análise estrutural de lajes maciças através da analogia de grelhas equivalentes

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No presente trabalho realizou-se a análise estrutural de várias grelhas planas de barras ortogonais e de sistemas de grelhas planas equivalentes para lajes maciças apoiadas sobre vigas. Especificamente para a análise de lajes maciças através da simulação de grelha equivalente, os momentos fletores e os esforços cortantes obtidos foram comparados com os resultados de diferentes considerações presentes na literatura e implementadas em softwares comerciais. Foram utilizados diferentes fatores para redução da Inércia à Torção para aproximação de uma análise não linear física, considerando a fissuração de seções torcidas, com objetivo de criar um modelo aproximado de uma laje maciça real, e realizar o comparativo, objetivo deste trabalho.

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    Trabalho de Concluso de Curso Engenharia Civil 1

    ANLISE ESTRUTURAL DE GRELHAS - ESTUDO DE GRELHAS EQUIVALENTES

    STRUCTURAL GRIDS ANALYSIS - STUDY OF EQUIVALENT GRIDS

    Guilherme Cesar Rodrigues Costa (1); Alberto Vilela Chaer (2)

    (1) Graduando em Engenharia Civil pela Pontifcia Universidade Catlica de Gois, PUC-GO, Departamento de Engenharia, Engenharia Civil, Goinia, Brasil.

    [email protected] (2) Professor, Mestre, Pontifcia Universidade Catlica de Gois, PUC-GO, Departamento de

    Engenharia, Engenharia Civil, Goinia, Brasil [email protected]

    Resumo No presente trabalho realizou-se a anlise estrutural de vrias grelhas planas de barras

    ortogonais e de sistemas de grelhas planas equivalentes para lajes macias apoiadas sobre

    vigas. Especificamente para a anlise de lajes macias atravs da simulao de grelha

    equivalente, os momentos fletores e os esforos cortantes obtidos foram comparados com

    os resultados de diferentes consideraes presentes na literatura e implementadas em

    softwares comerciais. Foram utilizados diferentes fatores para reduo da Inrcia Toro

    para aproximao de uma anlise no linear fsica, considerando a fissurao de sees

    torcidas, com objetivo de criar um modelo aproximado de uma laje macia real, e realizar o

    comparativo, objetivo deste trabalho.

    Abstract

    In the present work, several structural analysis of flat orthogonal bars grids and equivalent

    planar grids for solid slabs supported on beams systems was performed. Specifically, for the

    analysis of solid slabs through grid equivalent simulation, the bending moments and shear

    forces obtained are compared with the results of different considerations referenced in

    literature and implemented in commercial software. Different factors are used to reduce

    torsion inertia in order to approach a physical nonlinear analysis considering cracking of

    twisted sections, aiming to create an approximate model of a real solid slab, and perform

    comparative purpose of this study.

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    1. INTRODUO

    Durante o curso de Engenharia Civil, devido grande quantidade de disciplinas e a

    pequena carga horria das aulas, alguns assuntos no tem o tempo necessrio para serem

    estudados de maneira satisfatria, sendo que alguns contedos dos planos de ensino ficam

    relegados informao e comentrios superficiais. caso da anlise de grelhas, que

    lecionada durante algumas poucas aulas, sempre ao final do semestre letivo. Sendo assim, a

    motivao deste trabalho elaborar um material para consulta sobre o tema e realizar um

    estudo de anlise estrutural de lajes macias atravs da analogia de grelhas equivalentes,

    com a oportunidade de conhecer e utilizar softwares e ferramentas especficas para

    aplicaes matemticas e anlise estrutural.

    2. SISTEMA ESTRUTURAL EM GRELHA

    2.1. GRELHAS PLANAS

    So estruturas planas representadas por barras unifilares, que so submetidas a

    carregamentos perpendiculares ao plano da estrutura (Fontes, 2005). A figura 2.1.1

    representa uma grelha plana.

    Comumente so utilizadas grelhas planas para modelar lajes e vigas como uma malha

    de barras, com rigidez flexo e rigidez toro.

    Para o caso de lajes planas de concreto armado, a alternativa da analogia de grelhas

    uma aproximao mais realista, em que, no equilbrio dos ns, a rigidez toro da

    extremidade de uma barra, soma-se a rigidez flexo da extremidade de outra barra, e vice-

    versa. Considera-se tambm nesse processo, parmetros importantes como a influncia da

    flexibilidade das vigas, e a real rigidez toro das lajes e vigas. Esse um processo que vem

    sendo muito utilizado por programas computacionais de anlise de estruturas de concreto

    armado, e tem uma grande aceitao no meio profissional (Cunha Junior, Lima e Oliveira,

    2013).

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    Neste trabalho, grelhas planas ortogonais foram utilizadas para representar as

    estruturas em estudo.

    2.2. ANALOGIA DE GRELHAS PLANAS EQUIVALENTES EM LAJES MACIAS

    A anlise estrutural de lajes macias de concreto armado atravs da analogia de

    grelha equivalente consiste em representar a laje macia atravs de uma malha de

    elementos de barra, equivalentes a uma faixa da laje. possvel tambm representar as

    vigas de apoio da laje, como pode ser visto no exemplo da figura 2.2.1. Cada barra possui

    suas caractersticas fsicas, em funo do material, e suas caractersticas geomtricas em

    funo da discretizao da grelha.

    Os carregamentos provenientes do peso prprio e demais carregamentos na rea da

    laje macia, so aplicados nas barras da grelha como carregamentos equivalentes,

    distribudos em funo da rea de influncia de cada barra (Stramandinoli, 2003). A figura

    2.2.2 exemplifica os carregamentos equivalentes em funo das reas de influncia das

    barras de uma grelha.

    Figura 2.1.1. Exemplo de uma Grelha Plana composta por duas barras ortogonais, com carregamentos

    distribudo e concentrado.

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    2.3. RIGIDEZ TORO EM GRELHAS EQUIVALENTES

    Uma propriedade da malha de grelha equivalente levar em considerao a rigidez a

    toro (J) e flexo (I) da laje, que so concentradas em suas barras, permitindo uma anlise

    estrutural com resultados muito aproximados de uma laje macia real.

    A resistncia toro dos elementos de concreto armado cai rapidamente com a

    fissurao, que uma caracterstica do material. Essa rigidez toro diminui ao ponto de se

    tornar praticamente desprezvel com o aumento das deformaes. Nos modelos de grelha

    equivalente, uma forma de representar a perca de rigidez do concreto devido fissurao

    reduzir a Inrcia a toro das barras da grelha. Diferentes autores propem diferentes

    ndices para a reduo da inrcia a toro das barras da grelha de lajes e vigas.

    Stramandinoli (2003), em seu estudo sobre a rigidez a toro aplicada em malhas de

    grelha, diz que a relao entre rigidez toro e flexo ideal varia entre J/I = 1,85 e J/I =

    1,75. E ainda conclui que para cada um dos esforos solicitantes, existe uma relao J/I ideal

    que aproxima com os resultados da teoria elstica.

    Figura 2.2.1. Exemplo de uma Grelha

    Plana composta por duas barras

    ortogonais, com carregamentos

    distribudo e concentrado.

    Figura 2.2.2. Carregamento nos ns: carga equivalente

    nodal P e Carregamentos nas barras, Carga distribuda

    equivalente Q. (Stramandinoli, 2003)

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    Neste trabalho utilizou-se apenas um espaamento entre as barras da malha de

    grelha, de 40 cm. J a Inrcia toro foi tratada como propem diferentes autores,

    segundo a figura 2.3.1.

    Figura 2.3.1. Reduo da Inrcia Toro em diferentes propores segundo

    diferentes autores, tanto para barras das lajes e quanto das vigas de apoio.

    2.4. MTODO DOS DESLOCAMENTOS

    um dos mtodos utilizados para resolver estruturas estaticamente indeterminadas.

    As incgnitas so os deslocamentos lineares e rotaes dos ns rgidos. O problema resulta

    na soluo de um sistema de equaes de equilbrio de foras, visto na figura 2.4.1.

    [ ] { } { } { }

    100% 100%

    10%

    100%

    20% 20%

    1%

    16,67% 15% 15%

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    Vigas Lajes

    Mtodos de Reduo da Inrcia a Toro

    S/ Reduo Chust Sussekind TQS NBR 6118

    Figura 2.4.1 Equao Matricial de equilbrio de foras.

    Sg: Matriz de Rigidez Global

    : Vetor dos deslocamentos

    0 : Vetor de Reaes Nodais

    CN : Vetor das Cargas Nodais

    p

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    O nmero de incgnitas ser, ento, o nmero de deslocabilidades, que corresponde

    ao nmero de rotaes e deslocamentos lineares necessrios para tornar a estrutura

    indeslocvel (sistema principal). As deslocabilidades sero chamadas de j, onde j ser o

    nmero de cada deslocabilidade.

    Segundo Sssekind (1987), em estruturas onde podemos desprezar as deformaes

    axiais sofridas por esforos externos, que o caso de grelhas, para pequenos deslocamentos

    e pequenas rotaes, a variao de comprimento da barra ser muito pequena, podendo ser

    desprezada, j que no constituir erros peculiares ao mtodo quando no clculo das

    deformaes.

    Para o caso de grelhas planas, um n ir possuir trs graus de liberdade, uma rotao

    em x, rotao em y, e um deslocamento ao longo de z, que sero respectivamente os 1, 2

    e 3.

    Figura 2.2.2. Devido a rotaes, e deslocamentos lineares, a variao do comprimento da

    barra AB pequena, podendo ser desprezada, de modo que se coincidem LAB LAB

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    Figura 2.2.3. Grelha plana ortogonal, com seus graus de liberdade.

    Para obter os diagramas de esforos solicitantes da estrutura atravs do mtodo dos

    deslocamentos, utilizou-se o roteiro sugerido por Sssekind (1987).

    1 - Escolha do Sistema Principal (S.P.), obtido bloqueando-se as deslocabilidades,

    rotaes com blocos rgidos, os deslocamentos com apoios de 2 gnero.

    2 - Resoluo da estrutura para os carregamentos ao longo das barras, obtendo-se o

    vetor {0} e, para cada uma das incgnicas j, atribuindo-se o valor unitrio a cada

    deslocamento, obter a matriz de rigidez [Sg].

    3 - Clculo dos deslocamentos gerados pelas rotaes e deslocamentos lineares,

    atravs da expresso matricial: { } [ ] { } { }) .

    4 - Obter os Efeitos Finais atravs da expresso:

    Para obter a matriz de rigidez, so calculadas as aes de engastamento perfeito para

    cada barra, assim como as reaes, para cada deslocabilidade j. As aes de engastamento

    perfeito so:

    x 1

    z 3

    y 2

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    Figura 2.2.4. Aes de Engastamento Perfeito (Sssekind, 1987)

    2.5. MTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

    O Mtodo dos Elementos Finitos (MEF) um mtodo consagrado e amplamente

    utilizado em todo o mundo por ser um mtodo com aplicao computacional facilitada,

    permitindo sua programao. aplicado na engenharia, principalmente, atravs de

    softwares de modelagem e anlise estrutural. O mtodo dos elementos finitos uma

    evoluo do mtodo dos deslocamentos, onde o processo de resoluo da estrutura foi

    otimizado para uma implementao computacional, permitindo sua aplicao em estruturas

    de grande complexidade.

    Neste trabalho foi utilizado o software SAP2000 para determinao dos esforos

    solicitantes no modelo de grelha equivalente de laje macia.

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    3. RESULTADOS

    3.1. RESULTADOS INICIAIS

    Inicialmente foi realizada a anlise estrutural de quatro grelhas ortogonais,

    utilizando-se do mtodo dos deslocamentos. Seguiu-se o roteiro sugerido por Sssekind

    (1987). As grelhas foram calculadas de forma manual, para obter os deslocamentos gerados

    pelos carregamentos, e enfim, obter os deslocamentos nodais da estrutura. O objetivo do

    clculo manual foi a reviso do mtodo dos deslocamentos e da analogia de grelhas. As

    mesmas grelhas foram geradas e analisadas pelo mtodo dos elementos finitos utilizando o

    software SAP2000. Foram encontradas diferenas entre os valores dos esforos solicitantes

    nas grelhas 2, 3 e 4, entre o clculo manual e o do SAP2000. Foram encontrados erros na

    soluo manual, referentes orientao das coordenadas locais e globais, e pequenos erros

    de digitao. O modelo manual foi corrigido e os valores ficaram totalmente iguais. Esses

    resultados corrigidos encontram-se nos anexos.

    3.2. GRELHAS EQUIVALENTES COM REDUO DA INRCIA TORO

    Para efeito de comparao, foram calculados os esforos solicitantes e as reaes de

    apoio de uma laje isolada com 4,00 x 5,20m, = 1,3, espessura h = 10 cm, e um painel de laje

    com duas lajes de L1: 4,00 x 5,20 m e L2: 3,20 x 5,20m, respectivamente 1 = 1,3 e 2 = 1,63,

    e espessuras iguais h = 10 cm. Os modelos podem ser vistos na figura 3.2.1.

    Nesses modelos foram aplicadas diferentes redues da Inrcia Toro nas barras

    da grelha de laje e das vigas de apoio, de acordo com os autores da figura 3.2.1. Essas

    inrcias foram calculadas automaticamente pelo software SAP2000, e aplicadas

    manualmente em cada caso, os ndices de reduo. Segundo Stramandinoli (2003), no

    existe uma regra geral para o clculo da Inrcia Toro. Foi constatado que o SAP2000

    utiliza as frmulas propostas por Gere e Weaver (1980) para o clculo das inrcias toro,

    que podem ser vistas na figura 3.2.2. Para as condies de contorno das vigas na laje isolada,

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    foi considerado um engaste em uma das vigas no sentido do maior vo, e uma do menor

    vo. Na o painel de lajes, todas as vigas foram consideradas apoiadas.

    Figura 3.2.1. Modelagem das lajes macias em grelha equivalente no SAP2000, esquerda, o painel de

    lajes macias com duas lajes, e direita a laje isolada. As vigas de apoio foram consideradas simplesmente

    apoiadas em toda sua extenso para efeito de comparao com outros mtodos, que no consideram o

    deslocamento das vigas.

    Figura 3.2.2. Frmulas propostas por Gere e Weaver para o clculo da Inrcia Toro de elementos

    Retangulares. Onde h = maior dimenso da seo transversal, b = menor dimenso da seo transversal.

    3.3. MTODOS UTILIZADOS PARA REDUO DA RIGIDEZ TORO

    3.3.1. REDUO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO SSSEKIND

    Sssekind (1987) prope que a toro pode ou no ser uma solicitao indispensvel

    ao equilbrio e estabilidade de uma estrutura, classificando-a como toro de equilbrio ou

    toro de compatibilidade. Para o caso onde ocorre uma toro de equilbrio, indiscutvel

    considerar a rigidez toro real, onde sua reduo ir comprometer com a estabilidade da

    estrutura, como exemplo de marquises de concreto armado vista na figura 3.3.2.1. J em

    casos de estruturas sob toro de compatibilidade, plausvel reduzir a Inrcia a Toro para

    desconsiderar a perca de rigidez devido a fissurao do concreto.

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    Para anlise estrutural de lajes macias atravs da analogia de grelha equivalente,

    Sssekind sugere adotar a rigidez toro apenas com 1/5 do seu valor, ou seja, apenas 20%

    para todos os elementos da grelha. Os diagramas dos esforos solicitantes dos modelos

    resolvidos pelo SAP2000 encontram-se em anexo. Essa considerao a favor da segurana

    permite um giro maior dos apoios, criando uma situao mais aproximada da realidade.

    Figura 3.3.2.1. Toro de Equilbrio na figura esquerda, e toro de compatibilidade na figura direita.

    3.3.2. REDUO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO CHUST

    Roberto Chust Carvalho (1994), diz que pode-se considerar o valor da Inrcia toro

    do elemento de viga no estdio II, igual a 10% daquele dado pela resistncia dos materiais,

    portando utiliza-se a frmula da figura 3.3.3.1.

    Figura 3.3.2.1. Frmula da Inrcia Toro J, segundo Chust.

    Chust lembra ainda que os valores do mdulo de deformao longitudinal

    compresso do concreto (Ec), o mdulo de deformao transversal (Gc) e o valor do

    coeficiente de Poisson () podem ser determinados segundo a NBR 6118.

    Os diagramas de esforos solicitantes do modelo de grelha equivalente com a

    reduo da inrcia toro dos elementos de vigas segundo Chust encontram-se em anexo,

    e os resultados no item 3.3.7.

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    3.3.3. SOLUO IMPLENTADA PELO CAD/TQS PARA RIGIDEZ TORO

    O sistema CAD/TQS, altamente utilizando e consagrado no mercado de engenharia

    civil no Brasil, adota uma soluo a favor da segurana, em que sugere uma reduo da

    Inrcia toro J nos elementos de laje da grelha em J/6 e para elementos de viga de J/100,

    ou seja, adota 16,67% da Inrcia a toro das lajes, e 1% da inrcia toro de elementos de

    viga.

    Essa soluo equivale a considerar que os apoios da laje so rtulas, sem nenhuma

    resistncia ao giro, permitindo o giro mximo das vigas de apoio, consequentemente,

    mximas flechas e mximos momentos positivos na laje para anlise da estrutura no ELU. o

    modelo mais prximo dos mtodos que utilizam da teoria das placas, onde o momento

    negativo no apoio das lajes com as vigas desprezvel.

    3.3.4. TRATAMENTO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO A NBR 6118:2003

    O item 14.7.6.2 da NBR 6118:2003, permite a modelagem dos pavimentos de

    edifcios como grelhas, para estudo das cargas verticais. permitida a reduo da rigidez

    toro para 15% da rigidez elstica, exceto para elementos com protenso.

    Encontra-se ainda na referida norma, que no caso da toro de compatibilidade,

    onde a toro no necessria ao equilbrio, possvel desprez-la desde que o elemento

    estrutural tenha adequada capacidade de adequao plstica, e que todos os outros

    esforos sejam calculados sem considerar os efeitos por elas provocados.

    Neste trabalho, utilizou-se o ndice de 15% da rigidez toro plstica para todos os

    elementos das grelhas equivalentes.

    3.3.5. OUTROS RESULTADOS PARA COMPARAO

    Para comparao de resultados foram calculados os esforos solicitantes e reaes

    de apoio das lajes analisadas, atravs de tabelas. Foram utilizadas as tabelas de

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    Bares(Pinheiro, 2003) e Kalmanok (Arajo, 2010), que segundo Miranda (2012), so os

    mtodos simplificados mais aproximados dos resultados atravs do mtodo dos elementos

    finitos.

    Uma forma prtica de modelar lajes macias atravs de elementos de placas. Foi

    utilizado neste trabalho, para comparao de resultados, os esforos solicitantes calculados

    por Miranda (2012), em seu trabalho de concluso de curso, onde ele modelou uma laje

    macia de tamanhos 4,00x5,20m, igual a utilizada nesse trabalho.

    Foram analisadas outras estruturas no relatadas no trabalho, com a inteno de

    estudar o efeito da rigidez a toro de equilbrio em estruturas isostticas, a influncia dos

    pilares de canto nos momentos gerados na superfcie das lajes, e a contribuio da rigidez

    das lajes na resistncia ao giro das vigas de bordo. Os resultados dessas anlises sero

    comentados nas concluses do trabalho, e os diagramas de esforos solicitantes em anexo.

    3.3.6. GRELHA SEM REDUO DE INRCIA TORO

    O primeiro modelo de grelha equivalente de laje macia para o qual foram obtidos os

    esforos solicitantes, no foi aplicado nenhuma reduo da Inrcia Toro, para efeito de

    comparao.

    A primeira concluso analisando os diagramas de esforos, foi que manter a rigidez

    toro com 100% do seu valor uma anlise que foge da realidade, contra a segurana e

    economia. Por considerar a inrcia toro total, tanto para a laje quanto para as vigas de

    apoio, a rotao dos apoios foi reduzida, gerando flechas pequenas, e aumentando os

    momentos negativos da laje. A armao de uma laje com essas caractersticas seria contra

    economia, pois a rea de ao das ferragens negativas da laje seria exagerada, tanto para

    combater os momentos e as flechas no meio do vo. Os diagramas de esforos solicitantes

    podem ser vistos nos anexos.

    Foi verificado em todos os casos, mas de forma mais exagerada, picos de momento

    no canto de encontro das vigas simplesmente apoiadas, picos de momentos fletores. O

    motivo foi a discretizao insuficiente da malha nesse ponto, onde a concentrao de

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    esforos solicitantes de momento toror e momento fletor, geram erros grosseiros no

    modelo.

    3.4. COMPARAO ENTRE OS RESULTADOS

    Os resultados das grelhas equivalentes com as diferentes redues de inrcia

    toro, calculados atravs do software SAP2000, esto divididos entre os itens 3.4.1, onde

    so apresentados os resultados dos modelos de grelha equivalente de laje macia isolada, e

    3.4.2, em que os resultados para o modelo de grelha equivalente de um painel de lajes

    formado por 2 lajes. Os dados esto dispostos em tabelas, e foram utilizados grficos de

    barras para uma compreenso melhor dos resultados.

    Os diagramas de esforos solicitantes de todos os modelos encontrados nas tabelas

    podem ser vistos nos anexos.

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    3.4.1. GRELHA EQUIVALENTE DE LAJE MACIA ISOLADA

    Tabela 3.4.1.1. Comparao entre os esforos solicitantes e reaes de apoio do modelo com diferentes

    redues de inrcia a toro, mtodos que utilizam a teoria das placas.

    Figura 3.4.1.2. Grfico comparativo entre os esforos solicitantes e as reaes de apoio. Momentos em

    kgf.m/m e reaes em kgf/m

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    1600

    1800

    Vx Vy Vx' Vy' Mx+ Mx- My+ My-

    Reaes de Apoio e Esforos Solicitantes

    S/ Reduo Chust Sussekind TQS

    NBR 6118 Bares Kalmanok Placas (Max)

    Vx Vy Vx' Vy' Mx+ Mx- My+ My-

    S/ Reduo 100% 1,264E-03 100% 1,123E-04 602 305 1290 677 354 872 201 742

    Chust 10% 1,264E-04 100% 1,123E-04 688 317 1445 756 542 1012 260 868

    Sussekind 20% 2,528E-04 20% 2,246E-05 694 287 1574 724 574 1156 298 912

    TQS 1% 1,264E-05 16,67% 1,872E-05 870 365 1657 724 687 1308 374 1005

    NBR 6118 15% 1,896E-04 15% 1,684E-05 722 293 1600 727 608 1197 317 936

    Vx Vy Vx' Vy' Mx+ Mx- My+ My-

    789 651 1170 951 487 1124 300 937

    614 481 1209 1046 498 1100 323 905

    598 592 907 855 565 1129 360 938

    Tabela 3.4.1.1. Comparao dos Esforos Solicitantes e Reaes de Apoio da Laje Macia 4,00x5,20 m, com Diferentes

    Inrcia a Toro

    J - Laje (m4 )J - Viga (m4 )

    Teoria Elstica

    Bares

    Kalmanok

    Placas (Max)

    Reaes (kgf/m) Momentos Mximos (kgf.m/m)

    Reaes (kgf/m) Momentos Mximos (kgf.m/m)

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    3.4.2. GRELHA EQUIVALENTE DE PAINEL DE LAJES MACIAS

    Tabela 3.4.1.2. Resultados dos esforos solicitantes e reaes de apoio obtido pelo mtodo dos elementos

    finitos atravs do SAP2000.

    Figura 3.4.2.2. Grfico comparativo dos esforos solicitantes e reaes de apoio de cada laje do painel

    Momentos Mximos (kgf.m/m)

    Vx Vy Mx+ Mx- My+ My-

    100% 100% L1 Vx' 190 446 373 836 204 524

    1,264E-03 1,123E-04 L2 1992 280 301 298 730 120 353

    10% 100% L1 Vx' 522 472 497 962 264 180

    1,264E-04 1,123E-04 L2 2372 510 314 377 939 157 139

    20% 20% L1 Vx' 547 544 380 818 309 45

    2,528E-04 2,246E-05 L2 2268 515 386 306 815 236 59

    1% 16,67% L1 Vx' 795 482 844 1254 361 34

    1,264E-05 1,872E-05 L2 2628 664 324 507 1249 166 23

    15% 15% L1 Vx' 519 405 697 1141 310 310

    1,896E-04 1,684E-05 L2 2472 528 260 463 1087 129 200

    Vx Vy Mx+ Mx- My+ My-

    L1 Vx' 933 549 565 1238 290 0

    L2 2544 806 439 422 878 146 0

    L1 Vx' 802 497 577 1288 318 0

    L2 2645 693 401 406 880 168 0

    NBR 6118

    Kalmanok

    LajesMomentos Mximos (kgf.m/m)

    Teoria Elstica

    Bares

    Viga

    Central

    Reaes (kgf/m)

    LajesJ - Viga

    (m4 )

    J - Laje

    (m4 )

    Viga

    Central

    Reaes (kgf/m)

    Tabela 3.4.1.2. Comparao dos Esforos Solicitantes e Reaes de Apoio da Laje Macia 4,00x5,20 m, com

    Diferentes Inrcia a Toro

    S/ Reduo

    TQS

    Sussekind

    Chust

    0

    250

    500

    750

    1000

    1250

    Vx Vy Mx+ Mx- My+ My-

    Laje

    1

    0

    250

    500

    750

    1000

    1250

    Vx Vy Mx+ Mx- My+ My-

    Laje

    2

    S/ Reduo Chust Sussekind TQS NBR 6118 Bares Kalmanok

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    4. CONCLUSES

    4.1. RESULTADOS ENCONTRADOS

    As grelhas equivalentes moldadas e analisadas durante o trabalho possuem

    resultados de esforos e reaes diferentes, mas aproximadas do esperado. Ficou claro que

    considerar a reduo da Inrcia toro, na anlise de uma laje macia de concreto armado,

    indiscutvel para obter resultados atravs da analogia de grelha aproximados da realidade.

    Sem nenhuma reduo da rigidez toro em funo da fissurao do concreto, o modelo

    de grelha equivalente, fica, apesar de plausvel com a teoria de estruturas reticuladas,

    incompatvel com as estruturas reais, por desconsiderar uma caracterstica peculiar do

    concreto armado, a fissurao, o que caracteriza a no linearidade fsica, do material.

    4.2. USO DE GRELHAS EQUIVALENTES

    Foi de grande importncia o estudo de grelhas, pois uso da analogia de grelhas

    equivalentes para moldar painis de lajes macias amplamente aceito e consagrado pelos

    projetistas. Softwares renomados no mercado brasileiro utilizam da tcnica de grelha

    equivalente para analisar lajes macias, com a vantagem de considerar a contribuio e

    influncia das vigas nos deslocamentos e esforos finais nas lajes.

    O uso da grelha equivalente para moldar painis de lajes macias e outros tipos de

    lajes, altamente recomendado, pois simula de forma muito satisfatria pavimentos inteiros

    de edifcios, considerando todas as lajes trabalhando em conjunto para determinao dos

    esforos, fazendo a compatibilizao dos momentos e reaes da forma mais aproximada de

    um modelo real. Esta uma soluo j implementada por diversos softwares, e

    regulamentada pela norma NBR 6118:2003.

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    4.3. CONSIDERAES SOBRE OS MTODOS DE REDUO DA INRCIA TORO

    Entre os mtodos utilizados para reduzir a inrcia toro, o que mais se aproxima

    dos resultados obtidos pelas tabelas de Kalmanok (Arajo, 2010), foi o utilizado pelo sistema

    CAD/TQS. Essa reduo a favor da segurana, onde considerado uma percela mnima de

    contribuio da rea de concreto combater os esforos de toro, momentos fletores nas

    lajes, e considera os apoios como rtulas, onde a solicitao toro mnima. boa forma

    de analisar a estrutura em concreto armado no estado limite ltimo, como se ela j estivesse

    toda fissurada, e a resistncia aos esforos ficam sob a responsabilidade das armaduras. ,

    portanto uma medida contra economia, onde em algumas situaes, a rea de ao ser

    maior que a de modelos onde foram empregadas outras formas de reduo da inrcia

    toro.

    Reduzir a inrcia toro de elemento na analise estrutural, significa em termos

    prticos, que a regio efetiva de concreto que ir combater determinado esforo solicitante,

    no caso a toro, foi reduzida. Essa uma aproximao de uma anlise estrutural no linear.

    Para uma anlise no linear completa, muitas outras consideraes devem ser tomadas para

    que os esforos finais gerados se aproximem cada vez mais da realidade.

    4.4. OUTROS RESULTADOS

    Foi modelada em grelha equivalente a estrutura de uma marquise, uma laje em

    balano apoiada em uma viga bi apoiada. Nesse caso, a toro essencial para o equilbrio

    da estrutura e, como o prprio nome sugere, trata-se de uma Toro de Equilbrio, que

    independente da rigidez do conjunto. Neste caso, a estrutura em balano isosttica, sendo

    o momento negativo mximo, aquele momento que se transforma em momento de toro

    na viga que engasta a marquise. Considerando a viga com apoios de segundo gnero, a

    estrutura torna-se hiposttica, e impossvel de se determinar os esforos e deslocamentos.

    Colocando os engastes nos apoios da viga, possvel perceber que reduzindo de forma

    gradual a rigidez toro nos elementos do modelo, a estrutura passa a se comportar como

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    uma estrutura hiposttica, gerando deslocamentos gigantescos, incompatveis com a

    realidade. Ou seja, no caso da Toro de Equilbrio, a considerao da no linearidade fsica,

    atravs da reduo de rigidez de inrcia a toro da viga, seria incompatvel com o equilbrio,

    no devendo ser considerada na anlise.

    Foi estudada tambm, a contribuio da rigidez longitudinal das lajes para combater

    o giro gerado pelo momento de toro nas vigas de apoio devido a flexo das lajes, como

    pode ser observado na figura 4.4.1.

    Figura 4.4.1. Reao axial nas lajes de concreto armado, ao giro nas vigas, que contribuem para combater o

    momento toror.

    4.5. IMPORTNCIA DO TRABALHO REALIZADO

    A contribuio deste trabalho como complemento do ensino acadmico foi imensa,

    pois foi necessria a reviso de muitas disciplinas, entre elas resistncia dos materiais, teoria

    das estruturas, estruturas em concreto armado, entre outras, alm da tima experincia

    proporcionada pela oportunidade de utilizar vrios softwares profissionais.

    Durante a graduao de Engenharia Civil, o acadmico passa no mnimo cinco anos

    frequentando a universidade, quase sempre em uma fase da vida que envolve muitas

    mudanas. Esse tempo, por maior que parea, muito pequeno para garantir o ensino

    completo de engenharia, mesmo que seja de uma das vrias especializaes da engenharia

    civil. Isso fica ainda mais bvio, pelo fato de que a engenharia civil uma cincia que envolve

    alta tecnologia, e por mais que muitas de suas tcnicas sejam antigas, est em constante

    atualizao. Ficou clara ento, a importncia do constante estudo, e at reciclagens durante

    a vida de um profissional de engenharia civil, e de qualquer rea das cincias tecnolgicas.

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    4.6. SUGESTO DE ESTUDOS FUTUROS

    Para continuao da pesquisa envolvendo o tema de anlise estrutural de estruturas

    em concreto armado, ficam algumas sugestes de temas que podem trazer grande

    contribuio para o estudante de engenharia civil.

    A Influncia do espaamento entre as barras de uma grelha equivalente de

    lajes macias em concreto armado.

    Anlise estrutural de grelhas equivalentes para os sistemas de lajes lisas.

    Anlise estrutural de grelhas espaciais equivalentes de estruturas em

    concreto armado.

    Anlise no linear completa (fsica e geomtrica) de estruturas de concreto

    armado.

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABNT NBR 6118:2003, Associao Brasileira de Normas Tnicas, Norma Brasileira - Projeto

    de estruturas de concreto Procedimento; ABNT 2007

    ARAJO, J. M., Curso de Concreto Armado Volume 2, Editora Dunas, 2010

    CARVALHO, R. C., Clculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado

    Volume 2,Editora Edufscar, 2009

    CUNHA JUNIOR, B.F.R., LIMA, E.C. & OLIVEIRA, J. C. A. O., Estudo Comparativo de Clculo de

    Lajes Analogia de Grelha x Tabela de Czerny, Dissertao (Concluso de Curso), 2003

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    FONTES, F. F., Anlise Estrutural de Elementos Lineares Segundo a NBR6118:2003,

    Dissertao (Mestrado), Escola de Engenharia de So Carlos, Universidade de So Paulo, So

    Carlos, 2005

    GERE, J. M. & WEAVER, W, J., Anlise de Estruturas Reticuladas, Editora Guanabara, Rio de

    Janeiro, 1981

    STRAMANDINOLI, J. S. B. , LORIGGIO, D. D., Estudo da Rigidez Toro para aplicao do

    Processo de Analogia de Grelhas em Lajes Macias, V Simpsio EPUSP sobre Estruturas de

    Concreto, 2003

    SSSEKIND, J. C., Curso de Anlise Estrutural Volume III, Editora Globo, Rio de Janeiro, 1987

    SSSEKIND, J. C., Curso Concreto Armado Volume II, Editora Globo, Rio de Janeiro, 1987

    MIRANDA, M. H., CHAER, A. V., Anlise Comparativa Entre Processos Simplificados e

    Processos Numricos para Determinao de Esforos em Lajes Macias de Concreto

    Armado, Trabalho de Concluso de Curso, Engenharia Civil, PUC Gois, (2012)

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    6. ANEXOS

    Esto aqui dispostos apenas os principais anexos para compreenso desse trabalho,

    divididos entre as sees a seguir.

    Durante a realizao foram utilizados diferentes softwares: MathCAD 14, SAP2000,

    AutoCAD 2012, e MS Excel. Os arquivos gerados por eles esto disponveis no link a seguir.

    Esto disponveis tambm os arquivos referentes aos resultados inicias, onde foi

    utilizado o MathCAD14 para determinar os esforos de 4 grelhas planas.

    Os arquivos esto disponveis para continuao de estudos, e para melhor

    compreenso dos contedos apresentados nesse trabalho.

    http://crcguilherme.hol.es/tcc/

    Instrues de acesso:

    Para acessar o link, basta digitar a URL acima em qualquer browser, exatamente

    como disposto acima.

    Quaisquer dvidas ou problemas de acesso entre em contato atravs do e-mail

    [email protected]

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    6.1. ESFOROS SOLICITANTES DA TABELA 3.4.1.2.

    Para a tabela 3.4.1.1. deve-se considerar no diagrama acima, apenas os esforos

    referentes Laje L1.

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    6.2. DIAGRAMAS DE ESFOROS SOLICITANTES

    Segue em anexo, os diagramas de momentos fletores e momentos torores dos

    modelos de grelha equivalentes utilizados neste trabalho. Os valores do diagrama de

    momentos fletores encontram-se nas tabelas do item 3.4. Cada diagrama possui valores

    diferentes, mas a escala nica para todos.

    Laje Isolada:

    DMF e DMT Sem Reduo da rigidez toro:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo Chust:

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    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo Sussekind:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo NBR6118:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro implementada pelo sistema CAD/TQS:

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    Painel de Lajes com 2 Lajes :

    DMF e DMT Sem Reduo da rigidez toro:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo Chust:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo Sussekind:

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    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo a NBR6118:

    DMF e DMT com reduo rigidez toro segundo a soluo do TQS:

    1. INTRODUO2. SISTEMA ESTRUTURAL EM GRELHA2.1. GRELHAS PLANAS2.2. ANALOGIA DE GRELHAS PLANAS EQUIVALENTES EM LAJES MACIAS2.3. RIGIDEZ TORO EM GRELHAS EQUIVALENTES2.4. MTODO DOS DESLOCAMENTOS2.5. MTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

    3. RESULTADOS3.1. RESULTADOS INICIAIS3.2. GRELHAS EQUIVALENTES COM REDUO DA INRCIA TORO3.3. MTODOS UTILIZADOS PARA REDUO DA RIGIDEZ TORO3.3.1. REDUO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO SSSEKIND3.3.2. REDUO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO CHUST3.3.3. SOLUO IMPLENTADA PELO CAD/TQS PARA RIGIDEZ TORO3.3.4. TRATAMENTO DA RIGIDEZ TORO SEGUNDO A NBR 6118:20033.3.5. OUTROS RESULTADOS PARA COMPARAO3.3.6. GRELHA SEM REDUO DE INRCIA TORO

    3.4. COMPARAO ENTRE OS RESULTADOS3.4.1. GRELHA EQUIVALENTE DE LAJE MACIA ISOLADA3.4.2. GRELHA EQUIVALENTE DE PAINEL DE LAJES MACIAS

    4. CONCLUSES4.1. RESULTADOS ENCONTRADOS4.2. USO DE GRELHAS EQUIVALENTES4.3. CONSIDERAES SOBRE OS MTODOS DE REDUO DA INRCIA TORO4.4. OUTROS RESULTADOS4.5. IMPORTNCIA DO TRABALHO REALIZADO4.6. SUGESTO DE ESTUDOS FUTUROS

    5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS6. ANEXOS