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American Life Companhia de Seguros Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes
Relatório da Administração
Senhores acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à
apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras da American Life Companhia de
Seguros referentes aos semestres findos em 30 de junho de 2013 e 2012, acompanhadas das
respectivas Notas Explicativas e Parecer da Auditoria Independente.
A American Life neste semestre estudou o ingresso em novos nichos de mercado. A
expectativa é ainda neste exercício lançar produtos adequados aos atuais e novos segmentos
alvo. A taxa combinada foi de 97,5 % excluídos os tributos.
A American Life Companhia de Seguros agradece aos seus Segurados, Corretores e demais
parceiros de negócios e também à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e ao IRB
- Brasil Resseguros S/A pela confiança que depositaram na Empresa.
São Paulo, 30 de agosto de 2013
Diretoria
Pedro Pereira de Freitas – Diretor Presidente
Francisco de Assis Fernandes – Diretor
Paulo de Oliveira Medeiros _ Diretor
Benedito Yukihide Tamashiro – Contador CRC 1SP 196 180/O – 3
Sergio J. Leonardi – Atuário – MIBA 0411
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Índice Demonstrações financeiras Balanço patrimonial 3 Demonstração do resultado 4 Demonstração das mutações do patrimônio líquido 5 Demonstração dos fluxos de caixa (método direto) 6 Demonstração da conciliação do lucro líquido do período com fluxo de caixa das atividades operacionais 7 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras 8 1 Contexto operacional 8 2 Principais políticas contábeis 8 2.1 Base de preparação 8 2.2 Normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor 9 2.3 Apresentação de informação por segmento 9 2.4 Conversão de moeda estrangeira 9 2.5 Caixa e equivalente de caixa 10 2.6 Ativos financeiros 10 2.7 Impairment (análise de recuperabilidade) de ativos financeiros e não financeiros 11 2.8 Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos 12 2.9 Avaliação de contratos de resseguro 12 2.10 Ativos não circulantes mantidos para venda 12 2.11 Ativos intangíveis 12 2.12 Ativo imobilizado de uso próprio 13 2.13 Investimentos 13 2.14 Contratos de arrendamento mercantil (leasing) 13 2.15 Ativos não financeiros disponíveis para venda 14 2.16 Contratos de seguro e contrato de investimentos - classificação 14 2.17 Avaliação dos passivos originados de contratos de seguros 14 2.18 Passivos financeiros 15 2.19 Benefícios a empregados 16 2.20 Outras provisões, ativos e passivos contingentes 16 2.21 Principais tributos 16 2.22 Apuração do resultado 16 2.23 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio 17 3 Estimativas e julgamentos contábeis 17 4 Gestão de riscos originados de instrumentos financeiros e contratos de seguros 18 4.1 Gestão de risco de seguro 18 4.2 Gestão de riscos financeiros 19 5 Caixa e equivalente de caixa 20 6 Ativos financeiros 20 6.1 Títulos e valores mobiliários 20 6.2 Estimativa de valor justo 23 7 Operações com seguros e resseguros 24 7.1 Prêmios a receber de segurados 24 7.2 Créditos e débitos de operações com seguros e resseguros 25 8 Ativos de resseguros - provisões técnicas 26 9 Títulos e créditos a receber 26
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9.1 Títulos e créditos a receber 26 9.2 Impostos e contribuições 27 10 Outros créditos 28 11 Despesa antecipada 28 12 Custo de aquisição diferidos 28 13 Investimentos 29 14 Ativo imobilizado 29 15 Ativo intangível 29 16 Contas a pagar 30 16.1 Obrigações a pagar 30 16.2 Impostos e encargos sociais a recolher 30 16.3 Encargos trabalhistas 30 17 Depósitos de terceiros 30 18 Provisões técnicas - seguros 31 18.1 Cobertura das provisões técnicas 31 18.2 Composição das provisões técnicas 31 19 Desenvolvimento de sinistros 32 20 Outros débitos 35 20.1 Provisões judiciais 35 21 Patrimônio líquido 37 21.1 Capital social 37 21.2 Reservas de reavaliação 37 21.3 Reservas de lucros 37 21.4 Dividendos e juros sobre capital próprio 37 21.5 Patrimônio líquido ajustado , margem de solvência e capital mínimo requerido 38 22 Compromissos com arrendamento mercantil operacional 39 23 Partes relacionadas 39 24 Prêmios de seguros e resseguros 39 25 Variação das provisões técnicas 39 26 Composição prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custos de aquisição 40 27 Custo de aquisição 42 28 Outras receitas e despesas operacionais 42 28.1 Outras receitas 42 28.2 Outras despesas 42 29 Despesas administrativas 42 30 Despesas com tributos 43 31 Resultado financeiro 43 31.1 Receita financeira 43 31.2 Despesa financeira 43 32 Ganhos com ativos não correntes 43 33 Outras informações 43
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Balanço patrimonial Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 44
Ativo
30 de junho
de 2013
31 de dezembro
de 2012 Passivo e patrimônio líquido
30 de junho
de 2013
31 de dezembro
de 2012
Circulante 91.823
80.266 Circulante 62.471 49.729
Disponível 433
275 Contas a pagar 1.187 983
Caixa e bancos 433
275 Obrigações a pagar 153 190
Impostos e encargos sociais a recolher 270 166
Aplicações 68.821
69.054 Encargos trabalhistas 422 346
Impostos e contribuições 342 281
Créditos das operações com seguros e resseguros 13.790
7.877
Prêmios a receber 13.237
7.400 Débitos de operações com seguros e resseguros 6.009 3.684
Operações com resseguradoras 553
477 Operações com seguradoras 5 4
Operações com resseguradoras 421 417
Outros créditos operacionais 1.258
760 Corretores de seguros e resseguros 5.583 3.263 Ativos de resseguro - provisões técnicas 26 26 Depósitos de terceiros 46 295
Depósitos de terceiros 46 295 Títulos e créditos a receber 2.043 1.828
Títulos e créditos a receber 1.045 1.201 Provisões técnicas - seguros 55.229 44.766
Créditos tributários e previdenciários 117 29 Pessoas 55.229 44.766 Depósitos judiciais e fiscais 428 300 Outros créditos 453 298 Não circulante 300 344
Despesas antecipadas 100 5 Contas a pagar 300 344
Tributos diferidos 300 344 Custos de aquisição diferidos 5.352 441
Seguros e resseguros 5.352 441 Patrimônio líquido 32.386 32.179
Capital social 17.031 17.031 Não circulante 3.334 1.985 Reservas de reavaliação 415 426
Reservas de lucros 14.722 14.722 Realizável a longo prazo 3.334 1.985 Lucros acumulados 218
Aplicações 1 1
Títulos e créditos a receber 474 350
Depósitos judiciais e fiscais 85
85 Outros créditos operacionais 389
265
Investimentos 229
235
Participações societárias 229
235
Imobilizado 1.117
1.170
Imóveis de uso próprio 877
901 Bens móveis 240
269
Intangível 1.513 228
Outros intangíveis 1.513 228
Total do ativo 95.157 82.252 Total do passivo e patrimônio líquido 95.157 82.252
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Demonstração do resultado Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 44
2013
2012
Prêmios emitidos líquidos 59.857
46.323
Variação das provisões técnicas de prêmios (9.200 ) 485
Prêmios ganhos 50.657
46.808
Sinistros ocorridos (28.759 ) (24.655 )
Custos de aquisição (14.108 ) (13.620 )
Outras receitas e despesas operacionais (92 ) 560
Resultado com resseguro (296 ) (423 )
Receita com resseguro 672
187 Despesa com resseguro (968 ) (610 )
Despesas administrativas (6.292 ) (5.666 )
Despesas com tributos (1.497 ) (1.560 )
.
Resultado financeiro 1.384
2.055
Resultado operacional 997
3.499
Ganhos com ativos não correntes 141
1
Resultado antes dos impostos e participações 1.138
3.501
Imposto de renda (83 ) (657 ) Contribuição social (57 ) (402 ) Participações sobre o resultado (2 ) (1 )
Lucro líquido do semestre 996
2.441
Quantidade de ações 27.114.539
27.114.539
Lucro líquido por ação - R$ 0,04
0,09
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Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 de 44
Reservas de lucros
Capital social
Reservas de reavaliação
Reserva legal
Reserva estatutária
Lucros acumulados
Total
Em 31 de dezembro de 2011 17.031
447
697
11.739
29.914 Reserva de reavaliação
Realização da reserva de reavaliação
(18 )
(18 ) Constituição de tributos sobre reserva de reavaliação
7
7
Lucro líquido do semestre
2.441
2.441 Proposta para distribuição do resultado
Juros sobre o capital próprio (871 ) (871 ) Reserva de lucros
18
18
Em 30 de junho de 2012 17.031
436
697
11.739
1.588
31.491
Em 31 de dezembro de 2012 17.031 426 894 13.828 32.179 Reserva de reavaliação
Realização da reserva de reavaliação
(18 )
18 Constituição de tributos sobre reserva de reavaliação
7
7
Lucro líquido do semestre
996
996 Proposta para distribuição do resultado
Juros sobre o capital próprio (796 ) (796 )
Em 30 de junho de 2013 17.031 415 894 13.828 218 32.386
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Demonstração dos fluxos de caixa (método direto) Exercícios findos em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 de 44
2013 2012
Atividades operacionais
Recebimentos de prêmios de seguros 36.420 32.700 Outros recebimentos operacionais 595 187 Pagamentos de sinistros e comissões (24.763 ) (11.405 ) Repasses de prêmios por cessão de riscos (444 ) (614 ) Pagamentos de despesas com operações de seguros e resseguros (1.307 ) (3.478 ) Pagamentos de despesas e obrigações (7.716 ) (10.636 ) Outros pagamentos operacionais (19 ) (15 ) Constituição de depósitos judiciais (547 ) (996 ) Resgates de depósitos judiciais 1.079 Pagamentos de participações no resultado (2 ) (57 )
Caixa gerado pelas operações 2.217 6.765 Impostos e contribuições pagos (2.336 ) (1.454 )
Investimentos financeiros 2.479 4.391
Aplicações (11.131 ) (51.855 ) Vendas e resgates 13.610 47.464
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 2.360 920
Atividades de investimento Recebimento pela vendas de ativo permanente 22
Investimentos 6 Imobilizado 16
Pagamento pela compra de ativo permanente (1.428 ) (110 )
Investimentos (110 ) Imobilizado (13 ) (110 ) Intangível (1.415 )
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (1.406 ) (110 )
Atividades de financiamento
Distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio (796 ) (871 ) Outros
Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (796 ) (871 )
Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 158 (62 )
Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 275 115
Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 433 53
Aumento nas aplicações financeiras - recursos livres 2.169
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Demonstração da conciliação do lucro líquido do período com fluxo de caixa das atividades operacionais Semestres findos em 30 de junho Em milhares de reais
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 de 44
2013 2012
Lucro líquido do semestre 996 2.441
Aumento dos itens que não afetam caixa 195 137
Depreciação e amortização 195 137
Redução (aumento) de ativos (11.522 ) (5.155 )
Aplicações 233 (6.304 ) Créditos das operações com seguros e resseguros (6.335 ) 1.289 Ativos de resseguros (76 ) (34 ) Créditos fiscais e tributários (88 ) (12 ) Depósitos judiciais e fiscais (128 ) Despesas antecipadas (95 ) 29 Custo de aquisição diferidos (4.911 ) 439 Outros ativos (122 ) (562 )
Aumento (redução) de passivos 12.691 3.497
Impostos e contribuições 165 (32 ) Outras contas a pagar 37 179 Débitos das operações com seguros e resseguros 2.325 (799 ) Depósitos de terceiros (249 ) 42 Provisões técnicas 10.463 4.146 Outros passivos (50 ) (39 )
Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 2.360 920
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais
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1 Contexto operacional A American Life Companhia de Seguros ("Seguradora") é uma sociedade anônima de capital fechado, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar nos ramos de seguros de pessoas em todo território nacional, podendo ainda participar de outras sociedades, conforme definido na legislação em vigor.
2 Principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. A emissão dessas demonstrações financeiras da Seguradora foi autorizada pela administração em 30 de agosto de 2013.
2.1 Base de preparação As principais práticas contábeis adotadas pela Seguradora para o registro das operações e elaboração das demonstrações financeiras estão em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404/1976) associada com as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pela SUSEP, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído para as Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei no 11.638, alterada pela Medida Provisória (MP) no 449 de 4 de dezembro de 2008, convertida na Lei no 11.941 de 28 de maio de 2009. As Leis no 11.638/2007 e no 11.941/2009 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, tendo como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Em 7 de março de 2013, foi emitida a Circular SUSEP n0 464 que, embora tenha revogado a Circular SUSEP no 430/2011, não causou mudanças significativas e não gerou efeitos no resultado e no patrimônio de períodos anteriores da Seguradora. Dentre essas mudanças foram reclassificados os saldos em "Faturas emitidas antecipadamente" em contas patrimoniais e não mais em contas de compensação. Considerando que a seguradora não possuía saldos neste grupo de contas durante o exercício de 2012, não foram necessárias reclassificações nas informações comparativas de períodos anteriores. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo 31 de dezembro de 2012, apresentada em forma conjunta com as demonstrações financeiras de 30 de junho de 2013 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis vigentes no Brasil e, para fins de comparação foram reclassificadas. Essas reclassificações não geraram efeitos significativos. A demonstração do resultado abrangente não foi apresentada devido ao fato de que o lucro líquido do semestre é igual ao saldo de outros resultados abrangentes.
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais
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A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) aprovou através da Circular SUSEP no 464/2013 diversos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão sendo considerados na elaboração das presentes demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras foram preparadas seguindo os princípios da convenção do custo histórico, modificada pela avaliação ao valor justo de ativos financeiros nas categorias "Disponíveis para venda" e "Avaliados ao valor justo através do resultado". As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a premissa de continuação dos negócios da Seguradora em curso normal. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Seguradora no processo de aplicação das políticas contábeis.
2.2 Normas e interpretações de normas que ainda não estão em vigor A Circular SUSEP no 462 de 31 de janeiro de 2013 dispôs sobre a forma de cálculo e os procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras. Os principais aspectos considerados pela adoção da Circular pela Seguradora são:
(a) adoção do cálculo do IBNeR (Sinistros Ocorridos e Não Suficientemente Avisados) para o desenvolvimento agregado dos sinistros avisados e ainda não pagos, cujos valores poderão ser alterados ao longo do processo até a sua liquidação final. A Seguradora adotará o cálculo no IBNeR até o final do exercício de 2013;
(b) possibilidade de calcular a PPNG reduzindo os custos iniciais de contratação. A Seguradora optou não
adotar essa prática; (c) a Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) deve ser constituída para a cobertura dos valores esperados
relativos a despesas relacionadas a sinistros. A Seguradora revisará a constituição da PDR até o final do exercício de 2013;
(d) a reversão da Provisão Complementar de Prêmios (PCP) até 31 de dezembro de 2014. A Seguradora não
reverteu a totalidade do saldo da PCP no primeiro semestre de 2013.
2.3 Apresentação de informação por segmento As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para a diretoria executiva responsável pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais e também pela tomada das decisões estratégicas da Seguradora. A Seguradora aplicou o CPC 22 - "Informações por Segmento" equivalente ao IFRS 8 e concluiu que possui apenas um segmento (Pessoas) conforme critérios qualitativos e quantitativos aplicados.
2.4 Conversão de moeda estrangeira
(a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econômico primário, ou principal, no qual a Seguradora atua (a "moeda funcional"). As demonstrações
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financeiras da Seguradora estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e moeda de apresentação da Seguradora.
(b) Conversão e saldos denominados em moeda estrangeira As transações denominadas em moeda estrangeira, quando aplicável, são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ganhos ou perdas de conversão de saldos, denominados em moeda estrangeira, resultantes da liquidação de tais transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço, são reconhecidos no resultado do período.
2.5 Caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o saldo de caixa e bancos.
2.6 Ativos financeiros
2.6.1 Classificação e mensuração Os ativos financeiros no reconhecimento inicial são classificados de acordo com a intenção da administração, nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, disponíveis para a venda e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos, e que determinará o método de mensuração e a forma de reconhecimento dos ganhos ou perdas dos ativos. Os ativos financeiros apresentados como "Valor justo por meio do resultado" e "Disponíveis para venda", são ajustados na data do balanço pelo seu valor de mercado. Durante o período de divulgação das informações financeiras e contábeis, não existiam ativos financeiros classificados nas categorias "Mantidos até o vencimento" e "Disponíveis para venda".
(a) Ativos financeiros mensuráveis ao valor justo por meio do resultado Esta categoria compreende duas subcategorias: ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado no momento inicial de sua aquisição. Apenas os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia é a negociação ativa e frequente estão classificados nesta categoria e a contabilização dos ganhos e perdas decorrentes de variações no valor justo dos ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são registrados imediatamente e apresentados na demonstração do resultado.
(b) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os recebíveis não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os recebíveis da Seguradora compreendem "Prêmios a receber", "Ativos de resseguros" e "Demais contas a receber". Os recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros e são avaliados por impairment (recuperação) a cada data de balanço.
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(c) Determinação do valor justo dos ativos financeiros O valor justo dos ativos financeiros é registrado com base em mercado ativo ou cotações públicas. Sem mercado ativo, o valor justo é realizado através de técnicas e/ou metodologias de valorização apropriadas, como: uso de recentes transações de mercado; referências ao valor justo de outro instrumento que seja substancialmente similar; fluxo de caixa descontado; e/ou modelos específicos de precificação utilizados pelo mercado.
2.6.2 Compensação de ativos financeiros Ativos e passivos financeiros são apresentados, substancialmente, de forma segregada no balanço patrimonial da Seguradora.
2.7 Impairment (análise de recuperabilidade) de ativos financeiros e não financeiros
(a) Ativos financeiros avaliados ao valor justo A cada data de balanço a Seguradora avalia se há evidências de que um determinado ativo classificado nesta categoria está individualmente deteriorado. No caso de investimento em instrumentos de capital (ações) a Seguradora avalia se há um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo. Caso tal evidência exista, a perda acumulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas por impairment registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. Perdas por impairment em instrumentos de capital que são registradas no resultado do período não são revertidas em períodos subsequentes. Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registradas são revertidas quando o valor justo do instrumento financeiro aumentar e se o aumento puder ser objetivamente relacionado ao evento que ocorreu após a data que a perda por impairment foi inicialmente reconhecida.
(b) Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo recebíveis) Os ativos classificados nesta categoria, após seu reconhecimento inicial, são avaliados pela Seguradora a cada data de balanço e, havendo evidência objetiva de perda por impairment, é efetuado registro no resultado do período. Os recebíveis originados de contratos de seguros, como os saldos de prêmios a receber de segurados, são classificados pela Seguradora nesta categoria e o impairment (recuperação) é apurado a partir de estudo realizados pela administração da Seguradora tendo como base na totalidade dos prêmios vencidos acima de 90 dias e não liquidados, com base nos prêmios vencidos e não liquidados, descontadas as cessões de prêmio, comissões e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de acordo com o disposto na Circular SUSEP no 464/13.
(c) Ativos não financeiros Os ativos não financeiros que apresentam vida útil indefinida são testados por impairment anualmente. Para os demais ativos não financeiros, o teste é realizado se houver indicação de que o ativo possa ter sofrido desvalorização. Uma perda por impairment é reconhecida no resultado do período quando o
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valor contábil do ativo é superior ao seu valor recuperável através da venda ou uso. Para a identificação da necessidade de realização do teste de impairment, alguns aspectos são analisados pela administração, tais como: diminuição acima do esperado do valor de mercado de um ativo; mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que tenham ocorrido durante o período em análise; mudanças nas taxas de juros de mercado ou de retorno sobre investimentos; evidência de obsolescência ou de dano físico de um ativo; dentre outros. O teste é feito agrupando-se os ativos nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Os ativos não financeiros que tenham sofrido impairment são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment antes do final do exercício.
2.8 Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos Nos exercícios de 2013 e de 2012 a Seguradora não registrou nenhuma transação com instrumentos financeiros derivativos. Adicionalmente, a Seguradora efetua análise de todos contratos de serviços, instrumentos financeiros, contratos de seguros e resseguros para avaliação da existência de possíveis derivativos embutidos.
2.9 Avaliação de contratos de resseguro Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores, sendo avaliados consistentemente com os saldos de passivos que foram objeto de resseguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de cessão de resseguro. A Seguradora utiliza metodologia própria para avaliar qualquer evidência de perda na recuperabilidade do ativo de resseguro, e se for constatado a deterioração do ativo de resseguro esta é reconhecida diretamente no resultado do exercício.
2.10 Ativos não circulantes mantidos para venda Os ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para venda quando seu valor contábil for recuperável, principalmente, por meio de uma venda e quando essa venda for praticamente certa. Estes são avaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos os custos de venda, se o valor contábil será recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda, e não pelo uso contínuo.
2.11 Ativos intangíveis
2.11.1 Software Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimentos que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produto de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Seguradora, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos:
(a) É tecnicamente viável implementar o software para que ele esteja disponível para uso.
(b) A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.
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(c) O software pode ser vendido ou usado.
(d) O software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados.
(e) Estão disponíveis recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software.
(f) O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Outros gastos com desenvolvimento que não atendam a estes critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em períodos subsequentes. Os custos com desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada (vida útil definida), não superior a cinco anos e são alocados às suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para impairment periodicamente pela Seguradora.
2.11.2 Licença de uso de software adquirido As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Estes custos são amortizados durante sua vida útil estimada até cinco anos.
2.12 Ativo imobilizado de uso próprio O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis, veículos, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios utilizados na condução dos negócios da Seguradora. O imobilizado de uso próprio é demonstrado ao custo histórico. Conforme permitido pela Lei no 11.638, o custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo até a data da preparação das demonstrações financeiras. Após estudo da vida útil dos ativos, concluiu-se que as taxas de depreciação não diferem, substancialmente, das utilizadas pela legislação fiscal vigente. O valor residual dos ativos e sua vida útil são revisados e ajustados, se necessário, a cada balanço. O valor contábil de um item do ativo imobilizado é baixado imediatamente se o valor recuperável do ativo for inferior ao seu valor contábil.
2.13 Investimentos Investimentos - estão demonstrados ao custo e representa em sua totalidade, ações detidas no IRB - Brasil Resseguros S.A. e Seguradora Líder S.A.
2.14 Contratos de arrendamento mercantil (leasing) A classificação dos contratos de arrendamento mercantil é realizada no momento da sua contratação. Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais são registrados como despesa do exercício pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os arrendamentos nos quais a Seguradora detém, substancialmente, todos os riscos e as recompensas da propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no balanço patrimonial no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.
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O bem do imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil-econômica do ativo ou de acordo com o prazo do contrato de arrendamento, quando este for menor. Até a data da divulgação a Seguradora não possuía contratos de arrendamento mercantil classificados na categoria de leasing financeiro. Na categoria de leasing operacional a Seguradora possui equipamentos e veículos.
2.15 Ativos não financeiros disponíveis para venda Nos exercícios de 2013 e de 2012 a Seguradora não apresentou ativos não financeiros disponíveis para venda.
2.16 Contratos de seguro e contrato de investimentos - classificação A Seguradora classifica todos seus contratos emitidos como contratos de seguros, uma vez que estes transferem risco significativo de seguro. A Seguradora define como regra geral risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substância comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra, em conformidade com o CPC 11. Os contratos de investimentos são aqueles que não transferem riscos significativos de seguro e na data da adoção dos CPCs, a Seguradora não identificou este tipo de contrato. Os contratos de resseguros também são classificáveis segundo os princípios de transferência de risco de seguro do CPC 11 - "Contratos de Seguro", correspondente ao IFRS 4.
2.17 Avaliação dos passivos originados de contratos de seguros
2.17.1 Passivos de contratos de seguros A Seguradora adotou a isenção contida no CPC11 - "Contratos de Seguro", correspondente ao IFRS4, e utilizou as políticas e práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil que estão relacionadas adiante, utilizadas para avaliação dos passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de resseguro. As provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Circular no 462/2013 pelos valores conhecidos ou estimados, acrescidos, se aplicável, de encargos, variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões técnicas descritas a seguir são calculadas com base em metodologias estatísticas e/ou atuariais e seus critérios, premissas e formulações estão detalhadas em Nota Técnica Atuarial.
2.17.1.1 Seguros de Vida em Grupo
(a) A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada pelo método pro rata die, com base nos prêmios emitidos objetivando reservar a parcela do prêmio correspondente ao período de risco ainda não decorrido, contado a partir da data-base de cálculo.
(b) A Provisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes e Não Emitidos (PPNG-RVNE) tem como objetivo estimar a parcela de prêmios ainda não ganhos relativos aos riscos assumidos pela Seguradora cujas vigências já se iniciaram e que estão em processo de emissão.
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(c) A Provisão Complementar de Prêmios (PCP) é constituída com o objetivo de complementar os montantes de PPNG constituídos, considerados também os riscos vigentes e não emitidos. Sua apuração é feita com base em metodologia estatística e atuarial.
(d) A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída por estimativa com base nos valores a indenizar, quando do aviso dos sinistros.
(e) A Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à Seguradora e é calculada a partir do comportamento histórico observado entre a ocorrência e o aviso do sinistro.
2.17.2 Teste de adequação dos passivos Em cada data de balanço, a Seguradora elabora o teste de adequação de passivos com o objetivo de verificar sua adequação às obrigações decorrentes dos contratos e certificados dos planos de seguro vigentes na data de execução do teste. O teste é elaborado com base em premissas atuais, realistas e não tendenciosas, as quais são aplicadas com o objetivo de produzir as melhores estimativas correntes para todos os fluxos de caixa futuros brutos de resseguro, incluindo-se as despesas administrativas incrementais e de liquidação de sinistros e deduzindo-se as despesas de aquisição diferidas. Retornos de investimentos, custos de resseguro, apólice e o adicional de fracionamento não são considerados. Para determinação das estimativas correntes dos fluxos de caixa, os contratos são segmentados por grupos de ramos conforme determina a regulamentação específica. Para ramos de risco decorrido, a Seguradora considera o histórico dos prêmios ganhos de cada contrato, para apurar sua melhor estimativa de receita de prêmios em períodos posteriores à data-base de cálculo. Para aferição dos fluxos foi considerada como referência a sinistralidade corrente dos grupos de ramos analisados. Os fluxos de caixa são trazidos a valor presente, a partir de premissas de taxas de juros livres de risco (ETTJ), publicadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), considerando o cupom da curva de juros do indexador da obrigação IGP-M. Caso seja identificada qualquer insuficiência no teste em referência, a Seguradora registra imediatamente a perda ajustando provisões que tenham originado tal deficiência.
2.18 Passivos financeiros Passivos financeiros são quaisquer passivos que sejam considerados uma obrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo financeiro, ou de trocar ativos ou passivos sob condições desfavoráveis, bem como, um contrato que será ou poderá ser liquidado com instrumentos patrimoniais da própria entidade. Os demais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo de mercado e utiliza-se o método taxa efetiva de juros quando for necessária a realização do ajuste a valor presente. É utilizada a taxa de mercado similar à taxa de juros de referência, quando não houver uma taxa de juros definida no contrato.
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2.19 Benefícios a empregados A Seguradora possui programa de participação nos lucros de acordo com o disposto na Lei no 10.101/2000, devidamente acordado com os funcionários. As demais provisões trabalhistas são calculadas segundo normas e leis trabalhistas em vigor na data de preparação das demonstrações financeiras e registradas segundo regime de competência e conforme os serviços são prestados pelos funcionários.
2.20 Outras provisões, ativos e
passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, são realizados de acordo com as regras estabelecidas pelo CPC 25 - "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes", equivalentes ao IAS 37 e leva em consideração a avaliação dos assessores jurídicos da Seguradora conforme segue:
(a) Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.
(b) Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.
(c) Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente.
2.21 Principais tributos A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% acrescida de adicional de 10% acima dos limites específicos, e a provisão para contribuição social à alíquota de 15% do lucro para fins de tributação nos termos da legislação em vigor. Os créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias entre os critérios contábeis e os fiscais de apuração de resultados, são registrados no exercício de ocorrência do fato e são calculados com base nessas mesmas alíquotas. O imposto de renda diferido ativo é reconhecido somente na proporção da probabilidade de que lucro tributário futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser compensadas. As contribuições para o PIS são provisionadas pela alíquota de 0,65% e para a COFINS pela alíquota de 4%, na forma da legislação vigente.
2.22 Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui o seguinte: . Os prêmios de seguros e resseguros e as correspondentes receitas e despesas de comercialização,
contabilizados por ocasião da vigência do risco, fatura ou por estimativa nos casos em que o risco coberto somente é conhecido após o decurso do período de cobertura, são reconhecidos nas contas de resultado pelo valor proporcional ao prazo de vigência da apólice.
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. As receitas e despesas decorrentes de operações de seguros do ramo DPVAT são contabilizadas com base nos informes recebidos da Companhia Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT.
. As receitas e despesas de prêmios e comissões relativas às responsabilidades repassadas ao IRB e às
outras Companhias. . As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas informações
recebidas das congêneres e do IRB Brasil Resseguros S.A., respectivamente.
2.23 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionista é reconhecido como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Seguradora. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Seguradora (depois da dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (ii) 50% dos lucros acumulados da Seguradora e das reservas de lucros.
3 Estimativas e julgamentos contábeis Na elaboração das demonstrações financeiras são utilizadas estimativas para a mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivos. Para estas estimativas a administração utiliza experiências de eventos passados e/ou correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos.
(a) Cálculo de impairment de ativos A administração avalia anualmente seus ativos para a verificação da necessidade de registro de impairment quando existem evidências claras de que o ativo pode não ser recuperável conforme o CPC01 (R1) - "Redução ao Valor Recuperável de Ativos", equivalente ao IAS 36.
(b) Avaliação de contingências fiscais, cíveis e trabalhistas A Seguradora possui processos judiciais, cíveis e fiscais na data de preparação das demonstrações financeiras. As provisões para contingências passivas foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos e o histórico de perdas, de acordo com o CPC 25 - "Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes", equivalente ao IAS 37. Na data de preparação das demonstrações financeiras a Seguradora não possuía processos judiciais de natureza trabalhista.
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(c) Avaliação de passivos de seguros A Seguradora faz uso de fontes internas e externas de informação disponíveis sobre experiência passada, além de indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da administração e, dos atuários da Seguradora para a definição de premissas atuarias e da melhor estimativa do valor de liquidação de sinistros de contratos cujo evento segurado já tenha ocorrido. Mesmo considerando todos indicadores disponíveis e experiência passada, os valores provisionados podem diferir dos valores efetivamente liquidados.
(d) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos quando relevante é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Seguradora usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data de balanço.
4 Gestão de riscos originados de instrumentos financeiros e contratos de seguros
4.1 Gestão de risco de seguro As operações da Seguradora estão voltadas para a modalidade de Riscos de Pessoas que compreendem: seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro prestamista, seguro de diária por internação hospitalar, seguro desemprego (perda de renda), seguro de diária de incapacidade temporária, seguro de perda de certificado de habilitação de vôo, DPVAT (seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não), habitacional (coberturas dos Riscos de Morte e Invalidez Permanente). Nossa premissa básica é o atendimento das necessidades dos clientes, customizando a adequação dos riscos oferecidos com lucratividade, Priorizamos o nosso compromisso com a responsabilidade social, no sentido de atingirmos segmentos que não possuam acesso a seguros, que não estejam com suas necessidades atendidas ou que possuam produtos inadequados ao seu perfil. Focamos também em nichos com o intuito de sermos especialistas através da elaboração de apólices especificas para cada perfil de cliente taylor-made. Os seguros disponibilizados podem ser contratados nas seguintes formas: . Individual - quando os segurados preenchem propostas com a declaração dos elementos essenciais
do interesse a ser garantido e do risco, em que expressa a intenção de contratar uma cobertura (ou coberturas), manifestando pleno conhecimento das condições contratuais.
. Coletiva - quando os segurados aderem a uma apólice contratada pelo estipulante, que podem ser
produtos padronizados ou a produtos específicos, onde as apólices são customizadas de acordo com a necessidade e pedido dos clientes. Os seguros são angariados por corretores legalmente habilitados.
A administração acredita que o limite de retenção atual é consistente com as práticas de subscrição e não afetam a capacidade da Seguradora em conduzir seus negócios, os quais se orientam na busca de crescimento contínuo. O cálculo do excedente de responsabilidade compreende a diferença entre o limite de retenção praticado pela Seguradora e o limite de resseguro automático.
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A aceitação dos riscos de morte e/ou invalidez é feita através da prática de um conjunto de normas e limites operativos, utiliza como ferramenta de avaliação de riscos, informações de acordo com a orientação das análises de sensibilidade e concentrações de risco, comparados com estimativas anteriores. Essas orientações fazem parte da realidade para a mensuração das propostas: idade Atuarial, capital, atividade de risco, ficha financeira, declaração pessoal de saúde; tábuas atuariais: AT-83, Álvaro Vindas; carregamentos comerciais e administrativos. Em 30 de junho de 2013 a produção da Seguradora na região sul e sudeste foi de 40%, na região norte e nordeste a produção foi de 10% e de 50% na região centro-oeste.
4.2 Gestão de riscos financeiros A carteira de investimentos está exposta a riscos financeiros que são monitorados através de instrumentos e modelos de análise de risco, que levam em consideração o cenário econômico e os requerimentos regulatórios que norteiam os negócios e ativos financeiros da Seguradora. Os principais fatores de risco que afetam o negócio da Seguradora são:
(a) Risco de mercado Risco de mercado está associado a perdas potenciais advindas de variações em preços de ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices. O principal fator de risco de mercado presente no balanço é a taxa de juros prefixada. O cálculo do valor de mercado segue critérios estritos de independência com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção de estrutura, a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é a melhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa; uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado. Análise de sensibilidade
Efeitos no resultado e no PL
2013
2012
Resultado
bruto Resultado líquido (* ) PL bruto PL liquido (* )
Aumento de 5% na frequência de sinistro 1.438 1.404 1.233 1.223 Redução de 5% na frequência de sinistro (1.438 ) (1.438 ) (1.233 ) (1.233 ) Aumento de 5% na frequência de DA 315 315 283 283 Redução de 5% na frequência de DA (315 ) (315 ) (283 ) (283 ) Aumento de 5% na taxa de juros 3.441 3.441 3.507 3.507 Redução de 5% na taxa de juros (3.441 ) (3.441 ) (3.507 ) (3.507 )
(*) Variação resultante no sinistro de resseguro.
(b) Risco de liquidez
Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. São analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço.
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A política de gestão de riscos da Seguradora visa assegurar que a carteira de investimentos esteja adequada ao perfil e limites de risco apropriados ao negócio da empresa e alinhados à política de investimento definida. A Seguradora busca realizar a gestão dos ativos financeiros através da diversificação das aplicações quanto ao nível de exposição e limites de alocação dos ativos, visando mitigar os riscos e garantir retornos sustentáveis. O programa e a política de resseguro somente consideram participantes de mercado resseguradores com alta qualidade de crédito. Até a data-base de análise, a Seguradora mantinha parceria apenas com o IRB Brasil Resseguros S.A.
(c) Capital adicional para risco de subscrição e de crédito No Brasil, acompanhando a tendência mundial de fortalecimento do mercado segurador, a SUSEP divulgou normas que alteraram, a partir de janeiro de 2008, as regras de alocação de capital dos riscos provenientes da subscrição para os diversos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão regulador em relação à eventual insuficiência de capital das seguradoras. A partir de 2013, passaram a vigorar regras de alocação de capital para os riscos provenientes das operações de crédito realizadas com congêneres, resseguradores e entidades financeiras. Nas datas-base de 30 de Junho de 2013 e 2012, o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) da Seguradora apresentou-se superior ao valor exigido pelas regras de capital mínimo vigentes à época da apuração (vide Nota 21.5).
(d) Resumo da estrutura de gerenciamento de risco A Seguradora detém em sua estrutura políticas e procedimentos que visam o gerenciamento de riscos. A estrutura existente é adequada aos riscos a que a Seguradora encontra-se exposta e é compatível com a natureza e a complexidade das operações e dos produtos comercializados.
5 Caixa e equivalente de caixa 2013
2012
Recursos financeiros em bancos e em caixa 433
275
433
275
6 Ativos financeiros
6.1 Títulos e valores mobiliários A classificação dos títulos e valores mobiliários por categoria e vencimento é apresentada da seguinte forma em 30 de junho:
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2013 2012
Custo mais Valor de Custo mais Valor de rendimentos mercado Rendimentos mercado
Ativo circulante 68.821 68.821 69.054 69.054 Títulos para negociação 68.821 68.821 69.054 69.054
Quotas de fundos de investimentos 3 3 2 2 Letras Financeiras do Tesouro 30.723 30.723 35.044 35.044 Título da dívida agrária 895 895 1.151 1.151 Depósito a prazo garantia especial 3.065 3.065 2.766 2.766 Quota de fundos - DPVAT 30.439 30.439 26.487 26.487 Letras financeiras subordinadas 2.140 2.140 2.048 2.048 Letras de cambio 1.556 1.556 1.556 1.556 Ativo realizável a longo prazo 1 1 1 1 Outras aplicações 1 1 1 1
Outras aplicações 1 1 1 1 68.822 68.822 69.055 69.055
6.1.1 Composição por prazo de vencimento
em 30 de junho 2013
Até 6
meses De 6 a 9
meses De 9 a
12 meses Acima de 12 meses 2012
Ativo circulante 7.999 6.280 3.569 50.973 68.821 Títulos para negociação 7.999 6.280 3.569 50.973 68.821
Letras Financeiras do Tesouro 30.723 30.723 Título da dívida agrária 7 888 895 Deposito a prazo garantia especial 3.065 3.065 Quota de fundos - DPVAT 6.440 6.280 3.562 14.157 30.439 Outras aplicações 3 3 Letras financeiras subordinadas 2.140 2.140 Letras de cambio 1.556 1.556 Ativo realizável a longo prazo 1 1 Outras aplicações 1 1
Outras aplicações 1 1 7.999 6.280 3.569 50.974 68.822
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6.1.2 Composição por prazo de vencimento em 31 dezembro de 2012
Até 6
meses De 6 a 9
meses De 9 a
12 meses Acima de 12 meses Total
Ativo circulante 10.701 4.025 54.328 69.054
Títulos para negociação 10.701 4.025 54.328 69.054
Letras Financeiras do Tesouro 35.044 35.044 Título da dívida agrária 230 921 1.151 Depósito a prazo garantia especial 2.766 2.766 Quota de fundos - DPVAT 6.147 4.025 16.315 26.487 Outras aplicações 2 2 Letras financeiras subordinadas 2.048 2.048 Letras de cambio 1.556 1.556 Ativo realizável a longo prazo 1 1 Outras aplicações 1 1
10.701 4.025 54.329 69.055
(a) Taxa de juros contratada
A taxa de juros contratada para a maior parte dos títulos relacionados acima é 0 CDI.
(b) Movimentação dos títulos e valores mobiliários A movimentação das aplicações é apresentada da seguinte forma: Em 31 de dezembro de 2011 (deve ser igual ao da DFC) 63.828 Aplicações 44.370 Resgates (44.838 ) Rendimentos 5.695
Em 31 de dezembro de 2012 69.055 Aplicações 11.131 Resgates (13.663 ) Rendimentos 2.299
Em 30 de junho de 2013 68.822
O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço.
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A mensuração do valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é obtida conforme os critérios abaixo: . Títulos públicos federais - foram calculados com base no "Preço Unitário de Mercado", informado
pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA). . Demais títulos - pelo custo de aquisição devidamente atualizado pela taxa do papel.
6.2 Estimativa de valor justo O CPC 40, equivalente ao IFRS 7 requer a divulgação por nível, relacionada à mensuração do valor justo com base nos seguintes níveis:
(a) Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos (Nível 1).
(b) Classificado quando se utiliza uma metodologia de fluxo de caixa descontado ou outra metodologia para precificação do ativo com base em dados de mercado e quando todos esses dados são observáveis no mercado aberto (Nível 2).
(c) Ativo ou passivo que não é calculado com base em dados observáveis do mercado (fato não observável) (Nível 3). Com exceção das quotas de fundos DPVAT e os CDBs, que são classificados no Nível 2, os demais investimentos estão classificados no Nível 1.
6.2.1 Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 30 de junho de 2013
AAA
Valor de mercado
Títulos para negociação 68.822
68.822
Outras aplicações 4
4
Ativos prefixados
Públicos
Letras financeiras do tesouro 30.723
30.723 Títulos da dívida agrária 895
895
Ativos pós-fixados
Privados
Depósito a prazo garantia especial 3.065 3.065 Quotas de fundo DPVAT 30.439
30.439
Letras financeiras subordinadas 2.140
2.140 Letras de cambio 1.556
1.556
Exposição máxima ao risco de crédito 68.822
68.822
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6.2.2 Composição da carteira por classe e por categoria contábil em 31 de dezembro 2012
AAA
Valor de mercado
Títulos para negociação 69.055
69.055
Quotas de fundos de investimentos 3
3
Outras aplicações
Ativos prefixados
Públicos 35.044
35.044 Letras Financeiras do Tesouro 1.151
1.151
Títulos da dívida agrária
Ativos pós-fixados
Privados
Deposito a prazo garantia especial 2.766
2.766
Letras financeiras subordinadas 2.048
2.048 Letras de cambio 1.556 1.556 Quotas de fundo DPVAT 26.487 26.487 Exposição máxima ao risco de crédito 69.055 69.055
7 Operações com seguros e resseguros
7.1 Prêmios a receber de segurados
2013
2012
Prêmios a
Redução
Prêmios a
Prêmios a
Redução
Prêmios a
receber de
ao valor
receber
receber de
ao valor
receber
segurados
recuperável
líquido
segurados
recuperável
líquido
Pessoas coletivo 13.412
(175 ) 13.237
7.544
(144 ) 7.400
13.412 (175 ) 13.237 7.544 (144 ) 7.400
Composição quanto aos prazos de vencimento
2013
2012
A vencer 8.292
5.660 Vencidos até 30 dias 266
1.057
Vencidos de 31 a 60 dias 114
381 Vencidos de 61 a 90 dias 221
158
Vencidos de 91 a 120 dias 56
54 Vencidos há mais de 120 dias 4.463
234
13.412
7.544
Redução ao valor recuperável (175 ) (144 )
13.237
7.400
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais
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Movimentação dos prêmios a receber
2013
Saldo inicial
Constituição Reversão
Saldo final
Prêmios a receber de segurados 7.544
79.986 (74.118 ) 13.412
Redução ao valor recuperável (144 ) (1.138 ) 1.107 (175 )
7.400 78.848 (73.011 ) 13.237
2012
Saldo inicial
Constituição Reversão
Saldo final
Prêmios a receber de segurados 8.270
125.189 (125.915 ) 7.544
Redução ao valor recuperável (200 ) (3.049 ) 3.105 (144 )
8.070 122.140 (122.810 ) 7.400
As atividades da Seguradora estão concentradas nos ramos de seguro de vida e prestamista, cuja média de parcelamento das faturas é de um mês.
7.2 Créditos e débitos de operações com seguros e resseguros
7.2.1 Outros créditos operacionais
2013
2012
Corretagem antecipada 658
88 Agentes pro labore 141
57
Consórcio - DPVAT 410
562 Outros créditos 49
53
1.258 760
7.2.3 Operações com resseguradoras - passivo
2013
2012
Prêmios pendentes 251
271 Outros débitos 170
146
421
417
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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 Em milhares de reais
26 de 44
A Seguradora mantém operações de resseguros apenas com o IRB Brasil Resseguros.
7.2.3 Corretores de seguros e resseguros
2013
2012
Comissões sobre prêmios emitidos - direto 3.594
1.474
Comissões sobre prêmios estimados 1.989
1.789
5.583 3.263
8 Ativos de resseguros - provisões técnicas
2013
2012
Recuperação de sinistros pendentes - IRB 451
375
Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR 102
102
553 477
9 Títulos e créditos a receber
9.1 Títulos e créditos a receber
2013
2012
Circulante
Bloqueios judiciais 584
692 Outros valores 461
509
1.045 1.201
Não circulante Conta gráfica (*) 377 265 Outros valores 97 85
474 350
(*) Refere-se a valores a receber do antigo acionista da empresa Assistência Médica São Paulo S.A.,
decorrente do contrato de venda de parte da participação societária firmado em 23 de novembro de 2002, no qual a Assistência Médica São Paulo S.A. se compromete a ressarcir a American Life todos os desembolsos que venha a efetuar proveniente de fatos ocorridos anteriores a 30 de setembro de 2002.
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9.2 Impostos e contribuições
9.2.1 Créditos tributários e previdenciários (ativo circulante)
2013
2012
Impostos a compensar 61 4 Outros 56 25
117 29
9.2.2 Impostos e contribuições (passivo circulante)
2013
2012
Passivo circulante - impostos e contribuições
Imposto de renda 78
92
Contribuição social 56
60 COFINS 179
111
PIS 29
18
342
281
Passivo não circulante - provisão para tributos diferidos Imposto de renda e contribuição social sobre reserva de reavaliação 276 284 Parcelamento - REFIS 24 60
300 344
9.2.3 Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro
2013
2012
IR
CS
IR
CS
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social após participações 1.138
1.138
3.501
3.501
Juros sobre capital próprio (796 ) (796 ) (871 ) (871 )
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social após participações e JCP 342
342
2.630
2.630
Alíquota vigente - % 25
15
25
15
IRPJ/CSLL pela alíquota fiscal 86
51
657
394
Ajustes para refletir a alíquota efetiva
Adições (exclusões) permanentes
Despesas indedutíveis 51
51
91
91
Adições (exclusões) temporárias
Provisões não dedutíveis (22 ) 22
(37 ) (37 )
Lucro tributável 371
371
2.684
2.684
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais de 15% mais adicional de 10% e 15%, respectivamente 83 57
657
402
Incentivos fiscais
Tributos correntes 83
57
657
402
Alíquota efetiva - % 24
16
24
15
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10 Outros créditos
2013
2012
Ativo circulante
Adiantamentos a funcionários 138
40
Adiantamentos administrativos 315
258
453 298
11 Despesas antecipadas O saldo registrado na rubrica "Despesas antecipadas" no circulante refere-se, basicamente, à despesas com desenvolvimento de produto, despesas com sindicato e despesas com seguros.
2013
2012
Ativo circulante
Desenvolvimento de produto 80
Despesas com seguros 4 5 Despesas com sindicato 16
100 5
12 Custo de aquisição diferidos A classificação dos custos de aquisições diferidos é apresentada da seguinte forma:
2013
2012
Pessoas coletivo 5.352 441
5.352 441
Em 2013 os custos de aquisição diferidos apresentam aumento em relação à 2012, principalmente pelo emissão de novas apólices de seguro do ramo de prestamista no montante de R$ 4.682 (NHIL em 2012). A movimentação dos custos de aquisições diferidos é apresentada da seguinte forma:
2012
Constituição
Reversão
2013
Pessoas coletivo 441
19.908
(14.997 ) 5.352
441
19.908
(14.997 ) 5.352
2011
Constituição
Reversão
2012
Pessoas coletivo 947
5.432
(5.938 ) 441
947
5.432
(5.938 ) 441
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13 Investimentos
As contas de investimentos apresentaram o seguinte saldo: 2013 2012
Participação Seguradora Líder (DPVAT) 100
134 Participação IRB 129
101
229 235
A eventual movimentação no período é apurada com base no ajuste da participação da Seguradora Líder do Convênio DPVAT, o qual é obtido através dos demonstrativos mensais recebidos daquela seguradora.
14 Ativo imobilizado
As contas do ativo imobilizado apresentaram as seguintes movimentações:
Saldo residual em
31 de dezembro
de 2012 Aquisições Depreciação
Valor líquido em
30 de junho
de 2013
Taxas anuais
depreciação - %
Imóveis de uso 901 24 877 Terrenos 186 186 Edificações 715 24 691 4 Bens móveis de uso 269 11 40 240 Informática 216 10 34 192 20 Móveis, máquinas e utensílios 53 1 6 48 10 Imobilizado de uso 1.170 11 64 1.117
15 Ativo intangível
As contas do ativo intangível apresentaram as seguintes movimentações:
Saldo residual em
31 de dezembro
de 2012 Aquisições/
adições Amortização
Valor líquido em
30 de junho
de 2013
Taxas anuais
amortização - %
Desenvolvimento de sistemas (*) 136 1.393 52 1.477 20 Despesas de instalações 17 22 6 33 Outros 76 73 3 20 Intangível 229 1.415 131 1.513
(*) Adições em desenvolvimento de sistemas em 2013 referem-se às melhorias no sistema de emissão para
estruturar a operação do ramo de prestamista.
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16 Contas a pagar
16.1 Obrigações a pagar 2013
2012
Fornecedores 153
190
153
190
16.2 Impostos e encargos sociais a recolher
2013
2012
IOF sobre prêmios de seguros 30
12
INSS 79
16 IRRF 104
100
Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) 14
6 Imposto sobre serviço 24
23
Outros 19
9
270
166
16.3 Encargos trabalhistas
2013
2012
13o salário a pagar 83 Férias a pagar 233
203
Encargos sociais a recolher 106
143
422
346
17 Depósitos de terceiros 2013
2012
Prêmios e emolumentos 46
295
46
295
Do montante acima, 50% (75% em 2012) está pendente até 90 dias, 20% (5% em 2012) está pendente entre 91 e 180 dias e 30% (20% em 2012) está pendente há mais de 181 dias.
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18 Provisões técnicas - seguros
18.1 Cobertura das provisões técnicas A cobertura das provisões técnicas é demonstrada da seguinte forma em 30 de junho: 2013
2012
Provisões técnicas líquidas de resseguro 55.229
44.766
(-) Provisões retidas pelo IRB (251 ) (271 ) (-) Depósitos judiciais 85
85
Total a ser coberto 55.395
44.952
Investimentos em títulos e valores mobiliários 68.821
69.053
Recursos livres 13.426
24.103
18.2 Composição das provisões técnicas
A seguir apresentamos a composição das provisões técnicas de seguros em 30 de junho:
2013
Prêmios não
ganhos
Sinistros a liquidar
Sinistros ocorridos
mas não avisados
Outras provisões (* ) Total
Auxílio-funeral 1
6
63
70
PCHV
11
2
13 Prestamista 10.263
276
433
138
11.110
Acidentes pessoais 379
1.368
691
544
2.982 Renda de eventos aleatórios
8
10
1
19 Doenças graves ou terminal 11 11 Desemprego/perda de renda 32 32 Vida em grupo 8
4.119
6.255
182
10.564
Convênio DPVAT
12.513
17.646
269
30.428
10.651
18.344
25.035
1.199
55.229
2012
Prêmios não
ganhos
Sinistros a liquidar
Sinistros ocorridos
mas não avisados
Outras provisões (* ) Total
Auxílio-funeral 3
6
63
72
PCHV
7
2
9 Prestamista
431
455
138
1.024
Acidentes pessoais 386
1.823
746
543
3.498 Renda de eventos aleatórios
9
13
1
23
Vida em grupo 5 5.431 6.889 1.333 13.658 Convênio DPVAT 13.796 12.331 355 26.482
394
21.503
20.434
2.435
44.766
(*) O saldo de outras provisões é composto por PCP R$ 930 (R$ 2.080 em dezembro de 2012) e PDA R$ 269 (R$ 355 em
dezembro de 2012).
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Os quadros abaixo demonstram a movimentação das provisões técnicas passivas.
Movimentação
31 de dezembro
de 2012
Constituição
Reversão
30 de junho
de 2013
Prêmios não ganhos
394
36.334
26.077
10.651
Sinistros a liquidar
21.503
26.041
29.200
18.344 Sinistros ocorridos mas não avisados
20.434
7.589
2.988
25.035
Outras provisões
2.435
473
1.709
1.199
44.766
70.437
59.974
55.229
Movimentação
31 de dezembro
de 2011
Constituição
Reversão
31 de dezembro
de 2012
Prêmios não ganhos
1.272
6.428
7.306
394
Sinistros a liquidar
23.649
42.724
44.870
21.503 Sinistros ocorridos mas não avisados
15.551
9.164
4.281
20.434
Outras provisões
2.142
516
223
2.435
42.614
58.832
56.680
44.766
Os saldos apresentados como "Outras provisões" são compostos, principalmente pela Provisão Complementar de Prêmios (PCP) no valor de R$ 930 (R$ 2.080 em 2012), constituída conforme Nota 2.17.1.1(c), e pela provisão de despesas administrativas no valor de R$ 269 (R$ 355 em 2012), constituída com base nos informes emitidos pela Seguradora Líder do Convênio DPVAT.
19 Desenvolvimento de sinistros As tabelas abaixo apresentam a evolução acumulada bruta e líquida de resseguros das estimativas dos sinistros ocorridos e seus pagamentos até totalizarem o passivo corrente. O objetivo desta tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento de sinistros da seguradora.
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(a) Desenvolvimento de sinistros brutos de resseguro - administrativo 2008 2009 2010 2011 2012
Data de aviso
PSL 8.233 9.635 10.226 8.439 8.510
Pagamentos acumulados
Após um ano 4.295 3.427 5.624 6.334 5.931 Após dois anos 5.018 4.424 8.820 9.573
Após três anos 5.697 6.559 11.205
Após quatro anos 7.114 7.557
Após cinco anos 7.933
Provisão de sinistros não pagos
Após um ano 3.890 2.612 3.077 3.361 3.542 Após dois anos 900 1.029 2.168 3.028
Após três anos 759 1.251 2.230
Após quatro anos 921 1.385
Após cinco anos 956
Provisão reestimada
Após um ano 8.185 6.039 8.701 9.696 9.474 Após dois anos 5.919 5.452 10.988 12.601
Após três anos 6.456 7.810 13.436
Após quatro anos 8.035 8.942
Após cinco anos 8.889
Estimativa corrente 8.889 8.942 13.436 12.601 9.474
Pagamento acumulados até a data-base 7.933 7.557 11.205 9.573 5.932 Passivo reconhecido no balanço 956 1.385 2.230 3.028 3.542 Passivos relacionados à carteira de DPVAT
12.513
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(b) Desenvolvimento de sinistros brutos de resseguro - judicial 2008 2009 2010 2011 2012
Data de aviso
Provisão de Sinistros a Liquidar Judiciais (PSLJ) 944 1.043 1.062 1.769 2.753
Pagamentos acumulados
Após um ano 72 138 259 1063 1.782 Após dois anos 177 374 1.253 1.895 Após três anos 396 1.232 1.873 Após quatro anos 1.055 1.728 Após cinco anos 1.472 Provisão de sinistros não pagos Após um ano 779 766 1.448 2.514 3.451 Após dois anos 574 985 1.933 3.024 Após três anos 720 1.219 2.230 Após quatro anos 892 1.384 Após cinco anos 956 Provisão reestimada Após um ano 851 905 1.707 3.577 5.233 Após dois anos 751 1.360 3.187 4.919 Após três anos 1.117 2.451 4.103 Após quatro anos 1.946 3.112 Após cinco anos 2.428 Estimativa corrente 2.428 3.112 4.103 4.919 5.233
Pagamento acumulados até a data-base 1.472 1.728 1.873 1.895 1.782 Passivo reconhecido no balanço 956 1.384 2.230 3.024 3.451
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O saldo da Provisão de Sinistros a Liquidar referente a parcela de resseguro em 30 de junho de 2013 é de R$ 451.
As provisões de Retrocessão e DPVAT não são consideradas para fins de desenvolvimento. A inclusão destas provisões pode distorcer as informações apresentadas nesta tabela, tendo em vista que a Retrocessão não é material e o DPVAT é calculado com base em diferentes metodologias. Ambas as informações foram incluídas apenas para fins de conciliação com o passivo total do exercício.
20 Outros débitos
20.1 Provisões judiciais A Seguradora é parte em processos judiciais, de natureza cível, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões para contingências passivas foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos e o histórico de perdas; a administração da Seguradora entende que estas provisões são suficientes para fazer face a eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos.
Nos períodos em análise a Seguradora não figurou como ré em processos de natureza trabalhista.
(a) Processos fiscais
A Seguradora questiona judicialmente o poder judiciário sobre o direito de não efetuar o recolhimento das contribuições ao PIS e a COFINS nos moldes da Lei no 9.718/98 ou, ao menos, o direito de recolhê-las sobre as receitas advindas da prestação de serviços, excluído o prêmio, bem como proceder a compensação dos valores indevidamente recolhidos a título de PIS e COFINS desde janeiro de 2002. A probabilidade de perda deste processo é classificado como possível, conforme avaliação dos consultores jurídicos externos da Seguradora. Cabe ressaltar que a Seguradora está recolhendo seus tributos conforme legislação vigente.
(b) Processos cíveis
Referem-se a processos movidos por segurados ou terceiros reivindicando o pagamento de coberturas não contratadas nas respectivas apólices ou por outros motivos não relacionados a sinistro. A probabilidade de perda desses processos é remota, conforme avaliação de consultores jurídicos.
(c) Processos de sinistros
A Seguradora tem registro de processos de sinistros em discussão judicial incluídos na rubrica "Sinistros a liquidar", que em 30 de junho de 2013 monta a R$ 3.485 (R$ 2.697 em dezembro de 2012), líquidos de cosseguros e resseguros, a nossa PSL judicial é estimada de acordo com a técnica atuarial aprovada pela SUSEP. As contingências em 30 de junho 2013 estão classificadas conforme a avaliação dos assessores jurídicos está assim representada:
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Processos cíveis Sinistros judiciais
Chance de Valor Valor Valor Valor ocorrência Quantidade reclamado provisionado Quantidade reclamado provisionado
Provável 30 724 329 Possível 168 5.030 1.838 Remota 143 5.107 120 4.938 1.318
Total - 2013 143 5.107 318 10.692 3.485
Provável 36 937 262 Possível 182 4926 1.289 Remota 134 4.504 162 6.022 1.146
Total - 2012 134 4.504 380 11.886 2.697
Sinistros judiciais
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2012 2.697 (+) Adições 2.630 (-) Baixas (1.842 )
Saldo final em 30 de junho de 2013 3.485
Saldo inicial em 31 de dezembro de 2011 1.743 (+) Adições 1.446 (-) Baixas (492 )
Saldo final em 31 de dezembro de 2012 2.697
O aging das provisões de sinistros judiciais tem por base o tempo de pendência a partir da data de aviso ou de transferência de processo administrativo para judicial:
2013
Vencidos
Até um
Até dois
Até três
Até quatro
De cinco a
ano
anos
anos
anos
dez anos
Total
Pessoas coletivo 242
593
963
571
1.116
3.485
242
593
963
571
1.116
3.485
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37 de 44
2012
Vencidos
Até um
Até dois
Até três
Até quatro
De cinco a
ano
anos
anos
anos
dez anos
Total
Pessoas coletivo 218
575
681
325
897
2.697
218
575
681
325
897
2.697
21 Patrimônio líquido
21.1 Capital social
O capital social está representado pelo valor de R$ 17.031 (R$ 17.031 em junho de 2013), mediante a emissão de 27.114.539 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, o qual foi aprovado pela Portaria SUSEP no 967, de 12 de maio de 2009, sendo 99,9% das ações pertencentes a pessoa física residente no Brasil.
21.2 Reservas de reavaliação Constituída em exercícios anteriores em decorrência das avaliações de bens do ativo imobilizado com base em laudos de avaliação emitidos por peritos especializados.
21.3 Reservas de lucros
(a) Reserva legal A reserva legal, constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do período, tem por finalidade assegurar a integridade do capital social em conformidade com o artigo 193 da Lei no 6.404/1976.
(b) Reserva estatutária A reserva estatutária tem como finalidade preservar a integridade do patrimônio social, evitando a descapitalização resultante da distribuição de lucros não realizados. Serão destinados a essa reserva, em cada período, os lucros líquidos não realizados que ultrapassarem o valor destinado à reserva de lucros a realizar prevista no artigo 197 da Lei no 6.404/1976.
21.4 Dividendos e juros sobre capital próprio
(a) De acordo com o estatuto social, os acionistas têm direito a dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual.
(b) Juros sobre capital próprio para os acionistas é reconhecido como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da seguradora. Qualquer valor acima do
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mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. o beneficio fiscal do juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período aplicável.
21.5 Patrimônio líquido ajustado, margem de solvência e capital mínimo requerido A Resolução CNSP no 282/2013 estabelece os critérios de exigência de capital a serem observados para operação de seguros. Essa resolução, em conjunto com a resolução CNSP no 283/2013, incorporou o capital adicional de risco de operacional e alterou a regra de cálculo resultando em um capital regulatório menor a partir de janeiro de 2013. O critério estabelecido define que o PLA da seguradora deverá ser maior ou igual ao Capital Mínimo Requerido (CMR) no fechamento mensal de seus balancetes. O CMR é composto pele capital-base, capital de risco e margem de solvência e seu valor será o maior entre esses três valores. O patrimônio líquido ajustado, margem de solvência e capital mínimo requerido apresentam-se da seguinte maneira em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012: Descrição 2013 2012 Patrimônio líquido 32.386 32.179 (-) Participações societárias 229 235 (-) Despesas antecipadas 100 5 (-) Ativos intangíveis 1.513 228
Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) 30.540 31.711
Margem de solvência 0,20 prêmio retido anual médio - 12 meses 20.026 17.674 0,33 sinistro retido anual médio - 36 meses 15.115 14.576 Margem de solvência (a) 20.026 17.674
Capital-base (b) 15.000 15.000 Capital adicional - risco de subscrição 15.345 15.020 Capital adicional - risco de crédito 4.584 646 Beneficio da diversificação (1.850 ) Capital adicional - risco de operações 351 Capital adicional de risco (c) 18.430 15.666 Soma do capital-base com capital adicional (d) 33.430 30.666
Capital Mínimo Requerido (CMR) 2013 - maior valor entre (a), (b) e (c) 20.026 2012 - maior valor entre (a) e (d) 30.666 Suficiência de capital (PLA - CMR) 10.518 1.045
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22 Compromissos com arrendamento mercantil operacional O termo do arrendamento (equipamentos) é de três anos, renovável no término do período de arrendamento à taxa de mercado. Os pagamentos totais mínimos de arrendamento são:
2013
2012
Menos de um ano 5
36
5
36
23 Partes relacionadas O total das despesas com remuneração da administração em 30 de junho de 2013 foi de R$ 218 e (R$ 409 em 2012).
24 Prêmios de seguros e resseguros Os prêmios de seguros emitidos líquidos de cancelamento, restituições e cessões de prêmios a congêneres. Os valores dos principais grupos de ramos de seguros estão assim compostos: Prêmio emitido líquido
2013
2012
Auxílio-funeral 1.355
919
PCHV 26 27 Prestamista 12.436 699 Acidentes pessoais 14.923 8.912 Doenças graves ou terminal 87 Renda de eventos aleatórios 21 9 Vida em grupo 12.782 19.766 Habitacional 679 21 Convênio - DPVAT 17.548 15.970
59.857 46.323
25 Variação das provisões técnicas As variações das provisões técnicas apresentaram a seguinte variação:
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Provisão
2013
2012
Provisão de prêmios não ganhos
7.798
627
Riscos vigentes e não emitidos 2.459 134 Provisões administrativas 93 (276 ) Provisão complementar de prêmios (1.150 )
9.200 485
26 Composição prêmios ganhos, sinistros ocorridos e custos de aquisição Os principais ramos em que a Seguradora opera e seus principais indicadores de desempenho são:
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Prêmios ganhos
Sinistros ocorridos
Custo de aquisição
2013
2012
2013 Percentual
2012 Percentual
2013 Percentual
2012 Percentual
Auxílio-funeral 1.356
911
481 35,5
279 30,6
509 37,5
332 36,5 PCHV 26
27
4 14,9
Prestamista 2.173
826
1.032 47,5
433 52,4
1.501 69,1
557 67,4 Acidentes pessoais 14.931
9.459
935 6,3
786 8,3
6.513 43,6
4.050 42,8
Doenças graves ou terminais 87 6 11 12,7 42 47,9 3 49,6 Desemprego 70 Renda de eventos aleatórios 21
9
78 377,9
155 1799,5
4,5
Vida em grupo 13.930
19.860
10.793 77,5
9.125 45,9
5.256 37,7
8.443 42,5 Habitacional 679
21
34 4,9
1 5,4
Convênio - DPVAT 17.454
15.688
15.355 88,0
13.877 88,5
253 1,5
232 1,5
50.657
46.808
28.759 56,8
24.655 52,6
14.108 27,8
13.620 29,9
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27 Custo de aquisição 2013 2012 Comissão sobre prêmio emitido (18.702 ) (12.839 ) Comissão - convênio DPVAT (255 ) (232 ) Variação das despesas de comercialização 4.849 (548 ) (14.108 ) (13.620 )
28 Outras receitas e despesas operacionais
28.1 Outras receitas
2013 2012
Receitas operacionais de seguros 294 275 Consórcio DPVAT 1.109 1.024 1.403 1.300
28.2 Outras despesas
2013 2012
Despesas com cobrança (28 ) (38 ) Lucro atribuídos (67 ) 160 Despesas com cobrança - DPVAT (991 ) (880 ) Redução ao valor recuperável (31 ) 20 Outras despesas com operações de seguros e resseguros (378 ) (2 )
(1.495 ) (740 )
29 Despesas administrativas 2013 2012
Despesas com administração/pessoal (2.340 ) (2.062 ) Despesas com serviços técnicos de terceiros (2.198 ) (2.077 ) Despesas com localização e funcionamento (607 ) (540 ) Despesas com publicidade e propaganda (2 ) (31 ) Outras (despesas)/recuperações (1.145 ) (956 )
(6.292 ) (5.666 )
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30 Despesas com tributos 2013 2012 PIS (179 ) (188 ) COFINS (1.103 ) (1.157 ) Taxa de fiscalização (206 ) (206 ) Outras (9 ) (9 )
(1.497 ) (1.560 )
31 Resultado financeiro
31.1 Receita financeira 2013 2012
Títulos de renda fixa 1.382 1.912 Consórcio DPVAT 884 1.228 Outras 79 223
2.345 3.363
31.2 Despesa financeira
2013 2012
Com operações de seguros (900 ) (1.237 ) Outras (61 ) (71 )
(961 ) (1.308 )
32 Ganhos com ativos não correntes 2013 2012
Outras receitas não operacionais (*) 141 1
141 1
(*) Refere-se principalmente à reconhecimento de valores a receber do antigo acionista da empresa
Assistência Médica São Paulo S.A. (vide Nota 9.1).
33 Outras informações
33.1 O ativo imobilizado está segurado em níveis considerados adequados pela administração.
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33.2 A Seguradora não apresentava operações com instrumentos financeiros derivativos nos exercícios findos em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012.
33.3 A Seguradora não possui benefícios pós-emprego em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012.
* * *