-do com tomadas elétricas e TI, forro e luminárias, difusores de ar condicionado, sprinklers e de-tectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança Além das citadas instalações de sprinklers, detectores de fumaça e câmeras de CFTV, em pon-tos de acesso, devem ser atendidos os requisitos de combate a incêndio e o setor será com-partimentado por alvenarias definindo ambientes com área nunca superior a 300 m2.

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2. CGPA/ Coordenadoria Geral de Planejamento e Administração Essa coordenação geral de gestão do sistema BN ficará concentrada no Anexo do Porto, dei-xando certas representações no Prédio Sede, para acompanhar seu funcionamento. A CGPA está acima de duas outras coordenações, uma responsável pelo planejamento e a ou-tra pela administração do sistema BN, e o conjunto é assim constituído: código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.2.1 CGPA

B.2.1.1 Coordenador, secretaria e equipe -- 6 45

B.2.2 COPLAN/ Coordenadoria de Planejamento

B.2.2.1 Coordenador e equipe -- 11 65

B.2.3 COAD/ Coordenadoria de Administração

B.2.3.1 Coordenador, secretaria e equipe -- 8 50

Salas de Reuniões 1 e 2 -- -- 30

Subtotais -- 25 190

As três coordenações têm suas instalações organizadas da mesma forma: sala do coordenador e estações de trabalho para secretaria e a equipe em ambiente aberto. Assim esses três setores demandam espaço de escritório em piso corrido modulado e com flexibilidade nas instalações, tomadas elétricas e de TI, iluminação e ar condicionado. Salas de Reuniões 1 e 2, para 10 e 6 pessoas, e sanitários e copa compartilhados. COAD/ Coordenadoria de Administração Entretanto, os setores administrativos se dividem e ainda se subdividem em muitos outros, vol-tados para de aspectos específicos da gestão. E se alguns também demandam o esquema de escritório, tal como as coordenações acima mostradas, outros exigem espaços tipo serviço e bastante diferenciados. Até mesmo no tocante à localização esses serviços não deverão ser reunidos, mas sim buscar maior funcionalidade, seja com a proximidade da coordenação, da Portaria de Serviço, das utili-dades ou até mesmo das Áreas Públicas, como veremos a seguir.

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COAD/ Coordenadoria de Administração

código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.2.3 COAD

B.2.3.2 Divisão de Contabilidade e Finanças -- 17 100B.2.3.3 Divisão de Recursos Humanos -- 22 125B.2.3.3a .Arquivo -- -- 25B.2.3.4 Divisão de Contratos e Licitações -- 14 90B.2.3.4a .Arquivo -- -- 12B.2.3.5 Divisão de Compras e Patrimônio -- 12 70B.2.3.5a .Arquivo -- -- 12B.2.3.6 Núcleo de Arquitetura -- 8 60B.2.3.7 Divisão de Manutenção Administrativa -- 10 65B.2.3.7a .Protocolo e Expedição, chefe e equipe -- 12 100B.2.3.7a/1 .Arquivo Geral, equipe -- 8 55B.2.3.7a/2 .Arquivo Geral, depósito -- -- 160B.2.3.7b .Serviços Gerais -- -- --B.2.3.7b/1 .Manutenção, Oficinas -- 13 80

.Depósito -- -- 20B.2.3.7b/2 .Central de Limpeza, escritório -- 1 15

.Depósito -- -- 20

.Copa -- -- 5

.Lixo -- -- 35B.2.3.7b/3 .Central de Segurança, escritório -- 5 35 .Sala de Supervisão Predial 1 15 .Sala da Brigada de Incêndio -- 2 12 .Vestiários/ Rouparia/ Depósito -- 15 15B.2.3.7b/4 .Almoxarifado, chefe e equipe -- 6 40 .Área de estocagem -- -- 600B.2.3.7c .Setor de Veículos/ escritório -- até 8 25B.2.3.7c/1 .Garage -- -- [1] Salas de Reuniões 3 e 4 -- -- 25 Subtotais -- 154 1776

[1] a ser definido segundo a área construída efetiva a. acervo Não há previsão de acervo nessa coordenação, assim como nas demais.

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b. requisitos de espaço Divisão de Contabilidade e Finanças: sala do chefe e estações de trabalho. Divisão de Recursos Humanos: sala do chefe, estações de trabalho e sala com arquivo deslizante. Divisão de Contratos e Licitações: sala do chefe, estações de trabalho e arquivo. Divisão de Compras e Patrimônio: sala do chefe, estações de trabalho e arquivo. Núcleo de Arquitetura: estações de trabalho e mesa de contato, mapotecas, reuniões para 6 pessoas. Divisão de Manutenção Administrativa: sala do chefe, estações de trabalho. Todos esses setores de trabalho, tal como as coordenações, demandam espaço de escritório em piso corrido modulado e com flexibilidade nas instalações, tomadas elétricas e de TI, ilumi-nação e ar condicionado. Protocolo e Expedição: responsável pelo registro e liberação do material que entra ou sai do prédio, incluindo correspondência, material de trabalho, livros e outras formas bibliográficas. Localizada junto à Portaria de Serviço, a Sala do Protocolo/ Expedição, assim como seu Arqui-vo Geral – hoje funcionando no anexo --, demanda um espaço de escritório com estações de trabalho e bancadas para exame do material. O Arquivo Geral, depósito de toda documentação processual da instituição, contará com arquivos deslizantes e deve ser definido por alvenarias. Serviços Gerais: engloba atividades com espaços particulares para cada uma dessas, a saber: Manutenção: ambiente tipo serviço com bancadas para trabalhos de elétrica, hidráulica, tele-fones e mobiliário, seguido por depósito de material. Central de Limpeza Serviço com equipe estimada em 30 pessoas atuando através do prédio. Sua central se destina à supervisão do pessoal e à guarda de material de trabalho, essa complementada por salas de limpeza distribuídas pelo prédio. Deve estar preferencialmente localizada junto aos vestiários. Escritório: espaço livre, para a circulação de funcionários e balcão para o chefe do serviço. Depósito: para a guarda de uniformes e produtos e equipamentos de limpeza. Copa: para café e bebidas Lixo: o depósito de lixo central deve ser localizado próximo à Portaria de Serviço, externo ao controle dessa e distante do acesso de pessoas, considerando a coleta seletiva.

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Central de Segurança Serviço com equipe estimada em 15 pessoas atuando através do prédio, cuja central reúne os seguintes espaços: Escritório: deve servir de acesso às demais salas do setor, com estação de trabalho do chefe do serviço, bancadas para uso eventual do pessoal e depósito de material de trabalho. Sala de Supervisão Predial: central de supervisão dos sistemas de segurança do prédio, de combate a incêndio, câmeras de CFTV, entre outros, e contato com o pessoal de segurança nas áreas; deve ter copa e sanitário junto à sala, devendo ser integrada ao escritório. Sala da Brigada de Incêndio: destinada às reuniões com esses grupos e tendo também aces-so direto da Circulação de Serviço, com ampla janela em vidro para marcar a presença desse serviço nas rotinas de todo o pessoal da casa. Vestiários: exclusivos para o pessoal de segurança, masculino e feminino, com rouparia, sani-tários e banheiros [ducha e vestir] armários em duas linhas para até 30 pessoas. Almoxarifado Para a guarda de material de consumo de todos os setores do Anexo e também do Prédio Se-de [hoje já instalado nesse prédio]. Escritório: com estações de trabalho para o chefe e equipe Área de estocagem: a ser tomada por estantes. Setor de Veículos Merece especial atenção nesse setor a correta definição do acesso de veículos, considerando que:

_ocorrerá unicamente – segundo o Plano do Porto Maravilha -- através de Via de Serviço sim-ples e exclusiva prevista na Rua Rivadávia Correa, ou seja, a partir da Via Binário,

_esse acesso apresenta uma geometria bastante desfavorável à entrada/ saída de veículos no Anexo BN, sobretudo os de maior porte, como caminhões, condição negativa a ser compensa-da pelas definições do projeto,

_devem ser devidamente caracterizados independentes os fluxos de entrada e saída de veícu-los até sua inevitável superposição diante da Via de Serviço definida pela Prefeitura do Rio,

_deve ser previsto o local de carga/ descarga para veículos de serviço de porte médio,

_deve ser prevista a eventual presença, de um veículo de serviço grande, como um caminhão de mudanças, ocupando, por exemplo, as vagas de veículos de porte médio do item anterior,

_toda a movimentação de veículos, entrada e saída, será supervisionada pela Portaria de Ser-viço e também pelo pessoal do escritório do Protocolo Expedição.

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O programa do Setor de Veículos deve contar com: Acesso: caracterizando a entrada e saída de veículos com cruzamento e espera, Local para Carga/ descarga: para 2 veículos de serviço com porte médio ou eventual veículo de serviço grande, com espaço livre, protegido e seguro para receber regularmente obras do acervo vindas ou se dirigindo ao Prédio Sede, Escritório: destinado ao supervisor e à espera para até 8 motoristas, Garage: para 04 veículos além das vagas destinadas ao prédio, com vagas nas dimensões 2.50 x 5.00 metros. Conforto de motoristas: copa e sanitários, podendo ser compartilhados. Salas de Reuniões 3 e 4: para 8 e 6 pessoas e localizadas junto aos setores em que forem mais solicitadas, com recursos de áudio/ vídeo. Conforto do pessoal: o dimensionamento e a localização dos conjuntos de sanitários, copas e sala de limpeza necessários para atender a CGPA dependerão da proposta de arquitetura, po-dendo esses ser compartilhados – ver áreas estimadas no item 6. Conforto do Pessoal --. c. relações funcionais A localização do conjunto de escritórios da CGPA deve ser pensada considerando, entre ou-tros, as características das diferentes atividades que desenvolvem e suas demandas de conta-to mais frequentes, destacando a facilidade de acesso e de ligação com a Área Pública. d. instalações técnicas As áreas de escritório devem ter projeto modulado, incluindo nessa trama, entre outros, esqua-drias, piso elevado com tomadas elétricas e TI, forro e luminárias, difusores de ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. Os ambientes do tipo serviço devem dispor dessas facilidades, mas vari-ando de acordo com as demandas de cada caso. e. segurança Dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, o setor deve ter compartimentação feita por alvenaria e ambientes com área nunca superior a 300 m2, dotado de detectores de fumaça e sprinklers bem como, sempre que cabível, câmeras de CFTV.

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3. Centro de Processos Técnicos Tendo em vista o grande porte desse centro de manejo das obras do acervo, será ele apresen-tado aqui em três partes, incluindo nessas:

_1ª parte: setores voltados para a incorporação das obras no acervo da BN,

_2ª parte: serviços de conservação e reprodução das obras do acervo da BN,

_3ª parte: Data Center e a BN Digital. Centro de Processos Técnicos/ 1ª parte/ Serviços para Incorporação de Obras no Acervo da BN Esse variado conjunto de divisões assume as tarefas relativas ao processamento das obras, incluindo nos diversos formatos disponíveis – livros, jornais, folhetos, manuscritos, partituras, CDs, DVDs --, sendo responsável pelo/a:

_processo de incorporação plena de todas as obras da produção bibliográfica brasileira ao grande acervo da BN – e também de obras estrangeiras adquiridas--,

_processos de conservação e reprodução de todo o acervo da BN, desde as obras que apenas chegam ao prédio para serem inseridas nessa coleção a aquelas que já lá se encon-tram desde a sua fundação,

Esses serviços passarão a ser desenvolvidos no Anexo BN, permanecendo alguns núcleos no Prédio Sede para apoio às coleções que lá deverão permanecer, devido às suas características específicas. As etapas de trabalho estabelecidas no processo de incorporação de obras ao Acervo BN, assim como para intercâmbio com outras instituições, incluem a circulação das obras desde sua entrada na Instituição até sua localização em um armazém pelos seguintes setores:

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Centro de Processos Técnicos/ 1ª parte código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.3.1 Coordenação Geral

B.3.1.1 Coordenador e secretaria -- 2 30

B.3.2 Divisão de Depósito Legal

B.3.2.1 Chefe e equipe -- 18 130

B.3.3 Divisão de Serviços Técnicos

B.3.3.1 Setor de Aquisição -- 15 110

B.3.3.2 Setor de Intercâmbio -- 10 80

B.3.3.3 Setor de Registro Patrimonial -- 10 80

B.3.4 Divisão de Bibliografia Brasileira

B.3.4.1 Setor de Classificação -- 15 110

B.3.4.2 Setor de Autoridades - Nomes e Entidades -- 15 110

B.3.4.3 Setor de Controle -- 10 80

B.3.4.4 Setor de Terminologia -- 2 15

B.3.5 Armazém de Processamento Técnico -- 170

Subtotais -- 97 915

a. acervo O Armazém de Processamento Técnico deverá ter capacidade mínima de 50.000 volumes. b. requisitos de espaço Esse conjunto de salas e ambientes de trabalho tem as características de um pavimento de es-critório quanto à altura das salas e a flexibilidade das instalações. Deve então ser reservado pa-ra esses um piso livre corrido cuja compartimentação será feita por paredes de alvenaria e/ou divisórias móveis piso/ forro. Coordenação Geral: sala do coordenador com ambientes de trabalho e reuniões para 6 pessoas. Divisão de Depósito Legal Recebe obras remetidas por editores e autores em cumprimento à legislação de Depósito Legal e as encaminha ao Setor de Aquisição.

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Divisão de Serviços Técnicos Trata da incorporação dos títulos ao acervo da BN, processo que atravessa as seguintes eta-pas/ setores:

Setor de Aquisição: recebe obras trazidas via depósito legal, destaca eventuais duplicatas e prepara sua catalogação descritiva, identificando as unidades do acervo às quais poderão ser destinadas [coleções de obras gerais, música, iconografia...].

Setor de Intercâmbio: recebe doações externas e as repassa ao Setor de Aquisição, também recebendo desse as obras em duplicata, a serem enviadas a outras bibliotecas e instituições.

Setor de Registro Patrimonial: recebe obras do Setor de Aquisição, procede ao seu tomba-mento patrimonial e as encaminha à Divisão de Bibliografia Brasileira. Divisão de Bibliografia Brasileira Reúne a equipe que procede à catalogação dos livros e seu conteúdo, através das seguintes etapas/ setores:

Setor de Classificação: recebe obras preparadas pelo Setor de Registro Patrimonial, inde-xando-as e classificando-as para envia-las para o Setor de Controle.

Setor de Autoridades – Nomes e Entidades: recebe do Setor de Aquisição obras sem ponto de acesso de autoria cadastrado, elabora os mesmos e as recambia para o mesmo setor.

Setor de Controle: recebe obras catalogadas e indexadas do Setor de Classificação para in-cluir seus registros na Base de Dados de Livros, enviando-as então aos responsáveis pelos armazéns das coleções selecionadas para recebê-las.

Setor de Terminologia: mantém a Base de Terminologia utilizada por toda a BN e dessa for-ma por todas as bibliotecas brasileiras. Armazém de Processamento Técnico As tarefas sequenciais executadas pelas Divisões de Depósito Legal, Serviços Técnicos e Bi-bliografia Brasileira definem uma trajetória para as obras e assim acompanhando esses setores deve seguir um espaço para armazená-las enquanto aguardam cada etapa do processo. Trata-se de um acervo permanentemente em trânsito, pois a cada dia chegam novas obras, outras são retiradas, devolvidas, deslocadas à frente e por fim enviadas a seu destino. Estantes e bancadas para apoiar livros organizam este espaço, pois as estações de trabalho permanecem nos escritórios das divisões que, com sua independência preservada, se relacionam diretamen-te com este armazém. Salas de Reuniões 1 a 3: para 8, 6 e 6 pessoas e localizadas junto aos setores em que forem mais solicitadas, com recursos de áudio/ vídeo.

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Conforto do pessoal: o dimensionamento e localização do conjunto de sanitários, copas e sa-las de limpeza para atender a esses setores dependerão da proposta de arquitetura e a possi-bilidade de serem compartilhados com outros setores esbarra na restrição de acesso – ver áreas estimadas no item 6. Conforto do Pessoal --. c. relações funcionais A definição de uma circulação própria e independente para esse Centro, a partir da Circulação de Serviço, e com acesso restrito, favorecera sua operação e essa condição deve ser comparti-lhada com os setores do Centro de Conservação e Encadernação, que assumirão os cuidados com as obras, sejam as novas, passando pelo Centro de Processos Técnicos, ou já pertencen-tes ao acervo, em trabalho de manutenção. Visando favorecer a chegada e saída de obras, é requisito a facilidade de ligação com o aces-so de serviço bem como com os armazéns que guardam o acervo, sendo o transporte dessas previsto em carrinhos e através de elevador ou monta-carga. d. instalações técnicas As áreas de trabalho que formam o Centro de Processos Técnicos se apresentam como espa-ços de escritório e devem ser moduladas e dotadas de flexibilidade, incluindo nessa trama, en-tre outros, esquadrias, tomadas elétricas e TI, forro e luminárias, difusores de ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. O Armazém do Processo Técnico segue o esquema, embora com menor exigência de tomadas, para estar preparado para futuras revisões do arranjo interno. e. segurança Todo o setor é dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, sprinklers e detectores de fumaça, considerando sua compartimentação em salas deve ser definido por alvenarias. 3. Centro de Processos Técnicos/ 2ª parte Conservação e Reprodução das Obras pertencentes ao Acervo da BN Os procedimentos visando a conservação e reprodução das obras do Acervo consideram a eventual passagem e permanência dos volumes por diferentes serviços localizados no Anexo BN – alguns desses mantendo núcleos no Prédio Sede, para atendimento de suas coleções --. São os seguintes os setores que abrigam esses serviços:

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Centro de Processos Técnicos/ 2ª parte código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.3.6 Centro de Conservação e Encadernação/ CCE

B.3.6.1 Chefia e secretaria -- 2 25

B.3.6.2 Centro de Conservação 10 150

B.3.6.2.1 Sala de Higienização -- 16 40

B.3.6.3 Oficina de Encadernação --- 6 90

B.3.6.3.1 Área de Douração 2 15

B.3.6.4 Almoxarifado -- -- 20

B.3.7 Coordenadoria de Microrreprodução

B.3.7.1 Coordenador e secretaria -- 2 30

B.3.7.2 Sala para a Guarda de Obras do Acervo -- -- 20

B.3.7.3 Setor de Pesquisa e Preparo -- 10 130

B.3.8 Laboratório de Microfilmagem

B.3.8.1 Coordenador e secretaria 2 20

B.3.8.2 Sala de Microfilmagem -- 5 70

B.3.8.3 Sala de Processamento do Negativo -- 1 30

B.3.8.4 Sala de Duplicação -- 1 10

B.3.8.5 Sala de Controle de Qualidade -- 3 30

B.3.8.6 Câmara Frigorífica -- -- 20

B.3.8.7 Sala Cofre Microfilmes -- -- 200

B.3.9 Laboratório de Digitalização

B.3.9.1 Coordenador e secretaria -- 2 20

B.3.9.2 Sala de Digitalização Fotográfica -- 3 70

B.3.9.3 Sala de Digitalização com Scanners -- 12 70

B.3.9.4 Sala de Preparo para Digitalização -- 2 10

Sala de Reuniões 1 e 2 -- -- 30

Subtotais 83 1100

a. acervo As obras permanecem nesses setores em caráter temporário, podendo ser mantidas nas pró-prias salas de trabalho, em armários e estantes, ou na Sala para a Guarda de Obras do Acervo.

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b. requisitos de espaço Embora sejam um espaço de serviço, as salas do Centro de Conservação e Encaderna-ção/CCE, da Coordenadoria de Microrreprodução e do Laboratório de Digitalização têm carac-terísticas de escritório quanto à altura das salas e à flexibilidade das instalações, tomadas e iluminação, ar condicionado e detectores de fumaça/ sprinklers. Podem demandar comparti-mentação com alvenaria ou divisórias e as bancadas de trabalho têm forma e dimensões defi-nidas em função dos serviços e equipamentos a que servem. Os pesos de vários equipamen-tos – prensas, guilhotina –, devem ser observados visando as definições de estrutura. Bancadas e mesas devem ser amplas para receber obras maiores, como jornais e mapas, e os espaços de circulação devem permitir a passagem de carros de livros. Para o apoio das obras que circulam por essas salas, bancadas, estantes e armários se fazem necessárias. CCE: sala para chefe e estação de trabalho para secretaria. Centro de Conservação: visa a manutenção das obras em bom estado, encadernações, pági-nas, bases de couro, com serviços variados envolvendo limpeza, restauração, costura, substi-tuição de partes, que têm lugar em 8 grandes mesas com dimensões 2.00 x 2.00 metros. Sala de Higienização: sala para limpeza e imunização de peças contaminadas por agentes patológicos e, para aplicação de produtos químicos, dotada de capela e exaustão. Para rece-ber mapas, há bancadas com dimensões 6.00 x .80 m e a capela tem mesmo porte. Oficina de Encadernação: responsável por manter consistente a estrutura -- a montagem de folhas e capa -- dos livros a serem inseridos no acervo ou já pertencentes a esse. A sala é fe-chada com divisórias com vidro, pois os equipamentos são ruidosos, e tem por mobiliário 5 bancadas com 2.00 x.80 m, 6 mapotecas, 3 armários e, por equipamentos, prensa, guilhotina e tesourão. Douração: executa a arte das capas de livros antigos e de novas encadernações. O espaço conta com 1 bancada 4.00 x .80 m, 3 armários, 1 prensa para douração e armário de tipos. Almoxarifado: para armazenagem dos materiais e produtos químicos utilizados nos trabalhos executados por esses setores. Coordenadoria de Microrreprodução Microfilmagem: feita em rolos de negativos capazes de registrar uma obra completa, são de-pois passados para o positivo e assim oferecidos aos usuários nas salas de leitura. Microfilmes tem destaque no registro de periódicos, pois resistem bem ao tempo e não admitem retoques, e sua importância no registro do acervo da Biblioteca Nacional permanece.

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Digitalização: esse registro mantêm as características visuais que se aproximam do original, tra-zendo até mesmo as marcas da passagem do tempo, sendo os arquivos digitais obtidos através de scanners e máquinas fotográficas, utilizando também como matriz os microfilmes. A ampliação do acervo da BN Digital está diretamente relacionado ao serviço realizado por esse laboratório. As salas que abrigam os equipamentos que executam microfilmagem e digitalização não po-dem apresentar qualquer tipo de trepidação, pois isso comprometeria o resultado dos trabalhos e o projeto deve considerar esse requisito ao definir sua localização. Coordenadoria de Microrreprodução: sala para coordenador e estação de trabalho para se-cretária. Sala para a guarda de obras a microfilmar ou microfilmadas: sempre protegido por pastas rígidas, o material que aguarda ser processado ou recambiado para seu armazém permanece em estantes. Setor de Pesquisa e Preparo: o serviço de microfilmagem é iniciado com o preparo do perió-dico/ obra, que pode se encontrar em mau estado e exigir longo trabalho de recuperação, qua-se uma restauração. A execução dessa tarefa requer um espaço aberto com mesas de traba-lho amplas – 1.80 x 1.00 m --, onde possam ser abertas as pastas de proteção dos periódicos; terminais em bancadas auxiliares e bancadas de apoio, estantes e armários. Laboratório de Microfilmagem, coordenadoria: sala para coordenador e estação de trabalho para secretária. Sala de Microfilmagem: espaço aberto semelhante a um estúdio fotográfico, com painéis defi-nindo nichos com largura 1.60 m e profundidade 1.20 m, para abrigar os equipamentos e seus refletores, tendo bancadas de apoio centrais compartilhadas. Sala de Processamento: laboratório para a revelação do filme negativo, com bancadas e equipamentos ao longo das paredes, demandando instalações de água e esgoto. Sala de Duplicação: ambiente dominado por equipamentos destinados à obtenção de positivos. Sala de Controle de Qualidade: em bancada com largura .80 m, estão 5 equipamentos para conferir a qualidade dos filmes. Depósito: com estantes para produtos químicos, entre outros. Frigorífico: guarda materiais de audiovisual, com temperatura variando entre -1ºC e +5ºC, ten-do 50% umidade.

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Sala Cofre de microfilmes: destinada à guarda segura de microformas, com estanteria deslizante e definida com alvenaria dupla e antecâmera, deve ter temperatura 15 a 17º C e 50% umidade. Laboratório de Digitalização, Coordenadoria: sala para coordenador e estação de trabalho para secretária. Sala de Digitalização Fotográfica: típico estúdio fotográfico, mas sem a demanda de grande altura, amplo e tendo os ambientes para os diferentes registros definidos por painéis ou corti-nas escuras, contando com bancadas de apoio e bancada com terminal. Sala de Digitalização com Scanners: em ambiente de penumbra, essa sala é tomada por bancada com scanners de porte diversos, o maior tendo mesa própria. Sala de Preparo para Digitalização: bancada com computadores. Salas de Reuniões 1 e 2: para 8 e 6 pessoas e localizadas junto aos setores em que forem mais solicitadas, com recursos de áudio/ vídeo. Conforto do pessoal: o dimensionamento e localização do conjunto de sanitários, copas e sa-la de limpeza para atender a esses setores dependerão da proposta de arquitetura e a possibi-lidade de serem compartilhados com outros setores esbarra na restrição de acesso --– ver áreas estimadas no item 6. Conforto do Pessoal --. c. relações funcionais O Laboratório de Digitalização trabalha com material produzido pela Coordenadoria de Micror-reprodução e por isso devem ser previstos próximos e com os Centros de Conservação e En-cadernação e de Processos Técnicos ocupando uma parte do edifício, com circulação própria e acesso controlado favorecendo a segurança e o entrosamento das áreas que tratam do acervo. Aos diferentes de. instalações técnicas O Centro de Conservação e os Laboratórios de Microfilmagem e Digitalização demandam em geral os requisitos técnicos similares a escritórios em ambientes compartimentados, mas com presença de equipamentos diferenciados. Destacadas dessa maioria estão a Sala de Higieni-zação, com capela e exaustão; o Frigorífico e o Cofre, com temperaturas e umidade especiais; e as Salas de Processamento do Negativo, com demanda de água e esgoto. A flexibilidade pa-ra a previsão de tomadas elétricas e TI são uma constante. São requisitos a dacilidade para tomadas elétricas e TI, forro e luminárias, difusores de ar condicionado, sprinklers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV.

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e. segurança A presença de negativos de microfilmes e, ainda que em caráter temporário, de obras do acervo, obriga a que esses ambientes mereçam cuidados maiores. Assim o Setor de Pesquisa e Prepa-ro, a Sala para a Guarda de Obras do Acervo, a Câmara Frigorífica e a Sala Cofre Microfilmes devem ser definidos com alvenarias e porta-corta-fogo, e os três últimos com antecâmaras e cer-tamente agrupados. Todo o setor é dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, sprin-klers e detectores de fumaça, considerando sua compartimentação em salas com área nunca superior a 100 m2, sempre feita com alvenarias. Nos ambientes do Data Center também estão paredes duplas, antecâmara e portas corta-fogo e, para todo o CCE, vale a premissa de distan-ciá-lo de salas e instalações técnicas com maior risco de incêndio. 3. Centro de Processos Técnicos/ 3ª parte Data Center e BN Digital código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.3.10 Data Center

B.3.10.1 Antecâmara – é a mesma de B.3.11.1 -- -- 12

B.3.10.2 Escritório -- 12 90

B.3.10.3 Sala de Servidores -- -- 20

B.3.10.4 Sala de Baterias e No Break -- -- 15

B.3.10.5 Oficina e Depósito -- -- 10

B.3.11. BN Digital

B.3.11.1 Antecâmara – é a mesma de B.3.10.1 -- -- ver B.3.10.1

B.3.11.2 Escritório -- 16 100

B.3.11.3 Laboratório -- 10 100

B.3.11.4 Depósito -- -- 7

Salas de Reuniões 1 a 3 -- -- 30

Subtotais 38 384 a. acervo Não há previsão de acervo nesse setor. b. requisitos de espaço Esse conjunto de salas e ambientes de trabalho tem as características de um pavimento de es-critório quanto à altura das salas e a flexibilidade das instalações. Deve então ser reservado pa-

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ra esses um piso livre corrido cuja compartimentação será feita por paredes de alvenaria e/ou divisórias móveis piso/ forro. Data Center O centro de processamento de dados do Sistema BN se enquadra nos requisitos físicos dos escritórios, mas demanda áreas técnicas especiais, o que deve condicionar sua localização dentro do complexo edificado. E junto a esse CPD deve estar localizado o espaço da BN Digital – apresentada a seguir --, pois são ambos áreas de segurança máxima e os equipamentos daquele guardam o acervo imaterial desse banco de dados. E tal responsabilidade deve também influir na escolha do local para o conjunto, que deve ser fora da área restrita onde o acervo da instituição está armazena-do e com o adequado afastamento de setores com maior risco de incêndio – áreas técnicas que não o atendam, depósitos, garage. O acesso ao conjunto BN Digital e Internet Data Center deve ser restrito e feito através de um espaço próprio que funcione como hall comum, local de triagem e antecâmara de segurança contra incêndio. E pelo interesse que os serviços de informática despertam, essa antecâmara pode dispor de visores passíveis de serem fechados com painéis corta-fogo, de onde visitantes [bibliotecários, especialistas, dirigentes da área da cultura] possam observar esses setores sem interferir em seu funcionamento. Também em relação às instalações técnicas, BN Digital e Internet Data Center compartilham semelhanças e particularidades, como a exigência de instalações elétricas independentes do sistema geral [linha dedicada] e requisitos de segurança especiais contra fogo e água. O conjunto deve ser definido com alvenarias duplas resistentes a fogo por 6 horas dotadas de portas corta-fogo e, pela necessidade de um piso elevado com grande altura nesses dois seto-res, atenção deve ser dada à acessibilidade plena. Quanto a seu programa de arquitetura, o Data Center deve incluir:

Antecâmara: visando a segurança contra fogo e a possibilidade de observação das instala-ções sem interferir nos trabalhos, esse cômodo poderá também abrigar uma eventual rampa de acesso ao piso elevado e ser compartilhado com a BN Digital.

Escritório: organizado com divisórias em dois ambientes, o primeiro com a equipe de suporte ao pessoal da instituição/ 3pessoas e o segundo, de acesso restrito, para a equipe de TI/ 9 pessoas e acesso à Sala de Servidores.

Sala de Servidores: sala container pré-fabricada fornecida pelo fabricante do equipamento, com paredes espessas e porta corta-fogo, racks em posição central com acesso pela frente e fundos, bancada e área técnica. Dimensões externas: 3.50 x 4.80m.

Sala de Baterias e No Break: vizinhos à Sala de Servidores [o gerador de emergência fica no setor de Utilidades]

Oficina e Depósito: para manutenção e guarda de material e equipamentos.

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BN Digital Espaço que concentra as iniciativas relativas à formação e à manutenção do acervo digital da Biblioteca Nacional assim como o funcionamento de seu site, porta da coleção virtual. Seu banco de dados é o Data Center e a proximidade desses dois setores é conveniente. A atividade da BN Digital parte do produto elaborado pelo setor responsável pela digitalização das obras do acervo BN e seus requisitos de espaço e técnicos são compatíveis com os de es-critório com ênfase nos recursos de flexibilidade para as instalações de elétrica e TI. O conjunto deve ser definido com alvenarias duplas e dotado de portas corta-fogo. O programa de arquitetura da BN Digital inclui: Antecâmara: compartilhada com o Data Center e visando controle e segurança, conforme apresentado no item anterior. Escritório: espaço livre e dotado de flexibilidade, a ser organizado com painéis e/ ou divisórias. Depósito: para a guarda de material de trabalho e equipamentos. c. relações funcionais A definição de uma circulação própria e independente para esse Centro, a partir da Circulação de Serviço, e com acesso restrito, favorecera sua operação e essa condição deve ser comparti-lhada com os setores do Centro de Conservação e Encadernação, que assumirão os cuidados com as obras, sejam as novas, passando pelo Centro de Processos Técnicos, ou já pertencen-tes ao acervo, em trabalho de manutenção. Visando favorecer a chegada e saída de obras, é requisito a facilidade de ligação com o aces-so de serviço bem como com os armazéns que guardam o acervo, sendo o transporte dessas previsto em carrinhos e através de elevador ou monta-carga. d. instalações técnicas Ao contrário do Data Center, a BN Digital se apresenta como espaço de escritório e deve ser modulado e dotado de flexibilidade, incluindo nessa trama, entre outros, esquadrias, tomadas elétricas e TI, forro e luminárias, difusores de ar condicionado, sprinklers e detectores de fuma-ça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. O Arma-zém do Processo Técnico segue o esquema, embora com menor exigência de tomadas, para estar preparado para futuras revisões do arranjo interno. O Data Center apresenta requisitos mais particulares, característicos de CPDs, em que se destaca o piso elevado com grande altu-ra e instalações elétricas independentes, com linha dedicada. e. segurança O setor da BN Digital é dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, sprinklers e de-tectores de fumaça, considerando sua compartimentação em salas deve ser definido por alve-narias. Nos ambientes do Data Center os cuidados se intensificam, com paredes duplas, ante-câmara e portas corta-fogo assim como a preocupação de distancia-lo de salas e instalações técnicas com maior risco de incêndio.

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4. Difusão e Produção Cultural código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.4. Difusão e Produção Cultural -- 20 120

B.4.1 Depósito -- 30

Subtotais -- 20 150 a. acervo/ armazenagem A presença de obras do acervo é eventual, visando uma exposição ou preparando reedições. b. requisitos de espaço: Divisão de Produção e Difusão Cultural: equipe responsável pela organização de eventos culturais, cursos e exposições e seu espaço de trabalho deve ser localizado no Setor de Even-tos – ver Capítulo 4A item 3. --. Compartimentado com divisórias, deve contar com Balcão de Atendimento/ Informações diante do Hall de Eventos, com 3 estações de trabalho, seguido de um escritório com 6 estações de trabalho e, por fim, uma área tipo serviço/ oficina, ligado à Cir-culação de Serviço, para receber e trabalhar elementos de cenografia e painéis de exposição. Depósito: a divisão deve ter ainda um local para a guarda de material de exposições e elemen-tos de cenografia, que pode ter localização remota, na área de serviço do prédio. Conforto do pessoal: as divisões, que possivelmente não ficarão juntas, compartilharão esses recursos com outros setores -- ver áreas estimadas no item 6. Conforto do Pessoal --. c. relações funcionais A equipe de Produção e Difusão Cultural deve ficar integrada ao Setor de Eventos e seu depó-sito pode ser previsto em área de serviço do prédio. d. instalações técnicas A área de escritório deve ser modulada, incluindo nessa trama, entre outros, esquadrias, piso elevado com tomadas elétricas e TI, forro com luminárias, difusores de ar condicionado, sprin-klers e detectores de fumaça, além de iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV. e. segurança Dotado dos devidos requisitos de combate a incêndio, o setor deve ter compartimentação feita por alvenaria e ambientes com área nunca superior a 300 m2, dotado de detectores de fumaça e sprinklers, e, sempre que conveniente, câmeras de CFTV.

Page 103: Anexo I Termo de Referencia

102

5. Conforto do pessoal código setor/subsetor público pessoal S útil/ m2

B.5.1 Hall de Acesso -- -- 25

B.5.2 Sanitários Masculino e Feminino -- 130

B.5.3 Sanitário[s] Especial[is] Masculino e Feminino -- 10

B.5.4 Vestiários Masculino e Feminino -- até 60 70

B.5.5 Vestiários Especiais Masculino e Feminino -- 2 15

B.5.6 Salas de Limpeza -- -- 10

B.5.7 Refeitório -- até 100 180

B.5.8 Sala de Descanso -- até 40 60

Subtotais -- 500 Nota: não inclui as áreas relativas à Presidência/ Diretoria. a. acervo Não há previsão de acervo b. requisitos de espaço Hall de Acesso: com presença discreta na Circulação de Serviço e contando com bebedouro, telefone público e eventualmente máquina de bebidas. Deve dar acesso aos Sanitários, Shafts e, se existirem, Salas de Limpeza. Sanitários Masculino e Feminino: com, a partir da entrada, lavatórios e bancada de apoio, mictórios e vasos sanitários e, se for o caso, armário para material de limpeza, dimensionados segundo a CLT e a Prefeitura do Rio. Sanitário[s] Especial[is] Masculino e Feminino: destinado a deficientes físicos, devem aten-der à norma ABNT NBR 9050, podendo ou não, ser previstos no interior dos sanitários coleti-vos, mas se independentes, devem ter acesso pelo mesmo Hall. Vestiários Masculino e Feminino: os vestiários e os armários devem ser dimensionados para atender o pessoal de limpeza e manutenção, incluindo ainda prestadores de serviço eventuais nessas e outras tarefas. Os armários em três linhas, se localizados fora dos vestiários, podem constituir seu hall de acesso, e os armários devem adequadamente ser associados aos Vestiá-rios Feminino e Masculino.

Page 104: Anexo I Termo de Referencia

103

Vestiários Especiais Masculino e Feminino: se previstos independentes dos vestiários cole-tivos, garantem mais conforto e segurança a seus usuários. É conveniente o uso independente das partes de sanitário e chuveiro. Salas de Limpeza: para guarda de material de limpeza e recolhimento de lixo, ficam distribuí-das pelo prédio e a princípio associadas aos conjuntos de sanitários, mas a definição de seu número e localização dependerá das propostas de projeto. Refeitório Receberá funcionários e prestadores de serviço em turnos – considerados de 20 minutos – e permitirá que degustem, em boas condições de conforto e sanitárias, refeições trazidas de fora. Não disporá de cozinha, mas de copa para aquecer as refeições e balcão com serviço de comidas sim-ples e bebidas. O ambiente deve ser agradável, preferencialmente com iluminação natural e vista de área externa. Sala de Refeições: com capacidade para 80 pessoas em mesas e 20 em balcão. Copa do pessoal: com geladeiras, micro-ondas e bancada com cuba. Balcão tipo bar: para serviço comercial de café, lanches e bebidas, com máquina de café, vi-trines, micro-ondas, geladeira e freezer, seguido de copa/ serviço fechada. Depósito: para material de limpeza, cadeiras, entre outros. Sala de Descanso: com possibilidade de ser integrada ao Refeitório e funcionar como sua ex-tensão, no período de almoço, abrigando, por exemplo, o serviço de café, para liberar lugares às mesas. Também deve ser um ambiente agradável, preferencialmente com iluminação natu-ral e vista de área externa. c. relações funcionais Sanitários: conforme a configuração e as demandas do projeto, os conjuntos de sanitários de-vem ser distribuídos de forma conveniente pelos pisos do prédio, localizados sempre em pon-tos acessíveis, mas discretos, em circulações de serviço sem ou com restrição ao acesso, situ-ação em que servirão apenas ao pessoal trabalhando na área fechada. Vestiários: a localização dos vestiários diante da entrada de serviço possibilita que a Portaria de Serviço controle seu uso, inclusive fechando as áreas de chuveiros e armários ao longo da jornada de trabalho, e que o pessoal em geral não passe desse ponto de revista com bolsas e mochilas. Refeitório: sua concepção e localização devem esgotar as considerações sobre segurança e não interferência com os ambientes de trabalho e serviço, no tocante a ruído, cheiros e movi-mentação de usuários. Sala de Descanso: contígua ao Refeitório.

Page 105: Anexo I Termo de Referencia

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d. instalações técnicas Iluminação adequada segundo as atividades que ocorrem em cada local, tomadas para laptops e celulares dos usuários e para os equipamentos, sistema de combate a incêndio, sprinklers e detectores de fumaça, ar condicionado ou exaustão, conforme o caso, além de iluminação de emergência; internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV nos acessos. Tendo em vista o risco que as instalações de água e esgoto, dominantes nos sanitários, represen-tam para as áreas de armazenagem e de trabalho em geral, esses serviços devem ser previstos, a cada piso, superpostos e distantes das áreas de armazenagem. A mesma restrição aplica-se aos vestiários, que, entretanto, devem ocupar piso baixo próximo da via pública e para o Refeitório. e. segurança As considerações de segurança no tocante às instalações hidráulicas estão apresentadas no item anterior. Os aposentos do setor devem ser definidos por alvenarias sendo vedado o uso de gás na cozinha e no aquecimento de água. Especial atenção deve ser dada aos recursos de combate a incêndio do conjunto no Refeitório. 6. Circulações de Serviço O espaço necessário para a definição das Circulações de Serviço dependerá da configuração das propostas de arquitetura e assim são aqui estimados: código setor/subsetor

B.6.1 Circulações Horizontais

B.6.1.1 Halls, todos pisos

B.6.1.1 Circulações de Serviço, todos pisos

B.6.2 Circulações Verticais

B.6.2.1 Elevador[es]

B.6.2.2 Escada[s] Enclausurada[s]

B.6.2.3 Escada[s] Aberta[s]

Page 106: Anexo I Termo de Referencia

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a. acervo Não há previsão de acervo b. requisitos de espaço Halls, Elevador[es] e Escada[s] Enclausurada[s]: configuram o eixo de circulações verticais e devem atender as exigências da legislação da Prefeitura do Rio e Corpo de Bombeiros. Circulações de Serviço: conjunto de circulações que levam aos ambientes de trabalho e ser-viço, definindo com portas, com controle por pessoal ou eletrônico, o nível de restrição neces-sário em cada parte do prédio. Forma e dimensionamento variando conforme cada proposta. Escada[s] Aberta[s]: podem ser previstas, se convenientes ao funcionamento dos setores de Trabalho e Serviço c. relações funcionais Halls e Circulações, Portaria de Serviço e Saídas de Emergência devem constituir um sistema bem dimensionado, integrado e de fácil leitura para o deslocamento do pessoal pelas áreas de trabalho e serviço do prédio. d. instalações técnicas Iluminação adequada, iluminação de emergência, internet sem fio tipo wi-fi e câmeras de CFTV, recursos para combate a incêndio, detectores de fumaça e sprinklers e a definição da climatização desses espaços segundo cada proposta. e. segurança As circulações devem ter larguras dimensionadas para receber os fluxos de pessoal e carros de livros e de serviço em condições de segurança e conforto, com atenção especial a aquelas que servirão como rotas de fuga.

Page 107: Anexo I Termo de Referencia

7. Áreas T Os espapenderã código

B.7.1

B.7.2

B.7.3

B.7.4

B.7.5

B.7.6

B.7.7 8. Resum código

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B.8.2

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Page 108: Anexo I Termo de Referencia

107

4. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS C. ÁREA DE ARMAZENAGEM A Biblioteca Nacional definiu, há algum tempo, que o 2º, 3º e 4º pavimentos do Bloco Central deve-riam ser reformados para constituírem uma extensão de seus armazéns do Prédio Sede, hoje to-talmente tomados. E também que para esse Anexo fossem transferidas as Coleções de Periódicos, de Periódicos Raros e a Coleção Paralela bem como escritórios e serviços administrativos e de pro-cessamento técnico. O projeto de reforma dos pisos de armazenagem, que envolve as preocupa-ções maiores dos bibliotecários em uma biblioteca nacional – a preservação do acervo – foi longa-mente discutido e obteve um financiamento do BNDES para sua execução. Em período recente, o Projeto Porto Maravilha vem transformando o padrão urbano da Área Portuá-ria e, com o novo tempo do bairro, foi criada a expectativa de que o Anexo da Biblioteca Nacional pudesse também abrigar uma biblioteca pública. Nesse momento, o prédio e sua reforma ganharam uma nova importância e surgiu a ideia deste concurso de projeto, mas pelas razões expostas os armazéns não foram incluídos em seu escopo e aqui não são apresentadas informações mais completas sobre seu programa de arquitetura. São aqui indicados os pontos que possam interferir na concepção das áreas a reformar e a construir em torno do Bloco Central, para efeito de projeto ou da construção. Servem por exem-plo para o dimensionamento de áreas de alimentação, vestiários, acessos ou para o desenho em si, como no caso de continuidade das rotas de fuga, circulações e acessos, das instalações prediais e de combate a incêndio. Por questão de segurança, sobretudo contra fogo, os três pisos superiores do Bloco Central constituirão um bloco independente, diante dos Blocos Leste, Oeste e Norte, cercado por alve-narias e juntas construtivas, tendo apenas uma comunicação simples com o último. O pavimento térreo, que pode ocupar todo o terreno, integrará os quatro blocos, permanecendo praticamente livre para receber Áreas Públicas ou o Setor de Trabalho e Serviço, pois aqui o

Page 109: Anexo I Termo de Referencia

108

espaço tomado pelo Setor de Armazéns é reduzido à sua entrada: um Hall fechado e com acesso restrito, contando com 2 elevadores, 2 escadas enclausuradas e shafts. Também o pavimento de cobertura pode ser usado para a integração dos quatro blocos, sobre-tudo no tocante às utilidades e com as restrições pertinentes quanto à sua ocupação e à im-permeabilização da laje de cobertura, em especial sobre os armazéns do acervo BN.

O corte mostra os pisos de Armazéns e o Hall, em ocre, e tracejada a previsão de ampliação do prédio. As plantas e cortes referentes ao Estudo Preliminar dessa parte do prédio estão no Anexo 6 desse Termo de Referência. Setor de Armazéns A ocupação dos três pavimentos de Armazéns pode ser assim caracterizada:

_os três pisos terão plantas semelhantes com core centralizado ocupando a área dos vazados

dos antigos silos existentes,

_o core será circundado por circulação duas vezes alargada para ser o espaço de trabalho dos

funcionários que ficarão encarregados de buscar e repor obras nas estantes e eventuais pes-

quisadores que por lá passem.

_essa circulação leva, através de quatro antecâmeras de segurança contra incêndio, a oito ar-

mazéns com portas de acesso únicas e cujas áreas não podem ultrapassar 100m2.

_a mesma circulação pode ter ligação com o Bloco Norte, servindo essa como rota de fuga.

_os elevadores e escadas enclausuradas previstos no Hall desses pavimentos são de uso ex-

clusivo do pessoal que tem acesso ao setor de armazéns.

_o Hall de acesso ao setor de armazéns está localizado no piso térreo e também constitui uma

área de acesso controlado.

Page 110: Anexo I Termo de Referencia

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Page 111: Anexo I Termo de Referencia

110

4. PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS D. UTILIDADES Considerando a grande variedade de sistemas, seus diferentes requisitos técnicos e de espaço e a particularidade de ser o Anexo BN um prédio formado, em certos aspectos, por quatro dife-rentes prédios, e certamente com diferentes ocupações, as definições relativas às instalações devem surgir com as propostas dos arquitetos, incluindo: D.1 Segurança [CFTV/ circuito fechado de TV, sistema de alarme, central de comunicação] Os equipamentos de segurança ficarão centrados na Sala de Supervisão Predial, já prevista, assim como as salas para o pessoal, em 4B Setores de Trabalho e Serviço. D.2 Elétrica Subestação, Geradores de Emergência e Sala Elétrica devem ser previstos na parte de serviço do prédio, essa com acesso fácil para serem efetuadas as medições. D.3 TI/ Telefones e informática As Salas de Telefonia e de concessionárias de serviços de internet devem ser previstos na par-te de serviço do prédio, com acesso fácil para receber inspeções.

Page 112: Anexo I Termo de Referencia

D.4 Transp As casa D.5 Ar Con Salas dcalizado D.6 Comba Reservacalizado D.7 Água e

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Page 113: Anexo I Termo de Referencia

112

5. ESCOPO DE FORNECIMENTO 5.1 Sobre a responsabilidade do arquiteto O arquiteto cujo projeto venha ser selecionado como o 1º lugar do Concurso Anexo da Bibliote-ca Nacional será responsável, trabalhando sempre em estreita colaboração com os represen-tantes da instituição, pelos seguintes serviços:

i. desenvolver o projeto de arquitetura e de arquitetura de interiores,

ii. gerenciar o trabalho das consultorias e dos projetos de engenharia e orçamento

segundo o escopo, as etapas e os prazos abaixo descritos. 5.2 Objeto O objeto dos projetos de arquitetura e engenharia inclui todos os blocos do Anexo BN – Blocos Norte, Leste, Oeste e Central --, exceto o 2º, 3º e 4º pavimentos desse último, destinados aos Armazéns, e seu Hall de acesso no piso térreo. 5.3 Caracterização das disciplinas de projeto: São as seguintes as disciplinas consideradas: a. Arquitetura/ Arquitetura de interiores É responsável pela definição da edificação, exterior e interior, incluindo o arranjo interno e mo-biliário, sempre em atendimento ao programa de arquitetura constante do Termo de Referência desse concurso e às solicitações e comentários apresentados pelos representantes da Biblio-teca Nacional.

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b. Estrutura É responsável pelo sistema estrutural das construções novas, incluindo subsolo e fundações, considerando a estrutura existente, o Bloco Central. c. Instalações Hidrossanitárias Define os sistemas de instalações de água e esgoto, incluindo reservatórios de água, de reuso e de retardo, as diferentes casas de bombas, entre outros, considerando o padrão de seguran-ça do acervo inerente a uma biblioteca nacional. d. Combate a Incêndio É responsável pela definição desse sistema e pelo apoio à arquitetura para que as definições de seu projeto atendam plenamente ás normas e legislação vigentes quanto às demandas de combate a incêndio, incluindo a definição e dimensionamento de rotas de fuga e considerando sempre as questões de segurança do acervo inerentes a uma biblioteca nacional. e. Instalações elétricas e TI Trata do sistema de alimentação de energia e iluminação, incluindo subestação, central elétrica e geradores de emergência, bem como dos recursos para telefones e informática, consideran-do sempre o padrão de segurança do acervo inerente a uma biblioteca nacional. f. Ar Condicionado e Exaustão É responsável pela definição desse sistema, com equipamentos que garantam o controle de temperatura e umidade, incluindo exaustão, quando necessária, e considerando sempre as questões de segurança do acervo inerentes a uma biblioteca nacional, que impedem os siste-mas com o uso de água. g. Automação Predial Define o sistema de automação predial, com destaque para os sistemas de segurança ineren-tes a uma biblioteca nacional, inclui CFTV, entre outros, controle de acessos, definição de acessos restritos. h. Proteção contra Descargas Atmosféricas Considerado para todos os blocos e no padrão de segurança do acervo inerente a uma biblio-teca nacional. i. Orçamento As disciplinas de projeto deverão fornecer subsídios para as estimativas de custo. j. Consultoria de Acústica Com destaque para as áreas públicas, salas de leitura, setor de eventos e definição de vidros pa-ra as esquadrias. k. Consultoria de Luminotécnica Definição dos sistemas de iluminação e tipos de lâmpadas mais adequados às principais solici-tações que se apresentem.

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l. Consultoria de Esquadrias Caracterizando detalhes executivos e aproveitamento de perfis metálicos. m. Consultoria de Tràfego Definindo acessos, condições para carga/ descarga e baias para carros e ônibus e aprovação junto à CET-Rio. n. Elaboração de Maquete Eletrônica Maquete eletrônica da edificação contemplando seu entorno e de seus interiores, nos seus ambientes mais significativos. 5.4 Etapas e Prazos Considerando que o nível da proposta apresentada no concurso corresponde a um Estudo Preliminar, seguem-se as seguintes etapas e prazos: a. Revisão do Estudo Preliminar Apresentado/EP O projeto apresentado no concurso será revisado para a inclusão de comentários da Biblioteca Nacional, dos projetistas de engenharia e eventuais considerações de ór-gãos públicos que deverão aprovar o projeto;

Produto: revisão dos documentos apresentados e eventual complementação com desenhos que se fizerem necessários e memoriais de engenharia.

Prazo: 40 dias. b. Anteprojeto/ AP Após aprovação da etapa anterior, o AP será desenvolvido, destacando, em especial, a conso-lidação de elementos construtivos e técnicos dos projetos de arquitetura e de engenharia, bem como incorporando os comentários da Biblioteca Nacional.

Produto: .Arquitetura: implantação, plantas, cortes e fachadas, elementos de interiores e memorial. .Engenharia: implantação, plantas e cortes e memorial.

Prazo: 60 dias. c. Projeto Legal Elaboração dos documentos necessários à aprovação do projeto de arquitetura junto à Prefeitura do Rio e CET-Rio, assim como de engenharia para as concessionárias.

Produto: atendendo às exigências de cada órgão público.

Prazo: 40 dias.

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115

d. Projeto Executivo e Documentos para Execução A partir do AP aprovado e em acordo com os representantes da Biblioteca Nacional será de-senvolvido o projeto executivo, o respectivo detalhamento e os memoriais. Os documentos servirão à orçamentação, licitação, contratação, execução e fiscalização da construção do Anexo BN A arquitetura fará a compatibilização entre os diversos projetos e sua coordenação geral.

Produto: plantas, cortes e fachadas, ampliações, detalhes construtivos e de acabamentos; memorial com, materiais e quantidades. O projeto de Arquitetura de Interiores terá plantas com ampliações, cortes e elevações dos es-paços que serão o tema de seu estudo, detalhes, e memorial descritivo com especificação e quantitativos de materiais.

Prazo: 90 dias.

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