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ANAIS DO 22-24 DE MARÇO DE 2018 MARINGÁ HTTPS://DOI.ORG/10.14436/DENTALPRESS9CI.2018

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ANAIS DO

22-24 DE MARÇO DE 2018 MARINGÁ

HTTPS://DOI.ORG/10.14436/DENTALPRESS9CI.2018

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ANAIS DO 9º CONGRESSO INTERNACIONAL DENTAL PRESS

CO M I S S Ã O OR G A N I Z A D O R A

D i r e t o r a T e r e s a R o d r i g u e s D ' A u r e a F u r q u i m

P u b l i s h e r L a u r i n d o Z a n c o F u r q u i m

D i r e t o r e s E d i t o r i a i s B r u n o D ' A u r e a F u r q u i m ; R a c h e l F u r q u i m M a r s o n

D i r e t o r d e M a r k e t i n g F e r n a n d o M a r s o n

C o o r d e n a ç ã o A n d r é a M i r i a m L a u r i n d o

C o m u n i c a ç ã o R e n a t a M a s t r o m a u r o

A s s i s t e n t e s E d i t o r i a i s K l e r G o d o y ; S t é f a n i R i g a m o n t e

CO M I S S Ã O C I E N T Í F I C A

A d i l s o n R a m o s U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e M a r i n g á

A n a S u z y J a t i D e n t a l P r e s s

H é l i o T e r a d a U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e M a r i n g á

J o s é R i n o N e t o U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o

R o s e l y S u g u i n o U n i C e s u m a r

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C A S O C L Í N I C O

Versatilidade das miniplacas de ancoragem na Ortodontia Marcelo Campos1; Daiane Cristina Peruzzo1; Keli Cristina Fernandes Campos2

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Programa de Mestrado e Doutorado em Odontologia (Campinas/SP, Brasil); 2 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Escola de Ciências da Vida, Programa de Pós-Graduação em Odontologia (Curitiba/PR, Brasil)

O recurso da ancoragem esquelética representa um dos grandes avanços da Ortodontia atual, e está se tornando cada vez mais popular entre os especialistas, pois facilita a movimentação ortodôntica nas terapias mais complexas, além de ser uma unidade imóvel, que é fixada (ou aparafusada) nos ossos maxilares e não depende da colaboração do paciente. O objetivo deste trabalho é relatar um tratamento no qual foi utilizado uma miniplaca auxiliar como dispositivo de ancoragem distalizador e de intrusão dentária no tratamento da Classe II, no qual a paciente era adulta, do gênero feminino e havia relatado como queixa principal: “dentes e sorriso tortos”. Seis meses após a montagem do aparelho ortodôntico fixo e nivelamento inicial, programou-se a cirurgia de instalação de uma miniplaca tipo "T", no processo zigomático esquerdo da maxila. A distalização, a intrusão, e a criação do espaço para o nivelamento final foram realizadas ao mesmo tempo; então, a finalização do tratamento foi concluída com sucesso. A Classe II dentária pôde ser tratada com eficiência através do auxílio da miniplaca de ancoragem, bem como o movimento de intrusão posterior. Esse dispositivo aparenta ser uma ótima opção aos tratamentos ortodônticos, pois, além de suportar maiores cargas, é muito versátil, simplificando alguns casos mais complexos e, em outros, até evitando a cirurgia ortognática.

P a l a v r a s - c h a v e : Ortodontia. Ancoragem. Cirurgia Ortognática.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Campos M, Peruzzo DC, Campos KCF. Versatilidade das miniplacas de ancoragem na Ortodontia. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 2. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Tratamento interceptativo de perda precoce dos segundos molares maxilares decíduos: relato de caso Laila Patricia Berni Clebsch1, José Gregório Pelayo Guerra1, Fátima Chamorro Franco1, Adriano Lia Mondelli1

1 Instituto Mondelli de Odontologia IMO, Curso de Especialização em Ortodontia, Disciplina de Ortodontia e Ortopedia facial (Bauru/SP, Brasil)

O tratamento ortodôntico precoce se baseia no diagnóstico dos fatores etiológicos das más oclusões que possam ser corrigidas, realizando procedimentos que podem variar, dependendo da idade da interceptação. O objetivo do presente trabalho é apresentar o tratamento de um paciente masculino de 6 anos de idade, que apresentou perda precoce dos segundos molares decíduos maxilares, o que permitiu que os primeiros molares maxilares permanentes se posicionassem em uma relação de classe II, através de angulação e rotação, ocupando o espaço dos segundos pré-molares, impactando, consequentemente, um deles. O tratamento consistiu na distalização dos molares maxilares permanentes, através de um aparelho extrabucal (AEB) com uma força aproximada de 250 gramas em cada lado, em conjunto com a elaboração de uma barra transpalatina modificada com um botão de Nance nos primeiros molares decíduos e uma mola de Níquel-Titânio aberta, para realizar, conjuntamente, a rotação dos molares permanentes. Obtido o espaço, foi realizada uma contenção removível para aguardar a irrupção de todos os dentes permanentes. O tratamento foi continuado, realizando a colagem de braquetes pré-ajustados com a sequência convencional de arcos, até 0.019 x 0.025 retangular de aço. Durante a mecânica ortodôntica, foi realizada a extração do segundo pré-molar esquerdo maxilar, que estava impactado. Ao finalizar o fechamento dos espaços, alinhamento e nivelamento, foram executados procedimentos de finalização. Logo após, foi realizada uma contenção fixa higiênica inferior de canino a canino e placa de Hawley no arco maxilar.

P a l a v r a s - c h a v e : Má oclusão. Ortodontia Interceptora. Dentição primária.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Clebsch LPB, Pelayo J, Chamorro F. Tratamento interceptativo de perda precoce dos segundos molares maxilares decíduos: relato de caso. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 3. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento:

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Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Radiografia carpal como decisão de tratamento ortodôntico: relato de um caso clínico Lívia Zitto Machado1, Giordana Ariane Melo1, Daniela Brugnara1

1 Uningá, Centro de Pós-graduação em Odontologia, Disciplina de Ortodontia (Porto Alegre/RS, Brasil)

O crescimento e desenvolvimento é um processo contínuo. Entender esse processo é muito importante para a prevenção, diagnóstico, planejamento e tratamento ortopédico/ortodôntico. Este pode ser feito através da radiografia de mão e punho, chamado radiografia carpal, um exame complementar bastante difundido e confiável para identificação do estágio de desenvolvimento esquelético. A ortodontia moderna está cada vez mais preocupada em corrigir, precocemente, as más oclusões. Para isso, precisamos identificar o pico de crescimento puberal; esse momento é importante para o diagnóstico e decisão do planejamento ortopédico/ortodôntico. Este Trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso clinico em que a radiografia carpal indica o estágio de desenvolvimento esquelético do individuo e a decisão entre a escolha de um tratamento ortopédico e/ou ortodôntico.

P a l a v r a s - c h a v e : Radiografia carpal. Crescimento puberal. Tratamento ortopédico/ortodôntico.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Machado LZ, Melo GA, Brugnara D. Radiografia carpal como decisão de tratamento ortodôntico: relato de um caso clínico. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 4. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Precisão do movimento ortodôntico com auxílio das miniplacas: a inter-relação entre ortodontia e odontologia estética Alexandre Magno de Negreiros Diógenes1, Ertty Silva1, Fernanda Meloti1, Maurício de Almeida Cardoso1

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Programa de Pós-graduação em Odontologia, área de concentração em Ortodontia (Campinas/SP, Brasil)

Introdução: A má oclusão de Classe I se caracteriza pelo correto relacionamento entre maxila e mandíbula no sentido anteroposterior e pode estar associada à discrepância negativa entre o tamanho do osso e dos dentes. Existem diversas formas de tratamento para essa discrepância; entre elas, a realização de desgastes interproximais e exodontias de pré-molares são as mais frequentes. Entretanto, quando associada ao sorriso invertido, o tratamento ainda é controverso. Objetivo: Apresentar um novo método de tratamento para o sorriso invertido e o apinhamento dentário anterior superior e inferior na má oclusão de Classe I. Métodos: Foram utilizadas miniplacas como ancoragem esquelética para possibilitar um ganho de espaço nas arcadas dentárias, sem exodontias de pré-molares e expansões excessivas, e para permitir o correto posicionamento dos dentes no osso alveolar. Resultados: O sorriso invertido e o apinhamento dentário anterior superior e inferior foram corrigidos por meio da distalização dos dentes posteriores e retração dos dentes anteriores, finalizada com um correto posicionamento vestibulolingual. Além da correção da má oclusão inicial, houve melhora no fenótipo gengival. A mecânica com miniplacas possibilitou o refinamento da movimentação ortodôntica e proporcionou os espaços adequados para reanatomização dentária. Conclusão: Esse caso clínico demonstrou que a mecânica ortodôntica com miniplacas é capaz de realizar movimentos extensos e precisos, sendo uma opção em casos de falta de espaço nas arcadas dentárias. Além disso, devido à precisão dos movimentos, possibilita que a reabilitação estética seja realizada com mínimos desgastes e somente nos dentes necessários. P a l a v r a s - c h a v e : Má oclusão. Procedimentos de Ancoragem Ortodôntica. Relações Interprofissionais.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Diógenes AMN, Silva E, Meloti F, Cardoso MA. Precisão do movimento ortodôntico com auxílio das miniplacas: a inter-relação entre ortodontia e odontologia estética. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 5. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Tratamento precoce da classe II com mini-implantes na crista infrazigomática: Relato de caso clínico Patrícia de Oliveira Garcia Fontes1, Marina Ferreira Machado1, Raphaela Nolasco Martins do Nascimento1, Sérgio Elias Neves Cury1

1 Faculdade Redentor, Atna Odontologia e Ensino, Especialização em Ortodontia (Volta Redonda/RJ, Brasil)

A má oclusão de Classe II de Angle é, geralmente, tratada tardiamente, com Ortodontia Corretiva. Porém, quando ela promove graves consequências ao paciente, tende a ser benéfico seu tratamento precoce. O presente trabalho relata o caso de um paciente portador de atresia maxilar e má oclusão de Classe II de Angle, divisão 1, bilateral, que vinha trazendo prejuízo funcional, estético e psicossocial. O tratamento consistiu, primeiramente, em uma abordagem ortopédica de expansão rápida da maxila, com aparelho Hyrax modificado associado à Ortodontia Interceptora, para correção da Classe II por distalização em bloco, com mini-implantes extra-alveolares instalados nas cristas infrazigomáticas. O tratamento precoce da Classe II de Angle durante o período de contenção da expansão rápida da maxila mostrou-se eficiente e contribuiu para a melhora estética do sorriso e funcional da oclusão, além de permitir uma mecânica ortodôntica subsequente mais simples.

P a l a v r a s - c h a v e : Dentição mista. Expansão maxilar. Ortodontia interceptora.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Fontes POG, Machado MF, Nascimento RNM, Cury SEN. Tratamento precoce da classe II com mini-implantes na crista infrazigomática: Relato de caso clínico. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 6. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Movimentação ortodôntica em dente reimplantado. Inter-relação Endodontia e Ortodontia: Relato de caso Marilia Teixeira Costa1,2, Rosineide Santos Amorim Brito1,2, Leticia Frauzino Costa3

1 Instituto Kenedy de Pós-Graduação (Goiânia/GO, Brasil); 2 Instituto de Pesquisa em Ensino Ipê - FAIPÊ (Cuiabá/MT, Brasil); 3 Clínica Particular (Goiânia/GO, Brasil)

O sucesso dos reimplantes dentários após avulsão, está, entre diversos fatores, diretamente relacionado à manutenção da viabilidade do ligamento periodontal e dos cementoblastos da superfície radicular. Em pacientes jovens que apresentam algum tipo de má oclusão e sofrem avulsão dentária, o prognóstico se torna duvidoso e ruim, principalmente em relação à movimentação dentária do elemento reimplantado. A correta intervenção endodôntica é de primordial importância para o controle do pH e ação antibacteriana do dente avulsionado e reimplantado. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de acompanhamento de 6 anos de uma paciente que sofreu avulsão e reimplante do incisivo lateral superior esquerdo (D: 12). Após terapia endodôntica com MTA (Angelus, Londrina, PR, Brasil), foi iniciado o tratamento ortodôntico (classe II, divisão 2, subdivisão esquerda). A opção de manutenção do dente deu-se graças à não maturidade esquelética da paciente, o que impossibilitava a colocação de implante ósseo integrado. Durante a terapia ortodôntica, forças leves foram aplicadas, e o controle radiográfico realizado. Após terapia ortodôntica, o dente reimplantado apresentava-se com sinais de reparação óssea e reabsorção por substituição, sem sinais de infecção endodôntica. A reabilitação estética foi realizada e a instalação de contenção ortodôntica fixa manteve o dente em posição estável.

P a l a v r a s - c h a v e : Avulsão dentária. Reimplante dentário. Endodontia. Ortodontia.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Costa MT, Brito RSA, Costa LF. Movimentação ortodôntica em dente reimplantado. Inter-relação Endodontia e Ortodontia: Relato de caso. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 7. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Correção de má oclusão com extrações de um canino superior e dois primeiros pré-molares inferiores em paciente adulto Daniele Scotti1

1 Especialista em Ortodontia, Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic (Campinas/SP, Brasil)

A ortodontia contemporânea oferece várias ferramentas e formas de tratamento para uma mesma má oclusão, muitas vezes evitando ao máximo as extrações dentárias. Porém, baseando-se em um minucioso diagnóstico, o tratamento com extrações pode se tornar viável. O presente trabalho relata o caso clínico de uma paciente adulta, classe I de molares, com prévia perda do elemento 13, falta de espaço nas arcadas superior e inferior, desvio de linha média anterior e mordida cruzada posterior unilateral, que foi tratada com extrações dos elementos 23, 44 e 34.

P a l a v r a s - c h a v e : Extrações dentárias. Ortodontia corretiva. Adulto. Má oclusão. Movimentação dentária.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Scotti D. Correção de má oclusão com extrações de um canino superior e dois primeiros pré-molares inferiores em paciente adulto. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 8. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Tratamento interceptativo de mordida aberta anterior: relato de caso clínico Marcelus Carlo Nunes Burgarelli1; Hideo Suzuki1; Aguinaldo Sanches Garcez Segundo1

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Programa de Mestrado e Doutorado em Odontologia (Campinas/SP, Brasil)

A mordida aberta anterior (MAA), definida como o trespasse vertical negativo entre as bordas incisais dos dentes anteriores, superiores e inferiores, é considerada a má oclusão com maior comprometimento estético-funcional, além de gerar alterações dentárias e esqueléticas significativas. Sua etiologia está relacionada, principalmente, a hábitos deletérios, como a sucção de dedo, chupetas e mamadeiras, respiração bucal, posicionamento da língua e fatores genéticos. O tratamento precoce evita o agravamento da má oclusão, pois uma mordida aberta anterior de ordem dentária, se não tratada precocemente, pode vir a se tornar uma mordida aberta anterior esquelética, tornando seu tratamento mais complexo. O objetivo deste trabalho foi discutir os aspectos de interesse no diagnóstico e tratamento da MAA e descrever um caso clínico, utilizando a associação entre o controle do crescimento maxilar e a grade palatina. Uma menina de 8 anos e 11 meses de idade procurou tratamento apresentando MAA associada a uma face convexa, mordida cruzada posterior e retrognatismo mandibular, com o histórico de sucção de chupeta até os 8 anos de idade. Foi proposta a disjunção da maxila com o aparelho de Haas associado à grade palatina, para controle dos hábitos deletérios de sucção de polegar e interposição lingual. O tratamento foi finalizado com êxito e, ao final do período de 12 meses, observou-se a correção da MAA, com melhora na relação vertical e sagital entre a maxila e a mandíbula, na estética facial e nas características oclusais.

P a l a v r a s - c h a v e : Desenvolvimento maxilofacial. Má oclusão. Mordida aberta anterior.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Burgarelli MCN, Suzuki H, Garcez Segundo AS. Tratamento interceptativo de mordida aberta anterior: relato de caso clínico. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 9. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Tracionamento de canino incluso, com opção de extração de primeiros molares em adultos Marcello Salloume Semaan1

1 Prime Educação Continuada (Curitiba/PR, Brasil)

O canino superior tem um longo e complexo trajeto de erupção, desde seu local de formação até sua posição final no arco dentário. Além disso, leva duas vezes mais tempo para completar a sua erupção, quando comparado aos demais dentes; portanto, torna-se mais susceptível a impactação por vestibular ou palatino. O objetivo deste trabalho, utilizando o relato de um caso clínico, foi discutir o diagnóstico, planejamento e tratamento de caninos inclusos em pacientes adultos. No caso apresentado, optou-se pelo tracionamento do canino incluso, associado a extrações de dentes permanentes, reabilitando a estética e a oclusão. O sucesso no tratamento do caso apresentado foi atribuído ao correto diagnóstico e planejamento, respeito aos princípios biológicos, controle da biomecânica e à colaboração da paciente, levando em consideração a gravidade da má oclusão, a ausência de molar, perda óssea e idade avançada.

P a l a v r a s - c h a v e : Ortodontia. Canino. Adulto.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Semaan MS. Tracionamento de canino incluso, com opção de extração de primeiros molares em adultos. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 10. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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C A S O C L Í N I C O

Tratamento compensatório em paciente classe II, com indicação prévia de tratamento ortodôntico-cirúrgico Henrique Campos Eto1, Esdras de Campos França2, Leniana Santos Neves1, Alexandre Fortes Drummond1

1 Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontopediatria e Ortodontia, Disciplina de Ortodontia (Belo Horizonte/MG, Brasil); 2 Associação Brasileira de Odontologia de Minas Gerais, Curso de especialização em Ortodontia (Belo Horizonte/MG, Brasil)

Em casos de pacientes padrão II, com terço inferior da face aumentado, temos algumas opções de tratamento. Em pacientes jovens, podemos tentar o redirecionamento do crescimento, por meio de aparelhos ortopédicos, e em pacientes adultos, o tratamento ortodôntico-cirúrgico é quase sempre uma das opções. Por motivos financeiros, pessoais e pelo não encorajamento para se submeter a um tratamento cirúrgico, a opção ortodôntica de compensação dentária pode ser a melhor opção. No presente caso, o paciente por outras vezes foi orientado a tratar a classe II utilizando de cirurgia, recusando-se a se submeter a esse procedimento e, por isso, sendo tratado de maneira compensatória. Em uma análise clínica e dentária, observou-se perdas dentárias múltiplas, tendo como planejamento a adequação desses espaços para futuro encaminhamento para implantodontia e prótese. Utilizou-se de uma mecânica com molas abertas e dobras em ômega para o tratamento ortodôntico, corrigindo, também, o desvio de linha. Caso finalizado com aproximadamente 24 meses e controle após 18 meses, sem nenhum sinal de recidiva. Paciente apresentava todas as guias, boa área de mastigação e nenhuma alteração visível no perfil ou sinal de efeitos colaterais severos. Todos os objetivos anteriormente propostos foram alcançados, com satisfação do paciente.

P a l a v r a s - c h a v e : Má Oclusão de Angle Classe II. Técnicas de Movimentação Dentária. Ortodontia Corretiva.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Eto HC, França EC, Neves LS, Drummond AF. Tratamento compensatório em paciente classe II, com indicação prévia de tratamento ortodôntico-cirúrgico. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 11. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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C A S O C L Í N I C O

Tratamento Precoce da Má Oclusão de Classe II com Mordida Aberta Anterior: relato de caso Carolina Maria Fuck1, Roberto Hideo Shimizu1, Renata Monteiro Cesnik1

1 Faculdade ILAPEO (Curitiba/PR, Brasil);

A má oclusão de Classe II é caracterizada por uma discrepância dentária anteroposterior, dentoalveolar e/ou esquelética, que pode, ainda, estar associada a alterações verticais. O tratamento pode ser realizado de diversas maneiras, principalmente quando o paciente se encontra na fase de crescimento. O aparelho extrabucal de tração alta pode ser utilizado para o controle vertical e a restrição do crescimento anterior do complexo nasomaxilar, representando uma das alternativas para correção das más oclusões de Classe II. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de má oclusão Classe II, divisão 1, com atresia maxilar e mordida aberta anterior, tratado precocemente com o aparelho extrabucal de tração parietal associado com grade lingual, para eliminação dos hábitos de sucção digital e deglutição atípica.

P a l a v r a s - c h a v e : Mordida aberta. Má oclusão de Angle Classe II. Aparelhos de tração extrabucal.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Fuck CM, Shimizu RH, Cesnik RM. Tratamento Precoce da Má Oclusão de Classe II com Mordida Aberta Anterior: relato de caso. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 12. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 13

P E S Q U I S A

Análise fotoelástica da distribuição de tensões de diferentes mecânicas ortodônticas para fechamento de mordidas abertas anteriores Gladistone Cadete Meros1, Aguinaldo Silva Garcez2, Alcides Gonini Jr3, Murilo Baena Lopes3

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Departamento de Ortodontia (Campinas/SP, Brasil); 2 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Departamento de Microbiologia Oral (Campinas/SP, Brasil); 3 Universidade Norte do Paraná, Departamento de Dentística Restauradora (Londrina/PR, Brasil)

Este trabalho avalia, in vitro, os diferentes níveis de tensão gerados na região anterior da mandíbula, durante duas mecânicas ortodônticas para fechamento de mordida aberta, através de análise fotoelástica. Métodos: Cinco modelos de resina fotoelástica, simulando uma arcada dentária inferior, foram confeccionados. Os dentes anteriores foram submetidos a forças ortodônticas das ligas de Blue Elgiloy® 0.016 x 0.022 (técnica MEAW) e Gummetal® 0.018”x 0.022” (técnica GEAW). A distribuição de tensões foi realizada em 3 pontos de alturas diferentes e medida através de um polariscópio de reflexão. Os arcos foram avaliados com e sem o uso de elásticos anteriores de 6 oz (170 g), instalados conforme preconizadonas técnicas. Resultados: As maiores magnitudes de tensões geradas pelos arcos foram observadas nas regiões cervicais em todos os dentes anteriores estudados. Os resultados também sugerem que o uso dos elásticos anteriores, em ambas as técnicas, diminui as tensões, liberadas pela força intrusiva dos arcos, em todos os pontos estudados. Comparativamente, a técnica GEAW, com o uso da liga Gummetal®, demostrou menores níveis de tensão, diferindo estatisticamente (p<0,05) da MEAW, que utiliza o Blue Elgiloy®. Conclusão: A técnica GEAW apresenta uma distribuição melhor das tensões, promovendo um tratamento mais efetivo. O uso de elásticos, independentemente da técnica, promove melhoria na distribuição de tensão.

P a l a v r a s - c h a v e : Mordida Aberta. Técnicas de Movimentação Dentária. Fios Ortodônticos.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Meros GC, Garcez AS, Gonini Júnior A, Lopes MB. Análise fotoelástica da distribuição de tensões de diferentes mecânicas ortodônticas para fechamento de mordidas abertas anteriores. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 13. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 14

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Avaliação da rugosidade do esmalte após a descolagem de braquetes cerâmicos e uso de diferentes brocas e abrasivos para remoção de resina Andréa Martinez Gobbi1, Jurandir Antônio Barbosa1, Roberta Tarkany Basting1

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Programa de Mestrado e Doutorado em Odontologia, Ortodontia (Campinas/SP, Brasil)

O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar a rugosidade do esmalte após a remoção de resina remanescente da descolagem de braquetes cerâmicos com brocas e polidores de superfície. Para isso, foram utilizados 40 pré-molares hígidos, cujas faces proximais receberam a colagem de braquetes cerâmicos (Abzil/ 3M) para incisivos inferiores, com uso de adesivo e resina (Transbond XT, 3M Unitek). Após 30 dias, foi realizada descolagem do braquete, avaliando-se o IRA (Índice de Remanescente Adesivo) 2 e 3, com o uso de lupa estereomicroscópica (mod. EK3ST, CQA Comercial Química Americana Ltda, Americana, SP, Brasil) de 40 vezes de aumento. Os dentes foram distribuídos em 4 grupos (n=10) para serem submetidos aos procedimentos de acabamento: G1) broca Komet H22GK em alta; G2) broca Komet H379AGK em baixa rotação; G3) broca Orthometric CF375R em alta rotação; e G4) broca Orthometric CB27 em baixa rotação. Em seguida, todas as faces passaram por procedimento de polimento, com uso de disco de lixa fino (Diamont Pro/ FGM), seguido de disco de feltro (Diamont Flex/ FGM) com pasta de polimento diamantada (Diamont Excel/ FGM). Avaliações de rugosidade de superfície do esmalte foram realizadas com rugosímetro (Suftest SJ-210, Mitutoyo), com uso de carga estática de 5N, velocidade de 0,5 mm/s e cut-off de 0,08 em modo sequencial, nos tempos inicial (antes da colagem), após o acabamento e após o polimento. A análise com modelos mistos para medidas repetidas (Proc Mixed) e o teste de Tukey-Kramer mostraram que não houve diferença entre a rugosidade do esmalte antes e após o acabamento com brocas, mas o uso de discos de polimento proporcionou a obtenção de uma superfície de esmalte com menor rugosidade.

P a l a v r a s - c h a v e : Esmalte dentário. Acabamento e Polimento.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Gobbi AM, Barbosa JA, Basting RT. Avaliação da rugosidade do esmalte após a descolagem de braquetes cerâmicos e uso de diferentes brocas e abrasivos para remoção de resina. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 14. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Influência das anomalias dentárias associadas no tratamento da agenesia dos incisivos laterais superiores Mirian Oliveira Bastos Cruvinel1, Renata Cristina Faria Ribeiro de Castro1

1 Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Departamento de Ortodontia (Campinas/SP, Brasil).

O propósito deste estudo retrospectivo foi avaliar a associação das anomalias dentárias - irrupção ectópica do canino por palatino e microdontia do incisivo lateral superior - e da presença de outras agenesias nos casos de agenesia de incisivos laterais superiores, de casos não tratados, pertencentes ao banco de dados de quatro clínicas privadas de ortodontia. Do total de 9042 prontuários avaliados, 326 apresentaram agenesia de incisivo lateral superior e somente 157 (48,2%) foram incluídos na amostra, caracterizada por pacientes de ambos os sexos (61,1% do feminino e 38,9% do masculino), faixa etária entre 6 e 30 anos (M=15,2; DP=5,6) com predomínio dos 11 aos 20 anos de idade (66,2%). A avaliação das radiografias panorâmicas foi computadorizada. A associação do fechamento com as anomalias dentárias associadas - irrupção ectópica do canino por palatino (IECP) (p=0,138), microdontia direita (p=0,964) e microdontia esquerda (p=0,948) - não influenciou significativamente o fechamento ou abertura do espaço. As outras agenesias associadas influenciaram significativamente o fechamento ou abertura do espaço (p=0,025). Os pacientes com outras agenesias associadas tiveram 51% menos chances de fechamento do espaço (OR=0,49; IC95%=0,25-0,95; p= 0,033). Concluiu-se que, em relação às anomalias dentárias estudadas, o fechamento de espaços foi estatisticamente significativo apenas para os casos que apresentam outras agenesias.

P a l a v r a s - c h a v e : Agenesia dentária. Anormalidades dentárias. Incisivos laterais superiores.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Crunivel MOB, Castro RCFR, Autor C, Autor D. Influência das anomalias dentárias associadas no tratamento da agenesia dos incisivos laterais superiores. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 15. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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Efeitos do aparelho de protrusão mandibular FLF na face: análise pelo método de Farkas modificado Ana Lurdes Conte Acunha Gonçalves1, Leopoldino Capelozza Filho1, Maurício de Almeida Cardoso1, Danilo Furquim Siqueira1

1 Universidade do Sagrado Coração, Departamento de Pós-Graduação, Programa de Pós-graduação em Odontologia, área de Ortodontia (Bauru/SP, Brasil)

Objetivo: o objetivo deste estudo foi determinar os efeitos do aparelho de protrusão mandibular FLF (APM FLF) associado ao aparelho ortodôntico fixo sobre a face, por meio da análise morfométrica de Farkas modificada. Método: a amostra constou de 60 fotografias em norma lateral (30 fotografias iniciais e 30 finais) de 30 jovens brasileiros (17 do sexo masculino e 13 feminino), com média de idade inicial de 12 anos e 7 meses. Participaram dessa amostra pacientes que fizeram uso do aparelho FLF, devendo ser leucodermas, com má oclusão de Classe II, 1a divisão (mínimo de ½ classe II), deficiência mandibular e perfil convexo, dentadura permanente completa e padrão de crescimento equilibrado. O tempo médio de uso do FLF foi de 8 meses, e o tempo médio total de tratamento com aparelho fixo e APM FLF foi de 2 anos e 1 mês. Para comparação entre a amostra FLF e o padrão de Farkas, assim como a comparação entre as fases pré e pós-tratamento, foi utilizado o teste “t” pareado e adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores da amostra estudada (APM FLF) e a amostra de Farkas no T1 e no T2. Porém, ao se verificar a diferença de T2 - T1, ou seja, o resultado na proporção da face, não houve diferença estatisticamente significativa. Conclusão: embora seja um método efetivo para a correção da má oclusão de Classe II, pode-se afirmar que o APM FLF não demonstrou impacto na face.

P a l a v r a s - c h a v e : Má oclusão de Angle de Classe II. Ortodontia. Face.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Gonçalves ALCA, Capelozza Filho L, Cardoso MA, Siqueira DF. Efeitos do aparelho de protrusão mandibular FLF na face: análise pelo método de Farkas modificado. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 16. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 17

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Efeito do Selante na prevenção da desmineralização do esmalte ao redor dos braquetes ortodônticos in vitro Carolina Bruder1, Taís Pereira Leal1,2, Bruna Neves da Silva Atzei1,2, Cristina Lúcia Feijó Ortolani3

1 Universidade Brasil, Programa de Pós-Graduação de Ortodontia Lato Sensu (São Paulo/SP, Brasil)

2 Universidade Paulista, Programa de Pós-Graduação em Odontologia (São Paulo/SP, Brasil)

3 Universidade Paulista, Programa de Pós-Graduação em Odontologia Stricto Sensu, Disciplina de Ortodontia Clínica Infantil (São Paulo/SP, Brasil)

A correção das más posições dentárias por meio de aparelhos ortodônticos fixos facilita a retenção de resíduos alimentares e placas bacterianas ao redor dos braquetes colados à face vestibular dos dentes, podendo provocar o aparecimento de manchas brancas no esmalte, lesões de cárie, hiperplasia gengival irritativa e gengivite, quando não houver uma correta higienização oral. O selante promove adesão mecânica na superfície dental e atua como barreira física na retenção da placa bacteriana, aumentando a autolimpeza da região. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização do selante ionomérico CLINPROTM XT (3M ESPE Unitek – USA) na prevenção da desmineralização do esmalte dental. Foram selecionados 20 dentes bovinos submetidos a colagem convencional de braquetes (G1) e 20 dentes bovinos submetidos a colagem seguida de aplicação de selante CLINPROTM XT (G2). As amostras foram mensuradas pelo teste de microdureza Knoop na interface esmalte dental e braquete e estudadas por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A microdureza foi mensurada em relação ao distanciamento do braquete para cervical e em profundidade. G2 apresentou dureza significativamente maior quando comparado ao G1 para as duas interações (ANOVA p<0,05). G1 apresentou diminuição significativa de sua microdureza de acordo com o aumento da profundidade e apresentou diminuição não significativa em relação ao distanciamento do braquete para cervical (teste de Tukey p<0,05). O selante foi mais efetivo próximo aos braquetes e menos efetivo nas mensurações mais distantes na prevenção da desmineralização do esmalte dental.

P a l a v r a s - c h a v e : Braquetes Ortodônticos. Desmineralização do Dente. Cimentos de Ionômeros de Vidro.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Bruder C, Leal TP, Atzei BNS, Ortolani CLF. Efeito do Selante na prevenção da desmineralização do esmalte ao redor dos braquetes ortodônticos in vitro. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 17. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 18

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Avaliação dos efeitos dentoesqueléticos da expansão rápida da maxila utilizando Haas e Hyrax: estudo clínico, prospectivo e randomizado Marília Carolina de Araújo1, Jéssica Rico Bocato1, Paula Vanessa Pedron Oltramari Navarro1, Thais Maria Freire Fernandes Poleti1

1 Universidade Norte do Paraná, Departamento de Ortodontia (Londrina/PR, Brasil)

Objetivo: Este estudo clínico prospectivo do tipo paralelo teve como objetivo avaliar os efeitos da expansão rápida da maxila utilizando os aparelhos Hyrax e do tipo Haas após um período de 6 meses. Material e Métodos: Foram recrutadas 45 crianças (média de idade 9,36 anos± 1,38), de ambos os sexos, fase de dentadura mista e divididas aleatoriamente em dois grupos: Hyrax (n = 24, 9 meninos e 15 meninas); Haas (n= 21, 11 meninos e 10 meninas). Os pacientes realizaram tomografias computadorizadas de feixe cônico (i-Cat, Hartsfield, PA, EUA), antes do início do tratamento (T1) e a após 6 meses e remoção dos aparelhos (T2). Foram realizadas mensurações no software DolphinImaging Systems 11.7 (Chatsworth, Califórnia, EUA), para avaliar: inclinação dos dentes posteriores, as distâncias transversais externas e internas, comprimento do arco dentário, espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual e nível da crista óssea alveolar vestibular. A avaliação do erro intraexaminador foi realizada por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI), Bland Altman e pelo teste t pareado. Para comparação intergrupos foi utilizado o teste t e intragrupo o teste t dependente com nível de significância de 5%. Resultados: A ERM aumentou todas as dimensões transversais superiores (p < 0,05), independente do tipo de aparelho utilizado. A diminuição da espessura vestibular no dente de suporte foi estatiscamente maior no expansor tipo Haas (-0,92 mm) e o aumento na espessura lingual foi maior no expansor Hyrax (0,78 mm). Conclusão: Ambos os aparelhos apresentaram ganho transversal semelhante.

P a l a v r a s - c h a v e : Mordida Cruzada. Expansão Maxilar. Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Araújo MC, Bocato JR, Navarro PVPO, Poleti TMFP. Avaliação dos efeitos dentoesqueléticos da expansão rápida da maxila utilizando Haas e Hyrax: estudo clínico, prospectivo e randomizado. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 18. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 19

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Avaliação microbiológica de alicates ortodônticos Milena Carolina de Amorim1, Ingrid Franco Delgado1, Tânia Eci Santi Castro1, Hatsuo Kubo1

1 Universidade Brasil, Programa de Pós-graduação em Ortodontia (São Paulo/SP, Brasil)

Na odontologia, há um grande risco de contaminação cruzada, que acontece por agentes patológicos presentes em saliva, sangue e vias respiratórias do paciente. Em ortodontia, é comum o uso de diversos acessórios nos quais o processo de esterilização não foi realizado entre os atendimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os tipos de micro-organismos mais encontrados em alicates utilizados na prática ortodôntica em meio acadêmico. Nos materiais e métodos, foram analisadas 50 amostras de alicates ortodônticos, 25 alicates de corte distal e 25 de corte de fios, colhidas das caixas de armazenamento dos alunos do curso de pós-graduação de uma instituição de ensino particular em São Paulo. O material coletado foi isolado nos meios de cultura Ágar MacConkey e Ágar Mitos Salivarius. Como resultado, foi identificado colônias com características sugestivas de Streptococcus Mutans e Pseudomonas Aeruginosa em todas as amostras. Constatamos, por fim, a necessidade de formas mais eficazes de acondicionamento, assepsia e esterilização desses materiais quando utilizado pelos profissionais, evitando, assim, o risco de contaminação cruzada, e visando não somente medidas de biossegurança para o paciente, mas também para toda equipe de saúde bucal envolvida.

P a l a v r a s - c h a v e : Controle de infecção. Microbiologia. Ortodontia.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Amorim MC, Delgado IF, Castro TES, Kubo H. Avaliação microbiológica de alicates ortodônticos. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 19. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 20

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Responsabilidade civil de ortodontistas: mudança de paradigmas? Milena Moraes de Oliveira Lenza1, Raissa Salvador de Aquino1, Mauro Machado do Prado1, Marcos Augusto Lenza1, Maurício Guilherme Lenza1

1 Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Odontologia (Goiânia/GO, Brasil).

Introdução: Os pacientes têm tido uma maior conscientização sobre seus direitos, o que resultou em um crescente questionamento quando da não satisfação de suas expectativas. O ortodontista, por trabalhar com tais expectativas estéticas e funcionais, vem sendo muito exigido e sua obrigação, questionada, devido à gama de responsabilidades que esse profissional assume. Objetivo: O presente estudo tem como intuito analisar as questões controversas que levam a demandas judiciais entre ortodontistas e pacientes, especificamente no que diz respeito à natureza da obrigação assumida - se de meios ou de resultados. Métodos: Esse artigo consiste de um estudo descritivo-analítico, com revisão de literatura e análise de posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em processo judicial envolvendo cirurgião-dentista ortodontista e seu paciente. Resultados: A literatura expressa divergência quanto ao posicionamento de doutrinadores e julgadores sobre a natureza da obrigação assumida pelo ortodontista: se de meio ou resultado. Apesar de não ser unânime, há um posicionamento do Superior Tribunal de Justiça com interpretação de obrigação de resultado atribuída ao ortodontista, que tende a pesar em futuras decisões judiciais. Conclusão: Entende-se que, ao realizar o tratamento ortodôntico, o cirurgião-dentista assume, portanto, a obrigação do resultado, quando promete a seu paciente a estética, e assume obrigação de meio ao buscar resultado, estético ou funcional, aplicando toda sua perícia e zelo.

P a l a v r a s - c h a v e : Responsabilidade civil. Ortodontia. Odontologia legal.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Lenza MMO, Aquino RS, Prado MM, Lenza MA, Lenza MG. Responsabilidade civil de ortodontistas: mudança de paradigmas? Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 20. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 21

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Caracterização mecânica de duas resinas empregada sem ortodontia para levante de mordida Maurício Guilherme Lenza1; Letícia Nunes de Almeida1; Marcos Augusto Lenza1; João Batista de Souza1

1 Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Odontologia, Programa de Pós-graduação em Odontologia (Goiânia/GO, Brasil)

Introdução: O material utilizado para levante de mordida em ortodontia depende de considerações relevantes à indicação, limitações e propriedades mecânicas, considerações que ainda necessitam de evidências científicas para corroborar com a prática clínica à qual vem sendo empregado. Objetivo: avaliar propriedades mecânicas de duas resinas empregadas em ortodontia para levante de mordida. Material e método: Quatro resinas foram testadas: Triad, Ortho Bite, Z100 e Duralay, sendo as duas últimas controle. Foram avaliadas: resistência flexural (RF); módulo de elasticidade (E); resistência à tração diametral (RTD) e microdureza Knoop (KHN). Os testes foram realizados em máquina de ensaio universal, com célula de carga de 2 KN, e em microdurômetro, com endentador Knoop. Os valores encontrados foram submetidos aos testes ANOVA e Bonferroni (α = 0,05). Resultados: As resinas Z100, Ortho Bite, Triad e Duralay apresentaram, nessa ordem, valores decrescentes de RF, E e KHN. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as resinas Triad e Duralay para RF (p = 0,58), E (p = 1,00) e KHN (p = 0,107), assim como entre Ortho Bite e Z100 para RTD (p = 0,11), cujos valores foram 44,61 e 55,83 Mpa, respectivamente, sendo que a Triad apresentou valor de 107,53 MPa. Não foi possível testar a RTD da resina Duralay, uma vez que ela não sofreu fraturas de forma ideal. Conclusão: Embora comumente empregadas para desoclusão em ortodontia, as resinas Triad e Ortho Bite possuem propriedades mecânicas bastante distintas, demonstrando não haver um consenso em quais características um material com essa especificação deva apresentar.

P a l a v r a s - c h a v e : Teste de Materiais. Propriedades Físicas. Ortodontia.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Lenza MG, Almeida LN, Lenza MA, Souza JB. Caracterização mecânica de duas resinas empregada sem ortodontia para levante de mordida. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 21. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).

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https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018 22

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Análise de diferentes desenhos de miniplacas pelo método dos elementos finitos: avaliação da distribuição de tensões sobre o osso, parafusos e miniplaca Renata Monteiro Cesnik1, Roberto Hideo Shimizu1, Rafael Calixto Salatti2, Carolina Maria Fuck1

1 Faculdade ILAPEO (Curitiba/PR, Brasil); 2 Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Curitiba/PR, Brasil)

O objetivo do presente estudo foi avaliar desenhos de miniplacas ortodônticas com diferentes configurações e dimensões, observando a distribuição de tensão sobre a miniplaca, parafusos de fixação e osso adjacente ao serem submetidos a forças semelhantes àquelas utilizadas em mecânicas ortodônticas. A análise dos resultados foi realizada por meio do método dos elementos finitos. Utilizando-se de um software compatível com o tipo de análise, um bloco de osso tridimensional foi construído, contendo osso cortical e trabecular, com o intuito de simular a fixação das miniplacas. Foi observada a distribuição de tensão sobre os materiais estudados, utilizando-se uma escala de cores que representa o nível de tensão suportado pelos materiais. Após fixadas, as miniplacas foram submetidas a cargas horizontais e diagonais de 4N. O software realizou as análises fazendo uma comparação entre os modelos iniciais e os modelos após sofrerem a carga. Os resultados demonstraram boa distribuição de tensão sobre o osso, parafusos e miniplacas em todos os casos, sempre distantes do limite de escoamento do material. Conclui-se que os desenhos de miniplacas estudados possuem uma boa distribuição de tensões quando sofrem cargas semelhantes às utilizadas em mecânicas ortodônticas.

P a l a v r a s - c h a v e : Ortodontia. Aparelhos ortodônticos. Placas ósseas. Procedimentos de ancoragem ortodôntica.

E-mail para correspondência: [email protected]

Como citar: Cesnik RM, Shimizu RH, Salatti RC, Fuck CM.. Análise de diferentes desenhos de miniplacas pelo método dos elementos finitos: avaliação da distribuição de tensões sobre o osso, parafusos e miniplaca. Anais do 9º Congresso Dental Press; 2018 Mar 22-24; Maringá, Brasil. Maringá: Dental Press; 2018. p. 22. DOI: https://doi.org/10.14436/dentalpress9ci.2018

Licenciamento: Este resumo é publicado na modalidade Acesso Aberto sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 (CC-BY 4.0).