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    ANAIS DO CONGRESSOUNIVERSIDADE ROSE-CROIX INTERNACIONAL AMORC-GRANDE LOJA DA JURISDIO DE LNGUA PORTUGUESA

    5 a 7 de setembro de 2010

    Auditrio H. Spencer Lewis Curitiba PR

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    ApresentaoApresentamos a seguir os resumos aprovadospara a sesso de psteres de nosso primeirocongresso: A Viso Rosacruz do Conhecimento,Rumo Transdisciplinaridade.

    Os trabalhos foram selecionados pelo Comitde Seleo de Psteres. Uma vez que o comit

    foi formado por coordenadores da URCI, ocritrio bsico para anlise dos resumos foi quenenhum trabalho seria julgado pelo prpriocoordenador da rea que, todavia, foi oresponsvel pelo enfoque terico. Ao Comitde Seleo coube a anlise metodolgica daspropostas.

    A sesso de psteres foi planejada de modoque ganhasse visibilidade, por isso optou-se poriniciar o congresso com essa atividade, nummomento em que os autores das pesquisasestivessem presentes para o esclarecimento aoscongressistas. Os psteres permaneceramexpostos durante todo o evento.

    Comit de Seleo de PsteresCarlos Alberto Ferrari

    Jos Elizer MikoszLuiz Eduardo V. Berni

    Paulo Paranhos

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    SUMRIO01. RESPIRAO, MEDITAO E SADE: A ESTABILIDADE DAS POLARIDADES

    Maria Helena Cellurale ...................................................................................................... 06

    02. O CORAO NA VISO TRANSDISCIPLINAR DOS ENSINAMENTOSROSACRUZES E DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA Dilza Almeida ........................... 08

    03. AVALIAO DO SISTEMA NERVOSO AUTNOMO NO DOMNIO DOCAOS E O PAPEL POTENCIAL DAS PRTICAS DE CURA ROSACRUZES Aracy Satoe Mautari Niwa e Moacir Fernandes de Godoy ..................................................... 10

    04. A INFLUNCIA DAS POTENCIALIDADES DA PERSONALIDADE-ALMA NALINGUAGEM E NO PENSAMENTO Renata Paes de Barros .................................................. 12

    05. A BUSCA DO QUE EXISTE E NO EXISTE. A COMPREENSO DO RITUAL DECONVOCAO DA AMORC Fabio Mendia ..................................................................... 14

    06. AS REDES DE FORMAO NOS ORGANISMOS AFILIADOS DA AMORC Roselys Marta Barilli da Cunha ........................................................................................... 16

    07. GLOSSRIO DE TERMOS E CONCEITOS DA AMORC Luiz Eduardo V. Berni (org.) .............. 18

    08. A BUSCA DAS RAZES DO PENSAMENTO ROSACRUZ DA AMORC NA CONSCINCIAHUMANA: UMA RELEITURA DAS ORIGENS E DE SEU MTODO Maria Ceclia Mendia ..... 20

    09. A METODOLOGIA INICITICA DA EDUCAO ROSACRUZ INTEGRADA ERCI LUZ DA TRANSDISCIPLINARIDADE Heliane de Souza Carnevalli ....................... 22

    10. O CONHECIMENTO EM HISTRIA DA MSICA E SUA APLICAO NAMUSICOTERAPIA: ENCONTROS E DESENCONTROS Marina Freire e Raul Passos .............. 24

    11. O AUTOCONHECIMENTO SOB A TICA DAS ENERGIAS SUTIS: UMA ABORDAGEM

    DO PONTO DE VISTA ROSACRUZ SOBRE O VITALISMO E ANIMISMO Andr Bracciali ..... 26

    12. ALGUNS ASPECTOS DA TRANSDISCIPLINARIDADE DA MECNICA QUNTICA Carlos Alberto Ferrari e Andr Bracciali ............................................................................... 28

    13. UMA PROPOSTA DE ESTUDO DE ASPECTOS FSICOS RELACIONADOS S MQUINAS KIRLIAN Ricardo de Oliveira Alves .............................................................. 29

    14. A OBTENO DO DOMNIO DE SI Jorge Eduardo Lucena Tinoco..................................... 31

    15. A PARTICIPAO CRIATIVA COMO DIFERENCIAL NO ENSINO DEFILOSOFIA NA GRADUAO DE ADMINISTRAO E COMRCIO EXTERIOR.FORMAO X INFORMAO Hlio de Moraes e Marques ................................................ 33

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    01. RESPIRAO, MEDITAO E SADE:

    A ESTABILIDADE DAS POLARIDADES

    lMaria Helena CelluralelURCI Medicina e Sade (Seo A)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEMeditao, Respirao, Relaxamento, Harmonia, Estabilidade das Polaridades, Tcnicas

    Rosacruzes.INTRODUOA homeostase, ou seja, o estado de sade do organismo humano, mantida basicamentepelo adequado funcionamento dos sistemas nervoso autnomo (SNA) e endcrino.Segundo os ensinamentos da Ordem Rosacruz, AMORC, a homeostase pode ser afetadapelo alimento ingerido, pelo ar inalado e pelos pensamentos. Os Rosacruzes reconhecemque a vida uma manifestao terrestre da Fora Vital que se apresenta no ser humanocom polaridades negativa e positiva. A primeira corresponde energia proveniente dos

    alimentos e lquidos ingeridos e a segunda proveniente do ar que respiramos. Ainterconexo entre os sistemas nervoso e endcrino por meio dos ramis fornece a basepara entendimento da influncia marcante de fatores como a Meditao, a qual promoveum nvel de relaxamento mais profundo do que o do sono levando a maior repousofisiolgico, que fator indispensvel para o bem estar e sade. Existem evidnciascientficas que demonstram a importncia das prticas meditativas e respiratrias namelhoria da presso arterial, na qualidade do repouso, na diminuio da agressividadee na conquista da habilidade de pensar com mais clareza.

    OBJETIVOSDiagnosticar o padro respiratrio e sua condio de sade geral, propondo tcnicasde respirao e de meditao rosacruzes como promotoras de estados de sade integral.

    JUSTIFICATIVAA manifestao de harmonia na natureza advm da estabilidade entre as polaridadesmasculina/ativa e feminina/ passiva. Isso indica a necessidade de integrar essas polaridadesno cotidiano reforando a necessidade de prticas dirias respiratrias e meditativas comocontedo relevante para se adquirir e manter a homeostasia do nosso organismo.

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    METODOLOGIAEstudo terico mstico-filosfico embasado nas tcnicas rosacruzes de meditao associada respirao, concentrao, relaxamento, criao mental, visualizao e finalmente ameditao propriamente dita. A proposta considerar a tcnica de meditao rosacruzuma terapia alternativa para auxiliar na melhora ou mesmo manuteno da homeostasedo organismo humano alcanando a to desejada Sade Integral. Prope-se a realizaode estudo experimental, com grupo controle, randomizado e avaliao clnicacomparativa.

    RESULTADOSA literatura mdica j demonstra o efeito da respirao normal e dos estados derelaxamento sobre o sistema nervoso autnomo. Espera-se que com a aplicao detcnicas rosacruzes de respirao e meditao se possa conseguir resultados maisexpressivos e duradouros em relao ao grupo controle.

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    02. O CORAO NA VISO TRANSDISCIPLINAR DOS

    ENSINAMENTOS ROSACRUZES E DA MEDICINA

    TRADICIONAL CHINESA

    lDilza AlmeidalURCI Medicina e Sade (Seo A)lPesquisa concluda

    PALAVRAS-CHAVECorao, Medicina Tradicional Chinesa, Ensinamentos Rosacruzes, Transdisciplinaridade.

    INTRODUONuma viso transdisciplinar dos ensinamentos Rosacruzes e da Medicina TradicionalChinesa este estudo contempla a observao do corao humano em toda suacomplexidade, indo alm das fronteiras anatmicas e fisiolgicas, passando por nveispsicoespirituais e chegando ao campo dos conhecimentos primordiais incorporados nasestruturas da conscincia. Reportando-se Velha China taoista e aos pilares de sua

    medicina tradicional desenvolve o conceito de Shen como esprito e conscincia em seumais amplo aspecto. Remete-se ao Tao em sua dicotomizao de foras Yin-Yang eapresenta um dilogo entre a Medicina Tradicional Chinesa e os ensinamentos da OrdemRosacruz, AMORC, apresentando o espao de manifestao criativa do terceiro ponto,em grande similaridade com o preconizado por Basarab Nicolescu. Ao enfatizar ocorao,Morada do Shen (concepo chinesa) e a Alma (Personalidade Alma), oCorpo Fsico (Energia Esprito) e a Mente (Eu Psquico) como concepes Rosacruzes,este trabalho esbarra nas probabilidades de novas vertentes para as pesquisas da sadeintegral do homem, propondo a expanso da conscincia do amor e do trabalho para

    com os sentimentos provindos do corao.

    OBJETIVOSApresentar o corao humano como elemento acionador de grande energia criadora,integrativa e conectiva do universo, a favor do bem estar do homem e demonstrar atransdisciplinaridade da viso Rosacruz de Sade.

    JUSTIFICATIVAO corao um dos rgos do corpo humano que rene maior carga simblica, afetivae psicolgica e que, por outro lado, tem uma das maiores sobrecargas de atividadesendo o primeiro rgo na vida intra-uterina a exercer funo completa (stima semanade gestao) e, tecnicamente, o ltimo a parar, sobrevindo com isso a morte. Por tudo

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    isso nada mais natural do que abord-lo sob esses mltiplos nveis de realidade extraindocorrelaes com o conceito transdisciplinar de sade.

    METODOLOGIAEstudo terico do corao humano por meio do enfoque dos ensinamentos rosacruzesvoltados para a sade, associados s concepes da Medicina Tradicional Chinesa eda Transdisciplinaridade conforme apresentada por Basarab Nicolescu.

    RESULTADOSTrs pontos comuns so destacados: (a) Lei da Polarizao ou Princpio da Dualidadena concepo Rosacruz; (b) viso alqumica das funes do corao e simbolismo doelemento Fogo; (c) importncia dos sentimentos emanados do corao movimentandoas energias da vida em manifestaes criativas, e conectivas com o universo. Observou-se estreito relacionamento com a Medicina Tradicional Chinesa e conformidade com a

    Transdisciplinaridade, abrindo-se possibilidades para novas linhas de pesquisa.

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    03. AVALIAO DO SISTEMA NERVOSO AUTNOMO

    NO DOMNIO DO CAOS E O PAPEL POTENCIAL

    DAS PRTICAS DE CURA ROSACRUZES

    lMoacir Fernandes de Godoy e Aracy Satoe Mautari NiwalURCI Medicina e Sade (Seo A)lPesquisa concluda

    PALAVRAS-CHAVEMorte, Variabilidade da Frequncia Cardaca, Sistema Nervoso Autnomo, EnsinamentosRosacruzes, Grficos de Recorrncia.

    INTRODUOOs sistemas complexos, dinmicos, deterministas, no-lineares e com sensvel dependnciadas condies iniciais, como o Organismo Humano, obedecem ao que se convencionouchamar Teoria do Caos, a qual estuda o comportamento de sistemas que, apesar deaparentemente aleatrios, apresentam uma ordem oculta que os torna potencialmente

    previsveis. O termo Caos no deve ser entendido no seu sentido vernacular, comconotao negativa de confuso, desordem ou desorganizao, mas sim no seu sentidofilosfico-cientfico moderno, como interao entre ordem e desordem, entre desintegraoe organizao, que segue permanentemente numa espiral evolutiva, mas sob a vigilnciaimplacvel da Entropia. No organismo humano existem vrios componentes com padrocatico. Nesse sentido, o Caos teria conotao positiva refletindo a situao de Sade,ou seja, o organismo preparado para responder favoravelmente s agresses do meio,dispondo para tanto de toda sua potencialidade. Uma vez perdida a situao de Caos,a alterao progressiva da fisiologia levaria aos estados de Doena por ao da Entropia,

    at a ocorrncia do Equilbrio e, consequentemente, Morte. O elemento organizadordo Caos Fisiolgico seria o Sistema Nervoso Autnomo. Esse sistema, graas s extensasinterconexes dos rgos, pode ser facilmente estudado por meio da Variabilidade daFrequncia Cardaca, nos vrios domnios (tempo, frequncia e caos), sendo o domniodo Caos um dos mais promissores para pesquisa.

    OBJETIVOSDemonstrar que em situaes de morte cerebral ou de alto risco potencial para morte huma extrema reduo da Variabilidade da Frequncia Cardaca, em relao a estadossaudveis, decorrente de perda de funo autonmica (parassimptica e simptica).

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    JUSTIFICATIVAUma vez constatada a ocorrncia de perda de funo autonmica em situaes demorte ou alto risco de morte, comparativamente a situaes de sade, fica ressaltada aimportncia do cuidado adequado para com a manuteno da Homeostase por meiode tcnicas que visem amenizar a referida disfuno ou mesmo revert-la. Assim seriapossvel, a partir de estados de comprometimento autonmico ainda no to avanado,utilizar procedimentos profilticos, com nfase para as prticas de cura rosacruzes.

    METODOLOGIAA Anlise da Quantificao de Recorrncias (RQA) um mtodo grfico-matemticoalternativo para quantificao do grau de complexidade de um sistema e plenamenteaplicvel a qualquer sistema dinmico, sendo evidentemente aplicvel ao estudo docomportamento dos sistemas biolgicos. Foram estudados 155 pacientes submetidos RQA: 25 que morreram menos de 7 dias aps realizao da RQA (Grupo A) e 130 que

    permaneceram vivos por longo tempo aps o exame (Grupo B). Para clculos e construodos grficos da RQA utilizou-se cinto Polar e sries temporais de 1000 batimentoscardacos por paciente.

    RESULTADOSA Taxa de Recorrncia e o Determinismo foram significantemente mais elevados no grupoA (P

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    04. A INFLUNCIA DAS POTENCIALIDADES

    DA PERSONALIDADE-ALMA NA LINGUAGEM

    E NO PENSAMENTO

    lRenata Paes de BarroslURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVERosacrucianismo, Psicologia Transpessoal, Personalidade-alma, Linguagem, Pensamento,Transdisciplinaridade.

    INTRODUOEsta Pesquisa situa-se na linha 1: Estudo Terico Comparado dos Ensinamentos daAMORC e as perspectivas da cincia e na URCI Seo B Psicologia e Anlise doComportamento. Este projeto de pesquisa tem como referencial terico a PsicologiaEsotrica da Antiga e Mstica Ordem Rosae Crucis AMORC, a qual se situa entre as

    psicologias de quarta fora, ou seja, dentro da Psicologia Transpessoal cujo foco estna conscincia humana e suas manifestaes no comportamento. Com o objetivo derefletir sobre a linguagem e a personalidade-alma, este projeto de pesquisa toma comoreferencial a Psicologia Rosacruz da Personalidade, a qual estuda a estrutura ou atributose localizao da psique humana, articulando os estudos rosacruzes com autores douniverso cientfico. Sendo a personalidade-alma a identidade psquica de cada membroda raa humana e receptculo de todas as potencialidades humanas, ao encarnar aAlma revela essas potencialidades pelo pensamento e pela linguagem, as quais evoluematravs das existncias e propiciam pessoa a transcendncia dos nveis de realidade

    de forma a promover a sua evoluo e o retorno Conscincia Csmica. Do ponto devista Transdisciplinar, nveis de realidade so estruturas complexas regidas por leis prprias,sendo cada nvel composto por nveis de percepo, os quais se interconectam,promovendo a expanso da conscincia ou sua evoluo medida que o ser humano capaz de transcender esses nveis (BERNI, 2010, no prelo).

    OBJETIVOSLanar um novo olhar para a compreenso clnica nos distrbios de linguagem; estudara influncia das potencialidades da personalidade-alma na linguagem e pensamento,promovendo a reorganizao, evoluo e transcendncia nos nveis de realidade.

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    JUSTIFICATIVAA atuao clnica em sade, de maneira geral, sempre se norteou por um modelo queleva fragmentao buscando a reabilitao. A abordagem scio-interacionista, aliada compreenso mstica da personalidade-alma (AMORC) sugere uma clnica ampliadaorientada para a reorganizao e no reabilitao. Desta forma, acredita-se poder criarum manejo eficaz da complexidade do trabalho em sade, incluindo a subjetividade, aescuta do outro, o misticismo, e o diagnstico e teraputico compartilhado.

    METODOLOGIAPesquisa de natureza terica com enfoque exploratrio bsico e nfase qualitativa. Naprimeira fase aborda-se um estudo bibliogrfico com leituras: Rosacruzes (H. S. Lewis);Transdisciplinar (B. Nicolescu) e Lingustica (Vygostsky). Na segunda fase, realizar-se-uma anlise comparada dos contedos estudados integrados luz da transdisciplina-ridade, como mediadora em busca de uma perspectiva integral para uma clnica ampliada

    com enfoque na reorganizao da linguagem.RESULTADOSO estudo em questo possibilitar uma compreenso mais abrangente de como oconhecimento rosacruz pode: (1) Relacionar-se com conhecimentos cientficos; (2) Serutilizado para a compreenso dos problemas de linguagem e, em sua reorganizao,tanto para crianas quanto para adultos, numa perspectiva clnica ampliada.

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    05. A BUSCA DO QUE EXISTE E NO EXISTE.

    A COMPREENSO DO RITUAL DE CONVOCAO

    DA AMORC.

    lFbio MendialURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVETrandisciplinaridade, Rituais, Smbolos, Arqutipos, Sagrado, Esoterismo, Nveis deRealidade, Nveis de Percepo,Templo.

    INTRODUOUm dos principais benefcios da afiliao a um Organismo da AMORC o de poderparticipar dos Rituais de Templo e de Pronaos, desde que estes sejam bem executados ecompreendidos. Pois o Ritual e, em particular, a Convocao R+C, potencializa osestudos da AMORC, proporcionando insights; alimentando reflexes sobre o sentido

    mais amplo destes ensinamentos e contribuindo para a evoluo da Conscincia doparticipante. Entretanto, aparentemente so poucos os membros que compreendem oRitual de Convocao, sabem como participar e beneficiar-se dele, fortalecendo toda aEgrgora R+C. Alm disto, os Oficiais Ritualsticos, em sua maioria, no fogem a estaregra e, assim, podem no transmitir de maneira adequada o contedo dos rituais.Notar que 75% ou mais dos estudantes da regio no frequentam os Organismos Afiliados,perdendo os benefcios que estes rituais podem lhes propiciar.

    OBJETIVOS

    Esclarecer a profundidade dos rituais da AMORC; divulgar os seus benefcios a todos osmembros da Ordem; e sugerir GLP programas para a qualificao e certificao dosOficiais Ritualsticos.

    JUSTIFICATIVANossa hiptese que os membros no alcanam a profundidade do ritual; tm expectativaserrneas quanto aos seus resultados. Assim, pretendemos interpretar os rituais segundouma metodologia transdisciplinar, indicando o seu desenrolar em distintos nveis derealidade e de percepo. Vamos refletir sobre os smbolos envolvidos e mostrar que oque ocorre no Templo , entre outras coisas, um reflexo do trabalho dos arqutipos napsique de cada participante.

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    METODOLOGIAO Trabalho ter trs fases: 1) Uma fundamentao terica baseada em textostransdisciplinares, principalmente de Nicolescu e Patrick Paul; nos estudos do simbolismoe do esoterismo ocidental e na bibliografia Rosacruz. 2) Em seguida, esses estudos serosubmetidos a uma leitura transdisciplinar, buscando definir os Nveis de Realidade e dePercepo em que se desenvolvem os rituais de Convocao. 3) A partir desta definio,vamos proporcionar ao estudante uma viso mais ampla e sugerir formas de se integrarnele, participando do ritual e no apenas assistindo-o.

    RESULTADOSGerar um maior interesse dos membros pelos rituais de Convocao; uma expanso desua conscincia e a melhor compreenso dos ensinamentos da Ordem. Propor GLPprogramas de treinamento e certificao dos oficiais ritualsticos para produzir rituaisexecutados por equipes motivadas e conscientes. Produzir, a partir deste trabalho, artigos,

    palestras, ERINS, encontros e vivncias, para divulgar estes conceitos, visando um maiorafluxo de membros aos Organismos Afiliados e aos seus Templos.

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    06. AS REDES DE FORMAO NOS

    ORGANISMOS AFILIADOS DA AMORC

    lRoselys Marta Barilli da CunhalURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVETransdisciplinaridade, Rosacrucianismo, Nveis de Percepo, Psicologia.

    INTRODUOPara aproximar dos processos vividos dos voluntrios da Comisso de Recepo dosOrganismos Afiliados da AMORC e suas prticas, optamos pela pesquisa transdisciplinarpara aferir a emergncia do acolhimento e suas possibilidades, a partir da organizaodas Redes de Formao. Redes de Formao representam uma dinmica, uma estruturaao tornar efetiva a comunicao. Quando o processo de relaes intersubjetivas comeaa fazer sentido. Aparece nas palavras e frases que se destacam e tomam vida em expressesde acolhimento. Representa atualizao de potenciais nos espaos os quais as relaes

    interpessoais envolvem. Esta evoluo, interao, porm, no linear; s vezes tomacaminhos inusitados ou descontnuos. A descontinuidade que se manifestou no mundoquntico manifesta-se tambm na estrutura dos nveis de realidade (NICOLESCU, 1999).Sendo o primeiro deles o Nvel de Percepo do Cotidiano, que, segundo Jung (1983),circunda ao redor do objeto, traando uma linha sulcus primigenius ao redor docentro, que se constitui no templo ou tememos, uma rea sagrada. assim que o dia-a-dia de uma Comisso de Recepo deve ser ao circundar no sentido de acolhimentodo recepcionado que vem em busca de um espao organizado, afetivo e flexvel.

    OBJETIVOSAferir se o ambiente de um Organismo Afiliado da AMORC pode se constituir numespao formativo, proporcionando aos voluntrios que ali trabalham,e aos usuriosque o frequentam, condies para seu desenvolvimento pessoal.

    JUSTIFICATIVAPineau(2003)diz a respeito do aprender a ouvir o ambiente, enfatizando a dimensoEcoformativa da formao,despertando para aprender a ouvir as necessidades inerentes formao. Assim, considerando as dificuldades e facilidades em montar as Comissesde Recepo, proponho uma pesquisa terico/prtica fundamentada na metodologiatransdisciplinar, um caminho para compreender a Comisso de Recepo em umainstituio que acolhe aspectos da subjetividade na prtica objetiva da AMORC.

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    METODOLOGIAInterveno aplicada,explicativa com enfoque qualitativo do tipo participante. Realizadaem trs etapas: 1) Anlise bibliogrfica:Rosacruzes e Transdisciplinares;2)Anlisedocumental:levantamento das diretrizes que orientam o voluntariado:ManualAdministrativo;relatrio das Comisses de Recepo e Estatuto da GLP e dos OrganismosAfiliados; 3)Sondagem de campo utilizando a entrevista semiestruturada como forma deabordar a populao a ser estudada.

    RESULTADOSContribuir para a descrio de como o ambiente rosacruz por meio do desenvolvimentode voluntrios pode contribuir para o crescimento pessoal e social.

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    07. GLOSSRIO DE TERMOS

    E CONCEITOS DA AMORC

    lLuiz Eduardo V . Berni (org.); Clycia B. Motta; Dcio Rasera; Maria CecliaMendia; Maria Celeste Lima; Maria Cristina Cilento; Maria IsabelDantas, Aurea M. Rolo, Lino Rolo e Paulo Paranhos

    lURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em Andamento

    PALAVRAS-CHAVERosacrucianismo, AMORC, Tradio Esotrica Ocidental, Misticismo.

    INTRODUODurante esses anos em que temos nos dedicado ao estudo do rosacrucianismo daAMORC, percebemos intrigados que muitos dos autores que apresentam trabalhos oraise escritos em palestras, oficinas e na revista O Rosacruz, servem-se do uso de termose conceitos to variados que difcil precisar quais deles so verdadeiramente rosacruzes.

    bastante comum que dois ou mais apresentadores, num mesmo evento, apresentemtrabalhos semelhantes com temas afins e, ao faz-lo, sirvam-se de termos e conceitosto diversos e at antagnicos. Isso pode trazer grande confuso aos participantes,principalmente ao nefito, pois conduz a uma sensao de falta de consistncia. AAMORC baseia seus ensinamentos num cabedal cultural e tradicional. O uso frequentede termos no padronizados, muitas vezes oriundos de outras tradies, pode enfraquecera cultura da AMORC, trazendo inmeros problemas para os membros, desestimulandosua participao e estudo.

    OBJETIVOSFortalecer a cultura da AMORC, contribuindo para uma padronizao da linguagem.

    JUSTIFICATIVAA falta do uso de termos e conceitos de forma padronizada e criteriosa enfraquece acultura e, consequentemente, a Tradio. Desta forma, o projeto visa contribuir para amanuteno de um item fundamental na cultura rosacruz da AMORC: a linguagem.

    METODOLOGIAO projeto seguiu uma metodologia descritiva de forma exploratria, trabalhando comtextos originais e oficiais vertidos para a lngua portuguesa, a partir das seguintes fases:(1) Estruturao de referncias de sondagem; (2) Chamada de pesquisadores; (3)

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    Qualificao dos pesquisadores; (4) Levantamento de verbetes; (5) Avaliao de relevnciada produo junto GLP e junto a especialistas; (6) Reestruturao dos verbetes; (7)Reviso gramatical; (8) Publicao.

    RESULTADOSEspera-se que o resultado do trabalho venha compor uma publicao Glossrio deTermos e Conceitos do Conhecimento Rosacruz na Tradio da Antiga e Mstica OrdemRosae Crucis AMORC. O glossrio ser destinado aos estudantes do rosacrucianismoda AMORC, bem como queles que produzem e orientam o conhecimento rosacruz naAMORC, sejam eles palestrantes, pesquisadores, comisso de orientao de estudos efori de grau nos Organismos Afiliados, bem como o Departamento de Instruo da GLP.

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    08. A BUSCA DAS RAZES DO PENSAMENTO ROSACRUZ

    DA AMORC NA CONSCINCIA HUMANA: UMA RELEITURA

    DAS ORIGENS E DE SEU MTODO

    lMaria Ceclia MendialURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEConscincia, Evoluo, Rosacrucianismo, Hermetismo, Sanctum, Introspeco, Reflexo,Meditao.

    INTRODUOAo longo de anos de trabalho, servindo como oficial em Organismo Afiliado e comooficial da GLP pude perceber que alguns candidatos selecionados para as funesritualsticas apresentavam dificuldades na prtica regular do Sanctum no Lar. Alm defatores circunstanciais, como falta de espao, um fator fundamental pareceu emergir,

    qual seja, o desconhecimento da importncia, da profundidade, fundamentos e dosbenefcios desse processo de desenvolvimento mstico preconizado pela AMORC. Destaforma, acredito que uma pesquisa bibliogrfica que resgate as razes do pensamentorosacruz da AMORC possa reforar a importncia deste mtodo que tem razes histricasimportantes. Desta forma, espero contribuir para o desenvolvimento da conscincia dosestudantes neste quesito, de forma a incentiv-los essa prtica.

    OBJETIVOSIncentivar a prtica consciente da Reflexo e Meditao; motivar o estudante para a

    prtica do Sanctum no Lar; ajudar o estudante em sua caminhada rumo reintegraona Unidade.

    JUSTIFICATIVAPara facilitar o trabalho do estudante em seu Sanctum no Lar, acredito ser importanteencontrar os fundamentos histricos do pensamento rosacruz da AMORC e relacion-los ao seu mtodo de transmisso, cujo principal instrumento de investigao aintrospeco ou a reflexo e que tem por objeto os fenmenos internos da conscincia.

    METODOLOGIAEstudo bibliogrfico exploratrio em trs etapas:1) Anlise de fontes primrias e literrias de historiadores e filsofos.

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    2) Anlise de autores msticos.3) Anlise de bibliografia oficial da AMORC.

    RESULTADOSOs resultados esperados situam-se em dois mbitos:(1) O da produo de conhecimento, tais como artigos; palestras; resenhas e tambmcursos e grupos de estudos; etc. (2) O da motivao, de forma a incentivar uma prticamais consciente dos exerccios de reflexo e de meditao; de agilizar o processo debusca da reintegrao na Unidade.

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    09. A METODOLOGIA INICITICA DA EDUCAO

    ROSACRUZ INTEGRADA - ERCI - LUZ DA

    TRANSDISCIPLINARIDADE.

    lHeliane de Souza CarnevallilURCI Psicologia e Anlise do Comportamento (Seo B)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEEducao, Pedagogia, Metodologia, Iniciao, Transdisciplinaridade, Transpessoal.

    INTRODUOA Educao Rosacruz Integrada ERCI uma proposta de educao com base emuma metodologia inicitica, visando integrao da aplicao dos princpios rosacruzes educao formal. Nesse sentido, concretizou-se em uma escola at 2003, quandoencerrou suas atividades. Pretendo com esta pesquisa retomar o dilogo com a

    metodologia inicitica da ERCI, a partir do seu ncleo bsico, da sua essncia, que oconhecimento inicitico, sob a perspectiva da cincia, focada na abordagem integrativatranspessoal e buscando fundamentos na proposta para uma pedagogia inicitica.Sistematizar esse conhecimento para aplicao da pedagogia inicitica com adultos,sejam pais, professores ou educadores. H poucas pesquisas acadmicas sobre o tema.A questo : como trabalhar com uma metodologia inicitica fora da Tradio? Seroos termos inicitico e transpessoal sinnimos? Qual a sutil diferena entre eles?Fazer um levantamento da histria da ERCI, registrando-a e documentando-a, resgatandoos oito passos de sua metodologia luz das abordagens integrativa transpessoal e

    transdisciplinar, propiciando-lhe um embasamento terico mais coerente.

    OBJETIVOSGeral: retomar estudos da metodologia inicitica da ERCI luz da transdisciplinaridade.Especfico: estudar seus oito passos luz da abordagem integrativa transpessoal,possibilitando maior consistncia para o seu embasamento terico.

    JUSTIFICATIVA preciso diluir as fronteiras entre educao e psicologia para que um novo conceito deeducao possa surgir. O mundo pede hoje um novo olhar e uma nova escuta para osseus mltiplos problemas, a comear pelo prprio homem. Descobrir quem sou eu?continua sendo a sua tarefa bsica e s a educao pode lhe proporcionar o processo

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    atravs do qual ele descobrir o seu potencial humano e, a partir de si, buscar umaconvivncia saudvel e construtiva com os outros e com o ambiente onde vive.

    METODOLOGIAO trabalho acontecer em trs etapas: (1) Anlise da Pedagogia Inicitica (Crema/UNIPAZ); (2) Anlise da Abordagem Integrativa Transpessoal (Saldanha/UNICAMP);(3) Metodologia Inicitica (ERCI/AMORC). Como abordagem mediadora da comparaoser utilizada a transdisciplinaridade que se assenta nos pilares: nveis de realidade,complexidade e lgica do terceiro includo.

    RESULTADOSSistematizando a metodologia inicitica em um projeto para aplicao junto a pais,professores e educadores de modo geral, pretendo aprofundar reflexes sobre aspotencialidades do ser humano capazes de torn-lo cada vez mais humano, atravs de

    um processo de educao que abrace duas vertentes complementares: a pedaggica, novis transdisciplinar e a psicolgica, no vis transpessoal, pretendendo-se como resultadomaior harmonia do ser com ele mesmo, com o outro e com o ambiente onde vive.

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    10. O CONHECIMENTO EM HISTRIA DA MSICA

    E SUA APLICAO NA MUSICOTERAPIA:

    ENCONTROS E DESENCONTROS

    lMarina Freire e Raul PassoslURCI Msica e Literatura (Sees D e K)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEHistria da msica, Musicoterapia, Interdisciplinaridade.

    INTRODUOA presente proposta de pesquisa visa cobrir uma lacuna existente entre dois domnios deconhecimento afins os quais, no obstante, encontram-se aparentemente refratrios. Ademais, prope, atravs de estudos de caso e do apoio da pesquisa histrico-bibliogrfica, ampliar os recursos tcnicos para o exerccio da Musicoterapia e visareventuais contribuies deste campo especfico para a musicologia aplicada.

    OBJETIVOSApresentar e analisar a vinculao entre Musicoterapia e Histria da Msica levantandodiscusses acerca da importncia do estudo mais aprofundado do tema entremusicoterapeutas, propondo a integrao mais efetiva entre ambos os domniosacadmicos.

    JUSTIFICATIVAH atualmente na Musicoterapia brasileira um dficit em relao formao musical dos

    musicoterapeutas e ao desenvolvimento dos conhecimentos em msica, sejam eles tericosou prticos. Este fato pode ser evidenciado nos debates e explanaes em Congressos eFruns, nos quais o assunto vem surgindo consideravelmente. Enquanto isso, nos estudosdisciplinares da Msica falta aprofundamento no que concerne ao uso teraputico de seuselementos. No necessrio dizer que essas duas reas do conhecimento guardam estritarelao, uma vez que a Musicoterapia depende da msica para acontecer, tendo nela asua matria-prima bsica, e, de certo modo, a teraputica musical est presente indiretamentena prpria relao do ser humano com a msica. Entretanto, o que se encontra aescassez de trabalhos tericos que apresentem essa interligao.

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    METODOLOGIAPara atingir os objetivos pretendidos, foi usada a reviso bibliogrfica, atravs do mtodode documentao indireta, com referencial terico interdisciplinar. Desse modo, seroapresentados os conhecimentos fundamentais de cada uma das reas aqui estudadas,e em seguida ser proposta a inter-relao de ambas, analisando os pontos em comume expondo os encontros e desencontros.

    RESULTADOSNo se pretende esgotar o assunto ou mesmo apontar uma unvoca soluo para oreferido afastamento, mas propor estratgias de ao e dinmicas de interao entre asduas reas. Resulta que para a Musicoterapia advir um melhor entendimento dosmecanismos que regem sua matria-prima, a msica, e para a histria da arte umcaptulo que sedimenta um aspecto to primordial da msica e a cada dia mais importanteno seu constante desenvolvimento, posto que arte e cincia esto em perptua progresso.

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    11. O AUTOCONHECIMENTO SOB A TICA DAS

    ENERGIAS SUTIS: UMA ABORDAGEM DO PONTO DE

    VISTA ROSACRUZ SOBRE O VITALISMO E ANIMISMO

    lAndr BraccialilURCI Cincias Exatas: Matemtica, Fsica, Qumica e Astronomia (Seo F)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEEnergia Sutil, Princpio Vital, Prana, ter, Animismo, Vitalismo.

    INTRODUODesde os primrdios, o Homem utilizou-se da observao para obter o autoconhecimentoe compreender as Leis Naturais que regem o Universo. medida que se desenvolveramtcnicas de observao e instrumentos mais precisos, alguns erros ditos grotescos,admitidos primitivamente, foram paulatinamente retificados, moldando, assim, a cinciacomo a conhecemos hoje. Na busca incessante para compreender o mundo que o

    rodeia, o Homem encontrou na Matemtica, Fsica, Qumica e Astronomia, respostaspara assuntos materiais e, com a ajuda da Filosofia, Qumica e Astronomia, conjuntoeste chamado de Alquimia, buscou o conhecimento de si prprio, tentando definir o que a matria e o local que ela ocupa no Universo. O mundo material, como o conhecemos, o resultado de um arranjo muito particular de molculas. Estes compostos molecularesso formados por tomos que se subdividem num ncleo e numa camada eletrosfrica.O ncleo se subdivide em prtons e nutrons e a eletrosfera composta por um ouvrios eltrons. A interao entre os tomos, atravs da camada eltrica mais externa,forma as molculas. Materialmente falando, no h distino entre um conjunto de

    molculas anmicas e no anmicas. Ento, o que faz uma cadeia molecular ter vida?Para os materialistas, esta uma pergunta que ainda no tem resposta; j para osmsticos, a existncia de um princpio chamado de Princpio Vital.

    OBJETIVOSCom este trabalho, pretende-se discutir de forma breve e introdutria a teoria alqumica,que divide a opinio dos cientistas at os dias de hoje, sobre o Vitalismo e Animismonuma abordagem sob o ponto de vista rosacruz.

    JUSTIFICATIVAO presente trabalho uma introduo para os estudos das Energias Sutis sob a ticaQumica e Rosacruz. O tema objeto de estudo da Universidade Rose-Croix Internacional

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    Seo F, Cincias Exatas: Matemtica, Fsica, Qumica e Astronomia.

    METODOLOGIAExplorar as divulgaes literrias na rea das cincias exatas e misticismo. Principalmente,analisar autores que sugerem as ligaes entre cincias e misticismo.

    RESULTADOSA cincia e o misticismo andam lado a lado, servindo de ferramentas para a contnuabusca do Homem pelo autoconhecimento e compreenso do Universo. Como mostra ahistria da humanidade, muita vezes o mtico promovido a cientfico.

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    12. ALGUNS ASPECTOS DA TRANSDISCIPLINARIDADE

    DA MECNICA QUNTICA

    lCarlos Alberto Ferrari e Andr BraccialilURCI Cincias Exatas: Matemtica, Fsica, Qumica e Astronomia (Seo F)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVERosacrucianismo, Cincia, Tradio, Universo, Unicidade, Energia sutil.

    INTRODUOA Mecnica Quntica, iniciada em 1900 pelo fsico alemo Max Planck, contribuiucom vrios conceitos Fsica, tais como: descontinuidade, indeterminismo, no localidade,incerteza, que abalaram profundamente a Fsica clssica, bem como a Qumica. Aabordagem clssica explicava todos os fenmenos da escala humana do nosso dia adia com base no paradigma newtoniano e deixou-nos com hbitos que nos induziram aacreditar que toda a natureza estava explicada e prevista. Perscrutando as intimidadesmicroscpicas da matria, a MQ mostrou que a Fsica clssica no podia explicar

    certos eventos que ali ocorriam. Houve a necessidade de reformular conceitos. Essesconceitos acabaram sendo evocados em diversos ramos do conhecimento, tais como:medicina alternativa, esoterismo, psicologia e outras reas.

    OBJETIVOSAmpliar os horizontes (conscientizao) do estudante rosacruz. Incentivar o interesse pelanatureza em seus componentes fundamentais e, consequentemente, sobre a origem do universo.

    JUSTIFICATIVA

    O estudante rosacruz ser estimulado a ver que paradigmas estabelecidos devem serrepensados luz de novos conhecimentos.

    METODOLOGIAExplorar as divulgaes literrias na rea das cincias naturais e misticismo.Principalmente, analisar autores que sugerem as ligaes entre cincias e tradio.

    RESULTADOSFormao de grupos de estudos (por exemplo, nas reas de medicina alternativa, cinciasnaturais, ), palestras, cursos etc. produzindo e divulgando conhecimento.

    Motivar a prtica da contemplao, meditao e reflexo.Buscar a concepo da unicidade atravs de uma energia primordial.

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    13. UMA PROPOSTA DE ESTUDO DE ASPECTOS FSICOS

    RELACIONADOS S MQUINAS KIRLIAN

    lRicardo de Oliveira AlveslURCI Cincias Exatas: Matemtica, Fsica, Qumica e Astronomia (Seo F)lPesquisa em andamento

    PALAVRAS-CHAVEMquina Kirlian, Aura, Diagnstico de condio de sade.

    INTRODUOEsta pesquisa foca uma importante rea da sade que o diagnstico preciso do estadode sade de um indivduo e tambm se prope a provar a dualidade do Ser. Tal diagnstico baseado no estudo j desenvolvido por outros autores e pelo estudo minucioso decada aspecto importante que compe uma Mquina Kirlian. Atravs da padronizaocientfica das diversas variantes que compem o fenmeno da fotografia Kirlian, pode-se chegar a um modelo matemtico que leve em conta as variveis fsicas que agemsobre o sistema, obtendo-se, assim, uma resposta mais precisa sobre o estado de sade

    de um determinado indivduo. Tal desenvolvimento resultar, aps o estudo preciso decada aspecto que possa influenciar na obteno da imagem final que ser analisada,na construo de uma Mquina Kirlian ajustada e acreditada pela comunidade cientfica.Tal resultado poder abrir novos horizontes para a preciso dos diagnsticos mdicos epara uma contribuio da prova da dualidade do Ser.

    OBJETIVOSExplicar as leis fsicas que agem sobre a aura e demonstrar, atravs de experimentosapoiados em literatura cientfica, a realidade da dualidade do Ser.

    JUSTIFICATIVAA pesquisa se justifica pela importante contribuio que pode dar cincia pelaacreditao do desenvolvimento de mtodos cientficos em tal assunto que merea aateno de mais pesquisadores e do governo federal para a melhora de diagnsticos desade da populao, a fim de salvar vidas humanas.

    METODOLOGIAReviso bibliogrfica da rea com nfase em importantes aspectos tais como: (1) opapel fotogrfico verificar qual o melhor papel a ser aplicado a cada situaoapresentada. (2) as diversas presses do dedo exercidas sobre o papel fotogrfico apresso do dedo sobre o papel fotogrfico pode alterar a imagem. (3) a tenso do

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    sistema estudar a melhor regulagem da tenso aplicada ao sistema. (4) umidade dodedo uma maior umidade pode levar a uma maior condutividade cujos efeitos devemser estudados e, (5) tempo de exposio do dedo deve influir nos resultados.

    RESULTADOSEspera-se que cada aspecto a ser estudado abra, por si s, diversos campos de estudode forma que, aps adequada abordagem, resulte num modelo matemtico cujas variveisrepresentativas do indivduo ou objeto estudado possam traduzir aspectos peculiares desua condio de vida de acordo com as leis da natureza.

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    14. A OBTENO DO DOMNIO DE SI

    lJorge Eduardo Lucena TinocolURCI Educao (Seo I)lPesquisa concluda

    PALAVRAS-CHAVECabala, rvore da Vida, Conhecer a si mesmo.

    INTRODUO

    A vida tem um poder de seduo, de fascnio e de domnio que arrebata o homem demodo a pervert-lo numa subservincia total, deixando-o, s vezes, completamente alienado.O homem possuidor de conscincia, mente e pensamentos ele sente, percebe e conceituaas coisas. O homem forma um conceito atravs do saber, do poder e do querer. Assim, elevive em um mundo dialtico e esse mundo que o fascina, o envolve e o aliena. Devidoa essa estrutura ele sente o mundo atravs dos rgos sensoriais, percebendo-o conformeos conceitos, elaborados pelos seus pensamentos. Os conceitos so elaborados pelamente atravs da lei da polaridade. Essa lei coloca o homem ciente de si e do mundo queo cerca de maneira sempre individuada e relativa. So os conceitos que impulsionam o

    homem a agir e a se movimentar pelo mundo. Os conceitos podem ser muito rgidos autoritarismo dos cdigos, ou muito flexveis liberalismo anrquico. Seja como for, osconceitos envolvem o homem pela teia do fascnio. O fascnio decorrente da identificaodo homem por um conceito. A partir da identificao h a perda da individualidade e,provavelmente, a pessoa pode ser influenciada. Pela influncia do encanto vem oenvolvimento, que nada mais que um apego ao conceito formatado. Nesse deslumbre,no apegar-se, o homem passa a ser dominado. Em nvel mais profundo ele chega ilusopela alienao completa de sua individualidade.

    OBJETIVOSExplicar como fcil ao homem estar alienado sem se dar conta das razes e condiesque o levaram a esse estado de ser. Mostrar que a Cabala pode auxiliar os indivduos ase livrarem das iluses pela observao de si.

    JUSTIFICATIVAA AMORC ensina que o homem necessita ter uma vida equilibrada para manter a sadefsica e mental. As foras antagnicas, expendidas nas exigncias do dia a dia pessoal,familiar e profissional, induzem-no ao desequilbrio, alienao. O homem precisasaber sobre o processo como operam essas foras; ele precisa conhecer e entender osprocedimentos para agir com equilbrio e sair da iluso. Assim, estar ele apto a obter odomnio de si e o controle das antinomias da vida.

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    METODOLOGIAO conhecimento sobre a alienao feito pela verificao de como se estrutura umconceito no intelecto do homem. Nesse sentido, o esquema da rvore da Vida mostracomo se d um sentimento e o percurso que este faz levando-o at a iluso. Tambm,atravs da realizao de dois experimentos, realizados individualmente ou em grupo, possvel demonstrar como um conceito ou um pr-conceito pode arrastar o homem alienao. Mostra-se que o principal recurso que ele dispe para sair desse estado deexlio observar-se para obter a compreenso.

    RESULTADOSPelas demonstraes do esquema da Cabala, adaptado ao desenvolvimento da vidamoderna, associadas aplicao dos experimentos, tem-se obtido a compreenso decomo se processa uma alienao no homem. Saber e conhecer sobre esse processo um grande passo. A prtica da observao desse esquema tem apresentado excelentes

    resultados em mais de duzentos ex-alunos, professores e instrutores do Curso de Gestode Restauro do CECI/UFPE no decurso de sete anos de aplicao (2003-2010).

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    15. A PARTICIPAO CRIATIVA COMO DIFERENCIAL

    NO ENSINO DE FILOSOFIA NA GRADUAO DE

    ADMINISTRAO E COMRCIO EXTERIOR.

    FORMAO X INFORMAO

    lHlio de Moraes e MarqueslURCI Educao (Seo I)l

    Pesquisa concludaPALAVRAS-CHAVEFormao, Informao, Vivncia.

    INTRODUOO ensino da filosofia possui caractersticas muito peculiares quanto ao seu mtodo. Refiro-me exposio pelo professor de um filsofo e suas circunstncias histricas. O aluno, viade regra, percebe aquele pensamento e com o auxlio de anotaes, do estudo das principais

    obras e de compndios de Histria da Filosofia, compreende o pensador. Esta prtica importante e necessria; no entanto, nossa pesquisa comprova uma didtica alternativa noprocesso de ensino-aprendizagem. No sugerimos a abolio da prtica usual, masquestionamos sua efetiva validade e propomos um mtodo que complementa sua eficincia.

    O paradigma da aula expositiva, leitura e reflexo atende parte da natureza do aluno,isto , atinge seu lado racional instando-o ao saber puramente intelectual, sem, entretanto,envolver seu lado emocional. neste contexto que emerge a questo da informao versusformao. No primeiro caso, o quantum de informaes supervalorizado sendo visvel aperda e o esquecimento constatado por nossa pesquisa. Por sua vez, na prtica executada

    com alunos de 4 classes dos cursos de Administrao e Comrcio Exterior de uma universidadeparticular da cidade de Santos (SP), verificamos um expressivo aumento de assimilao doscontedos o que nos comprovou sua eficcia. O seminrio, enquanto processo, mostrou-sefundamental para os discentes contribuindo na questo da formao.

    OBJETIVOSAvaliar as possibilidades da prtica do seminrio como complemento aula expositivapara o ensino da filosofia.

    JUSTIFICATIVAA aula expositiva atende apenas natureza intelectual do aluno, isto , atinge seu ladoracional sem, entretanto, envolver seu lado emocional. Observa-se que a manuteno

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    exclusiva dessa abordagem, centrada nos processos puramente mentais, proporciona aoaluno uma baixa reteno de conhecimentos, portanto, acredita-se que o desenvolvimentode outras abordagens, com tcnicas vivenciais e ldicas, pode proporcionar umaaprendizagem mais integral e uma reteno mais duradoura dos conhecimentos.

    METODOLOGIAForam selecionadas 4 turmas de 1 semestre dos cursos de Administrao e ComrcioExterior de uma universidade particular, com mdia de 60 discentes por turma, divididosem grupos de 6 a 9 integrantes. Cada turma foi avaliada individualmente quanto interaoe sociabilidade, trabalho em equipe, liderana, criatividade e, sobretudo, conhecimento.Enfatizamos a formao. Estrategicamente, uma turma de Comex no desenvolveuseminrios recebendo o contedo programtico pelo mtodo convencional atravs deaulas expositivas, pesquisa bibliogrfica e avaliao escrita. Enfatizamos a informao.1)O contedo programtico contemplou temas da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e

    Contempornea. Os alunos selecionaram Media, Mito da Caverna, Fdon, Apologia deScrates, O Mtodo Cartesiano, Do Contrato Social, Discurso Sobre a Origem e osFundamentos da Desigualdade entre os Homens e o Riso; 2)Resumimos o tema central decada obra; 3)Os alunos criaram o trabalho por meio de prticas ldicas; 4)Apresentaramno auditrio para todos os grupos que foram fotografados e filmados; 5)Responderamquestionrio quanto aos contedos; 6)Entrevistamos os discentes quanto ao mtodo utilizadoem contraste com o comum; 7)Observamos que a imagem, o jogo cnico com o ldico,a preparao e a apresentao proporcionaram uma vivncia do tema permitindo umamelhor assimilao constatada pelos questionrios e confirmada pelas entrevistas.O mtodo

    da participao criativa aprimorou o ensino da filosofia.

    RESULTADOSAlicerados no conceito de educao pelo trabalho, observamos que os discentessubmetidos a esse processo tornaram-se mais questionadores, motivados e em condiesde opinar sobre a realidade social, especialmente os grupos de Rousseau no que dizrespeito ao contrato social e desigualdade entre os homens.

    Foi visvel a percepo de que os jovens foram instados a reflexes a partir de suasvivncias que resultaram em maior assimilao. Os pensamentos mostraram-se mais

    lgicos, articulados e, sobretudo, mais seguros quanto s vrias reas do conhecimentohumano. Em contraste, discentes ensinados pelo mtodo convencional, sem a vivncia,deixam a riqueza do saber filosfico esvair-se, enfraquecendo o seu efeito pragmtico.

    CONCLUSESNossa metodologia repousa no trabalho em equipe que pressupe organizao ecriatividade para a apresentao dos temas escolhidos. Exige do discente umaparticipao criativa que diferencia o ensino da filosofia. A filosofia desenvolvida deforma a semear ideias com os seminrios mostrou-se consideravelmente mais produtivae eficaz, prtica que poderia ser estendida com xito para outras disciplinas. Da poderafirmar acertadamente: as prticas ldicas, teatro e seminrios possibilitam a vivnciado contedo filosfico e integram pensamento palavra e ao.

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    Grande Loja da Jurisdio de Lngua Portuguesa