ANABOLIZANTES O PERIGO DESTA PRÁTICA EM USO CONTÍNUO OU DOSES ABUSIVAS

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ANABOLIZANTES O PERIGO DESTA PRÁTICA EM USO CONTÍNUO OU DOSES ABUSIVAS Brasil - 2010

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A literatura destaca que a prática regular de exercício físico traz resultados positivos não somente ao corpo, mas também aos aspectos cognitivos, como a memória e a aprendizagem. Contudo, há indivíduos que se envolvem na prática de exercícios físicos com o objetivo puramente estético não dando importância á intensidade e/ou freqüência desta prática, buscando uma afirmação social insensata, onde o belo é visto como destaque.

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ANABOLIZANTES O PERIGO DESTA PRÁTICA EM USO

CONTÍNUO OU DOSES ABUSIVAS

Brasil - 2010

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Autor: ISMAELON BATISTA DA SILVA

ANABOLIZANTES O PERIGO DESTA PRÁTICA EM USO CONTÍNUO OU DOSES ABUSIVAS

Trabalho apresentado ao Programa de Graduação da FAINTVISA em 29 de abril de 2010.

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FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

FAINTVISACURSO DE GRADUAÇÃO

BACHAREL EM FARMÁCIA

DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA DOCENTE: SUELI LUNDGREN

Vitória de Santo Antão, Pernambuco - Brasil2010

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O Uso de Anabolizantes e o Perigo desta Prática

A literatura destaca que a prática regular de exercício físico traz resultados positivos não somente ao corpo, mas também aos aspectos cognitivos, como a memória e a aprendizagem. Contudo, há indivíduos que se envolvem na prática de exercícios físicos com o objetivo puramente estético não dando importância á intensidade e/ou freqüência desta prática, buscando uma afirmação social insensata, onde o belo é visto como destaque.

São diversas as formas que se têm para modelar, reparar, diminuir ou aumentar proporções, modificando-se a estética natural. Dentre as ferramentas para efetivar estas transformações, os anabolizantes podem ser considerados uma via de baixo custo e acessível para quem deseja obter um modelo de corpo ideal (17). Mas, o uso destas drogas pode trazer prejuízos à saúde.

História

Os esteróides anabólicos foram testados por médicos para muitas finalidades desde a descoberta da testosterona sintética dos 1930 aos 1950, algumas com sucesso. Um dos usos iniciais de esteróides foi para o tratamento de cansaço crônico, como o dos prisioneiros nos campos de concentração nazistas e prisioneiros de guerra. Durante a Segunda Guerra Mundial, pesquisas foram realizadas pelos cientistas alemães para a síntese de outros esteróides anabólicos, e foram feitos experimentos em prisioneiros humanos e nos próprios soldados alemães, esperando aumentar as tendências de agressividade de suas tropas. O médico de Adolf Hitler revelou que Hitler recebeu injeções de derivados de testosterona para tentar tratar várias de suas doenças (19).

O uso dos esteróides anabolizantes no esporte

Em 1939, Boje sugeriu que os hormônios sexuais poderiam aumentar o desempenho atlético (6). Em 1945, houve a popularidade no meio atlético através da publicação do escritor Paul de Kruiff, The Male Hormone. No final dos anos 40 e no início dos anos 50, culturistas da Costa Oeste dos Estados Unidos começaram a experimentar preparados de testosterona (7). Todavia, o registro histórico do uso de hormônios sexuais no aumento do desempenho em campeonatos mundiais é datado de 1954, quando foram utilizados por atletas russos durante o Campeonato Mundial de Levantamento de Peso, em Viena, na Áustria (21).

Aspectos bioquímicos e fisiológicos dos esteróides anabólicos

Na medicina, os anabolizantes são utilizados geralmente no tratamento de sarcopenias, hipogonadismo, câncer de mama, osteoporose e deficiências androgênicas, déficits no crescimento corporal, dentre outras (18; 20). Há aplicações como cicatrizantes e cremes ginecológicos, podendo, inclusive levar a resultados analíticos adversos (“positivos”) no controle de dopagem no esporte (14).

A utilização dos anabolizantes pode ser feita por meio da ingestão oral ou aplicação intramuscular. Os usuários costumam fazer o uso em ciclos, em que doses maiores são aplicadas progressivamente, com um intervalo de tempo que pode variar de 4

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a 18 semanas (1). Entre vários compostos que gera efeito anabolizante, os administrados oralmente - como a oximetolona, a oxandrolona, a metandrostenolona e o estanazolol - são os mais utilizados. Entre os injetáveis mais freqüentemente utilizados estão o decanoato de nandrolona, o fenpropionato de nandrolona, o isocaproato de testosterona e o cipionato de testosterona (1; 9; 15).

A testosterona é produzida nos testículos - células de Leydig - e no córtex adrenal (Figura 1), sendo responsável pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias associadas à masculinidade durante a adolescência e a maioridade (2; 9). Os hormônios esteróides anabólicos androgênicos, popularizados como anabolizantes ou “bombas” compreendem esteróides derivados da metabolização do colesterol, dentre eles a testosterona (10) (Quadro 1).

Quadro 1

Efeitos androgênicos e anabólicos da testosterona (Ghaphery, 1995)

Efeitos androgênicos Efeitos anabólicos

Crescimento do pênis Aumento da massa muscular esquelética

Espessamento das cordas vocais Aumento da concentração de hemoglobina

Aumento da libido Aumento do hematócrito

Aumento da secreção nas glândulas sebáceas Aumento da retenção de nitrogênio

Aumento de cabelos do corpo e da face Redução dos estoques de gordura corporal

Padrão masculino dos pêlos pubianos Aumento da deposição de cálcio nos ossos

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Entende-se então que o anabolizante pode surgir como um remédio para problemas outros que não somente as doenças orgânicas; sendo utilizado para suprir carências, remediando o que o próprio sujeito percebe como “doença” estética, caracterizada por uma aparente imperfeição a ser transformada para que a sua imagem corporal se torne satisfatória subjetiva e socialmente (17).

Efeitos colaterais possivelmente não desejados

Entre os problemas de saúde já estudados, observou-se que no sistema cardiovascular pode ocorrer a elevação da pressão arterial, redução do HDL, trombose e arritmia. No fígado, constatou-se hepatotoxidade e câncer. Entre os problemas dermatológicos detectados estão às acnes e as estrias. Os anabolizantes podem alterar o sistema reprodutor, causando, por exemplo, hipertrofia da próstata, ginecomastia e impotência sexual nos homens e, nas mulheres, excesso de pêlos, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e irregularidades no ciclo menstrual (2; 4; 8; 9; 20).

Santos & Cols (17) Relatam que na literatura existem relatos de casos de morte súbita resultante da utilização de anabolizantes, o que, para Santarém (16), sugere que estas mortes possam ter sido decorrentes do uso contínuo ou doses abusivas dessa droga.

Em nível psicológico são relatados mudanças de humor, comportamento agressivo, depressão, hostilidade, surtos psicóticos e adições, ocorrendo, por vezes, um quadro semelhante à síndrome de abstinência (4; 11; 12; 13).

Silva, Danielski & Czepielewski (18) destacaram que, apesar de no Brasil os anabolizantes terem sido regulamentados pelo Ministério da Saúde, no ano 2000, como medicamentos que só podem ser vendidos mediante a retenção da cópia carbonada da receita em farmácia ou drogaria, esta fiscalização não é vista no cotidiano de quem faz uso dessas substâncias, que são compradas geralmente nas farmácias, sem o controle necessário para a venda e consumo.

De acordo com o II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (Tabelas anexas), - que veio fortalecer dados obtidos no I Levantamento (3; 5) - estudo envolvendo as 108 maiores cidades do País, realizado em 2005 pela Secretaria Nacional Antidrogas – Senad em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – Cebrid/ Unifesp, revelou que menos de 1% dos entrevistados já fez uso de esteróides. Desses a grande maioria é de homens na faixa etária de 18 – 24 e de 25 – 34 anos (22).

Esteróides AnabolizantesBrasil

Proporção de indivíduos que consumiram alguma vez na vida esteróides anabolizantes, por faixa etária e sexo. (Brasil)

Tabela 1 – Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuídos segundo o sexo e a faixa etária.

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Faixa Etária (anos/ sexo) Observado %

Intervalo de confiança 95%

12 – 17

Masculino

Feminino

0,4

1,0

0,0

(*)

(*)

-

18 – 24

Masculino

Feminino

1,6

3,2

0,1

(0,3 – 2,8)

(1,4 – 4,9)

(*)

25 – 34

Masculino

Feminino

1,6

3,4

0,3

(0,4 – 2,9)

(1,6 – 5,2)

(*)

≥ 35

Masculino

Feminino

0,4

1,1

0,1

(*)

(0,1 – 2,2)

(*)

Total

Masculino

Feminino

0,9

2,1

0,1

(0,0 – 1,8)

()0,6 – 3,5

(*)

Faixa Etária (anos/ sexo) População Estimada

em milhares

Intervalo de confiança 95%

12 – 17

Masculino

Feminino

34

38

0

(*)

(*)

-

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18 – 24

Masculino

Feminino

154

150

7

(33 – 275)

(68 – 233)

(*)

25 – 34

Masculino

Feminino

189

190

18

(43 – 336)

(63 – 205)

(*)

≥ 35

Masculino

Feminino

84

111

6

(*)

(8 – 214)

(*)

Total**

Masculino

Feminino

456

497

37

(*)

(154 - 837)

(*)

Proporção de indivíduos que relataram ter consumido esteróides anabolizantes pelo menos uma vez nos últimos 12 meses que antecederam a pesquisa (Brasil) – 0,31%

dentre os 7939 entrevistados.

Proporção de indivíduos que relataram ter consumido esteróides anabolizantes pelo menos uma vez nos últimos 30 dias que antecederam a pesquisa. (Brasil) – 0,15% dentre

os 7939 entrevistados.

Fonte: II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil

Proporção de indivíduos que consumiram alguma vez na vida esteróides anabolizantes, por faixa etária e sexo. Nas Regiões Brasileiras:

Região Norte

Região Nordeste

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Fonte: II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil.

Região Centro-Oeste

Região Sul

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região Sul

Tabela 2 - Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuído segundo o sexo e a faixa etária.

Faixa Etária (anos/ sexo) N total Uso na vida de Esteróides

N %

12 - 17 87 0 0,0 Masculino 41 0 0,0 Feminino 46 0 0,0

18 - 24 126 3 2,4 Masculino 49 3 6,1 Feminino 77 0 0,0

25 - 34 180 5 2,8 Masculino 75 5 6,7 Feminino 105 0 0,0

≥ 35 280 0 0,0 Masculino 111 0 0,0 Feminino 169 0 0,0

Total 673 8 1,2 Masculino 276 8 2,9 Feminino 397 0 0,0

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Região Sudeste

Região Norte

Tabela 3 - Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuído segundo o sexo e a faixa etária.

Faixa Etária (anos/ sexo) N total Uso na vida de Esteróides

N %

12 - 17 67 0 0,0 Masculino 34 0 0,0 Feminino 33 0 0,0

18 - 24 141 3 2,1 Masculino 69 2 2,9 Feminino 72 1 1,4

25 - 34 160 4 2,5 Masculino 64 3 4,7 Feminino 96 1 1,0

≥ 35 510 0 0,0 Masculino 196 0 0,0 Feminino 314 0 0,0

Total 878 7 0,8 Masculino 363 5 1,4 Feminino 515 2 0,4

Tabela 4 - Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuído segundo o sexo e a faixa etária.

Faixa Etária (anos/ sexo) N total Uso na vida de Esteróides

N %

12 - 17 397 1 0,3 Masculino 191 1 0,5 Feminino 206 0 0,0

18 - 24 698 7 1,0 Masculino 312 7 2,2 Feminino 386 0 0,0

25 - 34 771 9 1,2 Masculino 339 9 2,7 Feminino 432 0 0,0

≥ 35 2. 241 13 0,6 Masculino 893 11 1,2 Feminino 1. 348 2 0,1

Total 4. 107 30 0,7 Masculino 1. 735 28 1,6 Feminino 2. 372 2 0,1

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Região Nordeste

Tabela 5 - Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuído segundo o sexo e a faixa etária.

Faixa Etária (anos/ sexo) N total Uso na vida de Esteróides

N %

12 - 17 68 0 0,0 Masculino 32 0 0,0 Feminino 36 0 0,0

18 - 24 136 0 0,0 Masculino 46 0 0,0 Feminino 90 0 0,0

25 - 34 145 2 1,4 Masculino 54 1 1,9 Feminino 91 1 1,1

≥ 35 252 1 0,4 Masculino 103 1 1,0 Feminino 149 0 0,0

Total 601 3 0,5 Masculino 235 2 0,9 Feminino 366 1 0,3

Tabela 6 - Uso na vida de Esteróides Anabolizantes distribuído segundo o sexo e a faixa etária.

Faixa Etária (anos/ sexo) N total Uso na vida de Esteróides

N %

12 - 17 169 1 0,6 Masculino 77 1 1,3 Feminino 92 0 0,0

18 - 24 377 9 2,4 Masculino 184 9 4,9 Feminino 193 0 0,0

25 - 34 342 11 3,2 Masculino 138 9 6,5 Feminino 204 2 1,0

≥ 35 792 3 0,4 Masculino 293 3 1,0 Feminino 499 0 0,0

Total 1. 680 24 1,4 Masculino 692 22 3,2 Feminino 988 2 0,2

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8%

11%

51%

7%

21%

Proporção de indivíduos que consumiram alguma vez na vida esteróides anabolizantes, por região no Brasil, sem referência

ao sexo ou idade.

Região Centro-Oeste

Região Sul

Região Sudeste

Região Norte

Região Nordeste

Fonte: Cálculos realizados com as informações do II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil.

0,00%

0,05%

0,10%

0,15%

0,20%

0,25%

0,30%

0,35%

0,40%

0,45%

Frequência dos anabolizantes mais utilizados pelos entrevistados

Winstrol 0,18%

Androxon 0,05%

Durateston 0,39%

Deca-durabolim 0,43%

Outros 0,03%

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1. Araújo, J. P. (2003). O uso de esteróides androgênicos anabolizantes entre estudantes do ensino médio do Distrito Federal. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Católica de Brasília, Brasília. Disponível em: <http://www.bdtd.ucb.br>. (Acesso em 27/05/2006).

2. Bahrke, M. S. & Yesalis, C. E. (2004). Abuse of anabolic androgenic steroids and related substances in sport and exercise. Current Opinion in Pharmacology, 4. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br>. (Acesso em 26/05/2006).

3. Carlini, E. A., Galduróz, J. C. F., Noto, A. R. & Nappo, S. A. (2002). I Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país – 2001. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo Disponível em: <http://www.unifesp.br>. (Acesso em 27/05/2006).

4. Evans, N. A. (2004). Current concepts in anabolicandrogenic steroids. The American Journal of Sports Medicine, 32(2). Disponível em: <http://www. periodicos.capes.gov.br>. (Acesso em 26/05/2006).

5. Galduróz, J. C. F., Noto, A. R., Nappo, S. A. & Carlini, E. A. (2005, Out.). Uso de drogas psicotrópicas no Brasil: pesquisa domiciliar envolvendo as 107 maiores cidades do país – 2001. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13. Disponível em: <http://www.scielo.br>. (Acesso em 01/06/2006).

6. Ghaphery, N.A. (1995). Performance-enhancing drugs. Orthop Clin North Am; 26:433-42.

7. Hoberman JM, Yesalis CE. (1995). The history of synthetic testosterone. SciAm ;272:60-5.

8. Luis, D. A., Aller, R., Cuéllar, L. A., Terroba, C. & Romero, E. (2001). Anabolizantes esteroideos y ginecomastia: Revisión de la literatura. Anales de Medicina Interna, 18(9). Disponível em <http://www. scielo.es>. (Acesso em 27/05/2006).

9. Maravelias, C., Dona, A., Stefanidou, M. & Spiliopoulou, C. (2005). Adverse effects of anabolic steroids in athletes: a constant threat. Toxicology Letters, 158. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br>. (Acesso em 26/05/2006).

10. Marques, M. A. S., Pereira, H. M. G. & Aquino Neto, F. R. (2003). Controle de dopagem de anabolizantes: o perfil esteroidal e suas aplicações. Revista Brasileira Medicina e Esporte, 9(1). Disponível em: <http://www. scielo.br>. (Acesso em 03/06/2006).

11. Pagonis, T. A., Angelopoulos, N. V., Koukoulis, G. N. & Hadjichristodoulou, C. S. (2005). Psychiatric side effects induced by suprafisiological doses of combinations of anabolics steroids correlate to the severity of abuse. European Psychiatry. Disponível em: <http://www.periodicos.capes.gov.br>. (Acesso em 26/05/2006).

REFERÊNCIAS

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13. Peluso, M. A. M., Assunção, S. S. M., Araújo, L. A. S. B. & Andrade, L. H. G. (2000). Alterações psiquiátricas associadas ao uso de anabolizantes. Revista de Psiquiatria Clínica, 27(4). Disponível em: <http: //www.hcnet.usp.br>. (Acesso em 04/04/2006).

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15. Ribeiro, P. C. P. (2001, Mar.). O uso indevido de substâncias: esteróides anabolizantes e energéticos. Adolescência Latinoamericana, 2(2). Disponível em: <http://www.scielo.br/>. (Acesso em 04/05/2005).

16. Santarém, J. M. (2001). Drogas anabolizantes: a situação atual. Fisiculturismo: Revista on-line. Disponível em: <http://www.fisiculturismo.com.br>. (Acesso em 04/04/2005).

17. Santos, A. F. & Cols. (2006, mai./agost.) Anabolizantes: Conceitos Segundo Praticantes de Musculação em Aracaju (SE). Psicologia em Estudo, Maringá, 11(2), p. 371-380.

18. Silva, P. R. P., Danielski, R. & Czepielewski, M. A.(2002, novembro/dezembro). Esteróides anabolizantes no esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte,8(6). Disponível em: <http://www.scielo.br/>. (Acesso em 13/07/2005).

19. The Demonization of Anabolic Steroids I: What Makes These Hormones So Evil? by John Williams. (Acesso em 12/04/2010).

20. Tokish, J. M., Kocher, M. S. & Hawkins, R. J. (2004). Ergogenic aids: A review of basic science, performance, side effects, and status in sports. The American Journal of Sports Medicine, 32(6).

21. Wade N. (1972). Anabolic steroids: doctors denounce them, but athletes aren't listening. Science 1972;176:1399-403.

22. http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/ Dados_Estatisticas/populacao_nacional/substancia/326829.pdf.