1. Vejamos a coeso num perodo mais complexo: Os amigos que me restam so da data mais recente; todos os amigos foram estudar a geologia dos campos-santos. Quanto s amigas, algumas datam de quinze anos, outras de menos, e quase todas crem na mocidade. Duas ou trs fariam crer nela aos outros, mas a lngua que falam obriga muita vez a consultar os dicionrios, e tal freqncia cansativa.(Machado de Assis, Dom Casmurro) Leia o texto com ateno e indique as proposies verdadeiras: 1.1 No 1 perodo, o pronome que remete a amigos. ( V )1.2 A palavra amigos sujeito do verbo restam. ( V )1.3 Amigos o sujeito tambm de foram, assim como todos e os se relacionam a amigos. ( V )1.4 No 2 perodo, no se percebe a quem se referem os pronomes algumas, outras, todas. ( F )1.5 J os numerais duas, trs remetem a amigas, que, por sua vez, o sujeito de datam, crem, fariam, falam. ( V )1.6 A expresso nela retoma a palavra amigas para evitar repetio. ( F )1.7 A expresso muita vez foi substituda por tal freqncia para evitar redundncia. ( V ) 1.8 As conjunes mas, e, assinalem relao de contraste ou de oposio respectivamente. ( F )1.9 Os elementos de coeso constroem o texto, tecem o texto.( V ) 2. Utilizando mecanismos da coeso, torne os enunciados abaixo mais adequados linguagem escrita: 2.1 As pessoas esto muito preocupadas. As pessoas percebem que existe um grande desemprego. As pessoas esto muito preocupadas, pois percebem que existe um grande desemprego. 2.2 Ali na praa h uma grande rvore. Meu pai plantou aquela rvore quando ainda era criana. Os professores de meu pai j tinham preocupaes ecolgicas. Ali na praa h uma grande rvore, que foi plantada por meu pai quando ainda era criana, pois seus professores j tinham preocupaes ecolgicas. 2.3 Os amigos de Mrcio tinham convidado o Mrcio para passar os feriados na praia, mas foram embora sem o Mrcio. Os amigos de Mrcio tinham convidado-o para passar os feriados na praia, mas foram embora sem ele. 2.4 Daqui a pouco vo fechar todas as lojas. Os funcionrios de todas as

lojas vo comemorar o seu dia. Daqui a pouco vo fechar todas as lojas, pois os funcionrios vo comemorar o seu dia.

Leia o texto e responda a questo 3. poca Na economia globalizada, expectativa, confiana e credibilidade so moedas de grande valor. Do pequeno poupador interno ao grande investidor externo, tudo questo de acreditar. Como fazer crescer a economia num pas com escndalos de corrupo e falta de credibilidade nas instituies pblicas? Langoni O novo governo ter de dar um choque de credibilidade. Escolher pessoas competentes e confiveis. E no adiar medidas imprescindveis. Eu apontaria trs principais: reforma tributria que estimule a poupana, novo ambiente para crescimento das exportaes e o Banco Central independente. S o crescimento contnuo gera empregos e aumento real da renda. Com 5%, 6% ao ano por dez anos, duplicamos a renda per capita. E da combater a pobreza fica mais fcil. (Entrevista com Carlos Langoni. Revista poca, 26/8/2002, p.17)

Resposta: a) A estrutura de impostos do Brasil, embora arraste multides para a informalidade, precisa continuar.

4.(Analista-MPU-2004) Assinale a opo cuja afirmao vai ao encontro do que defende Arthur Caplan no texto abaixo. Autores tm escrito sobre os riscos que as maquinaes das biotecnologias na medicina supostamente trariam natureza humana, pela modificao de sua base biolgica (com clonagem, certas tcnicas de reproduo assistida, modulao do comportamento por remdios e gentica). Arthur Caplan diz que essas alegaes no so muito convincentes. Afirma, com propriedade: A prpria natureza humana tem mudado drasticamente em reao tecnologia. E mais: Tampouco h razo para glorificar uma fase particular da evoluo da natureza humana e declarla sacrossanta. (adaptado de Marcelo Leite) Resposta: c) A mensurao dos riscos da pesquisa cientfica pode ser falaciosa caso sejam desprezadas as mudanas j ocorridas na base biolgica da natureza humana.

Leia com ateno os textos abaixo e responda a questo 5: Texto I O dia segue normal. Arruma-se a casa. Limpa-se em volta. Cumprimentam -se os vizinhos. Almoa-se ao meio dia. Ouve-se rdio tarde. L pelas 5 horas, inicia-se o sempre.Miniconto - Suplemento Literrio de Minas Gerais 5.1 R: No existem muitos elementos coesivos no texto, porem as frases do uma sequncia lgica aos fatos, ou seja mantm a coeso necessria. 5.2 R: O texto fala de um dia comum, acredito que seja uma dona de casa, pois diz que arruma a casa, limpa, almoa, ou seja, passa o dia em casa e no texto revelado o seu cotidiano. 5.3 R: O dia continua igual. Acorda-se s seis. Vai-se para a faculdade. Estuda-se at as onze. Chega-se em casa. Almoa-se uma hora. E a tarde, o dia continua...

Texto II: A Vaguido Especfica (Millr Fernandes) As mulheres tm uma maneira de falar que eu chamo de vagoespecfica.(Richard Gelman)- Maria, ponha isso l fora em qualquer parte.- Junto com as outras?-No ponha junto com as outras, no. Seno pode vir algum e querer fazer qualquer coisa com elas.- Ponha no lugar do outro dia.-Sim senhora. Olha, o homem est a.-Aquele de quando choveu?-No, o que a senhora foi l e falou com ele no domingo.-Que que voc disse a ele?-Eu disse para ele continuar.-Ele j comeou?-Acho que j.Eu disse que podia principiar por onde quisesse.- bom?-Mais ou menos.O outro parece mais capaz.- Voc trouxe tudo pra cima?- No senhora, trouxe as coisas. O resto no trouxe porque a senhora recomendou para deixar at a vspera.- Mas traga, traga. Na ocasio, ns descemos tudo de novo. melhor seno atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite.- Est bem, vou ver como. 5.4 Quais so as duas situaes de interlocuo encontradas neste texto? Patroa e Empregada 5.5 A interao comunicativa acontece entre as duas mulheres? Sim. O dialgo deixa a entender que uma a patroa e a outra empregada. 5.6 Podemos dizer que o texto coerente?

Sim 5.7 Qual a situao do leitor perante o dilogo estabelecido? Ns leitores no conseguimos identificar coisas ou referncias que nos d um sentido do dialogo entre ambas, porem entendemos que elas sabem muito sobre o assunto que conversam oir isso falam assim. 5.8 Retire do texto todas as expresses que dem pistas sobre o assunto tratado. No comeo uma diz para a outra: Maria, ponha isso l fora em qualquer parte., dando a perceber que existe uma patroa e uma empregada. Lodo depois, a outra diz : O resto no trouxe porque a senhora recomendou para deixar at a vspera. Novamente mostrando uma hierarquia entre elas, pois uma chamou a outra de Senhora, e agora percebe-se que elas esto arrumando a casa para algum evento que ir acontecer: uma festa talvez. 5.9 Reelabore o texto tornando-o o mais explcito possvel. - Maria, ponha esse vaso l fora em qualquer parte. - Junto com as outros? -No ponha junto com as outros, no. Seno pode vir algum e querer fazer qualquer coisa com eles. - Ponha no lugar do outro dia. -Sim senhora. Olha, o homem est a. -Aquele de quando choveu? -No, o que a senhora foi l e falou com ele no domingo para ajudar na decorao. -Que que voc disse a ele? -Eu disse para ele continuar. -Ele j comeou? -Acho que j. Eu disse que podia principiar por onde quisesse. - bom? - Mais ou menos.O outro parece mais capaz.Voc trouxe tudo pra cima? - No senhora, trouxe as coisas para as mesas. O resto no trouxe porque a senhora recomendou para deixar at a vspera.- Mas traga, traga. Na ocasio, ns descemos tudo de novo. melhor

seno atravanca a entrada e ele reclama como na outra noite. - Est bem, vou ver como. 5.10 Qual o provvel sentido do texto? Que as duas esto organizando a casa para uma festa e o homem tambm est ajudando.