analise de sistemas 1
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Anlise Essencial
Profa. Denise Franzotti Togneri
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Conceitos Bsicos
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2Denise F. Togneri
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Histrico da Anlise Essencial
A Anlise Estruturada recomenda que o analista, durante fase de anlise, deve concentrar-se apenas nos aspectos lgicos do sistema, evitando pensar nos aspectos fsicos, ou seja, deve abstrair-se da tecnologia que dever ser utilizada na implementao do sistema. O problema dessa abordagem que a diferena entre aspectos lgicos e fsicos no clara.
A Anlise Essencial, proposta por McMenamim e Palmer (1991), endereou as duas principais dificuldades que os analistas enfrentavam com a Anlise Estruturada: a distino entre requisitos lgicos e fsicos; a ausncia de uma abordagem para particionar o sistema
em partes to independentes quanto possvel, de modo a facilitar o processo de anlise.
Denise F. Togneri
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Histrico da Anlise Essencial
Atravs da tcnica de particionamento por eventos, a Anlise Essencial visa satisfazer os requisitos dos usurios, pressupondo-se que dispe-se de tecnologia perfeita e que ela pode ser obtida a custo zero.
Possibilita o adiamento das restries fsicas para a fase de projeto tecnolgico, uma vez que a fronteira entre o lgico e o fsico ficou delimitada.
Introduziu novos conceitos e abordagens mas preservou todos os modelos e ferramentas da Anlise Estruturada.
considerada uma evoluo da Anlise Estruturada.
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3Denise F. Togneri
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Tecnologia Perfeita
A Anlise Essencial emprega uma abstrao de uma tecnologia de implementao, denominada tecnologia perfeita, para facilitar a tarefa de identificar os detalhes lgicos do sistema.
A tecnologia perfeita no possui limitaes, isto , existe um processador perfeito, capaz de executar qualquer
processamento, tudo instantaneamente, sem qualquer custo, sem consumir energia, sem gerar calor, sem jamais cometer erros ou parar de funcionar, e
um container perfeito, capaz de armazenar quantidades infinitas de dados e de ser acessado instantaneamente por qualquer processador, da forma que for mais conveniente.
Denise F. Togneri
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Tecnologia Perfeita
Como no existe uma tecnologia de implementao com tais caractersticas, qual a utilidade dessa abstrao?
Quando o analista pensa em aspectos fsicos, ele est, na verdade, tentando identificar (e resolver) as limitaes de uma determinada tecnologia. Pensamentos tpicos do gnero so: quanto de espao em disco vou precisar? qual o melhor mtodo de acesso aos dados,
considerando as funes do sistema? que capacidade de processamento devo necessitar?
Contudo, nenhuma dessas preocupaes so prprias da fase de anlise (FALBO, 1999).
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4Denise F. Togneri
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Tecnologia Perfeita
Considerando agora que a tecnologia perfeita, todas as perguntas anteriores deixam de ter importncia.
Para distinguir um requisito lgico de um requisito fsico, utilizando essa abstrao, deve-se formular as seguintes perguntas ao identificar um requisito qualquer: Para atender ao seu propsito, o sistema necessitar
possuir essa capacidade ou essa caracterstica, mesmo considerando que ele ser implementado em uma tecnologia perfeita? Se a resposta for sim, esse requisito verdadeiro e deve ser modelado.
O que sobraria do sistema se ele fosse implementado com tecnologia perfeita? O sistema que existiria independentemente da tecnologia que fosse utilizada para sua implementao a essncia do sistema.
Denise F. Togneri
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Requisitos verdadeiros x falsos
Requisito verdadeiro uma caracterstica ou capacidade que um sistema deve
ter para cumprir a sua finalidade, independentemente de como o sistema ser implementado, ou seja considerando que ser implementado em uma tecnologia perfeita.
Essncia do sistema (requisitos essenciais) consiste no conjunto de requisitos verdadeiros
Requisito falso uma capacidade ou caracterstica que o sistema no
precisa possuir para atender ao seu propsito, caso ele disponha de uma tecnologia de implementao perfeita.
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5Denise F. Togneri
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Evento e Resposta
A especificao de um sistema deve comear pela identificao dos eventos que o afetam.
Um evento corresponde a alguma mudana no ambiente externo que funcionar como um estmulo para o sistema, isto , o sistema deve responder a este estmulo para atender ao seu propsito. Uma resposta o conjunto de aes executadas pelo sistema, quando um certo evento ocorre.
Quando um evento ocorre, produzido um estmulo para o sistema. Ao receber o estmulo, o sistema inicia a execuo do conjunto de aes pr-definidas, necessrias para responder ao evento. Um estmulo , portanto, um fator que inicia (dispara) uma atividade, surgindo de um evento.
Denise F. Togneri
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Evento e Resposta
SistemaInterativo
Ambiente
Evento
Resposta
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6Denise F. Togneri
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Tipos de EventosEvento Externo
(ou Evento Orientado por Fluxo de Dados)
provocado por uma entidade externa, a qual envia dados para o sistema.
Estmulo produzido fluxo de dados. So nomeados da seguinte forma:
(Entidade externa que provocou o evento) + (ao) + (estmulo)
Ex.: Cliente envia pedido. Cliente paga prestao.
Denise F. Togneri
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Tipos de EventosEvento externo de solicitao
(ou Evento Orientado por Controle)
Tambm provocado por uma entidade externa. Estmulo produzido fluxo de controle, o qual apenas
notifica o sistema da ocorrncia do evento, sem transmitir-lhe dados, ou transmitindo apenas dados para seleo da solicitao.
nomeado da seguinte maneira:
(Entidade externa que provocou o evento) + (ao) + (resposta)
Ex: Gerente solicita relao de clientes. Diretoria autoriza o pagamento de um fatura.
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7Denise F. Togneri
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Tipos de EventosEvento Temporal fixo
ocorre nica e exclusivamente em funo da passagem do tempo e em intervalos fixos de tempo. Tem um perodo estabelecido para acontecer.
Esses eventos estimulam as aes que o sistema tem que executar em datas previamente conhecidas, isto , diariamente, mensalmente, quinzenalmente, semanalmente, etc (o tempo passa e chega o momento do sistema fazer alguma coisa). So nomeados como abaixo:
( hora de) + (ao) + (resposta)
Ex: Mensalmente, emitir relatrio de balano.
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Tipos de EventosEvento temporal relativo
Acontece tambm em funo da passagem do tempo. Estimula as aes que o sistema tem que executar quando
uma determinada condio satisfeita (se torna verdadeira) em funo nica e exclusivamente da passagem do tempo, (ex. assinatura de revista vencida), ou seja, sua freqncia de execuo no conhecida.
Esse tipo de evento nomeado com a prpria condio que determina a ocorrncia do evento, ou da mesma forma que um evento temporal fixo.
Ex.: Quando houver emprstimo em atraso, emitir relaode emprstimos em atraso. hora de emitir relao de emprstimos em atraso.
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8Denise F. Togneri
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Evento x Estmulo x Fluxo de dadosNo confundir
Evento x Estmulo por ele provocadoEvento x Funo a ser ativada pela sua ocorrncia
Evento x Fluxo de dados a ele relacionado
Evento Cliente entrega pedido Estmulo produzido = Fluxo de dados pedido Fluxo de Dados: sempre representado por um
substantivo; Evento: sempre representado por uma frase que
expressa um acontecimento. a causa do surgimento dos estmulos no sistema.
O primeiro passo na anlise de um sistema descobrir quais os eventos que vo provocar os estmulos aos
quais o sistema deve responder.
Denise F. Togneri
16A Lista de Eventos sob forma de tabela
Recibo de pagamento
(fatura paga)
emitir recibo de
pagamento
cheque de pagamento
fluxo de dados
cliente envia pagamento
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(pedido registrado)
registrar pedido
pedidofluxo de dados
Cliente entrega pedido
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RespostasAesEstmulosTipo Evento
Nome EventoNm. Evento
Na especificao de qualquer sistema, um dos procedimentos iniciais elaborar a lista de eventos, que pode, tambm, ser apresentada atravs de uma tabela de eventos.
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Diagrama de Resposta ao Evento
A todo evento corresponde um trecho ou segmento de diagrama (Diagrama de Resposta ao Evento, ou DFD estendido), composto de todos os processos, fluxos de dados e depsitos de dados que entram em cena quando o evento ocorre.
Num DFD normal, no aparecero nem a representao do evento nem a do estmulo.
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DFD de Resposta aos Eventos
Nos sistemas de informao usa-se, freqentemente, o DFD tradicional (no estendido) para expressar a resposta aos eventos .
(pedido registrado)
registrar pedido
pedidofluxo de dados
Cliente entrega pedido
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RespostasAesEstmulosTipo Evento
Nome EventoNm. Evento
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Denise F. Togneri
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A Anlise de Eventos
O componente bsico do modelo essencial a resposta a eventos.
Um evento possui, associado a ele no sistema, uma atividade essencial, disparada a partir de um estmulo.
Construindo o modelo a partir das interaes com o ambiente, passa-se a ter um particionamento modular do sistema, diminuindo a sua complexidade e facilitando a representao.
Em vez da estratgia top-down (de alto a baixo) de Gane e DeMarco para construo de um DFD, temos agora uma postura middle-out(do meio para fora), onde, a partir dos eventos, so estabelecidas as atividades essenciais (meio) para depois agrup-las em nveis superiores (para cima) e, em seguida, especific-las e, se necessrio, explodi-las(para baixo).
Como ser visto posteriormente, se subdivide nos modelos ambiental e comportamental (Xavier, 1995).
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A Anlise de Eventos
Um sistema pode ser entendido como uma caixa-pretaque, a partir de certos estmulos externos pr-determinados, produz respostas esperadas. Cada funo do sistema tambm pode ser vista desta forma.
Pode-se dizer que para cada funo a ser executada pelo sistema tem de haver um estmulo responsvel pela sua ativao. Portanto, para descobrir as funes de um sistema, deve-se primeiro descobrir quais os estmulos que chegam ao sistema.
Para cada estmulo que chegar ao sistema deve haver a ocorrncia de um evento no mundo externo ao sistema. Tal acontecimento que vai provocar o estmulo a que cada funo deve reagir, mudando o estado do sistema.
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A Anlise de Eventos
Os eventos constituem o cerne de um sistema, a sua razo de existir.
A Anlise Essencial prope o particionamento do sistema por eventos. Um sistema construdo para responder a estmulos. A cada estmulo, o sistema deve reagir produzindo uma resposta pr-determinada.
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22Componentes da Essncia de um Sistema
A essncia de um sistema composta de atividades essenciais memria essencial.
ATIVIDADES ESSENCIAIS So todas as tarefas que o sistema teria que fazer mesmo
que voc pudesse implement-lo utilizando tecnologia perfeita, atendendo completamente seu propsito.
Deve executar todo o conjunto de aes necessrias para responder completamente a um e somente um evento.
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Denise F. Togneri
23Componentes da Essncia de um Sistema (Atividades Essenciais)
ATIVIDADES ESSENCIAIS
Classificam-se em Atividades Fundamentais Atividades Custodiais Atividades Essenciais Compostas
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24Componentes da Essncia de um Sistema (Atividades Essenciais)
ATIVIDADES FUNDAMENTAIS atendem ao propsito do sistema, produzindo as respostas externas do
sistema. Consiste em uma resposta planejada e uma definio do estmulo da
atividade. A resposta planejada, iniciada por um evento, o conjunto de aes efetuadas pelo sistema para executar a atividade.
A atividade iniciada quando reconhece um estmulo que enviado pelo evento externo toda vez que o mesmo ocorre. A definio do estmulo permite que a atividade reconhea a sua chegada.
Atividade Fundamental
Estmulo Resposta externa
Memria
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25Componentes da Essncia de um Sistema (Atividades Essenciais)
ATIVIDADES CUSTODIAIS criam e mantm a memria necessria execuo das atividades
fundamentais, atravs da obteno de dados do ambiente externo ao sistema e do armazenamento, nos depsitos de dados, das informaes necessrias s atividades fundamentais.
Produzem as respostas que so internas ao sistema. Consistem numa ou mais respostas planejadas e numa definio de um
estmulo, sendo que a resposta consiste em uma atualizao da memria essencial do sistema.
Atividadede
Custdia
Estmulo
Memria
Resposta interna
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26Componentes da Essncia de um Sistema (Atividades Essenciais)
ATIVIDADES ESSENCIAIS COMPOSTAS Uma atividade denominada composta quando executa tarefas dos dois
tipos (fundamentais e custodiais); As atividades compostas produzem respostas internas e externas;
executam respostas planejadas fundamentais, enquanto tambm mantm a memria essencial do sistema.
Atividade Composta
Estmulo Resposta externa
Memria
Resposta interna
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27Componentes da Essncia de um Sistema (Memria Essencial)
MEMRIA ESSENCIAL
Consiste no conjunto mnimo de dados produzidos pelo sistema ou capturados do mundo exterior, que deve ser armazenado pelo sistema, para atender ao seu propsito, considerando que ele ser implementado em uma tecnologia perfeita. Esses dados, armazenados em containers, so utilizados pelas atividades essenciais do sistema.
Para que a memria essencial atenda as suas finalidades, estas duas perguntas tm de ser respondidas: Como o sistema adquire os dados que devem ser guardados? Como o sistema garante que os dados so suficientemente
atualizados para servir s atividades fundamentais?
Estas tarefas so executadas pela atividade custodial.
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28Componentes da Essncia de um Sistema (Memria Essencial)
MEMRIA ESSENCIAL
O modelo utilizado para modelar a memria essencial o Modelo de Entidades e Relacionamentos (MER).
Nos DFDs, a memria essencial representada pelos depsitos de dados.
Para derivar os depsitos de dados do DFD a partir do MER, utilize a seguinte correspondncia: cada entidade e relacionamento com atributo do MER ser um depsito de dados do DFD.
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A tcnica da Anlise Essencial
Do ponto de vista da abordagem, a anlise essencial considera 3 perspectivas: Funes Dados Controles
Em relao ao grau de abstrao, a anlise essencial considera dois nveis: nvel essencial: representado pelo chamado modelo
essencial e nvel de implementao: representado pelo chamado
modelo de implementao.
Modelos da Anlise EssencialAnlise Essencial
Modelo Essencial
Modelo de Implementao
Modelo Ambiental
Modelo Comportamental
Descrio do comportamento em resposta a eventos em seu ambiente. Voltado para dentro do sistema
Produtos
Declarao dos objetivos do sistema Lista de Eventos Diagrama de Contexto do Sistema
Descrio do ambiente no qual o sistema opera. Voltado para fora do sistema
Produtos
DER, DFDs Particionados por Eventos, DTE, DFDs organizados em Nveis Hierrquicos, Dicionrio de Dados, Especificao da Lgica dos Processos (ou mini-especificao de processos)
Apresenta o sistema num grau de abstrao
completamente dependente de
restries tecnolgicas; Diz respeito
implementao do sistema. derivado do
modelo essencial.
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Modelos da Anlise EssencialMODELO ESSENCIAL (PRODUTO DA ANLISE DO SISTEMA)
Apresenta o sistema num grau de abstrao completamente independente de restries tecnolgicas. Consiste na especificao da essncia do sistema e o produto da fase de anlise;
Antes que um sistema seja implementado, necessrio conhecer sua verdadeira essncia, no importando saber se sua implementao vai ser manual ou automatizada, e nem mesmo que tipo de hardware ou software vai ser usado.
MODELO DE IMPLEMENTAO (PRODUTO DO PROJETO DO SISTEMA) Apresenta o sistema num grau de abstrao completamente dependente
de restries tecnolgicas; Reflete todas as consideraes relativas tecnologia imperfeita. derivado
do modelo essencial. Diz respeito implementao do sistema; Neste modelo, so colocadas todas as caractersticas tecnolgicas,
importando saber se parte de sua implementao vai ser manual ouautomatizada, que tipo de hardware ou software vai ser usado, etc.
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Modelos da Anlise EssencialO MODELO ESSENCIAL (PRODUTO DA ANLISE DO SISTEMA)
COMPOSTO DOS SEGUINTES MODELOS: MODELO AMBIENTAL
seu objetivo a descrio do ambiente no qual o sistema opera (Xavier, 1995). Voltado para fora do sistema, para o ambiente emque est inserido. Representa a interface do sistema (sua fronteira) com o mundo exterior. Mostra a interao do sistema com os elementos externos a ele (Pompilho, 1995).
Representa a descrio do ambiente no qual o sistema opera. composto dos seguintes produtos: Declarao dos objetivos do sistema Lista de Eventos Diagrama de Contexto do Sistema
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Modelos da Anlise EssencialO MODELO ESSENCIAL (PRODUTO DA ANLISE DO SISTEMA)
COMPOSTO DOS SEGUINTES MODELOS: MODELO COMPORTAMENTAL
seu objetivo a descrio do comportamento em resposta a eventos em seu ambiente (Xavier, 1995). Voltado para dentro do sistema, para o comportamento de suas partes internas.
Representa o que o interior do sistema deve fazer (deve reagir) para atender a estmulos do ambiente exterior.
Deve gerar os seguintes produtos: Diagrama de Entidades e Relacionamentos Diagramas de Fluxos de Dados Particionados por Eventos Diagramas de Transio de Estados Diagramas de Fluxos de Dados Organizados em Nveis
Hierrquicos Dicionrio de Dados Especificao da Lgica dos Processos (ou Mini-especificao de
processos)
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34Os princpios da Modelagem Essencial
McMenamim e Palmer (1991) apresentam quatro princpios que orientam a construo de modelos da essncia de um sistema: princpio do oramento para complexidade: garante que
nenhum componente de um modelo seja to complexo que no possa ser compreendido facilmente pelo leitor;
princpio da neutralidade tecnolgica: estabelece que o modelo da essncia no deve conter nenhuma informao a respeito da tecnologia utilizada para a implementao do sistema;
princpio da tecnologia interna perfeita: De acordo com o princpio da neutralidade tecnolgica, voc imagina que a tecnologia dentro do sistema seja perfeita, mas outro princpio - o da tecnologia interna perfeita - diz que voc no pode fazer tal pressuposio a respeito do mundo externo do sistema;
princpio do modelo essencial mnimo: declara que quando hmais do que uma maneira de especificar um requisito essencial, vocdeve escolher a mais simples.
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Modelos A maior parte do trabalho feito por um analista de sistemas
envolve modelagem do sistema. Os modelos de anlise de sistemas so representaes
abstratas daquilo que, eventualmente, se tornar uma combinao de hardware e software de computadores (Yourdon, 1992).
Modelos so ferramentas fundamentais no desenvolvimento de sistemas. Sistemas so modelados para: possibilitar o estudo do comportamento do sistema; facilitar a comunicao entre os componentes da equipe
de desenvolvimento (e clientes e usurios); possibilitar a discusso de correes e modificaes com
o usurio; formar uma documentao do sistema.
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Um modelo enfatiza um conjunto de caractersticas da realidade, que corresponde dimenso do modelo.
Sistemas de Informao, de uma forma geral, tm trs dimenses: dados: aspecto esttico e estrutural do sistema; controle: aspecto temporal e comportamental do
sistema; funes: transformao de valores.
Modelos
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Alm da dimenso que um modelo enfatiza, modelos possuem nveis de abstrao.
O nvel de abstrao de um modelo diz respeito ao grau de detalhamento com que as caractersticas do sistema so representadas.
No caso dos sistemas de informao, so trs os nveis de abstrao: conceitual: caractersticas do sistema independentes do
hardware e software no qual o sistema ser implementado. So dependentes unicamente das necessidades do usurio;
lgico: caractersticas dependentes de um determinado tipo de sistema computacional. Essas caractersticas so, contudo, independentes de produtos especficos;
fsico ou interno: caractersticas dependentes de um sistema computacional especfico (linguagem, SGBD, HW).
Modelos
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38Nveis de abstrao de informaes e dados
Realidade transposta para o ambiente computacional
Retrato fiel da realidade Viso da realidade em relao ao usurio
Nveis de Abstrao
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ModeloModelodescritivodescritivo
Modelo Modelo conceitualconceitual
ModeloModelolgico P.D.lgico P.D.
Modelo Modelo fsico P.D.fsico P.D.
Seres, objetos, fatos,coisas,organismos sociais
Informaes informaisPersonalista e informal,frases ambguas/poticas (sentimentos)Informaes formaisRepresentao atravs modelos matem. Formal e fiel a realidade,Modelo E/R e DFDDadosSmbolos a serem introduzidos comput (Formal e direcionada),programas e algoritmosCadeia de bits e bytesViso da mquina estruturas de arquivosprogramas executveis
Mundo realMundo real
ModeloModelodescritivodescritivo
Modelo Modelo conceitualconceitual
ModeloModeloOperacionalOperacional
Modelo Modelo internointerno
Abs
tra
o em
rela
o
a m
qui
naA
bstra
o
em re
la
o a
mq
uina
++
--
Modelagem em trs nveis
Nveis de abstrao de informaes e dados
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O computador uma mquina abstrata, isto , matemtica, que processa informaes formais (que podem ser expressas matematicamente)
Dados e programas so modelos formais matemticos.
MODELAGEM EM NVEIS: Porque mais de um nvel ? Um supermodelo que atenda simultaneamente os vrios
nveis no vivel, pois os requisitos para compreenso da realidade e para representao no computador so muitas vezes conflitantes
Nveis de abstrao de informaes e dados
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41Modelagem em nveis Definio de Modelos
MODELO DESCRITIVO: obtido a partir de informaes do mundo real No tem formalismo definido Entrevistas, anotaes, questionrios, relatrios, telefonemas
MODELO CONCEITUAL: Representar de maneira formal as informaes da
organizao No h preocupao com nenhum aspecto de implementao Premissa: os dados necessrios resoluo de um problema
so absolutamente independentes do fato de usarmos computador para resolv-los.
Estvel em relao s mudanas dos recursos computacionais
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MODELO OPERACIONAL OU LGICO Mostra os arquivos lgicos que serviro de base para o
modelo fsico de bancos de dados Depende do tipo de gerenciador que ser utilizado Busca o mnimo de redundncia lgica Preocupao com performance
MODELO FSICO OU INTERNO Define os tipos de estruturas fsicas que sero utilizados para
o armazenamento dos dados Depende do SGBD que ser utilizado e das diferentes
alternativas disponveis para armazenamento Performance a nvel de gerenciador
Modelagem em nveis Definio de Modelos
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Ferramentas da Anlise Essencial
O analista usa ferramentas de modelagem para: focalizar a ateno nas caractersticas importantes do
sistema, dando menos ateno s menos importantes; discutir modificaes e correes nos requisitos do usurio
com baixo custo e mnimo risco; verificar se o analista de sistemas conhece, corretamente,
o ambiente do usurio e o documentou de uma tal maneira que os projetistas e programadores possam construir o sistema.
Nem todas as ferramentas de modelagem cumprem estas finalidades: por exemplo, uma descrio narrativa de 500 pginas dos requisitos do usurio (apesar de ser, na realidade, um modelo) no atende (Yourdon, 1992).
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A Anlise Essencial, da mesma forma que a Anlise Estruturada prev 3 ferramentas de modelagem de sistemas (Yourdon, 1992): Diagrama de Entidades-Relacionamentos (DER): do nfase
aos relacionamentos de dados; Diagrama de Fluxo de Dados (DFD): ilustra as funes que o
sistema deve executar; Diagrama de Transio de Estados (DTE): focaliza o
comportamento tempo-dependente do sistema (modelagem do controle).
As trs principais ferramentas de modelagem consistem de grficos (figuras) e ferramentas de modelagem textual de suporte.
Os grficos fornecem uma maneira vvida e de fcil leitura para o analista mostrar aos usurios os principais componentes do modelo, bem como as conexes (ou interfaces) entre os componentes.
As ferramentas de modelagem textual de suporte fornecem definies precisas ou exatas do significado dos componentes e das conexes.
Ferramentas da Anlise Essencial