Analise Dos Estoques

Cap. 8 – Análise dos estoques

Questões para Discussão (p. 218) 1 – O inventário é chamado de periódico quando em determinados períodos (normalmente no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano) faz-se a contagem física de todos os itens do estoque. Nessas ocasiões coloca-se um número bem maior de pessoas com a funções específica de contar os itens. É uma força tarefa designada exclusivamente para esse fim, já que tal contagem deve ser feita no menor espaço de tempo possível (geralmente de 1 a 3 dias). O inventário é rotativo quando permanentemente se contam os itens em estoque. Nesse caso faz-se um programa de trabalho de tal forma que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal (normalmente de um ano). Essa política exigirá um certo número de pessoas exclusivamente dedicadas à contagem, em período integral, o ano todo.


2 – A acurácia dos controles mede a porcentagem de itens corretos, tanto em quantidade quanto em valor. É importante para garantir a veracidade dos controles de estoque realizados. 3 – O giro dos estoques é um dos indicadores de produtividade na análise e controle dos estoques. Ele mede quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou ou girou. É interessante ter um alto giro de estoques, pois isso implica em baixos custos de manutenção e em um estoque médio menor. 4 – Sim, pois para se saber a cobertura dos estoques, é preciso conhecer o giro dos estoques. A cobertura indica o número de unidades de tempo (por ex. dias) que o estoque médio será suficiente para cobrir a demanda média.


5 – A localização dos estoques é uma forma de endereçamento dos itens estocados para que eles possam ser facilmente localizados. Com a automatização dos almoxarifados, a definição de um critério de endereçamento é imprescindível. 6 – A maior vantagem de manter os estoques elevados é conseguir atender adequadamente a demanda de produtos, tanto de clientes como de colaboradores internos. A desvantagem é o custo alto, o que leva os gerentes e administradores a buscarem constantemente a sua redução. 7 – A demanda independente refere-se a um item não associado a outros; a demanda dependente é diretamente associada ou decorrente da estrutura de uma lista de materiais, de outros artigos ou produtos finais.


8 – Uma análise ABC simples exclusiva pode levar a distorções perigosas para a empresa, pois ela não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo. Itens de manutenção de baixo preço unitário e comprados em pequenas quantidades podem afetar o funcionamento do sistema produtivo e a segurança da fábrica. 9 – Criticidade é a avaliação dos itens quanto ao impacto que sua falta causará na operação da empresa, na imagem da empresa perante os clientes, na facilidade de substituição do item por um outro e na velocidade de obsolescência.


10 – Na análise ABC, aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou da quantidade, dá-se a denominação de itens classe A, aos intermediários, itens classe B, e aos menos importantes, itens classe C. Dentro do conceito de criticidade, os itens podem ser classificados em classe A (itens cuja falta provoca a interrupção da produção dos bens e serviços e cuja substituição é difícil e sem fornecedor alternativo), classe B (itens cuja falta não provoca efeitos na produção de bens e/ou serviços no curto prazo) e classe C (os demais itens). Para se construir a curva AABBCC, é feita uma análise cruzada entre as duas classificações.


Exercícios Propostos (p. 219) 1 – Serão necessários 3 auxiliares de almoxarifado. 2 – Serão necessários 4 auxiliares de almoxarifado. 3 – Acurácia = no de itens corretos / no total de itens Acurácia dos itens da classe A = 8784/9000 = 0,976 ou 97,6% Acurácia dos itens da classe B = 14055/15000 = 0,937 ou 93,7% Acurácia dos itens da classe C = 32832/36000 = 0,912 ou 91,2% 4 – Nível de Serviço = no de requisições atendidas / no de requisições efetuadas Nível de Serviço = 55650 / 60000 = 0,9275 ou 92,75% 5 – a) Giro de estoques = valor consumido no período / valor do estoque médio no período = 609870 / 186435,83 = 3,27 vezes


b) Cobertura = no de dias do período em estudo / giro = 180 / 3,27 = 55,05 dias 6 – Giro = 25676 / 2450 = 10,48 vezes Cobertura = 365 / 10,48 = 34,83 dias

7 –

Mês EI Entradas Demanda EF Demanda

perdida Em Consumo

Jan. 160 1200 1380 0 20 80 1360 Fev. 0 800 660 140 0 70 660 Mar. 140 1410 1020 530 0 70 1020 Abr. 530 390 490 430 0 480 490 Maio 430 200 1150 0 520 475 630 Jun. 0 850 850 0 0 0 850 Jul. 0 0 830 0 830 0 0 Ago. 0 420 990 0 570 0 420 Totais 7370 1175 5430

Giro = 5430 / 146,88 = 36,97 vezes Cobertura = 240 / 36,97 = 6,49 dias


8 -

Mês EI Entradas Demanda EF Backlog Em ConsumoJan. 0 800 660 0 240 0 800 Fev. 0 800 660 0 100 0 800 Mar. 0 1410 1020 290 0 145 1120 Abr. 290 390 490 0 80 145 680 Maio 0 1250 1150 20 0 10 1230 Jun. 20 740 850 0 90 10 760 Jul. 0 0 830 0 920 0 0 Ago. 0 420 990 0 1490 0 420 Totais 6650 310 5810

Giro = 5810 / 38,75 = 149,94 vezes Cobertura = 240 / 149,94 = 1,60 dias 9 – Itens da classe A – R18 Itens da classe B – P23 e P05 Itens da classe C – J89, P28, R49, T98, T12

Curva ABC

0,


10 –

Item Consumo Custo Custo total Percentual Percentual Classificação

(unid.) ($/unid.) ($ x quant.) (custo/total) Acumulado

C45 6472 12,86 83229,92 33,84% 33,84% A D76 4621 7,86 36321,06 14,77% 48,60% A E44 26842 1,06 28452,52 11,57% 60,17% A E75 648 35,45 22971,6 9,34% 69,51% B B74 4393 2,85 12520,05 5,09% 74,60% B E85 3551 2,94 10439,94 4,24% 78,85% B M67 385 25,18 9694,3 3,94% 82,79% B F45 5419 1,54 8345,26 3,39% 86,18% B D93 8657 0,88 7618,16 3,10% 89,28% B B92 964 6,15 5928,6 2,41% 91,69% C A82 1965 2,56 5030,4 2,05% 93,73% C F81 1364 3,12 4255,68 1,73% 95,46% C M19 1644 2,18 3583,92 1,46% 96,92% C A36 12480 0,16 1996,8 0,81% 97,73% C D81 964 2,06 1985,84 0,81% 98,54% C C34 394 2,95 1162,3 0,47% 99,01% C K19 2450 0,45 1102,5 0,45% 99,46% C C12 22436 0,04 897,44 0,36% 99,83% C B13 2795 0,08 223,6 0,09% 99,92% C A78 139 1,48 205,72 0,08% 100,00% TOTAL 245965,61 100,00%

00%

20,00%

40, %

60, %

80, %

100, %

120, %

C45 E44 B74 M67 D93 A82 M19 D81 K19 B13

Item

Perc

entu

al A

cum

ulad

o

00

00

00

00

00


11 –



5 500 700 350000 37,33% 37,33% A 8 5000 60 300000 32,00% 69,33% A 10 4000 17 68000 7,25% 76,59% B 12 8000 7 56000 5,97% 82,56% B 3 13 4000 52000 5,55% 88,11% B 1 4 10000 40000 4,27% 92,37% B 15 12000 1 12000 1,28% 93,65% C 7 45 250 11250 1,20% 94,85% C 9 400 25 10000 1,07% 95,92% C 11 1000 9 9000 0,96% 96,88% C 14 4000 2 8000 0,85% 97,73% C 2 1 7000 7000 0,75% 98,48% C 4 5 1200 6000 0,64% 99,12% C 6 20 300 6000 0,64% 99,76% C 13 750 3 2250 0,24% 100,00% Total 937500 100,00%


12 –



g 56 94 5264 25,90% 25,90% A i 48 87 4176 20,54% 46,44% A b 47 68 3196 15,72% 62,16% B c 105 23 2415 11,88% 74,04% B j 81 24 1944 9,56% 83,60% B a 14 83 1162 5,72% 89,32% C d 24 45 1080 5,31% 94,63% C e 75 10 750 3,69% 98,32% C h 5 51 255 1,25% 99,58% C f 43 2 86 0,42% 100,00% C Total 20328 100,00%

2 itens formam 50% do consumo total em estoque. 6 itens formam os 10% de menor consumo.


13 –

Criticidade A B C Total de

Itens A i g 2 B b, c, j 3

Anál

ise

ABC

Sim

ple

s

C d a, h e, f 5 2 3 5 10

Itens AA – i, g Itens BB – d Itens CC – a, h, b, c, j, e, f Estudo de Caso – Questões para Discussão (p. 224) 1 – a) Aumento da acurácia, com a redução de erros. b) Aumento do nível de serviço, com melhor atendimento às solicitações. c) Aumento do giro do estoque, com redução do estoque médio. d) Redução dos dias de cobertura, como conseqüência do aumento do giro. 2 – O item de maior impacto no resultado é o giro de estoques.

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