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ANÁLISE DAS TAXAS LIPÍDICAS SANGUÍNEAS NO TRATAMENTO COM TECNOLOGIA DE ULTRACAVITAÇÃO PABLO LOPES ADRIANO BONFANTI ITAJAÍ 2013 FACULDADE CIDADE VERDE FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

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FACULDADE CIDADE VERDE

FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

ANÁLISE DAS TAXAS LIPÍDICAS SANGUÍNEAS NO TRATAMENTO COM

TECNOLOGIA DE ULTRACAVITAÇÃO

PABLO LOPES ADRIANO BONFANTI

ITAJAÍ

2013

FACULDADE CIDADE VERDE

FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

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FACULDADE CIDADE VERDE

FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE

ANÁLISE DAS TAXAS LIPÍDICAS SANGUÍNEAS NO TRATAMENTO COM

TECNOLOGIA DE ULTRACAVITAÇÃO

Trabalho Final apresentado como requisito parcial

à Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato

Sensu Fisioterapia Dermato Funcional sob as

orientações das Professoras: Mariana Ribeiro de

Paula e Naudimar Di Pietro Simões.

ITAJAÍ

2013

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ANÁLISE DAS TAXAS LIPÍDICAS SANGUÍNEAS NO

TRATAMENTO COM TECNOLOGIA DE ULTRACAVITAÇÃO

PABLO LOPES ADRIANO BONFANTI1, MARIANA RIBEIRO DE PAULA

2, NAUDIMAR

DI PIETRO SIMÕES3

RESUMO

Contextualização: A ultracavitação é uma técnica que utiliza os efeitos do ultrassom de

alta potência para a redução do tecido adiposo. As vibrações sonoras geradas pela ultracavitação

com frequência e potências especiais provocam movimentos no meio líquido, estimulando a

formação de micro bolhas, que quando alcançam uma zona de maior pressão, implodem

liberando energia para o meio. Essa energia liberada é golpeada contra as paredes dos

adipócitos, ocasionando a sua ruptura e liberação de ácidos graxos livres e consequente

absorção pelo sistema linfático. Objetivos: Avaliar as taxas lipídicas sanguíneas antes, durante

e após aplicação da técnica de ultracavitação. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo

experimental e quantitativo. A amostra foi composta de 6 voluntários com faixa etária entre 20 a

50 anos de ambos sexos, com adiposidade localizada em região abdominal e flancos. A amostra

foi dividida em dois grupos (A e B), no grupo A foram aplicado o tratamento de ultracavitação

associado com 20 minutos exercícios aeróbicos após o término de cada sessão e no grupo B foi

realizado apenas o tratamento da ultracavitação. Conclusão: Com os resultados obtidos, essa

técnica de ultracavitação de baixa frequência mostrou-se eficiente e segura obtendo uma

redução de medidas significativa da perimetria, pelo fato da mesma não alterar as taxas lipídicas

relevantes, porém após a realização desta pesquisa observou-se que alguns exames apresentaram

uma redução do colesterol, LDL, lipídeos totais e aumento do HDL e Triglicerídeos, porém não

foi estaticamente significativo.

Palavras-chave: Ultracavitação, lipídeos, adiposidade, gordura, baixa frequência.

1 Fisioterapeuta (Centro Universitário de Caratinga, UNEC), Aluno do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia

Dermato Funcional do Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino - IBRATE. 2 Fisioterapeuta (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC/PR), Mestre em Engenharia Biomédica - UTFPR,

Docente do Curso de Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino -

IBRATE., Orientadora do Trabalho 3 Fisioterapeuta (Universidade Tuiuti do Paraná, UTP), Mestre em Tecnologia em Saúde, Docente do Curso de Pós-

graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional - Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino - IBRATE., Orientadora do

Trabalho

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INTRODUÇÃO

O avanço da medicina aliada a tecnologia, desenvolveu várias técnicas não invasivas para

correção de imperfeições faciais ou corporais. A radiofrequência, eletrolipoforese, aparelhos de

ultrassom e ultracavitação que utilizam diferentes frequências e potências são alguns recursos

tecnológicos da fisioterapia dermato-funcional que buscam tratar a adiposidade localizada (2, 3).

Nos últimos 4 anos, a ultracavitação tem proporcionado a redução de tecido adiposo e

apresentado grandes vantagens em relação à lipoaspiração, por não necessitar o uso de anestésico

e internação, por ser uma técnica indolor, sem cortes e não causar hematomas e edemas. A técnica

deve ser realizada somente em pessoas saudáveis e com adiposidade localizada, não é direcionada

para o tratamento de obesidade.

A cavitação é um fenômeno físico, que consiste na produção de micro bolhas no meio

líquido, com a sua conseguinte implosão. As vibrações geradas pela ultracavitação com frequência

e potências especiais provocam os movimentos no meio líquido estimulando a formação de micro

bolhas ocas, que começam a viajar no meio e quando alcança uma zona de maior pressão, estas

implodem pela diferença de pressão, liberando sua energia para o meio. Essa energia liberada é

golpeada contra as paredes dos adipócitos, ocasionando a sua ruptura e por consequência, a

liberação do ácido graxo e assim são facilmente carregados pelo sistema linfático (4).

Os triglicerídeos são libertados para o fluido intersticial na forma de ácidos graxos livres e

glicerol. Os ácidos graxos são metabolizados no fígado na forma de colesterol e o glicerol é

transformado em glicose e utilizado como fonte de energia para as células, tendo como resultado

uma redução no tecido adiposo (5).

Ultrassom

O ultrassom emite as oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por uma cerâmica com

capacidade piezoelétrica, que emite ondas sonoras que se aplica sobre a pele com fins

terapêuticos, atravessando-a e penetrando no organismo em diferentes profundidades (4).

As vibrações sonoras consistem em perturbações mecânicas no meio elástico que

possibilitam a vibração da membrana timpânica e para que isso ocorra à frequência dessa

oscilação deverá estar aproximadamente entre 20 a 20.000 Hz, com esses valores temos a

referência do termo som é definido como audível (4).

A intensidade de energia ultrassônica nos tecidos depende de algumas variáveis como;

frequência, intensidade, tempo de aplicação e coeficiente de absorção nas interfaces dos tecidos

(4).

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Cavitação e ultracavitação

A cavitação é um fenômeno físico de ressonância que ocorre quando se emite uma

frequência previamente determinada que incida contra uma estrutura sólida. Quando é utilizada

uma frequência de vibração e potência específica, ocorre uma ressonância das moléculas de uma

estrutura, gerando microbolhas, que colapsam e implodem, rompendo somente essa estrutura de

forma seletiva. Alguns estudos têm definido que o adipócito entra em ressonância com frequências

entre 30 a 42 KHz (4). Com a utilização de uma vibração específica de um ultrassom com maior

capacidade de compressão e de menor efeito térmico, são gerados campos de cavitação estável que

é microbolhas de ar, para então implodir. (4).

A produção de ondas ultrassônicas é um fenômeno físico baseado no processo de gerar,

aumentar e inclusive implodir cavidades de vapor e gases em um liquido fenômeno denominado

cavitação, capaz de promover efeitos de ativação em reações químicas. Na passagem da onda

ultrassônica tecidual é constituído um ciclo de compressão-expansão responsável pelas cavidades.

Durante a etapa de compressão, a pressão é positiva, enquanto que a expansão à pressão será

negativa e esse trabalho resulta em vácuo (4).

A cavitação se deve ao fato de que, durante a expansão, os gases absorvidos nos líquidos

ao da cavidade ou na interface evaporam-se, resultando na expansão da cavidade, podendo

provocar a formação de bolhas ou cavidades micrométricas nos líquidos contendo gás.

Dependendo da amplitude de pressão da energia, as bolhas resultantes podem ser indicadas

terapeuticamente ou também serem perigosas (nocivas) (4, 7).

Na amplitude de baixa pressão resultam na formação de bolhas que vibram num certo grau,

sendo então produzidas alterações reversíveis na permeabilidade das membranas celulares nas

proximidades onde ocorre no evento cavitacional. Se for evitado um campo de ondas estacionárias

e se forem utilizadas baixas intensidades durante a terapia, será improvável a ocorrência desta

cavitação temporária (4).

As pressões negativas no tecido durante a rarefação podem causar gases dissolvidos e

formar bolhas. Neste caso, quando há produção de pequenas bolhas de gás ao atravessar um

líquido orgânico, é chamado pseudocavitação. Esta formação de bolhas pode quebrar ligações

moleculares entre o gás e o tecido (cavitação transitória). O colapso das bolhas libera energia que

pode também quebrar ligações. Os radicais livres produzidos durante a quebra de ligações pode

levar a reações de oxidações, tratando-se de um efeito destrutivo ou danoso, consistindo na lesão

celular provocada por força excessiva de tração e compressão das ondas do ultrassom (4).

Contudo estas forças rompem as células, provocando a formação de múltiplas cavidades

com danos às células circunvizinhas provocando também micro hemorragia. A cavitação é

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provocada pela elevada potência ou pelo excesso de tempo de aplicação sobre uma mesma região.

Também pode ser provocada pela formação de ondas estacionárias que se formam quando as

ondas do ultrassom colidem com a interface entre dois tecidos de diferentes impedâncias

acústicas, quando produz um efeito reflexivo de parte destas ondas que interagem com as ondas

incidentes (4).

A ultracavitação é uma técnica que produzem a formação de microbolhas de gás formadas

nas fases positivas e negativas dos ciclos de ondas sonoras que serão submetidas a consideradas

pressões positiva e negativa, com isso essas microbolhas estarão próximas da membrana dos

adipócitos que responderão à mesma frequência do ultrassom. A ultracavitação de baixa

frequência que somente próximas entre de 28 KHz e 80 KHz começam a vibrar as membranas do

adipócitos, desta maneira as microbolhas acabam se rompendo e como estão praticamente juntas

dos adipócitos, também acabam fragmentando suas membranas e promovendo o derramamento e

fluxo de gordura e preservando demais estruturas teciduais como vasos, nervos e especialmente

sistema linfático que é essencial para coletar triglicérides e diglicérides para serem eliminados (6).

Os equipamento de ultracavitação de baixa frequência são complexos, dotado com duplo

emissor de onda ultrassônica para emitir uma frequência de qualidade, sem necessidade de

modular como existem no mercado com cristal de 3 MHz modulando para frequências em kHz,

que acaba não emitindo a frequência com qualidade. Nota-se que o cabeçote de ultracavitação são

mais pesado do que cabeçotes dos aparelhos de ultrassom. Essa diferença de peso é devido aos

cabeçotes de ultracavitação serem dotados de duplo emissor ultrassônico e que para seu

funcionamento necessita de um complexo sistema eletrônico. O equipamento de ultracavitação

geram leves ruídos que são de baixa frequência e esse fenômeno auditivo é a reverberação no

tecido ósseo (5). A técnica de aplicação de ultracavitação deverá realizar uma prega cutânea de no

mínimo 3 cm para segurança do profissional e paciente.

A utilização de ultracavitação deverá ocorrer no máximo duas vezes por semana, podendo

dividir o tratamento em regiões distintas, como exemplo uma sessão na região abdominal e

flancos, e no próximo caso o paciente necessita região glútea e coxas. O tempo da sessão de

tratamento corresponderá ao tamanho da área corporal, em média de 1 a 2 minutos por ERA,

também o necessário a ingestão de água em abundância durante o tratamento e uma dieta

hipocalórica (6).

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Fonte: Jones Agne, 281 pg. (1).

O processo da cavitação é explicado também como responsável na resposta terapêutica do

ultrassom sobre as pseudofibroses como também no tratamento da celulite (PEFE) (4).

Existe referência que a cavitação seja também responsável pela liquefação de um gel,

processo conhecido como tixotropia, melhorando a extensibilidade do tendão e inclusive

rompendo a molécula de gordura, cavitação estável (4).

Este processo mecânico é produzido por equipamentos de ultrassom em altas potências ou

em baixas frequências e associado às altas temperaturas produzidas pelo fenômeno de cavitação

que são suficientes para destruir o tecido focalizado, mas existe a grande vantagem de que o tecido

circundante tratado permanece inalterado (3).

Os danos teciduais podem ser decorrentes de alta temperatura e pressão ocasionadas pela

liberação de energia no momento que a bolha de ar se rompe. Essa liberação de energia pode

provocar também, em virtude do rompimento de ligações moleculares, a produção de radicais

livres e gerar íons hidrogênio (H +) e íons hidroxila (OH-) (7).

Os benefícios da terapia ultrassônica derivam somente da cavitação estável, a cavitação

instável e um efeito deletério e indesejável, pois quando o ultrassom é aplicado a uma intensidade

elevada ou de forma estacionária, pode danificar o tecido imóvel, células sanguíneas livres ou

outras estruturas biológicas da área, por isso, deve ser evitada (7).

Os danos provocados pela cavitação instável que seria ultracavitação podem ser evitados,

ou seja, minimizando a possibilidade de formação das ondas estacionárias, para isso necessita

movimentar o cabeçote ou usar intensidade baixa durante a terapia (7).

Tecido adiposo

O tecido adiposo representa 15-20% do peso corporal de homem e 20-25 % em mulheres.

A sua principal função é armazenar triglicerídeos para fornecer energia, e também proporcionar

um isolamento térmico para o corpo. A lipogênese ocorre quando no organismo entra uma

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quantidade de hidratos de carbono maior do que o que pode ser consumida imediatamente para

energia ou armazenados como glicogênio (2,15).

A camada de tecido adiposo apresenta espessuras variadas de acordo com a sua localização

e sua distribuição. Quando a gordura se deposita predominantemente na região abdominal,

caracteriza-se como androide sendo mais comum nos homens; quando a gordura é predominante

nas coxas e quadris, caracteriza-se ginoide, sendo mais comum em mulheres (3).

Na anatomia topográfica do tecido adiposo subcutâneo, distinguem-se duas camadas

separadas por uma fáscia superficial. A camada mais externa (em contato com a derme), chamada

areolar, é composta por adipócitos globulares e volumosos, em disposição vertical, onde os vasos

sanguíneos são numerosos e delicados. Na camada mais profunda, camada lamelar, as células são

fusiformes, menores e dispostas horizontalmente, onde os vasos são de maior calibre (15).

A obesidade abdominal é o aumento de tecido adiposo na região abdominal, sendo

considerado um fator de risco para diversas morbidades, principalmente ao desenvolvimento de

doenças crônicas, como diabetes não insulina - diabetes mellitus dependente (NIDDM),

hipertensão arterial, hiperlipidêmias, doenças coronárias e arteriosclerose e síndrome metabólica

(3, 9).

Além das doenças, há também o problema estético, pois a impossibilidade de eliminar a

gordura localizada no abdômen exige um tratamento complementar de redefinição das formas

corporais. Para tanto, uma grande variedade de tratamentos tópicos, equipamentos, massagens e

cirurgias como a lipoaspiração tem sido defendidos. Contudo, a maior parte destes tratamentos

não apresenta resultados clinicamente objetivos, consistentes ou apresentam maiores riscos à

saúde do paciente (3).

O ultrassom cavitacional produz a abertura dos triglicerídeos ao liquido intersticial. Os

danos ocorridos aos adipócitos resultam em uma resposta inflamatória, composta

fundamentalmente por macrófagos, neutrófilos células plasmáticas e linfócitos atraídos para

fagocitar e transportar as células danificadas (5).

Estas microbolhas acumulam energia e crescem a um tamanho que se tornam instáveis e

implodem nas cavidades do liquido intersticial no tecido adiposo. Essa explosão das microbolhas

se cria uma pressão sobre a membrana celular do tecido adiposo, liberando na corrente sanguínea

molécula de gordura, que serão liberados e eliminados do organismo (2, 5).

O processo seletivo da lipólise do adipócito acontece sem causar nenhum dano aos tecidos

adjacentes, tais como vasos sanguíneos e linfáticos, nervos periféricos ou músculos (2). Os

triglicerídeos são liberados dentro do fluido intersticial. Os ácidos graxos livres são oxidados nos

tecidos que necessitam de energia ou ser transportados gradualmente pelo sistema vascular

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hepático, consequentemente o resultado é uma redução no tecido adiposo. O fígado não faz

distinção entre a gordura originária das células adiposas destruídas e a gordura derivada do

consumo alimentar. Os resíduos celulares são removidos através dos caminhos fisiológicos

normais (2, 5). Nos estudos clínicos envolvendo o ultrashapeT, até o momento não há relato de

aumento de lípides séricos (2).

Em estudo GADSDEN et al, 152 pessoas saudáveis realizaram o procedimento de

ultracavitação e confirmaram sua eficácia e segurança, sendo que os voluntários não apresentaram

nenhuma complicação (10).

Para o FERNANDEZ os aumentos de triglicerídeos registrados depois do tratamento em

77 %, são suficientemente importantes para colocar em evidência que sua eficácia em relação à

destruição de adipócitos, atingindo aumento de 100% em 48 horas e em 96 horas após o

tratamento normalizou o nível de triglicerídeos. As medidas de colesterol total não se modificaram

significativamente em nenhum momento (11).

Os resultados finais de SPARAVIGNA mostraram que o tratamento com o dispositivo de

ultrassom médico, em estudo determinou uma clinicamente relevante e estatisticamente redução

significativa do panículo adiposo, obtendo uma redução das medidas em ambos os grupos

tratados, confirmando os resultados obtidos logo após uma única sessão. Com relação à medida de

dobras cutâneas, é possível notar acentuada redução do tecido subcutâneo em indivíduos

submetidos a infiltração subcutânea (12).

Conforme NIWA informa que o uso do ultrassom focado foi um procedimento seguro,

eficaz e bem tolerado para o remodelamento corporal. Com essa tecnologia pode ser alternativa

não invasiva à lipoaspiração convencional para pacientes com pequena a moderada quantidade de

gordura localizada que não são candidatos ao tratamento cirúrgico (2).

Como complementação se recomenda realizar sessões de drenagem linfática e seguir uma

dieta hipocalórica, sendo importante que o paciente realize ingestão hídrica de agua antes e depois

de cada sessão, entre 1.5 e 2 litros diários (13). Os resultados apresentados após aplicação de

ultracavitação são visíveis desde a primeira sessão do tratamento e podendo obter reduções de 1-3

cm, para cada sessão de tratamento (14).

Em estudo sobre obesidade de MIWA, foi realizada tomografia computadorizada (TC),

sendo emitidas em dois tipo, um tipo visceral e subcutâneo. No qual objetivo era realizar medição

das áreas de tecido adiposo visceral e tecido adiposo subcutâneo, em um eixo TC ao nível da

cicatriz umbilical é calculado a proporção de área de gordura visceral de gordura subcutânea área.

Relatando que a quantidade visceral e subcutânea de tecido adiposo de obesos indivíduos foi

medida utilizando a ultrassonografia, e que pré-peritoneal e espessura de gordura subcutânea teve

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correlações positivas com colesterol total e LDL-colesterol e uma correlação negativa com soro

HDL-colesterol (9).

A utilização da ressonância magnética (RM) em pesquisa para análise e mensurar a

quantidade de gordura na região, seria de grande importância, por informar os valores exatos que

podem ser comparados os resultados de antes e depois das pesquisas.

A aplicação do ultrassom é usada principalmente como a máquina de diagnóstico, mas não

tem sido utilizada como máquina de terapêutica para obesidade. É bem conhecido que

catecolaminas, tais como adrenalina e noradrenalina para estimular a lipólise em células de

gordura. Assim, a hidrólise, de triglicerídeos nas células de gordura e a mobilização sucessiva

gordura estimulada pelas catecolaminas são essenciais para redução de triglicerídeos armazenados

no tecido adiposo, e consequentemente, obesidade deve ser melhorado (9).

Em estudo realizado, os efeitos da combinação de irradiação por ultrassons e exercício em

espessura de gordura da perna em humanos após o exercício, durante 10 dias, a espessura da

gordura da não irradiada perna esquerda não foi alterada em comparação com que de antes do

exercício. Por outro lado, a gordura espessura da perna direita de ultrassom irradiado foi reduzida

pela combinação de exercício durante 10 dias e de ultrassom irradiação durante 10 minutos com

500 kHz ou 1 MHz a 500 mW/cm2, em comparação com controle. As alterações de peso corporal,

de triglicérides no plasma, colesterol, ácidos graxos livres, catecolaminas, glutamato-oxalacetato

transaminase – GOT e glutamato-piruvato transaminase - GPT antes e após a irradiação de

ultrassom e exercício, não foram encontrados (dados não mostrados) (9).

MÉTODOS

A elaboração desta pesquisa foi aplicada de forma experimental e quantitativa. A

seleção foi realizada de forma aleatório através do cadastro da empresa CECBRA. Indivíduos que

estavam na fila de espera para tratamentos de gordura localizada. Após selecionar seis indivíduos,

foram realizado sorteio de três cartas, que dentro de cada uma constava o nome de cada indivíduo.

As três primeiras cartas sorteadas foram classificadas como grupo A, e o restante como grupo B,

sendo todas as tarefas realizadas pelo pesquisador responsável. O primeiro contato com paciente

foi de forma individual apresentando o objetivo do projeto, para os voluntários que aceitaram

participar da pesquisa foi fornecido o TCLE (no qual venha aceitar a proposta,) será fornecido

TCLE para obter assinatura do mesmo. A pesquisa ocorreu no período de Agosto a Setembro de

2013.

O grupo amostral foi composto por 6 indivíduos, ambos sexos, com faixa etária de 20 a 50

anos, com adiposidade localizada em região abdominal e flancos. Antes de iniciar a pesquisa os

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voluntários receberam as orientações e foram informados sobre as contra indicações como

cicatrização, inflamação ou infecção da região a ser tratada, gravidez ou amamentação, historial

clínico de doenças malignas, implantes ou pacemaker (13). Como critérios de exclusão dessa

pesquisa optou-se por não trabalhar com voluntários que possuem prega menor que três

centímetros, que realizaram procedimento cirúrgico nos últimos 12 meses como abdominoplastia

ou lipoaspiração; e também porventura, o paciente venha desrespeitar as informações fornecidas

na TCLE.

Os classificados dentro dos critérios foram comunicados para se apresentarem na empresa

CECBRA – Fábrica de equipamentos para fisioterapia, medicina e estética. Situada no munícipio

de Jaraguá do Sul/SC/Brasil. Devido o preenchimento de participação de pesquisa os voluntários

conheciam a localidade da empresa ficando a critério de cada um o meio de transporte para

deslocamento da residência até a empresa CECBRA.

Os voluntários de pesquisa foram divididos em grupos A e B, sendo aplicado o tratamento

de ultracavitação no grupo B e no grupo A, a aplicação de ultracavitação acompanhada de

atividade física será monitorada pelo pesquisador responsável desta pesquisa.

RISCOS E BENEFÍCIOS

De acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), toda pesquisa

envolvendo seres humanos envolve algum tipo de desconforto e risco aos sujeitos envolvidos, e

como tal, estes devem ser previstos. Também, todas as medidas necessárias para minimizar os

riscos também devem ser previstas. Caso haja necessidade, o pesquisador deve se responsabilizar

por indenizações e ressarcimentos.

Os benefícios que o paciente venha apresentar com a terapia de ultracavitação de baixa

frequência são redução de tecido adiposo, não necessita internação ou uso de analgésicos, mostra-

se um tratamento seguro, mais rápido que ultrassom de alta potência, sendo um eficiente método

para diminuir adiposidades sem cortes, consequentemente o paciente terá uma vida mais saudável,

com menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares e obesidade, aumentando a autoestima,

uma alternativa de cirurgia de lipoaspiração ou complementar a cirurgia plástica para redução de

medidas em áreas com excesso de adiposidade após a cirurgia ou para modelagem do corpo. A

técnica de aplicação de ultracavitação realizar movimentos lentos ininterruptos em posição 45°

para evitar acúmulo de ultracavitação local. Como risco na aplicação do equipamento poderá

ocorrer eritema local, edema não persistente. Estes sintomas devem desaparecer espontaneamente

algumas horas após a aplicação.

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PROCEDIMENTOS

Este trabalho realizou-se na cidade Jaraguá do Sul, na empresa CECBRA, sendo que o

local da coleta das amostras foi realizado no laboratório CEACLIN no município de Jaraguá do

Sul/SC/Brasil, solicitado pelo pesquisador responsável para anamnese, posteriormente

direcionando os voluntários para sede da empresa CECBRA para coleta de dados, avaliação e

tratamento do mesmo. Contando com infraestrutura completa maca, equipamento, luvas, touca,

jaleco. Para tal, foram apresentados ao responsável da CECBRA os objetivos e a metodologia

deste trabalho, visando o devido consentimento para realização do mesmo.

O tratamento completo de ultracavitação foram de 8 sessões, realizado no grupo A e B,

respeitando o intervalo de 7 dias a cada sessão, o tempo da aplicação do tratamento foi de 40

minutos. A coleta dos dados da perimetria serão foi realizada na 1ª, 4ª e 8 ª sessão, na região

abdominal a linha do umbigo, e 5 cm abaixo do umbigo, também foi realizado o registro

fotográfico na 1ª sessão e após da 8ª sessão. Os voluntários foram direcionados ao laboratório

CEACLIN para realizarem a coleta de amostra sanguínea, que foram antes da 1ª sessão, após a 4ª

e 8ª sessão, todas as coletas em jejum de 12 horas. O instrumento utilizado durante o tratamento

foi o modelo Cavicell 40 com potência total de 50 W acompanhado de cabeçote de 40 kHz com

frequência portadora de 40 kHz, marca CECBRA. Os parâmetros utilizados foram com

intensidade na 1ª e 2ª sessão de 70% - 2,1 W/cm2

e a frequência utilizada modo contínua, a partir

de 3ª sessão será foi aplicado intensidade de 100% - 3 W/cm2 e a frequência moduladora de 150

Hz, com parâmetros de aplicação de cada 100 cm2 sejam utilizados 10 minutos de aplicação que

corresponde a uma área de 10 x 10 cm. A forma de aplicação do cabeçote de 40 kHz foi em

ângulo de 45° de movimentos circulares e lentos devido a frequência serem baixas e para

preservar em não atingir demais tecidos, com a posição do voluntário em decúbito dorsal de 45 °

para melhor prega cutânea. O grupo A foi submetido a uma série de exercícios aeróbicos de 20

minutos no JUMP, intercalando 60 segundos de alta intensidade (mais rápidos) e 30 segundos de

baixa intensidade (mais lentos) logo após o término de cada sessão de ultracavitação. O grupo B

de controle, e ambos os grupos recebendo as orientações fisioterapêuticas como restringir

alimentos gordurosos nos próximos 3 dias após a cada sessão de ultracavitação, ingestão hídrica

antes e após o tratamento e para o grupo A as orientações posturais durante o exercício aeróbico.

TRATAMENTO DOS DADOS

Com os dados lipidêmicos coletados nos exames de sangue antes e ao final do tratamento

foi realizada uma análise estatística a partir da determinação da média, desvio padrão e mediana.

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A análise estatística entre os grupos foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo

post-test de comparação múltipla de Bonferroni.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste trabalho, foi avaliado as taxas lipídicas sanguíneas antes, durante e após aplicação da

técnica de ultracavitação, comparando os resultados com associação de atividade física. A análise

estatística entre os grupos foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test

de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de significância dos

resultados entre os grupos.

Os valores referenciais do perfil lipídico para adultos maiores de 20 anos foram baseados

conforme a tabela II da V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.

Com os resultados obtidos essa técnica de ultracavitação mostrou-se eficiente e segura, pelo

fato da mesma não alterar as taxas lipídicas relevantes. Constata-se isso com a sequencia de

exames sanguíneos realizados no transcorrer do tratamento; pois caso houvesse a alteração

contínua quanto crescente ou decrescente classificaria como suposto risco de doença

cardiovascular. Essa técnica é contraindicada em pacientes com Hipercolesterolemia, porém após

realização desta pesquisa observou-se que alguns exames individualmente apresentaram leve

diminuição do colesterol, LDL e triglicerídeos (TG); e melhora do HDL.

Os lípides biologicamente mais relevantes são os fosfolípides, o colesterol, as triglicérides e

os ácidos graxos (AG). Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares. O

colesterol é precursor dos hormônios esteroidais, dos ácidos biliares e da vitamina D. Além disso,

como constituinte das membranas celulares, o colesterol atua na fluidez destas e na ativação de

enzimas aí situadas. Os TGs são formados a partir de três ácidos graxos ligados a uma molécula de

glicerol e constituem uma das formas de armazenamento energético mais importante no

organismo, depositados nos tecidos adiposo e muscular (16).

Os ácidos graxos podem ser classificados como saturados (sem duplas ligações entre seus

átomos de carbono), mono ou poli-insaturados, de acordo com o número de ligações duplas na sua

cadeia (16).

A LDL tem conteúdo apenas residual de TG e é composta principalmente de colesterol e uma

única apolipoproteína (16). O colesterol ruim que seria o LDL, com concentrações elevadas de

LDL podem lentamente depositar nas camadas internas da parede arterial e unindo com outras

substâncias presentes no sangue formam a placa aterosclerótica, que é um depósito espesso e firme

responsável pela obstrução das artérias ocorrendo à aterosclerose (17).

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12

Concentrações elevadas de lipoproteínas de alta densidade HDL que seria o colesterol bom,

aparentemente protegem o indivíduo contra o infarto do miocárdio, e concentrações baixas de

HDL que seriam inferiores a 40 mg/dl também seria risco de doença cardiovascular. Sabemos que

a elevação do HDL é alcançada com exercícios, ausência do fumo e peso adequado. Os níveis de

HDL e LDL colesterol são medidas para a avaliação do risco de infarto (17).

A triglicéride é uma forma de gordura, que podem ser adquiridos pela alimentação ou

produzidos pelo próprio organismo, o fígado. As triglicérides são importantes, pois servem como

reserva energética para momentos de jejum prolongado ou alimentação insuficiente, sendo que

existe uma correlação positiva entre o LDL e triglicérides. Indivíduos com concentrações elevadas

de triglicérides normalmente apresentam concentrações elevadas colesterol, com prevalência de

LDL. Assim triglicérides elevadas é um fator de risco para doença coronariana (17).

O grande debate desta pesquisa seria verificar que; conforme popularmente informadas, a

mesma elevaria muito o nível de colesterol com uso da técnica de ultracavitação de baixa

frequência. Entretanto, após a realização das sessões e análise das taxas lipídicas, podemos

verificar que com uso desta técnica, mantém equilíbrio lipidêmicos, sem alterações relevantes.

Portanto, esta se mostra uma técnica segura, sem efeitos colaterais. Podendo ser reaplicado a

técnica mais vezes, uma vez que não mostrou alterações que estejam fora dos valores desejáveis.

Devido à tecnologia ser muito avançada e poucas referências bibliográfica sobre essa técnica

de ultracavitação de baixa frequência, recomendamos a realização de novas pesquisas para

potencializar o nível literário e maiores conclusão sobre a eficácia desta técnica.

Na tabela 1 O tratamento com ultracavitação reduziu no grupo Sem Atividade Física - S.A.F

em 10,43 ± 5,49% os níveis de colesterol, porém não foi estatisticamente significativo. No

entanto, ao analisar o voluntário 1 teve o maior aumento de 18,35 % durante o tratamento de

ultracavitação no grupo S.A.F.

Tabela 1 Resultados dos exames de colesterol

Colesterol (mg/dl)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento Voluntário

Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento

1 138,4 163,8 140,1 4 140,6 158,6 153,9

2 161,7 131,8 135,8 5 217,3 193,6 201,3

3 191,8 164,4 164,7 6 143,3 143,6 156,3

Média 163,97 153,33 146,87 Média 167,07 165,27 170,50

EPM 15,46 10,77 9,00 EPM 25,13 14,81 15,42

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13

Gráfico 1 Resultados dos exames de colesterol

Co

les

tero

l (m

g/d

l)

Pré

-Tra

t.

Dura

nte

Pós-

Trat.

120

140

160

180

200

220

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

Efeito da ultracavitação sobre os níveis de colesterol em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da

mensuração Pré-Tratamento, Durante o tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos nos gráficos representam o valor absoluto de

cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos

foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de

significância dos resultados entre os grupos.

Na tabela 2 O tratamento com ultracavitação aumentou no grupo Com Atividade Física - C.A.T

em 15,01 ± 2,07 % os níveis de HDL, porém não foi estatisticamente significativo. No entanto, ao

analisar o voluntário 1 apresentava o nível alterado, obtendo a normalização com passar das

sessões de ultracavitação e o aumento de 26,04%. Para voluntário 6 teve aumento de 28,81 %, os

demais voluntários comparando entre o pré e pós-tratamento obteve leve aumento, distanciando da

classificação baixo (ruim), os nível que apresentam entre 41 a 60 mg/dL seria normal, e desejável

que apresentaram nível maior de 60 mg/dL.

Tabela 2 Resultados dos exames de HDL

HDL (mg/dl)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento Voluntário

Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento

1 36,1 39,3 45,5 4 44,4 51,7 53,5

2 50,4 53,9 58,5 5 51,5 50,5 51,0

3 53,5 48,1 56,4 6 42,0 41,3 54,1

Média 46,67 47,10 53,47 Média 45,97 47,83 52,87

EPM 5,36 4,24 4,03 EPM 2,85 3,28 0,95

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14

Gráfico 2 Resultados dos exames de HDL

HD

L (

mg

/dl)

Pré

-Tra

t.

Dura

nte

Pós-

Trat.

35

40

45

50

55

60

65

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

Efeito da ultracavitação sobre os níveis de HDL em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da

mensuração Pré-Tratamento, Durante o tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos nos gráficos representam o valor absoluto de

cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos

foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de

significância dos resultados entre os grupos.

Na tabela 3 O tratamento com ultracavitação reduziu no grupo S.A.F os níveis de LDL em 25,71

± 7,77%, porém não foi estatisticamente significativo. No entanto, podemos analisar no

voluntário 2 teve maior redução de 33,95 % no resultado do HDL no pós-tratamento.

Tabela 3 Resultados dos exames de LDL

LDL (mg/dl)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento Voluntário

Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento

1 82,9 93,8 69,6 4 78,5 83,3 76,7

2 92,5 60,7 61,1 5 147,8 123,8 131,0

3 117,5 97,3 86,9 6 85,2 82,3 83,4

Média 97,63 83,93 72,53 Média 103,83 96,47 97,03

EPM 10,31 11,66 7,59 EPM 22,07 13,67 17,09

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15

Gráfico 3 Resultados dos exames de LDL

LD

L (

mg

/dl)

Pré

-Tra

t.

Dura

nte

Pós-

Trat.

0

50

100

150

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

Efeito da ultracavitação sobre os níveis de LDL em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da

mensuração Pré-Tratamento, Durante o tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos nos gráficos representam o valor absoluto de

cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos

foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de

significância dos resultados entre os grupos.

Na tabela 4 O tratamento com ultracavitação aumentou no grupo C.A.T em 21,15 ± 7,63 % os

níveis de Triglicerídeos, porém não foi estatisticamente significativo. No entanto, podemos

analisar no voluntário 1 obteve aumento de 58,99 % durante o tratamento de ultracavitação.

No caso do voluntário 2 em apresentou diminuição em 14,13 % com passar das sessões e os

demais voluntários comparando entre o pré e pós-tratamento dos grupos S.A.F e C.A.T notou-se

um leve aumento nos resultados, apresentando o valor desejável que seria menor 150 mg/dL .

Tabela 4 Resultados dos exames de Triglicerídeos

Triglicerídeos (mg/dl)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento Voluntário

Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento

1 96,8 153,9 124,9 4 88,7 117,9 118,6

2 94,1 85,9 80,8 5 90,2 96,6 96,4

3 104,0 95,1 107,1 6 80,7 100,0 93,8

Média 98,30 111,63 104,27 Média 86,53 104,83 102,93

EPM 2,95 21,30 12,81 EPM 2,95 6,61 7,87

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16

Gráfico 4 Resultados dos exames de Triglicerídeos

Tri

glic

erí

de

os

(m

g/d

l)

Pré

-Tra

t.

Dura

nte

Pós-

Trat.

0

40

80

120

160

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

Efeito da ultracavitação sobre os níveis de triglicerídeos em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da

mensuração Pré-Tratamento, Durante o tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos nos gráficos representam o valor absoluto de

cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos

foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de

significância dos resultados entre os grupos.

Na tabela 5 O tratamento com ultracavitação reduziu no grupo S.A.T em 3,64 ± 3,81% e

aumentou no grupo C.A.T 4,02 ± 3,86% dos níveis de Lipídeos Totais, porém não foi

estatisticamente significativo. No entanto, podemos analisar no voluntário 1 obteve aumento de

18,79% durante o tratamento de ultracavitação. No caso do voluntário 2 em apresentou durante o

tratamento uma redução de 9,88 % do resultado de lipídeos totais em comparação a pré-

tratamento.

Tabela 5 Resultados dos exames de Lipídeos Totais

Lipídeos Totais (mg/dl)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento Voluntário

Pré-

Tratamento

Durante o

Tratamento

Pós-

Tratamento

1 504,4 599,2 535,0 4 499,6 555,8 549,5

2 536,6 483,6 484,5 5 616,1 587,0 598,3

3 592,0 541,7 554,1 6 495,6 515,4 528,2

Média 544,33 541,50 524,53 Média 537,10 552,73 558,67

EPM 25,58 33,37 20,76 EPM 39,52 20,73 20,75

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17

Gráfico 5 Resultados dos exames de Lipídeos Totais

Lip

íde

os

To

tais

(m

g/d

l)

Pré

-Tra

t.

Dura

nte

Pós-

Trat.

450

500

550

600

650

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

Efeito da ultracavitação sobre os níveis de lipídeos totais em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da

mensuração Pré-Tratamento, Durante o tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos nos gráficos representam o valor absoluto de

cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos

foi verificada através de ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde não foi encontrado indicativo de

significância dos resultados entre os grupos.

Na tabela 6 O tratamento com ultracavitação reduziu no grupo S.A.T em 10,22 ± 3,85% e no

grupo C.A.T 9,56 ± 1,68% da perimetria, porém não foi estatisticamente significativo. No entanto,

podemos analisar no voluntário 2 obteve maior redução de 12,36 % no tratamento de

ultracavitação. No caso do voluntário 4 apresentou menor redução de 8,05% no resultado da

perimetria.

Tabela 6 Resultados da perimetria individual

Perimetria (cm)

Sem Atividade Física Com Atividade Física

Voluntário Pré-Tratamento Pós-Tratamento Voluntário Pré-Tratamento Pós-Tratamento

1 98 89 4 87 80

2 89 78 5 89 81

3 87 79 6 96 85

Média 91,33 82,00 Média 90,67 82,00

EPM 3,38 3,51 EPM 2,73 1,53

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18

Gráfico 6 Resultados da perimetria individual

Pe

rim

etr

ia (

cm

)

Pré-T

rat.

Pós

-Tra

t.70

80

90

100

110

Sem Atividade Física

Com Atividade Física

*

*

Efeito da ultracavitação sobre a perimetria em pacientes sem atividade física e com atividade física. A tabela mostra os resultados da mensuração

Pré-Tratamento e Pós-Tratamento de cada voluntário, os pontos no gráficos representam o valor absoluto de cada indivíduo e as barras

representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 3 voluntários, como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos foi verificada através de

ANOVA de duas vias, seguido pelo post-test de comparação múltipla de Bonferroni, onde foi encontrado indicativo de significância dos resultados

entre os grupos após o tratamento, mas sem diferença entre os pacientes que realizaram atividade física e os que não realizaram.

Na tabela 7 O tratamento com ultracavitação reduziu no grupo S.A.T em 10,22 ± 3,85% e no

grupo C.A.T 9,56 ± 1,68% da perimetria, porém foi estatisticamente significativo. No entanto,

podemos analisar no voluntário 2 obteve maior redução de 12,36 % no tratamento de

ultracavitação. No caso do voluntário 4 apresentou menor redução de 8,05% no resultado da

perimetria. Comparando a redução média em centímetros de pré x pós-tratamento foi de

aproximadamente 9 cm de circunferência abdominal.

Tabela 7 Resultados da Perimetria Grupo Pré e Pós Tratamento

Perimetria (cm)

Voluntário Pré-Tratamento Pós-Tratamento

1 98 89

2 89 78

3 87 79

4 87 80

5 89 81

6 96 85

Média 91,00 82,00

EPM 1,95 1,71

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19

Gráfico 7 Resultados da Perimetria individual

Pré

-Tra

t

Pós-

Trat

70

80

90

100

110

Peri

metr

ia (cm

)

*

Efeito da ultracavitação sobre a perimetria em pacientes. A tabela mostra os resultados da mensuração Pré-Tratamento e Pós-Tratamento de cada

voluntário, e os pontos no gráficos representam o valor absoluto de cada indivíduo e as barras representam a MÉDIA ± E.P.M. dos 6 voluntários,

como descrito anteriormente. A análise estatística entre os grupos foi verificada através de Teste t, seguido pelo post-test de Mann Whitney, onde

foi encontrado indicativo de significância antes e após o tratamento.

Na tabela 8 (Anexo 1) encontramos dados completos de todos os exames solicitados nesta

pesquisa, distribuindo por etapas como pré-tratamento, durante, pós-tratamento. Informando que

aumentou ou diminui o resultado, apresentando de forma percentual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante a metodologia aplicada, obtivemos a redução significativa da perimetria com a

técnica de ultracavitação de baixa frequência e apresentando o aumento não significativo dos

triglicerídeos e HDL devido o aumento no metabolismo de lipídeos que esses foram

metabolizados. Portanto mostrou-se eficaz a técnica de ultracavitação e consequentemente a

diminuição de risco cardiovascular com estabilização dos exames. Os relatos dos voluntários

foram satisfatórios pelas reduções de medidas atingidas, a melhora da autoestima e também o

grupo que realizou a atividade física relataram mais disposição. Com os resultados obtidos na

realização deste trabalho, assim como o conhecimento adquirido no desenvolvimento do estudo,

sugerimos a realização de trabalhos futuros como: maior número de voluntários, também

comparar a ultracavitação de baixa frequência com alta frequência, utilização de RM para análise

da redução do tecido adiposo (gordura) e também após a aplicação de ultracavitação coletar o

tecido adiposo durante abdominoplastia.

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20

ANEXO 1

Tabela 8 Dados completos - Diferença entre Pré e Pós-tratamento (Aumento / Diminuiu)

Valores em % Diferença em %

Colesterol Pré-Trat Durante Pós-Trat Pré-Trat Durante Pós-Trat Durante Pós-Trat

1 R.V.L.A. 138,4 163,8 140,1 100,00 118,35 101,23 18,35 1,23

2 R.K. 161,7 131,8 135,8 100,00 81,51 83,98 18,49 16,02

3 R.L.A. 191,8 164,4 164,7 100,00 85,71 85,87 14,29 14,13

4 D.M.B. 140,6 158,6 153,9 100,00 112,80 109,46 12,80 9,46

5 I.L.A. 217,3 193,6 201,3 100,00 89,09 92,64 10,91 7,36

6 L.L.A. 143,3 143,6 156,3 100,00 100,21 109,07 0,21 9,07

HDL Pré-Trat Durante Pós-Trat Pré-Trat Durante Pós-Trat Durante Pós-Trat

1 R.V.L.A. 36,1 39,3 45,5 100,00 108,86 126,04 8,86 26,04

2 R.K. 50,4 53,9 58,5 100,00 106,94 116,07 6,94 16,07

3 R.L.A. 53,5 48,1 56,4 100,00 89,91 105,42 10,09 5,42

4 D.M.B. 44,4 51,7 53,5 100,00 116,44 120,50 16,44 20,50

5 I.L.A. 51,5 50,5 51,0 100,00 98,06 99,03 1,94 0,97

6 L.L.A. 42,0 41,3 54,1 100,00 98,33 128,81 1,67 28,81

LDL Pré-Trat Durante Pós-Trat Pré-Trat Durante Pós-Trat Durante Pós-Trat

1 R.V.L.A. 82,9 93,8 69,6 100,00 113,15 83,96 13,15 16,04

2 R.K. 92,5 60,7 61,1 100,00 65,62 66,05 34,38 33,95

3 R.L.A. 117,5 97,3 86,9 100,00 82,81 73,96 17,19 26,04

4 D.M.B. 78,5 83,3 76,7 100,00 106,11 97,71 6,11 2,29

5 I.L.A. 147,8 123,8 131,0 100,00 83,76 88,63 16,24 11,37

6 L.L.A. 85,2 82,3 83,4 100,00 96,60 97,89 3,40 2,11

Valores em % Diferença em %

Triglicerídeos Pré-Trat Durante Pós-Trat Pré-Trat Durante Pós-Trat Durante Pós-Trat

1 R.V.L.A. 96,8 153,9 124,9 100,00 158,99 129,03 58,99 29,03

2 R.K. 94,1 85,9 80,8 100,00 91,29 85,87 8,71 14,13

3 R.L.A. 104,0 95,1 107,1 100,00 91,44 102,98 8,56 2,98

4 D.M.B. 88,7 117,9 118,6 100,00 132,92 133,71 32,92 33,71

5 I.L.A. 90,2 96,6 96,4 100,00 107,10 106,87 7,10 6,87

6 L.L.A. 80,7 100,0 93,8 100,00 123,92 116,23 23,92 16,23

Lipídeos Totais Pré-Trat Durante Pós-Trat Pré-Trat Durante Pós-Trat Durante Pós-Trat

1 R.V.L.A. 504,4 599,2 535,0 100,00 118,79 106,07 18,79 6,07

2 R.K. 536,6 483,6 484,5 100,00 90,12 90,29 9,88 9,71

3 R.L.A. 592,0 541,7 554,1 100,00 91,50 93,60 8,50 6,40

4 D.M.B. 499,6 555,8 549,5 100,00 111,25 109,99 11,25 9,99

5 I.L.A. 616,1 587,0 598,3 100,00 95,28 97,11 4,72 2,89

6 L.L.A. 495,6 515,4 528,2 100,00 104,00 106,58 4,00 6,58

Perimetria Pré-Trat Pós-Trat Pré-Trat Pós-Trat Pós-Trat

1 R.V.L.A. 98 89 100,00 90,82 9,18

2 R.K. 89 78 100,00 87,64 12,36

3 R.L.A. 87 79 100,00 90,80 9,20

4 D.M.B. 87 80 100,00 91,95 8,05

5 I.L.A. 89 81 100,00 91,01 8,99

6 L.L.A. 96 85 100,00 88,54 11,46

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