1. 17 Milhes so caricaturas derreadas no fsico e no moral pela ancilostomase; a inteligncia do amarelado atrofia-se e a triste criatura vive em soturno urup humano, incapaz de ao, incapaz de vontade, incapaz de progresso; os escravos dos vermes; em consequncia da escravizao do homem ao verme, fez o pas em andrajosa misria econmica, resultado natural da misria fisiolgica

2. O personagem Jeca Tatu foi um dos personagens da obra Urups criado por Monteiro Lobato em 1918 , para incentivar campanhas sobre saneamento bsico e orientar a populao sobre uma doena que acometia milhares de brasileiros: AMARELO. Parasitologia - UNESC/2011 3. Docente: Janine Pereira Parasitologia - UNESC/2011 4. Caracterstica principal: anemia Espcies: Ancylostoma duodenale Necator americanus Ancylostoma ceylanicum N. americanus e A. duodenale s completam o ciclo no homem Parasitologia - UNESC/2011 5. Espcie: Ancylostomidae; Famlia: Nematdea; Habitat: Intestino delgado do hospedeiro; Fixao: Cpsula bucal Alimentao: sangue Reproduo: sexuada Locomoo: movimentos ondulatrios Longevidade: 2 a 8 anos (Literatura: at 18 anos) Perodo de Incubao: Semanas ou meses aps a infeco inicial; Parasitologia - UNESC/2011 6. Ancilstomo duodenale: adultos machos e fmeas bilindriformes, com a extremidade anterior curvada dorsalmente; cpsula bucal profunda, com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca e um par de lancetos ou dentes triangulares subventrais no fundo da cpsula bucal. Parasitologia - UNESC/2011 7. Parasitologia - UNESC/2011 8. Ancylostoma duodenale Dois pares de dentes bem desenvolvidos Necator americanus Lminas cortantes Ancylostoma duodenale Necator americanus Parasitologia - UNESC/2011 9. Os ovos das ancilastamotdeos depositados pelas fmeas, no intestino delgado do hospedeiro, so eliminados para o meio exterior atravs das fezes No meio exterior os ovos necessitam, principalmente boa oxigenao, alta umidade e temperatura elevada. No ambiente externo recm-eclodido, apresenta movimentos serpentiformes e se alimentam de matria orgnica, passando ento a se transformar em larva de terceiro estdio, denominada larva infectante de transmisso ou infeco penetram tanto por via oral como transcutnea, apesar de alguns autores admitirem que a via oral mais efetiva. Parasitologia - UNESC/2011 10. ATIVAMENTE: PASSIVAMENTE: PENETRA NO HOMEM: CIRCULAO CORAO PULMES ALVOLOS: L5 INGESTO INT. DELGADO: VERMES ADULTOS (PARASITISMO HEMATFAGO) LARVA L3 FILARIIDE INFECTANTE OVO ELIMINADO JUNTO COM AS FEZES TORNA-SE EMBRIONADO L1 RABDITIDE (Embrionia) ECLOSO LARVA DE 2 ESTDIO RABDITIDE L2 Ambiente Favorvel: Oxigena; Umidade; Temp. elevada 12-24h Aps 5 dias de ecloso Formao de nova cutcula interna 11. Sintomas provocados por ancilostomose. Sinais abdominais podem ser evidentes aps a chegada dos parasitas ao intestino, dor epigstrica, diminuio do apetite, indigesto, clica, indisposio, nuseas, vmitos, flatulncia, s vezes, pode ocorrer diarria sanguinolenta, ou no, e menos frequente, constipao. Parasitologia - UNESC/2011 12. Prurido no local da penetrao das larvas Formao de tneis ( trajetos inflamatrios) que avanam 2 a 5 cm por dia. Infeces microbianas secundrias podem ocorrer. reas do corpo mais atingidas: ps, pernas, mos O processo pode curar-se espontaneamente ou demorar semanas ou meses Parasitologia - UNESC/2011 13. Parasitologia - UNESC/2011 14. Parasitologia - UNESC/2011 15. A ancilostomose crnica causa anemia por deficincia de ferro. Em casos fatais por A. duodenal, os exames pest mortem revelam jejunite e jejumoilte, com ulceraes, severas hemorragias, supurao, necrose, gangrena e raramente peritonite filvino-purulenta. Parasitologia - UNESC/2011 16. Embora os anticorpos ocorram na fase "aguda" da enfermidade, so incapazes de conferir uma slida imunidade s reinfeces. No entanto em condies naturais, crianas acima seis anos e jovens at 15 anos, so mais frequentemente parasitados, reduzindo aos 20 e 30 anos; e mais tarde, j na velhice, o parasitismo pode prevalecer novamente. Parasitologia - UNESC/2011 17. O diagnstico da ancilostomose pode ser analisado sob o ponto de vista coletivo ou individual. Em ambos os casos o diagnstico de certeza ser alcanado pelo exame parasitolgico de fezes. Tambm feito pela anlise do aspecto dermatolgico das leses. Parasitologia - UNESC/2011 18. Quanto aos casos humanos de ancilostomose por A. ceylanicum, a epidemiologia desta enfermidade deve assumir mais importncia em regies enzoticas, pois a espcie, embora ocorra no homem, um parasita de caninos e felinos. Quanto a ancilostomose por A. duodenale e N. americanus ocorre preferencialmente em crianas com mais de seis anos, adolescentes e em indivduos mais velhos, independente do sexo. Neles, os parasitas podem sobreviver por at 18 anos. Nos pacientes, o A. duodenale e o N. americanus produzem em mdia, diariamente, 22 mil e 9 mil ovos. Parasitologia - UNESC/2011 19. Em reas endmicas, a aplicao de medidas preventivas, tecnicamente efetivas para o controle das ancilostomoses so: engenharia sanitria (saneamento bsico), educao sanitria e suplementao alimentar de Ferro e protenas. A estas medidas tambm se associa o uso de anti-helmntico embora seja mais de uso curativo, tem seu merecido valor. Parasitologia - UNESC/2011 20. A teraputica, que tambm uma medida de controle, do tipo curativo atualmente e usado vermfugas base de pirimidinos e benzimidazis tm sido os mais indicados. Este ltimo e mais eficiente. Mebendazol Albendazol Parasitologia - UNESC/2011 21. Parasitologia humana/[editor]David Pereira Neves- 11.ed.-So Paulo: Editora Atheneu, 2005 capitulo 30 pg.261 a 269. http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Tr abalhos/obichoquemedeu/ancilostomose_jeca_tatu.htm http://www.youtube.com/watch?v=JXExA3hoF2A www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ancilostomose/a ncilostomose www.brasilescola.com/doencas/ancilostomose.htm www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start www.coladaweb.com Doenas Para obter a cpia dessa aula, acesse: enfunesc@hotmail.com Parasitologia - UNESC/2011 22. Adjerson Taveira Barbara Brito Bruna de Lima Dandara Medeiros Francisco Marcos Gabrieli Dutra Maria do Socorro Tajara Paiva Parasitologia - UNESC/2011 23. Brigado s...