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CapaMárcia Nascimento

FotografiaPedro Cabral

Make Up Artist | HairstylistClarisse Fernandes

Guarda-roupaMeirydiane Garcês

06

10

índice

Quem Vai Ser a Capa de Junho?

Reportagem AMOL na Fashion Music Style

Portfólio: Papion

Teatro

Música

Cinema

04

06

10

22

28

29

Ficha técnica

DireçãoEquipa AMOL

IT ManagerTiago Silva

Design GráficoMiguel Meira

Relações públicasMaria João Lima

FotógrafoPedro Cabral

Colaboradores editoriaisCatarina Ramalho, Fernando Bagnola, Florisa Nogueira, Helena

Oliveira, Luís Trigo, Maria João Lima, Mariana Lambertini, Miguel Meira, Nuno Pinheiro, Pedro Cabral e Rita Burmester

sumário

40

50

Fotografia

Capa: Márcia Nascimento

Música Entrevista: Undergredo

Moda

Arquitetura

Fotos dos nossos leitores

New Faces | New Models 63

62

38

40

50

32

30

56

60

Hoje é dia 1º de Maio.Celebra-se o trabalho, é dia do trabalhador.

A AMOL é uma revista jovem, grande parte dos nossos colaboradores e dos nossos leitores fazem parte daquele grande grupo que não tem o direito de celebrar este dia, simplesmente porque não tem trabalho. A geração a que alguém, há algum tempo, chamou geração rasca deu lu-gar a uma geração sem esperança, castigada por erros que não são seus, votada ao desencanto por políticos sem ideias, pouco competentes e incapazes de fazer mais do que curvar-se perante as exigências duma Europa cada vez mais egoísta, também ela guiada por interesses que nada têm que ver com uma perspetiva de proteger quem trabalha, repartir a riqueza, procurar que todos possam ter uma vida mais digna.A geração sem esperança assiste, dia após dia, ao anúncio de mais medidas que contrariam as promessas eleito-rais que nos fizeram, a pretexto de uma crise que nin-

guém entende e que serve de bicho-papão que justifica um retrocesso social e um ataque aos direitos de quem trabalha (ou quer trabalhar) como nunca tinha sido visto na nossa democracia e mesmo nos últimos anos de ditadura.Na AMOL, acreditamos nos jovens, no espírito criati-vo e produtivo dos muitos que, no nosso país procuram um futuro, tentando recusar a seta de saída que lhes apontam, recusando baixar os braços. É por isso que nós vamos continuar aqui, mostrando o trabalho de quem ainda acredita e que, através da Arquitetura, do Cinema, da Dança, da Fotografia, da Moda, da Música e do Teatro procura o seu direito ao trabalho e o seu lugar de intervenção social.

A Equipa AMOL | 1 de maio de 2012

amol mag | 3

Está decidido.De acordo com o regulamento, juntámos aos votos do público (através do Facebook) os votos do júri e a vencedora foi:

Resultado Final (candidatas pontuadas):Sandrine Guimarães - 5Catarina Fernandes - 3

Silvia Magalhães - 2Carina Moreira - 1

Parabéns a todas as concorrentes!

amol

MAG

Sandrina Guimarães

amol mag | 5

No passado dia 7 de abril, estivemos presentes na festa Fashion Music Style que se realizou no Havana Club Prestige (Porto). Uma celebração de Moda e de Música que resultou numa noite animada e, que, aliada à música do DJ Simmon Dubless (Guest) e do DJ Tiago Cerqueira se caracterizou por um Photo Show que

contou com a presença de diversos modelos (no masculino e no feminino). A AMOL Magazine e a mvmTV fizeram a cobertura do evento. Deixamo-vos algumas imagens. |a Reportagem de Pedro Cabral

Bastidores

reportagem FASHION MUSIC STYLE

Photo Show

amol mag | 7

reportagem FASHION MUSIC STYLE

Photo Show

amol mag | 9

portfólio

Pap

ion Papion: um nome que arrasta pá-

ginas e páginas de fotografias que não nos cansamos de ver. Por isso, este mês está connosco.

amol mag | 11

Quem é o Papion Silva?

Sou fotógrafo e produtor, natural de França. Vivo atualmente no Estoril. Sou um apaixonado por Arte.

Qual é a tua relação com a Fotografia?

A minha relação com a Fotografia é algo mágico. Não a vejo de outra maneira.

Como é que tudo acontece?

Acontece com uma grande mistura de sentimentos.

portfólio PAPION

A minha relação com a Fotografia é mágica

Encaro as dificuldades como um

desafio

Tens encontrado dificuldades para te impores neste mundo? Quais?

Eu encaro as dificuldades como um desafio. Penso que o desafio me faz mais maduro, mais adulto.

E o que é que te anima? O que é que te estimula a continuar?

Toda a magia que a Arte tem. A Arte estimula-me, dá-me muita motivação de criar obras únicas, cheias de sen-timento e de vida.

Dentro deste mundo, qual é o gé-nero que mais te atrai?

A Arte que me atrai neste mundo é o tipo de Arte que nos tira os pés do solo.

Comecei o meu percurso na Fotografia devido a uma depressão,há uns anos atrás. A Fotografia ajudou-me a curá-la.

portfólio PAPION

Tens mestres? Quem te inspira?

Não posso dizer que tenha mestres, em concreto. Penso que um verdadei-ro fotógrafo deve saber apreciar tudo o que é Fotografia, tentar compreen-der o autor e o sentimento que ele pretende comunicar. Afinal, partilha-mos todos a mesma paixão.

Se te dessem a possibilidade de escolher um/a modelo e um local para o/a fotografar, quais seriam as tuas escolhas?

A minha escolha seria, sem dúvida, a Erin Heatherton da Victoria’s Secret. Acho-a fantástica, linda! Em relação ao local... fica em mistério.

Em termos profissionais, o que gostarias ainda de fazer?

Cinema será outro grande passo na minha carreira. Quero dar vidas às minhas histórias, movimento. Tenho uma enorme vontade de sentir as pes-soas chorar num filme meu. Deve ser uma sensação única!

Tenho uma enorme vontade de sentir as pessoas chorar num filme meu.Deve ser uma sensação única!

portfólio PAPION

A A

rte que me atrai é aquela que nos tira os pés do solo

Papi

on

Sou um

sonhador

Como te defines? Qual é o teu estilo?

Sou uma pessoa bastante simples e humilde. Digamos que o meu estilo é alternativo.

Para além da Fotografia, quem és tu?

Sou um sonhador.

Certamente muito ficará por di-zer. Deixamos-te agora um pouco de espaço para, em discurso dire-to, nos falares um pouco mais de ti e nos mostrares um pouco mais do teu trabalho.

Sou fotógrafo e produtor de Moda. Comecei o meu percurso na Foto-grafia devido a uma depressão, há uns anos atrás, e a Fotografia aju-dou-me a curá-la por poder expres-

sar-me através dela. Mais tarde, vim a descobrir que a Fotografia era usada como terapia na Segunda Guerra Mundial. Parece que, por vezes, coisas más nos trazem coisas boas depois.Tudo que me resta fazer é agrade-cer o convite da AMOL Magazine e agradecer também aos fãs e amigos que sempre me apoiaram. Obrigado a todos.One Life, One Shoot. |a

Não posso dizer que tenha mestres, em concreto. Penso que um verdadeiro fotógrafo deve saber apreciar tudo o que é Fotografia.

portfólio PAPION

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O que fazer quando podemos ver dois espetáculos numa noite só? Assistir aos Palmilha Dentada no Teatro Helena Sá e Costa é a resposta cor-

reta. São duas peças independentes, em espaços dife-rentes no mesmo local, a horas diferentes… Em suma, uma pequena maratona teatral da qual é impossível sair cansado. Numa primeira hora, somos recebidos pelo Guardião do Rio, uma personagem solitária que tem, nas suas mãos, uma tarefa de extrema responsabilidade. Ao longo de sessenta minutos, viajamos pelo seu imaginário e quan-do quase começamos a ter pena daquela personagem solitária… apercebemo-nos de que a vida, a nossa vida, é tal qual uma peça de teatro e que também nós nos socorremos da imaginação para fugir ao nosso dia a dia. Após um primeiro confronto com a vida em palco, o público levanta-se e, aqueles que desejam permanecer mais uma hora, são encaminhados para outra sala para receber O Medo Que o General Não Tinha. Numa altura em que o 25 de abril se festejou, este texto surge não só para relembrar o povo de que há muito houve uma revolução, mas re(a)corda o público para o porquê de

uma revolta: o medo. A atmosfera, por si só, proporcio-na uma reação ao corpo do espectador: não é uma sala de espetáculos e a aproximação do ator ao espectador é algo a que poucos estão habituados. Conquanto, uma espécie de cumplicidade surge entre espectador e ator, como num misto de ternura e compreensão com o que a personagem está a viver, acompanhado dos momentos de quebra desta tensão que são proporcionados. Porém, o medo reinstala-se quando, mais uma vez, somos con-frontados com uma realidade que fazemos de conta que não existe. O espectador é obrigado a pensar no medo, a perguntar-se de que é que tem medo ou a pensar em que é que lhe provoca essa reação.Os Palmilha Dentada voltaram a demonstrar, neste mês, o porquê de serem cada vez uma companhia de teatro a ter em conta dentro do universo teatral por-tuense. Estão até dia 6 de maio no Teatro Helena Sá e Costa duas peças que, sem qualquer ligação, acabam por obrigar o público a pensar e a colocar tudo em perspeti-va. E não há melhor sensação no mundo do que aquela de quando sentimos que saímos do teatro com o peito e mente cheios, não de ar, mas de matéria. |a

teatro

Ana Catarina Ramalho tem 23 anos. A paixão pelo Teatro iniciou-se em 2006 e, desde aí, tem vindo a colaborar com alguns grupos de Teatro ao mesmo tempo que se tem dedicado a estu-dar sobre o mesmo. Frequenta, neste momento, o último ano do Mestrado em Estudos Literá-rios, Culturais e Interartes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A Teatralidade de Se Ser SubtilArtigo de Ana Catarina Ramalho | Cartazes de Palmilha Dentada

Falar sobre teatro é possível, mesmo não sabendo o que é. Mas o facto é que só quem se envolve com teatro das mais diversas formas, sendo público

ou em qualquer uma das áreas que fazem com que uma peça cresça, sabe falar sobre teatro.Muitas vezes ouço frases como: eu não gosto de teatro. A grande maioria delas vem de pessoas que nem mesmo alguma vez foram ao teatro, ou se foram, apenas uma ou duas vezes. Se eu for a um restaurante provar da sua comida e não gostar, poderei dizer: não gosto de comer! Como comer é algo que se faz todos os dias, posso alterar a expressão e afirmar: não gosto deste restaurante! Ou mesmo: nunca mais como desta comida. O certo é que a

mesma receita por outras mãos pode ser brilhante. Ou, no mesmo restaurante, outra receita estará divinal. Então com o teatro façamos como com a comida: ver, sentir, experimentar e voltar a experimentar. Depois sim, posso saber o que mais gosto, aquilo com que não me identifico. O que quero ver, ou ainda, o que não se adequa ao meu perfil. Contudo, sabendo que o mesmo texto, por outra encenação, ou ainda a mesma companhia com outro tra-balho, podem ser brilhantes.O teatro é um mundo e quem se apaixona por ele vai à descoberta! Certo é que vai encontrar muitas coisas que gosta, outras nem tanto... Porém, aquilo que se sente pelo teatro é quase sempre inexplicável. |a

teatro

Rita Burmester Moreira é atriz, encenadora, formadora e locutora. Além de registar várias parti-cipações enquanto atriz em diversas companhias portuenses, desenvolve também trabalho ao nível da formação a grupos de teatro profissional e amador. Integrou a equipa AMOL, na secção de Teatro, em maio de 2012.

Vamos falar de comida, ou teatro?Artigo e fotografia de Rita Burmester Moreira

ERASMUS SYMPHONY

Integrada na programação do FITEI 2012, a

Sinfonia Erasmus é uma performance multi-

disciplinar em 5 andamentos, que se realiza

no dia 29 de maio, durante a tarde, com a

colaboração da comunidade de estudantes

estrangeiros da cidade do Porto.

Através do desenvolvimento de competên-

cias nas áreas da Performance, do movimen-

to, da manipulação de objetos, da multimédia,

da Música, do Design e da produção, os in-

tervenientes terão a oportunidade de criar

e participar numa sinfonia fisíca e musical

prevista a ser apresentada no átrio principal

da Estação de S. Bento, no Porto, dia 29 de

maio de 2012.

Devido à conjuntura económica do país, o Go verno fez um corte brutal nos orçamentos das estru-turas culturais independentes do país. Como

consequência, o FITEI sofreu um corte, de acordo com a direção do festival, de 38 por cento no seu orçamento contratado. Devido à situação do país, também o retro-cesso do setor privado levou a que, no que diz respeito ao mecenato, houvesse muitos patrocinadores a retirar o seu apoio.Os cortes diretos e indiretos no orçamento do FITEI obrigaram a retirar desta edição alguns dos espetáculos já programados e ajustados com as companhias e com alguns parceiros.A direção do festival considera tratar-se de uma situação de constrangimento e embaraço perante o público, as companhias e parceiros envolvidos, e afirma que esta é uma decisão muito dolorosa para a organização do fes-tival e que só é tomada por não ser de todo possível não o fazer.De qualquer modo, a edição de 2012 do FITEI realizar--se-à entre os dias 28 de maio e 3 de junho, na cidade do Porto, com parcerias do Teatro Nacional S. João, da Fundação Serralves e da Guimarães Capital Europeia da Cultura. O festival terá um prólogo em Guimarães, no dia 26 de junho, com a apresentação de 3 espetáculos. |a

Informação mais pormenorizada e atualizada em: www.fitei.com

amol mag | 25

35º Festival Internacional de TeatroIbéricoArtigo: Pedro Cabral | Fotografia: FITEI

WORKSHOP ENSAIO SOBRE A LOUCURA - PORTOhttp://workshop-loucura.blogspot.com

TEMAS PRINCIPAIS DO WORKSHOPConstrução de personagens, Textos teatrais sobre o tema, Técnicas e Emoções, Oficinas de Campo, Sala de Pânico, Traumas, Sentidos, Loucura em Teatro e em Cinema… e por fim uma Apresentação Final - Individual (Filmada).

O WORKSHOPEnsaio Sobre a Loucura é um workshop intensivo, com base no tema da Loucura e desenvolvimento de personagens com patologias psicológicas. Este workshop tem como objetivo exercitar e aplicar o conhecimento prático acerca desta temática, experimentando e realizando uma pesquisa intensa e aplicação direta do dia a dia e no campo profissional de cada ator/aluno.

LOCAL: Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos - PORTORua de Álvaro Castelões, nº 811 - 4200-047 Porto

VALOR: 100€

CANDIDATURAS e CONTACTOS workshop.teatro.porto@gmail.comEnviar: Carta de Apresentação, Currículo, Fotos e Contactos Para mais informações: 919871256

WORKSHOP TEATRO MUSICAL - CASTING E AGENCIAMENTO - PORTOhttp://workshop-teatro.blogspot.com

MAIO 2012 | 02 a 27 de MAIO - 19h às 24h (4ª a domingo - 5 dias por semana)

TEMAS PRINCIPAIS DO WORKSHOP- Oficinas Práticas de Teatro- Construção de Personagens- Viveiros e Oficinas de Campo- Acting para Musical- Emoção / Verdade / Técnica- Voz e Corpo- Coaching / Encenação e Direção- Preparação para Casting e Palco (Interpretação para TV e Teatro)- Apresentação a Público de Espetáculo Musical

O WORKSHOPWorkshop para atores profissionais e iniciantes que pretendem alargar e reciclar os seus conhecimentos práticos em teatro, musi-cal, televisão e palco, onde os alunos irão experimentar novas técnicas de aprendizagem, alargando assim os seus horizontes para a construção de personagens, dentro do tema do workshop: Comédia, Musical, Casting e Palco. No final do workshop, os alunos irão realizar um espetáculo de comédia musical para apresentação a público. Vejam mais informações, fotografias e outros workshops, no nosso site: www.workshop-teatro.blogspot.com

LOCAL: Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos - PORTORua de Álvaro Castelões, nº 811 – 4200-047 Porto

VALOR: 180€

CANDIDATURAS e CONTACTOS workshop.teatro.porto@gmail.comEnviar: Carta de Apresentação, Currículo, Fotos e Contactos Para mais informações: 919871256

2012 trouxe-nos o regresso de uma cantora Soul diferente. Macy Gray. A irreverência e a voz

atípica desta senhora foram agora emprestadas a canções mais e menos conhecidas de outros artistas.Covered é um disco de covers que tem tanto de dispensá-vel como divertido e, só por isso, vale a pena ouvir uma vez. Esta aproximação Soul/R&B de alguns clássicos

Pop/Rock não fica na História, mas fica ótimo como mu-sica de fundo num jantar com amigos em nossa casa.Há versões de músicas de Sublime (Smoke Two Joints), Metallica (Nothing Else Matters), Colbie Caillat (Bubbly), Radiohead (Creep)… até Kanye West (Love Lock Down). Macy Gray reinventa canções que gosta e isso faz com que este álbum, não sendo genial, tenha uma alma e arranjos originais o suficiente para se tornar interessante. |a

música

Nuno Pinheiro, 30 anos, jornalista sem carteira. Nasceu e mora em Lisboa, numa casa com janela para o rio. Talvez por isso esteja muitas vezes bem-disposto e nunca escreva mal de nada. Colabora com a AMOL há uns bons meses e, que se saiba, não escreve sobre Música em mais lado nenhum. Também não precisa.

Macy Gray: CoveredArtigo de Nuno Pinheiro

Eu, e todos os geeks e nerds nacionais, esperávamos por este filme desde que vimos o final do Iron Man com a aparição de Nick Fury. The Avengers era

algo sonhado por todos nós! Juntar em apenas um filme todos os nossos heróis do universo Marvel era algo a que podemos chamar de “nerdvana”! Depois de uma espera terrível, tivemos uma surpresa: The Avengers iria estrear primeiro em Portugal que nos EUA. E não numa quinta--feira, mas sim numa quarta-feira! E, como se isso não bastasse, houve uma sessão na terça-feira à meia-noite e quarenta, da qual não sabia e que me surpreendeu completamente! E fui surpreendida durante todo filme! A história arranca onde Thor - O filme terminou. Loki, o seu irmão, quer ser rei a todo custo e desenvolve uma ameaça que as autoridades regulares não estão prepara-das para assumir. É então que entram Iron Man, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Hawkeye para nos defender! Só que, como é obvio, todos estes egos irão

colidir e terão de aprender a trabalhar em equipa.O cast escolhido foi 90% igual ao dos filmes individuais. Apenas Bruce Banner/Hulk é que teve direito a uma nova cara: Mark Ruffalo, que não só superou todas as expectativas como fez o melhor Hulk de sempre! Uma das coisas que mais temíamos era que este filme se centrasse apenas num herói e todos os outros andassem por lá a fazer cenário... Não aconteceu! Todos os heróis tiveram o seu momento e tempo de antena e alguns até foram bastante melhorados, como o caso do Capitão América que esteve bem melhor neste filme do que no seu. Um argumento belissimamente escrito com momentos de humor constantes, e dignos dos fãs das personagens, e uma realização que só poderia ser de quem nos trouxe Buffy - A Caçadora de Vampiros e Firefly. Sem dúvida, um deleite para todos os fãs que não irá desiludir, mas sim surpreender! Recomendo!Rate: 9/10. |a

amol mag | 29

cinemaMaria João Lima é professora e bailarina, mas a sua paixão pelo Cinema levou-aa ser jornalista freelancer para a AMOL, onde tem entrevistado grandes nomes daSétima Arte. Este ano, vai dar os primeiros passos nesta área como realizadora.

The Avengers - Os Vingadores Artigo de Maria João Lima

Historicamente, Campanhã foi uma zona agríco-la - há cerca de vinte anos, existia ainda uma vacaria a funcionar legalmente junto ao cemi-

tério local.Durante o reinado de D. Luís I, na segunda metade do séc. XIX, Campanhã florescia no mapa nacional por ser o ponto de chegada da linha de caminho de ferro do Sul. Esta chegada deveu-se à edificação de uma ponte inaugu-rada por D. Maria Pia (casada com D. Luís I) com o mes-mo nome, executada por Gustave Eiffel. A ponte D. Maria

Pia provocou aliás um grande impacto tecnológico não só pela sua conceção, mas também pelo vão do arco e pelo tempo de execução - o ferro, além de inovador enquanto material estrutural, permitia a construção em fábrica, contrariamente às pontes que se faziam até à época. A transmissão de cargas sobre os contrafortes da ponte (os suportes de pedra na base do arco assente nas margens do rio) é feita num único ponto de interseção, permitindo assim que os movimentos de inércia transmitidos ao arco tenham uma maior flexibilidade. Esta ponte tem, a título

Miguel Meira tem 25 anos, vive no Porto e concluiu em 2012 os seus estudos em Arquitetura. Em simultâneo, tem vindo a trabalhar como actor, tendo pisado o palco pela primeira vez em 2005, no

teatro académico. Colabora com a AMOL desde Setembro de 2010.Fernando Dionísio é autor de Arquitetura,. Provocador e irreverente, faz do constante questiona-

mento dos conceitos o seu modo de estar na vida. Integra a equipa AMOL em maio de 2012.arquitectura

Campanhã: o centro não reconhecido (I)Artigo de Fernando Dionísio e Miguel Meira

(foto de data desconhecida, anterior a 1904 - fonte Wikipédia/CP)

de curiosidade, uma réplica em Côttes-d’Amor, na região de Lyon, França, do mesmo autor.Campanhã fora antes uma das entradas orientais da cidade na Idade Média, condição reforçada posterior-mente pelos planos rodoviários do Estado Novo, tendo mais recentemente perdido relevo aquando da criação de circulares no concelho do Porto. Inversamente, no plano ferroviário, o protagonismo de Campanhã foi aumen-tando pela passagem dos comboios urbanos e de longo curso e, já este século, pelo interface com o tronco comum

das linhas do Metro do Porto, retirando inclusive algum destaque à Estação de S. Bento.O urbanismo local e o extrato social envolvente fazem com que a zona de Campanhã não seja reconhecida como uma centralidade complementar ao centro tradicional portuense, como acontece na classificação atribuída ao polo Boavista/Campo Alegre. Campanhã é hoje um dos locais a ter em consideração na requalificação da cidade, tendo essa começado pela praça da Estação.(continua na próxima edição) |a

amol mag | 31

Mariana Lambertini nasceu em 1987, encontra-se a estudar Ciências da Comunicação. O interesse pela Fotografia é já antigo e materializou-se na realização de algumas reportagens fotográficas de concertos para publicações online. Colabora com a AMOL há mais de um ano.

As tendências da Moda estarão sempre associadas às da maquilhagem e cabelos. Um look pode ser complementado com estes dois elementos para

que ser torne harmonioso e coerente. Para esta prima-vera/verão, as tendências de beleza, tal como na Moda, são variadas e para todos os gostos.Na maquilhagem, é marcada uma grande influência vin-tage. É exemplo disso a aplicação do eye liner forte e bem delineado, resultando num olhar felino que lembra os anos 50. Os lábios cor de vinho voltam também ao pas-sado, revivalistas dos anos 20. Vemos ainda esfumados fortes e glamorosos ou até mais subtis, lábios marcados de cores vibrantes e inesperadas ou de um rosado natural e saudável. O look “boneca” está também em voga, com pestanas bem definidas e blush rosado. A pele adquire um brilho saudável devido às bases fluidas e leves. O look

natural e minimalista contrasta com um look glamoroso e marcado.Nos cabelos, vemos tendências de extremos semelhantes, desde o eterno rabo-de-cavalo, simples e baixo até aos apanhados retro cheios de volume. Uma grande tendên-cia desta estação são os ondulados largos, lembrando os anos 70. Voltam as riscas ao lado, mas também ao meio, para looks mais descontraídos. Dê asas à sua imaginação com tranças rabo-de-peixe ou um enrolado francês... A originalidade é a ordem do dia. Aproveite ainda para embelezar o seu toucado, utilizando acessórios de cabelo como ganchos e fitas.Preparamos para si um tutorial passo-a-passo de ma-quilhagem pela make up artist Catarina Lopes para um look fresco mas dramático, facilmente adaptável entre o dia e a noite. |a

Fashion Notes

Ao falarmos de tendências, não podemos deixar de parte os acessórios. Para além de diversas obras artísticas de áreas como a Pintura, Escultura ou Fotografia, na galeria de Arte Efémero, Artes e Ofícios podemos encontrar belíssimas e originais joias de autor do designer Gabriel Ribeiro que complementarão, na perfeição, o seu look. Podem ser ainda adquiridas peças como acessórios e malas de outros autores que surpreendem com a sua origi-nalidade e inovação. Um espaço que vale, com certeza, a pena visitar e investir pela qualidade da sua seleção. A Efémero fica na Rua D. Manuel II, nº 130, 1º andar frente - 4050-345 Porto e a sua página pode ser visitada em:

www.facebook.com/efemero.arteseoficios

modaFlorisa Nogueira nasceu em 1989, no Porto, e desde cedo se interessou por Moda. Seguiu Artes, em Produ-ção Artística na Secundária Artística de Soares dos Reis em 2007, e está actualmente a estudar Design de Moda na mesma escola. Tem vindo a participar em diversos eventos e produções de Moda desde 2006.

Tendências de Beleza primavera/verão 2012Artigo: Florisa Nogueira | Make Up Artist e tutorial: Catarina Lopes | Fotografia: Pedro Pinho | Modelo: Joana Oliveira

01Aplicar corretor nas zonas problemáticas como imperfeições e olheiras. Para a vermelhidão, é aconselhado um corretor de tom esverdeado. Aplicar, depois, a base de maneira uniforme, não esquecendo o pescoço e colo do peito para evitar a diferença súbita de cor. Terminar com um pó compacto para matificar a pele caso seja esse o resultado pretendido. Pode ainda deixar o pó compacto de lado caso pretenda uma pele com mais brilho.

02Aplicar subtilmente um bronzer em pó, com um pincel médio e suave, desde o centro da orelha até ao meio das bochechas, em direção à boca. Este passo vai dar um leve tom bronzeado ao seu rosto e delinear a sua forma.

amol mag | 33

Desfile de Fernando Lopes e Hugo Vieira - fotos de Pedro Monteiro

03Com um pincel grande e suave, aplicar genero-samente, sem exagerar, um blush de tom rosa quente ou salmão nas maças do rosto.

04Aplicar uma sombra de tom bronze metálico no terço exterior da pálpebra móvel, esfumando um pouco para o centro do olho, para cima na pálpebra fixa e para baixo, trazendo a cor para a linha das pestanas inferiores.

moda

05Com uma sombra de um tom pérola, iluminar a parte interior da pálpebra móvel, desde o canto do olho até à pálpebra fixa, misturando-a com a sombra bronze anteriormente aplicada, criando um degradé.

06Com uma sombra preta, intensificar e escurecer o canto exterior da pálpebra móvel e esfumar ao longo das pestanas.

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07Com um lápis preto, traçar uma linha fina jun-to às pestanas, aplicar ainda na linha de água superior. Aplicar um lápis branco na linha de água inferior de modo a abrir e iluminar o olhar. Aplicar máscara preta nas pestanas superiores e inferiores.

08Aplicar subtilmente pó iluminador nas zonas a destacar, como a parte superior das maçãs do rosto, canto interior dos olhos e na zona do arco de cupido. Este passo vai iluminar e destacar estas áreas.

moda

09Aplicar um gloss de tom rosado por todo o lábio e complementar, depois, com um de tom aver-melhado ao centro para conferir volume.

Look FinalPode ainda complementar este look com uma trança rabo-de-peixe, adornando com uma fita de cabelo original e um vestido maxi, uma boa opção para uma festa de verão ou um passeio casual.

Tutorial e Make Up por Catarina Lopes

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Viva! Aqui estamos novamente!Há alguns meses, comecei a desenvolver uma sé-rie de ensaios com uma modelo new face, Carol

Maia, e tive a ideia de criar, no Olhares, o upload em tempo real. Ou seja, clicava e, 10 minutos depois, algumas das fotos já estavam online para que todos pudessem curtir, e aprender também, já que explicava exatamente o que havia feito para obter aquele resultado. Percebi que o as-sunto “Caixa de Luz”, que eu mencionava, chamava muito

a atenção dos visitantes da minha galeria. Tenho comigo inúmeras mensagens de pessoas que gostariam de saber o que é, como se constrói e para que serve esse tipo de luz que muitos profissionais topo de gama utilizam para as suas maravilhosas fotos. A sua principal vantagem é o ritmo, por permitir a movimentação variada da modelo (profissionais, não briguem - de novo - comigo, mas é que tenho alma de professor e prazer pela partilha entre amigos, principalmente aqueles, como eu, maníacos por Fotografia).

Definição

O termo “Zona de Luz” define uma área onde qualquer posição (ou pose) está garantidamente bem iluminada e, principalmente, com a mesma fotometria. Isso acontece, porque se forma uma caixa de segurança com várias fontes de luz dispostas ao redor. O mais emocionante é que há sempre uma variação significativa do efeito da iluminação, embora as fontes estejam sempre na mesma posição. Para os que já ficaram algo desani-mados pensando que não possuem cabeças de flash, refletores, fundos pretos... eu tenho uma ótima notícia. Tudo pode ser feito com flashes portáteis com triggers! Importa lembrar que é muito importante que se faça

um balanço customizado dos brancos, mesmo conside-rando que, supostamente, todas as unidades de flash tenham temperatura de cor para Daylight entre 5.200 K a 5.500K (Custom WB é um recurso muito útil comum nas cameras DSLR de gama média - leiam os manuais, Fotomaníacos!).Eu fiz uma fotografia em plano aberto do que estava a acontecer, e numerei todos os componentes que julguei serem importantes para que vocês possam entender exatamente do que se trata e como a caixa de luz vale também para vários enquadramentos, desde portrait até corpo inteiro.

Fernando Bagnola é fotógrafo profissional, atuando nas áreas da Moda, Beauty, Retratos e Publicidade. Enquanto formador, busca desmistificar o ensino técnico através de um mé-todo motivador com abordagens descomplicadas dos temas mais relevantes aplicados à fotografia digital e ao tratamento digital.

fotografia

Tutorial de Luz (2)Por Fernando Bagnola

1 | Luz Principal: Cabeça de flash em ½ potência com snoot para concentrar e manter a luz numa determinada área (em ½ potência para não estourar a pele mantendo os tons médios mais naturais).2 e 3 | Cabeça de flash com sombrinha branca em potência total para criar altas luzes e brilhos.4 | Refletor dourado para captar a luz parasita, proporcionando um tom de pele mais quente.5 | Disparador por radiofrequência que evita a presença de cabos (e tropeços desastrosos).6 e 7 | Reflexão da luz parasita que funciona como a tampa e fundo da caixa de luz, devolvendo-a para a cena (podem ser feitas com placas de esferovite/isopor).8 e 9 | Nesse dia, o frio era intenso e é sempre importante que a modelo se sinta confortável. Importante: opte sempre por tecidos (hobby) ou superfícies (aquecedor) brancos, pretos ou cinzentos para não contaminar a luz com reflexos de cores que não sejam brancas.10 | Fundo preto (mate) para evitar inclusão de brilhos indesejados.11 | Um depósito de pilhas - Pilhão (www.ecopilhas.pt), para que o mundo não fique contaminado pelas incontáveis pilhas que NÓS utilizamos (o planeta agradece).

Um grande abraço a todos!... E experimentem, experimentem, experimentem, pois só assim conseguirão avançar tecnicamente. Até uma próxima! |a

Descriçãopormenorizada do esquema de iluminação

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Pedro Cabral, fotógrafo amador (de quem ama), a residir no Porto. Adepto da fotografia digital, depois de longos anos com horas a fio passadas no laboratório P&B. É um dos fundadores da AMOL Magazine.

Márcia, quem és tu?

Sou uma aventureira e amante da vida, brasileira com orgulho. Sou uma pessoa muito responsável, tra-balhadora, com objetivos definidos, curiosa e ambiciosa. Para atingir os meus objetivos, nunca passo por cima de nada nem ninguém, tudo o

que fiz e conquistei até hoje foram méritos meus. Tenho um estilo de vida próprio e adoro viver intensa-mente cada minuto como se fosse o último. Sou um exemplo rico de uma Brasileira louca por Música e Dança!

Quando sentes o apelo da Dança?

Sinto-o quando estou muito em baixo. A dança é algo que mexe muito comi-go, aumenta a minha autoestima e levanta o meu ego. E, adoro dançar... Consigo juntar o útil ao agradável. É maravilhoso trabalhar fazendo o que se gosta.

Nunca me arrependodo que faço

Márcia NascimentoMárcia Nascimento é natural do Paraná, Brasil, onde nasceu há 30 anos. Reside em Portugal há cerca de onze, teve várias profissões, mas hoje trabalha naquilo que mais gosta... A Dança!Entrevista e Fotografia: Pedro Cabral | Make up Artist + Hairstylist: Clarisse Fernandes | Guarda-roupa: Meirydiane Garcês

Podes contar-nos um pouco da tua vida e das tuas profissões em Portugal?

(pausa) Se fosse contar tudo, seria melhor escrever um livro (risos)!Pertenço a uma família de oito ir-mãos, sendo eu a mais nova ou, como se diz no Brasil, a caçula. Comecei a trabalhar muito cedo e, também mui-to cedo, saí da casa da minha mãe. Desde esse dia, sempre fui responsá-vel por mim própria e já fiz de tudo um pouco: desde gerente, administra-ção, bailarina e modelo.

Sabemos que atualmente podemos encontrar-te em eventos realizados em discotecas, onde habitualmente danças. É esta a tua realização profissional?

Sim, é verdade. Faço alguns traba-lhos, mas profissionalmente quero e vou avançar. Na realidade, a Dança é um hobbie de que posso também tirar proveito para me divertir e tra-balhar. Estou a esforçar-me mui-to para me realizar na minha vida profissional.

Sou muito trabalhadora e ambiciosa. Tenho objetivos definidos. Tudo o que conquistei até hoje foram méritos meus.

Como aconteceu a tua vinda para Portugal? Alguma vez te arrependeste?

A minha vinda para Portugal surgiu através de um convite feito por uma amiga. Ela já cá vive há algum tempo e foi daí que surgiu a oportunidade de conhecer as terras lusitanas. Se me arrependi? Não, nunca me arrependo do que faço. Portugal foi e está a ser uma experiência de vida maravilho-sa. Adoro viver aqui e, sinceramente, não tenho planos futuros para deixar este País. Pelo menos por enquanto.

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Na Dança, consigo juntar o útil ao agradável.É maravilhoso trabalhar, fazendo o que se gosta!

Queres falar-nos dos teus proje-tos? Sabemos que há novidades para breve.

Claro, falo com o maior prazer! Sim, estou a lançar-me num novo projeto designado Scandal Deluxe, que vai oferecer o melhor entretenimento com todo o glamour e profissiona-lismo. É um projeto que vai marcar a diferença, um conceito diferen-te! Trata-se de algo que está a ser muito procurado em Portugal. Para breve!

Qual foi o teu grande momento em termos profissionais? O meu grande momento foi ter tido a oportunidade de criar o meu pró-prio negócio, quando abri a loja que tive no passado. Senti-me muito realizada e muito feliz. Acho que adquirir algo nosso é uma expe-riência fantástica... Algo que nos mostra e ensina que nada é impos-sível. E que podemos alcançar o que quisermos se trabalharmos muito para isso.

E uma situação caricata, podes contar?

Houve uma situação há algum tem-po com uns amigos numa discoteca. Certa vez, estávamos em Espanha a trabalhar e, ao terminar o turno, voltámos para o camarim... e apa-nhámos o dono da discoteca com um colega nosso aos beijos e em roupas íntimas. No camarim, foi uma cena muito caricata, principalmente ao ver os dois a cair pelo corredor enquanto tentavam vestir-se (risos)!

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MárciaNascimento

de manequim, que me serve hoje para abrir uma agência. É realmente uma área de que gosto muito.

Profissionalmente, qual é o teu grande sonho?

Pretendo concluir o meu curso e entrar de cabeça no mercado de trabalho.

E em termos pessoais?

Resolvi, de momento, não sonhar

muito em relação à minha vida pessoal. No entanto, tenho o mes-mo sonho de todas as mulheres. Depois de me realizar profissio-nalmente, dedicar-me-ei à minha vida pessoal. Quero casar, ter fi-lhos, etc.

És uma mulher vaidosa?

Muito vaidosa, em todos os aspetos. Acho que todas as mulheres deveriam sê-lo. Deviam explorar mais a sua beleza.

Como ocupas os tempos livres? O que é que gostas de fazer?

Adoro estar com os meus amigos, sair e divertir-me, ou somente estar na conversa.

Como te sentes hoje no papel de modelo?

Posso dizer que me sinto bastante fe-liz, pois é uma profissão de que sem-pre gostei, desde a minha juventude. No Brasil, cheguei a tirar um curso

capa Portugal está a ser uma experiência de vida maravilhosa.Não faço planos de deixar este país, por enquanto.

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AMOL Magazine. O que pensas deste pro-jeto? Foi difícil trabalhar connosco?

Penso que a AMOL está a ir pelo bom caminho e tem tudo para alcançar os seus objetivos. Foi uma surpresa agradável trabalhar convosco. O vosso profissionalismo e respeito são fantásticos. Parabéns! O projcto está muito bem implantado e tem pernas para correr longe.

Obrigado, Márcia. Foi um prazer trabalhar contigo O prazer foi todo meu! E desejo-vos ainda mais sucesso para o futuro! |a

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Podemos alcançar o que quisermos, se trabalharmos muito para isso

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Como surgiram os Undergredo?

Surgiram, porque o Kilas e o Mohammed Chief se juntaram e decidiram criar os Undergredo.

Porquê esse nome?

O nome foi ideia do Mohammed Chief, fundador dos Undergredo, porque a nossa música é isso, é degredo, é rua.

Porquê este estilo de música?

É aquilo que um gajo vive. Num país onde um gajo vive, onde o tráfico te dá mais dinheiro do que um ordenado. O caminho escuro está mais perto do que o claro (risos).

música ENTREVISTAHelena Oliveira é jornalista, licenciada em Ciências da Comunicação. Actualmente, integra um projecto televisivo na área da Música e, desde Outubro de 2011, é também colaboradora editorial da AMOL.

Das Cinzas do Rap é o primeiro trabalho de Undergredo, uma banda de Vila do Conde. As suas rimas, dizem, são o espelho da sua vida, mas também de muitas vidas. Undergredo, porque a Música é rua, é degredo. Entrevista de Helena Oliveira | Fotografias cedidas pela banda

O caminho escuro está mais perto do que o claro

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Portanto, exprimem através da Música aquilo que vos vai na alma?

Sim, é a oportunidade de as pessoas te ouvirem, é a forma de podermos expor a nossa revolta. De contarmos o que as pessoas fingem não ver. É o retrato das nossas vidas…

As vossas rimas são o espelho da vossa vida?

Sem dúvida, da nossa e também de muitas vidas que passam pelo mesmo que nós…

Que tipos de pessoas é que acham que se identificam com a vossa música?

Povo de bairro, comunidade pobre, pessoas que se fazem à vida…

Quem são as vossas influências musicais?

Racionais, Fracção Central, NTM.

O Rap ainda é mal visto pela so-ciedade. Sentem esse estigma?

Não nos interessamos muito com a opinião dos outros. A sociedade que nos interessa ouve as nossas músicas.

Consideras que existem diferen-tes gerações de Rap em Portugal? O que as diferencia?

Não estamos muito a par do Hip Hop português…

Esta é a forma de podermos expor a nossa revolta, de contarmos o que as pessoas fingem não ver

música ENTREVISTA

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música ENTREVISTA

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Vocês fazem também um tributo à comunidade de Caxinas e em particular aos pescadores.

Sim, porque é a zona de onde somos, porque é do mar que muitas famílias sobrevivem, porque já senti o que é andar ao mar. Cena marada!... A mú-sica Homem do Mar é o nosso tributo e sinal de respeito a todos os pescado-res de Caxinas. É o Povo Guerreiro, é o Povo Caxineiro!

Qual a importância das vossas raízes na música que fazem?

A importância das raízes é a nossa identidade, é o que nos identifica e nos distingue.

Das Cinzas do Rap é o vosso pri-meiro trabalho, totalmente feito por vocês. Como foi a experiência?

É o resultado de muito trabalho de todos nós, Undergredo. Mas, hou-ve falta de apoio, falta de apoio na nossa própria cidade, não dos que nos ouvem, mas dos que fingem que não existimos. Mas estamos aí… Das Cinzas do Rap é dedicado a todos que nos ouvem e nos seguem de concerto em concerto. E também a quem nos ajudou a produzir!

Qual é a recetividade do público?

O pessoal curte, pensamos nós. Pelo menos, fazemos por isso.

Como têm sido os concertos? Uma agenda preenchida?

Nos últimos tempos, tivemos alguns con-certos: Guimarães, Paredes, Famalicão, e claro, em Vila do Conde. Mas, isso é com o nosso manager. (risos).

Com quem gostariam de parti-lhar o palco?

“Undergredo, Racionais e Allen Halloween”... Grande cartaz! (risos)

Até onde pretendem ir com a Música?

Não sabemos… Desde que, pelo me-nos, sirva de alerta…. |a

João Brea: 24 anos, Porto.Desfiles, catálogos, editoriais e publicidade.

Margarida Vilas Boas: 15 anos, Famalicão.Desfiles, catálogos/editoriais e publicidade.

fotos dos nossos leitores

Categoria: RetratoTítulo: KahinaAutor: Pedro Pinho

Categoria: RetratoTítulo: PreciousAutora: Renato Ferro

Categoria: Tema LivreTítulo: Forgetting myselfAutor: João Marreiros

Categoria: ModaTítulo: SamanthaAutor: António Cannas

FOTO DO MÊS

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MAIO 2012Samantha Cassi

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new faceMAIO 2012

NOMESamantha Cassi

DATA DE NASCIMENTO14 de Dezembro de 1991

RESIDÊNCIAVila do Conde

OLHOSVerdes

CABELOLoiro

ALTURA165 cm

PESO51 kg

PEITO80 cm

CINTURA66 cm

ANCAS86 cm

Retrato

Glamour

Bikini

Lingerie

Semi-nu

SAMANTHA CASSInew faces | new models

Samantha CassiCONDIÇÕES

Trabalho pago. Poderá aceitar TPF se con-siderar relevante para portfólio.

CONTACTOShttp://www.amolagency.net

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amolmagazine@gmail.com

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