Andre Fellipe Pamplona Pedreira

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ANDRÉ FELIPPE PAMPLONA PEDREIRA AVALIAÇÃO DE AGREGADO RECICLADO DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM CAMADAS DE PAVIMENTO NA CIDADE DE PALMAS – TO Palmas 2009

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  • ANDR FELIPPE PAMPLONA PEDREIRA

    AVALIAO DE AGREGADO RECICLADO DE CONSTRUO CIVIL EM CAMADAS DE PAVIMENTO NA CIDADE DE PALMAS TO

    Palmas

    2009

  • ANDR FELIPPE PAMPLONA PEDREIRA

    AVALIAO DE AGREGADO RECICLADO DE CONSTRUO CIVIL EM CAMADAS DE PAVIMENTO NA CIDADE DE PALMAS TO

    Monografia apresentada ao Centro Universitrio Luterano de Palmas vlida como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do Curso de Engenharia Civil, elaborada sob orientao do Professor M. Sc. Eduardo Suassuna Nbrega.

    Orientador: Professor M. Sc. Eduardo Suassuna Nbrega

    Palmas

    2009

  • ANDR FELIPPE PAMPLONA PEDREIRA

    AVALIAO DE AGREGADO RECICLADO DE CONSTRUO CIVIL EM CAMADAS DE PAVIMENTO NA CIDADE DE PALMAS TO

    Monografia apresentada ao Centro Universitrio Luterano de Palmas vlida como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do Curso de Engenharia Civil, elaborada sob orientao do Professor M. SC. Eduardo Suassuna Nbrega.

    Aprovada em........................de 2009.

    BANCA EXAMINADORA

    ____________________________________________________

    Prof. M. Sc. Eduardo Suassuna Nbrega Centro Universitrio Luterano de Palmas

    ____________________________________________________

    Prof. Examinador Centro Universitrio Luterano de Palmas

    ____________________________________________________

    Prof. Examinador Centro Universitrio Luterano de Palmas

    Palmas

    2009

  • DEDICATRIA

    Dedico a minha amvel e querida me, Margareth, por sempre ter me apoiado e

    dispensado amor e carinho em todos os momentos difceis da minha vida, ao meu querido e

    amigo pai, Carolino Tadeu, por sempre me apoiar, pelo amor dado e sempre me ajudar nos

    piores momentos, ao meu querido av Pacfico por ter sido um como um trip na formao de

    meu carter, por seu incondicional amor e por sempre me ajudar a compreender a vida, me

    direcionando para os melhores caminhos. A minha querida av Maria das Mercs por me

    ensinar a simplicidade do viver, ao seu grande amor, pela sua fora de batalhar para com a

    vida e sempre seguir em frente com a cabea erguida, e me ajudar em meu crescimento

    pessoal e moral. Ao meu querido padrinho, Paulo Antnio por sempre confiar no meu

    potencial. Aos meus irmos Talyson, Stephanie Karolaynne, Vitor e Leonardo.

    E minha querida Cintia, futura esposa, por ser amiga, companheira e amvel, para

    todas as horas.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a DEUS, por me dar fora e coragem.

    A minha famlia, pelo amor e apoio incondicional.

    Aos meus queridos avs Sebastio e Miridam pelo seu amor.

    A Leda pela sua amizade e companheirismo.

    Ao meu orientador, Professor M.Sc. Eduardo Suassuna Nbrega, pela dedicao,

    ensinamentos e pacincia.

    Ao Coordenador do Curso, Professor M.Sc. Roldo Arajo, por sempre estar

    disponvel a ajudar quando procurado.

    A Professora M.Sc. Jaqueline Henrique pela sua dedicao e amizade.

    A todos os mestres e colegas, pela amizade, companheirismo e dificuldades durante a

    minha vida acadmica.

    Aos meus eternos amigos e companheiros de curso Roberto Costa, Dario Alencar,

    Andr Baiano, Idelfonso Parente, Pablo Forlan, Felipe Hassegawa, Marcos Ribeiro, Avelar

    Junior, pelo companheirismo dentro e fora da faculdade.

    Ao Engenheiro Civil Cleidson Dias de Sousa, por disponibilizar sua dedicao e

    compromisso para com este trabalho acadmico, disponibilizando projetos e dados que

    serviram para enriquecer este trabalho.

  • 5

    Ao senhor Edivaldo Rodrigues da Silva dono do laboratrio de solos CMS Construtora

    e Projetos localizado na Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de

    Palmas TO, por oferecer ajuda e apoio durante o desenvolvimento desse trabalho e todos os

    seus funcionrios pela dedicao durante os ensaios.

    Por fim, a todos que estiveram comigo e acreditaram no meu potencial, meu

    reconhecimento e amor.

    Obrigado a todos!

  • "Os homens ... Porque perdem a sade para juntar

    dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a

    sade. E por pensarem ansiosamente no futuro,

    esquecem do presente de tal forma que acabam por

    no viver nem o presente nem o futuro. E vivem como

    se nunca fossem morrer...E morrem como se nunca

    tivessem vivido.

    Dalai Lama

  • RESUMO

    PEDREIRA, Andr Felippe Pamplona. Uso de agregado reciclado de construo civil em pavimentao na cidade de Palmas TO. 2009 xxx f. Monografia de Concluso do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitrio Luterano de Palmas. Palmas TO.

    O aumento de resduos slidos dentro da malha urbana em cidades de grande e mdio portes no Brasil tem desencadeado uma problemtica, em funo das questes ambientais, sociais e econmicas. Esta monografia trata de uma anlise laboratorial sobre a utilizao de RCD na pavimentao na cidade de Palmas To, analisando a possibilidade do uso deste material em camadas de base, sub-base ou subleito do pavimento em substituio aos materiais convencionais (material de jazida natural) com enfoque na Quadra 305 Sul, especificamente na Rua 03. Foi avaliado o material utilizado para camada de sub-base e base e comparada com material de RCD, o estudo envolveu a analise laboratorial do material de jazida natural e RCD alem de sua mistura com 50% de jazida natural e 50% de RCD, como forma de promover um aumento da resistncia e plasticidade do material a fim de comparar os resultados. Conclui-se que o agregado reciclado de uso promissor em pavimentao.

    Palavras Chaves: RCD. Pavimentao. Construo Civil.

  • 5

    ABSTRACT

    PEDREIRA, Andr Felippe Pamplona. I use of recycled attach of building site in paving in the city of Palmas - TO. 2009 xxx f. Monograph of Conclusion of the Course of Civil Engineering of the Center Academical Lutheran of Palmas. Palmas - TO.

    The increase of solid residues inside of the urban mesh in cities of great and medium loads in Brazil has been unchaining a problem, in function of the subjects environmental, social and economical. This monograph treats of an analysis laboratorial about the use of RCD in the paving in the city of Palmas - To, analyzing the possibility of the use of this material in base layers, sub-base or subleito of the pavement in substitution to the conventional materials (material of natural bed) with focus in the Block 305 South, specifically in the Street 03. The material was evaluated used for sub-base layer and base and compared with material of RCD, the study involved her it analyzes laboratorial of the material of natural bed and RCD besides your mixture with 50% of natural bed and 50% of RCD, as form of promoting an increase of the resistance and plasticity of the material in order to compare the results. It is ended that the recycled attach is of promising use in paving.

    Key words: RCD. Paving. Building site.

  • 6

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Distribuio de cargas dos pavimentos rgidos e flexveis ................................23

    Figura 2 - Representao das camadas do pavimento ........................................................25

    Figura 3 - rea de estudo 305 sul (antiga ARSO 32) ..........................................................33 Figura 4 - Estoque do RCD....................................................................................................34

    Figura 5 - RCD coletado ........................................................................................................35

    Figura 6 - Local de coleta de material natural.....................................................................36

    Figura 7 - Bandeja de areia fina - RCD................................................................................37

    Figura 8 - Material de RCD...................................................................................................38

    Figura 9 - Material 50% RCD x 50% Jazida Natural.........................................................45

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 01-Aspectos prescritos pela NBR 15115 (ABNT, 2004)..........................................43

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ...................................................................................................................13

    1.1 Objetivos .........................................................................................................................14

    1.1.1 Objetivo gerais ..........................................................................................................14

    1.1.2 Objetivos especficos ................................................................................................14

    1.2 Justificativa e impotncia do trabalho ........................................................................15

    1.3 Estrutura do trabalho ...................................................................................................18

    2 REFERENCIAL TERICO ..............................................................................................20 2.1 Histria da pavimentao.............................................................................................20

    2.2 O pavimento...................................................................................................................22

    2.2.1 Os grupos dos pavimentos........................................................................................22

    2.2.2 As camadas do pavimento........................................................................................23

    2.3 Histria do agregado reciclado na pavimentao ......................................................26

    2.4 O CONAMA n 307 de 2002 ........................................................................................29

    2.5 Normas da ABNT..........................................................................................................30

    3 METODOLOGIA................................................................................................................32

    3.1 Descrio da rea de estudo .........................................................................................32

    3.2 Metodologia de coleta ...................................................................................................33

  • 12

    3.2.1 Coleta RCD ..............................................................................................................33

    3.2.2 Coleta do material da jazida natural .........................................................................35

    3.3 Equipe de Operao......................................................................................................36

    3.4 Ensaios realizados .........................................................................................................37

    3.5 Desenvolvimento do trabalho.......................................................................................38

    3.5.1 Ensaio laboratorial de material RCD........................................................................38

    3.5.2 Ensaio laboratorial de material de jazida natural .....................................................40

    3.5.3 Ensaio laboratorial com 50% de RCD e 50% de jazida natural ...............................40

    4 RESULTADOS E DISCUSSES ......................................................................................42

    4.1 Ensaio laboratorial de material RCD..........................................................................42

    4.2 Ensaio laboratorial com material de jazida natural ..................................................43

    4.3 Ensaio laboratorial com 50% de RCD e 50% de jazida natural ..............................44

    5 CONCLUSES E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS.............................46

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................................48 ANEXO 1.................................................................................................................................51

  • 13

    1 INTRODUO

    O setor da construo civil tem sido responsvel pela gerao de ampla quantidade de

    resduos slidos dentro da malha urbana, situao que ocasiona uma preocupao em todo o

    mundo, em funo das questes ambientais, sociais e econmicas.

    O reaproveitamento destes resduos pelo prprio setor tem configurado em uma

    alternativa tanto para minimizar o impacto ambiental, como para suprir necessidades de

    pavimentao de novas vias e de habitaes de interesse social nos grandes centros urbanos.

    Alguns pases como Japo, Alemanha e Estados Unidos tm obtido resultados

    satisfatrios ao utilizar a tcnica de pavimentao com agregados reciclados em grande

    escala, o que se nota que os resultados so satisfatrios. De acordo com Motta (2005), as

    primeiras experincias brasileiras que reutilizaram o agregado reciclado em pavimentao,

    tiveram seus registros em meados dos anos 80 na cidade de So Paulo SP. Entre os

    resultados na qual a Prefeitura Municipal de So Paulo analisou sobre os resduos de

    construo civil, tal material pode-se mencionar a sua reutilizao em reforo de subleito,

    base e sub-base de pavimentao.

    De acordo com a resoluo CONAMA n 307 de 2002, que tem por objetivo

    disciplinar as atividades relacionadas aos resduos da construo civil e demolio (RCD),

    restringiu-se a vertente a qual explicita que os geradores, pblicos ou privados, so

  • 14

    responsveis pelos resduos produzidos e sua correta destinao, considerando a reduo,

    reutilizao, reciclagem ou encaminhados para locais denominados aterros de resduos da

    construo civil ou reas de destinao de resduos, tendo assim uma efetiva reduo dos

    impactos ambientais, provocados por estes materiais.

    O presente trabalho realiza a anlise da possibilidade da utilizao do programa de

    reciclagem de entulho de construo civil para fim de pavimentao em Palmas TO.

    O respaldo baseou-se a partir de dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Infra-

    Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO. Ressaltando-se que o rgo exps a respeito

    dos projetos de pavimentao, sobre o local, sobre o material de jazida natural e acerca da

    quantidade de entulho coletado mensalmente na cidade.

    1.1 Objetivos

    1.1.1 Objetivo geral

    Analisar a possibilidade de utilizar os agregados reciclados de resduo slido da

    construo civil em camadas de pavimento rodovirio, em substituio aos materiais

    convencionais utilizados, com enfoque em uma via na cidade de Palmas TO, de baixo

    volume de trfego.

    1.1.2 Objetivos especficos

    A pesquisa visou estabelecer:

  • 15

    programa de reciclagem de entulho de construo civil para fim de

    pavimentao;

    comparao de custos entre o pavimento convencional e RCD;

    minimizar o impacto ambiental;

    suprir a necessidade de pavimentao de novas vias.

    1.2 Justificativa e importncia do trabalho

    Os resduos de construo e demolio (RCD) constituem em um grande entrave ao

    desenvolvimento sustentvel. No tocante a este assunto, a preocupao com problemas

    ambientais e com um destino adequado para os resduos provenientes da construo civil

    incentiva pesquisas na rea de reciclagem destes materiais.

    Atualmente, a disposio de resduos consiste em um dos problemas mais graves dos

    centros urbanos, principalmente em grandes cidades, devido falta de espaos fsicos

    adequados para sua disposio, ligado ao aumento cada vez maior da quantidade de resduos

    produzidos.

    Um agravante a ocorrncia desta instalao irregular na malha urbana, que ocorre em

    locais como vias urbanas, crregos, terrenos baldios, entre outros.

    Logo, neste trabalho busca-se uma alternativa para contribuir com a soluo destes

    problemas, atravs de conscientizao das universidades, tcnicos e populao a respeito dos

    impactos ambientais e as possibilidades dos resduos e da aplicao de novos produtos, de

    modo a despertar a produo do desenvolvimento sustentvel.

    O emprego do agregado reciclado em pavimentao pode gerar as seguintes vantagens

    (MOTTA, 2005):

  • 16

    diminuio dos custos de manuteno de aterros sanitrios, devido menor

    quantidade de resduos envolvidos;

    como estes materiais apresentam custo inferior aos convencionais, tem-se

    ento a diminuio dos custos de pavimentao de acordo com (LEITE, 2007);

    ocasionar melhorias aos rgos pblicos que por sua vez necessitar de menos

    dinheiro para sua manuteno;

    economia de jazidas minerais naturais, na qual sua explorao poder existir,

    mas em menos tempo, com conseqncia diminuio de agresso ao meio

    ambiente.

    No Brasil, em especial So Paulo, a Superintendncia das Usinas de Asfaltos da

    Prefeitura Municipal estudou com grande nfase o reaproveitamento do entulho de construo

    civil gerados na cidade, para aplicao na pavimentao urbana. Em 2003 a prefeitura criou

    sua Especificao de Servio com agregados reciclados, visando estabelecer a resoluo do

    CONAMA n 307 de 2002, na qual os geradores so obrigados a tomar decises de uma

    correta destinao dos RCD.

    No municpio de Palmas - TO, de acordo com informaes do responsvel tcnico do

    aterro sanitrio, Joo Marques Soares, o local recebe em mdia 100 toneladas provenientes da

    construo civil. Soares afirma que os entulhos correspondem cerca de 0,30% de todo o lixo

    recolhido mensalmente no aterro que est localizado a 26 km do centro da cidade, com

    aproximadamente 53 hectares.

    O responsvel tcnico ressalta que para minimizar tal problemtica o entulho da

    construo civil separado do lixo domstico. Porm, Soares acredita que o montante

    depositado no apresenta a realidade da capital, pois supe-se que empresas e pessoas

    depositam seus resduos em terrenos baldios e beiras de estradas. Existem tambm trs reas

  • 17

    licenciadas destinadas ao recebimento de entulhos, reas adquiridas por empresas particulares.

    Isso leva a crer que o lixo depositado no aterro seja o triplo do estimado.

    Ressalta-se que em Palmas - TO no h um programa que visa estabelecer aos rgos

    geradores destes resduos a sua correta destinao ou at mesmo sua reciclagem.

    Os resultados obtidos nesta pesquisa serviro de estmulo para que seja possvel

    utilizar o agregado reciclado de construo civil, em substituio aos materiais j existentes

    explorados em jazidas naturais.

    No municpio de Palmas-TO, no existe especificaes tcnicas destinados a materiais

    de RCD, que vise disciplinar sua correta reutilizao. Perante isso qual a melhor soluo

    para a utilizao do RCD?

    A soluo scio-ambiental dar-se- na utilizao do material granular proveniente do

    beneficiamento para a pavimentao, para isso necessrio executar as seguintes etapas:

    classificao dos resduos slidos da construo civil;

    aplicao do material britado de acordo com sua granulomtria NBR - 7181;

    caracterizao do material Limite de liquidez NBR 6459, Limite de

    plasticidade NBR 7180;

    compactao NBR 7182;

    CBR (Califrnia Bearing Ratio) ABNT - 9895;

    execuo de especificao tcnica para aplicao do RCD em obras de

    pavimentao rodoviria.

    De acordo com a adoo das etapas citadas, o emprego do agregado reciclado de

    construo civil na pavimentao ajudar a minimizar dificuldades referentes disposio de

    resduos em terrenos baldios, reas de mananciais, obstruo nos sistemas de drenagem, e

    outros casos que possam acarretar srios problemas, no municpio de Palmas TO.

  • 18

    1.3 Estrutura do trabalho

    A estrutura do presente trabalho compreende em cinco captulos. O primeiro captulo

    consiste na parte introdutria, em que se relata de forma sucinta sobre a relao problemtica

    entre a rea da construo civil e a questo do aumento de resduos slidos na malha urbana.

    Sobre o panorama mundial e nacional em relao utilizao de alternativas para

    minimizar os impactos negativos da problemtica acelerao do aumento de resduos. Nesta

    etapa do trabalho inclui-se os objetivos gerais e especficos da pesquisa e sua justificativa e

    importncia, descrevendo as vantagens e despertando a necessidade do uso do agregado

    reciclado de construo civil em pavimentao.

    A seguir, no segundo captulo consta-se o referencial terico, consistindo a base da

    presente pesquisa cientfica onde se buscou fontes anteriores que versam sobre o tema no

    intuito de sistematizar teoricamente a pesquisa, verificando as normas aplicveis ao projeto de

    pavimentao, sendo a utilizao do material de jazida natural ou RCD.

    No terceiro capitulo designado o mtodo utilizado para execuo da presente

    pesquisa. Que consiste na definio da rea de estudo, nos procedimentos adotados em

    relao ao material de RCD e material de jazida natural, que so: coleta, amostragem,

    transportamento, ensaios, sendo que um ensaio foi realizado de cada vez com cada material e

    posteriormente os dois materiais (50% de cada) foram submetidos a estudo no Laboratrio de

    Solos da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura de Palmas - To. Esta metodologia adotada

    teve como objetivo atingir os objetivos gerais e especficos deste trabalho.

    O quarto captulo configura-se nos resultados e discusses adquiridos com a realizao

    da presente pesquisa, ou seja, o levantamento da problemtica, definio da rea de estudo,

    pesquisa terica e de campo.

  • 19

    O quinto e ltimo capitulo, composto pelas concluses e sugestes para trabalhos

    futuros.

  • 20

    2 REFERENCIAL TERICO

    2.1 Histria da pavimentao

    Percorrer a histria da pavimentao nos remete prpria histria da humanidade,

    passando por vrias conquistas territoriais, povoamento dos continentes, intercmbio

    comercial, cultural e religioso e desenvolvimento no qual o homem j traava metas em

    relao s estradas destas pocas.

    De acordo Moura (2009), as primeiras buscas arqueolgicas nas exploraes de

    civilizaes antigas, como no Egito, umas das antigas estradas pavimentadas implantadas no

    foram destinadas a veculos com rodas, mas destinados aos transportes de cargas elevadas,

    trens, para construo das pirmides (2600-2400 a.C), o atrito era amenizado com

    umedecimento constante.

    J na sia a estrada de Semramis (600 a.C.) entre as cidades da Babilnia (regio da

    Mesopotmia que em grego, regio entre rios, que abrangia na antiguidade aproximadamente

    o que hoje o territrio do Iraque) e Ecbatana (reino da Mdia, no planalto Iraniano), cruzava

    o Rio Tigre, transformou-se hoje em estrada asfaltada (MOURA, 2009).

  • 21

    Na Estrada Real (500 a.C.) do Imprio Grego ao centro do Imprio Persa, onde

    construram vias com at 2000 km de extenso que serviu de ligao da sia Menor a Inia

    (feso) (MOURA, 2009).

    No que se refere poca de Alexandre, o Grande (anos 300 a.C.), havia a estrada de

    Susa at Perspolis (aproximadamente a 600 km ao sul do que hoje Teer, capital do Ir),

    tendo que passar por um posto de pedgios, possibilitou o trfego de veculos com rodas

    desde o nvel do mar at 1.800m de altitude (MOURA, 2009).

    Configurando-se em uma das rotas de comrcio mais antigas a Estrada da Seda,

    historicamente importante devido a sua grande influncia nas culturas da China, ndia, sia e

    tambm do Ocidente. Esta estrada no existia apenas com o propsito do comrcio da seda,

    mas de diversos outros. Ressaltando que o bem mais significativo carregado nesta rota era a

    religio, o budismo (MOURA, 2009).

    Nesta poca as estradas em diversas partes do globo foram construdas para fins

    religiosos (peregrinaes) e comerciais. Ainda segundo Moura (2009) ficou atribudo aos

    romanos a arte maior do planejamento e construo viria. Assim, eles analisaram objetivos

    militares de manuteno da ordem no vasto territrio do Imprio. Iniciou-se com Otaviano

    Augusto no ano 27 a.C., o deslocamento de tropas de centros estratgicos para as localidades

    mais distantes, os romanos foram capazes de implantar um sistema robusto construdo com

    elevado nvel de critrio tcnico.

    No que se refere aos visitantes, um dos mais conhecidos, conforme documentos em

    livros que tratam da antiguidade, foi Marco Plo, negociante veneziano, que viajou por

    inmeros lugares com apenas 17 anos, no ano de 1271 (MOURA, 2009).

    J na Amrica, o Imprio Inca (1400s), Peru (Equador, Argentina, Bolvia, Chile),

    possua um sistema virio avanado cerca de 30 a 40.000 km definiam a rede de estradas

    peruanas, na qual passavam pedestres e animais de carga (MOURA 2009).

  • 22

    No Brasil algumas estradas foram construdas, podendo citar no ano de 1560, a estrada

    Caminho do Mar uma ligao entre So Vicente e Piratininga recuperada em 1661,

    denominada Estrada do Mar e em 1790 transforma-se em Calada de Lorena. Em meados de

    1726 foi construda a estrada Caminho do Ouro, tambm chamada de Estrada Real que liga

    Minas Gerais ao Rio de Janeiro, encontrando-se ainda hoje resqucios em Parati MG. Em

    1792 a Estrada Santos - So Paulo lajes de pedra e vrias outras estradas que construram a

    histria brasileira.

    Um dos idealizadores de destaque da dcada de cinqenta, o engenheiro qumico

    Pontes Corra Filho que obteve a idia da fundao de uma associao, e adiante, mais

    especificamente no dia 15 de setembro de 1959 criou, apartir de seus ideais, a Associao

    Brasileira de Pavimentao (MOURA 2009).

    2.2 O pavimento

    O pavimento consiste em uma estrutura de vrias camadas de espessuras finitas,

    constituda por Estudos Tcnicos e de Servios Topogrficos, e destinados a resistir s cargas

    oriundas de trfegos de veculos e do clima, e propiciar aos usurios melhorias nas condies

    de rolamento, conforto, economia e segurana (DNIT, 2005).

    2.2.1 Os grupos dos pavimentos

    Podem se classificados em trs principais grupos distintos:

  • 23

    pavimento flexvel, estudado neste trabalho para o emprego de agregado

    reciclado;

    pavimento rgido;

    pavimento semi rgido.

    Segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transportes (DNIT, 2005),

    pavimento flexvel consiste em uma estrutura composta por camadas, que em geral so trs:

    sub-base, base e revestimento betuminoso, essas camadas repousam sobre o subleito que

    configura-se a plataforma da estrada, sendo que a camada de rolamento pode-se adaptar-se

    deformao da base quando solicitada.

    O mesmo rgo define pavimento rgido como um revestimento que constitudo de

    concreto de cimento.

    Pavimento semi-rgido de acordo com a definio dada pelo DNIT (2005) significa

    uma deformabilidade maior que o rgido e menor que o flexvel, constitudo de uma base

    semiflexvel (solo-cal, solo-cimento, etc.) e de camada superficial flexvel (concreto asfltico,

    tratamento superficial betuminoso).

    Figura 1 - Distribuio de cargas dos Pavimentos Rgidos e Flexveis.

  • 24

    2.2.2 As camadas do pavimento

    Camadas constituintes do pavimento de grande importncia estrutural:

    subleito;

    reforo do subleito;

    sub-base;

    base;

    revestimento asfltico.

    De acordo com a Associao Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos

    (ABEDA, 2009) limitar as tenses e deformaes na estrutura do pavimento por meio da

    combinao de materiais e espessuras das camadas constituintes o objetivo da mecnica dos

    pavimentos.

    Dos servios preliminares s preparaes das reas destinadas implantao de uma

    via rodoviria necessrio analisar as reas de emprstimos a ocorrncias de materiais,

    remoo de materiais vegetais tais como: rvores, arbustos, tocos, razes ou qualquer

    elemento considerado de obstruo. Posteriormente a limpeza das reas destinadas

    implantao da via a ser construda. recomendado a limpeza at o nvel do terreno

    considerado apto para terraplanagem das reas destinadas implantao da via (DNIT, 2005).

    De acordo com o DNIT (2005) depois da verificao dos servios preliminares deve-

    se regularizar, corrigir as falhas da camada final de terraplanagem ou de um leito antigo de

    estrada de terra. Este termo dar-se o nome de camada de regularizao sobre o subleito. Que

    possibilita a correo das falhas da camada final de terraplanagem ou de um leito antigo da

    estrada de terra.

  • 25

    Posteriormente no que se refere etapa de reforo do subleito, quando existente, trata-

    se de uma camada de espessura constante sobre o subleito regularizado. Tipicamente um solo

    argiloso de qualidade superior a do subleito (DNIT, 2005).

    Sequencialmente menciona-se a etapa da sub-base que trata da camada entre o subleito

    (ou camada de reforo deste) e a camada de base. O material da sub-base deve ter boa

    capacidade de suporte, alm disso, deve previnir o bombeamento do solo do subleito para a

    camada de base (DNIT, 2005).

    Em se tratando da base pode-se dizer que este termo consiste na camada abaixo do

    revestimento que fornecem suporte estrutural. Sua rigidez alivia as tenses no revestimento e

    distribui as tenses nas camadas inferiores (DNIT, 2005).

    Ressalta-se que os servios de construo das camadas devero ser executados

    mecanicamente, de acordo com o projeto, com o equipamento mnimo necessrio:

    motoniveladora com escarificador, caminho pipa, rolo compactador vibratrio liso,

    caminhes basculantes para o transporte do material e carregadeira. Alm destes, podero ser

    utilizados outros equipamentos, que atendam os requisitos do projeto (DNIT, 2005).

    Figura 2 - Representao das camadas do pavimento (a parti de Suassuna, 2006)

  • 26

    Antes da imprimao dever ser executada a limpeza adequada base atravs de

    varredura, logo aps faz-se uma aplicao de pelcula de material betuminoso, CM 30,

    aplicado sobre a superfcie do material, antes da execuo do revestimento betuminoso

    qualquer, com isso se obtm a sua impermeabilizao, aderncia da camada existente com o

    revestimento a ser utilizado (DNIT, 2005).

    Revestimentos asfltico a camada superior destinada a resistir diretamente s aes

    do trfego e transmti-las de forma contnua as camadas inferiores, obtendo assim uma

    impermeabilizao do pavimento, alm de melhora de suas condies no que se refere ao

    conforto e segurana (DNIT, 2005).

    2.3 Histria do agregado reciclado na pavimentao

    De acordo com Santos (1975) apud Motta (2005), os reaproveitamentos de resduos de

    construo j praticado h muito tempo, pois os romanos j empregavam tijolos, telhas e

    loua cermica moda como pozolanas. Para Morales (1994) apud Motta (2005), a pozolana

    um material silicoso ou slico-aluminoso que, finamente modo e na presena de gua, reage

    com hidrxido de clcio e forma compostos com propriedades cimentceas. A esta reao

    dado o nome de reao pozolnica.

    Mas, de acordo Lima (1999) apud Motta (2005) o que impulsionou em grande escala a

    prtica de uso desse material foram s catstrofes, como terremotos e guerras.

    Segundo Lund (1993) apud Motta (2005) o maior exemplo recentemente dessas

    catstrofes foi logo aps a II Guerra Mundial, onde a Europa particularmente a Alemanha foi

    a maior atingida, nesta ocasio teve que enfrentar milhes de toneladas de resduos devido a

    grande demanda de materiais para a reconstruo de suas cidades totalmente destrudas. Alm

  • 27

    de contribuir para a economia na compra de materiais, o reaproveitamento de resduos

    possibilitou ao pas sua limpeza.

    O governo alemo decretou ser prioridade a reconstruo da infra-estrutura de

    transporte, fazendo com que a Alemanha tornasse a pioneira no desenvolvimento de tcnicas

    de reciclagem de resduos de construo civil para produo de materiais destinados a

    pavimentao.

    Com o desenvolvimento ocorrido nas ltimas dcadas, houve um incremento da

    quantidade de resduos de construo gerada na Europa e nos Estados Unidos. Durante os

    anos 70 e 80 surgiu o interesse pela reciclagem como forma de controlar este aumento, e foi

    neste momento que as atenes se voltaram para a separao de resduos de construo

    coletados LUND (1993) apud LEITE (2007).

    Por volta do incio da dcada de 90, comearam a realizar pesquisas no mundo e no

    Reino Unido, Estados Unidos e no final da dcada de 90, onde foi verificada a viabilidade de

    utilizao de agregados reciclados do concreto em base e sub-base de pavimentos. Na

    Austrlia apartir desta mesma dcada foram aprofundados estudos de agregado reciclado de

    concreto, que foram empregados em projetos de construo de rodovias, nas camadas de sub-

    base (LEITE 2007).

    Na Holanda Hong Kong desde dcada de 70, um estudo recente investigou a

    possibilidade do uso de agregados reciclados de concreto e agregados reciclados mistos como

    materiais para sub-base de pavimentos (POON & CHAN, 2006 apud LEITE, 2007).

    Os resultados desta pesquisa em Hong Kong indicam que o agregado reciclado de

    concreto tem umidade tima maior e o peso especfico aparente seco mximo menor que uma

    brita graduada simples. Os corpos-de-prova de agregado reciclado de concreto apresentam

    ndice de suporte Califrnia maior que os de agregado reciclado misto.

  • 28

    Alm disso, foi concludo que os valores de ndice de suporte Califrnia obtidos com

    ensaios imersos e no-imersos no apresentam diferenas significativas, segundo (POON &

    CHAN, 2006 apud LEITE 2007).

    No Brasil a primeira via com resduos de construo civil na cidade de So Paulo foi

    pavimentada no ano de 1984. A Rua Gervsio da Costa, que se localiza na zona oeste da

    cidade, recebeu o resduo da construo civil em sua camada de reforo de subleito, segundo

    dados (BODI et al, 1995). A construo teve acompanhamento executivo e de desempenho

    pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnolgicas de Estado de So Paulo). Na poca a via

    apresentou desempenho altamente satisfatrio (LEITE, 2007).

    Segundo Bodi et al., 1995 apud Leite, 2007, no incio dos anos 90, em So Paulo foi

    introduzido um programa de reciclagem de resduos de construo civil para fins de

    pavimentao. No qual estudos mostravam uma promissora e interessante alternativa para o

    uso em pavimentao de baixo trfego.

    Em 1996 a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte executou pavimentos com

    agregados reciclados de resduos slidos da construo civil em suas camadas de base e sub-

    base (FERNANDES, 2004). A Prefeitura produziu seu prprio material, por meio de estaes

    de reciclagem de resduos da construo civil. Foram produzidos dois tipos de materiais, so

    eles:

    Tipo A: Compostos basicamente de concreto e argamassas, os materiais so

    britados e reaproveitados. necessrio tomar cuidado para no deixar gesso no

    entulho, pois compromete o desempenho do material reciclado. Quando

    finamente dividido, pode ser empregado como material pozolnica, no qual

    pode ser misturado com material cermico, desde que mantida a

    homogeneidade. Nesse caso, o desempenho inferior quele verificado com o

    emprego exclusivo de material cimentcio.

  • 29

    Tipo B: Composto de materiais mistos, como cermica, concreto, argamassa e

    outros; os materiais so britados e reaproveitados, quando finamente dividido,

    recomendado como aditivo pozolnico. Pode ser misturado com material

    cimentcio, desde que mantida a homogeneidade, porm nesse caso o

    desempenho pode melhorar.

    Em meados de 2002 foram estudados agregados reciclados em laboratrio por Ribeiro

    et al. (2002), para aplicao em pavimentao na cidade de Goinia. Esses estudos mostraram

    que os materiais se adequavam s faixas especificadas pelo Departamento Nacional de

    Estradas de Rodagem. E em 2003 e 2004 foi construdo um trecho experimental de 50 metros

    empregando uma mistura de solo argiloso com agregado reciclado nas camadas de base e sub-

    base. A pista apresenta considervel trfego de caminhes, pois consiste em um acesso a

    central de abastecimento da cidade.

    Por meio deste trecho experimental foi constatada a viabilidade tcnica de emprego do

    agregado reciclado em pavimentos (MENDES et al, 2004).

    2.4 O CONAMA n 307 de 2002

    Em 2002 o Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA n 307 determinou que

    a disposio de resduos da construo civil representa um significativo percentual dos

    resduos slidos produzidos nas reas urbanas, e que os responsveis pelos resduos das

    atividades de construo, reformas, reparos e demolies de estruturas e estradas, bem como

    por aqueles resultantes da remoo de vegetao e escavao de solos.

    Os resduos da construo civil foram classificados de acordo com a resoluo acima

    citada, mas para aqueles que podem ser reutilizados ou reciclados para a produo de

  • 30

    agregados so aqueles que se encaixa na Classe A. So resduos reutilizveis ou reciclveis

    como agregados de acordo com a CONAMA n 307, 2002:

    (a) construo, demolio, reformas e reparos de pavimentao e de outras

    obras de infra-estrutura, incluindo solos provenientes de terraplanagem;

    (b) construo, demolio, reformas e reparos de edificaes tais como

    componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.),

    argamassa de concreto;

    (c) processo de fabricao e/ou demolies de peas pr-moldadas em concreto

    (blocos, tubos, meio-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.

    2.5 Normas da ABNT

    Em 2004 foram publicadas as primeiras normas brasileiras relacionadas aos agregados

    reciclados de resduo slido de construo civil, a Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    (ABNT) publicou quatro normas, que tratam desde sua instalao para recebimento de

    resduos da construo civil at sua aplicao em pavimentos, so elas:

    NBR 15113 (2004): Resduos slidos da construo civil e resduos inertes

    Aterros Diretrizes para projeto, implantao e operao;

    NBR 15114 (2004): Resduos slidos da construo civil e resduos inertes

    rea de reciclagem Diretrizes para projeto, implantao e operao;

    NBR 15115 (2004) Agregados reciclados de resduos slidos da construo

    civil Execuo de camadas de pavimentao Procedimentos;

  • 31

    NBR 15116 (2004) Agregados reciclados de resduos slidos da construo

    civil Utilizao em pavimentos e preparo de concreto sem funo estrutural

    Requisitos.

    A norma adotada na presente pesquisa a NBR 15115 (2004) e NBR 15116 (2004)

    que orienta como devem ser executados pavimentos que empregam o agregado reciclado em

    camadas de base, sub-base e reforo do subleito.

  • 32

    3 METODOLOGIA

    A metodologia utilizada no presente trabalho foi a reviso bibliogrfica tcnico-

    cientfica, livros referentes pavimentao e ensaios realizados em laboratrio, Normas

    Regulamentadoras (NRs), Normas Tcnicas Brasileiras pertinentes ao assunto. Tal estudo

    engloba tanto a coleta de dados em campo como bibliogrfica.

    3.1 Descrio da rea de estudo

    A rea de estudo foi definida de acordo com os projetos de pavimentao da Prefeitura

    Municipal de Palmas TO, sendo que a rea que atualmente encontra-se neste processo a

    305 Sul (antiga ARSO 32), focando especificamente na Rua 03 conforme figura 3, rea

    adotada para o estudo. Foram coletadas amostras de jazida natural usado na pavimentao da

    rua 03 e RCD para, posteriormente, serem submetidas a anlise em laboratrio, em

    consonncia a um dos objetivos desta pesquisa.

  • 33

    Figura 3 rea de Estudo, 305 Sul (antiga ARSO 32).

    3.2 Metodologia de coleta

    Em se tratando da metodologia da coleta das amostras, RCD e material de jazida

    natural, que foram submetidas a ensaios laboratoriais, a seguir pode ser observado como

    consistiu este processo mais especificadamente.

    3.2.1 Coleta RCD

    O processo de coleta de RCD ocorreu em uma loja do ramo de confeces, que se

    encontra em processo de reforma (ampliao), situada na Avenida Joaquim Aires, numero

    2108, Centro, Porto Nacional TO, para caracterizao e realizao dos ensaios. Por sua vez,

    a amostra de RCD, foi submetida ao processo de escavao manual, onde utilizou-se uma p,

    e um caixote de madeira, conforme foto.

  • 34

    Figura 4 Estoque do RCD.

    No local da coleta, houve a necessidade de execuo de um processo de reciclagem do

    RCD, pois de acordo com o CONAMA n 307, (2002) classe A deve-se diminuir os tamanhos

    dos gros para produzir o agregado reciclado. Os resduos antes da diminuio do tamanho

    dos gros j devem ser submetidos a uma pr-seleo e em seguida, passarem por uma fase de

    catao, e classificados, devido ter materiais indesejveis, como vidros, metais, borracha,

    gesso e madeira devem ser retirados. Todas estas aes foram realizadas no momento da

    coleta do RCD.

  • 35

    Figura 5 RCD Coletado.

    3.2.2 Coleta do material da jazida natural

    O procedimento de coleta de material de jazida natural foi realizado no fundo da

    cermica do Betim localizada no sentido da TO 050, acesso Taquaralto Palmas- To, sendo

    que este o local onde est sendo coletado o material para pavimentao da Quadra 305 Sul

    (antiga ARSO 32) focando especificamente a Rua 03 no presente estudo.

    Esta coleta foi realizada de acordo com orientaes do engenheiro civil Cleidson Dias

    de Sousa (Coordenador Geral de Obras do Programa de Acelerao do Crescimento em

    Palmas To), o qual disponibilizou informaes sobre como est sendo a utilizao do

    material natural na pavimentao da quadra qualificada acima.

  • 36

    Os procedimentos de campo adotados na coleta da amostra de solo natural de jazida

    consistiram na extrao, atravs de escavao manual usando uma p, no ensacamento e

    transporte via carro da amostra para o Laboratrio CMS Construtora e Projetos localizado na

    Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO. Aps esta etapa,

    a amostra foi submetida a secagem ao ar, para determinao de sua umidade higroscpia, em

    seguida, foi separada para os ensaios de caracterizao e CBR.

    .

    Figura 6 Local de coleta de material natural

    3.3 Equipe de operao

    A equipe responsvel pela operao da pesquisa composta por Andr Felippe

    Pamplona Pedreira, acadmico do Curso de Engenharia Civil, autor do presente trabalho de

    concluso de curso, pelo tcnico e dois ajudantes do Laboratrio CMS Construtora e Projetos

    localizado na Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO.

  • 37

    3.4 Ensaios realizados

    Em relao realizao dos ensaios das duas amostras, acima referenciadas (RCD e

    material de jazida), foram executados no Laboratrio CMS Construtora e Projetos localizado

    na Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO no dia 05 de

    novembro de 2009 s 8h.

    Logo aps, no ambiente laboratorial, o RCD foi dividido, realizando-se dois tipos de

    ensaios, sendo o primeiro com o material contendo somente RCD conforme figura 7, e o

    segundo com 50% de RCD e 50% de jazida natural para a obteno dos resultados das

    amostras. Esta classificao foi feita de acordo com a NBR 15115 (2004).

    Figura 7 Bandeja de areia fina - RCD

    Inicialmente foi realizada a preparao das amostras para os ensaios de caracterizao

    e compactao NBR-6457 (ABNT, 1986). Posteriormente houve a realizao dos ensaios.

    1. Caracterizao do material

    Anlise Granulomtrica NBR-7181 (ABNT, 1984).

  • 38

    Determinao do Limite de Liquidez NBR-6459 (ABNT, 1984).

    Determinao do Limite de Plasticidade NBR-7180 (ABNT, 1984).

    2. Ensaio de Compactao NBR-7182 (ABNT, 1984).

    Em seguida, depois de caracterizado o material e adquirida a umidade tima e

    densidade mxima de cada amostra coletada, iniciou-se ento o ensaio do CBR, deixando os

    corpos de prova de baixo dgua por 72 horas e em seguida levado prensa para a

    determinao do ndice de suporte Califrnia (I.S.C.).

    3.5 Desenvolvimento experimental

    3.5.1 Ensaio laboratorial de material RCD

    O mtodo utilizado no ensaio com material de RCD consistiu no mtodo emprico

    HRB (Highway Research Board), que procedeu da seguinte maneira: primeiramente de posse

    do RCD foi realizado o peneiramento para sua classificao, e o RCD foi dividido em 3

    granumetrias, classificadas como: RCD mais grosso retido na peneira , RCD grosso passado

    na peneira e RCD fino retido na peneira n. 10. Posteriormente, o material foi distribudo

    em trs bandejas, conforme sua granumetria, isso pode ser visualizado na figura 8 abaixo:

    Figura 8 Material de RCD.

  • 39

    Apartir da, o material mais de RCD mais grosso retido na peneira foi descartado,

    em cada bandeja foi colocada uma quantidade de 3 Kg de RCD grosso passado na peneira

    e 3 Kg de RCD fino retido na peneira n.10. Para obteno dessa quantidade o material foi

    pesado devidamente em uma balana.

    Depois de realizada a pesagem, o material foi colocado em 5 bandejas diferentes, cada

    bandeja contendo 3kg de RCD grosso e 3 Kg de RCD fino, totalizando 6 Kg. Dando

    continuidade ao processo, foi adicionado quantidades diferentes de gua em cada uma das 5

    bandejas, sendo misturado o material, em seguida.

    Em seguida, foi colocado em 5 cilindros o material saturado. Este processo de

    colocao consistiu da seguinte maneira: em cada cilindro foi colocado 5 camadas por vez do

    material j saturado, sendo que a cada camada depositada no cilindro ocorria um soqueamento

    de 12 golpes, executado por proctor normal.

    Em seguida, cada cilindro foi pesado e anotado seus respectivos pesos, obtendo a

    umidade tima e densidade mxima. Conforme Anexo A.

    Para a obteno da umidade hidroscpica colocou-se o material de RCD fino em um

    recipiente de alumnio, adquirindo-se um peso inicial, que foi medido em uma balana. De

    posse do peso inicial, o material foi queimado em um fogareiro e coletado seu peso final

    depois da sua combusto, obtendo assim sua umidade hidroscpica.

    Na etapa do ensaio do CBR, os corpos de prova foram deixados de baixo dgua por

    72 horas. Logo aps este tempo, os corpos foram submetidos prensa para a obteno do

    ndice de suporte Califrnia (I.S.C.).

  • 40

    3.5.2 Ensaio laboratorial de material de jazida natural

    A metodologia realizada com o material de RCD descrita anteriormente igualmente

    sistematizada com o material de jazida natural. Ressalta-se que a diferena, neste ensaio, foi a

    utilizao da energia intermediria, com nmero de golpes igual a 26 e material igual a 7 Kg.

    3.5.3 Ensaio laboratorial com 50% de RCD e 50% de jazida natural

    No que se refere ao ensaio com os dois tipos de materiais pode-se afirmar que foi

    realizada a pesagem do material RCD e em seguida o mesmo procedimento com o material de

    jazida natural. Com a quantidade dos dois materiais, posteriormente eles foram misturados.

    Depois foram pesados (RCD e jazida natural) para distribu-los nas 5 bandejas,

    contendo em cada uma a quantidade de 7 Kg. Estes foram distribudos da seguinte maneira:

    em cada bandeja foi colocada uma quantidade de RCD e material de jazida do tipo grosso

    totalizando 3,5 Kg e em seguida este mesmo processo foi realizado, porm com quantidades

    do tipo fino de cada material, ou seja, o material foi colocado em 5 bandejas diferentes, onde

    em cada bandeja continha RCD e material de jazida natural do tipo fino, com uma quantidade

    de 3,5 Kg.

    Sequencialmente foi adicionado quantidades diferentes de gua em cada uma das 5

    bandejas e depois misturado.

    Em seguida, foi colocado em 5 cilindros o material saturado, ressaltando que este

    processo de colocao consistiu da seguinte maneira: em cada cilindro foi colocado 5

    camadas do material j saturado, sendo que a cada camada depositada no cilindro ocorria um

    soqueamento de 26 golpes. Mtodo este denominado compactao do material, executado por

    proctor intermedirio.

  • 41

    Depois cada cilindro foi pesado e anotado seus respectivos pesos, obtendo a umidade

    tima e densidade mxima. Conforme Anexo A.

    Para a obteno da umidade hidroscpica colocou-se o material de RCD e jazida

    natural fino em um recipiente de alumnio, adquirindo-se um peso inicial, que foi medido em

    uma balana. De posse do peso inicial, o material foi queimado em um fogareiro e coletado

    seu peso final depois da sua combusto, obtendo assim sua umidade hidroscpica.

    A metodologia utilizada para a obteno do ndice suporte Califrnia consistiu na

    mesma feita nos ensaios descritos anteriormente.

  • 42

    4 RESULTADOS E DISCUSSES

    Em relao aos resultados do estudo, pode-se visualizar a seguir:

    4.1 Ensaio laboratorial de material RCD

    De posse do material de RCD coletado, realizado o ensaio laboral e feito o confronto

    da teoria e a hiptese levantada, os resultados verificados configuram em baixo

    comportamento no que se refere utilizao deste material na pavimentao de camada de

    base. Isso se deve ao fato do RCD apresentar um comportamento de material arenoso, no

    obtendo resultados esperados para projetos de pavimentao, onde o limite de liquidez e

    ndice de plasticidades apresentarem respectivamente, pouca plasticidade e liquidez.

    A umidade tima adquirida no ensaio de RCD igual a 12,1% e sua densidade

    mxima igual a 1,65 g/cm e o ndice de suporte Califrnia com valor de 30%, servindo

    assim como um material satisfatrio para utilizao na camada de subleito conforme tabela 1.

    Ressaltando que os resultados obtidos com o ensaio foram comparados com a NBR 15115

    (ABNT, 2004).

  • 43

    Tabela 1- Aspectos prescritos pela NBR 15115 (ABNT, 2004) com relao s caractersticas do agregado reciclado de resduo slido da construo civil para emprego em camadas de base e sub-base.

    Ensaio Detalhamento

    dimenso caracterstica mxima 50,0mm (a) coeficiente de uniformidade maior ou igual a 10 Anlise granulomtrica % passagem na peneira 0,42mm entre 10% e 40% mesmo grupo 2,0% Porcentagem de

    materiais indesejveis grupos distintos 3,0% Forma dos gros % de gros lamelares mximo 30%

    Base: mnimo 60% (b) ndice de suporte Califrnia de acordo com o tipo de camada Sub-base: mnimo 20%

    Base: mximo 0,5% (b) Expanso de acordo com o tipo de camada Sub-base: mximo 1,0% (a)A NBR 15115 (ABNT, 2004) prescreve como dimetro caracterstico mximo dos gros 63,5mm, no caso do pavimento da ESP Leste foi utilizado dimetro caracterstico mximo de 50,0mm. (b)

    permitido o uso de agregado reciclado em camada de base para vias de trfego com N< 106 repeties do eixo-padro de 80 kN no perodo do projeto.

    4.2 Ensaio laboratorial com material de jazida natural

    No ensaio realizado com material de jazida natural foi observado que o mesmo atende

    s especificaes tcnicas necessrias para a execuo do Projeto de Pavimentao.

    De acordo com o ensaio conduzido em laboratrio, o material apresenta

    comportamento cascalho latertico argiloso. Constatou-se que sua umidade tima igual a

    13,1%, sua densidade mxima igual 2,028 g/cm e seu limite de liquidez igual a 36,5% e

    seu ndice de plasticidade igual a 9,9%.

    Em relao ao ndice de suporte Califrnia foi obtido o valor de 68%, para energia

    intermediria, dados estes fornecidos pelo Laboratrio CMS Construtora e Projetos localizado

    na Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO. Os resultados

    obtidos com os ensaios foram comparados ao estabelecido em normas tcnicas de

  • 44

    pavimentao. Ressalta-se que este material est sendo usado na pavimentao da Rua 03

    (305 Sul) como material de base.

    4.3 Ensaio com 50% de RCD e 50% de jazida natural

    No que se refere aos resultados, foi constatado que o material apresenta

    comportamento cascalho latertico argiloso, onde no perdeu sua caracterstica inicial.

    Porm, o material obtido neste ensaio apresentou uma queda em relao ao estudo

    realizado com jazida natural, pois o RCD apresentou comportamento arenoso.

    Diante disso, a mistura do material apresentou uma umidade tima de 12,4%

    densidade mxima de 1,87 g/cm, limite de liquidez de valor 34,5% e ndice de plasticidade

    igual a 10,1%. Assim, constatou-se que o material natural e RCD obteve plasticidade. Em

    relao ao ndice de suporte Califrnia foi verificado o valor de 57%. Este material pode ser

    utilizado como base ou sub-base, correspondendo aos requisitos necessrios para transporte

    de baixo volume de trfego na cidade de Palmas, conforme objetivo especfico levantado

    neste trabalho. A Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO,

    utiliza para o emprego em camadas de sub-base o ndice de suporte Califrnia o valor mnimo

    de 20% e base com 40%, sendo o sub-leito usado na minoria das vezes com ndice de 15%.

  • 45

    Figura 9 Material 50%RCD x 50%Jazida Natural.

  • 46

    5 CONCLUSES E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    Conclui-se no presente trabalho que no municpio de Palmas - TO preciso

    sistematizao de um programa direcionado aos rgos geradores de resduos no que se refere

    ao destino destes materiais (RCD).

    Salientando que aps a publicao da Resoluo CONAMA (2002), esta obriga os

    geradores a serem os responsveis por seus resduos produzidos e que prescreve a necessidade

    de reutilizao ou reciclagem do material, o emprego de agregado reciclados na construo de

    pavimentos pode ser uma alternativa vivel, principalmente porque obras virias consomem

    grandes quantidades de material e nelas podem ser utilizados todos os tipos de resduos classe

    A.

    Na seleo do material e ensaios realizados na presente pesquisa mostraram que

    grande parte do agregado reciclado estudado composto por materiais cimentceos (concreto

    e argamassa). Logo, encontrou-se uma certa quantidade de componentes contaminantes

    quando a sua coleta, no entanto dentro dos limites mximos de aceitao estabelecidos pela

    NBR 15115 (2004).

    Na pesquisa, verificou-se que o agregado reciclado tem pouco ndice de plasticidade,

    no entanto, a estrutura do pavimento pode ter uma queda de rendimento, j o material de

    jazida natural usado para base na 305 sul mais especificadamente na rua 03, se enquadra

    adequadamente para as camadas de sub-base e base da estruturas do pavimento.

  • 47

    O ndice de suporte Califrnia do agregado reciclado teve um aumento

    significativamente timo, quando misturado com cascalho latertico argiloso. De uma forma

    geral, quando ao material de RCD misturado com o de jazida natural, os valores de

    resistncia encontrados so considerados satisfatrios. Porm, de acordo com a Secretaria

    Municipal de Infra-Estrutura e Servios Pblicos de Palmas TO, utiliza-se como base o

    ndice de suporte Califrnia de 40% com energia intermediria, mas os limites impostos pela

    NBR 15115 (2004), os ndices de suporte Califrnia em camadas de base e de 60% (para

    baixo volume de trfego).

    Portanto, os valores alcanados neste estudo apresentaram-se satisfatrios quanto ao

    RCD para sub-leito, sub-base e o RCD misturado para camada de sub-base e base de

    pavimento de baixo volume de trfego das vias urbanas na cidade de Palmas-TO.

    De acordo com Leite (2007) o RCD utilizado na pavimentao de vias de baixo

    volume de trfego apresenta um custo inferior de 30% com relao ao convencional utilizado,

    considerando que o material devem ser obtidos de usinas recicladoras localizadas dentro da

    cidade, considerando assim gastos com transporte. Logo, na cidade de Palmas essa

    diminuio no custo para aquisio do RCD no possvel no momento.

    Em relao sugestes para trabalhos futuros enfoca-se a necessidade de novos e

    aprofundamentos nesta rea, elaborando normas e especificaes tcnicas, difundido e

    consolidando o uso do agregado reciclado em camadas de pavimentos. Buscando estabelecer

    diretrizes para a reciclagem dos resduos de construo, proporcionando uma srie de

    benefcios ambientais, econmicos e sociais. No se pode deixar de ressaltar que jazidas

    naturais destinadas pavimentao podem tornar-se escassas futuramente.

  • 48

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABEDA. Associao Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos. Disponvel em: . Acesso em: 12 maio 2009, 16:40.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10004: resduos slidos: classificao. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15112: resduos da construo civil e resduos volumosos. reas de transbordo e triagem. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15113: resduos slidos da construo civil e resduos inertes: aterros. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15114: resduos slidos da construo civil: reas de reciclagem. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15115: agregados reciclados de resduos slidos da construo civil. Execuo de camadas de pavimentao: procedimentos. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 15116: agregados reciclados de resduos slidos da construo civil. Utilizao em pavimentao e preparo de concreto sem funo estrutural: requisitos. Rio de Janeiro, 2004.

    BODI, J.; BRITO FILHO, J.A; ALMEIDA, S. Utilizao de Entulho de Construo Civil Reciclado na Pavimentao Urbana. In: REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO, 29., Cuiab, 1995. Anais... Rio de Janeiro: ABPv, 1995. p.409-436.

  • 49

    BRASIL. Conselho Nacional do Meio ambiente. Resoluo CONAMA n 307. Disponvel em:. Acesso em: 11 abril 2009, 11:15.

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Conservao Rodoviria. 3.ed. Rio de Janeiro, 2005, 334p.

    FERNANDES, C. G. Caracterizao mecanstica de agregados reciclados de resduos de construo e demolio dos municpios de Rio de Janeiro e de Belo Horizonte para uso em pavimentao. Dissertao (Mestrado), 2004. Coordenao dos Programas de Ps-Graduao de Engenharia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 109p. APUD: MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

    LIMA, J. A. R. Proposio de diretrizes para produo e normalizao de resduo de construo reciclado e de suas aplicaes em argamassas e concretos. Dissertao (Mestrado), 1999. Escola de Engenharia de So Carlos. Universidade de So Paulo, So Carlos. 246p. APUD: MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

    LUND, H. F. The McGraw-Hill recycling handbook. New York: McGraw-Hill, 1993. p. 20.1-20.20. APUD: MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

    LEITE, M. B. Avaliao de propriedades mecnicas de concretos produzidos com agregados reciclados de resduos de construo e demolio. Tese (Doutorado em Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil), 2001. Escola de Engenharia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul. 185p.

    MENDES, T. A. et al. Parmetros de uma pista experimental executada com entulho reciclado. In: REUNIO ANUAL DE PAVIMENTAO, 35., Rio de Janeiro, 2004. Anais... Rio de Janeiro: ABPv, 2004.

    MORALES, G.; ANGULO, S. C.; CECILIATO, A. C. M. Produo de concreto de Cimento Portland utilizando entulho de obra reciclado. In: ENCONTRO NACIONAL EM TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUDO, 2000, Salvador, Anais... Salvador: UFBA, UEFS, ENEB, UPE, UNIFOR, 2000. p.1131-1138. APUD: APUD: MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para

  • 50

    aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

    MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

    MOURA, E. de. Transportes e Obras de Terra. Movimento de terra e pavimentao. Histria da Pavimentao. 2009. Disponvel no site: . Acesso em: 20 maio 2009.

    POON, C. S.; CHAN, D. Feasible use of recycled concrete aggregates and crushed clay brick as unbound road sub-base. Construction and Building Materials, v. 20, p. 578-585, 2006. APUD: LEITE, M. B. Avaliao de propriedades mecnicas de concretos produzidos com agregados reciclados de resduos de construo e demolio. Tese (Doutorado em Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil), 2001. Escola de Engenharia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul. 185p.

    SO PAULO. Prefeitura Municipal de So Paulo. Camadas de reforo do subleito, sub-base e base mista de pavimento com agregado reciclado de resduos slidos da construo civil. Secretaria de Infra-Estrutura Urbana, Especificao Tcnicas de Servios, So Paulo, 2003.

    RIBEIRO, F. et al. Utilizao de entulho da construo civil em pavimentos flexveis. In: REUNIO DE PAVIMENTAO URBANA, 11., 2002, Porto Alegre. Anais... Rio de Janeiro: ABPV, 2002.

    SANTOS, P. S. Tecnologia de argilas: aplicaes. So Paulo: Edgard Bluger, 1975. v. 2. APUD: MOTTA, R. dos S. Estudo Laboratorial de agregado reciclado de resduo slido da construo civil para aplicao em pavimentao de baixo volume de trfego. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Transportes), 2005. Escola Politcnica. Universidade de So Paulo, So Paulo. 134p.

  • 51

    ANEXO A

  • 52

    Solicitante: Andr Felippe Pamplona Pedreira Fone: Data: 5/11/2009Descrio: Resido slido de construo e demolio (R.C.D.) Estaca: Reg. No:

    Trecho: Prof (m): Amostra:Energia: N Golpes: 12 Soquete: Molde: grande

    N Cpsula # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 161C + S + A (g) 112,7 110,9 112,9 111,9 112,5 113,2 112,5 112,6 113,5 114,7 93,5C + S (g) 105,1 103,6 104,1 102,6 102,1 102,6 100,1 100,2 100,0 100,2 91,0C - Cpsula (g) 14,9 17,1 14,9 17,1 18,2 17,1 13,2 14,1 15,2 14,1 25,6A - gua (g) 7,6 7,3 8,8 9,3 10,4 10,6 12,4 12,4 13,5 14,5 2,5S - Solo C 90,3 86,5 89,3 85,5 83,9 85,5 86,9 86,1 84,8 86,1 65,4w - Umidade (%) 8,4 8,4 9,9 10,9 12,4 12,4 14,3 14,4 15,9 16,8 3,8Umidade Mdia (%)

    gua Adic. (g)% gua Adic. (%) 6000Umidade Adic. (%) 5777Umidade Calc. (%) N Peso VolumeN do Molde # # (g) (cm3)M + S + A (g) 14 4100 2082S + A (g) 23 4100 2074Den. Convertida (g) 21 3880 2059 mida 13 5100 2043 seca 17 4940 2078

    14,4 16,4

    1,613

    16,4

    1,575

    8750381016321,833

    10

    LABORATRIO DE SOLOS E ROCHAS

    Umidade Higroscpica2

    84,0

    Proctor Normal Grande

    COMPACTAO - NBR-7182Teor de Umidade

    1,650

    62010,3

    14,433

    8870377016731,845

    1,625

    5008,3

    12,429

    7700382017131,855

    7820372016881,794

    6,3

    10,43

    Dados de Compactao dos Corpos de Prova Quantidade de Material Usado no Mmida (g)

    10,4

    74012,3

    12,48,4

    260 380

    64,1

    81,517,42,5

    3,9

    (%) 12,1

    Visto

    wtima

    3,860

    (g/cm3)(g/cm3)

    8,424

    7600349816101,680

    4,3

    1,550

    _________________

    Observaes Gerais:

    Mseca (g)

    Curva de Compactao Resumos,max(g/cm3)

    1,65

    1,540

    1,560

    1,580

    1,600

    1,620

    1,640

    1,660

    1,680

    1,700

    8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0

    Umidade (%)

    ap

    aren

    te se

    ca (g/

    cm3 )

  • 53

  • 54

    Solicitante: Andr Felippe Pamplona Pedreira Fone: Data: 5/11/2009Descrio: Jazida Natural p/ Base Estaca: Reg. No:

    Trecho: Prof (m): Amostra:Energia: N Golpes: 26 Soquete: Molde: grande

    N Cpsula # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 161C + S + A (g) 114,1 113,9 114,8 115,9 115,7 114,9 115,9 114,3 116,5 115,8 82,6C + S (g) 104,3 106,2 104,5 105,3 103,2 104,2 101,8 102,8 103,0 101,8 79,5C - Cpsula (g) 12,7 16,3 10,6 12,3 11,2 14,3 12,9 10,3 14,8 15,1 25,6A - gua (g) 9,8 7,7 10,3 10,6 12,5 10,7 14,1 11,5 13,5 14,0 3,1S - Solo C 91,7 89,9 93,9 93,0 92,0 89,9 88,9 92,5 88,2 86,7 53,8w - Umidade (%) 10,7 8,6 11,0 11,4 13,6 11,9 15,9 12,4 15,3 16,1 5,8Umidade Mdia (%)

    gua Adic. (g)% gua Adic. (%) 7000Umidade Adic. (%) 6649Umidade Calc. (%) N Peso VolumeN do Molde # # (g) (cm3)M + S + A (g) 4 4180 2046S + A (g) 18 4230 2032Den. Convertida (g) 23 4100 2074 mida 5 4860 2090 seca 16 4750 20541,973

    15,7

    1,889

    9240449019842,185

    22

    2,253

    LABORATRIO DE SOLOS E ROCHAS

    Umidade Higroscpica14

    86,0

    Proctor Intermedirio Grande

    COMPACTAO - NBR-7182Teor de Umidade

    2,2662,011

    6058,6

    14,219

    957047102075

    1800047002116

    5007,1

    12,7

    427019902,1011,889

    83,020,43,0

    5,275

    13,1

    Visto

    wtima

    62,7

    Quantidade de Material Usado no Mmida (g)

    _________________

    Observaes Gerais:

    Mseca (g)

    (g/cm3)

    9,7

    4,8

    (%)

    Dados de Compactao dos Corpos de Prova11,2

    71010,1

    12,79,7

    Curva de Compactao Resumos,max(g/cm3)

    2,028

    (g/cm3)

    14,2 15,7

    4,13955,6

    11,24

    8500

    1,775

    290

    318165398518701,947

    1,7001,7201,7401,7601,7801,8001,8201,8401,8601,8801,9001,9201,9401,9601,9802,0002,0202,0402,060

    8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0

    Umidade (%)

    ap

    aren

    te se

    ca (g/

    cm3 )

  • 55

    Solicitante: Andr Felippe P. Pedreira Fone: Data: Descrio: Estaca: Reg. No:

    Trecho: 305 SUL, Rua 03 Prof (m): Amostra:Obs: Material para base.

    Determinao # 1 2 3 4 5 6 7Cpsula # 12 36 7 3 38Massa Solo mido + Csula (g) 16,70 15,20 14,00 16,50 17,70Massa Solo Seco + Cpsula (g) 13,90 12,80 12,00 14,40 15,60Massa da Cpsula (g) 6,60 5,90 6,10 7,80 9,10Massa da gua (g) 2,80 2,40 2,00 2,10 2,10Massa Solo Seco (g) 7,30 6,90 5,90 6,60 6,50Teor de Umidade (%) 38,36 34,78 33,90 31,82 32,31Nmero de Golpes # 16 28 37 44 51

    Determinao # 1 2 3 4 5 6 7Cpsula # 2 21 32 9 1Massa Solo mido + Csula (g) 11,80 10,80 14,30 13,10 14,40Massa Solo Seco + Cpsula (g) 10,70 9,80 13,40 12,00 13,10Massa da Cpsula (g) 6,30 5,60 9,40 8,80 8,30Massa da gua (g) 1,10 1,00 0,90 1,10 1,30Massa Solo Seco (g) 4,40 4,20 4,00 3,20 4,80Teor de midade (%) 25,00 23,81 22,50 34,38 27,08

    # LP 0,95.LP 1,05.LP Serve1 26,55 25,23 27,882 26,55 25,23 27,88

    AB

    36,526,69,9

    Picnmetro N #Teor de Umidade (%)Massa Solo mido (g)Massa Picnmetro+Solo+gua,TC de Ensaio (g)Massa Picnmetro Cheio de gua (g)Temperatura de Ensaio (C)Massa Solo Seco (g)Massa Especfica da gua, TC de Ensaio (g/cm3) ____________________Massa Especfica dos Gros (g/cm3) VistoMassa Especfica dos Gros Mdia (g/cm3)

    MASSA ESPECFICA - Gros que passam na # 4,8mm - NBR-6508 Observaes Gerais

    Limite de Liquidez (LL)Limite de Plasticidade (LP)ndice de Plasticidade (IP)

    LL = A.ln(N de Golpes) + B -1,453641,17

    LABORATRIO DE SOLOS E ROCHAS

    LIMITE DE PLASTICIDADE - NBR-7180

    LIMITE DE LIQUIDEZ - NBR-6459

    CRITRIO DE ACEITAO DA MDIA (LP)

    Jazida Natural29/10/2009

    y = -1,4536Ln(x) + 41,17

    19,0

    24,0

    29,0

    34,0

    39,0

    44,0

    10 100N de Golpes

    Teo

    r de

    U

    mid

    ade

    (%)

  • 56

  • 57

  • 58

    Solicitante: Andr Felippe Pamplona Pedreira Fone: Data: 05/11/2009Descrio: R.C.D. + Jazida Natural Estaca: Reg. No:

    Trecho: Prof (m): Amostra:Energia: N Golpes: 26 Soquete: Molde: grande

    N Cpsula # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 161C + S + A (g) 126,1 129,1 128,6 129,1 129,6 131,2 130,9 131,9 131,4 131,1 92,0C + S (g) 117,2 120,1 117,8 118,9 117,4 119,6 117,1 118,9 116,7 116,4 89,0C - Cpsula (g) 11,1 17,4 10,1 18,8 11,8 19,6 11,8 19,5 11,8 20,9 25,6A - gua (g) 8,9 9,0 10,8 10,2 12,2 11,6 13,8 13,0 14,7 14,7 3,0S - Solo C 106,1 102,7 107,7 100,1 105,6 100,0 105,3 99,4 104,9 95,5 63,4w - Umidade (%) 8,4 8,8 10,0 10,2 11,6 11,6 13,1 13,1 14,0 15,4 4,7Umidade Mdia (%)

    gua Adic. (g)% gua Adic. (%) 7000Umidade Adic. (%) 6715Umidade Calc. (%) N Peso VolumeN do Molde # # (g) (cm3)M + S + A (g) 10 4160 2082S + A (g) 4 4180 2046Den. Convertida (g) 11 5170 2068 mida 18 4230 2032 seca 20 4330 20591,862

    14,6

    1,805

    8590426018782,068

    11

    2,106

    LABORATRIO DE SOLOS E ROCHAS

    Umidade Higroscpica2

    86,5

    Proctor Intermedirio GrandeCOMPACTAO - NBR-7182

    Teor de Umidade

    2,8401,867

    6058,6

    13,19

    851042801939

    6948043101945

    5007,1

    11,6

    414019162,0231,837

    84,017,42,5

    4,24

    12,4

    Visto

    wtima

    66,6

    Quantidade de Material Usado no Ensaio

    Mmida (g)

    _________________

    Observaes Gerais:

    Mseca (g)

    (g/cm3)

    8,6

    3,8

    (%)

    Dados de Compactao dos Corpos de Prova10,1

    71010,1

    11,68,6

    Curva de Compactao Resumos,max(g/cm3) 1,87

    (g/cm3)

    13,1 14,6

    4,13955,6

    10,118

    8320

    1,798

    290

    328225406518761,953

    1 ,800

    1 ,820

    1 ,840

    1 ,860

    1 ,880

    1 ,900

    8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0

    Umidade (%)

    apa

    rent

    e se

    ca (g/

    cm3 )

  • 59

    Solicitante: Andr Felippe P. Pedreira Fone: Data: 5/11/2009Descrio: Estaca: Reg. No:

    Trecho: 305 SUL, Rua 03 Prof (m): Amostra:Obs: Material para base.

    Determinao # 1 2 3 4 5 6 7Cpsula # 2 12 21 36 32Massa Solo mido + Csula (g) 15,60 16,20 13,80 14,30 18,40Massa Solo Seco + Cpsula (g) 13,06 13,68 11,74 12,23 16,20Massa da Cpsula (g) 6,30 6,60 5,60 5,90 9,40Massa da gua (g) 2,54 2,52 2,06 2,07 2,20Massa Solo Seco (g) 6,76 7,08 6,14 6,33 6,80Teor de Umidade (%) 37,57 35,59 33,55 32,70 32,35Nmero de Golpes # 15 24 36 46 55

    Determinao # 1 2 3 4 5 6 7Cpsula # 1 3 7 9 38Massa Solo mido + Csula (g) 12,40 12,90 11,00 14,10 13,90Massa Solo Seco + Cpsula (g) 11,57 11,87 10,00 13,10 12,98Massa da Cpsula (g) 8,30 7,80 6,10 8,80 9,10Massa da gua (g) 0,83 1,03 1,00 1,00 0,92Massa Solo Seco (g) 3,27 4,07 3,90 4,30 3,88Teor de midade (%) 25,38 25,31 25,64 23,26 23,71

    # LP 0,95.LP 1,05.LP Serve1 24,66 23,43 25,89 12 24,41 23,19 25,63

    AB

    34,524,410,1

    Picnmetro N #Teor de Umidade (%)Massa Solo mido (g)Massa Picnmetro+Solo+gua,TC de Ensaio (g)Massa Picnmetro Cheio de gua (g)Temperatura de Ensaio (C)Massa Solo Seco (g)Massa Especfica da gua, TC de Ensaio (g/cm3) ____________________Massa Especfica dos Gros (g/cm3) VistoMassa Especfica dos Gros Mdia (g/cm3)

    LL = A.ln(N de Golpes) + B -3,993447,396

    LABORATRIO DE SOLOS E ROCHAS

    LIMITE DE PLASTICIDADE - NBR-7180

    LIMITE DE LIQUIDEZ - NBR-6459

    CRITRIO DE ACEITAO DA MDIA (LP)

    R.C.D. + Jazida Natural

    MASSA ESPECFICA - Gros que passam na # 4,8mm - NBR-6508 Observaes Gerais

    Limite de Liquidez (LL)Limite de Plasticidade (LP)ndice de Plasticidade (IP)

    y = -3,9934Ln(x) + 47,396

    31,032,033,034,035,036,037,038,0

    10 100N de Golpes

    Teo

    r de

    U

    mid

    ade

    (%)

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