análise química relatório
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8/3/2019 anlise qumica relatrio
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Escola Secundria do Padre Antnio Martins Oliveira de Lagoa
Tcnicas Laboratoriais de Qumica
ANLISE QUMICA QUALITATIVA
Pedro Pinto N 14 11A
22/04/2004
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ndice
Objectivo do Trabalho...................................................................................................... 2
Fundamentos Tericos...................................................................................................... 2
Material............................................................................................................................. 4
Reagentes / Produtos ........................................................................................................ 4
Procedimento.................................................................................................................... 4
Observao ....................................................................................................................... 5
Registo de Medies......................................................................................................... 6
Calculos ............................................................................................................................ 6
Concluses........................................................................................................................ 7Bibliografia....................................................................................................................... 8
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Objectivo do Trabalho
O objectivo da experincia a anlise qumica qualitativa de diversas
substncias utilizando ensaios por via hmida.
Fundamentos tericos
Uma anlise qumica consiste na determinao dos componentes de uma
amostra qumica. Quando esta anlise tem por objectivo isolar e identificar os
elementos, ies ou funes orgnicas ou inorgnicas que constituem uma substncia,
esta designa-se de anlise qualitativa. Quando a finalidade conhecer a proporo em
que se encontram os diferentes componentes de um produto, denomina-se de anlise
quantitativa.
Este um ramo muito importante no nosso quotidiano, visto que a qumica
analtica que nos informa sobre os constituintes dos produtos que consumimos
diariamente, bem como a quantidade que eles apresentam, concluindo assim se os
produtos podem ou no ser consumidos sem o risco do consumidor ficar doente. Estes
resultados vm, geralmente, expressos nos rtulos das embalagens.
Visto o grau de importncia da qumica analtica nas nossas vidas, necessrio
ter em conta passos fundamentais, num processo analtico comum:
1 - Recolha da amostra
2 - Preparao da amostra, para posterior anlise
3 - Determinao da incerteza e do grau de confiana dos resultados
Existem dois tipos de qumica analtica:
- Qumica analtica quantitativa- Qumica analtica qualitativa
O tipo de qumica analtica que utilizmos no nosso trabalho experimental foi a
anlise qumica qualitativa. A amostra sujeita a determinados tratamentos antes de ser
analisada, a fim de se apresentar na forma em que a sua anlise se torne mais simples.
Estas anlises diferem consoante o tipo de matria de que constituda a
amostra. Se a amostra for constituda por matria orgnica, pode fazer-se uma anliseelementar (consiste na identificao dos principais elementos qumicos constituintes) e
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uma identificao de compostos simples, numa amostra complexa. No caso da amostra
ser constituda por materiais inorgnicos, a anlise j feita de outra forma. Isto porque
os tratamentos prvios a que se sujeita a amostra podem conduzir formao de ies em
soluo, identificando-os de seguida. Esta identificao tem por base alteraes nas
propriedades individuais de cada io (cor, libertao de gases, etc.).
Existem dois mtodos de anlise qumica qualitativa. Eles so:
- Mtodos fsicos baseiam-se na relao entre a composio qumica de
uma substncia e as suas propriedades fsicas. Exemplos: a cromatografia, a
anlise por fluorescncia e fosforescncia e a anlise espectral.
- Mtodos qumicos transformam o elemento ou o io a identificar,
num composto que possui caractersticas que no permitem o erro na
identificao da partcula em anlise.
Estes mtodos de anlise qumica qualitativa podem ser efectuados atravs de:
Ensaios por via seca
Ensaios por via hmida
Classificao de caties
Classificao de anies
Os ensaios por via seca, necessitam que o material em estudo, bem como os
reagentes se encontrem no estado slido. Para realizar este tipo de ensaios tambm
necessrio que a reaco se realize por aquecimento a alta temperatura.
Um exemplo de ensaios por via seca o ensaio de chama, que se baseia numa
propriedade caracterstica que os compostos metlicos apresentam. Assim quando
expostos chama do Bico de Bunsen, os compostos metlicos, conferem chama a cor
caracterstica do catio presente na amostra.Os ensaios por via hmida so os mais vulgares e tm por base as reaces
entre cidos, bases e sais em soluo aquosa identificando assim os ies presentes na
amostra. O resultado de uma reaco por via hmida avaliado pelas caractersticas
da substncia formada: gs (incolor ou no), precipitado (fase slida num meio lquido)
ou substncia solvel.
A classificao analtica dos caties tem por base a diferena de solubilidade dos
seus cloretos, sulfuretos, hidrxidos e carbonatos. A classificao mais comum aclassificao que associa os elementos referidos, em grupos.
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A identificao de anies recorre a uma classificao baseada nas reaces dos
diferentes anies com solues aquosas de nitrato da prata e de cloreto de brio. Quando
utilizada esta classificao, os principais anies aparecem associados em quatro
grupos (grupo sulfato, grupo carbonato, grupo cloreto, grupo nitrato).
A identificao dos ies de uma amostra pode ser feita de uma forma sistemtica
ou fraccionria.
No caso, de misturas, uns constituintes podem inferir na identificao dos
outros, marcando os resultados.
Nesta situao recorre-se a uma anlise sistemtica, isto , uma anlise feita
segundo uma sucesso ordenada de reaces de identificao dos constituintes. Esta
sucesso, que se chama marcha sistemtica de anlise, construda de forma que cada
constituinte s comea a ser identificado depois de terem sido identificados e
eliminados da soluo todas as outras espcies que interferem na sua identificao, isto
, que reagem com o reagente utilizado.
Na anlise sistemtica, os ies da mistura separam-se em grupos de acordo com
reaces tpicas com determinados reagentes, chamados reagentes gerais.
Material
- Funil- Pipetas conta-gotas- Suporte para tubos de ensaio- Tubos de ensaio
Reagentes / Produtos
- AgNO5- CO32-- F-- Fe(NO3)3- HNO3- K2CrO4 5%- KMnO4 0,01 mol dm-3- Pb(NO3)2
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- Pb(CH3CO)2 0,1 mol dm-3- SO42-
Procedimento
1. Adicionou-se cerca de 2 cm2 de: CO32- ao tubo A; F- ao tubo B; Fe(NO3)3 aotubo C; K2CrO4 ao tubo D; KMnO4 ao tubo E; Pb(NO3)2 ao tubo F;
Pb(CH3CO)2 ao tubo G; SO42- ao tubo H.
2. Adicionou-se 3 gotas de BaCl2 aos tubos B e H.3. Observou-se as alteraes aos tubos B e H.4. Adicionou-se 1 gota de AgNO5 aos tubos A, D e G.5. Observou-se as alteraes aos tubos A, D e G.6. Adicionou-se HNO3 aos tubos A, D e G.7. Observou-se as alteraes aos tubos A, D e G.
Observao
Observou-se que o CO32-, o F-, o Pb(NO3)2, o Pb(CH3CO)2 e o SO4
2- so
incolores. Enquanto que o Fe(NO3)3 amarelo, sendo o K2CrO4 tambm amarelo, mas
mais intenso. O KMnO4 magenta.
Ao adicionar-se o cloreto de brio ao tubo com SO42-, formou-se um precipitado
branco, que no princpio encontrava-se em suspenso, tendo depois assentado.
Confirmou-se a presena do io sulfato.
Ao adicionar-se o cloreto de brio ao tubo com F-, ao contrrio do esperado, no
se observou nenhuma alterao. Este facto deve-se baixa concentrao dos reagentes.
Ao adicionar-se nitrato de prata ao tubo com CO32-, formou-se uma soluobranca muito baa. Ao adicionar-se cido ntrico ao tubo com CO3
2-, mudou de cor,
ficou quase incolor e transparente. Confirmou-se a presena do io carbonato.
Ao adicionar-se o nitrato de prata ao tubo com K2CrO4, formou-se uma soluo
cor de tijolo. Ao adicionar-se cido ntrico ao tubo com K2CrO4, mudou de cor, ficou
amarelado e transparente. Confirmou-se a presena do io cromato.
Ao adicionar-se o nitrato de prata ao tubo com Pb(CH3CO)2, formou-se uma
soluo branca, no muito visvel devido baixa concentrao dos reagentes. Ao
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adicionar-se cido ntrico ao tubo com Pb(CH3CO)2, mudou de cor, ficou incolor
transparente. Confirmou-se a presena do io acetato.
Registo de Medies
No se efectuaram medies nesta actividade.
Clculos
No se efectuaram clculos nesta actividade.
Concluses
Atravs dos resultados obtidos nas experincias, conclui-se que pode-se
comprovar a existncia de ies utilizando diversos reagentes: como o cloreto de brio
para o flor; o nitrato de prata para o carbonato, o cromato de potssio e o acetato de
chumbo.
Conclui-se tambm que ao adicionar-se cido ntrico a soluo muda de cor,
ficando transparente.
Ao adicionar-se cloreto de brio a uma soluo com flor, no se observou
alteraes, por causa da baixa concentrao dos reagentes. Assim podemos concluir que
a baixa concentrao dos reagentes influncia as reaces, podendo mesmo fazer com
que estas no se realizem.
Conclui-se que os sais alcalinos so solveis e que os nitratos e os
permanganatos so solveis e por isso no precipitam.
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Bibliografia
CHANG, Raymond Qumica, Portugal, 5. ed., McGraw-Hill, 1994.
SIMES, Teresa; QUEIRS, Maria; SOMES, Maria Tcnicas Laboratoriais de
Qumica Bloco I, Porto, 1. ed., Porto Editora, 2000.
SIMES, Teresa; QUEIRS, Maria; SOMES, Maria Tcnicas Laboratoriais de
Qumica Bloco II, Porto, 1. ed., Porto Editora, 2001.
ROSENBERG, Jeromel; EPSTEIN, Lawrence Qumica Geral, Portugal, 1. ed.,
McGraw-Hill, 2001.
Diciopdia 2004, Porto Editora, 2004.
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