Amazônia brasileira - Produzir Consultoria · maioria da carne produzida nos países da América...

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Amazônia brasileira

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Amazônia brasileira

O falso mapa de livro didático que circula desde o ano 2000 com boato sobre internacionalização da Amazônia (Foto: Reprodução)

12/08/2010 08h00 - Atualizado em 12/08/2010 12h46

Mapa da Amazônia dividida é mentira deliberada, diz diplomata brasileiro

Mapa adulterado da floresta circula na rede há uma década.

Governos dos EUA e do Brasil já investigaram e detectaram a montagem.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/08/mapa-da-amazonia-dividida-e-mentira-deliberada-diz-diplomata-brasileiro.html

A poluição ambiental e a fome Segundo um estudo feito pelo Centro de Pesquisas Florestais Internacionais em 2010, 2,5 milhões de hectares da floresta amazônica legal brasileira foram destruídos e hoje a pecuária é o principal veículo deste desmatamento. A maioria da carne produzida nos países da América Central é para abastecer as indústrias de fast-food nos EUA. Muito se critica esta produção de soja que desmata a Amazônia, porém não é divulgado o verdadeiro destino do grão. Grande parte deste desmatamento da Amazônia se deve para o cultivo de grãos, principalmente de soja, que são produzidos para alimentar o gado, ou seja, a soja é uma rica fonte de proteína (e seria uma ótima opção para alimentar uma boa parte da população), porém a população pobre continua desnutrida e sem acesso a carne. Esta mesma situação acontece com o milho, onde a maioria da produção é destinada para o consumo animal. Então, se você se alimenta de carne, inevitavelmente estará estimulando esta produção.

Segundo dados do IBGE, um boi produz em média 210 kg de carne após 5 anos utilizando um espaço de 4 hectares de terra. Neste mesmo tempo e espaço poderia ser produzido: 8 toneladas de feijão, 16 de arroz, 32 de soja ou 23 de trigo. Segundo dados da Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) o setor de abate é o segundo maior responsável pela emissão de gases causadores do efeito estufa, ficando atrás apenas das emissões industriais. Hoje, temos o Brasil ocupando o 4° lugar entre os países responsáveis pelo efeito estufa, isso devido, principalmente ao desmatamento da Amazônia para a criação de gado e produção de grãos.

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

OCTÁVIO COSTA À primeira vista pode parecer fruto da imaginação de um jornalista estrangeiro, sem maiores compromissos, que acaba de desembarcar no Brasil. Mas seria muita ingenuidade acreditar que o conceituado jornal americano The New York Times abrisse espaço para seu correspondente baseado no Rio de Janeiro, sem que tivesse um objetivo editorial de maior alcance. Sob o título “De quem é a Amazônia, afinal?”, o texto assinado por Alexei Barrionuevo na edição do domingo 18 veio engrossar o coro internacional que tem questionado a soberania do Brasil sobre a Amazônia. Barrionuevo dá seu recado logo no início, quando cita um comentário do então senador americano Al Gore em 1989 (depois ele foi vice do presidente Bill Clinton em duas gestões): “Ao contrário do que pensam os brasileiros, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todos nós.” Três dias antes de o The New York Times publicar seu artigo, o jornal inglês The Independent, noticiando o pedido de demissão da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi quem deu plantão sobre a Amazônia. E sem o menor pudor: “Uma coisa está clara. Essa parte do Brasil (a Amazônia) é muito importante para ser deixada com os brasileiros.” O que fica claro, diante das notícias de Nova York e Londres, é que a Amazônia corre grave ameaça. A ofensiva dos dois jornais não é gratuita e já passou a hora de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar uma decisão forte, que ecoe para todo o mundo, de forma inquestionável, a certeza de que a Amazônia é nossa.

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

A cobiça de potências estrangeiras não é surpresa e tudo começa pela extensão territorial. A Amazônia Legal se estende por nove Estados e ocupa 61% do território brasileiro – sua área equivale à metade do continente europeu e nela cabem 12 países, incluindo Alemanha e França. Ela seria, assim, o sexto maior país do mundo, com uma população de 20 milhões de pessoas. A região faz fronteira de 11 mil quilômetros com Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. O rio Amazonas é o soberano da Terra em volume de água e possui um quinto da água doce do planeta. Segundo avaliações da ONU, o século 21 será marcado por graves conflitos entre as nações, com origem numa única causa: a escassez de água potável. É isso que torna a Amazônia ainda mais estratégica, pois em seus rios estão 21% da água doce vital ao homem. Em seu livro A guerra do amanhã, o assessor para assuntos estratégicos da ONU, Pascal Boniface, previu, entre os cenários de guerras desse século provocadas pelo aquecimento global, a provável invasão da região amazônica por uma coligação internacional. A ação contra a soberania brasileira se justificaria porque “salvar a Amazônia é o mesmo que salvar a Humanidade”. O francês Pascal Lamy, ex-comissário de Comércio da União Européia, é da mesma opinião: “As florestas tropicais como um todo devem ser submetidas à gestão coletiva, ou seja, à gestão da comunidade internacional.”

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

Como ressalta o The Independent, a Amazônia é uma poderosa reserva de recursos naturais. O diário espanhol El País também destaca que “o mundo tem os olhos postos nas riquezas da floresta”. É por isso que a soberania brasileira é questionada. O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, prefere não levar a sério o The New York Times e desqualifica a idéia de internacionalizar a região: “Quem faz uma proposta dessas deveria passar por uma requalificação psicológica, tal o disparate que contém. Os donos da Amazônia somos nós.” Por mais que o ministro tente reduzir a importância das ameaças, o fato, no entanto, é que os estrangeiros se sentem donos da região há muitos anos. Em 1862, logo após a vitória da União na Guerra Civil americana, o presidente Abraham Lincoln sugeriu a representantes dos negros libertados a criação de um Estado Livre na Amazônia. Dom Pedro II não foi consultado, mas o Brasil foi salvo pelos dirigentes negros que deram uma resposta boa e seca a Lincoln: “Não aceitamos a proposta porque este país também é nosso.” Ainda no Segundo Reinado, o comandante Matthew Maury, chefe do Observatório Naval de Washington, defendeu a livre navegação internacional pelo rio Amazonas. Cem anos depois, o urbanista e futurista americano Herman Kahn teve a idéia de inundar a região num sistema de grandes lagos, com as dimensões do Estado de São Paulo, para permitir a navegação até as minas da Bolívia, do Peru e da Venezuela, fornecedoras de matéria-prima para as indústrias metalúrgicas dos EUA. Em troca o Brasil receberia uma hidrelétrica gigantesca.

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Planos para a Amazônia não faltam. Em algumas escolas americanas já circulam mapas que mostram o Brasil extirpado dessa região e do Pantanal. Metendo o nariz na vida alheia, os que questionam nossa soberania justificam o ato alegando que o Brasil tem de ser punido por má gestão. Somos acusados, por exemplo, de não conseguirmos deter o desmatamento. Segundo o instituto inglês Stern, esse é o melhor e mais barato caminho para estancar o aquecimento global. A queima de florestas, por um dia, emite mais dióxido de carbono do que vôos de oito milhões de pessoas entre Londres e Nova York. Daí, a imensa responsabilidade do Brasil. Durante a Sessão Especial da ONU sobre Meio Ambiente, em junho de 1997, o presidente americano Bill Clinton exigiu a redução significativa de gás carbônico e disparou veementes críticas aos países que não impediam a queimada em suas florestas. Para não ficar apenas em palavras, Clinton chegou a desmarcar um encontro com o então presidente Fernando Henrique Cardoso, pois preferiu viajar para a Califórnia, onde se reuniria com prefeitos locais. A questão do desmatamento não deixa de ser um argumento dos que querem internacionalizar a floresta, até mesmo porque os últimos levantamentos do Inpe acusam aumento de áreas queimadas, como revelou Minc na quarta-feira 21. Mas é óbvio que os estrangeiros não são movidos apenas por boas intenções. Muito além das queimadas e da poluição, eles estão de olho é nas incomensuráveis riquezas da Amazônia.

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Felizmente, o Exército brasileiro está consciente do perigo. E diz estar preparado até mesmo para a possibilidade mais radical de uma intervenção militar. “Hoje, a Amazônia é nosso maior foco de preocupações com a segurança”, disse o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, em recente entrevista em Brasília. Em sua avaliação, uma hipótese potencial seria a de “uma guerra assimétrica na Amazônia, ou seja, uma guerra contra uma potência muito superior, que nos forçaria a uma guerra de resistência nacional”. Outro cenário, segundo Unger, incluiria a ação militar de um país vizinho patrocinado por uma grande potência, bem como incursões de forças irregulares ou paramilitares. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, não vê um risco imediato, mas ressalta que, apesar de não sermos beligerantes, saberemos nos defender: “Não há nenhum país ameaçando o Brasil, mas precisamos de uma força dissuasiva para remover a possibilidade de que aconteça uma invasão.” Ou seja, pelo sim, pelo não, as Forças Armadas têm se preparado para a pior hipótese. Além de renovar seu armamento, vêm reforçando suas unidades na região com transferência de tropas do Sul para o Norte. “Os militares projetam um conflito futuro, para daqui a 30 ou 40 anos, com um inimigo mais provável, os Estados Unidos”, diz o cientista político Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha, da Unesp. “Não devemos ser paranóicos, mas muito menos devemos ser ingênuos”, conclui ele, tecendo elogios à movimentação das Forças Armadas.

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A maioria dos especialistas sustenta que a intervenção militar é uma possibilidade remota. Esse é o caso do coronel da reserva Geraldo Lesbat Cavagnari Filho, fundador e pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. Ele descarta o conflito e a conspiração com o objetivo de internacionalizar a Amazônia, mas alerta que isso não justifica nenhuma “negligência da defesa militar nesse possível teatro de operações”. E a defesa, a seu ver, não se reduz à dimensão das armas: “Ela abrange, também, a defesa do meio ambiente e das comunidades indígenas, assim como a interceptação do tráfico de drogas e do contrabando de minérios e madeiras.” Nessa linha, o general Carlos de Meira Mattos, falecido em janeiro de 2007, fez pouco da teoria da soberania compartilhada, mas recomendou ao Estado brasileiro demonstrar forte e inabalável decisão de não aceitar a violação de seus direitos. Além da ofensiva diplomática, o Brasil, recomendava Meira Mattos, deve revelar notória capacidade de administrar a Amazônia, “desenvolvendo eficiente política autosustentável que preserve a natureza, proteja suas águas e otimize o seu povoamento”

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

AÇÃO ORQUESTRADA É ingenuidade crer que as publicações no Exterior não apontem para o risco de internacionalização da Amazônia As tarefas do Estado brasileiro, portanto, estão mais do que assinaladas. E são urgentes. O melhor meio de enfrentar ameaças à soberania nacional é se fazer presente na região. Isso significa, em primeiro lugar, adotar uma política menos complacente em relação às inúmeras ONGs que atuam na Amazônia. Misturam- se ali raras organizações internacionais de mérito reconhecido em defesa da ecologia e dos direitos humanos com inúmeras entidades inidôneas e de finalidade incerta e não sabida. Na verdade, estão atrás das riquezas e da biodiversidade. Há que impedir essa invasão camuflada de objetivos ecológicos e humanitários. Basta lembrar que 96% das reservas mundiais de nióbio encontram-se na Amazônia e a região também é alvo da chamada biopirataria por parte de laboratórios que buscam patentes inéditas para seus medicamentos. O governo tem procurado se informar sobre os desvios de rota das ONGs e promete adotar regulamentos mais rígidos nas permissões de acesso à floresta. As autorizações passarão pelo crivo dos órgãos da Defesa. Segundo o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., o objetivo é separar o joio do trigo. “Não serão criados obstáculos para as ONGs respeitadas”, diz ele.

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

Em sua explosiva reportagem, o The New York Times comete o exagero de comparar as novas exigências que serão feitas às ONGs aos tempos da Guerra Fria, quando determinadas áreas da ex-União Soviética eram vedadas a estrangeiros. Diz o jornal que, assim, o Brasil pode terminar como ela. A comparação é tão estapafúrdia quanto a proposta de internacionalizar a Amazônia por se tratar de “um patrimônio da Humanidade”. Só encontra paralelo nas versões que correm em círculos intelectuais europeus e americanos de que o Brasil estaria patrocinando um “pavoroso extermínio de seus índios”. Sob essa alegação, muitas ONGs de fachada defendem com unhas e dentes a política indigenista em vigor, que premiou algumas tribos com territórios maiores do que o de países europeus. A essas ONGs interessa que o Estado brasileiro não tenha domínio político sobre as extensas áreas ocupadas pelos indígenas, sobretudo porque são territórios de riqueza desconhecida – e é mais fácil aos estrangeiros que nos cobiçam tecer nebulosos negócios com os índios. É também por isso que é urgente modificar a atual política de demarcação de terras, uma vez que, se ela continuar como está, índios e ONGs ocuparão cada vez mais o território nacional. Assim, lamentavelmente, muito antes de enfrentar invasores externos, o Brasil terá de invadir uma porção do próprio Brasil para reaver a integridade de seu chão.

Amazônia a soberania está em xeque – Revista IstoÉ/2012

Em sua explosiva reportagem, o The New York Times comete o exagero de comparar as novas exigências que serão feitas às ONGs aos tempos da Guerra Fria, quando determinadas áreas da ex-União Soviética eram vedadas a estrangeiros. Diz o jornal que, assim, o Brasil pode terminar como ela. A comparação é tão estapafúrdia quanto a proposta de internacionalizar a Amazônia por se tratar de “um patrimônio da Humanidade”. Só encontra paralelo nas versões que correm em círculos intelectuais europeus e americanos de que o Brasil estaria patrocinando um “pavoroso extermínio de seus índios”. Sob essa alegação, muitas ONGs de fachada defendem com unhas e dentes a política indigenista em vigor, que premiou algumas tribos com territórios maiores do que o de países europeus. A essas ONGs interessa que o Estado brasileiro não tenha domínio político sobre as extensas áreas ocupadas pelos indígenas, sobretudo porque são territórios de riqueza desconhecida – e é mais fácil aos estrangeiros que nos cobiçam tecer nebulosos negócios com os índios. É também por isso que é urgente modificar a atual política de demarcação de terras, uma vez que, se ela continuar como está, índios e ONGs ocuparão cada vez mais o território nacional. Assim, lamentavelmente, muito antes de enfrentar invasores externos, o Brasil terá de invadir uma porção do próprio Brasil para reaver a integridade de seu chão.

‘Minas Gertais’, ‘Espíritu Santo’, ‘Xingú’ e ‘Ácre’ são falhas em obra de Geografia da rede pública paulista distribuída a aluno São Paulo - Quem reclamou da questão de prova que pôs Valesca Popozuda como “grande pensadora contemporânea” precisa ver um mapa num livro didático usado por escola da rede municipal de Jundiaí, em São Paulo. Há erros grosseiros de digitação e de ortografia. O flagrante de uma mãe foi enviado à TV TEM. No livro, destinado para crianças do segundo ano do Ensino Fundamental, está escrito ‘Minas Gertais’ (Minas Gerais), ‘Espíritu Santo’ (Espírito Santo) e Xingú, com acento no ‘u’ e o Acre, com acento no ‘A’ (‘Ácre’), e ainda falta a identificação de cinco estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, enquanto o Distrito Federal nem aparece. De acordo com Vanessa Marques, de 34 anos, foi o filho de 7 anos que mostrou os erros para a mãe na terça-feira. “Ele chegou em casa e folheamos o livro juntos. De repente, ele me disse: ‘Olha, mamãe, os nomes dos estados estão escritos de forma errada’. Ou seja, é tão grosseiro que ele percebeu assim que olhou para o mapa”, contou a auxiliar administrativa à TV TEM. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Jundiaí informou ao portal G1 que notificou imediatamente a editora responsável pela impressão dos livros didáticos. A empresa assumiu a responsabilidade para a correção dos erros ortográficos e impressão de novas páginas para substituição no livro já nos próximos dias.

África do Sul tem protesto contra desmatamento na Amazônia Militantes do Greenpeace se vestiram de árvores em Durban. Cidade é palco da Conferência do Clima da ONU. 2009

http://geografiasaber.blogspot.com.br/

http://blogs.d24am.com/amigosdamazonia/2010/12/05/desmatamento-na-amazonia-legal-cai-136/

http://brasil.txchnologist.com/2012/com-valorizacao-das-florestas-brasil-exerce-diplomacia-dos-satelites/

O desmatamento na Amazônia, em queda desde 2004, voltou a crescer. É o que mostra um conjunto de dados apresentados pelo comitê gestor do Programa Municípios Verdes, do Estado do Pará. Segundo medições feitas por satélite, o desmatamento voltou a subir na Amazônia e especificamente no Pará. Os dados do programa de monitoramento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostram a retomada do desmatamento. Na comparação do período de agosto a março de 2012 e o mesmo período em 2013, houve alta de 88% na Amazônia. Os maiores aumentos ocorreram no Pará (com mais 144%), no Amazonas (mais 143%) em Tocantins (mais 126%). A medição feita pelo Inpe também revelou a devastação. Entre agosto a março de 2012 e o mesmo período em 2013 foi um aumento de 50% na Amazônia toda. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon e do Sistema de Detecção de Desmatamento (Deter) do Inpe. Eles geralmente antecipam as tendências na região. É o que mostra o gráfico abaixo.

O desmatamento na Amazônia cresceu 88% em um ano

http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2013/05/21/o-desmatamento-cresceu-88-na-amazonia-do-ano-passado-para-ca/

Cerca de 80% dos novos desmatamentos no estado do Pará aconteceram em terras públicas federais, ao longo da Transamazônica e da BR 163, que liga Cuiabá a Santarém. São terras invadidas por grileiros ou pecuaristas, que desmatam para apressar a posse da área. Técnicos do Imazon e do Programa Municípios Verdes fizeram uma análise dos tipos de motivações que levam aos novos desmatamentos. Estão indicados no mapa abaixo.

Não é a primeira vez que há um repique no desmatamento. O último foi nos anos de 2007 e 2008. O governo começou ações de combate ao desmatamento em 2004, com aumento na fiscalização e criação de unidades de conservação. As medidas surtiram efeito mas aparentemente se esgotaram em 2007. Em 2008, o desmatamento voltou a cair quando o governo baixou resoluções para restringir o crédito em áreas com ocupação ilegal da terra e em municípios campeões de devastação. Será que está na hora de um novo tipo de ação agora? O gráfico abaixo mostra a evolução do desmatamento nos últimos anos, em quilômetros quadrados na Amazônia.

O desmatamento tradicional é típico de áreas privadas numa região com ocupação já consolidada. É o desmatamento do proprietário de uma fazenda que busca expandir sua área para pecuária ou algum cultivo. Já o corte para assentamentos é a abertura de áreas em projetos do Incra ou de assentamentos estaduais. O mais triste é que, pelo que mostra a experiência na região, os assentados devastam inutilmente, porque continuam miseráveis e depois precisam de uma nova terra para ir. O terceiro tipo de desmatamento atual no Pará é o especulativo, típico da fronteira de ocupação. É a retirada de floresta por quem deseja tomar posse da área, geralmente terras públicas invadidas. Para Justiniano de Queiroz Netto, secretário extraordinário de estado para Coordenação do Programa Municípios Verdes, uma série de medidas pode atenuar a tendência de repique no desmatamento, pelo menos no Pará. Ela incluem aumento da fiscalização federal e estadual. Também há uma ação civil pública contra o Incra, obrigando o órgão a assumir o desmatamento sob sua área de responsabilidade e ordenando que ele recupere a devastação. Para isso, o Incra deverá dar mais orientação técnica para os assentados cultivarem sem desmatar. COMENTÁRIO: Maurício Ilhas:21 maio, 2013 as 14:28Há um equívoco entre o aumento no desmatamento e aumento no núnero de alertas de desmatamento. A ferramenta do SAD já se mostrou com falhas, ou seja, aponta um alerta, mas com a chegada da equipe em campo, verifica-se que não se trata de área desmatada, e sim de um “falso positivo”. Não se pode comparar os dados de número de alertas de um ano para o outro. Tanto o SAD quanto o DETER são INDICATIVOS, não servem para medir área. A medição de área é feita através do PRODES, com uma metodologia mais assertiva. Agora, é claro que um aumento no número de alertas preocupa, mas dizer se foi 18 ou 88%, é demais.

http://netnature.wordpress.com/2012/12/13/desmatamento-na-amazonia-avanca-em-unidades-de-conservacao-com-resenha/

2009

http://geografiasaber.blogspot.com.br/

http://www.bndesign.blogger.com.br/Amazonia.jpg - GREENPEACE

http://www.dsr.inpe.br/panamazon/pana_resultados.html

Mais uma cidade sai da lista suja do desmatamento da Amazônia QUI , 26/7/2012 REDAÇÃO ÉPOCA

O Ministério do Meio Ambiente divulgou nesta quinta-feira (26) que mais uma cidade saiu da lista dos municípios que mais desmatam a floresta amazônica. Ulianópolis, a 400 km de Belém, passa a ser a quinta cidade a sair da lista criada em 2008 com os 48 municípios que tinham os maiores índices de desmate. Ulianópolis segue o exemplo de Querência (MT) e Paragominas (PA), que saíram da lista em 2010, e deAlta Floresta (MT) e Santana do Araguaia (PA), que limparam seus nomes em 2012. Essas cidades cumpriram metas como reduzir o desmatamento para menos de 40 quilômetros quadrados por ano e expandir o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para 80% dos produtores. Segundo o ministério, outras duas cidades amazônicas estão prestes a deixar a lista: Dom Eliseu (PA) e Marcelândia (MT). As cidades que continuam na lista são punidas com o embargo ao crédito. Produtores que têm suas fazendas nesses municípios não conseguem fazer empréstimos ou financiamentos para produção agrícola e pecuária. É como se a cidade ficasse com o nome sujo na praça. A lista suja foi criada para controlar o desmatamento da Amazônia, mas neste ano o governo decidiu criar uma lista para o Cerrado. Atualmente, 53 municípios do Cerrado estão com o “nome sujo”.