ANÁLISE DE RISCO E DETERMINAÇÃO DE ... -...
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43R08: Anlise de Risco e Determinao de Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica Exemplos de
Modelos Conforme Aplicados a Processos Industriais 1 de 17
28 de dezembro de 2011
Copyright AACE International AACE International Recommended Practices
Prtica Recomendada n 43R08 da AACE International
ANLISE DE RISCO E DETERMINAO DE CONTINGNCIA UTILIZANDO
ESTIMATIVA PARAMTRICA EXEMPLOS DE MODELOS CONFORME APLICADOS A
PROCESSOS INDUSTRIAIS Estrutura de TCM: 7.6 Gesto de Riscos
Revisada em 28 de dezembro de 2011
Observao: Como as Prticas Recomendadas da AACE International evoluem ao longo do tempo, recomendamos a consulta ao site
www.aacei.org para obter as verses mais recentes.
.
Aviso: Essa uma verso traduzida da Recommended Practice da AACE International e pode, portanto, conter
variaes de interpretao. Para correto entendimento do contedo aqui descrito, imperativa a leitura da
Recommended Practice no idioma original.
Colaboradores:
Declarao de iseno de responsabilidade: As opinies expressas na presente prtica recomendada so dos autores e colaboradores e no refletem necessariamente as posies de seus empregadores, salvo disposio em contrrio.
http://www.aacei.org/
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Rashmi Prasad (Autor)
Alan J. Chilcott, CCE
John K. Hollmann, PE CCE CEP
Charles J. Pospisil
Dr. Maarten S. A. Vrijland
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Prtica Recomendada n 43R08 da AACE International
ANLISE DE RISCO E DETERMINAO DE CONTINGNCIA UTILIZANDO ESTIMATIVA
PARAMTRICA EXEMPLOS DE MODELOS CONFORME APLICADOS A PROCESSOS
INDUSTRIAIS
Estrutura de TCM: 7.6 Gesto de Riscos
INTRODUO
Escopo
Esta prtica recomendada (PR) um adendo PR 42R08 intitulada Anlise de Riscos e Determinao de
Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica. Ela fornece trs exemplos prticos (do Microsoft Excel) de
modelos de processos industriais com base emprica estabelecida, do tipo abordado pela PR inicial: dois se referem
a custos e um dedicado a cronograma de construo. Os exemplos de modelos pretendem servir como recursos
educacionais e de desenvolvimento; antes de serem usados para a anlise de riscos e estimativa de contingncia,
os usurios devero estudar a documentao que contm as fontes de referncia, alm de aferir e validar os
modelos de acordo com sua prpria experincia.
Esta PR resume trs modelos emblemticos de base emprica; o modelo de Hackney, que foi apresentado pela
primeira vez no texto de John Hackney, publicado em 1965, Controle e Gesto de Projetos de Capital (que foi
ampliado em 1992 e reimpresso como uma publicao da AACE em 2002) e os dois modelos RAND, criados
posteriormente. O modelo de custo RAND originou-se da pesquisa feita em 1981 por Edward Merrow et al. e da
qual John Hackney participou como consultor. O modelo de cronograma de construo da RAND Corporaes
originou-se da pesquisa realizada em 1986 por Christopher Myers et al. que expandiu a pesquisa sobre custos de
1981. Tais modelos propem relaes de causalidade plausveis entre o crescimento do custo (ou seja, utilizao
da contingncia) e atraso de cronograma e diversos motivadores sistmicos de riscos, tais como os nveis de
desenvolvimento do processo e das informaes do escopo do projeto, e seu nvel desenvolvimento de tecnologia.
Os modelos apresentam anlises semelhantes - empricas e quantitativas - das razes de resultados de estimativas
imprecisos em relao a custos de capital e durao do cronograma, fornecendo tambm ferramentas para
melhorar a avaliao dos prospectos comerciais de projetos nos estgios iniciais do desenvolvimento do escopo
e/ou projetos que utilizam tecnologias avanadas. Antes de tais modelos, a literatura sobre as causas do aumento
de custos e prazos de cronograma em plantas industriais dispunha de pouco consenso sobre a contribuio relativa
dos diversos fatores de risco. Portanto, os autores dos documentos usados como fonte de referncia mensuraram
os fatores e avaliaram estatisticamente sua relativa influncia sobre o aumento de custos e prazos de cronograma
para projetos em plantas industriais realizados na Amrica do Norte. O resultado do trabalho exerceu impacto
significativo sobre o exerccio da engenharia de custos e tambm sobre a evoluo dos sistemas de
desenvolvimento de escopo segundo o mtodo Stage-Gate de gesto de projetos (ou seja, esses estudos so a
base para a PR n 18R98 da AACE sobre classificao de estimativas de custos,).
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O presente documento procura resumir os fundamentos dos modelos, mas altamente recomendado que os
usurios revisem os documentos de origem antes de utilizar as ferramentas como base para seu prprio estudo ou
desenvolvimento. As instrues para o uso das ferramentas esto fornecidas em planilhas.
PRTICA RECOMENDADA
Precaues
Modelos empricos, at que sejam validados com novos dados ou anlises, no podem ser considerados como
diretamente aplicveis a projetos alm do escopo daqueles que formam sua base emprica. Os elementos a seguir
descrevem a base geral do modelo.
Tipos de Projetos
Esses modelos so baseados em experincias de projetos reais em plantas industriais realizados na Amrica do
Norte a partir da dcada de 1950 at a dcada de 1980. Projetos em plantas industriais so caracterizados por
terem como parte principal equipamentos mecnicos de processo e equipamentos customizados, conectados por
uma variedade de elementos estruturais relativos tubulao, parte eltrica, controle e outros itens do escopo. A
tubulao tende a ser o direcionador de custo mais significativo alm equipamentos. Em termos de cronograma,
grandes compras de equipamento normalmente tm prazos de entrega longos. A base de modelo dos projetos
geralmente inclui as unidades de processo e suporte fora do limite de bateria e componentes externos. Esses tipos
de projeto so comuns nas indstrias de petrleo e gs, petroqumica, qumica, hidro metalrgica, energtica e
outras. Os princpios so teis, mas os modelos sero menos aplicveis em projetos com poucos equipamentos de
processo (ou seja, construo e infraestrutura) ou em projetos nos quais os equipamentos e maquinrio sejam
dominantes (por exemplo, processos a seco com pouca tubulao, manufatura, metalurgia, etc.).
Levando em conta que a natureza bsica do negcio de engenharia, contratao e construo no mudou
drasticamente desde a dcada de 1980, considera-se que o tempo no diminuiu muito o valor dos modelos. No
entanto, os usurios devem sempre validar os modelos comparando-os com seus dados mais atuais. A AACE
ficaria grata se outros pesquisadores atualizassem ou ampliassem o trabalho emprico desses pioneiros.
Faixas de Dados
Existem muitas variveis nesses modelos paramtricos e exemplos mostram as faixas de insero permitidas para
cada uma. No entanto, os usurios devem tomar extremo cuidado ao inserir a maioria ou todos os valores variveis
em seus extremos. Isso seria extrapolar os modelos para fora da faixa de dados empricos e a extrapolao
normalmente gera resultados insatisfatrios. Por exemplo, o modelo de Hackney pode ter uma classificao de
definio mxima de 8498; entretanto, seria raro que um projeto tivesse uma classificao geral superior a 5000.
Da mesma forma, se todas as variveis dos modelos de custo RAND e de cronograma forem lanadas em sua
classificao definida como melhor possvel, o resultado ser contingncia negativa e erro, que geralmente no so
resultados recomendados (a menos que a estimativa-base e o cronograma sejam tendenciosos para o lado
conservador uma considerao importante que no abordada no modelo).
Faixas de Risco
Esses modelos se restringem a avaliar riscos sistmicos ou aqueles motivados por caractersticas impostas pelas
prticas da empresa, processos da fbrica, sistema de projeto e assim por diante. Riscos que no sejam
especficos do projeto e que tenham poucos pontos em comum em termos de ocorrncia ou impacto no so
passveis de anlise com regresso. Nos estgios iniciais da definio do escopo (por exemplo, nas estimativas de
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Classe 5 ou 4), os riscos sistmicos so os principais motivadores de aumento de custo e atraso de cronograma.
Quando a definio estiver clara (Classe 3 ou melhor), os riscos especficos do projeto tornam-se mais dominantes
e outros mtodos de anlise de contingncia, como as abordagens de estimativa de faixas ou clculo do valor
esperado so mais apropriadas. Observe que para as finalidades desta prtica recomendada, risco definido como
o impacto ou efeito lquido da incerteza (ameaas oportunidades).
MODELO DE CUSTO RAND (1981)
Contexto
O modelo de aumento de custo da RAND de 1981 foi resultado de uma pesquisa feita para o Departamento de
Energia dos Estados Unidos (DOE) para estudar os problemas de custos e desempenho em plantas industriais
pioneiras. Os autores do estudo RAND utilizaram os conhecimentos da engenharia de custos daquele momento
(tais como os documentados no modelo de Hackney, com nfase no nvel de definio do escopo e no nvel de
desenvolvimento da tecnologia como importantes motivadores do aumento de custo) e input de clientes da
RAND como ponto de partida para seu trabalho. O modelo RAND resumido aqui em primeiro lugar porque mais
usado do que o trabalho de Hackney e reflete uma amostragem estatstica e uma abordagem analtica mais
robustas.
O estudo de custos da RAND reuniu informaes referentes ao desempenho de planejamento e de custos em
plantas industriais que eram pioneiras em sua rea de atuao, cujas instalaes j estavam concludas na Amrica
do Norte e usavam tcnicas de regresso para identificar aumento de custo. No modelo final, foi utilizado um
conjunto de dados composto por 106 estimativas oriundas de 40 fbricas. O relatrio da RAND apresenta diversos
modelos de importncia estatstica. O estudo concluiu que as seguintes caractersticas de projeto e de estimativa
so as mais significativas em termos de aumento de custos:
Nvel de Uso de Novas Tecnologias
Na indstria, foi observado que problemas imprevistos de desenho, engenharia, construo ou de incio de
atividades ocorriam quando uma planta industrial usava tecnologias que no haviam sido comercialmente
comprovadas. Esses problemas de projeto frequentemente exigem extensos redesenhos ou reparos durante a
execuo do projeto. O nvel de novidade da tecnologia foi concebido no estudo como um contnuo, variando de
tecnologias completamente padronizadas, que so processos replicados comercialmente, at o aumento em escala
de um processo apenas demonstrado em projeto-piloto ou em instalao de pesquisa. O estudo da RAND testou
vrias medidas quantitativas desse contnuo de tecnologia na condio de direcionadores de aumento custo. Os
pesquisadores descobriram que a proporo relativa do custo total da planta investido nas etapas do processo
usando tecnologias no comprovadas comercialmente apresentava a correlao mais alta com o aumento de
custos. Essa varivel foi chamada de PCTNEW.
Impurezas
Outra observao da indstria foi que o nvel de dificuldade tcnica encontrado durante a fase de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) e desenvolvimento inicial do processo aparentava estar correlacionado aos problemas
vivenciados mais tarde em relao ao desenho, construo e incio de atividades do projeto. Em particular, o
aumento de custos demonstrou uma relao ascendente com a presena de IMPUREZAS (associadas a acmulos e
corroso) nos fluxos de matrias-primas ou de processos, especialmente nos processos que envolviam
catalisadores ou extensa reciclagem.
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Definio do Projeto
O volume e qualidade de informaes sobre o projeto usadas como base da estimativa mostraram-se altamente
correlacionados ao aumento de custos. Os pesquisadores concluram que a medida com a melhor correlao seria
uma combinao do nvel de definio de engenharia conseguido antes da estimativa e o grau mdio de definio
dos quatro seguintes elementos de informao sobre o local: configuraes da unidade no interior e no exterior
das instalaes (plantas do terreno), dados sobre o solo/hidrolgicos, exigncias ambientais e exigncias
referentes Sade, Segurana e Meio Ambiente. Uma varivel composta chamada DEFINIO DO PROJETO foi
criada por meio da classificao da definio de cada um dos elementos em uma escala de quatro pontos,
computando o valor mdio das quatro variveis de informao sobre o local e adicionando o nvel de classificao
de engenharia quela mdia.
Outras Variveis
As variveis acima so dominantes, mas outros direcionadores de aumento de custos foram identificados e
includos no modelo. Eles so:
COMPLEXIDADE DA PLANTA: uma contagem do nmero de etapas de processo vinculados continuamente ou de
mdulos unitrios na planta. Quando existem mais etapas de processo vinculadas, existem mais possibilidades de
negligenciar questes relacionadas ao processo, que tendem a se propagar e, por vezes, se acumular ao longo do
fluxo do processo.
ABRANGNCIA: Se a estimativa-base excluir determinados custos com tendncia a ocorrer, mais aumento de custo
pode ser esperado. A varivel utilizada no modelo o percentual de trs elementos normalmente necessrios,
porm excludos, na estimativa-base de custos, e cada um deles pontuado como 1 caso includo e como 0 se no
for por exemplo, se um de trs itens for includo, a varivel 33,3%.
aquisio de terrenos/arrendamento/aluguel de propriedades,
inventrio inicial da planta/peas do armazm/catalisadores
Custos de mo de obra pr-operacional.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO: Os pesquisadores concluram que a interao entre o status do processo de P&D
e da definio do projeto exerce um efeito cumulativo sobre o aumento de custo. Esse efeito foi identificado pelo
uso de um coeficiente diferente para a varivel de DEFINIO DO PROJETO se a tecnologia do processo ainda
estava nas fases de pesquisa e desenvolvimento no momento da estimativa.
Geral
Cada varivel exerceu um efeito independente e estatisticamente significativo sobre o aumento de custos, pde
racionalmente ser considerada de causalidade e juntas foram responsveis por 83% da varincia total na
amostragem do conjunto de dados de aumento de custos (riscos especficos do projeto provavelmente explicam
boa parte do valor residual). O modelo final assume a seguinte forma:
CRESCIMENTO DE CUSTOS = a X1*PCTNEW X2*IMPUREZA X3*COMPLEXIDADE +
+ X4*ABRANGNCIA X5*DEFINIO DO PROJETO (ou X6* DEFINIO DO PROJETO se estiver em P&D)
Onde:
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a = intercepo
X = coeficientes estimados de regresso
CRESCIMENTO DE CUSTOS = custos da estimativa-base (excluindo contingncia) divididos pelos custos
finais reais (normalizados para inflao e grande alterao de escopo).
Embora a maioria dos estimadores calcule os fatores de aumento de custos como custos reais/estimados, os
pesquisadores chegaram concluso que o inverso apresentava uma distribuio mais normal conforme
apropriado para a anlise de regresso. Mais informaes sobre tais variveis podem ser encontradas na
ferramenta de exemplos.
O modelo geral de aumento de custos demonstrado graficamente na Figura 1 para conjunto de dados de vrios
nveis de definio de projeto. Lembre-se que o crescimento de custos demonstrado aqui expresso como na
estimativa/realidade (menos aumento de custos no topo do grfico) e a definio melhora com uma classificao
mais baixa (menos definio direita do grfico).
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Figura 1. Modelo RAND de Crescimento de Custos vs. Definio de Projeto
(Utilizado com permisso da RAND Corporation)
Faixa
O modelo RAND no fornece um modelo especfico para a faixa de preciso. Entretanto, os usurios podem
consultar os mtodos apresentados na prtica recomendada 42R08 Anlise de Riscos e Determinao de
Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica para obter informaes sobre como estimar a faixa usando o
conceito de contingncia como desvio padro. Outra abordagem usada tem sido a incorporao do modelo RAND
uma simulao de Monte Carlo, substituio de parmetros com distribuies com valores mnimos e mximo
conforme os demonstrados no relatrio da RAND e usar o resultado como uma representao da faixa em termos
de percentagens.
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MODELO DE CRONOGRAMA DE CONSTRUO RAND (1986)
Contexto
O modelo RAND de cronograma de construo de 1986, patrocinado por um programa do setor, aprimorou o
banco de dados de plantas industriais pioneiras da RAND de 1981 com informaes complementares sobre
cronograma e direcionadores de risco de cronograma (a pesquisa tambm examinou o tempo start-up das
operaes, o que no est includo na presente PR). Este estudo reconheceu que, a partir da perspectiva de
lucratividade, os atrasos no cronograma podem exercer um impacto maior do que excedentes de custos de capital
porque atrasos adiam as vendas de produtos.
O estudo da RAND sobre cronogramas (como no caso do estudo sobre aumento de custo) utilizou tcnicas de
anlise com regresso para descobrir motivadores de atrasos no cronograma de construo. Um conjunto de
dados provenientes de 47 projetos com dados apropriados foi usado no modelo final de cronograma. A pesquisa
examinou duas mensuraes de atraso de cronograma; meses de atraso (durao real - durao planejada) e
atraso como um percentual da durao planejada (atraso em meses/meses planejados).
O relatrio da RAND apresentou um modelo com o maior significado estatstico. O estudo concluiu que as
seguintes caractersticas de projeto so as mais significativas em termos de atraso de cronograma:
Definio de Projeto
Esta a mesma medida utilizada no modelo de Custo RAND descrito anteriormente.
Sobreposio Planejada de Engenharia e Construo (apenas em projetos pioneiros)
Este valor medido em meses. A hiptese era que apressar-se para comear a obra antes que suficientes trabalhos
de engenharia tenham sido concludos estaria correlacionado a atrasos de construo. Concluiu-se que isso era
especialmente verdadeiro em projetos com plantas industriais pioneiras e quando o paralelismo era mais longo do
que oito meses.
Matrias-Primas Slidas no Refinadas
Tal valor expresso com uma pergunta do tipo sim ou no. Caso a planta processe matrias-primas no refinadas
slidas ou semi-slidas como minrio e alcatro, isso acrescentado ao atraso do cronograma.
Geral
O modelo muito simples com o nvel de definio do projeto sendo a nica varivel que afeta todo o projeto. A
hiptese que, diferentemente de custos, o cronograma pode ser recuperado por meio de aes de mitigao
adotadas pela administrao, portanto, reduzindo o atraso que poderia ocorrer (embora essas aes acarretem
custos que no podem ser recuperados). Cada varivel exerceu um efeito independente e estatisticamente
significativo sobre o atraso do cronograma, pde racionalmente ser considerada de causalidade e juntas foram
responsveis por 65% da varincia total na amostragem do conjunto de dados de atrasos do cronograma (riscos
especficos do projeto provavelmente explicam boa parte do valor residual). O modelo final assume a seguinte
forma:
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ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) = a + X1*DEFINIO DE PROJETO se for uma planta
industrial pioneira + + X2*SOBREPOSIO +X3 se for matria-prima slida no refinada
Onde :
a = intercepo
X = coeficientes estimados de regresso
O resultado do modelo geral de atraso no cronograma de construo apresentado na figura 2. Este resultado est
demonstrado em meses.
Figura 2. Ilustrao da RAND de Resultados de Modelo de Atraso de Construo
(Utilizado com permisso da RAND Corporation)
O estudo tambm reportou duas concluses adicionais expostas abaixo que, com cautela, permitem que o modelo
seja usado em projetos nos quais a durao de construo seja significativamente diferente da mdia do conjunto
de dados do estudo de 18,4 meses e tambm para prever o atraso na durao geral da execuo (ou seja, do
incio da engenharia detalhada at a concluso mecnica).
Em primeiro lugar, o estudo afirma que o atraso de cronograma em meses e como um percentual da
durao planejada est estreitamente relacionado (coeficiente de correlao = 0,88) aos valores da
mdia de atraso de 3,3 meses, durao planejada de construo de 18,4 meses e atraso de 17,7% como
percentual de durao planejada. Com base nesta observao, o usurio pode razoavelmente expressar o
resultado do modelo em termos de percentual de atraso (ou seja, Atraso de % = Resultado do Modelo em
Meses/ Mdia do Conjunto de Dados em 18,4 Meses). O percentual pode ser aplicado a projetos de
duraes diferentes.
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Em seguida, o estudo apresentou mais detalhes sobre a correlao entre duraes de engenharia e de
construo (coeficiente de correlao = 0,72) e afirmou que em muitos casos, o tempo planejado de
construo pode ser previsto a partir do tempo planejado de engenharia. Portanto, razovel supor que
o atraso de cronograma previsto para construo, expresso como um percentual da durao planejada,
tambm ser aplicado ao atraso para execuo.
MODELO DE HACKNEY
Contexto
John Hackney reconhecido como o primeiro autor a publicar (em 1965) um modelo paramtrico baseado
empiricamente para aumento de custo, reconhecendo a importncia do nvel de definio do projeto e da
tecnologia como grandes fatores de risco no momento da autorizao do financiamento do projeto. John Hackney
foi consultor do trabalho posterior da RAND Corporation sobre o qual falamos anteriormente e continuou a
aperfeioar seus prprios mtodos conforme obteve mais informaes aps a publicao do relatrio da RAND. H
muito tempo que engenheiros de custos reconhecem que um dos maiores riscos que gera desvios em comparao
s estimativas iniciais era a dificuldade de antecipar, no momento da estimativa, todas as instalaes fsicas,
elementos essenciais, caractersticas do local e do mercado, alm das prticas exigidas para realizar o projeto.
Hackney, utilizando dados reais extrados de sua vasta experincia no setor com companhias contratantes e
contratadas, desenvolveu uma forma sistemtica de modelar a relao de risco de definio e aumento de custos.
A presente PR reflete esse modelo e o ndice de classificaes de definio estipulados por volta de 1990,
conforme foram includos na segunda edio de seu texto Controle e Gesto de Projetos de Capital, publicado em
1992 (e republicado pela AACE em 2002).
Os fatores de riscos includos no esquema de classificao de Hackney so muito mais amplos do que os que
constam do modelo RAND porque nem todos os fatores foram testados estatisticamente (apenas a classificao
geral resultante foi testada). O modelo de estudo RAND inclui apenas itens que passaram por testes de
importncia estatstica para o conjunto de dados do estudo. Portanto, os itens individuais da lista de Hackney so
mais especulativos. Porm, h um consenso geral que se os itens na lista de Hackney no estiverem bem definidos
para um projeto, haver aumento de riscos. Os detalhes de Hackney acrescentam interesse e compreenso breve
lista de fatores RAND; assim, considerou-se que seria vlido fornecer os dois modelos para que os usurios
levassem em conta. O mais importante que os dois modelos produzem resultados semelhantes de aumento de
custo.
Classificao de Definio
Para modelar o aumento de custo e sua relao com o estado de definio do projeto no momento que uma
estimativa elaborada, necessrio estabelecer a classificao quantitativa para o status da definio. Como uma
abordagem para tal problema, Hackney desenvolveu uma lista de verificao para definio de projeto com seis
categorias principais de informaes do escopo. Essas categorias, conforme detalhadas no modelo de planilha em
anexo, esto resumidas a seguir (os usurios sempre devem consultar o texto de origem para obter definies
completas):
Base Geral do Projeto
Essa categoria originalmente inclua trs elementos principais: definio de produto e de subproduto; definio de
matrias primas e definio de histrico do processo (isto , o estado de desenvolvimento do processo ou o grau
de novidade tecnolgica do processo - que um importante fator de risco). Em 1990, foi acrescentada uma
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categoria para a definio de utilidades e servios. Ainda, um fator de propriedade foi acrescentado, de forma
a refletir a tendncia de que projetos do setor pblico (ou de economia mista) vivenciam maior aumento de
custos.
Desenho do Processo
Essa categoria inclui quatro elementos principais: balano de fluxos, principais tipos de equipamentos, materiais de
construo e quem revisou o desenho bsico. No que diz respeito s revises, tornou-se mais evidente que o
envolvimento da equipe (incluindo operaes e construo) na determinao e aprovao do escopo importante
para reduzir os riscos.
Informaes sobre o Local
Esta categoria inclui um grande nmero de elementos que dizem respeito definio do ambiente e condies do
local. Entre elas esto: pesquisas (incluindo do solo), estudos sobre o estado de equipamentos e suportes
reutilizveis, edificaes, utilidades e melhorias no ptio, meteorologia e status das regulamentaes locais. Em
1990, itens foram acrescidos ou reavaliados para abordar condies elicas ou relativas a terremotos, dando mais
nfase a condies ambientais, de sade e segurana e reviso do local pelo grupo de construo.
Desenho de Engenharia
Esta categoria inclui um grande nmero de elementos relativos ao status da engenharia bsica. Entre eles esto
layouts, diagramas lineares, equipamentos, edificaes, melhorias no ptio, controle riscos, revestimentos e
reviso de engenharia pelo time de pesquisa e operaes. Em 1990, um item foi acrescido para abordar centrais e
computadores de controle, incluindo hardware e software, j que tais elementos haviam se tornado mais
complexos com o passar do tempo. Muitos outros itens foram ligeiramente modificados. Novamente, aumentou-
se a nfase na reviso de engenharia acrescentando a reviso por parte de autoridades regulatrias e de
construo.
Desenho Detalhado
Esta categoria inclui um nmero limitado de elementos relativos a desenhos de detalhamento e suas revises. O
peso desses itens razoavelmente limitado porque a maioria dos fatores de riscos j havia sido abordada antes do
incio do desenho detalhado. Como no caso do desenho de engenharia, h um aumento na nfase sobre a reviso
da construo porque concluiu-se que dificuldades so, muitas vezes, detectadas pela reviso dos desenhos
detalhados.
Desempenho em Campo
Este fator uma constante nas estimativas elaboradas antes da autorizao do projeto, quando nenhum trabalho
de campo tiver sido feito. Entretanto, Hackney imaginou que esse modelo de aumento de custos seria reaplicado
durante a execuo do projeto como parte da gesto contnua de riscos. Como a maior parte do escopo anterior e
de riscos de definio de desenho tornou-se nula ou contestvel durante a execuo da construo, o desempenho
em campo ir representar a maior parte do risco residual sistmico.
A Figura 3 ilustra o padro recomendado de reduo para a diminuio dos 50 pontos para desempenho em
campo conforme o avano do percentual de concluso de trabalho em campo. Esse procedimento determina um
ritmo lento de reduo no incio do perodo de construo e um ritmo mais rpido apenas nas fases de
encerramento do projeto. Dessa forma, fica claro que, at que a mo de obra chegue perto de seu pice e
profisses mais especializadas entrem no trabalho, o desempenho no ser bem compreendido e, portanto, existe
uma necessidade de manter fundos de contingncia para desempenho nesse perodo inicial.
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Figure 4. Utilizao da Classificao de Desempenho em Campo (Hackney)
Classificao de Cada Item
Na lista de verificao das classificaes, cada item recebeu um peso mximo para indicar o grau geral potencial de
incerteza produzida no projeto global caso aquele item especfico seja completamente desconhecido ou indefinido.
Definio completa e total ou a no aplicabilidade do item indicada por zero. Embora a atribuio de pesos seja
altamente subjetiva, eles representam o tipo de impacto que pode ser esperado se o item em questo fosse
completamente mal interpretado. Ao ter um peso atribudo, valores mais elevados so dados a itens como
histrico do processo e informaes sobre matrias primas, porque a falta de definio a respeito de tais itens
pode exercer os efeitos mais srios sobre os custos do projeto. Outros itens, tais como desenho de esgoto
sanitrio, por exemplo, recebem um peso baixo porque em projetos de processos eles tm um impacto
relativamente menor. Essa atribuio de pesos normalmente est em consonncia com as concluses da RAND, j
que John Hackney voltou a seu modelo inicial e o atualizou aps o estudo ter sido divulgado.
Quando as informaes para um item ainda no tiverem sido estabelecidas, a classificao mxima lanada na
lista de verificao. Caso o desenho ou outro trabalho de definio seja parcialmente concludo, a classificao de
definio do item proporcionalmente reduzida do valor mximo. A experincia levou concluso que a falta de
definio de itens na seo base geral do projeto criar incertezas no trabalho de desenho seguinte. Portanto, a
classificao dessa seo no utilizada como um item adicional, mas sim para estipular um multiplicador para a
soma das classificaes das outras cinco sees.
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O uso da lista de verificao exige um alto grau de discernimento e as opinies sobre a classificao de itens
especficos iro divergir. Entretanto, Hackney descobriu que quando indivduos razoavelmente experientes
classificam um trabalho separadamente, seus resultados de pontuao normalmente coincidem dentro de um
intervalo de +/ 10 por cento. Dessa forma, a classificao de definio pode ser usada como um indicador
quantitativo valioso do grau no qual o projeto est preso em um determinado estgio de desenvolvimento. Alm
disso, a considerao de classificaes individuais na lista de verificao detalhada revela os pontos nos quais a
falta de definio representa a maior ameaa potencial. Esses itens podem receber prioridade para uma melhor
definio do projeto.
Base de Provises para Contingncia
As provises para contingncia so estabelecidas para compensar pelas incertezas que podem ser geradas por
todos os fatores discutidos anteriormente. O guia mais confivel para estipular provises adequadas para
contingncia a experincia adquirida de projetos anteriores. Para organizar e analisar essa experincia, John
Hackney tabulou o custo real em comparao ao custo estimado em todas as estimativas de todos os projetos da
companhia registrados at aquele momento. Para estabelecer uma base comum de dados, todas as provises de
contingncia que j estavam nas estimativas foram eliminadas. Correes foram feitas para compensar alteraes
vlidas do escopo dos projetos, tais como mudanas na capacidade da planta ou tipo de produto que era feito
antes da elaborao da estimativa.
Quando os overruns percentuais das estimativas so confrontados com a classificao da definio no momento da
elaborao da estimativa, os pontos apresentam uma disperso considervel, mas a dominncia da relao entre
as classificaes da definio e overruns fica logo aparente. A concluso inevitvel que as estimativas feitas nas
fases bem iniciais de um projeto, enquanto a pesquisa e o desenvolvimento ainda esto em andamento e antes
que a definio do projeto esteja concluda (e especialmente enquanto pesquisa e desenvolvimento ainda esto
sendo feitos) no so comprovadamente de alta preciso porque o projeto que est sendo estimado raramente
ou nunca o mesmo projeto que acaba sendo desenvolvido, apesar de estar dentro do escopo geral aprovado
pela empresa.
Os dados na Figura 4, que incluem informaes de aproximadamente 30 projetos de diversas companhias com as
quais John Hackney teve experincia, indicam que existe uma tendncia de subestimao de custos de projetos
parcialmente definidos. Em mdia, exigncias adicionais so descobertas medida que o desenho avana rumo
definio completa. Raramente descobre-se que aspectos includos nas estimativas iniciais eram desnecessrios.
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Figura 4. Modelo de Hackney de Crescimento de Custo Versus Classificao de Definio (Hackney, 1997)
Clculo de Provises para Contingncia
A Figura 3 mostra a relao do aumento de custo e definio de projeto com a classificao de definio do projeto
no eixo X e overrun percentual ajustado ou excesso de custo em comparao a estimativas mnimas, sem provises
para contingncia no eixo Y. Trs linhas foram traadas; a linha intermediria representa a inclinao e metade dos
topos das barras est abaixo dele e a outra metade est acima. As linhas superiores e inferiores da inclinao
representam a faixa de preciso de 80 % na qual 10% dos topos das barras esto acima da inclinao superior e
10% dos topos das barras esto situados abaixo da inclinao inferior.
Se o valor de S para a inclinao inferior (0,02) for aplicado classificao de definio para um projeto em um
determinado estgio para seu desenvolvimento, o resultado a proviso para itens no listados. Muito raramente
uma contingncia menor do que essa ser exigida. Se o nvel intermedirio de S (0,057) for aplicado
classificao de definio para um projeto em um determinado estgio para seu desenvolvimento, o resultado o
percentual de igual oportunidade para a proviso de contingncia que acrescido estimativa-base sem provises
de contingncia, ir fornecer uma chance com probabilidades iguais de overrun ou underrun custos da estimativa.
A distribuio estatstica de dados histricos tambm pode ser confirmada em termos genricos fazendo
comparaes com as concluses do estudo da RAND. recomenda a aferio dos dados de sua prpria companhia.
A metodologia pode ser utilizada com mais preciso se ela refletir a prpria experincia da companhia bem como a
experincia vivida por outros.
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Clculo da Faixa de Preciso Histrica
John Hackney desenvolveu informaes sobre as faixas a partir de seus prprios dados. Para fins de clculos
estatsticos, desejvel trabalhar com dados distribudos normalmente. Distribuies prximas da normal so
obtidas se faixas de preciso so convertidas em termos de desvio de custos reais das estimativas, do desvio de
estimativas de custos reais (ou seja, estimado/real). Quando os dados so invertidos dessa forma, as faixas de
preciso sobre a estimativa de igual oportunidade ou mediana tornam-se equilibradas, ou seja, o lado positivo da
faixa apresenta aproximadamente o mesmo valor absoluto que o lado negativo.
Para abordar o fato que, em seus dados, sofreu inflao desde o momento da elaborao da estimativa at a
concluso real, Hackney fez um ajuste para excluir esse fator dos dados. A frmula de correo para prever a
preciso est disposta na ferramenta de Hackney em anexo baseada em ndices tpicos de inflao.
Os clculos estatsticos usados por Hackney so apresentados integralmente na planilha de exemplo. Mais
informaes podem ser encontradas nos textos e documentos tcnicos da autoria de John Hackney citados nesta
prtica recomendada. A faixa de preciso de custos do projeto calculada desta forma um intervalo equilibrado e
normal de desvios de percentagem de estimativas com oportunidades iguais oriundo dos custos reais. No trabalho
do projeto, no entanto, rotineiro pensar em overruns como desvios percentuais do custo real das estimativas.
Para apresentar dados nesses termos, necessrio inverter a faixa de desvios de estimativas dos riscos reais de
forma a obter uma faixa de desvios dos custos reais das estimativas, e a ferramenta realiza essa inverso.
til usar os 80% de confiana ou a faixa de 0,8 como medida de preciso de estimativa porque ela
relativamente simples e um conceito estatisticamente vivel que a maioria das pessoas considera como uma faixa
prtica. Um dcimo das estimativas ficar fora dessa faixa, no lado mais alto e um dcimo no lado baixo.
Entretanto, algumas pessoas preferem citar resultados na base de desvio padro. Nesse caso, a faixa de 0,8 para
dados distribudos normalmente uma faixa de desvios padro de 1,28 (ou seja, o desvio padro dos dados pode
ser calculado dividindo os valores de faixa de 0,8 em percentual do real por 1,28). A ferramenta fornece faixas das
duas formas.
Alternativas Proviso de Contingncia
As alternativas proviso de contingncia so calculadas na planilha anexa como percentuais da estimativa-base e
tambm em milhes de dlares (ou a moeda base da estimativa). Efeitos cambiais no esto includos na
contingncia. As faixas e provises de contingncia so as seguintes:
A estimativa com Provises Mnimas e Overrun de 90% pode ser usada como o valor de oramento mnimo para
o controle de custo do projeto como uma meta possvel, mas no muito realista, j que somente um em cada dez
projetos registrados cumpriram esse objetivo. Atingr essa meta pode ser um objetivo da equipe do projeto, mas
apenas quando a cultura da companhia no punitiva, j que a equipe provavelmente no ir atingir esse objetivo.
A estimativa com Oportunidades Iguais de Proviso de Overrun de 50% ser a melhor estimativa verstil que
pode ser fornecida at que a definio do projeto possa ser melhorada. Supondo um apetite de risco imparcial por
parte da administrao, esse valor desse ser apresentado para aprovao dos rgos corporativos ou outras
autoridades de gesto de despesas. A organizao responsvel pelo desempenho do projeto deve ser autorizada a
gastar at o limite de tal valor sem consultar a autoridade provedora dos recursos a menos que haja uma alterao
no escopo.
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A estimativa com Provises a No Serem Ultrapassadas e Overrun de 10% pode ser usada como um valor prtico
de pior cenrio durante os estudos de escopo e anlise de lucratividade. O limite superior ser ultrapassado
apenas uma vez em cada dez.
CONCLUSES
Esta prtica recomendada resume trs modelos usados no setor: dois para a previso de aumento de custos do
projeto e para a estimativa de contingncia e faixas de preciso para riscos sistmicos, e um para a previso de
atraso de cronograma de construo e de execuo. Os modelos RAND e de Hackney so baseados em dados
empricos e em pesquisas que demonstraram que estimativas de custos e de cronograma para projetos
autorizados com base em definio fraca de projeto e/ou usando tecnologias que no tenham sido
comercialmente comprovadas so predominantemente baixas. Modelos do tipo abordados nesta PR podem ser
usados para lidar com essa tendncia.
Os conceitos e modelos so um tanto complexos, por isso importante que os usurios consultem os materiais de
referncia antes de aplicar as ferramentas. Tambm leve em conta sua faixa de aplicabilidade. Adotadas
literalmente, as ferramentas so excelentes para fins educacionais permitindo que o usurio veja e obtenha, de
forma interativa, um entendimento dos efeitos causados por diversos fatores definidores de riscos. Antes de usar
as ferramentas para elaborar estimativas reais de contingncia de projetos, recomendvel que os usurios faam
uma aferio das ferramentas de acordo com sua prpria experincia em relao a projetos.
ANEXOS
Para obter exemplos de modelos, consulte a PR 43R08_Models.xls (arquivo MS Excel)
REFERNCIAS
1. Hackney, John W. (Kenneth H. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition,
AACE International, Morgantown, WV, 2002.
2. Hackney, J. W., Applied Contingency Analysis, AACE Transactions, AACE International, Morgantown, WV, 1985.
3. Hackney, J. W., Determining Overrun Probabilities, AACE Transactions, AACE International, Morgantown, WV,
1986.
4. Hackney, J. W., Contingency Allowances and Overrun Probabilities, Paper B3, Congress Papers, Ninth
International Cost Engineering Congress, Oslo, agosto de 1986.
5. Hackney, J. W., Error Analysis of Estimating Systems, AACE Transactions, AACE International, Morgantown,
WV, 1969.
6. Hackney, J. W., Management of Estimate Accuracy, Transactions of the Norwegian Association of Cost and
Planning Engineers, Oslo, maro de 1980.
7. Hackney, J. W., Capital Cost Risk Analysis for Hazardous Waste Remedial Projects, Proceedings, International
Society of Parametric Analysts, BaltimoreWashington Workshop, 17 de maio de 1988.
8. Horvath, R. E., Pioneer Plants Study Users Manual, Publication R2569/lDOE, RAND Corporation, junho de
1983.
9. Merrow, E. W. et al., Understanding Cost Growth and Performance Shortfalls in Pioneer Process Plants,
Publication R2569DOE, publicao da RAND para o Departamento de Energia dos EUA, 1981.
Hackney Model-Ratings
HACKNEY MODEL FOR CONTINGENGY AND ACCURACY RANGE ANALYSIS: RATING WORKSHEET
Reference: Hackney, John W. (Kenneth K. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition, AACE International, 2002
This is an illustrative and educational appendix to AACE Recommended Practices 42R-08 and 43R-08. AACE accepts no responsibility for its use.
INSTRUCTIONS :
1) Review the source documentation
2) Review the "MAXIMUM" weights for each item. This indicates the relative impact of that item on the overall project if the definition of that particular item is completely unknown or undefined.
3) If the definition of the item is complete, full, or not applicable to the project, enter a zero (0) in the "RATING"
4) Enter ratings in all of the blue cells for each category of definition items
5) After all the ratings are established, the overall rating is shown at the bottom of the worksheet.
6) Go to the Worksheet labeled "Hackney-Contingency" to enter the estimate base costs and review the contingency and range values.
DEFINITION RATINGS
ENTER PROJECT DEFINITION RATINGS IN BLUE CELLS BELOW:
GENERAL PROJECT BASIS
ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING
PRODUCTS AND BY-PRODUCTSPROCESS BACKGROUNDRAW MATERIALSUTILITIES & SERVICESMAX450
Quantity5050Theoretical Only(160-200)200Quantity [yield ratio)5050Utilities1515
Physical Form1515Laboratory Only(110-160)Physical Form1515Receiving1010GENERAL PROJECT BASIS SUBTOTAL450
Chemical Compositlon1515Pilot Plant(60-110)Chemical Composition1515Shipping1010
Allowable Impurities1010Semicommercial Plant(20-60)Allowable Impurities1010Special Service Buildings88
Wastes1010Full-Scale Plant(0-20)Source1010Special Senrice Systems77
Subtotal100100Overall Rating200Subtotal100100Subtotal5050
OWNERSHIP FACTOR (OF)PROCESS BASIS MULTIPLIER6.82
Private Sector1.001.24
Public Sector1.12
Mixed Ownership1.24
PROCESS DESIGN DEFINITION
ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING
FLOW BALANCESMAJOR EQUIPMENT - TYPE AND SIZEMATERIALS OF CONSTRUCTIONREVIEW OF PROCESS DESIGNMAX270
Material3030Process5050Identical service exper.050With Research & Development5050
Heat2020Storage. Raw Material1010Identical brief exper.10With Operations2020PROCESS DESIGN DEFINITION SUBTOTAL270
Electricity (process]2020StorGe. In-process1010Similar Service exper.15Subtotal7070
Subtotal7070Storage, Products1010Laboratory, complete20
Subtotal8080Laboratory, preliminary30
No exper. this service50
Subtotal50
SlTE INFORMATION
ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING
SURVEYSCLIMATOLOGICAL INFORMATIONREUSEABLE EQUIPMENTYARD IMPROVEMENTS AVAILABLEMAX451
Obstructions & Interferences2020Rainfall. flooding1010Type55Railroads & docks55
Topographic & Property1010Wind, earthquake1010Size55Roads. pavements & sldewalk55SlTE INFORMATION SUBTOTAL451
Subsoil1515Temperature, dust55Materials of construction55Fencing. planting & lighting22
Labor conditions4040Subtotal2525Condition1010Water supply & treatment33
Subtotal8585Subtotal2525Stacks, common service55
ORDINANCES AND REGULATIONSStorm sewer systems55
BUILDINGS AVAILABLEAir & water pollution6868REUSEABLE SUPPORTS, PIPING & ELECTRICALSewage treatment & sewers22
Process space1010Personnel hazards6868Type55Waste Treatment & proc. sew1313
Office. control rooms & lab33Zoning & building1010Size55Subtotal4040
Toilet, lunch & change room44Subtotal146146Materials of construction55
Maintenance & Stores space33Condition1010REVIEW OF SITE INFORMATION
Condition1010UTILITIES AVAILABLESubtotal2525With Operations2525
Subtotal3030Power1010With Construction2525
Water55
Steam & Condensate55
Fuel, Service gases & refrig.55
Subtotal2525
ENGINEERING DESIGN STATUS
ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING
LAYOUTSAUXILIARY EQUIP. - TYPE AND SIZEYARD IMPROVEMENTS, TYPE & SIZEHAZARD CONTROL SPECIFICATIONSEDS ST395
General Plant1515Dry & packaged movement1010Clearing. grading & fill77Heat, dust & fumes88
Process, plan1515Pumps. compr. blowers & fan1010Subsoil drainage & piling77Explosion & fire88ENGINEERING DESIGN STATUS SUBTOTAL395
Process, elevations55Instruments & control valve1010Roads, parking. walks, RR&Dock1010Air & water pollution88
Subtotal3535Control centers & computers2525Fencing, planting & lighting22Other personnel hazards66
Power conversion & control1010Water supply & treatment33Subtotal3030
LINE DIAGRAMSMajor spares55Stacks, common service55
Process piping & ducts1515Subtotal7070Storm sewer systems55REVIEW OF ENGINEERING DESIGN BY
Dry material movement1010Sewage treatment & sewers33Research & Development2020
Supply & Dtstrib. - Power1010BUILDINGS, TYPE & SIZEWaste treat & prw sewers1313Hazard control specialists2020
Steam & Condensate77Process2020Subtotal5555EPA. OSHA. other authorities2020
Water55Office. control rooms & lab55Operations; incl. shutdowns2020
Fuel. serv gases & refrig.33Toilet. lunch & change room55COATINGSConstructlon; incl. schedul2020
Subtotal5050Maintenance & stores55Insulation and Heat Tracing1212Subtotal100100
Subtotal3535Painting and Surface Treatment88
Subtotal2020
DETAILED DESIGN STATUS
ITEMMAXIMUMRATINGITEMMAXIMUMRATING
DRAWINGS AND BILLS OF MATERIALSREVIEW OF ENGINEERING DESIGN BYMAX80
Structural33Research & Development33
Storage33Hazard control specialists22DETAILED DESIGN STATUS SUBTOTAL80
PipIng1313EPA. OSHA. other authorities1010
Equipment44Operations; incl. shutdowns1010
Instruments33Constructlon; incl. schedul1010
Control Centers & Computers33Subtotal3535
Insulation22
Electrical99
Stte Improvements55
Subtotal4545
FIELD PERFORMANCE STATUS
ITEMMAXIMUMRATING
FIELD PERFORMANCE STATUS5050
OVERALL RATINGS
ITEMMAXIMUMRATING
PROJECT STATUS RATING12461246
OVERALL PROJECT RATING84988498
&L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CRatings Worksheet&RHackney Model
This value is multiplied times the ratings below
Hackney-Contingency
MODELO HACKNEY PARA CONTINGNGIA E ACURACIDADE DA ANLISE DE FAIXAS: Resultados de Faixas e Contingncias
Referncia Hackney, John W. (Kenneth H. Humphreys, Editor), Control and Management of Capital Projects, 2nd Edition, AACE International, 2002
Este um apndice ilustrativo e educacional das Prticas Recomendadas AACE 42R-08 e 43R-08. A AACE no se responsabiliza pelo seu uso.
INSTRUES :
1) Determine a classificao de definio usando a planilha rotulada "Hackney Model-Ratings"
2) Digite os custos da estimativa base, excluindo contingncia, na clula azul.
3) Rever os valores de contingncia e faixas resultantes para diferentes nveis de confiana de overrun
Informao Base
Estimativa de custo base, $MMBC50.0exclui proviso de contingncia
Faixa de definio geralDR8498da aba "Hackney Model-Ratings"
Previso para despesa mdia/anosP3.0anos para despesa mdia
Proviso de Contingncia - Mesma Chance (p50)
Mesma chance, probabilidade de overrun de 50%EC%484.4%DR*.057 = EC%
Proviso total, $MMECA242.2BC*EC%/lOO = ECA
Custo total, inclui Proviso, $MM292.2BC*(l + EC%/lOO)
Clculo da Faixa de Acurcia
Min Atual, 90% ir exceder
Overrun da estimativa baseMiOR%170.0%DR*0.020 = MiOR%
Mesma chanceMin AtualEC/MiAC%216.5%(100 + EC%)/(100 + MiOR%)*lOO = EC/MiAC%
Desvio Mesma chance Min AtualMiO%116.5%(EC/MiAC%) - 100 = MiO%
Max Atual, 10% ir exceder
Overrun da estimativa baseMaOR%934.8%DR*0.110 = MaOR%
Mesma chanceMax AtualEC/MaAC%56.5%(100 + EC%)/(100 + MaOR%)*100 = EC/MaAC%
Desvio Mesma chance Max AtualMaO%-43.5%(EC/MaAC%) - 100 = MaO%
Faixas de Acuracidade, % Atual-Projeto
Custos Histricos, Intervalo MdioHC%80.0%(Mi0% - MaO%)/2 = HC%
Previso Erro da Data (mida de 1 ano)DCF%3%3*11.32= DCF%
Previso de CustoCF%12.8%3*P*1.32= CF%
Custo do ProjetoPC%81.0%(HC%2 - DCF%2*CF%2)0.5 = PC%
Faixas de Acuracidade, + % Estimativa de Mesma chance
Min, 0.80 Faixa -20.3MiAR%-44.7%(100/(100+ PC%))*100 - 100 = MiAR%
Min, 0.68 Faixa (1 desvio padro) -16.6 8MiOSD%-38.7%(100/(100 + PC%/1.28))*100 - 100 = MiOSD%
Max, 0.68 Faixa (1 desvio padro) 24.8MaOSD%172.1%(100/(100 - PC%/1.28))*100 - 100 = MaOSD%
Max, 0.80 Faixa 34.1MaAR%425.2%(100/(100 - PC%))*100 - 100 = MaAR%
Faixas de Resultado de Contingncia e Acurcia
Alternativa de Proviso de Contingncia-% da Estimativa Base
Min Atual, 90% OverrunsMiE222.9%(MiAR% +100)*(EC% +100)/100 - 100
Min (1 desvio padro), 84% overrunsMiOSDE258.0%(MiOSD% +100)*(EC%+100)/100-100
Mesma chance, 50% overrunsECE484.4%(0 +100)*(EC% + 100)/100 - 100
Max (1 desvio padro), 16% overrunsMaOSDE1490.1%(MaOSD% +100)*(EC%+100)/100-100
No-exceder, 10% overrunsMaE2969.1%(MaAR% +100)*(EC% +100)/100 - 100
Alternativa de Proviso de Contingncia, $MM
Min Atual, 90% Overruns111.5MiE/100*BC
Min (desvio padro), 84% overruns129.0MiOSDE/100*BC
Mesma chance, 50% overruns242.2ECE/100*BC=ECA
Max (1 desvio padro), 16% overruns745.1MaOSDE/100*BC
No-exceder, 10% overruns1,484.6MaE/100*BC
Custo Total Incluindo Alternativa de Proviso, $MM
Mnimo, 90% overruns161.5MiE (as cost) + BC
Min (1 desvio padro), 84% overruns179.0MiOSDE (as cost) + BC
Even-chance, 50% overruns292.2ECE (as cost) +BC
Max (desvio padro), 16% overruns795.1MaOSDE (as cost) + BC
No-exceder, 10% overruns1,534.6MaE (as cost) + BC
Notas:
1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com uma extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio mido, e outros processos com uma extenso significativa de tubulao. Os processos com tubulao mnima (por exemplo, minerao, processamento de minerais secos, etc.) tendem a experimentar menos aumento devido aos custos de equipamento serem menos sujeitos ao aumento de custos.
2) Hackney corrigiu seus dados para inflao (mudanas nos custos de unidades idnticas de material e trabalho entre o momento da estimativa e o momento em que os fundos esto firmemente comprometidos). Hackney desejou que o modelo fosse baseado apenas na experincia sem considerar a inflao para um perodo de previso (P) medido a partir da base de tempo dos dados de estimativa usados na preparao da estimativa para o centride das despesas para o projeto. O centride das despesas o ponto programado no tempo quando metade dos fundos do projeto tero sido gastos. O resultado da Hackney est livre de escalonamento: o usurio precisar estimar os custos de escalonamento alm da contingncia.
3) A escala de preciso do custo do projeto um intervalo normal de desvios percentuais quando o resultado de overrun apresentado como uma relao entre a estimativa de base e os custos reais. No projeto, no entanto, costume pensar no overrun em termos de desvio percentual dos custos reais / estimativa base. Para apresentar os dados nestes termos, necessrio inverter a gama de desvios estimativa dos custos reais, para obter o intervalo dos desvios dos custos reais das estimativas. At este momento, estamos trabalhando com o intervalo de 0,8 como uma medida de preciso estimativa. Isso til, porque um conceito relativamente simples, estatisticamente vivel. Um dcimo das estimativas estar fora dessa faixa no lado alto e um dcimo no lado baixo. Contudo, mais convencional medir as distribuies em termos de seus desvios-padro, e algumas pessoas preferem citar os resultados nessa base. O intervalo de 0,8 para dados normalmente distribudos, um intervalo de 1,28 desvio padro. O desvio padro dos dados, portanto, pode ser calculado dividindo os valores da escala de 0,8 em porcentagem de reais por 1,28.
&L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CContingency and Accuracy Range&RHackney Model
RAND Model
MODELO RAND PARA ANLISE E ACURACIDADE DE CONTINGNCIA DE CUSTO
Referncias: Merrow, E. W. et al., Understanding Cost Growth and Performance Shortfalls in Pioneer Process Plants, Publication R-2569-DOE, RAND publication for the US Department of Energy, 1981. Usado com permisso da RAND Corporation.
INSTRUES :
1) Revisar a documentao fonte e a descrio das variveis
2) Digite a "NOTA" nas clulas azuis (deve estar dentro do intervalo mostrado em cada item)
3) Depois que todas as classificaes forem estabelecidas, o aumento mdio global do custo mostrado na parte inferior da planilha.
VARIVEISSIMBOLOGIA/DESCRIO DA NOTAFAIXANOTA
INFORMAO DO PROCESSO E TECNOLOGIA NO COMPROVADA
Percentual do custo de capital em tecnologia no comprovada em uso comercialPCTNEW (%)0 - 1000
No de etapas de processo (contatos em unidades de mdulos) que incorporaram nova tecnologiaNEWSTEPS (No.)1+Estes no foram considerados os direcionadores mais significativos, mas so correlacionados com o aumento de risco
No de etapas/No total de etapas na plantaFRACNEW (No.)1+
No de integraes de etapas comprovadas que no foram integradas em uso comercial antesNEWINT (No.)1+
Percentual de equaes de balano de massa e de energia baseados em dados atuais de plantas anteriores ao invs de calculados teoricamenteBALEQ (%)0-100
A instalao envolve equipamento que no tenha sido utilizado comercialmente antes?S/N
Esta a primeira vez que a tecnologia est sendo usada comercialmente?S/N
Esta a primeira experincia da empresa com a tecnologia utilizada na planta?S/N
PROBLEMAS DE DESENHOS TCNICOS
Acmulo de Impurezas/Desativao de CatalisadorIMPUREZA Escala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 50
Caracterizao de matria-primaEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5Estes no foram considerados os direcionadores mais significativos, mas so correlacionados com o aumento de risco
Tolerncias de temperaturaEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5
Presso do processoEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5
Materiais corrosivosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5
Materiais abrasivosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5
Slido/Lquidi/Gs/Disposio de resduosEscala de 0 (Sem Problema) a 5 (Grande Problema)0 - 5
NVEL DE INFORMAO DO PROJETO
Nvel de Engenharia CompletaEscala:1 Especificao do Desenho (Engenharia Completa)2 Desenho de Estudo (Bsico Moderado/Extensivo) FEL 33 Desenho de Estudo (Bsico Limitado) FEL 24 Estudo de Triagem (Pouca Definio) FEL 11 - 41
Grau de definio sobre uma planta especfica pela qualidade de informaoEscala:1 TrabalhDefinitivo/Completo2 Trabalho Preliminar/Limitado3 Anlise Assumida/Implcita4 No Utilizado em Estimativa de Custo
1) Configurao da unidade dentro e fora do loval do projeto (planta do terreno)1 - 41
2) Solo/hidrologia1 - 41
3) Requerimentos de segurana, sade e meio ambiente1 - 41
4) Environmental requirements1 - 41
Grau mdio de definio para cada uma das 4 variveis de informao, alm do Nvel de Engenharia Completa2 - 82
COMPLEXIDADE DA PLANTA
Contagem de numero de etapas de processo continuamente ligadas ou mdulos unitrios da planta (examine diagrama de fluxo de mdulos)COMPLEXIDADE>=15
ESTIMATIVA DETALHADA OU INCLUSIVIDADE DOS ITENS DA ESTIMATIVA BSICA
Compra de terra/arrendamento/aluguel de propriedade1 se includo, 0 se excludo0 or 10
Inventrio inicial da planta/peas do armazm/catalisadores1 se includo, 0 se excludo0 or 11
Custos de mo de obra pr-operacional1 se includo, 0 se excludo0 or 11
Porcetagem dos itens acima inclusas na estimativa base2 - 866.7
INTERAO DE INFORMAO DE PROCESSO E DEFINIO DE PROJETO
1) Exploratrio/Pr-desenvolvimento (Quando a informao do processo obtida a partir de experimentos de laboratrio em pequena escala e literatura)1 se o estado de desenvolvimento (1) ou (2), 0 se (3) ou (4)0 or 10
2) Desenvolvimento (quando o programa coordenado de P&D est em andamento)
3) Pr-commercializao (Quando a demonstrao do trabalho piloto e h dados suficientes para comear o desenvolvimento e desenhos de uma unidade comercial uma planta grande de demonstrao)
4)Desenvolvimento Completo (Quando grandes incertezas de processo foram resolvidas)
CRESCIMENTO DE CUSTO = a X1*PCTNEW X2*IMPUREZA X3*COMPLEXIDADE + + X4*ABRANGNCIA X5*DEFINIO DO PROJETO (ou X6* DEFINIO DO PROJETO se estiver em P&D) onde, a=1.12196, X1=-0.00297, X2=-0.02125, X3=-0.01137, X4=0.00111, X5=-0.04011, X6=-0.06361
CRESCIMENTO DE CUSTO =Estimado/Real1.059
Real/Estimado (1/acima)0.944
Porcentagem pela Estimativa Base (aumento de custo mdio)-5.6%
Notas:
1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio mido, e outros processos com extenso significativa de tubulao. Processos com tubao mnima (por exemplo, minerao, processamento de minrio seco, etc.) tendem a ter menos crescimento devido proporo do custo dos equipamentos que esto menos sujeitos a aumentar.
2) Tal como no modelo de Hackney, o aumento de custo expresso como uma relao de estimado/real tende a ter distribuio normal e, portanto, utilizado na anlise de regresso do modelo de desenvolvimento
3) O modelo exclui o impacto da inflao, mudanas regulatrias, greves de trabalho, mau tempo e outros fatores externos, alm de grandes alteraes de escopo
4) A medida que os fatores acima explicam o aumento do custo pelos valores implicados pelos seus coeficientes depender de quo prximas as caractersticas de um projeto candidato se comparam s dos projetos da indstria na base de dados modelo.
5) A representatividade deste modelo em relao a qualquer outro projeto desconhecida, o modelo de aumento de custos deve ser aplicado com cuidado, considerando o quadro de amostragem, as caractersticas da base de dados e da prpria experincia da empresa em projetos anteriores.
6) Consulte a RP 42R-08 para obter informaes sobre como estimar faixas de preciso usando o conceito de "contingncia como desvio padro".
&L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CInformation used with permission from RAND Corporation&RRAND Model
RAND_Sched
MODELO RAND PARA ANLISE E ACURACIDADE DE CONTINGNCIA DE CRONOGRAMAS DE CONSTRUO
Referncias: Myers, C. W. et al., Understanding Process Plant Schedule Slippage and Startup Costs, Publication R-3215-PSSP/RC, RAND, 1986. Usado com permisso da RAND Corporation.
INSTRUES :
1) Revisar a documentao fonte e a descrio das variveis
2) Digite a "NOTA" nas clulas azuis do modelo RAND de custo (deve estar dentro do intervalo mostrado em cada item)
3) Depois que todas as classificaes forem estabelecidas, o erro mdio do cronograma de execuo mostrado na parte inferior da planilha.
DEFINIES/NOTAS VLIDAS:
Durao do Cronograma de Construo = data de incio da primeira fundao at a data da concluso mecnica (intervalo de estudo de 4 a 32 meses)
Engenharia / Durao de Sobreposio da Construo = data de trmino do ltimo pacote de engenharia para a construo - data de incio da primeira fundao (intervalo de estudo de 0 a 24 meses)
Erro do Cronograma de Construo = dureo da construo real - planejada (intervalo de estudo de -3 a +15 meses ou -14 a + 88% da durao planejada)
VARIVEISSIMBOLOGIA/DESCRIO DA NOTAFAIXANOTA
NVEL DE INFORMAO DO PROJETO
Grau mdio de definio para cada uma das 4 variveis de informao, alm do Nvel de Engenharia Completa2 - 82
INTERAO DE INFORMAO DE PROCESSO E SOBREPOSIO DE ENGENHARIA E CONSTRUO
Planta de Processo Pioneira? (processo exploratrio/pr-desenvolvimento, ou P&D em curso)0 (no) or 1 (sim)0
Fases de Engenharia e Construo em Sobreposio (meses)0 to 2416
CARACTERSTICAS TCNICAS
Matrias-primas no refinadas slidas ou semi-slidas (minrio, alcatro, etc...)0 (no) or 1 (sim)0
ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) = a + X1*DEFINIO DE PROJETO se for uma planta industrial pioneira + + X2*SOBREPOSIO +X3 se for matria-prima slida no refinada onde, a=-3.147, X1=0.969, X2=2.212, X3=0.419
ERRO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (em meses) =-1.2
PERCENTUAL DE DURAO DA CONSTRUO PLANEJADA
O estudo relata que o atraso do cronograma em meses e como percentagem da durao planejada est "intimamente relacionado" (coeficiente de correlao = 0,88) com valores mdios de 3,3 meses de atraso, 18,4 meses de durao da construo planejada e 17,7% de atraso. Com base nesta observao, a seguir tem uma aproximao do resultado do modelo expressa como uma percentagem da durao mdia.
ATRASO NO CRONOGRAMA DE CONSTRUO (% da durao planejada) =-7%
Notas:
1) Isto aplica-se a projetos tpicos de plantas de processo com extenso significativa de trabalho em todas as disciplinas como equipamentos, ao, concreto, tubulao, eltrica, instrumentao, revestimentos, etc. Isto tpico para o leo e gs, qumico, processamento de minrio.
2) O modelo exclui o impacto de mudanas regulatrias, greves de trabalho, mau tempo e outros fatores externos, alm de mudana grandes de escopo.
3) A medida em que os fatores acima explicam o atraso do cronograma pelos valores implicados pelos seus coeficientes depender de quo prximas as caractersticas de um projeto candidato se comparam s dos projetos da indstria na base de dados de modelos.
4) A representatividade deste modelo em relao a qualquer outro projeto desconhecida, o modelo de atraso de cronograma deve ser aplicado com cuidado, considerando o quadro de amostragem e as caractersticas do banco de dados ea prpria experincia da empresa em projetos anteriores.
5) Consulte a RP 42R-08 para obter informaes sobre como estimar faixas de preciso usando o conceito de "contingncia como desvio padro".
6) O estudo relata a correlao das duraes de engenharia e construo (coeficiente de correlao = 0,72) e que "em muitos casos, o tempo planejado de construo pode ser previsto a partir do tempo de engenharia planejado". razovel supor ento que o atraso previsto para a Construo, expresso como uma percentual da durao planejada, tambm se aplicar ao atraso para "Execuo" (ou seja, desde o incio da Engenharia Detalhada at a Concluso Mecnica)
&L&"Arial,Bold Italic"AACE International&CInformation used with permission from RAND Corporation&RRAND Model
LucianaAnexao de arquivo43R-08_Models.xls
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43R08: Anlise de Risco e Determinao de Contingncia Utilizando Estimativa Paramtrica Exemplos de
Modelos Conforme Aplicados a Processos Industriais 17 de 17
28 de dezembro de 2011
Copyright AACE
International AACE
International Recommended Practices
10. Myers, Christopher W., and Ralph F. Shangraw, Understanding Process Plant Schedule Slippage and Startup
Costs, (R3215PSSP/RC), RAND Corporation, 1986.
COLABORADORES
Declarao de iseno de responsabilidade: As opinies expressas na presente prtica recomendada so dos autores e colaboradores e no refletem necessariamente as posies de seus empregadores, salvo disposio em contrrio.
Rashmi Prasad (Autor)
Alan J. Chilcott, CCE
John K. Hollmann, PE CCE CEP
Charles J. Pospisil
Dr. Maarten S.A. Vrijland