Análise Psicológica e Interpretativa Do Romance Alice No País Das Maravilhas

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    LICE NO P S D S M R VILH S

    Alice uma obra que permite vrias interpretaes. Uma delas a de que as

    mudanas, conflitos e aprendizados da adolescncia podem estarrepresentados na obra. Alice entra na aventura sem pensar em nada, derepente, como se entra na adolescncia. A questo do tamanho nos lembra quea adolescncia est presente em todos os episdios da histria! "Alice estsempre crescendo e diminuindo dependendo da situao e isso certas vezes conveniente ou no para ela#.

    Alice no pa$s das maravilhas, de %e&is 'arroll, um romance in(ls modernoe)tremamente comple)o que prope as mais variadas interpretaes por

    abordar em seu conte)to assuntos de diferentes temticas.

    *a obra mais conhecida de 'harles %ut&id(e +od(son, publicada a de-ulho de /01sob o pseud2nimo de %e&is 'arroll. * uma das obras maisclebres do (nero literriononsense.

    Alice no pa$s das maravilhas um dos livros mais editados da literaturamoderna e influenciou vrios (randes escritores, como 3or(e %uis 4or(es,'ortazar, 5aria 'lara 5achado e 6uimares 7osa.

    O autor e sua obra

    'harles %ut&id(e +od(son nasceu em 89 de -aneiro de /:8, em +aresbur;,

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    nada por trs dos enredos e persona(ens desses dois livros que no este-ari(orosamente referenciado, se-a atravs de dados da prpria e)istncia de'arroll, se-a atravs de inEmeras aluses literrias, cient$ficas, l(ico Bmatemticas, etc.# F'A77@%%, =/?, p. 9G.

    ORIGEM DO LIVRO

    Hm de -ulho de /08, um barco a remo transportava o reverendo 'harles%ut&id(e +od(son numa e)curso pelo rio Imisa. 3unto a ele, alm doami(o 7obinson +ucJ&orth, estavam Ks trs irms %iddell! %orina 'harlotte,de : anosL Alice Dleasence, de ? anosL e Hdith, de / anos. 'ada uma recebeuum apelido, ao lon(o da via(em, respeitando a ordem de nascimento. Assim,%orina foi denominada "Drima#, Alice "Mecunda# e Hdith "ertia#.

    @ reverendo acostumaraBse a levar as irms %iddell em passeios pelo rio,alternando conversas e contos de fadas inventados em cada ocasio,(eralmente esquecidos nos momentos se(uintes. Dorm, Drima, Mecunda e

    ertia foram eternizadas num poema.

    H a histria que povoou a ima(inao das trs meninas foi anotada, escrita ereescrita, depois publicada pelo reverendo em /01, tornandoBse um dosmaiores clssicos da literatura de todos os tempos. @ poema e a histria foramdedicados a Alice Dleasence %iddell. Assim, Alice no pa$s das 5aravilhas edepois Alice atravs do espelho alaram o pseud2nimo %e&is 'arroll K

    posio de destaque na histria da literatura, marcada pelo pioneirismo notratamento das situaes e tambm pelo uso at certo ponto incomum do

    recurso do nonsense Ftermo in(ls que indica ausncia de sentidoG para opEblico nfantil. A obra de 'arroll foi constitu$da atravs de -o(os delin(ua(em, baseados na %(ica, nos quais os cap$tulos s terminam quando as

    proposies se es(otam. 'arroll usou de seus conhecimentos matemticos el(icos para construir proposies em Alice no Da$s da 5aravilhas, sendomuitas vezes o si(nificado particular da frase superado pela forma, su(erindo

    brincadeiras comuns em sua poca.

    ALUSES DENTRO DA OBRA

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    Nrios persona(ens e situaes de Alice no pa$s das maravilhas tiveram comoinspirao o cotidiano de %e&is 'arroll e a comunidade onde viveu. A

    persona(em Alice foi inspirada em Alice %iddell, filha de %iddell, ami(o de'arroll. Apesar de a menina e a persona(em terem o mesmo nome, ambas

    eram muito diferentes! Alice %iddell era morena, comum e ins$pida, aocontrrio da Alice de %e&is, que era loira, esperta e a(itada.

    As irms %iddell eram muito afeioadas aos dois (atos malhados da fam$lia,+inah e NilliJens. @ frasco de remdio vitoriano era arrolhado, com um rtulode papel amarrado no (ar(alo assim como a (arrafa com o l$quido que Alicetoma para encolher em sua primeira mudana de tamanho. Uma chave de ouroque destrancava portas misteriosas era um ob-eto comum na literaturavitoriana. A portinha para um -ardim secreto era para 'arroll uma metfora deeventos que poderiam ter acontecido se tivesse aberto certas "portas#. As dozemudanas de tamanho sofridas por Alice ao lon(o da histria poderiam estarli(adas ao dese-o dele de que Alice %iddell fosse adulta para que pudesse secasar com ela.

    @ poema da carta usada como prova pelo 'oelho 4ranco no -ul(amento inspirado pela cano Alice 6ra;, que conta K histria do amor nocorrespondido de um homem por uma moa chamada Alice. 'arroll pode ter

    pretendido que a "corrida em comit# simbolizasse o fato de que os membrosde comits pol$ticos (eralmente correm muitos em c$rculos, sem che(ar alu(ar al(um, pois todos alme-am um mesmo prmio pol$tico.

    @ dedal tomado de Alice e depois devolvido a ela como prmio pela corridapode simbolizar o modo como os (overnantes tomam dinheiro do bolso doscidados e depois devolvem na forma de pro-etos pol$ticos. 5ar; Ann, napoca de 'arroll, era um eufemismo britInico para criada.

    @ coelho 4ranco chama Alice assim em um momento no qual d ordens a ela.Hle est sempre procurando por suas luvas, peas to importantes para %e&isquanto para o 'oelho, pois em todas as estaes do ano o escritor sempreusava um par de luvas de al(odo cinzentas ou pretas.

    @ autor do romance adorava crianas, mas detestava meninos. "'ertamenteno foi sem mal$cia que 'arroll transformou um beb do se)o masculino num

    porco, pois no tinha menininhos em alta conta.#

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    As mudanas de tamanho me)em com o psicol(ico da persona(em, levandoBa a e)plorar suas capacidades, enquanto impe novas circunstIncias a cadacap$tulo, fazendo o romance pro(redir. omaBse, por e)emplo, um dosepisdios iniciais em que Alice est num (rande salo e identifica uma porta

    pequena na parede, antes escondida por uma cortina.

    A menina ento encontra uma chave minEscula, e abre a portinha, revelandoum belo -ardim. Mua inteno che(ar Kquele novo lu(ar. H a necessidade de'arroll avanar no romance, criando novas peripcias para a prota(onista. Atransformao do tamanho aparece, pois, como uma soluo para o dese-o deAlice o problema do tamanho lida com o crescimento e os obstculosencontrados no caminho para a maturidade. A persona(em busca se superardiante de cada obstculo desenvolvendo a postura de uma hero$na, e nemmesmo a sua constante crise de identidade a impede de continuarquestionando e dese-ando mudar seu tamanho para ultrapassar portas eadentrar recintos novos.

    Teorias ciet!"icas #resetes a obra

    As mudanas de tamanho sofridas por Alice tambm fazem aluso aoprinc$pio do telescpio, o qual fascinava 'arroll imensamente. Hstudiosos da

    obra de %e&is, usando a teoria da relatividade, comparam o ch maluco, emque so sempre 0 horas, com a poro do modelo do cosmo de +e Mitter, emque o tempo permanece eternamente imvel.

    Re"er$cias %ist&rico'(i)*!sticas e sociocu(turais

    As histrias de 'arroll possuem referncias histricoBlin(O$sticas, o autor usouelementos t$picos dos contos de fadas para chamar a ateno das crianas,como animais que falam e a presena de reis e rainhas, alm da cronolo(iaindefinida.

    Dorm, as histrias de Alice no podem ser consideradas contos de fadas, poisabordam questes histricas em suas narrativas, como por e)emplo, cr$ticas Ksociedade in(lesa do per$odo vitoriano.

    A obra reproduz vrios aspectos comuns K cultura da poca. A inverso dosentido presente na obra pode ser caracterizada como cr$tica, considerandoBse

    a

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    na sociedade, at mesmo questes dif$ceis de serem -ustificadas, como osprivil(ios e a misria.

    As cr$ticas e aluses a costumes da sociedade in(lesa do per$odo vitoriano

    tambm tiveram imensa importIncia na construo do romance. A obra podeser como se uma correspondncia, cu-o endereo certo e no oferecenenhuma dEvida! as tradies herdadas pelas monarquias e oli(arquias domundo e pelas convenes manipuladas com hipocrisia, preconceito emaquiavelismo.

    Assim, esta se impe mais como uma stira contra qualquer forma deimperialismo, foco de abuso de poder e (overno de e)ceo. Alice faz avia(em ao pa$s do subsolo e subterrIneo, porque quer descobrir as

    maquinaes e falcatruas do poder do mundo em que vive marcado porconvenes, mscaras, bastidores inacess$veis e preconceitos.

    A histria usada como prete)to para que %e&is 'arroll, critique formas deperpetuao no poder, com o uso il$cito e abusivo de prticas corruptas. MemdEvida, a obra remete ao per$odo elisabetano em que as rainhas eramsan(uinrias. @ra, %e&is 'arroll era o reverendo 'harles %ut&id(e +od(son,clebre professor de matemtica. Assim, sendo um clri(o, no poderia correr

    o risco de e)porBse e resolveu armar a trama de seu romance Alice no Da$s das5aravilhas, como quebraBcabea do tabuleiro de partida de )adrez.

    A 7ainha 4ranca representa s$mbolos como moral, carter, di(nidade,liberdade, i(ualdade, predicados que a 7ainha Nermelha e sua 'orte achamabominveis.

    Rai%a Ver+e(%a

    Hntre me(era e bonequinha de lu)o, tipo bibel2, o mito de homem oumulher que se distin(ue por prticas no muito ortodo)as, para che(ar ao

    poder. 5aquiavlica, como marionete de sua sombra, o 3a(uadarte, rpido elausurpou o poder, o trono da prpria irm, che(ando, assim, ao palcio pormeios fraudulentos. Ascende ao trono, mas no se torna rainha le($tima.5antmBse no poder como uma imposio do 3a(uadarte que, assomando noDlanalto do 'astelo, tem plenos poderes.

    Co meio do caminho de Alice havia uma pedra, e que pedra, uma montanhaquase que absolutamente intranspon$vel para um simples mortal. Quer dizer, a

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    enorme pedra era a 7ainha Nermelha, o 3a(uadarte, e a vassala(em em cortecom todos os meandros que se possa ima(inar de corredores de corrupo. A7ainha Nermelha, sob a capa de cara de inocncia, para manterBse em suaoli(arquia, pura aparncia, doutoraraBse em maquinao e subBrepo,

    manipulada pelo 3a(uadarte.

    Acoteci+etos ,a -#oca

    A obra de 'arroll faz cr$ticas K sociedade in(lesa do per$odo vitoriano. Hsseper$odo (anhou importIncia na histria in(lesa, pois foi marcada por(rande desenvolvimento econ2mico e industrial do pa$s, alm dasconquistas coloniais. Ca Hra Nitoriana, a

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    7epresso aos cr$ticos das idias vitorianas e Kqueles que no se(uiam osvalores morais propostos pelo re(ime. Rouve perse(uio K escritores,homosse)uais, pol$ticos opositores e artistasL

    Era Vitoriaa a cu(tura

    Apesar da censura e perse(uio aos artistas que se opunham ao re(imevitoriano, o per$odo foi marcado por (rande desenvolvimento art$stico ecultural em vrias esferas das artes Farquitetura, literatura, teatro e etc.G. Asartes buscavam satisfazer os anseios culturais de uma classe mdia vida

    por cultura.

    Ca arquitetura podemos destacar o movimento neo(tico que buscoureavivar o estilo (tico medieval. Ca literatura podemos destacar osromances, sendo que os escritores mais importantes do per$odo foram'harles +icJens, 6eor(e Hliot e homaz Rard;. Co teatro, destacamBse asobras do dramatur(o @scar Silde.

    A sociedade da era vitoriana era prdi(a em moralismos e disciplina, com

    preconceitos r$(idos e proibies severas. @s valores vitorianos podiamclassificarBse como "puritanos#, e na poca a poupana, a dedicao aotrabalho, a defesa da moral, os deveres da f e o descanso dominical eramconsiderados valores de (rande importIncia.

    @ reflorescimento da arquitetura (tica sob a forma conhecidacomo neo(tica tornouBse cada vez mais si(nificativo nesse per$odo,levando ao conflito entre os ideais (ticos e clssicos

    @ romance foi o (nero mais importante na poca vitoriana.

    Cas artes, o movimento Pr-rafaelista, que tentava retornar simplicidade e sinceridade da arte foi o que melhor representou a esttica emoral vitoriana.

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    Mo,aPri+eira .ase ,a +o,a ,a Era Vitoriaa

    @reinado puritano ao e)tremo pedia por mulheres recatadas, de aparnciavulnervel e movimentos restritos.As mulheres usavam vrias camadas de corpetes, mais de quatro camadasde an(uas, crinolina e vestidos que che(avam a ter 8? metros de tecido,reforados com barbatanas. Ao sair de casa acrescentavaBse um )ale pesadoe uma touca adornada, che(ando a pesar at 1 quilos de roupas.As cores das roupas eram claras. A silhueta tinha ombros mais estreitos, acintura bai)ou al(uns cent$metros e os espartilhos ficaram "pontudos#comparados K Hra 7omIntica. @ corpete e a saia formavam uma s pea

    abotoada atrs, podiam usar uma -aqueta curta por cima. As man(as dosvestidos diurnos desceram at o pulso e eram bufantes no antebrao e -ustasat o pulso. A saia tinha formato de sino, usada com forros de l, an(uas

    pesadas e crinolina.

    @s vestidos de noite eram decotados at os ombros, com decote decoradoem rendas, laos e babados.

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    @s at os ombros, com decote decorado em rendas, laos e babados.@s vestidos de noite eram decotados at os ombros, com decote decoradoem rendas, laos e babados.

    'omo a 7ainha Nitria era bai)inha, os sapatos femininos no tinham saltoao estilo sapatilha, da mesma cor da roupa, e, Ks vezes, amarrados no

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    tornozelo como de bailarina. Cas ruaspodiam usar botas de tecido. Hm /10, as botas entraram na moda, tinhamsaltos mais altos e eram amarradas at o meio das canelas.Hntre /? e /1? usavaBse bonnetsque escondiam rosto e pescoo e ques permitiam a moa de olhar para frente.

    H)ceto pelos vestidos noturnos, que dei)avam parte dos ombros K mostra,as roupas cobriam todo o corpo. >oi nessa poca que as primeiras mulherescomearam a reclamar das restries das roupas e da saEde, ento, sur(iramcales lar(os e compridos que se estreitavam na altura dos tornozelos eeram usadas por bai)o de saias! os bloomers, mas a pea foi ridicularizadae acabou adaptada para meninas e para educao f$sica.

    Se)u,a .ase ,a +o,a ,a Era Vitoriaa

    Hm /0, o Dr$ncipe Albert faleceu e a 7ainha Nitria mer(ulhou emtristeza, vestindo luto e no o tirando at o fim da vida. A morte do Dr$ncipeAlbert marca o in$cio da se(unda fase da Hra Nitoriana! as cores escurecem.@ normal era vestir tra-es de luto por dois anos, mas a rainha optou peloluto permanente e muitas mulheres a imitaram.Ca dcada de =0?, a silhueta tornouBse menor, incluindo o tamanho doschapus. As saias passaram a ser retas na frente e pro-etadas para trs, mas

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    ainda com volume e ornamentos.

    As man(as eram amplas em estilo pa(ode e o pescoo enfeitado com (olasaltas em renda ou outro tecido delicado. Hstampas (eomtricas e listraseram populares em tecidos como cetim, crepe, brocado e tafet.

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    @ tra-e noturno tinha decote bai)o e man(as curtas usadas com luvas curtasde renda ou de tecido. As saias possu$am crinolinas maiores que as saias deuso diurno. Hra comum um tecido de mesma estampa ser usado para doisvestidos, um para o dia, outro para a noite.

    As mulheres eram muito enfeitadas, mostrando o poder financeiro da fi(uramasculina da qual ela era dependente.

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    @s acessrios eram os mesmos da primeira fase! leques, luvas de renda oude tecido, sombrinhas, pequenas bolsas, cabelos repartidos ao meio eenfeitado com flores e laos. 3ias como prolas, camafeus, broches e

    pedras. Cos ps sapatilhas com ou sem um pequeno salto e pra sair Ks ruas,botas.

    Dor volta de /0, a forma da crinolina comeou a mudar e recebeu o nomede crinolete. Ao invs de ser em forma de cEpula, K frente e os ladosdiminu$ram e o volume ficou apenas na parte de trs.

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    Covas silhuetas apareceram entre /9? e /=?. A moda feminina teve uma(rande mistura de estilos. As saias foram varridas para trs, sendo aindamais -ustas e estreitas na frente e volumosas em um amontoado de tecidoatrs terminando em cauda. @ visual causou furor, pois mostrou mais asformas do corpo feminino.Hm /9?, usavamBse vestidos em cores vibrantes, o espartilho poderia ser

    de outra cor e a saia ter tecidos diferentes, sendo um liso e outroestampado. @ espartilho tornouBse ainda mais r$(ido, restrin(indo mais osmovimentos. Um tipo de -aqueta que formava uma sobressaia foiusad$ssima.

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    @ chapu ao estilo boneca dava lu(ar a chapus pequenos, ca$dos sobre atesta. Usados com cabelos presos. ranas em torno da cabea eram muitocomuns.

    Hm //?, as man(as eram -ustas e a parte de cima do corpo enfeitada combabados cobrindo o ombro. A saia ficou com forma de trombeta, ainda commuito volume na parte de trs e a forma adquirida -unto com os espartilhosera a forma de ampulheta.

    A crinolete foi reduzida em um meio arco de metal, chamado de anquinhaFem in(ls, bustleG, que se pro-etava horizontalmente para trs. Hra unido

    por dobradias que se movimentavam quando a usuria de sentava oulevantava.

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    Ainda em //?, a anquinha (radativamente desapareceu das roupasfemininas. As saias passaram a ter formato de sino, as blusas tinham (olaalta com babados de renda ou tule. A renda tambm passou a ser usada emvestidos e em an(uas, que eram a(ora um s$mbolo ertico, - que paraatravessar a rua, as mulheres tinham que levantar o vestido e dei)avam

    propositadamente K an(ua rendada aparecer.

    Usavam luvas compridas K noite e leques imensos, as -ias erame)tremamente coloridas. 'om a popularizao das bicicletas, os bloomers,antes re-eitados, passaram a serem usados, apesar de ainda causarem

    escIndalos.

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    Cos ps, usavam sapatilhas e botas com um pequeno salto.

    5ulheres rebeldes e intelectuais se recusavam a usar esse tipo de roupa e

    usavam peas que imitavam a moda, mas eram soltas e sem corset. Hlasprotestavam contra o espartilho e as camadas desnecessrias de roupas. Tmedida que as mulheres foram ficando mais ativas na sociedade, osespartilhos r$(idos sa$ram de moda.

    Ca dcada de /=? houve uma mudana de valores. A Hra Nitoriana estavache(ando ao fim. Ainda nessa dcada, o espartilho alon(ou e fazia com queo corpo da mulher formasse uma silhueta em forma de M. Milhueta que seria

    bem popular na 4elle *poque.

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    Alice no Pas das

    Maravilhas

    +alila

    3ssica

    5irian

    Mus;

    Naldec;

    asmim

    5atria!

    Drofessora! Daula

    +ata!VVWVVWVV

    ESTCIO DE S

    '@CM