Anemia falciforme e asma pdf

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ITPAC/FAHESA FACULDADE DE ENFERMAGEM Cuidado de Enfermagem ao Adulto I Profª: Tatianne Comin Acadêmicas: Elizângela; Fabricia; Kellen Cristina; Kelly Cristina; Joana D'arc; Neyra. Atividade: 1 – Assistência de Enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme 1 – Possíveis complicações: # Hipóxia, isquemia, infecção e cicatrização deficiente de ferida levando à clivagem da pele e úlcera # Desidratação # Anemia # Disfunção renal # Insuficiência cardíaca # Hipertensão pulmonar # Síndrome torácica aguda # Impotência # Adesão deficiente # Abuso de substâncias relacionada com a dor crônica mal tratada # Síndrome mão-pé. Anemia falciforme pode bloquear vasos sanguíneos nas mãos ou pés, ocasionando dor, inchaço e febre. # Crise de baço. O baço pode reter células falciformes e ficar inchado. Isso pode ocasionar anemia # Infecções por causa de problemas no baço. # Retardamento no crescimento e puberdade em crianças # AVC # Priapismo (ereções não desejadas dolorosas) # Colelitíase (formação de cristais na bile) # Tromboembolismo pulmonar 2 – Possíveis diagnósticos: Troca de gases prejudicada relacionado com a redução da capacidade de transportar Oxigênio no sangue, redução do tempo de sobrevida das hemácias. Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada com a natureza vasoclusiva do afoiçamento / a resposta inflamatória. Dor aguda relacionado com o afoiçamento intravascular provocando extase ou obstrução vascular.

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ITPAC/FAHESAFACULDADE DE ENFERMAGEMCuidado de Enfermagem ao Adulto IProfª: Tatianne Comin

Acadêmicas: Elizângela; Fabricia; Kellen Cristina; Kelly Cristina; Joana D'arc; Neyra.

Atividade:

1 – Assistência de Enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme

1 – Possíveis complicações:

# Hipóxia, isquemia, infecção e cicatrização deficiente de ferida levando à clivagem da pele e úlcera# Desidratação# Anemia# Disfunção renal# Insuficiência cardíaca # Hipertensão pulmonar# Síndrome torácica aguda# Impotência# Adesão deficiente# Abuso de substâncias relacionada com a dor crônica mal tratada# Síndrome mão-pé. Anemia falciforme pode bloquear vasos sanguíneos nas mãos ou pés, ocasionando dor, inchaço e febre.# Crise de baço. O baço pode reter células falciformes e ficar inchado. Isso pode ocasionar anemia# Infecções por causa de problemas no baço.# Retardamento no crescimento e puberdade em crianças# AVC# Priapismo (ereções não desejadas dolorosas)# Colelitíase (formação de cristais na bile)# Tromboembolismo pulmonar

2 – Possíveis diagnósticos:

■ Troca de gases prejudicada relacionado com a redução da capacidade de transportar Oxigênio no sangue, redução do tempo de sobrevida das hemácias.■ Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada com a natureza vasoclusiva do afoiçamento / a resposta inflamatória.■ Dor aguda relacionado com o afoiçamento intravascular provocando extase ou obstrução vascular.

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■ Risco de infecção. ■ Conhecimento deficiente acerca da prevenção da crise falciforme.■ Atraso do crescimento e do desenvolvimento relacionado com efeitos / limitação da condição física.■ Enfrentamento familiar comprometido relacionado com a natureza crônica da doença / limitação física.

3 – As Intervenções de Enfermagem

● Avaliar o nível de energia e tolerância à atividade● Avaliar oximetria de pulso para determinar a oxigenação, avaliar a capacidade vital.● Estimular o repouso adequado e limitar as atividades na medida da tolerância do cliente.● Rever técnicas de conservação de Oxigênio (sentar em vez de ficar de pé para realizar as atividades; consumir refeições leves; realizar movimentos mais lentos e propositais).● Identificar as mudanças relacionadas com as alterações da circulação periférica (dor, edema,alterações da pele).● Verificar se há sinais de embolia pulmonar: início súbito de dor torácica, cianose, angustia respiratória, hemoptise, sudorese, hipóxia, ansiedade e agitação.● Avaliar membros, atentando para para a pele e presença de edema ou úlceras.● Medir a circunferência dos membros.● Medir o tempo de enchimento capilar; palpar os pulsos para determinar sua presença / ausência e características. ● Verificar se há hipersensibilidade na panturrilha (sinal de Homans), edema e eritema.● Avaliar a dor todas as vezes que ela ocorrer , observar e investigar as alterações, com relação aos relatos anteriores.● Aceitar a descrição da dor pelo cliente● Rever experiências pregressas do cliente com a dor e os métodos considerados úteis e inúteis para controlar a dor no passado.● Quantificar a dor utilizando uma escala de 0 a 10 para orientar o uso de analgésicos.● Apoiar e elevar os membros edemaciados; e uso compressas quentes.● Ensinar técnicas de relaxamento e exercícios respiratórios ao paciente.● Avaliar o paciente para sinais de desidratação.● Estimular tratamento da dor para auxiliar no estabelecimento de uma relação terapêutica com base na confiança mútua.● Monitorar para sinais e sintomas de infecção.● Orientar o cliente para a importância de completar toda a série de antibioticoterapia (quando tiver que tomar os antibióticos prescritos em casa).● Prover o paciente com oportunidades para tomar decisões sobre o cuidado diário.● Manter o aquecimento e a hidratação adequada para diminuição da ocorrência e gravidade das crises.● Realizar educação em grupo com membros da comunidade que venham do mesmo grupo étnico daqueles com a doença.● Orientar o paciente como evitar / diminuir as crises falciformes.● Ajudar o cliente a aceitar e ajustar-se aos desvios irreversíveis do

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desenvolvimento.● Encaminhar paciente / família para aconselhamento / psicoterapia● Identificar os fatores culturais relativos aos relacionamentos familiares que possam estar envolvidos nas dificuldades de cuidar de um familiar doente.● Prestar atenção aos comentários, às observações, e às expressões de preocupação do cliente / família . Ficar atento aos comportamentos não verbais e / ou as respostas e suas congruências.● Estimular o cliente e família a desenvolverem habilidades para solucionar os problemas● Fornecer informações aos familiares sobre a doença.

2 – Assistência de Enfermagem ao paciente portador de asma

1 – Possíveis complicações:

# Estado asmático # Infecções – bronquiectasia, pneumonia, bronquiolite# Atelectasia, pneumotórax, pneumomediastino.# Desidratação.# Cor pulmonale# Hipotensão, hipertensão# Insuficiência respiratória

2 – Possíveis Diagnósticos de Enfermagem:

■ Desobstrução ineficaz das vias respiratórias relacionado a retenção de secreções pulmonares, broncoespasmo.■ Troca de gases prejudicada relacionado ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão de oxigênio.■ Ansiedade (especificar nível) relacionado com risco percebido de morrer.■ Intolerância à atividade relacionada com desequilíbrio entre fornecimento e consumo de oxigênio.■ Nutrição desequilibrada menos do que as necessidades corporais relacionado com dificuldade de ingerir alimentos devido a dispnéia.■ Risco de infecção relacionado a defesas primárias inadequadas, doença crônica e desnutrição.

3 – Intervenções: ● Monitoração diária do fluxo aéreo máximo.● Elevar cabeçeira do leito e mudar posição a cada 2 horas e de acordo com a necessidade para favorecer expectoração.● Monitorar a intensidade dos sintomas, auscultar sons respiratórios e avaliar redução de MV e presença de RA e frêmitos, ● Monitorar oximetria de pulso e SSVV.

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● Aspirar vias respiratórias nasais/ orais/ traqueais quando necessário.● Manter o ambiente livre de alérgenos de acordo com a situação do cliente.● Recomendar exercícios de respiração e tosse e realizar drenagem postural.● Monitorar sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (estertores, edema, aumento do peso)● Estimular a ingestão de liquídos mornos em vez de gelados, quando for apropriado.● Registrar a resposta ao tratamento farmacológico e / ou desenvolvimento de efeitos colaterais adversos ou interações entre antimicrobianos, corticóides, expectorantes e broncoldilatadores.● Detectar sinais e sintomas de infecção (agravamento da dispnéia, febre, alteração da coloração, volume ou composição do escarro).● Determinar a frequência e profundidade das respirações; utilização dos músculos acessórios; e a respiração com lábios apertados; verificar se há áreas de palidez / cianose periférica (leitos unqueais) ou central (perioral), ou pele pardacenta em geral.● Avaliar o nível de consciência e as alterações do estado mental. Verificar se há sonolência, inquietude ou queixas de cefaléia ao levantar-se.● Avaliar o nível de energia e tolerância à atividade.● Fornecer apoio psicológico e ouvir atentamente as perguntas / preocupações.● Rever os fatores de risco, principalmente os ambientais / ocupacionais relacionados.● Identificar a percepção do cliente quanto à ameaça representada pela situação.● Monitorar as respostas físicas (palpitações / pulsos rápidos, movimentos repetitivos e ritmados). ● Estimular o cliente a reconhecer e expressar seus sentimentos, mostrar-se disponível para ouvir e conversar.● Fornecer informações precisas quanto a situação.● Avaliar as queixas de fraqueza, fadiga e dor, dificuldades de realizar as tarefas e / ou insônia.● Estimular o repouso adequado e limitar as atividades na medida da tolerância do cliente. Proporcionar um ambiente calmo / repousante.● Ensinar ao cliente / família como monitorar a resposta à atividade e reconhecer os sinais e sintomas que indicam a necessidade de modificar o nível de atividade.● Planejar as atividades, reduzir o nível de intensidade ou interromper as atividades que causam alterações fisiológicas indesejáveis.● Envolver cliente / família no planejamento das atividades, na medida do possível.● Avaliar capacidades de mastigar, engolir e e sentir sabores.● Conversar sobre os hábitos alimentares, inclusive as preferências, as intolerâncias, aversões alimentares.● Determinar o peso, a idade,a constituição corporal, a força, o nível de atividade / repouso e outros fatores.● Assinalar a ingestão diária total. Manter um diário da ingestão calórica, dos padrões e dos horários das refeições.● Estimular o paciente a escolher os alimentos que lhe pareçam apetitosos.● Fornecer alimentação frequente e em pequenas porções.● Estimular ingestão apropriada de líquidos.● Pesar diariamente de acordo com a necessidade.● Detectar os fatores de risco para infecção.● Coletar amostra de escarro para realização de cultura.

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● Estimular exercícios de respiração profunda e tosse, e mudança de decúbito.● Orientar para uso de todo o programa de antibioticoterapia conforme prescrição médica.● Conversar sobre a importância de não utilizar antibióticos/ “sobras” de fármacos, a menos que o cliente seja instruído especificamente por um profissional de saúde.