ANALGESIA E ANESTESIA AULA Professora e Enfermeira : Paulina aparecida Mendonça Pereira.
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ANALGESIA E ANESTESIA AULA
Professora e Enfermeira : Paulina aparecida Mendonça Pereira
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Conceito
Compreende num estado inconsciente reversível caracterizado por amnésia (sono, hipnose), analgesia (ausência de dor) e bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos pela inalação, ou via endovenosa.
Os anestésicos líquidos produzem anestesia quando seus vapores são inalados, juntamente com oxigênio e, usualmente, com o óxido nitroso.
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AVALIAÇÃO PRÉ- OPERATÓRIA
Visita pré operatória; Determinação dos diagnósticos efetivos e
riscos. Entrevista, exame físico, exames diagnósticos, dados
laboratoriais, etc.;
O QUE SE AVALIA Avaliação do estado atual, processos
patológicos, estado nutricional, função cognitiva, emocional;
Identificação dos fatores de risco cirúrgico, fatores que aumentem os riscos de complicações intra e pós-operatórias;
Plano de cuidados que diminua os riscos e as possibilidades de complicações
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FORMAS DE AVALIAÇÃO
ASA é um sistema de avaliação médico do risco anestésico-cirúrgico; É classificação quanto as condições físicas, desenvolvida pela ASA – American Society of Anesthesiologists para avaliação da gravidade das disfunções fisiológicas e anormalidades anatômicas é dada por:
ASA I – Nenhuma evidencia de distúrbio fisiológico, bioquímico ou psiquiátrico; o processo patológico que necessita de cirurgia não é sistêmico. Braz e Castiglia (2000, p16) = paciente sadio
ASA 2 – presença de distúrbio sistêmico de grau leve ou moderado, resultante ou do problema que requer a cirurgia ou de outros processos.
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ASA 3 - presença de doença sistêmica graves.
ASA 4 – Presença de doenças sistêmicas graves com padrões já instalados de insuficiência e que constituem ameaça a vida, não sendo, necessariamente, corrigidas com cirurgia.
ASA 5 – classificação para pacientes moribundos com probabilidade mínima de sobrevivência. Braz e Castiglia (2000, p16)
ASA 6 - paciente com morte cerebral declarada cujos órgãos estão sendo removidos para doação.
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Aspectos da avaliação
Idade; Estado geral de consciência,
nutricional e emocional;
Histórico de doenças ou complicações anteriores;
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Obesidade: Obesidade IMC entre 26 e 29 estaria com excesso de peso; maior que 30 seriam obeso; acima obesidade mórbida.
No caso deste últimos tem-se alteração fisiológicas severas: pulmonares, cardíacas, doenças associadas, acúmulo de tecido adiposo em determinadas regiões dificulta a entubação, punções, etc..
Sistema cardiovascular Angina instável; Pacientes com Infarto do Miocárdio; não devem
ser submetidos a cirurgia eletiva nos 6 meses; No caso de hipertensão não controlada, aumenta
a alteração da PA e de FC, com risco de isquemia miocárdica ou acidente vascular cerebral;
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Sistema respiratório Acúmulo de secreções (pneumonias)
bronquite podem levar a insuficiência respiratória;
A anestesia e a cirurgia vão diminuir os mecanismos de defesa orgânica e alterar a dinâmica pulmonar;
As cirurgias superiores e abdominais induzem mais as alterações;
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Sistema digestivo
Alterações gastrintestinais predispõem a alterações como desidratação, distúrbios eletrolíticos e nutricionais.
Alcoolismo é uma doença crônica que compromete a recuperação anestésica; entre 6 a 8 hs inicia a síndrome de abstinência que de 2 a 5 dias
evolui para o delirium tremens.
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Sistema urinário Identificar pacientes de alto risco, com função
renal diminuída; Implica e dificuldades para excreção de drogas; Susceptíveis a insuficiência renal no intra operatório.
Sistema nervoso Investigar desmaios, convulsões, paralisias, tremores, cefaléias, alterações de
motricidades, uso de medicações
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Medicação Pré – Operatório
O objetivo da medicação é sedar o paciente para diminuir ansiedade.
Pode ser: Sedativos: Midazolan Ansioliticos: alprazolam,olcadil,
clonazepan, diazepam Tranquilizantes: flurazepam, lorazepam,
nitrazepam Analgésicos ou narcóticos: Morfina, dimorf
tramaldol,propofol Antieméticos: Dramim . Bromoprida, plasil
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Funções exercidas pelo anestesiologista: • Aliviar a dor, • Bloquear a consciência, • Monitorizar o organismo, • Manter as funções vitais principalmente a
respiração, • Manter a estabilidade cardíaca e vascular, • Prover reposição de líquidos (soroterapia) e
de sangue (transfusão), • Manter a temperatura corporal, • Diagnosticar problemas que podem
acontecer durante a realização do procedimento e tratar sempre que necessário.
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ANESTESTESIA LOCAL
Esta anestesia é empregada para procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é infiltrado com um anestésico local como lidocaína ou bupivacaína.
Este tipo de anestesia não envolve perda da consciência e depressão das funções vitais, produzindo perda da sensibilidade temporária, causada pela inibição da condução nervosa.
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BLOQUEIOS DE NERVOS PERIFÉRICOS
Através da administração de medicamentos obtemos anestesia de apenas algumas áreas do corpo.
O anestesiologista administra o anestésico apenas ao redor dos nervos que irão para o local da cirurgia a ser realizada. Por exemplo, cirurgias sobre a mão podem ser realizadas com bloqueios dos nervos que inervam a mão, através da administração de anestésicos próximos a estes, na altura da axila ou do pescoço.
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Meninges: Membranas de tecido conjuntivo com função de proteger o encéfalo e a medula espinha.
Divididas em: Dura-máter, Aracnóide, Pia-máter
Liquido Cefálo Raquidiano: Esse líquido flui continuamente pelo espaço subaracnóide (entre a aracnóide e a pia-mater), em torno do encéfalo e medula espinhal.
Sendo um meio de proteção, troca de nutrientes entre o sangue e o tecido.
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ANESTESIA EPIDURAL / RAQUIANESTESIA Na epidural o anestésico é administrado no
espaço peridural. Neste caso não há perfuração da duramater e nem perda liquórica.
O bloqueio é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e também nas fibras nervosas,podendo ser
parcialmente bloqueadas.
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Na raquianestesia é geralmente administrada ao nível da coluna lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnóide.
O anestésico é depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da duramater.
As diferenças entre raqui e peridural, são as quantidades totais de anestésicos, o local onde cada anestésico é administrado e o tipo de agulha utilizada.
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CATETER EPIDURAL A analgesia epidural é administração de
fármacos, analgésicos / anestésicos, e que tem por fim o tratamento da dor.
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ANESTESIA GERAL
Esse tipo de anestesia é administrado em cirurgias de grande porte.
Cabeça, Pescoço Abdome superior, entre elas: Gastroplastia, Gastrectomia, Enterectomia, Abdominoplastia, Mamoplastia,
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A anestesia geral é obtida pela combinação de quatro elementos: hipnose, analgesia, relaxamento muscular e bloqueio das respostas reflexas do organismo ao estresse e ao trauma cirúrgico.
Um dos objetivos fundamentais da anestesia geral é conferir ao paciente um estado de inconsciência suave e rápida, de maneira adequada, durante o tempo necessário e, a seguir, permitir uma recuperação rápida da consciência.
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TIPOS DE ANESTESIA GERAL 1 – Venosa: Anestesia obtida pela injeção de
anestésicos numa veia do paciente. Atinge diretamente a corrente sangüínea e em seguida alcança o cérebro, onde o anestésico realiza sua ação principal.
2 – Inalatória: Anestesia feita pela inalação de gases e vapores anestésicos através das vias aéreas. Nos pulmões, o anestésico é absorvido pela corrente sangüínea e daí atinge o cérebro.
3 – Balanceada: Anestesia que combina o uso de medicamentos pelas vias inalatória e venosa. A associação permite reduzir as doses e obter melhores resultados com menos efeitos colaterais.
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Antes mesmo de o paciente entrar na sala de cirurgia, o anestesiologista é responsável pelo preparo de todos os equipamentos e materiais que serão utilizados na anestesia.
Esse preparo exige tempo. Os equipamentos hoje utilizados para a
realização da anestesia são complexos e sofisticados.
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Durante a cirurgia vários monitores e aparelhos eletrônicos são utilizados:
O aparelho de anestesia, máquina de uso específico pelo anestesiologista; monitores como o aparelho de pressão (mede a pressão arterial); o estetoscópio (serve para auscultar as batidas do coração e os sons dos pulmões); eletrocardiógrafo (faz letrocardiograma de forma contínua); oxímetro de pulso (mede a oxigenação do sangue); capnógrafo (mede a eliminação de gás carbônico pelos pulmões), termômetros (para verificar a temperatura corporal); analisadores de gases (para medir a concentração de anestésicos inalados).
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Profundidade da anestesia: A profundidade da anestesia é determinada
por sinais físicos, sendo classificado em quatro estágios, cada um dos quais com grupo definido de sinais e sintomas.
Estágio I: estágio inicial da anestesia até a perda da consciência.
No primeiro: no início da anestesia onde o paciente respira a mistura anestésica no qual pode
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experimentar sensação, calor, tontura, formigamento movimentar-se. O pulso e a respiração são irregulares
Estágio II: No segundo estágio, são caracterizados por agitação psicomotora, gritos, falas, risos, ou mesmo choro, o pulso torna-se rápido e respiração irregular, pode ser freqüentemente evitado através da administração do anestésico EV.
Estágio de delírio e desaparecimento do reflexo palpebral,pupilas dilatadas e responde ao reflexo da luz.
Estágio III: anestesia cirúrgica, obtida através da administração contínua de vapor ou gás, onde o cliente encontra-se inconsciente.
Estágio IV: é atingido quando for administrada uma quantidade excessiva de anestésico.
Com necessidade de intubação.
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Manejo de via aéreas: Intubação traqueal é a passagem de um tubo na traquéia pelo nariz ou boca.
Vantagens da intubação Vias aéreas livres e desobstruídas; Redução do espaço morto; Diminuição do esforço respiratório; Não aspiração de corpos estranhos; Instalação de respiração artificial; Controle da pressão intrapulmonar; Prevenção de espasmos laríngeos; Maior êxito no caso de ressuscitação
cardiopulmonar.
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EXTUBAÇÃO Avaliar a respiração espontânea do paciente; Realizar uma boa oxigenação do paciente; Antes da extubação aspirar secreções; Retira-se a fixação do tubo; Desinsufla o balonete; Paciente deve respirar profundo; Tracionar a cânula ao final da inspiração –
(favorecer a abertura das cordas vocais evitando seu trauma)
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PROBLEMAS COMUNS RELACIONADOS A ANESTESIA: Dor, Laringite, Náuseas Vômitos, Retenção urinária, Flebite
COMPLICAÇÕES Comumente são decorrentes do traumas e pressão: Manobras da intubação (traumatismos de dentes, língua ,
gengiva e lábios); faringite, laringites, bronquites, etc... Pressão do balonete sobre a traquéia (isquemia, necrose,
estenose traqueal)
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Orientações Gerais Não beba ou coma coisa alguma pelo
menos oito horas antes da operação. = Jejum
Diga ao Anestesiologista os nomes de todos os remédios que você toma ou tomou regularmente; em especial enumere aqueles a que você tem ALERGIA.
Você deve remover de sua boca quaisquer trabalhos dentários como dentaduras, pivôs, pontes, piercing.
Não use cosméticos ou produtos de beleza no dia da operação, deixe-os em sua casa.
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Não leve para o hospital e muito menos para a Sala de Operações, jóias pessoais como anéis, pulseiras, relógios de pulso, brincos, como também piercing, grampos de cabelo, perucas, cílios postiços e outros objetos desnecessários.
Não mastigue chicletes ou goma de mascar antes da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, possibilitando maior incidência de vômitos durante e após a anestesia.
Não deixe de tomar os medicamentos que faz uso regularmente, a não ser por orientação expressa do seu médico assistente ou do médico anestesiologista.
Leve todos os exames, bem como a ficha de seu convênio autorizada.