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INSTITUTO DE TREINAMENTO E PESQUISA EM GESTALT TERAPIA DE GOIÂNIA-ITGT Rua 1.128 nº 165 St. Marista CEP: 74.175-130 Goiânia - GO Telefax: (062)3941-9798 / e-mail: [email protected] Site: http://www.itgt.com.br
REALIZAÇÃO
ANAIS DO
XXI ENCONTRO GOIANO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA E
X ENCONTRO DE FENOMENOLOGIA DO CENTRO-OESTE
A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO
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REALIZAÇÃO
Ficha catalográfica
XXI Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e X Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, (123: 2015:
Goiânia, GO).
Anais do XXI Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica / X Encontro de Fenomenologia do Centro-Oeste, de 19
a 22 de março de 2015 – Goiânia, Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia, 2015.
1. Psicologia Fenomenológica / Psicologia Existencial-humanista / Fenomenologia
Edição Eletrônica
ISBN: 978-85-65735-03-2
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REALIZAÇÃO
ANAIS DO
XXI ENCONTRO GOIANO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA E
X ENCONTRO DE FENOMENOLOGIA DO CENTRO-OESTE
A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO
Goiânia, Março de 2015
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REALIZAÇÃO
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Edição Eletrônica
Presidência do ITGT
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia Elizabeth Suassuna Martins Costa (GO)
Gerente do ITGT
Wenilton Mamede Rabelo (GO)
Comissão Organizadora do Evento
Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Sirlene Mamede Rabelo Pires (GO)
Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO)
Wenilton Mamede Rabelo (GO)
Comissão Científica do Evento
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia Elizabeth Suassuna M. Costa (GO)
Edição dos Anais
Wenilton Mamede Rabelo (GO)
Produção, distribuição e informações
Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia
e-mail: [email protected]
Home page: www.itgt.com.br
Local do Evento
Universidade Paulista – UNIP
Rodovia BR, 153, Km 503 Fazenda Botafogo, Goiânia – GO
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Ressalva: Os resumos aqui exibidos foram publicados na íntegra e não passaram por revisão, já que os textos são
de inteira responsabilidade de seus autores.
AGRADECIMENTO
Aos Participantes do XXI Encontro de Gestalt do ITG T
Ainda no calor das emoções do XXI Encontro Goiano da Abordagem Gestáltica e X Encontro de
Fenomenologia do Centro-Oeste, queremos agradecer ao (s) nosso (s) convidado (s)
internacional e nacionais pela brilhante contribuição ao nosso evento. E aos 400 inscritos pela
confiança, mais uma vez, depositada no ITGT e na sua equipe laboriosa.
Esperamos que as mensagens veiculadas possam ter contribuído para tornar melhor a existência
de cada um e de todos que cruzarem o nosso caminho!
Para vocês, a gratidão sincera do ITGT!
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REALIZAÇÃO
SumárioSumárioSumárioSumário
CURSOS PRÉ-ENCONTRO
WORKSHOPS 1 E 2 ......................................................................................................................................... 12
WORKSHOP - 1 .................................................................................................................................................... 13
DE PESSOA A PESSOA: O MUNDO RELACIONAL TERAPEUTA-CLIENTE............................................................... 13
Richard Hycner Ph.D (USA)
WORKSHOP - 2 .................................................................................................................................................... 13
RELAÇÃO E CURA EM GESTALT-TERAPIA: A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA ......................................................... 13
Richard Hycner Ph.D (USA)
CONFERÊNCIAS
Conferência 1 ................................................................................................................................................ 16
RELAÇÃO ENTRE GESTALT-TERAPIA, PÓS-MODERNIDADE E TEORIAS EMERGENTES. O AGORA DO ONTEM E DO AMANHÃ. ...................................................................................................................................................... 16
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
Conferência 2 ................................................................................................................................................ 17
A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO. ....................................................... 17
Richard Hycner Ph.D (USA)
MESAS REDONDAS
Mesa Redonda 1 ............................................................................................................................................ 18
OS DILEMAS DA CONTEMPORANEIDADE ........................................................................................................... 18
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
Dr. José Paulo Giovanetti (MG)
Ms. Lilian Meyer Frazão (SP)
Mesa Redonda 2 ............................................................................................................................................ 22
A ABRANGENCIA SOCIAL DA ABORDAGEM GESTÁLTICA ................................................................................... 22
Drª Claudia Lins Cardoso (MG)
Ms. Danilo Suassuna (GO)
Drª. Maria Alice Q. de Brito - Lika (BA)
Mesa Redonda 3 ............................................................................................................................................ 26
O DIÁLOGO COM E ATRAVÉS DA ARTE: TRANSCENDENDO OS LIMITES DO INDIZÍVEL ...................................... 26
Drª Selma Ciornai (SP)
Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO)
Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
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REALIZAÇÃO
Mesa Redonda 4 ............................................................................................................................................ 30
FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS-EXISTENCIAIS NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL, FAMILIAR E ORGANIZACIONAL .............................................................................................................................................. 30
Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ)
Esp. Adriana Maria de Melo (GO)
Mesa Redonda 5 ............................................................................................................................................ 32
PERSPECTIVAS CLÍNICA E EDUCACIONAL A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO ..................................... 32
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
Drª Gizele Parreira (GO)
MINI-CURSOS
MC-01: A CLÍNICA AMPLIADA NO ENFOQUE GESTÁLTICO ................................................................................. 39
Drª. Maria Alice Q. de Brito (BA)
MC-02: REFLEXÕES SOBRE O ATENDIMENTO DE CASAL: 1 + 1 = 3 .................................................................... 41
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
MC-03: COACHING E A ABORDAGEM GESTÁLTICA ............................................................................................ 42
Esp. Adriana Maria de Melo (GO)
MC-04: A RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE E AS REDES SOCIAIS: CONDUTAS E CUIDADOS ................................ 43
Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO)
MC-05: Roda de conversa: desafios e dificuldades do oficio de ser psicoterapeuta ......................................... 45
Ms. Lilian Meyer Frazão (SP)
MC-06: A ARTE COMO RECURSO DE DIÁLOGO CONSIGO MESMO, OS OUTROS E O MUNDO. ......................... 46
Drª Selma Ciornai (SP)
MC-07: FENOMENOLOGIA E HUMANISMO ........................................................................................................ 48
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
MC-08: FENOMENOLOGIA DA AFETIVIDADE ...................................................................................................... 50
Dr. José Paulo Giovanetti (MG)
MC-09: A METODOLOGIA CLÍNICA DO CUIDADO EM GESTALT-TERAPIA ........................................................... 51
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO)
MC-10: FENOMENOLOGIA DA EXPERIÊNCIA DA NATUREZA: GESTALT-TERAPIA E ECO-PSICOTERAPIA SE ENCONTRAM. ..................................................................................................................................................... 53
Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF)
MC-11: A CLÍNICA FENOMENOLÓGICA NA FASE INICIAL DO PROCESSO TERAPÊUTICO .................................... 54
Drª Cláudia Lins Cardoso (MG)
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MC-12: A ESTÉTICA DO PRAZER NA RELAÇÃO CONJUGAL. ................................................................................ 55
Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ)
MC-13: DANÇA DO VENTRE: FACILITADORA DE AWARENESS E EXALTAÇÃO DO FEMININO. ............................ 57
Esp. Laura Helena Sant'Anna da Silva (MS)
MC-14: CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA COMPREENSÃO DO SER HUMANO ................................................... 59
Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO)
MC-15: ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI, TRAJETÓRIAS DE VIDA E MODELOS DE INTERVENÇÃO. .... 60
Ms. Nara Cristina Leão (GO)
MC-16: UM OLHAR CONTEMPORÂNEO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA PARA O JOVEM COM SÍNDROME DE DOWN. ................................................................................................................................................................ 62
Esp. Patrícia José de Oliveira (GO)
MC-17: O QUE É FUNDAMENTAL NA CLÍNICA GESTÁLTICA COM CLIENTE COM IDEAÇÃO SUICIDA. ................ 64
Ms. Helena Pinheiro Jucá Vasconcelos (RJ)
MC-18: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE: PRIMEIRA ESCOLHA, REORIENTAÇÃO E ORIENTAÇÃO PARA APOSENTADORIA ................................................................................................................ 66
Ms. Graciana Sulino Assunção (GO)
Esp. Patrícia José de Oliveira (GO)
POSTERS ........................................................................................................................................................ 68
POSTER - COMPREENDENDO O CIÚME PATOLÓGICO A PARTIR DA VISÃO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA. ..... 69
Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
Gr. Michele Oliveira Cruz (GO)
Gr. Beatriz Mendes de Souza (GO)
POSTER - AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO AMOR E O ADOECIMENTO NAS RELAÇÕES AFETIVO-AMOROSAS NA CONTEMPORANEIDADE ................................................................................................................................ 71
Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
Esp. Arminda Brito de Sousa (GO)
Gr. Fabianne Thais Oliveira (GO)
Gr. Joazcylanny Silva Araújo (GO)
POSTER - A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA NA PERSPECTIVA DA GESTALT-TERAPIA. ......................................... 73
Gr. Daniel Cavalcante Nogueira Barbosa (GO)
TEMAS LIVRES ............................................................................................................................................... 75
TL: 01 - O QUE FAZ VOCÊ FELIZ? UM ESTUDO SOBRE FELICIDADE E GESTALT-TERAPIA .................................... 75
Ms. Helen Messias da Silva Guzmán (PR)
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REALIZAÇÃO
TL: 02 - GESTALT-TERAPIA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL: PROCESSO DE ADOECIMENTO E CICLO DO CONTATO ............................................................................................................................................................ 77
Gr. Jéssica Mendonça Lopes (GO)
TL: 03 - UMA REFLEXÃO FENOMENOLÓGICA DO ENCONTRO TERAPÊUTICO: TÉCNICA E ARTE. ....................... 79
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
Gr. Maria Aparecida Martins da Costa Panazzolo (SP)
TL: 04 - PARE, OLHE, SIGA: A DINÂMICA PERCEPTO-TEMPORO-ESPACIAL DO EXISTIR NA PERSPECTIVA DA GESTALT-TERAPIA ............................................................................................................................................... 80
Esp. Daniela Elias Naves Ribeiro da Silva (GO)
Esp. Paula Maria Trabuco Sousa (GO)
Esp. Vitória de Filippi e Silva (GO)
TL-05 - REFLETINDO A GESTALT-TERAPIA COM CRIANÇAS: RODA DE CONVERSA. ............................................ 81
Esp. Mariana Vieira Pajaro (GO)
TL: 06 - FAMILIARES DE PORTADORES DE TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GÊNERO: POSSÍVEIS INTERVENÇÕES NA ABORDAGEM GESTÁLTICA .................................................................................................. 82
Ms. Luiza Carolina Terra Colman (GO)
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
Drª Mariluza Terra Silveira (GO)
Gr. Janicris de Rezende Januzzi (GO)
Gr. Gustavo Vinicius Martins Leal (GO)
07 - DEPRESSÃO SOB O OLHAR DA GESTALT-TERAPIA. ...................................................................................... 84
Esp. José Magnos Martins (DF)
Carlene Maria Dias Tenório (DF)
TL: 08 - VIVENCIANDO A CLÍNICA GESTÁLTICA COM CRIANÇAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ........................ 86
Gr. Laís Moreira Silva (GO)
TL: 09 - A CONQUISTA DO VASO SANITÁRIO: UM AJUSTAMENTO CRIATIVO AOS 4 ANOS. .............................. 88
Esp. Maryangela Martins Cardoso (GO)
Ms. Denise Borella de Sousa Costa (GO)
TL: 10 - TDAH EM ADULTOS: O DESVELAMENTO DA SAÚDE POR MEIO DA PATOLOGIA. ................................. 90
Gr. Juliana Paula Rodrigues de Oliveira (GO)
Ms. Denise Borella de Sousa Costa (GO)
Esp. Laís Silva Costa (GO)
TL: 11 - PSICOTERAPIA DE CLIENTES EM SOFRIMENTO PSÍQUICO GRAVE: UMA RELAÇÃO DE CUIDADO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL. ...................................................................................................................... 92
Gr. Guilherme Nogueira (GO)
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Ms. Graciana Sulino Assunção (GO)
TL: 12 - VINCULAÇÃO PAI-CRIANÇA: REFLEXÕES A PARTIR DO ATENDIMENTO INFANTIL EM GESTALT-TERAPIA. ............................................................................................................................................................................ 94
Gr. Fernanda Moreira Soares (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
TL: 13 - A RELEVÂNCIA DO CONTEXTO FAMILIAR NO ATENDIMENTO INFANTIL BASEADO NA GESTALT-TERAPIA. ............................................................................................................................................................. 96
Gr. Maria Paula Miranda Chaim (GO)
Gr. Marcela de Jesus Junqueira (GO)
Gr. Beatriz Mendes de Souza (GO)
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
TL: 14 - TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA E CUIDADORES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA EM BASE DE DADOS NACIONAIS. ......................................................................................................................................................... 98
Ms. Danilo Suassuna Martins Costa (GO)
Gr. Karla Galvão Cerávolo (GO)
Gr. Maria Paula Miranda Chaim (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
Gr. Lívia Nayara Tomás Silva (GO)
TL: 15 - LUTO CRÔNICO E AGRESSIVIDADE: ATENDIMENTO EM GESTALT-TERAPIA INFANTIL. ....................... 100
Gr. Sandra Maria Prado Silveira (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
TL: 16 - REDESENHANDO O ENCONTRO TERAPÊUTICO COM A CRIANÇA: MERLEAU-PONTY E A PSICOLOGIA INFANTIL. .......................................................................................................................................................... 102
Ms. Débora Candido de Azevedo (SP)
TL: 17 - ATENDIMENTO INFANTIL SOB A PERSPECTIVA DA GESTALTERAPIA. .................................................. 104
Gr. Iasmyn Machado Lima (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
TL: 18 - ESPELHO, ESPELHO MEU, EXISTE UM CORPO MAIS BELO DO QUE O MEU? ....................................... 106
Gr. Carolina Alves Cardoso (GO)
Gr. Andressa de Sousa Carvalho (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
Gr. Carolina Alves Cardoso (GO)
Gr. Andressa de Sousa Carvalho (GO)
Gr. Isadora Samaridi (GO)
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO)
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REALIZAÇÃO
19 - O CORPO NA DANÇA DO VENTRE: REFLEXÕES A PARTIR DE MERLEAU-PONTY. ...................................... 108
Gr. Marília Camargo Tuma (MG)
Drª Marciana Farinha Gonçalves (MG)
TL: 20 - “A CULPA É DAS ESTRELAS”: TEORIA DE CAMPO E ESTUDO DE CASO. ............................................... 110
Esp. Fernanda Lopes Peixoto (GO)
TL: 21 - RELAÇÕES DE SENTIDO: IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA. ............................................................................................................................................................ 112
Gr. Larissa Correa Portezan (PR)
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR)
PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO .................................................................................................................. 114
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CURSOS PRÉ-ENCONTRO
WORKSHOPS 1 E 2
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REALIZAÇÃO
WORKSHOP - 1 DE PESSOA A PESSOA: O MUNDO RELACIONAL TERAPEUTA-CLIENTE Richard Hycner Ph.D (USA)
Resumo
O Mundo Relacional Terapeuta-Cliente: Essa atividade envolverá reflexões e vivências relacionadas ao
entre terapêutico, caracterizado pela atitude harmoniosa, centrada, sólida e simultaneamente fluida do
terapeuta que pretende focalizar as experiências do cliente, e as suas próprias intervenções. Nesse
sentido, o exercício da presença do terapeuta, “naquilo que se mostra”, evidencia-se como um desafio,
na medida que é chamado a responder simultaneamente, ao que ocorre com o cliente, consigo mesmo e
entre ambos.
Workshop Teórico-Vivencial - Tradução simultânea
Dia 26/03/15 - 5ª Feira - 8:30 às 12:30hs e das 14:00 às 17:00hs
Local: Sede do ITGT: Rua 1.128 nº 165 Setor Marista, Goiânia-GO
WORKSHOP - 2 RELAÇÃO E CURA EM GESTALT-TERAPIA: A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA Richard Hycner Ph.D (USA)
Resumo
A Sabedoria da Resistência: Enfatizar a importância do questionamento: quem está resistindo? O cliente
ou o terapeuta? é considerado um dos aspectos fundamentais do relacionamento terapêutico. Nessa
proposta teórica-vivencial pretende-se rever a tendência natural dos terapeutas, que, podem permanecer
na defensiva responsabilizando unicamente o cliente pelo fenômeno da resistência. O exercício portanto,
de rever essa perspectiva é enfatizada nesse workshop, uma vez que, muitas vezes, a resistência do cliente
é geralmente agravada pela resistência do próprio terapeuta, pelas suas expectativas e medos.
Workshop Teórico-Vivencial - Tradução simultânea
Dia 27/03/15 - 6ª Feira - 8:30 às 12:30hs e das 14:00 às 17:00hs
Local: Sede do ITGT: Rua 1.128 nº 165 Setor Marista, Goiânia-GO
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REALIZAÇÃO
Mini-currículo
Foi profundamente influenciado pela filosofia de diálogo de
Martin Buber, e pelo trabalho clínico criativo de Erving e
Miriam Polster. Sua tese é que a relação terapêutica e a
presença do terapeuta sejam uma fonte inesgotável de
conexão para a cura. É autor do livro “De Pessoa a Pessoa” e
co-autor com Lynne Jacobs do livro Relação e Cura. Foi co-diretor do Instituto de Treinamento em Gestalt
de San Diego, e do Centro de Formação Gestáltica: Erving e Miriam Polster também em San Diego. Tem
atuado como Conselheiro para Assuntos Acadêmicos, bem como membro em doze escolas de pós-
graduação. Possui consultório particular em Solana Beach, CA. Seus workshops acontecem na Inglaterra,
Noruega, Escócia, Brasil, México, Canadá e nos EUA, nos quais faz aplicação da teoria relacional em terapia
de casal e individual.
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CONFERÊNCIAS
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Conferência 1
RELAÇÃO ENTRE GESTALT-TERAPIA, PÓS-MODERNIDADE E TEORIAS EMERGENTES. O AGORA DO ONTEM E DO AMANHÃ. Dr. Jorge Ponciano Ribeiro (DF) (CRP: 01/496)
Resumo
A Gestalt-terapia e, sobretudo, a Abordagem Gestáltica nascem na Pós-Modernidade. Trazem uma
concepção de mundo e de pessoa que vão além de um estilo pós guerra dos anos 50 e 60. As feridas da
época ainda estavam expostas. A Gestalt-terapia nasce com um olhar no passado e outro no futuro e isto
só foi possível, porque ela nasce da mente evoluída e sensível de oito pessoas. Fazem da fenomenologia
existencial seu "manual" de ação. Vai em busca do "que" e "do como" aquele mundo experienciava e vivia
naquela realidade. As psicoterapias "curam", "modificam" as pessoas, pessoas amadurecem na
psicoterapia. Aqui surge um segundo "que" e "como", diferentes dos dois primeiros. Como e porque
acontecem mudanças na psicoterapia. Além de centenas e seculares explicações-respostas, ouso dizer
que as Teorias Emergentes (falarei de algumas delas) têm muito a nos ensinar sobre a natureza da
mudança e da cura no processo psicoterapêutico.
Palavras chaves: Gestalt-terapia, Fenomenologia Existencial, Teorias Emergentes.
Mini-currículo
Jorge Ponciano Ribeiro (DF): Graduado em Filosofia, em Teologia, é psicólogo clínico, Mestre e Doutor em
Psicologia pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma/Itália, Professor Titular Emérito da
Universidade de Brasília/DF e da Unimontes/MG. Dois Pós-doutorados na Inglaterra. Formação didática
em Psicoterapia Analítica de Grupo e em Gestalt-Terapia. Autor de onze livros e de capítulos de livros,
publicados no Brasil e no exterior. Participou de vários congressos como conferencista no Brasil e no
exterior. Charter Member do The International Gestalt Therapy Association. Fundador e Presidente do
Instituto de Gestalt-Terapia de Brasília/DF
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Conferência 2
A ABORDAGEM GESTÁLTICA A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO. Richard Hycner Ph.D (USA)
MESAS REDONDAS
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Mesa Redonda 1
OS DILEMAS DA CONTEMPORANEIDADE Dr. Adriano Furtado Holanda (PR) (CRP: 01/3795)
Resumo
A proposta desse trabalho é discutir alguns dos dilemas contemporâneos aos quais estamos diretamente
vinculados, e que falam de nossa mundanidade. Centraremos nossa atenção na constituição do mundo
relacional, discutindo - a partir das perspectivas filosóficas de Wilhem Dilthey e de Edmund Husserl -
aspectos da fundamentação dialógica do mundo-vida. A fenomenologia, como ciência da consciência e
da constituição de subjetividades, se alicerça na premissa de uma constituição intersubjetiva do humano,
num processo dialógico de constituição, que envolve a dialética das relações do humano com o mundo,
em toda sua multiplicidade. Um dos dilemas da contemporaneidade - e um de nossos principais desafios
- é a manutenção de uma estrutura relacional que privilegie a dialética da familiaridade (ou similaridade)
com a diferença (ou a divergência). Para além de uma perspectiva limitante e de enquadre positivo, cujo
objetivo seria isolar elementos constitutivos homogêneos e exclusivos para fins de explicar fenômenos
sociais (como violência, desvios sociais, “doença mental”, dentre outros), desvinculando-os de sua
perspectiva de autenticidade, em prol de um apaziguamento numa “mesmidade” ou normatividade
(Canguilhem) - tornando esses fenômenos meros “desvios” - a prerrogativa fenomenológica proposta
reencontra a distinção diltheyana entre compreender (Erklären) e explicar (Verstehen), com vistas a
reposicionar as problemáticas em seus diversos contextos de realidade, buscando estabelecer os laços de
relação dialética similaridade/diferença, para reconhecer as especificidades e essências ditadas por estas
experiências, na direção da construção de um multilinguismo (Jared Diamond).
Palavras-Chave: Mundo-Vida, Fenomenologia, Dilthey, Husserl
Mini-currículo
Dr. Adriano Furtado Holanda (PR): Psicólogo, Doutor em Psicologia, Professor Adjunto do Departamento
de Psicologia e Docente do Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná,
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REALIZAÇÃO
Editor da revista Interação em Psicologia (UFPR) e da Revista da Abordagem Gestáltica -
Phenomenological Studies, Vice - Coordenador do GT Psicologia e Fenomenologia da ANPEPP.
Dr. José Paulo Giovanetti (MG) (CRP: 04/7208)
O ADOECIMENTO EXISTENCIAL NA CONTEMPORANEIDADE
Resumo
A sociedade contemporânea passa por uma série de transformações que alteram profundamente a
condição humana. Ao mesmo tempo, que essas mudanças trazem uma melhora de vida material, elas
provocam incertezas no individuo contemporâneo. A reflexão buscará apresentar o impacto dessas
transformações no dia-a-dia da vida humana, para em seguida, delinear os dilemas de eu nos novos
modos de viver, destacando as principais patologias da cotidianidade.
Palavras chave: Adoecimento, contemporaneidade e psicologia existencial.
Mini-currículo
Dr. José Paulo Giovanetti (MG): Possui graduação em Licenciatura Em Filosofia pela Faculdade de Filosofia
Nossa Senhora Medianeira (1974) , graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais
(1981) , graduação em Bacharelado Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1980) ,
graduação em Licenciatura Em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981) ,
especialização em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975) , mestrado em Psicologia
pela Université Catholique de Louvain (1983) , doutorado em Psicologia pela Université Catholique de
Louvain (1986) e pós-doutorado pela Université Catholique de Louvain (1991) . Atualmente é Professor
Titular do Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, Professor Titular da Faculdade de Estudos
Administrativos e Membro de corpo editorial da Boletim. Academia Paulista de Psicologia. Tem
experiência na área de Psicologia , com ênfase em Psicologia Clínica. Atuando principalmente nos
seguintes temas: psicologia genética, fenomenologia, amor, Winnicott, Binswanger.
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REALIZAÇÃO
Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550)
Resumo
Vivemos na atualidade numa situação de vulnerabilidade social na qual o ambiente, em lugar de favorecer
o contato através do qual ocorrem trocas que possibilitam crescimento e desenvolvimento, dificulta e até
mesmo promove interrupção do contato. A crise de valores e a falta de referências de toda natureza na
qual estamos imersos não só dificulta os processos de crescimento e desenvolvimento de cada individuo
mas também o de nossa sociedade como um todo. Trata-se de um contexto no qual não encontramos o
suporte e o cuidado necessários para que possamos nos constituir enquanto pessoas e cidadãos. Estamos
imersos numa espécie de caos de valores sociais. Este panorama favorece atos de violência e nos coloca
diante de questões éticas, e aqui não me refiro à dimensão profissional da ética e sim àquilo que Safra
(1999) denomina de ética do ser. Precisamos refletir sobre estas questões para que não se concretize a
profecia de Lévi-Strauss de “que chegaremos à barbárie sem conhecer a civilização”.(in Jabor, 2014)
Palavras chave: contato, violência, ética.
Mini-currículo
Lilian Meyer Frazão (SP): Mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo onde também é professora. Participante do grupo que introduziu a Gestalt-Terapia no Brasil há 40
anos. Coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes
Sapientiae. Colaboradora em treinamentos de Gestalt-Terapeutas em território nacional e internacional.
Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais no Brasil e no exterior. Sócio fundador e ex-
membro da diretoria da International Gestalt Therapy Association (IGTA), fundadora da Associação
Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São
Paulo. Organizadora e uma das autoras do livro “Gestalt e Gênero” e co-autora do livro “25 anos depois:
Gestalt-Terapia, Psicodrama eTerapias Neoreichianas". Organizadora da coleção “Gestalt-terapia:
fundamentos e práticas”, Summus Editorial, da qual já foram lançados 2 volumes: “Gestalt-terapia:
fundamentos epistemológicos e influências filosóficas” e “Gestalt-terapia: conceitos fundamentais”
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REALIZAÇÃO
Autora de artigos em revistas brasileiras e consultora editorial para a tradução e publicação de livros de
Gestalt-terapia.
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REALIZAÇÃO
Mesa Redonda 2
A ABRANGENCIA SOCIAL DA ABORDAGEM GESTÁLTICA Drª Claudia Lins Cardoso (MG) (CRP:04/12930)
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo compartilhar reflexões sobre o conceito de saúde na abordagem
gestáltica e apresentar a experiência da autora como tutora na condução de um grupo interdisciplinar em
uma Unidade Básica de Saúde de Belo Horizonte, como parte das atividades realizadas pelo Programa de
Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde, da Universidade Federal de Minas Gerais, com ênfase
na Saúde do Idoso e na Saúde da Mulher. A partir da articulação ensino-serviço-comunidade e coerente
com a perspectiva humanista-existencial fenomenológica que fundamenta a gestalt-terapia, os
preceptores e alunos das diversas áreas da saúde foram estimulados a planejarem e a desenvolverem
atividades interdisciplinares junto aos usuários da UBS em consonância com os seguintes princípios:
ênfase nas relações, valorização da diversidade, criatividade, abertura ao novo, questionamento reflexivo,
diálogo e integração dos diversos saberes. Assim, foram realizados vários grupos com populações
específicas, (mulheres, cuidadores, gestantes, hipertensos), mutirões da saúde, teatros informativos,
dentre outras atividades, objetivando sensibilizar o grupo para o olhar ampliado da pessoa, considerando-
se, em especial, seu saber, seu contexto e suas possibilidades, de modo coerente com o princípio da
integralidade do SUS. Pretendeu-se com isso, estimulá-los a assumirem uma postura de cuidado mais
humanizado no âmbito da Saúde Pública. Muitos foram os desafios, mas a avaliação do trabalho e o
retorno dado pela população assistida revelou que a experiência foi positiva.
Palavras-chave: saúde, interdisciplinaridade, fenomenologia.
Mini-curriculum
Dra. Claudia Lins Cardoso (MG): Doutora em Psicologia Clínica; Mestre em Psicologia Social; Professora
Adjunta do Departamento de Psicologia - FAFICH/UFMG; Gestalt-terapeuta; Supervisora; ex-tutora do
Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde.
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REALIZAÇÃO
Ms. Danilo Suassuna (GO) (CRP: 09/3697)
Resumo
Desejosos em apreciar uma compreensão ampliada da Gestalt-terapia, temos a proposta de integração
entre teoria e prática, o que nos coloca diante não apenas da perspectiva clínica dessa abordagem, mas
nos permite transitar entre as diversas formas de aplicação dessa teoria. Esta abordagem que, constituída
a partir das importantes contribuições dos vários pensadores e práticos, outrora denominados de “peles-
vermelhas” e “cara-pálidas”, carece neste momento de uma organização ampliada frente às demandas
sociais e políticas de nosso pais. Dessa forma é importante ressaltar o papel singular que todos têm para
a consolidação da abordagem gestáltica para além de sua característica de vanguarda na prática clínica,
de modo a contribuir para o vislumbre de novos horizontes condizentes tanto ao fundamento epistêmico,
quanto à prática dessa teoria. Assim, esta mesa propõe que se possa pensar a Abordagem Gestáltica como
um todo, mesmo que por meio de uma sociedade ou associação da nossa abordagem. Seria esta uma
proposta de ampliação, imbuídos em uma organização maior dessa abordagem e apoiados em uma
visão ampliada tanto no âmbito social quanto no âmbito político, qual seja, o âmbito da ‘polis’. Neste
momento apontamos para uma dimensão complementar dessa comunidade no sentido de apresentar a
possibilidade do engajamento político dessa abordagem - aqui entendido o “político” como tudo o quase
refere ao homem e a polis, sendo, portanto, relativo ao social e ao comunitário. Neste sentido pudemos
perceber o apontamento para a necessidade de ações presentes, para além das quatro paredes, que
garantam o futuro dessa abordagem. Neste sentido a proposta desta mesa segue com um trabalho que
apresenta as pesquisas realizadas por um grupo de pesquisadores que contemplam a temática da
Abordagem Gestáltica em diferentes eixos. Um eixo tange a o campo da interdisciplinaridade: neste
âmbito desenvolve-se um trabalho sobre temas referentes ao Transtorno de Espectro Autista donde faz-
se uma pesquisa sobre possibilidades de intervenções a partir da perspectiva de familiares e cuidadores
de crianças autistas de um centro de referência no acompanhamento destas crianças tratamento. Ainda
no eixo interdisciplinar,apresenta-se a proposta de estudo sobre transgenero, em um serviço de saúde de
Goiânia. Outro eixo temático é o da prevenção e promoção de políticas públicas onde apresentamos as
pesquisas relacionadas à Suicídio em dois diferentes vieses. De um lado apresenta-se uma investigação
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REALIZAÇÃO
pautada sobre uma revisão sistemática de literatura sobre o estado da arte em relação a temática,
enquanto também se apresenta uma pesquisa realizada em um CAPES abarcando as razoes sobre os
diversos contextos onde surgem a ideação suicida, e por meio desta, realizar uma proposta de intervenção
e promoção de saúde. Ademais apresentar-se-á o resultado de um trabalho acerca da psicoterapia breve
na saúde básica, a partir de uma visão fenomenológica
Palavras Chave: abordagem gestaltica, pesquisa fenomenológica
Mini-currículo
Danilo Suassuna (GO): Doutorando e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro Histórias da Gestalt-Terapia
- Um Estudo Historiográfico. Professor no Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-
GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do
Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia em Revista
PUC-Minas (2011).
Drª. Maria Alice Q. de Brito - Lika (BA) (CRP: 03/0824)
Resumo
Por ser uma abordagem indissociável da perspectiva política e social por sua compreensão do
comportamento como uma relação de campo organismo-meio, a Gestalt-terapia nos oferece uma base
teórico metodológica para acompanhar as mudanças no cenário social da atualidade. Pensar em mudança
social implica no desenvolvimento de modelos de intervenção que possam atender a um maior número
de pessoas em um menor espaço de tempo, o que vai demandar do Gestalt-terapeuta o desenvolvimento
de intervenções focalizadas. Neste contexto surge a ação terapêutica, como um modelo que vai além da
clínica clássica, uma proposta de intervenção voltada para a promoção de mudanças, onde cada contato
ou sessão, é uma gestalt em si, com início meio e fim, e o foco do trabalho é a situação emergencial trazida
pela clientela. Baseada no modelo desenvolvido por R. L. Wolk, a ação terapêutica é um modelo de
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REALIZAÇÃO
atuação indicado para contextos onde intervenção tem um caráter mais sócio educativo do que
psicoterápico, ou seja, para o trabalho da clínica ampliada, onde o Gestalt-terapeuta estará atuando como
um trabalhador social. Objetivando o desenvolvimento da awareness de si como um ser de escolha e
construtor da sua existência, o Gestalt-terapeuta vai estar buscando muito mais favorecer o processo de
crescimento e o resgate da cidadania do que curar um sintoma, ajustar as pessoas ao seu próprio potencial
criativo e não a um certo sistema. De acordo com a concepção de maturidade para a Gestalt-terapia, vai
se estar trabalhando para que a clientela possa sair do um estado de dependência do suporte ambiental,
apropriando-se e desenvolvendo seus recursos internos de forma a tornar-se capaz de sustentar a si
mesmo. Trabalhar com clínica ampliada traz o desafio de se estar preparado para lidar com a clientela
onde ela vive e habita. Para ilustrar estaremos partilhando nossa experiência de supervisão no modelo de
intervenções de curta duração no CETAD, CREAS, CRAS, CAPS, CEDEBA. Finalizando, refletir sobre a
abrangência sócio-política da Gestalt-terapia nos remete à afirmação da Laura Perls, ao dizer que “Se você
trabalha com pessoas para chegaram ao ponto onde podem pensar por si próprias e desembaraçarem-se
da maioria das confluências, é um trabalho político” (1992, p.17).
Palavras-chave: Ação terapêutica, clínica ampliada, Gestalt-terapia.
Mini-Currículo
Maria Alice Q. de Brito (BA): Mestre em Psicologia Social. Psicóloga especialista em Psicologia Clínica (CRP-
03); Professora, supervisora e coordenadora do programa de extensao "Intervenções de Curta Duração
nas áreas Clinica, Hospitalar e Atenção Primária em Saúde" do Instituto de Psicologia da Universidade
Federal da Bahia. Fundadora e Diretora do Instituto de Gestalt-terapia da Bahia. Membro do corpo
docente de cursos de pós-graduação lato sensu e de formação em Gestalt-terapia em varios Institutos do
Brasil e Espanha. Membro do Colegio Internacional de Terapeutas. Membro do corpo docente da
Universidade Internacional da Paz- UNIPAZ. Membro do Conselho Consultivo e do corpo docente do
Instituto Cultural para o Desenvolvimento de uma Educação Permanente. Co-autora dos livros Catálogo
de Abordagens Terapêuticas e Dicionário de Gestalt-terapia.
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REALIZAÇÃO
Mesa Redonda 3
O DIÁLOGO COM E ATRAVÉS DA ARTE: TRANSCENDENDO OS LIMITES DO INDIZÍVEL Drª Selma Ciornai (SP) (CRP 06/55380-3)
Resumo
Através da arte, a complexidade humana encontra formas de expressão que transcendem as limitações
da linguagem verbal que usamos no cotidiano - linear, temporal e em geral dentro dos parâmetros
estreitos da concordância léxica e sintática. O uso da imaginação e da expressão simbólica, assim como
da linguagem das cores, das formas, dos sons e da dança, nos possibilita não só a expressão, criação e a
vivencia de novas formas de contato conosco mesmos e com o mundo, como também o diálogo com e
através do que criamos - que emerge como espelhamento e criação de nossa interioridade em nossa
relação com o mundo, nos revelando, iluminando e transformando. Nas palavras de Bachelard, "a arte é
a linguagem da alma." No contexto terapêutico da clínica gestáltica configura-se em uma fonte
inesgotável de awareness, emoções, percepções e de possibilidade de transcendência e reconfigurações
em vários níveis do existir humano.
Palavras Chave: Arte, expressão, complexidade, experimentação, diálogo com e através da arte,
transcendência, clínica gestáltica.
Mini-Currículo
Selma Ciornai (SP): Graduação em Sociologia/Antropologia e Artes Criativas pela Univ. de Haifa (1975) e
em Psicologia (validação USP 1997); Mestrado em Arteterapia - California State University (1980);
Doutorado em Psicologia Clínica - Saybrook University, EUA (1996) - título validado pela USP em 2001.
Fundadora (1989), docente e coordenadora acadêmica do Deptº de Arteterapia do Inst. Sedes Sapientiae
e do Curso de Especialização em Arteterapia do Inst. da Família de Porto Alegre (2000). Fundadora, ex-
coordenadora e docente do Inst. Gestalt de São Paulo (2000), docente do curso de Especialização em
Gestalt terapia do Inst. Sedes Sapientiae de 1984 a 1994. Pioneira da Arteterapia Gestáltica no Brasil,
membro credenciado da AATA (Ass. Americana de Arteterapia), membro honorário da SPAT (Soc.
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REALIZAÇÃO
Portuguesa de Arteterapia) e da UBAAT (União Bras. de Associações de Arteterapia). Membro do Conselho
Diretor da ABRAP Associação Brasileira de Psicoterapia na gestão 2012-2013, integrando sua Comissão
Científica. Membro da AAGT (Association for the Development of Gestalt Therapy). Psicoterapeuta, atua
principalmente nas áreas de : psicoterapia, gestalt-terapia, arteterapia, criatividade e saúde, terapia de
grupo , supervisão clínica, mulheres, mitologia pessoal e cultural , psicoterapia e contemporaneidade ,
terapia comunitária e aportes dos novos paradigmas de campo das ciências às psicoterapias. É autora de
vários artigos publicados em revistas nacionais e internacionais de Gestalt terapia e Arteterapia, autora
do livro "Da contracultura à Menopausa: Vivências e Mitos da Passagem" e organizadora e
co-autora dos 3 livros da série " Percursos em Arteterapia." Atuou como consultora,
apresentadora e revisora de tradução da editora Summus nas áreas de Arteterapia e Gestalt -terapia.
Palestrante convidada em vários congressos nacionais e internacionais, em 1998 representou a América
do Sul no congresso da AAGT Voices of Three Continents , e em 2006, no IX Congresso Internacional de
Gestalt terapia , México. Tem participado também, como professora convidada em institutos de Gestalt
terapia e Arteterapia em vários estados brasileiros e nos seguintes países latinos: Chile, Argentina,
Uruguay,Portugal , Espanha , Itália e França.
Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO) (CRP: 09/1504)
Resumo
Neste encontro como um todo pretendemos abordar o alcance da Abordagem Gestáltica com o homem
contemporâneo, que apesar de todos os recursos tecnológicos a sua disposição, ainda percebe-se a
supremacia da busca da humanização das suas relações. Seguindo esta linha de pensamento nesta mesa
em questão pretendemos demonstrar o quanto e como o diálogo em psicoterapia e além dela, com sua
característica peculiar de promover o encontro entre no mínimo duas pessoas, transcende e transforma
muitas vezes o que racionalmente se diz, se ouve e se sente. Não estamos abordando aqui o diálogo
banalizado que estamos habituados, em que na maioria das vezes se fala, se ouve e se sente de tudo e de
todos menos de si; mas sim o diálogo autêntico tão característico do Gestalt terapeuta, que quando bem
qualificado se forma e transforma em um verdadeiro artista. Artista este que é capaz de, no encontro com
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REALIZAÇÃO
seu cliente lançar mão de recursos artísticos ou puramente desenvolver e promover artisticamente por
meio do que lhe é confidenciado a verdadeira transcendência dos limites do indizível, ou seja, alcançamos
o que para nós é o objetivo da psicoterapia, o sentimento genuíno, a emoção esclarecedora, chegando
assim ao significado indizível até aquele momento, promovendo o auto conhecimento libertador e salutar
ao indivíduo que se sente compreendido, confirmado, ouvido, sentido e agora com novos caminhos a sua
frente. E nesta obra de arte o que é mais artístico é a construção conjunta entre cliente e terapeuta.
Palavras Chave: diálogo, autêntico, artista.
Mini-Currículo
Ms. Neiruelk Norberto de Sousa Azevedo Mesquita (GO): Gestalt-terapeuta, Mestre em Filosofia pela
UFG, Professora do ITGT no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestalt-terapia.
Ms. Sandra Albernaz L. M. Saddi (GO) (CRP: 09/1626)
Resumo
Essa mesa pretende abordar o tema “Diálogo e arte em Gestalt-terapia”. Falar de arte nessa abordagem
parece quase óbvio, não somente pelo fato de que podemos usar recursos artísticos em nosso trabalho,
mas porque a Gestalt-terapia é pautada em conceitos estéticos e não técnicos. Somos artistas em e de
relação; mas quando falamos em arte, não podemos pensar somente em beleza, em estética... A estética
da relação humana na Gestalt-terapia tem a ver com valores. Um dos mais, se não o mais importante
deles, a meu ver, é o da co-criação do entre, na relação terapêutica. O entre co-criado por terapeuta e
cliente responde, dialoga e transcende o que ainda não pode ser dito. Sair de um paradigma intrapsíquico
para o de uma relação co-criada insere cliente-terapeuta numa totalidade dialógica. Esse é o valor
principal que norteia o gestalt-terapeuta.
Palavras chave: gestalt-terapia, diálogo, arte e co-criação
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REALIZAÇÃO
Mini-Currículo
Ms. Sandra Albernaz Leão Machado Saddi (GO): Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás, Especialização em Gestalt-terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt
Terapia de Goiânia-ITGT, Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente é
Professora titular do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de Goiânia - ITGT e faz
atendimento Psicoterapêutico - na clínica Clincorpus: centro de terapias.
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REALIZAÇÃO
Mesa Redonda 4
FUNDAMENTOS FENOMENOLÓGICOS-EXISTENCIAIS NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL, FAMILIAR E ORGANIZACIONAL Drª Teresinha Mello da Silveira (RJ) (CRP: 05/2972)
Resumo
O interesse em demonstrar como a visão de homem e de mundo da abordagem gestáltica permeia a
psicoterapia com o grupo familiar, levou-me a pensar sobre diversos casos atendidos em meu consultório
e que deixam claros de que maneira os fundamentos existenciais-fenomenológicos estão presentes na
minha postura enquanto terapeuta e também na maneira de olhar a família, indicando assim que
metodologia deve ser utilizada no trabalho clínico. O que dá sustentação ao meu trabalho com casal e
família? Com o objetivo de conversar sobre esse tema, a partir do convite para fazer parte da mesa
redonda: Fundamentos Fenomenológicos Existenciais no Atendimento Individual, Familiar e
Organizacional, no XXI ENCONTRO GOIANO DA ABORDAGEM GESTÁLTICA E X ENCONTRO DE
FENOMENOLOGIA DO CENTRO-OESTE, disponho-me a apresentar vinhetas do atendimento de um grupo
de parentes que chamarei de "Família Vir-a-Ser". Trata-se de uma família composta de cinco membros
(mãe, dois filhos homens e duas mulheres), abalada com a morte do pai e que traz como queixa principal
a preocupação com o estado depressivo da mãe, depois de um ano do falecimento do seu marido em um
acidente de carro. A perda abrupta de um dos componentes desta família trouxe tantos outros
acontecimentos, que fragilizou todo o sistema familiar. Não foi por acaso que a viúva por mais de uma
vez citou o título da música de Maysa: "Meu mundo caiu". As pessoas tentavam do jeito que podiam dar
continuidade à vida, mas algo os paralisava. Não se reconheciam como tais. Para além dos sentimentos
inerentes ao luto viam-se com comportamentos diferentes, sem compreender porque agiam de tal forma.
Foi neste viver em família que os conheci e me dispus a acompanhá-los na difícil tarefa de reconstruir suas
vidas. A despeito de esse atendimento poder ser refletido à luz de diferentes conceitos, para fins desta
apresentação destaco as diversas expressões de ser-no-mundo que são favorecidas pela existência
compartilhada; o processo de ser com o outro; a vivência do estado de luto em conjunto; e as muitas
possibilidades de mudança a partir de novas formas de encontro, encontros esses que pouco a pouco
foram (re)configurando o campo familiar e conduzindo à descoberta de novos modos de existir.
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REALIZAÇÃO
Palavras-Chave: ser em família; campo fenomenológico; reconstrução familiar
Mini-Currículo
Teresinha Mello da Silveira (RJ): Possui doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003). Atuando principalmente nos seguintes temas: idoso,
família, demência, cuidador familiar, grupo de suporte.
Esp. Adriana Maria de Melo (GO) (CRP: 09/2279)
Resumo
Trata-se de um relato de experiência de uma Gestalt terapeuta no mundo organizacional, com vivência
em processos de desenvolvimento de pessoas com foco em resultados nas organizações, aplicando as
técnicas apreendidas na formação de Coaching, aliadas à atuação nos processos de gestão de pessoas.
Apresentou-se uma pesquisa de valores no trabalho em gestores de empresas goianas, a qual a Gestalt
terapeuta também coordenou juntamente com uma equipe, em que se verificou que as experiências
descritas pelos pesquisados apontaram para temas fenomenológicos-existenciais. Constatou-se a
contribuição da abordagem gestáltica na atuação do psicólogo organizacional.
Palavras-chave: Organizações, Coaching, Abordagem Gestáltica, Psicólogo Organizacional
Mini-Currículo
Adriana Maria de Melo (GO): Psicóloga, Gestalt-terapeuta com atuação na área clínica e organizacional.
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REALIZAÇÃO
Mesa Redonda 5
PERSPECTIVAS CLÍNICA E EDUCACIONAL A SERVIÇO DO HOMEM CONTEMPORÂNEO Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO) (CRP: 09/06)
Resumo
Com o advento da Modernidade dois grandes pilares de referência foram desaparecendo da cultura
ocidental: a religião, que se viu fragilizada como organizadora da sociedade; e as tradições, que foram
perdendo a função de ancoragem do indivíduo nas suas tomadas de decisão. Então vemos o homem
solitário, às voltas com suas tarefas de auto-gerenciamento, contando apenas com a sua subjetividade.
No espírito desse tempo, foi-se construindo a primazia do Eu. Qual o corolário que deriva da primazia do
Eu? O direito ao hedonismo individualista, em detrimento do espírito comunitário. Nesse processo, vai
tomando corpo o vazio existencial. A Solidão do Vazio é a ausência do Outro pelo encapsulamento do Eu
em si mesmo. Faz-se urgente o momento de levarmos ao campo psi as possiblidades de sentido que não
estejam apenas configuradas no individuo e no agora, mas visando uma comunidade humana futura
desejada por nós. E em conexão a essa meta, consideramos o tornar-se Humano como a superação desse
individualismo dominante. Pensamos a Psicoterapia Gestáltica como a abordagem que resulta na
awareness dialógica: a descoberta daquele que está invariavelmente presente, mas nem sempre é
percebido no caminho. A tarefa de humanização não se acha numa mera relação tipo Sujeito-Objeto. O
jeito propriamente humano de ser é um jeito dialogal, isto é, uma relação em que nada se visa, nem se
está pensando em construir uma imagem para negociação. Porque a tendência contemporânea é usarmos
tudo como tendo valor de troca, até a própria imagem é construída para ser vendida ou trocada por algum
benefício. Dizer que o jeito de ser humano é um jeito dialogal significa que no momento em que o SER lhe
chama, a pessoa tem que abrir mão dessa postura de interesse para aderir a uma relação gratuita, o
espaço onde nada vendido existe. Então o indivíduo se Humaniza no acontecimento do entre, o momento
criativo do encontro, no qual é libertado o gérmen do destino do homem para a sua Humanidade Singular.
Contudo, para a possibilidade de ocorrer o momento Eu-Tu é preciso uma predisposição da pessoa, uma
abertura para o mundo humano, que é chamada de Atitude Eu-Tu ou Atitude Dialógica. O
desenvolvimento dessa atitude é um fim visado pela abordagem terapêutica humanizante. Se a
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REALIZAÇÃO
psicoterapia humanista pretende o encontro do homem consigo mesmo, deve estar cônscia de que, se
este encontro consigo mesmo for real, ele necessariamente levará à descoberta do Outro. Mas essa não
é apenas a descoberta de um caminhante parceiro! Essa descoberta nos constrange a voltar-nos para ele,
nos obriga a abrir mão da Primazia do EU. O que nos leva a deparar-nos, inesperadamente, com a saída
do nosso próprio VAZIO. Em síntese, quando auxiliamos o cliente no resgate do seu Ser estamos, de forma
inescapável, compelidos a ajudar a pessoa na construção da sua humanidade ou no alheamento e
alienação da sua humanidade. A própria humanidade do terapeuta é decisiva nesse processo de
construção inter-humana.
Palavras-chave: primazia do Eu, individualismo, vazio existencial, psicoterapia, encontro inter-humano,
humanização.
Mini-Currículo
Ms. Marisete Malaguth Mendonça (GO): Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais. É especialista na Abordagem Gestáltica e no Psicodiagnóstico de Rorschach. Professora por
33 anos dessa disciplina, e também de Fenomenologia e Gestalt, Psicopatologia Social e de Pensamento
Dialógico em Psicoterapia. É Mestre em Psicologia Clínica pela PUC/GO. Há 23 anos é Professora,
Supervisora Clínica, Diretora Acadêmica e Supervisora de Textos do Instituto de Treinamento e Pesquisa
em Gestalt-terapia de Goiânia – ITGT. Possui artigos publicados em Revistas da Abordagem Gestáltica. É
Orientadora de várias pesquisas clínicas na Abordagem. No momento, vem pesquisando e escrevendo
sobre o Significado do Sintoma e critérios Diagnósticos na Gestalt, tema que lhe vem pondo a descoberto
a importância do não dito na Psicoterapia
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REALIZAÇÃO
Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/39)
Resumo
As perspectivas abordadas nessa mesa, resgatam considerações a respeito de como inicialmente nos anos
60, a clínica era considerada uma técnica para remoção de sintomas mentais e psicológicos, passando
paulatinamente a ser reconhecida como “um processo de comunicação em que mensagens verbais e não
verbais são trocadas entre pessoas que desempenham papéis diferentes. Nesse sentido, evidenciou-se a
relevância do estabelecimento do vínculo entre subjetividade e alteridade. A Gestalt-terapia, considerada
como uma psicoterapia compreensiva, enfatiza a importância do entre relacional, no qual, na visão
buberiana facilita a expressão da intimidade e sua confirmação. Será abordada a necessidade de acreditar
nas possibilidades do outro, principalmente na contemporaneidade, uma vez que, se o terapeuta aceita
o paciente como ele está sendo, facilita o que ele pode vir a se tornar mobilizando-o para contatar suas
possibilidades existenciais.
Palavras Chave: Gestalt-terapia, subjetividade, atitude dialógica.
Mini-Currículo
Drª. Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO): Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/UFG, Mestre em
Educação, Professora-adjunta do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC).
Fundadora, professora e supervisora do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de
Goiânia. Membro do conselho consultivo da Phenomenological Studies – Revista da Abordagem
Gestáltica. Especialista em Gestalt-terapia com cursos avançados em Gestalt-terapia pelo Gestalt Therapy
Institute of Los Angeles, em San Diego e no Canadá. Gestalt-terapeuta de crianças, adolescentes, adulto,
casal e grupo. Autora de artigos, capítulo de livro e do verbete no Dicionário de Gestalt-terapia ( Summus,
2007). Pesquisadora do CNPq. Psicoterapeuta e proprietária da Gestalt Clínica de Psicologia.
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REALIZAÇÃO
Drª Gizele Parreira (GO)
O CONTATO, O ENCONTRO E A PRIMAZIA DO DIÁLOGO NA EDUCAÇÃO
Resumo
Nossa intenção neste trabalho é pensar, a partir da perspectiva buberiana, a respeito dos conceitos de
contato, encontro e a primazia do diálogo em prol de uma educação mais humanizada e humanizadora
na era moderna. Destarte, entendemos que o contato é o movimento em busca do ato concreto e real,
manifestado por meio da atitude pessoal (palavra) quando representada pelas ações sensoriais e motoras
do nosso corpo, no sentido da aproximação e do alcance de algo ou do outro. O contato é uma
necessidade que atua bem cedo na pessoa, principalmente em relação ao seu semelhante. Sendo assim,
o contato genuíno em primeira instância, possibilita ao homem a percepção e o reconhecimento da
alteridade; e, em seguida, possibilita a atualização do verdadeiro encontro. O encontro é o evento que
acontece entre as pessoas voltadas umas-para-as-outras. Entrementes, ele não pode ser confundido com
relação. O encontro é presente, se atualiza no entre-dois (Eu-Tu) na medida em que há a reciprocidade,
isto é, na medida em que os parceiros chegam um ao outro mutuamente; quando estabelecem entre si
uma ligação, uma união pura, verdadeira e sem restrições. Quando o contato concretiza seu intuito, todas
as suas ações se tornam ‘fundo’ e o encontro se consolida. Há a mútua presentificação de pessoas. Cada
um se revela para o outro no verdadeiro encontro Eu-Tu. Isto posto a relação é o princípio de tudo; é uma
esfera maior e compreende o encontro. Por meio dela podem surgir novos encontros dialógicos. Ela
guarda a possibilidade da existência do encontro. É na relação que o encontro genuíno pode ser
concretizado, mas é também nela que sua potencialidade pode repousar até se atualizar novamente. Em
outras palavras, a relação dialógica abarca tanto o potencial do encontro como a atualização deste. Ou
seja, a humanidade de um homem se efetiva no diálogo com o outro. Em Buber percebemos que o diálogo
é uma verdadeira transformação da comunicação em comunhão. Em função disso, o diálogo extrapola as
paredes conceituais que poderiam limitá-lo a uma simples ‘conversação’. Nele a comunicação é
intensamente profunda, pois diz além dos signos e vocábulos, diz da intenção real, da atitude legítima de
um ser-em-relação-com-o-outro. Isto posto, ressaltamos que a relação entre o professor e o aluno,
tomada como dialógica, tem no diálogo o alicerce da realização plena do próprio Eu de cada um, bem
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como da efetivação de um processo ensino-aprendizagem mais fluido e adequado, além da possibilidade
real do resgate de características e ações mais humanas e humanizadoras para além do espaço escolar,
visto que, ao se envolver em relação dialógica o professor acaba reconhecendo o aluno na totalidade que
ele é, na sua singularidade e na sua existência humana. O que, indubitavelmente, contribuirá para que
esse aluno também se abra ao diálogo genuíno ampliando, paulatinamente, essa atitude para as demais
relações da sua vida, consciente da responsabilidade que também ele deve ter no seu processo educativo
e na vida concreta experienciada no mundo em que estende suas relações.
Palavras-chave: Martin Buber, Contato, Encontro, Diálogo, Educação
Mini-Currículo
Drª Gisele Geralda Parreira (GO): Psicóloga (1988) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (2010), Mestra em Educação pela Universidade Católica de Goiás (2005), Especialista
em Gestalt-Terapia pelo Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-Terapia de Goiânia (1996),
Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal de Goiás (2000). Atualmente é professora do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) em regime DE; Coordenadora da
especialização em Políticas e Gestão da educação Profissional e Tecnológica no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG); Coordenadora adjunta do Programa Bolsa -Formação
(PRONATEC), Câmpus Goiânia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG);
Pesquisadora sobre a Educação em Martin Buber. Foi professora convidada do Departamento de
Educação e do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2000-2011);
professora substituta na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás e profesora efetiva
(Graduação e Pós-graduação) do Instituto Aphonsiano de Ensino Superior (2000-2011). Foi psicoterapeuta
na Alter Consultórios de Psicologia em Goiânia durante o período de 1992 até 2011. Tem experiência na
área de Psicologia, Psicoterapia Infantil e Educação com ênfase em Psicologia Escolar, Psicologia da
Educação, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem e Psicopedagogia Institucional.
Trabalha com os seguintes temas: formação e atuação do Psicólogo Escolar, Psicologia da Educação,
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formação e atuação do gestalt-terapeuta infantil, dificuldades de aprendizagem, formação do professor
e Educação Dialógica por Martin Buber.
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MINI-CURSOS
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MC-01: A CLÍNICA AMPLIADA NO ENFOQUE GESTÁLTICO Drª. Maria Alice Q. de Brito (BA) (CRP: 03/0824)
Resumo
No Brasil, a década de 1980 caracterizou-se por proposições políticas e experiências institucionais bem
sucedidas na arquitetura de um novo tipo de cuidado em Saúde Mental. A ênfase dada à atenção primária
em saúde associada ao movimento da Reforma Psiquiátrica, levou a conceituação das equipes
multiprofissionais em saúde mental e à conseqüente reestruturação dos serviços de saúde mental,
trazendo o enfoque de uma clínica psicossocial (Spink, 2007). Neste novo contexto o gestalt-terapeuta
passa a ter a sua atuação vinculada a uma demanda institucional, onde é esperado que ele tenha um
papel de trabalhador social dentro dos movimentos de saúde. Estamos falando de um novo modelo de
atuação clínica qualificada como “ampliada”, uma clínica psicossocial que integra estruturação psíquica e
pertencimento social, cujo foco de trabalho é o sujeito integral, sendo o processo saúde-doença
compreendido não apenas sob o enfoque psicológico, mas também econômico, social e político. Essa
postura coaduna com o enfoque holístico, defendido por Perls (1977, 1988, 1997) ao trazer o conceito de
campo unificado, campo organismo/ambiente, rompendo o dualismo pessoa/mundo, e concebendo o
homem como uma totalidade organísmica que não pode ser considerada independente do ambiente no
qual está inserida. Ao abarcar a complexidade das relações sociais que definem as posições dos sujeitos
no mundo, traz o desafio de dotar os indivíduos de um mínimo de recursos vitais que lhes permita
independência para as atividades da vida diária e para o exercício de cidadania (Vietta, Kodato e Furlan,
2001). Assim, o objeto da prática não é a cura, ou a promoção e proteção da saúde, mas a produção do
cuidado, por meio do qual se buscam melhores condições de qualidade de vida. (Merhy, 2005). Este
enfoque se coaduna com os pressupostos da Gestalt-terapia. Trazendo como objetivo o desenvolvimento
do potencial humano, para a Gestalt-terapia estar saudável é possuir habilidades para lidar eficazmente
com qualquer situação que se apresente no aqui agora, alcançando uma resolução satisfatória de acordo
com a dialética formação e destruição de gestalten (Latner, 1996). Buscando a construção do indivíduo
como sujeito, o desenvolvimento da awareness de si enquanto responsável por sua existência, e o seu
impacto no coletivo, a Gestalt-terapia não tenta ajustar as pessoas em um certo sistema, e sim ajustá-las
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a seu próprio potencial criativo. Conforme a sua concepção de maturidade, visa ajudar o indivíduo a
passar de um estado de dependência do suporte ambiental indispensável à sobrevivência, a um estado
onde ele seja capaz de sustentar a si mesmo. A Gestalt-terapia, com sua ênfase no desenvolvimento do
potencial humano e maturação, traz uma proposta teórico- metodológica que se adequa a esta nova
demanda, ao buscar muito mais favorecer o processo de crescimento e tomada de consciência do que
curar um sintoma. (Sanchez, 2008).
Trabalhar com atenção primária em saúde traz, para o Gestalt-terapeuta, o desafio de abdicar dos saberes
consagrados, da prática conhecida entre quatro paredes; convida-o a ir onde a clientela vive, a lidar com
uma prática cotidiana que o coloca face a face com a complexidade da vida. Partindo do princípio que
todo organismo traz, inerente à sua condição de existência, a capacidade de se autorregular, para um
planejamento e implantação de ações de saúde mental, o Gestalt-terapeuta deve considerar as
especificidades dos contextos dos territórios da vida cotidiana, resgatando os saberes e potencialidades
dos indivíduos e da comunidade para uma construção coletiva de soluções.
Palavras-chave: Gestalt-terapia, clínica ampliada, psicologia comunitária
Mini-Currículo
Maria Alice Q. de Brito (BA): Mestre em Psicologia Social. Psicóloga especialista em Psicologia Clínica (CRP-
03); Professora, supervisora e coordenadora do programa de extensão "Intervenções de Curta Duração
nas áreas Clinica, Hospitalar e Atenção Primária em Saúde" do Instituto de Psicologia da Universidade
Federal da Bahia. Fundadora e Diretora do Instituto de Gestalt-terapia da Bahia. Membro do corpo
docente de cursos de pós-graduação lato sensu e de formação em Gestalt-terapia em vários Institutos do
Brasil e Espanha. Membro do Colégio Internacional de Terapeutas. Membro do corpo docente da
Universidade Internacional da Paz - UNIPAZ. Membro do Conselho Consultivo e do corpo docente do
Instituto Cultural para o Desenvolvimento de uma Educação Permanente. Co-autora dos livros Catálogo
de Abordagens Terapêuticas e Dicionário de Gestalt-terapia.
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REALIZAÇÃO
MC-02: REFLEXÕES SOBRE O ATENDIMENTO DE CASAL: 1 + 1 = 3 Drª Virginia E. Suassuna M. Costa (GO) (CRP: 09/39)
Resumo
O mini-curso pretende focalizar que a relação do casal é maior que a soma das partes. Constitui-se de
fragmentos díspares do passado, presente e futuro trazidos pelos cônjuges. O diagnóstico portanto, inclui
todas as dimensões do sistema vivido pelo casal, enfatizando também que como terapeutas fazemos
parte do mesmo. O casal busca a terapia por ter perdido a habilidade da auto escuta e consequentemente
a da hetero-escuta. Reflexões relacionadas ao paradoxo universal que envolvem as questões: por que as
qualidades que fizeram com que o casal ficassem loucos e apaixonados agora são os motivos para que
eles se afastem? Por que em dois adultos, atitudes de brigar tornam-se uma condição e não mais uma
exceção? Afinal, intimidade faz ressurgir antigos períodos de crise: o medo infantil do abandono, a
sensação de fusão e a dependência física e emocional da criança, assim como aspectos vividos na
adolescência, como a ansiedade do sufocamento. Atitudes terapêuticas serão discutidas a luz da Gestalt-
terapia.
Palavras Chave: Gestalt-terapia; casal; intimidade.
Mini-currículo
Drª. Virginia E. Suassuna Martins Costa (GO): Doutora em Ciências da Saúde pela UnB/UFG, Mestre em
Educação, Professora-adjunta do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC).
Fundadora, professora e supervisora do Instituto de Treinamento e Pesquisa em Gestalt-terapia de
Goiânia. Membro do conselho consultivo da Phenomenological Studies – Revista da Abordagem
Gestáltica. Especialista em Gestalt-terapia com cursos avançados em Gestalt-terapia pelo Gestalt Therapy
Institute of Los Angeles, em San Diego e no Canadá. Gestalt-terapeuta de crianças, adolescentes, adulto,
casal e grupo. Autora de artigos, capítulo de livro e do verbete no Dicionário de Gestalt-terapia ( Summus,
2007). Pesquisadora do CNPq. Psicoterapeuta e proprietária da Gestalt Clínica de Psicologia.
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REALIZAÇÃO
MC-03: COACHING E A ABORDAGEM GESTÁLTICA Esp. Adriana Maria de Melo (GO) (CRP: 09/2279)
Resumo
Trata-se de um estudo do processo de Coaching aplicado em empresas e sua relação com a abordagem
gestáltica. Realizou-se a análise da vivência nos atendimentos de Coaching corporativo, sendo feita uma
correlação com os conceitos de figura-fundo e teoria de campo. Concluiu-se que os conceitos da
abordagem gestáltica são aplicáveis ao processo de Coaching, embora sejam conceitos independentes
entre si.
Palavras-chave: Coaching, coaching corporativo, abordagem gestáltica
Mini-currículo
Adriana Maria de Melo (GO): Psicóloga, Gestalt-terapeuta com atuação na área clínica e organizacional.
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REALIZAÇÃO
MC-04: A RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE E AS REDES SOCIAIS: CONDUTAS E CUIDADOS Ms. Neiruelk Norberto de S. A. Mesquita (GO) (CRP: 09/1504)
Resumo
Este mini curso pretende abordar um tema muito em voga atualmente, mas pouco investigado: a relação
terapêutica e as redes sociais. Em nossa atualidade temos acesso a uma ampla gama de recursos
tecnológicos como Skype, Facebook, WhatsApp, Viber, Tinder entre outros, que aparentemente tem nos
aproximado das pessoas queridas e promovido novos encontros. Dizemos aparentemente, pois estes
recursos com sua finalidade de aproximar também podem nos afastar na mesma proporção. Na relação
terapêutica isto também acontece; é tão fácil e prático utilizarmos tais recursos que muitas vezes nos
esquecemos que podemos construir, e principalmente promover, um distanciamento das relações com
nossos clientes. Mais ainda, favorecer o aparecimento ou promover a manutenção de quadros de
ansiedade cada vez mais intensos naqueles que nos procuram por estas vias. Larry Rosen, psicólogo
americano estudioso dos avanços tecnológicos, tem advertido muito sobre esta questão, pois com o livre
acesso destas ferramentos, as pessoas estão vinte e quatro horas logadas. Os quadros de ansiedade estão
cada vez mais acentuados. O que isto quer nos dizer? A psicoterapia em sua forma mais clássica, supõe
uma sessão em que se trabalham conteúdos novos, muitas vezes difíceis e que o cliente precisa ter seu
tempo consigo mesmo para assimilar o que está sendo trabalhado até chegar a próxima sessão. Com isso
trabalhamos, além do conteúdo propriamente dito, a tolerância a frustração, a ansiedade diante do que
se está descobrindo, o auto suporte, etc. Com as novas tecnologias estes aspectos ficam em segundo
plano, pois a qualquer momento o terapeuta pode ser acessado. Claro que estou falando aqui de situações
em que o terapeuta não consegue estabelecer o devido limite e não de situações emergenciais em que
tais tecnologias nos favorecem e muito. Larry Rosen adverte claramente, o principal perigo em não saber
utilizar corretamente estas tecnologias está justamente em contribuir para um funcionamento
desajustado das pessoas correspondendo sem critério aos seus chamados. E isto em psicoterapia é ir
contra tudo o que acreditamos, nosso objetivo é auxiliar a pessoa a encontrar seu melhor funcionamento
e não o contrário. Assim, temos que rever se ao utilizarmos inadequadamente ferramentas que deveriam
nos auxiliar, na verdade não estamos, isso sim, praticando um desserviço a nós mesmos.
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REALIZAÇÃO
Palavras Chave: Redes Sociais, ansiedade, psicoterapia.
Mini-currículo
Ms. Neiruelk Norberto de Sousa Azevedo Mesquita (GO): Gestalt-terapeuta, Mestre em Filosofia pela
UFG, Professora do ITGT no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestalt-terapia.
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REALIZAÇÃO
MC-05: Roda de conversa: desafios e dificuldades do oficio de ser psicoterapeuta Ms. Lilian Meyer Frazão (SP) (CRP: 06/550)
Resumo
Nesta roda de conversa nos propomos a dialogar com os participantes a respeito dos desafios e
dificuldades que encontram ao longo do desenvolvimento do trabalho clinico, compartilhando igualmente
nossa experiência pessoal diante daquilo que para nós se constituiu e se constitui enquanto desafio e
dificuldade em nossa carreira profissional. Pretendemos propiciar uma troca entre os participantes desta
roda de conversa.
Palavras chave: psicoterapeuta, desafios, dificuldades.
Mini-currículo
Lilian Meyer Frazão (SP): Mestre em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo onde também é professora. Participante do grupo que introduziu a Gestalt-Terapia no Brasil há 40
anos. Coordenadora do Setor de Projetos do Departamento de Gestalt-Terapia do Instituto Sedes
Sapientiae. Colaboradora em treinamentos de Gestalt-Terapeutas em território nacional e internacional.
Palestrante em Congressos Nacionais e Internacionais no Brasil e no exterior. Sócio fundador e ex-
membro da diretoria da International Gestalt Therapy Association (IGTA), fundadora da Associação
Brasileira de Psicoterapia (ABRAP), do Espaço Therese Tellegen e do Centro de Estudos de Gestalt de São
Paulo. Organizadora e uma das autoras do livro “Gestalt e Gênero” e co-autora do livro “25 anos depois:
Gestalt-Terapia, Psicodrama eTerapias Neoreichianas". Organizadora da coleção “Gestalt-terapia:
fundamentos e práticas”, Summus Editorial, da qual já foram lançados 2 volumes: “Gestalt-terapia:
fundamentos epistemológicos e influências filosóficas” e “Gestalt-terapia: conceitos fundamentais”
Autora de artigos em revistas brasileiras e consultora editorial para a tradução e publicação de livros de
Gestalt-terapia.
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REALIZAÇÃO
MC-06: A ARTE COMO RECURSO DE DIÁLOGO CONSIGO MESMO, OS OUTROS E O MUNDO. Drª Selma Ciornai (SP) (CRP 06/55380-3)
Resumo
Neste mini-curso estaremos vivenciando alguns experimentos de contato, imaginação e expressão
simbólica através de recursos da Arteterapia, que possam exemplificar o uso destes recursos na clínica
gestáltica. Utilizaremos a criação e a arte como fonte de diálogo conosco mesmos, os outros e o mundo.
Teremos espaço para experimentar, criar e expressar, mas também para reflexões individuais e conjuntas
sobre os processos vivenciados
Palavras Chave: Arte, expressão, experimentação, configuração, reconfiguração, diálogo com e através
da arte, clínica gestáltica
Mini-Currículo
Selma Ciornai (SP): Graduação em Sociologia/Antropologia e Artes Criativas pela Univ. de Haifa (1975) e
em Psicologia (validação USP 1997); Mestrado em Arteterapia - California State University (1980);