AN2-A_Dificuldades de Leitura e Escrita_Afinal Há Solução

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7/23/2019 AN2-A_Dificuldades de Leitura e Escrita_Afinal Há Solução http://slidepdf.com/reader/full/an2-adificuldades-de-leitura-e-escritaafinal-ha-solucao 1/4 Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º 2 28º da Lei nº 10/91 de 19 de fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC  – Rua Nossa Senhora do Leite, nº7  – 3º - 4 700 BRAGA CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA  APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE CURSO, MÓDULO E SEMINÁRIO An 2-A  Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC 3  N.º __________ 1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM: DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA 2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ACTIVIDADES DA ENTIDADE PROPONENTE.  No âmbito das sociedades contemporâneas, as dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita assumem-se como uma limitação que influi significativamente no desenvolvimento de crianças e jovens, ao nível do desenvolvimento global e académico. O diagnóstico e intervenção precoces e atempados assumem-se como a principal e mais eficaz medida de prevenção e intervenção. Um conhecimento adequado dos diversos tipos de perturbações e das suas causas torna-se imperativo para implementar estratégias de intervenção ajustadas a cada criança. Esta formação pretende corresponder a este requisito e dotar os diversos profissionais das ferramentas necessárias para trabalharem com crianças e adolescentes com estas perturbações. É fundamental que toda a comunidade educativa esteja sensibilizada e aprofunde o seu conhecimento, para que possa desenvolver estratégias de prevenção, identificação e intervenção ajustadas ao bem-estar psicológico e académico das crianças e jovens da sua escola. O Centro de Formação, ao serviço das escolas associadas, é sensível às solicitações de diversas comunidades educativas. É com este objectivo de dar consecução a diversas solicitações que surge a presente acção de formação. 3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO. Professores dos Ensinos Básico e Secundário, Professores de Educação Especial, Professores de Formação Profissional e Professores do Ensino Recorrente de Adultos, Educadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Sociólogos,  Assistentes Sociais, Animadores Sociais e Culturais, Mediadores, Técnicos de Acção Educativa, e ainda outros Profissionais interessados no tema. 4. OBJECTIVOS A ATINGIR Pretende-se levar os formandos a: a) Assimilar conhecimentos sobre o desenvolvimento linguístico e a aprendizagem da leitura e escrita; b) Desenvolver competências de identificação de alunos com dislexia, disortografia e disgrafia; c) Dominar instrumentos e modelos de intervenção pedagógica nas dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita.

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Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática e envio de correspondência. O preenchimento doscampos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder àinformação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º 2 28º da Lei nº 10/91 de 19de fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC  – Rua Nossa Senhora do Leite, nº7  – 3º - 4 700 BRAGA 

CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

 APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃONAS MODALIDADES DE CURSO, MÓDULO E SEMINÁRIO An2-A 

Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC 3  N.º __________

1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO

DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM: DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA 

2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO E SUA INSERÇÃO NO PLANO DE ACTIVIDADES DA ENTIDADEPROPONENTE. 

No âmbito das sociedades contemporâneas, as dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita assumem-se

como uma limitação que influi significativamente no desenvolvimento de crianças e jovens, ao nível do

desenvolvimento global e académico. O diagnóstico e intervenção precoces e atempados assumem-se como aprincipal e mais eficaz medida de prevenção e intervenção. Um conhecimento adequado dos diversos tipos de

perturbações e das suas causas torna-se imperativo para implementar estratégias de intervenção ajustadas a cada

criança. Esta formação pretende corresponder a este requisito e dotar os diversos profissionais das ferramentas

necessárias para trabalharem com crianças e adolescentes com estas perturbações. É fundamental que toda a

comunidade educativa esteja sensibilizada e aprofunde o seu conhecimento, para que possa desenvolver estratégias

de prevenção, identificação e intervenção ajustadas ao bem-estar psicológico e académico das crianças e jovens da

sua escola. O Centro de Formação, ao serviço das escolas associadas, é sensível às solicitações de diversas

comunidades educativas. É com este objectivo de dar consecução a diversas solicitações que surge a presente

acção de formação.

3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO.

Professores dos Ensinos Básico e Secundário, Professores de Educação Especial, Professores de FormaçãoProfissional e Professores do Ensino Recorrente de Adultos, Educadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Sociólogos, Assistentes Sociais, Animadores Sociais e Culturais, Mediadores, Técnicos de Acção Educativa, e ainda outrosProfissionais interessados no tema. 

4. OBJECTIVOS A ATINGIR 

Pretende-se levar os formandos a:

a) Assimilar conhecimentos sobre o desenvolvimento linguístico e a aprendizagem da leitura e escrita;

b) Desenvolver competências de identificação de alunos com dislexia, disortografia e disgrafia;

c) Dominar instrumentos e modelos de intervenção pedagógica nas dificuldades de aprendizagem daleitura e escrita.

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 5. CONTEÚDOS DA ACÇÃO (Discriminando, na medida do possível, o número de horas de formação relativoa cada componente) 

I. DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM (5 horas)

1.1. Bases biológicas e sociais para o desenvolvimento linguístico 

1.2. Modelos e métodos de aprendizagem da leitura e aquisição do código escrito 

1.3. Dificuldades e perturbações globais e específicas na aprendizagem da leitura e escrita 

II. DIFICULDADE ESPECIFICA DA APRENDIZAGEM DA LEITURA (10 horas)

2.1. Etiologia e sinais de alerta ao longo do desenvolvimento infantil

2.2. Diagnóstico e procedimentos de avaliação pedagógica 

2.3. Estratégias de intervenção pedagógica em contexto escolar  

2.4. Análise e resolução de problemas aplicados 

III.DIFICULDADE ESPECIFICA DA APRENDIZAGEM DA ESCRITA (10 horas)

3.1. Etiologia e sinais de alerta ao longo do desenvolvimento infantil 

3.2. Diagnóstico e procedimentos de avaliação pedagógica 

3.3. Estratégias de intervenção pedagógica em contexto escolar

3.4. Análise e resolução de problemas aplicados 

6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA ACÇÃO (Discriminar, na medida do possível, a tipologia das

aulas a ministrar: Teóricas, Teórico/Práticas, Práticas, de Seminário)

 As sessões de formação (horas de contacto) dividem-se entre metodologias teóricas (T) e teórico-práticas (T/P).

  Nas (T) a componente dominante incidirá sobre a exposição, debate e sistematização dos temas propostos

para análise. Recorrer-se-á a uma metodologia participativa em que, paralelamente à exposição dos

conteúdos programáticos, se proceda ao debate e discussão dos temas propostos.

  Nas (T/P) exigirão uma participação mais activa por parte dos formandos, recorrendo-se ao treino de

competências com feedback , role-playing  e modelagem, trabalhos efectuados em pequeno grupo e análise

e resolução de casos práticos após visionamento de DVD`s ou gravações audio.

 As sessões de trabalho autónomo devem permitir o desenvolvimento de actividades e dinâmicas com base nas

aprendizagens desenvolvidas e através de práticas supervisionadas. Devem paralelamente englobar uma

análise crítica dos modelos desenvolvidos.

7. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA DA ACÇÃO

A preencher pelo Centro

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 8. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS 

De acordo com o artigo 11.º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (ANEXO ao Decreto-Lei

nº 207/96), sobre o regime de avaliação dos formandos a avaliação efectuar-se-á primordialmente com base num

trabalho escrito.

Critérios sobre os quais incide a Avaliação:

1. Motivação e participação: assiduidade e qualidade da participação; capacidade de integração nos

trabalhos e de relacionamento cooperativo; cumprimento de compromissos estabelecidos (25%);

2. Trabalhos e/ou materiais produzidos (interesse na execução, empenho no trabalho individual ou de grupo,

qualidade, apresentação do trabalho e/ou dos materiais produzidos à turma (25%);

3. Trabalho final sob a forma de um texto escrito de reflexão crítica, de acordo com os parâmetros definidos

pelo formador (50%).

Tendo em consideração a nova redacção dada ao artigo 13º do Regime Jurídico da Formação Contínua,

Decreto-Lei nº 15/07 a avaliação dos formandos incidirá numa modalidade quantitativa, numa escala de 1 a 10

valores: Escala de classificação: Excelente — de 9 a 10 valores; Muito bom — de 8 a 8,9 valores; Bom — de 6,5

a 7,9 valores; Regular — de 5 a 6,4 valores; Insuficiente — de 1 a 4,9 valores.

De acordo com o Regime de Assiduidade: obrigatoriedade de frequência mínima de 2/3 das horas presenciais; 

9. MODELO DE AVALIAÇÃO DA ACÇÃO 

A preencher pelo Centro

De acordo com o Artigo 10.º do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (ANEXO ao Dec.-Lei nº

207/96), sobre a avaliação das acções de formação, a acção de formação: DIFICULDADES DA

APRENDIZAGEM: DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISGRAFIA  será alvo de avaliação por partedos formandos, do formador e da entidade formadora de modo a permitir a análise da sua adequação aos

objectivos previamente definidos e da sua utilidade na formação contínua do corpo docente.

10. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL 

1. Borges,L. & Salomão, N. (2003). Aquisição da Linguagem: Considerações da Perspectiva daInteração Social. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(2), pp. 327-336.*

2. Cunha, M. S. (2007). Desenvolvimento da Linguagem e Período Crítico. Texto não publicado). *

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3. Fijalkow, J. & Regano, S. (2004). Dyslexie: Le retour. Análise Psicológica, 1 (XXII): 175-185. *

4. Freitas, M., Alves, D. & Costa, T. (2007). O conhecimento da língua: desenvolver a consciência

fonológica. Lisboa: Ministério da Educação Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento

Curricular.

5. Lopes, J. coord. (2006). Desenvolvimento de competências linguísticas em jardim de infância.

Colecção Práticas Pedagógicas. Porto: Asa Editores S.A.

6. Mata, L. (2008). A descoberta da escrita. Textos de apoio para educadores de infância. Lisboa:

Ministério da Educação, Departamento de Educação Básica.

7. Martins, M. (2000). Pré-história da aprendizagem da leitura (2ª ed.). Lisboa: Instituto Superior de

Psicologia Aplicada.

8. Martins, M. & Silva, A.C. (1999). Os nomes das letras e a fonetização da escrita. Psicológica, 1 (XVII): 49-

63.*

9. Pereira, M.(1995). Dislexia-Disortografia. Numa perspectiva psicolinguística. Lisboa: Edição

Fundação Calouste Gulbenkian.

10. Rebelo, J. (2001). Dificuldades da leitura e da escrita em alunos do ensino básico (2ª edição). ColecçãoHorizontes da Didáctica. Porto: Edições Asa.

11. Silva, A.C. (1997). Consciência fonológica e aprendizagem da leitura: Mais uma versão da velha questão

da galinha e do ovo. Análise Psicológica. 2 (XV): 283-303.*

12. Silva, A.C. (2004). Descobrir o principio alfabético. Análise Psicológica. 1 (XXII): 187-191. *

13. Silva, A.C. (2007). Aprender a ortografia: O caso das sílabas complexas. Análise Psicológica, 2 (XXV):

171-182.*

14. Sim-Sim, I. (2006). Ler e Ensinar a Ler. (Colecção Práticas Pedagógicas). Porto: Edições Asa.

15. Sim-Sim, I., Silva, A. & Nunes, C. (2008). Linguagem e comunicação no jardim de infância. Textos de Apoio para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação, Direcção-Geral de Inovação

e de Desenvolvimento Curricular.

16. Shaywitz, S. (2006). Entendendo a dislexia. Um novo e completo programa para todos os níveis de

problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed Editora.

17. Snowling, M. (2004). Dislexia. S. Paulo: Livraria Santos Editora.

18. Torres, R. & Fernández, P. (2001). Dislexia, disortografia e disgrafia. Amadora: McGraw-Hill.

19. Viana, L. (2001). Melhor falar para melhor ler  –  Um programa de desenvolvimento de competências

Linguísticas (4-6 anos) (2ª ed.). Braga: Universidade do Minho, Centro de estudos da criança.

Data 07/09/2010

 Assinatura ______________________________________Susana Marques da Cunha