América latina def
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ZONAS LUMINOSAS E ZONAS OPACASZONAS LUMINOSAS E ZONAS OPACAS
Professor: Rosemildo LimaProfessor: Rosemildo Lima
CARACTERÍSTICAS POLÍTICO-CARACTERÍSTICAS POLÍTICO-ECONÔMICAS DAS REGIÕES ECONÔMICAS DAS REGIÕES
PERIFÉRICAS PERIFÉRICAS
AMÉRICA-LATINAAMÉRICA-LATINA
DIVISÃO FÍSICA DA AMÉRICALevando-se em consideração os aspectos físicos o
continente Americano pode ser dividido em:
AMÉRICA DO NORTEAMÉRICA DO NORTE
AMÉRICA CENTRALAMÉRICA CENTRAL
AMÉRICA DO SULAMÉRICA DO SUL
DIVISÃO HISTÓRICO-CULTURAL DA AMÉRICADIVISÃO HISTÓRICO-CULTURAL DA AMÉRICA
O SENTIDO DA COLONIZAÇÃO DIVIDIU O CONTINENTE AMERICA EM DUAS PORÇÕES DISTINTAS: América Anglo-Saxônica e América Latina
AMERICA ANGLO-SAXÔNICA
COLÔNIA DE POVOAMENTOCOLÔNIA DE POVOAMENTO
(INGLESES)(INGLESES)
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ
PAÍSES DESENVOLVIDOS
AMÉRICA LATINAAMÉRICA LATINATODOS OS PAÍSES ABAIXO
DOS ESTADOS UNIDOS
PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
AMÉRICA LATINAAMÉRICA LATINA
COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO (ESPANHÓIS E PORTUGUESES)
AMÉRICA LATINAAMÉRICA LATINA
AMERICA ANGLO-AMERICA ANGLO-SAXÔNICASAXÔNICA
Dívida externa (bilhões de dólares) - final da década de 1980
110
105
52
32
18
Brasil
México
Argentina
Venezuela
Chile
ASPECTOS GERAIS DA AMÉRICA LATINA
Podemos afirmar que a existência de uma “identidade” latino-americana pode ser atribuída mais às experiências negativas vivenciadas pelas sociedades relacionadas à pobreza, à opressão, às ditaduras militares, às desigualdades sociais, etc.
Ou seja, se há uma “identidade” que aproxima as nações na América Latina, esta é uma “identidade dos problemas” e das situações que têm enfrentado ao longo da história.
América Latina é a região geográfica marcada pela colonização de exploração colonial, apresentando um papel periférico no capitalismo internacional e onde as disparidades sociais e econômicas são elevadas.
O PAPEL DA AMÉRICA LATINA NO MUNDO
O PERÍODO MERCANTIL:
– – imposição de valores culturais, políticos, econômicos e de organização espacial pelas metrópoles ibéricas, desestruturando o espaço pré-existente (ex: Maias, Astecas, Tupis, etc.);
– implantação de um modelo de desenvolvimento primário-exportador controlado a partir de cidades litorâneas ligadas diretamente às metrópoles colonialistas;
– organização do espaço rural baseado no binômio latifúndio (monocultura de exportação) /minifúndio (produção complementar e subsistência). Essa estrutura agrária garantiu a posse da terra e restringiu o seu acesso à população nativa.
O PERÍODO INDUSTRIALO PERÍODO INDUSTRIAL
– processo de independência das colônias influenciado pelos ideais iluministas;
– transferência da esfera de influência ibérica para a esfera de influência da Inglaterra.
– mudanças nas relações de trabalho, com um estímulo maior ao trabalho livre (assalariado), importante para a constituição de um mercado consumidor;
– estímulo à imigração de mão-de-obra estrangeira por alguns países, como ocorreu no Brasil em meados do século XIX (produção do café, ocupação territorial, “política de embranquecimento”, etc.);
– reforço do modelo agroexportador; – especialização espacial da produção; – início do processo de industrialização de alguns países
(final do séc. XIX) baseado na importação de bens de capital (máquinas e equipamentos) e na produção de bens de consumo imediato (têxteis, alimentos, bebidas, etc.).
ECONOMIA MUNDIALIZADAECONOMIA MUNDIALIZADA
a construção da hegemonia dos EUA sobre a América Latina.
o projeto geopolítico tem seu início em 1823 com a Doutrina Monroe;
1904 com a política do Big Stick (o “direito” dos EUA de intervir em países da América Latina) e consolida-se com as intervenções diretas e indiretas no contexto da Guerra Fria.
Os EUA consideram a América Latina como uma extensão do seu território e como um espaço estratégico para garantir a sua segurança interna.
Durante as décadas de 1960 e 1970, os EUA procuraram conter os movimentos sociais e suas reivindicações disseminando a ideologia do anticomunismo, com o total apoio dos governos ditatoriais instalados na região sob a proteção norte-americana.
A expansão da economia dos EUA e o A expansão da economia dos EUA e o crescimento de sua influência na América Latina crescimento de sua influência na América Latina
Implantação de filiais de transnacionais organizadas sob a forma de grandes complexos comercial-industrial-financeiro, aproveitando-se das vantagens locacionais oferecidas pelos Estados latino-americanos;
Intensas pressões para que os países da região realizassem uma maior abertura à entrada de capitais estrangeiros a partir da década de 1950;
Propagação da ideologia desenvolvimentista:
A AMÉRICA LATINA E A GLOBALIZAÇÃOA AMÉRICA LATINA E A GLOBALIZAÇÃO
É importante destacar os seguintes aspectos dessa É importante destacar os seguintes aspectos dessa inserção latino-americana na nova ordem mundial:inserção latino-americana na nova ordem mundial:
– ao mesmo tempo em que os EUA pedem maior liberdade comercial e é fechado o acordo do NAFTA, ressurge um movimento político social (nativista) antiimperialismo no México em 1993: a guerrilha zapatista de Chiapas, resgatando as bandeiras de eqüidade econômica, soberania política e justiça social da Revolução Mexicana do início do século XX.
– a inserção promovida pelo mercado provoca, dentre outras conseqüências, a dissolução do Estado providência.
– a mudança do papel do Estado através da aplicação das políticas neoliberais a partir dos anos 1980/90. o discurso do “Estado mínimo” .
A AMÉRICA LATINA E A GLOBALIZAÇÃOA AMÉRICA LATINA E A GLOBALIZAÇÃO
– o crescimento dos bolsões de pobreza e das “áreas de exclusão”, parcelas do território onde o Estado não é mais capaz de controlar (ex: Cali, Medellín, favelas do Rio de Janeiro, etc.).
– ampliação da chamada “economia informal”. – A organização de blocos econômicos
regionais, como o Mercosul, é uma resposta a ampliação da competição da América Latina com outras regiões e blocos de países. É importante destacar que a amplitude supranacional dos blocos econômicos favorece as economias mais internacionalizadas, pois a orientação política está direcionada para o mercado externo e não para o mercado interno de cada Estado-Nação.
A QUESTÃO DO NARCOTRÁFICOA QUESTÃO DO NARCOTRÁFICO
Os países da América Andina, entre os quais, a Colômbia, Peru e Bolívia, são mundialmente conhecidos pela intensa produção e tráfico de drogas, sobretudo a cocaína.
““A cocaína é a bomba atômica da A cocaína é a bomba atômica da América latina”América latina”
Pode-se perceber que a questão do narcotráfico na região está associada aos seguintes fatores:
As condições de abandono dos pequenos produtores, reduzidos às piores terras, nos altiplanos andinos e sem o apoio do Estado, são facilmente cooptados pelos narcotraficantes para a produção de folha de coca (no Peru e Bolívia são 200 mil/ha plantados).
A miséria que assola às grandes cidades, principalmente na Colômbia, onde o narcotráfico criou verdadeiro Estado paralelo, em cidades como Cali e Medelin, recrutando a população mais pobre para o tráfico de drogas e para formas as milícias particulares dos cartéis.
A corrupção, que foi bastante difundida, na época das ditaduras militares, pois, sem a democracia, várias pessoas dos altos escalões do Estado se envolveram no narcotráfico, principalmente na Colômbia, considerado o maior produtor de pasta de cocaína.
A participação de movimentos guerrilheiros, que sem o apoio externo, com o esgotamento do bloco socialista, se associaram aos narcotraficantes, a exemplo do grupo “Sendero luminoso”, no Peru. “O passar do tempo trouxe uma reavaliação. A cocaína não é inofensiva e a América Latina começou a sofrer com seus problemas de abuso das drogas em meados dos anos 80. Os países latinos descobriram que o tráfico de cocaína poderia destruir de forma assustadora boa.
A existência de “paraísos fiscais”, ou seja, países com sistemas bancários abertos para onde flui grande parte dos narcodólares pertencentes aos grandes cartéis. Esses países dificultam o combate ao crime organizado já que o patrimônio dos traficantes fica protegido das autoridades.
As condições naturais dos países que se sobressaem na produção de narcóticos. A Colômbia, Peru e Bolívia têm grande parte de seus territórios dentro da chamada Pan-Amazônia, que devido a sua grandiosidade e dificuldade de acesso, acabou se tornando um dos principais territórios dos traficantes.
Conseqüências do narcotráficoConseqüências do narcotráfico::
Aumento da instabilidade política devido ao enfraquecimento das instituições pelo fortalecimento dos grupos narcotraficantes, como ocorreu na Colômbia durante a década de 80.
O grande volume de capital que sai dos países sem um controle fiscal põe em xeque a soberania do Estado na circulação de capitais.
A degeneração social e o aumento das despesas do Estado na prevenção, no combate e no tratamento dos usuários.
A subordinação da sociedade aos circuitos ilegais, tanto pela coação quanto pela “colaboração”.
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=788