Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

22
8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 1/22 1 Ecletismo Ecletismo e e Arquitetura do Ferro Arquitetura do Ferro Unipê - Estética II Profa. Ana Laura Rosas Brito

Transcript of Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

Page 1: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 1/22

1

EcletismoEcletismo

eeArquitetura do FerroArquitetura do Ferro

Unipê - Estética II

Profa. Ana Laura Rosas Brito

Page 2: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 2/22

2

Novos Materiais

• Ferro, vidro e aglomerados plásticos (cimento)(novos não, mas considerados novos pois existe uma nova

forma de utilização)

Condições favoráveis:

• Produção em grandes quantidades e baixo custo;• Possibilidade de transporte, inclusive de elementos pré-fabricados;• Qualidades estruturais – cobrir grandes espaço com área mínima

de suporte• Economia no tempo e custo da construção

• Progresso da ciência das construções e calculo das cargas eempuxos• Formação das escolas especializadas para engenheiros

(Politécnicas)

Page 3: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 3/22

3

Novos Paradigmas• Inovação Conceitual:

• Caminho para uma nova arquitetura.

• Dimensões exíguas de seus elementos face aos vãos alcançados.

• Utilização de um módulo fundamental, repetindo-se duzentas etrinta vezes – Conceito de Pré-Fabricação.

• Caráter repetitivo e standard marcam a inovação.

• Apresentava também seu lado negativo. Construções em ferroe vidro não protegidas por alvenarias eram limitadas eperigosas.

Page 4: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 4/22

4

Josefh Paxton (1803-65)

• Palácio de Cristal (1851) - Inglaterra

Page 5: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 5/22

5

Josefh Paxton (1803-65)

• Palácio de Cristal (1851) – Arredores de Londres

Entre o Projeto e a montagem passaram-

se aproximadamente 12 meses, e utilizouaproximadamente 4500 t. de ferro fundidoe forjado.

Após a exposição foi remontado nacidade de Sydenham.

Foi destruído em um incêndio, em 1936.

Page 6: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 6/22

6

Henri Labrouste (1868-1878)

• Biblioteca Ste. Genivève (1851) – Paris, Franca

Page 7: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 7/22

7

Jules Saulnier (1817-1881)

• Fábrica de chocolate Meunier, em Noisiel-sur-Marne (1871-1872) – FrancaTombado em 1992 como Monumento da Franca.

Page 8: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 8/22

8

Gustave Eiffel (1832- 1923 )

• Torre Eiffel, Paris (1887 e 1889 ) - França

• Dom Luis I ouPonte D. MariaPia. (1886)

-Porto,Portugal

Page 9: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 9/22

9

• Galeria das Maquinas, França (1889)

Ferdinand Dutert (1845 -1906 ) e Victor Contamin (1840-93)

Aproximadamente 110 metros de vão e 45

de altura.Reutilizada na Exposição Universal de

1900 e Demolida em 1909

Page 10: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 10/22

10

 arquitetura.

Gradis, peitoris, escadas metálicas, divisões e decorações(chafarizes, bancos, esculturas) em ferro fundido, calhas e pilares(colunas ocas) etc.

Page 11: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 11/22

11

A vertente AmericanaEntre as décadas de 1880 e 1890, tanto a malha ferroviária, quanto àsindústrias proliferaram por todo o país gerando um grande crescimento apopulação da cidade dobrou e o preço de seus bens imobiliários deu umgrande salto.

O espaço foi ficando cada vez mais escasso na cidade e sua necessidadecada vez maior. A arquitetura que até então utilizava grandes áreashorizontais agora tinha que crescer de outra forma ... na vertical.

Difunde-se nos Estados Unidos, e com muita rapidez, o sistema estrutural

de esqueleto.No mesmo séc. XIX enquanto europeus chegaram a sétimo e oitavo

pavimento, o norte americano no mesmo século chegou a edifícios dequinze, vinte e até trinta pavimentos, conhecidos como os famososarranha-céus.

- Processos rápidos de urbanização;• - Rápido aumento do custo da terra nas sociedades capitalistas;• - Soluções arquitetônicas capazes de assegurar o aumento da

densidade demográfica das áreas valorizadas;

• - Apartação do elevador (1853, Elisha Graves Otis);

Page 12: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 12/22

12

A vertente Americana

Le Baron Jenney(1832-1907)

Manhattan Building,Chicago (1891)

Edifício Home Insurance , dito como o primeiroarranha-céu do mundo (1891)

Demolido em 1931.

Page 13: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 13/22

13

A vertente Americana

Lojas Carson, Pirie and Scott(1899) – Chicago, EUA

Louis SullivanCharles B. Atwood e Daniel H. Burnham

Ed. Reliance(1899) – Chicago, EUA

Considerado o primeiro a usar grandes painéisde vidro

Page 14: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 14/22

14

A vertente Americana

Charles w. Clinton (1838-1910) e William H. Russel (1854-1907)

Hotel Astor, Nova York (1902-04) – demolido em 1967

Page 15: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 15/22

15

O Contexto Brasileiro

• Elementos fortemente presentes na arquitetura no século XIX.• Palácio de Cristal, Petrópolis (1884)

Mercado de São José, Recife (1875)

Page 16: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 16/22

16

O Contexto Brasileiro

Mercado da Carne, Fortaleza. (1897)

Mercado de Casa Amarela, Recife. (1930)

Page 17: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 17/22

17

O Contexto Brasileiro

Teatro José deAlencar,

Fortaleza (1910)

Mercado Ver oPeso,Belém

(1910)

Page 18: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 18/22

18

O Contexto Brasileiro

Estação da Luz, São Paulo. (1910)

Page 19: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 19/22

19

O Contexto Brasileiro

Fase de simples substituição de materiaisNão implica em modificações substanciais na arte e na técnica de construir

A fase do ferro fundido terminou em grande parte pelo triunfo do Neogótico

e do Ecletismo. E por muitas décadas o desenvolvimento da arquiteturapermaneceu muito mais ligado ao estilismo que aos aspectos técnicos.

A “ARQUITECTURA DO FERRO” INICIALMENTE DESIGNADA POR“ARQUITECTURA DOS ENGENHEIROS” DEPAROU-SE COM PROBLEMAS DE

ACEITAÇÃO.OS ARQUITECTO RECUSAM OS NOVOS MATERIAIS E AS NOVAS TÉCNICAS,PRETENDENDO MANTER A TRADIÇÃO CLÁSSICA. PERMANECEM LIGADOS ÀESTÉTICA DO ROMANTISMO E DO NEOCLASSICISMO.UTILIZAM OS MATERIAIS NOBRES E MANTÊM A TRADIÇÃO ACADÉMICA.OS ENGENHEIROS (FORMADOS PELAS ESCOLAS POLITÉCNICAS) UTILIZAM

OS NOVOS MATERIAIS NAS OBRAS PÚBLICAS E UTILITÁRIAS.ESTES PROFISSIONAIS POSSUEM UMA MAIOR PREPARAÇÃO CIENTIFICO-TÉCNICA, UTILIZAM OS NOVOS MATERIAIS (FERRO E VIDRO) PARA OSDESAFIOS CRESCENTES DAS ALTERAÇÕES URBANÍSTICAS E DOSTRANSPORTES.

Page 20: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 20/22

20

Novos Materiais e Novas formas de Construir

A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL TROUXE A NECESSIDADE DE NOVASINFRA-ESTRUTURAS COMO PONTES E VIADUTOS, FÁBRICAS,

ARMAZÉNS, ESTUFAS, MERCADOS, PAVILHÕES DE EXPOSIÇÕES EESTAÇÕES DE CAMINHOS DE FERRO.

COM OS TRANSPORTES, SURGEM AS NOVAS VIAS E AS PONTES.OS MATERIAIS FABRICADOS INDUSTRIALMENTE – FERRO(ASSOCIADO AO VIDRO) E, MAIS TARDE, O AÇO E O BETÃO.

ASSIM COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS PERMITIRAM O RECURSO ÀPREFABRICAÇÃO E ESTANDARDIZAÇÃO DE PEÇAS.

Page 21: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 21/22

21

Novos Materiais e Novas formas de Construir

(1874 -1954)

Page 22: Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

8/7/2019 Ana Brito_ecletismo e Arquitetura Do Ferro

http://slidepdf.com/reader/full/ana-britoecletismo-e-arquitetura-do-ferro 22/22

22

Novos Materiais e Novas formas de Construir(1901 - 1984 )