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ambiente ambiente Lançamento Marelli apresenta a nova linha de cadeiras Pro-Fit Destaque Desafios e conquistas das mulheres no mercado de trabalho Boas Práticas Corporativas Novas abordagens em Governança Corporativa Artigo Técnico Entenda como o ritmo biológico pode interferir no seu trabalho Um olhar sobre o Brasil e o mundo contemporâneo Publicação da Marelli Ambientes Racionais Ano 10 - nº 23 Dezembro 2014 Mônica Waldvogel

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LançamentoMarelli apresenta a nova linha de cadeiras Pro-Fit

DestaqueDesafios e conquistas das mulheres no mercado de trabalho

Boas Práticas CorporativasNovas abordagens em Governança Corporativa

Artigo TécnicoEntenda como o ritmo biológico pode interferir no seu trabalho

Um olhar sobre o Brasil e o mundo contemporâneo

Publicação da Marelli Ambientes RacionaisAno 10 - nº 23Dezembro 2014

Mônica Waldvogel

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cultura organizacional bem instalada, um modelo de gestão moderno, dife-rente e vencedor.

Por tudo isso justifico humildemen-te que já há algum tempo somos a MELHOR.

Me alegra muito estar escrevendo este editorial e dizer, modestamen-te, que estamos prestes a atingir a segunda dimensão: a MAIOR.

Nosso selamento de parceria com a NEO Investimentos, anunciada há poucos dias, carrega atributos e forças que nos colocam num pata-mar superior e abre-se agora uma oportunidade que jamais tivemos. Não somente pelo aporte financeiro, já que essa dimensão sempre esteve bem resolvida no nosso negócio, mas sim pelo composto de tudo o que essa parceria irá trazer.

Destaco uma das principais, que é a possibilidade de acelerarmos nosso crescimento, através de uma ofer-ta mais ampla, melhorias no nosso canal, dentre tantas outras vias que teremos. Possibilidade de aquisições, governança, compliance e profissio-nalização também virão a contemplar essa nova fase e farão o que era bom ficar ainda melhor.

Enfim, temos todos os motivos para estar orgulhosos por largar na frente. O certo é que essa parceria nos adiciona ainda mais corpo, que, além da liderança agora, abrirá outras fronteiras, e uma delas seria a de estar abrindo as portas para uma consoli-dação no nosso setor.

Marelli S/A, de capital fechado, é RudimaR BoRelli Presidente

Para os que de alguma forma nos conhecem, imagino que sempre tenham ouvido falar da nossa Visão Estratégica, na qual desde o início da nossa atividade optamos por ser a MELHOR, em detrimento de ser a MAIOR. No nosso entendimento, de nada vale ser a maior com o clien-te insatisfeito, com nosso público interno infeliz e com resultado ruim. Sempre esteve claro entre nós que o posto de liderança seria bem-vindo, contanto que fosse pela consequên-cia das coisas bem feitas que viésse-mos a fazer.

Na nossa simples avaliação acho que andamos bem nessa toada, porque somos hoje uma empresa reconhecida por sua relação custo-benefício, pelo nosso padrão de atendimento e pelo composto total da nossa oferta. Crescemos acima do que o mercado nos últimos 10 anos, estamos entre o primeiro e segundo em faturamento. Somos uma empre-sa que tem o homem à frente de tudo.

Um dos princípios que perseguimos é o do resultado, que aproveito aqui para dizer que nesses 31 anos, tendo atravessado crises de todas as ordens, mesmo assim nunca tivemos um ano sequer sem que a nossa empresa não tenha tido lucro. Somos uma organiza-ção que distribui, em média, seis salá-rios extras por ano para cada funcio-nário, reconhecida há pelo menos 12 anos entre as pesquisas de Melhores para Trabalhar no Brasil, somos certifi-cados em processo, ambiente, social, segurança, ABNT, FSC. Temos uma

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como estamos inseridos de agora em diante. Atendendo a todas as exigências da lei, com auditoria exter-na, balanços publicados, compliance, enfim, uma empresa aberta para a comunidade, para a sociedade e o mundo.

Finalizo dizendo que, seja pelo destino, seja pelas mãos competen-tes de tantos que estão ou passaram por essa organização, essa marca foi lapidada e, mesmo sem almejar a liderança, nunca deixou de pensar e querer ser grande.

Pela consequência de tudo o que de bom foi feito e pelo que havere-mos de fazer, agora essa marca pede passagem porque se já era a MELHOR, hoje ela também se torna a MAIOR.

Boa leitura a todos.Muito obrigado.

MELHOR E AGORA MAIOR!

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Fundada em 2003, a NEO I n v e s t i m e n t o s é uma gestora de recursos que administra mais

de R$ 1,2 bilhão em diversas modalidades de fundos de investimentos, incluindo multimercados, private equity, imobiliário e ações. Entre os investimentos da NEO estão a Livraria Cultura, a editora GEN, GPS (terceirização de serviços), Aterpa (construção pesada), Gafor (logística dedicada), Tangará Foods (alimentação) e Bematech (tecnologia para o vare-jo). A filosofia de trabalho da NEO Investimentos se apoia nos seguintes conceitos: uma clara política de investimentos e um modelo robusto de atração e retenção de talentos.

Formada pela união de profissionais com grande experiência no mercado de administração de recur-sos, a NEO é uma gestora independente de investi-mentos alternativos que, desde a sua criação, vem se destacando por oferecer produtos diferenciados a seus clientes. São produtos que reúnem resulta-dos consistentes e clareza nas informações, tanto na alocação dos recursos, quanto no controle dos riscos.

Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, possui uma equipe eficiente e preparada para aten-der investidores exigentes que buscam num único lugar o melhor de dois mundos: a agilidade de um gestor independente e a estrutura de uma grande administradora. Qualidades que fazem a diferença na hora de investir e construir relações duradouras e transparentes.

Diferenciais da NEO: a construção de investimentos sólidos e duradouros.

• Sócios-fundadores trabalham juntos há mais de 18 anos.

• Equipe composta por profissionais com larga experiência em gestão de recursos. Os principais executivos da empresa possuem, em média, mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro.

• Independência e ausência de conflitos de interes-se: por ser uma gestora de recursos independente, não sendo coligada a nenhum conglomerado finan-ceiro, a NEO não possui carteira proprietária, o que possibilita total transparência nas suas atividades.

• Construção de relacionamentos sólidos e de longo prazo com os clientes.

• Os sócios da NEO investem grande parte de seus recursos próprios nos fundos da empresa: fato que demonstra o comprometimento dos principais executivos no sentido de concentrar esforços para o sucesso do negócio.

• Cultura fundamentada em processos - grupo de talentos e disciplina levam à consistência dos resul-tados.

• Modelo de partnership e de gestão meritocrática que busca a atração e retenção dos talentos.

• Preservação de capital: a NEO Investimentos gere fundos de investimento com históricos de perfor-mance consistente por 10 anos.

• Gerenciamento de risco é parte integrante do processo de investimento.

NEO INvEstIMENtOs cONsOLIdA pARcERIAcOM A MARELLI

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sumário

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Espaço Abertoo olhar da jornalista mônica Waldvogel sobre o mundo contemporâneo

34 Lançamento: Pro-Fita nova linha de cadeiras marelli é traduzida pelo conforto e versatilidade

12 CasesConheça os projetos instalados pela marelli nas empresas Tupperware, Porto Seguro, Cesar e ToTVS

Artigo TécnicoComo a Cronobiologia pode nos ajudar no trabalho

38 Boas Práticas Corporativaso ambiente das boas práticas de Governança Corporativa

A revista Ambiente é uma publicação da Marelli

Ambientes Racionais editada em português e

espanhol. Dirigida a arquitetos, especificadores,

clientes, fornecedores e entidades do segmento de

mobiliário corporativo e arquitetura no Brasil, Bolívia,

Paraguai, Chile e Uruguai.

Sede: BR 116, Km 142, nº 11.760

CEP 95059-520 – Caxias do Sul – RS

Fone: 55 54 2108.9999

[email protected]

www.marelli.com.br

Presidente: Rudimar Borelli

Diretor Administrativo-Financeiro:

Daniel Mazzocchi

Diretor Industrial e de Recursos Humanos:

Francisco Santos

Gerente de Vendas e Marketing:

Daniel Fachini de Castilhos

Gestora de Marketing:

Claudiana Albé Chaves

Expediente

É permitida a reprodução de artigos e matérias, des-de que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, ne-cessariamente, a opinião da Marelli e da StudioDesign.

ambiente

Redação:Rua Sinimbu, nº 2222, 7º andar – CentroCEP 95020-510 – Caxias do Sul – RSFone: 55 54 3202.2020www.studiodesign.com.brEscreva para a redação:[email protected] Publisher: Augusto BelliniTextos: Sheila da Rocha e Silvana GonçalvesJornalista Responsável: Silvana Gonçalves (MTb 9163)Direção de arte: Mariana de AtaydeArte-final: Anderson FochesatoRevisão: Sheila da Rocha e Raísa CasagrandeProdução gráfica: Maria Carmen CostamilanImpressão off-set: Gráfica PallottiTiragem: 30.600 exemplares em português e 1.500 exemplares em espanholVersão e revisão para o espanhol: Milton H. Bentancor

28 Destaquemulheres representam 42,4% no mercado de trabalho brasileiro

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Espaço Aberto

O olhar da jornalista Mônica Waldvogel acompanhou a história da política e da economia do Brasil nas últimas quatro décadas. No cotidiano do telejornalismo construiu a sua carreira e a capacidade de analisar os rumos do país. Estreou em 1983 na extinta TV Manchete e três anos após, no Brasil do Plano Cruzado, esclarecia ao país sobre inflação e consumo, com suas matérias.

Com o fascínio peculiar pelas histó-rias de reinvenção “das pessoas que conseguem dar grandes guinadas na vida e começar tudo novamente”, Mônica, como ela descreve, “inventou sua carreira” ao aceitar o desafio da TV Globo, em 1987, para realizar a cober-tura econômica, em Brasília. Nestes mais de 30 anos de carreira, a jornalista acompanhou o país na conquista pela

democracia, participou do nascimen-to da Constituição de 1988, procu-rou entender um Brasil destroçado pelos altos índices inflacionários, e a sucessão de pacotes econômicos do governo Sarney. Presenciou as fervo-rosas Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs), resultando no impe-achment do primeiro presidente eleito pelo regime democrático. Entendeu o Brasil, seus anseios e esperanças com a estabilização da moeda que chegou com o Plano Real.

Com a sensibilidade singular de quem conheceu de perto o drama de famílias que perderem tudo com o confisco das poupanças e os fundos financeiros superiores a 50 mil cruza-dos, moeda da época, Mônica Wald-vogel, não apenas registrou a história, mas aprendeu a falar ao ser humano

e, sobretudo, foi tocada pela angústia de um povo.

Nascida em São Paulo, formada pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), a atual apresentadora do Programa Entre Aspas, exibido na Globo News, recebeu em sua casa a REVISTA AMBIENTE. Nesta entrevista o leitor vai conhecer para além da profissional Mônica Waldvogel. À vontade, com a serenidade dos que unem experiência e conhecimento à sabedoria, ela nos fala sobre a sua carreira, as mulheres de sua geração, o seu trabalho como mediadora do programa Entre Aspas. Ela também interpreta o mundo contemporâneo da informação rápida e faz uma breve análise do atual cená-rio político e econômico do Brasil.

Boa leitura.

MôNIcA WALdvOGELO olhar da jornalista sobre o mundo contemporâneo

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Espaço Aberto

REVISTA AMBIENTE: Em 1987 você foi convidada pela Globo para cobrir a área de economia em Brasília. Nesse período, acompanhou a Comissão de Sistema-tização da Constituinte, o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Com a crise do Plano Cruzado e a sucessão de pacotes econômicos do governo Sarney, se especializou em legislação econômi-ca. Você construiu sua carreira em um ambiente, até então, dito masculino. Houve dificuldades?MÔNICA WALDVOGEL: Sempre me pergunto isso, pois é uma ques-tão importante para as mulheres da minha geração. Quanto eu tive que lutar ou não para abrir o meu espa-ço, por ser uma profissão, na época, eminentemente masculina? Não consigo responder de um jeito em que se possa dizer: tive uma bravu-ra especial, um ato heroico. Porque, primeiro, acredito que as mulheres da

minha geração chegaram juntas no jornalismo. Fomos abrindo os espa-ços. Eu me sentia partilhando com outras mulheres esses espaços, mais do que, propriamente, enfrentando um mundo masculino. Segundo: acho que procurei, de fato, não dar muita importância para isso. Não achar que isso iria ser determinante. Era como se eu intuísse que se observasse demais essa questão, iria encontrar limites onde não houvesse. Compraria brigas desnecessárias. Ao chegar para fazer a cobertura do Ministério da Fazenda, vi que eram muitos jornalistas homens, mas também havia muitas mulheres e de muitas idades. Entre elas a Claudia Safatle e a Maria Clara R. M. do Prado, da Gazeta Mercantil, que estavam em Brasília há muitos anos. Havia ainda a Lilian Witte Fibe e a Miriam Leitão. E havia várias meninas, bem jovens, que cobriam para as rádios. Percebi, clara-

mente, muitas mulheres chegando ao mesmo tempo para trabalhar e que estávamos chegando para ficar. Eu tive muito essa sensação de não estar sozinha, pois erámos muitas mulhe-res, e o jornalismo e a comunicação iriam ficar mais femininos, como é hoje.

AMBIENTE: Qual foi o seu maior apren-dizado neste período? MÔNICA WALDVOGEL: Eu sempre tive um fascínio pessoal pelas histó-rias de reinvenção, das pessoas que conseguem dar grandes guinadas na vida e começar tudo novamente, em outros lugares. Eu não teria inventado uma nova profissão, mas eu inventei minha carreira, de fato, em Brasília. Até então, eu trabalhava na TV Manchete, uma emissora que rapidamente foi do apogeu ao declínio. Não conseguiu se firmar como projeto, nem administra-

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sabia onde ficavam as coisas, como o Ministério da Fazenda, o Banco Central, a TV Globo, onde iria morar, com quem iria passar os meus finais de semana. Tudo era diferente, em uma cidade construída de uma forma diferente, sem as calçadas, sem a rua. A cidade foi mais assustadora do que eu imaginei, mas depois ficou muito divertida. Era uma porção de gente chegando, e estávamos na mesma situação. Chegamos juntos e fizemos grupos adoráveis de amigos. Mas lógi-co que junto havia o momento extra-ordinário do país. Estávamos reinau-gurando e, até mesmo, inaugurando para uma geração inteira, a democra-cia. A Constituição estava fazendo o pacto de Brasil, de Estado e de Nação – o que nos rege até os dias de hoje! Tinha um país cheio de esperança, parlamentares cheios de vontade de acertar. Havia uma energia fortíssima, ao mesmo tempo em que a economia estava muito complicada, ninguém acertava os rumos. O trabalho jorna-lístico era muito emocionante, tanto

na política quanto na economia, e no ambiente que respirávamos naquela época. Nos onze anos em que fiquei na cobertura jornalística em Brasília, o país saiu da hiperinflação para uma estabilidade econômica, monetária. Da ditadura para uma Constituição moderna. Nesse período, tivemos a primeira eleição direta para presiden-te, com a eleição do Fernando Collor, e o impeachment dele. Peguei épocas em que as CPIs (Comissão Parlamenta-res de Inquérito) do Congresso Nacio-nal eram feitas às sérias, de verdade. Não o que temos hoje, um espetáculo burlesco. Foi um período muito inten-so. Você conseguia apalpar a esperan-ça do Brasil. Pensávamos: vamos cons-truir um Estado moderno, acabar com os arcaísmos, arrumar a economia, o país vai se desenvolver e consertar as

desigualdades. E a gente ainda tem tanta coisa para fazer...

AMBIENTE: Quando você foi trabalhar na cobertura política, propriamente? Foi uma escolha sua ou aconteceu?MÔNICA WALDVOGEL: Retornei a São Paulo em 1997, também a convi-te da rede Globo, para apresentar o Jornal da Globo. Antes disso, estava há seis anos na reportagem, quan-do recebi um convite do Boris Casoy - que na época trabalhava no SBT. Topei, mas com a condição de cobrir política, pois já havia passado pela cobertura da economia e queria ter essa experiência. E dei a maior sorte na reportagem! Comecei no SBT justamente quando inaugurou a CPI do PC Farias. Aquela que resultou no impeachment do Collor! Cheguei animada. Só peguei momentos agita-dos, tanto da economia como da política! É importante estar no lugar certo, na hora certa. Após esse perí-odo recebi o convite para assumir o Jornal da Globo, como editora-chefe

e apresentadora. A Lilian Witte Fibe havia assumido o Jornal Nacional. Então voltei para São Paulo. Era uma mudança também na minha carreira. Estavam me confiando o comando de um jornal e uma ancoragem. E fiquei com vontade de aprender isso também. Do Jornal da Globo migrei para o Jornal Hoje, no Rio de Janeiro. Lá ocupei a função de editora-chefe. Ainda nessa época fiz reportagens sobre política internacional para o programa Sem Fronteiras, da Globo News. Depois passei a apresentar o Bom Dia Brasil, em São Paulo. Quando acabou o contrato decidi não traba-lhar mais naquele horário cruel da madrugada. Sempre trabalhava em horários alternativos: ou tarde demais, ou cedo demais. Nesse tempo estava com a ideia de fazer o programa Saia

tivo, nem jornalístico. Um pouco antes do colapso da emissora, a rede Globo me chamou, pois eu havia acumulado uma experiência em economia no início do Plano Cruzado. A perspectiva de ir para Brasília e começar do zero, em um novo emprego, em um lugar

que eu nunca tinha ido, sem conhecer absolutamente ninguém, me atraiu. Mas o mais atraente nisso tudo foi justamente essa ideia de: “Agora vou me inventar de novo. Vou começar uma nova vida. Vai ser tudo diferente”. Tinha um sabor grande de aventura, tanto do ponto de vista pessoal como profissional. Como eu gosto e tenho esse drive do recomeço, aceitei. Você pensa: como que você recomeça, se reinventa? Como você vai aproveitar o que você tem de bom e colocar tudo em uma mala pequena, uma baga-gem de ferramentas e sair para cons-truir uma nova vida? Apesar disso, foi bastante sofrido no começo, não é apenas aventura, tudo tem dor. Havia o sofrimento de chegar e ficar sozi-nha, não conhecer os lugares, tatear no escuro, literalmente, porque não

“Só peguei momentos agitados, tanto da economia como da política! É importante estar no lugar certo, na hora certa.”

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Justa. Foi quando levei o projeto para a GNT. Foi um projeto pessoal, mas virou um projeto coletivo. Bati à porta da GNT e propus fazer um programa com quatro mulheres. Eles acharam genial a ideia de um programa com um olhar feminino sobre os fatos, valores, comportamentos. Achei que era uma ideia originalíssima, mas com o tempo descobri que existia aque-le formato de programa em várias partes do mundo. É engraçado como as ideias ficam no ar e as pessoas vão pegando. A ideia de que as mulhe-res tinham uma fala, pensavam com absoluta liberdade, sem o contrapon-to masculino, era uma ideia que havia acontecido em vários lugares, inclusi-ve em países árabes.

AMBIENTE: O Brasil reduziu a propor-ção de cidadãos que passam fome para 1,7% da população, ou 3,4 milhões de habitantes em 2014. Com isso, o país superou o problema da pobreza extre-ma - de acordo com os dados da Orga-nização para a Agricultura e Alimenta-ção (FAO). Em compensação, analistas do mercado financeiro reduziram suas expectativas para o crescimento da economia neste ano. Na sua análise, o que falta para o Brasil acertar essa conta, garantir crescimento econômico, com redução da pobreza e distribuição de renda? MÔNICA WALDVOGEL: Esse é o drama de se ter um país emergente. É adiada a questão da desigualdade social. Passar por uma ditadura, uma inibição do debate durante muito tempo, é complicado. É muito recente o combate à desigualdade. O marco é a democratização, é a Constituição Brasileira de 1988. Nela consta que temos um Estado de bem-estar social. A Constituição é o norte do país: o Brasil deve garantir educação univer-sal, gratuita e de qualidade, saúde universal, gratuita, ter um projeto para proteger os mais frágeis, com uma distribuição de renda melhor. Só que para chegar nisso, primeiro tive-mos que arrumar a economia, com aqueles altos índices inflacionários,

com aquela bagunça financeira. Foi uma luta insana, de várias gestões e governos, até chegar à estabilização da moeda. O governo do Lula pegou o melhor dos mundos, porque a casa foi razoavelmente arrumada. Os fundamentos estavam todos feitos, por mais que ele tenha se deparado com uma situação difícil, havia uma moeda. No ano anterior à eleição, as pessoas achavam que ele, o Lula, iria destruir o país. Ele precisou chegar e dizer que iria manter os fundamen-tos para o mercado acreditar que de fato ele iria preservar o que já havia sido construído. Ele ainda pegou a bolada da China, que virou grande cliente dos nossos produtos. Entrou muito dinheiro no país e ficamos com um bom estoque de dólar, com segu-rança, confiança no Brasil. De fato o governo Lula adotou medidas polí-ticas compensatórias, como o Bolsa Família e todo um aparato de efeito muito rápido. Teve aumento real do salário mínimo, estímulos às empresas e, assim, conseguiu melhorar a renda, mas não conseguiu diminuir tanto a desigualdade. Claro, está diminuindo aos poucos e é inegável o bem-es-tar que as populações conseguiram nesse período. Apesar de todos os nossos problemas, da nossa crise, das CPIs, da corrupção, o Congresso e os Governos vêm adotando medi-das que efetivamente foram a favor da população. Essa melhoria poderia ser mais rápida, mas, por outro lado, o país poderia estar estagnado ou andar para trás, a exemplo da Argen-tina. Porém, é preciso fazer correções de rumo, pois o tempo todo o mundo vai mudando e surgem novas carên-cias. É muito interessante a história da democratização brasileira. O dia em que a gente tiver um distanciamento maior, para além desse “Fla-Flu” elei-toral, dessas acusações, das coisas que os políticos fazem uns contra os outros, inventam, mentem para conseguir mais poder, poderemos fazer uma análise melhor. O dia em que os nossos filhos e netos estuda-rem esse período, o que aconteceu

no Brasil democrático, teremos uma boa história.

AMBIENTE: Desde março de 2006, você integra a equipe de jornalismo da Globo News, participou como comentarista e repórter de vários programas do canal. No mesmo ano, começou a apresentar o Entre Aspas, onde recebe entrevista-dos de opiniões diferentes, que debatem temas variados de áreas como política, comportamento e cultura. Como foi pensado o formato do programa? Qual o seu papel na elaboração das pautas e conteúdos? MÔNICA WALDVOGEL: Comecei a trabalhar na Globo News no Jornal das Dez. Depois de um tempo cansei de trabalhar nesses horários alterna-tivos. Muito tarde ou muito cedo. No entanto, era resultado das minhas especializações. Quando você se torna especialista nestes assuntos, política e economia, você acaba trabalhando nos horários dirigidos a esses públicos, que estão localizados na ponta da programação. Não ter uma noite da semana livre é insupor-tável. A noite é um momento em que os adultos devem ter disponível para ir ao cinema, a um concerto, ler, enfim, d e s c a n -sar e se divertir. E n t ã o p e d i p a r a m u d a r

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de programa e fui para o Entre Aspas. Recebi o briefing do programa do próprio diretor de jornalismo da Globo na época, o Carlos Henrique Schroder. A proposta era a de um programa de debate ao vivo, sobre o assunto do dia. O programa deveria ter um anta-

gonista, ou no mínimo dois olhares, de disciplinas diferentes, sobre um determinado fato. Um programa de análise, com a figura de um modera-dor no debate. A exigência era: esse programa tem que ser fechado no dia! Hoje eu decido a pauta na manhã do dia em que o programa vai ao ar. Faço uma reunião telefônica com o meu editor, por volta das nove horas da manhã, após a leitura dos jornais e de ter vasculhado a internet. Apostamos em um assunto e mandamos ver. Daí para a frente é sair desesperado para produção e estudo do tema.

AMBIENTE: A Globo News, lançada em 1996, chegou com a proposta de jorna-lismo em tempo real. Atualmente, além das emissoras, temos ainda a internet, com os portais de notícias. Você, como comunicadora, avalia que essa veloci-dade com que as informações chegam, auxiliam o cidadão a formar seu juízo e consolidar sua opinião, ou estamos formando um sujeito ansioso, que não sabe para que lado seguir? MÔNICA WALDVOGEL: Tem muitos estudiosos do tema que acham que informação demais é igual a informa-ção nenhuma. Quem estava acostu-mado à leitura dos jornais percebe, claramente, a edição. Os fatos de maior relevância estão na parte supe-rior e os de menor ficam localizados abaixo. As manchetes da capa são as principais, e a reportagem de primeira página tem maior relevância.

O leitor dos jornais está acostumado com uma certa hierarquia dos temas. Na internet, a notícia compete com o tempo – porque ela abastece o inter-nauta o tempo todo. Ela acaba com essa hierarquia e com essa edição. O poder de edição é do leitor. É ele

quem hierarquiza, que dá o peso que acha para as suas escolhas. Não tem um guia. O produto jornalístico editado não deixa de ser uma indu-ção à conclusão desse leitor sobre o que é relevante. A internet e o tempo real fazem exatamente o contrário. Eles competem temporalmente, mas não em ordem de importância. Às vezes tenho a impressão de que é por esse motivo que há tanta discussão nas mídias sociais. É como se o leitor quisesse situar a importância de uma notícia que o impactou. A informação chega às pessoas das mais variadas formas. Mas somente com o tempo saberemos até que ponto isso aumen-ta a capacidade de análise e discerni-mento. Ainda é um fenômeno recente para tirar conclusões. Estamos no meio do processo. Quanta informação o indivíduo suporta consumir ou está disposto a digerir? Tudo está ao aces-so de qualquer pessoa, na língua mais popular do mundo que é o inglês. É absolutamente fascinante.

AMBIENTE: Para conquistar os espec-tadores é preciso, além de jornalistas especializados, produtos de qualidade, conteúdos atrativos. O ambiente onde acontece o programa também compõe essa gama de estímulos? No progra-ma Saia Justa, que você apresentava, era possível observar, de tempos em tempos, uma mudança no cenário, no mobiliário. Você tem essa preocupação com o design?

MÔNICA WALDVOGEL: O que a gente sempre costuma dizer quando vem essa discussão de cenografia na televisão é que: você tem que evitar que os telespectadores tenham a sensação de estar sempre diante do mesmo programa. No programa Saia Justa procurávamos mudar, com frequência, os figurinos. Colorir as cenas para que, pelo menos, por meio do figurino, o telespectador tivesse a sensação de que o programa não era o mesmo da semana passada. No Entre Aspas temos dois entre-vistados, com uma moderadora na frente. É possível identificar que não se trata do mesmo programa, pois é outro assunto. Mas, só o assunto é insuficiente para dar essa sensação de frescor, quando todo o resto é igual. Há a preocupação em dar a impressão de que você está sempre oferecendo algo novo. A gente não quer que as pessoas se habituem completamente, mas queremos o hábito delas. Não queremos que você tenha a sensação de estar recebendo café requentado. Claro, você é um convidado especial. Renovamos a casa, porque você é bem-vindo. O ambiente é fundamen-tal e precisa ter uma funcionalidade. Quando fui fazer o Entre Aspas, ele era gravado no Rio de Janeiro. Ele tinha outro perfil. Eu disse: eu quero uma mesa. Acredito que as pessoas ficam mais à vontade em uma mesa. A gente conversa mais à vontade na cozinha, tomando um café, após a refeição. A mesa, em um programa de entrevistas, de debates, causa confor-to, relaxa as pessoas. Você não precisa se preocupar com a postura, com a perna, com o sapato, com a gravata. Já a poltrona tem um distanciamento, ao contrário da mesa que aproxima. Há menos tensão. Eu pedi a mesa pensando nisso. Cada programa tem a sua característica e a gente tenta fazer uma cenografia adequada.

“Na internet, a notícia compete no tempo - porque ela abastece o internauta o tempo todo. Ela acaba com essa hierarquia e com essa edição. O poder de edição é do leitor.”

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11Revista Ambiente | Dezembro 2014 Espaço AbertoEspaço Aberto

“A mesa, em um programa de entrevistas, de debates, causa conforto, relaxa as pessoas. Você não precisa se preocupar com a postura, com a perna, com o sapato, com a gravata.”

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A equipe de arquitetos que trabalhou na ampliação do C.E.S.A.R apostou na Marelli e garantiu que o resultado da ampliação almejada pela instituição fosse o conforto e a modernidade. A qualidade do produto, a assistência técnica e o pós-venda foram os itens que orientaram a escolha da Marelli pelo escritório de Juliano Debeux e Arquitetos Associados. Para o C.E.S.A.R, um instituto de inovação tecnológica, o ambiente precisava exatamente isso: aliar bem-estar e praticidade e tornar cada espaço ainda mais aberto à geração de novas ideias.

Solução

cases

ESPAÇO PARA A INOVAÇÃO

Um ambiente visualmente agradável, que possibilitou mais produtividade e interação entre os colaboradores.

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13Revista Ambiente | Dezembro 2014 Cases

Os espaços foram modernizados e

otimizados, ampliando a qualidade do

ambiente e o conforto da equipe.

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14 Revista Ambiente | Dezembro 2014

Cliente: C.E.S.A.R – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do RecifeLocal: Recife - PEInstalação do projeto: 05/2014Área total: 1.700 m²Postos de trabalho: 260 postos Produtos utilizados: Open e Energy

As cores escolhidas para o projeto seguem a identidade visual da empresa, selecionadas a partir da cartela de cores da linha Open.

Ficha técnica

projeto

O projeto aproveitou ao máximo a luz natural, através do pátio central que leva iluminação para os ambientes de trabalho e áreas de convivência.

Arquiteto especificador e projeto arquitetônico: Juliano Dubeux Arquitetos Associados Equipe: Juliano Dubeux, Gabriela Matos, Luciana Carvalho, Sílvia Pessôa, Paula Sotero, Guilherme Cicerone e Pedro SelvaLoja responsável pela execução: Marelli RecifeGestor: Bruno CaniFotos dos ambientes: Alexandre Albuquerque

Mezanino

Térreo

1º Pavimento

2º Pavimento

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O projeto foi concebido a partir da necessidade de conversão de um imóvel histórico em um escritório de uma empresa de tecnologia voltada para economia criativa. O mobiliário Marelli nos ajudou a conciliar a preservação do patrimônio com a modernidade.Juliano Dubeux e Gabriela Matos, arquitetos

O C.E.S.A.R é um instituto de inovação tecnológica fundado em 1996 que atua nas áreas de Engenharia, Educação e Empreendedorismo. Os produtos e serviços desenvolvidos pelo C.E.S.A.R cobrem todo o processo de geração de inovação. São mais de 550 colaboradores focados na pesquisa e no desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia da informação.

O projeto de ampliação do C.E.S.A.R, localizado em um armazém do início do século XX, no Bairro do Recife, centro histórico da capital de Pernambuco, impôs desafios importantes para os arquitetos. O espaço oferecia grande comprimento, pouca largura, além de lotes vizinhos colados ao prédio. O projeto precisou conciliar a necessidade de modernização das instalações com a otimização dos espaços, sem perder a qualidade de vida e o conforto dos colaboradores.

SituaçãoFotos: Arquivo pessoal

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Em plena expansão no mercado, a empresa planejou a construção de sua nova sede com base nos princípios fundamentais do negócio: a responsabilidade e a sustentabilidade. Para atender a essa solicitação, o edifício foi projetado com rigorosos conceitos de sustentabilidade, o que envolveu um minucioso trabalho para a incorporação desses cuidados com o meio ambiente, que refletiram também na escolha de equipamentos adequados e fornecedores que atendessem a essa especificação. Os produtos Marelli cumpriram essa exigência, pois são certificados pela rotulagem ambiental da ABNT, assegurando a redução de impactos ambientais.

Solução

cases

CRESCENDO DE FORMA SUSTENTÁVEL

Os conceitos de sustentabilidade e integração da equipe marcam o projeto da nova sede da empresa em Montevidéu.

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1

2

Cases

A nova sede da Porto Seguro é a primeira

edificação no Uruguai com Certificação LEED Silver, concedida para

construções sustentáveis pela USGBC (U.S. Green

Building Council).

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Cliente: Porto Seguro Seguros UruguayLocal: Montevidéu, UruguaiInstalação do projeto: novembro/2013 a março/2014Área total: 2.330 m2

Postos de trabalho: 150 postos de trabalho, salas de reuniões, áreas comuns e auditório para90 pessoas

Pequenas salas de reuniões, compostas pelas linhas Open e Energy, foram separadas por vidro, promovendo a conexão entre os vários departamentos.

Ficha técnica

Um controle de iluminação integrado à luz natural e ao movimento no ambiente ajuda a economizar energia.

Produtos utilizados: Open, Sistema Z, Division, Reasons, Energy e PerfectaArquiteto especificador e projeto arquitetônico: Santiago Cagnoli, Estudio CagnoliLoja responsável pela execução: Marelli UruguaiGestores: Eduardo Grachot Casal e Pablo FerreyraFotos dos ambientes: Diego Zalduondo &Carlos Rosasco

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Encontramos na Marelli uma proposta adequada e equilibrada no conjunto de todas as linhas, o que nos permitiu estabelecer os padrões do projeto inteiro. Assim, foi possível desenvolver um layout com o máximo de aproveitamento e boa conectividade.

A Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais foi inaugurada em Porto Alegre, em 1945. Expandindo sua abrangência territorial, em 1995, nasce a Porto Seguro - Seguros Uruguay, localizada em Montevidéu, tornando-se a maior seguradora privada do Uruguai no segmento automotivo. As novas instalações da empresa receberam o mobiliário Marelli em todas as áreas, incluindo os setores operacionais, gerenciais, call center e sala de reuniões. As estações operacionais foram distribuídas em espaços abertos, com estações para 2, 4 e 6 pessoas. O objetivo foi estimular a colaboração e a integração da equipe. A rapidez na entrega e a ampla linha de produtos oferecida pela Marelli também foram fatores determinantes para a escolha da marca.

Situação

projeto

Santiago Cagnoli, Estudio Cagnoli

Arquivo pessoal

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Solução

cases

A ALMA FEMININA COMO ESSÊNCIA

Em momento de grande expansão, a distribuidora de produtos Tupperware para as regiões do Pará e Amapá, inaugurou sua nova sede administrativa em 2013. Em suas novas instalações, a empresa buscou alinhar a alma feminina, essência da marca, a um ambiente confortável e eficiente. Assim, optou por um projeto moderno, atual, com foco em sustentabilidade, acessibilidade e conforto para as pessoas. Essa essência também se refletiu na escolha de móveis de qualidade, elegantes, com formas suaves e cores leves. Tudo isso somado a um ambiente altamente eficiente, que valoriza o bem-estar dos funcionários. Foi com esse pensamento que a Tupperware elegeu a Marelli para compor os ambientes da empresa. As vantagens oferecidas pelo mobiliário foram o suporte à tecnologia, a versatilidade nos layouts, a comunicação mais interativa e a produtividade.

Leveza, modernidade e eficiência foram as aspirações do projeto, que buscou traduzir a alma feminina nos ambientes de trabalho.

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Cases

As cadeiras Link, escolhidas para o auditório com

capacidade de 350 lugares, oferecem conforto,

leveza e praticidade. São empilháveis, permitem

vários tipos de montagem e fácil manutenção.

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projeto

Cliente: TupperwareLocal: Belém - PA Instalação do projeto: agosto de 2013Área total: 3.000 m²Postos de trabalho: 23 unidades, além da diretoria e sala de reuniõesProdutos Utilizados: Open, One, Sistema Z, Habitat, Link, Energy e Vegas

A sala de reuniões foi composta pelo mobiliário Open e pelas cadeiras Vegas, conferindo elegância e modernidade ao ambiente.

Ficha técnicaArquiteto especificador e projeto arquitetônico: Fátima RegoLoja responsável pela execução: Marelli BelémGestores: Raíssa Bonna Colares eMarcelo ColaresFotos dos ambientes: Marcus Mendonça

As divisórias Habitat facilitaram a passagem de fios e permitiram praticidade na montagem, diminuindo o tempo de instalação e o desperdício de material.

Térreo

1º Pavimento

1º Pavimento

2º Pavimento

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Com as vantagens oferecidas pelo mobiliário Marelli foi possível garantir o suporte à tecnologia, a versatilidade nos layouts, além de uma comunicação mais interativa. O resultado proporcionou mais conforto e produtividade aos ambientes da empresa.Fátima Rego, Designer de Interiores

Arquivo pessoal

Surgida nos EUA na década de 40, a Tupperware está no Brasil há 34 anos e seu parque industrial localiza-se no Rio de Janeiro. Com 12 anos de atuação na região, a sede da Tupperware Espetáculo (nome fantasia da empresa no Pará) tornou-se uma referência mundial da marca. Já conquistou o título de Maior Revendedora Mundial da Tupperware por três anos consecutivos. Para conceber sua nova sede, todos os detalhes do projeto - distribuído em três pavimentos e totalizando uma área de 3.000m2 - foram pensados para agregar estética e conforto às atividades do dia a dia. O conceito da nova unidade, idealizado pela arquiteta Fátima Rego, foi transmitido para o mobiliário Marelli, possibilitando um aproveitamento espacial total, eficiente e racional na sede administrativa da empresa.

Situação

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Nas suas novas instalações, a TOTVS utilizou o mobiliário Marelli em todas as áreas de trabalho do escritório (comercial, projetos, TI, serviços, administrativo, financeiro), além das salas de reunião, diretoria e auditório. A escolha da Marelli foi definida a partir das exigências de qualidade do mobiliário, modernidade, preço, prazo de entrega e atendimento comercial. O resultado proporcionou mais eficiência e interação aos novos espaços.

Solução

cases

CONFORTO AMPLIADO

Para sua nova sede, a TOTVS privilegiou a qualidade, a modernidade e a ampliação dos espaços.

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25Revista Ambiente | Dezembro 2014 Cases

Sistema sustentável: o projeto de iluminação, com lâmpadas de LED,

e o ar-condicionado, com sistema VRF, foram preparados para reduzir

o consumo de energia.

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Cliente: Educo Serviços Ltda.Local: Vila Velha – ESInstalação do projeto: agosto/2014Área total: 800 m²Postos de trabalho: Operacional - 60 postos; Gerência/Diretoria - 06 postosProdutos utilizados: Job, Open, Arquivamentos, Vegas e Prima

A Linha Job, utilizada para as estações de trabalho, oferece maior interação entre os participantes e reproduz a modernidade das novas instalações.

Ficha técnica

Padrão visual: a escolha do mobiliário seguiu o padrão utilizado pela TOTVS em todo o Brasil, destacando as cores branco e cinza.

Arquiteto especificador e projeto arquitetônico: Rute Quinan Loja responsável pela execução: Marelli Vitória Gestores: Daniel Sartori e Valmir Geraldo Malavasi Fotos dos ambientes: Antonio Renato Vicentini

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Este foi um projeto desafiador, mas também prazeroso, pois se trata de uma empresa moderna que atua no segmento de tecnologia. O resultado deveria ser arrojado, surpreendente e imprimir os padrões das outras unidades. O conceito desta franquia optou por espaços generosos e setores integrados que exaltam as principais características da empresa. Os materiais e mobiliários especificados transmitem um estilo clean, elegante e com muito conforto para participantes e clientes.

A TOTVS é uma empresa de software de gestão empresarial integrada, desenvolvedora de tecnologia e serviços para todos os portes de empresas. Na construção da nova sede da franquia no Espírito Santo, que foi fundada em 1989, a TOTVS buscou a ampliação do espaço, gerando bem-estar para participantes e clientes. Para compor os ambientes, foram utilizadas a linha Job nas estações de trabalho, a linha Open nas salas de reunião, gerência e diretoria. As cadeiras Vegas e Prima completam os espaços com modernidade e conforto.

Situação

projeto

Rute Quinan, arquiteta responsável

Arquivo pessoal

1º Pavimento

Cases

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A presença feminina no mercado de trabalho é uma realidade no mundo desde a Revolução

Industrial. Foi no século XX que a luta pelos direitos se intensificou, quando elas se tornaram

presença fundamental nas fábricas, enquanto os homens estavam em batalha na Primeira e

Segunda Guerra Mundial. De lá para cá, as mulheres conquistaram espaços, mostraram o seu potencial

e hoje representam no Brasil 42,4% da mão de obra economicamente ativa.

UM LUGAR AO sOLMulheres representam 42,4% no mercado de trabalho brasileiro

destaque

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Os avanços são inegáveis, mas os desafios continuam e a equipara-ção salarial está entre eles. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apesar de maior escolaridade, as mulheres recebem, em média, 70% da remuneração masculina. No entanto, o primeiro trimestre de 2014 foi marcado por um avanço: o salário médio de admissão de mulheres no mercado do trabalho obteve um aumento real de 2,72%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE). O percen-tual foi superior ao dos homens, que teve um aumento de 2,51% do índice geral no período.

Uma pesquisa realizada pela Secre-taria de Políticas para as Mulheres (SPM) aponta o tempo dedicado ao trabalho pelas mulheres como um fator que influencia sobre a renda. Entre as pessoas economicamen-te ativas, a pesquisa verificou que 59,3% das mulheres realizam afaze-res domésticos contra 41,7% dos homens. Os dados demonstram que as horas gastas, por elas, com a carreira profissional é, em média, 58,5 horas semanais, enquanto os homens dedicam 52,7 horas. “Isso é resulta-do da dupla jornada, prejudicando a carreira profissional das mulheres”, avalia a secretária adjunta de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, Neuza Tito.

Em virtude da jornada casa-trabalho-filhos, de acordo com Neuza, muitas optam por executar tarefas profis-sionais em meio turno ou trabalhos informais, o que influencia na redu-ção da renda e, ao mesmo tempo, não significa menos horas trabalhadas. É neste momento, segundo a secre-tária adjunta, em que o Estado tem um papel importante, oferecendo creches, escolas de educação infan-til e educação em tempo integral. “Houve um crescimento de 139% no número de matrículas em escolas de tempo integral nos últimos três anos”, garante a secretária adjunta.

Em contrapartida, a ação da socie-dade e da família em busca de enten-dimento sobre a igualdade de gênero é essencial. “A prática cotidiana, de divisão de tarefas, colabora com a

atuação da mulher no mercado, com o aumento da renda e com a melhoria das relações”, declara.

Além da dedicação delas nos cuida-dos com a casa e com os filhos, ainda encontram tempo para buscar qualifi-cação profissional e dar continuidade aos estudos. O nível de mão de obra feminina no emprego formal cresceu 3,91%. O índice de mulheres com nível superior no mercado em plena atuação, em 2014, aumentou em 7,79%, conforme a Relação Anual de Informações Sociais do MTE.

Mundo dos negócios O empenho combinado à versa-

tilidade são características que têm levado as mulheres ao mundo dos negócios. São 52,2% novas empre-endedoras - com mais de três meses e menos de três anos e meio de atividades em seus próprios negó-cios, conforme dados do Global

Entrepeneurship Monitor/Sebrae. Em compensação, no mundo corpo-rativo apenas 5% ocupam postos de alta administração, direção e gerên-cia, concentrando-se especialmente no comércio, conforme identificou a análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2012), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, para o vice-presidente da Associação Brasileira de Recur-sos Humanos do Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Gerson Luís da Silva, “hoje é comum nas grandes empre-sas mulheres ocupando os principais cargos de gestão”. Ele ressalta a quali-dade dos serviços executados pelas profissionais, garantindo a contrata-ção em segmentos como, por exem-plo, o da indústria. “Muitas empresas

priorizam a contratação de mulheres, por reunirem características aderen-tes à atividade laboral”, diz.

Os números do PNAD-2012 confir-mam as considerações do vice-pre-sidente da ABRH-RS. Na indústria houve um acréscimo de 7% no número de mulheres contratadas para executar atividades tradicional-mente exercidas pelo sexo masculino – representando 11,9% das profissio-nais empregadas. Na construção civil o aumento chegou a 15,2% e significa 0,6% das mulheres ocupadas.

Mercado preparado

Na avaliação do vice-presidente da ABRH-RS, as empresas estão abertas à contratação de mulheres e aptas a recebê-las. O conjunto de característi-cas como: sensibilidade, percepção e instinto protetor estão entre as quali-dades que buscam em seus profis-sionais. O gestor, para garantir um

O empenho combinado à versatilidade são características que têm levado as mulheres ao mundo dos negócios.

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ambiente saudável, justo e produtivo, na análise de Silva, deve entender os traços comuns a cada gênero e apro-veitar o que “cada um pode contribuir para o resultado”.

Para a secretária adjunta, Neuza Tito, as empresas têm se preparado para receberem as mulheres na medi-da em que elas chegam ao mercado de trabalho. “As estruturas de desi-gualdades não são explícitas, mas existem”, pondera. “Cabe à sociedade romper com as históricas diferenças”, aconselha. Neuza cita o Programa

Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas para as Mulhe-res. O objetivo é criar um novo para-digma nas relações de trabalho. São 83 empresas participantes, envolven-do cerca de 1 milhão de profissionais – entre homens e mulheres. As orga-nizações elaboram plano onde cons-tam as ações a serem desenvolvidas para promover a igualdade entre os gêneros. Após, as empresas recebem um Selo de Equidade.

Conflitos femininos Assim como as empresas estão

prontas a receber o contingente de mulheres que chega ao mercado de trabalho, elas, mais do que nunca, estão dispostas e qualificadas para ir à luta em busca do sucesso em suas carreiras. Não há impeditivos para aquelas que ambicionam um lugar no mercado de trabalho, autonomia financeira e, sobretudo, liberdade para as suas escolhas. Atualmente é comum retardar a maternidade ou optar por não ter filhos. A psicóloga Gisele Cardoso, especialista em teoria

e prática jungiana pela Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, explica que durante muito tempo as mulheres ficaram presas a papéis como o de mãe e esposa. “Os deter-minantes psíquicos, arquétipos, nos levam a uma variedade imensa de tarefas e papéis, mas, historicamen-te, ficamos presas a alguns e, hoje, vamos ao extremo”, esclarece.

Acreditar que não existe conflito é negar a própria natureza. Dúvidas, medos, culpas e inseguranças estão entre os sentimentos. Ávidas por um “lugar ao sol” sofrem com a possi-bilidade de adiar a carreira ou seus planos em nome da maternidade, ou acabam se preocupando em excesso com o “método ideal para criar os filhos”. “A sociedade está exigindo demais das mulheres e, com isso, elas estão se distanciando dos seus instintos primários, precisam deixar as coisas acontecerem pela intuição”, destaca a psicóloga. O desafio, analisa Gisele, está em estabelecer um diálo-go entre essas necessidades e não temer os instintos.

Não há impeditivos para aquelas que ambicionam um lugar no mercado de trabalho, autonomia finan-ceira e, sobretudo, liberdade para as suas escolhas. Atualmente é comum retar-dar a maternidade ou optar por não ter filhos.

Destaque

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Além disso, destaca a psicóloga, a participação dos parceiros nas tare-fas domésticas e, principalmente, na criação dos filhos é fundamental. Mas hoje é possível verificar a proativida-de de muitos homens nos afazeres que envolvem os cuidados com o lar ou com as crianças, sem que se coloquem em uma condição de infe-rioridade. “A mudança vai acontecer quando entendermos que o masculi-no e o feminino estão presentes em ambos os gêneros, vivenciando isso de uma forma natural”, completa.

Superando desigualdades

A representante comercial, Maria Cecília Pozza, 53 anos, é de uma gera-ção em que predominavam as diferen-ças nos ambientes corporativos. Ela encontrou na representação comer-cial uma forma de driblar o preconcei-

to e obter os mesmos ganhos salariais que seus colegas homens. Na década de 1980 trabalhava como supervisora comercial de uma empresa em São Paulo, mas o salário, apesar das metas de vendas atingidas, era inferior ao dos seus colegas. “Este fato tem a ver com a condição de mulher, pois na época havia um tratamento diferen-te”, conta.

Maria Cecília tomou uma decisão e foi em busca do seu espaço. “Decidi deixar de ser empregada e trabalhar em um mercado que dominava, mas que, em primeiro lugar, fosse uma atividade que dependesse somente da minha competência”. Ela organi-zou a sua carteira de clientes e, em um

meio masculino, tornou-se referên-cia. Com uma carreira de sucesso, de respeitabilidade pela sua competên-cia, Maria Cecília foi eleita, pelos seus colegas, presidente do Sindicato das Empresas de Representação Comer-cial e dos Representantes Comerciais da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Sirecom). “Os colegas me aceita-ram pelo fato de que eu entendia do assunto, das leis, brigava de igual para igual pela categoria, participava das reuniões com os deputados federais, com senadores, buscava o espaço, sem passar por cima de ninguém e não deixando passarem por cima de mim”, declara.

Sem pensar nas diferenças de gêne-ro, não demorou muito e chegou à vice-presidência da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Feco-

mércio), a primeira mulher eleita em 65 anos. Quando convidada para dar continuidade às atividades na Feco-mércio, a opção foi por promover as novas lideranças e, claro, pelo eterno equilíbrio típico feminino, que colo-ca na balança a carreira e a família. Atualmente, Maria Cecília não possui nenhum cargo eletivo nestas entida-des, mas está sempre presente e auxi-liando de alguma forma na resolução dos problemas da categoria. Para a representante comercial a capacida-de feminina de se relacionar, de se envolver e de organização, são fato-res que contribuem para o sucesso das mulheres.

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A FORMA DO CONFORTO.

Lançamento

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Com uma linha completa e diversificada, a Pro-Fit é composta por modelos de cadeiras executivas, operacio-nais e de reuniões, com encosto em tela ou tecido e com várias cores disponíveis, atendendo às especificações de diferentes tipos de ambientes de trabalho.

O design desenvolvido pelo escritório b.One, exclusiva-mente para a Marelli, favorece o bem-estar, sendo ideal para pessoas que passam horas sentadas. As variadas opções de regulagem da cadeira permitem a utilização de acordo com a necessidade do usuário, oferecendo mais satisfação na rotina diária, através de benefícios como apoio, sustentação e movimento, indispensáveis

para o conforto de quem utiliza a cadeira.As cadeiras possuem características técnicas voltadas

para a comodidade, como os braços ajustáveis à altura do usuário, o apoio de encosto também ajustável e o encosto que privilegia uma perfeita acomodação da coluna. Além disso, a Pro-Fit é leve e moderna, adequada aos padrões internacionais do mercado corporativo.

Através dos benefícios oferecidos pela cadeira, é possí-vel ganhar mais produtividade e conforto. Uma verdadei-ra inspiração para pessoas que desejam uma vida mais harmoniosa e saudável em seu trabalho.

pRO-FItA nova linha de cadeiras Marelli é traduzida pelo conforto e versatilidade.

Produtividade

São opções que se adaptam a diferentes necessidades, levando bem-estar e ampliando a produtividade no ambiente de trabalho.

+ Novas possibilidades de interação e configuração nos ambientes de trabalho.

Lançamento

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Arquitetura comercial

Em recente pesquisa realizada pela Gensler com profissionais dos Estados Unidos sobre os seus locais de trabalho, foi detectado que o foco individual e o trabalho colaborativo, que são frequentemente vistos como opostos, funcionam melhor se forem complementares. De acordo com a pesquisa, os ambientes de trabalho projetados para promover a colabo-ração sem sacrificar a capacidade de foco dos funcionários são mais bem sucedidos.

Para detectar oportunidades de aperfeiçoar o ambiente de trabalho contemporâneo, fizemos uma pesquisa com uma amostra de profissionais que trabalham atualmente com eficiência. Nós aprendemos que a capacidade de concentração é um fator básico para essa eficiência, mas no ambiente de trabalho e na economia competitiva dos dias atuais, isso não é o bastante. A colaboração é essen-cial para a disseminação e o desenvolvimento de ideias em busca de inovação. Percebe-se um aumento signifi-cativo no desempenho dos funcionários cujos locais de trabalho apoiam o seu trabalho individual e também o colaborativo.

Vinte e quatro por cento dos entrevistados afirmam que seus locais de trabalho refletem o que suas empresas priorizam: tanto o trabalho individual quanto o trabalho colaborativo, ou seja, os “locais de trabalho equilibrados”. Esses funcionários apontam que seus espaços são 22% mais eficientes no que se refere à concentração e 17% mais eficientes no tocante à colaboração, do que os locais de trabalho que não priorizam ambos os quesitos. Os resultados mostram que o equilíbrio é viável em ambien-tes de escritórios abertos e escritórios fechados - dentre

aqueles relatando equilíbrio, 44% ocupam escritórios fechados, 11% escritórios compartilhados, 44% mesas abertas, e o restante sem assentos definidos.

O impacto de ambientes equilibrados é percebido muito além da simples eficiência do modo de trabalhar. Estes entrevistados também enxergam suas empresas como mais inovadoras; estão mais satisfeitos com seus empregos e com o ambiente de trabalho; e seus locais de trabalho são, em sentido global, mais eficientes, conforme medido pelo WPI (Workplace Performance Index) da Gensler (Figura 1). Esses funcionários ainda têm maior probabilidade de classificar bem suas empresas sob os aspectos de criatividade e inovação (Figura 2).

LOcAIs dE tRABALHOEFIcIENtEs cONcILIAMFOcO E cOLABORAÇÃOPor Gensler*

Figura 2Locais de trabalho equilibrados são mais criativos, mais inovadores.

Percentual de funcionários que classifica a empresa em que trabalham.

Não Equilibrado

Equilibrado

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37Revista Ambiente | Dezembro 2014 Arquitetura Comercial

DENSIDADE DO LOCAL DETRABALHO AUMENTADA

De 2010 a 2012, a média de m² quadrados por pessoa caiu de 21 para 16. Este número,

de acordo com as estimativas, deve cairpara 9m² quadrados/pessoa até 2017.

FONTE: CORENET GLOBAL

A BUSCA PELO SILÊNCIO

77% dos funcionários preferem o silêncio quando necessitam de concentração.

69% estão insatisfeitos com os níveis de ruídos em seus ambientes de

trabalho.

FONTE: 2013 GENSLER WPS

ESCOLHENDO O LOCAL DE TRABALHO

16% dos funcionários acreditam que se concentrariam com mais eficiência em casa.

73% dos funcionários acreditam que se concentrariam com mais eficiência

no escritório.

FONTE: 2013 GENSLER WPS

UM MUNDO DE DISTRAÇÕES

53% dos funcionários são importunados por outros quando tentam concentrar-se.

42% lançam mão de soluções paliativas para evitar distrações no local de trabalho.

FONTE: PESQUISA DO LOCAL DE TRABALHO 2013 PELA GENSLER (WPS)

MANTER O CONTATO PESSOAL

Estudo conduzido por pesquisadores do MIT estimou 35% do desempenho de

uma equipe simplesmente mensurando o número e a qualidade de interações frente-

a-frente entre os membros da equipe.

FONTE: HBR NEWSCIENCE OF BUILDING GREAT TEAMS, ALEX PENTLAND

AUTONOMIA MOTIVA O DESEMPENHO, REDUZ ROTATIVIDADE

Um estudo da Universidade de Cornell com 320 pequenos negócios indicou que as

empresas que permitiam aos funcionários optar sobre o modo de exercer suas

funções apresentavam taxade crescimento quatro vezes maior e

um terço da rotatividade em relação às empresas mantenedoras do controle.

FONTE: DRIVE, DAN PINK

Os percentuais representam a diferença entre entrevistados em locais de trabalho não equilibrados versus os entrevistados em locais de trabalho equilibrados. Os números mostram pontuações médias para não equilibrados (esquerda) vs. equilibrados (direita). Todos os números estão em escala de 10 pontos, exceto WPI, referenciado em escala de 100 pontos.

Figura 1 O equilíbrio eficiente entre foco e colaboração melhora o desempenho.

A Gensler é uma empresa de design global com mais de 4.500 profissionais ligados em uma rede de 46 cidades no mundo. A empresa tem como crença poder transformar as organizações e melhorar a vida das pessoas. A Gensler apoia seus clientes em todas as fases do trabalho, desde a estratégia inicial e planejamento até a implementação e gestão. Fundada em 1965, nos Estados Unidos, a Gensler possui escritórios nos principais centros urbanos do mundo, inclusive em São Paulo. Entre as áreas de atuação da empresa, destacam-se: arquitetura, brand design, consultoria, design de interiores, planejamento e design urbano, design de produto e sustentabilidade.

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Luca Panhota - Diretor Brasil

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A origem dos debates sobre Governança Corporati-va remete a conflitos inerentes à propriedade dispersa e à divergência entre os interesses dos sócios e dos executivos. Ela serve, portanto, para criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o compor-tamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse da organização.

Um sistema de Governança Corporativa emerge justamente para procurar resolver o problema oriundo da separação da propriedade e do controle das corpo-rações.

Mudanças evolutivasEm um olhar em retrospectiva identificam-se

importantes marcos na evolução da Governança, dos mercados de capitais e das organizações nacionais e internacionais. Como um processo contínuo, crises nos sistemas e nas dinâmicas corporativas e financeiras foram seguidas por melhorias dos ambientes regulatórios e autorregulatórios, seja por meio de aperfeiçoamento legal seja por meio da criação de códigos de melhores práticas de Governança Corporativa e iniciativas de adoção voluntária.

No Brasil, o movimento por boas práticas mostrou-se mais dinâmico a partir de sua inserção global, desenca-deando as privatizações e a abertura do mercado nacio-nal. Neste ínterim, em 1995, ocorreu a criação do atual Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC),

almejando influenciar os protagonistas da nossa socieda-de na adoção de práticas de mercado mais transparentes, responsáveis e equânimes.

Tendo em vista um cenário de constante modificação e cada vez mais conectado ao mundo, a bolsa de valores de São Paulo (Bovespa) criou, baseado no modelo Neuer Markt alemão, o Novo Mercado (NM), cujas regras centra-ram-se em patamares superiores de Governança Corpo-rativa. Essa iniciativa se somou à reforma da Lei das S.A., à publicação do Código do IBGC e ao interesse crescente dos fundos de pensão, em aprimorar o papel desempe-nhado para expansão e desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.

Papel efetivoA evolução do tema Governança é pertinente ao

evidenciar os benefícios de sua efetiva aplicação. A adoção das boas práticas contribui para tornar a adminis-tração dos negócios mais eficiente, mais transparente e mais confiável, com riscos adequadamente gerenciados e conhecidos. Além disto, entre os diferentes benefícios decorrentes de sua implementação, destacam-se aque-les ligados ao aprimoramento do funcionamento da alta administração da organização, notadamente, do sistema de tomada de decisão em temas e matérias referentes à estratégia de desenvolvimento da empresa.

A este propósito, o pensar estratégico é fundamental para a continuidade dos negócios e está profundamente relacionado à atuação do conselho de administração. O órgão, considerado guardião do sistema de Governança,

Boas práticas corporativas

O AMBIENtE dAsBOAs pRátIcAs dE GOvERNANÇA cORpORAtIvAPor Heloisa Bedicks*

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é o responsável por traçar a estratégia organizacional e a pensar de forma inovadora e crítica os diferentes cená-rios, além de estar atento às mudanças de diferentes ordens, como política, social, ambiental, econômica e tecnológica.

Novas abordagensA união dos temas estratégicos deve ser sempre

conduzida em ações de longo prazo pelo conselho de administração. Será atribuição deste órgão equilibrar os potenciais impasses, como os interesses de curto e longo prazo. Investidores, acionistas e gestores tendem a prio-rizar o curto prazo, mas em grande parte das situações, os resultados obtidos não estão alinhados aos de longo prazo, o que impede a construção de valor das organiza-ções. Projetar externalidades ao longo do tempo propi-cia a valoração da organização em quesitos como risco, capitais intangíveis, reputação da marca, estabilidade dos negócios e até mesmo retenção de talentos.

Recentemente, o conselho de administração passa também a se preocupar com as externalidades causadas pela empresa, devido a importância dos aspectos socio-ambientais no seu dia a dia. Cabe hoje aos conselhos avaliarem não somente questões estratégicas ligadas ao ambiente financeiro, mas também aos assuntos antes considerados intangíveis e de difícil mensuração, cujas consequências podem impactar a organização no longo prazo.

A gestão dessas externalidades pode levar à criação ou à destruição de uma organização, sendo o tempo

uma das mais decisivas para sua perpetuação. A realida-de de mercado tem exigido das empresas uma atuação consciente ao meio em que está inserida, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

Observamos em nossos quase 20 anos de dissemina-ção das boas práticas que o processo de engajamento dos agentes de Governança a essas questões levantadas é contínuo, gradual e tende a surtir efeito no longo prazo, quando se consegue transmitir que a adoção das boas práticas contribui para aumentar o valor da sociedade, facilitar o acesso ao capital e contribuir para a longevida-de da organização.

* Superintendente geral do Instituto Brasileirode Governança Corporativa - IBGC

O IBGc

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), organização sem fins lucrativos, é a principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas de Governança Corporativa. Fundado em 27 de novem-bro de 1995, o Instituto contribui para o desempenho sustentável e influencia os agentes da sociedade no sentido de mais transparência, justiça e responsabilidade.

Site: www.ibgc.org.br

Boas Práticas Corporativas

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Lançado em 2011 pelos empreendedores Jack Arama e Daniel Schapira, esse concurso tinha como objetivo renovar as antigas insta-lações da fábrica de chapéus Girardi. A ideia era valorizar o local, conservar a estrutura exis-tente e transformar o espaço em um centro de lazer e cultura. Participaram do concurso outros sete escritórios de arquitetura.

Localizado em uma esquina privilegiada na cidade de Santiago, no Chile, o prédio possui grande importância para a memória coleti-va dos moradores. Por essa razão, era uma exigência que o projeto resgatasse o valor histórico, patrimonial e cultural da antiga fábrica, além de trazer uma nova opção cultu-ral para a cidade.

dEstAqUEs dO pROjEtO

A portaO bairro Itália é um destino turístico obrigatório que vem se consolidando como o território do design, criatividade e vanguarda da capital chilena. O projeto da “Factoría Italia” buscou criar uma porta de acesso ao bairro.

A praçaA ideia fundamental do projeto é a de gerar um espaço público para receber eventos de toda magnitude: concer-tos, bienais, feiras, etc. Esse desejo se materializa em uma grande praça aberta com mais de 3.000m² que atravessa o prédio de norte a sul. Além disso, o local também irá abrigar um espaço com 3.500m² para negócios destina-dos à inovação, além de centro de eventos coberto com capacidade para 1.000 pessoas e mais de 400 vagas de estacionamento.

perfil

sANtIAGO tRANsFORMAdAConcurso valorizou a memória da capital chilena e vai garantir um inovador centro cultural para a cidade

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A reconstruçãoO método proposto para intervir no patrimônio existen-te é completar os espaços vazios deixados pelos edifícios originais.

ProgramaO projeto celebra a diversidade. Nele convivem distintos tipos de utilização – todos voltados aos princípios de cria-tividade e inovação, consolidando o bairro como um polo cultural da cidade. Fazem parte do programa, espaços para instalações de indústrias criativas (design, arquitetu-ra, publicidade e inovação), um hotel boutique, além de mercado gourmet, teatro e centro cultural.

SustentabilidadeRedução do consumo de energia elétrica, reutilização e gestão eficiente para o uso da água, além de espaços de reciclagem de resíduos são algumas das ações previstas no projeto.

Andamento da obraAtualmente, a obra está na etapa de escavações e levará cerca de oito meses para ser finalizada. A previsão é de que o projeto esteja totalmente concluído dentro de três anos.

FIcHA tÉcNIcA:

Arquitetos: Albert Tidy, Gabriel Cáceres y Daniel LazoColaboradores: Víctor Bustos, Tomas Mascaró, Sebastián Provoste, Claudia Tidy y Gabriel DíazEngenharia Estrutural: Pedro Bartolomé / ByB IngenieriaLocalização: Providencia - Santiago/ChileÁrea: 37.720m²Renders: TCL Arquitectos (Tidy, Cáceres e Lazo)Fotografias: Gonzalo Zuñiga/instagram@fotosaereas

FACUlDADE DE ARqUItEtURA DA UnIVERSIDADE SAn SEBAStIán

A Faculdade de Arquitetura da Universidade San Sebastián é um projeto inovador iniciado há sete anos que está centrado em três fundamentos: a arte de projetar, a arte de construir e a capacidade de gerenciar. Os estudantes que ingressam no curso simulam, desde o primeiro dia, os processos criativos que enfrentarão no futuro.

Perfil

O projeto vencedor nasceu de um grupo de trabalho formado pelos arquitetos Albert Tidy, Gabriel Cáceres e Daniel Lazo denomi-nado TCL - Tidy, Cáceres e Lazo. A inspiração para o projeto também teve origem nas aulas ministradas por Tidy e Lazo, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de San Sebasti-án, no Chile.

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Mercado

Marelli | Aracaju (79) 3041.4471 Marelli | Belém (91) 4006.5000 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Belo Horizonte (31) 3225.7667Marelli | Blumenau (47) 3326.7463Marelli | Brasília (61) 3321.5151 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Campinas (19) 3754.5900Marelli | Campo Grande (67) 3043.7147Marelli | Caxias do Sul (54) 3228.2911 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Cuiabá (65) 3624.3856Marelli | Curitiba (41) 3016.6199Marelli | Florianópolis (48) 3244.7100Marelli | Fortaleza (85) 3268.1426Marelli | Goiânia 0800 719.9999 Marelli | João Pessoa (83) 3133.4000Marelli | Joinville (47) 3433.4133Marelli | Londrina (43) 3026.3333Marelli | Natal (84) 4006.5757 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Novo Hamburgo (51) 3593.9509Marelli | Porto Alegre (51) 3019.1010 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Porto Velho (69) 3224.6734Marelli | Recife (81) 3325.0897 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Rio de Janeiro (21) 2524.2584 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Rio de Janeiro - Órgãos Públicos (21) 2532.3389 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Salvador (71) 3358.5895 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Santo André (11) 4436.8000 (loja certificada ISO 9001)Marelli | São José do Rio Preto (17) 3304.5989Marelli | São Luís (98) 3235.0244Marelli | São Paulo - Faria Lima (11) 3035.1434Marelli | São Paulo - Ibirapuera (11) 2061.8077 Marelli | São Paulo - Órgãos Públicos (11) 2061.8077 (loja certificada ISO 9001)Marelli | Sorocaba (15) 3031.3001Marelli | Teresina (86) 3233.9144Marelli | Uberlândia (34) 3215.0050Marelli | Vitória (27) 3314.6777 (loja certificada ISO 9001)

Brasil

Bolivia - Marelli | La Paz (591) (2) 211.4358 (loja certificada ISO 9001) Marelli | Santa Cruz de la Sierra (591) (3) 359.8808 (loja certificada ISO 9001)Chile - Marelli | Santiago (562) 2207.3406Paraguay - Marelli | Asunción (595) (21) 606.057Uruguay - Marelli | Montevideo (598) (2) 403.0832 (loja certificada ISO 9001)

Exterior

LOjAs EM OpERAÇÃO

A rede exclusiva Marelli possui aproximadamente 40 lojas localizadas no Brasil e América Latina, configurando-se como uma das maiores redes de lojas especializadas em seu segmento. A agilidade no atendimento, os serviços qualificados, a pontualidade na entrega e a proximidade com clientes e especificadores fazem das nossas lojas parceiras importantes para o sucesso do seu projeto. Mais duas novas lojas estão entrando em operação: a Marelli Curitiba, no Paraná, e a Marelli Ibirapuera, que amplia o atendimento da marca em São Paulo.

Rede exclusiva Marelli

MARELLI CURITIBAGestores: Eric de Oliveira Santos e Marcos Vinicius Spitzner

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MARELLI SÃO PAULO IBIRAPUERAGestores: Tadeu Fernandes e Leandro Fernandes

MercadoRevista Ambiente | dezembro 2014

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O mundo do trabalho não para. Além dos serviços essenciais, há uma quantidade cada vez maior de produção de bens e prestação de serviços que funcio-nam ininterruptamente. Para que esses bens sejam produzidos e os serviços sejam prestados, vêm ocor-rendo aumento da população que trabalha em turnos, em horário noturno ou em horários irregulares. Existe, então, uma “sociedade 24 horas” que depende de um grande número de trabalhadores para atender a essa demanda.

Trabalhar é bom! Quando nós somos produtivos, nos sentimos bem, a autoestima fica elevada. Ficamos felizes quando somos reconhecidos e quando pode-mos aproveitar os frutos do nosso esforço. Entretanto, é necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre a produtividade no trabalho e a qualidade de vida, pois muitos dos males que massacram a sociedade são oriundos do desequilíbrio nessa balança. Dessa forma, precisamos adequar o ritmo de trabalho ao nosso ritmo pessoal, e não o inverso, e é aí que a ciência pode nos ajudar.

CronobiologiaCronobiologia é a área da Ciência que estuda os ritmos

biológicos. Ritmo é um ciclo que tem um lugar num intervalo de tempo determinado. O ritmo circadiano é a maneira pela qual nosso organismo se adapta à duração do período claro (dia) e do período escuro (noite), de forma a sincronizar as funções fisiológicas com a dura-ção de um dia (aproximadamente 24 horas). A oscilação da nossa temperatura corporal também obedece a um ritmo em que ela diminui de madrugada, e perto da hora de acordar volta a subir, e isso se repete todos os dias, por isso dizemos que a temperatura corporal apresenta um ritmo circadiano. Essa adaptação se dá pela expressão de diferentes genes, os chamados genes do relógio. Nós temos um oscilador central que fica no nosso cérebro e que vai regular a expressão desses genes nos seus neurô-nios de acordo com a presença ou ausência da luz. Esse é o relógio biológico principal.

Ao escurecer, a ausência de luz provoca modificação nas células da retina implicadas na percepção da variação na luminosidade e não da visão. A melatonina é o hormônio responsável por sinalizar o início da noite e sua duração

Artigo técnico

Giovana Dantas de Araujo

* Bióloga, é Doutora em Neurociências pela UFRGS (2007). Concluiu estágio pós-doutoral pelo PPG Medicina - Psiquiatria (2011), quando foi bolsista do PNPD-Capes no Laboratório de Cronobiologia Humana do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. É professora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade de Caxias do Sul.

Por Giovana Dantas de Araujo*

MEU tEMpO, tEU tEMpOComo a Cronobiologia pode nos ajudar no trabalho

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e assim iniciar uma cascata de eventos fisiológicos justa-mente para preparar o organismo para o repouso. Então a própria luz, ou sua ausência, é o sinal para começar e terminar o processo. Sendo assim, o ritmo está presente em todos os seres humanos.

O nosso relógio biológico se sincroniza com a duração do dia e isso leva à sincronização de várias outras funções. A presença da luz do dia é a principal pista ambiental que nós temos para acertar nosso relógio biológico, mas outras pistas também são importantes, desde que haja regularidade, ou seja, ocorram sempre em torno do mesmo horário. Estas são pistas sociais. O horário de início do trabalho e a hora das principais refeições, como o almoço, podem ser bons exemplos de pistas sociais.

Então, se cada pessoa gera seu próprio ritmo, existem diferenças de uma pessoa para outra e isso pode acarre-tar consequências, que vão desde a adaptação mais rápi-da ou mais demorada ao início do horário de verão até a maior presença de sintomas depressivos em pessoas com determinado perfil cronobiológico.

CronotiposTodo mundo teve ou tem um colega que chega cantan-

do no trabalho, muito disposto, cheio de ideias. Seu bom humor matinal é sua marca, mas ele raramente topa um happy hour, pois às 19 horas está louco para ir para casa. Todo mundo também já trabalhou ou trabalha com aque-la pessoa que chega ao escritório com “cara de velório”. Ela mesma diz que durante o período da manhã está no piloto automático. Às vezes, a gente tem até receio de dar bom dia, pois o humor da pessoa parece péssimo. Com o passar das horas ela vai se tornando mais agradável e até sorri. Durante a tarde está “a mil”, e quando todo mundo está se preparando para ir embora, ela resolve ficar mais um pouco, porque “agora é que está rendendo”. Se perguntarmos para o primeiro colega em que momen-to do dia ele se sente melhor, mais concentrado, ele

responderia pela manhã, cedinho. O segundo colega, ao contrário: se pudesse, chegaria ao trabalho às 13h e sairia só à noite, pois esse período seria o de melhor rendimen-to. Chamamos essas características fenotípicas, que se notam, de cronotipo. O primeiro indivíduo é matutino, enquanto o segundo é vespertino. Podemos identificar esses perfis cronobiológicos nos nossos colegas e em nós mesmos. Embora sejamos a maioria do tipo indiferente, ou seja, “nem tão cedo e nem tão tarde”, todos nós pode-mos reconhecer as características de um ou de outro tipo em nós mesmos. Por sermos quase todos do tipo indife-rente, conseguimos nos adaptar. Porém, existem pessoas que são mais matutinas ou são mais vespertinas. Essa distribuição dos cronotipos na população é genética, mas o ambiente influencia e, além disso, essa preferência muda com a idade e com o sexo.

Ritmo e trabalhoPara as pessoas mais matutinas ou mais vespertinas,

os horários convencionais podem ser conflitantes com o tempo interno e tanto sua produtividade no trabalho, como sua qualidade de vida podem ficar comprometidas. Essa diferença entre o horário convencional e o horário ideal de cada pessoa é chamada de jet lag social porque, à semelhança do que acontece quando se viaja e se troca o fuso horário, o indivíduo fica dessincronizado. O jet lag social é verificado comparando os horários em que a pessoa acorda e dorme nos dias de trabalho com os mesmos horários nos dias em que a pessoa pode esco-lher livremente.

A obrigação de acordar e dormir em horários biologi-camente inadequados cria um conflito entre o sincroni-zador social (horário de trabalho) e o ritmo interno do indivíduo, que é a dessincronização externa. O principal efeito dessas alterações, especialmente no ambiente de trabalho, é o impacto sobre a capacidade mental das pessoas, afetando memória e cognição, o que gera uma

Artigo Técnico

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maior possibilidade de se cometer erros ou de ocasionar acidentes. A exposição à luz artificial por longo tempo, como ocorrem em fábricas, hospitais, shoppings centers e outros locais onde os trabalhadores não tem acesso à luz natural, é outro fator que pode acarretar em prejuízo para o ritmo biológico, bem como para o humor.

Outros riscos se referem a problemas metabólicos, tais como obesidade, diabetes e risco cardiovascular aumen-tado. A ruptura no ritmo biológico faz com que ocorra um atraso no pico de leptina, o que pode estar associado a um aumento do apetite noturno. Essas pessoas acabam comendo em horários inadequados, rompendo o ritmo alimentar. Soma-se isso aos horários de trabalho biolo-gicamente inadequados, à exposição à luz de má quali-dade e à suscetibilidade individual à dessincronização e teremos trabalhadores pouco produtivos, desanimados e com uma péssima qualidade de vida, portanto, doentes.

Além das implicações para o trabalho e para a saúde, temos também os problemas sociais particularmente para aquelas pessoas que trabalham à noite, já que muitas vezes elas vivem um cotidiano diferente do restante da família. Para as mulheres essa situação é ainda mais preju-dicial, especialmente para aquelas que são mães, já que os cuidados com a casa e com a família são prioridades em relação à reposição do débito de sono.

Como podemos nos ajudarO apoio da família para acompanhar essa pessoa nos

seus momentos de lazer e a colaboração para que a pessoa consiga descansar são fundamentais para que o indivíduo desenvolva tolerância e se adapte à rotina.

Medidas de cunho geral para lidar com esses efeitos adversos são importantes. A preferência por rotação rápi-da de turnos ao turno noturno fixo é relevante, pois causa menos mudança nos ritmos circadianos e provoca menos débito de sono, além de favorecer a vida social dos traba-lhadores por permitir que convivam com a família e com a comunidade em horários adequados. Os horários de trabalho muito matutinos também provocam débitos de sono, pois mesmo precisando acordar cedo no dia seguinte, as pessoas não necessariamente conseguem dormir muito mais cedo do que o habitual em função de pressões sociais para manter-se acordada, mas também de características dos seus relógios biológicos. Um cochi-lo à tarde, depois do trabalho, é muito benéfico para recuperar o débito de sono.

A questão da iluminação também é fundamental. Sempre que possível os locais de trabalho devem apro-veitar ao máximo a luz natural. Além disso, é importante apanhar a luz do dia. Uma caminhada para o trabalho pode auxiliar bastante. É sabido também que a luz ao pôr do sol apresenta mais componentes na faixa do verme-lho, que tem um efeito calmante. Iluminar fracamente o ambiente de vermelho pode ajudar aqueles que têm dificuldade para dormir após a jornada de trabalho.

Todas as atividades que são desenvolvidas com regu-laridade, ou seja, com dias e horários fixos, ajudam a encarrilhar o ritmo biológico. É importante, portanto, manter uma rotina com horários para refeições e ativida-des físicas de acordo com a preferência individual de cada pessoa.

A compreensão da questão cronobiológica é funda-mental para a organização do trabalho nessa sociedade que vive as 24 horas do dia. A adequação ambiental dos locais de trabalho também é muito importante, já que a luminosidade é o fator que mais fortemente influencia o ritmo biológico. Entender o impacto dos ritmos biológi-cos, principalmente do ritmo circadiano, e também da tipologia cronotípica sobre o rendimento de cada indiví-duo, a cognição e o humor, pode nos auxiliar a escolher os horários de trabalho de forma personalizada para que cada colaborador possa dar o seu melhor sem prejudicar sua saúde e sua qualidade de vida. Isso facilitaria as rela-ções nos ambientes de trabalho, tornaria essas pessoas mais produtivas, mais satisfeitas consigo mesmas e mais comprometidas. É necessário, portanto, que as institui-ções estejam interessadas e dispostas a esse novo olhar sobre o tempo de cada um.

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47Revista Ambiente | Dezembro 2014 Panorama

MARELLI BOLívIA cOMpLEtA 10 ANOsA marca, que concentra duas lojas exclusivas da marca na Bolívia, uma em Santa Cruz de la Sierra e outra em La Paz, está completando 10 anos de atuação no país. Sob o comando do gestor Marco Justiniano, as lojas destacam-se por sua agilidade na entrega e atendimento diferenciado a clientes, arquitetos e especificadores. Para comemorar a data, a Marelli Bolívia produziu um selo comemorativo, que vem sendo usado em toda a sua comunicação durante o ano de 2014. Para este ano, a Marelli Bolívia também está programando a inauguração de um novo showroom, que irá qualificar ainda o atendimento prestado, ficando cada vez mais próxima de seus clientes.

15 ANOs dAMARELLI pARAGUAI

A Marelli orgulha-se de possuir a maior rede de lojas especializadas no setor de mobiliário corporativo da América Latina. Exemplo de dedicação e compromisso com o atendimento aos clientes é a loja exclusiva Marelli no Paraguai. Localizada em Asunción, a loja está comemorando 15 anos de mercado. E para comemorar essa data, recebeu clientes e amigos em um coquetel especial no Hotel Sheraton, no dia 17

de outubro. O presidente da Marelli, Rudimar Borelli, prestigiou o evento e prestou uma homenagem especial aos gestores e profissionais da Marelli Paraguai. A recepção foi preparada por Oscar Cantero e Rocio de Freitas, responsáveis por levar ao Paraguai o mesmo padrão de excelência que a Marelli adota em todas as suas praças.

MARELLI INAUGURA NOvO sHOWROOM EM cAMpINAs

Para consolidar sua marca na região de Campinas, a Marelli inaugurou no dia 26 de junho seu novo showroom. O espaço, mais amplo e moderno, agora conta também com nova gestão. A apresentação da nova loja ocorreu em evento para clientes, arquitetos, imprensa e convidados. Tendo à frente a empreendedora Lara Bauer Lattaro, que acumula larga experiência e conhecimento no segmento de mobiliário corporativo, a loja é a oitava operação da Marelli no estado de São Paulo. Instalado em endereço privilegiado, no bairro Nova Campinas, o novo showroom conta com amplo espaço de 340 m2 para exposição das linhas de cadeiras, painéis divisórios e mobiliários corporativos da Marelli.

panorama

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48 Revista Ambiente | Dezembro 201448 Panorama

panorama

MARELLI EstREIA ENtRE As 500 MAIOREs dO sUL – GRANdEs & LídEREsA Marelli ingressou neste ano em um seleto e criterioso ranking, considerado a mais abrangente radiografia empresarial da região Sul do país: o das 500 Maiores do Sul – Grandes & Líderes, realizado pelo Grupo Amanhã em parceria com a PwC, que é referência global em auditoria, assessoria tributária e empresarial. Em sua primeira participação no ranking, a fabricante de mobiliário corporativo ocupa a posição 405, com R$ 145 milhões de receita bruta e R$ 85,50 milhões de Valor Ponderado de Grandeza (VPG). Os resultados do levantamento foram divulgados no dia 28 de agosto, em evento exclusivo para a imprensa. A pesquisa 500 Maiores do Sul revela indicadores de mil empresas, apontando as 500 maiores e as 500 emergentes dos três estados do Sul – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizando como única fonte os balanços financeiros oficiais das companhias.

MARELLI BOLívIA FORNEcE cAdEIRAs pARA ENcONtRO dO G77 + cHINAOs líderes de quase dois terços dos países do mundo que marcaram presença no encontro do G77 + China, realizado em Santa Cruz de la Sierra, sentaram em cadeiras produzidas pela Marelli Ambientes Racionais e fornecidas pela loja da marca na Bolívia. A Marelli Bolívia forneceu cadeiras da linha Corp para o encontro, que reuniu países em desenvolvimento e a China. No encontro – o primeiro e o mais importante evento dessa natureza já realizado na Bolívia – foi discutida a criação de uma “nova ordem mundial”, mais equilibrada e com maior cooperação entre nações em desenvolvimento. A Marelli foi a marca escolhida para esse importante encontro de líderes mundiais pela qualidade e design dos seus produtos associados à credibilidade e seriedade da empresa.

MARELLI É A qUARtA MELHOR EMpREsA pARA tRABALHAR NO RIO GRANdE dO sULA Marelli foi escolhida a quarta Melhor Empresa para Trabalhar no Rio Grande do Sul na categoria média empresa, de acordo com o ranking Melhores Empresas para Trabalhar no RS, através de pesquisa realizada pelo Great Place to Work® em parceria com o Grupo Amanhã. A premiação destacou as 40 companhias que oferecem os ambientes de trabalho mais atraentes do Estado. As vencedoras foram divulgadas em jantar realizado no dia 11 de novembro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Os profissionais da Marelli foram representados no evento pelo diretor industrial e de recursos humanos, Francisco Antonio Santos, e por profissionais de diversas áreas

da companhia, eleitos para representar o grupo: Matheus Tonet, Felipe Renato Cechinato, Rudinei Borelli, Francieli da Siva, Cristian Crestani, Vilmar José Tamagno, Bruna Spigosso, Vinicius Alexandre da Silva e Arnaldo Romulo Garstka.

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MARELLI ENtRE As MELHOREs EMpREsAs pARA tRABALHAR NO BRAsIL pELO GptW

Ser reconhecida por oportunizar um bom ambiente de trabalho, estimular a confiança e o desenvolvimento dos profissionais e disseminar as melhores práticas em gestão de pessoas já se tornou tradição na Marelli. Tanto que a marca, referência nacional e latino-americana em mobiliário corporativo, conquistou mais um prêmio nessa área: figura no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Brasil 2014, segundo a pesquisa do Great Place to Work® Brasil em parceria com a revista Época, da Editora Globo, considerada uma das mais conceituadas radiografias de clima e cultura organizacional do Brasil. A Marelli foi a única representante do segmento de mobiliário corporativo a despontar no ranking e ocupou a 26ª posição. Na cerimônia de premiação, que aconteceu no dia 18 de agosto, em São Paulo, a Marelli também foi representada pelos profissionais: Leila Dal Bosco (estofaria), Gilberto Prandes e Alexandro Munari (gestores industriais).

Francisco Antonio Santos (à esquerda), diretor industrial e de recursos humanos, recebeu a premiação

MARELLI cONqUIstA pRêMIO ExcELêNcIA MOvERGs 2014A Marelli conquistou mais um importante reconhecimento no seu mercado de atuação. A empresa foi agraciada com o Prêmio Excelência Movergs 2014, na categoria Mercado Interno – Empresa de Grande Porte.Em sua 12ª edição, a premiação reconhece empresas de destaque e com bons resultados no setor moveleiro, tanto no mercado interno quanto externo. Contempla as maiores exportadoras do estado do Rio Grande do Sul e as que obtiveram o melhor desempenho no mercado interno. As indústrias foram enquadradas e identificadas por porte (Micro e Pequeno Porte, Médio Porte e Grande Porte) seguindo critérios de pontuação e a ordem decrescente na análise dos requisitos estabelecidos. A cerimônia de premiação foi realizada durante o XXIV Congresso Movergs, em Bento Gonçalves, no dia 3 de julho.

O diretor administrativo-financeiro Daniel Mazzocchi (à esquerda) recebeu o reconhecimento em nome de toda a equipe

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50 Revista Ambiente | dezembro 2014Panorama

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MARELLI REcEBE pRêMIO tOp ExEcUtIvO 2014 cOMO MARcA MAIs LEMBRAdA NO sEGMENtO MóvEIs dE EscRItóRIOA empresa foi eleita pela quinta vez consecutiva a mais lembrada pelos gaúchos no prêmio Top of Mind 2014 – As Marcas do Rio Grande, na categoria Móveis de Escritório, com 24% da lembrança do público. O Top Executivo integra o Top of Mind RS, levantamento promovido há 24 anos pela Revista Amanhã e Segmento Pesquisas. Referência para profissionais de branding, marketing e comunicação do Estado, a pesquisa engloba grifes de produto de consumo, serviços, veículos de comunicação e profissionais

de mídia. O gerente de vendas e marketing Daniel Castilhos (foto) e o gestor da Marelli Porto Alegre, Roberto Ribas, representaram a Marelli na cerimônia de entrega, que ocorreu dia 04 de junho, no Salão de Festas do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre (RS).

A Marelli está presente, mais uma vez, no Guia VOCÊ S/A – As Melhores Empresas para Você Trabalhar,

figurando entre as 150 organizações brasileiras que mais esbanjam felicidade no trabalho, apontadas na 18ª edição do ranking da revista VOCÊ S/A em parceria com a Fundação Instituto Administração (FIA), da Universidade de São Paulo. A premiação demonstra sua força na valorização das pessoas, cultura que fortalece a confiança, a transparência, a qualidade das relações e o incentivo ao autodesenvolvimento. A Marelli participa desde 2003 da pesquisa, considerada uma das maiores radiografias de clima e cultura organizacional do Brasil, e nesses 12 anos foi premiada nove vezes, sendo o sexto ano consecutivo. A cerimônia de premiação aconteceu dia 8 de outubro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

MARELLI pELA NONA vEz ENtRE As MELHOREs dO GUIA vOcê s/A

Os profissionais da Marelli, Artidor Luiz Bitencourt e Gilmar Toniolo, representaram a equipe Marelli na cerimônia de premiação

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o mobiliário Marelli facilita a interação entre as pessoas e garante mais ergonomia e conforto. assim fica fácil valorizar o que uma empresa tem de melhor: o talento.