Ameopoema 0041 fevereiro março de 2016

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AMEOPO MA E Rio Janeiro - Bra$il - Fe(r)veiro/Março ’16 \\\\\\\\\\\\Edmilson Borret facebook.com/edborret \\\\\\\\\\\ Luiz Fernando Pinto pintocultura.blogspot.com \\\\\\\\\ Dan Juan Nissan Cohen facebook.com/dondanjuannissancohen : e quando as águas baixarem e os olhos secarem soltaremos os bichos, meu amor até lá abriga teu coração no meu! de tanto apanhar aprendi a revidar que essa revanche seja com mais arte na vida uns revidam com socos chutes eu escrevo flores as jogo no mundo e faço do meu mundo Poesia 41 ed: construindo coletividades ANTARES Noite ou dia, lá no alto já vivia Por ti meus olhos serenou Estrela de primeira grandeza Receio o ataque de seu guardião Só desejo por um momento Sentinelar o luzir de seu corpo nu Ponho-me em perigo prazeroso Sugo o veneno do escorpião No término pode expulsar-me Continuo daqui a ti contemplar O amor jamais se esvai Luz que alumia a escuridão \\\\\\\\\\\ Rachel Enierre facebook.com/enierrerachel Olha o rio em lama! Olha o rio, é lama. Lavando dinheiro levando ganância deixando sujeira que mata. Olha a morte! Olha a morte da fruta! Do homem do peixe da flor. Olha a sede! Olha a sede! A sede do belo. Seca. SANGRANDO 2016 - PREPARE-SE

Transcript of Ameopoema 0041 fevereiro março de 2016

AMEOPO MAERio Janeiro - Bra$il - Fe(r)veiro/Março ’16

\\\\\\\\\\\\Edmilson Borretfacebook.com/edborret

\\\\\\\\\\\ Luiz Fernando Pinto pintocultura.blogspot.com

\\\\\\\\\ Dan Juan Nissan Cohenfacebook.com/dondanjuannissancohen

:

e quando as águas baixareme os olhos secaremsoltaremos os bichos, meu amor

até láabriga teu coração no meu!

de tanto apanharaprendi a revidar

que essa revanche seja com mais arte

na vidauns revidam com socos

chutes eu escrevo flores

as jogo no mundoe faço do meu mundo

Poesia

41ed:

construindo coletividades ANTARES

‘Noite ou dia, lá no alto já vivia

Por ti meus olhos serenouEstrela de primeira grandeza

Receio o ataque de seu guardiãoSó desejo por um momento

Sentinelar o luzir de seu corpo nuPonho-me em perigo prazeroso

Sugo o veneno do escorpiãoNo término pode expulsar-me

Continuo daqui a ti contemplarO amor jamais se esvai

Luz que alumia a escuridão

\\\\\\\\\\\ Rachel Enierrefacebook.com/enierrerachel

Olha o rio em lama!Olha o rio, é lama.Lavando dinheirolevando ganânciadeixando sujeiraque mata.Olha a morte!Olha a morte da fruta!Do homemdo peixeda flor.Olha a sede!Olha a sede!A sede do belo.Seca.

SANGRANDO

2016 - PREPARE-SE

Edição e Coordenação: Selo Editorial Outras DimensõesNesta edição: Rodrigo Dela Rocha, Rafael Nolli,

Luna Clara, Rachel Enierre, Dan Juan, João Pedro Campos,Edmilson Borret, Luiz Fernando Pinto, Rômulo Ferreira

Exemplares na pRAÇA: 1ooo exemplares. PIRATEIE!.Mendicância: Financie novas edições e outros trabalhos

depositando qualquer valor em: Banco do Brasil(Rômulo Ferreira) Agência 0473-1 conta poup. 16197-7 (var. 51)

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\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ João Pedro Camposfacebook.com/joaopedro.campos.944

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ Rafael Nollifacebook.com/rafael.nolli

AMEOPO MA

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AMEOPO MA

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AMEOPO MA

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\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\Luna Clara Linhares

[email protected]/lunaclaraprojetos

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\Rômulo Ferreira

facebook.com/silhuetaartzine

Abrimeus sentimentos...minha paixão, minha insegurança, [minha mágoa...

me expus...

Souórgãos expostos pra estudo...Ouo cadáver q apodrece a olhos vistos...

Sou pesquisa e adubo.

observando a rede de alta-tensão o menino imagina um gigante executando um solo elétrico de guitarra

quando de repente duas andorinhas pousam no fioe a de cima caga na de baixo

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ Rodrigo de La Rochafacebook.com/rodrigo.delarocha.3

GnomosDuendesInvisíveis para os cegosQue não enxergam a própria loucuraPor temer a ira de deusTambém invisível Como nósSó enxerga a deusQuem não teme se ver

Seres da Terra

A metrópole está muda.Não muda,turva.Turva de palavras sujas,suas.E de passos.A metrópole está mudade seus descompassos,vazia do que a incompleta.E de restos.A metrópole está torta de gestos.Tetos, becos e viasfazem o silêncio donãopensar.Ruflemos em vão, amigos!E lembremonos: o zumbir de nossas asasé o que nos silencia.

Rock n’ Roll

Não que eu duvide, que as pessoas gostem de ler, fulano passa boa parte do seu dia deitando sua coluna sobre um aparelho

‘‘eletrocicinico’’, fazendo o que? Lendo, caramba! O povo lê sim, a gente que escreve e mostra as caras nas ruas, tem um papel quase que de transformar a literatura num oceano novo para estas pessoas que estão atraídas por estes aparelhinhos lindos e funcionais, transformar a literatura numa tarde nunca sentida, sabe? Em algo totalmente inesperado, não o novo aos olhos, mas uma novidade ao toque, ao sentido de olhar com a alma, tirar a lama dos olhos. Talvez, por um momento estivemos sem esta força de acreditar que pode dar certo, que pode-se mudar alguma coisa... Sempre acreditamos, só estavamos com sono o tempo todo. E o sono passa, como tudo que acreditamos pode algum dia vir a passar... Abra seus olhos para este momento, ele nunca mais será assim, tão

igual, nunca nada será.

Quando terminar a sua leitura,

passe adiante