Análise-Crítica-do-Vídeo-3

3
8/18/2019 Análise-Crítica-do-Vídeo-3 http://slidepdf.com/reader/full/analise-critica-do-video-3 1/3 Análise Crítica do Vídeo Este trabalho consiste na análise crítica de um vídeo, entregue no inicio da unidade curricular de NME1, tendo como intervenientes no mesmo a aluna Bárbara Montóia, que desemenha a !un"#o de $eraeuta e o aluno %uilherme &ibeiro, que desem enha a !un"#o de 'aciente( ) vídeo em quest#o tem or base o tema* ) aciente n#o quer !alar sobre o seu roblema +tema 1( Esta análise será reali-ada com base em conte.dos transmitidos e raticados durante as aulas de C/0, nas suas di!erentes modalidades, isto , nas sess2es de recurso e nas ráticas3laboratoriais( /erve o resente trabalho ara validar o conhecimento da aluna Bárbara Montóia, n4 15165171, acerca dos conte.dos desenvolvidos em Ci8ncias /ociais e 0umanas( 9e !acto, ao longo da entrevista clínica descrita no vídeo, e!etuada maioritariamente atrav s de comunica"#o oral, veri:cou3se mais evidentemente a resen"a de dois A;iomas da Comunica"#o 0umana, tais como o A;ioma n41, que a:rma que imossível n#o comunicar e o A;ioma n47, que a:rma que os seres humanos comunicam de !orma digital e analógica( No que di- reseito ao rimeiro a;ioma, odemos veri:car a sua veracidade dado que ao longo da comunica"#o entre teraeuta e aciente observa3se a resen"a de comunica"#o n#o3verbal que se re resenta atravs de e;ress2es, osturas, gestos e at atravs do sil8ncio( Este tio de comunica"#o n#o3verbal normalmente designado or comunica"#o cinsica( No vídeo odemos observar que a teraeuta assume uma osi"#o !ocada no aciente, o que ode ro iciar a que o aciente se sinta verdadeiramente escutado( )utras comonentes alicer"adas < comunica"#o n#o3verbal s#o a ro;mica, que di- reseito < locali-a"#o esacial, e a aralinguística, que concerne < entoa"#o, ao ritmo e ao sotaque durante a comunica"#o( No vídeo odemos ver que, relativamente < ro; mica odemos observar que o aciente e a teraeuta est#o !rente a !rente, odendo esta n#o ser uma osi"#o con!ortável ara os dois intervenientes dado que di:culta o desvio de olhar que <s ve-es necessário quando a essoa n#o se sente con!ortável( No que toca < aralinguística odemos veri:car que a teraeuta aresenta um ritmo ligeiro a !alar e tem tend8ncia a n#o ter um discurso monótono, tentando dar di!erentes entoa"2es no decorrer da conversa, sem e;agerar, o que ode !acilitar a concentra"#o or arte do doente no discurso da teraeuta( &elativamente ao quarto a;ioma, ao longo do vídeo constata3se que a comunica"#o entre aciente e teraeuta sob !orma digital, atravs do recurso < língua ortuguesa, e analógica, or e;emlo quando num momento a teraeuta bate com a ria m#o no cotovelo, sendo que com este batimento se quer re!erir a um trauma, ou se=a, o batimento um trauma( Ao visuali-ar o vídeo constata3se tambm que a teraeuta !e- uso de algumas microcomet8ncias e atitudes básicas inerentes ao conceito de Escuta Ativa, tais como o questionamento, ligeiro encora=amento mínimo, ará!rase, sumari-a"#o, !oco no que a essoa está a !alar e elimina"#o de distra"2es( A Escuta Ativa tem outras microcomet8ncias ad=acentes a esta atitude, no entanto as anteriormente re!eridas !oram as mais evidentes e

Transcript of Análise-Crítica-do-Vídeo-3

Page 1: Análise-Crítica-do-Vídeo-3

8/18/2019 Análise-Crítica-do-Vídeo-3

http://slidepdf.com/reader/full/analise-critica-do-video-3 1/3

Análise Crítica do Vídeo

Este trabalho consiste na análise crítica de um vídeo, entregue noinicio da unidade curricular de NME1, tendo como intervenientes no mesmo

a aluna Bárbara Montóia, que desem enha a !un"#o de $era euta e o aluno%uilherme &ibeiro, que desem enha a !un"#o de 'aciente( ) vídeo emquest#o tem or base o tema* ) aciente n#o quer !alar sobre o seu

roblema +tema 1 ( Esta análise será reali-ada com base em conte.dostransmitidos e raticados durante as aulas de C/0, nas suas di!erentesmodalidades, isto , nas sess2es de recurso e nas ráticas3laboratoriais(/erve o resente trabalho ara validar o conhecimento da aluna BárbaraMontóia, n4 15165171, acerca dos conte.dos desenvolvidos em Ci8ncias/ociais e 0umanas(

9e !acto, ao longo da entrevista clínica descrita no vídeo, e!etuada

maioritariamente atrav s de comunica"#o oral, veri:cou3se maisevidentemente a resen"a de dois A;iomas da Comunica"#o 0umana, taiscomo o A;ioma n41, que a:rma que im ossível n#o comunicar e o A;ioman47, que a:rma que os seres humanos comunicam de !orma digital eanalógica( No que di- res eito ao rimeiro a;ioma, odemos veri:car a suaveracidade dado que ao longo da comunica"#o entre tera euta e acienteobserva3se a resen"a de comunica"#o n#o3verbal que se re resentaatrav s de e; ress2es, osturas, gestos e at atrav s do sil8ncio( Este ti ode comunica"#o n#o3verbal normalmente designado or comunica"#ocin sica( No vídeo odemos observar que a tera euta assume uma osi"#o!ocada no aciente, o que ode ro iciar a que o aciente se sinta

verdadeiramente escutado( )utras com onentes alicer"adas < comunica"#on#o3verbal s#o a ro; mica, que di- res eito < locali-a"#o es acial, e a

aralinguística, que concerne < entoa"#o, ao ritmo e ao sotaque durante acomunica"#o( No vídeo odemos ver que, relativamente < ro; mica

odemos observar que o aciente e a tera euta est#o !rente a !rente,odendo esta n#o ser uma osi"#o con!ortável ara os dois intervenientes

dado que di:culta o desvio de olhar que <s ve-es necessário quando aessoa n#o se sente con!ortável( No que toca < aralinguística odemos

veri:car que a tera euta a resenta um ritmo ligeiro a !alar e tem tend8nciaa n#o ter um discurso monótono, tentando dar di!erentes entoa"2es nodecorrer da conversa, sem e;agerar, o que ode !acilitar a concentra"#o or

arte do doente no discurso da tera euta( &elativamente ao quarto a;ioma,ao longo do vídeo constata3se que a comunica"#o entre aciente etera euta sob !orma digital, atrav s do recurso < língua ortuguesa, eanalógica, or e;em lo quando num momento a tera euta bate com a

ró ria m#o no cotovelo, sendo que com este batimento se quer re!erir aum trauma, ou se=a, o batimento um trauma(

Ao visuali-ar o vídeo constata3se tamb m que a tera euta !e- uso dealgumas microcom et8ncias e atitudes básicas inerentes ao conceito deEscuta Ativa, tais como o questionamento, ligeiro encora=amento mínimo,

ará!rase, sumari-a"#o, !oco no que a essoa está a !alar e elimina"#o dedistra"2es( A Escuta Ativa tem outras microcom et8ncias ad=acentes a estaatitude, no entanto as anteriormente re!eridas !oram as mais evidentes e

Page 2: Análise-Crítica-do-Vídeo-3

8/18/2019 Análise-Crítica-do-Vídeo-3

http://slidepdf.com/reader/full/analise-critica-do-video-3 2/3

talve- as .nicas resentes no vídeo( No que di- res eito < coloca"#o deerguntas, houve as etos ositivos e negativos resentes no vídeo( )

as eto ositivo !oi que a tera euta inicialmente colocou uma ergunta geral>) que que o tra- or cá?@, o que ro icia maior liberdade de res osta ao

aciente, e de ois !oi direcionando a entrevista com erguntas mais

!echadas, es ecí:cas, com menor liberdade de res osta, de !orma aconstruir o raciocínio clínico ara o diagnóstico( No entanto, a tera eutateve !alhas na rática desta t cnica, dado que a usou de !orma e;cessiva,

elo que o aciente assumiu maioritariamente uma osi"#o assiva de>res ondente@( 'ara al m disso a tera euta !e- algumas erguntarsugestivas e na negativa, como, >'ortanto, assa muito tem o aocom utador, sentado?@ e >N#o ratica des orto?@( Estas erguntas acabam

or ter as etos negativos visto que de certa !orma odem condicionar ares osta do utente( &elativamente ao encora=amento mínimo, observa3se aolongo do vídeo ligeiros acenos de cabe"a e tamb m de notar que atera euta utili-a muito a e; ress#o >) @ n#o só de !orma a validar ain!orma"#o ara si mesma, como tamb m de maneira a incentivar o

aciente a !alar, dado que mostra aten"#o e com reens#o or arte datera euta no que di- o aciente( uando o aciente a:rma >+ tenho tidouma dor !orte no bra"o@, ao que a tera euta res onde re etindo >Dma dor!orte no bra"o@, veri:ca3se que a tera euta está a a licar a ará!rase, queconsiste na >+ re eti"#o literal ou seletiva de segmentos do discurso dosu=eito at < re!ormula"#o @ +cita"#o ( Com esta t cnica a tera euta devolveo assunto que o aciente e; Fs ara validar a in!orma"#o que recebeu do

aciente, de !orma a incentivar o aciente, transmitindo a ideia de que oestá a ouvir e a erceber( No que concerne < sumari-a"#o, a tera euta !a-uma breve sumari-a"#o das ossíveis causas que odem estar na origem dador do aciente, segundo aquilo que entendeu da in!orma"#o transmitida

elo aciente, o que se ode veri:car em >+ <s ve-es ode ser algo, odeser a causa que está no seu trabalho, de assar muito tem o a digitar + @(Ao longo do discurso a tera euta evidencia !oco no aciente, re rodu-ido

ela ró ria ostura da tera euta, muito dirigida ao aciente, e tamb matrav s de todas as microcom et8ncias inerentes < Escuta Ativaanteriormente re!eridas( 'or .ltimo, neste tó ico, veri:camos que no vídeo atera euta n#o muito e:ca- na elimina"#o ossíveis distra"2es, o que severi:ca num momento em que e;ageradamente !a- gestos de rota"#o coma m#o ao !alar(

No decorrer da entrevista clínica em quest#o odemos denotar aresen"a e a aus8ncia de algumas barreiras internas e e;ternas( ) que n#o

!oram barreiras e;ternas !oi o !rio, o barulho nem a luminosidade, ois estascom onentes estavam adequadas < situa"#o( ) que n#o !oi barreira interna!oi o vocabulário utili-ado elos dois intervenientes( ) que ode ter sidobarreira e;terna !oi o !acto de o com utador da tera euta estar entre ela e o

aciente, o que ode ter rovocado uma sensa"#o de distanciamento entreos dois intervenientes( ) que ode ter sido barreiras internas !oram adi!eren"a de estatutos, re!or"ada elo !acto de a tera euta estar vestidacom !arda de :siotera ia +note3se que o vestuário uma !orma decomunica"#o n#o3verbal e o ossível evitamento do aciente acerca doassunto, ou se=a, o !acto de o aciente n#o querer !alar sobre o seu

roblema(

Page 3: Análise-Crítica-do-Vídeo-3

8/18/2019 Análise-Crítica-do-Vídeo-3

http://slidepdf.com/reader/full/analise-critica-do-video-3 3/3

E!etivamente a entrevista clínica resente no vídeo !oi mais centradano roblema do que no aciente, =á que o questionamento e recolha dein!orma"#o !oi com o ro ósito de erceberG identi:car qual era o roblemado aciente e o que o causou, tendo or isso a :siotera euta umaabordagem mais diretiva, sendo que o aciente assumiu maioritariamente

um a el assivo('ara concluir, considero que, ainda que ha=am as etos a melhorar, a

:siotera euta e; ressou algumas com et8ncias de rela"#o tera 8utica, taiscomo o questionamento, mostrar3se interessada, ouvir o aciente comaten"#o e !a-er transmitir a sensa"#o de que está a ser ouvido ecom reendido, mani!estar dis onibilidade e dese=o de a=udar, res eitar eaceitar o aciente(