AMO A LÍNGUA PORTUGUESA

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7/23/2019 AMO A LÍNGUA PORTUGUESA http://slidepdf.com/reader/full/amo-a-lingua-portuguesa 1/5 Este blog foi criado para aqueles que, como eu, estão aprendendo um pouco sobre a Língua Portuguesa. Aqui vocês encontrarão textos de apoio para produção textual, poesias e tudo o mais que estiver relacionado com a nossa maravilhosa língua! AMO A LÍNGUA PORTUGUESA DOMINGO, 17 DE OUTUBRO DE 2010 PASSO A PASSO PARA TRANSFORMAR O DISCURSO DIRETO DE ENTREVISTAS EM DISCURSO INDIRETO  A transformação do discurso direto de entrevistas para o indireto é um recurso que torna mais ágil e atrativo o texto para quem o lê. Essa passagem, porém, envolve mais do que converter perguntas e respostas, pois é preciso contextualizar o texto primeiramente. Vamos, então, ao passo a passo: PASSO 1 – Ler atentamente o texto. Ainda que seja uma prova ou vestibular, tente fazer a leitura mais de uma vez. PASSO 2  – Resumir perguntas e respostas. Esse resumo será necessário em determinados pontos da transcrição, já que você deve mencionar uma e outra ou uma ou outra, para fazer a articulação das ideias expressas, tanto as do entrevistado quanto as do entrevistador. PASSO 3 – Certificar-se de que o conteúdo das perguntas e respostas seja o mesmo expresso na entrevista original. Você não pode mudar o sentido delas, apenas fazer uma paráfrase. PASSO 04 – Escrever um texto contínuo, dividido apenas em períodos e parágrafos, sem enumeração de itens. PASSO 05 – Ter a certeza de a transcrição apresentar as seguintes características: § o assunto do texto; §  seu autor ou entrevistador (se houver); § sua publicação (se houver); § o objetivo a que se propõe a entrevista; § se as ideias retiradas do texto estão articuladas em orações e parágrafos; § se a transcrição apresenta as conclusões do autor; § se a transcrição foi redigida em linguagem objetiva, em 3ª pessoa do singular  (como se fosse uma notícia ou narrativa  jornalística – dê preferência aos verbos no passado); § se ela não apresenta a cópia de frases inteiras do texto original; § se as ideias retiradas do texto original estão na mesma ordem na transcrição; § se a transcrição não apresenta juízo valorativo (sua opinião particular) e, finalmente, § se a transcrição é compreensível por si mesma, dispensando a consulta ao texto integral. Observação importante: Normalmente, as propostas de vestibulares não pedem a reescrita total da entrevista, ou seja, você deve manter a introdução já feita pelo autor e apenas transformar o discurso direto das perguntas e respostas em discurso indireto. É essencial, nesses casos, que o seu texto dê continuidade à introdução original feita pelo entrevistador. Lembre-se: A transcrição conta o(s) fato(s) que consta(m) do texto original. Recursos a serem utilizados na elaboração da transcrição para o discurso indireto: 1. Fórmula para passagem do discurso direto para o indireto: verbo dicendi + pronome relativo “que” + a fala do personagem ou entrevistado devidamente convertida para a 3ª pessoa do singular (ele/ela). DECLARAÇÃO DE AMOR Clarice Lispector Está é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguêsa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.  Crédito Original Dedico a meus familiares, alunos e amigos este espaço. Espero que possamos crescer  junto com ele. Com amor, Marilza SEJAM BEM-VINDOS Pesquisar PESQUISAR NESTE BLOG ! 2010 (14) " Dezembro (1) ! Outubro (13) " 24 out (3) ! 17 out (10) PASSO A PASSO PARA TRANSFORMAR O DISCURSO DIRETO D... PASSO A PASSO PARA O CONTO FANTÁSTICO PASSO A PASSO DO ARTIGO DE OPINIÃO PASSO A PASSO DA CRÔNICA PASSO A PASSO DO COMENTÁRIO PASSO A PASSO DA RESENHA CRÍTICA PASSO A PASSO DO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA – ... O RESUMO PASSO A PASSO DIÁRIO DE VIAGEM PASSO A PASSO  AULA SOBRE DIÁRIO E DIÁRIO DE VIAGEM MENU mais Próximo blog» Criar um blog Login

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Este blog foi criado para aqueles que, como eu, estão aprendendo um pouco sobre a Língua Portuguesa. Aqui vocês encontrarão textos de apoio para produção textual, poesias e tudoo mais que estiver relacionado com a nossa maravilhosa língua!

AMO A LÍNGUA PORTUGUESA

DOMINGO, 17 DE OUTUBRO DE 2010

PASSO A PASSO PARA TRANSFORMAR O DISCURSO DIRETO DE ENTREVISTASEM DISCURSO INDIRETO

  A transformação do discurso direto de entrevistas para o indiretoé um recurso que torna mais ágil e atrativo o texto para quem o lê. Essapassagem, porém, envolve mais do que converter perguntas e respostas,pois é preciso contextualizar o texto primeiramente. Vamos, então, aopasso a passo:

PASSO 1 – Ler atentamente o texto. Ainda que seja uma prova ouvestibular, tente fazer a leitura mais de uma vez.

PASSO 2 – Resumir perguntas e respostas. Esse resumo será necessário

em determinados pontos da transcrição, já que você deve mencionar umae outra ou uma ou outra, para fazer a articulação das ideias expressas,tanto as do entrevistado quanto as do entrevistador.

PASSO 3 – Certificar-se de que o conteúdo das perguntas e respostas sejao mesmo expresso na entrevista original. Você não pode mudar o sentidodelas, apenas fazer uma paráfrase.

PASSO 04 – Escrever um texto contínuo, dividido apenas em períodos eparágrafos, sem enumeração de itens.

PASSO 05  – Ter a certeza de a transcrição apresentar as seguintescaracterísticas:

§  o assunto do texto;

§  seu autor ou entrevistador (se houver);§  sua publicação (se houver);§  o objetivo a que se propõe a entrevista;§  se as ideias retiradas do texto estão articuladas em orações e

parágrafos;§  se a transcrição apresenta as conclusões do autor;§  se a transcrição foi redigida em linguagem objetiva, em 3ª

pessoa do singular  (como se fosse uma notícia ou narrativa jornalística – dê preferência aos verbos no passado);

§  se ela não  apresenta a cópia de frases inteiras do textooriginal;

§  se as ideias retiradas do texto original estão na mesmaordem na transcrição;

§  se a transcrição não  apresenta juízo valorativo (sua opiniãoparticular) e, finalmente,

§  se a transcrição é compreensível por si mesma,dispensando a consulta ao texto integral.

Observação importante:

Normalmente, as propostas de vestibulares não pedem a reescrita total daentrevista, ou seja, você deve manter a introdução já feita pelo autor eapenas transformar o discurso direto das perguntas e respostas emdiscurso indireto. É essencial, nesses casos, que o seu texto dêcontinuidade à introdução original feita pelo entrevistador.

Lembre-se: A transcrição  conta o(s) fato(s) que consta(m) do textooriginal.

Recursos a serem utilizados na elaboração da transcrição para o

discurso indireto:1. 

Fórmula para passagem do discurso direto para o indireto: verbodicendi + pronome relativo “que” + a fala do personagem ou entrevistadodevidamente convertida para a 3ª pessoa do singular (ele/ela).

DECLARAÇÃO DE AMOR Clarice Lispector

Está é uma declaração de amor. Amoa língua portuguesa. E ela não é fácil.Não é maleável. E, como não foiprofundamente trabalhada pelopensamento, a sua tendência é a denão ter sutilezas e de reagir às vezescom um verdadeiro pontapé contra osque temerariamente ousamtransformá-la numa linguagem desentimento e alerteza. E de amor. A

língua portuguêsa é um verdadeirodesafio para quem escreve. Sobretudopara quem escreve tirando das coisase das pessoas a primeira capa desuperficialidade. Crédito Original

Dedico a meus familiares, alunos e amigos

este espaço. Espero que possamos crescer 

 junto com ele.

Com amor,

Marilza

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2. 

Orações ou conjunções conformativas – Ex. Segundo o autor, naopinião do autor, de acordo com o texto, de acordo com o autor, na opiniãode Fulano de Tal; Segundo Fulano e Tal, De acordo com Fulano de Tal, Notexto, No discurso do autor, etc.

3.  Verbos no presente ou no passado (Se na entrevista original osverbos estiverem no passado, mantenha-os assim!) – Ex. O autor refere-se (referiu-se), o texto faz (fez) menção, o autor atribui (atribuiu), otexto menciona (mencionou),  o autor dispõe (dispôs); o texto apresenta(apresentou), o entrevistado argumenta (argumentou), o entrevistadoexpõe (expôs), o entrevistado define (definiu), etc. O texto a presentou,expressou; o autor argumentou, afirmou, refez a afirmação, reiterou, etc.Essas locuções também são consideradas conformativas

4.  Orações reduzidas de particípio – Ex. feitos os esclarecimentos, o autor;considerados  os fatos, o texto; exposto  o problema, oentrevistador/entrevistado/Fulano de Tal;  perguntado  sobre o assunto,Fulano afirmou; Questionado, Fulano acrescentou.

5.  Na transcrição das perguntas e respostas é importante tentar passar aemoção ou o sentimento presente nelas. Isso permite ao texto tornar oassunto mais atrativo para quem o lê. Ex. um tanto reticente,  Fulanopreferiu expor outra conclusão sobre a pergunta; Feliz , o entrevistadoresumiu o que pensa; Visivelmente incomodado, Fulano limitou-se ainformar;

Colocando em prática esses passos:

PROPOSTA 01 - Considere a seguinte proposta de produção textual:

Leia a entrevista a seguir, concedida pelo cantor Chico Cesar ao jornalista Alexandre Thoele, da Agência Swissinfo. Na sequência,escreva um texto de até 10 linhas, em discurso indireto, apresentandoo ponto de vista do cantor sobre a pirataria, constante das perguntas05, 06, 07 e 08. Seu texto deve dar continuidade ao parágrafo segundoda introdução às perguntas.

"Pirataria não é umproblema dos músicos"Chico César durante apresentação noMusigbistrot, em Berna. (swissinfo)

 

De passagem para dar um show emBerna, Suíça, Chico César fala à swissinfo sobresua participação em "Paraíba meu amor", o filmerecém-lançado do diretor francês BernardRobert-Charrue e dedicado aos grandes nomesdo forró no Nordeste brasileiro.  O cantor e compositor paraibano tambémexplicou porque a Internet revolucionou o cenário

musical e que a pirataria traz mais vantagens do que problemas para os artistas.  Foi um concerto intimista. Essa foi a opinião expressada por um dos brasileiros presentes no showrealizado em 26 de janeiro no restaurante Musigbistrot, um dos espaços culturais mais tradicionais dacapital suíça, mostra o espanto de ver uma conhecida estrela da MPB de tão perto.  Chico César, com sua guitarra elétrica, era acompanhado apenas pelo sanfoneiro Lulinha. Aoexecutar canções conhecidas como "Mama África", o cantor e compositor paraibano conseguiu tirar ospresentes das mesas e colocá-los, incluindo suíços, a dançar no salão. E obviamente não faltou forró paramatar a saudade da comunidade de brasileiros no exílio voluntário.  Pouco antes de afinar os instrumentos para o show, swissinfo sentou alguns minutos com o artistapara tomar um chá e falar de temas como a carreira e a Internet, um meio que cria um novorelacionamento entre artistas, público e gravadoras.

1) Qual é a mensagem de "Paraíba meu amor" e por que você foi convidado aparticipar do filme?C.C: Eu sou apenas um dos convidados no projeto. Trata-se de um filme sobre o forró,uma música nordestina, e que dá ênfase a artistas da Paraíba, uma região onde esseestilo é bem forte. O diretor traz artistas de raiz como Pinto do Acordeão, Aleijadinho dePombal ou o Dominguinhos, um grande representante do forró. Ao mesmo tempo, elesme convidaram para exemplificar a situação de um artista que nasceu na mesmarealidade, usou a mesma base simbólica, mas que tem uma música aberta para omundo.

2) Por isso a sua canção acabou virando título do filme?C.C: O diretor, Bernard Robert-Charrue, conheceu a música "Paraíba meu amor" e achouque seria um bom título. O filme é um documentário como nos moldes do "Buena Vista",no sentido de mostrar bastante coisa sendo tocada ao vivo. A música entra sendotocada por mim. Não há uma trilha de apoio. Todas as canções apresentadas sãotocadas no momento.

3) O que te inspirou para escrever "Paraíba meu amor"?C.C: Essa é uma canção antiga, que está no meu terceiro disco, o "Beleza Mano". Eu afiz inspirada nos meus pais, mas que obviamente se amplia e trata da minha relaçãocom o Sertão da Paraíba e com a sua principal festa, a festa de São João.

4) Na sua carreira você teve muitas oportunidades de se estabelecer noexterior, mas preferiu ficar no Brasil. Com tantos talentos, esse não é mercado

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complicado?C.C: De fato, o Brasil é um mercado difícil, mas isso é bom, pois exige mais dos músicosque lá estão. Você não pode fazer apenas música brasileira, mas sim tem de sediferenciar. É preciso entender que você está no país de Pixinguinha, Donga, LuizGonzaga, Chico Buarque ou Noel Rosa. É um país que também tem uma história muitoforte de música, incluindo também a erudita como Alberto Nepomuceno ou Villas Lobos.É um país com um gosto apurado e uma concorrência acirrada. Há muitos músicos enão existem tantos canais de distribuição.

5) Além da concorrência, vocês ainda enfrentam o problema da pirataria, umfenômeno generalizado no mundo.C.C: A pirataria não é um problema dos músicos. Nós sempre vivemos dos shows, dasapresentações ao vivo. Eu acho que a pirataria é fruto de um momento de renovaçãofrente a uma inadequação do mercado. Você tem coisas muito novas como a

possibilidade de baixar música pela Internet, enquanto que conservadoramente ainda seutiliza o suporte do disco. Aparentemente a sociedade não estava pronta para aInternet, mas na verdade o que ela não quer mais é esse suporte. O desenvolvimentoapontou para outro caminho. São as companhias fonográficas, midiáticas ou telefônicasque têm de se entender entre elas e determinar qual será o novo suporte, se ele existiráou não, se qualquer um poderá baixar o que quiser, se haverá um controle disso tudo.

6) Então para você não faz diferença?C.C: Não, não faz diferença.

7) E quando você encontra coletâneas em MP3 dos seus discos nos camelôs?Não se sente lesado?C.C: Olha, eu fico até lisonjeado. Isso significa que tem gente querendo escutar a minhamúsica. Eu acho que esse é um momento intermediário e que em alguns anos, talvezdois ou cinco, essa situação esteja mais clara. O destino do CD é o destino da fitacassete: ele vai ter um uso doméstico durante um tempo - eu copio umas músicas paravocê e de dou - mas vai chegar o momento em que esse meio não vai servir nem paraos piratas. Isso, pois as pessoas vão ter computador e vão transferir, umas às outras,

seus arquivos.

8) Você, pessoalmente, também consome música dessa forma?C.C: Na verdade, eu ganho muitos CDs. Mas também gosto de comprar CDs nas bancasde jornais. No Brasil há um jornal que lançou há pouco tempo uma coleção de jazz eque eu tento acompanhar. São obras que a gente nunca iria encontrar nas lojas, comodiscos dos anos 40 ou 50. Não tenho o hábito de sentar na frente do computador epassar horas baixando músicas. O máximo que eu faço é uma pesquisa ou outra, comoquando alguém me propõe um trabalho que está relacionado com um determinadotema. Aí eu vou a computador e tento recolher as informações.

9) A Internet ajuda também no seu próprio trabalho como músico?C.C: É um instrumento muito democrático. Você tem acesso a bibliotecas do mundointeiro, arquivos de música ou ciência. Ela não pode ser considerada um mal em si.

10) As novas tecnologias não dão mais independência para o artista emrelação às gravadoras? Hoje você mesmo produz o disco e pode distribuí-lo porcanais como a Internet, não?

C.C: Alguns artistas sempre foram mais donos do seu próprio nariz do que outros. Nomeu caso, eu comecei a carreira de forma independente. Eu fiz um disco e o vendi parauma gravadora pequena, a Velas, do Ivans Lins. Depois dei continuidade à carreira noselo MZA Music, do Marco Mazolla, que era ligado à Universal. Acho que tem um tipo deartista que sempre vai ter uma opinião mais firme sobre si mesmo. Isso é mais fácil nomeio "indie", do que no "mainstream". Depois eu criei a minha própria gravadora paralançar outros artistas ou produtos diferentes como discos para crianças.

11) Aí você se tornou completamente independente?C.C: Não, os meus dois últimos produtos saíram pela gravadora Biscoito Fino. Foi umdisco e um DVD, na seqüencia. Já o próximo trabalho, eu não sei onde ele irá sair. Hojeos contratos com as gravadoras são feitos por obra. E, geralmente, o artista apresenta aobra pronta ou um projeto da obra. Ele vai aos estúdios, grava, produz e chega nagravadora dizendo "olha, o que eu tenho é isso aqui".

12) E aí o que ocorre? Você cede o disco e vai para casa com o dinheiro?C.C: Aí a mídia pode comprar o trabalho ou licenciá-lo. Neste caso você volta a ser dono

da matriz em cinco anos, por exemplo. Esse é um novo sistema. As gravadoras tendema se tornar promotoras dos artistas e ficam mais envolvidas em atividades ligadas aomarketing. Elas vão ganhar a partir da bi lheteria dos shows dos artistas, ou seja, vãoser sócias dos artistas. E aí você vai desenvolver essas parcerias por um determinadoperíodo, com quem você acha mais conveniente. (swissinfo, Alexander Thoele

Se você interpretou bem a proposta de redação, percebeuque não precisa ler toda a entrevista para realizar aatividade. Basta ler o segundo parágrafo da introdução e asperguntas 05, 06, 07 e 08. Depois, é só elaborar atranscrição para o discurso indireto.

Vamos recortar as tais perguntas para ficar mais fácil a nossa tarefade marcar o que é importante nas respostas:5) Além da concorrência, vocês ainda enfrentam o problema da pirataria, umfenômeno generalizado no mundo.C.C: A pirataria não é um problema dos músicos. Nós sempre vivemos dos shows, dasapresentações ao vivo. Eu acho que a pirataria é fruto de um momento de renovaçãofrente a uma inadequação do mercado. Você tem coisas muito novas como apossibilidade de baixar música pela Internet, enquanto que conservadoramente ainda seutiliza o suporte do disco. Aparentemente a sociedade não estava pronta para aInternet, mas na verdade o que ela não quer mais é esse suporte. O desenvolvimentoapontou para outro caminho. São as companhias fonográficas, midiáticas ou telefônicas

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Postado por MARILZA às 16:35 

que têm de se entender entre elas e determinar qual será o novo suporte, se ele existiráou não, se qualquer um poderá baixar o que quiser, se haverá um controle disso tudo.

6) Então para você não faz diferença?C.C: Não, não faz diferença.

7) E quando você encontra coletâneas em MP3 dos seus discos nos camelôs?Não se sente lesado?C.C: Olha, eu fico até lisonjeado. Isso significa que tem gente querendo escutar a minhamúsica. Eu acho que esse é um momento intermediário e que em alguns anos, talvezdois ou cinco, essa situação esteja mais clara. O destino do CD é o destino da fitacassete: ele vai ter um uso doméstico durante um tempo - eu copio umas músicas paravocê e de dou - mas vai chegar o momento em que esse meio não vai servir nem paraos piratas. Isso, pois as pessoas vão ter computador e vão transferir, umas às outras,seus arquivos.

8) Você, pessoalmente, também consome música dessa forma?C.C: Na verdade, eu ganho muitos CDs. Mas também gosto de comprar CDs nas bancasde jornais. No Brasil há um jornal que lançou há pouco tempo uma coleção de jazz eque eu tento acompanhar. São obras que a gente nunca iria encontrar nas lojas, comodiscos dos anos 40 ou 50. Não tenho o hábito de sentar na frente do computador epassar horas baixando músicas. O máximo que eu faço é uma pesquisa ou outra, comoquando alguém me propõe um trabalho que está relacionado com um determinadotema. Aí eu vou a computador e tento recolher as informações.

Como é possível observar, para dar continuidade ao segundoparágrafo, a partir da pergunta cinco, não é preciso transcrever apergunta, apenas fazer o resumo da resposta do cantor e acrescentá-lo logo após o já mencionado parágrafo. Ficaria assim: “O cantor e compositor paraibano também explicou porque a Internet revolucionou o cenário musical eque a pirataria traz mais vantagens do que problemas para os artistas.” Na opinião de Cesar, a piratarianão causa danos aos músicos, pois eles vivem mais dos shows e das apresentações ao vivo.  Conciliativo,acrescentou que a pirataria é fruto de um momento de renovação do mercado a uma inadequação dosmeios de veiculação das músicas. Segundo ele, hoje se tem novas formas de acesso às obras dos artistas,como baixar música pela Internet e são as gravadoras que insistem na veiculação por discos. Perguntadose ficaria incomodado por encontrar seus CDs  em camelôs, o cantor informou que, pelo contrário, sesentiria lisonjeado, em vista de isso revelar o interesse de pessoas comuns à sua obra. Esquivo, porém,afirmou que prefere consumir músicas por coletâneas populares a baixá-las da rede universal e que só autiliza para pesquisas temáticas.

Neste momento da sua produção, é importante fazer a revisão final,atentando para:

Uso correto dos tempos e pessoas verbais;Contemplação do limite máximo de linhas permitidas para atranscrição;Uso de conectivos, orações ou locuções conformativas;Uso da fórmula do discurso indireto;Uso das orações reduzidas do particípio;Uso da transcrição das emoções do entrevistado e do entrevistador;Uso da correta pontuação e atendimento à coesão e coerênciatextual (seu texto precisa dar continuidade ao texto original).

Feito isso, fique feliz. Você cumpriu sua obrigação para com o que foiproposto. Agora, é treinar e treinar.

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