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ANDREA HATZENBERGER FERRAMENTAS DE QUALIDADE NO PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE FRANGOS DE CORTE Monografia apresentada 80 Curso de Medicina Veteriniria da Faculdade de Ci6ncia. Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito parcial para obten~lo do Titulo de Medico Veterimlrio. Professor Orientador: Dr. Jose Mauricio Fran~a Orientador Profissional: Ora. Maria do Rocio Nascimento / CURITIBA 2004

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ANDREA HATZENBERGER

FERRAMENTAS DE QUALIDADE NO PROCESSAMENTO INDUSTRIAL

DE FRANGOS DE CORTE

Monografia apresentada 80 Curso de MedicinaVeteriniria da Faculdade de Ci6ncia.Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiutido Parana, como requisito parcial paraobten~lo do Titulo de Medico Veterimlrio.

Professor Orientador: Dr. Jose Mauricio Fran~a

Orientador Profissional: Ora. Maria do RocioNascimento

/

CURITIBA

2004

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SUMARIO

RESUMO ..

ABSTRACT ...

1 INTRODU~Ao ...

2 BOAS pRATICAS DE FABRICA~Ao (BPF) .

3 FUNDAMENTOS DA BPF ..........................................•..

4 POR QUE IMPLANTAR BPF? ..

5 OBJETIVO DA BPF ..

6 COMO SE APLICA ..

7 0 PROGRAMA DE BPF SE APLlCA ....

7.1 SAUDEPESSOAL ..

7.2 APRESENTA<;AO E HIGIENE PESSOAL ..

SONDE SE APLICA ..

8.1 AO ENTRAR NA FABRICA

8.2. UNIFORME ..

8.3 EQUIPAMENTO DE PROTE<;AO INDIVIDUAL .

8.4 PRODU<;AO

9 ANALISE DE PONTOS CRiTICOS DE CO NT ROLE (APPCC •HACCP).. . 13

10 POR QUE IMPLANTAR?.

10.1 PRIO REQUISITOS PARA IMPLANTA<;AO .

11 OBJETIVO ........................................................................•

12 COMO SE APLICA ..

12.1 COMO FUNCIONA ..

12.2 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS E NECESSIDADES .....................•..

13 PARA QUEM SE APLICA ..

13.1 TREINAMENTO DA EQUIPE ..

14 0 PLANO APPCC ..

14.1 IDENTIFICA<;AO E ORGANOGRAMA DA EMPRESA .

14.2 DESCRI<;AO DO PRODUTO E USO ESPERADO ..

14.3 ELABORA<;AO DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO

14.4 VALlDA<;AO DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO ........................•..

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15 ON DE SE APLICA ..

15.1 ELABORAi;A.O DO PLANO APPCC .

15.1.1 Comprometimento da Direcao da Empresa

15.1.2 Definigao de um Coordenador para 0 Programa

15.1.3 Formacao da Equipe Multidisciplinar ..

16 ANALISE DOS PERIGOS .

16.1 PONTOS CRITICOS DE CONTROlE (PCC)

16.2 Ai;OES CORRETIVAS PARA PCC ..

16.3 LlMITES CRITICOS .

16.4 LIMITE DE SEGURANi;A......... .

16.5 MONITORAMENTO DO PCC ..................•..

16.6 VERIFICAi;AO PCC ...

16.7 DOCUMENTAi;Ao E MANUTENi;A.O DE REGISTROS ..

17 ONDE SE APLICA ARPCC ...

18 AVALIA<;:Ao DO PROGRAMA DE ARPCC .

18.1 CONTROlE DE ARPCC 29

18.2 MONITORAi;A.O DEARPCC .....................................................•.. 29

18.3 MONITORAi;A.O CONTINUA DE ARPCC .. 29

18.4 PROGRAMA OU PLANO ARPCC .

18.5 VALlDAi;A.O DO PROGRAMA ARPCC ..................................•..

18.6 VARIAvEIS DO PROGRAMAARPCC .

18.7 VERIFICAi;AO OU AUDITORIA.. 30

19 PROCEDIMENTO PADRA.O DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO).. 31

20 POR QUE IMPlANTAR 0 PPHO?. 32

21 REQUISITOS DO PPHO.. 33

22 MATERIAlS UTILIZADOS PARA A REALlZA<;:Ao DO PPHO .. 34

23 COMO SE APLICA PPHO . .

23.1 PREVENi;AO ..

24 PARA QUEM SE APLICA 0 PPHO ................................•

25 ONDE SE APLICA PPHO .

26 A<;:OES CORRETIVAS .

27 RASTREABILIDADE ..

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28 POR QUE E PARA QUEM IMPLANTAR?.

29 0 QUE RASTREAR ..

30 QUANDO IMPLANTAR

31 COMO SE APLICA ..

32 RECOLHIMENTO DE PRODUTOS NO MERCADO - RECALL

33 CONCLUSAO ..

REFERENCIAS ..

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RESUMO

As Ferramentas de aualidade no Processamento Industrial de Frangos de Corte eum tema que engloba: Boas Pnlticas de FabricaC;ao.Analise de Pontos Criticos deContraIe, Procedimento Padrao de Higiene Operacional e Rastreabilidade. Asnormas de que estabelecem as BPF envolvem requisitos que vao desde projeto deinstalaryOes, passando par rigorosas regras de higiene pessoal e de limpeza esanifica<;ao de ambiente e equipamentos, controle integrado de pragas ate acompleta descrigao dos procedimentos envolvidos no processarnento de produto.Quanta a ARPCC e urn sistema que inclui todas as operagOes que ocorrem a partirda produc;ao ate 0 consumo do alimenta, identificando as perigos potenciais aseguranrya do alimenta, bern como nas medidas para 0 contrale das condigOes quegeram perigo. 0 PPHO tern como objetivo a produgao de alimentos in6cuQs, sobponto de vista da saude publica. Ja a Rastreabilidade refere-se a capacidade detrac;ar 0 hist6rico, a aplicaC;aoou a 10calizaC;aode um item atraves de informac;Oespreviamente registradas, tambem podem atentar II qualidade, seguranC;aalimentar,sanidade animal, podendo ser usado tambem como barreira comercial. Finalizandoassim os principais metodos de se buscar e maximizar a seguranc;a dos produtos,com intuito de reduzir 0 risco e de produzir e comercializar produtos que n~o causemqualquer tipo de dana ao consurnidor. Pois a seguranya alirnentar e a caracteristicamais valorizada pelo consumidor no processo de escolha de urn deterrninadoproduto.

Palavras-chave: Ferramentas; Sanifica<;ao;Seguranc;aAlimentar e In6cuos.

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ABSTRACT

The Tools of Quality in the Industrial Processing of Chickens of Cut are a subject thatit encloses: Good Practical of Manufacture, Analysis of Critical paints of Control,Procedure Standard of Hygiene Operational and. Traceability The norms of that theyestablish the BPF involve requirements that go since project of installations, passingfor rigorous rules of personal hygiene and cleanness and hygienic cleaning ofenvironment and equipment, control integrated of plagues until the completedescription of the involved procedures in the product processing. How much theARPCC is a system that includes all the operations that occur from the productionuntil the consumption of the food, identifying the potential danger to the security ofthe food, as well as in the measures for the control of the conditions that generatedanger. The PPHO has as objective the free of contamination food production, underpoint of view of the public health. Already the Traceability mentions capacity to it totrace the description, the application or the localization of an item through informationpreviously registered, also they can attempt against the quality, alimentary security,animal health, being able to be used as trade barrier. Thus closing the main methodsif to search and to maximize the security of the products, with intention to reduce therisk and to produce and to commercializeproducts that do not cause any type of damage to the consumer. Therefore thealimentary security is the characteristic more valued by the consumer in the processof one choice determined product.

Key-words: Tools; Hygienic Cleaning; Alimentary Security and Free ofContamination.

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INTRODUC;:AO

Em urna industria de alimentos, devemos obter produtos que aliern seus

atributos natura is de qualidade naturais (colorac;ao, sabor, nutrientes, etc.) a urna

boa condi9aO sanitaria, isto e, produtos de boa qualidade e que nao apresentem

riscos a seguranc;a do consumidor.

o governo atrav"s de seus 6rgaos de normaliza9aOe fiscaliza9aO tem exigido

das empresas de alimentos adequac;ao aos padre'>es internacionais. Prova disso sao

as Portarias 368/97 e 46198 do Ministerio da Agricultura que determinam que os

estabelecimentos de alimentos implantem Boas Praticas e Fabrica,ao, e a Analise

de Perigo e Pontos Criticos de Controle (HACCP), Logo as Boas Pn;ticas de

Fabrica9ilo sao obrigat6rias pela Legisla9aOBrasileira.

Portanto, e necessaria que as produtos alirnenticios apresentem urna boa

qualidade e confiabilidade, assegurando a satisfagao dos clientes. Entao, deve-se

dar enfase para a seguran~ alimentar, que e urn item extremamente importante

dentro da produ9ilo de alimentos, pois engloba 0 processo de higieniza9ilo. Visando

a produ9ilo de alimentos in6cuos, sob 0 ponto de vista da saude publica, para 0

consume humano. 0 sucesso da higienizac;ao depende em muito da observayao das

regras de Boas Praticas de Fabrica9ao e de Procedimento Padrao de Higiene

Operacional (PPHO) (MIYAGUSKU at a/., 1994).

as consumidores desejam transpar~nciaquanta as condi90es e aos metodos

de produ9ilo do alimento. Logo, outro fator importante dentro da seguran9a alimentar

e a rastreabilidade, po is os consumidores desejam saber como e onde os anima is

sao criadas, informac;Oes sobre sua alimentaya.o e seu sistema de criayao, etc. Com

isso, surgiu 0 conceito de rastreabilidade, uma ferramenta para fornecer maior

seguran9a ao consumidor (MENDES et al., 2004).

Convem lembrar, que ainda nos resta urn longo caminho a trilhar em busca de

alcanc;armos urn contrale efetivo de alimentos no Pais, mas para isso e fundamental

a participa9aOde todos, em prol do alimento segura (TABAI, 1997).

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2 BOAS PRATICAS DE FABRICACAo (BPF)

E urn programa, composto par urn conjunto de regras para 0 correta

manuseio de alimentos, que abrange desde a materia-prima ate 0 produto final,

garantindo assim a integridade do alimento e a saude do consumidor.

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3 FUNDAMENTOS DA BPF

Baseia-se em como S8 realiza este programa.

Os fundamentos das Boas Praticas de Fabricayao sa.o simples. Eles

compreendem quatro praticas:

Exclusa.o de microrganismos indesejaveis e material estranho;

Remo9aO de microrganismos indesejaveis e material estranho;

Inibiyao de microrganismos indesejaveis;

Destruiyao de microrganismos indesejaveis.

A invisibilidade dos microrganismos e de alguns materiais estranhos propoe a

necessidade por mudan9as para a implementa9ao efetiva destas praticas simples.

Exclusao e uma pratica muito desejada e efetiva. Microrganismos ou material

estranho excluidos nao amea9am a seguran,a ou salubridade do produto.

A rem098.0 de rnicrorganismos e materiais estranhos do leite pade utilizar

filtra~aoou centrifuga<;ao. Embora seja efetivo ate certo grau, nenhuma pratica pade

remover completamente microrganismos ou material estranho. A remoc;~o de

residuos e microrganismos e essencial para a limpeza dos equipamentos.

A inibic;8.o de microrganismos indesejaveis e uma pratica amplamente

utilizada. As opc;Oes incluem armazenamento a baixas temperaturas ou condic;Oes

de congelamento. adi,ao de ingredientes indesejaveis e inibida por um grande

numero de organismos benignos.

A destruic;ao dos microrganismos e a ultima medida, quando outras praticas

falharam au foram ineficazes. Embora algumas tecnologias alcancem niveis

proximos da completa esterilidade do produto, nao e sempre praticada a destrui,ao

completa dos microrganismos presentes.

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4 POR QUE IMPLANTAR BPF?

A tendencia do mercado para a alianca do pre,o a qualidade dos produtos faz

com que a Industria de Alimentos busque de forma mais efetiva 0 contrale da

qualidade dos produtos que fabrica. Por outro lado, a portaria 1428/93 do Ministerio

da Saude estabelece urn rigoroso contrale dos estabelecimentos ligados a cadeia

produtiva de alimentos.

Com rela,ao as boas prillicas de fabrica,ao foram publicadas as Portarias n:

326 de 30107/97 da Secretaria de Vigilancia Sanitaria-MS - DUO de 01/08/97 e n~

368 de 04/09/97 do Ministerio do Estado da Agricultura e do Abastecimento - DOU

de 08/09/97, que regulamentam as condi,oes higienico-sanitarias e de boas praticas

de fabrica':(ao para estabelecimentos produtoresJindustrializados de alimentos.

Em fevereiro de 1998, 0 Ministerio da Agricultura, atraves da Portaria n~46,

institui 0 APPCC a ser implantado nas industrias de produtos de origem animal, sob

regime do Serviyo de lnsperyao Animal, adequando-se as exig~ncias sanitarias e aos

requisitos de qualidade determinados tanto pelo mercado nacional quanto pelasnormas e padrOes internacionais. A Portaria salienta, ainda, a import~ncia do

Programa de Boas Praticas de Fabrica,ao dentro do sistema APPCC.

A metodologia permite a empresa efetuar levantamento de indicadores de

desempenho fundamentais para 0 gerenciamento do neg6cio. Os indicadores de

qualidade sao estruturados no numero de reclama90es de clientes, numero de

devolugoes de produtos, numero de produtos contaminados QU, ainda, numero de

superticies contaminadas. Outro indicador importante no processo e a de

produtividade que pode ser formado a partir de dados de recursos como numero de

funcionarios, materia prima, energia eletrica, horas trabalhadas. No inicio da

implantayao sao estabelecidos indicadores de qualidade e produtividade, e

acompanhados ao longo da execu,ao dos trabalhos. A analise destes indices

permite ao empresario visualizar 0 impacto do programa em pilares fundamentais

para a sobrevivencia das empresas no atual mercado, tais como:

oferta de produtos os padroes de qualidade estabelecidas em contrato de

comercializat;ao ou exigencias de portarias ministeriais;

redw;a.o de custos operacionais oriundos de, por exemplo, reciamaC;Oes de

clientes, reprogramayao de fabrica,30, horas ociosas de fllbrica;

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redu980de desperdlcios;

redu980 de relalhos e 0 que consideramos como grande ganho, a

sensibilizac;ao das empresas para a mudanc;:a comportamental e de gesta.o

das fabricas (planejar, executar, monitorar e ajustar);

aproveilamenlo de oportunidades de amplia980 do mercado, na medida

que 0 mercado jil exige a implanla9ao do programa pelas empresas

fornecedoras de produto alimentfcio.

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5 OBJETIVO DA BPF

o objetivo e estabelecer, avaliar e acompanhar as normas de boas pridicasde fabrica9ao nos setores, a tim de assegurar que os envolvidos as conhe9am,

entendam e cumpram et desta forma, se alcance a higiene pessoal, assim como asanitjza9~o e controles aplicados aos processos e produtos, assegurando que osmesmos cheguem aos clientes e consumidores com qualidade, e Ilvres de qualquertipo de contaminac;ao (GIORDANO, 2004).

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6 COMO SE APLICA

Os principios gerais de higiene, limpeza e controle integrado de pragas,

aplica-se as instalac;oes de vestiarios, area produtiva, manutenc;ao, almoxarifado e

restaurante, bern como tad as as pessoas em contata com 0 processo: funcioniuios

das areas administrativas, visitantes, fornecedores e prestadores de serviyos.

Quando acessarem as areas acima deverao adequar-se as normas estabelecidas

(PERDIGAO, 2004).

Os seguintes aspectos devem ser contemplados no Programa de Boas

Praticas de Fabrica9aO:

projetos dos predios e instala90es - facilidade de limpeza, opera90es

sanittuias e fluxos 16gicos;

limpeza e conservac;ao de instalaC;Oes hidraulicas, pisos e paredes,

terrenos, instalaC;Oes eletricas e isolamentos, tratamento de lixo;

programa de qualidade da agua - potabilidade da agua;

recebimento de materias primas e estocagem - areas apropriadas para

estoque de materia-prima, embalagens, produto acabado, produtos

quimicos e insumos;

qualidade da materia prima e ingredientes - deve-se conhecer 0 grau de

contaminayao de cad a materia prima e ingrediente. lnclui especificayaes

de produtos e seleyao de fornecedores;

higiene pessoal - higiene corporal, contrale de doenyas, usa de uniformes,

toucas e cal<;ados limpos e adequados, evitar atitudes n~o higi~nicas

(como tocar a prod uta com as maos, comer, furnar na area de processo);

controle integrado de pragas (insetos, roedores, passaras);

projeto sanitario de equipamentos:

limpeza e sanifica<;ao de equipamentos e utensilios;

calibra<;ao dos instrumentos - deve-se praceder a calibra<;ao peri6dica dos

instrumentos de contrale de temperatura, pressao, peso e outros

parametras relacionados a seguran<;a do prod uta;

programa de recolhimento (recall) - procedimentos escritos, implantados

pela empresa para assegurar 0 recolhimento do lote de m produto de

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forma eficiente e rapida e a mais campletamente passivel. a qualquer

tempa em que se fizer necessaria;

pracedimentas sabre reclama~Oes das cansumidores e/au impartadores -

deve ser mantido urn registro de todas as reciamac;Oes e das a90es

tamadas pel a setor cempetente;

garantia e centrale de qualidade-atividades que camprametam as BPFs.

Estabelecem especifica90es de qualidade e inspecionam materias-primas,

produtos auxiliares e material de embalagem e executam avalia90es de

higiene nas areas da fabrica:

treinamentas peri6dicos para os funcionarios, iniciando-se com a

integraryao a empresa, tarn and a-as respansaveis e comprametidos com a

qualidade dos servi90s. A chefia devera estar sempre refor9ando 0

treinamento e orientando os funcionarias.

As BPFs sao necessarias para cantrolar as possiveis fontes de contaminayao

cruzada e para garantir que a prod uta atenda as especifica~Oes de identidade e

qualidade (SENAI/DN, 2000).

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7 0 PROGRAMA DE BPF SE APLICA

7.1 SAUDE PESSOAL

Hit doenyas que podem ser transmitidas de uma pessoa para Dutra, e

doenyas que pod em ser transmitidas de urn alimento para uma pessoa, assim comohtl maneiras de S8 evitar doenl;8s, tambem podemos prevenir as enfermidades

causadas par alimentos.Algumas dicas que 58 deve seguir: realizar exames medicos admissionais e

peri6dicos (audiometria e avaliac;ao elinica). Casa venha a apresentar algum tipo de

enfermidade (cortes, feridas, diarreia au doenQas infecto-contagiosas) comunicar

imediatamente seu superior au procurar 0 ambulat6rio medico.

Manipuladores com gripe deverno utilizar mascaras e se tiverem cortes nasmaDs deverao usar bandagem coberta de luvas. AD tossir ou espirrar, afastar-se do

produto que esteja manipulando, cobrir a boca e 0 nariz e depois lavar as ma.osparaevitar possivel contaminac;a.ocruzada.

7.2 APRESENTA<;:Ao E HIGIENE PESSOAL

E muito importante, pois, ajuda a manter um ambiente de limpeza e saude nolocal de trabalho.

Como melhorar a apresenta9110 no local de trabalho:

evitar a pnltica de atos nao higi~nicos;

tomar banhos diarios;fazer boa higiene bucal ap6s a refei911o;

manter as unhas sempre curtas, limpas e livres de qualquer tipo de

esmalte, mesmo incolor;manter cabelos limpos, curtos ou amarrados e protegidos com uso detoucas;os homens que usam bigodes devem usar mascara protetora;a barba deve ser aparada diariamente;nao usar adornos;

e proibido mascar chiclete;

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nao transitar em ambientes externos a empresa com uniformes, exceto

manuten~ao externa.

nao utilizar perfumes au cremes perfumados durante a horario de trabalho,

pais 0 odor pade passar para 0 alimento e prejudicar seu sabor;

nao e permitido trabalhar com as mangas arrega9adas (GIORDANO,

2000).

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8 ONDE SE APLICA BPF

8.1 AO ENTRAR NA FABRICA

Lavar as ma.os e botas com detergente e agua.

Olhar-se no espelho e verificar se 0 cabela esta bern preso.

Lavar as m:ios com detergentes e sanitizantes.Ao ir ao banheiro deixar os Equipannento de Prote,ao Individual (EPls)

(avental, luvas. mascaras) nos locais apropriados.

8.2. UNIFORME

E importante para proteger 0 alimento e 0 manipulador.

A touca e importante para ajudar a prender 0 cabela e evitar que caia no

alimento. Deve ser mantida limpa e em boas condiyOes.Nao carregar no uniforme nenhum objeto como canetas, chaves, pais estes

podem cair no alimento.

Manter as botas limpas e em boas condi,Oes.

Havendo necessidade de usar blusa embaixo do uniforme, esta deve ser de

cor branca.Quando 0 trabalho em execuC;ao propiciar que as uniformes sujem-se

rapidamente. recomenda-se 0 usa de avental pio:'tstico.

8.3 EQUIPAMENTO DE PROTEc;:Ao INDIVIDUAL

o uso e obrigat6rio por lei e deve ser seguido para melhor seguranya.

Na manipula,ao de produtos quimicos e obrigat6rio 0 uso de 6culos de

seguranya.

Manter a protetor auricular sempre preso um ou outro pelo fio, usar

adequadamente e leva-Io sempre consigo nos intervalos.

Os operadores de maquinas ao regula-las nao devem usar luvas, pois podem

causar acidentes.

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84 PRODU<;Ao

Na produ9ao sao realizadas todas as etapas para elabora9ao dos produtos

alimenticios. par iS50 e muito importante ser mantida sempre limpa e organizada,

para que se possa fabricar alimentos seguros.

Na.o se deve guardar objetos au materiais que nao sao proprios da area.

As embalagens devem ser armazenadas em areas proprias, identificadas e

nao reutilizadas para Qutros fins.

Para se evitar contamina9:!1o cruzada, evitar circular de uma area suja para

uma area limpa.

Nao armazenar as materias primas nao processadas com 0 prod uta jaacabado.

Sempre dar rotatividade as materias primas, ingredientes e produtos

acabados.

Evitar entrada de insetos, mantendo as portas e aberturas fechadas.

Transito de pessoas e materia is estranhos deve ser evitado nas areas de

produ9aO.

Ao utilizar cestas, carrinhos au bacias procurar verificar se estes estao limpos

e em born estada.

Aa sujar luvas em materiais em cantata cam piso, lava-las.

Os ralas devem ser fechadas e nao canter acumulo de residuos durante a

processo (GIROTO, 2003).

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9 ANALISE DE PONTOS CRiTICOS DE CONTROlE (APPCC - HACCP)

E uma versao brasileira do internacionalmente conhecido HBzarl Analysis and

Critical Control Points (HACCP), constituindo-se desta forma a moderna base de

gestao da qualidade na Industria de Alimentos, conforme vem sendo adotada em

todo mundo (PARDI et 81.,2001).E urn sistema de analise que identifica perigos especificos e medidas

preventivas para seu controle, objetivando a seguran,a do alimento, e contempla

para a aplica~o, nas industrias sob SIF, tambem os aspectos de garantia da

qualidade e integridade econ6mica (BRASIL, 2003).

A seguran,a dos produtos alimenticios e a primeira e a principal

responsabilidade das industrias de alimentos. As aves e seus produtos t~m sido

envolvidos em cases au surtos de doenC;8sde origem alimentar, causando riscos asaude do consumidor. A carne pade ser contaminada atraves dos alimentos que as

aves consomem, pelo uso indevido de produtos veterinarios ou por praticas

inadequadas de produ,ao. Os alimentos tambem podem se contaminar durante a

etapa de processamento, devido ao mau funcionamento ou limpeza inadequada do

equipamento. usa de material de limpeza nao indicado para a finalidade e ainda,

infestac;oes de insetos e roedores. Mesma baixos niveis de contaminac;ao de um

produto com ampla distribui980 podem ser desastraso para uma populac;ao. Muitas

vezes, 0 desrespeito aos aspectos basicos e que resultam nos maiores estragos,

isto e, a nao observ:incia de higiene pessoal e de condi90es higi~nico sanitarias

essenciais.

o plano de Analise de Perigos e Pontos Criticos de Contrale e uma

abordagem sistematica de identifica,ao de riscos, avalia,ao e controle, indo da

recep~o dos ingredientes e materias primas ao pracessamento, empacotamento e

distribuiyao do praduto. ~ um programa que propicia uma forma positiva de

abordagem da seguran,a, antecipando os problemas antes que os mesmos

aconteyam. A forma de abordagem e sistematica no sentido de identificar, avaliar e

controlar 0 risco (CANt;:ADO, 2003).

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10 POR QUE IMPLANTAR?

Sistema de baixo custo que oferece garantia na preven~~ode problemas

causados pel a ingesta.o de alimentos. Emprega-Io e a base fundamental para todas

as atividades relacionadas com a seguran98 alimentar. Ista que as sistemas

baseados ern amostragem sa.o deficientes e nao fornecem garantias absolutas de

que 0 alimento esteja livre de contaminayOes, devido:

a) dificuldade de coletar e examinar quantidades suficientes de amostras

para obter essas informayOes seguras;

b) longo tempo para se obter informayOes, pois usualmente leva-se alguns

dias quando sao aplicados exames microbiol6gicos;

c) alto custo (PERDIGAO, 2000).

Este sistema, hoje adotado pel os principais mercados mundiais, basicamente

assegura que as produtos industrializados:

a) sejam elaborados sem riscos a saude publica;

b) apresentem padroes uniformes de identidade e qualidade;

c) atendam as legisla90es nacionais e internacionais, no que tange aos

aspectos sanitarios de qualidade e de integridade econOmica.

Destaca-se tambem a exig~ncia dos Estado Unidos e da Uniao Europeia, em

seus conceitos de equivalemciade sistemas de inspe98o, da aplica980 de programas

com base no sistema de APPCC. Nos Estados Unidos, 0 sistema foi tornado

mandat6rio, a partir de janeiro de 1997, para as industrias carneas com

implementagao gradativa.

Sua implementac;ao passa a ser imprescindivel na reorientayao dos

programas nacionais da garantia da qualidade destes produtos para atendimento as

exigi!ncias internacionais (BRASIL, 2003).

10.1 PRE REQUISITOS PARA IMPLANTA<;Ao

o SENAIIDN-2000, atraves do seu guia para Eiabora9aO do Plano APPCC,

descreve os pre requisitos, em que os citamos:

As Boas Praticas de Fabricagao (BPF) sao pre-requisitos fundamentais,

constituindo-se na base higienico-sanitaria para a implanta9ao do Sistema APPCC.

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Quando 0 programa BPF naa e eficientemente implantado e controlado, Pontcs

Criticos de Contrale adicionais sao ictentificactos, monitorizados e mantidos sob a

e9ide do plano APPCC, assegurando sua integridade e efic;~ncia, com 0 objetivo de

garantir a seguram.;:a dos alimentos.

Avaliag1io dos pre-requisitos para 0 sistema APPCC e exigida no plano do

programa a ser enviado para 0 Ministerio da Agricultura sendo a equipe de trabalho

responsavel par realizar estudos visando analisar a situayclo de estabelecimento e

tragar a estrategia para alcanc;ar objetivos finais (SOARES et aI., 2002).

A avaliagao dos pre-requisitos para 0 Sistema APPCC e exigida no Plano

APPCC a ser enviado para 0 MAPA, sendo da equipe de trabalho a

responsabilidade de realizar estudos analisar a SitU8ya.O do estabelecimento e trayar

a estrategia para alcangar os objetivos finais (BRASIL, EQUIPAMENTO PROTE<;:AO

INDIVIDUAL 1998).

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11 OBJETIVO

o Sistema APPCC est'; designado para controlar a seguran"" dos produtos

alimenticios em uma industria. 0 APPCC est;; designado a controles durante a

produ~o e tern par base principios e conceitos preventivos. Identificando-se os

pontcs ou etapas nos quais as perigos podem ser controlados pade-se aplicar

medidas que garantam a efetividade do contrale.

Os beneficios s~o:

garantia de seguran,a do alimento;

diminui,ao dos custos operacionais, pela reduyao substancial da

necessidade de recolher, desnutrir ou reprocessar 0 produto final par

razoes de seguranva,;

diminui~ao da necessidade de testes dos produtos acabado, no que se

refere a determinayao de contaminantes;

reduyllo de perdas de materias-primas e produtos;

maior credibilidade junto ao consumidor;

maior competitividade do produto na comercializ8C;aO;

atendimento aos requisitos legais do Ministerio da Agricultura e do

Abastecimento e de legislayOes internacionais.

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12 COMO SE APLICA

A aplicay~o do plano APPCC, no processamento tecnologico fornece

agilidade para se identificar e contralar os Pontos Criticos de Contra Ie (PCC) a partir

de medidas preventivas e corretivas. Baseado na identific89:io destes pee, epassive I estabelecer criterios de monitoramento e elabora9~o de Procedimentos

Operacionais PadrOespara 0 pracesso tecnol6gico (FONSECA, 2003).

Eo aplicavel em todo 0 pracesso de obtenyao e elaborayM de alimentos,

desde a produ<;ao prima ria ate 0 seu con sumo final.

as principios sao aplic8veis em toda e qualquer atividade relacionada com

alimentos, no entanto, 0 plano que e especifico para urn determinado produtos e

processo, e dirigido, prioritariamente, para as eta pas de processos industriais

(LEITAO, 1999).

o sistema inicia-se pel a identificac;ao dos perigos e avalia980 dos riscos que

estes podem causar a saude do consumidor, associados com a fabricac;ao de

alimentos.

12.1 COMO FUNCIONA

Para que 0 sistema tenha sucesso, a gerencia deve estar comprornetida com

a abordagem da APPCC. Esse comprometimento implica no conhecimento dos

custos e beneficios na implanta9~0 do sistema e inclui a necessidade de

investimentos na educayao e treinamento dos operadores da APPCC (Perdigao,

2000).

A capacitayao implica na elaborayao de um programa de educayao e

treinamento nos principios de APPCC, envolvendo todo 0 pessoal responsavel,

direta e indiretamente, pelo desenvolvimento, implantayao e verificayao (Auditoria

Interna do Programa) (BRASIL, 2003).

o plano deve estar descrito de forma clara e detalhada. Deve estar assinado

e datado pelo individuo com maior autoridade no estabelecimento, garantindo a

implanta9a.o e execU9aO do programa.

Todos os procedimentos descritos no plano APPCC devem ser fielmente

executados pelo estabelecimento. Eo considerada uma falha grave a discrepancia

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entre as procedimentos descritos no plano e a execw;a.o destes pel a industria

(DIPOA, 2003).

12.2 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS E NECESSIDADES

Devern ser alocados recursos para 0 programa, envolvendo a aquisic;ao de

equipamentos apropriados e de boa qualidade para medir temperatura, atividade de

agua, pH e Qutros, de acordo com as variaveis a serem mensuradas. Deve-se

implantar um programa de manutent;ao preventiva e calibrat;ao/aferiy~o de todos os

equipamentos utilizados nas atividades de monitorayao (RANGEL, 2003).

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13 PARA QUEM SE APLICA

13.1 TREINAMENTO DA EQUIPE

o pessoal deve ser selecionado e deve ter conhecimento e reeeber

treinamento nas areas de: tecnologia/equipamentos usados nas linhas de processo;

aspectos pr"ticos das opera90es com alimentos; aspectos epidemiol6gicos das

doen9as de origem alimentar, fatores que propiciam, formas de ocorrencia e

severidade; assim como a de principios e tecnicas do sistema APPCC. 0

treinamento e essen cia I para a equipe, propiciando motivac;:ao, como tambern

condi900s para a aplica9llo do Sistema APPCC na industria.

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14 a PLANO APPCC

~ urn documento formal fundamentado tecnicamente e reconhecido como de

valida9aO Legal pela Administra<;aoda empresa, que reune as informa90es-chaveelaboradas pela equipe do APPCC, contendo todos os detalhes do que e critico para

a produ<;aode alimentos seguros.

A seguir, sao apresent.adas as etapas ara a elaboraga.o do mesma, bern como

o seu detalhamento.

14.1 IDENTIFICA!;AO E ORGANOGRAMA DA EMPRESA

Na apresenta<;a.o do Plano APPCC deverao constar informac;Oes como: razao

social da empresa, endere90 completo (localiza9aO, CEP, fone, fax, caixa postal,

rela<;aodos produtos elaborados, destino da produ<;ao).0 organograma da empresa

devera ser apresentado em formulario pr6prio, com as seta res que estao

participando do desenvolvimento, implantayao e manutenc;ao do Plano APPCC.

Devem constar os nomes e as fungOes e atribui90es dos responsaveis pela

eiabora9aO, implanta9ao, acompanhamento e revisao do programa. 0 responsavel

tecnico pela execu9<l0 do Programa APPCC devera ter poder decis6rio sobre os

assuntos pertinentes ao mesma.

14.2 DESCRI!;AO DO PRODUTO E usa ESPERADO

A equipe devera descrever 0 produto e como e par quem sera consumido.

Informa90es sobre ingredientes, formula9ao, composi9<lo, valores de pH, atividade

de agua, materiais de embalagem, condi90es de processo, instru90es de rotulagem

especificac;Oes de comercializac;:ao deverao estar contidas nesta descriC;ao. 0

metodo de distribui9aO a exposi9<l0 a venda, a ciasse e os habitos do consumidor

devem ser levados em consideraC;ao.

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14.3 ELABORACAO DO FlUXOGRAMA DE PROCESSO

o objetivo do fluxograma e proporcionar uma descric;ao clara, simples e

objetiva das etapas envolvidas no processamento do produto. ~ uma etapa

lundamental do plano APPCC que permite a Equipe APPCC conhecer e descrever 0

processo de fabricac;a.o. ~ a base para a aplicaC;ao das medidas preventivas

relacionadas com as perigos identificados. Certos tipos de informayaes devem ser

considerados e descritos separadamente, tais como: ingredientes utilizados,

procedimentos em cada estagio do processamento, equipamentos usados, origem e

procedemcia da ccntamina9ao, condi90es de tempo e temperatura as quais os

alimentos sao submetidos em cada lase ou etapa do pracesso.

A escclha do estilo do ftuxograma de pracesso depende de cada empresa e

nao existe regra estabelecida para sua apresentac;ao.

14.4 VALIDACAO DO FlUXOGRAMA DE PROCESSO

A equipe APPCC deve verificar "in-loco" se 0 fluxograma de processo

elaborado corresponde a realidade do mesmo, ja que a defini9aOdos pontos criticos

de contraIe depende de sua exatidao (SENAI/DN, 2000).

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15 ONDE SE APLICA

15.1 ELABORA<;:AODO PLANO APPCC

15.1.1 Comprometimento da Dire9iio da Empresa;

A Direyao e Supervisores devem estar conscientes e comprometidos com 0

sistema e, para tanto, devem ser informados e motivados para a importancia e

beneficios de sua implanta9iio.

15.1.2 Defini9iio de um Coordenador para 0 Programa;

Devem ser delegadas responsabilidades p~ra um profissional competente e

treinado para liderar 0 Programa.

15.1.3 Forma9M da Equipe Multidisciplinar;

Forma9iio da equipe com representantes das areas de produ9ao,

higienizayao, seguran~ da qualidade, microbiologia de alimentos, engenharia e

inspe9iio. A equipe deve incluir 0 pessoal que esta diretamente envolvido no

processamento do alimento, ja que esta mais familiarizado com a variabilidade e as

limita90es das opera90es. Dev~se tentar trabalhar com um numero minima de 3 e

no maximo 5 pessoas. No casa de microempresas, 0 numera de pessoas pade ser

menor. Na seleyao da equipe, a enfase deve ser dada as pessoas que irao:

a) Identificar as perigos e as respectivas medidas preventivas;

b) Determinar as riscos e a severidade dos perigos;

c) Caracterizar os pontos critices de centroIe;

d) Verificar limites cr!tices e formas de monitorar os pontos critices de

centrale;

e) Estabelecer procedimentos para as situa¢es de desvio dos limites

criticos;f) Estabelecer, revisar e conservar registros dos controles;

g) Determinar procedimentos de verifica9iio (GARCIA, 2003);

h) Estabelecer a90es corretivas;

i) Documentayao e Manutem;:a.o de registros;

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j) Manter 0 Sistema APPCC e participar nas reuniOes peri6dicas para: analise

dos resultados dos monitoramentos; discussao dos pianos de a,ao para as

nlio conformidades; implanta,ao de pianos de APPCC para novos produtos

e altera,Oes de processo (PERDIGAO, 2004).

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16 ANALISE DOS PERIGOS

Perigo - causas potenciais de danos inaceitaveis que possam tornar urn

alimento impr6prio ao consumo e afetar a saude do consumidor, ocasionar a perda

da qualidade e da integridade econOmicados produtos (BRASil, 2003).

Examinar todo 0 processo de fabrica9iio do alimento, etapa por etapa, para

identificar as peri gas potenciais que pod em oearrer durante a prodw;a.o,

descrevendo medidas de controle. Considerar tambem as materias primas, os

ingredientes e as caracteristicas da embalagem, assim como as instruC;Oes para

conservayao do produto e prazo de validade, os controles durante a distribuic;ao e a

forma de uso do produto final pelo consumidor (PERDIGAO, 2004).

Os perigos estao presentes atraves das contaminagoes podendo ser de

natureza biologica, quimica au fisica. Alguns perigos sao prioritarios em serem

controlados, por oferecerem maior risco a saude do consumidor (SENAI/ON, 2003).

16.1 PONTOS CRiTICOS DE CONTROLE

Identificar os PCCs do processo.

E. qualquer ponto, operac;ao, procedimento au etapa do processo de

fabrica91io ou preparac;iio do produto, onde se aplicam medidas preventivas de

controle sabre urn ou mais fatores, como 0 objetivo de prevenir, reduzir a limites

aceitaveis ou eliminar os perigos para a saude, a perda da qualidade e a fraude

econ6mica (BRASil, 2003).

16.2 ACOES CORRETIVAS PARA PCC

Para cada PCC identificado deve estar associada uma ou mais 8yOes

corretivas.

Podem ser:

a) Reaquecimenta au reprocessamento.

b) Aumento da temperatura do processo.

c) Aumento do tempo do processamento.

d) Ajuste do termostato.

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e) Diminui~o da atividade de agua.

I) Diminui~o do pH.

g) Ajuste da quantidade de certo ingrediente.

h) Altera,ao dos dizeres da embalagem.

i) Altera~o das condi,Oes de estocagem.

j) Altera~o da forma de usa.

k) Rejei,ao do late da materia prima.

I) Retirada do late do produto do mercado.

01) Determina,ao do destina do produto forma de norma (PERDIGAO, 2000).

16.3 LlMITES CRiTICOS

Para cada PCC especificado estabelecer as limites crltlcos. Os Ilmites crlticos

devem atender as exiglmcias estabelecidas por regulamentos oficiais/legisla,Oes

e/ou padrOesda empresa e/ou dados cientlficos (LEITAO, 1999).

Para cad a limite critica, deve haver uma ou rnais medidas preventivas

associ ad as a cada pee identificado no processo. Estas devem ser control ad as para

assegurar a prevenc;ao, eliminac;ao ou feduC(ao do perigo a niveis criticos que

servem como fronteira de seguran,a de cada PCC (PERDIGAO, 2000).

16.4 LIMITE DE SEGURAN<;:A

Em alguns casas pode-se definir limites de seguran,a para evitar que as

limites criticos sejam ultrapassados

16.5 MONITORAMENTO DO PCC

Estabelecer ayOes corretivas a serem tamadas quando a monitoramento

indicar que hit desvio em urn limite estabelecido.

Podem ser:

a) Observac;a.o: auditoria em fornecedor, inspec;:ao no recebimento de

materia prima, acompanhamento da pratica usada pelo operador, revisao

de registros, etc.

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b) Avalia9~0 sensorial: exames para detectar odor ou sabor desagradaveis,

fora do padrao, textura ou consist~ncia anormal.

c) Metodo Qulmico: ph, cloro residual em agua de resfriamento, etc.

d) Metodos Fisicos: temperatura, tempo, viscosidade, etc.

e) Exames Microbiologicos: contagem de germes totais, coliformes,etc.

16.6 VERIFIGA<;AO

Estabelecer procedimentos para verificar se 0 sislema HAGGP esta

funcionando corretamente. A verifica~o e definida como a aplica,M de metodos,

procedimentos, testes e outras avaliac;oes, alem do monitoramento, para determinar

o sistema de HAGGPesta trabalhando corretamente (PERDIGAO, 2000).

16.7 DOGUMENTA<;AOE MANUTEN<;AODE REGISTROS

Estabelecer procedimentos de manuten,Bo de Registros que documentem 0

Sistema HAGGP(PERDIGAO, 2004).

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17 ONDE SE APLICA ARPCC

a elemento fabrica compreende essencialmente 0 meio ambiente exterior e

interior.

o ambiente exterior e interior precisam ser administrados para prevenir

contaminacao dos ingredientes durante 0 processarnento au depois de transformado

em produto acabado. 0 meio ambiente externo deve ser mantido livre de pragas. Os

residuos devem ser apropriadamente isolados e periodicamente removidos do local.

A fttbrica deve ser construida para acomodar estes procedimentos, sendo de

fundamental importancia que a desenho interno e as materiais de construcao

facilitem as condi90es sanitarias de processamento de embalagem.

o elemento pessoal e muito importante. As pessoas sao a chave para

planejar, implementar e manter sistemas efetivos de Boas Praticas de Fabrica9aO.

Devern ser feitas pelos funcionarios que trabalham diretamente com varios

processos. ConseqGentemente, os funcionarios precisam ser treinados nas praticas

de processamento e controle de processos que estao diretamente relacionados com

suas responsabilidades de trabalho. Urn programa de treinamento efetivo e urn

processo continuo e, como tecnologia ou mercado, em constante evolw;:a.o. Os

funcionarios devem seguir habitos de higiene pessoal, incluindo-se roupas

apropriadas.

o elemento Limpeza e Sanitiza,ao compreende programas e utensilios

usados para manter a fabrica e os equipamentos em limpeza e em condic;:oes

proprias de uso. Remo,ao e destrui9aOsao as palavras chaves.a elemento Equipamento e Utensilios cornpreende os aparelhos grandes e

pequenos, simples e complexos, que sao utilizados para transformar os ingredientes

no produto final embalado. As considerac;:oes das Boas Praticas de Fabricac;:ao

incluem 0 material no qual equipamentos e utensilios sao construidos bem como seu

desempenho e fabrica,ao. Este elemento tambem inciui a manuten,80 preventiva

dos equipamentos para garantir a entrega de alimentos com seguranc;:a e qualidade

consistentes. Exclusao via sistemas fechados e uma pridica efetiva.

o elemento Processos e Controles inclui uma ampla gama de dispositivos e

procedimentos atraves dos quais 0 controle e exercido de forma consistente. as

controles podem incluir dispositivos manuais ou automaticos que regulam cada

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atributo, como temperatura, tempo, pH, fluxo. peso. etc. inibiyao e destrui,ao sao

pr"ticas adotadas. Este elemento inclui sistemas de registro que contem

informa(foes que documentam a peJiormance do sistema de processamento turno

par turno, dia par dia.

o elemento Armazenamento e Distribuic;ao compreende a manutenryao de

produtos e ingredientes em urn ambiente que proteja sua integridade e qualidade.

Uma forma usual de contrale e a temperatura baixa, mas 0 ambiente de

armazenageme distribuiyao tambemdevem ser defendido da amea98de pragas e

polui,M ambiental.

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18 AVALIACAO DO PROGRAMA DE ARPCC

RevisOes periodicas documentadas do programa de ARPCC, com a objetivo

de modifica-Io para adequa-Io as necessidades do processo.

18.1 CONTROLE DEARPCC

Gerenciar as condi90es da opera9aOpara mant~-Ia de acordo com as limites

p,,"-estabelecidos.

o estado no qual procedimentos corretos estao sendo aplicados e as

resultados obtidos estAo de acordo com as limites pre-estabelecidos.

18.2 MONITORACAo DE ARPCC

SeqO~ncia planejada de observa90es au mensura90es devidamente

registradas para avaliar se Pontcs Criticos de Contrale esla em contrale.

18.3 MONITORACAO CONTINUA DE ARPCC

Coleta e registro interrupto de dados tal como a registro de temperatura em

grilfico (termografo).

18.4 PROGRAMA OU PLANO ARPCC

Documento escrito baseado nos principios de ARPCC, onde estao escritos as

procedimentos a serem seguidos para assegurar 0 contrale do procedimento

especifico.

18.5 VALIDACAO DO PROGRAMAARPCC

Revisao inicial pela equipe ARPCC para assegurar que todos as elementos

do programa de ARPCC estejam corretos.

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18.6 VARIAvEIS DO PROGRAMAARPCC

sao caracteristicas de natureza fisica (tempo, temperatura, atividade de

agua), quimica (concentrac;ao de sal, e de acido acetico). biol6gica (presen9a de

Salmonella) au sensorial (odor, sabor).

TOdDSas pees devem ter suas variaveis estabelecidas

18.7 VERIFICA<;AO OU AUDITORIA

Uso de metodos, procedimentos ou testes usados na monitora91!0 para

certificar se 0 Sistema de ARPCC esta em concordancia com 0 Programa de

ARPCC e se necessita de modifica90es para adequa-Io as necessidades de

seguran9a do processo (PERDIGAo. 2000).

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19 PROCEDIMENTO PADRAO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO)

Todos as estabelecimentos habilitados a exportacllo devem desenvolver,

implantar e manter programas escritos de Higiene Operacional (Portaria 369, 2003).

Considera-se higiene operacional, as higienizac;Oes que sao realizadas no

final do expediente. au seja, antes de iniciar a produC;ao.

Os procedimentos PadrOes de Higiene Operacional sao especificos para

operacOss de limpeza e sanitizacllo na area de produC1lo,dao enlase em superficies

de cantata com a alimento.

o PPHO divide-se em:

a) Pre-operacional: sao procedimentos de limpeza e sanitizac;ao que ocorrem

antes das operac;Oes, com anteced~ncia suficiente antes do inicio da

produyao (tempo para execUC;ao das 8c;Oes corretivas e para reinspeC;ao

do local) (BRASIL, 2003).

b) Operacional: sao procedimentos de limpeza e sanitizac;a.o que ocorrem

durante as operacOes, ha intervalos para descanso e almaco a asfuncionarios executam procedimentos de higiene na area de produC;ao

(BRASIL, 2003).

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20 POR QUE IMPLANTAR 0 PPHO?

Realizar a correta higienizac;ao e desinfecc;a.o do ambiente e dos

equipamentos, nas industrias Alimentlcias visando diminuir as riscos de passive is

contamina90es dos alimentos (PERDIGAO, 2004). Mantendo a seguran9a da agua

que entra em cantata direto e indireto (superficies de contato) com as alimentos au

usada na fabrica9ao de gelo (BRASIL, 2001).

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21 REQUISITOS DO PPHO

Os requisitos e condic;Oes minimas para as praticas adequadas de higiene

sao:

Potabilidade da agua;

Higiene das superficies de cantata com 0 produto;

PrevenC;8o de contaminac;clo cruzada;

Higiene Pessoal;

Prate9ao contra contamina,aoladultera9ao do praduto;

Identinca9ao e estocagem adequada dos pradutos t6xicos;

Saude dos Operadores;

Contrale Integrado de Pragas.

Toda as condi90es de higiene operacional devem ser monitoradas e

registradas, devendo-se adotar ayoes corretivas sempre que se observar desvios,

sendo sua ocorrencia registrada em formulfuios pr6prios para a finalidade, devendo

ser de conhecimento de autoridade sanitaria local (SENAI/DN, 2000).

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22 MATERIAlS UTILIZADOS PARA A REALlZA<;:Ao DO PPHO

Rodos metalicos em revestimento interne de borracha, escovas de nylon"

vassouras de nylon, esponjas de fibra, toalha descartavel tipo periex, mangueira

com revestimento de cor branca para pre-limpeza e enxagOe, pas para recolhimentodos residuos da pre-limpeza, aparelhos para desinfecyao e maquinas lava jato de

alta pressao.

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23 COMO SE APLICA PPHO

Seguem-se as seguintes etapas:a) Pre-limpeza

a1) Pre-limeza a seeo

rem09ao de residuos s61idos(material organico e gordura) e agua das mesas,

esteiras, pisos e Qutros equipamentos utilizando os utensilios necessarios(rodos, pas, raspadores e vassouras de nylon e destinando 0 material solido

para recipientes proprios de cor vermelha.

a2) Pre-limpeza com enxagUe

remo,ao de residuos s61idosatraves de enxagUe.

b) Limpeza

bt) Limpeza geral

com detergente atraves do uso de geradores de espuma, observando 0

tempo de a,ao (conforme instru9ao de uso do labricante do detergente) sem

a9ilo lisica (eslrega), seguida de enxagUe.

b2) Limpeza pesada

com detergente atraves do uso de geradores de espuma, dilui980 em carrinho

e aplica980 com balde ou pulveriza,ao em toalha descartavel, observando 0

tempo de a,ao (conlorme instru9ao de uso do labricante do detergente) e

proceder a a9aOlisica (eslrega) com uso de escova, esponja de flbra, toalhas

descartaveis tipo Perfex umedecida em solU9110de detergente ou vassoura de

nylon. Nos locais onde se fizerem presentes sinais de encrostamento e/au

manchas de dificil remo9ao, utilizar detergente especifico limpeza pesada.

Ver manual do fornecedor.

c) EnxagUede EquipamentosiUtensllios/Superficies

Efetuar enxague com agua marna a temperatura de 40 a 55-C, ate a remo9ao

completa dos residuos organicos e detergentes, podendo ser usado

jateadoras (maquinas de alta press1l0).

Para locais que nilo podem ser molhados 0 enxagUee eletuado com toalha

descartavel levemente umedecida em agua atraves de pulveriza,ao.

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d) Desinfecyao ou Sanitizayao

Utilizar produtos a base de Hipociorito de S6dio, lodo, Acido Peracetico,

Quaternario de AmOnio,Biguamida.

e) LubrificayBo

Utilizar produtos a base de 61eo nos equipamentos como: roldanas e trilhos.

f) Esterilizayao

Centro Ie microbiol6gico para deixar utensilios estereis atraves de temperatura

no minima de 8S'C.

g) Degelo

Oesligar sistema de congelamento ate que 0 gelo derreta, e remover 0

excesso de agua e sujidades dos equipamentos de frio (PERDIGAO, 2004).

23.1 PREVENCAO

Em todas as fases dos processos deve-se dar enfase aos cuidados para

impossibilitar a queda no piso de materia prima e/ou produtos, isto e, na.o suja paranao limpar (PERDIGAO, 2004).

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24 PARA QUEM SE PLICA 0 PPHO

A higiene no frigorifico e da responsabilidade de todos. e esta sob

coordena9aO da Garantia da Qualidade. Equipe de Limpeza e Supervisao de

ProdU9aO.

Os funciontuios envolvidos diretamente na atividade de higienizay80 serao

treinados, atraves de palestras e acompanhamento/oriental!(80 no local de trabalho

(PERDIGAO.2004).

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25 ONDE SE APLICA PPHO

o PPHO Pre-Operacional abrange as procedimenlos de limpeza e sanilizayao

executados antes do inicio das atividades do estabelecimento, au seja, incluem

desde a higieniza91io realizada ap6s a encerramenlo da produ91ioale as alividades

imediatamente anteriores ao inicio das mesmas.

o PPHO Operacional inclui a limpeza, saniliza9M e de equipamenlos e

utensilios durante a produC;ao enos intervalos entre turnas, inclusive nas paradas

para descanso e almoc;o. Deve descrever ainda as procedimentos de higiene

executados pel os funcionarios a partir da entrada na area de produC;ao (Portaria,

369,2003).

Sempre que houver necessidade: trata-se de sujidades, em excesso, durante

o trabalho, decorrente do proprio processo de fabricaC;ao dos produtos, que

representam focas de contamina~o e/ou que prejudicam as condic;:Oes de

apresenlayao dos locais de Irabalho.

Limpeza pesada: para locais que apresentarem sujidades de dificil remo~ao,

deve-se utilizar detergentes tortemente alcalinos ou acidos, conforme instru~oesdo

manual do fornecedor.

No final do expediente as maquinas que se fizerem necessarias, devem ser

desmontadas.

Nos finais de semana, ap6s teriados e ap6s a execu~aode manuten~aoem

equipamentos, deve,se proceder nova higieniza~ao atraves de enxague.

desinfecC;ao, observando tempo de contato do sanitizante, e novo enxague. Nos

locais com presen<;a de graxa e reslduos de manuten~aodeve-se proceder com

limpeza com detergente antes de realizar a desinfec9ao e enxague.

Os materia is de auxilio a higienizayao (utensilios), devem ser separados as

ulilizados em areas sujas dos ulensilios ulilizados em areas limpas, afim de evilar

contamina~o cruzada.

Os horarios da higieniza9ao dependem de cada induslria (PERDIGAO, 2004).

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26 AeDES CORRETIVAS

- Suspensao do abate ate corrigir os parametros de potabilidade da agua.

- Microbiol6gico: quando fora dos parametros sera colhida imediatamente

nova amostra no mesmo ponto, e remetida em carater de emerg~ncia. Tambem se

realiza inspet;a,o geral do sistema de tratamento e distribui9ao.

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27 RASTREABILIDADE

o escandalo deflagrada acerca da BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina)

em 1996 na Inglaterra causou urn imediato impacto e substancial sobre 0 mercado

consumidor, que passou a se preocupar com a qualidade e seguranc;a alimentar,

gestao ambiental, e bem estar animal em detrimento da quanti dade de alimento.

Em resposta a estes epis6dios sanitarios e as barreiras comerciais para a

exportay1\o surge uma nova e forte tend~ncia mundial de implanta9ao de

mecanismos que garantam a qualidade do produto, como a Identifica930,

Certifica930 e Rastreabilidade das cadeias produtivas. Tend~ncias estas jil

previstas, desde sua primeira normatiza9ao, pela Organiza930 Internacional de

Standariza930 (ISO).

A rastreabilidade e a capacidade de tra98r historico, a aplica930 ou a

localizac;ao de urn item atraves de informac;Oes previamente registradas. Refere-se aorigem de insumos e materias primas, ao hist6rico do processo produtivo, oil

expedi930 e receP930do produto (Norma ISO 8402).

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28 POR QUE E PARA QUEM IMPLANTAR?

Os produtores dependem da Identificac;aoo de seus animais para a otimizac;a.o

do gerenciamento de suas propriedades, melhorias geneticas e da qualidade de

carne. Os governantes vern a identifica9~o como uma medida de apoio ao mercado

e de prevenyao de fraudes. As empresas comerciais, em especial as que assistem 0

mercado varejista. tern na identificaC;8o uma ferramenta para diferenclac;ao,rastreabilidade e marca comereial dos produtos (MENDES et ai, 2004).

Raz~es para rastrear aves e produtos avicolas:Garantir a seguranya alimentar frente a um mereado globalizado, em que

os consumidores nao se satisfazem apenas com informac;oes genericas daausencia de ricas aD consumir alimentos. A industria deve provar que estes

riscos inexistem.

Permitem remOlltar uma investigaC;8o em busca da origem da

disseminaC;ao ou dispersa.o de doenc;as dos lotes, com 0 intuito de

preservar a saude publica.

Controlar determinadas doenc;as das aves para minimizar as perdas

econ6micas tanto do produtor como da industria, em detrimento de

restri96es nacionais e internacionais de comercio (Doen<;a de New Castle,

Influenza Aviaria e alguns Micoplasmas).

Garantir atraves da certifica,~o que todos os procedimentos de criagao,

nutri,ao, manejo e transporte dos lotes atendam as exig~ncias de bemestar animal.

Atestar 0 cumprirnento de boas praticas de conservac;ao do meio ambiente

(ANTUNES, 2003).

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29 °QUE RASTREAR

A decisao do que rastrear deve estar embasada em varias situa90es:

Se 0 risco ao meu neg6cio eo alto, preciso realmente implementar urn

sistema de rastreabilidade, parque quero proteger a marca da minha

empresa;Se ha uma exiglmcia legal, dentro do pais em que produZQ au para 0 paisque exporto 0 meu prod uta, deve-se atender a exig~ncia;

Se urn cliente solieita, embora n~o seja exig~ncia de governo. pade ser

necessaria rastrear;

Se ha uma possibilidade de incidentes repetidos, que levam um produto a

provocar uma fatalidade au urn recall, temas uma situa~ao que deve ser

rastreada.

o que deve au nao ser rastreado, deve ser uma determina<;ao individual de

cada empresa. Tal decis~o implica necessaria mente em investimentos em

tecnologia a mao de obra. Assim, posso optar par um sistema parcial mente

rastreavel, ou ter um sistema perfeitamente ra5treaVei. Pode-5e ainda optar par ter

uma rastreabilidade interna, que seria uma parte do processo au urn neg6cio dentro

da cadeia, au da minha empresa, au a rastreabilidade de uma cadeia tada

(PELLEGRINO, 2004).

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30 QUANDO IMPLANTAR

Ao implantar urn sistema de rastreabilidade na avicultura de maneira

espontAnea, deve-s8 buscar atender as exiglmcias do mercado internacional,

principalmente levando em conta as exporta90es futuras para Uniao Europeia.

Os Estados Unidos estabeleceram para 2004 a obrigatoriedade de que todos

as sistemas de prodw;::lo animal ten ham urna certificac;ao de origem.

A rastreabilidade facilita a conquista de novos mercados internacionais.

Garante ainda a maior efetividade nos processos de recall e atendimento aslegisla,oes vigentes, a maior agilidade sobre 0 controle de seguran,a dos produtos

e a maior facilidade na delec.,ao de evenluais falhas e aplica.,ao de medidas

corretivas.

o objetivo final isso seria dar ao consumidor maior seguranc;a sabre os

alimentos.

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31 COMO SE APLICA

Para urn sistema de rastreabilidade eficiente, que contenha uma descri9aO

detalhada da origem das aves, faz-se necessaria realizar cadastros de avoazeiros,

matrizeiros, incubat6rios, granjas, empresas fornecedoras de insumos (ra98o,

premix, medicarnentos, vacinas, etc) e abatedouros. Todos as eventos envolvidos no

processo de produC;ao das aves deverao ser devidamente registrados, 0 que sera

feito com fichas proprias pel a certificadora, que serao utilizados para alimentar 0

sistema numa Base Nacional de Dados. em funyao de requisitos para valida~o e

emiss30 do Certificado de Identifica~ao de Origem Avicola, devendo entre estes

registros, figurar informa~Oespertinentes ao late.

Os processos praticados pelas empresas brasileiras ja adotam a

rastreabalidade par lotes, com registros de lotes individuais au par lurno de abate e

hara de produ~o do produto. Atraves da ficha de acompanhamento do lote, dos

registros da fabrica de raC;Oes e dos registros no abatedouro, as empresas

conseguem gerar praticamente todas as informa90es exigidas pe\o mercado

internacional (MENDES et al., 2004).

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32 RECOLHIMENTO DE PRODUTOS NO MERCADO - RECALL

Receber e analisar 0 resultado que pOeem risco a saude do consumidor e a

imagem da empresa

Identificar algum resultado de analise de produtos com indices

microbiol6gicos que pan ham em risco a saude do consumidor e a imagem da

empresa, assim como quaisquer Qutros resultados de analises ou nao

conformidades que indiquem que 0 produto e impr6prio ao consumo, compete a

Garantia da Qualidade comunicar e deliberar imediatamente com a gerencia da

Garantia da Qualidade sobre 0 problema e iniciar 0 processo de rastreabilidade e

recolhimento do produto.

Compete ao departamento de carregamento e expedi,lIo localizar 0 destino

do produto com base nas informa,Oes fornecidas pela Garantia da Qualidade e

atraves da planilha de rastreabilidade realizada 0 carregamento.

Caso 0 produto nllo tenha side carregado, compete ao departamento de

carregamento bloquea-Io via sistema de leitura de c6digo de barras WM.

Compete a Ger~ncia Industrial comunicar a area comercial. para que esta

localize a produto no mercado e providencie 0 recolhimento do mesmo.

Compete a Garantia da Qualidade deliberar com a Gerencia da Qualidade 0

destino para 0 produto (PERDIGAO, 2004).

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33 CONCLUSAO

Estes sistemas sao ferramentas de seguranc;a alimentar com enfoque

preventivo, realizados durante a Produ9aOdos alimentos, permitindo suas aplica90es

em Qutros programas na garantia da qualidade.

Estes sistemas permitem 0 controle durante a produyao, fornecendo

informa90es em tempo real. Tambem reduz 0 percentual de produtos finais com

defeitos ou sujeitos a rejei930, uma vez que se atua no processo aplicando

correC;Oes imediatas.Atribuem vantagens competitivas do ponto de vista comercial, vista que

favoreee a credibilidade, dando maior garantia de qualidade do alimento e

seguranya alimentar. Tanto, no comercio internacional como no mercado brasileiro.

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