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ambiente Publicação da Marelli Ambientes Racionais Ano 10 - nº 22 Abril de 2014 ambiente Destaque Empresas focam na retenção de talentos Boas Práticas Corporativas O papel das empresas para a construção de uma sociedade justa e sustentável Design by Italy: o estilo criativo de Paolo Favaretto Cases Conheça os projetos instalados pela Marelli nas empresas Aker, Hospital Sadalla Ghanem, TV Clube e Teatro Guararapes

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ambientePublicação da Marelli Ambientes RacionaisAno 10 - nº 22Abril de 2014

ambiente

Publicação da Marelli Am

bientes Racionais | ano 10 | edição 22 | Abril 2014

DestaqueEmpresas focam na retenção de talentos

Boas Práticas CorporativasO papel das empresas para a construção de uma sociedade justa e sustentável

Design by Italy:o estilo criativode Paolo Favaretto

CasesConheça os projetos instalados pela Marellinas empresas Aker, Hospital Sadalla Ghanem, TV Clube e Teatro Guararapes

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Então, se temos causa, penso que há consequência. Hoje somos referência no nosso setor, além de estarmos entre as maiores em faturamento, somos uma empresa reconhecida por sua alta performance, seja no marketing ou na operação. Sem qualquer viés de sensacionalismo ou prepotência, acho que aqui cabe ressaltar que possuímos exatamente os equipamentos e insumos do nosso concorrente, sendo assim imagino que a nossa diferença esteja mesmo no homem e na sua capacidade de transformar.Acabamos de completar o nosso 31º ano buscando instalar pilares sólidos, olhando para as coisas que deverão nos levar mais longe. Na nossa convenção anual, realizada na segunda quinzena de março, o tema foi “Uma ponte para o futuro”, e nela, juntamente com os gestores das nossas 38 lojas do Brasil e América Latina, pudemos trabalhar para que o nosso negócio tenha cada vez mais capacidade de se sustentar agora e sempre.Por fim, desejo que tenham uma ótima leitura da nossa revista Ambiente. Mais do que isso, gostaria de humildemente pedir ao leitor que ainda não nos conhece uma experiência com a nossa marca. Aí estaria a nossa oportunidade de provar as nossas “diferenças”.

RudimaR BoRelli Presidente

Gui

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me

Jord

ani

No ano de 1992, eu e um dos meus dois sócios, o Francisco Santos, fomos ao Japão numa missão empresarial, e entre tudo o que vimos por lá, algo nos chamou muito a atenção. Mas antes vale salientar que, naquela época, o país asiático vivia o seu auge, um momento econômico ótimo e era, aliás ainda é, referência em gestão, desempenho operacional e qualidade dos seus produtos. Não é necessário explicar o quão impactante era toda aquela tecnologia e automação que nos mostravam nas visitas às empresas, nem o quanto aquilo parecia distante diante da nossa realidade. Cada empresa, com sua tecnologia, com suas estratégias, porém em todas elas havia uma convergência no seguinte sentido: grande parte das pessoas cumpria todo o seu ciclo profissional na mesma empresa. O primeiro emprego e a aposentadoria aconteciam no mesmo local de trabalho.Diziam eles: uma vez que uma pessoa está dignamente remunerada e dada a ela oportunidade de crescimento, respeitada como ser humano, ela tem motivos naturais para permanecer onde está. E olha que quem falava isso eram gestores de empresas como Nissan, Mazak, Sharp, Toyota, Panasonic e outras da mesma magnitude. Então, isso bateu forte na gente, como também foi nessas mesmas palestras que pudemos entender e ver na prática o PPR, pois lá já era coisa resolvida, testada há vários anos. Afirmo que a experiência vivida dentro daquelas empresas validou e nos encorajou a iniciar caminhos pouco desbravados na nossa cultura daqueles anos. Hoje a nossa empresa pode dizer que, de alguma forma, é diferente.

difeRentes desde o início

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Sumário

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Espaço AbertoDesign by italy: o estilo criativo de Paolo favaretto

32 DestaquePrata da casa: empresas focam na retenção de talentos

12 Casesconheça os projetos instalados pela marelli nas empresas aker, Hospital sadalla Ghanem, tV clube e teatro Guararapes

Boas Práticas Corporativaso papel das empresas para a construção de uma sociedade justa e sustentável

40 Artigo Técnicoa ergonomia aplicada ao ambiente corporativo

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A revista Ambiente é uma publicação da Marelli Ambientes Racionais editada em português e espanhol. Dirigida a arquitetos, especificadores, clientes, fornecedores e entidades do segmento de mobiliário corporativo e arquitetura no Brasil, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai.Sede: BR 116, Km 142, nº 11.760CEP 95059-520 – Caxias do Sul – RSFone: 55 54 [email protected]: Rudimar BorelliDiretor Administrativo-Financeiro:Daniel MazzocchiDiretor Industrial e de Recursos Humanos:Francisco SantosGerente de Vendas e Marketing:Daniel Fachini de CastilhosGestora de Marketing:Claudiana Albé Chaves

Expediente

Redação:Rua Sinimbu, nº 2222, 7º andar – CentroCEP 95020-510 – Caxias do Sul – RSFone: 55 54 3202.2020www.studiodesign.com.brEscreva para a redação:[email protected] Publisher: Augusto BelliniTextos: Domenique Grigolo (MTb14540)Jornalista Responsável: Domenique Grigolo (MTb14540)Direção de arte: Fábio MenegatArte-final: Anderson FochesatoRevisão: Sheila da RochaProdução gráfica: Maria Carmen CostamilanImpressão off-set: Editora São MiguelTiragem: 25.000 exemplares em português e 1.500 exemplares em espanholVersão e revisão para o espanhol: Milton H. Bentancor

É permitida a reprodução de artigos e matérias, desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da Marelli e da StudioDesign.

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Revista ambiente: Qual é seu ponto de vista sobre o design internacional? A globalização trouxe uma uniformidade para o design ou cada região, cada país quer se destacar com um estilo próprio, inovador?

Paolo FavaRetto: Eu creio que a globalização deveria ser vista sob dois pontos de vista: um é o ponto

de vista comercial, no qual cada empresa deve decidir como controlar a concorrência, que hoje é mundial, e isto é difícil. O outro ponto de vista é que se deve buscar conhecer o que está sendo feito em outros países. Temos acesso a toda informação, via tv, via jornal. Sobretudo, hoje, um produto não serve apenas para um país, o conhecimento é mais amplo, não existe mais um produto específico para o Brasil, outro para a Itália, outro para os Estados

Unidos. Se pode pensar em um produto internacional, que poderia funcionar bem em qualquer lugar. O importante é que a companhia tenha uma rede de distribuição internacional, caso contrário o produto ficará no mercado interno. Acredito que não há um produto regional, sobretudo em um nível médio-alto. Para um produto inferior sim, para uma categoria de cliente que

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Nascido em 1950 e com quatro décadas de trabalho reconhecido internacionalmente, o designer italiano Paolo Favaretto coleciona prêmios e distinções. Formado em Arquitetura, fundou seu próprio escritório em 1973, hoje o renomado Favaretto & Partners, e focou sua carreira no design de produtos. Foi fundador e presidente do Istituto Italiano per il Design e la Disabilità, hoje Design for All Italia. Atualmente é membro do Bureau of European Design Associations e leva seu conhecimento e experiência ao mundo todo por meio de palestras e conferências. Por trás de seu característico bigode, um simpático sorriso aparece para desfazer a aparente sisudez, durante uma conversa na fábrica da Marelli, em Caxias do Sul. Acompanhe a entrevista que o designer concedeu com exclusividade para a revista Ambiente:

Design by ItAly:o EStIlo crIAtIvodE PAolo FAvArEtto

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não exige um nível de qualidade internacional. A maneira de se trabalhar também mudou, a hierarquia, a diferença entre a presidência e os empregados/subordinados é mais informal, existe mais flexibilidade entre os postos de trabalho. O mesmo posto pode ser usado por mais pessoas através das divisões do espaço.

ambiente: O design faz parte do DNA da Itália e o Sul do Brasil foi colonizado em grande parte por imigrantes italianos. Você acredita que essa essência veio junto com eles? PF: Que o italiano tem o design em seu DNA, até certo ponto é uma verdade. A vantagem do italiano é a de viver na Itália. De estar em um país onde toda manhã quando se acorda e se vai ao trabalho, se vê arte, se vê montanha, se vê o mar, se vê escultura, pintura, igreja, música, moda. A Itália tem tudo. E isso não é um mérito do design. É um mérito da história da Itália. A arte, a beleza natural, isso ajuda na formação do design para desenvolver a sua sensibilidade. É como se fosse um medicamento, uma vitamina para aumentar a sensibilidade, que dá essa vantagem ao designer italiano. Dizíamos antes que existe uma grande colonização italiana no Sul do Brasil. De fato, eu sempre encontro pessoas que falam o dialeto

italiano, um dialeto antigo, que eu não conheço bem. E, sim, muitos italianos tiveram grande êxito aqui no Brasil porque o italiano é uma pessoa que trabalha muito. O italiano é um povo inteligente, que consegue ter sucesso, seja aonde for - Canadá, Brasil, Argentina, Estados Unidos. Isso porque tem sempre essa vontade de trabalhar e também porque ensina como trabalhar. Outras nações que foram colonizadas por italianos também adotaram essa mesma cultura. Na verdade, creio que não se possa mais falar em um design italiano, até porque alguns produtos são feitos em conjunto com outros países, como a China, por exemplo. Porém, o que fica sempre é o estilo italiano. Um estilo que é influenciado pelo modo de vida na Itália, pela beleza da Itália, a moda, a comida, o próprio design, e de tudo aquilo que, vivendo na Itália, se pode respirar. O ambiente em que se vive acaba caracterizando o produto que se faz. Por exemplo, o design nórdico é um design feito principalmente com madeira porque esse é o ambiente que eles respiram, a natureza, e na Itália existe um outro tipo de cenário. Você transfere para o trabalho aquilo que faz parte da sua personalidade.

ambiente: Como você percebe o design brasileiro? Tem algum profissional brasileiro que você goste?

Fotos: Guilherm

e Jordani

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PF: Sobre o design brasileiro, eu conheço pouco. Vi alguma coisa dos irmãos Campana, que dizem fazer um design democrático. Porém, tenho visto que as peças custam muito caro, então não entendo bem o porquê é democrático. Mas eu sei pouco sobre o design brasileiro.

ambiente: Você criou uma nova linha de mobiliário para a Marelli. Qual foi o conceito utilizado para desenvolver esses produtos?

PF: O conceito usado para a criação é a simplicidade, a facilidade na construção de diferentes layouts e a possibilidade de fazer com que as pessoas sintam-se conectadas entre si e com seu próprio posto de trabalho. São diferentes acessórios e possibilidades para a centralização de fios e cabos embutidos no próprio mobiliário. Provavelmente, no futuro isso não será mais necessário, pois os equipamentos não necessitarão de cabos, mas agora ainda é preciso.

Nessa linha, os puxadores são maiores e mais fáceis de manipular, mesmo para quem tiver algum tipo de dificuldade, como uma prótese ou uma artrose. Muitas vezes vemos puxadores belíssimos, mas pouco funcionais. Então, eu acredito que em certos momentos é preciso renunciar a um design mais belo e priveligiar a funcionalidade que ele vai oferecer para as pessoas. Em primeiro lugar, se deve pensar na funcionalidade do produto. Não estou dizendo para fazer algo sem estética nenhuma, mas o desafio é justamente esse: fazer algo belo e funcional. É preciso pensar em ambas as coisas, até porque muitas vezes o belo para mim pode não ser o belo para você, a beleza tem um

parâmetro subjetivo. Por outro lado, quando se valoriza a função, se usa um parâmetro objetivo, no qual todas as pessoas têm a mesma percepção. Com essa linha, a Marelli está dando um passo adiante, utilizando sua tecnologia para fazer um produto adaptado às tendências atuais. A Marelli é uma empresa que está sempre atenta ao mercado e precisa oferecer uma solução que atenda diferentes necessidades das pessoas: para trabalhar, dividir espaços, conversar, guardar objetos pessoais, etc.

ambiente: Seu trabalho sempre foi direcionado para o mercado corporativo?

PF: Sim, eu fiz muito desenho para esse setor corporativo. Eu já fiz muitas cadeiras técnicas, fiz também o primeiro posto de trabalho com trave portanti em alumínio extrusado e calhas para os cabos de computador e fiação elétrica, isso em 1980. Porém,

não fiz apenas móveis para escritórios, eu desenhei cadeiras para dentista, sofás, luminárias, cálices, garrafas, enfim, foram muitas coisas em 40 anos de trabalho. Mas eu realmente sou mais conhecido por desenhar cadeiras técnicas e postos de trabalho. Eu sempre crio pensando em um determinado cliente. Quando faço um novo projeto, visito a fábrica, vejo a tecnologia usada por ela, que tipo de trabalho ela faz, qual é a sua história, qual é o seu target de mercado. Se não levo em conta tudo isso, corro um risco muito alto. Isso porque pode ser um produto belíssimo, interessante, mas se não possui uma faixa de mercado, é um produto que não terá sucesso. Somente o design não basta, depende

“Que o italiano tem o design em seu DNA, até certo ponto é uma verdade. A vantagem do italiano é a de viver na Itália. De estar em um país onde toda manhã quando se acorda e se vai ao trabalho, se vê arte, se vê montanha, se vê o mar, se vê escultura, pintura, igreja, música, moda.”

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também da comunicação, da venda, da assistência. São todas essas coisas juntas que fazem o produto dar certo, inclusive levando em conta o investimento que a empresa pode e deseja fazer. Se eu faço um produto que custa muito e não houver equipamento para produzi-lo, como se resolve? Eu preciso conhecer os equipamentos da empresa, sua forma de venda, suas pretensões de investimento em dinheiro e em tempo. É preciso também de tempo para lançar um novo produto e fazer sua distribuição no mercado.

ambiente: Em termos de design, quais são as características que o mobiliário corporativo deve ter?

PF: Eu creio que seja necessário uma grande flexibilidade, ou seja, várias possibilidades de compor diferentes layouts e situações. Como eu dizia, o modo de trabalhar mudou. Não existe mais uma pessoa que permaneça oito horas no mesmo lugar. Ela precisa se movimentar, ela vai tomar um café e mesmo assim continua trabalhando. Isso porque se acredita que esses ambientes informais servem para uma importante troca de ideias. No projeto

que apresentei para a Marelli existem essas zonas onde se pode parar e conversar com os colegas ou criar espaços para receber representantes externos com maior mobilidade.

Nesse mesmo posto também podem trabalhar mais pessoas, porque pode acontecer de algum dia um colega estar fora ou ainda um representante vir para passar um dia, enfim, o mobiliário oferece uma grande flexibilidade sem muito investimento.

ambiente: Em 2013 você lançou um livro chamado “40x40 gli anni del design”, que trata sobre os seus 40 anos de trabalho, além de uma exposição em Pádova. Nesse período, quais foram as transformações no design de um modo geral?

PF: A mostra consistiu na escolha de 40 produtos feitos durante esse tempo de trabalho, dividida em quatro décadas, através de produtos que caracterizavam aquele

determinado momento: de 1973 a 1983, de 1983 a 1993, de 1993 a 2003 e de 2003 a 2013. Foi uma exposição de produtos e também de desenhos, muito visitada. Nesses 40 anos, eu

notei mais a mudança nas relações entre as pessoas. Hoje as relações são muito mais superficiais, mais velozes, se tem menos sinceridade, se tem menos cordialidade. Eu, por outro

lado, acredito que seja necessária essa interação entre as pessoas. Quando as pessoas vão ao trabalho, elas falam com seus colegas sobre seus problemas, sobre uma filha que está com febre, por exemplo, e a colega sempre tem um conselho para dar. Eu acredito que as pessoas não podem perder essa troca.

ambiente: Então você não acredita que seja possível cada pessoa trabalhar em sua própria casa?

PF: Eu não acredito muito nisso. Com a tecnologia existente é possível trabalhar sem sair de casa. Mas o que fazemos se estamos em casa: acordamos, tomamos café, vamos para o computador. Almoçamos, jantamos, assistimos televisão. Assim

não é possível. Tem um momento em que precisamos trocar uma ideia, conversar, não somente sobre as questões do trabalho, mas sobre tudo que possa nos enriquecer e é evidente que isso ajuda a trabalhar melhor. O ambiente de trabalho ajuda a trabalhar melhor. Na realidade, as empresas que investem em seu ambiente de trabalho têm mais sucesso porque o design torna o ambiente mais agradável. Eu ainda acredito que olhar no olho, sentir o tom de voz de uma pessoa é muito diferente de escrever um e-mail, em que se perde a proximidade, se perde a cumplicidade.

ambiente: Mas isso não depende do tipo de trabalho?

PF: Depende também do tipo de trabalho, mas eu acredito que este tipo de contato é necessário em todos os tipos de trabalho. É sempre mais de uma pessoa, seja na fábrica, no escritório, não se tem mais uma pessoa só. A não ser que essa pessoa seja um

“Somente o design não basta, o produto depende também da comunicação, da venda, da assistência. São todas essas coisas juntas que fazem o produto dar certo.”

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serial killer (risos), este trabalha sozinho e não tem esse tipo de problema. Mas o ambiente precisa favorecer a relação interpessoal. Quem trabalha em um escritório precisa ter um espaço para descontrair, integrado ao seu posto de trabalho. As fábricas também estão criando este tipo de ambiente que proporciona mais interação.

ambiente: E o que você pensa dessa tendência de espaços de trabalho cada vez menores?

PF: Penso que isso é reflexo da tecnologia, dos próprios instrumentos que se usam e que a cada dia são menores. Há pouco tempo, um telefone celular era muito maior do que os telefones de agora. Penso que se deve privilegiar mais esses espaços das áreas comuns, de convivência, do que o espaço técnico de trabalho. Não são mais necessárias mesas muito grandes, além disso, cada posto de trabalho tem um custo alto. A tecnologia ajuda muito, mas precisa ser usada de forma correta, com inteligência. Não podemos abusar da tecnologia, precisamos saber usá-la. Sou eu quem decido, por exemplo, quando quero olhar minhas mensagens no celular. E não ficar refém do aparelho a cada vez que ele tocar ou que entrar um e-mail. Portanto, sou eu quem decido quando e como usar a tecnologia.

ambiente: Onde você busca referências, inspiração para criar os seus produtos?

PF: Me inspiro sempre em quem vai utilizar meus produtos, no homem, na mulher, nas suas formas, sua graça, sua inteligência. Eu sempre me pergunto se eu próprio compraria, usaria aquele produto. Se respondo que sim, acredito que esteja fazendo um bom trabalho, mas se respondo que não, então o trabalho não está bom. E, sobretudo, busco atender ao conceito criado pelo istituto design for all italia, que faz parte do instituto europeu e tem presente a inspiração no homem no decorrer da sua vida. Não é voltado só para quem tem necessidades especiais, mas para todos nós, que temos necessidades diferentes em cada etapa da vida. E todos nós também estamos sujeitos a nos tornar vulneráveis em algum momento. Então, não digo que seja necessário projetar somente para quem tem essas necessidades,

porque assim faríamos um design medicinal, mas esse conceito deve considerar o homem e a sua diversidade. Porque eu também tenho minhas necessidades, preciso usar óculos, por exemplo, ou quem é obeso, enfim, projetar pensando nessas necessidades. Não é apenas criar para uma minoria, mas é pensar que tudo o que fazemos agora é em busca de uma vida melhor para todos. Dessa forma, também é possível ampliar as possibilidades de venda do produto. Eu tenho sempre este conceito em mente, para fazer produtos que possam ser usados por mais pessoas, sem dificuldade.

ambiente: Você abriu seu próprio escritório com apenas 23 anos de

idade e já se passaram quatro décadas desde então, somando premiações e obtendo reconhecimento internacional. Você acredita que fazer o que se gosta é o segredo do sucesso?

PF: Sim, com certeza. Eu me considero uma pessoa de muita sorte porque pude escolher um trabalho que me agradava. Eu comecei a trabalhar quando ainda era estudante de arquitetura, porque eu gostava de construir as coisas com as mãos, senti-las, tocá-las. Eu preciso dessa sensação tátil com os objetos. Então, eu, sendo arquiteto, também fiz casas, mas 90% da minha atividade é o design de produto. E penso que o sucesso, o reconhecimento é fruto disso: quando você faz um trabalho que realmente gosta, você coloca ali a sua alma.

ambiente: Depois de 40 anos de trabalho, quais são os seus projetos para o futuro?

PF: Agora espero os 50 (risos). Meu projeto é continuar fazendo este trabalho enquanto for possível, enquanto for solicitado a fazê-lo. Também gostaria, assim como vem acontecendo, que meu filho Francesco dê continuidade a esse trabalho. Ele já está comigo há cinco anos e está crescendo bem. Passarei a ele a chave, mas continuarei a fazer meus projetos também. Antes de trabalharmos juntos, ele atuou na área de moda. Depois de um tempo, começou a trabalhar em meu estúdio. No início, fizemos uma experiência para ver se ele gostava e se eu gostava também. E como deu tudo certo, ele agora faz parte da minha equipe. Ao todo somos sete pessoas porque eu não desejo aumentar muito, caso contrário, não poderei controlar pessoalmente cada projeto, que é o que eu gosto de fazer.

“Quem trabalha em um escritório precisa ter um ambiente para descontrair, integrado ao seu posto de trabalho.”

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PADRãO INTERNACIONAL

A partir de um projeto-padrão idealizado por arquitetos noruegueses, foram instaladas linhas do mobiliário Marelli que, entre outras características, oferecem flexibilidade de layout, design contemporâneo e conforto nas 166 estações de trabalho do escritório do Rio de Janeiro. Entre as diretrizes do projeto estava transmitir o conceito de uma organização clean, aberta e dinâmica. A unidade da empresa em Rio das Ostras - RJ também foi renovada com móveis da Marelli em agosto de 2013, contemplando uma área de 1.080 m² e 82 postos de trabalho.

Solução

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Com um projeto norueguês, o escritório da empresa no Brasil renovou seu mobiliário focando na versatilidade e integração.

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1 – Os armários da linha Open oferecem amplo espaço interno, trazendo praticidade

e estética ao ambiente.

2 – Cores claras foram priorizadas na escolha dos móveis, para aproveitar a luminosidade

natural vinda das amplas janelas.

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Cliente: Aker Solutions do BrasilLocal: Rio de Janeiro - RJInstalação do projeto: maio de 2013Área total: 1.650 m² Postos de trabalho: 166 postosProdutos utilizados: linhas Open e Sistema ZArquitetos especificadores: Leonardo Villela eMaria José Castro – Duomo ArchitecturaLoja responsável pela execução: Marelli Rio de JaneiroFotos dos ambientes: Andreia CapellatoA identidade visual da empresa foi reforçada com a aplicação de uma

das cores da marca nas divisórias do staff, possibilidade que a linha Open oferece.

Ficha técnica

Projeto

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A Aker Solutions é um fornecer global de produtos, sistemas e serviços para a indústria de petróleo e gás. Fundada em 1841, na cidade de Oslo (Noruega), conta hoje com aproximadamente 26 mil funcionários distribuídos em 30 países. No Brasil, a empresa necessitava ampliar suas instalações, acompanhando o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás no país. As novas acomodações exigiam um ambiente de trabalho condizente com as demandas atuais da organização, o que incluía a renovação total do mobiliário.

Situação A Marelli ofereceu agilidade no desenvolvimento do projeto e apresentação de proposta de preços, entrega do mobiliário em prazo menor que outros fornecedores, praticidade na montagem e excelente serviço pós-venda.

Leonardo Villela e Maria José Castro Duomo Architectura

Roberto Price

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Após a conclusão do projeto de expansão, a futura estrutura necessitava de um novo mobiliário que atendesse às exigências de um centro clínico moderno. Nessa circunstância, um ambiente planejado, confortável e prático para todos tornou-se um imperativo, a fim de solucionar demandas já existentes e evitar futuros transtornos. A marca Marelli foi a escolha mais apropriada para a nova estrutura, apresentando linhas de móveis e cadeiras que oferecem conforto, elegância e versatilidade para os mais diferentes ambientes corporativos.

Solução

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AMPLIAçãO SOFISTICADA

Racionalizar os espaços com design diferenciado e funcionalidade era uma necessidade da nova estrutura do hospital.

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1 – As cadeiras Energy, que priorizam a comodidade e o bem-estar, foram instaladas em

diversos ambientes do novo hospital.

2 – A linha de mobiliário Open permitiu total funcionalidade e otimização dos espaços com

design diferenciado.

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Cliente: Hospital de Olhos Sadalla Amin GhanemLocal: Joinville - SCInstalação do projeto: março de 2013Área total: 10 mil m² Postos de trabalho: 100 postosProdutos utilizados: linhas One, Open, Energy e ArenaArquitetos especificadores: Sílvia Pamplona Nascentes eLuis Eduardo S. Tiago – M² ArquiteturaLoja responsável pela execução: Marelli JoinvilleFotos dos ambientes: Pablo Texeira

A seriedade do hospital foi traduzida através do mobiliário da linha One, presente nas salas de reunião.

Ficha técnica

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A Marelli foi criteriosamente escolhida, pois seu produto final atendeu plenamente às premissas de qualidade técnica e humana do nosso projeto. Conseguimos refletir nos ambientes, através do mobiliário, dos materiais e da arquitetura, o arrojo tecnológico do novo hospital Sadalla.

O Hospital Sadalla Amin Ghanem é referência nacional na área da Oftalmologia e, desde sua fundação, em 1942, busca a excelência e o aprimoramento de seus serviços. As novas instalações foram projetadas para abrigar área de cirurgia e diagnóstico, consultórios, salas de reunião e de treinamento, auditório, vestiários, copa, além de uma área administrativa. Um dos desafios foi imprimir um ar de contemporaneidade ao projeto, deixando-o mais leve e, ao mesmo tempo, com características clássicas. O objetivo principal deste empreendimento foi oferecer aos pacientes um espaço e serviços com alto padrão de qualidade.

Situação

Projeto

Sílvia Pamplona Nascentesarquiteta responsável

Arquivo pessoal

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AMBIENTES DIFERENCIADOS

A fim de acomodar de forma confortável e funcional os 678 postos de trabalho da nova sede administrativa da instituição de ensino, o mobiliário Marelli mostrou-se o mais adequado para preencher os quase 6 mil m², combinando 11 linhas de móveis, cadeiras e divisórias para atender às exigências do projeto. O layout proposto pode ser remanejado para outros ambientes e as instalações foram planejadas de forma que podem sofrer modificações futuras sem a necessidade de uma nova reforma, apenas com a modulação dos móveis.

Solução

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A padronização do mobiliário corporativo permitiu privilegiar a praticidade e a beleza e valorizar a interação das equipes.

instituição de ensino

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1 – Cada ambiente da nova estrutura foi concebido e mobiliado para atender às

especificidades das tarefas, como as áreas em verde, onde são elaborados os planos

pedagógicos.

2 – A otimização dos espaços foi privilegiada com a instalação de painéis divisórios

Reasons, que proporcionam a flexibilidade na configuração dos módulos.

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Cliente: Instituição de EnsinoLocal: São Paulo - SPInstalação do projeto: maio de 2013Área total: 5.900 m² Postos de trabalho: 678 postosProdutos utilizados: linhas One, Perfecta, Arena, Energy, Boss, Reasons, Open, Sistema Z, Link, Active e ArquivamentoArquiteta especificadora: Bruna Fernanda Ferreira – diretora de Projetos do Estado de São PauloLoja responsável pela execução: Marelli São Paulo – Órgãos PúblicosFotos dos ambientes: Gilberto Grigoragi Sobrinho

As cadeiras Boss proporcionam conforto para quem toma as decisões na instituição por meio de seu encosto anatômico e do sistema reclinável, além de dar um toque sofisticado ao ambiente diretivo.

Ficha técnica

Projeto

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A integração do mobiliário com o projeto arquitetônico buscava favorecer a circulação interna além de atender às necessidades de acessibilidade. Assim, fazia-se necessária uma proposta atualizada em sintonia com as mudanças do mundo corporativo para incentivar a produtividade e oferecer maior conforto aos usuários. Além disso, a mudança da sede administrativa da instituição de ensino profissional para a região central da cidade de São Paulo veio contribuir para a revitalização da área.

Situação O mobiliário Marelli proporcionou o planejamento do layout de forma a reorganizar os setores, definir as áreas de circulação e eliminar as dificuldades ao acesso das pessoas portadoras de deficiência, melhorando as condições de trabalho e segurança.Bruna Fernanda Ferreira arquiteta responsável

Arquivo pessoal

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Com 45 anos de atuação e a incorporação de novos funcionários em seu quadro, a TV Clube percebeu que a interação entre os 38 profissionais de sua equipe era o ponto principal para a reestruturação do espaço que a abriga. Entre as marcas cotadas, a Marelli foi a escolhida por apresentar produtos que permitem a interação, a acomodação adequada da fiação dos equipamentos e a otimização e funcionalidade dos espaços.

Solução

cases

FOCO NA INTERAçãO

Praticidade e eficiência foram os ingredientes principais na estruturação do projeto para receber a ampliação da equipe.

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25Revista Ambiente | Abril 2014 Cases

1 – O projeto privilegiou um espaço mais aberto e interativo, com a possibilidade de

modificações no layout.

2 – Os painéis divisórios da linha Job oferecem privacidade sem isolar os membros da equipe,

além de favorecerem a produtividade.

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Cliente: TV e Rádio Clube de TeresinaLocal: Teresina - PIInstalação do projeto: maio de 2013Área total: 140 m² Postos de trabalho: 38 postosProdutos utilizados: linhas Job, Vegas e EnergyArquiteto especificador: Ronaldo Veras – Ronaldo Veras ArquiteturaLoja responsável pela execução: Marelli TeresinaFotos dos ambientes: Manoel Soares de Albuquerque Neto

As cadeiras Vegas primam pelo bem-estar de quem as utiliza, oferecendo a ergonomia necessária para longos períodos.

Ficha técnica

Projeto

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A grande parceria de móveis Marelli com a necessidade do espaço comercial, alia a funcionalidade, estabilidade e estética, itens que me direcionam no meu trabalho.

A TV Clube foi a primeira emissora de televisão instalada no Piauí e integra o Sistema Clube de Comunicação juntamente com a Rádio Clube AM, também em Teresina, e a TV Alvorada do Sul, no município de Floriano. Afiliada da Rede Globo, a empresa requeria um projeto moderno, desenvolvido a partir do conceito de open space para manter a permeabilidade visual do ambiente, mas com certo grau de privacidade em alguns espaços. Com uma área de 140 m², o local integra sala de redação, direção de jornalismo, sala de controle e sala de edição.

Situação

Ronaldo Verasarquiteto responsável

Manoel Soares de Albuquerque Neto

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Renovar o mobiliário oferecendo o máximo de conforto aos usuários foi o foco do projeto desenvolvido para o Teatro Guararapes. Por isso, a troca das poltronas antigas pelas da linha Arena da Marelli foi a melhor escolha, pela durabilidade e praticidade, aliadas a um design contemporâneo. Outros ambientes do Centro de Convenções de Pernambuco, como os auditórios, salas de convenção e a área administrativa, também foram renovados com a instalação do mobiliário Marelli, proporcionando maior comodidade e produtividade.

Solução

cases

COMODIDADE GARANTIDA

A reforma completa do ambiente exigia a troca das poltronas antigas por produtos duradouros, modernos, arrojados e confortáveis.

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29Revista Ambiente | Abril 2014 Cases

1 – A linha Arena foi o carro-chefe da instalação do novo projeto. As poltronas oferecem conforto

aos usuários por meio de encostos e assentos produzidos com espuma anatômica.

2 – Os produtos dessa linha são fabricados com sistema de absorção acústica, através de orifícios incorporados à carenagem, que proporcionam o

baixo índice de reverberação de som.

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Cliente: Empresa de Turismo de Pernambuco - Teatro GuararapesLocal: Olinda - PEInstalação do projeto: dezembro de 2013Área total: 2.696 m² Postos: 2.480Produtos utilizados: linha ArenaLoja responsável pela execução: Marelli RecifeFotos dos ambientes: Luiz Lucas Gonzaga

Cada unidade é constituída por um sistema de rebatimento automático tanto do assento como do encosto. Isso permite que, quando não utilizados, permaneçam na posição vertical.

Ficha técnica

Projeto

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O Teatro Guararapes é o principal palco de espetáculos e shows em Pernambuco. Após 45 dias de reforma, tempo recorde para uma requalificação complexa como essa, o espaço agora oferece mais assentos, garante acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e apresenta repaginação no palco e pintura interna, além de novas poltronas e carpete.

O Teatro Guararapes é um dos ambientes que integram o Centro de Convenções de Pernambuco, onde está instalada a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). Com a missão de mostrar as potencialidades turísticas do Estado, a entidade, fundada em 1967, decidiu investir na modernização dos espaços que abrigam a realização de eventos de grande porte como seminários e conferências, além de espetáculos culturais. Este teatro, especificamente, necessitava de reforma para ampliar o espaço útil e oferecer mais comodidade aos espectadores. Com isso, foram acrescidos 110 lugares, aumentando a capacidade de acomodação para 2.480 pessoas, num espaço de quase 3 mil m².

Situação

André Correiapresidente da Empetur

Luiz Lucas Gonzaga

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PrAtA dA cASA: EmPrESAS FocAm nA rEtEnção dE tAlEntoS

destaque

As empresas têm enfrentado o desafio de lidar com um ambiente corporativo permeado por profissionais pertencentes a diversas gerações, com equipes cada vez mais heterogêneas. Sendo assim, atrair, identificar e reter os profissionais mais talentosos se configura como um fator fundamental para a permanência, o fortalecimento e a expansão das organizações. Dessa forma, a área de Gestão de Pessoas vem ganhando força no cenário empresarial e alavancando os investimentos feitos em programas de retenção de talentos. Portanto, mais que a competência técnica necessária, os atuais profissionais devem apresentar outras habilidades para serem definidos como talentos e poderem contribuir para o desenvolvimento dos empregadores, bem como evoluir na carreira.

O fazer e O ser

Para Silvana Ampessan Marcon, psicóloga organizacional e diretora do Centro de Ciências Humanas da Universidade de Caxias do Sul (RS), as exigências de hoje estão no nível comportamental. “Se definirmos as competências como o somatório de conhecimento, habilidade e atitude, o que está sendo requisitado são pessoas que detenham os dois primeiros itens, mas principalmente o terceiro. Atitudes de humildade, vontade de aprender, colaboração, flexibilidade, interesse, garantem maior destaque no mundo corporativo.”

Por isso, conhecer a si mesmo é um ponto essencial para o crescimento profissional e pessoal. “O importante é que as pessoas tenham clareza das competências que têm ou não para buscar o autodesenvolvimento. Para tal, é necessário uma autoavaliação e, se possível, ter o feedback de outras pessoas sobre isso”, avalia a psicóloga Silvana, que complementa: “é fundamental que a organização defina as competências que considera importante, informe e incentive os funcionários.” Nesse sentido, a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Elaine Saad, esclarece que os programas de retenção de talentos têm por objetivo principal cuidar dos colaboradores. “Primeiro, para que a organização possa compreender quais são os itens mais importantes que os motivam a trabalhar para aquela organização e, segundo, o que a empresa pode fazer para direcionar seus esforços e investimentos concentrando-os no que realmente produzirá valor para aquelas pessoas naquela cultura.” Ainda segundo Elaine, uma empresa que não se preocupa com a retenção de pessoas, acaba gastando mais recursos financeiros cada vez que perde pessoas e as têm que recrutar novamente. “Investir na relação empresa-colaborador torna a organização mais conhecida, mais transparente, mais cuidada, para ser a melhor possível dentro do maior prazo que convier a ambas as partes”, destaca.

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InspIraçãO nas pessOas

A Marelli Ambientes Racionais tem em seu capital humano uma das bases da marca e acredita que o contrato profissional deve ser assumido pelas duas partes, empresa e funcionário. Por isso, a cultura da empresa é apresentada aos candidatos já na primeira etapa do processo seletivo, conforme conta o gerente de Recursos Humanos, Adair Citton: “O processo de recrutamento e seleção da empresa prioriza a identificação de talentos. Nossa cultura, que foca no trabalho e no talento das pessoas, é diferenciada das demais organizações e os candidatos são contratados apenas depois de conhecê-la. O profissional é apresentado à nossa visão, missão, princípios e filosofia já no processo seletivo. Isso porque acreditamos que as pessoas precisam conhecer nossas diretrizes e estratégias para optar trabalhar conosco.” A empresa realiza ações que visem ao autodesenvol-vimento de seus profissionais, como investimento nos processos de recrutamento e seleção, política de comu-nicação formal e informal, cultura de remuneração total, avaliação de desempenho, proximidade dos gestores com suas equipes, manutenção de um ambiente de tra-balho com alto nível de transparência e respeito, entre outras. Além de investirem nesses itens, as empresas devem olhar um pouco mais para o ambiente organizacional

como um todo. A competitividade está cada vez mais acirrada e a alta rotatividade de funcionários não é bem-vista pelo mercado. Por isso, manter uma equipe coesa, comprometida e talentosa eleva as chances de sucesso. “Buscamos profissionais com alto nível de empreendedorismo, capazes de fornecer um trabalho de qualidade e aperfeiçoamento constante. Desenvolver uma visão macro, na qual o coletivo prevalece, é sempre imprescindível. Profissionais com flexibilidade e multifuncionalidade também encontram espaço na cultura da Marelli”, afirma Citton. Decorrentes de todo esse investimento, a Marelli soma várias certificações que atestam a sua preocupação com as pessoas: ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental, OHSAS 18001 – Saúde e Segurança no Trabalho, SA 8000 – Responsabilidade Social, Rótulo Ecológico ABNT e a certificação da Cadeia de Custódia FSC®.

Mais que competência técnica, é exigido dos profissionais de hoje habilidades que estão no nível comportamental. Por isso, a Marelli investe constantemente no desenvolvimento das pessoas.

Destaque

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Com uma rede de mais de 38 lojas exclusivas da marca distribuídas no Brasil e na América Latina, a Marelli Ambientes Racionais está em constante expansão. Em 2014, a empresa já abriu seis novas praças em território brasileiro, todas em Estados ainda não contemplados com a marca: Fortaleza (Ceará), Aracaju (Sergipe), São Luís (Maranhão), Londrina (Paraná), Campinas (São Paulo) e Belém (Pará). Confira no mapa a localização das novas operações e conheça seus gestores:

Exterior

BrasilMarelli | Aracaju (79) 3041.4471Marelli | Belém (91) 4006.5000 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Belo Horizonte (31) 3225.7667Marelli | Blumenau (47) 3326.7463Marelli | Brasília (61) 3321.5151 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Campinas (19) 3754.5900Marelli | Campo Grande (67) 3043.7147Marelli | Caxias do Sul (54) 3228.2911 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Cuiabá (65) 3624.3856Marelli | Florianópolis (48) 3244.7100Marelli | Fortaleza (85) 3268.1426Marelli | Goiânia (62) 3087.4066 Marelli | João Pessoa (83) 3133.4000Marelli | Joinville (47) 3433.4133Marelli | Londrina (43) 3026.3333Marelli | Maceió (82) 3024.7777Marelli | Natal (84) 4006.5757 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Novo Hamburgo (51) 3593.9509Marelli | Porto Alegre (51) 3019.1010 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Porto Velho (69) 3224.6734Marelli | Recife (81) 3325.0897 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Rio de Janeiro (21) 2524.2584 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Rio de Janeiro - Órgãos Públicos (21) 2532.3389 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Salvador (71) 3358.5895 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Santo André (11) 4436.8000 (loja certificada IsO 9001) Marelli | São José do Rio Preto (17) 3304.5989Marelli | São Luís (98) 3235.0244Marelli | São Paulo - Faria Lima (11) 3035.1434Marelli | São Paulo - Órgãos Públicos (11) 2061.8077 (loja certificada IsO 9001)Marelli | Sorocaba (15) 3031.3001Marelli | Teresina (86) 3233.9144Marelli | Uberlândia (34) 3215.0050Marelli | Vitória (27) 3314.6777 (loja certificada IsO 9001)

Bolívia - Marelli | La Paz (591) (2) 211.4358 (loja certificada IsO 9001) Marelli | Santa Cruz de la Sierra (591) (3) 359.8808 (loja certificada IsO 9001)Chile - Marelli | Santiago (562) 220.73406Paraguai - Marelli | Asunción (595) (21) 60.6057Peru - Marelli | Lima (51) (1) 717.6396 Uruguai - Marelli | Montevideo (598) (2) 403.0832 (loja certificada IsO 9001)

LOJAS EM OPERAçãO

MARELLI SãO LUÍSGestor: Hugo Teixeira

MARELLI BELÉMGestora: Raíssa Colares

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mercado

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MARELLI ARACAJUGestor: Anildo Barros

MARELLI CAMPINASGestora: Lara Bauer Lattaro

MARELLI LONDRINA Gestores: Rodrigo e Adriana Theophilo

35Revista Ambiente | Abril 2014 Mercado

MARELLI FORTALEZAGestores: Eduardo Lobo e Carlos Arruda

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36 Revista Ambiente | Abril 2014

Espaço do Arquiteto

Anésia Barros Frota é apaixonada pela arquitetura desde cedo. Quando iniciou o Colégio Científico – atual Ensino Médio – já havia decidido seguir a profissão de Oscar Niemeyer. Nascida em Campo Grande (MS), a jovem mudou-se para a capital federal para cursar a graduação na Universidade de Brasília, concluída em 1969. Depois fez um estágio na Divisão de Conforto da Habitação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa (Portugal), onde também conheceu o marido paulista, falecido em 2000. Ao voltar para o Brasil, casaram-se e foram morar em São Paulo. Lá, ingressou na Universidade de São Paulo para fazer o mestrado em Arquitetura e ser professora na Faculdade de Arquitetura, tendo realizado seu doutorado na mesma instituição. Mãe de um casal de filhos, Anésia abriu, em 1991, a AR Frota Consultoria e Construções e, concomitantemente, lecionava em cursos de graduação e de pós-graduação. Hoje, mesmo aposentada, segue dando aulas para cursos de especialização, sempre com foco no conforto térmico dos ambientes. Acompanhe a entrevista que a arquiteta concedeu à revista Ambiente.

Ambiente: Por que decidiu concentrar seus estudos na área de conforto ambiental, especificamente o térmico?

Anésia Frota: Porque desde estudante entendi que edificações são organismos que respondem a estímulos, inclusive calor, luz, ruído. Não projetar e construir sem prever suas reações é não saber o que estamos fazendo.

Ambiente: Qual é a importância do conforto térmico no ambiente corporativo?

AF: A importância do conforto térmico independe do ambiente e da atividade a ser desenvolvida. As possibilidades variam de acordo com o clima e com o calor dissipado no interior da edificação. Em todos os casos, os objetivos estão sempre voltados para saúde, bem-estar, segurança e

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37Revista Ambiente | Abril 2014 Espaço do Arquiteto

produtividade, inclusive quando se trata de ambiente corporativo, nos quais a iluminação artificial e os computadores e seus periféricos, por mais eficientes que sejam, representam importantes fontes de dissipação de calor. Além disso, o próprio ser humano também dissipa calor.

Ambiente: Então, o conforto térmico afeta a produtividade dos profissionais? De que forma isso ocorre?

AF: Condições ambientais fora da zona de conforto térmico são consideradas como estresse térmico, de maior ou menor gravidade, conforme a intensidade desse desconforto. Isso resulta em cansaço físico, mental, desconcentração, afetando, assim, a produtividade.

Ambiente: Quais são as características de um projeto arquitetônico que proporciona o conforto térmico aos usuários daquele espaço ou, já havendo um projeto executado, quais intervenções as empresas podem realizar para melhorar o ambiente de trabalho?

AF: As características de um projeto devem ter o clima como principal determinante. O controle da insolação é sempre de grande importância. Outros aspectos a serem considerados são: orientação das fachadas, escolha dos materiais que serão utilizados, a proporção entre áreas transparentes ou translúcidas e opacas, as cores das superfícies externas, a utilização de dispositivos de proteção solar, o aproveitamento da luz e da ventilação naturais e a aplicação de tecnologias passivas para redução do sistema de ar condicionado, equipamento muitas vezes exigido por questões de padrão da edificação. Já intervir em edifícios ou partes dele, com objetivo de obter melhorias de condições térmicas ambientais, requer uma análise detalhada, de modo a determinar quais são os maiores responsáveis pela situação e identificar as possíveis intervenções. Ou seja, não há soluções mágicas nem genéricas, cada caso é único.

Ambiente: De que maneira o livro “Manual do Conforto Térmico”, do qual você é autora, ganhou forma?

AF: Esta obra foi fruto do meu mestrado, escrito em colaboração com Sueli Ramos Schiffer, também professora da USP. A experiência resultante da consultoria para tantos projetos de edifícios industriais me deixava com a sensação de dívida. Então, por que não escrever sobre isso? Só que não dá para escrever nos intervalos ou num pequeno período de entressafra na consultoria, como foi com o livro “Geometria da Insolação”, que escrevi em três meses, durante uma licença-prêmio. Como arquiteta, foi muito fácil escrever sobre geometria, já sobre ventilação é bem mais complicado, mas recompensador. Estou programando me dedicar à produção de conhecimento na forma escrita.

Ambiente: Como foi abrir o próprio escritório de arquitetura? A que tipo de projetos se dedica?

AF: A AR Frota Arquitetura – inicialmente Consultoria e Construções – foi constituída pela exigência dos clientes que não quiseram mais trabalhar com pessoa física, no caso eu mesma que atuava como autônoma na época. Com as variações no foco da consultoria – insolação e proteção solar, iluminação natural, ventilação natural – trabalhamos com projetos de aeroportos, siderúrgicas, metalúrgicas, galvanizações, minerações, indústrias químicas, shopping centers, enfim, sempre grandes projetos.

Ambiente: Você visitou, em 2004, instituições de ensino de Portugal. Qual foi o objetivo das visitas?

AF: Naquele ano, fui acompanhar uma série de ensaios em túnel de vento que uma orientanda de doutorado teve a oportunidade de realizar no LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Visitei o Departamento de Engenharia Mecânica, fiz uma palestra apresentando o Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética da USP e estive também na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Entretanto, meu vínculo com Portugal vem desde o final da década de 1960, quando estagiei por um ano e meio na Divisão de Conforto da Habitação do LNEC.

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38 Revista Ambiente | Abril 2014

A ABD foi fundada em 1980, por um grupo de profissionais paulistas. Em 2000, mudou sua designação de Associação Brasileira de Decoradores para Associação Brasileira de Designers de Interiores. Congrega desde sua fundação, os profissionais, estudantes e professores que militam na área de interiores em todo o território brasileiro.A ABD possui oito regionais e diversos serviços a seus 5 mil associados. Entre eles podemos citar Convênios, Consultoria Jurídica e Contábil, Workshops, Guia de Fornecedores, Capacitação Profissional, através de cursos, palestras, congressos, viagens a eventos internacionais e visitas a indústrias, Café com a ABD, Encontro Nacional de Professores e Coordenadores.Promovemos o tradicional Prêmio ABD Novos Talentos, que este ano comemora a maioridade com sua 18ª edição. Este evento contribui de maneira significativa para a integração entre o mercado e o estudante de design de interiores através de temas instigantes e inovadores.Em 2012 lançamos a revista ABD Conceitual e, em 2014,

daremos início ao nosso blog com informações sobre interiores e áreas afins, além de nosso tradicional site www.abd.org.br. De acordo com levantamento realizado pela ABD em 2010, temos no Brasil 90 cursos técnicos em design de interiores em nível médio, 94 cursos em nível superior, destes, 77 tecnológicos e 17 cursos de bacharelado, totalizando 27.678 estudantes e 2.351 professores, em 182 escolas regulamentadas pelo Ministério e Secretarias Estaduais de Educação.A atividade profissional tem crescido e a

regulamentação da profissão de designer de interiores é nossa prioridade. O projeto de lei 4296/2012 que regulamenta a profissão já foi aprovado na comissão de Justiça e Trabalho da Câmara Federal e, neste momento, aguarda a designação de relator na comissão de educação. Todos os anos são realizadas mostras de interiores como a Casa Cor (26 anos), Mostra Artefacto

(21 anos), Morar mais por Menos (8 anos) e Casa Black (2 anos). Esses eventos se constituem como a maior exposição de design de interiores do planeta,

ASSocIAção BrASIlEIrA dE Design dE IntErIorES:hIStórIA, oBjEtIvoS E SEu PAPEl nA SocIEdAdE E nA Evolução do mErcAdo dE DesignPor Jéthero Miranda

Perfil

Perfil

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39Revista Ambiente | Abril 2014 Perfil

Vice-presidente para Assuntos Acadêmicos da ABDJéthero Miranda

envolvendo a indústria, o comércio e a prestação de serviços para apresentar ao público diferentes maneiras de ocupar os espaços interiores e mostrar soluções que compõem a mais sofisticada tecnologia com o artesanato das raízes culturais brasileiras.No Brasil há mais de 50 títulos nacionais de revistas especializadas em design de interiores, vários programas de tv e inúmeros artigos publicados diariamente em jornais, o que demonstra de maneira inequívoca a grandiosidade e a importância da atividade profissional para a economia brasileira e para a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros.

O designer de interiores é o profissional que planeja e organiza os espaços, visando o conforto, a estética, a saúde e a segurança de pessoas de qualquer idade, ou condição física, no exercício de suas diversas atividades. Nossa missão é gerar o bem-estar, no trabalho ou no lazer, atendendo às especificidades de todos os ambientes onde aconteça a atividade humana.A ABD é o espaço no qual se discute e aprimora este complexo exercício profissional, que está em permanente evolução na busca pelo conforto e felicidade humana.

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40 Revista Ambiente | Abril 2014

Artigo técnico

A ErGonomIA APlIcAdA Ao AmBIEntE corPorAtIvo:como A EScolhA do moBIlIÁrIo AdEQuAdo InFluEncIA nA ProdutIvIdAdE doS ProFISSIonAIS

Por Hudson de Araújo Couto

Muitas vezes nos deparamos com pessoas extremamente ágeis ao lidar com computadores e costumamos imaginar que se trata exclusivamente do aprendizado e do domínio do equipamento. Mas a explicação, além necessariamente desta, pode estar na boa condição ergonômica do posto de trabalho. Ao contrário, vemos pessoas de baixa produtividade, que se levantam com frequência, perdendo a concentração, e tendemos a considerá-las dispersivas, desfocadas ou simplesmente mal preparadas. Mas também

costumamos nos esquecer de analisar a condição do posto de trabalho que, se ruim, gera dolorimento geral, com a procura de formas de alívio representadas pelo afastamento do posto de trabalho.

Ergonomia é a adaptação do trabalho às pessoas. Em escritórios, em ambientes informatizados, a escolha adequada do mobiliário afeta os dois lados da produtividade: reduz as dificuldades e queixas e aumenta a produtividade.

Parafraseando Hendrick, um dos pioneiros,

“boa ergonomia é também boa economia”.

Hudson de Araújo Couto Médico do Trabalho e Consultor de Ergonomia

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41revista Ambiente | outubro 2013 Artigo Técnico

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escolha adequada das cadeiras: trabalhar sentado, por si só, é responsável por aumento da pressão nos discos da coluna vertebral. essa compressão será ainda maior se a cadeira for de padrão inadequado. para rimar: “sentar-se mal é cruel com a coluna vertebral!” Dá para imaginar a perda de produtividade decorrente de dores prolongadas nas costas.

altura adequada do posto de trabalho: em posição ergonomicamente correta, o teclado deve estar na altura dos cotovelos. Muitas vezes o acerto da altura do posto de trabalho pode ser feito regulando a altura da cadeira, mas entre pessoas baixas, pode ser necessário completar com um suporte para os pés; entre pessoas mais altas, a regulagem é mais difícil, sendo mandatório prover as mesas de trabalho de algum mecanismo que permita que o tampo chegue a 78-81 cm.

altura do monitor de vídeo: a linha superior nunca deve estar acima da horizontal dos olhos. entre usuários de notebook, é obrigatório colocar algum suporte para o equipamento com teclado externo, ou mesmo acrescentar um monitor de vídeo em posição correta.

Organização do posto de trabalho: as modernas workstations podem ajudar bastante para a produtividade se o suporte do teclado for suficientemente largo (pelo menos 45 cm). ainda, o posto de trabalho deve ser adequado à real atividade do ocupante. especialmente importante é haver uma área suficiente de escrita e processamento de documentos e, entre aqueles que recebem outras pessoas, a workstation deve ter uma pequena complementação de forma a caber a pessoa que está sendo recebida.

Isolamento acústico entre os pontos contíguos: essa separação deve ser feita por material que reduza a reverberação do ruído.

Iluminação do posto de trabalho adequada: de forma a possibilitar que pessoas mais idosas possam enxergar bem; o móvel deve ser de material que não reflita a luz, pois os reflexos costumam ser bastante incômodos e reduzem a produtividade.

para uMa bOa OrganIzaçãO ergOnôMIca DO pOstO De trabalhO, as prIncIpaIs regras sãO:

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42 Revista Ambiente | Abril 2014

Boas Práticas corporativas

Em nosso país, a ideia de que faz parte do papel das empresas tratar dos problemas sociais ganhou terreno a partir dos anos 1990. Este papel foi reforçado com o surgimento de entidades que tratavam do tema, como o Instituto Ethos, que foi fundado em 1998, com a missão explícita de “mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerenciar seus negócios, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade sustentável e justa”. Este comportamento fez com que as empresas assumissem iniciativas nos temas sociais e

começassem a dialogar com as partes interessadas no negócio: consumidores, fornecedores, funcionários, governos locais e comunidades. O movimento, que permitiu minimizar os impactos negativos da atividade e potencializar os ganhos para os vários

setores da sociedade, recebeu o nome de “responsabilidade social empresarial”. Seu objetivo é contribuir para a transformação da sociedade.

Esse movimento ajudou o país a alcançar alguns avanços notáveis em vários setores, como o combate ao trabalho infantil, ao trabalho escravo e à corrupção,

o PAPEl dAS EmPrESAS PArA A conStrução dE umA SocIEdAdE juStA E SuStEntÁvEl

Por Jorge Abrahão

Boas Práticas Corporativas

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mas não atingiu o objetivo principal que é o cerne da responsabilidade social empresarial - “produzir resultados para todos”. Mas a janela da história abriu uma oportunidade rara. A crise financeira combinada com a crise climática e ambiental, que traz escassez de recursos financeiros e naturais ao mesmo tempo, obriga todos nós a repensar nosso modo de vida, incluindo o modo de produzir e consumir. Essas duas crises exigem o melhor do engenho humano para repor o que existe: produtos, serviços, processos, e fazer emergir uma nova economia, com menos carbono, mais equânime

na distribuição de riqueza, que respeite os limites do planeta, os valores éticos e a transparência. O desafio para a gestão é enorme: precisa ser protagonista em várias frentes de uma transformação que já está vindo, não em linha reta e não sem retrocessos, mas está vindo. O mundo futuro está sendo desenhado a partir das crises atuais e seus padrões ainda estão sendo definidos. Vai defini-los quem tiver liderança e inovação.

Jorge Abrahão - Diretor-presidente do Instituto Ethos

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Boas Práticas Corporativas

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mArEllI EntrE AS 100 EmPrESAS com mElhor rEPutAção corPorAtIvAnA BolívIAA Marelli foi apontada como uma das 100 companhias com melhor reputação corporativa na Bolívia. A distinção é resultado da pesquisa Monitor Empresarial de Reputación Corporativa (Merco), reconhecendo a empresa como uma das mais responsáveis e com melhor governança corporativa no país. É a primeira vez que a Marelli recebe um prêmio desta importância em nível internacional. Sendo referência no mundo, a Merco apresentou em 2013 a primeira versão na Bolívia, em conjunto com o Grupo Nueva Economía (GNE).

Panorama

Panorama

mArEllI é umA dAS mElhorES EmPrESAS PArA trABAlhAr no BrASIlA Marelli figura, pela oitava vez, entre as 150 organizações brasileiras que mais esbanjam felicidade no trabalho, apontadas no ranking do Guia Você S/A 2013 – As Melhores Empresas para Trabalhar, uma das maiores e mais conceituadas pesquisas de clima organizacional do

Brasil. A pesquisa é elaborada em parceria com a Fundação Instituto de Administração, da Universidade de São Paulo e, em 2013, foram avaliados os dados enviados por 481 empresas inscritas. As companhias presentes no Guia conquistaram as melhores pontuações no Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) e no Índice de Qualidade da Gestão de Pessoas. A Marelli conquistou a pontuação de 77,7.

no rIo GrAndE do Sul, A mArEllI tAmBém é umA dAS mElhorES EmPrESAS PArA trABAlhArPelo terceiro ano consecutivo, a Marelli figura no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul. Única marca do segmento de mobiliário corporativo presente na lista, a empresa desponta entre as dez melhores colocadas no rol das 25 classificadas na categoria Médias e Pequenas Empresas. Promovido pela revista Amanhã em parceria com o Instituto Great Place to Work, o prêmio reconhece as mais modernas práticas de gerenciamento de pessoas adotadas pelas empresas gaúchas. A pesquisa avalia o nível de confiança nas empresas em cinco dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.

EntrE AS PEQuEnAS E médIAS EmPrESAS QuE mAIS crEScEm no BrASIlConsolidada entre as companhias que apresentam desenvolvimento permanente e sustentável, a Marelli marca presença no ranking das 250 Pequenas e Médias Empresas que Mais Crescem no Brasil, segundo pesquisa realizada pela Deloitte em parceria com a revista Exame PME. O levantamento traz

as organizações mais bem-sucedidas em suas estratégias de expansão ao longo dos últimos três anos.

Errata: Diferente do divulgado na página 53 da revista Ambiente nº 21, a Marelli não esteve entre as 130 classificadas no ranking Melhores Empresas para Trabalhar, do Guia Época 2013.

A Marelli é uma das 25 Pequenas e Médias Empresas do Brasil com Boas Práticas em Gestão de Pessoas. O objetivo desta primeira edição da pesquisa, desenvolvida pela Gestão RH Editora, é valorizar as boas práticas em gestão de pessoas dessas organizações, buscando informações sobre práticas de liderança, diversidade, desenvolvimento de pessoas, qualidade de vida e comunicação. Esse levantamento foi realizado a partir do grupo selecionado no ranking das 250 Pequenas e Médias Empresas que Mais Crescem no Brasil.

mArEllI é umA dAS 25 EmPrESAS com BoAS PrÁtIcAS Em GEStão dE PESSoAS

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mArcAS dE QuEm dEcIdE 2014A Marelli lidera a lembrança e a preferência das pessoas mais influentes do Rio Grande do Sul, segundo a pesquisa Marcas de Quem Decide 2014. Citada como a marca mais lembrada e preferida por empresários, executivos e profissionais liberais no segmento “Móveis para Escritório”, a empresa ocupa as primeiras posições do ranking desde 2000, quando essa categoria foi incluída no levantamento. A pesquisa é realizada pela Qualidata Informações Estratégicas em parceria com o Jornal do Comércio. A divulgação e premiação com entrega de certificados aos vencedores de cada categoria aconteceu no mês de março, em Porto Alegre. O lojista de Porto Alegre, Roberto Ribas, representou a Marelli no evento.

Marcos N

agelstein/JC

mArEllI é toP ExEcutIvo 2013 no SEGmEnto dE móvEIS dE EScrItórIoMencionada por 19% dos entrevistados na pesquisa espontânea de lembrança de marca, a Marelli conquistou, pela quarta vez consecutiva, a liderança da categoria “Móveis de Escritório” do prêmio Top Executivo 2013. Para a pesquisa, ouviu-se presidentes e CEOs das principais empresas do Rio Grande do Sul, segundo dados da publicação Grandes & Líderes do Rio Grande, da revista Amanhã. O Top Executivo integra o Top of Mind | As Marcas do Rio Grande, levantamento promovido há 23 anos pela revista Amanhã em parceria com a Segmento Pesquisas. Na premiação, ocorrida na capital gaúcha, a Marelli esteve representada pelo gerente de Vendas e Marketing Daniel Castilhos.

mArEllI EntrE AS mArcAS mAIS lEmBrAdAS Por ArQuItEtoS no BrASIlA Marelli figura entre as mais lembradas marcas do país nas categorias “Mobiliário de Escritório” e “Cadeiras”, de acordo com a pesquisa Top Marcas 2013, promovida pela revista Projeto Design e portal ArcoWeb. Foram ouvidos no levantamento 3.528 arquitetos, designers, construtores e estudantes de todo o Brasil. Reconhecida como referência em mobiliário corporativo ao longo da trajetória de três décadas, a empresa já foi agraciada com esse prêmio nos anos de 2005, 2007 e 2011. No entanto, é a primeira vez que a empresa é escolhida em mais de uma categoria. Quem recebeu a premiação foi o diretor administrativo-financeiro Daniel Mazzocchi.

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Panorama

Panorama

ProjEto PEScAr - unIdAdE dIjAlmA BorEllI FormA oItAvA turmA

A Marelli formou, em outubro do ano passado, a oitava turma do Projeto Pescar - Unidade Dijalma Borelli, programa de responsabilidade social voltado a jovens em situação de vulnerabilidade social. A formatura marca a conclusão do curso Iniciação Profissional em Produção Mecânica, voltado para a formação cidadã e profissional dos 20 jovens participantes. Desde 2006 já são 159 alunos formados pelo projeto nesta unidade. O programa é mantido pela Fundação Projeto Pescar em parceria com as empresas e instituições franqueadas.

ProGrAmA dE PAdronIzAção dA rEdE SomA 15 lojAS cErtIFIcAdAS nA normA ISo 9001

Das 38 lojas exclusivas da marca Marelli, 15 delas estão certificadas pela norma de qualidade ISO 9001:2008: Marelli ABC, São Paulo-Órgãos Públicos, Vitória, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-Órgãos Públicos, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belém, Natal, Caxias do Sul, Salvador, Montevideo e Bolívia (Santa Cruz de la Sierra e La Paz). A conquista faz parte do projeto, pioneiro no segmento e entre as redes de varejo do país, que busca padronizar e elevar a qualidade dos serviços prestados aos clientes em todas as operações da Marelli no Brasil e no exterior.

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Upplay Soluções em

Comunicação

mArEllI dEFInE mEtAS E EStrAtéGIAS PArA EStE Ano nA 18ª convEnção dA mArcACom o objetivo de discutir os rumos da marca para o futuro e definir metas e estratégias para 2014, a Marelli reuniu os lojistas das 38 operações da marca com a diretoria e gestores da empresa durante a 18ª Convenção Marelli, realizada em março, na fábrica da empresa. Com o tema “Vamos Construir uma Ponte para o Futuro”, o evento antecipou temas oportunos e propiciou aos participantes a aquisição de conhecimentos e o compartilhamento de experiências por meio de exposições e práticas alinhadas à filosofia da marca.

PrImAr 2013 PrEmIAlojIStAS com vIAGEm A londrES

No ano passado, nove lojas exclusivas da marca no Brasil e na América Latina alcançaram as metas projetadas para 2013. As praças que atingiram o melhor desempenho foram: Belém, Brasília, Bolívia, João Pessoa, Joinville, Natal, Recife, ABC e São Paulo – Órgãos Públicos. Para recompensar o esforço, os gestores foram presentados pelo PriMar - Programa de Incentivo Marelli com uma viagem a Londres, realizada em fevereiro deste ano.

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Perspectiva

O arquiteto inglês Adrian Priestman desenvolveu as primeiras peças impressas em 3D a serem usadas na indústria da construção. As peças devem durar de 15 a 20 anos conforme a preservação e manutenção do edifício. As primeiras peças impressas tratam de um conector de nylon sinterizado para vigas de plástico EFTE, que sustentam um toldo instalado na cobertura do edifício comercial 6 Bevis Marks, em Londres.

PEçAS ImPrESSAS Em 3d

O museu dedicado à história da música que será construído em Paris, na França, foi elaborado e pensado em parceria com o Jean de Gastines Architectes. O edifício ocupará a beira do rio Sena e será rodeado por uma imensa área verde. O destaque fica por conta da geodésia feita de madeira, que ocupa o centro da edificação e oferece vistas do entorno, além de iluminação e ventilação naturais.

muSEu dA múSIcA

A empresa de arquitetura Dynamic Architecture projetou, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um edifício com andares que podem rodar de forma independente e o movimento pode ser acionado por comandos de voz. Os idealizadores do projeto apostam no conceito dinâmico de arquitetura, tanto para quem vê o prédio de fora, como para quem aprecia as vistas em todos os ângulos e direções de dentro dos apartamentos e lojas.

PrédIo GIrAtórIo

Um complexo multiuso foi projetado pelo arquiteto Richard Meier, para ser construído na Cidade do México. O empreendimento contará com torres, as Torres Reforma, que abrigarão escritórios, hotel, espaços comerciais, restaurantes e um centro de fitness. O complexo é composto por dois edifícios unidos pela base. Um deles, de uso misto, terá 40 andares, enquanto a torre dedicada ao hotel terá 27 pavimentos. As torres tem coautoria do escritório local Diametro Arquitectos.

O escritório chinês Miniwis projetou o iGreen, futuro museu de aviação a ser construído em Kunshan, na China, que contará com móveis, tetos, pisos e luminárias feitos de materiais reciclados. Erguido para resistir a situações como chuva ácida, terremotos, tufões e raios ultravioleta, a esfera de 50 metros de diâmetro que reveste o museu criará um microclima apto ao crescimento de plantas tropicais e árvores em seu interior. Além disso, os materiais que revestem a cúpula permitirão a entrada de iluminação natural.

conStrução SuStEntÁvEl duAS torrES

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Pessoas sÃo a nossa insPiRaçÃo.

o mobiliário Marelli estimula as pessoas que estão sempre buscando novas oportunidades. Porque a vida é a nossa maior inspiração.

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