Amigão do Pastor - Março 2011

download Amigão do Pastor - Março 2011

of 8

Transcript of Amigão do Pastor - Março 2011

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    1/8

    A CARTILHADO CRISTO

    O salmista pediu: Guia-me na tua ve-reda, e ensina-me (Sl 25.5). Creio que aBblia para o cristo o que a cartilha de nor-mas de uma empresa para o funcionrio.

    Como funcionrio, no preciso nem per-guntar a meu chefe se posso car dois mesesde frias. No tenho de perguntar se precisochegar na hora, nem se posso sair mais cedotodos os dias. Tudo est bem esclarecido nacartilha de normas da empresa.

    S vou conversar com o chefe se umasituao inusitada acontecer e eu precisar dealgum esclarecimento.

    O mesmo acontece com Deus, pois elenos deu sua Cartilha de Normas (a Bblia)

    para seguirmos. Muitas coisas esto bemclaras na Bblia, e s ocasionalmente haversituaes em que precisaremos pedir escla-

    recimentos.Deus deu uma Cartilha a Josu: Nose aparte da tua boca o livro desta lei; antesmedita nele dia e noite, para que tenhas cui-dado de fazer conforme a tudo quanto neleest escrito; porque ento fars prosperar oteu caminho, e sers bem sucedido (Js 1.8).

    Josu no respondeu: Senhor, no tenhotempo para ler isso. No respondeu: Ah,Senhor, estou ocupado demais; no possomeditar nela. Ele meditou dia e noite naCartilha de Normas, na Palavra, e ela o fez

    bem-sucedido.

    A Cartilha de Normas explica muitascoisas em linguagem simples. No tenho de

    perguntar a Deus se preciso ter f. A Palavraarma: Ora, sem f impossvel agradar--lhe; porque necessrio que aquele que seaproxima de Deus creia que ele existe, e que galardoador dos que o buscam (Hb 11.6).A Bblia arma: Pea, porm, com f, emnada duvidando (Tg 1.6). Temos de crerna realidade de Deus. Temos de conar naBblia.

    No preciso perguntar a Deus se devo ir igreja aos domingos. A Bblia manda: Nodeixando a nossa congregao, como cos-tume de alguns (Hb 10.25). O livro de Atosconta que a igreja se reunia diariamente notemplo e de casa em casa para orar e adorara Deus.

    No preciso perguntar a Deus se tenhode estudar a Bblia. A Cartilha Sagrada diz:Procura apresentar-te a Deus aprovado,como obreiro que no tem de que se enver-gonhar, que maneja bem a palavra da verda-de (2Tm 2.15).

    No preciso perguntar a Deus se devo

    louv-lo. A Cartilha Sagrada arma: Tudoquanto tem flego louve ao SENHOR (Sl150.6).

    No preciso perguntar se devo orar etestemunhar, ou se devo dar o dzimo e asofertas para a obra de Deus. As ordens estona Cartilha.

    No devemos tratar nossa Cartilha deNormas da maneira que muitas pessoas tra-tam sua aplice de seguro. Apenas corremos olhos pelo papel e no lem nada cuida-dosamente; depois, guardam a aplice numlugar seguro. No sabem exatamente qual acobertura que tm. Apenas sabem que tm

    uma aplice que cobrem algumas coisas emsuas vidas.

    A Cartilha Sagrada tem de ser guardadaem nossos coraes, como diz o salmista:Escondi a tua palavra no meu corao(Sl 119.11). Precisamos ler a Bblia comonunca. Precisamos estud-la cuidadosa ecompletamente para sabermos que tipo decobertura temos em Cristo Jesus e tambm oque esperado de ns.

    E, acreditem-me, uma vez que comea-mos a ler e digerir a Bblia, teremos a mesmaexperincia do profeta que disse: A tua pa-

    lavra foi para mim o gozo e a alegria do meucorao (Jr 15.16).

    (Sword of the Lord)

    O TESTE VERDADEIRO

    Nunca demais armar que o teste naldo cristianismo de uma pessoa no est naesfera de opinio nem da crena que ela

    professa, mas sempre, e em todos os lugaresna esfera da conscincia e do amor. Feliz ocristo cujo viver d legitimidade e poder sua mensagem; cujos ensinos e vida coinci-dem e exibem prova lcida de sua honestidade na causa sagrada.

    O dr. S. D. Gordon apresenta quatrograndes testes de carter.

    Teste domstico. Como a pessoa trataseus familiares.

    Teste profissional. Como a pessoa seconduz diante dos clientes e dos funcion-rios.

    Teste social. Como a pessoa age comalgum de classe social inferior.Teste do sucesso. Como a pessoa se

    comporta quando os bons ventos lhe trazemriqueza, poder, posio e honra.(Henry Durbanville - Winsome Christia-

    nity)

    PEPITAS DE DEUS

    melhor ser dividido pela verdade doque unido pelo erro.

    melhor falar a verdade que machuca edepois cura do que uma mentira que confortae depois mata.

    melhor ouvir a verdade nua e crua doque mentiras doces e delicadas.

    melhor ser odiado por falar a verdadedo que amado por contar mentiras.

    melhor car sozinho por causa da verdade do que acolhido na multido por causade uma mentira.

    (Voice in the Wilderness)

    BBLIASAGRADA

    O AMIGO do PastorUm Peridico em Prol da Pregao do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 21 - N 03 MAR/11

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    2/8

    O AMIGO do PastorPgina 2 MAR/11

    O AMIGO do PastorUm Peridico em Prol da Pregao do Evangelho de Jesus Cristo

    Batista, Fundamentalista

    Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lcia de Almeida Rodarte,Patrcia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Ofertas podem ser enviadas atravs de ordem de pagamento na contanmero 295-4, agncia 0103, oper. 003, da Caixa Econmica Federal ou cheque nominal Editora Maranata. Correspon-dncia: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone e Fax: (0xx 35) 3832-2704. E-mail: [email protected]: Os editores do Amigo do Pastor, somente se responsabilizam pela publicao de artigos que solicita-rem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados dos seus prprios autores, no expressandonecessariamente a posio dos editores deste peritico.O AMIGO do Pastor um ministrio da Editora Maranata.

    SADA DO EGITO

    A separao e a partida dos israelitasdo Egito esto bastante relacionadas como fato de serem libertos da espada do anjodestruidor. Na mesma noite em que o sanguedo cordeiro pascal foi espalhado nos umbrais

    das portas, os israelitas deram as costas parao Egito e seu povo, e deixaram para sempreos cenrios de idolatria e escravido. Cadaelo que os havia prendido foi quebrado, e o

    povo estava livre para servir ao Deus vivo everdadeiro.

    Como deve ter sido majestosa e real apartida daquele pas malfadado! No meioda noite, entre os gritos dos egpcios quelamentavam a morte de seus primognitos,os israelitas foram embora rpida e silencio-samente!

    O Egito se alegrou quando eles saram(Sl 105.38), e o Fara os apressou a sair do

    meio de seu povo. Os israelitas podiam ar-mar com segurana: O SENHOR nos tiroucom mo forte do Egito, da casa da servido(x 13.14) e Aquele que os tirou dali nuncamais os levaria de volta.

    A separao do cristo do mundo estintimamente ligada sua salvao. A Bbliafala sobre nosso Senhor Jesus Cristo, o qualse deu a si mesmo por nossos pecados, paranos livrar do presente sculo mau, segundo avontade de Deus nosso Pai (Gl 1.3,4).

    A cruz de Cristo a porta para fugirmosde um mundo condenado, e tambm olugar de refgio do pecador culpado. Pela

    cruz, o crente crucicado para o mundo eseparado para Deus.Muitos no enxergam isto ou no

    querem enxergar. Gabam-se da cruz como alibertao da ira vindoura, mas ignoram seu

    poder de separ-los do mundo.

    Sentem-se vontade no Egito osmpios so seus companheiros. E apesarde falarem sobre um dia viverem no Cuagarram-se a tudo o que puderem do mundoou, usando uma frase popular, querem omelhor dos dois mundos.

    No a vontade de Deus nossa Pai que

    seus lhos faam alianas impuras com a so-ciedade. Ele falou to claramente sobre istoque ningum pode alegar ignorncia.

    (John Ritchie - Do Egito a Cana)

    MSICA NATEMPESTADE

    Conta-se que um baro da Alemanhaque vivia no castelo de Rhine, esticou arames de uma torre outra com a inteno

    de que os ventos criassem uma gigantescaharpa elica. Mas a brisa gentil que se mo-via sobre os arames no produzia msicanenhuma.

    No entanto, certa noite, uma tempestade caiu sobre o vale. Os ventos furiosossocavam o castelo. At os montes pareciamtremer. O baro abriu uma janela paraconferir o andamento da tempestade e, emtotal surpresa, ouviu os acordes de uma lindamelodia. A harpa elica estava soando. Fonecessria uma tempestade para que a msi-ca fosse produzida.

    No isso que nos acontece com frequ-ncia? Nos dias de prosperidade tranqilano exibimos muita beleza. Mas quando atempestade se abate, ela produz o que jamaisesperaramos de um turbilho de problemas

    (Leonard Greenway)

    Prezado leitor,

    Certa vez, um irmo me criticou por noconcordar com o salrio que a igreja me pa-gava. No era um alto salrio, mas era maisdo que o salrio mnimo que ele ganhava.

    Eu no recebia em dia durante muitos anos.Cheguei a que pedir a igreja para abaixarmeu salrio porque as entradas no eramcompatveis com o que props me pagar,

    pois vrios irmos no dizimavam; inclusiveo que no concordava com o valor do meusalrio. Certo dia perguntei quele irmo seele gostaria de ser Pastor, de estar no meulugar para ganhar o que eu ganhava, e elerespondeu com um sorriso sarcstico: De

    jeito nehum. O artigo da pgina 3, Coisasque aprendi no ministrio, nos faz lembrarque o Pastor tem que ser na igreja o maissanto, o mais amoroso, o mais comedido, o

    mais humilde, o mais perdoador, o melhorexemplo (depois de CRISTO), etc.......... .Quem no estiver disposto a se esforar paraser tudo isso, no deve entrar no ministrio.Olhe somente para CRISTO. Boa Leitura!Pr. Cleber R. Neves

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    3/8

    O AMIGO do PastorMAR/11 Pgina 3

    O CAMINHO PARA DEUS

    E o SENHOR disse-lhe: Que isso na tuamo? E ele disse: Uma vara. xodo 4.2

    Talvez fosse apenas uma vara de pastorde ovelhas. No entanto, uma histria espetacular lhe aguardava!

    A vara seria estendida sobre o Mar Vermelho, abrindo um caminho em suas profun-dezas. Seria usada para bater na pedra e paravencer os exrcitos de Amaleque, e seriaconhecida como a vara de Deus.

    Quando Deus precisa de um instrumentopara a sua obra, nem sempre busca um cetrode ouro, mas uma vara de pastor. A coisamais fraca e desprezada que pode encontrar

    um chifre de carneiro, um bolo de cevadauma carcaa de boi, um pote de barro, uma

    funda de pastor, uma vara nas mos deDeus se tornam mais poderosos que o maiordos exrcitos.

    (F. B. Meyer)

    COISAS QUE APRENDI NOPASTORADO

    Dr. Bob Kelly

    Quando escrevo este artigo, j faz qua-renta e trs anos que estou no ministrio doevangelho, e aprendi algumas coisas com o

    passar do tempo. Gostaria de partilhar algu-mas com vocs.1. O melhor sermo de um pastor suafamlia.

    2. O pastor, pregador do Evangelho, temde amar as pessoas.

    Advogados, policiais, polticos podemfazer seu trabalho sem amar as pessoas, maso pastor tem de amar as pessoas porque oSalvador as amou. Tem de am-las com suasasperezas e seus pecados. No as abandone.Mesmo que cortem sua pele e chutem suascanelas, continue amando-as.

    3. O pastor tem de guardar sua lngua.Quando a lngua e a vida no esto em

    compasso, o sermo no ouvido. Uma dascoisas mais tristes do mundo ter no plpitoum pregador que no vive o que prega umhomem assim supercial.

    isto o que est errado em muitas igre-jas. por isto que o poder mnimo tantonos bancos como no plpito. por isto queas pessoas no tomam uma deciso concreta.Em muitas igrejas fundamentalistas de hoje, um milagre ver uma ou duas pessoas irem frente em busca de salvao.

    4. Deus no deve nada a nenhum pastor.Muitos de ns esperamos coisas grandes

    e maravilhosas quando no valemos umcentavo. No recebemos o que esperamos,e sim pelo que somos. O que leva um pastora achar que Deus lhe deve alguma coisa?Quem lhe disse que ele deve? Voc foi salvo

    pela graa e s e nada mais!

    5. Voc cai para o lado em que se inclina.D um centmetro para o pecado e ele

    leva voc um quilmetro. Voc no comeapenas uma batatinha frita nem um nico

    amendoim e nem apenas um biscoito; seupaladar grita por mais. Se comear a olharcertas coisas, acabar provando-as, e antesque abra os olhos, elas tomaram conta desua vida.

    6. A tecnologia maravilhosa, enquantono se transforma em sua dona.

    7. Morra para si mesmo (1Co 15.31), masno leve o dia inteiro pra fazer isto!

    Uma das pessoas que mais ouvi dizermorra para si mesmo foi o dr. Lee Rober-

    son, e creio que ele, com sinceridade, mor-ria diariamente para o eu.

    Uma das igrejas em que fui pastor eraproprietria do Acampamento Bill Rice. Aigreja mobiliou um dos chals e dedicou-oao dr. Roberson. Pusemos carpete vermelhono cho e, logo na entrada, do lado de fora,

    colocamos uma placa relacionando todasas honras que ele havia recebido na vida.Quando ele veio pregar no acampamento,quisemos que visse o chal.

    Expliquei: Dr. Roberson, colocamosum placa na entrada do chal que dedicamosao senhor, e listamos todas as coisas que oirmo j fez.

    Ele respondeu: No quero v-lo.Sua esposa disse: Eu quero ver.Mas ele nunca viu. O dr. Roberson teria

    trabalhado para o Senhor Jesus Cristo mes-mo que ningum jamais lhe tivesse feito umnico elogio na vida.

    Morra para si mesmo.8. Existe riqueza na manh. Assim, levan-te cedo para orar e estudar a Bblia.

    As outras vinte e trs horas restantessero exatamente iguais primeira hora dodia. Se sou fraco de manh, serei fraco o diainteiro.

    9. Faa bons amigos; eles valem mais doque todo o dinheiro do mundo.

    Tenho alguns amigos bem chegados.Eles oram por mim e por minha famlia. Elesse sacricariam por mim, e eu me sacricaria

    por eles. Eu entregaria o ltimo centavo poralguns de meus amigos. Se voc tem amigos,voc milionrio.

    10. Aprenda a dizer obrigado.Diga sempre que puder e de todas as ma-

    neiras possveis. Escreva cartas e bilhetes deagradecimento em todas as oportunidades.Telefone agradecendo. Voc colher o que

    plantar. Que tipo de vida voc deseja? Sequeres ter dias bons, ento seja agradecido.

    Nunca vi o Deus Todo Poderoso abenoarum ingrato nenhuma vez.

    11. Anote as bnos de Deus.Registre-as num caderno. Um dia voc

    chegar minha idade, 65 anos, e no con-seguir se lembrar delas. Tenha um LivroEbenzer anote a data e registre o que Deusfez por voc nesse dia. Ento tomou Sa-muel uma pedra...e chamou-lhe Ebenzer;e disse: At aqui nos ajudou o SENHOR(1Sm 7.12). Releia suas bnos e nunca seesquea delas.

    Um poltico entrou numa barbearia.Alguns clientes estavam fumando seus cha-rutos e cachimbos e contando piadas sujas.

    O poltico estava na cadeira do barbeiroquando algum entrou e sentou-se ao ladoDe repente, todos os charutos, cachimbos ecigarros se apagaram, quem mascava tabacofoi cuspir no lugar apropriado e no se ouviumais nenhuma piada suja.

    Antes de sair, o poltico virou-se para ocliente ao lado e disse: Senhor, acho que

    nunca fomos apresentados um ao outroComo seu nomeMeu nome Dwight Lyman Moody

    foi a resposta.D. L. Moody transformou dois continen-

    tes para Deus! Quando o homem de Deus, osanto homem de Deus, entra em cena, as coi-sas se transformam. E isso um fato. Amm

    Pastor, quando as pessoas olham paravoc, elas podem armar: Vejo que este um santo homem de Deus?

    (Sword of the Lord)

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    4/8

    O AMIGO do PastorPgina 4 MAR/11

    A SABEDORIA DE SALOMO

    A fazenda do rico sua ci-dade forte, e como um muroalto na sua imaginao

    ProvV. 18:11

    OS EQUILBRIOSDA VIDA

    Quanto mais aprendo sobre as condiesque tornam a vida possvel, mais me impres-siona o fato de que a vida, como eu a conhe-o, seja inteiramente possvel.

    Consideremos, por exemplo, algunsequilbrios delicados da natureza que sobsicos para a vida na terra.

    A distncia entre a Terra e o Sol umdestes pontos de equilbrio. Os cientistas cal-culam que se a Terra estivesse apenas cinco

    por cento mais perto do Sol, ou apenas umpor cento mais distante dele, seria imposs-vel existir vida aqui. Segundo eles, o perigoviria de um efeito estufa fora de controle,caso a aproximao fosse maior, ou, se es-tivssemos mais distantes, o efeito glacialseria incontrolvel.

    Assim como a estufa acumula calor

    embaixo de uma proteo, acredita-se que aaproximao maior entre Terra e Sol forma-ria uma atmosfera mais densa e uma super-fcie mais aquecida como acontece comVnus, o planeta vizinho.

    Enquanto a especulao popular seconcentra no aquecimento global, no nosesqueamos de que a Terra sobreviveu a umacrise violenta h anos, quando as geleirastomaram conta de dez por cento de sua su-

    perfcie. Robert M. Powers, famoso escritorcientfico, explica: Algumas estimativasindicam que se a temperatura mdia tivessecado um dcimo de um grau, a Terra caria

    gelada demais para a continuao da vida. No entanto, existem outros pontos de

    equilbrio importantssimos. Por exemplo,estima-se que, caso a Terra girasse menosque os atuais 2.560 quilmetros por hora,cada segmento caria exposto muito tempoao calor do Sol seguido de uma longaonda de frio e, assim, se queimaria etambm congelaria em sucesses dirias. Avegetao dicilmente sobreviveria a taiscondies.

    Se a Lua estivesse mais perto de ns, seupoder sobre as mars causaria duas inunda-es dirias em quase toda a superfcie da

    Terra.Outro ponto de equilbrio crucial a pro-

    fundidade de nossa atmosfera. Se fosse maisna, muitos meteoritos que bombardeiama Terra constantemente arderiam sobre asuperfcie e dariam incio a incndios, cau-sando danos imensos. Do modo que tudoacontece agora, a grande maioria dos meteo-ritos se queima inofensivamente no ar.

    Existe outro tipo de bombardeamentovindo do espao, e que nos praticamentedesconhecido, pois os raios csmicos soinvisveis e indetectveis aos nossos sentidos

    desprotegidos. Contudo, provavelmente, avida seria impossvel se no estivssemosabrigados de seus efeitos mortais por umana camada de oznio na atmosfera maiselevada.

    Outro ponto de equilbrio o maravilho-so relacionamento entre a vida vegetal e a

    animal; este equilbrio abastece o ar da quan-tia certa de oxignio e gs carbnico. A vidaanimal respira oxignio e expira gs carb-nico, que uma forma de lixo. As plantas

    precisam deste gs para viver, e, em retorno,oferecem um supervit de oxignio. Se nofosse este maravilhoso reabastecimento decada substncia, nem o reino animal nem ovegetal subsistiriam.

    Cressy Morrison, ex-presidente da Aca-demia de Cincias de Nova Iorque armouque outra contribuio para esse equilbrioessencial de oxignio e gs carbnico aquantia de gua em nossos oceanos e rios.

    Estima-se que se fossem mais profundos doque so, o maior volume de gua absorveriamuito mais oxignio e gs carbnico do ar ea vida seria praticamente impossvel.

    Por outro lado, dependemos dos oceanosno apenas como fontes vitais de vapor degua que produz a chuva, mas tambm desua capacidade de armazenar e distribuircalor, o que controla os extremos do clima aoredor do mundo.

    Estes so alguns pontos de equilbrioimportantes que tornam possveis a vida naTerra. Quais as possibilidades de todos elesterem simplesmente acontecido? Confor-

    me o astrnomo Fred Hoyle, provavelmenteno to boas quanto as chances de um fura-co passar acima de um terreno de sucata e,com um mero assopro, reunir aleatoriamentemilhares de peas e formar um avio a jato!

    Todo mundo tem liberdade para acreditarnas bobagens que quiser, porm ns acre-ditamos nas evidncias que mostram clara-mente que a vida no surgiu por acaso, masque a criao deliberada Daquele que sabiaexatamente o que estava fazendo. Se pensar-mos bem, seremos levados a ouvir o que foidito a J: Para e consideraas maravilhasde Deus (J 37.14)

    (Pulpit Helps)

    O QUE A FAMA?

    A Bblia diz que melhor tem um bomnome do que grandes riquezas.

    Voc vive incentivando seus lhos a setornarem famosos ou carem ricos?

    Quantos heris viveram e morreram naobscuridade desconhecidos?

    Pense nas centenas de personagens daBblia cujos nomes desconhecemos, mas que

    sero mencionados e reverenciados enquanto o mundo existir.

    Como era o nome da viva que ofertousua moeda tudo o que possua e ensinouuma grande lio a todos ns? Uma moe-dinha, mas Cristo a notou, e sua atitude foregistrada na Bblia, e ela continua sendo

    mencionadas sculos mais tarde. Porm seunome continua desconhecido.Como era o nome do bom samaritano? E

    o da samaritana beira do poo?Como era o nome do garoto que entregou

    seus peixinhos e pes um lanchinho simples que alimentou cinco mil pessoas? Comoera o nome da me dele?

    Quem era o dono do estbulo onde Cristonasceu? Quem era o dono do cenculo ondea ltima Ceia foi realizada? Quem empres-tou a Jesus o jumentinho para a entrada triunfal em Jerusalm?

    Sabemos que foi Maria quem abriu o

    vidro de alabastro e confortou Jesus com suagentileza, mas quem era a mulher que fez omesmo na casa de Simo, o fariseu, e que

    banhou os ps de Jesus e secou-os com seuscabelos?

    Essas pessoas no estavam atrs de famaEram pessoas comuns fazendo o melhor que

    podiam e tocando a vida pessoas insignicantes, sem nome, contudo sero sempremencionadas e lembradas. Mensagens continuaro sendo pregadas a respeito dessas

    pessoas bem depois que as celebridadesforem esquecidas.

    Essas pessoas sem nome alcanaram a

    distino verdadeira. Fizeram tudo o que pu-deram. O que Jesus disse a respeito de Maria

    Continuao na prxima pgina

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    5/8

    O AMIGO do PastorMAR/11 Pgina 5

    O ERRO DE L

    L foi um bom homem, mas mudou-separa Gomorra, viveu ali e provavelmente setornou prefeito da cidade. Sua alma irritou--se com as obras impuras dos sodomitas,no entanto ele continuou ali at perder suainuncia na famlia e ter de fugir pra salvara prpria vida. L morreu em desgraa.

    J conheci muitos Ls nos ltimos anos!Os Ls modernos explicam que preciso seassociar com Sodoma e ser amiguinho deGomorra, se que queremos conquistar seu

    povo para Cristo. Acontece que o m nojustica os meios. Essas pessoas no acen-

    dem a luz em Sodoma elas se acostumamcom a escurido.O pior de tudo que se acostumam tanto

    com a situao que passam a achar que aescurido est cando mais iluminada. Se

    passarmos algum tempo numa sala escura,teremos a impresso que h mais luz entran-do. Quem passa muito tempo na escuridoimagina que o dia est clareando. Chama-mos de mente aberta o que , na verdade,uma coexistncia pacca com o pecado. um esforo de estabelecer comunho entrea luz e as trevas, um acordo entre Cristo eBelial.

    (Vance Havner)

    se aplica a todas elas: Em verdade vos digoque, em todas as partes do mundo onde este

    evangelho for pregado, tambm o que [eles

    fzeram] ser contado para a memria [de-

    les]. Marcos 14.9(Word of Courage)

    o que a fama? (da pgina 4)

    LAMENTO MUITO,PAULO!

    A pessoa que tem viso ampla qualquerum a quem Deus deu uma grande viso mis-sionria tem de ter ajudantes. Assim, Pauloaceitou toda ajuda que lhe apareceu. No en-

    tanto, sempre havia algum que desistia, quese afastava quando o bicho pegava, gentepara quem aquele no era o momento conve-niente para ajudar Paulo a conquistar almas.

    Barnab lamentouVerdade, Paulo. Fizemos uma viagem

    missionria maravilhosa, e gostaria muito deacompanhar voc neste trabalho pelo Imp-rio Romano. Mas acontece que tenho de darateno ao Marcos, lho da minha irm. Seique ele nos abandonou quando teve sauda-des de casa, mas o menino meu sobrinho,e meu dever encontrar trabalho pra ele. La-

    mento deixar voc, companheiro, mas contocom sua compreenso.Foi isto que Barnab disse a Paulo quan-

    do deszeram a equipe missionria. Barnablevou Joo Marcos consigo, e Paulo achououtro companheiro de viagem, Silas (At15.36-40).

    Demas lamentouSinto muito, Paulo. Acho que fui um

    bom ajudante e trabalhei bastante com voc.Acontece que agora voc est preso, e nosabemos quando seu m ir chegar. Almdisso, no estou disposto a abandonar os

    prazeres e divertimentos.Assim Paulo, o idoso prisioneiro do Se-

    nhor, escreveu, da cadeia de Roma, a Tim-teo pouco antes de morrer: Porque Demasme desamparou, amando o presente sculo, efoi para Tessalnica (2Tm 4.10).

    Tito e Crescente lamentaramDesculpe, Paulo. Gostaria muito de

    permanecer, redigir suas cartas, levar suasmensagens e servir de testemunha em seu

    julgamento. Mas fui chamado a pregar.Assim Tito foi para a Dalmcia (2Tm 4.10).

    Lamento, Paulo. Sinto o chamado para

    pregar na Galcia, explicou Crescente.

    Os corntios lamentaramLastimamos bastante, Paulo, escreveu

    um dos membros da igreja de Corinto. En-tendemos que voc nos ganhou para Cristo.Sabemos que voc apstolo de Deus.Aprendemos muito com voc. Aconteceque achamos voc sicamente fraco e suamensagem bastante desagradvel. Veja

    bem; suas cartas so de peso, mas temos aquipregadores to bons quanto voc, ou at me-lhores. Assim sendo, tchauzinho.

    Alguns disseram: Somos de Apolohomem eloquente e conhecedor profundodas Escrituras, um orador de primeira naverdade, melhor do que voc.

    Outros vieram com esta: ApoiamosPedro, o chefe dos apstolos, aquele que pregou no dia de Pentecoste. Anal, ele esteve

    ao lado de Jesus durante todo o seu ministrio. E tem outra coisa Pedro caminhousobre as guas! Desculpe, Paulo, mas vamosseguir o Pedro.

    Outros explicaram: Somos de Cristoe, portanto, no temos de seguir a maisningum. Paulo, voc nos levou salvaoe ensinou tudo o que sabemos, no entanto se-guiremos a Cristo, e no aos homens (1Co1.12; 2Co 10.10).

    Os glatas lamentaram uma pena, Paulo, disseram alguns

    cristos da Galcia. Acredite. Quando voc

    esteve aqui e nos levou a Cristo, teramosarrancado e dado os nossos olhos pra vocAcontece que agora j sabemos bastantecomo ser circuncidado e manter o Sbado e alei cerimonial. E somos mais bem aceitos pelos judeus. No podemos ajudar voc, Pauloem seu ministrio de levar o Evangelho pelomundo. Temos nosso prprio cronograma.(Glatas 4.15-18 e outros versculos da mesma carta.)

    Apolo lamentouSinto muitssimo, Paulo. Claro que eu

    gostaria de ir a Corinto e ajudar os novos

    convertidos de l. Mas agora inconvenien-te. Assim, perdoe-me, mas ter de car paraoutra oportunidade, escreveu Apolo.

    E Paulo escreveu: Acerca do irmoApolo, roguei-lhe muito que fosse com osirmos ter convosco, mas, na verdade, noteve vontade de ir agora; ir, porm, quandose lhe oferecer boa ocasio (1Co 16.12).

    A necessidade de obreiros sempre umproblema

    mesmo verdade; Paulo vivia atrsde ajudantes. Graas a Deus, encontrou alguns, porm outros caram preocupados e

    desistiram. Com outros, o problema no fode inconvenincia, como no caso de ApoloAlguns, iguais a Demas, amavam o mundoOutros, iguais aos cristos da Galcia, foramlevados aos falsos cultos e doutrinas. Haviaos que, como os corntios, foram conquista-dos pela liderana de homens, ou se encheram de orgulho e insolncia.

    Alguns poucos continuam frmesGraas a Deus por Silas, Timteo, Febe

    Continuao na pgina 6

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    6/8

    O AMIGO do PastorPgina 6 MAR/11

    BOLHAS

    Um senhor visitava uma famosa fbrica

    de cermica e cou intrigado com uma operao que parecia no fazer sentido nenhumEm uma das salas ele viu um trabalhador aolado de um monte de argila. De vez em quan-do o funcionrio pegava um basto enorme edava vrias batidas fortes no monte de argila

    Curioso, o visitante perguntou: Por quevoc faz isso?

    Preste ateno, meu senhor, e veja o queacontece, foi a resposta do oleiro. O visi-tante obedeceu, e logo viu o topo da massase mexer e inchar. Bolhas se formaram nasuperfcie do monte de argila.

    Veja bem, o oleiro disse com um sorri

    so, com as bolhas de ar, eu jamais conseguiria moldar a argila num vaso. por isto quelhes dou umas pancadas de vez em quando.

    No isto que a vida faz quando nodisciplina e bate nas bolhas do orgulho e doegocentrismo para que o Mestre forme vasosde barro que retenham tesouros eternos?

    (1 .000 New Illustrations)

    o servo da igreja da Cencreia e outros cola-boradores que foram eis e ajudaram Pauloa levar por todo o imprio o ministrio parao qual Deus o chamou.

    (Sword of the Lord)

    lamento muito, Paulo (da pgina 5)

    O INSTINTO EM AO

    Algumas vezes os animais realizam coi-sas maravilhosamente complexas. Quem jobservou uma humilde aranha criar lindosdesenhos geomtricos ao tecer sua teia sabedisto.

    A aranha de alapo [comum na Austr-lia] tece seu casulo aconchegante e depois ocobre com uma fechadura tranada de os,que ela fecha atrs de si cada vez que sai decasa. As formigas cortadoras de folhas usam

    pedaos de folhas como adubo em seus jar-dins de fungos embaixo da terra. As moscasdgua protegem seus corpos invertebradosem tubos rgidos que constroem com areiae escombros que encontram no fundo doslagos em que vivem. At mesmo alguns

    protozorios unicelulares cimentam grosde areia juntos para construrem coberturasde proteo.

    Poderamos mencionar centenas deexemplos de como os representantes domundo animal reagem ao ambiente em quevivem.

    No entanto, uma pergunta deve ser feitasobre estas reaes: esses animais estorevelando inteligncia ou instinto? Ou seja,aprendem a sobreviver ou acompanhamcegamente seus instintos, que foram entra-nhados neles desde sempre.

    Alguns animais mais superiores podem,sim, aprender a realizar tarefas simples. Osexemplos comuns incluem os ces pastoresque ajudam no cuidado das ovelhas e os ca-

    valos de corte que ajudam os vaqueiros a se-parar o gado num rebanho. H tambm casosde chimpanzs e macacos que usam varas

    para alcanarem alimentos que esto fora dealcance; e golnhos so treinados a realizarvrias tarefas em resposta a comandos.

    Porm exemplos de animais de classesinferiores mostram reao automtica: alagarta continua a tarefa de terminar seu ca-sulo, mesmo quando a maioria da construofoi demolida. A vespa continua estocandoaranhas como alimento para seus lhotes,mesmo que os ovos tenham sido removidos;alm disso, a vespa, cuidadosamente fecha

    o ninho que construiu, como se os ovos es-tivessem l dentro. A mame tarntula, quecarrega seus ovos em casulos de seda paratodos os lugares, aceita um rolinho de cortiaem seu lugar. A abelha pedreira abre cami-nho em sua incubadora de casca rija, mas

    bloqueada por um simples pedao de papelcolocado na sada, simplesmente porque seuinstinto lhe permite passar apenas por uma

    barreira.H, sim, inteligncia atrs do compor-

    tamento dessas criaturinhas, mas no inteligncia prpria. Elas no pensam sobre

    as reaes instintivas que produzem, noimportam quo sosticadas possam ser.

    De modo geral, os evolucionistas ex-plicam que esses instintos so memriasraciais, mas a explicao no resiste a umexame. Em muitos, muitos exemplos fcil

    provar que o instinto tinha de estar em ao

    desde a origem, para as espcies sobrevive-rem.No, a inteligncia exibida no prpria,

    nem mesmo a racial, mas a de seu Cria-dor. Foi Deus quem moldou cada espcieem seu nicho particular dentro do mundo.Foi Deus quem desenhou o padro de seusinstintos autoprotetores, e tambm cadaadaptao necessria para a sobrevivnciadesses animais.

    Vejam a sabedoria do profeta Neemias:S tu s SENHOR; tu zeste o cu, o cudos cus, e todo o seu exrcito, a terra e tudoquanto nela h, os mares e tudo quanto neles

    h, e tu os guardas com vida a todos...(Nm 9.6, grifo nosso). Deus preserva suascriaturas, e uma das maneiras mais impor-tantes de fazer isto por meio do instinto quelhes deu.

    Deus deu instintos ao homem, tambm.Um deles o instinto de buscar seu Criador.Algum disse apropriadamente: Dentro decada corao humano existe um vazio dotamanho de Deus, que nada, a no ser ele,consegue preencher.

    Quando o mais insignicante dos ani-mais contraria seus instintos, mete-se numagrande encrenca; e o mesmo acontece conos-

    co. Se matarmos esta fome interior que te-mos por Deus, ou tentarmos substitu-la porum deus de nossa escolha, arruinaremos ans mesmos s vezes de modo irreparvel.

    Em vez de agir assim, ouamos nossoinstinto; alcancemos nosso propsito; lou-vemos, honremos e obedeamos ao nossoCriador e Deus.

    (Old Scot Pulpit Helps (Fontes dereferncia disposio)

    A sabedoria tem duas partes: 1) Ter mui-to a dizer. 2) No dizer nada.

    Faa o melhor que puder e ento durmaem paz. Deus continua acordado.

    A vontade de Deus jamais nos leva paraonde a graa de Deus no nos protege.

    Quem sabe dar boas desculpas dicil-mente faz bem qualquer outra coisa.

    Quem provoca sua ira tambm controlasua vida!

    (Pulpit Helps)

    Para os israelitas, Golias era grande de-mais para ser atingido. Mas para Davi, eragrande demais para no ser atingido.

    (Sword of the Lord)

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    7/8

    O AMIGO do PastorMAR/11 Pgina 7

    MIGALHAS DE BOLO

    A senhora Baughman era a professorados juniores na escola dominical. Certo do-mingo ela apareceu com uma assadeira de

    bolo, e deixou-a numa cadeira. A professoradistribuiu tiras de papel para a classe inteira;em cada papel, ela havia escrito uma despesa

    domstica: prestao da casa, conta de luz,conta de telefone, diverso, etc.Meu item era prestao do carro. A

    seguir, a professora pegou a assadeira com obolo e comeou a chamar as despesas. Cadapedao de papel era trocado por um pedaode bolo.

    Prestao do carro, a senhora Baugh-man chamou. Levantei rapidinho e fui pegarmeu pedao de bolo. Por m, a ltima despe-sa foi chamada.

    Acontece que um dos garotos, o Donald,ainda continuava com sua tira de papel.Deus, a professora chamou. O Donald foi

    frente, na esperana de que a professorativesse um pedao de bolo escondido emalgum lugar.

    Ela pegou a faca, raspou a assadeira e co-locou as migalhas no guardanapo do Donald.Pensei: Nossa! Ele se deu mal nessa!

    O bolo representa seu dinheiro, aprofessora explicou classe. Se no deremimediatamente a Deus o que dEle, prova-velmente ele no receber nada, a no sermigalhas.

    Nunca me esqueci dessa ilustrao dodia em que meu amigo Donald s recebeumigalhas de bolo. Mesmo sendo uma crian-

    a, aprendi que Deus deve ter primazia emtudo o que meu.Desde aquela poca, tenho lutado com

    ofertas e prioridades, mas quando me lembrodaquela lio esmigalhada na escola domi-nical, imediatamente me lembro de quemtem de receber sempre o primeiro lugar emminha vida!

    (Sword of the Lord)

    Exercite-se diariamente. Caminhe comDeus!

    SERMO ACIDENTAL

    No vou mencionar o nome do pastorporque no quero constrang-lo, mas oconhecendo, acho que ele gostaria da noto-riedade. Este pastor contou a histria abaixoa um grupo de seus colegas, e at hoje dou

    risada quando me lembro dela.Alguns pastores estavam confessandoerros que havamos cometido no plpito.Durante uma pausa, o referido pastor disse:Bom, uma vez pedi que a igreja abrisse aBblia em Lucas captulo 5, versculo 31, euacho. Mas quando abri no texto, percebi queno era o versculo que eu tinha em mente.Porm no consegui encontrar, de jeitonenhum, o versculo certo. Assim, simples-mente li Lucas 5.31 e preguei sobre ele.

    Os colegas caram na risada. Acho quetodos ns nos vimos na mesma situao. Ou,talvez, nos alegramos ao saber que, apesar de

    todas as idiotices que j havamos cometido,nunca zemos nada parecido!O pastor continuou: Quando o culto

    terminou, algumas pessoas disseram queaquela foi minha mensagem mais cheia doEsprito que tinham ouvido.

    Em minha opinio, esta no uma boaideia de como preparar um sermo.

    Lembrei-me de algo que Bill Nimmonscontou. Tudo aconteceu quando ele eraco-pastor de D. C. Applegate, um homemde Deus com vrios problemas de sade.Infelizmente, Bill havia aprendido a caratento queles telefonemas de ltima hora

    informando-o que deveria pregar no lugar deApplegate.Num domingo em especial, o telefonema

    veio durante o caf da manh, e Bill no tevemuito tempo para se preparar. No entanto,Deus tomou as rdeas todos concordaram

    e o sermo foi excelente, o culto foi umabno e um nmero de pessoas aceitou aCristo. Pouco antes da bno apostlica, o

    presidente dos diconos anunciou: O pastorBill ter tempo de preparar a mensagem parahoje noite. Agora no culto da manh, vimoso que Deus pode fazer. Venham para o cultoda noite e vejam o que o Bill pode fazer!

    Quero retornar histria do meu amigoe colega que pregou em Lucas 5.31 semquerer querendo. Se aquele era mesmo otexto ele no tinha certeza o pastor deu decara com um excelente versculo.

    E Jesus, respondendo [aos seus crti-cos], disse-lhes: No necessitam de mdicoos que esto sos, mas, sim, os que estoenfermos.

    Qualquer pastor experiente pregaria odia inteiro neste versculo. O problema, noentanto, que meu amigo, o que contou ahistria, era novo no ministrio e no tinha

    a experincia e o conhecimento necessriosnos quais se apoiar. Arrepio-me s de pensarno que ele fez com o texto, j que no preparou-se e tinha trinta minutos para preencher.

    Fico a imaginar e isto que estou fa-zendo agora, no estou julgando ningum

    se o fato de a igreja ter gostado daquele

    sermo mais do que dos outros no reexode duas coisas: a qualidade da refeio queo pastor normalmente coloca diante doscomensais e as expectativas e apreciao queos ouvintes tm quanto s mensagens.

    Uma das melhores coisas que o pastorpode fazer por suas ovelhas elevar a expec-tativa delas quanto s suas mensagens. Elese sair muito melhor no plpito se, quandosubir para pregar, a congregao estiver nagrande expectativa de ouvir a voz de Deus.

    A nica maneira de o pastor fazer isto elevar as expectativas alimentar bemas ovelhas de modo regular e consistente

    Para tanto, nada substitui o tempo a ss comDeus.Mas, se estivessem [os pastores] estado

    no meu conselho, ento teriam feito o meupovo ouvir as minhas palavras, e o teriamfeito voltar do seu mau caminho, e da malda-de das suas aes (Jeremias 23.22). Nada melhor do que o pastor se trancar no escritrio com a Bblia aberta e um caderno e passartempo com Deus.

    Mesmo assim, sejamos realistas, irmos geralmente apresentamos substitutos parao tempo com Deus. Vou falar de alguns, evocs pensem em outros. 1) Uma ideia ge

    nial que tivemos ou vimos ou ouvimos e quepode ser transformada num belo sermo. 2)Um timo sermo feito por um colega, e doqual gostamos tanto que resolvemos pregar nossa congregao. 3) Transformamos umevento que est no calendrio da igreja nofoco de nossa mensagem.

    Na mensagem acima, Jeremias 23, taisubstitutos so chamados de moinhas. Sevoc do stio voc sabe se no e nemsabe, aprenda moinha o que resta depoisque os gros de milho so debulhados. Amoinha sem vida, leve, sem gosto e inti

    uma descrio perfeita de alguns de nossos

    sermes impensados, aventuro-me a dizer.Quem estuda a Bblia vai se lembrarde que no Salmo 1 Deus chama o mpio demoinha que o vento espalha. Em contraste, o Senhor arma que a pessoa justa como a rvore plantada junto a ribeiros deguas.

    Continuao na prxima pgina

  • 8/6/2019 Amigo do Pastor - Maro 2011

    8/8

    O AMIGO do PastorPgina 8 MAR/11

    sermo acidental (da pgina 7)

    Voltemos preparao das mensagens.Livros inteiros talvez at bibliotecas intei-ras foram escritos sobre o assunto; assim,no serei abrangente neste pouco espao. Noentanto, a coisa mais importante na prepara-o de um sermo gastar uma boa parte da

    semana lendo e estudando a Bblia.Isto exige dois tipos de leitura bblica.

    Uma se chama leitura devocional, e signicaque estamos lendo para nossa prpria nutri-o espiritual. A segunda se chama leiturasermonal, e signica que estamos lendo parauma mensagem ou ensino em especial.

    Os pastores menos experientes devemter o cuidado de no descartar a primeira e

    passar todo o tempo na segunda. Escreverum sermo ca entediante muito depressa(para no dizer que ca mais difcil e menos

    produtivo) quando o pastor no alimenta suaprpria alma ao banquetear-se na Palavra deDeus, sem ter de pensar na preparao demensagens.

    Tenho quatro sugestes aos ministrospara que tornem seus momentos devocionaismais proveitosos.

    Leia em voz alta. Geralmente em meusestudos matinais, depois de ter lido os ca-

    ptulos do livro em que estou no programaanual de leitura bblica, vou para um dosevangelhos e escolho um captulo qualquerum e leio em voz alta. No to alto, voznormal, audvel.

    E sugiro que leia devagar; no corra. Aspalavras no so uma gororoba que vocgolfa pra dentro e esquece. Trata-se da Pa-lavra de Deus. D ateno cuidadosa a cada

    palavra, com deliberao. Examine o queest acontecendo.

    Leia com pacincia. Veja a Bblia damesma maneira que v seu exerccio mati-nal ou vitaminas dirias o objetivo no conseguir resultado imediato. Seu objetivo car forte, curado, cheio de energia paraenfrentar o que vem pela frente. Da mesmaforma, o texto bblico que voc leu hoje de

    manh talvez parea no ter nenhuma liga-o com nada em sua vida, mas...quem sabe?Assim, leia, oua a Deus, pense, medite noque leu, e ento prossiga com os afazeres.

    Leia em gratido. Agradea a Deus porsua Palavra e pelo privilgio de ter a Bblia.Logo cedo os israelitas entenderam comoeram abenoados por possurem um tesouroto valioso. E que nao h to grande,que tenha estatutos e juzos to justos comotoda esta lei que hoje ponho perante vs?(Dt 4.8).

    Sugiro que voc faa uma breve orao

    ao comear a leitura, e agradea ao Pai poruma ddiva to maravilhosa e pea-lhe parafalar ao seu corao hoje.

    Leia diariamente. Tenha uma Bbliapara este uso exclusivo, e deixa-a sempre nolugar onde voc estuda. De manh, v para

    o lugar determinado, logo que se levantar ecomear o dia, e leia a Bblia. Tenha lpis,marcador e papel mo. Crie o hbito.

    Pastor, faa isto, e lhe prometo trscoisas. Logo, logo as pessoas notaro a dife-rena em suas mensagens. Isto acontecer al-guns dias depois de sua esposa perceber queh algo diferente em voc. A outra promessa que voc comear a notar a diferena.

    No possa armar em que ordem isto iracontecer, se antes ou depois de sua esposa eigreja, mas no importa, porque, de verdademesmo, esta no a questo.

    No estudamos a Bblia por causa de

    nossa esposa, nossa igreja ou ns mesmos.Estudamos a Bblia por causa de Deus. Eleescolheu se comunicar conosco por meio doEsprito Santo.

    Jeremias chamou isto de estar no conse-lho de Deus.

    Esteja l sempre e por um bom tempo,e logo voc notar que sua consistncia naobra de Deus melhorou consideravelmente.

    (Pulpit Helps)

    TESTEMUNHO DEUM CIGANO

    Sou cigana. Antigamente eu adoravauma deusa chamada Kali. Eu era uma se-guidora el. O casamento de uma sobrinhafoi o primeiro casamento cristo em nossacomunidade cigana.

    Desde a infncia eu era consideradaintocvel e as pessoas tratavam os ciganoscomo lixo. Ento, foi uma surpresa quando o

    pastor nos recebeu em sua casa e realizou ocasamento sua prpria custa. Ele se sentou

    mesa conosco e jantou ao nosso lado. Istofoi uma novidade pra mim, e gostei muito dacompanhia dele.

    Mais impressionante ainda foi o carinhoque a famlia do pastor demonstrou por ns,

    buscando nos ensinar o verdadeiro amordo Senhor Jesus Cristo. At aquele dia, eununca tinha ouvido sobre Jesus Cristo, oSalvador do mundo. Assim, quei na casade meu irmo e passei a freqentar a igreja.Senti-me muito feliz com a nova vida emmeu corao.

    Meu marido costumava me espancar, eminha sogra e outros membros da famliaeram to cruis comigo que nem consegume alimentar direito na gravidez. Tratavam-me muito mal. Foram eles que me levaram bruxaria. Em 2004, poca do tsunami

    percebi como a vida era incerta, e que a pri-

    meira coisa, a coisa mais importante que eudeveria buscar era o conhecimento do Deusverdadeiro.

    Deus me tocou, e aceitei a Jesus comoSalvador. O pastor avisou meu marido quechamaria a polcia se ele me batesse novamente. Funcionou, e aos poucos meu maridocomeou a freqentar a igreja. Tambm passei a falar com meus amigos ciganos sobreo que aprendia na igreja e, devagar, fui en-sinando a histria de Cristo; logo formamosum grupo para louvar a Deus juntos.

    Hoje, 3 de janeiro de 2010, quei exultante quando meu marido aceitou a Jesus

    Cristo como seu Salvador e foi batizadojuntamente com alguns amigos e parentes.(Da ndia - Sword of the Lord)

    DISCURSO

    O presidente Gerald Ford foi convidado a ser o paraninfo da turma de sua lhaEm seu discurso, ele disse aos formandosVocs gostariam de saber que minha lha

    Susan me deu alguns conselhos em relaoao discurso que vou fazer. Ela disse para euno me alongar, no contar piadas, no falarsobre ela e no explicar como as coisas eramquando eu tinha a idade de vocs. Assim

    para terminar...(Readers Digest, Junho de 1976)

    Ministers Manna)