ANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE DETERMINAM O TREINO EM … · CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DO FUTSAL...

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ANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE DETERMINAM O TREINO EM FUTSAL Francisco Batista

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ANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE DETERMINAM O TREINO EM

FUTSAL

Francisco Batista

CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DO FUTSAL

• D, Maclaren, T. Reilly e col. (Liverpool, Inglaterra) realizaram um estudo científico que procurava avaliar o stress fisiológico de um jogo de alto nível em futsal, em função de valores de concentrações das catecolaminas (adrenalina, noradrenalina, lactato, etc...) e variações da frequência cardíaca.

• Os valores encontrados após a competição foram 40 a 103 % mais elevados, que as avaliações realizadas antes do jogo, nas concentrações de adrenalina e noradrenalina respectivamente, o que implica um elevado stress físico e psicológico na competição.

• A média de frequência cardíaca em jogo foi de 172 bpm, correspondendo a um VO2 de 3,95 l/min., e a uma intensidade de trabalho de 82% VO2 máximo (79, 4 Kj/min. de energia despendida).

• As variações após o jogo de valores de lactato (4 -7,3 Mm), indicam que o futsal exige uma significativa contribuição do sistema energético glicolítico(utilização da glucólise), ou seja do sistema anaeróbico láctico. Inclusive estes valores são mais altos do que aqueles que são encontrados em jogadores de futebol de 11 ( Carlic et al. 1986, para jogadores italianos semi-profissionais).

• Como afirmámos a análise da energia dispendida no futsal, indica-nos que os jogadores de futsal, trabalham em competição, a uma intensidade aproximada de 82% do VO2 máximo. Esta relativa elevada intensidade de exercício, exige uma alta participação do metabolismo anaeróbico, com uma elevação significativa da concentração de lactato no organismo do atleta, excedendo na maior parte dos casos os 4 Mm (limiar anaeróbico teórico).

Valores Médios para Frequência Cardíaca, VO2 relativo e % de VO2 máximo durante 3 jogos

Final 1 174(+- 10) 171(+- 11) - 4.0 3.87 - 84 81

Final 2 172(+- 8) 172(+- 8) - 3.9 3.9 - 82 82

Recreação 171(+-17) 172(+-20) - 3.95 3.99 - 80 81(3.84-4.05) (3.85-4.13)

Tabela D.Maclaren, K. Davids and T. Reilly

HR (bpm) VO2 %VO2 máx.1ªP 2ªP 1ªP 2ªP 1ªP 2ªP

Análise das necessidades fisiológicas

Futsal

Energia Dispendida 79,4 Kj/min.

Média de Frequência Cardíaca

172 (171-174)

VO2 máximo (%) 82 % (80-85%)

Concentração de Lactatos 5-7,3 mmol/lt.

ENERGIA DISPENDIDA EM COMPETIÇÃO

Ø Futsal - Campeonato do Mundo 96 - Tempo de Jogo entre 61' e 83'

• 40' - 3200 kj/jogo• 61' - 4880 kj/jogo• 83' - 6640 kj/jogo

ACÇÕES TÉCNICAS EM COMPETIÇÃO

Ø Futsal - Selecção de Espanha - Tempo de Jogo entre 61' e 83' (5

jogadores)

• Remates à Baliza - 50 e 71 por jogo

• Recuperação de Bolas - 33 e 40 por jogo

COMPARAÇÕES DE TIPOS DE ESFORÇOS FISIOLÓGICOS DURANTE

UM JOGO E CRITÉRIOS DE ÊXITOFutsal - Estudo CELAFISCS (S.Caetano Sul), 1994

• Fixo Média 4658 mts

• Ala Média 7180 mts

• Pivot Média 3543 mts

• Média Total 5271 mts

• Média de VO2 Máx. - 60,7 ml/kg/min

• Média de FC. - 172 bpm

§ Futsal - Estudo Nicollino Junior, 1996

• 1. Fixo / Ala Trote AndarPique

• Frente 1650,30 633,10 537,50

• Costas 608,35 426,25

• Lateral 465,65 346,54

• Total 2724,30 1405,89 537,50

• Média Total - 4667,69 mts56 toques na bola/jogador36 piques/jogador

2. Pivot Trote Andar Pique

• Frente 824,20 587,80 343,80

• Costas 514,35 346,90

• Lateral 250,30 302,10

• Total 1588,85 1236,80 343,80

• Média Total - 3169,45 mts48 toques na bola/jogador23 piques/jogador

3. Guarda-redes

• Média Total - 755 mts29 lançamentos / jogo

4. Objectivos Individuais no Jogo

• Passe - Faixa ideal - 12 x jogador

• Remate - Faixa ideal - 8 x jogador

5. Objectivos Colectivos no Jogo

• Passe - Faixa ideal - 71% equipa - média -63 (44)

• Remate - Faixa ideal - 68% equipa - média 32 (21)

6. Fundamentos estudados por Jogo(equipa campeã brasileira 1996)

• Defesas(antecipações/bolas roubadas) - média 40

• Posse de bola - média - 17'40" (43,5%)

• Golos pró - 3,1

• Passes - 63

• Remates - 26

• Golos Contra - 1,6

Futsal • Estudo do CELAFISCS, 1994(f5)

DISCIPLINA PARADOS ANDAR TROTE PIQUES TOTAL

Futsal - 30,12 % 58,37 % 11, 51 % 4.667 mts

0

10

20

30

40

50

60

Parados Andar Trote Piques

Futsal

DETERMINAÇÃO DO TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL POR

FREQUÊNCIA CARDÍACA

ESTUDO-CASO NA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA

ÉPOCAS 2002-2003(2ª divisão nacional) E 2003-2004 (3ª divisão nacional)

SENIORES MASCULINOS

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 13 x 8 ' j o g o re d u z i d o + f i n a l i z a ç ã o + j o g o n o rm a la l ap a e ró b i a 8 ' j o g o + c c v v b o s c o

2 2 -0 8 -2 0 0 32 5 -0 8 -2 0 0 30 3 -1 1 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 6 5 / 2 0 9 1 3 8 / 2 0 8 1 4 4 / 2 2 7

1 :1 6 :5 1 .31 :2 8 :4 1 .51 :3 4 :4 8 .00 :5 7 :3 1 .5

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d i re i tas e ri e s d e 8 ' j o g o e b o s c ou n i v e rs a l

7 9 1 0 4 8 7 9 4

11 4 4 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 9 4 b p m

7 9 1 0 4 8 7 9 4

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' ) 2 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 5 / 2 1 9

1 :1 6 :5 1 .32 :0 1 :2 4 .3

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d t

7 9 7 5

11 5 5 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 7 5 b p m

7 9 7 5

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )j o g o L a m e i ri n h a s

2 3 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 5 / 2 1 9 1 5 0 / 2 2 2

1 :1 6 :5 1 .32 :0 1 :2 4 .32 :2 8 :1 8 .0

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa l a d ta l a d i re i to

7 9 7 5 1 3 3

121 5 0 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 1 3 3 b p m

7 9 7 5 1 3 3

0 %

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

0 %

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240

PessoaExer cicioEspor t eAnot acao

Dat aHor aDur acao

Selecao

FC M ax.Fr eqüência car diacaZit o

jogo Lam eir inhasf ut salala dir eit o

15: 31: 2231- 08- 2003

2: 28: 18. 00: 00: 00 - 2: 28: 15 ( 2: 28: 15. 0)

180

150 / 222

2: 001. 3 %

11: 007. 4 %

28: 4019. 3 %

25: 2517. 1 %

12: 158. 3 %15: 45

10. 6 %

12: 208. 3 %

6: 004. 0 %

15: 1010. 2 %18: 50

12. 7 %

0: 450. 5 %

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

j o g o L a m e i ri n h a s3 1 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 5 0 / 2 2 2 1 4 0 / 2 1 8 1 3 6 / 2 2 6

2 :2 8 :1 8 .02 :2 8 :2 1 .02 :2 3 :3 2 .7

a l a d i re i toa l a e s q u e rd of i x o

1 3 3 8 4 8 4

11 3 6 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 8 4 b p m

1 3 3 8 4 8 4

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :1 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 12 0 -0 8 -2 0 0 32 0 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 5 0 / 2 0 8 1 4 6 / 2 0 6

1 :1 6 :5 1 .31 :1 8 :1 9 .51 :1 7 :2 0 .2

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g o + c o rri d a

7 9 1 4 5 9 6

11 4 6 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 9 6 b p m

7 9 1 4 5 9 6

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 1UT 23 x 8 ' j o g o re d u z i d o + f i n a l i z a ç ã o + j o g o n o rm a lUT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )

2 1 -0 8 -2 0 0 32 2 -0 8 -2 0 0 32 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 7 / 1 9 9 1 7 0 / 2 0 8 1 6 5 / 2 0 9 1 5 5 / 2 1 9

1 :1 6 :5 1 .31 :4 7 :5 5 .21 :2 8 :4 1 .52 :0 1 :2 4 .3

a q ;3 x 8 ' b o s c o e j o g oa q ;s i s t -m u l t_ v e l -1 5 x _ 4 x 5 ' t ra b a l h o d e f+ o fe n s i v oa l a d i re i taa l a d t

7 9 8 8 1 0 4 7 5

11 5 5 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 7 5 b p m

7 9 8 8 1 0 4 7 5

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

a l aa l a la l aa l aj o g o L a m e i ri n h a s

2 6 -0 8 -2 0 0 32 7 -0 8 -2 0 0 32 8 -0 8 -2 0 0 33 1 -0 8 -2 0 0 3

1 3 8 / 2 0 8 1 5 2 / 1 9 6 1 6 7 / 2 1 5 1 4 7 / 1 9 9 1 5 0 / 2 2 2

1 :3 4 :4 8 .01 :2 4 :5 6 .51 :2 7 :0 5 .71 :0 9 :1 4 .52 :2 8 :1 8 .0

s e ri e s d e 8 ' j o g o e b o s c os i s te m m u l t v e l o c + j o g oj o g otre b a l h o e s t ru tu ra d e fe n s i v a + j o g oa l a d i re i to

8 7 9 8 1 6 0 1 2 5 1 3 3

121 5 0 b p m

T e m p o : 0 :0 0 :0 0 F C: 1 3 3 b p m

8 7 9 8 1 6 0 1 2 5 1 3 3

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :2 0 :0 0 1 :4 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 22 1 -0 8 -2 0 0 32 1 -0 8 -2 0 0 3

1 7 0 / 2 0 8 1 4 5 / 1 8 9 1 4 4 / 1 8 8

1 :4 7 :5 5 .21 :5 2 :3 0 .81 :4 7 :3 0 .1

a q ;s i s t -m u l t_ v e l -1 5 x _ 4 x 5 ' t ra b a l h o d e f+ o fe n s i v oa q ;s i ts _ m u l t_ v e l 1 5 x ;4 x 5 ' g rd s p ri n c i p i o s ; j o g oa q u c ;s i s te m a M .v e l o c i d a d e -1 5 x ; 2 0 ' t ra b a l h o g d s p ri n c i p i o

8 8 9 8 1 1 7

1 2 341 4 4 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 :0 0 F C: 1 1 7 b p m

8 8 9 8 1 1 7

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :3 0 :0 0 2 :0 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

UT 4 -3 x 2 0 ' t re i n o c o n j . (p e río d o s 1 0 ' )2 3 -0 8 -2 0 0 32 3 -0 8 -2 0 0 3

1 5 5 / 2 1 9 1 4 5 / 1 9 8 1 4 4 / 2 2 8

2 :0 1 :2 4 .31 :5 8 :4 9 .91 :5 9 :0 4 .5

a l a d tf i x o -3 x 2 0 ' (p e río d o s d e 1 0 ' )F i x o

7 5 1 0 2 1 2 9

11 4 4 b p m

T e m p o : 0 :0 0 : 0 0 F C: 1 2 9 b p m

7 5 1 0 2 1 2 9

2 5 0 2 5 0

2 2 5 2 2 5

2 0 0 2 0 0

1 7 5 1 7 5

1 5 0 1 5 0

1 2 5 1 2 5

1 0 0 1 0 0

7 5 7 5

5 0 5 0

2 5 2 5

00 :0 0 :0 0 0 :1 0 :0 0 0 :2 0 :0 0 0 :3 0 :0 0 0 :4 0 :0 0 0 :5 0 :0 0 1 :0 0 :0 0 1 :1 0 :0 0

F C / b p m F C / b p m

T e m p o

NÒo Ex e rc i c i o Da ta Cu rs o r F C re q ü ê n c i a c a rd i a c Du ra c a o An o ta c a o1 .2 .3 .4 .5 .

f i n a l i z a ç ã o + s a i d a d e p re s s ã o + b o l a s a íd a3 0 -1 0 -2 0 0 33 0 -1 0 -2 0 0 33 0 -1 0 -2 0 0 3

1 3 6 / 2 2 9 1 3 0 / 1 8 5 1 4 9 / 2 0 6 1 2 5 / 1 7 9

1 :1 2 :3 9 .91 :1 2 :4 5 .21 :1 1 :5 4 .21 :1 3 :5 2 .0

u n i v e rs a lf i x oa l au n i v e rs a l

1 2 1 9 4 9 3 7 7

1231 2 5 b p m

T e m p o : 0 : 0 0 : 0 0 F C: 7 7 b p m

1 2 1 9 4 9 3 7 7

O TREINO DESPORTIVO EM FUTSAL

ORIENTAÇÕES PARA O PLANEAMENTO DO TREINO E PARA O TRABALHO

DIÁRIO

ANÁLISE DO JOGOANÁLISE DO JOGO

PUDÉMOS VERIFICAR PELAS ANÁLISES ANTERIORES QUE A ACTIVIDADEPUDÉMOS VERIFICAR PELAS ANÁLISES ANTERIORES QUE A ACTIVIDADE DO DO JOGADOR DE JOGADOR DE FUTSAL TEM:FUTSAL TEM:

CONDUTAS COMPLEXAS, VARIADAS E ADAPTATIVAS

DURAÇÃO E INTENSIDADE VARIÁVEIS E ALEATÓRIAS

PAUSAS VARIÁVEIS INTERCALADAS

ACÇÕES EM ESPAÇOS REDUZIDOS DE GRANDE DENSIDADE DE JOGADORES

AS CONDUTAS “RELEVANTES” SÃO DE ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO

A ampla duração da COMPETIÇÃO condiciona a planificação no que respeita a uma comparação com os desportos individuais, já que o nossoobjectivo é:

Manter o ESTADO DE FORMAESTADO DE FORMA dos nossos jogadores durante todo este período.

Bompa, 1984, propôe três níveis de forma

CARACTERÍSTICAS DAS CARGASCARACTERÍSTICAS DAS CARGAS

RETARDAMENTO FATIGAEFICÁCIA

• Curta duração

• Pausas longas

• Intensidade específica

• O limite do Nº de repetiçõesestá quando aparecem erros

• Valorizar a eficácia

• Introduzir sobrecargas físicas

• Alta duração

• Pausas curtas

• Intensidade Específica

• Não diminuir notavelmente a velocidade

• Valorização da eficácia

Alvaro, J. (1996)

DevesDeves terter emem contaconta que: que:

No treino vão-se sucedendo ciclos ou fases do processoque se repetem e alternam como se fossem de ordemcirculatória

Entrenador

¿CÓMO APLICO LAS CARGAS?COMO APLICOAS CARGAS ?

Estes ciclos repetem-se continuamente, modificando-se os seus conteúdos em função das necessidades da etapa de treino determinada.

ELEMENTOS INTER-RELACIONADOS

Entrenador

Dentro de cada ciclo, os meios devemordenar-se adequadamente e relacionar-se com as cargas a que são submetidos os desportistas.

Estes ciclos podem ser:

Microciclos: ex.: uma semana

Mesociclos: ex.: um mês

Macrociclos: ex.: um ano, ou vários meses

Plano anual: composto de macrociclos de vários meses

Plano a longo prazo: biénios, períodos olímpicos

EQUILIBRIO INTERNO

Entrenador

PELO QUE:

1. Cada exercício de treino desde o aquecimento até ao último exercício, deve servir para a organização do jogo;

2. Os exercícios podem fraccionar o jogo, diminuindo o número de jogadores e treinando em menos espaço;

3. Torna-se importante a repetição sistemática dos exercícios. De qualquer das formas toda a aprendizagem implica não somente a repetição, mas também uma estruturação intencional das ocorrências repetidas.

4. Só uma repetição activa ou construtiva torna possível a aquisição de um saber ou de um saber-fazer novo.

5. O treino para ser específico deve simular numa determinada dimensão (macro ou micro) os princípios do modelo de jogo adoptado.

6. Treinar é criar ou trazer para o treino situações táctico-técnicas e táctica-individual que o nosso jogo requisita, implicando nos jogadores todas as capacidades, através do modelo de jogo e respectivos princípios adoptados;

7. Os exercícios devem ser elaborados de acordo com o modelo de jogo adoptado, assim todas as componentes estão dependentes da componente táctica, surgindo como consequência e arrastamento desta. Então deveremos retirar do nosso jogo partes do mesmo (reduzir sem empobrecer).

8. Decompondo-o e articulando-o em acções também elas complexas, não no sentido de o partir, mas sim de privilegiar as relações e os hábitos;

9. Torna-se necessário habituar o organismo a treinar, a jogar e a recuperar de um determinado modo;

10. Torna-se necessário a criação de um padrão, um modelo de trabalho. Defende-se a utilização de uma estrutura de microciclo idêntica logo desde o início, desde o período dito preparatório, para que se possa assimilar os conteúdos e a lógica subjacente a esses conteúdos. Procura-se assim criar nos jogadores o hábito de treinar e recuperar de determinada forma ao longo da semana. O grau de desgaste semanal deve ser similar de semana para semana.

11. A estrutura básica do microciclo vai-se mantendo (os momentos de treino, a duração, etc…), o que leva a uma estabilização de rendimento. Assim, torna-se necessário institucionalizar um padrão de trabalho de forma a conseguir estabilização: na forma de trabalhar, nos horários, treinos, cargas, recuperações e conteúdos;

12. Os exercícios devem ser alterados mais ou menos de 3 em 3 meses, mantendo os objectivos, para que a novidade do exercício ponha outra vez as exigências na concentração;

13. O treino deve ter a preocupação de criar hábitos no presente. Do futuro que se deseja;

14. Treinar para evoluir deve significar repetição activa ou construtiva;

15. Os exercícios específicos de acordo com o modelo de jogo adoptado serão o meio mais eficaz para adquirir uma forte relação entre mente e hábito;

16. O importante é simular, criar, modelizarsistematicamente o futuro a que se aspira. Uma dimensão do futuro mas em escala menor para poder chegar ao futuro;

17. O Planeamento do treino que desejamos deve pôr ênfase na assimilação de uma forma de jogar, nos seus princípios:

– Organização da defesa;– Do ataque;– E dos princípios que são as fronteiras, ou seja, o

modo como se transita de um momento para o outro. Isto só se faz com concentração;

18. Devemos distribuir no tempo a aquisição daquilo que é fundamental, ou seja, os princípios do modelo de jogo adoptado, partindo de uma hierarquização lógica, começando pela organização defensiva;

19. A identificação com aquilo que se quer de fundamental, deve ser feito a partir do início de uma época, ou seja, a identificação dos jogadores com aquilo que queremos que eles façam, de acordo com uma forma de jogar;

20. O hábito é um saber que se adquire na acção, agindo, fazendo;

21. Se jogamos ao sábado, o treino na quarta-feira dever ter uma forma mais intensa e específica desde o início da época;

22. Os primeiros dois dias de treino são treinos aquisitivos, aproveitando-se para identificar a matriz que se pretende para o jogo concreto. Prolonga-se o treino (esforços de intermitências máximas) mais do que o próprio jogo, partindo-o, fraccionando-o. São dedicados à definição da forma de jogar da nossa equipa.

– Treinam-se aqui os grandes princípios:• Organização defensiva – transição

defesa/ataque e transição ataque/defesa;

23. Os pequenos princípios como por exemplo o último passe e finalização treinam-se nos outros dias.

24. Nas paragens do campeonato torna-se importante manter a estrutura dos microciclos antecedentes;

25. Se o treinador souber claramente como quer que a equipa jogue e quais os comportamentos que deseja dos seus jogadores, tanto no plano individual como no colectivo, o processo de treino e de jogo será mais facilmente estruturado, organizado, realizado e controlado;

Distribuição da Carga Física no Per.Preparatório 99/00

F. Resist19%

F. Explos0%

Cap. Aera17%

Pot. Aera22%

Velocidade22%

Anaer. Láctica3%

Reg./CA17%

Distribuição da Carga Física no Per.Competitivo 99/00

F. Resist0%

Cap. Aero13%

Pot. Aero24%

Velocidade24%

Anaer. Láctica13%

Reg./CA13%

F. Explos13%

Distribuição de Volume e Intensidade na 1ªSemana do PP-99/00

9085

8085

0

95

0

7580

7580

0

75

00

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

SEG TER QUAR QUIN SEXT SABA DOMI

Capacidades Motoras

Perc

enta

gens

VOLUME INTENSIDADE

Distribuição da Carga Física na Época -99/00

19

0

17

22 22

3

17

0

13 13

24 24

13 13

0

5

10

15

20

25

30

F. Resist F. Explos Cap. Aero Pot. Aero Velocidade Anaer.Láctica

Reg. /CA

Capacidades Motoras

Perc

enta

gens

P.Prepar. P. Compet.