Análise do farol da educação Antônio Neves

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ANÁLISE DO FAROL DA EDUCAÇÃO ANTONIO NEVES: realização de diagnóstico organizacional para aperfeiçoamento do serviço ao usuário Dulce Almeida Hellen Araújo Joyce Viana

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Análise feita a partir de estudo de caso.

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ANÁLISE DO FAROL DA EDUCAÇÃO ANTONIO NEVES: realização de diagnóstico organizacional para aperfeiçoamento

do serviço ao usuário

Dulce AlmeidaHellen Araújo

Joyce Viana

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O FAROL (1)

• Melhorar a educação no estado do Maranhão• O Farol da Educação do Maranhão foi inspirado

no modelo do Projeto das mini-bibliotecas de bairro, construídas em forma de farol denominados de “Farol do Saber”, implantado pela Prefeitura Municipal de Curitiba – PR, através da Secretaria Municipal de Educação, em 1994.

• Auxiliadora das bibliotecas escolares

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O FAROL (2)

• O Farol em questão é o Farol da Educação Antonio Machado Neves da Costa o qual está localizado no bairro Anjo da Guarda no município de São Luís, Maranhão, e existe há quatorze anos. O local foi escolhido como campo de estudo, devido ser um dos poucos ainda existentes a continuar com suas atividades.

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O FAROL (3)

•O Farol da Educação Antonio Machado Neves da Costa foi inaugurado no ano de 1999, no governo de Roseana Sarney Murad. O mesmo está ligado hierarquicamente a Subdivisão de Bibliotecas Escolares (SUBE), consequentemente a Secretaria de Educação do Estado do Maranhão.

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O FAROL (4)

•A missão do Farol consiste em socializar o livro nas comunidades onde se encontra implantado, destacando a comunidade estudantil da educação básica; Estimular a leitura e o prazer pelo texto através de obras literárias; Contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem nas escolas do bairro ou município.

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O DIAGNÓSTICO COMO FERRAMENTA DE TRABALHO DO BIBLIOTECÁRIO (1)

• O diagnóstico contribui para tomadas de decisões em uma organização e permite obter uma visão de onde e como a organização se encontra.

• O diagnóstico é uma ferramenta que auxilia na qualidade do serviço que é oferecido em uma Unidade de Informação.

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O DIAGNÓSTICO COMO FERRAMENTA DE TRABALHO DO BIBLIOTECÁRIO (2)

• O cliente deseja contar com um serviço de qualidade, que seja rápido, com menor preço e que seja atendido com atenção e cortesia. A gestão de um serviço de informação, portanto, para atender a essas expectativas, deve agregar valor aos produtos/serviços ofertados, isto é, deve conferir precisão, exatidão e aplicabilidade às respostas ao problema apresentado, fatores que dizem respeito à qualidade técnica. Um outro aspecto relevante para nortear essa gestão é que a percepção da qualidade também é influenciada pela qualidade funcional do atendimento e que depende das facilidades de acesso, isto é, da disponibilidade do serviço e da informação, da divulgação e promoção dos produtos/serviços, dos custos, do atendimento no prazo estipulado, do profissionalismo e da confiabilidade. (DIAS; BELUZZO, 2003, p. 154, grifo do autor).

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APLICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO (1)

• O diagnóstico nesta instituição se justifica pela necessidade de compreender o espaço físico, a organização desta unidade em prol dos usuários, além de diagnosticar onde se encontram os pontos negativos para que sejam trabalhados procurando assim beneficiar tanto a instituição como os seus usuários, uma vez que no relatório do diagnóstico busca-se trazer soluções para os problemas encontrados em vez de simplesmente apontar os erros.

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APLICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO (2)

• A primeira etapa da aplicação do diagnóstico foi realizada no dia vinte e seis (26) de julho de 2013 no turno vespertino. O responsável que se encontrava na instituição é um estagiário da Secretaria de Educação, que está há um ano nesta Unidade de Informação e, até o presente momento, é graduando do 7º período de Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.

• O instrumento utilizado para coleta de dados foi um questionário semiaberto feito com o estagiário responsável pelo Farol da Educação.

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APLICAÇÃO DO DIAGNÓSTICO (3)

• Durante a visita, foi realizada a observação direta do local, na qual se verificou a estrutura e o acervo do Farol. O responsável permitiu a circulação no local sem nenhuma objeção. Todas as estantes foram averiguadas e todo o local analisado foi fotografado. Entre os aspectos analisados estão: O espaço que existia de uma estante a outra;

O espaço entre um livro e outro; A altura das estantes; A iluminação do local;

O conforto oferecido aos usuários;

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ANÁLISE DO ESPAÇO FÍSICO, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS (1)

• Praça + Escola = Visibilidade adequada• Lugar para guardar bicicletas.• Espaço interior restrito.• Uma única entrada.• Ruídos interno e externo.• 2 Ares-condicionados.• Iluminação.• 1 Banheiro.• Redes elétricas e hidráulicas• Acessibilidade.

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Fonte: Google Imagens Fonte: Arquivo Pessoal

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• Não há mesa para estudo individual.• 17 cadeiras.• Guarda-volumes.• Estantes -> 2,20 cm -> organizadas por

conteúdos gerais e cada uma é identificada por nome de pessoas ilustres da literatura -> Distância entre estantes irregular.

• Livros -> máx. de 2 m -> sem espaço adequado para a movimentação entre um livro e outro.

• Não há computadores.

ANÁLISE DO ESPAÇO FÍSICO, MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS (2)

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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

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ANÁLISE DO ACERVO (1)

• Acervo de documentos impressos, a exemplo, têm-se os livros que se dividem em: literatura infantil, infanto-juvenil, didáticos e ainda documentos de referência como as enciclopédias e dicionários, livros de autores maranhenses e até mesmo folhetos educativos como é o exemplo falando sobre a prevenção contra a dengue.• Os funcionários não fazem recortes de matérias para hemerotecas, eles acreditam que não é importante. No entanto, trabalham com gibiteca para crianças

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ANÁLISE DO ACERVO (2)

• Não há documentos eletrônicos nem iconográficos.

• Documentos audiovisuais pertencem ao acervo do Farol documentos como: fitas-cassetes, CDs e DVDs.

• A aquisição dos documentos é somente por meio de compra dos recursos da Secretaria de Educação

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CONSIDERAÇÕES FINAIS (1)

• Diante de tudo que foi pesquisado e da prática realizada através da observação no campo, pôde-se conhecer ao menos o mínimo da realidade das bibliotecas de nossa cidade, particularmente no Farol da Educação Antonio Machado Neves da Costa. Percebe-se que falta uma política pública mais rígida quanto às normas de acessibilidade para instituições públicas.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS (2)

• O diagnóstico organizacional sem dúvida é uma ferramenta que possui grande funcionalidade para o bibliotecário e esta é apenas só mais uma das diversas áreas de trabalho do bibliotecário.

• Desta forma compreende-se que a melhor maneira de se aperfeiçoar os serviços ofertados na biblioteca e está em constante atualização, é por meio da realização de diagnósticos organizacionais. Recomenda-se que este diagnóstico seja feito ao menos uma vez por ano, de forma crítica e analítica, para que os resultados sejam satisfatórios.

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Fonte: Arquivo Pessoal

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REFERÊNCIAS• ALMEIDA, Maria Cristina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços

de informações. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2005. 112 p.

 • ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Waldomiro. Aquisição de materiais de

informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos Livros, 1996. 118p.

• COOPERS & LYBRAND. Diagnóstico da empresa: o que somos, onde estamos e aonde queremos chegar. In: Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas. 1996, p, 118-119.

 • DIAS, Maria Matilde Kronka; BELLUZZO, Regina Célia Baptista. Gestão da

Informação em Ciência e Tecnologia sob a ótica do cliente. Bauru, SP: EDUSC,2003. 186 p.

 • DZIEKANIAK, Cibele Vasconcelos. Sistema de gestão para biblioteca

universitária. Santa Maria: UFSM, 2003. 261 p. Disponível em: <http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_arquivos/12/TDE-2009-09-15T151552Z-2235/Publico/DZIEKANIAK,%20CIBELE%20VASCONCELOS.pdf>. Acessado em: 13 set. 2013.

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REFERÊNCIAS• FERREIRA, Glória Isabel Sattamini; OLIVEIRA, Zita Prates de. Informação para

administração de bibliotecas. Brasília, DF: ABDF, 1989. 57p.

 • FURTADO, Cássia Cordeiro. Farol da Educação: uma alternativa para bibliotecas

escolares do Maranhão. In: Seminário Norte/Nordeste de Bibliotecas Escolares, 1998, Recife. Anais... Recife: APBPE, 1998.

• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

 • LITTON, Gaston. Administração de bibliotecas. Tradução de: Alexandre do espírito

Santo. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1975. 232 p.

 • MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 7. ed. rev. e ampl.

São Paulo: Atlas, 2007. 404 p.

 • SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos e documentais.

Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Dep. de Processos Técnicos, 1997.