ANA LAURA ALINE ARQUILAR BRUNA BARBOSA GABRIELA RIO JÉSSICA GONÇALVES Erosão hídrica...
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ANA LAURAALINE ARQUILARBRUNA BARBOSA
GABRIELA RIOJÉSSICA GONÇALVES
Erosão hídricaDefinições e principais tipos; Principais
agentes causadores e fatores controladores
Erosão ...
Conjunto de processos que desagregam o solo e a rocha, movendo para porções mais baixas do terreno, onde são depositados como camadas sedimentares. (Press et al, 2006)
Erosão Hídrica
Dentre as diversas formas de erosão, a causada pela água é a de maior ocorrência no Brasil e estima-se que os custos gerados sobre a erosão, principalmente sobre a agricultura cheguem a 30 milhões de dólares por ano.
O início da erosão hídrica
Incidência das precipitações no solo → impacto direto das gotas de chuva desagregam partículas do solo (Energia Cinética)
Partículas são transportadas → escoamento
E por fim deposição → acúmulo de sedimento ao longo do declive .
Problemáticas da erosão
Além de ocasionar a liberação de partículas que irão obstruir os poros do solo, os impactos das gotas de chuva propiciam adensamento natural do solo, ocasionando o selamento de sua superfície reduzindo a capacidade de infiltração da água.
Neste caso o escoamento superficial aumenta → ↑ carregamento de solos férteis → Soterramento de rios e lagos.
A erosão hídrica apresenta cinco diferentes formas (Guerra, 1990)
Laminar: desgasta de forma uniforme o solo, pois ocorre a remoção de camadas delgadas do solo por meio de laminas de água difusos que não formam sulcos ou canais no terreno.
Fig.1: Erosão laminar em área desmatada
Sulcos: erosão em sulcos é marcada pela mudança de forma do escoamento que acaba resultando no desgaste e empobrecimento do solo.
Fig. 2: Sulcos formados pela erosão
Desabamento: tem sua principal ocorrência em terrenos arenosos, quando os sulcos tendem a desmoronar e formar voçorocas.
Fig. 3: Voçoroca formada pela erosão de desabamento
Queda: se dá com a precipitação da água por um barranco, formando uma queda d' água, provocando desmoronamentos periódicos e originando sulcos Fig. 4: Erosão do tipo queda
Vertical: é o processo de erosão que envolve a eluviação, a porosidade e agregação do solo influenciam na natureza e intensidade do processo.
Fig. 5: Formações causadas pela erosão vertical
Principais agentes e fatores controladores
Agentes erosivos:Erosividade: o potencial da chuva e
enxurrada em causar erosão.
Erodibilidade: perda diferencial que os solos apresentam quando os demais fatores que influenciam a erosão permanecem constantes.
Erosividade
Unidade de medida: mm/h (pluviógrafo)Distribuição das Intensidade
-Região temperada -Região tropical
Chuva erosiva > 25 mm/h
Fig. 6: Pluviógrafo
% v
olu
me m
³
% v
olu
me m
³Fig. 7: Gráfico região tropical
Fig. 8: Gráfico região temperada
Índice de erosividade
Expressa o potencial erosivo da chuva, seu cálculo é dada por equações regionais.
Fig. 9: Regiões das equações de erosividade do Paraná
Importância do índice de erosividade
Medições mensais → Conhecer a variação sazonal em cada região
Fig. 10: Gráfico com variação de erosividade em duas regiões do PR
Erodibilidade
Refere-se basicamente à resistência do solo à erosão.
Determinado por características intrínsecas: Estabilidade dos agregados → quanto ↓ a estabilidade,
↑ a erodibilidade
Principais agentes causadores
Chuva: fator indispensável influenciado pelo escoamento superficial e sub-superficial → associado a altas declividade → Velocidade!
Cobertura do soloSoloManejo do localTopografia
Pesquisas de Cogo et al em 1990
Demonstrou o processo de erosão no estado do RS correlacionando a média de precipitação mensal.
Fig. 11: Gráfico demonstrando correlação da precipitação e erosividade
A relação de erosão com a perda dos solos ...
Problema global e tem causadas sérias consequências econômicas e ambientais.
Existe um crescente interesse dos pesquisadores por modelos de precipitação da erosão → identificar áreas de maior risco
Equação universal de perdas do solo (Universal soil loss equation – USLE)
Modelo composto de um reduzido número de componentes e amplamente utilizado
Tem a função de calcular a perda média anual de solo por unidade de área por unidade de tempo.
A= R ∙ K ∙ L ∙ S ∙ C ∙ PSendo que:R: erosividadeK: erodibilidadeL: comprimento da encostaS: grau de decliveC: fator de uso e manejoP: práticas conservacionistas
Erosão em rios...
Alguns rios podem ter seu perfil longitudinal alterado pela erosão.
A erosão fluvial é realizada através dos processos de:Corrosão→ engloba todo e qualquer processo químico em
reação entre a água e as rochas superficiais
Corrasão→ desgaste pelo atrito mecânico, geralmente através do impacto de partículas carregadas pela água
Cavitação→ erosão fluvial que ocorre somente sob condições de grande velocidade da água → rios acidentados
Corrasão: formação de “marmitas”
Cavitação: rios acidentados
Principais agentes controladores
A cobertura florestal é a melhor defesa natural de um terreno contra a erosão!
E vai além, melhora os processos de infiltração, percolação e armazenamento d’água, diminui o escoamento superficial, contribui para o escoamento subsuperficial → juntos ↓ processo erosivo
Técnicas conservacionistas
Cultivo em nível → reduz a velocidade da enxurrada → diminui perda de solo em até 50%.
Fig. 12: Figura demonstrando cultivo em nível
Fig. 13: Plantação em nível
Cultivo em faixas
Cultivo em faixas → intercala as culturas entre faixas de vegetação → reduz a perda de solo em até 75%.
Fig. 14: Cultivo em faixas
Referencias
Press, F. et al. Para entender a terra. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. 656p
Ellison, W. D. Some effects of raindrops and surface – flow on soil erosion and infiltration. In: Transactions of the American Geophysical Union, Washington, 1949. P. 415-431.
Silva, V. C; Estimativa da erosão atual da bacia do rio Paracatu (MG/GO/DF). Pesquisa Agropecuária Tropical, v. 34, p. 147-159, 2004.
Cogo, C. M. et al, Erosividade das chuvas de uruguaiana, rs, determinada pelo índice ei30 no período de 1963 - 1990.
SILVA, C. et al. Principais formas de erosão hídrica. Universidade Federal de Lavras. Notas de Aula. 2010.
Bertoni, J.; Lombardi Neto, F. Erosão. Conservação do Solo. 4ª edição. São Paulo: Ícone, 1999. Cap. 7 689p.