Amianto Diretrizes Gerenciamento Cetesb

18
CÂMARAS AMBIENTAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO DOCUMENTO PARA CONSULTA PÚBLICA CONSULTA Nº 01/2011 A proposta de “Diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos Contendo Amianto no Estado de São Paulo”, elaborada no âmbito da Câmara Ambiental da Indústria de Produtos de Minerais não Metálicos pelo Grupo de Trabalho Amianto, encontra-se disponível para consulta pública até o dia 31/01/2012. Este documento apresenta procedimentos para a gestão dos resíduos contendo amianto, visando adequar a remoção, o acondicionamento, o transporte e a disposição final, independentemente da questão do banimento ou não do mineral, dado a existência de um grande passivo de telhados e caixas d’água que deverá seguir o mesmo trâmite da diretriz em questão. Encaminhado à CETESB para avaliação, o documento veio acompanhado de Relatório da Projecontrol nº 067/10 referente ao ensaio de laboratório “Avaliação de Fibras em Suspensão no Ar, durante a quebra de telhas de cimento-amianto simulando a situação do descarte destes materiais em aterros” que se encontra devidamente arquivado no Processo CETESB nº 38/2006/310/P. Os nomes dos componentes do Grupo de Trabalho Amianto, responsáveis pelo desenvolvimento deste produto, também constam do referido Processo CETESB. São Paulo, 15 de dezembro de 2011. Divisão de Coordenação das Câmaras Ambientais Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratégico CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Governo do Estado de São Paulo

description

Material interessante sobre amianto publicado pela CETESB.

Transcript of Amianto Diretrizes Gerenciamento Cetesb

  • CMARAS AMBIENTAIS DO ESTADO DE SO PAULO

    DOCUMENTO PARA CONSULTA PBLICA

    CONSULTA N 01/2011

    A proposta de Diretrizes para o Gerenciamento de Resduos Contendo Amianto no

    Estado de So Paulo, elaborada no mbito da Cmara Ambiental da Indstria de

    Produtos de Minerais no Metlicos pelo Grupo de Trabalho Amianto, encontra-se

    disponvel para consulta pblica at o dia 31/01/2012.

    Este documento apresenta procedimentos para a gesto dos resduos contendo

    amianto, visando adequar a remoo, o acondicionamento, o transporte e a disposio

    final, independentemente da questo do banimento ou no do mineral, dado a

    existncia de um grande passivo de telhados e caixas dgua que dever seguir o

    mesmo trmite da diretriz em questo.

    Encaminhado CETESB para avaliao, o documento veio acompanhado de Relatrio

    da Projecontrol n 067/10 referente ao ensaio de laboratrio Avaliao de Fibras em

    Suspenso no Ar, durante a quebra de telhas de cimento-amianto simulando a situao

    do descarte destes materiais em aterros que se encontra devidamente arquivado no

    Processo CETESB n 38/2006/310/P.

    Os nomes dos componentes do Grupo de Trabalho Amianto, responsveis pelo

    desenvolvimento deste produto, tambm constam do referido Processo CETESB.

    So Paulo, 15 de dezembro de 2011.

    Diviso de Coordenao das Cmaras Ambientais

    Departamento de Desenvolvimento Institucional Estratgico

    CETESB Companhia Ambiental do Estado de So Paulo

    Governo do Estado de So Paulo

  • DIRETRIZES PARA O

    GERENCIAMENTO DE RESDUOS

    CONTENDO AMIANTO NO

    ESTADO DE SO PAULO

    12 / ABRIL / 2011

    Page 1 / 17

  • 1 - OBJETIVO

    2 - JUSTIFICATIVA

    3 - DEFINIES

    4 - LEGISLAO DE RESDUOS CONTENDO AMIANTO EM OUTROS PASES

    5 - PRODUTOS CONTENDO AMIANTO

    6 - IMPACTOS DO AMIANTO AO AMBIENTE

    7 - IMPACTOS DO AMIANTO SADE

    8 - GERENCIAMENTO DOS RESDUOS CONTENDO AMIANTO

    8.1 Resduos friveis contendo amianto

    8.2 Resduos no friveis contendo amianto Categoria I

    8.3 Resduos no friveis contendo amianto Categoria II

    9 - RESUMO

    10 - FLUXOGRAMA

    11 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Page 2 / 17

  • 1 - OBJETIVO

    O presente documento tem por objetivo estabelecer procedimentos para o adequado gerenciamento

    dos resduos contendo amianto, respeitadas suas caractersticas e classificaes especficas.

    2 - JUSTIFICATIVA

    Amianto e asbesto so nomes comerciais de um grupo heterogneo de minerais silicatos de

    magnsio e ferro que tm como principal caracterstica a forma fibrosa. Constitudos por diversas

    composies qumicas e cristalogrficas, os amiantos so classificados em duas famlias: As

    serpentinas, que apresentam fibras macias e de formato irregular (amianto crisotila), e os anfiblios,

    com fibras mais duras e pontiagudas (amianto crocidolita, amosita, antofilita, tremolita e actinolita).

    Essas caractersticas definem suas classificaes comerciais e determinam suas diversas aplicaes.

    Embora esteja presente em grande parte da crosta terrestre, na forma de corpos minerais ou em

    conjunto com outros minerais, as ocorrncias de amianto economicamente viveis para minerao so

    relativamente poucas. Atualmente as principais minas de amianto crisotila em atividade esto

    localizadas na Rssia, Casaquisto, Canad, Brasil, Zimbbue e China. No Brasil este mineral

    explorado em mina localizada no Estado de Gois e, segundo o Instituto Brasileiro do Crisotila, o pas

    auto suficiente em amianto crisotila, com uma produo anual de 300.000 toneladas, das quais cerca

    de 60% consumida no mercado interno.

    At a dcada de 70 os amiantos anfiblios foram utilizados no Brasil em diversas aplicaes, inclusive

    como fibras de reforo na fabricao de tubos e telhas de fibrocimento, em conjunto com amianto

    crisotila, sendo este ltimo utilizado em maior proporo. A partir da dcada de 80 o amianto crisotila

    passou a ser o nico tipo de amianto utilizado no pas.

    Os resduos contendo amianto so gerados na minerao, transporte, industrializao,

    comercializao, instalao e descarte, podendo se apresentar como fibras in natura, fragmentos de

    telhas, caixas dgua e tubos de fibrocimento, restos de materiais de frico e vrias outras formas.

    Hoje os resduos de produtos de fibrocimento representam cerca de 99% de todo o volume de

    resduos contendo amianto. O Instituto Brasileiro do Crisotila estima a gerao de 50.000 toneladas

    anuais desses resduos somente no Estado de So Paulo.

    No Estado de So Paulo proibido o uso de produtos, materiais ou artefatos que contenham

    quaisquer tipos de amianto ou asbesto ou outros minerais que, acidentalmente, tenham fibras de

    amianto na sua composio, em conformidade com a Lei Estadual n 12684/2007. O presente

    documento no visa abordar os aspectos relacionados referida proibio, entretanto, considerando a

    existncia de um passivo de produtos ainda em uso, principalmente na construo civil, que, quando

    manipulados ou substitudos geram resduos, h a necessidade destes serem adequadamente

    gerenciados.

    O gerenciamento de um resduo slido deve ser realizado com base na sua adequada caracterizao,

    ou seja, caractersticas fsicas e qumicas, origem de sua gerao, classificao, dentre outras. Pela

    NBR 10004:2004 Resduos Slidos Classificao, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ABNT, Anexo A (normativo) Resduos Perigosos de fontes no especficas, os resduos de ps e

    fibras de amianto so classificados como perigosos, devendo ser gerenciados como tal.

    Page 3 / 17

  • Os resduos da construo civil contendo amianto tm sua classificao estabelecida pela Resoluo

    CONAMA n 307, de 05 de julho de 2002, alterada pela Resoluo CONAMA n 348, de 16 de agosto

    de 2004, que estabelece diretrizes, critrios e procedimentos para gesto dos resduos da construo

    civil, enquadrando-os como resduos da construo civil Classe D. Essa classificao atribuda aos

    resduos perigosos oriundos do processo de construo, tais como tintas, solventes, leos e outros ou

    aqueles contaminados ou prejudiciais sade oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas

    radiolgicas, instalaes industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que

    contenham amianto ou outros produtos nocivos sade (Art. 3 inciso IV). E como tal, ainda de

    acordo com esta Resoluo, devero ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em

    conformidade com as normas tcnicas especificas (Art. 10 inciso IV).

    Desta forma, hoje a destinao final de todos os resduos contendo amianto dirigida a aterros para

    resduos perigosos, aptos a receber os resduos classificados como classe I, de acordo com a NBR

    10004:2004, envolvendo elevados custos de implantao, operao, bem como de disposio final

    para os geradores destes resduos. Atualmente, no Estado de So Paulo, tais aterros se apresentam

    em nmero e capacidade insuficientes para atender a grande demanda pela disposio dos resduos

    contendo amianto, alm de estarem concentrados na regio noroeste do Estado, dificultando o acesso,

    sobretudo, de pequenos geradores (croqui de localizao dos aterros Anexo 1).

    No caso de resduos contendo amianto que no se apresentam na forma de ps e fibras, nos quais as

    fibras estejam firmemente agregadas a uma matriz, se adotados procedimentos que inibam sua

    liberao para o ambiente, podem ser estabelecidas outras formas de gerenciamento.

    3 - DEFINIES

    Para efeito desta diretriz devem ser consideradas as seguintes definies:

    Umidificao adequada: Molhar o material levemente com gua, de forma a no ocorrer gotejamento e evitar a emisso de material particulado.

    Amianto Mineral subdividido em dois grupos, as Serpentinas e os Anfiblios, que apresentam

    importantes diferenas entre as caractersticas de suas fibras.

    Amianto in natura Fibras de amianto dispersas e isentas de feixes, para a aplicao direta ou como

    insumo na industrializao.

    Anfiblio - Silicatos hidratados de magnsio, ferro e clcio que apresentam fibras duras, pontiagudas

    e com seo laminar. Entre os anfiblios os mais importantes so a crocidolita, ou amianto azul, a

    amosita, ou amianto marrom, a antofilita, a tremolita e a actinolita.

    Crisotila - Ver definio de serpentinas.

    Fibrocimento - Material compsito constitudo por uma matriz de cimento Portland e agregados,

    endurecido em presena de quantidade adequada de gua, reforada por fibras inorgnicas ou

    orgnicas, naturais ou sintticas.

    Material em mau estado de conservao Material que est perdendo sua integridade, sendo possvel observar descascamento, rachaduras ou desintegrao.

    Page 4 / 17

  • Rejeitos resduos slidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e

    recuperao por processos tecnolgicos disponveis e economicamente viveis, no apresentem outra

    possibilidade que no a disposio final ambientalmente adequada.

    Resduos contendo amianto Fibras inservveis de amianto in natura ou materiais industrializados

    que contenham amianto em sua massa e no apresentem mais condies de utilizao para seu

    propsito original devido ao desgaste, presena de outros contaminantes ou quebra em fragmentos ou

    restries legais.

    Resduo fragmentado - Resduo que, por ocasio da remoo, apresenta-se em pedaos com formas

    diferentes e dimenses menores que as adquiridas na sua instalao.

    Resduos friveis contendo amianto - So os resduos constitudos por fibras de amianto in natura,

    ou os produtos descartados que, quando secos, podem ser esmagados ou reduzidos a p apenas com

    a fora das mos, ou ainda que sua manipulao provoque facilmente a liberao de fibras no ar em

    nveis que representem risco estatisticamente significativo sade pblica. So exemplos desse tipo

    de resduo as sacarias utilizadas para embalar fibras de amianto, feltros descartados de mquinas

    para fabricao de telhas de fibrocimento, filtros de manga descartados de sistemas de

    despoeiramento para poeiras de amianto, sacas sinistradas contendo fibras de amianto, mantas

    trmicas contendo amianto e resduos de clulas eletrolticas utilizadas na fabricao de cloro e soda.

    Resduo ntegro Resduo que, por ocasio de remoo, mantm as formas e dimenses adquiridas

    na sua instalao.

    Resduos no friveis contendo amianto - So os resduos em que o amianto misturado a um ou

    mais materiais, resultando em um produto onde as fibras permanecem firmemente encapsuladas na

    matriz de tal forma que, quando secos, no podem ser esmagados ou reduzidos a p apenas com a

    fora das mos.

    Resduos no friveis contendo amianto Categoria I - So os resduos no friveis contendo

    amianto que durante sua utilizao e descarte no liberam fibras de amianto em nveis que

    representem risco estatisticamente significativo sade pblica, nem mesmo quando submetidos a

    demolies com o uso de equipamentos de impacto, ou ainda quando submetidos a outros esforos

    vigorosos como quebra e moagem. So exemplos desse tipo de resduo os pisos vinlicos, juntas de

    vedao, mastiques, telhas asflticas, discos de embreagem, pastilhas e lonas de freio.

    Resduos no friveis contendo amianto Categoria II - So os resduos no friveis contendo

    amianto que durante sua utilizao e manipulao no liberam fibras de amianto em nveis que

    representem risco estatisticamente significativo sade pblica, mas que, quando submetidos a

    demolies com o uso de equipamentos de impacto, ou ainda quando submetidos a outros esforos

    vigorosos como quebra e moagem, podem liberar essas fibras em nveis que podem representar risco

    estatisticamente significativo sade pblica. So exemplos desse tipo de resduo as telhas e demais

    produtos de fibrocimento contendo amianto.

    Serpentinas - Silicatos hidratados de magnsio que apresentam fibras macias, flexveis, com formato

    irregular e seo tubular. Entre as serpentinas o mais importante o crisotila, tambm conhecido

    como amianto branco.

    Page 5 / 17

  • 4 - LEGISLAO DE RESDUOS CONTENDO AMIANTO EM OUTROS PASES

    Nos Estados Unidos, a agncia ambiental EPA classifica os materiais e os resduos contendo amianto

    como friveis e no friveis. Os resduos friveis e os no friveis que forem submetidos a processos

    com potencial de liberao significativa de fibras so regulamentados pelo NESHAP (National

    Emissions Standards for Hazardous Air Pollutants), devendo ser gerenciados como resduos

    perigosos. J os resduos no friveis que no forem submetidos a processos com potencial de

    liberao significativa de fibras, no so regulamentados pelo NESHAP e podem ser depositados em

    aterros da construo civil, conforme consta no Manual da EPA - Demolition Practices Under the

    Asbestos NESHAP: Em geral, se os empreiteiros removerem cuidadosamente os materiais de

    cimento-amianto, com o uso de ferramentas que no provoquem danos significativos, os materiais no

    so considerados regulados pelo NESHAP e podem ser depositados junto com os demais resduos de

    construo.

    Na Unio Europia, todos os resduos contendo amianto so considerados perigosos, entretanto

    podem ser admitidos em aterros para produtos no perigosos, desde que segregados em clulas

    especficas, conforme consta na Diretiva para Aterros do Conselho da Comunidade Europia de

    19/12/2002 item 2.3 Critrios para resduos perigosos admissveis em aterros para resduos no

    perigosos artigo 6 subalnea iii) alnea c): Os materiais de construo que contenham amianto e

    outros resduos contendo amianto podem ser depositados, sem verificao, em aterros para resduos

    no perigosos.

    Ainda no plano internacional, a Conveno da Basilia sobre o controle de movimentos

    transfronteirios de resduos perigosos e seus depsitos Regulamentada no Brasil atravs do

    Decreto n 875 de 19 de julho de 1993, classifica os resduos de amianto em seu Anexo I Categorias

    de resduos a serem controlados - Y36 - Amianto (ps e fibras).

    5 - PRODUTOS CONTENDO AMIANTO

    Nos produtos de fibrocimento o amianto crisotila utilizado como fibra de reforo, para conferir

    resistncia estrutural flexo, normalmente representando 10% ou menos da massa desses produtos.

    Sua elevada resistncia trao e ao dos lcalis, elevada adeso matriz cimentcia e boa

    relao custo benefcio so os principais motivos da significativa utilizao em produtos de

    fibrocimento. Segundo o Instituto Brasileiro do Crisotila, somente no Brasil so consumidos dois

    milhes e quinhentas mil toneladas anuais de telhas onduladas e outros produtos de fibrocimento.

    No processo de produo de cloro e soda, as fibras de amianto crisotila so utilizadas como insumo na

    preparao das clulas eletrolticas a diafragma, que por sua vez constituem dispositivo essencial na

    transformao da salmoura em Cloro e soda custica. Sua elevada resistncia ao dos cidos e

    lcalis, boa resistncia mecnica e baixa resistividade eltrica contribuem para o uso dos diafragmas

    de amianto crisotila em aproximadamente 40% do cloro e da soda produzidas em todo o mundo,

    inclusive na Europa.

    As propriedades de isolamento trmico e fiabilidade do amianto permitiram o desenvolvimento de uma

    grande variedade de produtos txteis com propsitos especiais, como tecidos prova de fogo, mantas

    de isolamento trmico, gaxetas, cordas e fios.

    Page 6 / 17

  • As indstrias automobilstica, ferroviria e de mquinas industriais foram responsveis pelo

    desenvolvimento e utilizao em grande escala das pastilhas, discos e lonas de freio, discos de

    embreagens, sapatas ferrovirias e outros produtos de frico contendo amianto. Fabricados com uma

    composio de aproximadamente 15% de amianto crisotila, 15% de resinas fenlicas e 70% de cargas

    minerais e compostos orgnicos, os materiais de frico contendo amianto estiveram presentes at a

    dcada de 90 em boa parte da frota brasileira de veculos automotores. Atualmente apenas uma

    pequena quantidade desses produtos industrializada e comercializada Brasil.

    O amianto crisotila foi muito utilizado em diversos outros produtos e aplicaes, como os laminados de

    papel e papelo, utilizados em isolamento trmico e eltrico de fornos, caldeiras, estufas e tubulaes.

    Tambm esteve presente em juntas de revestimento e vedao, gaxetas, guarnies, mastiques e

    massas especiais utilizadas nas indstrias automotivas e de explorao de petrleo. Nas indstrias

    aeronutica e aeroespacial o amianto ainda utilizado como elemento de revestimento e isolamento

    trmico.

    Segundo o Instituto Brasileiro do Crisotila, atualmente 99% do amianto consumido no Brasil utilizado

    em produtos de fibrocimento (telhas, calhetas e calhetes) e aproximadamente 1% na indstria de

    cloro e soda custica. Aplicaes do amianto in natura ou atravs de jateamento, alm de pouco

    representativas no passado, foram encerradas no Brasil a partir da dcada de 80.

    6 - IMPACTOS DO AMIANTO AO AMBIENTE

    As fibras de amianto esto presentes no solo, na gua e no ar. O gelogo Cludio Scliar afirma em seu

    livro Amianto, mineral mgico ou maldito? 2005 2 edio que Ocorrncias de amianto, na forma

    de jazidas minerveis ou de afloramentos geolgicos, esto presentes em grande parte da crosta

    terrestre.

    A Organizao Mundial da Sade, em seu Critrio de sade Ambiental n 203 1998, cita a afirmao

    de Schreier, de que Concentraes de at centenas de milhares de fibras de amianto por litro de gua

    so encontradas na maioria dos rios que cortam regies com ocorrncias amiantferas.

    Por solicitao da cadeia produtiva foi realizado em 2010 pela empresa Projecontrol Consultoria

    Empresarial e Servios Ltda. um estudo no qual se avaliou, por meio de ensaios de lixiviao e

    solubilizao, conforme estabelecido pela ABNT NBR 10004:2004 Resduos slidos Classificao,

    de telhas de fibrocimento contendo amianto e de fibras de amianto in natura, sendo os resultados

    apresentados no Relatrio Projecontrol 028E/10.

    O relatrio mostra que os valores obtidos, em todos os ensaios de lixiviado e solubilizado realizados

    com telhas e com fibras de amianto, so inferiores aos estabelecidos, respectivamente pelos Anexo F

    (normativo) Concentrao Limite mximo no extrato obtido no ensaio de lixiviao e Anexo G

    (normativo) Padres para o ensaio de solubilizao, da citada Norma ABNT.

    Tais resultados indicam que o amianto ou resduos de produtos fibrocimento que o contm, no

    extrapolam o limite mximo estabelecido para os ensaios de lixiviao e solubilizao estabelecidos

    pela norma brasileira de classificao de resduos Com isso, entende-se que os riscos por eles

    representados ao ambiente, no esto relacionados aos impactos nos meios solo e guas, ficando

    restritos queles decorrentes da liberao de fibras respirveis no ar ambiente e sua posterior

    aspirao, em quantidades superiores quelas especificadas pelos rgos competentes.

    Page 7 / 17

  • Estas concluses so corroboradas por resultados obtidos em estudos internacionais sobre o assunto,

    como por exemplo o relatrio EPA 600/2-77-020, baseado no trabalho do Departamento de Solos,

    gua e Engenharia da Universidade do Arizona, de abril de 1977, intitulado Movimento de metais

    selecionados, amianto e cianeto no solo: Aplicaes para problemas de deposio de resduos, afirma

    que A degradao pela ao de microorganismos e o intemperismo geolgico iro decompor o

    amianto em seus componentes, individualmente inofensivos, clcio, magnsio e compostos de

    silicatos. Com exceo de um possvel risco na forma de poeira, o amianto no representa uma sria

    possibilidade de contaminao do solo ou das fontes subterrneas de gua, no podendo ser

    classificado como um poluente do solo.

    O Code of Federal Regulations Title 40: Protection of Environment Part 763 Asbestos da EPA

    (Environmental Protection Agency) afirma que a disposio em aterro recomendada como um

    mtodo de isolamento do ambiente porque as fibras de amianto so praticamente imveis no solo.

    Felbermayer W. & Ussar M. B. no Report for The Institute Fur Ulmweltschultz und Emissionsfragen,

    Loeben, ustria 1980, Kohyama N. no Airborne asbestos levels in non occupational environments in

    Japan, in non occupational exposure to mineral fibres, IARC Publication, J. Bignon, J. Peto, R. Sacari

    (ed), n. 90, p. 267-276, 1989, e outros estudos internacionais relataram que medies ambientais

    realizadas em regies urbanas, rurais e at mesmo remotas demonstram a presena de 0,1 a 14 fibras

    de amianto em suspenso por litro ar.

    O Instituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT, no relatrio Estudo das alteraes das telhas de cimento-

    amianto ao longo do uso, pela exposio s intempries 2007, conclui que a alterao observada

    de lixiviao da pasta (matriz cimentcia), implicando em pouca ou nenhuma liberao de fibras.

    Os relatrios Projecontrol 028E/10 e 067/10, efetuados em 2010, que tambm apresentam os

    resultados de medies da quantidade de fibras respirveis de amianto liberadas a partir de telhados

    de fibrocimento e do manuseio de telhas de fibrocimento e seus resduos, em fbricas e revendedores

    de telhas de fibrocimento, estaes de triagem de resduos da construo civil, aterros sanitrios e

    seus entornos, apresentaram concentraes, no superiores a 0,0025 fibras/mL, ou seja,

    concentraes similares s medidas em estudos internacionais anteriores, no meio ambiente e no

    manuseio de resduos de telhas de fibrocimento. Essas concentraes so significativamente inferiores

    ao limite de 0,1 fibra/ml estabelecido no artigo 4 da Lei Estadual 12.684/2007.

    Desta forma entende-se que, desde que adotados procedimentos que inibam a liberao de

    quantidades significativas de fibras durante as etapas de coleta, transporte, manuseio e destinao de

    alguns tipos de resduos contendo amianto, pode ser aceita a sua disposio de forma diferenciada,

    respeitando-se suas caractersticas e classificaes especficas, bem como, resguardando-se as

    medidas de proteo ao meio ambiente e sade pblica.

    7 - IMPACTOS DO AMIANTO SADE

    A aspirao de fibras de amianto est associada ao aumento do risco de doenas pulmonares,

    vinculada ao efeito acumulativo e dose de exposio, de forma que quanto menor for o perodo e a

    dose de exposio menor a probabilidade de sua incidncia.

    Page 8 / 17

  • No Brasil o limite de exposio de duas fibras de amianto por centmetro cbico de ar, estabelecido

    no Anexo 12 da Norma Regulamentadora 15, da CLT Consolidao das Leis de Trabalho, cujas

    Normas Regulamentadoras (NRs) foram aprovadas pela Portaria n 3.214 do Ministrio do Trabalho e

    Emprego, de 08 de junho de 1978.

    Com relao a outras formas de exposio, a Organizao Mundial da Sade, no documento Health

    criteria and other supporting information Guidelines for drinking-water - Asbestos in drinking

    water, publicado em 1996, afirma que ...estudos epidemiolgicos disponveis no corroboram a

    hiptese do aumento do risco de cncer associado ingesto de amianto na gua potvel. Alm do

    mais, em extensos estudos realizados em animais, o amianto no aumentou consistentemente a

    incidncia de tumores do trato gastrointestinal. No h portanto evidncias consistentes ou

    convincentes de que a ingesto de amianto perigosa sade, no havendo portanto necessidade de

    se estabelecer um valor limite para amianto na gua potvel.

    8 - GERENCIAMENTO DOS RESDUOS CONTENDO AMIANTO

    Destaca-se que as definies apresentadas neste documento consideram somente a classificao dos

    resduos em decorrncia da presena de amianto, no dispensando a classificao complementar de

    acordo com a Norma NBR 10004:2004 para o seu gerenciamento, em funo da eventual presena de

    substncias que podem conferir periculosidade no material estudado, ou mesmo da contaminao

    destes por outros materiais ou substncias.

    Desta forma ficam estabelecidos os seguintes procedimentos para o gerenciamento de resduos

    contendo amianto:

    Os resduos da construo civil contendo amianto, classificados como Classe D pela Resoluo

    CONAMA 307/2002, alterada pela Resoluo CONAMA 348/2004, encaminhados para reas de

    Transbordo e Triagem ATT, devem ser armazenados de acordo com o disposto na ABNT NBR

    15112:2004 resduos da construo civil e resduos volumosos reas de transbordo e triagem

    Diretrizes para projeto, implantao e operao, ou seja, em local coberto e separado dos demais

    resduos, de forma a evitar sua possvel contaminao.

    8.1 - Resduos friveis contendo amianto

    8.1.1 Remoo

    Dever ser efetuada preferencialmente com o uso de aspiradores dotados de filtro adequado, podendo

    tambm ser efetuada manualmente aps umidificao adequada.

    8.1.2 Acondicionamento

    Devero ser acondicionados em embalagem adequada para prevenir a emisso de fibras e devero

    conter etiqueta de identificao com a letra a e os dizeres Ateno, contm amianto. Respirar poeira

    de amianto prejudicial sade.

    8.1.3 Transporte

    Page 9 / 17

  • Dever ser feito por transportador autorizado / licenciado para o transporte de resduos perigosos,

    obedecendo as determinaes da Resoluo n 420 de 12/02/2004 Agncia Nacional de Transportes

    Terrestres ANTT.

    8.1.4 Disposio final

    Devero ser dispostos em aterros de Resduos classe I Perigosos, mediante a obteno de

    Certificado de Movimentao de Resduos de Interesse Ambiental - CADRI junto CETESB.

    8.2 - Resduos no friveis contendo amianto Categoria I

    8.2.1 Remoo

    Poder ser manual ou com o uso de dispositivos mecnicos.

    8.2.2 Acondicionamento

    Devero conter etiqueta de identificao com a letra a e os dizeres Ateno, contm amianto.

    Respirar poeira de amianto prejudicial sade.

    8.2.3 Transporte

    Poder ser feito por qualquer meio convencional de transporte de carga, desde que asseguradas as

    condies que previnam danos aos materiais.

    8.2.4 Disposio final

    Podero ser dispostos em aterros industriais de Resduos classe II A No Perigosos No Inertes

    ou aterros de co-disposio.

    Nota: Caso sejam classificados como Classe I Resduos Perigosos, de acordo com a NBR

    10.004:2004, em funo da presena de outros contaminantes, devero ser gerenciados de acordo

    com as caractersticas da substncia identificada como perigosa, mediante a obteno de Certificado

    de Movimentao de Resduos de Interesse Ambiental - CADRI junto CETESB.

    8.3 - Resduos no friveis contendo amianto Categoria II

    8.3.1 Remoo

    Se os materiais estiverem ntegros e em bom estado de conservao, a remoo dever ser

    executada manualmente ou com o uso de ferramentas e dispositivos que no provoquem quebras ou

    outros danos e a consequente liberao de fibras.

    Se os materiais estiverem ntegros e em mau estado de conservao, a remoo dever ser precedida

    de umidificao adequada e executada manualmente ou com o uso de ferramentas e dispositivos que

    no provoquem quebras ou outros danos e a consequente liberao de fibras.

    Page 10 / 17

  • Se os materiais estiverem fragmentados, independentemente de seu estado de conservao, a

    remoo dever ser precedida de umidificao adequada e poder ser executada manualmente ou

    com o uso de dispositivos mecnicos.

    8.3.2 Acondicionamento

    Se os materiais estiverem ntegros e em bom estado, devero ser depositados sobre simples apoios,

    sem necessidade de acondicionamento adicional, e devero conter etiqueta de identificao com a

    letra a e os dizeres Ateno, contm amianto. Respirar poeira de amianto prejudicial sade.

    Se os materiais estiverem ntegros e em mau estado de conservao, devero ser depositados sobre

    simples apoios e envolvidos ou embalados com lona, pelcula plstica ou outro material para prevenir a

    emisso de fibras, e devero conter etiqueta de identificao com a letra a e os dizeres Ateno,

    contm amianto. Respirar poeira de amianto prejudicial sade.

    Se os materiais estiverem fragmentados, independentemente de seu estado de conservao, devero

    ser acondicionados em embalagem adequada, como por exemplo, big bags ou similares, para prevenir

    a emisso de fibras e devero conter etiqueta de identificao com a letra a e os dizeres Ateno,

    contm amianto. Respirar poeira de amianto prejudicial sade.

    8.3.3 Transporte

    Se os materiais estiverem ntegros e em bom estado de conservao, poder ser feito por qualquer

    meio convencional de transporte de carga, desde que asseguradas as condies que previnam a

    ocorrncia de quebras ou outros danos.

    Se os materiais estiverem ntegros e em mau estado de conservao, poder ser feito por qualquer

    meio convencional de transporte de carga, desde que asseguradas as condies que previnam a

    ocorrncia de quebras ou outros danos e que preservem a integridade da embalagem.

    Se os materiais estiverem fragmentados, independentemente de seu estado de conservao, poder

    ser feito por qualquer meio convencional de transporte de carga, desde que asseguradas as condies

    que preservem a integridade da embalagem.

    8.3.4 Disposio final

    Podero ser depositados em reas especficas de disposio ambientalmente adequada de resduos

    no friveis contendo amianto Categoria II, isoladas dos demais resduos, implantadas em aterros

    sanitrios, aterros de resduos classe II A No Perigosos No Inertes ou aterros de co-

    disposio, devidamente licenciados, desde que adotados os seguintes procedimentos:

    a) A disposio desses resduos dever ser realizada em vala ou cava, em rea fisicamente

    distinta daquelas utilizadas para a disposio de outros resduos, cujo tamanho deve ser

    dimensionado para atender a quantidade e freqncia de recebimento dos mesmos.

    Devem ser to estreitas quanto possvel para reduzir o montante de material de cobertura

    Page 11 / 17

  • exigido e, sempre que possvel, estar alinhada perpendicularmente aos ventos

    predominantes.

    b) A rea de destinao desses resduos dever ser devidamente delimitada, identificada e

    sinalizada, com restrio de acesso.

    c) Esta rea dever estar devidamente licenciada / autorizada pelo rgo ambiental

    competente, antes do incio da disposio desses resduos.

    d) Dever ser realizado e mantido um registro dos tipos de resduo, com as quantidades

    dispostas e respectivas reas de disposio. Este registro deve estar disponvel para

    verificao da CETESB sempre que solicitado.

    e) Os resduos devero ser imediatamente dispostos na vala apropriada para sua destinao,

    devendo evitar que estes se quebrem.

    f) A cobertura dos resduos dispostos na vala dever ser realizada com, no mnimo, 15cm de

    espessura de solo, no mesmo dia de sua disposio.

    g) Os resduos de pequeno volume que estejam adequadamente acondicionados podero

    ser armazenados temporariamente, na rea do empreendimento, desde que este disponha

    de local coberto e com restrio de acesso, at que se rena um volume que permita

    otimizar a operao de deposio na vala e a devida cobertura com solo.

    h) O encerramento definitivo de uma rea de destinao desses resduos, dever ser

    realizado com a execuo de uma camada com no mnimo um adicional de 30cm de

    espessura de solo, resultando em uma cobertura final com espessura de no mnimo 45cm.

    i) Aps o encerramento, a rea de destinao desses resduos dever permanecer

    devidamente sinalizada, identificada e isolada. Para evitar a eventual emisso de fibras

    esses resduos no devem ser revolvidos ou removidos.

    Nota: Caso sejam classificados como Classe I Resduos Perigosos, de acordo com a NBR

    10.004:2004, em funo da presena de outros contaminantes, devero ser gerenciados de acordo

    com as caractersticas da substncia identificada como perigosa, mediante a obteno de Certificado

    de Movimentao de Resduos de Interesse Ambiental - CADRI junto CETESB.

    9 - RESUMO

    O quadro a seguir apresenta de forma resumida os tipos de resduos contendo amianto e o seu

    gerenciamento (remoo, acondicionamento, transporte e disposio final).

    Page 12 / 17

  • Page 13 / 17

  • 10 - FLUXOGRAMA

    Possui substncia

    perigosa Classe I?

    Resduo contendo amianto

    Remoo: Manual aps

    umidificao adequada ou

    com o uso de aspirador

    No

    Resduo no frivel

    contendo amianto

    Resduo frivel contendo

    amianto

    Gerenciamento de

    acordo com as

    caractersticas da

    substncia identificada

    como perigosa

    Sim

    A

    Sim

    Acondicionamento:

    Embalagem adequada para

    prevenir a emisso de fibras

    e etiqueta contendo a e

    ateno, contm amianto...

    Transporte: Transportador

    autorizado / licenciado para

    transporte de resduos

    perigosos, conforme Resoluo 420/2004 ANTT

    Resduo no frivel

    contendo amianto

    Categoria I

    Remoo: Manual ou com

    uso de dispositivos

    mecnicos

    Acondicionamento: Conter

    etiqueta contendo a e

    ateno, contm amianto...

    Transporte: Qualquer meio

    de transporte, desde que

    asseguradas condies que

    previnam danos aos

    materiais.

    Resduo no frivel

    contendo amianto

    Categoria II

    Disposio: Aterro

    industrial de resduos Classe

    II A no inertes, ou aterros

    de co-disposio

    Disposio: Aterro de

    resduos Classe I

    Perigosos, com CADRI

    emitido pela CETESB

    No

    Possui outra

    substncia

    perigosa Classe I?

    Page 14 / 17

  • A

    Remoo: Manual ou com o

    uso de dispositivos

    mecnicos que no

    provoquem quebras ou

    outros danos

    Acondicionamento: Sobre

    simples apoios, com etiqueta

    contendo a e ateno,

    contm amianto...

    Transporte: Qualquer meio

    de transporte, desde que

    asseguradas condies que

    previnam quebras ou outros

    danos danos aos materiais

    Remoo: Manual ou com o

    uso de dispositivos

    mecnicos que no

    provoquem quebras ou

    outros danos, precedida de

    umidificao adequada

    Acondicionamento: Sobre

    simples apoios, envolvidos

    com lona ou pelcula

    plstica, com etiqueta

    contendo a e ateno,

    contm amianto...

    Transporte: Qualquer meio

    de transporte, desde que

    asseguradas condies que

    previnam quebras ou outros

    danos aos materiais e

    preservem a integridade da

    embalagem

    Remoo: Manual ou com o

    uso de dispositivos

    mecnicos, precedida de

    umidificao adequada

    Acondicionamento: Em

    embalagem adequada (big

    bags ou similares), com,

    com etiqueta contendo a e

    ateno, contm amianto...

    Transporte: Qualquer meio

    de transporte, desde que

    asseguradas condies que

    preservem a integridade da

    embalagem

    Integro e em bom estado de

    conservao

    Integro e em mau estado de

    conservao

    Fragmentado em bom ou

    mau estado de conservao

    Disposio: Aterro

    industrial de resduos Classe

    II A no inertes, aterros de

    co-disposio ou aterros

    sanitrios, desde que

    adotados os procedimentos

    descritos em 8.3.4

    Page 15 / 17

  • 11 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABNT NBR 10004:2004 Resduos slidos Classificao.

    ABNTNBR 15112:2004 - resduos da construo civil e resduos volumosos reas de

    transbordo e triagem

    ARIZONA UNIVERSITY for the U. S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY EPA.

    Movimento de metais selecionados, amianto e cianeto no solo: Aplicaes para

    problemas de deposio de resduos. 1977.

    BROWN S. K. Asbestos exposure during renovation and demolition of asbestos-cement clad

    buildings. Journal of the American Industrial Hygiene Association. 1987. 48(5): 487-486.

    CLT - Consolidao das Leis do Trabalho - Anexo 12 Norma Regulamentadora 15. 1978.

    Conveno da Basilia sobre o controle de movimentos transfronteirios de resduos perigosos

    e seus depsitos Regulamentada no Brasil atravs do Decreto n 875 de 19 de julho de

    1993.

    CUNNINGHAM. H. M., PONTEFRAET. R. U. Asbestos fibres in beverages and drinking

    water. Nature Journal. 1971.

    DIRETIVA 1999/31 CE - ANEXO II Critrios e processos de admisso de resduos.

    DIRETIVA PARA ATERROS do Conselho da Comunidade Europia de 19/12/2002 item 2.3

    Critrios para resduos perigosos admissveis em aterros para resduos no perigosos artigo

    6 subalnea iii) alnea c.

    DNPM Departamento Nacional de Produo Mineral . Sumrio mineral/ Amianto Crisotila.

    Environmental Protection Agency EPA - Code of Federal Regulations - Title 40: Protection of

    Environment Part 763 Asbestos.

    FELBERMAYER W. & USSAR M. B. no Report for The Institute Fur Ulmweltschultz und

    Emissionsfragen Loeben, ustria 1980

    GIRODO. A. C., e PAIXO, J.E. Perfil analtico do amianto. Rio de Janeiro: DNPM, 1974.

    IBC - Instituto Brasileiro do Crisotila: Informaes sobre a minerao e consumo de

    amianto no Brasil.

    IPT CRUXEM. M. Estudo das alteraes das telhas de cimento-amianto ao longo do uso, pela

    exposio s intempries. 2007

    KIYOHARA. P. K. Estudo da interface crisotila-cimento Portland em compsitos de

    fibrocimento. Tese de doutorado. Escola Politcnica da USP. 1991.

    KLEIN, C. Rocks, minerals in a dusty world. In: GUTHRIE, G. D., MOSSMAN, B. T. (Ed.)

    Health effects of mineral dusts. Rev. Mineral., Washington, Mineral Society of America

    Mineralogists, v. 28, p. 7-56, 1993.

    Page 16 / 17

  • KOHYAMA, N. Airborne asbestos levels in non occupational environment in Japan, in non

    occupational exposure to mineral fibres. IARC Publication, J. Bignon, J. Peto, R.

    Saccarri (Ed.), n. 90, p. 262-276, 1989.

    Lei Estadual n 12.684/2007 - Probe o uso de amianto no Estado de So Paulo

    Lei Federal n 9.055/1995 - Dispe sobre a minerao, industrializao, transporte e

    comercializao de amianto no Brasil

    OIT Organizao Internacional do Trabalho - Conveno 162 Uso do amianto em condies

    de segurana. 1986. promulgada pelo Decreto 126/1991.

    PROJECONTROL ZAMATARO. R. Relatrio 028E-10 Avaliao de fibras em suspenso no

    ar e caracterizao de resduos de fibrocimento contendo amianto - 2010.

    PROJECONTROL ZAMATARO. R. Relatrio 067-10 Avaliao de fibras em suspenso no

    ar, durante a quebra de telhas de cimento-amianto, simulando a situao do descarte destes

    materiais em aterros - 2010.

    RESOLUO CONAMA N 307 de 05/07/2002, alterada pela Resoluo CONAMA N 348

    16/08/2004

    RESOLUO n 420 de 12/02/2004 Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT

    SCLIAR, C. Amianto, mineral mgico ou maldito? Ecologia humana e disputa poltico-

    econmica. Novatus Editora, 2005. 158 p.

    SELIKOFF, J.I. e LEE, D.H.K. Asbestos and Disease. New York: Academic Press, 1978.

    SHREIER, H. Asbestos in the natural environment. New York: Elsevier, 1989. 159 p.

    TRC ENVIRONMENT CORPORATION for the Stationary Source Compliance Division of the U.

    S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY - EPA. Demolition practices under the

    asbestos NESHAP Contract n 68D20059 Work Assignment n IA2-19.

    UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY. Asbestos natural occurrences in Central USA,

    Eastern USA, Southwestern USA and Rocky Mountain States. 2006

    VUYST P., e GEVENOIS P. A. Occupational disorders of the lung. 2002.

    WORLD HEALTH ORGANIZATION 1998 - ENVIRONMENTAL HEALTH CRITERIA 203 (1.4

    Uptake, clearance, retention and translocation) , (1.6 Effects on humans) e (10. Conclusions

    and recommendations).

    WORLD HEALTH ORGANIZATION 2003 - Background document for development -.

    Guidelines for drinking-water quality. Health criteria and other supporting information. Originally

    published in1996, 2nd ed. Vol 2.

    Page 17 / 17