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NO RIO — 500 ri.NOS ESTADOS — 600 ri, Rio de Janeiro, 15 de Maio de 1940

1

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O TICO-TICO . 15 — Maio — 1910

'" - ,mmm^mu^^^MMm*iMimr'^^mmm~m~mm~m~mmmmmm^mm

RISCOS DE BORDAR E ARTES APPLICADASApparece no dia 15 de cada mez

ARTE DE BORDAR é uma revistamensal de riscos para bordar e artesapplicadas. Contém 28 paginas degrande formato e grande supplementoque vem solto dentro da revista comos mais encantadores e suggestivcsriscos para bordados em tamanho deexecução.ARTE DE BORDAR contém riscospara: Sombrinhas. Almoíadas, Stores.Kimonos, Monogrammas, Pyjamas.Guarnições e Toalhas para altar. Guar-nições para "lingerie". Roupas Brancas.Roupas para creanças. Guarnições paracama e mesa.TRABALHOS: Em "Crochet". Rafia.Lã. Pelliça, Panno couro. Feltro, Estanho..Pinturas. Flores, etc.

Assig. sob registro: 6 mezes 16S-12 mezes 305.

As remessas devem ser feitas em vale pos-tal ou registrado com valor á Soe. AnonymaO MALHO - Travessa do Ouvidor. 34 - RIO

Nas livrarias e ven-dedores de jornaes

Sociedade Anonyma O MALHOTravessa do Ouvidor, 34 — RIO

Humero 3#eee

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Director-Gerente: A. deSouza e Silva

"» il -mr ., i .., -

Me«s netinhos:

Qualquer compêndio de Historia do BrasÜ diz, claramente, qual a distinção entre Entra-das e Bandeiras.

Como. porém, os netinhos Júlio e Eneida, residentes em Coritíba, pediram ao Vovô quelhes desse uma lição a respeito, vamos hoje tratar desse assunto.Chamavam-se "Entradas"

as expedições realisadas pelos colonisadores do nosso Bra-si! com o fim de explorar o interior, para reconhecer o território, pesquisando a existência demetais e pedras preciosas, ou á cata de indios, para aprisionar e escravisar.

Tais expedições não se afastavam muito do ponto de partida, isto é, do litoral, onde seestabeleciam os novos "donos" das terras. A's vezes eram organisadas pelas autoridades, pe-los governadores e capitães-móres e parece que uma das primeiras foi feita no tempo de1 omé de Souza.

Os que compunham os grupes destinados á captura de selvicolas, tudo faziam para evi-tar combates com as tribus, que iam encontrando. Usavam, de preferencia, de meios destina-dos a enganar os nativos, fazendo com que eles descessem até o mar. Aí, então, os disper-savam e conseguiram aprisionar grandes quantidades deles.

Quase sempre eram indios mansos que serviam de portadores das promessas e engô-dos de que os colonisadores se serviam para es se fim.

Quanto ao nome de Bandeiras, é dado ás expedições que tinham feição de conquistas,,permitindo aos que delas faziam parte ocupa rem e dominarem as regiões por onde iam pas-sando, tornando-se, assim, "donos" delas.

Levava-se muitos meses na organisação das Bandeiras, que penetravam fundo no ser-tão brasileiro, dando lugar as paginas de verdadeira epopéa o heroísmo, o valor, a coragemdos chamados bandeirantes.

roram esses desbravadores que levaram os primeiros marcos do progresso ás invias re-giões interiores do nosso país.

E ninguém poderá, meus netmhos, mesmo conhecendo o que de errado ou condenávelpraticavam, a'gumas vezes, esses colonisadores, quase sempre egoístas, violentos, prepotentes,— ninguém poderá deixar de evoca-los com entusiasmo, e com respeito, porque foi graçasa eles que se abriram os primeiros caminhos para o progresso penetrar na terra brasileira.

Tudo era hostil, tudo era contrario á penetração do branco nas selvas. A ambição da ri-queza, a ambição da posse de terras, de pedras preciosas, de ouro, dava aos bandeirantes co-ragem e tenacidade para enfrentar essa mesma selva e abrir os trilhos por onde depois palmi-lharia a Civilisação.

.Quase nada devemos aos que compunham as Entradas. Mas aos que fizeram as Bandei-ras devemos muito, meus netinhos.

VOVÔ

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O TICO-TICO 15 - Maio - 1940

As proezas de Gafo Felix<0«mi*oJm P*. SJBvm — Exc-üW-d. tfO TICO-TICO p.r« e B.»..)

__5___. \'~7^k9BK&--^' «ÉL**

r?r*

_/

AI ! Agora estou sendo torrado ) Isto deve ser coisa do professor 1 Algum novo invento !li ^1 \

Estou satisfeito com os resultados ! Agora, sim Coitadinho do cachorro I Como deve estar com frio ! f

rê;ám£

fá ______ 9^ ¦ r^JÍ p V- JF«« '

Venham cè. rapaz I You aquecer essa carcessa !

FÃ37/ ~~

Deve ser aqui que se torce, para fazer o onda de calor.

|' '-7/^.Q*//>w/ *>!*+ J *mJV*i**rÍ*-

PM

_J2_2,m

Ai ! Ai ! Ai ! Ai ! Ai l ca ! Ele virou Tenerife ! I Fez ondulação 1(Continua)

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15 — Maio — 1940 — 5 —

TE ATRIN ü_0 í»7 O TICO-TICO

O TICO-TICO

'¦} u A Z A 0

Oe LEONIDAS BASTOS

Personagens: Luís e Carmen. O cenário é uma*sala de estar. São 18 horas.O relógio acabou de anunciar e o Radio também, com a execução da"'Ave-Maria" de Uonoud. Quando abrirmos nossa leve cortina en-contraremos, na sala, a menina Carmen e logo após Luís. que entraapressadamente. Ela. vestida caseiramente. E' meiga, carinhosa e tem

13 anos. Luís, seu irmão, é um menino peralta. Vermelhão, vestesem desalinho, despenteado, modos estes que atestam claramente o séudesmazelo. Tem 11 anos dc idade.

Carmen;'E'. .. êle hoje está demorando a chegar... i—

Naturalmente faltou novamente á aula e está no ci-nema. Não toma juizo esse meu irmão»,».Luís (entrando):

Olá ! está trabalhadeira, heim ?Carmen:

Chegando a esta hora, não é ?! As aulas nãoterminaram ás 5 horas ?Luís:

Condução, sabe? As chuvas chegaram....você não viu como choveu?... E quando chove...:Carmen {séria):

Você foi á aula ?Luís:

Para falar a verdade... eu hoje fui. sabe 7Carmen:

Você precisa tomar juizo, do contrario vocênão vence...Luís:

Não vence o quê ? Eu ainda não entrei parao time do Carlinhos, como é que eu vô v^ncê ?Carmen:

Ora essa ?! está se falando em coisa séria,vem você com futebol! Vencer, menino, trabalhar,aplicando na vida pratica aquilo que se aprendeu naescola. E quanto mais sc aprende...Luís:

•— Você dá prá conselheira. Afinal... eu hojenão faltei á aula. Amanhã... amanhã é que eu nãoirei, sabe ?

Carmen (espantada):O quc você está dizendo ? !

Luís (zomfceíciVo):E' sim, sabe? amanhã é que eu não irei...

Carmen:Vou dizer á mamãe I

Luís:/— E ao papai. . „

Carmen [zangada):Desaforado ! Entãp você não respeita nem 5

mamãe nem o papai ?Luís:

Lembra-se do tio Madeira, de Sumidouro, lácm Friburgo ? Êle é zangado, não é ? Faz muitaquestão c gosto que eu estude, não é verdade ? Poisé...Carmen:

O que quer você dizer com isso ?Luís:

Que você pôde escrever para ê!e e mandardizer isto: o Luís não irá á escola amanhã... Tam-bem á madrinha, sabe ? também a ela você pôdecontar... se quizer, faça até um cartaz...Carmen:

Está muito engraçadinho é/e/ (pausa). Muitoespirituoso...Luís:

Pôde dizer o que quizer, ouviu \ o íáto è.quc...Carmen {atalhando) t

Já sei: você não irá á escola amanhã!Luís: •

E' isso mesmo. Não vou. Não vou e não»vou.Carmen:

Afinal... porque, mas por que você não iráâ aula amanhã ?Luís:

Porque... o pai da professora...Carmen:

Que tem o pai da professora ?...Luís:

Ele morreu hoje ICarmen:

r- Ah!

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O TICO-TICO — 6 — 15— Jllaio — 1940

il ¦ K M __E 6 6

..;_;.

A VERDADEIRA

OS BANDI.

DOS FO.

RAM ASSI.

NALADOS

EM BRID.

GEPORT.

Este cano foi cortado | At? _. comprada cm Br

c*-j Íns.ard.i íni ^comprada cr* *

a serra. E quanto a. / £££ ha umawmana. Mas vmhcmi-m, dc nomeMoore, «_'_se que aqueria para matarcies selvBff*n_i_

quele nume.ro de série?

Sr. Moore — Endereço desconhecido.O nome é provavelmente fictício.Creio que teremos mais sorte pro.

curando pelo numero da arma.

Mvzmr

^Jtffe-X":A fabrica diz quea espingarda foivendida a o se.

nhor.

E' verdade, e nés avendemos a um sr. Ja.mes Regan. cujo hotel

•ra.

Sim. o sr. James Regan í _teve neste hotel no milpassado e deu coiro eude.reco uma rua de Nova

York.

Espere. Quero tomai*nota dhto.

!l

Os agentes Investigam em Baltímore.

Washington dz que a armafoi ve:id:da em Baltímore a umJanicí Regan. que deu o eni,-.reco de Ea-it 85 th. Slreet.Aqui está o numero. Investi,

gue _n.edi..t_i_i.ente.

Perita,mente. supunha..—^ rS/***—--^ Vv_ aC

O sr. R e g a n n 5 omora ali, como eu

Vamos fazerumas diligencias

discreta»,

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15 — Maio — 1940

OO TICO-TICO

d _*a E44

HISTORIA DC1 § n k 4 Y \j£^rr^m~i

O sr. Regaa. Nun.ca ouvi f.ilar nele.Vivo -ic...i >ó;i:iho.

** ç o *

O APARTA.

MENTO DE

IOHNNY,

CAUSA SUS

PEITA AOS

AGENTES.

Parece extranho queo senhor precise dc3 caxias, qu.mdú vL

ve só.

E nunca ouviu falar de Mo.ore. ou Regan? Não se inco.rr.cda que demos uma busca?

\ S... sim. Osr. coniprton.

—•vj ce... Prrcso j^/"? delas para "*">_, __u___—.-.--t-;^

II

Nada pudemos enconfar, \a nf.o ser aquelas camas.Sim, vigiaremos o apar.

ojuaurej

EaCiO M .i .i r t rn fi o coiil....- R..

Como po.-Ie.tá ele ,• tpDcarcstj informação deBalrimore s o 1> r etele gramas que

eles trocaram?

\/^ V.nr.c ::;. ^N.

filiai *. "•*• I

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oxieo.Tico 8 — 15 — Maio — 1910

GHUt^ÇUcüti

j0 ^l_C__ j

JsW m-SM- /af

ESTE ESPECIMEN DE "BICHO PAU"TEM A PARTICULARIDADE RARA DE

VIVFR TÀO BEM EM CIMA COMOEM BAIXO DÁGUA.

I f à*m e \^___z___ I /ifjSlf I

aT^ X-i^ar~\ ^'^-*^aPPv "^*llJJl

\_\____\l

fe /-*• I • ê - 1

OS LIBERIANOS COMO TO-

DOS OS POVOS NEGROS TEM

CURIOSAS DANSAS ENTRE OS

SEUS COSTUMES PECULIARES.

AQUI VEMOS UM NEGRO DA

LIBÉRIA (ÁFRICA) COM SUA

EXÓTICA MASCARA EXE-

CUTANDO UMA DANSA SIM-

BOLICA.

ESTA SERPENTE MONSTRUOSA NAS-

CEU E VIVE NO ZOO DE LONDRES

SENDO DUPLAMENTE PERIGOSA

PQlSjJOSSUE DUAS CABEÇAS !

1A CURIOSA ARANHA VI-

UVA NEGRA (LATRODE-

CTUS MACTANS) SEGRE-

GA UM VENENO TERRI-

VEL. MAIS FORTE OUE O

DE ALGUMAS SERPEN-

TES. E OUE PRODUZ A

MORTE NO HOMEM. EM

MENOS DE 24 HORAS.

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15 — Maio — 1940 9 — O TICO-TICO

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O CÀOZINHO(PAGINA DE ARMAR)

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vi 1v^€p ^ilfll ))/\V^' ' ^**3^ «í ^11 jyp* y

Apresentamos aos nossos leitores

«ma pagina de armar que, como vêm,

é simplissíma:

Depois de colada a pagina sobre

um pedaço de cartolina ou papel-

cartão, recorfam-se muito bem as três

partes de que se compõe a pagina,

tendo o cuidado de vasar os olhos da

mascara do cãozinho e dar um corte

sobre a linha dos lábios. A lingua 6

também recortada em volta, ficando

apenas presa pela parte superior.

Pelos dois orifícios que se devem

fazer na parte superior da mascara o

da cabeça do cão, passará um cordel

com um nó de cada lado para prender

•a mascara à cabeça, ficando a lingca

entre cs lábios. Por fim, o suporto A

será colado na parte posterior da ca-

beca. em B, permitindo ficar de pé o

cãozinho. Imprimindo depois ligeiro

movimento à mascara, parece que o

cãozinho ó!ha para um lodo e outro.

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MING FOO¥«Os feS^/"Irmãos íSoL — *-' inútil, capitão. O "Estrela Dansante" está ancorado ao lar-

pe Kvísm E° protegido por um navio de guerra. Esse danado de Ming está vigi-1* Cri V\ •y^m '^iy*t lantc como uma águia no seu ninho.sab*r StX*Orosenossos "~7- ~^~' ~7^ ""

\\l>* I," TT: ^**-f^

-'immm-.i ,1 — — ma-smi,-. ...-* ¦¦¦^LUl.Wm^ ' ¦ *^^-^in l ¦¦¦V! .*¦¦ ¦¦-,-¦- „, - ¦ F^-*f***fc|

'fl ¦ ,- __-!>..I |* \aj* BCÊÍ» jE

**-*¦*->¦*¦

ABORDO DO "GAIVOTA" PASSAGEIROS E TRIPULANTES DOR-• EM SOSSEGO SEM SONHAR COM o PERIGO -

AMEAÇA. COM O ASSALTO POR OBRA DESSES TUBARÕES QUE SÓTÊM DF. HUMANO A FIGURA.

NOVELA DErasidoai Walih

Continuação n. 150

— Jurei que não deixarei escapar ocasião para

vingar-me de Ming Foo. E" com sangue que ha de

pagar a vida dos meus ca-

raarndas. O liGairota sara

meia noite.

cutem.

i

OHt*-t

CaOIHno

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| rn '—I ~ - SÜtucio! \W» tekbníi no«»a vitória quando a curcatu de Ming -ur6ir

|3?^X ¦'l^^Q3g*l^^_'^4-*jS?y--S----k -Oiialala«^aianw y*^^' ——— ____-_----————¦¦j»j n-.-j'

*""*** . ¦- ——-——¦—«—«j——¦ _¦—¦—¦» ¦¦¦¦ I—— » """**"

-9

«O>»_¦

_ Com todos os raio:;! Estou contente dc nos metermos hoje

no mar. Os "Irmãos de Ferro" hão de ficar furiosos quando souberem

que se lhes escapou a

presa e ficaram a vernavios. ) ^,,FW^m

_ Em táboas dc jade está gravado: "Os im-

prudentes- só pensam na sorte do momento, mas o

homem prudente prepara-se para o dia em que a

sorte se vir acontra êle".

*<^JAMS NAQUARTAFEIRAQUEVEMVOCÊVERA'OQUEACON-TECEU

O

'Z*2L«»r»«~~!-^^

Quantos seremos no dia 1" de setembro de 1940 ? Esta é a grande, a palpitante questão do momento. Cabe a cada um de

¦mi quo nos pregos do so, bons bras.tóo, o dever unperaUvo do comribuir para que ossa pergunla seja bem respondida no mo-

mento oportuno. ^

OHf*_O

O

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O TICO-TICO — 12 —

jÊb/á_f__M V' i^ j wmff %kl i\ OWÇEM?

IV j A ÉPOCA de Viriato,¦ » (século e meio antes da deCristo) ainda não existia a bati-deira. Haviam as insígnias, os em-blêmas usados pelos romanos e erapor meio delas que se disíinguiamas nacionalidades, as legiões, ascentúrias, etc. Só mais tarde apa-receram os lábaros, auriflamas, es-'tandartes, estes levados pela cava-laria, balsões, pendões, etc.

O termo bandeira na acepçãohoje conhecida só foi empregadaem fins do século XVI. Póde-se,entretanto, dizer que os primeirosdistintivos de nacionalidades es-tampados em panos ou por meio depanos de certas cores e dimensõesapareceram com as Cruzadas c is-so rnesmo só para distinguir osseus componentes.

Diversos eram os povos que asconstituíam e lógico é que liouves-se um sinal que os diferençassem,ou congressassem, sendo certo queessa marca só foi usada quando es-tiveram eles reunidos sob um chefecomum e que depois continuaramestampadas nos pavilhões de algunsdesses chefes.

A principio, uniformemente, pin-taram uma cruz vermelha, que eraa de Malta, adotada por Pedro, oEremita, o inspirador dessas in-cursões às terras dos infiéis, e seu1.° chefe, substituído logo depoispor Gofredo de Bouillon. Devidoa essa cruz ficaram conhecidos pe-lo nome de — Cruzados.

Os componentes dessas expedi-ções, que eram recrutas, está-sc avêr, cm todos os países católicos,começaram depois a marchar sobflamulas com cruzes de cores dife-rentes, se bem que trouxessem sem-pre sobre a lorega. que lhes cobriao tronco, a cruz de Malta.

Assim é que os franceses conti-nuavani com a cruz vermelha e la-so expli<:a-se: Pedro, o Eremita,era francês de origem c do con-vento de Amiens; os ingleses ado-taram a branca; os flandrenscs cIorenos a verde; os da Itália e Suíçaa amarela, os borgonhêses a verme-lha de S. André, etc.

De ontem são as chamadas ban-Ueiras nacionais. As que existi-

ram indicando as nacionalidadeseram as pessoais 'los seus sobera-nos, só escapando a essa regra asrepresentativas das cidades livres,repúblicas tais como Venêsa, Sui-ça, S. Marino, Andorra, liam-burgo, etc.

i i

A primeira bandeira nacional quesurgiu, isto é, a representativa deuma nação e não de um governoou soberano, foi a norte-america-na, usada em 1775, pelos revolu-cionários contra a Inglaterra.

Era branca com um pinheiroverde-claro, ao centro, sob a divisa— An Appeal To Heaven —(Uma suplica ao céu) e que foi to-mada ao ser aprisionado o "LadyWashington", pela Fowey, cm de-zembro desse ano, bandeira que seencontra no Almirantado, e mLondres.

Foram usadas outras: esse em-blema dentro de um quadradobranco, ao alto, em campo de ver-melho; o mesmo emblema, em qua-drado de branco cortado pela cruzde S. Jorge, em campo de azul; ojack britânico com as cruzes de S.Jorge e de S. André, num quadra-do de azul, ao alto, num campocom treze listras, sendo sete ver-melhas e seis brancas, alternada-mente, representando as colôniasrevoltadas. Esta era chamada aBandeira Continental ou da Gran-de União.

O jack da nascente república erainteressantíssimo: sobre as listrasvermelhas e brancas, uma cascavelcom a divisa: "Dou Trcad on me"(Xão me pise), emblema bem si-gnificativo, usado tambem emcampo de amarelo, sendo que a co-bra ali era representada enroscada,com a cabeça erguida em atitude deataque ou de defesa. Foi arvoradano brigue "Alfred".

Em virtude da diversidade dcband< iras, se bem que os america-nos cmpreggassem mais comumentea chamada Bandeira Continental, oCongresso creou em 14 de junho de1777 a primeira Bandeira da UniãoAmericana

15 — Maio — 1940

Qual a origem dasódandeiras, leitor ?^ocâ a eonfíeee fCompunha-se de treze listras

vermelhas e brancas, alternadas,numero dos Estados reunidos, ten-do ao alto, junto ao mastro, umquadrado de -azul com treze estre-Ias em circulo, "representando umanova constelação", diz o decreto.

Seu creador foi Francis Ho-pkinson, deputado de Nova Jersey.Ü mais extraordinário é que élenão se contentou em ser o seu au-tor; requereu pagamento por essec outros projetos seus, tais como osdesenhos do selo do Estado, dasnotas, etc.

Com a entrada de Vermont, em1791, e Kentucky, em 1792, foi aBandeira alterada, em 1794, au-mentando-se mais duas listras emais duas estrelas no jack, modi-ficando-se a colocação das estrelas,que passaram a ser inscritas emcinco Mas de três estrelas, espaça-damente, até que o Congresso re-solveu, em 4 de julho de 1818, quefossem sempre treze as listras, re-presentando as treze primeiras co-lonias revoltadas, sendo então onúmero das estréias, o represen-tativo dos Estados, as quais se-riam alinhadas igualmente nojack- Nessa ocasião foram elas ele-vadas a 20, em quatro filas de cin-co estréias pela adesão de Ten-nessee, Ohio, Lousinia, Indiana eMississipi.

Até hoje conserva a "Starespangled banner" a mesma coníi-guração salvo, o número dc estrê-Ias que são quarenta e oito em seisfilas de oito estrelas.

A segunda bandeira nacionalcreada foi a da França, cm 27 dePluviosc, ano II, pela AssembléiaNacional (16 dc fevereiro de 1791).

As três côrcs conjugadas —azul, branca e vermelha já eramusadas em França.

Os estandartes das galerias noséculo XVII, em fôrma dc caudade andorinha, tinham as faixas ex-ternas de côr vermelha c a do meiobranca na qual estava estampadoum oval azul com as três ílôres dclis de ouro.

(Continua)

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15 — Maio — 1940

LEGIONARIOl— 13 O TICO-TICO

DA SORTE C 25

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QUAL 6ERA'aNOVIDADE ?

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Ò Recenseamento é uma fotografia instantânea do País. Quem nao: : : : aparecer nela, ficará ISOLÀCO da comunidade nacional : : : :

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O TICO-TICO — 14 —

Ha gente ns lua ?Dc quem é a idéa de que exis-

tem habitantes na lua ?"O homem na lua" é uma lenda

que se vêem na lua, como sendopopular medieval. referentes ao homem que lá vive.

Ha muitas lendas que explicam Alguns dizem o homem que vive

a existência das manchas escuras na lua ser um antigo ladrão de le- Natal.

15 — Maio — 1940

nha que roubava aos domingos, «S

por isto foi expulso da terra e man-

dado para a lua. Uma velha lenda

holandesa diz estar o homem lá

por ter roubado couve, na época do

TEUHO pTOPeiEDACC- NO "rPHA ESTES 2 MlLHÓEA TAOlAI ,|I,N ¦ _ _r\ ^TV~\ MuM_oiK!Uto.u._-tmic. r^NAlcr._üry _ ,' t ON_.c_.r_n_ o R____c

° ) S\<\ OE OURO NOWJ NEôRO , „%££,„;__-. o POEOlO t_) JÇ^T____ DO . __RA_U-_Vt p_^-U1 ti ° 1 \0\ UM CAMPO PC ggl-0 NO -V'J'-0^.i_= MAHflg-cl-H //ffi "QyÇ HUORE? -SHE H_r_.

\M(MÍ\yVY l/f Wl II wrvou a<_ir_. * (5,1 I __. eu __>____- 11 <-\ Ip-^atud. uai I ^

'*\/ -v\vit>ir__Hii:HASMS # cuc- _ «_.©<_> _-^V_f________J /X_>6<^V\W*»f*P0PRier_^ \AK . -Ji» firas,-_s_Ar_. -~V

,&/'' */ÇrPi\ i\\\W<fcjp-s__:—/ / )? j. \ M(i/X ° ^'5Erjai; **" ' l\ y^a^/ lf^^^&\

4. BO U L DER DAM"Uma das maiores maravilhas da

rna é a gigan-tesca repreza lida tia Aroé-

rica do Norte.rezando as águas <lo rio Co-

«<ti formado o maior lago

artiíicial do mundo, o lago Mead,

que tomou o nome do autor do

grandioso projeto, o engenheiro

Elmer Mead, considerado hoje um

dos maiores mestres da engenharia.

Para dar uma idéa da «____

área que es»e lago cobre, basta di-

zer que êle poderia abrigar todos

os navios de guerra dos' Estados

SEJA UM ENTUSIASTADA "JUVENTUDE BRA-

SI LEIRA".

Unidos. França, Itália, Inglaterra

c Japão, reunidos. Na construção

da parede para conter as águas do

lago Mead, foi empregado concreto

que daria para' construir uma es-

trada com quatro pés de largura,

em volta do mundo.

O Boulder Dam deu origem aama das mais belas cida les do

Oeste, a BeuUk. City.

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15 — Maio — 1940 — 15 — O TICO-TICO

»&ft___.=^.....*.n.....*.-.-r.->..^*.-.:- _¦¦.--

ERaUA. m AWm9\

Naquela noite tranqüila de Maio,o velho tio André chegou à porta dasua casinha quando o "terreiro" emfrente, bem varrido, estava já quasicheio das crianças da vila que vi-nham ouvir as curiosas histórias queêle lhes contava.

Depois de des.jar bôa noite aosseus amiguinhos u bom velho disse:

Cheguei hoje um pouco atraz..-do porque me distrai com uns ami-gos, conversando a respeito da leique aboliu a escravidão no Brasil eque foi assinada pela Princesa Im-pcrial Dona Izabel no dia 13 deMaio de 18SS.

E o senhor já era nascido nes-se tempo ? indagou o Pedrinho.

Já era, sim. Devia ter m?us 14para 15 anos e me lembro dasgrandes festas que foram feitas na-quêle tempo, cm re;. a, Hi er-dade que os escravos i .:,;.. ter.

Aconteceram casos muito curiososnaquela época e ainda agora o Sr.Padre Fclix me contou um muito

espante.Qual foi ? . . . Conte ! Conte.

tio André ! pediram, \o?<>. as crian-ças.

Foi um cr.so pa o Recife.onde era grande a pr"l-.: mda con-tra a escravid<.o, havendo até umasociedade secreta, espécie de ma<naria, chamada "Club do Cupiipara trabalhar pela le dospobres pretos.

Uma das maiores ípropaganda era o gr. ndc trib. ipopular Dr. José Mariano. e na cs-posa Dona Olegarinha. pais do ins-pirado poeta Olegario Mariano, sen-do que éla chegou a empenhar suaspróprias jóias para comprar, com o

dinheiro apurado, a carta tle alforriade muitos cativos. — E custa. .muito caro uni escravo ? indagouuma curiosa menina.

— O preço variava segundo a ida-de, a saúde, o sexo. a atividade da"peça", conforme eram chamados osescravos.

O grande sobrado de azulejos,junto à igreja de Nossa Senhora daSaúde, onde morava o Dr. José Ma-riano, já era pequeno para conter ocrescente numero de escravos fugi-dos que faziam dali seu refugio.Entre o. fugitivos estava uma mula-ta ainda moça. escrava de estimaçãodo respeitável Sr. Visconde d. Suas-anna. Ela não podia, porém, ficarali por muito tempo, pois os espiasdo Visconde, desconfiados, anda-vam rondando por ali perto, Hr.preciso levá-la para o ("cará. onde.graças ao espirito humanitário doscearenses, muito antes da lei de 13de Maio, já não havia ma;s escra-vos.

O jatxgadeiro Nascimento, quetanto \. ha ausa daabola... estava pronto para seguirlevando : i.<is um grupo de escravqppara a li.re terra de Iracema.

Aüm de oite é!a. ao sair para em-baacsr, rãa tosse necnobecida -riosespiões; a bandos. Dona Olegari-nha ou-a. \< stwdi umseu ]-ri'\ rio vestido dr seda, calçai.-ds-the ando-lhe bem a

—lhe na cabeça uma"*cha ...;i naqne-le t< fitas que amar-ravan» en laço sofc a queixo e colo-cando-ü.e. ;-.m réu sobre orosto.

Assim disfarçada saiu a mulataescrava à tarde em companhia do

pnígsrio Dr. José Mariano para em-barrar.

Chegando já perto do cais, aoanoitecer avistaram o Visconde quevinha, em sentido contrário, pela

ma calçada . . .Ele conheceu a escrava ? ! per-

guntou um garoto mais imp:te.

Espere ura pouco que eu jalhe conto:

Não havia mais tempo para re-cuar. O Dr. José Mariano, com amaior calma, ofereceu o braço àescrava e continuou a caminhar ao

:!ro do Visconde. Este, aopassar junto dos dois julgando quesc tratava de Dona í)legarin!.a, ti-rou. respeitosamente .ua lu.idiá

Ia, cumprimentando-a, c» :ntoda a cerimonia e etiqueta:

Bôa noite, minha senhora!..;Xão conheceu a escrava <:_-

!<¦?!...

Xão conheceu ; confirmou otio André, acrescentando: O mais

¦ -sante da história é que oSr. Visconde, quando, depoi.. - ..-be do acontecido, declarou, fmnão lamentar haver perdido a muilata escrava, e -im lk< Btr t;'cliapé •'.. dfl

P.eni fi ito ! fiem feito ! . . .•aram rindo __s crianças, en-

quanto <¦¦ bom velhote lhes d.\ escravidão er;: uma vergo,

nha i ara d Brasil, era uma i¦ ira <b pátria, por ser

idade. Graças àveneranda Princesa

1 sal ei o Brasil, libertando ¦ !-, viu h\re também da ••er-

gonha que «.. oprimia . . . e atéamanhã . . .

Até amanhã, tio André . . .

I3TJSTO_FtOIO AV AIVJDEFtLEV

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O TICO-TICO 15 — Mi

Serie "Educação Escolar" - PAÍSES DA A

T.940 O TIC O - TIC O

EXPORTAÇÃO

CARNESVERDES

. COUROS

QUEBRACHO

, -?<jykrií<x<> xr£=í>

_/TJll™_¦MUI te| ,^^ p__—rX ü y. ^^•>£<i. —.¦ —»

l o&=__íy\ £=r9 o C^=X)f £E r

n ob__=j //1 ^êe^ A ARGENTINA. - LIMITES - AO N.A BOLÍVIA E O PARAGUAI; ANE-O BRASIL E O URUGUAI: A L O OCE-ANO ATLÂNTICO; AO S E A \V.. OCHILE: SUPERFÍCIE — 2.900.000 QUI-LOMETROS.POPULAÇÃO - II 000.000 DE HABl-TANTES.RAÇA - BRANCA PREDOMINANTE:ÍNDIOS E MESTIÇOS (GAÚCHOS):LÍNGUA OFICIAL - ESPANHOLACOM CARÁTER LOCAL (CASTELA-NO).CAPITAL - BUENOS AIRES A- MAR-GEM DIREITA DO RIO DA PRATA.

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^ps_étt ÉÊZ^M ^mf *y^ \. a— ¦ «¦ --

aÓ& ,/^/í"'/-^^—^ (\Á O CONDOR PODEROSO

/jm^iíF^-A t~. H—ANTE OOS „TOS/AjÊ V_ 'X-/"H

// aa^~>-tÁ. CUMES ANDINOS |

A PEQUENA CH1NCHILLA CUJA

PELE PRECIOSÍSSIMA E- UMA

FONTE DE RENDA DO PAÍS IRMÃO

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jí . Nâo C0IlhX ]âi_i__^T¦ A'*"1 ''"'" pr°vei* Sou Luiz Cortador. Passe p'ra cá!

(( (( Ulí Cortídor, hein? Nunca conheci quem »e | Max, preciso de um favor de você. 1 Que ha, Roberto? A | —-——-—

91 ')) «traves»* »___ pagarei da mes. _ . Amelia / (

(C \\ NSo> ""a" a .uele gajo veio cortar-me a d_n.a. Es- Dansarei eu! -_-—-_____.

'// // cute> vocè vai cortir » <*»*>•* dele, eu irei cortar a 1 *—¦__!___. . . Vá depressa, Max.\\ \\ sua e tudo ficará em ordem. I _ X .jBgj» '

^£[ Só faltam poucos

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EntSo. seu amigo veio dar Vamos disfarçar. Outra vez com o mesmo par? Sou o Luiz Cortador 1

Oli, Mix! o corte? E' tão bom dansar Roberto. *-* .. .^—^~" (5 '

—i Ali está havcivlo | *~ S~V~\ ^-X^T*""**Onde está ... . uma encrenca. Va- Não vamos nos f ^.! ) ) r T^ '

Obrigado. Max. i illic? Ali esta cl.i mos ver? meter nela I J \{ 0>^

. «lansaiido com J ..—— •* N x- ~--^. ~^>I'">S>>^

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O TICO-TICO 20 — 15 — Maio — 1940

"*s*^'"^ 0** mmmmma mmrSÊ ^j^____J_^_^__H^__M^_l_l_____^____________^_______^__. ______ *~i S *

QUANTO MAIORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS, MAIS CAPAZ SERÁ' VOCÊ DE VENCER

0 QUE ELES PENSARAMA glória, a saúde, o amor —

[tudo quanto nos dá a alegria de.viver — não se adquire com odinheiro. — François Coppée.

Onde reina a justiça, as armassão inúteis. — Amyot.

Não há mais que unia felici-'dade: o dever; nem mais queuma consolação: o trabalho;'nem mais que um prazer: obelo. — Carmen Sylva.

Não falemos de nós, nem,bem, nem mal • falando bem, não'nos acreditariam; falando mal,acabariam acreditando. — Con-fucius.

i

BERENICE, mulher de

Ptolomeu Evergeta, rei doEgito, vendo o marido partir parauma expedição na Síria, fez -voto,si êle voltasse vencedor, de cor-tar os cabelos e oferece-los a Ve-nus, voto 'que soube cumprir. Mas,no dia seguinte, os cobelos da rai-nha desapareceram misteriósamen-te do templo..O.astrônomo Conon

deu o nome de "cabeleira de Be-renice" à constelação de sete es-trêlas, que acabava dc descobrir,assegurando que os deuses tinhamcolocado os cabelos da rainha noseu verdadeiro lugar — no céu.Os telescópios modernos, porém,descobriram, na referida constela-çãu, grande número de astros queConon não percebera.

ASPÈTOS DA HISTORIACaligula, encontrando-se um dia

à mesa, num banquete que davaaos cônsules, pôs-se a rir, de re-pente, a bandeiras despregadas. E,como muito naturalmnte estranhas-sem essa atitude, êle explicou:"Estou rindo de pensar que, comuma única palavra, posso mandarestrangular a todos".

¦No ano de 1700 havia, nos Esti-

dos Unidos, um só jornal. Hoje, osnorte-americanos publicam maisjornais do que os franceses, osalemães e os ingleses juntos.

*Tendo Caracala assassinado seu

irmão Geta, encarregou Papiano dedefendê-lo perante o Senado. Aoque._ Papiano teria respondido:

í Entre os deveres que temostpara com. o Brasil, um dos fá-

Ífceii

de cumprir, e que nós, ojpovo brasileiro, devemos come-çar a cumprir inteligentemente

| desde já, é o dc concorrer paraque o próximo recenseamento dapopulação, QUE VAI CUSTARTAMANHO ESFORÇO, sejasatisfatoriamente realizado, de'modo que, uma vez terminada agrande tarefa, possamos SABER

,COM CERTEZA quantos so-i;mos e o que somos como habi-j.tantes desta terra generosa.

¦»»

"E' mais fácil cometer um crimedo que justificá-lo".

I—| A um ídolo personificador da1 » caridade budica, a virtudepor excelência, sem o qual ne-nhum filho de Buda poderá atin-gir a perfeição. Na índia, repre-sentam esse ídolo cercado de umaverdadeira aureola de braços: dão-lhe até mil mãos, com um olho napalma de cada uma. Na China, noAnam e no Japão, o deus da cari-dade apresenta-se sob trinta e seisformas diferentes, tomando, de pre-ferência, a aparência feminina.

LOCUÇÕES LATINAS E ESTRANGEIRASTRADUÇÃO A P L 3 CA CÃO

, DE O GRATIAS (tRendamo3]graças a Deus). — Palavras, quefreqüentemente se repetem nas re-zas litúrgicas. Empregam-se fami-liarmente para exprimir satisfação,quando termina uma celsa quecausava tédio ou fadiga

DEO IGNOTO (Ao deus desço-nhecido). — s. Paulo, pregando oEvangelho em Athenas e lendo numtemplo a inscripeão : Ao deus des-conhecido, declarou aos Gregos queo deus dos elementos era esse pre-cisamente.DEO JUVENTE (Com a ajudade Deus). — Locução latina, quese emprega literalmente.DE OMNI RE SCIBILI, ET QUI-BUSDAM ALns (De todas as coisas

que é possível saber e ainda demais algumas). — DE OMNI RESCIBILI era a divisa do celebrePico de Mlrandola que pretendiapoder discutir, fosse com quem fôs-se, sobre todos os ramos da sciên-cia humana; ET_QUJBUSD AM

ALIIS é uma adjunção maliciosa dealguém que quiz zombar das pre-tenções do joven prodígio. A divisae o seu complemento passaram aprovérbio e aplicam-se todas asvezes que alguém emite a preten-çao de discorrer sobre muitos as-suntos. de possuir um saber en-ciclopédico.

DE PLANO (Sem difficuldadc).— Fazer uma coisa DE PLANO. Emlinguagem jurídica, lmediatamen-te, sem inquérito prévio, sem for-malidades; separação pronunciadaDE PLANO.DE PROFUNDIS íclamavi) (Das

profundezas [clamei]). — Primei-ras palavras de um psalmo da Pe-nltência (Ps. CXXIX), que se recl-ta nos ofícios fúnebres. Emprega-se substantivamente: cantar umDE PROFUNDIS.DESINIT IN PISCEM (Acabaem peixe). — Parte de um verso deHoracio (Arte poética, 4), em quoo_ poeta compara uma obra de arte

sem unidade a um belo busto demulher, que terminasse em caudade peixe :(Desinit in piscem mulier formosa

tupernej.Diz-se das coisas, cujo fim nãocorresponde ao principio.DE STERCORE ENNII (Do es-térco de Ennio). _ Virgilio diziahaver tirado algumas pérolas doestéreo de Ennio, para se desculparde lhe haver apanhado alguns dosseus melhores versos.

/r,°P JE FÁBULA NARRATUR(E de ti que se trata nesta hislú-ria)— Horacio, (Sátiras 1,1 69)depois de haver descrito a lnsensa-tez do avarento, dirige-se com es-ta expressão a um interlocutor ima-Bináno. Emprega-se para fazerobservar a uma pessoa que é delaque se fala, quando não parececompreendê-lo.

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15 —Maio —1940 — 21 O TICO-TICO

ZE' M A O A. O O JE F AU S.TJN A¦ ...._—¦-¦- ¦ ¦ i-ss . . ¦ sssssssssss ¦ _¦¦¦ , i ¦ ¦ —¦ . ... - , . ¦-_... | iij^ii ju sss^ i ...MMIM ii .in, n

Faustina queria uma pele. E quíria dasmais caras, "argentée ". Em vão Zé Macaco lhe de calor. Faustina nada quíria ou.

_jrrriamou a.

. atenç3o sobre o tempo e gran.calor. Faustina nai'

vir. c não descançou.

. .. até que obteve a pele. Nurfsdia medonho de 36" a sombra, elafei dar..,

___f _>íC^

to* tf- l a1^gríí íX

->__. !_,

( :

.3¦/$ns?"

«W ms J...um passeio pela Avenida. Toda a gente Mas, lá pelas tantas ela se ... a Assistência acudiu logo e a le,pensava que Faustina estava louca. Com tal ssentiu mal e caiu com toa. vou com um ataque tremendo de ia.calor! teira... solaçâo.

AS PEQUENAS BIOGRAFIAS

SAifiéi mm WíçiS^^%mt

Alberto Santos Dumont, tilho

do Dr. Henrique Santos Dumont,

nasceu numa pequena casa da ser-

ra da Mantiqueira a 20 de Julho de

1873, perto da estação de Palmira,

que hoje tem o seu nome, e faleceu

em Santos (S. Paulo), a 22 de Ju-lho de 1932. Desde muito moço,

dedicou-se aos problemas de nave-

gação aérea, de que sc tornou um

dos mais esforçados pioneiros e o

pai da areonáutica moderna, tendoresolvido a questão da dirigibilida-

de dos balões. Estão na memória

de todos as suas celebres experien-

cias na capital francesa, a principio

em aérostatos como o "Brasil"

(em 4 de Julho de 1898), em quesubiu no Jardim da Aclamação de

Paris. Disputou mais tarde o pré-mio Deutsch, no "Santos Dumont

n-° 6", o qual lhe foi conferido. A

seguir, o grande inventor patriciotentou, COm excelentes resultados,

o tipo de aeroplano, que estudou

õ ra tanta competência c tanto lhe

acresceu a glória, tornando-se cm

pouco tempo uma celebridade uni-

versálmente conhecida. Santos Du-

niont residia em Paris, passandoultimamente a morar ora no Rio,

ora em S. Paulo. Era membro de

várias associações literárias e cien-!

tíficas, inclusive da Academia Bra-

sileira de Letras, eleito por influ-

ência Üe um inquérito público quelhe sufragou o nome com todos os

protestos do mais alto nierccimen-

to. Era a cadeira de Tobias Bar-

reto, dc que não chegou a tomar

posrDois feitos importantes para a

humanidade: a invenção do balão,

a dirigibilidade do balão, se devem

a dois brasileiros: Bartolomeu

Lonrenço dc Gusmão de S. Paulo

e Santos Dumont de Minr.s Ge-,

rais.

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O TICO-TICO — 22 — 15 — Maio — 1040

fl FILHA DO DOMflOORp R A domingo de festa na viU

dc Paima. Comeinorava-sc odia de S. João, o apóstolo querido.o padroeiro da vila, e, desde a re.-

pera, à nuite, fogueiras crcpitavam

nas "roças", balões multicôrcs criam pelo céo, que era riscado, demomento a momento, pelas fai.\a3

luminosas dos foguetes e das gt-randólas.

Um acontecimento, entretanto,mais do que a festa ao padroeiro,empolgam os devotos, gente sim-

pies e bôa. Era a grande função

que se reili.aria, à noite, no circoarmado no largo fronteiro à bran-ca igrejinha. naquele dia toda en-

galanada de arcos e bandeiras pa-ra cultuar seu glorioso patrono.

Anoitecera. A praça da igreji-nha estava apinhada de devóttjue aguardavam a hora de come-

çar a "novena", que seria acompa-

nhada de "bôa música".

Toda aquela multidão, porém.voltava, de instante a instante, osolhos para o circo, já todo ilumi-nado, e onde se daria naquela noiteum espetáculo até então inédito

para aquela gente simples: Saio-mão, o mais celebre domador deferas, trabalhai ia com seus ferozesleões, leopardos e tigres, dos quaisse destacava "Maida", felino de

garras aguçadas e dentes lamina-

dos.

Uma campainha dera o primeirosinal para o inicio do espetáculo e

quasi toda a multidão, com alguma

contrariedadf do velho e bondoso

capelão, que naquele momento ia

dar inicio á ladainha, se encami-

nhou para a entrada do circo, com-

IMIÍ^Ík^_____L-_I^ ?* \

'¦' __r' . M~~ ______*________k________I

primindo-se, empurrando-se, na

anciã de "apanhar" os melhores

lugares. O circo estava cheo.

quando foi dado o segundo toquedc campainha.

Está na hora ! ! ! — foi o gn-to de toda a multidão, ávida pelocomeço do 'o.

Papai — dizia uma menina de

uns dez anos dc idade ao domador,

que vestia a roupa de exibição —

por que não transfere o espetáculo?

O senhor está tão pálido, parecedoente. Pôde acontecer qualquercousa . . .

—Dc fato, minha Agamar, c.-

ton adoentado, mas isso não é na-

da. Daqui até à cena estarei bom.

Então papai não trabalhe

com "Maida". Aquela fera é muito

má ... c se o senhor sofrer qua!-

quer mal quem o poderá salvar ?

Não me sinto fraco, minha fi-

lha, estou apenas indisposto e só

por isso não ei de suprimir os exer-

cicios com a "Maida", a íéra quemais interessa ao público.

Se o papai me deixasse entrar

também na jaula eu o poderia so-

correr em caso de perigo ... dis-

se a menina.

Que insistência, cara fiiha,

em me julgar doente. Esquece-te

disso, teu pai nada mais sente

e o público espera com impacien-

cia. Vai ser.tar-te à porta da bar-

raça, pois assim não me verás tra-balhar.

E pronunciando tais palavras,Salomão, o domador, dirigiu-se pa-ra o picade.ro, onde se achavam as

jaulas. Minutos depois começava

êle o seu trabalho com feras, inler-

rompido dc espaço a espaço, pelosaplausos do público, que enchia as

arquibancadas do circo.

Após ter entrado nas jau!a>Lopardos, do !'ão e do tigre, Sa-

loinio dirigiu-se à gaiola de ferro

que prendia "Maida", feroz tigre

de Bengal u

UM CONTO BONITO

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15 — Maio — 1940

Era o momento palpitante: o do-

mador entrou na jaula, sob os olha-

res de toda a multidão silenciosa

e comovida, desafiando, com um

chicote, o rancor da fera, que es-

cancelava a boca, rugindo ameaça-

doramente.De repente, um grito de angus-

tia partiu de todos os peitos: Saio-

mão, passara a mão pela testa c,

li vido como um lirio, cairá paratrás desmaiado. LTm frêmito de

horror corria pela multidão.

A fera olhava, rugindo, e com a

cauda num compasso lugubre paraaquele homem, que éla costumava

obedecer e que se encontrava na-

qucle momento à mercê das suas

garras.Depois, adelgou o pescoço e ia

se precipitar sobre o domador des-falecido quando a porta da jaula seabriu e uma menina, de chicote em

punho, tomou a frente da fera. Es-tava pálida, com os olhos brilhan-tes, revelando a resolução supre-ma que tomara.

Com voz clara e enérgica, a me-nina bradou:

Para trás, "Maida" 1A fera a olhou, rugindo, com os

olhos faiscantes como quc a inter-

rogar quem era aquela intrusa queiva sc interpor entre si c a presa

inanimada. M;i> a menina aponta-

va com o chicote a porta aberta ao

fundo da jaula í"rte e bradava co-rajósa:

Para tris, "Maida" ! Vamos !O silencio nas arquibancadas eratal que se podia ouvir o pulsar detodos os corações emocionados pe-La angustiósa cena.

E Agamar, a heróica filha do do-mador, com os olhos fitos na fera,

— 23 —

:-o d7o

Wn^Iw.ijf,-'' '/ '/

— E agora ? Ainda duvida de

Ij-ue subi até o ecu ?

Olhe o que eu trouxe, como

prova! I

quc vagarosamente, a rugir, se en-

caminhava para a porta da gaiolade ferro que sc comunicava com a

jaula, bradava sempre:

— Vamos ! "Maida", vamos !

A fera, por fim, passou pela por-

ta, que foi fechada pela menina.

sem precipitação, com um sangue

frio admirável.

Dous homens entraram então na

jaula e levaram o domador des-

acordado j>ara o interior da bar-

raça. A multidão rompe então num

delirio dc saudares à heróica me-

nina, cuja coragem — digno im-

pulso de amor c dedicação filial —

salvara a vida do domador. Aga-

O TICO-TICO

mar, porém, nada ouvia, a nada

atendia senão ao pai, desmaiado.

Um cordial e aspirações de éter

fizeram o domador voltar a si e, es-

pantado, confuso pelo explodir das

aclamações do povo ao seu salva-

dor, perguntou:-— Quem me salvou ? . . .

Agamar, que nesse momento

beijava ternamente a face fria e

suada de seu progenitor, não res-

pondeu. Então um dos emprega-

dos contou, em poucas palavras, o

que acabava de se dar Salomão

abraçou-se à filha, beijaudo-a, e de

seus olhos, como se fossem contas

de cristal, rolaram lágrimas de gra-

tidão.

A multidão, que ainda não se re-

tirara, pedia insistentemente a pre-

sença de Agamar. Quando Saio-

mão, apoiado ao ombro da fiiha,

assomou à entrada do picadeiro,

perpassou pela multidão um delírio

de vivas:

Salve a heroina, a corajosa

Agamar, cuja modéstia tão bem

contrastava com o gesto magnani-

mo que tivera, dirigiu-se ao pá-

blico e pronunciou simplesmente

estas palavras:Nada mais fiz que salvar m;u

pai.

Novos aplausos explodiram áque-

Ia criança quc arrastara o perigo

inaudito dc ser devorada pela íéra,

para salvar seu pai, e tambem a

Salomão, que tão primorosamente

educara a alma de Agamar nos

preceitos de dedicação e amor

filial !

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O TICO-TICO — 24 - 15 — Maio — 1940

A l \ f—-í-\

f'£s

que hoje ^\ - - /^y sim senhor]\

A POS MEUS ANCÓU W PARABÉNS^)

1 LI 1 K -XJ I IO 1 h\ Jb, \7vou PREGAR UMp\ /TENHO AQUI ÜNS%V^A/

A° S^UI A (fFFpKj FIQUEIS E VOU COM A

®L ^- ÜL -^V INDISPENSÁVEL PAJ?â O ÇFNUôR1) I A • u ^^ ,VLUU' \ \

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1 n ,—>i —illlTwn ,, í/11 11,11 ).1JJI i.

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15 — Maio — 1940 — 25 O TICO-TICO

S!

lC-1-t-

SARACURASAPUCAIASAPOTÍSACA-ROLHASSALVA-VIDASSALTOSAÍRA

*-„ * ' m* *r * "m* ~j--~^r ',

SORUB1MSOLIDÃOSEMENTE

SIM©IpQ^ SOM

^XTlf SALflU|} SÉVm sórà si

SERELEPESITUAÇÃOSIMPLESSINO

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SOLDADOSEREIASITIO

SAGÜI ou SAGUIM SAPO ENTANHA

40

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O TICO-TICO 26 — 15 — Maio — 1940

Alfabeto Ilnstrado d'0 Tico-TicoSARACURA

Ave brasileira habitante das

regiões paludicolas. E' a Ara-

mides saracura da sistemática

zoológica.

SAPUCAIAIlha do litoral do Rio de Ja-

neiro onde se vem fazendo ha

muitos anos o deposito de

grande parte do lixo do Distri-

to Federal. Pela deposição dos

dejectos nessa ilha, a mesma

está hoje em dia transformada

artificialmente em peninsuía li-

gada ao continente por um*'istmo" de lixo.

SAPOTÍFruto brasileiro muito apre-

ciado. O sapotizeiro é técnica-

mente denominado Achras ca-

pota e pertence à familia das

sapotaceas.

SALVA-VIDASa*

• Aparelho de cortiça ou bor-

racha, flutuante que evita a

submersão dos náufragos.

F JTE salva-vidas — embarca-

ção utilizada para salvamento

dos afogados em casos re nau-¦fiagio.

SAIRÁPequeno pássaro brasileiro

de coloridos os mais vor'adcs

(azul, verde etc.) e de habites

extremamente domésticos. A

saíra, domestica-se facilmente

e póde viver em liberdade no

interior das casas voando so»

bre a mesa para catar restes

de migalhas e sem se assustar

fcom a presença do homem.

SORUBIMUm dos maiores bagres das

águas brasileiras, o Sorubim

pertence ao grupo dos peixeschama dos Nematoguathos.sendo revestido de uma pé'ecoriacea sem escamas. Vive emgrande numero de rios brasi-leiros e é utilizado como ali-mento muito apreciado por a!-

guns.

SEMENTEGerme de onde se origina a

vida vegetal.

SAGUÍ, SAGUIMOu mico — pequeno simio

da fauna brasileira, muito gra-cioso e facilmente domestica-vei. (Já foi convenientemente

estudado na pagina M deste

alfabeto),

SEREIAMonstro imaginário creado

pela fantasia de navegantes

antigos a sereia era um mixto

de mulher e peixe que habita-

va as profundezas oceânicas o

que emeigia dágua em noites

de lua, prendendo os viajores

com seus cantos melodiosos.

No folclore brasileiro a se-

reia dos brancos europeus en-

contra correspondente na iara

ou mãe dágua que había oj

recantos escuros dos rios do

Brasil, segundo a narração ía:i-

tasiosa do caboclo brasileiro.

SITIOPequena fazenda, geralmente

de recreio ou repouso; togar,

sede, etc.

SERELEPEE* o esquilo das flaresfes

brasileiras tambem chamada

c a c h i n g u ellé, e Cuati-purú

(Sciurus pyrrhonotus pa--a os

zoologistas). E' um animalzinhs

muito vivo que pertence ao

grupo des roedores "sciuro-

morphos", isto é, parecidos

com o esquilo. Habita as copas

das arvores e é muito curioso

observá-lo em sua atividade in-

cessante à cata de algum co-

quinho para satisfação de sua

gulodice. No Jardim Botânico

do Rio de Janeiro é comun

encontrarem-se esses animaisi-

nhos em saltos graciosos na ra-

maria alta das velhas arvores.

SAPO INTANHAGrande sapo brasileiro da

coloridos vistosos que apresen-

ta dois cornos em cima dos

olhos. E' um animal de aspéto

amedrontador pelo seu grande

tamanho mas como a generali-

dade dos sapos é comp'eta«

mente inofensivo sendo um au-

xiliar prestimoso aos hortelões

e Jardineiros pela destruição

impiedosa que faz dos insetos

daninhos às hortaliças.

SOLDAODLindo pássaro canóro da

fauna brasileira de belo colo-

rido preto-emarelado, que en-

che a mata com a alegria d©

seu cantar melodioso e forte.

E' o Xenthornus jamacai doi

ornitologistes.

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15 —Maio—1940 — 27 O TICO-TICO

As aventuras do Camondongo MickeyJD««iko <-• W»h«. DUn«y • M. ». (-»_-, •_-V_>rn_MÍ« para O TICO-TICO *m todo e Br«,1) *

-'K&&5«_<^H.

mm\Wm>-r- - ^^|

^~^| ;, Y^

Cemo vocéí recordam, Ju-vencio não pôde ver ... a cabeç,r

. espelhos, porque perde ...completo. Horacio. espia Conheceu, papudo ?

abeça, fica maluco por.- só o Juvencio !^. I ^^

_ Agora, leve mais isto prácasa !

E isto também I 6 mais estas sobras !

5?J

m \ ,-_.f -_ /" "*\ Y**^-) t

! E este golpe de rabo á australiana Campeão ! Campeão I Ouçam I Gritos de socorro ! Umassalto a Caixa !

;

_?YY'-'-- LM.í ' ¥7lt________S__ ¦

' Ml< '^m\.W^&m\ '

A^^ ^ .*-

^^__ *— «*

-££---2 - - ^*=-- *

COMEÇOU,ENTÃO. APERSE-GUIÇÃOAOBANDIDOASSAL-TANTE.

Socorro I Ladrão ! Socorro I fie dobrou à esquerda I Depressa !! -(Continua)

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O TICO-TICO 28 — 15 — Maio — 1940

O HOMEM QUEE N G A N O U OPAPA-MEL

¦

LENDA DOFOLK-LOREACREANO]

"Sentados cm roda da fogueiraj"que dava um pouco de calor

àquela noite de friagem do mês

dc Junho, e afugentava mosqui-

los e carapanãs, os velhos serin-

gueiros contavam uns aos outros

inverosimeis historias de caça-

das cm que haviam tomado parteno mais cerrado da mata, ou de

fantásticas pescarias nos profun-iados igarapés cheios de enormes

kbolos e esfaimados jacarés.

à •

Um dos seringueiros que esli-

vera calado, ouvindo o relato das

façanhas dos companheiros, a

uma pausa da palestra, pergun-

tou, pondo mais fumo no cachim-

bo que pitava.¦¦^-í Vocês conheceram o Rei-

inundo?...I

!— Quar deles?!... perguntou,

por sua vez, um cearense peque-

nino. de cabeça redonda e que

também se chamava Raimundo.

— Aquele do laquarissal da hei-

ia da mala, perto da "colocação"

o Martinho; explicou o primeiro,

enquanto o cearense, comentava,

na sua voz cantante.

r— Era o Reimundo do taqua-

rissal. Dizendo Reimundo só, cdificel se sabe, porque lá noCeará quasi toda gente se chamaReimundo...

Pois esse do laquarissal en-

ganou uma vez um 'papa-mel"...

Gomo foi isso?... Como foi?..,i

E o seringueiro contou:Ele saiu um dia pra caçar,

levando bôa munição, mas se cs-

quecera de botar farinha c pira-rucú seco no emborná...

Caçou o dia inteiro, por dentroda mata, e quando cuidou em

voltar pra barraca viu que o sol

já tinha caído e ele eslava longe.

Teve de dormir na mata. Fez

uma coivára com as tabocas se-cas do taquari, pra espantar os

bichos, e dormiu pendurado nu-ma forquilha, lá em cima de ura"pé dc páu".

De manhã, bem cedinho, quan-do ele despertou, viu um "papa-

mel", agachado junto de um tron-co, tirando os favos do mel deuruçú que havia ali, c dando de

comer ao seu filhote que estava

um pouco atraz.

O Reimundo, que tava com fo-

me desde a vespra, foi, devagar-

zinho, desafastou o filhote e fi-

cou no lugar dele, chupando os

favos de mel que o bicho ia pas-sando pra Iraz na fé de que es-

tava dando ao filho.

E o Reimundo papando o mel.-.

O Reimundo papando...O Reimundo papando.^O "papa-mel'', exlranhou quo

ro filho comesse tanto...

Virou-se pra traz e deu com o

Reimundo com a boca cheia de

mel, que chegava a escorrer pe-los cantos.

Botou as mãos na cintura e

perguntou:

i— Que é isso, seu Reimundo?

Vocô não tem vergonha de estar

papando o mel do bichinho?...

<— Péra aí; interrompeu um

caboclo. Que falou foi o "papa-

mel" ou algum papagaio?r— Foi o "papa-mel"...

•— Essa só eu vendo pra múr

de acredita...— Eu também duvidei um pou-

co, quando o Reimundo me con-

tou, "mas porém" como ele disse

que não mentia...

Uma gargalhada geral foi o

fecho da historia do homem quoenganou o "papa-mel ",

JYI _/Y U R. I O I O M. A

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15 — Maio — 1910 — 29 -* O TIC O - TI CO

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS ¦*-(Por Théo)"~ ' "•* ¦¦ ¦ -¦¦¦¦¦¦'-—¦—i ¦¦¦!¦- K—W ILI l ¦ I ll I ll ¦ I

' I

Tinoco, o grande caçador e não menoresportista, nunca liavia se referido aofoot-ball e Mister Brow quiz saberse...

... êle não havia praticado o popular es-porte bretão. Pratiquei, sim, mas não tivesorte com êle. Até enfim, acreditou oinglês, Tinoco...

... fracassara em alguma coisa e, cariou*,quiz saber dos detalhes. Não tive sorte,disse Tinoco, porque desorganisei as re-gras do jogo com a...

poíencia de meu shoot. Não passavapra ninguém. Da posição de hatf, que eraa minha visava o goal e puml Era pontona certa.

Km pouco tempo, arrebentava todas asrede e os Iteefcrs aproveitavam a sua agi-gilidade para livrar-se dos pelotaços. Sealgum deles era mole...

... ia parar na desistência. Os prejuizoseram tantos, a inutilidade do resto dokam era tal, que tive que abandonar ofoot-ball. Mister Brown engasgou!

PÁRA TODOSos gostos e prefe-rpneias, ha leitura eha assuntos nas pa-ginas de O MA-LHO cm sua novafase.

E* esta a revistaque mais interesseestá despertandono momento, con-quistando, de cadavez que aparece, nodia 1.° de cada mês,novos leitores efans.

O MALHO-mensário traz con-tos ene antadores,reportagens, modas,jogos e passatem-po», radio, etc.

_•' v_ VJ*

_-_BS

SERÁ'FINALMENTEno próximo numero

que se iniciará a

publicação da in-teressante historiaem 19 episódios As

Aventuras de Juca

Faro, escrita eilustrada por PauloAfonso.

Juca Faro é umdetetive i n c r ivel.Lembra um poucoo Pinga-Fogo, o a:dos detetives. Lem-bram-se dele? Poisentão aguardem aquarta-feira vindou-ra e acompanhem asperipécias desse novoherói que vai diver-tir vocês como nin-guem imagina 1

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O TICO-TICO

Nossos— 30 —

/ ___íiV^>-^_r \

15 — Maio — 1910

CONCUR/O-/¦_-_BSBanHaKsv-_--____-----------_---___B__-___.^

I ¦'¦¦¦ ¦*¦¦' —-—il

pECEBEREMOS as soluções deste concurso até o dia 15 de

Junho*/"""** O X S 1 S T E êle cm reunir os pedaços acima, recompondo uma ti-

gura conhecida.

As soluções devem vir acompanhadas do Vale n." 74 e trazer o nome

do solticionista, idade e endereço completo.

Daremos 5 premios a serem sorteados entre os concorrentes c publi-caremos o resultado e a solução no dia 26 dc Junho.

Resultado do sorteio do Concurso n. 68 IEnviaram soluçp">cs certas 348 soluri'mistas,

Foram premiados com um lindo livro dc histórias infantis os

seguintes concorrentes:

DIANA GALVÃO, residente em Valença, BAÍA.

EVA PRESSBURGER. residente à Avenida Álvaro Ramo.n.» 64 — S. Paulo, Capital.

DALVA CARDIA. residente à rua Mem de Sá n.° 139, Niterói

Estado do Rio.

COS ME DA COSTA OLIVEIRA, residente à rua Morais

Pinheiro n.° 52, Ricardo de Albuquerque, nesta Capita!.

HUGO DIAS LIMA, residente à rua Eurycles de Maios *..•

67, Rio Vermelho, S. Salvador, BAIA.

*--*>--------¦---•--¦-¦-——-_—_——__________________>

Criança do Brasil, teu lu-gar está a tua espera nas

fileiras da organisação"JUVENTUDEBRASILEIRA"!

IV * 1 _r

Solução exáca do Concurso n.° 68

fe_-5':__i

VALEHS 74

O T I C O-T I C OProprifdade oa S. A. O MALHO

EX PEDIENTEASSINATURAS

Brasil 1 ano 25SOOO6 me.es .... 13S000

Estrangeiro ,. ] ano 75SOOO6 meses .... 3SJ000

As assinaturas começam sempre nodia 1 do mês ero_.-ue forem tomadas eser_o aceitas anual ou semestralmente.TODA A CORRESPONDÊNCIA co-mo toda a remessa de dinheiro, (quepode ser feita por vale postal ou cartacora valor declarado) deve ser dirigida4 S. A. O MALHO, Travessa do Ou-vídor, 3. — Rio. Telefone: 23 4.22.

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15 — Maio - 1910 — 31 — O TICO-TICO

COLEÇÃO SETHEOSIMO PRIMÁRIO POR MEIODO DESEHHO - INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA NAS LÍVRAeiAS DO BffASlLas oosas oesrA ccteçÁo ou rt-ça peasrecros /«"ATELIÊS! SETH"B RAMAU.O QgTIOO °-2?-RlO

OCPOSITO EM S PAULO

J. COUTO-R. RlACHUeLQ 26-A

#1 Eagora sou oCapitão!

Joãozinho, cintes, estava muito fraco e semI energia para lorjar; agora, gozo dajíorça •1 resistência que todo menino wdia deve tei.

Sopas de c:*me, verduras e pudins preparado.com Maizena Duiyea - o alimento supremo -administram a nutrição exigida por todo crrpo,ovem oin oiecimento. Cuide de que tamosmseu lilho to-aa bastante alimentos prspcicaoscom Maizena Du_-yea... o notara em segvi.da

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Aventuras de Chiquinhoa ¦< '¦¦

Chiquinho e Jagunço com a terminação Mas, por uma dessas estravagancias do Chiquinho, en-das férias voltaram as aulas tendeu de levar também á escola, o seu cão Jagunço.

r_m_li _nf ... \ I * . - - 1.. i

Durante as lições o professor perguntou aos alunos sealgum deles sabia desenhar um roedor, e como o Chiquinhoentende um . . .

. . . pouco de desenho se ofereceupara isso, desenhando um monu-mental rato.

O rato, depois de pronto cau-sou sensação. Chiquinho foi caloro-samente aplaudido. Ma» os , , T.

. . . aplausos foram mal irrterpi atados pelo Jagunço que esta-va presente, o qualjulgando que o iscavam, atirou-se com fu-ria a pedra, produzindo um pânico e susto nunca visto !