Análise de Projectos de Investimento - Caso de Estudo

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  • ANLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

    PROJECTOS DE INVESTIMENTO: ANLISE DE CRITRIOS

    ANA FILIPA SILVA |54754

    BRUNO TIAGO |54737

    GUILHERME NASCIMENTO |54752

    INS COSTA |54739

    SARA HENRIQUES |54747

    MGST1 26 | NOVEMBRO | 2014

  • 1 NDICE

    1 ndice ................................................................................................................................................. 2

    2 Introduo ......................................................................................................................................... 3

    3 O incio Que opes para um financiamento? .............................................................................. 4

    3.1 Entidades a recorrer num investimento: ................................................................................... 4

    3.1.1 FFF Family, Friends and Fools .......................................................................................... 4

    3.1.2 Business Angels .................................................................................................................. 4

    3.1.3 Sociedades de Capital de Risco .......................................................................................... 5

    3.1.4 Instituies Bancrias ......................................................................................................... 5

    3.1.5 Investimento Business Angel vs Instituies Bancrias ...................................................... 6

    4 Enquadramento do processo de investimento nos Business angels ................................................. 7

    5 Caso de Estudo: Business Angel Famagrow ....................................................................................... 8

    5.1 Processo de Investimento: Fases de seleco do projecto ........................................................ 8

    6 Concluso ......................................................................................................................................... 11

    7 Bibliografia ........................................................................................................................................ 12

    8 Anexos .............................................................................................................................................. 13

  • 2 INTRODUO

    O presente relatrio realizado no mbito da unidade curricular de Anlise de Projetos de Investimento

    lecionada no Mestrado de Gesto de Servios e da Tecnologia, tem como objetivo caracterizar as

    vrias opes de entidades na deciso de investir e concluir sobre os critrios de deciso que estas

    utilizam quando avaliam a possibilidade de investir em determinado projecto.

    Para o caso, o grupo optou por descrever as principais difer , Business

    Angels, Sociedades de Capitais de Risco e Instituies Bancrias. Depois disso foi feita uma breve

    comparao entre as Business Angels e as Instituies Bancrias.

    Ir ser feita posteriormente uma abordagem terica ao processo de investimento relacionados com

    Business Angels, mencionando as diferentes fases pelas quais um projecto pode passar e quais os

    critrios que so utilizados na deciso de investimento.

    Relativamente componente prtica, optou-se por escolher uma associao de Business Angels em

    Famalico, a Famagrow, onde foi descrito todo o processo pelo qual passa um plano de negcios de

    um projecto de investimento, desde a submisso do projeto aos investigadores, at deciso de

    investir, sem esquecer as estratgias de sada do mesmo.

    Por ltimo, um agradecimento especial s participaes de Dr. Lus Furet (Presidente da Famagrow -

    Associao de Business Angels de Vila Nova de Famalico) e Dr. Pedro Nunes (Presidente da

    Associao de Business Angels de Santarm) visto terem sido fundamentais para a elaborao deste

    trabalho e esclarecimento de algumas dvidas que foram surgindo medida que fomos elaborando

    este relatrio.

  • 3 O INCIO QUE OPES PARA UM FINANCIAMENTO?

    A procura de recursos financeiros para o investimento num projecto um aspecto fundamental num

    contexto de competitividade e instabilidade econmica como o actual. Assim sendo, existem 3

    variveis crticas a analisar quando decidimos procurar financiamento e consequentemente decidir a

    que tipo de entidade recorrer. (Ver Figura 1 em Anexo)

    Comeando pela necessidade de capital, isto diz respeito ao montante necessrio que o projecto

    precisa para avanar, crescendo proporcionalmente de acordo com o volume de negcios da empresa

    e com a sua dimenso.

    Relativamente ao ciclo de vida de um projecto pode afirmar-se que, na maioria dos casos, quanto mais

    precoce for, maior necessidade de apoio e maior risco ter associado, e portanto maior a possibilidade

    de gerar cash-flows negativos. Por outro lado, um projecto de maiores dimenses e j num ciclo de

    maturidade poder ter um menor risco, mas ao mesmo tempo envolver mais capital e gerar mais cash-

    flows positivos. (Ver Figura 2 em Anexo)

    3.1 ENTIDADES A RECORRER NUM INVESTIMENTO:

    3.1.1 FFF Family, Friends and Fools

    O FFF consiste num emprstimo monetrio com base numa relao emocional. As vantagens

    associadas esto relacionadas com a velocidade da transferncia monetria, nenhuma necessidade

    documental, juros nulos ou muito baixos e flexibilidade em prazos de pagamentos. A nvel de

    desvantagens existe uma grande invaso do espao de negcio (de quem financia dinheiro) e um risco

    associado elevado (gesto do dinheiro depende exclusivamente de quem recebe).

    3.1.2 Business Angels

    O Business Angel um investidor particular que investe directamente, ou atravs das suas empresas,

    o seu prprio dinheiro predominantemente em start-ups ou seed-capital1. Os Business Angels tomam

    as suas prprias decises de investimento e so financeiramente independentes, ou seja, a

    possibilidade da perda total do investimento no significar uma mudana significativa no seu

    patrimnio Invicta Angels)

    O papel de um Business Angel passa por participar no capital de um projeto durante um determinado

    perodo e partilhar o risco que lhe est associado, assegurando o suporte financeiro, mas tambm

    estratgico, ao nvel do seu crescimento e sucesso. Um Business Angel possui, para alm das

    1 Seed-capital: Projectos empresariais em estgio inicial ou estgio zero, em fase de projecto e desenvolvimento, antes da instalao do negcio, onde um ou mais grupos interessados investem os fundos necessrios para o incio do negcio, de maneira que ele tenha fundos suficientes para se sustentar at atingir um estado onde se consiga manter financeiramente sozinho ou receba novas ajudas financeiras.

  • capacidades financeiras (sejam elas prprias ou de reunir recursos), capacidades de gesto e

    experincia, associada uma grande rede de contactos que conseguem alavancar um projecto numa

    fase inicial. O objectivo ltimo deste investidor a venda da participao na empresa com uma mais-

    valia, apenas conseguida se o projecto alcanar o sucesso esperado.

    De salientar que o investidor est totalmente envolvido e age como mentor no projecto, tendo um

    grande entusiasmo e vontade de pertencer a um projecto inovador, dinmico e empreendedor.

    De acordo com Dr. Pedro Nunes (2014), o investimento mdio dos Business Angels ronda os 190 mil

    euros por projeto.

    3.1.3 Sociedades de Capital de Risco

    As sociedades de capital de risco tm como principal objetivo apoiar e promover o investimento e a

    inovao tecnolgica em projectos/empresas j existentes (numa fase de crescimento/expanso do

    projecto), atravs da participao temporria no respetivo capital social. Tal como os Business Angels,

    as sociedades de capital de risco investem com o objectivo de financiar projectos que permitam o

    crescimento num curto/mdio prazo do mesmo, mas numa lgica de maior dimenso. E, portanto, a

    estratgia de sada do investimento tem uma maior importncia do que numa Business Angel, dada as

    quantidades de capital com que participam. Os critrios mais valorizados quando analisam um projeto

    esto essencialmente relacionados com as caractersticas sociais da equipa do projecto, produto e

    mercado, capacidade de marketing e planeamento da entidade que solicita a participao no

    investimento. (Ver Figura 3 em Anexo)

    3.1.4 Instituies Bancrias

    O crdito consiste na obteno de um emprstimo junto de um credor, normalmente um banco,

    durante um perodo de tempo pr-determinado. Quando contrai uma dvida, a empresa est obrigada

    restituio do capital emprestado e ao pagamento de juros, fixados com base numa taxa que

    aplicada ao valor do emprstimo. preciso ter em conta o montante, prazo de pagamento,

    periodicidade dos reembolsos (mensal, trimestral ou semestral), taxa de juro e garantias (hipotecas de

    bens imveis e penhor de equipamentos).

    As instituies bancrias tendem a preferir empresas com experincia no negcio, cujas equipas de

    gesto mantenham boas relaes com a instituio e que apresentem planos de negcio que

    demonstrem capacidade para cumprir o servio da dvida. Normalmente, o crdito bancrio uma

    forma de financiamento adequada se a empresa est moderadamente endividada e manifesta boa

    capacidade de gerar cash flows.

  • 3.1.5 Investimento Business Angel vs Instituies Bancrias

    A razo que motiva a procura de investimento angel no se prende apenas com o fato da carncia

    financeira nas empresas. Em grande parte das vezes, a procura por investimento angel ocorre na

    esperana de para alm de encontrar um recurso financeiro, encontrar ainda algum suporte nas reas

    econmica e comercial devido s fortes carncias de aptido e experincia.

    Dr. Lus Furet (Presidente da Famagrow - Associao de Business Angels de Vila Nova de Famalico)

    argumenta dizendo que -

    se, por isso natural recorrer a outras fontes de financiamento, alm disso, as sinergias conseguidas

    Vrias so as sinergias que podemos destacar, como por exemplo, o marketing, a gesto empresarial,

    o processo produtivo, a concepo do produto, bem como, a distribuio e a comercializao. Estas

    que se considera ser to ou mais importantes que o desenvolvimento da ideia.

    Assim, consideramos que o investidor apenas dever investir num projecto ser tiver experincia e uma

    larga rede de contactos, por forma a criar inmeras sinergias positivas na organizao. O Business

    Angel assume um papel activo na organizao e gesto da entidade enquanto as instituies bancrias

    no o fazem.

    So tambm muitas as empresas que as instituies bancrias convencionais no libertam qualquer

    crdito, salienta o Dr. Pedro Nunes (Presidente da Associao de Business Angels de Santarm) que

    tos (early-stage) as instituies bancrias tm uma percepo de risco demasiado

    elevado e no esto muitas vezes disponveis para assumir o mesmo, o que no sucede com os Business

    Angels, que se apresentam mais disponveis para No apenas as early-stage, mas as

    empresas com grande carcter inovador tambm apresentam dificuldades em encontrar

    financiamento da forma convencional.

    O facto de as empresas estarem em fase de arranque, ou seja, tm fracos ou nenhuns resultados,

    apresentam debilidade financeira e uma baixa capacidade de cumprir obrigaes financeiras. O

    interesse das instituies financeiras ver os seus investimentos seguros no que toca ao reembolso do

    principal e aos juros.

    O investimento angel distingue-se pela anlise objectiva dos projectos de investimento (em termos de

    expanso do mercado)

  • Dr. Pedro Nunes e de relao com o risco.

    Os Business Angels esperam e exigem altas rentabilidades.

    4 ENQUADRAMENTO DO PROCESSO DE INVESTIMENTO NOS BUSINESS ANGELS

    Para o estudo, o grupo optou por se focar nos Business Angels e analisar o processo de investimento e

    deciso e critrios associados sua deciso.

    os investidores procuraro aplicar os seus fundos em empresas que lhes

    paream, partida, ter melhores condies de evoluo e valorizao, para que, mais tarde, aquando

    da alienao da participao, possam obter um retorno significativo (Pimentel, 1995).

    O modelo de deciso, de acordo com Tyebjee e Bruno (1984) tem o seguinte esquema (Ver Figura 4

    em Anexo)

    1) Fontes de propostas A maioria das propostas que so apresentadas aos BA no provm

    directamente das empresas, vm sim de bancos, advogados, auditores ou consultores que

    esto directamente ligados aos empreendedores que necessitam de capital.

    2) Seleco Necessidade de um plano de negcios bem elaborado de forma a haver uma

    resposta a 5 questes: Qual a actividade?; Qual o posicionamento face concorrncia?; Qual o

    perfil da equipa de gesto?; Qual o volume de negcios previsto a trs/cinco anos?; Qual o

    montante de capital necessrio?

    As propostas aprovadas sero previamente analisadas com uma anlise tcnica e econmica.

    3) Avaliao

    As propostas seleccionadas so analisadas de acordo com o binmio risco/rentabilidade. Assim sendo,

    podem avaliar-se diferentes parmetros:

    a) Empreendedores e Equipa de Gesto

    b) Estratgia da empresa

    c) Tecnologia e Propriedade associada ao projeto

    d) Plano Financeiro

    e) Projees Econmicas e Financeiras do projeto

    f) Modelo de Plano de negcios: anlise da viabilidade econmico-financeira do negcio

    4) Formalizao

    Aps a tomada de deciso da participao na empresa comea o processo de negociao que se

    finaliza com um contrato que estabelece claramente os interesses das partes envolvidas. O processo

  • de negociaes bastante complexo, por isso, os empreendedores devem ter em ateno, os termos e

    condies que as entidades investidoras exigem, sob pena de no efectuarem concesses que

    futuramente podero levar a conflitos.

    5) Acompanhamento Ps-Investimento

    O envolvimento na gesto uma opo estratgica do investidor de risco e que est relacionada com

    o seu interesse em acrescentar ou no valor ao capital investido, designadas respetivamente por

    hands-on e hands-off, trata-se de uma fase de extrema importncia.

    5 CASO DE ESTUDO: BUSINESS ANGEL FAMAGROW

    A Famagrow, associao desenvolvida em Famalico, surge com o intuito de fomentar o aparecimento

    de novas empresas, num estgio inicial, juntando Business Angels e investidores privados. Esta surge

    para criar, incentivar e fomentar os empreendedores sem o capital necessrio, que investem os fundos

    necessrios para o incio do negcio, de maneira que ele tenha fundos suficientes para se sustentar at

    atingir um estado onde consiga se manter financeiramente independente

    contribuio para a promoo da Inovao, do Empreendedorismo e a

    criao de Emprego, atravs do lanamento de Empresas com conceitos inovadores e do estmulo

    Cooperao Empresarial, com impacto na produtividade e na competi

    da Famagrow)

    5.1 PROCESSO DE INVESTIMENTO: FASES DE SELECO DO PROJECTO

    Quando uma entidade/empreendedor recorre Famagrow para que ela

    invista/participe no seu investimento, existe uma sequncia de actividades

    especficas que necessrio seguir. Assim sendo existem as seguintes:

    1. Submisso do projecto (Pelo empreendedor)

    Quando os empreendedores/diretores das empresas se dirigem Famagrow, submetem as

    informaes do seu projeto atravs de uma plataforma online, o Gust. Nesta plataforma devero ser

    colocadas informaes como o nome do empreendedor, o nome da empresa, o local e as preferncias

    do investimento. tambm nesta fase que entregue o plano de negcios do projeto, que dever ser

    estritamente adaptado. Isto , um plano de negcios para solicitar a participao num projecto de

    investimento a um BA tem de conter de uma forma muito explcita quais as caractersticas de todos os

    elementos participantes no projeto e ainda uma estratgia de sada de investimento muito clara. So

    estes os principais parmetros analisados, dado o tipo de projeto sobre o qual a deciso recai, estar

    ainda numa fase muito inicial.

  • 2. Validao e pr-qualificao:

    Aps submisso do projeto, este passar para a fase de validao e pr-qualificao por parte da

    Famagrow. Esta fase assume-se como uma primeira avaliao, onde se verifica se o projecto vai ou

    no de encontro com o mbito de atuao da Famagrow e se cumpre os requisitos mnimos. Podero

    ser necessrias, nesta fase, reunies entre os empreendedores e os representantes da Famagrow.

    3. Anlise:

    Passando a fase 2, a Famagrow forma uma equipa que ir avaliar as especificidades tcnicas do

    projecto, o mercado alvo, e todas as barreiras ao sucesso que este poder ter. Esta equipa ser

    tambm responsvel por elaborar um relatrio com detalhe sobre as vertentes do projectos, bem

    como, as remuneraes sobre as condies em que o investimento poder ser realizado.

    Dos critrios de avaliao analisados, destacam-se:

    1) Empreendedores e Equipa de Eesto: formao acadmica, experincia e conhecimentos

    tcnicos, capacidade de gesto e equipa equilibrada e completar em termos de competncias.

    2) Estratgia da Empresa: problema/necessidade que o projecto visa satisfazer, vantagens

    comparativas, principais stakeholders, meios de comunicao e divulgao, canais de

    distribuio e objectivos previsionais a cinco anos.

    3) Tecnologia e Propriedade associada ao Projecto: estado de desenvolvimento da tecnologia,

    grau de inovao, risco da tecnologia associada ao projecto, patentes registadas, abrangncia

    das patentes e licenas necessrias.

    4) Plano Financeiro: montante global de financiamento necessrio, partilha de financiamento

    (Capitais Prprios/Outros) e partilha do capital prprio (business angels/promotores).

    5) Projeces Econmicas e Financeiras do Projecto: pressupostos macros econmicos, de

    explorao, fiscais, liquidez e sustentabilidade, breakeven point, taxa de retorno do

    investimento e pay-back.

    6) Modelo de Plano de negcios: anlise da viabilidade econmico-financeira do negcio

    detalhando todos os aspectos que o envolvem: sector de actividade, segmento, concorrncia,

    fornecedores, clientes, estratgias marketing e de marketing mix (produto, preo, distribuio

    e promoo/comunicao) plano de produo e financeiro.

  • Na Famagrow, o critrio com maior peso na deciso de investimento por parte de um BA, est

    relacionado com qualidade da equipa e capacidades do empreendedor e da equipa de gesto, bem

    como na confiana que estes transmitem aos investidores. Tambm consideram importante o

    potencial de crescimento de mercado e as barreiras entrada, bem como, a exclusividade do produto

    ou servio apresentado pelos empreendedores. Do mesmo modo, o Dr. Pedro Nunes, considera que

    perspectiva concreta de internacionalizao.

    Os principais factores que levam um BA a rejeitar uma oferta prendem-se com a falta de confiana no

    empreendedor e as dvidas sobre as suas capacidades, assim como com a apresentao de um plano

    de negcios com lacunas ou pouco esclarecedor.

    4. Comit de Investimentos:

    Tal como abordmos na fase anterior ser elaborado um relatrio pela equipa da Famagrow. Nesta

    fase 4, esse relatrio e todos os dados inerentes ao projecto sero fornecidos aos Business Angels

    (membros da Famagrow) em assembleia geral, para estes votarem se ser ou no feito o

    investimento.

    5. Due Diligence:

    Se o resultado da assembleia geral for positivo, isto , aprovao do investimento, o projecto passar

    para a fase de due diligence, onde a equipa da Famagrow validar todos os pressupostos que

    estiveram na base da deciso.

    6. Realizao do Investimento:

    Esta a ltima fase, no que toca ao processo de seleco de projectos. Nesta vincula-se a formalizao

    contratual do investimento e o desembolso dos fundos.

    Este processo de seleco de projectos dura, em mdia, entre 4 a 8 semanas. Este tempo

    diminuir/aumentar consoante a complexidade do projecto e a disponibilizao da informao

    relevante sobre o mesmo.

    7. Ps-investimento

    Depois do investimento realizado, a empresa procura que se atinjam realmente os resultados que

    foram previstos pelos empreendedores e portanto exige uma apresentao de resultados do projecto

    com uma frequncia mensal ou trimestral.

  • 6 CONCLUSO

    A elaborao deste relatrio permitiu compreender que existem vrias hipteses para o financiamento

    de um projecto. A escolha remete para uma anlise interna por parte do empreendedor do seu

    projecto, tendo em conta trs variveis crticas: risco, maturidade do negcio e necessidade de capital.

    O financiamento de capital pode ento ter como origem os contactos pessoais do empreendedor

    (FFF ou entidades externas como Business Angels, Sociedades de Capitais de Risco ou Instituies

    Bancrias.

    Relativamente ao primrio, a amizade consiste no contrato do negcio, no sendo necessrio

    documentao sobre as responsabilidades de cada uma das partes. Quando recorremos a uma

    entidade fora destes contactos, necessrio ter em conta aspetos mais estratgicos e financeiros,

    como um Business Plan bem definido, vantagens competitivas e know-how associado e objetivos

    futuros.

    O Business Angel consiste no nico investidor que, para alm de financiar o negcio, pode ter uma

    participao activa na empresa. O BA tem uma rede de contactos bastante alargada e experiente que

    permite gerir empresas de vrias reas. O processo de investimento est dividido em 5 etapas, cada

    uma analisada ao pormenor de forma a garantir os projetos que oferecem uma maior rentabilidade

    com um risco menor.

    Conclui-se assim que, para alm da importncia de todos os critrios financeiros associados a um

    projeto financeiro, a componente pessoal da equipa de gesto tem maior importncia para o

    investimento por parte dos BAs, bem como um Business Plan bem definido, demonstrando todos os

    pontos em que a empresa procura gerar dinheiro.

  • 7 BIBLIOGRAFIA

    Academia Empresarial, s.d. Guia para escolher o financiamento adequado.

    Business Angels Club de Lisboa, s.d. badelisboa. [Online]

    Available at: http://www.badelisboa.pt/projecto.html

    eban, s.d. eban. [Online]

    Available at: http://www.eban.org/

    FAMAGROW Business Angels, s.d. Famagrow. [Online]

    Available at: http:// www.famagrow.pt/atividades.html

    Federao nacional de Associaes de Business Angels, s.d. Federao nacional de Associaes de

    Business Angels. [Online]

    Available at: http://www.fnaba.org/

    FERNANDES, T. S. D. C., 2014. A TOMADA DE DECISO DOS VENTURE CAPITALISTS E DOS BUSINESS

    ANGELS. CRITRIOS E FATORES DECISRIOS , ISEG: s.n.

    fundersandfounders, s.d. fundersandfounders. [Online]

    Available at: http://fundersandfounders.com/

  • 8 ANEXOS

    Figura 1 Processo de Criao de Empresa (Risco, Maturidade e Necessidade de Capital)

    Figura 2 - Ciclo de vida das empresas/produtos associado ao investimento

    Figura 3 Critrios de avaliao de um investimento Sociedades de Capital de Risco

  • Submisso do Projeto

    Validao e Pr-qualificao

    Anlise

    Comit de Investimentos

    Due Diligence

    Realizao do Investimento

    Figura 4 Modelo de deciso por um investimento de Tyebjee e Bruno

    Figura 5 Fases de Seleco de um Projecto de Investimento