Amebíase
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Naielly Rodrigues da Silva
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A amebíase é considerada uma doença hídrica pois o uso de água contaminada com cistos é a forma mais frequente da infecção humana.
Outro processo importante é a ingestão de cistos de alimentos (verduras cruas, saladas, maioneses, frutas...)
O ciclo é do tipo monoxênico (necessita apenas de um hospedeiro) e apresenta 4 estágios: trofozoíto, pré-cisto, cisto, e metacisto.
Os cistos resistem ao suco gástrico, chegando ao final do intestino delgado e de cada cisto tetranucleado emergem quatro amebas pequenas com um só núcleo, fase metacística (final do cisto).
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Essas formas saem do cisto através de uma
fenda na parede cística. Em seguida sofrem
divisão binária originando 8 trofozoítos
metacísticos que se dirigem ao intestino
grosso.
Alguns trofozoítos se desprendem da mucosa
e expulsam seus vacúolos digestivos, sofrem
desidratação e se transformam em pré-cistos.
Estes são ovais e arredondados.
Em seguida secretam uma parece cística que
envolve o parasito neste momento ainda
uninucleado. Este núcleo sofre 2 divisões,
dando origem a 4 núcleos e então temos o
cisto maduro sendo eliminado nas fezes.
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Comum em fezes diarréicas ou pastosas.
Essa forma pode ser vista a fresco lançando
pseudópodos grossos e hialinos continuamente.
Quando fixado em lâmina, em geral é arredondado
e a diferenciação entre o ectoplasma e o
endoplasma é nítida.
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É encontrado em fezes pastosas ou formadas.
Apresenta uma forma mais arredondada e
menor que o trofozoíto.
![Page 7: Amebíase](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022060204/559fa3201a28aba1028b47ca/html5/thumbnails/7.jpg)
Usualmente encontrada em fezes formadas, e
usada para o diagnóstico em exame de fezes.
É oval ou esférico e a fresco aparece como
um corpúsculo claro, amarelado, com
membrana cística refringente.
![Page 8: Amebíase](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022060204/559fa3201a28aba1028b47ca/html5/thumbnails/8.jpg)
A transmissão ocorre sempre por ingestão de
cistos oriundos de fezes de um portador.
Pode ser disseminado pelo vento, por moscas
e baratas que por sua vez contaminam água
e alimentos.
![Page 9: Amebíase](https://reader033.fdocumentos.tips/reader033/viewer/2022060204/559fa3201a28aba1028b47ca/html5/thumbnails/9.jpg)
A presença de trofozoítos de E.histolytica no
ceco e no cólon não indica a doença.
Esses trofozoítos podem estar presentes por
longo período sem desencadear nenhuma
manifestação clínica.
Entretanto esse trofozoítos passam a agredir
a mucosa e a submucosa intestinal, formando
úlceras e outras alterações necróticas.
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Com relação as formas sintomáticas, as
manifestações mais frequentes são:
Colite não disentérica: O paciente apresenta
fezes pastosas, as vezes contendo muco e
sangue, manifestando dor (cólica abdominal)
especialmente no nível do ceco ou
retosigmóide.
Colite disentérica: O paciente apresenta dor
abdominal abruptamente, febre, evacuações
líquidas várias vezes ao dia.
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A forma mais frequente é a necrose coliquativa
hepática.
Os pacientes acometidos pela necrose hepática
apresentam dor no quadrante superior direito
do abdome –área hepática- febre, e
hepatomegalia, anorexia, perca de peso e
fraqueza geral.
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Os exames de fezes que podem ser feitos
são:
Exame direto: só é recomendado para
pacientes em fase diarréica ou com o
produto da retosigmoidoscopia.
Exames de enriquecimento: São
recomendados para pacientes em fase não
diarréica. Como a eliminação de cistos é
irregular ou intermitente, recomenda-se
recolher uma parte das fezes em dias
alternados, durante uma semana.