DIRIO COMRCIOINDSTRIA & SERVIOS

EDIO DE SO PAULOSBADO, DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA, 28, 29 E 30 DE MARO DE20 1 5

O t u k - t u k, meio detransporte tradicional empases da Amrica Central eda sia, est ganhando asruas de Araatuba. O veculo uma moto adaptada deacordo com a necessidadedo empresrio, comotransporte de animais, guae gs e passageiros. Parapilotar o t u k - t u k basta terhabilitao na categoriaA. / Agncias. FOT O : D I V U L G A O

RADAR SP

Comea hoje a 16 edio doRestaurant Week que vai at19 de abril. Com aparticipao de 201restaurantes, os cardpios,com entrada, prato esobremesa custam R$ 38,90no almoo, e R$ 50, 90 nojantar. De cada refeio,R$ 1,00 ser doado Fundao Cafu. / Es t a d oContedo FOT O : D I V U L G A O

O Santana Parque Shoppingrecebe, at dia 5 de abril,uma feira de livros comespaos para leitura. Teromais trs mil obras infantis einfantojuvenis, com preos apartir de R$ 3. Havertambm contao dehistrias, maquiagemartstica e distribuio deovos de chocolate. / Es t a d oContedo FOT O : D I V U L G A O

Tu k- tu k ganha asruas de Araatubapela sua versatilidade

16 SP RestaurantWeek ser dedicada alimentao saudvel

Livros a partir de R$ 3no Santana ParqueShopping em abril

ALM DISSOSeca far So Paulo racionalizar uso de energia

CAU T E L A

Sem reduo de consumo, aRegio Sudeste, mais afetadapela estiagem e tambm amaior consumidora de ener-gia, pode chegar ao ms de ou-tubro com os reservatrios emcerca de 10% da capacidade.

O nvel considerado o mni-mo para garantir o abasteci-mento de energia at o inciodas chuvas, esperado para no-vembro. "Mesmo assim, 10% bastante baixo. Seria uma so-brevivncia at entrar em umnovo ciclo chuvoso", afirmou oconsultor da Excelncia Ener-

gtica, Josu Ferreira, respons-vel pelas estimativas.

Para isso, o regime de chuvastambm ter de ajudar. Qualquervolume menor do que 80% damdia provocaria um colapso.Aos 70% e sem nenhum tipo dereduo de consumo, os reserva-trios chegariam ao fim de outu-bro com 3,41% da capacidade.

Na semana passada, contudo, odiretor-geral do ONS, HermesChipp comentou em evento noRio que a desacelerao da eco-nomia, os aumentos no preo daenergia e a campanha de racio-nalizao do consumo j surtemefeitos. Com isso, o rgo revisoua previso de crescimento da de-

manda de energia de 3,2% para0,2% em 2015. "O ano de 2015 se-r to crtico no segmento de ge-rao de energia quanto foram2014 e 2013", ponderou.

Ao contrrio de 2001, quandosubstituies de eletrodomsti-cos e lmpadas estavam em pri-meiro lugar na lista de tarefas pa-ra economizar energia, a receitapara a reduo de consumo hoje a mudana de hbitos cotidia-nos. O presidente do InstitutoData Popular, Renato Meirelles,cita como exemplos reduzir a du-rao do banho quente com chu-veiro eltrico e juntar mais rou-pas para colocar na mquina delavar. /Estado Contedo

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A maior parte dos crregos da cidade de So Paulo est canalizada, e cercade 1.000 nascentes com gua limpa so ignoradas para abastecimento

Ambientalistas defendemrecuperao de mananciaisCRISE HDRICA

Beatriz PeixotoSo Paulob e at r i z p @ d c i . c o m . b r

Ambientalistas defenderamo uso e recuperao das nas-centes e mananciais da capitalcomo estratgia para a crisehdrica durante o seminriogua & Educao Prticas eReflexes, realizado na quin-ta-feira, 26. A cidade de SoPaulo tem cerca 300 manan-ciais a cada 250 metros hum curso dgua mas a maio-ria est canalizada.

Participou do evento na Vi-la Madalena o gegrafo Luizde Campos, idealizador deRios e Ruas, iniciativa que in-centiva a populao a pensarsobre os rios canalizados emSo Paulo. Campos contouque as pessoas costumam fi-car surpresas ao aprender so-bre os crregos da cidade.Novidade no so rios, masruas que cobrem as guas.

O gegrafo explicou que ad e s c a n a l i z a o dos rios tendncia mundial. Em Yon-kers, no Estado de Nova York[EUA], o rio Sawmill, antescanalizado, foi aberto. Aps a

decadncia da indstria deserrarias que sustentava a ci-dade, o rio trouxe nova recupe-rao econmica atravs dotur ismo, exemplificou.

Segundo Campos, a limpezados rios da cidade, como o Pi-nheiros e o Tiet, se faz maisnecessria do que nunca. Su arecuperao deve comear pe-las nascentes e pequenos cr-regos que desguam no rio.No tem outra maneira. O Pi-nheiros, por exemplo, no temcoletor na sua margem esquer-da, entre a ponte Cidade Jar-dim e a ponte Joo Dias.

Busca por guasTambm participou do eventoo gegrafo Arpad Spalding. Eleacredita que a busca por guasem locais distantes ir esten-der a crise. Precisamos cuidardos rios que esto na prpriacidade. Se a gente teve a con-duta errada at hoje com osmananciais, qual ser a condu-ta com a explorao de um no-vo manancial?, questionou.

O gegrafo defendeu o usodo corpo central da Billingspara compensar o baixo nveldo Sistema Cantareira. Ire m o sutilizar dois braos do manan-cial, porque o resto est polu-

do nascentes com vazo de 20mil litros cbicos por hora quevo direto para o bueiro. EmJaragu, h uma nascente quena dcada 1970 era usada paraproduzir refrigerante. Essagua est l hoje, sem recebernenhuma contaminao e sen-do jogada fora.

CRDITO

do pelo esgoto de moradias ir-regulares. Ao invs de cuidardesse manancial, ser retiradagua de outros sistemas. Te-mos tecnologia e condiespara limpar essa gua.

Spalding coordena o BoraPlantar, que mobiliza volunt-rios para realizar plantios noCantareira. A ideia estender oprojeto para a capital. Isso le-va as pessoas a terem outra re-lao com o sistema produtore com a cidade.

N as c e n t e sParticipou do debate o ativistaambiental Adriano Sampaio,realizador do projeto Existegua em So Paulo, que estudaas nascentes e rios da regio.Sampaio estima que existemna cidade cerca 1.000 nascen-tes, ainda no mapeadas. Essemapeamento j deveria ter si-do feito. possvel captar essasguas para abastecimento.

O projeto j descobriu e re-cuperou nascentes em um par-que na Pompeia e em seis pra-as na Vila Snia. Sampaio fazsobreposio de mapas hist-ricos dos percursos originaisdos rios e depois vai a campoaps a escolha de uma baciahidrogrfica. Tenho encontra-

A recuperao do rio Tiet se faz mais necessria do que nunca. Sua recuperao deve comear pelas nascentes e pequenoscrregos que desguam no rio. A descanalizao e valorizao dos rios hoje tendncia no mundo inteiro. A novidade no so osrios, mas as ruas que cobrem as guas, afirmou o gegrafo Luiz de Campos durante o seminrio gua & Educao

RE CURSOS

FALTA EDUCAOA M B I E N TA L

Segundo o gegrafo Luiz deCampos, idealizador de Rios eRuas, ainda falta educaosobre os recursos hdricos deSo Paulo. A populaodeveria conhecer, antesmesmo da crise, as bacias emananciais e acompanhar onvel dos sistemas.

Campos afirmou que hoje justificvel que as pessoas notenham interesse pelosmananciais. E st a m o streinados com a ideia que agua da cidade suja. Nossacultura levar para longe osproblemas, como o esgoto.

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