Amy Winehouse e os perigos da Abstinência de Álcool

3 DE AGOSTO DE 2011, 14:57 Por TARA PARKER-POPE

A morte repentina da cantora Amy Winehouse no mês passado lançou luz sobre um problema pouco conhecido: os perigos da abstinência do álcool.

A causa da morte do cantora ainda é desconhecida. Mas a família de Ms. Winehouse disse que ela tentou parar de beber, levando a especulações de que a abstinência do álcool pode ter desempenhado um papel em seu desaparecimento.

Embora possa parecer surpreendente que os esforços para parar de beber pode ser prejudicial, dizem especialistas vício tal situação é "altamente possível.''

"Espero que a mensagem de que pode vir a partir deste é como perigosa de abstinência alcoólica sem supervisão pode ser'', disse o Dr. Harry Haroutunian, diretor médico da Betty Ford Center, em Rancho Mirage, Califórnia "Cerca de metade das pessoas que saem uso de álcool constante e regular terá alguma manifestação da síndrome. As pessoas devem procurar orientação médica.''

Por que é retirada do álcool tão perigoso? Em consumidores regulares e pesados, o corpo compensa o efeito depressivo

do álcool por aumentar a produção de uma série de hormônios e substâncias químicas cerebrais, como a epinefrina, serotonina e dopamina. Quando uma pessoa para de beber álcool, de repente, o corpo fica inundado com níveis anormalmente elevados dos produtos químicos.

"O álcool consumido cronicamente em quantidades elevadas é como pressionar para baixo em uma mola, ''disse o Dr. Haroutunian. "Quando você parar de beber abruptamente, você libera essa força e a mola vai" Pow! " Existe esta versão químicos sem oposição maciça excitatórios que afeta todas as áreas do corpo. "

Abstinência do álcool pode produzir uma gama de efeitos graves para menores, o que pode ocorrer dentro de algumas horas ou dias após a última bebida. Sintomas leves, que podem começar 6 a 12 horas após a última bebida, incluem insônia, tremores, palpitações do coração, náusea, suores e dores de estômago. Pacientes podem experimentar alucinações, em que ver, ouvir ou sentir coisas que não estão lá, 12 a 24 horas após a última bebida.

Complicações graves podem incluir vómitos, desidratação, arritmias cardíacas e uma condição chamada delirium tremens , ou DT, que têm cerca de uma taxa de mortalidade de 15 por cento. Considerada uma emergência médica, delirium tremens é caracterizada por confusão, delírio e convulsões e pode ocorrer 24 a 48 horas após a última bebida. Autônoma, os pacientes podem sofrer lesões na cabeça, desidratação letal, ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral e pode sufocar com seu próprio vômito.

"Abstinência alcoólica é uma das complicações mais fatal de todas as drogas'', disse Dr. Haroutunian.

De acordo com uma revisão de 2004 na revista American Family Physician , a cada ano cerca de 226.000 pacientes recebem alta dos hospitais com uma condição relacionada à abstinência do álcool. No entanto, porque apenas 10 a 20 por cento dos pacientes submetidos à retirada do álcool são tratados em hospitais, é possível que até dois milhões de americanos a cada ano apresentam sintomas de abstinência de álcool, de acordo com o relatório.

As pessoas com maior risco de complicações decorrentes de abstinência alcoólica são aqueles que bebem freqüentemente ao excesso de rotina e depois passar por sua própria versão de desintoxicação.

"Os estudantes universitários fazê-lo o tempo todo depois de uma farra, ''disse o Dr. Haroutunian. "Algumas pessoas nem sequer percebem o que está acontecendo. Talvez

eles estejam um bebedor de dois ou três Martini-Regular, eles param para o fim de semana ou para a Quaresma, e eles começam a ficar agitado, inquieto e irritado. Eles levam os sintomas ao médico e recebem o diagnóstico erroneamente com a ansiedade. "

A forma mais grave de abstinência alcoólica, delirium tremens, é mais comum em pessoas que sofreram a retirada de álcool no passado. ambém é mais comum em pessoas que bebem excessivamente todos os dias por vários meses, ou aqueles que tiveram um hábito de álcool por mais de 10 anos.

Muitos pacientes podem ser tratados para a retirada de álcool, sem serem admitidos no hospital. Os médicos podem prescrever suplementos de fluidos intravenosos ou se o paciente tornou-se desidratado. O tratamento também pode incluir medicamentos benzodiazepínicos, que combater os efeitos de certos neurotransmissores que estimulam o corpo.