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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO/UNEMAT CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO VALE DO TELES PIRES LICENCIATURA PLENA EM COMPUTAÇÃO SISTEMAS OPERACIONAIS ANDROID COLIDER/2012

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO/UNEMAT

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO VALE DO TELES PIRES

LICENCIATURA PLENA EM COMPUTAÇÃO

SISTEMAS OPERACIONAIS

ANDROID

COLIDER/2012

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO/UNEMAT

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO VALE DO TELES PIRES.

LICENCIATURA PLENA EM COMPUTAÇÃO

SISTEMAS OPERACIONAIS

ANDROID

Trabalho acadêmico

apresentado como subsídios

para a avaliação da disciplina

de SISTEMAS

OPERACIONAIS do curso de

Licenciatura em Computação,

ministrado pela Professora

Elaine Alves da Rocha.

COLIDER/2012

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IDENTIFICAÇÃO

Título: Android

Departamento: Licenciatura em Computação

Disciplina: Sistemas Operacionais

Discentes: Alexandro Nardeli Leite, Douglas Silva Rocha, Everson Wolf, Sergio Pereira.

Docente: Elaine Alves da Rocha

Público Alvo: Acadêmicos do 4º semestre do Curso de Licenciatura em Computação

INTRODUÇÃO

Várias empresas de tecnologia e celulares, como T-Mobile, HTC, Qualcomm,

Motorola e outras se uniram e em novembro de 2007 anunciaram a criação do Open Handset

Alliance (OHA), uma aliança de multinacionais com líderes da indústria de tecnologia e

dispositivos móveis, para gerenciar o desenvolvimento do Android, a primeira plataforma

realmente aberta e abrangente para dispositivos móveis.

Eles pretendiam com o desenvolvimento do Android, baratear os dispositivos móveis,

pois, ele é totalmente gratuito, o que pode ocasionar a queda de preços desses dispositivos, já

que as empresas não precisam pagar para ter um sistema operacional rodando em seus

dispositivos.

Hoje o Android ainda desenvolvido pelo Open Handset Alliance (OHA), mas o

Google é o responsável pela gerência do produto e engenharia de processos.

JUSTIFICATIVA

O objetivo deste trabalho é atender os educandos, para que os mesmos possam

conhecer o sistema operacional Android, um sistema livre, ou seja, open Source, seu

funcionamento, pelo motivo de ele ser Open Source, contribuindo para a ampliação de seus

conhecimentos e no desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao acadêmico o conhecimento da história de sua origem e de seu

kernel, suas características, a popularidade do sistema Android e suas vantagens diante de

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outros sistemas, permitindo que a partir daí o mesmo possa apreender e compreender estes

conceitos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conhecer a história.

- Apontar suas vantagens e desvantagens.

- Ilustrar suas versões.

- Relatar sua Kernel.

- Citar os tipos de sistema de arquivos.

METODOLOGIA

Através de pesquisas na internet, foi recolhidas informações sobre o sistema

operacional Android. Através desta pesquisa foram montados slides para apresentar o trabalho

realizado em sala de aula, utilizando data show e notebooks.

CONTEUDO DESENVOLVIDO

A crescente evolução dos dispositivos móveis, impulsionada pelo modo em que os

fabricantes vêm trazendo aparelhos cada vez mais sofisticados. A presença de GPS (Sistema

de Posicionamento Global), conexão Wi-Fi, acelerômetros (sensores de movimento) e

aumento na capacidade de processamento, fazem com que estes aparelhos estejam aptos a

portar aplicações mais robustas e adquirir novas funcionalidades. Assim precisam de sistemas

operacionais mais complexos, e com capacidade de gerenciar os novos componentes, que

sempre estão em estado de evolução. Devido a essa grande necessidade, alguns sistemas

operacionais surgiram para resolver este ponto, dentre eles podemos citar: Symbian OS,

Iphone OS, Google Android e Windows Mobile. Os dispositivos mobile foram a cada dia se

tornando um objeto comum no gosto das pessoas, assim empresas como a Google, se

juntaram para formar a OHA (Open Handset Alliance), aliança entre as maiores empresas do

ramo de telefonia. Entre os integrantes dessa aliança, estão: HTC, LG, Motorola, Samsung,

Sony Ericsson, Toshiba, Sprint Nextel, China Mobile, T-Mobile, Asus, Intel, Garmin e outras

mais. A junção dessas empresas para criarem a OHA, porque se juntaram? Pelo fato que não

tinha interesse nos sistemas operacionais que rodavam no aparelho, mas sim na venda do

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dispositivo móvel que elas fabricassem. Com essa aliança criaram uma plataforma de

desenvolvimento de código aberto, única e flexível. (Martins, 2011)

Baseado no sistema operacional Linux, que poderá ser instalado em qualquer

dispositivo fornecido por fabricantes que pertencem a OHA. Em sua arquitetura foi

introduzido conceitos de integração e flexibilidade. Essa flexibilidade torna-se interessante

para os fabricantes de celulares, pois se torna possível inserir alguma forma de marketing na

interface com o usuário. Além de possuir fácil integração com serviços oferecidos pela

Google.

O Android a cada dia, adquiri simpatizantes entre os desenvolvedores de dispositivos

móveis. O que incentiva isso é o fato da Google lançar concursos no desenvolvimento de

aplicativos, oferecendo prêmios para desenvolvedores do mundo inteiro. O grande impacto

para a comunidade de usuários do sistema operacional é a quantidade crescente de aplicativos

construída durante o processo de avaliação, e de que a maioria destes códigos é marcada

como livre por seus criadores, estando ao acesso a todos os usuários que usam dispositivos

móveis com o SO Android. Além de contar com uma loja virtual, a Android Market, que

possibilita ao desenvolvedor disponibilizar uma aplicação gratuitamente para o usuário final,

ou lucrar com a sua venda seguindo o modelo à Appstore, loja virtual de aplicativos do

Iphone.

Apenas no Android há um componente que permite exibir e manipular mapa do

Google Maps, serviço de mapas do Google. Somente no Android todos os aplicativos são

criados igualmente. Ou seja, nele não há diferença entre aplicações nativas e as demais

aplicações, o que possibilita uma grande personalização do sistema, podendo até substituir

todos os aplicativos nativos por criados em terceiros. Além de ter acesso às mesmas

funcionalidades.

Ambiente de Desenvolvimento Android

As aplicações Android, por serem aplicações voltadas para dispositivos móveis,

requerem um ambiente diferenciado de desenvolvimento, em outras palavras elas são

desenvolvidas em um ambiente-host de desenvolvimento para rodarem em definitivo em

dispositivos móveis que podem ter diferentes características. O ambiente de

desenvolvimento Android requer basicamente o mesmo conjunto de ferramentas,

independente do sistema operacional. São necessárias as ferramentas: (Salaberri, 2010)

O Eclipse IDE ( Opção do desenvolvedor );

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Kit de desenvolvimento para Java da Sun (JDK);

Kit de desenvolvimento de Software Android (SDK):

Ferramenta para o desenvolvedor Android (ADT), que é um plug-in especial do

Eclipse que adapta a IDE Eclipse para o desenvolvimento para Android.

Conceitos de uma aplicação para Android

Como dito anteriormente o desenvolvimento de aplicativos se da na linguagem Java.

Quando o código Java é compilado para plataforma Android, é feita uma conversão de

bytecod (. class) para Dalvik Executable (. dex) e logo após é criado um arquivo Android

Package File (. apk) que é composto pelo arquivo. dex e outros arquivos dependentes, como

imagens e arquivos XML.(Extensible Markup Language). Esse arquivo é o veiculo de

distribuição para que usuários possam instalar uma aplicação em seu dispositivo. No entanto,

o desenvolvedor não precisa se preocupar com estas conversões, pois a IDE (Integrated

Development Environment) se encarrega deste serviço. Todo arquivo.apk contem um

manifesto aonde são declarados todos os componentes da aplicação. Esse arquivo de

manifesto é estruturado na linguagem XML, além das especificações das bibliotecas usadas,

permissões, versões e requisitos. Por padrão, cada aplicação é executada em um processo

próprio e cada processo tem sua máquina virtual. Toda aplicação é referenciada por um ID de

usuário Linux. Uma aplicação não tem um único ponto de entrada e são construídas utilizando

componentes que somente são instanciados no momento em que se tornam necessário.

Existem quatro tipos de componentes básicos: atividades, serviços, provedores de conteúdo e

receptores de broadcast.

Uma atividade corresponde à interface com o usuário. Um serviço não possui uma

interface visual, pois são utilizados para executar processamentos em segundo plano. Os

provedores de conteúdo têm como função disponibilizar dados específicos de uma aplicação

para outras aplicações. Por último, os receptores de broadcast são componentes que ficam

inativos e respondem a eventos. Todos os componentes são ativados através de mensagens

assíncronas, exceto os provedores de conteúdo. Intent é o nome de um objeto que é

responsável por conter uma mensagem com uma ação que se deseja executar. Para iniciar uma

atividade é necessário enviar um Intent cujo conteúdo especifique essa intenção. Existem dois

tipos de Intent: explícitos e implícitos. No primeiro, o componente que deve ser executado já

é definido explicitamente. No segundo, a escolha do componente é feita pelo sistema

operacional que, baseia em alguns critérios, determina qual componente responde melhor

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àquela intenção naquele momento. Quando um componente é executado, um processo com

uma única thread é iniciado. Todos os componentes de uma aplicação serão executados nesse

thread. O sistema pode destruir processos caso a memória do sistema começar a ficar escassa.

Se um processo for destruído, todos os componentes associados a ele também serão

eliminados.

Para determinar qual processo será excluído o Android leva em conta a importância do

processo para o usuário, aonde será excluído aquele processo que contem uma atividade que

não esta mais visível na tela. Cada componente pode ter seu estado alterado diversas vezes em

seu ciclo de vida. O ciclo de vida começa quando ele é instanciado e termina quando é

destruído.

Os objetos podem ser organizados de forma linear, relativa ou absoluta, dentro de uma

região especifica na tela. Embora exista a possibilidade de organizar esses objetos em um

lugar especifico na tela isso não é recomendado. Em sistemas para dispositivos móveis, uma

das grandes preocupações é a adaptação da interface (resolução e tamanho distintos), pois as

dimensões variam de um aparelho a outro. O sistema Android disponibiliza maneiras de se

animar uma aplicação. Uma das possibilidades é uma animação chamada de quadro a quadro,

que será gerada através de imagens que vão se alternando em um intervalo de tempo.

Também é possível utilizar a animação Tween, que executa uma serie de transformações

simples (posição, tamanho, rotação e transparência) em um objeto View, também conta com

recursos para internacionalização, aonde é possível disponibilizar recursos dependendo da

língua ou das configurações do dispositivo.

Armazenamento de informações

Android não contem um sistema de arquivos comum, como é encontrado em sistemas

desktop. Todos os dados são visíveis apenas para uma aplicação. Quando uma aplicação

necessita acessar uma informação presente ou outra aplicação, é utilizado um componente do

tipo provedor de conteúdo. Uma aplicação pode também armazenar dados em um dispositivo

de memória removível, ou internamente no aparelho usando arquivos. A aplicação pode,

alternativamente, com o SQLite (banco de dados descrito na linguagem C), armazenar

informações em tabelas em um banco de dados. A plataforma suporta ainda o acesso a

operações de rede que podem ser utilizadas para guardar ou requisitar dados.

Provedores de localização

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A plataforma conta com provedores de localização para obter a posição corrente do

dispositivo. Para esse suporte, geralmente é usado o GPS e a rede da operadora de telefonia

móvel. Estes provedores variam dependendo das especificações do dispositivo. Vale ressaltar

que, para utilizar um provedor de localização, é necessária uma respectiva permissão. Após

escolher um provedor de localização, é possível receber informações sobre mudanças de

localização, determinar um tempo mínimo e uma distância mínima entre as atualizações. O

componente central de localização é o objeto LocationManager, que prove uma forma de

listar os provedores de localização disponíveis e registrar para receber informações sobre

localização, aproximação de um determinado local definido em termos de latitude e longitude.

O Google Maps disponibiliza uma biblioteca para exibição de mapas na tela. Ela não é padrão

da plataforma, e é necessário se registrar para obter uma chave para poder usá-la em uma

aplicação. O componente MapView exibe um mapa cujo conteúdo é requisitado em tempo

real utilizando uma conexão com a internet, disponibilizando métodos para controlar o mapa e

uma classe especial (Overlay) que implementa (programa) uma camada sobre ele na qual

podem ser desenhados diversos elementos.(Machado, 2010)

Versões do Android

A seguir uma lista das versões do Android atualmente no mercado:

Android 1.1 (lançado em Fevereiro de 2009)

O que estava incluso: Alarm Clock, API Demos, browser, calculadora, câmera,

contatos, Dev. Tools, dialer, email, Maps (e StreetView), mensagem, música, imagens

(galeria) e configurações.

Cupcake (versão 1.5 lançada em Maio de 2009)

Cupcake traduzido para o português significa bolo.

Primeira versão do Android a ser lançada, em um grande número de aparelhos, trazia

recursos de transferência de vídeos direto para o YouTube. Não é mais usada em nenhum

aparelho, mas ainda está presente em modelos antigos. Além de gravação de vídeos, bluetooh,

A2DP, conexão Bluetooth automática, fazer upload de vídeos para o YouTube e Picasa e

copy & paste.

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Donut (versão 1.6, lançado em Setembro de 2009)

Donut traduzido para o português significa rosquinha.

Ainda usada em aparelhos menos potentes, trouxe melhorias na loja de aplicativos do

Android e uma nova interface para os aplicativos de câmera, foto e vídeo, com multi-seleção e

deletar, busca por gestos, busca por voz, integração de aplicativos, grande melhoria no text-to-

speech. Foi aí que as pessoas começaram a ver o potencial, e que a Apple e a Microsoft

começaram a se ligar que não estavam sozinhas no mercado. O HTC Hero com Android 1.6

era um celular muito bom para a época, e a maioria das pessoas queria tê-lo.

Eclair (versão 2.1, lançado em janeiro 2010).

Eclair traduzido para o português significa biscoito.

Trouxe muitos avanços em relação à versão 1.6. Além de modificações na interface,

veio com um novo aplicativo de contatos suporte para câmeras com flash. Ainda é uma versão

usada em muitos aparelhos de ponta disponíveis no Brasil. Suas características: Velocidade de

hardware otimizada, mais opções de tamanhos e resolução de telas, uma UI bem melhorada,

suporte ao Exchange, live wallpapers, teclados virtuais melhorados, bluetooh 2.1, Google

Maps 3.1.2.

Froyo (versão 2.2, lançado em Maio de 2010).

Froyo traduzido para o português significa iogurte gelado.

Trouxe melhorias na velocidade dos aplicativos e principalmente do navegador (com a

tecnologia V8 para leitura de Java Script). Trouxe também a possibilidade compartilhar uma

conexão 3G por meio de Wi-Fi. É a versão usada em alguns aparelhos mais sofisticados

disponíveis no Brasil. Tinha suporte ao Flash 10.1 completo, processamento até 5x mais

rápido, Hotspot para até oito aparelhos, homescreen melhorada com atalhos dedicados,

suporte completo ao calendário. Melhoria da câmera de vídeo, como botões de controle na

tela, possiblidade de salvar aplicativos no cartão SD, poder fazer discagem pelo Bluetooth e

mais.

Gingerbread (versão 2.3 e 2.4, lançado em Dezembro de 2010).

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Gingerbread traduzido para o português significa pão de gengibre.

Versão mais recente para smartphones trouxe melhorias no recurso de copiar e colar e

gerenciador de downloads. Adição do “gerenciador de aplicativos” no menu da Home,

suporte a SIP, suporte a câmera frontal, e vídeo conferência nativo. O aparelho Nexus S,

vendido nos Estados Unidos, é um dos poucos com essa versão.

Honeycomb (versão 3.0 e 3.2, mostrado na CES 2011).

Honeycomb traduzido para o português significa favo de mel.

Versão criada para tablets está disponível nos aparelhos Galaxy Tab 10.1, da

Samsung, e Xoom, da Motorola. Possuía um novo design, apropriada para telas grandes,

melhorias na notificação e na aceleração de hardware com gráficos 2D e 3D, tendo suporta a

processadores que contém mais de um núcleo.

Ice Cream Sandwich (versão 4.0, lançado em outubro 2011)

Ice Cream Sandwich traduzido para o português significa sanduiche de sorvete.

Versão mais nova. Disponível para tablets e smartphones. Vem com notificações mais

elegantes e com mais informações. Widgets aparecem em uma aba do menu de aplicativos.

Reconhecimento facial para desbloqueio do aparelho. Google+ com Messenger e Hangouts.

Fotos panorâmicas com o movimento do aparelho. Android Beam: compartilha arquivos e

dados com um aparelho próximo. Função Speech-to-text aprimorada, decodifica palavras em

tempo real.

Jelly Bean (lançado em junho 2012)

Jelly Bean, tradução para o português, feijão de geleia.

O Jelly Bean foi construído sobre o Ice Cream Sandwich. "Ele faz tudo melhor, mais

rápido e com mais fluidez", disse a Google. Com isso, as notificações ficaram mais

dinâmicas, a interação entre e-mail, chamada e calendário foi melhorada, o teclado ficou mais

inteligente e preciso, podendo completar palavras. O controle por voz também melhorou,

mesmo em conexão de dados 3G.

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A busca no Jelly Bean é feita já por meio do novo modelo que a Google chama de

"gráfico de conhecimento". Em teste nos Estados Unidos, é uma nova maneira a fornecer aos

usuários acesso rápida a respostas sem que eles sejam obrigados a deixar a página do motor

de buscas.

A arquitetura do Android

Um dos pontos marcantes da plataforma Android é sua arquitetura, que estrutura a

criação dos aplicativos de forma a manterem um mesmo padrão. Conforme ilustrado abaixo,

esta arquitetura é dividida em quatro camadas: Aplicação, Framework de Aplicação,

Bibliotecas e Kernel Linux. (Salaberri, 2010)

A Google geralmente se refere ao sistema operacional Android como uma pilha de

softwares. Cada camada da pilha agrupa vários programas que suportam funções específicas

do sistema operacional.

A base da pilha é o kernel. A Google usou a versão 2.6 do Linux para construir o

kernel do Android, o que inclui os programas de gerenciamento de memória, as configurações

de segurança, o software de gerenciamento de energia e vários drivers de hardware.

O próximo nível de software inclui as bibliotecas do Android. As bibliotecas são

conjuntos de instruções que dizem ao dispositivo como lidar com diferentes tipos de dados.

Por exemplo, a biblioteca do framework de mídia suporta a reprodução e a gravação de vários

formatos de áudio, vídeo e imagem. Outras bibliotecas incluem aceleração tridimensional

(para dispositivos com acelerômetros) e uma biblioteca de navegadores Web.

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No mesmo nível da camada de bibliotecas, a camada de tempo de execução do

Android inclui um conjunto de bibliotecas do núcleo Java - programadores de aplicações

Android construíram suas aplicações em linguagem de programação Java. Ele também inclui

a Máquina Virtual Dalvik (DVM).

Uma máquina virtual é uma aplicação de software que se comporta como se fosse um

dispositivo independente com seu próprio sistema operacional. Essa máquina virtual pode

rodar em qualquer computador. Isso é importante por algumas razões. Primeiramente

nenhuma aplicação é dependente de outra. Segundo, se uma aplicação para, ela não afeta

quaisquer outras aplicações rodando no dispositivo. Terceiro isso simplifica o gerenciamento

de memória.

A próxima camada é o framework de aplicação. Isso inclui os programas que

gerenciam as funções básicas do telefone, como alocação de recursos, aplicações de telefone,

mudança entre processos ou programas e ficar de olho na localização física do aparelho. Os

desenvolvedores de aplicações têm acesso total ao framework de aplicações do Android. Isso

possibilita que eles tirem vantagem das capacidades de processamento do Android e suportem

recursos quando estão construindo uma aplicação Android. Pense no framework de aplicações

como um conjunto de ferramentas básicas com o qual um desenvolvedor pode construir

ferramentas muito mais complexas.

No topo da pilha estão as aplicações em si. É onde você se encontra funções básicas

do dispositivo, como fazer chamadas telefônicas, acessar o navegador Web ou acessar sua

lista de contatos. Se você é um usuário comum, esta é a camada que você mais usará. Você

faz isso com a interface de usuário. Apenas os programadores da Google, os desenvolvedores

de aplicação e os fabricantes de hardware acessam outras camadas mais baixas da pilha.

Características do sistema operacional Android

Com o lançamento do SDK, características e especificações para o Android são

lentamente distribuídas.

Handset layouts

A plataforma é adaptada tanto para dispositivos VGA maiores e os layouts mais

tradicionais de smartphones.

Conectividade

O Android suporta uma grande variedade de tecnologias de conectividade incluindo

Bluetooth, EDGE, 3G, e Wi-Fi.

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Mensagens

Tanto SMS como MMS são formas disponíveis de envio de mensagens.

Navegador

O navegador disponível no sistema é baseado no framework de Código aberto

conhecida como WebKit.

Multimídia

O sistema irá suportar formatos de áudio e vídeo como: MPEG-4, H.264, MP3, e

AAC.

Suporte Adicional de Hardware

O Android é totalmente capaz de fazer uso de câmaras de vídeo, tela sensível ao toque,

GPS, acelerómetros, e aceleração de gráficos 3D.

Máquina virtual Dalvik

Dalvik é uma máquina virtual criada para o sistema Android e responsável por rodar

os programas no mesmo. Ela requer pouca memória e permite que várias instâncias (ou

programas) sejam executadas ao mesmo tempo. O sistema operacional Android cuida do

isolamento dos programas, gerenciamento da memória e o controle de várias execuções ao

mesmo tempo. Alguns usuários acreditam que a máquina virtual Dalvik seja uma máquina

virtual Java, mas isso não é verdade, pois o bytecod dela é diferente da JVM.

Desenvolvida pela Google onde foi escrita por Dan Bornstein e outros engenheiros da

Google e fez uma homenagem a uma vila de pescador situada em Eyafjörõur (Islândia)

chamada de Dalvík, na qual moravam alguns antepassados de Bornstein. A Dalvik veio junto

com o lançamento da SDK do Android no final de 2007. Criada com base na especificação

POSIX para sistema operacional UNIX onde o intuito de “Reinventar a roda” era de melhorar

no gerenciamento de processo e isolamento de thread. (Salaberri, 2010.)

Você deve estar se perguntando “reinventar a roda”, é isso mesmo, como o J2ME é

bastante limitada pelo motivo de alguns aparelhos não suportarem tecnologias como: gráfico

3D, SIP e Bluetooth. Isso torna um incomodo para desenvolvedores da plataforma, visto que

dependendo do aplicativo o mesmo não será compatível com alguns aparelhos. Então, a frase

“escreva uma vez, executa em qualquer lugar” não se encaixa perfeitamente no J2ME. Outro

item importante que a Google destacou sobre não ter adotado o J2ME foi a especificação JSR

(Java Specification Request) que é um processo bastante burocrático e necessário para que

sejam inseridos novos recursos na plataforma. Em contra partida, a Google tem o controle

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completo e pode impulsionar a adoção de novas funcionalidades em uma forma mais rápida e

simples.

Na plataforma Android os arquivos .java também são convertido para .class e através

de uma ferramenta chamada de “dx”(faz parte do SDK do Android) são convertidos para a

extensão .dex que é interpretada pela VMD (Virtual Machine Dalvik). Considerando que um

arquivo .class contém apenas uma classe o arquivo .dex contém várias classes, de modo a

reduzir o tamanho do arquivo e operações de I / O (entrada e saída), e acelerar a velocidade de

busca. O arquivo .dex foi otimizado para o uso de memória e o designer principal é

impulsionado para o compartilhamento de dados. Esses tipos de arquivo uniram todas as

classes formando um só arquivo e apenas uma única cópia é necessário. Com essa

consolidação, a DVM é capaz de aumentar o seu desempenho, eliminando a capacidade

descompactar um arquivo jar com os seus .class redundantes.(Salaberri, 2010.)

Otimizando um arquivo.Dex

O Android Package Tool (APT) compacta os arquivos .dex e o androidManifeste.xml

como binário e cria uma extensão .apk. Após a geração do arquivo .apk que já podem ser

disponibilizados para os dispositivos com Android, os arquivos .dex são otimizados antes da

execução. Os arquivos são otimizados e salvos para uma região de cache onde são convertidos

para um tipo de extensão customizada chamada de.dey . Compilado uma vez, a DVM (Dalvik

Virtual Machine) executa o arquivo.dey diretamente se a estrutura de pacotes da aplicação

não mudar.

CONCLUSÃO

O sistema operacional Android trouxe bastante beneficio para as pessoas que usam

dispositivos móveis, tornando o aparelho mais barato e mais acessível a todos, devido ao

sistema ser gratuito, está se tornando mais seguro a cada dia, em consequência as empresas

estão conseguindo baratear os dispositivos, batendo de frente com a concorrência.

CRONOGRAMA

Ações Tempo de execução

Pesquisa 8 horas

Elaboração 2 horas e 30min.

Page 15: Android

Estudo para apresentação 4 horas

Apresentação 30 min.

Total: 15 horas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

SALABERRI, D. B.; “Desenvolvimento de Aplicações Embarcadas com Android”,

2010. Pelotas-RS.

MACHADO, R. S. F; “Modelagem e prototipação de uma aplicação LBS

utilizando a plataforma Android.”, 2010. Porto Alegre-RS.

MARTINS, G. R.; RAFALSKI, J. P.; RESENDE, R. F.; “Protótipo de rede tolerante

a falhas e desconexões utilizando comunicação via bluetooh entre dispositivos móveis

Android.”, 2011. Vila Velha.

LIMA, I. C.; LEITHARDT, V. R.; “Um estudo sobre Android”, 2011. Gravataí-RS.

Disponível em: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2239/google_android_o_que_e.

Acesso em agosto de 2012.

Disponível em: http://www.ibm.com/developerworks/br/library/os-android-devel/.

Acesso em agosto de 2012.

Disponível em: http://www.euandroid.com.br/geral/2010/11/historia-do-android/.

Acesso em agosto de 2012.

Disponível em: http://diolinux.blogspot.com.br/2012/07/como-surgiu-o-android.html.

Acesso em agosto de 2012.

Disponível em: http://www.openhandsetalliance.com/press_110507.html. Acesso em

agosto de 2012.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/tecnologia/google-revela-nova-versao-do-

android-jelly-bean-5331218#ixzz24077WCqJ. Acesso em agosto de 2012.