Estados Unidos

Orientações Gerais: Esse power point não substitui a leitura do capítulo

15 do seu livro didático; Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase ao

conteúdo do livro; Consultar os exercícios referentes a este conteúdo

presentes no livro e no caderno de exercícios; Sempre que aparecer dúvidas procurar a

professora. Bons estudos!

Professora Cynthia

A expansão do território norte-americano se fez através:

das terras tomadas dos índios; por meio da compra de terras; de acordos diplomáticos e da guerra contra o México.

Através de acordos diplomáticos os Estados Unidos adquiriram Oregon, mas em muitos outros casos, porém os territórios foram obtidos pela violência. É o caso do Texas.

ANO REGIÃO COMPRADA

PAÍS QUE VENDEU

PREÇO

1803 LOUISIANA FRANÇA 5 MILHÕES DE DÓLARES

1819 FLÓRIDA ESPANHA 15 MILHÕES DE DÓLARES

1867 ALASCA RÚSSIA 7,2 MILHÕES DE DÓLARES

A presença de imigrantes que vinham da Europa em busca de uma nova vida: “Fazer a América”.

Em 1820, era possível comprar 80 acres por 100 dólares. Com isso conseguir terras e tornar-se um cidadão americano ficou bem mais fácil.

Lei Homestead Act (1862): Foi uma lei importante para a distribuição de terras, pois quem cultivasse um pedaço de terra abandonado, e este passasse a ser produtivo passaria a ser o dono da terra. Diferente da Lei de Terras no Brasil: a pessoa tinha comprar a terra para se tornar proprietário.

OBS: 1 acre = 4 046,85642 m2

Outros fatores que favoreceram a expansão:

Construção de ferrovias, estradas e canais fluviais;

Fundação de muitas cidades; Massacre dos índios; A “corrida do ouro” levou milhares de

carroças transportando famílias inteiras, aventureiros e delinqüentes para a Califórnia em busca do ouro.

A organização das colônias inglesas do norte e do centro era diferentes da organização econômica do sul.

Colônias do norte: atividades manufatureiras e mão-de-obra livre

Colônias do sul: baseada no sistema de plantation. Ambas eram colônias de exploração. (LEMBRAR DA

DISCUSSÃO EM SALA) Mesmo após a independência as diferenças

entre as estruturas econômicas dos dois grupos de colônias mantiveram-se.

A ocupação do oeste trouxe benefícios para as duas regiões.

A economia do norte e do centro-oeste foi favorecida com a ampliação das áreas agrícolas e o desenvolvimento do setor industrial, do mercado e do sistema de transporte.

Diversificação da produção dos bens de consumo;

Construção de barcos a vapor e a criação de uma extensa rede ferroviária favoreceram a comunicação e a ligação do território.

No sul, a produção agrícola se expandiu do Mississipi ao Texas;

Destaque para a produção do algodão; A indústria da região, incipiente em

comparação à do norte, concentrava-se no beneficiamento de produtos agrícolas;

Utilização da mão-de-obra escrava; Sociedade extremamente conservadora

e rural.

Estados sulistas e nortistas tinham organização econômica e social diversa → interesses das elites diferentes;

Estabeleciam pactos políticos, desde a independência para administrar as diferenças.

Contudo, essas diferenças chegaram no limite e ocorreu uma ruptura. Assim os estados do sul se separaram da União.

Para reprimir o separatismo dos estados confederados sulistas e restabelecer a União, foi travada uma guerra civil.

Tarifas sobre as importações: nortistas interessados em altos impostos e o sul era a favor dos baixos impostos;

Acesso às terras: o sul era contra a legislação federal que facilitava a aquisição de terras;

Melhoramentos internos: essas melhorias eram pagas pelo governo federal e apoiadas pelo norte porque facilitavam a conquista de novos mercados. O sul combatia tais medidas, pois isso significaria o aumento dos impostos;

Escravidão: o norte passou a se opor ao uso de mão-de-obra escrava;

Em 1857, as divergências se agravaram: o norte passou por grave crise econômica enquanto o sul se beneficiava dos altos preços das exportações de algodão.

Em 1860, Abraham Lincoln, que representava os interesses do norte, foi eleito presidente dos Estados Unidos;

Os Estados do Sul anunciaram a separação do restante da União e a formação de um novo país Confederação dos Estados da América, isto porque eles acreditavam que Lincoln pretendia abolir a escravidão.

Início da Guerra Civil.

Os conflitos aconteceram e deixaram cerca de 610 mil mortos e terminou com a derrota do sul pelas tropas da União;

O presidente Abraham Lincoln foi assassinado em 14 de abril de 1865, cinco dias após o final da Guerra de Secessão.

Enquanto a economia do sul ficou abalada com a Guerra a nortista foi menos afetada, uma vez que a demanda por alimentos e trabalho rural resultou na introdução de novas máquinas e de tecnologia.

A Guerra da Secessão foi decisiva para o desenvolvimento econômico posterior dos Estados Unidos;

Reforçou certos valores americanos, tais como a liberdade individual, a auto realização, a igualdade de oportunidade, a competitividade, a riqueza material e a valorização do trabalho;

A expansão dos direitos sociais não ocorreu, pois somente os brancos de religião protestante tiveram assegurada a cidadania plena. Negros, mestiços, imigrantes, especialmente os católicos, e a população indígena foram excluídos do processo.

Fundado em 1866 no Tennessee, Estados Unidos, após o final da Guerra Civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. Seus integrantes usavam capuz branco e roupão para esconder a identidade e aterrorizar suas vitimas. A sociedade secreta e racista, Ku-Klux-Klan, era presidida por um “Grande Sacerdote” e, abaixo deste, havia uma rígida hierarquia de cargos.Em 1882, a Suprema Corte do país declarou inconstitucional a existência da Ku-Klux-Klan, mas ressurgiu em 1915 de forma legal na cidade de Atlanta, Estado da Geórgia.Mas a partir deste momento sua doutrina não era unicamente o racismo aos negros, agora se estendia ao nacionalismo e xenofobia (aversão a estrangeiros). O símbolo da nova organização era uma cruz em chamas. A organização existe até os dias atuais.

Após o término da guerra civil, o governo dos estados Unidos se preocupou em definir caminhos para consolidar uma política, visando o desenvolvimento econômico.

Doutrina Monroe (1823):

Foi criada no contexto da independência das colônias latino-americanas;Ela proibia as potências estrangeiras estender seus domínios na América“América para os Americanos” – no sentido de defender a América dos europeus.

Destino ManifestoEssa doutrina representava a manifestação de um destinoSegunda essa doutrina, os americanos deveriam impor os seus valores ao mundo inteiro (país democrático, com pessoas empreendedoras e individualistas que lutam pela liberdade).O “destino” desse país era “salvar” o mundo.

Política do Big Stick (“grande porrete”) -1904O presidente americano Theodoro Roosevelt reelaborou a Doutrina Monroe, adequando-a aos interesses da política exterior dos Estados Unidos naquele período.Se a Doutrina Monroe proibia às potências estrangeiras estender seus domínios no novo mundo, essa política afirmava o direito norte- americano de intervir nos negócios dos países latino-americanos

Em 1898, políticos cubanos apoiados pelo Exército norte-americano conquistaram a independência da ilha.

Na primeira constituição cubana, o governo dos Estados Unidos impôs um artigo, conhecido como Emenda Platt: pelo qual se concedia o direito de intervir nos assuntos internos da nova república, negando à ilha a condição jurídica de nação soberana. A emenda só foi revogada em 1934.

Em 1903, o EUA auxiliaram o Panamá a separar-se da Colômbia, em troca da concessão da construção de um canal ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico → Canal do Panamá.

Na década de 1970, os panamenhos reivindicavam o direito sobre o controle do canal. Acordos assinados entre os dois países estabeleceram que os estados unidos deveriam devolver a concessão até o fim do século XX. A devolução foi efetivada em dezembro de 1999.

BRAICK. Patricia. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. (8º). São Paulo: Editora Moderna, 2006.

Imagens:

História para o Ensino Médio. Cláudio Vicentino. Editora Scipione.